MUDE SUA V I DA . MUDE O MUNDO .

LIBERE SEU POTENCIALQuem pode fazer doações?

5 Pilares do Sucesso FinanceiroDê adeus à falta de dinheiro

Anjos de VanessaO cristianismo na sua melhor forma

Volume 12, Número 10

C O N TATO P E S S OA L

Faz alguns meses, citei Philip Yancey quando disse que os cristãos não têm a opção de ignorar os pro-blemas, especialmente quando podem intervir para melhorar uma situação. A vocação dos que abraçam o cristianismo é tornar o mundo um lugar melhor.

Cumprir com essa obrigação raramente é fácil ou indolor e uma frequente restrição que enfrentamos

são nossas próprias condições financeiras. Os recursos são limitados e esticam até certo ponto. As intenções altruístas esbarram muitas vezes em limites muito reais. Somos solidários ao sofrimento alheio, mas devemos nos sacrificar para ajudar os outros? E se o fizermos, por quanto tempo aguentaremos? Creio que você encontrará nestas páginas algumas respostas interessantes, inspiradoras e inovadoras para essas perguntas.

Em “Libere Seu Potencial”, verá que não é necessário ser Bill Gates, Warren Buffett ou um dos outros 1.208 bilionários1 para causar impacto. Bastam a motivação e um plano.

Talvez não consiga transforma o mundo inteiro, mas pode mudar o de uma família, como mostra o artigo “Anjos de Vanessa”.

Os sábios de diferentes eras expressam suas opiniões sobre o devido lugar do dinheiro na seção “Para Pensar” deste mês, e Deus também, em “Cristianismo e Riqueza”.

“Serepta” e “De homem para homem com Jesus” aumentarão sua fé no desejo e habilidade de Deus de suprir para você e os seus, e aprenderá a fortalecer sua posição financeira em “Cinco Pilares do Sucesso Financeiro” e “Viver sem Dívidas”.

Em toda faceta da vida, encontramos mais felicidade e realização quando entendemos a perspectiva de Deus e tentamos fazer as coisas a Seu modo. E os assuntos relacionados a dinheiro não são exceção. Espero que esta edição o ajude a entender melhor os princípios financeiros de Deus e que você descu-bra, se ainda não a conhece, a alegria de deixá-lO abençoar os outros por seu intermédio.

Mário Sant’AnaPela Contato

1. “Os Bilionários do Mundo”, Forbes, 9 de março de 2011

© 2011 Aurora Production AG. www.auroraproduction.com Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Tradução: Mário Sant'Ana e Tiago Sant'AnaA menos que esteja indicado o contrário, todas as referências às Escrituras na Contato foram extraídas da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.

Contamos com uma grande variedade de livros, além de CDs, DVDs e outros recursos para alimentar sua alma, enlevar seu espírito, fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendizagem para os seus filhos.

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Editor Mário Sant'AnadEsign Gentian Suçidiagramação Angela HernandezProdução Samuel Keating

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Sabendo que sou ativa-mente envolvido em vários projetos sociais na Índia, um conhecido me apresentou a alguns de seus amigos do círculo empresarial durante uma festa. Curiosamente, estavam discutindo a Giving Pledge, organização liderada por Bill e Melinda Gates, e Warren Buffett. Os três lançaram o desafio a 400 bilionários norte-americanos de doar, em vida, pelo menos 50% de seu capital líquido para causas filantrópicas e sociais.

“Isso está ganhando adesão na Índia também”, comentou um dos empresários com a emoção de uma criança que anuncia que o circo está a caminho da cidade.

Um quadro demonstrava que os 100 indivíduos mais ricos na Índia aderiram à Giving Pledge, totalizando mais de 250 bilhões de dólares — um quarto do PIB indiano. E a expectativa era que as doações aumentassem.

É difícil entender essas cifras ou nos imaginarmos na condição de praticar tamanha generosidade. Enquanto os ricos podem se dar ao luxo de doar, muitas vezes temos dificuldades de pagar nossas contas. Mas querer é poder, diz o ditado.

Quando Toby Ord, um estudante de 31 anos da Universidade de Oxford, leu que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, havia prometido doar em vida a maior parte de sua fortuna,

Curtis Peter van Gorder

B SEREILLAICNETOP

Quando outro homem perguntou o que poderia fazer para ajudar nosso trabalho social, sugeri que contribuísse para um projeto que estamos come-çando. “Ligo para você na segunda” — prometeu. E, de fato, um de seus assistentes me telefonou no dia combi-nado, informando detalhes de como o benfeitor desejava participar.

Casualmente, o comentarista Santosh Desai publicou em sua coluna no jornal daquele mesmo dia: “Os indianos sempre foram generosos. As empresas podem seguir o exemplo do Tata [maior grupo empresarial do país] que institucionalizou a filantropia, tornando-a um ato de responsabilidade social corporativa, em vez de caridade.”

