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Paola ensina e fazer um patê da hora sem risco de fogão em MENINADA exemplar grátis Nesta edição: ANO VI março|2011 agronegócio_ as novidades do setor agro. Confira! Mestre Cuca foto:divulgação foto: Flávia Rocha | 360 foto: Flavia Rocha | 360 61 Acompanhe o 360 na internet: www. caderno360. com.br p.3 agenda_ Bailes e festas diminuem na quaresma, mas os eventos culturais estão em alta e são grátis! Aproveite! gastronomia_Pasta improvisada, leve e fácil de fazer. Para dar sabor a dias de pouco entusiasmo culinário p.8 OURINHOS ensina a fazer boa reciclagem A Cooperativa Recicla Ourinhos já faz 40% da coleta da cidade e atende a grupos de cata- dores da região e do Brasil que querem se or- ganizar de modo a conquistar o respeito, a adesão e o apoio dos poderes público e privado p.12 foto: Flávia Rocha | 360 p.10 CIRCULAÇÃO mensal em 25 municípios: Avaré • Sta. Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • Óleo • Timburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira César • Águas de Sta. Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes • Botu- catu • São Manuel • Areiópolis • Ibirarema • Palmital • Cândido Mota • Assis • Tatuí • Agudos • Canitar Cena de “O Espetáculo do Monumento”, peça que virá a Sta. Cruz Índice exclusivo _ O casamento precoce sob a ótica do jornalista Ivan Martins, editor executivo da revista Época 2_ editorial _oração 3_ agronegócio 4_ meio ambiente 6_ gente 8_ gastronomia 9_ comportamento 10_ cidadania 12_ meninada 14_ ponto de vista 16_cultura _agenda 17_ papo cabeça 19_ bem viver arte: Franco Catalano Nardo | 360 p.9 p.16

OURINHOS ensina a

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Page 1: OURINHOS ensina a

Paola ensina e fazer umpatê da hora sem riscode fogão emMENINADA

exemplar grátis

Nesta edição:

AANNOO VVIImmaarrççoo||22001111

agronegócio_ as novidades dosetor agro. Confira!

MestreCuca

foto:divulgação

foto: Flávia Rocha

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foto: Flavia Rocha

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61nnºº

Acompanhe o 360 na internet: www.caderno360.com.br

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agenda_ Bailes e festas diminuemna quaresma, mas os eventos culturaisestão em alta e são grátis! Aproveite!

gastronomia_Pasta improvisada, leve e fácil defazer. Para dar sabor a dias de pouco entusiasmo culinário

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OURINHOS ensina afazer boa reciclagem

A Cooperativa Recicla Ourinhos já faz 40% dacoleta da cidade e atende a grupos de cata-dores da região e do Brasil que querem se or-ganizar de modo a conquistar o respeito, aadesão e o apoio dos poderes público e privado

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foto: Flávia Rocha

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CIRCULAÇÃO mensal em 25 municípios: Avaré • Sta.Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • Óleo • Timburi• Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira César• Águas de Sta. Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo• Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes • Botu-catu • São Manuel • Areiópolis • Ibirarema • Palmital •Cândido Mota • Assis • Tatuí • Agudos • Canitar

Cena de “O Espetáculo do

Monumento”,peça que virá

a Sta. Cruz

Índice

exclusivo_O casamento precoce sob a ótica do jornalista Ivan Martins,editor executivo da revista Época

2_ editorial _oração 3_ agronegócio

4_ meio ambiente6_ gente

8_ gastronomia9_ comportamento

10_ cidadania12_ meninada

14_ ponto de vista16_cultura _agenda

17_ papo cabeça19_ bem viver

arte: Franco Catalano Nardo

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foto: Flavia Rocha

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Mansidão. Outro dia um amigo escreveunum site de relacionamento que queria uma vidamansa. A princípio parecia estar defendendo a preguiça, o ócio ou a vagabundagem. Mas interpretei de outra forma. A vida pode sim sermansa se lidarmos com situações de maneira maisbranda, sem conformismos, mas aceitando as dificuldades de maneira gentil e carinhosa. Confesso que esse é um grande desafio para mim,uma jornalista estressada de temperamento italiano “no úrtimo”,como dizem por aqui. Mas estou fascinada com essa ideia.

Exemplos não me faltam. A começar por dois ótimos chefes que tivena vida, dois empreendedores e homens de muito sucesso, que naépoca ocupavam a presidênciadas empresas para as quais eu trabalhava, no caso a Natura eo Banco BCN. Nunca os viexaltados, mesmo diante degrandes dilemas, imprevistosou reportagens maldosas que aimprensa marrom sempreacaba inventando (delasninguém escapa). Eu sempreadmirei a capacidade daqueleslíderes em manter não apenasa calma, mas em lidar com situações estressantes sem cairno ridículo de quem nãoaguenta e explode.

Em casa e na família tambémpercebo grandes exemplos.Um deles, um primo queocupa hoje um papelimportante como empresário, pai de família e cidadão responsável.Cotidianamente ele dá aulas de como lidar com situações, expandeseu bom humor por onde passa e sem que isso signifique perder orumo da história que traça, muito pelo contrário. Sua família é exem-plar, suas ações voluntárias também e sua empresa não apenas cresce como tornou-se o emprego dos sonhos da maioria dossanta-cruzenses.

Muito próxima de mim, pois me hospeda há cinco anos, desde queaqui aportei para produzir o 360, minha mãe é mestra, doutora,PHD em mansidão. Com seu jeito meigo, toca a casa, é amiga das

filhas, vive um casamento de 56 anos e tem umaagenda cheia, onde convive com muitos e agrada a todos.

Com tantos modelos, meu desejo hoje é “enfiar aviola do destempero no saco”, aprendendo não a seracomodada,omissa ou alienada, mas mansa paralidar com as agruras da vida.

Para conseguir chegar lá, estou saindo em busca de resolver os problemas crônicos, ou aprender a lidar com eles de maneiradiferente. Uma das soluções já apareceu e resume-se a dizer algumas palavras cada vez que me sinto ansiosa, irritada, brava oupor demais intensa: “Eu sinto muito. Eu me perdoo. Eu me amo.

Obrigada.” Quem me ensinou foium fisioterapeuta que está meajudando a livrar de um dosmeus gatilhos de fúria e de irritação – a dor física. No caso das palavras “mágicas”,trata-se de um processo de cura havaiano que se chama Ho’ponopono, cujo significado é“amar a si mesmo”.

Em meio a esse novoprojeto de vida, tragouma edição que consegue circularantes do Carnavalsem que o mundo desabe sobre minhacabeça, com artigosincríveis e que valemser lidos na íntegra,

desenhos de gente alto astral e uma matéria que tem tudoa ver com o 360: um ótimo exemplo de cidadania, formação de equipe e conquista de resultados chamadoRecicla Ourinhos.

Com toda a calma que consigo ter agora, em pleno fechamento de jornal, desejo a todos uma boa leitura!

Flávia Manfrineditora 360| [email protected]

Sermansoé ser sábio.

Ora,Ação!

“Cantai ao SENHOR, vós quesois seus santos, ecelebrai a memóriada sua santidade.Porque a sua iradura só um mo-

mento; no seu favorestá a vida. O choropode durar uma

noite, mas a alegriavem pela manhã.”

