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OUTUBRO NEGRO REV 1 - rl.art.br · O AUTOR Meu nome é Walter Ferreira Brito Júnior, conhecido como Walter Brito, assino ... primo e amigo de Ferroviários, onde vi o Brasil sendo

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OUTUBRO NEGRO

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O AUTOR

Meu nome é Walter Ferreira Brito Júnior, conhecido como Walter Brito, assino minhas obras com o pseudônimo de José Aleixo, esse meu Avô Materno.

Nascido em Santos-SP em 11/05/1964, ano da Revolução, cresci assistindo os desmandos do Comunismo e como também a intervenção dos Militares no Governo, onde aprendi que o Comunismo é uma afronta aos direitos da humanidade, quando digo humanidade, refiro-me a toda a humanidade, não tão somente a nossa população.

Joguei bola de forma amadora na Ferroviária de São Vicente-SP, a primeira Cidade do Brasil, onde o futebol é realmente uma arte, sem fins lucrativos, onde todos os jogadores, técnicos e diretores esportivos se ajudam, seja em comprar uma bola, fazer aquela vaquinha para conseguir dinheiro para os uniformes, onde realmente impera o gosto pelo esporte, nas peladas que fazíamos na rua ou em campinhos de futebol em terrenos baldios, com traves feitas de madeira e sendo que a carpina era toda feita pela galera.

Estudei até a 8ª série na Escolinha da Sorocabana onde repeti na 7ª série, e acreditem fui reprovado em uma redação de língua portuguesa, bairro de ferroviários, pertencente ao Bairro do Catiapoã em São Vicente-SP, filho, irmão, neto, bisneto, sobrinho, primo e amigo de Ferroviários, onde vi o Brasil sendo conduzido através de trilhos.

Terminei meus estudos do Colegial ou Ensino Médio, através do Telecurso Segundo Grau em Conceição das Alagoas-MG, onde moro atualmente, porém pouco paro nessa Cidade Mineira, pois trabalho para a construção civil pesada, muitos desses anos na Odebrecht, tendo esse início na CBPO – Companhia Brasileira de Projetos e Obras, onde tenho fincada e solidificada várias amizades e conhecimentos, que me trouxeram nesse instante a realizar um sonho que sempre tive, de escrever um livro.

Nesse instante, como dizia, estou apto para esse propósito, pois tinha comigo um velho dito popular, o Homem nasce, cresce, planta uma árvore e escreve um Livro. Faltava nesse processo, plantar uma árvore, o que aconteceu nesse ano de 2014, no canteiro da Quebec Apiacás Engenharia S.A., onde plantei vários mamoeiros os quais um dia irei prova-los, os mamões plantados por minha pessoa, aos quais tive a liberdade de chama-los de Mamão Walter.

Casado com Maria Bernadete Palheiro Agostinho Brito, e pai de Everton Agostinho Brito os quais agradeço e estendo esse agradecimento a todos da minha família e amigos que acreditaram no meu potencial de Poeta e Escritor, sem esquecer minha Mãe Turmalina Brígida Brito e meu Pai Walter Ferreira Brito (in memoriam), e sem deixar de citar meus avôs José Aleixo e Ponciano Ferreira Brito.

Agradecimentos também aos meus Irmãos Wlademir, Wagner, Vanessa, Leonor, Kacia e Rafael, esses três últimos irmãos de coração, mas nem por isso menos irmãos que os demais. Meus sogros Roldão e Julia, todos os meus sobrinhos de sangue e sobrinhos da minha esposa também, cunhados e concunhados, primos, amigos sem deixar de fora o Ronaldo, Gargamel, Ariston, Gel, Beto, Julio César, meus

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tios e tias, meus primos, não irei citar nomes para não ocorrer na indelicadeza de deixar algum de fora, portanto estendido a todos que sabem serem meus tios, tias, primos, primas e amigos que porventura deixei de citar.

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PREFÁCIO

O que se aborda aqui, é o relato de como o Partido dos Trabalhadores e aliados, fraudaram as Eleições de 2014, precisamente no segundo turno no dia 26/10/2014.

Contarei a história, sem mudar o nome dos políticos, a denúncia que será exposta neste livro, mostra a forma cruel e desumana de como o PT e a sua coligação roubaram de forma vergonhosa as Eleições, sustentadas por pesquisas eleitorais, mau elaboradas.

A todos deixo aqui a abertura de julgarem se os fatos correspondem ou não á verdade, pois como estamos em uma DEMOCRACIA, cabe a cada um de vocês, opinarem e tirarem suas próprias conclusões, como assim deve ser feito, e não Imposto por agentes governamentais.

Neste relato, demonstro como foi o meu período do dia 24/10/14 até e inclusive o dia 28/10/14, em tentar chegar às mãos do Nosso Presidente Legítimo e os demais Senadores do PSDB, eleitos nas Urnas por seres vivos e não zumbis, a denúncia que fiz na Delegacia de Polícia Federal de Sinop – MT em 27 de Outubro de 2014, coincidentemente aniversário da Cidade de Mayrink – SP, terra de meu Avô e entroncamento da Fepasa ex Sorocabana, por onde passaram todos os contras da ditadura inclusive meu Avô José Aleixo.

Os números que lhes apresento, levará o caro leitor, a fazer o mesmo exercício que fiz na madrugada de segunda-feira 27 de Outubro de 2014, quando acordei ás 3 horas da manhã, indagando como teria o PT conseguido três milhões de votos de frente, e onde foram parar os quase oito milhões de votos do candidato Aécio Neves. Conforme pesquisa Sensus, publicada pela revista IstoÉ em 24 de Outubro de 2014.

Boa leitura e conclusão, esse é um livro de relato de um momento em que fiz a leitura e questionamento do resultado no segundo turno das eleições de 2014 e não de instigação, onde tirei as minhas conclusões e deixo de forma democrática o livre arbítrio ao caro leitor a fazer suas próprias indagações e julgamentos.

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CAPÍTULO 1

É POSSÍVEL FRAUDAR UMA URNA ELETRÔNICA

É possível fraudar uma eleição com urnas eletrônicas? Respondendo a indagação, Sim!

Como se pode ocorrer tais condições para que se possam preparar as Urnas a computarem votos de pessoas que já morreram e que ainda estão vivas, e não foram votar por impedimentos e falta de acessibilidade?

A empresa responsável pelo software das urnas eletrônicas das Eleições Brasileiras é Módulo Security S/A, que também é responsável pelo programa Inserator CPT, programa esse que permite á fraude nas urnas eletrônicas através da tão insegura internet brasileira, (veja reportagem da GGN nesse capítulo), que já havia denunciado às autoridades competentes a possibilidade desse truque maquiavélico do PT.

Veja também na página 16 que a Diebold, empresa que fornece as urnas brasileiras, foi banida do estado da Califórnia nos Estados Unidos.

Outro método utilizado nessas eleições, foi que o disquete de informações, de quantos votaram e o número de abstinências das seções eleitorais, não foram entregues conforme manda o procedimento, ou seja, lacrado com a zerésima, impresso, concluindo este parágrafo, os materiais foram pegos, ainda com possibilidade de frauda-los, a justiça eleitoral, usurpou dos mesários, secretários e fiscais de seções, o direito de entregar o produto final com total impedimento, de fraude, se fora um engano da justiça eleitoral, só saberemos quando todas as investigações das delações feitas junto as autoridades competentes terminarem, mas não vamos esquecer neste momento também, quantos irmãos, pais, amigos, esposas, esposos, tios, tias e afilhados falecidos dos Henriques Pizolatos da vida ou da morte, votaram nessas eleições (veja minha denúncia no capítulo 3), onde erroneamente na ânsia de formatar o texto, coloquei Sérgio Grabrielli e não Henrique Pizolato.

Basta de certa forma, manipular pesquisas eleitorais, os quais fizeram com maestria, desde o primeiro turno, intensificando essas manipulações no segundo turno, após o pleito de primeiro turno no dia 5 de outubro de 2014. Em determinada data Aécio aparecia na frente com 9% (nove por cento) de vantagem, após essas pesquisas, com certeza houve manipulação, (veja na denúncia de Viomundo – Jair de Souza), onde sempre aparecia Dilma com ligeira vantagem sobre Aécio, e assim se foram por 10 (dez) dias, parecia que quem ganharia teria uma vantagem de pescoço igual a um turf.

Outra falha é a questão da comunicação dos Cartórios de Registro Civil das Pessoas Naturais com os Cartórios Eleitorais, quando uma pessoa falece o Cartório Civil tem que informar ao Cartório Eleitoral, como antigamente não sei agora como é com a informatização dos cartórios, não se pedia o título de eleitor quando do registro de óbito, o que com certeza deixa ainda habilitados muitos falecidos a votarem, falo de cátedra, pois trabalhei em um cartório de registro civil na década de 80.

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Essa diferença, com certeza o PT já conhecia, desde o início das campanhas, o que eles não contavam é que no segundo turno a diferença seria tão grande, e eles não tivessem tantos eleitores mortos para votarem e cobrirem a vantagem de Aécio, levando-os ao ponto de colocarem nas urnas também o voto dos vivos, que porventura não puderam comparecer nas Urnas, mas mesmo assim foi de forma descarada a fraude, que muitos eleitores denunciaram que quando chegaram as suas seções eleitorais, o voto desses já tinha sido computado.

A seguir reuni e tomo a liberdade de colocar nesse capítulo as denúncias feitas por tais eleitores e canal de comunicação aqui a GGN, ao menos uma parte dessas, para que cada um faça sua conclusão e possa dormir em paz com a sua consciência, pois não votamos no candidato perdedor, votamos no candidato vencedor, herdeiro por direito da cadeira de Presidente do Brasil.

De certa forma o PT contou com a logística da região Centro-Oeste e Norte do Brasil, que acabou ocorrendo com uma inadimplência enorme de 25% (vinte e cinco por cento) de eleitores, que com certeza, iriam tirar do PT os três milhões de votos de frente, ou seja, foi por um triz que o tiro não saiu pela culatra.

