19
OTITE MÉDIA AGUDA OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Prof. Dr. Sergio Albertino Albertino otoneurologia.uerj.b otoneurologia.uerj.b

OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

OTITE MÉDIA AGUDAOTITE MÉDIA AGUDAOTITE MÉDIA AGUDAOTITE MÉDIA AGUDA

Prof. Dr. Sergio Prof. Dr. Sergio AlbertinoAlbertino

otoneurologia.uerj.brotoneurologia.uerj.br

Page 2: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Conceito.Conceito.Inflamação da orelha média com sinais e sintomas Inflamação da orelha média com sinais e sintomas

de início súbito.de início súbito.

A infecção bacteriana ou viral na maioria dos casos A infecção bacteriana ou viral na maioria dos casos é secundária a infecção das vias aéreas superiores.é secundária a infecção das vias aéreas superiores.

Conceito.Conceito.Inflamação da orelha média com sinais e sintomas Inflamação da orelha média com sinais e sintomas

de início súbito.de início súbito.

A infecção bacteriana ou viral na maioria dos casos A infecção bacteriana ou viral na maioria dos casos é secundária a infecção das vias aéreas superiores.é secundária a infecção das vias aéreas superiores.

Page 3: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Epidemiologia.Epidemiologia.Prevalente na infância.Prevalente na infância.

Entre 6 e 24 meses e 4 e 7 anos de idade.Entre 6 e 24 meses e 4 e 7 anos de idade.Fatores que modificam a incidência entre os grupos Fatores que modificam a incidência entre os grupos

populacionais.populacionais.- Idade, maturidade imunológica, ambiente, - Idade, maturidade imunológica, ambiente, condições sócio-econômicas, variações anatomcondições sócio-econômicas, variações anatomoo fisiológicas e clima.fisiológicas e clima.

Epidemiologia.Epidemiologia.Prevalente na infância.Prevalente na infância.

Entre 6 e 24 meses e 4 e 7 anos de idade.Entre 6 e 24 meses e 4 e 7 anos de idade.Fatores que modificam a incidência entre os grupos Fatores que modificam a incidência entre os grupos

populacionais.populacionais.- Idade, maturidade imunológica, ambiente, - Idade, maturidade imunológica, ambiente, condições sócio-econômicas, variações anatomcondições sócio-econômicas, variações anatomoo fisiológicas e clima.fisiológicas e clima.

Page 4: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

OTITE MÉDIAAGUDA

IVAS DISFUNÇÃO

TUBÁRIAALERGIA

BERÇARIO

CRECHE

Page 5: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

FUNÇÕES DA TAFUNÇÕES DA TA

VENTILAÇÃO DA ORELHA MÉDIA

VENTILAÇÃO DA ORELHA MÉDIA

“CLEARANCE” TUBÁRIO

(MUSCULAR E CILIAR)

“CLEARANCE” TUBÁRIO

(MUSCULAR E CILIAR)

PROTEÇÃO DAORELHA MÉDIAPROTEÇÃO DAORELHA MÉDIA

Page 6: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Classificação:Classificação:

ViralViral

Supurativa (bacteriana)Supurativa (bacteriana)

RecorrenteRecorrente

NecrosanteNecrosante

Classificação:Classificação:

ViralViral

Supurativa (bacteriana)Supurativa (bacteriana)

RecorrenteRecorrente

NecrosanteNecrosante

Page 7: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Quadro clínico:Quadro clínico:Otodínia (otalgia)Otodínia (otalgia)FebreFebreIrritabilidadeIrritabilidadeAnorexiaAnorexiaVômitos, diarréiaVômitos, diarréia

Quadro clínico:Quadro clínico:Otodínia (otalgia)Otodínia (otalgia)FebreFebreIrritabilidadeIrritabilidadeAnorexiaAnorexiaVômitos, diarréiaVômitos, diarréia

Page 8: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Quadro clínico:Quadro clínico:

HipoacusiaHipoacusia

Plenitude auralPlenitude aural

AutofoniaAutofonia

CefaléiaCefaléia

ZumbidosZumbidos

Quadro clínico:Quadro clínico:

HipoacusiaHipoacusia

Plenitude auralPlenitude aural

AutofoniaAutofonia

CefaléiaCefaléia

ZumbidosZumbidos

Page 9: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Otite média Aguda RecorrenteOtite média Aguda Recorrente

Recidivas freqüentes de OMARecidivas freqüentes de OMA

3 ou mais diferentes e documentados 3 ou mais diferentes e documentados episódios de OMA em 6 meses ou 4 ou episódios de OMA em 6 meses ou 4 ou mais episódios em 12 meses.mais episódios em 12 meses.

Otite média Aguda RecorrenteOtite média Aguda Recorrente

Recidivas freqüentes de OMARecidivas freqüentes de OMA

3 ou mais diferentes e documentados 3 ou mais diferentes e documentados episódios de OMA em 6 meses ou 4 ou episódios de OMA em 6 meses ou 4 ou mais episódios em 12 meses.mais episódios em 12 meses.

Page 10: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Otite média Aguda Necrosante.Otite média Aguda Necrosante.