Salmos 30Vs: 4 e 5

2 | editorial

360 é publicação mensal da eComunicação. Todos os direitosreservados. Tiragem desta edição: 12 mil exemplares Circu-lação:• Águas de Sta. Bárbara • Agudos • Areiópolis • Assis •Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota •Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Sto. doTurvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo •Ourinhos • Palmital • Piraju • São Manuel • São Pedro doTurvo • Sta. Cruz do Rio Pardo • Tatuí • Timburi e postos dasrodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João BaptistaCabral Rennó e Orlando Quagliato. Redação e Colaboradores:Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista res-ponsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, OdetteRocha Manfrin ‹separação, receitas›, Paola Pegorer Manfrim‹repórter especial›, André Andrade Santos ‹correspondenteSP›, Dimitri Manfrin ‹designer de publicidade›, Bruno Hen-rique ‹assistente de produção› eComunicação ‹realização›.Colunistas: Guca Domenico, José Mario Rocha de Andrade,Fernanda Lira, André Rubio, Tiago Cachoni, Adriana Righettie Fabio Feldmann Ilustradores: Franco Catalano Nardo, NinaGraça, Clara Basseto e Wellington Ciardulo Impressão: Full-graphics. Artigos assinados não expressam necessariamentea opinião desta publicação. •Endereço: Praça DeputadoLeônidas Camarinha, 54 - CEP 18900-000 – Santa Cruz do RioPardo/SP • F: 14 3372.3548 _ 14 9653.6463 • Redação e Cartas: [email protected] • Publicidade e Assinaturas: [email protected] .• 360 on Line: www.caderno360.com.br |março_2011

xpedientee

A pequenaCLARA BASSETO

mostra uma de suas artes, criadas parailustrar os textos da astróloga AdrianaRighetti! Confira em BEM VIVER

otolegendaf

Estradas rurais são minhaspreferidas para encontrar apaz e a essência da mansidão.

foto: Flavia Rocha

| 360

foto: Flavia Rocha

| 360

Page 3: OURINHOS ensina a

3 | agronegócio

O ano de 2011 inicia-se com uma pergunta chave,que dominará os debates sobre a política macro-econômica ao longo dos próximos meses: comose comportarão os preços dos produtos alimen-tícios, após terem contribuído com 39% doIPCA, medido pelo IBGE, em 2010? A questão,alinhada ao tema mundial da segurança ali-mentar, certamente não encontrará unanimi-dade entre os experientes analistas domercado agropecuário, pois o ano passadofoi prodigioso no sentido de "furar" as maisembasadas previsões.

Um bom exemplo é a carne bovina. A oscilaçãode seus preços decorreu de duas causas: a re-dução da quantidade disponível para consumonos principais produtores, como Argentina, Esta-dos Unidos e Austrália, em função do maior abatede matrizes, iniciado em 2006; e o crescimento damassa salarial do brasileiro, de 34% nos últimoscinco anos, que pressionou a oferta já combalida.Como resultado, o preço testou vários patamares aolongo ano, chegando a um aumento acumulado dequase 30%, surpreendendo a muitos.

Outros itens, como o leite e o feijão, encontram nasintempéries, como as secas prolongadas ou as chu-vas em excesso, grande parte das explicações pela e-levação dos preços. Embora se possa prever comrelativa confiabilidade a ocorrência desses fenômenos,dificilmente acerta-se na sua intensidade. No caso doaçúcar, a Índia continua sendo o grande fator de de-

se-

quilíbriode um

mercado in-ternacional de-

mandante.

É muito provável que, para alguns segmentos do agro-negócio, as majorações gerem estí-mulos ao incremento da produção, com impactos pos-itivos nos vários produtos que compõem a cesta "ali-mentos e bebidas", monitorada pelo IBGE, como ofeijão e o leite. Entretanto, as intempéries, os desa-

justes da produção mundial e o aquecimento eco-nômico dos países em desenvolvimento, com destaquepara o Brasil, podem contrariar essa lógica.É justamente nesse cenário de pressão de preços dealimentos, resultante da demanda esticada e da ofertacurta, que é enfático o papel do Brasil como um dosmais importantes supridores. Temos respondido comeficácia ao incremento de oferta, com ganhos suces-sivos de produtividade, como no emblemático caso dosgrãos: desde 1990, esses foram cerca de três vezessuperiores à média internacional, o que contri-buiu paraque o mundo acumulasse um tênue, mas importantesuperávit nesse grupo de produtos. O exemplo estende-se, como é sabido, a vários outros setores.

Dado o papel de protagonismo do País nesse sensívelequilíbrio em termos de abastecimento mundial, fica oalerta de que necessitamos dar seguimento aos ga-nhos massivos de produtividade. É por essa razão queparece mais lógico o Governo Federal olhar para oprodutor brasileiro antes das safras, para entender asua realidade e atender às suas legítimas necessi-dades, como um seguro agrícola eficiente e acessívele um forte incremento dos investimentos em pesquisae desenvolvimento. Tal atitude seria muito melhor doque constatar, nos futuros índices de preços de ali-mentos, que poderia ter feito algo a mais pelo setor,pelos brasileiros e pelo mundo, pois nosso país é oq u etema smel-

*vice-presidente do Grupo São Martinho, vice-presidente e coordenador do Comitê de

Mudanças Climáticas da FIESP

*João Guilherme Sabino Ometto*

aaggeennddaa AAGGRROOÓÓÓÓLLLLEEEEOOOO____ Curso de Manejo de Cria e Recria de Gado Leiteiro_ 14 a 17/3_ 8h-17h. Inscrições: Casa da Agricultura de Óleo. Info_ 14 3357.1162FFFFAAAARRRRTTTTUUUURRRRAAAA____ 24ª Expofar_ Exposição Agropecuária e Festa do Peão deFartura 6 a 10/4. Baile da Rainha Expofar_02/4. com Banda Silverado(Barretos). Cavalgada _10/4_ 9h00. Saída do Recinto Expofar. Info_ 14 3382-1163

APOIO à agropecuáriae a segurança alimentar

© Clearwater70

| Dream

stim

e.com

Page 4: OURINHOS ensina a

O ano de 2012 será muito importante para o Brasil. Opaís sediará uma das mais importantes conferências daOrganização das Nações Unidas (ONU), a chamada“Rio + 20”. Esse encontro, que reunirá líderes mundiais,dentre eles chefes de Estado, ministros do meio ambien-te e representantes da sociedade civil, terá como temacentral a “economia verde” e discutirá políticas e açõesde transição para essa nova economia, além de avaliaras lacunas e progressos para o cumprimento dos acor-dos internacionais das Nações Unidas desde a Rio-92.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o MeioAmbiente (PNUMA), economia verde é “aquela que re-sulta na melhoria do bem-estar humano e da igualda-de social, ao mesmo tempo em que reduz significativa-mente os riscos ambientais e as carências ecológicas”.Pavan Sukhdev, Diretor da Iniciativa Economia Verde doPNUMA vai além. Para ele, “uma economia verde nãovisa a sufocar o crescimento e a prosperidade, mas sima restabelecer a ligação com a verdadeira riqueza, rein-vestir ao invés de simplesmente explorar o capital na-tural e beneficiar muitos em lugar de poucos. Visatambém a uma economia global que reconheça a res-ponsabilidade intergeracional das nações para deixarum planeta saudável, funcional e produtivo aos jovensde hoje e aos que estão para nascer”.

Dessa maneira, para que possamos caminhar rumo aessa transição necessária, serão necessárias políticaspúblicas inovadoras e criativas, que, por sua vez, gera-rão condições facilitadoras que podem desbloquear osmercados e guiar os investimentos do setor privado nosentido da economia verde.

Tal conclusão faz parte de um relatório recém divul-gado pelo PNUMA, intitulado “Rumo a uma EconomiaVerde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável ea Erradicação da Pobreza”. O estudo afirma tambémque o investimento de apenas 2% do PIB global porano, o que equivale à US$ 1.3 trilhão, em dez setores-chave, tais como agricultura, edificações, energia, pesca,silvicultura, indústria, turismo, transporte, água e gestãode resíduos, pode dar início à transição rumo à umaeconomia de baixo carbono e eficiência de recursos.

Segundo este estudo, em relação às atividades agrí-colas, uma “economia verde” poderia investir entre 100e 300 bilhões de dólares por ano, até 2050, na agri-cultura, a fim de alimentar nove bilhões de pessoas e,ao mesmo tempo, promover uma melhor gestão dafertilidade dos solos e uma utilização sustentável daágua para o aperfeiçoamento da gestão biológica deplantas.

