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OXIGENOTERAPIA ANA LÚCIA DA SILAVA E DANIELA NUNES TAVARES

OXIGENOTERAPIA 2012.1

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OXIGENOTERAPIA

ANA LÚCIA DA SILAVA E DANIELA NUNES TAVARES

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OXIGENOTERAPIA

Consiste na administração de oxigênio suplementar com o intuito de elevar ou manter a Saturação de Oxigênio-SatO2 acima de 90% de forma que a Pressão Arterial de Oxigênio-PaO2 acima de 60mmHg, para favorecer o metabolismo aeróbico.

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OXIGENOTERAPIA

O Oxigênio é responsável direto pela nutrição dos tecidos, o traduz uma função importantíssima para todo o organismo;

A utilização da oxigenoterapia deve ser feita de modo criterioso, considerando seus efeitos fisiológicos e deletérios, indicações e contra-indicações.

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CONSIDERAÇÕES GERAIS: O oxigênio é um gás inodoro, insípido, transparente e ligeiramente mais pesado do que o ar;

O oxigênio alimenta a combustão;

O oxigênio necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado;

A determinação de gases arteriais é o melhor método para averiguar a necessidade e a eficácia da oxigenoterapia;

Podem ou não existir outros sinais de hipóxia como a cianose.

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Processos fisiológicos que afetam a oxigenoterapia

PROCESSO Efeitos sobre a Oxigenoterapia

Anemia Diminui a capacidade de transporte pelo sangue.

Inalação Tóxica Diminui a capacidade de transporte pelo sangue.

Obstrução da Via Aérea Limita a liberação do O2 inspirado para os alveolos

Altitude Elevada A concentração atmosférica de O2 é menor e diminui a concentraçãp do O2 inspirado.

Febre Aumenta a taxa metabólica e a demanda tissular de O2.

Reduzida movimentação da parede torácica. (Ex., devido a comprometimentos musculoesqueléticos)

Impede a abaixamento do diafrágma e reduz o diâmetro ântero-posterior do torax na inspiração, reduzindo o volume de AR inspirado.

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Efeitos Tóxicos e Colaterais na Adm de O2

Em pacientes portadores de DPOC, a administração de altas concentrações de O2 eliminará o estímulo respiratório-APNÉIA;

Resseca a mucosa do sistema respiratório;

Altas concentrações de O2 (acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam alterações pulmonares (atelectasias, hemorragia e outros);

Altas concentrações de O2 (acima de 100%) há ação tóxica sobre os vasos da retina, determinando a fibroplasia retrolenticular.

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Parâmetros para administrar O2

PaO2 A pressão arterial de oxigênio (80 a 100mmHg)

SatO2 Saturação da oxi-hemoglobina arterial

SvO2 A saturação venosa de oxigênio

PvO2 A pressão de oxigênio venoso misto

CaO2 Conteúdo do oxigênio arterial

PO2 Liberação sistêmica de oxigênio

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Valores dos gases

• Gases Arteriais1. pH: 7,42. PO2: 80 a 100

mmHg3. SatO2: acima 95%4. HCO3: 22 a 26

• Gases Venosos1. pH: 7,382. PO2: 35 a 49

mmHg3. SatO2: 70 a 75%4. HCO3: 41 a 51

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AVALIAÇÃO DA OXIGENAÇÃO

• EXAME FÍSICO

• OXIMETRIA DO PULSO

• GASOMETRIA ARTERIAL

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EXAME FÍSICO

• Freqüência respiratória e cardíaca• Simetria tórax

• Padrão respiratório• Ausculta dos sons pulmonares

• Cor da pele e mucosas

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SINAIS DE OXIGENAÇÃO INADEQUADA

• Inquietação• Respiração rápida e curta

• FC rápida• Abertura das asas do nariz

• Uso da musculatura acessória• Cianose da pele, lábios, unhas

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GASOMETRIAGASOMETRIA

A gasometria consiste em determinar a concentração parciais do pH, CO2, O2, saturação da oxiemoglobina

A leitura é obtida pela comparação desses parâmetros

na amostra com os padrões internos do gasômetro.

1. DEFINIÇÃODEFINIÇÃO

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GASOMETRIA

A amostra pode ser de sangue arterial ou venoso, porém é importante saber qual a natureza da amostra para uma interpretação correta dos resultados.

Para avaliação da performance pulmonar, deve ser sempre obtido S.ARTERIAL, pois esta amostra informará a respeito da hematose e permitirá o cálculo do conteúdo de oxigênio que está sendo oferecido aos tecidos.