EU

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traçou seu próprio plano filantrópico: doar, em vida, 1 milhão de libras (mais de 2,5 milhões de reais) para causas filantrópicas. Ele calculou que conseguiria fazer isso doando toda sua renda anual, tomando por base a renda média do Reino Unido. E começou suas doações quando ainda cursava a universidade e ganhava muito pouco. Aplicando os métodos da Organização Mundial da Saúde para calcular o impacto das doações em dinheiro, as 25 mil libras doadas por Ord “comprou” 10 mil anos de saúde para as pessoas em alguns dos países mais pobres do mundo. O filantropo desafia os demais a dar 10% de sua renda da mesma forma. No primeiro ano, 64 pessoas aderiram à sua campanha Giving What We Can (Dando o Que Podemos), o que resultou em uma arrecadação de 14 milhões de libras.

Há outras maneiras criativas de pessoas que não têm muito dinheiro fazer doações. Jack Diamond, um londrino de 24 anos, viajou de bicicleta pela Índia por duas semanas, para angariar fundos para uma instituição de caridade sediada em Goa, que ajuda crianças de rua ou que moram nas fave-las, como as que ele conhecera numa visita anterior ao país. “Nunca havia pensado em fazer algo assim”, explicou, “mas quero fazer uma diferença.”

Curtis Peter van Gorder é roteirista, criador de animações em Mumbai, Índia, e membro da Família Internacional, uma comunidade cristã. ■

O ato de dar melhora nosso relacionamento com nossos bens e com o mundo mate-rial no qual vivemos. Todos gostamos de ganhar dinheiro, mas há outras coisas que também desfrutamos, tais como o amor de nossa família, pertencer a uma comunidade, a sensação de que a vida tem significado, que estamos realizando algo, contribuindo e ajudando. Gostamos de fazer uma diferença positiva na vida das outras pessoas. Mas como manter o equilíbrio e a perspectiva? Como adequadamente garantir para nós e os nossos as neces-sidades básicas como comida, abrigo, educação e saúde e, ao mesmo tempo, ter propósito na vida? Como podemos evitar nos preocuparmos excessivamente com as coisas que, em última análise, não satisfazem, para cultivar as que trazem verdadeira satisfação? A prática intencional da generosidade nos ajuda a hierarquizar melhor nossas prioridades.

O ato de doar reflete a natureza de Deus. Damos porque somos criados à Sua imagem, e Sua natureza essencial

é dar. Somos criados com a natureza de Deus impressa em nossas almas, para sermos sociáveis, compassivos, interligados, amorosos e generosos. A generosidade extravagante de Deus é parte da nossa essência também. Mas vivemos com a ansiedade e o medo, influenciados por uma cultura que nos faz acreditar que jamais teremos o bas-tante. Deus enviou Jesus Cristo para nos levar de volta ao que somos e a Deus. A Bíblia diz para termos “o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus”,1 e assim nos tornarmos livres. Crescer na graça de dar é parte da jornada de fé do cristão, uma resposta que os discípulos de Cristo oferecem ao chamado de Deus para fazer uma diferença no mundo.

Robert Schnase é escritor e bispo da Igreja Metodista Unida. “Gene-rosidade Extravagante” é parte do Livro Five Practices of Fruitful Living (Cinco Passos para uma Vida Frutífera), copyright © 2010 por Robert Schnase, Abingdon Press. Usado com permissão. ■

GENEROSIDADE EXTRAVAGANTE

1. Filipenses 2:5

Robert Schnase

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Sobre Provisão e Milagres

De HOMEM PARA HOMEM com JESUS

Jude Osborn Jude: Jesus, estou diante de uma nova estrada. Logo estarei em uma nova situação, com novos amigos, fazendo coisas inéditas para mim e provavelmente cometendo novos erros. Essencialmente, eu e minha família estamos começando uma nova vida. O futuro imediato me preocupa. Tenho perguntas e preciso de algumas respostas específicas.Jesus: Pode perguntar.Jude: Na Sua Palavra, lemos: “O meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo a Sua gloriosa riqueza em Cristo Jesus.”1 Quanto devo contar com Sua provisão e quanto vai depender de eu arregaçar as mangas e ir à luta?Jesus: Eu poderia facilmente suprir todas as suas necessidades todo o tempo, com pouco ou nenhum esforço de sua parte, mas será que isso seria o melhor?Jude: Entendo. Se Você mantivesse um fluxo constante de milagres, eu provavelmente ficaria preguiçoso.

Jesus: Exatamente. Em geral, tento não exagerar nos milagres, para as pessoas não se acomodarem.Jude: Mas Você não prometeu que abriria as janelas do Céu e de lá derramaria tantas bênçãos que faltaria lugar para as conter?2

Jesus: Prometi. Gosto de derramar bênçãos sobre você, mas, às vezes, fecho a janela de onde caem notas de dólares e, em vez disso, faço jorrar bênçãos na forma de experiências de vida.Jude: Hmmm.Jesus: Às vezes, essas experiências não parecem tão maravilhosas, mas o consequente fortalecimento do caráter pode ser mais valioso e mais duradouro que o dinheiro.Jude: Então, devo concluir que Você planeja atender às minhas necessidades materiais milagrosamente somente quando as coisas chegarem a um estado desesperador?Jesus: Não necessariamente. Às vezes, farei esses milagres simplesmente para lhe lembrar do Meu poder.Jude: Então não é possível reduzir tudo a duas opções: eu me viro

1. Filipenses 4:19

2. Ver Malaquias 3:10.

sozinho ou Você faz milagres tremendos?Jesus: Não. Minhas bênçãos assumem muitas formas. Colocarei oportuni-dades diante de você, ideias na sua cabeça, vou ajudá-lo a aprender habili-dades e lhe darei estímulos financeiros inesperados. Farei todas essas coisas e mais porque o amo. Às vezes, serei discreto ao conceder essas bênçãos, mas quando você as notar, agradeça-Me.Jude: Combinado. Pode contar comigo. Já me sinto melhor. Farei o que puder, confiarei em Você para o restante, tentarei reconhecer todas as maneiras como atende às minhas necessidades e Lhe agradecerei por isso.

Jude Osborn é desenvolvedor de software e membro da Família Internacional na Austrália. ■

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— Você tem algo para eu comer, algo para eu beber? — perguntou com modéstia o estranho. Estou fraco, com fome e cansado da viagem. Por favor, eu imploro.

Meu coração se condoeu daquele homem. Eu também sentia as dores da fome. Serepta, onde eu vivia, se encontrava no mesmo estado de onde quer que ele havia vindo: presa nas garras da estiagem. Eu também estava fraca e cansada e precisava que alguém me resgatasse da morte.

Eu não tinha quase nada, e era essa miséria que o viajante me pedia que lhe desse. Se fosse só por mim, não hesitaria em lhe dar meu último bocado. Admito que Deus tinha razões de sobra para me abandonar. Eu não merecia viver. Mas e meu filhinho, a luz da minha vida, por quem tinha verdadeira adoração?

— Venha. … Claro. Pode entrar — respondi insegura. O problema é que não tenho nada para lhe dar. O que me resta é um pouco de farinha e óleo para preparar a última refeição que eu e meu filho comeremos antes de morrer. Estava justamente juntando uns gravetos para o fogo quando você apareceu.

Era uma criança bonita, mas estava esquelética depois de várias semanas com muito pouco para comer. Mas não perdia o sorriso.

Joyc

e Su

ttin SEREPTA

A passagem em 1 Reis 17:8–16 recontada

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— Mamãe, também encontrei uns gravetos. O vento os derrubou durante a noite. Vão dar um fogo bom.

O homem fitou a criança nos olhos e disse:

— Certamente o Senhor me enviou aqui.

Olhei para meu filho enquanto o vento despenteava seu cabelo castanho encaracolado. Cravou os olhos em mim, como olham as crianças para suas mães, com expectativa e confiança.

— Não tenha medo — instruiu-me o homem. Faça um pequeno bolo para mim antes e depois faça outro para você e seu filho. Pois assim diz o Senhor Deus: “A vasilha de farinha não acabará nem a jarra de óleo secará, até o dia em que o Senhor enviar chuva à terra.”

Peguei a jarra de óleo da prate-leira. Estava leve, quase vazia. Por que eu estava fazendo aquilo por um estranho? Não fazia nenhum sentido.

— Acenda o fogo, filho, enquanto preparo a massa.

Peguei a vasilha com farinha. Também estava quase sem nada. Enquanto eu sovava o pão, algo estranho aconteceu. Senti minhas mãos novamente com energia e uma certa leveza nos pés quando levei a massa ao forno. Aquele não era um pão comum.

RETORNO GARANTIDODavid Brandt Berg

Não é preciso ser milioná-rio para dar o que tem. Não há um filho de Deus que não possa dar algo para ajudar alguém menos favorecido. Talvez você pense que não tem condições de dar, ou talvez não possa dar muito no início, mas Deus abençoa a todos os doadores. Se você não for rico, tem mais uma razão para dar: Deus o abençoará e o ajudará a ter mais. 

Ele opera Seu sistema financeiro ao contrário do que faz o mundo. O mundo diz: “Comece a dar quando tiver um milhão.” Mas o Senhor diz: “Dê do que tem agora e lhe darei mais.” O homem diz: “Primeiro, eu. A autopre-servação é a primeira lei da natureza.” Mas Deus ensina: “Dê prioridade a Mim e aos Meus, e então cuidarei de você.”1 Não existe um doador pobre. Ninguém que dá com generosidade — mesmo se for apenas parte do pouco que tem — pode ser pobre, porque Deus abençoará essa pessoa com mais.

O caminho de Deus para a plenitude é a doação abnegada do que a pessoa tem. Quanto mais com-partilhar, mais Deus acumulará a seu favor e mais você terá para dividir. O amor doa e se enriquece.

 David Brandt Berg (1919–1994) foi o fundador da Família Inter-nacional. ■1. Mateus 6:33

Lutei para ignorar as dores da fome quando a casa começou a ser tomada pelo cheiro de pão assando e evitei o olhar atento de meu filho.

O homem tomou o pão que lhe ofereci, levantou-o em direção ao céu e disse: “Senhor, abençoa esta comida que Você supriu e as mãos que a prepararam.” E voltando-se para mim, disse com um sorriso:

— Agora prepare um pão para você e seu filho.

Hesitei. — Mas acabei de usar a última

gota…Seu olhar me dizia para obedecer. — Filho, passe-me a farinha e o óleo.Os olhos do garoto estavam mara-

vilhados ao me entregar o pote. Havia muitos dias que aquela vasilha não ficava pesada assim. Então, enquanto me trazia a jarra, o óleo derramou nas suas mãos. E como aquela jarra, nossos corações também transbordaram.

Deus honrou Sua promessa. O punhado de farinha e as poucas gotas de óleo se multiplicaram e garantiram a sobrevivência de nós três por quase três anos, quando a estiagem acabou.

Joyce Suttin é professora, escritora e membro da Família Internacional em San Antonio, Texas, EUA. ■

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Uma fonte de estresse e até preocupações é a falta de dinheiro. Nas horas de aperto, é bom lembrar que Deus é a fonte da provisão financeira. “Do Senhor é a Terra e a sua plenitude, o mundo e todos os que nele habitam.”1 É tudo dEle e Ele gosta de dar o que tem. “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois aquele que pede, recebe; o que busca, encontra; e ao que bate, se abre.”2 Entretanto, por mais que Deus queira lhe ajudar, se em sua “casa” financeira estiverem faltando alguns dos principais pilares, não suportará. É preciso acreditar que Deus é capaz de suprir e, então, pedir e agir. É aí que conhecimento, bom senso nos negócios e planeja-mento entram em cena. Felizmente, Deus tem dado uma abundância de conselhos práticos quanto ao que fazer para estar nas melhores condições para receber Suas bênçãos financeiras.

1 Trabalhe para valer.Pode parecer óbvio, mas muita

gente não trabalha como deveria e depois não entende por que as coisas não dão certo. O sucesso nos negócios ou mesmo a manutenção de um bom emprego depende de trabalhar com vontade e o tempo necessário. Por mais esperta, qualifi-cada ou habilidosa que a pessoa seja, se não trabalhar, Deus provavelmente não poderá abençoá-la tanto quanto gostaria. “O que trabalha com mão displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.”3 “Os pensamentos do diligente tendem à abundância.”4 “O que lavra a sua terra se fartará de pão, mas o que segue os ociosos é falto de juízo.”5

2 Valorize e preserve as bênçãos de Deus.O Senhor é um investidor sábio.

Ele dá mais para os que Lhe são gratos pelo que receberam e demons-tram dar valor ao que têm, cuidando bem das bênçãos materiais que Ele dá, sendo econômico com o dinheiro que Ele supre e não abusando da Sua generosidade. Não seja negligente

1. Salmo 24:1

2. Mateus 7:7–8

3. Provérbios 10:4

4. Provérbios 21:5

5. Provérbios 12:11

6. Lucas 16:10

Ver também Mateus 25:14–30.

7. Salmo 41:1

8. Provérbios 11:25

9. Lucas 6:38

5 Pilares do Sucesso FinanceiroMaria Fontaine

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nem desperdiçador. “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito, e quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito”6

3 Dê a quem precisa.Deus vê o sofrimento dos pobres

e quer ajudá-los, mas, muitas vezes escolhe fazer isso por meio de agentes terrenos, como você e eu. Por quê? Para que possa abençoar tanto quem dá quanto quem recebe. “Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livra no dia do mal.”7 “A alma generosa prosperará; o que regar também será regado.”8 “Dai, e dar-se-vos-á. Boa medida, recalcada, sacudida e transbordante, generosamente vos darão. Pois com

a mesma medida com que medirdes vos medirão também.”9 “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade, pois Deus ama ao que dá com alegria.”10

4 Peça pelas coisas certas.Deus diz: “Pedi e recebereis”.

Mas também explica: “Pedis e não recebeis porque pedis mal, para o gastardes em vossos prazeres.”11 Deus adora nos ver felizes, mas também tem uma visão mais ampla que a nossa. Ele diz: “Assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.”12 Ele sabe o que, no longo prazo, será melhor para nós e para todos os envolvidos e, com base nisso, atende às orações. É por isso que devemos orar não apenas para Deus prover o que precisamos, mas também para que estejamos alinhados com Deus, orar pelo que

10. 2 Coríntios 9:7

11. Tiago 4:3

12. Isaías 55:9

13. 1 João 5:14–15

14. Eclesiastes 5:10

15. Mateus 6:33

16. Deuteronômio 28:2

17. Jó 36:11

18. Salmo 84:11

Ele sabe ser o melhor, em vez do que nós queremos ou achamos ser o certo. “Esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que Lhe pedimos, sabemos que já alcançamos os pedidos que Lhe fizemos.”13

5 Veja a riqueza de forma saudável.A vida está cheia de coisas que

valem mais que o dinheiro. “Quem ama o dinheiro jamais terá o sufi-ciente.” Não faz sentido pensar que o dinheiro trará verdadeira felicidade.14 Mantenha sua vida espiritual e seu relacionamento com Deus fortes e procure ser um bom exemplo de seguidor sincero e íntegro de Cristo. “Buscai primeiro o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”15 “Se ouvires a voz do Senhor teu Deus, todas estas bênçãos virão sobre ti, e te seguirão.”16 “Se O ouvirem, e O servirem, acabarão os seus dias em prosperidade, e os seus anos em delícias.”17 “[Deus] Não nega bem algum aos que andam na retidão.”18

Maria Fontaine e seu marido, Peter Amsterdam, são diretores da Família Internacional. ■

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para o nascimento de Vanessa. Minha esposa tivera pressentimentos de que algo não estava bem com a bebê. Disse-lhe que ela se preocupava demais, mas, no final, ela tinha razão. Pouco depois de Vanessa nascer, descobrimos que tinha um problema cardíaco e que deveria ser operada. Não entendíamos exatamente o que era, mas os médicos nos alertaram para voltarmos para os EUA para tratá-la. Uns amigos em Dallas, Texas, concordaram em nos receber por um mês e era para lá que estáva-mos indo, faz oito anos.

Anjos de Vanessa

Stephen Larriva

contra o tempo. Eu não me impor-tava em dirigir à noite, quando as crianças estão dormindo e a tempe-ratura amena. Era uma oportunidade para pensar e eu precisava disso. O ano não tinha sido nada fácil.

Lembrei de quando Amber esperava a caçula. Havíamos ido para a Costa Oeste dos EUA para passar uns dias com seus parentes e depois para a Leste, para visitar minha família. Na sequência, fomos de mudança para um centro missionário no Sul do México, chegando apenas três semanas antes do dia previsto

O Sol se escondia no horizonte quando peguei a estreita estrada na região central do México, a caminho de Dallas. Amber, minha esposa, dormia ao meu lado. Pelo retrovisor vi, sentadas no banco de trás, minhas três filhas: Tory, minha menina prodígio de quatro anos; Shelly, que acabou de fazer dois; e Vanessa, a bebê. Também dormiam profundamente. Pensei em parar para tomar café, mas preferi seguir em frente. Se eu parasse, todas acordariam. Além disso, corríamos

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* * *

Chegamos à casa dos nossos amigos cedinho na manhã e nos instalamos em um quarto preparado com muito carinho para nós. As meninas ficaram muito felizes ao encontrar duas caminhas do tama-nho ideal para elas. “Mamãe, quanto tempo podemos ficar neste hotel?” — Tory perguntou maravilhada.

Nossa primeira visita ao cardiolo-gista terminou com uma viagem de ambulância para unidade de cuidado intensivo do hospital infantil. Foi aí que Vanessa passou mais de dois meses, enquanto seu corpinho lutava para sobreviver à operação cirúrgica cardíaca, à fraqueza de seus pulmões, às entubações e às infecções estrepto-cócicas. Amber e eu nos alternávamos como acompanhantes de Vanessa no hospital, ela tinha um de nós com ela 24 horas por dia. Todo esse tempo, esses amigos maravilhosos cuidaram de nossas meninas, cozinharam para nós, lavaram nossa roupa, emprestaram-nos um carro quando o nosso quebrou e até pagaram o pedágio da estrada para que fizéssemos viagens mais curtas entre a casa e o hospital.

Quando por fim pudemos levar a pequena Vanessa para terminar sua recuperação em casa, esse casal nos deu seu próprio quarto, para que tivéssemos mais espaço para todo equipamento médico que precisávamos para o cuidado de Vanessa. Em nenhum momento disseram uma única palavra sobre quanto tudo lhes estava custando.