Ocorre no decurso de doenças exantematosas Ocorre no decurso de doenças exantematosas (sarampo, escarlatina), sendo acompanhada (sarampo, escarlatina), sendo acompanhada de pneumonia ou IVAS por Streptococcus de pneumonia ou IVAS por Streptococcus pyogenes do tipo pyogenes do tipo ββ- Hemolítico.- Hemolítico.

O quadro clínico é de otorréia aguda com perfuração ampla O quadro clínico é de otorréia aguda com perfuração ampla da membrana timpânica.da membrana timpânica.

Otite média Aguda Necrosante.Otite média Aguda Necrosante.

Ocorre no decurso de doenças exantematosas Ocorre no decurso de doenças exantematosas (sarampo, escarlatina), sendo acompanhada (sarampo, escarlatina), sendo acompanhada de pneumonia ou IVAS por Streptococcus de pneumonia ou IVAS por Streptococcus pyogenes do tipo pyogenes do tipo ββ- Hemolítico.- Hemolítico.

O quadro clínico é de otorréia aguda com perfuração ampla O quadro clínico é de otorréia aguda com perfuração ampla da membrana timpânica.da membrana timpânica.

Page 11: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

DIAGNÓSTICO

ANAMNESE OTOSCOPIA

Page 12: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

HAWKE, MICHAEL. – Guia Clínico para as Afecções do Ouvido. Nova York, Gower Medical Publishing, 1991.

NORMAL

Page 13: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

HAWKE, MICHAEL. – Guia Clínico para as Afecções do Ouvido. Nova York, Gower Medical Publishing, 1991.

Page 14: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Microbiologia - bactériaMicrobiologia - bactéria..

Streptococcus pneumoniae 20 – 40%Streptococcus pneumoniae 20 – 40%

Haemophilus influenzae Haemophilus influenzae 15 – 30%15 – 30%

Moraxella catarrhalisMoraxella catarrhalis 10 – 20%10 – 20%

Strepto. pyogenes e aureus 2 – 3%Strepto. pyogenes e aureus 2 – 3%

Microbiologia - bactériaMicrobiologia - bactéria..

Streptococcus pneumoniae 20 – 40%Streptococcus pneumoniae 20 – 40%

Haemophilus influenzae Haemophilus influenzae 15 – 30%15 – 30%

Moraxella catarrhalisMoraxella catarrhalis 10 – 20%10 – 20%

Strepto. pyogenes e aureus 2 – 3%Strepto. pyogenes e aureus 2 – 3%

BLUESTONE, C.D & KLEIN, J.O – Otitis media in Infants and Children. Philadelphia, W.B.Saunders, 1995.

Page 15: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Microbiologia - vírusMicrobiologia - vírus..

Rinovírus humano (RVH)Rinovírus humano (RVH)

Vírus sincicial respiratório (VSR)Vírus sincicial respiratório (VSR)

Microbiologia - vírusMicrobiologia - vírus..

Rinovírus humano (RVH)Rinovírus humano (RVH)

Vírus sincicial respiratório (VSR)Vírus sincicial respiratório (VSR)

GONZÁLES, C.D.L.T. – Etiology of otitis media. In: SHI,T.; CHINSKI,A.; EAVEY,R. – II Manual of Pediatric Otorhinolaryngology. IAPO/IFOS. p. 222-228, 2001.

Page 16: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Tratamento:Tratamento:AmoxilinaAmoxilinaAmoxilina/clavulanatoAmoxilina/clavulanatoCefalosporinasCefalosporinasMacrolídeosMacrolídeosQuinolonas respiratórias (adulto)Quinolonas respiratórias (adulto)

Tratamento:Tratamento:AmoxilinaAmoxilinaAmoxilina/clavulanatoAmoxilina/clavulanatoCefalosporinasCefalosporinasMacrolídeosMacrolídeosQuinolonas respiratórias (adulto)Quinolonas respiratórias (adulto)

Page 17: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Tratamentos coadjuvantes:Tratamentos coadjuvantes:Vasoconstritores nasaisVasoconstritores nasais

Anti-inflamatórios (corticóide)Anti-inflamatórios (corticóide)

Fluidificantes de mucoFluidificantes de muco

Limpeza das secreçõesLimpeza das secreções

Calor localCalor local

Tratamentos coadjuvantes:Tratamentos coadjuvantes:Vasoconstritores nasaisVasoconstritores nasais

Anti-inflamatórios (corticóide)Anti-inflamatórios (corticóide)

Fluidificantes de mucoFluidificantes de muco

Limpeza das secreçõesLimpeza das secreções

Calor localCalor local

Page 18: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

Complicações:Complicações:Mastoidite agudaMastoidite agudaParalisia facial periféricaParalisia facial periféricaComplicações intracranianasComplicações intracranianas

Complicações:Complicações:Mastoidite agudaMastoidite agudaParalisia facial periféricaParalisia facial periféricaComplicações intracranianasComplicações intracranianas

Page 19: OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br

OTITE MÉDIA AGUDAOTITE MÉDIA AGUDAOTITE MÉDIA AGUDAOTITE MÉDIA AGUDA

sasa