Oxum é a Divindade Do Rio de Mesmo Nome Que Corre Na Nigéria

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  • 7/23/2019 Oxum a Divindade Do Rio de Mesmo Nome Que Corre Na Nigria

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    Oxum a divindade do rio de mesmo nome que corre na Nigria, em Ijex eIjebu. Era, segundo dizem, a segundo mulher de Xang, endo vivido anescom Ogum, Orunmil e Oxossi.

    !s mulheres que desejam er "lhos dirigem#se a Oxum, $ois ela conrola a%ecundidade, gra&as aos la&os manidos com '(mi#)j *+inha -eeiiceira/ 0. 1obre ese assuno, uma lenda cona que2

    +3uando odos os orixs chegaram a erra, organizaram reuni4es onde asmulheres n-o eram admiidas. Oxum "cou aborrecida $or ser $osa de ladoe n-o $oder $arici$ar de odas as delibera&4es. 5ara se vingar, ornou asmulheres esreis e im$ediu que as aividades desenvolvidas $elos deuseschegassem a resulados %avorveis. 6eses$erados, os orixs dirigiram#se aOlodumar e ex$licaram#lhe que as coisas iam mal sobre a erra, a$esar dasdecis4es que omavam em suas assemblias. Olodumar $ergunou seOxum $arici$ava das reuni4es e os orixs res$onderam que n-o.

    Olodumar ex$licou#lhes en-o que, sem a $resen&a de Oxum e do seu$oder sobre a %ecundidade, nenhum de seus em$reendimenos $oderia darcero. 6e vola a erra, os orixs convidaram Oxum $ara $arici$ar de seusrabalhos, o que ela acabou $or aceiar de$ois de muio lhe rogarem. Emseguida, as mulheres ornaram#se %ecundas e odos os $rojeos obiveram%elizes resulados/ .

    Oxum chamada de '(l78de *Iaod90 :ulo con%erido ; $essoa que ocu$a olugar mais im$orane enre odas as mulheres da cidade. !lm disso, ela a rainha de odos os rios e exerce seu $oder sobre a gua doce, sem a quala vida na erra seria im$oss:vel.

    Os seus axs s-o consiu:dos $or $9ras do %undo do rio Oxum, de j7ias decobre e de um $ene de araruga.

    O amor de Oxum $elo cobre, o meal mais $recioso do $a:s iorub nosem$os anigos, mencionado nas sauda&4es que lhe s-o dirigidas2

    +ulher elegane que em j7ias de cobre maci&o/ .< uma cliene dosmercadores de cobre.

    Oxum lim$a suas j7ias de cobre anes de lim$ar seus "lhos + .

    Numerosos lugares $ro%undos *ib=0, enre Ig>d>, onde nasce o rio, e ?@e,onde ele desgua na lagoa, s-o os la&ais de resid9ncia de Oxum. !:, ela adorada sob nomes di%erenes e suas caracer:sicas s-o disinas uma dasouras. Enconramos2

    A>( Od8, $ero da nascene do rioB

    Cun Ij=mD, rainha de odas as Oxuns e que , como a que vem a seguir, esem esreia liga&-o com

    as bruxas '(mi#)j>B

    Cun )(l ou Cun '(nl, a !v7, que %oi a mulher de OgumB

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    Cun Oogbo, cuja %ama grande $or ajudar as mulheres a er "lhosB

    Cun !$ara, a mais jovem de odas, de g9nio guerreiroB

    Cun !balu, a mais velha de odasB

    Cun !jagira, muio guerreiraB

    A>( Oga, velha e brigonaB

    A>( Ol7@o, que vive na oresaB

    A>( I$eDB

    A>( rin ou Ibrin, %eminina e eleganeB

    A>( Fare, muio guerreiraB

    A>( On:ra, guerreiraB

    A>( O@e, muio guerreiraB

    Cun 58$8l7@un, cujo culo realizado $r7ximo ; lagoa e que, diz#se noGrasil, n-o sobe ; cabe&a das $essoas.

    1obre Cun )(l, ambm chamada de Cun '(nl, a !v7 , diz#se que erauma mulher $oderosa e guerreira, que ajudava Ogum !lagbed, seu es$oso,na %orja, da mesma maneira que Oi.

    Ogum %orjava e, quando o %erro come&ava a es%riar, ele o colocava no %ogo,ai&ado $or oxum que %azia %uncionar os %oles em cad9ncia. O barulho queeles %aziam, @uu, @uu, @uu, era rimado e $arecia que Oxum ocava uminsrumeno de mDsica. Hm EgDngDn que $assava $ela rua se $s a dan&ar,ins$irado $elo som que $rovinha dos %oles . Os $assanes maravilhadosesemunharam seu conenameno o%erecendo dinheiro. uiohonesamene. EgDngDn enregou meade da soma recolhida a Oxum, a!v7, o que lhe valeu ser denominada de2

    + ocadora de mDsica num %o 5ro$rieria do %ole que sussurra como a

    chuva,E cuja osse ressoa como urra o ele%ane + + .

    1egundo E$ega, os reis !Ja=jal> de Ijebu#Er9, em Erii, e de Ijebu#Od9, emIjebu, saDdam Oxum dizendo2 +inha -e/ .

    ?a&os muio esreios exisem enre Oxum e os reis de Oxogb. Nese lugar,a %esa anual daso%erendas a Oxum uma comemora&-o $ela chegada de ?aro, %undador dadinasia, ;s margens dese rio cujas guas correm $ermanenemene. ?aro,de$ois de muias aribula&4es, achando o local %avorvel ao

    esabelecimeno de uma cidade, a: se "xou com a sua gene. !lguma diasde$ois de sua chegada, uma de suas "lhas %oi banhar#se no rio e

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    desa$areceu sob as guas. Kea$areceu no dia seguine, soberbamenevesida, declarando er sido muio bem acolhida $ela divindade do rio. ?aro,$ara demonsrar a sua graid-o, dedicou#lhe o%erendas. Numerosos $eixes,mensageiros da divindade, vieram comer, em sinal de aceia&-o, ascomidas que ?aro havia jogado nas guas. Hm grande $eixe, que nadava$r7ximo ao local onde ese se enconrava, cus$iu#lhe gua. ?aro recolheuesa gua numa caba&a e bebeu, %azendo assim um $aco de alian&a com orio. Esendeu, de$ois, as duas m-os $ara %rene e o grande $eixe salousobre elas. ?aro recebeu o :ulo de !77ja L conra&-o da %rase iorub

    ! J7 gb;j *Ele esende as m-os e recebe o $eixe0 e declarou2 Cun gbo *Oxum esem esado de mauridade0, suas guas ser-o sem$re abundanes. Essa %oi ;origem do nome da cidade de Oxogb.No dia da %esa anual, !7ja vai solenemene a as margens do rio. em acabe&a cobera $or uma coroa monumenal %eia com $equenas mi&angasreunidas e vesido com $esada rou$a de veludo. !nda com calma e

    gravidade, rodeado $or suas mulheres e seus dignirios. Nessa $rociss-oanual, uma de suas "lhas leva a caba&a conendo os objeos sagrados deOxum. < a !rugb Cun *aquele que leva a caba&a de Oxum0. Ela re$resenaa mo&a que ourora desa$areceu no rio. 1ua $essoa sagrada, e o $r7$riorei inclina#se ; sua %rene. 6e$ois que ainge a idade da $uberdade, ela n-o$ode mais $reencher essa %un&-o. as, $ela gra&a de Oxum, adescend9ncia de !7ja sem$re numerosa, n-o %alando, $ois, a$ossibilidade de se enconrar uma !rugb Cun dis$on:vel.

    !7ja sena#se numa clareira e acolhe as $essoas que v9m assisir ;cerimnia. Os reis e os che%es das cidades vizinhas es-o odos $resenes ouenviam re$resenanes. !s delega&4es chegam, uma a$7s noura,

    acom$anhadas de mDsicos. rocas de sauda&4es, $roserna&4es e dan&assucedem#se como %ormas de coresia rec:$rocas, com anima&-o crescene.!o "nal da manh-, a7ja, acom$anhado do seu $ovo e dos seus h7s$edes,a$roxima#se do rio e a: manda lan&ar o%erendas e comidas, no mesmo lugaronde ?aro o "zera ourora. Os $eixes as dis$uam sob o olhar aeno dassacerdoisas de Oxum.

    ! seguir, !7ja dirige#se a as $roximidades de um $equeno em$lovizinho e sena#se sobre a $edra

    L C@Da ?aro #, onde seu ancesral ?aro havia re$ousado em ouros em$os.

    ! adivinha&-o %eia $ara saber se Oxum es sais%eia e se ela emvonades a ex$rimir. !7ja vola em seguida $ara a clareira, onde recebe eraa seus convidados com uma generosidade digna da re$ua&-o de Oxum,a rainha de odos os rios.