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PESQUISA SENSUS REVISTA ISTO É 24/10/2014

http://portalnoar.com/sensus-aecio-lidera-corrida-presidencial-com-9-de-vantagem/

Em 24 de outubro de 2014 às 11:22

Política

Sensus: Aécio lidera corrida presidencial com 9% de vantagem Instituto mediu também a rejeição dos candidatos e aponta que 44,2% dos eleitores afirmaram que não votariam de forma alguma em Dilma, enquanto 33,7% disseram o mesmo de Aécio

Por Estadão Conteúdo

Pesquisa IstoÉ Sensus divulgada nesta sexta-feira mostra o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, nove pontos à frente da adversária Dilma Rousseff (PT). O tucano aparece com 54,6% das intenções de votos válidos, contra 45,4% de Dilma. A pesquisa também mostra que, a dois dias da eleição, 11,9% do eleitorado ainda não sabe em quem votar. Se for considerado o número total de votos, a pesquisa indica que Aécio tem 48,1% e Dilma, 40%.

O instituto Sensus mediu também a rejeição dos candidatos e aponta que 44,2% dos eleitores afirmaram que não votariam de forma alguma em Dilma, enquanto 33,7% disseram o mesmo de Aécio. O Sensus entrevistou 2 mil eleitores de 136 municípios em 24 Estados entre os dias 21 e 24 de outubro. A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-01166/2014.

Atualizado em 24 de outubro às 11:22

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REPORTAGEM DA GGN

http://jornalggn.com.br/noticia/o-tse-e-a-descoberta-do-programa-de-fraude-nas-urnas-

eletronicas

POLÍTICA

O TSE e a descoberta do programa de fraude nas urnas eletrônicas

SEX, 24/10/2014 - 12:48 ATUALIZADO EM 24/10/2014 - 13:10

Patricia Faermann

Jornal GGN - Há menos de três meses, um jovem hacker recém formado pela

Universidade de Brasília acessou o sistema das urnas eletrônicas no TSE e

descobriu, entre 90 mil arquivos, um software que possibilita a instalação de

programas fraudados: o “Inserator CPT”. A ação foi planejada pela CMind

(Comitê Multidisciplinar Independente), formado por especialistas em

tecnologia.

A advogada Maria Aparecida Cortiz, que participa do grupo, articulou a

estratégia dentro do Tribunal Superior Eleitoral, representando o PDT, depois

que o presidente da Corte Dias Toffolli anunciou que não abriria edital para

testes nas urnas das eleições 2014. “Não vai fazer teste? Então vamos por um

hacker lá dentro para descobrir o que tem de errado”, disse em entrevista

ao GGN.

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Cortiz descobriu outra brecha no sistema: além do Inserator, o programa

comandado pela empresa Módulo Security S/A – conforme relato do GGN a

única proprietária do serviço por 13 anos com contratos irregulares – é

transmitido de Brasília para os estados por meio da insegura rede da Internet.

As denúncias de irregularidades foram enviadas ao TSE em uma petição.

Entretanto, a petição não virou processo e foi arquivada por um juiz da

Secretaria de Informática. Além da omissão do próprio ministro Dias Toffoli, a

advogada ainda denuncia o desaparecimento de quatro páginas do documento.

“É o crime perfeito. O réu julga suas próprias ações”, conclui.

Leia a entrevista completa:

GGN: Como seria fazer uma auditoria preventiva para evitar as fraudes

eleitorais?

O problema do TSE é a concentração do poder. Para fazer uma auditoria, temos

os limitadores que eles próprios nos impõem.

Uma auditoria no software é inócua, porque é muito cara, muito demorada e

existem sempre as cotas do fundo. E a gente não conseguiria ter certeza que

tudo o que a gente pediu seria implementado e que estaria sendo usado no dia

da votação.

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GGN: E o processo de auditoria feito em janeiro de 2013, investigando

as licitações da Módulo Security S.A.?

Todas as licitações foram feitas para manter a Módulo. Isso é fato, notório,

público, por aquelas consultas que eu fiz nos Diários Oficiais, que são

documentos públicos, que todos os procedimentos foram feitos para manter a

empresa Módulo lá dentro, no TSE. O que é a empresa Módulo? É responsável

pela segurança do sistema. É responsável pelos SIS, um sistema de instalação

de segurança, é o primeiro sistema que confirma as assinaturas para validar os

programas que são colocados na urna.

O TSE, com a concentração de poderes, não deixa a gente fazer nada e a gente

não tinha mais solução para tentar mudar esse sistema. Aí eu propus para o

grupo, que é o CMind [Comitê Multidisciplinar Independente], em que o Pedro

Rezende e o Diego Aranha também trabalham, e que a gente milita. Propus a

eles que a gente colocasse um hacker dentro do TSE. Eu falei: consigam a

pessoa, que eu vou ficar com ele lá dentro, dar as dicas, porque, embora a

minha formação não seja técnica, estou lá há muitos anos, eu sei como

funciona.

O Diego e o Pedro escolheram um menino chamado Gabriel Gaspar, que foi

aluno deles na UNB. Em agosto, conseguiu ir. Por orientação, ele foi trilhando o

mesmo caminho do Diego no código fonte. Diego Aranha é aquele técnico da

UNB, professor que descobriu o desembaralhamento dos votos, que dava para

identificar o eleitor. Então, o Diego orientou, disse o caminho, o que era

importante.

A gente descobriu, no meio de 90 mil arquivos, um artefato (a gente chamou

assim) no sistema de segurança, que é desenvolvido pela Módulo. Achamos que

aquilo era importante, e fizemos todo um estudo. Para que ele serve? O

ministro [Toffoli] assina um programa, manda para os outros ministros,

Ministério Público e OAB assinarem, envia esse programa para os estados, e só

poderia funcionar nas urnas esses que vieram de Brasília, concorda? Só que

usando o "Inserator" podem ser instalados programas na urna, assinados por

esse artefato. Ele está apto a validar programas não oficiais. Foi uma

descoberta muito importante. Isso foi agora, dia 4 de setembro.

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Em 2013, eu não sabia como que eles faziam, quando eu fiz o estudo da

licitação da Módulo, sabia que a empresa estava usando alguma coisa, mas não

o que era. Neste ano, nas eleições 2014, eu descobri como o programa foi

utilizado, lá em Londrina, em 2012: com o Inserator. A gente descobriu o nome

dele e onde ele estava: dentro do sistema de segurança, é um subsistema.

Leia mais: O histórico de favorecimento e irregularidades nas licitações

das urnas eletrônicas

GGN: E o resultado disso?

A partir daí, fiz uma petição com o ministro Dias Toffoli, explicando que, além

disso, que é gravíssimo, tem outras vulnerabilidades. Descobrimos outra coisa

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muito, muito ruim: a Justiça Eleitoral não está usando mais aquela rede super

segura, que sempre disseram que nada tem conexão com a internet, não é?

Só que eu pedi para fazer um teste lá [no sistema de urnas do TSE] e eles

toparam, mas não sabiam a minha intenção com esse teste, não sabiam que eu

estava com um hacker. Eu pedi para fazer o teste questionando se um

computador que gera mídia – a mídia é aquele pendrive que vai carregar a urna

– pode estar conectado à internet. Pedi: quero que façam o teste, um

computador conectado e um não conectado. Aí eles falaram: nós vamos fazer,

mas não tem sinal nenhum, porque nós usamos a internet.

Então, os programas que estão vindo para os estados, que são assinados,

criptografados, vêm via internet. Não tem mais a rede hiper super segura. Eles

próprios pagaram uma fortuna para abrir a rede, e abandonaram, porque ela

não é segura de jeito nenhum.

Olha a situação: o Inserator existe, está dentro do SIS, o SIS é instalado no

computador da Justiça Eleitoral, o computador da Justiça Eleitoral está

conectado à internet. A pessoa que conhece o Inserator puxa um programa da

Internet, as pessoas não sabem de onde veio aquele programa, assina no

teclado e coloca na urna. Que dificuldades tem isso?

O partido político, o fiscal, o juiz que estiver lá não percebe. Não dá para

perceber a diferença de colocar um programa original de um fraudado. Porque

a justiça eleitoral confessou que precisa da Internet para gerar mídia.

GGN: Qual foi a consequência da petição?

Tudo que entra na Justiça vira processo. A minha petição foi para o juiz auxiliar

secretário da presidência, julgada com um parecer da secretaria de informática,

e mandada para o arquivo. Ela não tinha capa, não tinha número, só tinha

número de protocolo, não virou processo. Eles tinham que, de qualquer

maneira, desaparecer com isso, eles não podiam colocar como visível para

outras pessoas. Tanto é que, você como jornalista, não encontra porque não

fizeram número, não fizeram processo. É só um número de protocolo qualquer.

[Anexo o acompanhamento processual no TSE]

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Qual seria o trâmite, de acordo com a resolução: apresentada a impugnação, é

escolhido um relator, o relator leva para a mesa, para julgar. E esse julgamento

iria passar na televisão, ia ser público. Eles não podiam deixar isso acontecer,

de jeito nenhum.

Então, foi grampeada a petição, com o parecer da secretaria de informática. O

juiz indeferiu, mandou arquivar.

Nós fomos atrás desse processo. O parecer tem nove páginas, mas só tem

cinco lá, o resto está faltando. Ninguém sabe onde está esse parecer. A gente

está aguardando, para ver se eles acham o resto.

GGN: Não consegui encontrar o contrato da Módulo, ela venceu a

licitação para as eleições de 2014?

Venceu. Eles fizeram uma coisa totalmente direcionada. A Módulo participa do

projeto base, então só ela ganha [a licitação].

GGN: Por que os outros concorrentes não teriam critérios técnicos?

São eles que criam os critérios técnicos. Para ganhar. Então, não tem chance,

não tem como ganhar. A Módulo tem contrato com todos os órgãos do governo.

Não é só um, são todos.

Leia também: Como se montam as fraudes eleitorais

GGN: Como mandou para o TSE, você poderia mandar esses

documentos ao MPF, à OAB, para articular melhor a sua petição?

Eu mandei para a OAB, porque ela poderia mexer com isso. Mas o presidente

do Conselho Federal da OAB [Marcus Vinicius Furtado Coêlho] falou uma coisa

que eu quase morri do coração. Falou que as urnas brasileiras são exportadas

para o mundo inteiro. Primeiro, que não é "TSE Limitada" e muito menos

"S.A.". E outra, nenhum país do mundo aceita essas urnas. Então, eu fiz a

petição, com a minha obrigação de ofício como advogada, entreguei para ele

com as irregularidades. Mas ele não tomou conhecimento, não.

GGN: As auditorias podem ser feitas por qualquer órgão?

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A lei 9.504 só permite que analisem os programas o Ministério Público, a OAB e

Partidos Políticos. Então, embora eu faça parte do CMid, eu tenho que fazer

parte de um partido político. Tanto que já sou filiada há muitos anos, mas não

sou ligada ao PDT, não tenho nenhuma vinculação, a não ser esse trabalho de

ir lá e fazer a análise de códigos.

A Justiça Eleitoral, de quando em quando, publica o edital de que vão existir

testes. O Diego participou de um teste nas urnas de 2012, desembaralhou os

votos e descobriu quem votava em quem. Também estávamos juntos, porque

ele não poderia falar [por não ter a autorização do TSE]. Então eu fiquei do

lado dele, escutei [as conclusões] e passei para frente. Teve que ter toda uma

estratégia.

Este ano, o ministro Toffoli disse que não ia fazer teste. Não vai fazer teste?

Então vamos por um hacker lá dentro para descobrir o que tem de errado.

GGN: Legalmente falando, é possível?

A lei fala que o TSE tem que apresentar os códigos fonte para mim. Eu fui com

base na lei. Só que eles não sabiam da capacidade do menino, se eles

soubessem teriam bloqueado. Porque é muito, muito restrito. O PDT tem outros

técnicos, mas um ficou fora, e eu sou advogada, normalmente eu não sento

nas máquinas. Só que este ano a gente mudou de estratégia. Eu fui sozinha e

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levei o menino, que eles nem sabiam quem era. Eles achavam que ele era do

PDT, e não da UNB.

GGN: Essa sua petição não foi a público?

Foi, está dando uma repercussão boa, porque eu falei dela na Universidade

Federal da Bahia. O Pedro fez um site, eu fiz o debate na Bahia. Não é a

mesma divulgação que Justiça eleitoral dizendo que nada é conectado à

internet.

Se não fosse verdade, eu já teria respondido a milhares de processos pela

Polícia Federal. Não tem como dizer que não está lá dentro, o programa está lá

dentro.

Revisão 1 – pág.: 16

A URNA QUE SERIA SEGURA PARA ELEIÇÕES BRASILEIRAS

O Voto-E no Plebicito da Venezuela -

2004

Clima de conflito armado só foi

aplacado após a recontagem

dos Votos Impressos

ÍNDICE

1. Resumo 2. Página da Smartmatic - fabricante das urnas-e 3. Descrição da urna AES 3000 4. Notícias do Consejo Nacional Electoral, CNE

Voltar ao Índice Artigos e Textos do

Voto Eletrônico

1. Resumo (em outubro de 2004)

No plebicito de agosto de 2004 na Venezuela foram utilizadas urnas eletrônicas, porém o modelo de urna escolhido, Smartmatic AES3000, possui características que as tornam muito mais confiáveis para o eleitor do que as urnas-e brasileiras.

O Consejo Nacional Electoral, CNE, da Venezuela comprou 20 mil urnas-e da empresa americana Smartmatic, modelo AES3000, e mais 5 mil máquinas de leitura de impressão digital fabricadas na China. A Smarmatic ganhou a concorrência pública, entre outras, da Diebold (empresa banida da Califórnia e fornecedora das urnas-e brasileiras).

Estas urnas-e, modelo AES3000, foram desenvolvidas para se adaptarem as novas exigências de segurança de vários Estados dos EUA, entre eles a Califórnia e Nevada, de forma que cria a "Cédula Conferida

pelo Eleitor" (Voter Verifiable Ballot) gravando o voto dado pelo eleitor em duas formas paralelas:

1. o voto virtual, gravado fora de ordem após a confirmação do eleitor em meio digitalizado e remetido, ao final do dia, para a apuração eletrônica;

2. o voto real impresso, apresentado para conferência do eleitor, que deve deposítá-lo em uma urna comum e que poderá ser utilizado para auditoria da apuração eletrônica.

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Quanto a forma de identificação do eleitor no momento da votação, no caso da Venezuela, está foi feita pelas máquinas de reconhecimento de impressões digitais, mas há um grande diferencial em relação ao processo brasileiro: os equipamentos de identificação do eleitor NÃO estavam conectados às máquinas de votar. Desta forma, ao contrário do sistema brasileiro, era tecnicamente impossível a violação do voto por adulteração do software das urnas-e.

Analistas do Fórum do Voto-E consideram MUITO MAIS CONFIÁVEL, para o eleitor, este sistema que foi implantado na Venezuela pois permite a auditoria estatística da apuração eletrônica e impossibilita a violação do voto enquanto do que o sistema brasileiro, implantando pelo TSE, não se cria condições que permitam a auditoria da apuração nem se impossibilita a violação do voto por adulteração do software.

Comprova-se a maior confiabilidade do sistema eletrônico de coleta e apuração de votos venezuelano sobre o brasileiro pela análise do desenrolar dos fatos após a publicação dos resultados oficiais.

Na Venezuela, a oposição derrotada declarou não confiar nos resultados eletrônicos e logo se instaurou um clima de conflito civil armado. A OEA e a Fundação Carter, como observadores internacionais, sugeriram uma auditoria da apuração eletrônica pela recontagem dos votos impressos de 1,5% das urnas-e. Somente após a recontagem destes votos, que confirmaram o resultado oficial, a oposição aceitou o resultado e o clima de conflito arrefeceu.

No Brasil as urnas eletrônicas não produzem o voto materializado tornando impossivel a auditoria da apuração eletrônica. Foram centenas os casos de candidatos derrotados contra as previsões das pesquisas que desejaram poder conferir os resultados, mas não tinham como. Em algumas cidades, pequenos arremedos de "auditorias", "perícias" ou "recontagens" foram encenados, mas na grande maioria dos casos, os derrotados tiveram que aceitar os resultados sem ter como tentar conferí-los. Passeatas, manifestações e ações jurídicas ocorreram em todo o país mas a Justiça Eleitoral brasileira, que é a projetista, a regulamentadora, a executora e a juiza do processo, não ofereceu nenhuma forma eficaz para convencer os derrotados da confiabilidade dos resultados.

Apesar do sistema adotado na Venezuela ser, indiscutivelmente, mais confiável para o eleitor, duas rerstrições ainda podem ser feitas à segurança e à confiabilidade das urnas-e AES3000:

1. A entrega o voto impresso nas mãos do eleitor abre possibilidade da fraude conhecida como "voto-

carreirinha" ou "voto-formiginha". Melhor seria se o voto impresso fosse mostrado ao eleitor através de um visor para sua conferência e , depois de confirmado, fosse depositado automaticamente na urnas comuns sem que o eleitor pudesse manuzeá-lo;

2. Também seria desejável que o voto impresso recebesse uma assinatura digital gerada pela urna-e, para tornar ineficaz a fraude de troca de votos impressos. (obs.: a página do fabricante nada diz sobre assinatura digital no voto impresso e supomos que não há).

Revisão 1 – pág.: 18

VIOMUNDO DENÚNCIA JAIR DE SOUZA

http://www.viomundo.com.br/denuncias/urnas-brasileiras-sao-um-atentado-democracia.html

PATROCINE O VIOMUNDO SOMOS 31.817 FAÇA PARTE ! Denúncias

Voto sem papelzinho: “Urnas brasileiras são um atentado à democracia” publicado em 23 de outubro de 2014 às 16:32

Fim de linha

22 de outubro de 2014 09:38 PM

Fraude eleitoral

“O processo eleitoral brasileiro está sofrendo intervenção pesada”

Leia aqui a transcrição completa da entrevista com Gustavo Castanõn, doutor em psicologia pela UFRJ e professor de filosofia pela Universidade de Juiz de Fora sobre as eleições, o poder

judiciário, as urnas eletrônicas, institutos de pesquisa e uma fraude gigantesca que se opera no Brasil

do site do PCO, sugerido pela Perci Marrara

Revisão 1 – pág.: 19

Reprodução Parcial e editada para melhor entendimento

Causa Operária: Desde 2010 você questiona a urna eletrônica. O que motiva essa

desconfiança?

Gustavo Castanõn: A fraude. A fraude sistemática que ocorre toda eleição no Brasil, desde que eu acompanho, 1998.

É claro que pode parecer leviana essa afirmação. Eu não tenho como provar a ocorrência dessa fraude materialmente. Por um motivo muito simples: porque nenhum ser humano teria como

provar, já que as urnas brasileiras são as únicas no mundo inteiro que são completamente invulneráveis à fiscalização.

Você não tem como fazer a recontagem dos votos, não tem uma contraparte física dos votos, é um completo descalabro, um absurdo, um atentado à democracia.

Não existe democracia sem transparência nos processos eleitorais, nos processos de votação.

Eu tenho certeza de que ao menos a desconfiança que eu estou manifestando é compartilhada

por cidadãos brasileiros de todas as matizes políticas, de todas as regiões do país e de todas as idades.

A urna eletrônica não tem a confiança dos brasileiros, apesar da propaganda maciça do TSE, das redes de televisão e do enorme bloqueio midiático a todas as denúncias de fraude que ocorrem sistematicamente em todas as eleições.

Então, o que motiva minha desconfiança basicamente é: a urna brasileira é a única no mundo que não permite recontagem de votos, não permite fiscalização.

Há o empenho do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo [Tribunal Federal], através de

ministros como o Nelson Jobim, em cercear, chantagear, impedir o Congresso Nacional de alterar esse sistema de uma maneira completamente ostensiva e absurda, assim como a

rejeição pelo STF de uma reforma eleitoral aprovada pelo próprio Congresso [prevendo a] impressão do voto. Alegam que a decisão iria contra o direito constitucional do voto secreto,

quando nós sabemos que esse papel impresso seria para ser depositado imediatamente, dentro da cabine, em uma urna física, para permitir a recontagem de algumas seções.

Ou seja, esse empenho absurdo do TSE — que não tem que se empenhar politicamente em nada– faz pensar que estamos diante de um grande sistema de fraude e um negócio milionário, em toda eleição, envolvendo os votos dos eleitores.

É claro que eu não posso afirmar isso, não estou fazendo essa afirmação, mas você é levado a perguntar isso: será que isso é um negócio?

Será que existe tanto interesse pessoal desses juízes do Supremo em pressionar o Congresso, a

Comissão de Constituição e Justiça e posteriormente votar contra a alteração já foi aprovada pelo Congresso Nacional?

Revisão 1 – pág.: 20

Nosso Congresso Nacional é muito ruim, mas será que ele é melhor que o próprio

Supremo? Esse Congresso é uma corja de deputados eleitos em sua grande maioria com a força do dinheiro, mas até eles querem acabar com isso. E o Supremo não permite?

Como o Supremo pode considerar a impressão de voto com depósito automático na urna, só para conferência, uma violação ao voto secreto? Todos os países do mundo que aplicaram a

urna eletrônica fizeram esse procedimento, todos os países do mundo que testaram a urna eletrônica do Brasil. Até Honduras e o Paraguai rejeitaram a urna eletrônica brasileira.