No entanto, se o objetivo for avaliar apenas a parte METABÓLICA, isso pode ser feito através de uma gasometria VENOSA

2. ESCOLHA DA AMOSTRA

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GASOMETRIA

SERINGA HEPARINIZADA 3 A 5ml

AGULHA HIPODÉRMICA DE PEQUENO CALIBRE(22 a 25G)

ANTI-SÉPTICO LOCAL

Palpação e localização do pulso radial junto ao punho e próximo ao processo estilóide do radio. Antisepsia do localIntroduzir o bisel voltado para cima, num ângulo de 60 a 90° em relação a artéria radial , aprofundando a agulha até que haja fluxo fácil de sangue na seringaCompressão do local por 5 a 10minutos.

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TÉCNICA:

ÂNGULO DE

60º G

90º G

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Parâmetros normais gasometria arterial

pH: 7,35 a 7,45

PaO2: 80 a 100 mmhg

PaCO2: 35 a 45 mmhg

SaO2: acima de 95%

HCO3: 22 a 28 mEq/L

BE: - 2 a +2

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Oximetria• Oximetria:

medições da saturação de oxigênio capilar

Fatores que atrapalham : vasoconstricçãohipotermiahipotensão

Locais de escolhaPolpa digital do dedoLobo da orelha

CuidadosRemover o esmalte da unha;Lavar a região, limpar c/alcool a 70% deixando antes de fixar o aparelho.

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TERAPIA COM OXIGÊNIOIndicação oxigenoterapia

Pneumonia IAM e DPOC

Parada cardíaca Choque

Anemia profunda Intoxicação por CO

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Hipocratismo digital ou Baqueteamento digital

É um sinal caracterizado

pelo aumento

(Hipertrofia) das

falanges distais dos

dedos e unhas da mão

que está associada a

diversas doenças, a

maioria cardíacas e

pulmonares.

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AVALIAÇÃO CLÍNICA DO PACIENTE:

SINAIS DE HIPÓXIA:- Sinais respiratórios:Taquipnéia, respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa do nariz), cianose progressiva; 

- Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão e parada cardíaca (subseqüentes ao 1°);

- Sinais neurológicos: Inquietação, confusão, prostração, convulsão e coma;- Outros: Palidez.

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EQUIPAMENTOS

FONTE DE OXIGÊNIO: Tomada de parede e tanque portátil (cilindro);

FLUXÔMETRO: utilizado para regular a quantidade de litros de oxigênio administrado ao paciente;

UMIDIFICADOR: para umidificar o O2, evitando o ressecamento das mucosas.

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FLUXOMETRO

esfera

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FONTES DE OXIGÊNIO

RÉGUAS MANÔMETROS

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UMIDIFICADOR

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UMIDIFICADOR

GRADUADO PARA

DETERMINAR A

QUANTIDADE MÁXIMA

E MÍNIMA DE ÁGUA

DESTILADA PARA

ADMINISTRAR O O2 O2

OU NEBULIZAÇÃO.

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SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

• BAIXO FLUXO

• ALTO FLUXO

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BAIXO FLUXOFornece oxigênio com fluxo menor que a

demanda do paciente, com concentrações que variam de 24 a 90%.

Há necessidade de que o paciente tenha um ritmo respiratório regular, com uma freqüência respiratória menor que

25 incursões por minuto.

O AR ambiente é inalado juntamente com o O2.

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Equipamentos de Baixo fluxo

• Óculos nasal ou cânula nasal

• Máscaras simples

• Cateter nasal

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Cânulas ou prongas nasais Concentrações de oxigênio: 24% até 40% (Fluxo é de 1 a 6 l/min)

Vantagens: conforto, economia, não necessita ser removida; pode comer, falar

Desvantagens: para pacientes com problemas nasais; O2 inspdo. desconhece pouca aceitação por crianças pequenas;não permite nebulização; resseca mucosa

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Cânulas ou ‘prongas nasais’

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Máscaras simples• Utilizada para a terapia com O2 por curto

prazo• Fluxo mínimo de 5 l/min e máximo de 10

l/min• Concentração de 30 a 60 % do ar• Desvantagens: Nem sempre é bem

tolerado em função do desconforto produzido, podendo causar sentimento de claustrofobia,

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DESVANTAGENSDESVANTAGENS

♣ Falar, comer /beber por interrompe adm. de O2;

♣ A respiração bucal diminui a fração insp. O2;

♣ Irritabilidade tecidual da nasofaringe;

♣ Facilidade no deslocamento do cateter;

♣ Não permite nebulização;

♣ Necessidade de revezamento das narinas a cada

8 horas.