Esse novo modelo econômico evitaria riscos, choques,escassez e crises cada vez mais inerentes na atualeconomia de alta emissão de carbono, o que é rele-vante tanto para as economias mais desenvolvidasquanto para as economias em desenvolvimento. Paraessas, a economia verde ainda funcionaria como umcatalisador para o crescimento e erradicação da po-breza.

As bases para uma nova economia verde já estãosendo lançadas. Esperamos que a Rio + 20 consolideesse novo paradigma, colocando nossa sociedade de-finitivamente rumo ao desenvolvimento sustentável.

*Ambientalista, criador e participante de várias or-ganizações não governamentais, como a Fundação SOS MataAtlântica. Foi deputado federal (1986-98), Secretário de MeioAmbiente do Estado de São Paulo (1992-95), criador doFórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (2000) e do FórumPaulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade(2005). Atualmente, dirige um escritório de consultoria am-biental, que busca promover os princípios do desenvolvi-mento sustentável nos diversos setores da economia. •f f c o n s u l t o r e s . c o m . b r

RIO+ 20: rumo àeconomia verde

*Fabio Feldmann

4 | meio ambiente

Page 5: OURINHOS ensina a
Page 6: OURINHOS ensina a

SSttaa.. CCrruuzz éé mmúússiiccaa:: LLaaddoo BBllaacckk eennssaaiiaa nnoo BBaarrrriiccaa [[aacciimmaa]] ee MMaaffaaggaaffoossiinnaauugguurraa aa nnoovvaa PPoonnttooCCoomm@@MMooddaa ee aarrrraassaa nnoo BBaarrrriiccaa [[aabbaaiixxoo]]..

FFoottooss::FFllaavviiaa

RRoocchhaa ||336600

6 |gente

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Page 8: OURINHOS ensina a

8 | gastronomia

Flávia Manfrin_ editora 360

A dica desta edição é uma receita simples, fácilde fazer, muito leve e barata. Bom parapreparar naqueles dias pós algum abuso oucom toda a preguiça a que temos direito de vezem quando. Vai bem acompanhada de carnes,especialmente um bom franguinho “MTV”, ou,como muitos dizem, feitos em “televisão de ca-chorro”. A dica é manter o preparo sempre emfogo alto para que os ingredientes fiquem leve-mente tostados e o tomate não desmanche naforma de molho. Pode ser feita com qualquertipo de macarrão

IInnggrreeddiieenntteess::1 pacote de pasta tipo penne oufarfale de boa procedência4 tomates cortados em pedaços1 ebola média picadinha4 dentes de alho picadinhospolvilhados de salazeite extra virgemmolho de pimenta vermelhasal a gosto100g de azeitonas pretas bemcarnudas descascadas em tirasfolhas de manjericão fresco

AA gguulloosseeiimmaa iinnddiiccaaddaappaarraa oo llaanncchhee ee oo ccaaffééddaa mmaannhhãã!! PPrroovvee!!

PÃO CAPUCCINO_ Bonito de olhar edelicioso de comer, o Pão Capuc-

cino do Supermercado São Sebastião émacio, levemente adocicado e dura longosdias sem ressecar. Isso se não for devoradoantes, no lanchinho da tarde, no café damanhã. A criação é da própria panificadorado supermercado, que também produz ou-tros gostosos pães, entre italianos e france-ses que aparecem na foto. Vale ligar eencomendar o produto que, além de tudo,ainda faz bonito, repare o belo formato ecor diferenciada.

PÃO DAHORA

fotos: Flávia Ro

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fotos: Flavia Ro

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Receitasdo caderno de

Flávia Rocha Manfrin

Helena exibe acesta de pães fresquinhos e crocantes da padaria do Supermercado São

Sebastião. (F:14 3332.5055)

PPrreeppaarroo::Ferva água numa panela com umpouco de sal grosso para cozinhara pasta (não precisa colocar óleo).Retire quando estiver “al dente”,

ou seja cozida, mas não mole. Reserve. Na mesma panela, adicione azeite em quantidade para fritar os ingredientes. Deixe aquecer bem e adicione o alho picadinho misturado comum pouco de sal, algumas folhas do manjericão e um poucoda azeitona para dar mais sabor ao azeite. Antes que o alhofique muito dourado, adicione metade da cebola e vá fritando.Conforme a água da cebola secar, acrescente o restante paramanter o alho dourado, sem enrijecer. Acrescente o restantedas azeitonas e deixe dourar tudo. Acrescente o tomate e vámexendo, adicionando a pimenta e um pouco mais de azeite.O tomate não deve ficar derretido, mas em pedaços.Acrescente a pasta, desligue o fogo e adicione o manjericão.Sirva acompanhado de parmesão ralado.

pasta deimproviso

PASTA deimproviso barato

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Um dos meus escritores favori-tos, o americano Philip Roth,escreveu uma frase que mepersegue desde que a li. Nela, opersonagem de um de seus ro-mances constata que fez“aquele casamento ruim quemuita gente faz aos 20 anos” –com graves consequências parao resto da sua vida.

Antecipo que esta é uma da-quelas ocasiões em que muitasleitoras e leitores irão reclamardas minhas generalizações ealegar, com alguma razão, queseu próprio exemplo sugere ocontrário. Ainda assim, tenho dedizer que concordo inteiramentecom o teor pessimista do co-mentário de Roth e, mais doque isso, tendo a me identificarcom ele.

Casamentos precoces são a última e devastadora doença da infância

O sujeito passou incólume pelacatapora e pela caxumba, estádeixando para trás as dores deadolescência, mas então resol-ve, sem qualquer fundamento,que já é homem – ou mulher obastante – para começar umanova família, e mergulha decabeça no desconhecido, acom-panhado de um estranhoou de uma estranha.

O que uma pessoa sabesobre si mesmo antesdos 24 ou 25 anos?Pouco. Ao redor dos20, cada um de nósainda caminha novale das sombrasda infância, assus-tado e esperançosocom o que vempela frente.

É um momentodifícil para esco-lher parceiros delongo prazo por-que nós mesmosestamos em mudan-ça e ebulição. Corpoe mente pedem ex-perimentação, nãorepouso. O casa-mento nessa idade

pode ser umafuga de algoque nem sabe-mos o que é.

Por razões que nãovem ao caso discutir, eu peri-odicamente sou forçado a pen-sar na qualidade das escolhasque alguém pode fazer aos 20,21, 22 anos de idade. Nessemomento sabemos quase nadasobre

apessoa

com quemdecidimos viver

“o resto da vida”.Elegemos parceirosou parceiras comobase em vivênciaspífias. Essa inexpe-riência, somada àsinseguranças juve-nis, faz com quenos liguemos aqualquer tipode pessoa.

Pode seralguémb o mou es-

pecial. Mas pode, domesmo jeito, ser gentede má índole, ruim. Ou

simplesmenteoca e egoísta.

Quem viveutão poucoainda não

consegue dis-tinguir compor-tamentos que,mais tarde, irãosaltar aos olhoscomo fúteis, abjetosou patológicos. É por

isso que as relaçõesnesse período deveriam sertransitórias. A gente vive,erra, aprende e avança. Maso casamento precoce inter-rompe esse processo — epode nos deixar estacionadospor vários anos, em péssimacompanhia. E a única certezasobre a aparência e o caráterdas pessoas é que nenhumdeles melhora com o tempo.

Estou soando lúgubre? Des-culpem. Também eu conheçodezenas de casamentos bonitosque começaram aos 20. Algunsdeles, na verdade, iniciaram nocolégio e continuam até hoje.Produziram filhos, patrimônio elealdades profundas. São rela-

ções bem-sucedidas, ainda quetenham deixado de ser intensasna acepção romântica e eróticada palavra.

Quando você casa aos 20pode ter uma relação comoessa aí de cima. Ou pode ter ada vizinha com cara de adoles-cente que insulta o marido aosberros e é tratada por ele coma mesma candura. Ao som dosgritos do bebê. Vocês já no-taram que não há casamentodesfuncional sem uma criança?Às vezes eu tenho a impressãoque a pressa em fazer filhos édiretamente proporcional ao fra-casso que vem pela frente.

Claro, não há garantia de queao adiar o casamento você váevitar desastres, mas as chan-ces de que eles ocorram sãomenores. Os casamentos depoisdos 30 às vezes são efêmeros,mas raramente são trágicos. Aspessoas se conhecem melhor econhecem melhor os outros.Isso ajuda a selecionar commais acerto.

Naturalmente, eu falo de umaperspectiva masculina. Embaixo

do meu umbigo não há um re-lógio biológico fazendo tic-tac.O urologista nunca me disseque a melhor idade para ser paié entre os 16 e os 21 anos, co-mo os ginecologistas dizem pa-ra as mulheres. Sei que há navida feminina uma urgência quea masculina não tem, mas issotem de ser relativizado pelobem das próprias mulheres.Gente louca para casar e ter fi-lhos se junta a qualquerbabaca. Com péssimas conse-quências.

Se ainda não ficou claro a im-portância de escolher sempressa, vai um último argu-mento: você não quer chegaraos 30, aos 40 ou aos 50 li-gado pela existência dos filhosa uma pessoa a quem des-preza. Esse é o tipo de senti-mento que suja e entristece aexistência. Pelo menos é o quedizem os romancistas.

*Editor executivo da Revista Época, assina coluna nosite da revista às 4ªs-feiras. Leiaem: www.revistaepoca.globo.com

9 | comportamento

AQUELE casamentoruim

Casar cedo pode ser umatalho para a decepção

arte: Franco Catalano Nardo | 360

*Ivan Martins

Page 10: OURINHOS ensina a

A ação de uma pessoa movida pela perseverança émesmo capaz de mudar o mundo, pelo menos o demuita gente. A história de organização dos catadoresde lixo reciclável de Ourinhos, cidade na casa dos 110mil habitantes, nasceu assim, da insistência de umaestagiária em Assistência Social. É o que conta agrande articuladora da Cooperativa Recicla Ourinhos,Matilde Ramos da Silva, que preside a organizaçãocriada oficialmente em 2003, após um ano de trabalhopersistente de conscientização promovido por uma es-tagiária da prefeitura.

“A gente não queria nem ouvir o que ela tinha a dizer.Muitas vezes a prefeitura tinha tentado mudar a si-tuação sem sucesso. Mas ela foi se aproximando e de-

pois de três meses conseguiurealmente se aproximar dogrupo. A Juliana nos trouxe umexemplo concreto de organização,da cidade de Assis, que veio nosmostrar como agiam e nos falaramde um movimento nacional de cata-dores de lixo. Então começamos aperceber que pessoas que viviam amesma realidade da gente estavam nosmostrando que era possível uma novarealidade de vida. Então começamos aacreditar.

Nessa época cerca de 100 pessoas

atuava no lixão, incluindo crianças e adolescentes.Com o nascimento da Recicla Ourinhos, apenas osadultos foram associados, num total de 60 pessoas. Odesenvolvimento do grupo não aconteceu sem difi-culdades, muito pelo contrário. Em 2004 foi feita acampanha da coleta seletiva e o grupo passou a apren-der como tocar a associação de forma organizada. Se-gundo Matilde, 2005 foi um ano difícil. Um dospontos que ela destaca foi a tentativa do poder públicode profissionalizar o grupo em outras atividades. “Ofe-receram cursos profissionalizantes. Eles não enten-diam que éramos catadores e isso não iria mudar”,afirma Matilde, que destaca o orgulho do grupo pelaatividade que realizam

Abertura de portas – O tempo passou e de 2005,um ano difícil para o grupo da Recicla Ourinhos, para

os dias atuais muita coisa mudou. E isso se deveà sinergia do grupo, à liderança de Matilde e

ao apoio da sociedade civil, no caso vo-luntários da Caritas, movimento de

inclusão da igreja católica, que

conseguiu abrir portas para que o grupo pudesse apre-sentar suas questões e tivesse apoio público e privado.Hoje a cooperativa é responsável pela coleta seletivade 40% do município, trazendo uma nova realidadepara os moradores de Ourinhos. “A dona de casa en-tendeu o nosso trabalho e nos apoia”, conta Matilde.

Inclusão social – Além de contribuir fortementepara que a cidade tenha coleta seletiva organizada eeficaz, em franco processo de expansão, o trabalho quealiou o poder público, empresas, cidadãos e o grupode catadores garantiu a inclusão desses profissionais,que são remunerados, têm recolhimento de INSS,entre outros direitos do trabalhador. A fonte de re-muneração se dá de duas fontes: do pagamento que aSAE (empresa de Água e Esgoto que atende a cidade)faz pelos serviços de coleta prestados à prefeitura, quecontribui com caminhão e motorista, e da venda domaterial recolhido para empresas que trabalham comreaproveitamento de plástico, papel, alumínio e vidro.

Reconhecimento público – O trabalho do grupo

Cooperativa de catadores de lixoreciclável de Ourinhos alcança

notoriedade nacional e disseminaconhecimento pela região

10 | cidadania

fotos: Flavia Ro

cha | 360

RECICLAGEMé exemplar emOurinhos

A Recicla Ourinhos recolhe 40% do lixo reciclável domunicípio e processa mais de 100 toneladas de lixopor mês. O material é vendido para diversas empresas

fotos: acervo ONG Rio Pardo

Vivo

foto: Flavia Rocha

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Page 11: OURINHOS ensina a

liderado por Matilde, totalmente estruturado, tem ren-dido ganhos à imagem da cidade junto a outras esferas.Em 2010, o prefeito da cidade recebeu o título de Pre-feito Amigo do Catador das mãos do então presidenteLula. Matilde acredita que somente naquele eventotanto o prefeito como o representante da SAE enten-deram o tamanho do trabalho de catadores no país.Ela destaca que além de caminhar com as tendênciasde sustentabilidade, a opção pelo trabalho de uma coo-perativa de catadores é mais vantajosa para as prefei-turas, pois fica mais barato do que contratar empresasterceirizadas para a coleta “A prefeitura gasta muitomenos e para nós vale a pena”, avalia a presidente daRecicla Ourinhos.

Participação e referência – Sobre os bons resul-tados da cooperativa, que tornou-se referência nacio-nal e tem prestado apoio a outros grupos de catadoresque tentam se organizar, Matilde ensina que é impor-tante que os catadores participem do desenvolvimentodos projetos, para que haja eficiência. No caso de Ou-rinhos, além da prefeitura e da SAE, houve apoio daUnesp e de empresários para desenvolver o projetojunto com os catadores.

A adesão da iniciativa privada é tão clara que foi numaempresa, a Ouricar, que conhecemos algumas catado-ras da Recicla Ourinhos. Elas estavam em conversacom José Cantarello, proprietário da rede de conces-sionárias Chevrolet de Ourinhos e Santa Cruz, entreoutras cidades da região. “O Cantarello tem nos aju-dado muito a abrir portas. Ele chega em locais ondenão conseguimos ser recebidos e consegue resolversobre a coleta na hora”, afirma Matilde. “A Recicla Ou-

rinhos entrou na minha vida pela Caritas, quese dedica a grupos excluídos, marginalizados.Começamos com um trabalho de sopão e aca-bou com esse envolvimento todo, porque agente não consegue não se apaixonar por pes-soas tão humildes e batalhadoras. A reciclagemé um caminho sem volta e nossa tarefa é real-mente abrir portas para que a sociedade en-tenda a importância de uma nova atitude emrelação ao lixo. Ainda há muito a conquistar,mas estamos prosseguindo”, afirma Cantarello.

Cooperados da Recicla Ourinhos tra-balham com base na união e no es-forço diário para aprender a lidar comtodas as questões da cooperativa.

O empresário José Cantarelo, da Ouricar,que faz coleta seletiva em sua rede de con-cessionárias e também ajuda os catadoresde Ourinhos a conquistarem seu espaço,com respeito e crescimento profissional

fotos: Flavia Ro

cha | 36

0

1: Amar a profissão. “E a comuni-dade precisa respeitar também. Não évergonha ser catador. É uma profissãocomo outra qualquer.”

2: Ter união no grupo. “Pode terpresidente, mas sem a uniãodo grupo não adianta.”

3: Querer aprender.“Temos que nos capacitarpara poder tocara cooperativa.”

4: Boa vontade paraajudar os outros. “Quandotrouxemos 500 catadores daregião a prefeitura enten-deu o movimento.”

Matilde: líder nata que dávalor ao trabalho em equipee busca aprender sempre

PRIMEIROS passospor Matilde Ramos da Sllva

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12 I meninadaPaola é uma menina muito sabida que adora novidades e aprender. Por isso, não foi nada complicado paraela fazer esse delicioso patê de atum, que não vai ao fogo e não precisa de uso de faca também. Ou seja, todacriança pode fazer. Aprenda com ela a fazer esse recheio para o lanche que é saboroso e muito nutritivo!1) Compre uma lata de atum “light”, que vem em água, de preferência em pedaços.2) Abra a latinha, escorra a água e coloque o atum num potinho. Solte as fibras do atum com a a juda de um garfo.3) Pegue um tubo de mostarda e esprema uma colher de sopa bem cheia sobre o atum. Misture.4) Pegue um pote pequeno de maionese “light”, que tem menos gordura, e vá adicionando e mexendo cerca de 6 colheres de sopa, conforme você preferir.5) Acrescente salsinha desidratada e mexa bem.Vai bem no pão de forma, em torradas e também no pão francês.E fica ainda mais gostoso em pãezinhos levemente adocicados,como a Bisnaguinha Seven Boys ou o pão Capuccino, do Super-mercado São Sebastião, de Santa Cruz, que aparece na seçãoGASTRONOMIA desta edição (pág. 8).

PAOLA, a Mestre Cuca

PINGO perdeu o apetite

Adivinha…

… Quando dizemos o seu nome, eledeixa de existir?

Respostas_Respostas: Erros_1-Ramo da m

oita da frente. 2-Nuvem

. 3-Moita atrás do Alvinho. 4-O

lho do Pingo. 5-Folhada planta à esquerda. 6- Folhagem

da árvore à esquerdado Alvinho. 7-Linha do tronco da árvore à direita do Pingo.O que é: 1) o seu nom

e. 2) o silêncio.0

arte: Wellin

gton

Ciardulo | 36

0

© cteconsultingservices | Dream

stim

e.com

Alvinho decidiu explorara natureza. E levou oPingo com ele. A diver-são ficou por conta de

olhar as diferenças entrefolhas, árvores e outrasplantas. Aproveite a

paisagem e encontre as 7 diferenças entre as

duas cenas.

Pingorefugou! Cadêaquela ração bonita e gostosa que estava aqui? Latiu Pingo famintoe furioso. Alvinho a tudo entendeu. Tinha horror quando a mãe oobrigava a comer jiló e quiabo. Compreensivo afagou Pingo: “vocêé um cachorro especial, merece comida especial. Vou buscar raçãode um grande chefe da culinária canina pra você”.Pingo levantou asorelhas sem entender mas percebeu que o olhar do Alvinho erabom e latiu tão alto que até as orelhas do Alvinho se levantaram.

… Que mesmo sendo seu é maisusado pelos outros?

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EEuu ttee aammoo..Quantas vezes você ouviu ou disseessa frase? Muitas – espero! Existempessoas que, desafortunadamente,passarão pela vida sem experimentaro mais nobre sentimento humano.Amar é doar-se, você sabe que quemdá, recebe.

Minha fortuna é a grande capacidadede amar. Eu me amo (este é o melhorcomeço) e reconheço o divino em tudoe em todos: no céu, no rio, no mar,na brisa, na flor, na mulher amada,no amigo e naquele que me odeia. Oamor que sinto é uma vibração es-piritual, não depende de reconheci-mento, sintonia, nada. É escolha.

EEuu eessttoouu aappaaiixxoonnaaddoo..Também é minha espe-rança que você cultive apaixão como um temperoem sua nobre vida. Talvezvocê estejaapa ixona-do(a) poruma pessoaque lhe en-canta. Quiçáa paixão sejapelo trabalhoque está desenvol-vendo. Tomara que seja porum propósito superior. A paixão pela tor-peza existe e fatalmente é maléfica.

Minha paixão é a Música. Pouca gente écapaz de entender este sentimento, sóquem é do ramo, amador ou profissional.Namoro a Música, todo dia mando flores,escrevo bilhetes jurando paixão eterna.Sou grato. É uma profissão maravilhosa,o trabalho é alegrar a vida e o aplausosempre nos acolhe.

EEuu ttee ddeesseejjoo..Querer pegar, abraçar,beijar, transar, é válido.Corpos são templosdo espírito, devem sercuidados com zelo.Relaxar é pecado. Ocuidado com o corpo(quando não é exces-siva vaidade) reve-la, em primeirolugar, respeitoa si mesmo. Eume amo: eume cuido.

Simples assim.

Também o desejoem excesso não ébom. Resistir às ten-

tações, às vezes é ne-cessário. Transar por transar,que coisa de ogro! Tem situ-ações que não levam a nada.É um jato do momento efim. Instintos animais sob

controle geram energiaquando retidos.Sexo é divino,não confun-da liberda-de com pro-miscuidade.

Os maioresa m a n t e snão fazem da

cama uma pistaolímpica em busca de recordes sexuais,nem os que fazem muito – e sim os quefazem mais: mais intensos, mais inteiros,mais tranqüilos, mais parceiros.

UUmm mmaaiiss uumm éé mmaaiiss qquuee ddooiiss..

*Músico e escritor santa-cruzense que vive em São Paulo | [email protected] | www.gucadomenico.com.br

14 | ponto de vista

*Guca Domenico

INSENSATAS mulheresAMOR paixão e

desejo**FFeerrnnaannddaa LLiirraa

*Jornalista de São Paulo que adora o interior| [email protected]

A nova novela global, que tem a assinatura consagrada de Gilberto Braga, estáconseguindo manter a emissora dentro dos piores padrões de qualidade. Deque valem bons diretores, cenários e atores para mostrar tudo aquilo que nãose quer? O pior da trama coube às mulheres, que, de maneira ou outra, sãode uma vulgaridade sem precedentes. E não vamos cair no clichê de falar dapersonagem de Débora Secco, que é o óbvio ululante, mas cá entre nós, vaise dar bem, é só aguardar.

A personagem de Ana Maria Gueiros, a Bibi, é a execração da alma feminina.Mulher rica, inteligente, espirituosa que se dedica a comprar machos de cor-pinho malhado e saciar-se com sexo mero, qualquer nota. O tipo de pessoaque nem mereceria ter nascido. Mas vive botando banca com anuência e muitossorrisos da avó milhardaria, da prima mocinha da novela, do pai... bom, esseé malandro de carteirinha, até faz sentido. Bibi trafega com total aprovação douniverso onde vive ou onde supõe viver, porque de fato ela é nada. Apenasuma fonte de sobrevida para malandros gostosões interessados no “dolce farniente” com dinheiro alheio.

A vulgaridade da novela segue em ritmo alucinante, com suburbanos “traçando”o que há pela frente, gostosonas doidas pra transar e velhos endinheirados cer-cados de todo tipo de mulher vulgar, das cinquentonas às adolescentes. Sexoé interessante e pode sim ser exibido no horário nobre. Mas com razão de ser.Essa vulgaridade apenas contribui para que o universo feminino seja denegridode admiração, respeito e elegância.

Para completar o quadro desprezível de mulheres, há as casadas que, ou sesujeitam a qualquer humilhação e parecem moscas desorientadas girando emtorno do mel, o macho rico que lhes sustentam, ou são daquelas caem nacama de qualquer um ao menor sinal de desamor do marido, mesmo que sejana do cunhado canalha, ou são desocupadas histéricas que parecem gralhassem sexo, sem vergonha, sem educação e, mais ainda, sem ter o que fazeralém de armar pra cima de quem pode lhes conferir alguma vantagem finan-ceira ou social.

Em meio a isso tudo, a executiva magrinha e charmosa aparece querendo con-quistar, com truques pra lá de juvenis, o garanhão do elenco. Um cara quenão esconde o desprezo pela atitude das fêmeas disponíveis que encontrapela frente, que usa camisinha sempre, mas que acaba enredado pela tramada mocinha inteligente, que não demora a ficar grávida dele.

Talvez seja uma teimosia de autores querendo avacalhar com o mundo dasmulheres, talvez sejam patrocinadores desorientados em busca de ser maisatrativos que a própria programação. O fato é que para se homenagear as mu-lheres no dia 8 de Março, algo que também me parece uma futilidade, pro-ponho desligar a TV ou mudar de canal para garantir Ibope Zero para a TVGlobo em seu horário nobre.

© Sergey Chernov | Dreamstime.com

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AAAAGGGGUUUUDDDDOOOOSSSS____ 19/03_20h_(teatro)_Rancor - Farsa Intelectual.Aredação de um jornal é o cenário para a trama que mostra con-flitos decorrentes da luta de egos. 85 min. | 14 anos16/04_20h_(dança)_ Pra Todo Mundo Dançar. Espetáculodesfila pelo universo das manifestações populares do Brasil econvida o público a tomar parte da brincadeira interagindo com oelenco. 50 min. | Livre. ONDE: Seminário Seráfico Santo Anto-nio (Acesso Frei Gregório Jonscher , s/nº - Zona Rural)

AAAASSSSSSSSIIIISSSS____ 26/03_ 20h30_ (teatro)_ Confissões das Mulheresde 30. Comédia sobre a rotina feminina nesta etapa da vida.Com Wanessa Morgado, Camila Raffanti e Domingas Person.Dramaturgia de Domingos de Oliveira. 90 min.| 14 anos 08/04_ 20h30_ (música)_ Versão Brasileira - a Música Eru-dita com Sabor Brasileiro. Criado pelo cantor e pianista Cláu-dio Goldman para o Festival de Campos do Jordão, propõediálogo entre a música erudita e a música popular. 75 min. |Livre. ONDE: Teatro Municipal Padre Enzo Ticinell

AAAAVVVVAAAARRRRÉÉÉÉ____ 25/03_ 20h26/03 – 20h30 (teatro)_ O Terceiro Sinal.Obra de Otavio Frias Filho relata sua investigação participativano espetáculo teatral Boca de Ouro, dirigido por Zé Celso Mar-tinez Correa. Com a atriz Bete Coelho. 60 min. | 14 anos15/04_ 20h_ (dança)_ Urbanóides 2.0 - Cia Discípulos doRitmo. O espetáculo parte de um rap que leva o mesmo título,escrito por Frank Ejara e a banda Operação Diamante. 54 min. |Livre. ONDE: Teatro Municipal Dr. Octávio Moralles Moreno

BBBBOOOOTTTTUUUUCCCCAAAATTTTUUUU____ 27/03_ 20h30_ (teatro)_ O Terceiro Sinal.Obra de Otavio Frias Filho relata sua investigação participativano espetáculo teatral Boca de Ouro, dirigido por Zé Celso Mar-tinez Correa. Com a atriz Bete Coelho. 60 min. | 14 anos03/04_ 20h30_ (música)_ Versão Brasileira - a Música Eru-dita com Sabor Brasileiro. Criado pelo cantor e pianista Cláu-dio Goldman para o Festival de Campos do Jordão, propõediálogo entre a música erudita e a música popular. 75 min. |Livre. ONDE: Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci

LLLLEEEENNNNÇÇÇÇÓÓÓÓIIIISSSS PPPPAAAAUUUULLLLIIIISSSSTTTTAAAA_ 26/03_20h (teatro)_ Análise Com-portamental e Crítica da Música Eduardo e Mônica. O es-petáculo leva o espectador a uma reflexão quase surreal,cômica, mas muito pertinente sobre esses tempos de obrigaçãocom o politicamente correto. 40 min. | 12 anos 07/04_20h (circo)_ Pelo Cano. Com duas palhaças, abordatemas das vicissitudes da amizade, inaptidão com o dinheiro,trapalhadas da inveja e eternos sonhos de amor. 50 min. | LivreONDE: Casa de Cultura Profª Maria Bove Coneglian

PPPPiiii rrrr aaaa jjjjuuuu____ 26/03 – 20h30 (teatro)_ O Terceiro Sinal. Obra de

Otavio Frias Filho relata sua investigação participativa no es-petáculo teatral Boca de Ouro, dirigido por Zé Celso MartinezCorrea. Com a atriz Bete Coelho. 60 min. | 14 anos02/04_20h30_ (dança)_ Urbanóides 2.0 - Cia Discípulos doRitmo. O espetáculo parte de um rap que leva o mesmo título,escrito por Frank Ejara e a banda Operação Diamante. 54 min. |Livre. ONDE: Cinemax Piraju

OOOOUUUURRRRIIIINNNNHHHHOOOOSSSS____ 20/03_ 20h30_ (teatro)_Rancor - Farsa Inte-lectual. A redação de um jornal é o cenário para a trama quemostra conflitos decorrentes da luta de egos. 85 min. | 14 anos09/04_20h30_ (música)_ Fazendo e tocando viola – LucianoQueiroz (Assis). Espetáculo de viola instrumental com ritmoscomo o cururu, pagode caipira, rasqueado e chamamé, entreoutros. 60 min.| Livre. ONDE: Teatro Municipal Miguel Cury

SSSSCCCCRRRRUUUUZZZZ RRRRIIIIOOOO PPPPAAAARRRRDDDDOOOO____ 20/03_20h_(teatro)_ Os Penetras.Comédia de surpresas e enfrentamentos, de diálogos triviais egeniais e de personagens contemporâneos. 90 min.| 16 anos09/04_ 20h30_ (teatro)_A Farsa do monumento. Inspirado emepisódio verídico, procura recriar o fato histórico a partir de umregistro cômico, levando o episódio para qualquer lugar e paraqualquer época. 60 min. | Livre. ONDE: Palácio da Cultura Um-berto Magnani Neto

SSSSÃÃÃÃOOOO MMMMAAAANNNNUUUUEEEELLLL____ 13/03_ 19h_ (teatro)_ As Pagus. Fragmen-tos de textos de Patricia Galvão. Várias vidas, várias obras,múltiplas mulheres em uma só alma. 50 min. | 12 anos03/04 – 19h_ (circo)_ Pelo Cano. Com duas palhaças, abordatemas das vicissitudes da amizade, inaptidão com o dinheiro,trapalhadas da inveja e eternos sonhos de amor. 50 min. | LivreONDE: Cine Teatro Municipal Dr. Alberto Pampado

16 |cultura _ agenda

CIRCUITO cultural trazótima programação GrátisGrátis

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Page 17: OURINHOS ensina a

Ano passado, 18° de carreira, osmineiros do Pato Fu lançaram seu 10°disco, “Música de Brinquedo”.Tratando-se de uma banda veterana,relativamente afastada da mídia nosúltimos anos, a notícia de um álbumsomente com versões de clássicos damúsica pop soaria, num primeiro mo-mento, como produto caça-níqueis.Basta, porém, uma única audição dodisco para afastar essa ideia comple-tamente equivocada.

Ainda está para nascer um álbum doPato Fu que não seja de bom paracima. A criatividade deles parece nãoter fim. “Música de Brinquedo” contémclássicos do quilate de “Primavera”,“Sonífera Ilha”, “My Girl”, “Live and LetDie” e “Todos Estão Surdos” tocadosintegralmente com instrumentos debrinquedo ou em miniaturas, além deoutros ligados à musicalização infan-til, como flauta, kalimba, xilofone e es-caleta. Há ainda crianças cantandoem todas as músicas.

Mais fascinante que o disco, contudo,foi o show que tive oportunidade dever no último dia 27, no Sesc Bauru.É impressionante a quantidade de

quinquilharias usadas pela banda aovivo, em especial John Ulhôa, guitar-rista e gênio por trás das com-posições do Pato Fu. Fernanda Takai,como sempre, cativa com sua vozdoce e delicada, além da extremasimpatia.

Ao vivo, as crianças do disco sãosubstituídas por dois monstrinhos,Ziglo e Groco, comandados pelogrupo de teatro de bonecos Gira-mundo, de Belo Horizonte. Trata-se deum show à parte, engraçadíssimo. Foicurioso ver o ginásio do Sesc, comlotação esgotada, tomado por cri-anças sentadas na frente do palco.Nós adultos tivemos que ficar lá atrás.

Um show família, num domingo àtarde, com “Música de Brinquedo” naíntegra, além de clássicos do Pato Fue encerramento com “Bohemian Rhap-sody”, do Queen (a melhor música detodos os tempos): comecei a semanacom um sorriso de orelha a orelha.

FFaallaarr ddee RRoonnaallddoo éé ffáácciill pprraa mmiimm.. CCoommee--cceeii aa ggoossttaarr ddee FFuutteebbooll eexxaattaammeenntteeqquuaannddoo oo mmeenniinnoo vviinnddoo ddee BBeennttoo RRiibbeeiirrooddeesseemmbbaarrccaavvaa eemm BBeelloo HHoorriizzoonnttee.. DDee lláápprraa ccáá ffoorraamm sseettee cclluubbeess,, ddoo iinníícciioo pprroommiiss--ssoorr nnoo CCrruuzzeeiirroo aattéé sseeuuss úúllttiimmooss ppaassssoossnnoo CCoorriinntthhiiaannss..

OO ddiiffíícciill pprraa mmiimm éé ccrraavvaarr qquuee eellee ddeecciiddiiuuaabbaannddoonnaarr aa ccaarrrreeiirraa nnaa hhoorraa cceerrttaa.. PPoorrppiioorr qquuee ffoossssee oo sseeuu eessttaaddoo ffííssiiccoo,, vveerrRRoonnaallddoo eemm ccaammppoo éé uumm pprriivviillééggiioo.. DDiizzeerrqquuee eellee nnããoo ttiinnhhaa mmaaiiss ccoonnddiiççõõeess ddee jjooggaarree qquuee ffeezz aa ccooiissaa cceerrttaa ppaarraannddoo,, ppoorr mmaaiisseevviiddeennttee qquuee iissssoo eessttiivveessssee,, éé uumm ssaaccrriilléé--ggiioo.. ÉÉ ccoommoo uummaa ccrriiaannççaa qquuee hhoouuvvee aa mmããeeddiizzeennddoo:: ““FFiillhhoo éé hhoorraa ddee ppaarraarr ddee bbrriinnccaarrvvooccêê jjáá nnããoo tteemm iiddaaddee..”” CCoommoo aassssiimm????BBrriinnccaarr éé ttuuddoo qquuee uummaa ccrriiaannççaa mmaaiiss qquueerrnnaa vviiddaa,, ccoommoo aallgguuéémm ppooddee ssaabbeerr qquuaall ééaa hhoorraa cceerrttaa ddeessssaa bbrriinnccaaddeeiirraa aaccaabbaarr ????

RRoonnaallddoo rreessoollvveeuu ppaarraarr.. EEnnttrree ooss mmaaiioorreessddee ttooddooss ooss tteemmppooss nneennhhuumm jjooggaaddoorr eenn--ffrreennttoouu ee vveenncceeuu mmaaiiss pprroobblleemmaass ffííssiiccoossnnaa ccaarrrreeiirraa qquuee eellee.. RRoonnaallddoo eesstteevvee pprree--sseennttee nnaa CCooppaa ddoo TTeettrraa eemm 9944,, qquuaannddooffooii ccaammppeeããoo ddoo mmuunnddoo sseemm eennttrraarr eemmccaammppoo aaiinnddaa ccoomm 1177 aannooss..

EEmm 9988,, jjáá cchhaammaaddoo ddee FFeennôômmeennoo,, eerraa aaggrraann--ddee eessppeerraannççaa ddoo ttiimmee ddee ZZaaggaalllloo,, ssóóqquuee uummaa mmiisstteerriioossaa ccoonnvvuullssããoo nnaa vvééssppeerraaddaa ffiinnaall ee aa ddeerrrroottaa ppaarraa aa FFrraannççaa ddee ZZii--ddaannee,, ccoommeeççaarraamm aa ppoorr eemm cchheeqquuee aa ssuuaaccaappaacciiddaaddee.. MMaass mmuuiittoo ppiioorr ddoo qquuee aassccrrííttiiccaass qquuee ssooffrriiaa,, ffoorraamm aass ssuuaass lleessõõeess..SSeeuuss jjooeellhhooss ffoorraamm ssee ttoorrnnaannddoo sseeuussmmaaiioorreess iinniimmiiggooss.. PPoorr ddiivveerrssaass vveezzeess eelleesstteennttaarraamm oo ffaazzeerr ppaarraarr ddee jjooggaarr..

MMaass RRoonnaallddoo ppeerrssiissttiiuu.. IImmppoossssíívveell nnããoo sseeeemmoocciioonnaarr ccoomm ssuuaa hhiissttóórriiaa.. NNaa CCooppaa ddee22000022 FFeelliippããoo qquuaassee qquuee ssoozziinnhhoo,, aappoossttoouu,,ee oo ccoonnvvooccoouu ppaarraa oo MMuunnddiiaall.. RRoonnaallddoo eess--ttaavvaa sseemm jjooggaarr aa mmuuiittoo tteemmppoo,, ssee rreeccuu--ppeerraannddoo ddee mmaaiiss uummaa cciirruurrggiiaa,, ee ttooddooss sseeppeerrgguunnttaavvaamm ssee vvaalleerriiaa aa ppeennaa aa aappoossttaaffeeiittaa nneellee.. RReessuullttaaddoo:: BBrraassiill PPeennttaa CCaamm--ppeeããoo ee RRoonnaallddoo aarrttiillhheeiirroo ddaa CCooppaa ddooJJaappããoo ee ddaa CCoorrééiiaa.. OO ffeennôômmeennoo mmoossttrraavvaaaaoo mmuunnddoo ddoo qquuee eerraa ccaappaazz..

NNaa AAlleemmaannhhaa eemm 22000066 lláá eessttaavvaa eellee ddeennoovvoo.. CChhaammaaddoo ppoorr PPaarrrreeiirraa,, mmeessmmoo jjááaacciimmaa ddee sseeuu ppeessoo,, ffooii uumm ddooss mmeellhhoorreessddoo ttiimmee qquuee mmaaiiss uummaa vveezz ssuuccuummbbiiuuffrreennttee àà FFrraannççaa.. FFooii lláá nnaa AAlleemmaannhhaa qquueemmaarrccoouu sseeuuss úúllttiimmooss ggoollss ppeellaa SSeelleeççããoo..RRoonnaallddoo jjáá nnããoo eerraa oo mmeessmmoo jjooggaaddoorr.. EEss--ttaavvaa mmaaiiss lleennttoo,, ppeessaaddoo.. MMaass sseeuu ttaalleennttooaacciimmaa ddoo nnoorrmmaall aaiinnddaa ffaazziiaamm ddiiffeerreennççaa..SSeeuuss ttrrêêss ggoollss nneessssaa ccooppaa oo ccoollooccaarraammccoommoo oo mmaaiioorr ggoolleeaaddoorr ddee mmuunnddiiaaiiss ddeettooddooss ooss tteemmppooss,, ccoomm 1155 ggoollss mmaarrccaaddooss..

EEmm 22000099 aappóóss oouuttrraass vváárriiaass lleessõõeess vveeiioo aabboommbbaa:: RRoonnaallddoo vvoollttaarriiaa aa jjooggaarr nnoo BBrraassiill,,sseeuu ddeessttiinnoo?? OO CCoorriinntthhiiaannss.. CCoommoo ccoorriinn--ttiiaannoo qquuee ssoouu,, ccoonnffeessssoo qquuee ddeemmoorroouu aaccaaiirr mmiinnhhaa ffiicchhaa.. OO FFeennôômmeennoo nnoo TTiimmããoo ????NNããoo éé ppoossssíívveell...... MMaass lláá eessttaavvaa eellee...... GGoorrddoo,,ddeessaajjeeiittaaddoo,, ccaabbeelluuddoo........ MMaass aaiinnddaa eerraaRRoonnaallddoo..

OO qquuee ffeezz ccoomm ooss zzaagguueeiirrooss ddee PPaallmmeeiirraass,,SSããoo PPaauulloo,, AAttllééttiiccoo PPaarraannaaeennssee,, IInntteerrnnaa--cciioonnaall,, FFlluummiinneennssee,, SSaannttooss.. FFooii aallggoo ddeeeessppaannttaarr.. MMeessmmoo jjooggaannddoo mmuuiittoo aacciimmaa ddeesseeuu ppeessoo.. EE ccoomm aa pprreessssããoo ddee uummaa ccaarr--rreeiirraa ffaannttáássttiiccaa nnaass ccoossttaass...... RRoonnaallddoo ffooiiRRoonnaallddoo.. SSiimmpplleessmmeennttee ffeennoommeennaall.. CCaannssoouuddee sseerr aappllaauuddiiddoo ppeellooss ttoorrcceeddoorreess ee jjoo--ggaaddoorreess aaddvveerrssáárriiooss aappóóss sseeuuss jjooggooss..

ÉÉ ccllaarroo qquuee RRoonnaallddoo ttaammbbéémm tteevvee sseeuusseerrrrooss.. AAiinnddaa bbeemm,, ppooiiss ssóó oo vveennddoo eerrrraarrtteemmooss aa cceerrtteezzaa ddee qquuee eellee ttaammbbéémm éé uummsseerr hhuummaannoo ccoommoo ttooddooss nnóóss.. OO FFeennôô--mmeennoo ssaaii ddee ccaammppoo ppaarraa ssee ttoorrnnaarr uummmmiittoo,, uummaa lleennddaa.. EE aa eellee ttaannttoo eeuu ccoommoottooddooss nnóóss qquuee aammaammooss oo ffuutteebbooll ssóóppooddeemmooss aaggrraaddeecceerr..

PPoorr ttuuddoo qquuee ccoonnqquuiissttoouu eemm ssuuaa vviiddaa jjááhháá uumm bboomm tteemmppoo RRoonnaallddoo nnããoo pprreecciissaaddoo ffuutteebbooll.. MMaass oo ffuutteebbooll eetteerrnnaammeenntteeccoonnttiinnuuaarráá pprreecciissaannddoo ee ssee lleemmbbrraannddooddeellee.. OObbrriiggaaddoo FFeennôômmeennoo.. SSOOUU RROONNAALLDDOO!!!!

* músico apaixonado por esporte | www.andrerubio.com.br

*músico fascinado pelo PatoFu desde os 16 aninhos, quando viu os mineiros em Ourinhos, no finado

Havana Club

* Tiago Cachoni

SOU Ronaldo* André Rubio© Bluevision | Dreamstim

e.com

MÚSICA debrinquedo

17 | papo cabeça

Page 18: OURINHOS ensina a

MODA • SAÚDE • BELEZA

Page 19: OURINHOS ensina a

19 | bem viver

Março começa com Sol, Mercú-rio e Marte em Peixes, o quetraz uma tonalidade mais suaveao cotidiano, ativando a neces-sidade de paz, moderação e to-lerância. Os diálogos serãofavorecidos, já que o signo dePeixes desperta olado idealista daspessoas, o desejode promover en-tendimentos e re-solver as diferen-ças de forma maisamorosa e com-preensiva. Com Vê-nus em Aquário, omomento é idealpara dar novosares às relações,experimentar novi-dades e cultivaramizades. Fará também, comque aos poucos, encontremos alternativascriativas para ganharmos mais dinheiro e fa-zermos bons investimentos.

Como estaremos mais alegres, leves e so-ciáveis, atividades comerciais e tudo que de-penda da interação entre as pessoas estaráfavorecido, o que ajudará também a incre-mentar mais a economia do país. É bommomento para investir em viagens, aprofun-dar-se nos estudos e buscar novos acordose contratos de negócios.

A primeira quinzena sugere que se resolvampendências, para que estejamos preparadospara a chegada de Urano no signo de Áries,no dia 13. Será importante investir nisso,pois trará uma aceleração radical nos pro-cessos existenciais, indicando o início de umnovo ciclo, para todos.

Como Mercúrio também estará em Áries apartir do dia 10, nossas mentes ficarão mais

ativadas, facilitandoa absorção e aadaptação de umnovo estilo de vida.Além disso, temosa presença de Jú-piter também nes-se signo, ajudandoa enxergar alterna-tivas e possibilida-des, aumentandonosso espírito em-preendedor e com-petitivo e favore-cendo também asações pioneiras.

Entretanto, como Áries é um signo acele-rado, a tendência é que passemos a agirde forma mais agressiva, afobada e ansiosa.Por isso, Saturno em Libra continua exigindode todos nós a atenção em relação aooutro. Devemos ver se estamos sendo res-ponsáveis, cuidadosos e justos nos relacio-namentos, principalmente em casamentos eparcerias. Saturno também é o senhor dotempo e nos ensina a respeitar o tempo decada coisa e de cada pessoa. Temos queaprender que tudo chega na hora certa, nahora em que estivermos preparados.

Será necessário que não desperdicemosnossas energias com conflitos, mágoas ecoisas passadas. O momento é de renova-ção, para que possamos chegar ao próximomês prontos para iniciarmos novas coisasem diversos âmbitos da vida. O importanteé que comecemos a dar os primeiros pas-sos em direção a esse novo contexto.

HHáá uummaa ssaabbeeddoorriiaa ccoonnttaaggiiaanntteennoo ccaarrttããoo vveerrmmeellhhoo ddoo ttiiooCChhiiccoo.. NNaa rrooddaa rroollaamm eessttóórriiaasseennggrraaççaaddaass,, mmeennttiirraass ccoonnttaaddaassccoommoo vveerrddaaddeess jjuurraaddaass,, ddee rriirrffaallttaa oo aarr,, aa oouuttrraa eessttóórriiaa ééaaiinnddaa mmeellhhoorr,, nnããoo hháá ppeerrddããoo,,mmuuiittoo mmeennooss hhuummiillhhaaççããoo,, hhiieerr--aarrqquuiiaa,, ssããoo ttooddooss rreeiiss,, oo rriissoo ééoo ssoobbeerraannoo qquuee iigguuaallaa aa ttooddooss..

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*astróloga paulistana que vive em São Tomé das Letras | [email protected]

CARTÃO vermelho*José Mário Rocha

de Andrade

Os astros emMARÇO*Adriana Righetti

© Nadil2

| Dream

stim

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*médico santa-cruzense que vive em Campinas | [email protected]

arte: Clara Basseto | 360

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