Os países que adotaram sistema eletrônico de voto imprimem seus votos e depositam na urna para garantir a recontagem, por amostragem.

Todos os especialistas em informática dizem que o sistema brasileiro é vulnerável.

Bem, isso são só fatos concretos, objetivos que eu estou falando.

Agora, nos resultados das eleições desde 1998, eu acompanho as diferenças entre as pesquisas de boca de urna e o que sai das urnas — e é sistematicamente contra candidatos de esquerda, com exceção da Bahia, que é um caso à parte.

Tem acontecido muitas vezes, desde 2006, em todo o país, sistematicamente, surpresas em relação às pesquisas de boca de urna e é sempre contra a esquerda.

Você poderia esperar que ocorresse uma coisa para um lado, outra coisa para o outro lado. Afinal de contas, é margem de erro, é eventual, teria que ser distribuído isso.

Mas sistematicamente acontece contra candidatos considerados mais à esquerda ou que oferecem uma ameaça real ou imaginária a interesses da classe dominante.

Então, tudo isso é muito suspeito e é o que me faz desconfiar da urna eletrônica.

Causa Operária: Você citou Honduras e Paraguai. Poderia citar outros países que

recusam a urna eletrônica brasileira e por quê?

Gustavo Castanõn: Os EUA, a Argentina, a Venezuela…

E eles rejeitam porque é uma urna de 20 anos atrás e não oferece nenhuma segurança e nenhum meio de recontagem de votos.

Estamos diante do caso mais espetacular da história das eleições brasileiras de todos os tempos: a votação do senhor Aécio Neves em São Paulo, no pleito de 5 de outubro.

É uma votação que cresceu, em relação à pesquisa Datafolha de um dia antes, 24% em 24 horas.

Foi o que o Aécio cresceu em São Paulo, se a gente considerar o Instituto Datafolha um instituto sério.

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Imagina se não considerar que é sério, porque imaginar que o instituto da Folha, o Ibope da Globo estão trabalhando contra os candidatos do PSDB é, no mínimo, patético.

Então, considerando que o Datafolha já trabalha para o candidato do PSDB, como pode o Aécio

Neves sair das urnas no dia 5 de outubro com 24% de índice de votos — não é 24% a mais nos votos dele, não — é de índice total de votos a mais do que ele tinha de intenção de votos um dia antes, de acordo com o Datafolha, em São Paulo.

Então, esse é um escândalo absoluto. Esse é o motivo. Nesse momento, o que podemos fazer? Podemos pedir recontagem dos votos? Não. Não existe nenhum meio de recontagem de votos.

O que se poderia recontar é o boletim eletrônico emitido pelas urnas, que estão registrados no

TSE. Porque nem os papéis das zerésimas emitidos no fim da votação a gente tem, não tem mais acesso aos papéis das zerésimas.

[Nota: É o nome dado ao relatório emitido pelo sistema de computação das urnas eletrônicas, com a finalidade de comprovar a inexistência de algum voto computado no sistema antes do início da votação. Cada urna eletrônica, na ocasião da apuração, deve estar acompanhada de uma zerésima]

Como vamos fazer recontagem de votos? É por isso que nenhum país democrático, nenhum regime democrático permite a incapacidade de auditar as eleições e contar votos.

É da essência da democracia conseguir recontar os votos. Só no Brasil você não consegue recontar votos.

Esse é motivo pelo qual os Estados Unidos até hoje preferem os votos de papel. De fato, voto de papel tem fraude. Mas as fraudes não podem ser volumosas. Não dá para fazer grandes fraudes. Tem fiscais dos partidos nas cidades.

Então, vai ter fraude que pode decidir as eleições como a do George W. Bush e a do Al Gore na

Flórida, porque a margem de votos é muito estreita. Ou como decidiu, na minha opinião, a eleição [presidencial] contra o Brizola, em 1989, em Minas Gerais, fazendo o Lula passar para o segundo turno.

Era interesse da direita eliminar o Brizola do segundo turno. Eles consideravam que o Lula não tinha a menor possibilidade de ganhar e ficaram assustados depois com o que aconteceu.

Agora, não pode haver uma fraude de 2, 3, 4% [dos votos] numa votação de papel.

Imagina: como fraudar um partido como o PT, que é o partido declarado de 23% dos brasileiros? Fraudar um partido que tem uma militância do tamanho que o PT tem?

Como fraudar em massa uma eleição contra o PT através do voto de papel? Então eu acho que a gente está numa situação muito delicada. Por que o país mais rico do mundo não aplica esse tipo de sistema? Nem sequer de voto eletrônico?

Todos os países que adotaram esse sistema fazem a impressão do voto. O motivo é óbvio: é o único meio de garantir a conferência e recontagem dos votos por amostragem.

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A pessoa vota, a urna emite um recibo, ela confere o resultado da votação, se tiver contrário

comunica à mesa, que anula o voto e ela pode votar novamente. Se estiver de acordo deposita na urna e sai da urna sem o papel — o voto secreto permanece inviolável.

Agora, diante de uma votação como essa em São Paulo, onde o PT perdeu para o Aécio no ABC (no ABC!) em regiões tradicionais do PT, na periferia de São Paulo… você poderia questionar, “olha esse resultado é muito estranho, vamos fazer recontagem aqui”.

Aí abre-se [as urnas] por amostragem, os fiscais dos partidos escolhem 2% das urnas e

conferem. Isso ofereceria ao pleito uma segurança muito grande, mas infelizmente não é o que a gente tem.

Causa Operária: Em artigo seu publicado em 2010 você relata casos denunciados

como fraude ainda em 2006. Poderia relatar este e outros casos de que tenha

conhecimento?

Gustavo Castanõn: Houve casos extremamente absurdos em 2006. Houve o caso de Guarulhos, em São Paulo, que ficou muito famoso e foi alvo de matéria do SBT.

Houve casos de fraudes absurdas no Maranhão, ficaram muito famosos na rede, porque a

grande mídia raramente reproduz. Mas nesses casos até houve reportagens de rede de televisão.

Houve o caso de Alagoas. Chegou ao TSE o julgamento, uma fraude generalizada, maciça, no estado todo e que não deu em absolutamente nada.

Houve alegações de fraudes em muitos lugares, mas esses três — Guarulhos, Maranhão e Alagoas — a realidade da fraude ficou muito evidente. A mídia não divulga e o TSE afirma que são casos isolados, problemas com uma urna, de inseminação em uma seção etc.

Eu posso narrar um evento pessoal me tornou adversário ferrenho das urnas eletrônicas e do processo eleitoral do jeito que está.

Quando eu era do PDT, do Brizola, em 1998, era fiscal do partido, nas eleições.

Garotinho era o candidato a governador no Rio de Janeiro. Como eu era militante motorizado na época e, digamos assim, bem doido, com fama de destemido, me mandaram para o maior

foco de corrupção eleitoral do Rio de Janeiro que era, na época, pelos boatos da época, a seção eleitoral de Bangu. Fomos eu e mais um militante da área.

Tenho certeza que ele confirmaria a história, mas eu não vou revelar o nome dele, a não ser que me intimem para tal. Tenho certeza que ele, assim como a nacional do PDT, poderiam confirmar essa história, com certeza.

Fui lá exercer meu direito como fiscal. exigir as zerésimas das urnas, assim que fechou a

votação. Porque você fecha a votação, emite a zerésima com os votos daquela urna e manda o boletim eletrônico para o TSE. Mas lá não apareceu ninguém, no local onde eles levariam as urnas para fazer esse suposto procedimento. Não havia fiscal nenhum.

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Quando eu cheguei foi um alvoroço. Não queriam me deixar emitir as zerésimas, o que é direito

de todos os fiscais. Não queriam emitir nada. Depois de duas horas começaram a chegar carros pretos com juízes eleitorais. De várias áreas adjacentes a Bangu e uma profusão de juízes

engravatados, velhos irados, me ofendendo e ofendendo meu companheiro. Eu devo confessar que estava com medo.

Estávamos no meio do mato, do nada, em uma região violenta e um monte de pessoas de nenhuma credibilidade moral, juízes eleitorais etc. me ameaçando. Uma situação e pessoas extremamente perigosas. Mas eu falei, só saio daqui com as zerésimas ou no caixão.

Eles então apareceram com uma urna, para emitir uma zerésima, eu disse que ia emitir de

todas as urnas daquela zona eleitoral. E falei que ia chamar a imprensa e comecei a ligar. Liguei para o partido, falei que estava pegando a fraude. E foi enviado um camarada para cumprir

aqueles três passos típicos. Ele se apresentou como um assessor do meu partido, falando primeiro que o partido já sabia de tudo e que poderíamos ir para casa. Eu liguei e perguntei

para o responsável, na época o Hugo Leal, que me disse que nunca tinha ouvido falar naquele nome. Foi aí que ele tentou subornar a mim e a meu colega.

Eu disse que não adiantava e estava ali para desmascarar aquela fraude. Aí começou a me ameaçar. Disse que fulano era muito poderoso, disse que poderia acontecer algo de estranho

comigo, com minha família, essas ameaças típicas. Foi quando eu falei que “só duas pessoas me tiram daqui, ou o Brizola ou o Garotinho. Se um deles me ligar eu saio daqui. Nesse caso não aceito sair daqui nem com ordem da executiva nacional do PDT”.

Resultado? Nenhum. Fiquei lá até anoitecer, com muito medo, cercado de juízes e eles não

emitiram zerésima alguma e o resultado foi no primeiro turno no Rio de Janeiro, tudo muito abaixo do esperado pro Garotinho. A expectativa era de o Garotinho ganhar no primeiro turno. O resultado do PSDB foi absurdo, muito além da margem de erro da pesquisa de boca de urna.

Para o Lula também, muito menos votos que o esperado no Rio de Janeiro.

Pois bem, a partir daí eu me tornei uma pessoa convicta da fragilidade da urna.

Além disso, tem as histórias que nós escutamos. Eu fiz política no Rio de Janeiro, política

partidária. Não trabalhei no governo Rosinha Garotinho, mas fui assessor parlamentar da liderança do partido, e conheço muitos deputados. A gente escuta isso o tempo todo no Rio de Janeiro.

A oferta de votos pelo TSE, é claro que tudo pode ser história, mentira, mas são coisas comuns

de se ouvir no Rio de Janeiro. Você não pode provar, a quantidade de mentiras na política é muito grande, mas isso que eu narrei eu vivi.

Não tenho menor dúvida do significado dessa história, do que eu passei, e é só um caso objetivo que se soma a esses casos objetivos de Alagoas, Maranhão e Guarulhos.

Se qualquer um procurar no YouTube, na internet, “fraude eleitoral em Guarulhos” ou “fraude eleitoral em Alagoas” ou “fraude eleitoral em Maranhão” vai encontrar as reportagens às quais estou me referindo.

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Causa Operária: Nesse mesmo artigo de 2010, você diz que as grandes diferenças

que aparecem no primeiro turno, dificilmente se repetem no segundo turno. Por que

isso seria assim?

Gustavo Castanõn: Porque a possibilidade de fraudar é menor, já que todos os olhares das eleições estão voltados para poucos resultados. Não existem mais eleições proporcionais,

porque nas eleições proporcionais você pode fraudar em massa sem que ninguém perceba essa fraude. A tendência é que no segundo turno a fraude seja menor.

O problema é que a diferença é sempre em relação à pesquisa de boca de urna. E a própria boca de urna pode ser fraudada. Então, vamos supor que a situação agora estivesse Dilma 55% e Aécio 45% dos votos válidos.

Pode-se esperar que um instituto faça uma [pesquisa de] boca de urna com a Dilma com 53%

e o Aécio com 47% e vêm as urnas e pega 3% da Dilma, coloca no Aécio, e dá a vitória pro Aécio por uma margem ínfima de votos.

Veja que agora não estão mais respeitando nem mesmo a margem de erro. É uma mentira que uma pesquisa com 64 mil eleitores no Brasil inteiro, todos os estados da Federação — porque

eles fizeram boca de urna para os governos estaduais — tenha pouco mais de 0,5% de margem de erro. Abstenção não explica isso. Porque quem se absteve não apareceu na seção eleitoral para responder à pesquisa.

Eu trabalhei cinco anos em pesquisa de opinião. Não trabalhei no Ibope, mas trabalhei no

Datafolha, Databrasil, até para o Info Globo eu fiz duas pesquisas, como pesquisador e supervisor de campo.

Numa pesquisa de boca de urna você faz pesquisa em massa.

Ninguém frauda funcionário porque não precisa. Você pega o cara que saiu da seção e simplesmente pergunta “em quem você acabou de votar?”

O Datafolha ainda faz o seguinte: “Está aqui uma urna e um papel. Responde, por favor, em quem você acabou de votar”. A pessoa vai lá, responde, o voto continua secreto e acabou.

Em uma pesquisa desta você vai dizer que as pessoas estão com medo de dizer em quem

votaram, por quê? Nem sequer elas revelam, necessariamente, para o entrevistador de quem é o voto.

Não tem como ter uma diferença grande entre a pesquisa de boca de urna e o resultado.

É impossível.

[...]

Causa Operária: Falando das eleições de 2014. Com base em que dados você

sustenta a possibilidade de fraude no primeiro turno?

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Gustavo Castanõn: A primeira das fraudes aparentes da eleição, que parece ser uma fraude maciça, absurda e sem vergonha é a votação que o Aécio teve em São Paulo.

Um completo absurdo comparado com as pesquisas anteriores que eram favoráveis a ele, de

institutos, de jornais que o defendem publicamente como Folha de São Paulo e O Globo. O que é sabido e não existe dúvida quanto a isto.

Achar que esses institutos estavam prejudicando o Aécio não faz nenhum sentido político. Pode fazer para leitores de Olavo de Carvalho, esse tipo de pessoa. Mas para qualquer pessoa que raciocine o mínimo, ou que conheça o processo político brasileiro não faz o menor sentido.

Então estamos diante de um caso em que o Datafolha dava, 24 horas antes, para o Aécio, na cidade de São Paulo, 24% a menos dos votos.

No Brasil inteiro, em uma eleição que teve 66 mil e 400 entrevistados na boca de urna do

Ibope, uma pesquisa dessa monta teria uma margem de erro de 0,5%, que eles colocam em 2%, que parece um número mágico.

Serve para salvar a pele deles, mas na verdade uma pesquisa dessas tem uma margem de erro muito menor.

A margem de erro se calcula em função da quantidade da amostra em relação à população que ela representa. E o Aécio teve 3,5% a mais de votos do que previa o Ibope na boca de urna. Isso é um absurdo!

A pesquisa tinha uma margem de erro real de 0,5% e declarado de 2%. Como que [Aécio] pode ter 1,5% a mais da margem de erro dessa pesquisa? Muita gente fala das abstenções.

Mas abstenção não tem nada com isso. Ela pode mudar os percentuais em relação à pesquisa

que se faz na rua — e já tinha mudado — mas nem vou entrar nessa situação, considerando assim que a própria pesquisa de boca de urna não é confiável.

A verdade é que se discutia, 24 horas antes das eleições, a possibilidade de a Dilma ganhar no primeiro turno, com 47, 46% das intenções de voto — e ela sai com 41% das urnas. Isso é uma brincadeira.

Na boca de urna do Ibope ela tinha 44% de votos. Porque boca de urna não mede intenção de voto, mede em quem a pessoa votou.

Mas sai das urnas abaixo da margem de erro declarada do Ibope de 2% e muito abaixo da margem de erro real de 0,5%.

Então, o que a gente vê sistematicamente é a transferência de, no mínimo, a margem de erro do PT para o PSDB. A gente não pode dizer que isso é fruto de fraude.

Mas essa coincidência fantástica estatisticamente, inédita na história da Humanidade, ocorre desde 2002.

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Tem a boca de urna, abre a urna e a margem de erro quem comeu? A margem de erro do PT

para menos e a margem de erro do PSDB para mais. É uma coisa fantástica. Se isso ocorresse ao acaso iria variar de eleição para eleição.

Mas vou dizer os números das outras eleições. Depois eu volto para 2014.

Em 2002 o Lula saiu da boca de urna com 63% e teve nas urnas eletrônicas 61%. O Serra saiu da boca de urna do Ibope com 37% e saiu das urnas com 39% dos votos.

Em 2006 o Lula saiu da boca de urna do Ibope com 50% dos votos, ganhando a eleição no primeiro turno, mas saiu da urna eletrônica do TSE com 48,7% dos votos.

O Alckmin saiu da boca de urna com 38% dos votos e das urnas eletrônicas do TSE com 41,6%, muito parecido com o que aconteceu com o Aécio esse ano.

Em 2010 para presidente a Dilma estava eleita no primeiro turno pela boca de urna do Ibope.

Ela saiu da boca de urna com 51% dos votos e saiu das urnas eletrônicas do TSE com 46,9%, pior do que aconteceu esse ano. O Serra saiu da boca de urna do Ibope com 30% dos votos,

saiu das urnas eletrônicas do TSE com 32,6% dos votos. A Marina também saiu com mais do que na boca de urna, provocando o segundo turno.

No segundo turno Dilma saiu com 58% dos votos na boca de urna, saiu das urnas eletrônicas do TSE com 56% dos votos. Serra com 42% na boca de urna, 44% no TSE. E esse ano é isso que a gente viu.

Primeiro, 24 horas antes o Aécio estava com empate técnico com a Marina. Dois dias antes,

Aécio estava atrás da Marina. E saíram os resultados das urnas eletrônicas e Aécio teve 12% de votos a mais que a Marina. Foram 12% em 48 horas.

Uma virada de 15, 14% de votos entre os dois.

Dilma com 44% na pesquisa de boca de urna — não é em pesquisa anterior, é na boca de urna — mas sai com 41,5% nas urnas eletrônicas; Aécio com 30% sai com 33,5%.

Enfim, as pessoas acreditam no que elas querem. Tem gente que acredita em urna eletrônica. Em urna eletrônica que não se pode fiscalizar.

[...]

Causa Operária: Você de alguma maneira também questiona os institutos de

pesquisa? Por quê?

Gustavo Castanõn: Porque eu trabalhei neles. As pesquisas existem. As pessoas vão para a rua e fazem as pesquisas. Mas o problema não está na ponta. Pode até ter um pesquisador que fraude formulário, mas isso é muito dissolvido, não é o problema.

O problema pode ser na escolha das cidades onde vai fazer a pesquisa. Quando o instituto é

mais sério manipula dessa maneira: ele escolhe em que cidades vai fazer, em que pontos da cidade vai fazer a pesquisa.

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Por exemplo, p Datafolha faz amostra de rua.

Se me mandarem para Conceição do Rio Verde, em Minas Gerais, fazer uma pesquisa, se eu fizer a pesquisa num bairro nobre, vai dar o mesmo resultado que se eu fizer numa comunidade do Minha Casa Minha Vida?

O Datafolha te diz qual esquina você vai fazer, geralmente uma esquina de muito movimento na cidade, mas você pega o voto da periferia se você faz no centro da cidade, por exemplo?

Então pode-se manipular dessa maneira, ou simplesmente dizer que os números são outros. É

uma pesquisa eleitoral. Não tem recontagem de votos, não tem nada. Não tem fiscalização. Não posso dizer que os institutos façam ou não isso, mas a gente vê casos absurdos.

Durante a campanha eleitoral a única certeza que você tem é que tem instituto manipulando. Porque durante a campanha eleitoral os resultados chegam a variar 20% de intenção de votos

em um candidato de uma pesquisa para outra. Então é lógico que tem alguém fraudando. Porque como, quem, isso a gente não sabe.

Se esses institutos que fazem pesquisa recebem dinheiro, são comprados pelos partidos, ou emissoras de TV que tem interesse em fazer uma pesquisa, ora, são empresas privadas, há

dinheiro. A única coisa que vai impedir eles de venderem um produto falso é a credibilidade mercadológica deles. Esse é o limite. Não tem limite moral nesse processo.

Eu estou falando de fraude objetiva, em resultado absurdo estatisticamente em relação à [pesquisa de] boca de urna. Mas a própria pesquisa de boca de urna pode ser fraudada. Então

vamos supor que lá no primeiro turno os resultados reais foram os que saíram no Vox Populi, no Ibope em cima da eleição. Dilma com 47%, Marina com 23% e Aécio 23%.

Vamos supor que eu estou no controle da fraude, com muito dinheiro.

Vou ao instituto e falo que “quero um resultado de queda da Dilma para 44% e queda da

Marina para 21% e subida do Aécio para 30%. Eu garanto que os resultados vão ser mais ou menos assim. Você não vai ter problemas de reputação, basta colocar a margem de erro de tanto…”.

Aí sai da urna com uma margem de erro maior. Então você frauda a urna com 8%, 10%, como parece ter acontecido no Rio Grande do Sul.

O resultado do primeiro turno das eleições 2014 no Rio Grande do Sul é o mais escandaloso resultado eleitoral de todos os tempos no Brasil. Todos os tempos.

Tem um candidato que sai da boca de urna com 4.000 entrevistas, numa margem de erro

também de 0,5% — que eles dizem ser de 2% — e o candidato sai com 29% da boca de urna mas nas urnas eletrônicas o senhor Sartori [José Ivo Sartori, candidato ao governo do Rio

Grande do Sul pelo PMDB] sai com 40,4% dos votos. Acredite nisso quem quiser. É inviável, impossível, é a evidência absoluta da fraude. Não tem outra forma de interpretar esses dados.

Eu, como cidadão, me reservo o direito da indignação diante desse processo eleitoral. Eu sou uma pessoa completamente indignada com o fato de não poder recontar os votos da minha

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seção, de não saber se meu voto foi computado, de não poder checar os resultados da minha

eleição. Isso é um atentado à democracia. Nenhuma democracia pode sobreviver à falta de legitimidade das suas eleições, do seu Congresso que as urnas eletrônicas causam no Brasil.

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DENÚNCIA REINALDO AZEVEDO

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/psdb-faz-bem-em-pedir-auditoria-das-urnas-e-crescente-a-desconfianca-de-milhoes-de-eleitores-descrenca-tambem-reflete-inconformismo-com-a-reeleicao-de-dilma/

31/10/2014

às 6:17

PSDB faz bem em pedir auditoria das urnas; é crescente a desconfiança de milhões de eleitores; descrença também reflete inconformismo com a reeleição de Dilma

Urna eletrônica: ela está sob suspeita; descrença se generaliza

O PSDB decidiu pedir uma auditoria nas urnas eletrônicas. Já há alguns dias estou para tratar do assunto aqui. Eis a melhor hora. Faz sentido cobrar a verificação? Faz, sim., e vou dizer por quê. Como nunca antes na história “destepaiz”, para citar o Babalorixá de Banânina, multiplicaram-se as denúncias e as suspeitas de ocorrências estranhas envolvendo as urnas eletrônicas. Digo com clareza o que penso: pessoalmente, não acredito na possibilidade de fraude. Pessoas tecnicamente competentes, que conhecem a área, me dizem que seria muito difícil isso acontecer — há quem sustente ser impossível. Sem entrar em minudências, digo que me deixei convencer. Mas também não posso ignorar algumas coisas.

Minutos depois de desligadas as urnas, recebi esta mensagem em meu celular. Apago o nome do emissor porque não lhe pedi autorização para divulgar a mensagem. Sugiro que ele procure a Corregedoria do TSE para relatar o episódio.

Recebi a seguinte mensagem em meu celular:

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Transcrevo: “Sou presidente de mesa numa seção do Mackenzie — ele se refere a uma escola do bairro de Higienópolis, em São Paulo. Acabo de ser orientado a não lacrar o disquete/mídia da urna. Na verdade, não tenho nem envelope para lacrar, como é de costume. Foi dito que é em função da urgência para a apuração; que vão recolher rapidamente os disquetes, antes mesmo de entregar os outros materiais aos fiscais, para que seja levada rapidamente para apuração. Pra que a pressa se o Acre leva ainda mais não sei quantas horas?”

Se o coordenador jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio, quiser mais dados, é só me procurar que eu os forneço. A não lacração, da forma como relata o presidente de mesa, poderia abrir caminho para alguma irregularidade? Não sei. É preciso verificar.

A fraude pode ser uma dessas lendas que surgem de vez em quando? É claro que sim! Feito a Loura do Banheiro que assediava crianças nas escolas. Reitero que tendo a não acreditar na fraude, mas é tal a quantidade de denúncias que alguma resposta precisa ser dada. Quando menos porque o eleitorado tem de acreditar na lisura do processo. Ou tenderá a se abster cada vez mais.

Uma coisa é fato: a descrença nas urnas não tem corte de escolaridade, de renda, de ideologia, de nada. É generalizada. Até compreendo os motivos. Nestes dias em que os anseios participativos estão aflorados, em que se fala até em democracia direta, o controle que a cidadania exerce sobre o sistema, convenham, é praticamente igual a zero. O tal sistema é obra para especialistas. Considerando que se trata de urna e eleição, não de uma usina nuclear, é justo que o eleitor queira saber mais a respeito.

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Inconformismo É claro que as múltiplas denúncias e a desconfiança inédita nas urnas refletem também o descontentamento de muitos milhões com o resultado da eleição, que deu a vitória a Dilma por pouco mais de três pontos. Há coisas interessantes em curso: já topei com pessoas, nesses quatro dias, que votaram na petista e se dizem agora arrependidas, mesmo com a onipresença da represidenta na televisão, em múltiplas entrevistas.

Que se faça a auditoria. Reitero que não tenho elementos para desconfiar das urnas, mas milhões de eleitores julgam ter, e eles merecem, sim, uma resposta.

Texto publicado originalmente às 4h20

Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, urnas eletrônicas

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DENÚNCIA TIAGO ALBUQUERQUE

Suspeitas de Fraudes em Urnas Eletrônicas

Explodem denúncias na internet de 'problemas' em urnas eletrônicas em eleição para presidente

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Publicado por Tiago Albuquerque - 2 meses atrás

LEIAM 61 NÃO LEIAM

Começaram a surgir as primeiras suspeitas de fraudes nas Eleições do Brasil neste 2014.

Abaixo você pode conferir algumas notícias e vídeos a respeito do assunto:

• Eleitores não conseguem votar ao descobrirem que outras pessoas votaram em seu lugar

• Delegados afirmam que só aparecia o número 13 em urna de Porto Velho

A eleitora Rozane Freire Dias, moradora do Rio de Janeiro - RJ, denunciou em um vídeo publicado por

ela no youtube:

Fui votar no Condomínio Pontões da Barra (9 Zona Eleitoral, seção 258) e várias pessoas reclamaram

que quando confirmavam o número do candidato a presidente a urna não aceitava o voto. Aparecia NULO

ou a tela ficava em branco. "Coincidentemente", nenhuma dessas pessoas votavam no 13.

Me recusei a votar enquanto não chegassem fiscais e delegados, chamamos até a polícia. Disseram que

a urna demorava a carregar. Parava nos 20% e depois demorava a computar o voto. Mas para quem

votava em outro candidato a presidente que não fosse o 13, a urna apagava ou dava o voto como nulo.

Lógico que não pudemos filmar isso mas registramos a reclamação com o Juiz Eleitoral. Fiz um grande

escândalo, fiquei 30 minutos esperando e só votei depois que outras pessoas disseram ter conseguido.

Há várias denúncias de fraude nas urnas eletrônicas, mas essa foi descarada. Perderam completamente

a noção e já fazem as coisas na nossa cara.

http://www.youtube.com/embed/JAQIec_nSOQ

Fica a pergunta: Será que podemos confiar cegamente na Urna Eletrônica? Devemos aceitar a posição

do TSE de não fazer testes públicos?

Para quem duvida:

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• Urna eletrônica é falha, alerta o Ministério Público

Tiago Albuquerque

Product Manager

Millenium. Shoshin, Entrepreneur, Curious, Dreamer, Storyteller, Pragmatic, Foolish, Gamification

Enthusiast, Caos Manager...

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DENÚNCIA DIBARBOSA

https://urbsmagna.wordpress.com/2014/10/28/eleitores-denunciam-fraude-nas-urnas-das-eleicoes-2014/

Eleitores denunciam “fraude(?)” nas urnas das eleições 2014 dibarbosa / 28 de outubro de 2014

Grande número de pessoas relatam que ao chegarem às seções de votação descobriam que alguém já havia votado em seu lugar.

O caso que chamou mais atenção, e que está sendo divulgado massivamente em uma das maiores redes sociais do país e do mundo, foi o de Claudia Souza que se diz jornalista de São Paulo e que imediatamente na hora que soube que alguém já tinha votado em seu lugar, ligou a câmera de seu celular e fez um vídeo para denunciar a situação com o título de “Urna Eleitoral Rouba Voto nas Eleições 2014″. Ela disse que o mesário inseriu seu número do Título de Eleitor no coletor de dados da urna e o sistema acusou que a votação já havia sido feita, mas o comprovante do ato ainda se encontrava em branco e sem sua assinatura e sem ser destacado do fichário correspondente. Claudia filmou toda a sua tentativa de obter resposta em um vídeo de duração de quase 20 minutos, onde os funcionários que trabalhavam no colégio em que foi votar tentavam até mesmo impedir que ela registrasse o momento. Enfim, ela disse que iria ao cartório eleitoral reclamar do processo. Outra pessoa, um advogado chamado Felipe Delmanto, também de São Paulo, diz que passou pelo mesmo problema. Ele denunciou o ocorrido à Polícia Militar do Estado de São Paulo dizendo que o recibo de votação já havia sido destacado mas que a sua assinatura não estava no fichário de comprovantes. Novamente em São Paulo aconteceu o mesmo problema com André Luiz Cabral, um autônomo que trabalha em Santos, que resolveu fazer um B.O. na

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delegacia sobre a situação que encontrou na seção de votação e que a mesária registrou sua votação com o número do Título Eleitoral de outra pessoa. Cabral, indignado disse que a funcionária digitou outro número escondida para tentar resolver o problema dele dizendo que no final ia dar no mesmo. O ator David Brazil também enfrentou o problema dizendo que foi votar e não deu certo, como nos casos acima relatados, e ao final acabou por fazer uma postagem no Instagram onde se dizia muito chateado: “Então é isso!!! Por ERRO DE ALGUÉM não consegui EXERCER MEU DIREITO DE CIDADÃO!!! Alguém votou no meu lugar, #xateado”, disse na postagem. São Paulo de novo, desta vez em São Bernardo do Campo, o eleitor José Roberto dos Santos confirmou que até assinaram com uma assinatura diferente. Insistentemente em São Paulo, agora na cidade de Paulínia, Adriano Farrah Ferraz Aranha enfrentou a mesma situação. Na Região Nordeste do Brasil, Alberto Segundo, um jovem estudante de João Pessoa, foi encaminhado a um juiz do Fórum Eleitoral para tentar resolver a mesma situação, a qual já era de seu conhecimento. O juiz confirmou que o jovem não poderia votar porque alguém havia feito isso em nome do rapaz sugerindo que o mesmo voltasse na terça-feira para abrir um processo. Em Rondônia, um mecânico também relatou que teve seu voto realizado sem sua presença física. O caso de Arapiraca (AL), é algo que nos deixa bastante perplexos: até mesmo o candidato ao senado Elias Barros (PTC) enfrentou o suposto erro após descobrir que seu voto também já havia sido registrado, mesmo prevalecendo-se do uso da biometria. Para Elias Barros, que afirmou ter se sentido invadido, aquilo foi um registro incontestável de fraude.

Segundo o TRE, esses problemas podem ocorrer quando há pessoas homônimas ou por equívoco do mesário. Mas como entender isso? Ainda não há resposta pronunciada.

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CAPÍTULO 2

MADRUGADA DO DIA 27 DE OUTUBRO DE 2014

Já havia saído através de demissão voluntária da Quebec Apiacás Engenharia S.A. precisamente no dia 15/10/2014, estava aguardando em Alta Floresta – MT o Dr. Charles da Medtrab, médico sanitarista, e pessoa totalmente exemplar, como seu genro Dr. Carlos e sua filha casada com o Dr. Carlos, pessoas essas que posso dizer sem ser desmentido serem amigos de verdade.

Em Alta Floresta, fico hospedado no Hotel Pirâmide, gerenciado pela tão amiga também Marilene, e uma família muito especial, digo também aqui amigos, onde encontro crianças adoráveis, em especial um garotinho João Pedro, que gosta de ficar de castigo, mas isto é uma história, que terei que contar através de um livro infantil, que será em homenagem a essas tão graciosas crianças, para as quais sempre chego com alguma guloseima na mão, como diz a Marilene, Eu deixo eles mau acostumados, mas vale a pena, pois nada substitui a gratidão de uma criança.

Imagine você caro leitor, um hotel que se preocupa com o café da manhã dos hospedes que acordam 4 horas da manhã, para irem trabalhar, e que 4 horas e 30 minutos já se tem café posto a mesa, para que essas pessoas possam ao menos fazer uma refeição digna de se preparar para a labuta.

Mas agora deixamos os elogios um pouco de lado, e vamos diretamente aos fatos, onde reforço mais uma vez aqui, que deixarei de fora os nomes verdadeiros dos meus amigos e conhecidos em Sinop – MT aos quais farei citação desses com nomes fictícios de pessoas, hotéis e pontos de encontro, ficando verídico somente endereço da Policia Civil e Federal, como também o nome do Delegado da Polícia Federal de Sinop, pois esse está tratado diretamente na minha denúncia que também postarei nesse livro, sendo a denúncia verdadeira, onde houve alguns erros de digitação e nomes que troquei, e também a correção dos números já com o total de eleitores aptos a votar, como também recalculo dos números que Eu calculei as pressas na ânsia de formatar a denúncia de forma clara para que a Polícia Federal pudesse ler e tomar as devidas providências, sem muitos questionamentos e esclarecimentos.

Alguns relatos poderão parecer repetitivos a vossa leitura, mas a intenção é essa mesma, fazer que a cada momento você leitor possa novamente se questionar, se o que ocorreu foi de fato uma disputa honesta ou uma tremenda virada de mesa de forma inescrupulosa.

Após o dia 15 de outubro, ainda passei uns dias em Alta Floresta, combinando com o Dr. Charles, a minha permanência ou não naquela região, na expectativa de que iria apoia-lo em um contrato que Ele estava por assinar junto com a CONSTRAN, no complexo hidrelétrico São Manuel, localizado na cidade de Apiacás – MT, quando este me garantiu uma participação no negócio através de uma empresa que tenho, me tranquilizou, para tomar rumo em outro negócio, escrever meus poemas, e procurar na cidade de Sinop, um músico que havia conhecido dias antes, que estava cifrando meus primeiros dois poemas, e para lá fui no dia 24 de Outubro, porém sem sucesso consegui encontra-lo, pois vida de músico é se trancar em um estúdio, até que consiga colocar melodia em uma letra.

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Fiquei hospedado no hotel Ultra, localizado no centro da cidade, próximo a Rodoviária de Sinop, ali já tinha meus conhecidos, Kelly a Gerente do Hotel e Seu esposo Diego, seus colaborares Jorge, Roberto e Janaina, os dois primeiros filhos de produtor rural, de uma disciplina e ética moral que muito invejo, lembrando muito meu Filho.

Jorge é uma pessoa que será relatada nesse capítulo, pois foi no meio da madrugada que acordei, para conversar com Ele, passar meus questionamentos e conclusões, para que de forma coesa pudesse fazer a denúncia junto às autoridades competentes.

Dormi do domingo para a segunda-feira, um pouco tarde do que de costume, imaginando como uma entidade não governamental pudesse ter cometido um erro tão grande de pesquisa de intenções. Meus raciocínios iam e voltavam, assistia no meu apartamento o número 117 ás reportagens do Fantástico mostrando a festa da vitória não justa do PT, e também na contra mão, via a tristeza e a voz tremula do meu candidato, desejando boa sorte ao governo que acabara de usurpar a eleição de 2014 de forma vergonhosa sem nenhum remorso, mostrando o verdadeiro caráter de um partido que se diz Partido dos Trabalhadores, o que na verdade não o é, pois acabara de subtrair de um povo trabalhador a vontade de mais de 13 milhões de eleitores.

No fantástico, apareciam as denúncias de pessoas que foram votar e não o fizeram conforme visto nas denúncias vistas no primeiro capítulo, pois já tinham computados seus votos, como a militância do PT, colocou nas ruas uma verdadeira gangue e maus caráteres, fazendo boca de urna, distribuindo denúncias falsas por varias regiões do Brasil, induzindo as autoridades competentes a saírem na perseguição desses, e tirando o foco do que acontecia nas sessões eleitorais, onde mesários, secretários e outros que deveriam estar atentos para as fraudes nas urnas eletrônicas, estes estavam computando votos minutos antes de acabarem as eleições, fora os votos já computados de pessoas falecidas.

Fiquei por horas, conversando com o Jorge que também estava na expectativa de uma vitória do Aécio, conforme prenunciado na reportagem da revista IstoÉ da sexta-feira anterior, confesso aqui que nem ele e tão pouco eu conseguíamos nos contentar com o ocorrido, correligionários do PSDB, estavam em prantos na cidade de Sinop, poucos eleitores do PT comemoravam nas ruas, e ali eu a observar tudo isso, questionava-me intensamente, pedi licença a Jorge e fui dormir, ele simplesmente me disse: - Seu Walter, boa noite, se é que é possível ter uma boa noite hoje.

Com essas últimas palavras, proferidas de forma melancólica, retirei-me para os meu apartamento, liguei a TV e ali na minha cama fiquei, embriagado pelo fel da derrota. Dormi inconformado com o resultado, naquela noite praticamente acordará em vários momentos, foi quando levantei as 3h:00m da manhã e fiquei de frente ao espelho, me questionando:

1) Na sexta-feira a Revista IstoÉ apontava Aécio com 9% (nove por cento de vantagem sobre Dilma, ou seja 9.000.000 (nove milhões) de votos aproximadamente;

2) Dilma fora reeleita com 3.000.000 (três milhões) de votos aproximadamente de frente, com uma abstinência histórica de 25% (vinte e cinco por cento);

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3) Deduzidos os 25% (vinte e cinco por cento) de abstinência, ainda teríamos Aécio na frente com 6.800.000 (seis milhões e oitocentos mil) votos de frente;

4) Em uma única seção eleitoral conforme mostrado pela Globo no programa do Fantástico, vários eleitores que ali chegaram tiveram seus votos já computados, caso que chamou a atenção na mesma noite no Fantástico, fora de um advogado em Paulinea que teve seu voto já computado e gentilmente o TRE local o deixou votar, com certeza com o nome de outro eleitor e assim se fez em vários lugares do Brasil, conforme visto no primeiro capítulo;

5) E as perguntas que fiz, foram: a) Em quantas seções eleitorais ocorreram tais fatos? b) Quantos mortos votaram nessas eleições?

6) Resposta: Aproximadamente 10 milhões de zumbis votaram nessas eleições á favor do PT.

Rapidamente, sai do meu quarto, e fui à procura do Jorge, que estava na recepção do Hotel, tirando uma siesta noturna, acordei meu amigo e comecei a relatar o que havia deduzido.

- Jorge, por favor, me ajude com o meu raciocínio! Falava Eu ainda que sonolento, mas despertado por dentro com uma fúria de quem estava se preparando para um dia de muita batalha. - Veja se estou correto com o que acabei de deduzir? e expus todos meus questionamentos e suposições acima relatadas.

Ele despertou da sua sonolência e me ouviu atentamente, como que também estarrecido com os relatos que ali eu lhe confidenciava, e pedia totalmente sigilo até que Eu pudesse formalizar a denúncia na Polícia.

Pedi que ele me indicasse onde ficava a Delegacia de Polícia Civil da Cidade, pois já tinha conhecido dias anteriores o Delegado Joacir, ao qual também tinha pedido uma ajuda de como fazer uma denúncia de possível pedofilia, que interpelei na Delegacia de Alta Floresta, mas isto é outro assunto que ainda aguardo o desfecho da investigação que reciprocamente deve estar ocorrendo ao que relato nesse livro.

Jorge me instruiu de forma que não pudesse me perder, pois a Delegacia estava a poucas quadras do hotel, em uma ânsia de relatar minhas suposições me dirigi até a Delegacia de Policia Civil ainda de madrugada, onde ali encontrei um Investigador de plantão, pois após um dia de eleição conturbada como fora essa, o Delegado de Plantão ali não se encontrava.

Após relatar ao investigador, do que se tratava, ele me orientou que tal denúncia deveria ser feita na seccional da Polícia Federal que ficava na primeira esquina a direita. Para lá me encaminhei, e encontrei a mesma situação e teria que retornar as 8h:00m.

Retornei ao hotel, e não mais dormi, ficava caminhando do hotel para o bar da rodoviária que era logo na esquina, ali começava uma caminhada que iria durar dois dias, que não conseguiria dormir até que tudo estivesse resolvido, ou seja, formatar a denúncia e enviar para a liderança do PSDB, mais precisamente ao Senador Aécio Neves da Cunha e os demais Senadores do PSDB.

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CAPÍTULO 3

A MINHA DENÚNCIA

Quando o dia amanheceu, procurei a Polícia Federal novamente, lá fui informado pelo agente Germano que estava na recepção, de que o Delegado Flávio Vieitez Reis, estaria de folga na segunda-feira, devido aos trabalhos do final de semana, relatando a minha denúncia, o agente Germano imediatamente ligou para o Dr. Flávio e este disse que estaria na Delegacia por volta das 9h, retornei ao hotel e voltei no horário combinado.

Lá chegando, fui prontamente atendido pelo Dr. Flávio Vieitez, para qual expus a minha interpretação das eleições do segundo turno, esse logo solicitou que eu formatasse a denúncia e apresentasse a mesma formalmente e assinada.

Voltei ao hotel, e pedi encarecidamente que limpassem meu quarto em primeira mão, pois teria que escrever a denúncia, Kelly também eleitora de Aécio Neves, muito gentilmente me atendeu, entrei no meu quarto e de lá só sai após escrever toda a denúncia a qual anexo neste capítulo. Imprimi a denúncia na recepção do hotel e de lá me dirigi até a Delegacia de Polícia Federal, onde o Dr. Flávio ainda me aguardava, protocolei a mesma na recepção, creio que da região norte do país, devo ter sido a primeira ou uma das primeiras pessoas a apresentar uma denúncia referente as eleições.

Na minha denúncia peço considerarem Henrique Pizolato ao invés de Sérgio Gabrielli e onde se lê revista Veja, leia-se IstoÉ, como também Vox Populi leia-se Sensus.

Ao final da denúncia segue a planilha que fiz no dia 10/12/2014, com números exatos do Tribunal Eleitoral.

Desculpem também alguns erros de ortografia, pois a necessidade imperiosa de apresentar a denúncia me fez incorrer á não fazer o protocolo de revisar o texto.

Mas observem que os números não mentem, pois matemática é uma ciência exata, como disse anteriormente, a inadimplência e o número de votos brancos e nulos, pode até ter ajudado, mas esses números também são considerados quando da pesquisa do SENSUS, então o resultado que se mostrou nas urnas, não correspondem à pesquisa imediatamente anterior as eleições.

Após ter feito a denúncia, meu objetivo era que os Senadores do PSDB, tivessem conhecimento desta, para que pudessem ir a Polícia Federal e recolher a denúncia, antes que essa percorresse todos os trâmites legais, que com certeza levaria dias para acontecer. Tanto que o Senador Aécio, tinha uma programação de férias que não se cumpriu, frente a tantas denúncias de Fraude, teve que retornar imediatamente, cancelando o seu descanso, e tirando da face as marcas do pranto da derrota imposta vergonhosamente pela corja de bandidos do PT.

Peregrinação essa que descrevo somente no capítulo 4 e final como fora angustiante á tarde do dia 27 e o dia 28 de Outubro de 2014.

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CÁLCULO DOS VOTOS FRAUDADOS ELABORADO EM 10/12/2014

ITEM DESCRIÇÃO Nº DE ELEITORES %

1 ELEITORES APTOS A VOTAR EM 2014 CONFORME SITE DO

TRIBUNAL DA JUSTIÇA ELEITORAL 142.800.000 -----------

2 VANTAGEM DE AÉCIO NEVES CONFORME PESQUISA SENSUS

PUBLICADA PELA REVISTA IstoÉ DO DIA 24/10/2014 12.852.014 9,00%

3 VOTOS DE DILMA NO SEGUNDO TURNO 54.501.118 38,17%

4 VOTOS DE AÉCIO NO SEGUNDO TURNO 51.041.155 35,74%

5 VOTOS BRANCOS 1.921.819 1,35%

6 VOTOS NULOS 5.219.787 3,66%

7 DILMA MAIS VOTOS BRANCOS 56.422.937 39,51%

8 ABSTINÊNCIA NO SEGUNDO TURNO 30.116.121 21,09%

9 DIFERENÇA ENTRE DILMA E AÉCIO SEM COMPUTAR VOTOS

BRANCOS EM FAVOR DE DILMA 3.459.963 2,42%

10 DIFERENÇA ENTRE DILMA E AÉCIO COMPUTADOS VOTOS

BRANCOS EM FAVOR DE DILMA 5.381.782 3,77%

11 CÁLCULO DA ABSTINÊNCIA DOS ELEITORES AÉCIO, DISTRIBUÍDA

UNIFORMEMENTE 21,09% x ITEM 2 2.710.490 1,90%

12 VANTAGEM DE AÉCIO NEVES (ITEM 2) MENOS ITENS 10 E 11 4.759.742 3,33%

13 VANTAGEM DE AÉCIO (ITEM 2) MENOS ITENS 9 E 11 6.681.561 4,68%

14 TOTAL DE VOTOS FRAUDADOS ITENS 9 + 13 10.141.524 7,10%

SOMATÓRIA DOS ITENS (3, 4, 5, 6 e 8) / ITEM 1 142.800.000 100,00%

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CAPÍTULO 4

A MINHA PEREGRINAÇÃO DA TARDE DO DIA 27/10/14 e O DIA 28/10/14

Caríssimo leitor, já tentou alguma vez alertar um partido que está chorando a derrota de uma vitória pré-anunciada? Se por acaso tentou, sabe o quanto é difícil, e-mails não são lidos, pois os vitoriosos mandam mensagens inescrupulosas a todo o momento, induzindo esses a não abrirem suas caixas de correio eletrônico.

Assim foi comigo, logo após protocolar a denúncia e ser alertado que somente um Senador teria poderes para resgatar a denúncia antes dos trâmites legais, fui a uma lan house, pois o sistema de comunicação na cidade de Sinop estava caindo todos os momentos e por diversas horas sem sinal algum, com muito custo consegui na lan house, enviar o e-mail da denúncia, mas faltava o feedback de que algum dos senadores teriam lido minha mensagem.

Procurei então a OAB de Sinop e da mesma forma passei para o meu amigo Emerson da locadora de carros Viabilli em Alta Floresta – MT, para que ele passasse a mesma denúncia par a OAB de lá, visto que o presidente da OAB em Sinop, só estaria lá na terça-feira.

Na barbearia do José Silva, amigo que ali fiz, e ainda irei lá cortar meu cabelo e fazer minha barba, se é que dá para chamar de barba, naquele dia estava ali cortando o cabelo o Juiz Eleitoral da cidade, que eticamente não quis nem ler a denúncia, entendi que ele estava exercendo o poder dele, de não influenciar, pois como era uma denúncia eleitoral, teria que seguir como dito antes todos os trâmites legais até chegar na Justiça Eleitoral.

Fui informado então, que a pessoa ideal para que eu fizesse chegar à denúncia até um Senador ou Governante do PSDB, seria o Delmo, dono da Padaria Pão e Arte, no centro de Sinop, naquela tarde mesma o procurei e mostrei a denúncia e mais uma vez escutei o lamento dos perdedores, que angustiado me disse: - Walter acabou vamos ter que aguentar esse governo por mais quatro anos, não tem mais o que se fazer.

Então disse a ele: - Delmo foi roubado, o presidente de fato é o nosso candidato, jogo roubado não vale!

Isso já era fim de tarde do dia 27 de Outubro, voltei para o Hotel, e conversei com Kelly, não conseguíamos vislumbrar outro método de como chegar as lideranças do PSDB a minha denúncia, dormi pensando como poderia faze-lo em tempo hábil.

Na terça-feira dia 28 de Outubro, quando expira o prazo as 18h:00m da apuração dos votos, foi então que lembrei que em Sinop, tinha sucursais de redes de televisão, procurei a sucursal da Globo e não consegui ser atendido pois a diretora local estava em uma reunião e os outros repórteres que ali estavam me disseram que nada poderia ser visto sem o consentimento da diretora.

Tentei passar para o Jornal Nacional, mas também não consegui pois é meio complicado passar um e-mail que você tem que entrar em várias janelas sem muito sucesso, onde se pede cadastramento e outras burocracias.

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Procurei então á sucursal da Rede Bandeirantes, me informaram que era atrás do Fórum de Sinop, ali fui informado que não mais tinha a sucursal da Band, e que era então afiliada da CNT, ali deixei a minha denúncia que iria ser levada ao conhecimento do jurídico.

Então sai dali e voltei a lan house, e enviei para o Brasil Urgente da Bandeirantes, onde foi mais fácil anexar o arquivo escaneado, liguei para confirmar e o repórter que recebeu, confirmou que iria ser feito alguma coisa, fiquei mais aliviado.

Porém, ainda tinha que fazer chegar às mãos dos nossos Senadores do PSDB, fui então que lembrei que fax nessas horas é a melhor opção para que alguém receba e leia, pois lembrei dos meus tempos de CBPO, quando nos comunicávamos com telex, fax e bloco de recados, poderia este último demorar um pouco para chegar nas mãos dos interessados, mas que dava certo, ah, isso dava.

Voltei ao hotel, e escrevi a folha de rosto do fax que esta neste capítulo, dirigi-me até a Barbearia do José Silva, e ele me indicou onde eu poderia passar o Fax, era perto o local indicado, então resolvi ir a pé mesmo, chegando lá me informaram que não mais faziam esse serviço, me indicaram uma papelaria, aparentemente muito perto, fui caminhando até lá, pois deixei o meu carro no estacionamento em frente ao fórum, e caminhei umas seis quadras até lá, com muita satisfação não me senti exausto, ao ser informado que demoraria alguns minutos, a minha ânsia era de ver a matéria chegar a quem direito, o nosso Presidente Aécio Neves da Cunha e demais senadores do PSDB.

Foi no meu retorno a Conceição das Alagoas, que tive a certeza que o meu propósito tinha sido alcançado, foi quando li a carta do senador Ruben Figueiró, agradecendo a minha preocupação com os destinos do nosso país.

Fiz a minha parte, não me arrependo, e aprendi com essa luta, que a urna eletrônica igual a nossa é uma afronta a democracia, seja qual partido esteja no poder, se direita ou esquerda, nossos lideres tem obrigação de promover esse câmbio o mais urgente possível em nome da liberdade que nosso Brasil ainda representa.

Como disse na minha denúncia, e agora repito, para que todos saibam.

Á CESAR O QUE DE CESAR, Á AÉCIO O QUE É DE AÉCIO, AO POVO BRASILEIRO O QUE É DO POVO BRASILEIRO, NOSSO SOBERANO PRESIDENTE DE FATO ELEITO EM 26 DE OUTUBRO DE 2014, AÉCIO NEVES DA CUNHA.

A você leitor, agora cabe fazer seu julgamento, seja você partidário do PSDB e coligação ou partidário do PT e sua coligação.

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FIM