Seis semanas depois, Vanessa entrou em coma e foi levada às pressas para o

hospital. Durante os três meses que se seguiram, uma equipe médica trabalhou para tentar diagnosticar o problema. Cada resultado dos exames era um golpe. Seu cérebro estava lesionado, ela estava surda, cega e a condição do seu coração exigia que se fizessem várias operações. Seu estado foi considerado terminal. Os médicos previam que ela viveria mais um ano — talvez dois — e a deixaram sob nossos cuidados.

Durante quatro meses nossos amigos dividiram tudo que tinham sem pedir coisa alguma em troca. Tínhamos certeza de que não tinham condições de continuar. Por isso, encontramos um pequeno apartamento perto do hospital e nos preparamos para mudar para lá.

Então eles fizeram algo que não esperávamos. Pediram-nos para ficar.

Será que entendiam no que esta-vam se metendo? Será que percebiam que Amber e eu precisaríamos nos alternar para atender à bebê 24 horas por dia, sete dias por semana? Que Vanessa precisava de atenção médica constante e visitas semanas de enfermeiras? Isso tudo ia virar a casa deles de pernas para o ar. Além disso, não sabíamos com quanto poderí-amos contribuir financeiramente e de outras formas. Será que não entendiam que essa condição poderia se arrastar por anos?

Sim, eles sabiam de tudo isso e disseram com ternura: “Estamos aqui para ajudar com o que vocês precisarem por tanto tempo quanto vocês precisarem.”

O QUE CONTAMAIS?

Não devemos nos limitar a dar dinheiro. Dinheiro não basta. Dinheiro se consegue. O que as pessoas precisam é que o seu coração as ame. Por isso, espalhe amor onde quer que for.—Mother Teresa (1910–1997)

Não creio que alguém possa parar de dar. Não acho que seja possível. Acho que é um pro-cesso contínuo. E é muito mais que um cheque. É a capacidade de tocar a vida de alguém.—Oprah Winfrey (nascida em 1954)

* * *

Poucos meses depois, enquanto descansava, Vanessa passou dos braços de sua mãe para os de Jesus. Ainda hoje, as ações dos nossos amigos permanecem em nós como o mais vívido exemplo de abnegação que já vimos — amor incondicional e bondade. Exemplo de um amor que dá mesmo quando não é fácil, mesmo quando sabe que a pessoa que o recebe jamais poderá devolver o favor. Nossos amigos não apenas disseram que queriam seguir o exemplo de Cristo, mas o seguiram!

Stephen Larriva é membro da Família Internacional no México. ■

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P&RRESPOSTAS

ÀS SUAS PERGUNTAS

Frequente restaurantes nas ocasiões especiais. Os lanches rápidos são um exemplo daqueles “pequenos” gastos que, juntos, somam mais do que percebemos na hora.

Procure os melhores preços, no comércio local e online, especial-mente quando quiser comprar artigos mais caros.

Considere comprar artigos de segunda mão. Lojas de produtos usados ou particulares são, muitas vezes, ótimas alternativas para a aquisição de móveis, eletrodomésticos, roupas e outros itens, chamados seminovos, em boas condições ou renovados.

Fazer uma lista de compras e se limitar a ela ajuda a evitar adquirir

algo por impulso, pior inimigo do orçamento. Isso também ajuda a otimizar viagens de compras, econo-mizando tempo e reduzindo custos de transporte.

Evite os intermediários. Quando possível, compre do atacadista, do produtor ou do fabricante.

Reduza as suas contas de luz e água usando aparelhos eficientes, apagando luzes que não precisem estar acesas e poupando água ao tomar banho, fazer a barba, lavar a louça, etc.

Prefira os produtos genéricos mais em conta aos de marca, tipicamente mais caros, quando a substituição seja aceitável em termos de qualidade.

Resista à tentação de cons-tantemente fazer upgrades em equipamentos eletrônicos e outros itens. Troque seus equipamentos somente quando a necessidade ou a relação custo-benefício justificar.

Se o seu orçamento for compar-tilhado com o de seu cônjuge ou de alguém com quem tenha despesas em comum, estabeleçam parâmetros de antemão, tal como quanto um pode gastar em um determinado item sem consultar o outro.

Mantenha as coisas em perspec-tiva. Um orçamento pode ajudá-lo a administrar melhor seu dinheiro para que você possa viver com mais conforto e ter mais em termos mate-riais, mas o acúmulo de bens não é o que lhe fará feliz. Dinheiro não compra o amor, um relacionamento estreito com Deus ou realização na vida. E são essas as coisas que de fato importam. ■

P: Estou tendo grande dificuldade em viver no meu orçamento, mesmo sabendo que é essencial para não afundar em dívidas. Tem alguma dica para me dar?

R: O segredo é fechar os vazamentos que drenam seus recursos. Até mesmo pequenos vazamentos causam grandes perdas com o tempo. Se ainda não estiver fazendo estas coisas, considere integrá-las às suas práticas financeiras.

Não gaste o que não tem. Se usa cartões de créditos, pague o que gastou no dia do vencimento e evite os juros do crédito rotativo.

Faça a maioria das suas refeições em casa. Se tiver que comer fora, leve seu almoço ou lanche de casa, se possível.

Viva Sem Dívidas

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Muitos cristãos hoje em dia não sabem ao certo o que Deus pensa com respeito à riqueza e, portanto, não têm certeza de qual deveria ser sua atitude com relação ao dinheiro. Alguns pregam “vida abundante”, ou seja, que a riqueza é prova da fé cristã e um sinal da aprovação de Deus. Outros condenam e desprezam os que acumulam fortunas pessoais. E as pessoas das duas linhas de pensamento apoiam suas respectivas posturas com as Escrituras. Na verdade, a Bíblia é mais equilibrada.

• Deus não aceita a aquisição fraudulenta de riquezas.

Será que Eu poderia aprovar todos os seus comerciantes, que têm em suas bolsas pesos falsos, adulterados? — Miqueias 6:11 (Edição Viva)• Deus não condena a riqueza em si.

Deus concede riquezas e bens a alguém, e o capacita a desfrutá-los. — Eclesiastes 5:19 • Na Bíblia encontram-se registros de várias pessoas a quem Deus

especificamente abençoou com riquezas, tais como Isaque e Jó.

Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cem vezes mais, porque o Senhor o abençoava. Engrandeceu-se o homem, e foi-se enriquecendo até que se tornou muito poderoso. — Gênesis 26:12–13

[Depois de um período de provas] Deu o Senhor a Jó o dobro de tudo o que antes possuíra. — Jó 42:10• Deus prometeu provisão aos que O amam e procuram agradá-lO.

O Senhor não nega bem algum aos que andam na retidão. — Salmo 84:11

E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo a Sua gloriosa riqueza em Cristo Jesus. — Filipenses 4:19• Ele abençoa especialmente aqueles que ajudam os que precisam.

O que se compadece do pobre empresta ao Senhor, e Ele lhe recom-pensará o benefício. — Provérbios 19:17

Recordando as palavras do próprio Senhor Jesus: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”. — Atos 20:35

• Quando o dinheiro e as possessões têm preeminência em nossos corações e vidas, desagradamos Deus e atraí-mos problemas para nós mesmos.

Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. — 1 Timóteo 6:10• O dinheiro jamais trará felicidade ou realização.

A pessoa que ama o dinheiro nunca tem o suficiente; quem ama a abundância nunca se farta da renda. — Eclesiastes 5:10

No final das contas, muito depende da nossa atitude. Deus quer nos abençoar financeiramente, mas também espera que usemos Suas bênçãos correta-mente. Nossa maior realização e sucesso na vida vêm da nossa relação com Ele. Essas são as verdadeiras riquezas da vida.

Samuel Keating é Gerente de Produção da Activated (versão em inglês da Contato) e vive em Milão, Itália. ■

Cristianismo e Riqueza

Samuel Keating

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DINHEIROO dinheiro jamais fez nin-guém feliz nem fará. Quanto mais o homem tem, mais quer. Dinheiro cria vazios; nunca os preenche. — Benjamin Franklin (1706–1790)

Só é possível tornar-se ver-dadeiramente realizado com algo que você ame. Não faça do dinheiro sua meta. Em vez disso, busque coisas que você ame fazer e faça-as tão bem que as pessoas jamais poderão ignorá-lo. — Maya Angelou (nascida em 1928)

As pessoas que valorizam dinheiro, beleza e popu-laridade mais do que intimidade, crescimento e contribuição para a comunidade parecem ter muito menos saúde mental e são muito mais infelizes. — Kennon M. Sheldon (nascido em 1959)

O dinheiro pode custar demais. — Ralph Waldo Emerson (1803–1882)

Transforme o dinheiro em seu deus e ele o atormen-tará como o diabo.—Henry Fielding (1707–1754)

A conta bancária de um homem não indica se ele é rico ou pobre. O que enri-quece alguém é o coração. A pessoa é rica dependendo do que é, não do que tem. — Henry Ward Beecher (1813–1887)

Você ainda não viveu um dia perfeito, mesmo se tiver ganhado seu dinheiro, se não tiver feito por alguém algo pelo que essa pessoa jamais poderá recompensá-lo. — Ruth Smeltzer (nascida

em 1961)

Podemos dizer quais são os nossos valores pelos canhotos do nosso talão de cheque. — Gloria Steinem (nascida em 1934)

Bem-aventurados os que não lembram de haver doado e os que não se esquecem de haver recebido. — Princesa Elizabeth Bibesco (1897–1945)

Mais difícil que ganhar dinheiro é gastá-lo bem. — Charles H. Spurgeon (1834–1892)

[O dinheiro] é uma forma de energia que tende a nos tornar mais o que já somos, isto é, mais gananciosos ou mais amorosos. — Dan Millman

Alguém que tenha a atitude correta com respeito ao dinheiro, poderá corrigir quase que qualquer outra área na sua vida. — Billy Graham (nascido em 1918) ■

A vida é trágica para aqueles que têm muito para viver e nada pelo que viver. — Autor anônimo

Para se sentir rico, conte as coisas que tem que o dinheiro não pode comprar. — Autor anônimo

A riqueza não consiste em ter grandes posses, mas em ter poucas necessidades. — Epicuro (341 BC–270 BC)

Supor, como todos fazemos, que podemos ser ricos e não nos comportar como os ricos, é julgar ser possível beber o dia inteiro e permanecer sóbrio. — Logan Pearsall Smith (1865–1946)

A preocupação com os bens é o principal impedi-mento que temos de viver livre e nobremente. — Bertrand Russell (1872–1970)

PARA PENSAR

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Um grupo de amigos já de uma certa idade passava as férias de verão subindo colinas de baixa altitude. Era grande a alegria do grupo ao con-quistar cada cume — uma tarefa nada fácil, considerando os problemas nas costas e outros males que às vezes vêm com a idade. É uma atividade árdua, mas as vistas gloriosas compensavam as dores musculares e a fadiga. Se lhes perguntar por que não passam as férias relaxando em uma praia tropical, não vão nem considerar a hipótese. Preferem subir seus morros, apesar do esforço. Dizem que não há satisfação igual à que sentem quando alcançam um cume.

Para este exercício espiritual, visua-lize uma cordilheira. Concentre-se em uma imagem ou use sua imaginação. Dê a cada pico o nome de um dos seus problemas e desafios. Chame um de contas a pagar, o outro é a promoção ou o emprego que espera conquistar, o seguinte poderá batizar segundo uma doença crônica e assim por diante. Você se sentiu mal e ficou preocupado ao ver essas dificuldades enormes no seu horizonte? É hora de mudar a perspectiva!

Escolha um dos picos e imagine-se escalando-o. Existem dificuldades para subir pelos penhascos rochosos, mas você não está sozinho nessa emprei-tada, pois conta com um guia forte,

VÁ para o TOPOUm Exercício Espiritual

experiente e capaz. O Senhor promete: “Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o cami-nho que deves seguir; guiar-te-ei com os Meus olhos.”1 Ele oferece ajudá-lo quando estiver escalando as rochas. Ele o guia por um caminho seguro. Juntos, vocês conseguem. Você está feliz, até ansioso, só de se imaginar no alto da montanha. Lembre-se que é um desafio fascinante, não algo monótono. Agora, imagine-se com Jesus celebrando sua chegada ao pico. Você atingiu sua meta!

2Se a conquista de um pico produz

momentos de exultação e felicidade, que não se pode comparar a nada na existência monótona e materialista dos tempos modernos, também impõe alguns perigos. A meta dos grandes alpinistas não é ficar cara a cara com o perigo, mas é um teste o qual têm de enfrentar para merecer a alegria de se erguer por um instante acima do estado de larvas rastejantes. Sobre uma bela e majestosa montanha, vivemos horas de nobreza fraternal, calorosa e extasiante. Aqui, por alguns dias, deixamos de ser escravos para sermos homens. É difícil voltar à servidão. — Lionel Terray (1921–1965), montanhista francês ■1. Salmo 32:8

556m 450m 330m 480m 478m

361m 422m 699m 654m 653m

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Quando o dinheiro escasseia, sua fé na Minha habilidade de suprir é testada. Talvez se pergunte se Minhas promessas são verdadeiras, se de fato proverei como disse que faria. Mas não vou lhe falhar. Às vezes, respondo na hora, mas, há ocasiones em que, Me demoro mais.

Muitos fatores afetam Minha capacidade de atender às suas orações e às suas necessidades, inclusive as escolhas suas e dos outros. Às vezes, nós dois temos de esperar até que todas as condições estejam certas.

No meio tempo, conte suas bênçãos. Agradeça-Me pelo que já lhe dei, pelas coisas que têm valor mais duradouro que os confortos materiais, as coisas que o dinheiro não pode comprar, tais como o amor dos que lhe são caros, verdadeiros amigos, paz no coração, tranquilidade de espírito, e os sentimen-tos de realização e satisfação que vêm de Me conhecer e amar. Valorize essas coisas que são do alto e terá descoberto a chave para a felicidade e para Minhas bênçãos espirituais, independentemente das suas circunstâncias materiais.

COM AMOR, JESUS

Como ser feliz nos tempos difíceis