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PRODUÇÃO DE PRODUÇÃO DE OVOS DE GRANJA OVOS DE GRANJA Rildo Silveira Created by “Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação à natureza e aos animais.” Victor Hugo [email protected] m.br Cruzília – MG – Brasil

Ovos de Granja

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PRODUÇÃO DE PRODUÇÃO DE

OVOS DE OVOS DE GRANJAGRANJA

Rildo SilveiraCreated by

“Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é

necessário civilizar o homem em relação à natureza e aos animais.”

Victor Hugo

[email protected]

Cruzília – MG – Brasil

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Essa imagem não tem mais nada de real. As fazendas que abastecem as grandes cidades não são mais controladas por pessoas simples do interior.

Fazenda agora é um grande negócio. Os métodos de linha de montagem e a entrada de grandes empresas transformaram o campo em "agribusiness“, que é

uma atividade competitiva em que não há mais lugar para sentimentos ou integração com plantas, animais e com a natureza. Os métodos adotados

cortam custos e aumentam a produção. Animais são tratados como máquinas que convertem rações baratas em carne, ovos e leite mais caros.

Sob esses métodos, os animais vivem vidas miseráveis do nascimento ao abate. As galinhas têm a má sorte de servirem aos humanos de duas maneiras:

pela sua carne e pelos seus ovos.

Poucas fazendas hoje em dia são iguais àquela imagem que se tem das fazendas

antigas: um lugar aprazível, tranquilo, com uma manada de galinhas cercadas de

pintinhos ciscando, supervisionados pelo galo empoleirado no alto do celeiro.

A Industrialização da Crueldade

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CRIAÇÃO INTENSIVA

As galinhas poedeiras passam a vida inteira sem poder se locomover devido ao minúsculo tamanho das suas celas, pisando em fios de arame, sem descanso para os pés, com a luz acesa 24 horas por dia, confinadas

sem possibilidades de andar, ver a luz e tomar banho de sol, sem conseguir virar sobre si mesmas, levantar ou bater uma asa, espreguiçar,

empoleirar, ciscar, pisar e se sujar na terra e muito menos estabelecer laços sociais e familiares com outros animais da mesma espécie.

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São produzidas em verdadeiras "fábricas", passando privações de que poucos de nós nos apercebemos, e ainda ameaçando à saúde pública poluindo o ar e a água. Normalmente, são usadas gaiolas contendo 2

ou 3 aves, medem de 30 a 35 centímetros de largura por 43 de comprimento (menos que uma página de jornal aberta).

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A criação industrial intensiva de galinhas as obriga serem mantidas em condições pouco naturais, pois a concentração de animais em espaços muito reduzidos é necessária para a obtenção máxima de lucros a qualquer custo.

Elas se quer podem levantar totalmente no fundo da gaiola e o chão é inclinado para o ovo rolar em direção à calha coletora.

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O sofrimento animal é devido ao espaço reduzido e à alimentação pouco natural, forçada, que é um risco para a saúde animal e humana, devido ao uso excessivo de antibióticos, hormônios e à acumulação de toxinas. Em

alguns casos, o número de galinhas chega a 9 por gaiola. Entre as galinhas existe uma hierarquia que fica impossível estabelecer com tão grande

quantidade de aves em um espaço tão mínimo.

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Algumas galinhas poedeiras são mantidas em gaiolas individuais com cerca de 20 x 20 cm (menor que a tela de seu monitor), onde não

podem sequer esticar os pés e as asas. Neste pequeno espaço, estão sempre em contacto com as grades, sofrendo perda de penas, debilidade,

neurose, stress e lesões constantes.

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Para reduzir os ferimentos por bicadas, um comportamento aberrante levado ao limite nestas

condições, em que as galinhas estressadas, aborrecidas e frustradas se tornam agressivas, parte dos bicos é

cortada com uma lâmina aquecida, causando dor severa durante semanas pois, corta-se através de osso, cartilagem, vasos sanguíneos e tecidos moles. O desbicamento é feito duas vezes na vida de uma

galinha: logo após o nascimento e logo antes da época de pôr os ovos. Algumas aves não conseguem comer

depois de cortado o bico e morrem de fome.

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Estas galinhas põem mais de 250 ovos por ano, logo os seus corpos ficam fracos e morrem freqüentemente

com ovos entalados ou por problemas de fígado, devidos ao esforço desenvolvido para produzir gordura e proteínas para os ovos. A osteoporose é freqüente

pois perdem muito cálcio para a produção da casca dos ovos. Para poupar em salários, não há funcionários

dedicados a cuidar das aves que adoecem.

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Após um ano de produção de ovos, as galinhas são consideradas "gastas“,

“inúteis” e são abatidas. Os seus esqueletos fragilizados partem durante o transporte e no matadouro, acabam

em derivados de galinha, onde os seus corpos são desfeitos de modo a

esconder as nódoas negras, as penas e as fezes dos consumidores. Muitas são

incluídas em rações para outros animais de criação.

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Por cada galinha numa gaiola de postura, existiu um pinto macho que foi morto na chocadeira. As galinhas poedeiras foram

selecionadas para pôr o máximo de ovos, logo não crescem tão rapidamente como os frangos para consumo, logo os pintos macho não têm valor econômico e são deitados fora no dia em que nascem, da forma mais barata possível,

freqüentemente postos no caixote do lixo, onde sufocam ou são esmagados e triturados vivos

por máquinas de tratamento de lixo.

Alguns produtores evitando o

“desperdício”, moem os pintinhos vivos, com penas e

fezes e depois temperam para

fabricar derivados de galinha (Caldo

Knorr, Maggi, Arisco, etc...)

Os pintinhos machos que nascem nas granjas são descartados, vivos, moídos numa espécie de liquidificador gigante. Outros são incinerados ou enterrados vivos.

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O chão das gaiolas é de arame, o que facilita a limpeza das fezes que caem por entre as grades e se acumulam no chão durante meses, causando um cheiro insuportável e ainda causando um desconforto durante toda a vida da galinha. Em galpões pouco ventilados, os excrementos exalam vapores que causam

infecções respiratórias, infecções nos olhos e outros danos.

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As galinhas “gastas” são levadas para o matadouro, famintas, ossos quebrados,

em caixas abertas, sofrendo freqüentemente ferimentos. Não têm direito nem à última refeição. Para economizar em ração, o avicultor

suspende o alimento 30 horas antes do abate, já que o abatedouro não paga pelo alimento que fica no aparelho digestivo.

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Já no matadouro, aquelas que não

estavam bem atordoadas e/ou não foram mortas pela

lâmina, são, portanto, escaldadas vivas.

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Logo após são penduradas pelas patas e, por vezes, mergulhadas num banho eletrificado para as atordoar e acelerar a matança. As suas

gargantas são cortadas, geralmente por uma lâmina mecânica, e mergulhadas em água a ferver para serem depenadas.

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Esta última etapa não constituiria problema algum em um animal morto porém, como as indústrias tem acelerado o processo de abate em milhares de corpos por hora, grande parte dos animais chegam ao

tanque de fervura ainda vivos.

No calor do Verão, os aviários superlotados levam a uma mortandade massiva de aves. A atenção dos órgãos de comunicação social vai

geralmente para as elevadas perdas monetárias, não para as mortes miseráveis de milhões de criaturas indefesas.

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As aves sofrem também devido aos azares dos seus donos e criadores. Alguns granjeiros falidos abandonam as galinhas poedeiras

para morrer de fome. Quando são descobertas, apenas jazem milhares de seus esqueletos no interior das minúsculas gaiolas.

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Esta é uma realidade que resume bem o modo de pensar e agir da indústria de criação

intensiva produtora de aves e ovos e outros animais no mundo inteiro.

Você não precisa deixar de comer ovos - e certamente não o fará. Mas quando for ao supermercado, dê preferência aos ovos de GALINHA CAIPIRA, ou encomende-os a um

sitiante, eles são mais naturais e as galinhas caipiras são criadas mais soltas e sem os

requintes bárbaros do capitalismo selvagem.

Assim, você estará contribuindo em não sustentar essa indústria, fazendo uma

alimentação sem crueldade e diminuindo o sofrimento e a tortura dos animais no mundo.

FAÇA SUA PARTE

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Vamos fazer nossa parte.

Divulgue este documento.

Mande para todas as pessoas que você conhece.

A NATUREZA AGRADECE !!!

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“Respeite todas as coisas vivas,

especialmente as indefesas”