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Máscaras simples

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Cateter nasalÉ inserido no nariz em direção à

faringe(nasofaringe)Fluxo de 2 l a 6 l (<3 l/min)Concentração de 29 a 50%Desvantagens: desconforto; irritação

nasofaringe; deslocamento do cateter; não permite nebulização; distensão gástrica, alterna de 8 em 8 horas.

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Cateter nasal

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CÂNULA DE GUEDEL• Utilizada para

desviar a língua e facilitar a oxigenação

• Também utilizada em pacientes entubados para que não danifiquem o tubo endotraqueal

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CÂNULA DE GUEDEL

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Alto fluxo• No alto fluxo o paciente somente respira

o gás fornecido pelo sistema.

• Esse mecanismo oferece altos fluxos de gás com uma fração inspirada de O2 fixa.

• Fornece todos os gases necessários e altas concentrações de O2.

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Máscara de Venturi

–Libera de 24 a 55% de concentração de oxigênio (fluxo médio de 5 a 15 l/min)–Desvantagens para comer, beber, falar, realizar atividade de higiene oral e nasal.

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Máscara de Venturi

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SISTEMA

VENTURE

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Máscara de reinalação parcial–Máscara adaptada em

um reservatório, que permite ao paciente aspirar apenas um terço do ar exalado (contém O2 e não CO2) juntamente com o oxigênio fornecido

–Fluxo 6 a 10 l/min

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Máscara de reinalação parcial

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Máscara sem reinalação

• Concentração 65 a 95%• Fluxo 6 a 10 l/min• Mesmas vantagens e desvantagens da

máscara de reinalação parcial• Riscos de hipóxia caso haja dobras no

tubo (inala apenas os gases da bolsa)

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Outros métodos

• Tenda facial• Colarinho de traqueostomia• Peça T• Tubo endotraqueal• CPAP• HOOD

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Tenda facial• Fornece oxigênio

sem o desconforto de uma máscara

• Fluxo de 7 a 15l/min

• Pode ser usado em paciente com traumas ou queimaduras no rosto

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Colarinho de traqueostomia• Acoplado na

traqueostomia para fornecer uma fonte de umidificação

• Desempenha as funções de oxigenação e umidificação

• Fluxo de 8 a 10 l/min, 30 a 100% O2

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Peça T• Tubo de

plástico conectado à cânula de traqueostomia ou tubo endotraqueal através de uma conexão central.

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CPAP(pressão positiva contínua nas vias aéreas)

• É mantido um nível elevado e constante de pressão nas vias aéreas durante a inspiração e expiração a cada respiração espontânea da criança

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VENTILAÇÃO MECÂNICA

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VENTILAÇÃO MECÂNICA

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LARINGOSCÓPIO

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Entubação

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Cuidados na OxigenoterapiaNão administrá-lo sem o fluxômetro e

umidificador.Colocar umidificador com água destilada ou

esterilizada até o nível indicado; Controlar a quantidade de litros por minutos de

acordo com o equipamento;Trocar diariamente a cânula, umidificadores, o

tubo expostos à umidade;Manter vias aéreas desobstruídas;Controlar sinais vitais.

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O risco da oxigenoterapiaDepende da duração e da dose de 02

utilizados.Se utiliza oxigênio a 100%, observa-se

toxicidade já após 48 horas;

SINAIS E SINTOMAS: desconforto retroesternal, parestesia de extremidade, náuseas, vômitos e astenia.

Retinopatia da prematuridade

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NEBULIZAÇÃO

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DEFINIÇÃO

• Processo que acrescenta umidade ou medicamentos ao ar inspirado através de gotículas de ar

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Finalidade • Umidificação:para tratar ou evitar

desidratação excessiva da mucosa das vias aéreas;

• Fluidificação:para facilitar a remoção das secreções viscosas e densas;

• Administração de medicamentos: broncodilatadores

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Indicações

• Sinusites,• Bronquites,• Asma brônquica,• Pneumonias,• Edema agudo de pulmão• Pós-operatório.

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TIPOS DE NEBULIZADORES

• COM JATO DE AEROSSOL

• ULTRA-SÔNIICOS

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Considerações sobre nebulizadores-cça.

A nebulização com oxigênio deve ser utilizada apenas em crises com hipoxemia, ou em lactentes pequenos cujo volume corrente não for suficiente para abrir a válvula do espaçador.

O fluxo de oxigênio é de 6 a 8 L/min. O choro reduz a deposição pulmonar. Máscara não adaptada (2 a 3 cm de distância) reduz em 50-

85% a dose inalada. O volume ideal de solução é 4ml criança e 10ml adulto. O tempo de nebulização: 80% da solução é nebulizada em 5

minutos. Tempos maiores que 10 minutos podem irritar o paciente e

aumentam pouco a porcentagem da droga nebulizada. A água destilada não deve ser utilizada, pois pode provocar

broncoespasmo. (não é consenso).

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Cuidados e orientaçõesAuscultar antes e após a nebulizaçãoAnotar a FC antes e após o tratamentoMontar o aparelho regulando o fluxo de O2 ou ar

comprimido.Posição confortável, sentado ou semi – fowlerOrientar o paciente que inspire lenta e

profundamente pela boca;Manter os olhos fechados durante a nebulização, se

em uso de medicamentos;Lavar o rosto após a nebulizaçãoPermanência média: 10 a 15 minutosAnotar o procedimento, reações do paciente e as

características das secreções eliminadas;

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NEBULIZAÇÃNEBULIZAÇÃOO

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O2-INALATÓRIO

O2 O2 VENTILATÓRIVENTILATÓRIO O

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SISTEMA SISTEMA PORTÁTILPORTÁTIL

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m. de m. de ventureventure

CPACPAPP

umidificadumidificadoresores

mascaramascarass

SSIISSTTEEMMAA

IINNAALLAATTÓÓRRIIOO

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OBRIGADA!!!!!!!!!

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Máscara Venturi

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• VNI (Ventilação Não Invasiva)

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ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES

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ASPIRAÇÃO DAS SECREÇÕES PULMONARES

CONCEITO: Consiste na introdução de uma sonda nas vias respiratórias do paciente para a extração de secreções para manter a permeabilidade.

A aspiração de secreções trata de uma necessidade apresentada por pacientes críticos ou não (Pac. Entubado, coma neurologico com perda parcial de dos reflexos da tosse, crônico com DPOC,…..

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Esse procedimento pode ocasionar irritação nas vias aéreas provocando estimulação vagal, causando um broncoespasmo

Arritmias, microatelectasias, hipóxemia, queda na saturação de O2, bradicardias hipertensão arterial, aumentos de PIC, infecções, ansiedade, cianose, broncoconstrição e as vezes parada cardíaca.Por ser um procedimento invasivo e os riscos expõem aos pacientes a sérias complicações, requerendo do profissional não só o domínio da técnica, como também o conhecimento da fisiopatologia do problema respiratório:

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OBJETIVOS DA ASPIRACAO DE SECRE

Impedir a obstrução ao fluxo aéreo por secreção num paciente que usa o tubo orotraqueal(TOT) ou traqueostomia ou ainda é portador de grande quantidade de secreção;

Garantir a saturação na oximetria acima de 95% e *ETCO² entre 25 a 35mmHg;

Coletar amostra de secreção taquealpara exame diagnóstico.

* ETCO2 - concentração de CO2 na expiração

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QUANDO SE DEVE ASPIRAR UM PACIENTE

Paciente que retém secreção;

Quando houver ruido no tubo traqueal;

Quando houver secreção visível;

Quando a ausculta pulmonar houver evidência de

ruido por secreção;

Quando houver redução da saturação percutânea;

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QUAL DEVE SER A POSIÇÃO DO PACIENTE PARA SER ASPIRADO?

Posição de Fowler ou a semi-Fowler, por oferecer melhor expansão torácica e menor chance de broncoaspiração, quando não há contraindicação.

DecÚbito lateral - DL

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AVALIAÇÃO DO RESULTADO DA ASPIRAÇÃOO QUE OBSERVAR APÓS A ASPIRAÇÃO?

Tranquilidade do paciente ao se ver livre do obstáculo mucoso;

Ausencia de ruído ao respirar e auscultar ambos os pulmões;

O aspecto da secreção (espessa, fluída, espumosa) aspirada indica o nível de hidratação e umidificação;

A cor clara, indica ausência ou melhora da infecção;

A quantidade da secreção aspirada(+,++,+++ e ++++) serve de parâmetro para prescrever a frequencia das próximas aspirações.

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TIPOS DE ASPIRAÇÃO

Aspiração Orofaríngea e Nasofaringea;

Aspiração Orotraqueal e Nasotraqueal;

Aspiração Traqueal.

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MATERIAIS UTILIZADOS

Sonda de aspiração, variando de 04 a 10 p/criança e de 10 a 14 p/adulto;

Gazes estéreis; Luvas de procedimentos e estéreis; Cuba redonda Soro Fisilógico SF a 0,9% ou agua destilada- AD; Aspirador eletrico ou rede a vácuo;Extensão de latex / silicone Máscara, Óculos, avental; Estetoscópio, cânula de guedel, etc……

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RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA PROCEDER A TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO