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m^^^S_^^____^_W_____mw^Ê^m^ m\T5 ::.^;^)fB&v3at*iia&im.-£mj^™mv»tr^zm--t--,vji? Anuo XTTI —-*i Jameiro Q,uinía«íeira 87 fie Outubro de 1887^ •"• ASSISBATaaAS PABA (1 CORTE gfeM_8.BB. ....»..-.•.--•••¦> .••••>•••«•••««• „?„í AHKO." » W0? PAGAMENTO ADIANTADO. ESCRIPÍOBIO «70 RUA MO OUVIDOR Bio de ____^_^,j«wr^^--^r-T--^TO''^j^B—caa»i!-_j—!—'—-S_____-,. ***"""""²..-~-r-r-7~. ¦ N. 300 ASSIGHATUBAS PA«A AS PfiOVINGIF.. ¦ ¦ ,MIvíT' 1B « t t •*•**•>• t'»V«»i ••#••'• ** ' ^PAGAMENTO ADIANTADO l.í 88000 163009 ?1_?^*5S^ TYPOGRAPH5A . ^WRUA SETE »E SS2TBÜMRRO •_» NUMERO) AVULSO 40 RS. Is ísagaaftras C-meçam cm qnalqner tia o terminam em lim dc março, |uiílo, scleml.ro ou tamk.' Mm^V..-..!.¦¦¦¦¦¦!—i¦¦¦ .Í.M.M ^'""''"'' ' '""'* "'' g :'! "'rwrmmmmmimii^miÜ Stereotypãàâ e feira _as mactüsas rotajyss¥mi?m, na typograpUía | tinto to Meias., de proprMa_. de .te], & Mentos *X.ix'E.@;@_a2 BHBÍBÉM rSPB!ffl^____!5^-^™f^^^^'g5?[^??!'- 4,000 eajçerKiL^plsiipes atjjji«iwag?a!_3i-fflEagiaK^7i_B NUMERO AVULSO 40 RS Cs artigos enviados á redacção não serão reslituid-S aiada que nüo sejam publicados m ,:'.<\ tomado o seu meloso temjo com est» propósito cm que estávamos de não insis-1 tando a cabeça._lapnstania.para a escuta lomauo u _tu P. j,,..;... ..... . „,„ ,,„ -..^«..ii.v,,,,,.,, condueto auncular, queda-se durante IL.__.bo», 99 ttoegou hontem a esta cidade, con- duzindo grande numero de hospedes illustres, o primeiro trem expresso «ue inaugura o serviço do correio entre a Inglaterra, França e Fo^S^' em combiitóção com a companhia ac navegação üceanica para a África. Abordo deum dos seus vapores^a companhia effereceu um spunptuoso banquete aos delegados das potências «de honra foi pelo rei de .ortugal e pela rainha victoria. (Gasettt tie Xottcítâ.) Romn, 80 . Telegrammas vindos de Massouah «mnunciam a chegada, a essa colônia, do maior-gencral Asinan de San Mar- zan., que tem de substituir no com- mando das tropas o general Saletta.. Ptzem que o governo espera o aviso _'e3te ofiicial, para iaier seguir paia Massouah o corpo de voluntários qno je esl.\apromptando. Tiitrim, 80 O ST. Crispi e os ministros que o acompanham, receberam hoje granda numero de visitas o percorreram di- verses monumentos e estabelecimentos públicos.. 0 Os jornaes bonapartistas publicam cm manifesto d-rigido aos seus parti- larios pelo príncipe Victor Bonaparte. Efte maiiiícsto responde ao do conde icí-iriz e reivindica a forma plcb.sci- taria e a alliança da moi.archia com a democracia como herança politica aos Benapartes- Pai-iz, 80 (a noite) O manifesto do principo Victor Na- ooleão Bonaparle tem causado muito bouca sensação. Apenas alguns jornaes fadicaes aprovenam o ensejo para «íedir novamente a expulsão, do tem- ,oric francez. de todos o.s prinoipes pre- tendentes ou não. Pern-U._-.-KU-- 86 Entrou procedente dc Swthampton, o neguiu hontem, às 7 horas da noite, para o Rio de Janeiro, com escala pela Bahia, o paquete inglês. La Piala, da Royal Maii Steaiu Pack-t Comp*w (Agetuiia lítteas.) A MOLÉSTIA 1)0 IMPMUD-l !.tob a rubrica—Ministério (fe Fstrcm- geii-os— publicou o Diário Offieial de Sioiiem o seguinte: - Pariz, ¦ .. »egaç_.o imperial do Brszii. _ de int.íbro do 1887. Exiii. Sr.—A Gazeta de Notícias oo Rio de Janeiro, no scu numero de 5 do próximo passado mez, publica uma carta do Dr. Doruicval da Fonseca, datada de Pariz cm 9 do mez de .gesto ultimo. O doutor, n'e_ta carta, diz o seguinte : « O Barão dc Arinos fallou-nic nas re- petif-bes dfi perguntas a elle dirigidas pelo lm perador. K' certo que o Barão da a seguinte explicação : é que naturalmente Sua Magestade não presta grande inte- tesse ao assumpto sobre o qual questiona; uão lhe merecendo importância as per- «juntas que formula. ª. A asseroío do Dr. DermoyaL e wcor- iceta, inexacta. Não lhe falle. em taes repetições- Foi elle quem me perguntou .. se não tinha eu observado que o Impe- rador repelia ás vc7.es as suns perguntas.» Ro que respondi: « Nunca observei seme- lhante eo».»; mas isso pódc acontecer a Muálnuer de nús. Quando tratamos ae isumpto que pouco nos importa, mas que interessa ao nosso interlocutor, caiu- mos muitas vezes em r-petiçOes, ou por distrabidos, ou pelo desejo de mostrar in- tecesse pelo assumpto. » i nada mais Despedindo-se de mim. o Dr. Dermeval procurou o secretario da leg__ao, or. Dr Vieira Monteiro, o, conversando com cllc, disse-lhe textualmente o seguinte: «Nada se pode colher do Barão; e impo- aetravel. ª., Eis _ que se passou a esse respeito. Julgo dc mou dever apresentar a V. Ex. esta reetifleação, allm dc desfazer a cen- miravel indisc-i-ão qno sc me attribue. Queira V. Ex. desculpar-me de nave. declafaç. o, á qual dará V. Ex. o desuno que lhe parecer. . .< Sou com o maior respeito-üe V. r.x. muito attento criado—». de Ariiw. » Por sua vez, o Jornal do Conimercie publicou em Gazelühtx uma carta sem assignatura, em que se procura contestar o que disse o nosso collega e amigo, Dr. Dermeval da Fonseca, no desempenho da míssilo que lhe «inflámos, e de que se tara sahido de um modo qu« nos orgulha. O auetor d'essa carta, escripta ein Pariz a de outubro, sabia quasi pa- lavra por palavra o que -a 5 devia escrever para aqui o Sr. barão de Arinos, o que ao correspondente do Jornal um tora scnii-otfici.l, muito de harmonia com o que até hoje se tem publicado ofiicial- mente sobic a moléstia do Imperador. A coincidência das dnss puljüç.çífcs demove-nos do propósito em que estava- mos, dc não insistir sobre o que fizemos em relação ao estado do Imperador, pro- posito que mantivemos, aiuda depois que um telegramruii do Jornal disse que o professor Peter desmentir:, a conversa com o nosso collegas o ainda depois do outro de Bruxellas, em que se declarava que o Imperador seguia para Parfe de perfeita saude Publicámos a 5 de setembro a cinta do Dr. Dermeval; n'esse .«.smo dia, nós e o nosso collega fomos aggredidos em publicações anoiiymas. nas dias -.í.giiin- tes as aggressões continuaram, umas violenta., outras grosseiras, mas nós naJa replii rimos, porque, contávamos com tudo isso, sabendo qt.e feriámos .interesses; e, sobretudo, que chocávamos a pelle dos que, não tendo vida própria, vivem de fazer que soffrem pelo que acontece a. quem lhes está de cima. Entendíamos ".ós que. ou o governo tinha e*tado illudido até òiitlo sobre o estado do Imperador, ou julgava proceder b.m, contemporisando á esperado molho- ras possíveis; por isso, publicámos a carta do Dr. Dermeval, grito de alarma, que servia na primeira hypothese para avisar o governo do que elle não sabia, e na segunda para dizer-lhe que esse modo do proceder sd podia manter-se, havendo completo segredo, e que o segredo estava desvendado. Depois, aguardámos os acontecimentos. Acreditávamos ingenuamente, visto não termos sido oficialmente contestados, que o governo alguma cousa pretendia fazer; vemos, porém, que o que o governo f:.z, é contestar-nos por meias palavras, pro- curar formar opinião contra nós; e, se o pudéssemos pormittir em relação a esta casa, n.io podemos nom devemos calai'- nos quando se aggvide especialmente o nosso amigo ausente, ausente por incuni- bencia nossa, e cuja reputação não deve ester sendo alvo (Vestes manejosn, Libertos, pois, por estos ataques, de todas as conveniências que qtiizeranios tir na questão, á espera do procedimento do governo. Unia vez, porem, que é preciso fallar sempre caffrsntar todas as más vontades, não desistiremos man de dizer a verdade teiri ao publico. E (1'aqui em diante discutiremos tudo o qne se nos oppuzer, porque temos certeza de que estamos apenas antecipando o qne (1'aqui a algum tempo todos terão de confessar. Eis uma das cartas do nosso collega Dr. Dermeval da Fonseca: A MOLÉSTIA DO IMPERADOR B.'.»en-Badiín, 4 dc setembro. Transn.itti hoje para a Gazeta.de No- ticias um telegraMua, dizendo qu* assegurar o seguinte: qne, embora pro- grídah. ?.s melh_i-.s quanto ao estado geral do Imperador, a sua fraqueza de memória continua a mesma, revelando-se pelos mesmos symptomas o esqueci- m.-iito dos factos recentes e as repetiç-ss continuas das mesmas pergunta^ Por isso que julgo do meu dever infor- mar com verdade e precisão os leitores da Gaseta de Noticias, acerca do estado do Sua Magestade, c da marcha da sua moléstia, trausraiiti aquella communica- ção, sem duvida importante e grave ; e, para que a faça acompanhar de explica- cações convenientes, satisfactorias, que justifiquem o meu procedimento e a minha afirmação, ajunto estas linhas, om que vai a inteira expressão da verdade.' E' bem certo que o Imperador, com o uso regular e ininterrompido das duchas e os Ijygie.iico.s exercícios de gymnastica, tem conseguido melhorar do seu estado o condueto auricular, queda-se durante longo tempo a auxiliar nos compassos o regente da orchestra. De uma vez, Ò que tão poderosamen-te attr. hia-lhe a attenção, c o que ihe fazia imprimir á cabeça esse exagerado movi- nn.uto—era unia habanera, arbitraria- mente, executada pela" orchestra í.llemã. Um cid-.iào suisso, çommercian.te al>s. no Rio dc Janeiro, c que de longa data conhece o imperador, não o tendo visto l.a muitos annos, e estando de passagem em Baden, procurou vei-o na Casa de Con- versaçío; eassim exprimiu-se, cora grande pasmo nosso, quando teve . »ti_feito o seu desejo e depois de o haver observado : O Imperador do Brasil parece uma criança! Tem mesmo o ar ds uma criança! geral, a ponto de quasi readquirir a cor- pulancia dos antigos tempos. As cores voltam-lhe, as faces c o pes- coco cobrem-se-lhe de uma coloração ro- sada; tem o passo mais flr-i.c, e resiste bem ás caminhadas e passeios diários. Dizem que alimenta-se perfeitamente e quo ten. somnos calmos e trnnquillos. Ue toda esta perspectiva de bem estar, dc toda esta exhibiçáo dc restabelecimento na vida vegetativa e equilíbrio das func- ções physicas, porém, destaca-se o olhar, o triste e vago olhar de .Sua JIagesti.de. ü Imperador tem os olhos encovados, como os de uma pessoa que houvesse atravessado longa serie de noites de insomhià ; o seu olhar é falho de briilio e le expressão. Ou antes, reveste uma expressão de alheiamente das cousas cm redor; parece reflectir uma ausência de trabalho interior, a falta de vida no ce- rebro, o decahimento das funeções men- taes, um eaiisaçn extremo, a extineção do fogo do espirito, um quê do vago e indeterminado, quo desde lego imp.ís- sion.i os que de sua pessoa ss aproximai», mesmo iiu.» aiuioiujáo ou o interesse de o observarem. Com esta falta de brilho, com esta ausência de vida no olha", coincide uma «restos Dx-ta rápida exposição do qus no pliy- sico apresenta o Imperador, passo aos factos: No dia 26 do mez passado, eu tive oeca- sião de procurar ò Sr. visconde «ii Nioac, afim de saber qual a photographia onde Sua Magestade tirara o'retrato em Ba deu, e pedir-lho um exemplar do que tirara na Tijuca, pouco antes de sahir do Rio dc Janeiro. Por essa oceasião conversei por algum (empo com o Imperador, que se achava no gabinete do Sr. de Nioac. O Imperador íallou-me da minha vida em Baden-Badeiij e perguntou-me por. onde eu andara; eu respondi-lhe que tinha ido fazer uma pequena digressão pela 'Suissa, onde vira os bellos lagos e cidades de Lucerna, de Constança, de Zurlcli e de Zug. Paliando-de Zug, referi-me áliorri- lvel catastrophe que ultimamente se deu n'essa cidade, e disse que tivera oceasião de ainda ver alli os signaes do terrível áccidente, e assistir aos trabalhos de reti- rada dos décombres, dc dentro do lago, que fizera, pela infiltração das águas, arrüir todo um quarteirão de casas situa- das em stus margens. Ouvindo fallar'da catastrophe dc Zug, o Imperador perguntou, hiüito interes- sado: ²Quando'!1 Que desastre? Como foiV Eu ia responder, quando o Sr. de Nioac atalhou, ólijectarido ¦ . Vossa Magestade sabe... ²Não, retorquiu d Imperador; não sei! ²E' qu- não se lembra! Pois não se recorda que falíamos da lamentarei ca- t.strophe, em que tantas casas foram submergidas no lago, causando perdas de tantas vidas V! O lmp ".'«dor abaixou a cabeça, corno esfoi çando-se por acordar na esquiva memória a reminiscencia de um facto tão importante como era esse. Depois, como se reconhecera ser baldado o esforço, le- ,-a. o declarou per-mptoria^ gestade que oecupava o meu tempo, em Baden-Baden, no estudo da língua allemã, o Imperador disse-me que fazia bem, ainda que fosse muito diüicil essa língua, en. virtude do grande numero de verbos irregulares que possua. depois, durante a conversação, re- petiu seis vezes que a língua allemã possue verbos irregulares em grande nr.- mero I Pessoa insuspeita, digna de toda a confiança., c cujo unico interesse seria manifestar a verdade, quando ella fosse favorável ao estado Sd Imperador,disse-me, em conversa intima, horas depois de che- gar 9. Baden-Baden, de regresso a uma excursão de alguns dias: ²Qual a sua opinião, como medico, acerca do estado do Imperador V ²Melhor, quanto ao estado geral. Muito melhor mesmo. ²Pois eu infelizmente não o achei assim. Não faz nenhuma differença para melhor quanto á memória: acho n.esmo o Imperador mais confuso. Hoje fez-mc diversas vezes a mesma pergunta.» Depois, entrou cin considerações sobre o tratamento seguido, profligando o pro- eediiuento dos que no Brazil procuraram òccultar o estado do Imperador, e estra- nhando que para o tratamento de deter- minada moléstia se houvesse combinado em certa maneira de proceder, quo foi mais tarde abandonada.- sem nmor nem menor justificação. ainda algum tempo depois da chuva pe- -avam mais de 50 grammas 1 Nao ha memória dc ter caindo pedras de tal grandeza,.: nem em tamanha quan- tidade i»'aqu_lle municipio. O dia estr.va límpido e quente, apezar da.chuva dos dous dias antecedentes. Na cidade da Campos, quasi pela mes- ma hora, isto _', cerca dás 6 lioras, apenas cahiram grossas bagas de chuva. jK sua mmm o wwmi parlas, SO A' ultima hora, Suas Magestades Im- per iaes adiaram para quinta-feira a sua partida de Pariz para C. nnes. Suas Páagestadcs assislem hoje ao espectaculo da «Opera», (ge festeja o centenário do «D. João», delíozart. (ílaidt: tio Kcacías.} jüictorisoit-jüe a thesouraria de S. Paulo, de conformidade com o ministério da agricultura de 22 do setembro proximo ppssado, para mandar pôr á disposição da presidência'a'quantia de nO:Ono«i.afim de ser atoplicada ao pagamento de terra- nos destinados aos núcleos coloniacs de Jundiàhy e Porto Feliz. macàquimos no sotão |Sã_S^1#lilÍ;lÍl em Lisboa, foz a essa faculdade, alim do IJEJf guardar, não tem mais razão de ser o nosso silencio, e. para começar, publi caro- mos as cartas posteriores á que demos a . do mez passado, cem que vem acon- completa mutação nas maneiras Armação dos factos n'aquella indicados. do Imperador. E vem aqui a propósito dker: estra- Conversando, dc memento a moment nliavamos não ter recebido do nosso amigo deixa pender a cabeça, como se súbita noti. ia da entrevista que teve com o po- mente se alheiasse do assumpto da con fessor Knssmaul, dc Strasburgo, que se achava na Suissa, aonde o nosso collega foi especialmente para esse fim; quando recebemos a caria que hoje publicamos, datada de 4 de. setembro, vinha nlia acom- panhada «le uma òarta particular, em qua o no.Y«o collega dizia ter mandado o resultado dessa conferência. Tolegra- pilámos que aão tínhamos recebido essa correspondência! o Dr. Dermeval res- pondèu: «Carta sulitmliida. O diagnosticr. do Dr. IC.issmaal é sclerose arterial, ve- lhice prematura » NSo publicámos esne telegramma, pelo versação; perdeu a coi recção do gesto, c á vista de todo o publico, na Convcrsatio- nlif-us, meneia tythmicamente a cabeça n'uiii movimento que vai ató encostar o queixo ao peito, e com a mão direita. armada de um papel, acompanha a exe- cuçâo musica, assignalandp em largas braçadas as divisões do compasso. T.m os «/estos infantis, som distineçá,.» da maneiras ; parece indifleronte ao que se passa em volta de si e aos que o cercam; e pgr vezes interrompe a conversa ou o , seu interlocutor, afim de fazel-o attentar vftntpu a e&be mente: Não. E' entretanto forçoso dizer que Sua Magestade tiver» em P«.riz. conhecimento d'esse áccidente: c Monde Illustre, em cujo numero foram estampados os retratos e biograplrias de Suas Magestades e de todss as pessoas da comitiva, trazia em sua ultima i-"gina um desenho represen tando a cidade de Zug dqwis d'aquella catastrophe, e pouco abaixo um plano geral da cidi<'':' c da p:>'rts que ficara sub- mergida no lago! Sua Magestade vira tal desenho, fallára ii tal respeito, mas, pois que era esse um facto recente, d'elle não se apropriara a sua memória enfraquecida; por isso que, ao passo' que os acontecimentos de date remota lhe açodem em multidão, varreni-se.he da memória os de recente data. No capitulo relativo ás repetições, ob- sorvei o seguinte: dizendo eu a Sua Ma- ye pessoa que cerca o Imperador dos seus cuidados, ouvi o seguinte, respon- dèndo a uma minha pergunta: Estou convencido «le que Sua Magcs- tade não poderá voltar ao throno para levar a vida de outr'ora. Mas pôde aindw reinar, tornando-se simplesmente um Im- pci-iulor constitucional; poderá presidir um conselho; visitar um estabelecimento publico, etc. Se continuasse, porém, na vida dc outr'ora, a ler as provas dos can- didatos ao professorado superior, de prin- cipio a fim, examinando os documentos e exigindo os que foram omittidos, lendo todos os massos de processos do indivíduos que solicitam perdão, etc, etc, voltará irrevogavelmente ao antigo estado. Em minha opinião, elle poderá ainda ser sim- plesmente um Imperador, constitucional; .is ahi 1 (Isto foi a .6 do mez findo). Com estas informações, o ajuntando- lhes o facto da necessidade, reconhecida pelo Sr. visconde de Motta Maia, do ain- da prolongar a estada do enfermo em Baden-Sadèh até o ultimo dia aproveita- vel da estação, creio ter dito o stiílieiente para esclarecer os leitores da Gcueta de Noticias acerca do estado actual da mo- lestia de Sua Mage.tade. Da glycosuria nenhuma informação te- nho--e nem mesmo o medico do Impera- dor está habilitado a julgar da sua mar. cha, se clia manifesta-se em largos in- tervallos, de accordo eom a sua inter- mittencià, se íem augme.ntado, ou se lem diminuído. As ourinas do Imperador não têm sido examinadas. O que ha e infelizmente, a constatar, é o seguinte." é que com o restabelecimento dr.s funeções da vida vegetativa, com o haver readquirido ás forças e a appa- rencia physica de outr'ora, contrasta sin- gtilarmente aquelle desfalleciiwmto da memória, revelado pelo esquecimento de factos e pela repetição de perguntas— phenomenos que, pela sua persistência, exprimem talvez e desgraçadamente a existência de um trabalho mórbido ce- rebral (Continua.) CONFLICTO El CAMPOS <L7-_-__..("». tS(p Soldados feridos, abolicionistas pre- so_. A typographia do jornal « Vinte e Cinco de Março» completamente des- truida pela policia. jjVíIIIIJSOj*.', fí-íS Deu-se nova nusca na typographia do jornal « Vinte e Cinco de Março», encontrando-se armas brancas e de fogo, m.ttidas n'urn alçapão. (Gfíiotit íi- NoCiciett.y O Sr. coronel Machado, commandante do corpo policial da provincia do Rio de Janeiro, recebeu o seguinte telegramma : Campos, &ft Seis praças foram feridas; a unica, porém, que está em estado grave, ó a de nome Silva j-untos. A cidade está tranquilla e não ha novidade alguma. Fez-se corpo de delicio e prenderam-se alguns criminosos.—Capitão Fernando de Almeida, com mandante do destaca- mento., Recebeu o Sr. Dr. chefe de policia da provincia do Rio de Janeiro os seguintes telegrammas O delegado de policia e os Drs. pro- motor e juiz municipal procedem às 6 iligencias necessárias. Carlos Josi Pereira Bastos, juiz dc direito ÍJu_uji©«5 S6 A cidade está em paz. Prosigo no in- querito. Os soldados feridos vão bem, com exeepção de um, cujo ferimento é grave.—Abreu Lima, delegado de po- licia. FOLHETIM 28 Mo i.ni'11'.c mios eu,..' iei.".íraiiniiii. p.-ui; para tal ou tal trech. dc musica., e, vol U__• - ¦ ¦ ,,.„„¦ i, __________t_r_____. n/Wilinn^Ittfmi.tii.tuuBjjMy ^a^jMismsxTi^-ímrxxoiHtínitmjiiu-muiititgm jy-j^jm._g,v.>?«sraMuij!j^^^² •"•"æ„..._.• ___,_..._-_- CnTTnrte. yv. 1*1 »f na nmmaiKn num n_i Maurício u sahir, Que sova, santo Deus! levámos ffis todos, de easa, c o Dermeval á frente, no Jornal do Commereio dc hontem, em uma carta teda cheia de circumstan- ciai, dc escriptor anonymo, mas altamente collocado! E também o Dr. Peter apanha para o seu tabaco. Nada menos de leviano cha- n.a-o o illustre escriptor, (declarando que a sua circumspccção c reputação pro- flssional ficam perdidas no conceito dr toda a corporação/ medica da França. Ora, este Dr. Pctcfé omes.no de quem o mesmo Jornal disse ba dias cm tele- grarnma—que desmentira o Dr. Der- meval. Se desmentiu, anda n.is águas do escriptor anonymo; se não desmentiu, o escriptor anony.no tem de engolir o que disse, o que provavelmente não fará, por- que o habito faz nma segunda natureza. E as lacunas de memória ? Por um telegramma do Jornal, cessa- ram a 5 de setembro, justamente quando era aqui publicada a carta do Dermeval; mas, pela caria do correspondente ano- nymo do Jornal, as referidas lacunas eram anteriores á virgem, Ora, como du- rante todo o tempo da moléstia o Impe- rador reinou, o amigo urso que escreveu a carta hontein publicada pelo Jornal. faz ao governo grave censura, dizendo que o Imperador governou tendo lacunas na memória. E o attestado medico do Sr. Pinheiro Chagas? esta na carta do Jornal, cm termos precisos : o que posso attestar i que Sua Magestade está no plenissimo ¦uso das suas faculdades intdlcciuaes... Assombroso este homem 1 Homem de Estado, deputado, folhcti- nista, correspondente dc varias folhas, traduetor de romances c peças, drama- turgo> romancista, auetor dc diecionarios e livros de historia, e á ultima hora. me- dicol Mas o que me enche as medidas n'esta carta, 6 quando ella diz que o Dermeval sd fallou ao Imperador a distancia de dez ou vinte metros. Ah 1 o Sr. Dermeval pensava que era chegar alli ao escriptorio das Mcssagc- ries, tomar passagem no Gironde, e que isso bastava para fallar ao Imperador, a este mesmo Imperador que, no dizer d'esta mesma carta, quando viaja, é afiavel com as pessoas de sua amisade, como o fez em 1871-72, c em 1876-77? Nada; os Derme/aos faliam ao Impe- rador a 21) melros, por meio de uma cor- neta; e se o monarcha chega, a ver este, que ê tão pequenino, é porque anda sem- pre armado de telescópio. O que eu quero, é ver a cara que ha ds íazer esta gente toda, quando tiver de explicar,"aseu tempo, o que diz e o que escreve hoje; e d'aqui a alguns mezes, quando o Varias nos contar historias sobra a circumspecção de suas noticias, a gente não tem mais que perguntar-lhe se elle lambem tem lacunas. José Telhai i instituir-se, com os respectivos juros, um prêmio destinado anmialm.nte ao alumno une mais s^ distinguir cm matéria me- dica e therapeutica. Em resposta, declaro a V. Ex. que o auctO-iso p adquirir, pura aquelle flnj, duas apólices do valor nominal de 1:0008, ficando de.poailiul. no banco do Brazil o üiüdo que so verificar, até que, com os juros que sc aecuiuuliireiu, se possa occoi»- rer a acquisiçEo de mais uma apólice. As apólices serão inscriptas na caix» da Amortisaç.ão com a cláusula de inalie- naveis e recoinidu. deiiois ao thesouro nacional, sobro o que dirijo aviso ao mi- nisterio da fazenda c ao inspector da dita caixa..' Somos informados ollicialmcnte, de que o Sr. ministro da agricultura não' trata de adquirir os terrenos ribeirinhos dos Tres Rios c Coviutca, Aquelles chalets que ha em frente á praça do Mercado, outro esla e o eaes de Marinha, eslão alli em virtude de um contracto que termina n 31 de dezembro d'este anno; o dos que estão em frenle á alfândega, termii.it em igual data do anno que vem. Náo lm necessidade d'elles alli, e podem ser supprimidos como foram os das Columnas c as barracas do largo da Sè. N'esses dlialets ha açoiiEucs, casas de pasto, que tanto podem nine.ionur ahi como em qualquer outra parte, e no em- tanto, empatam um logradouro publico. A câmara, iioròm, incluo esses chalets na proposta (le. arrendamento por nove annos, e que pdde ;;cr muito bom para as suas rendas, mas é muito máu como em- bellazamshto o salubridade. Para este facto chamamos a attençãfr dos Srs. vereadora». Reune-se no dia I do próximo mez d. novembro o Congresso de Hygiene, par. tratar das questões sanitárias que inte tcr.ssam á republica Argentina t a. Brazil.i O Congresso reune-se em uma das salas da seereliaiu d. estrangeiros. O Sr. capitão do mar e guerra Eduardo "Wendenkolk entregou hontem as raz.es de embargo á sentença do conselho su- premo militar de justiça, que condemnou o 1* tenente Costa Rubim, commandante do patacho Pirapama, a, suspensão de conimando por dous annos Por decretos de 7 de julho e 29 de se- tembro ultimas, concederam-se as pa- tentes do: N. 514., h Mariano Aílonso Sarmilhã, cidadão brazileiro, industrial', residente n'esta. cidade, para machina e peças ace.es- sorias, de sua invenção, para o fabrico do cigarros de papel. N. 515, a Lidgerwood Manufacturing Company, limited, americana, constru- ctora, estabelecida em Nova-York, por seu procurador William Vail Lidgenvood, norte americano, negociante, residento n'esU cidade, para o apparelho de sua. invenção a que denominou—Moinho a Secuidor Universal—destinado abeneficiar o sal, o assucar e outras matérias. N. 516, a Autonio Roux, francez, enge- nheiro mecânico, residente na cidade de Nictheroy (provincia do Rio de Janeiro), para o apnarell.o de sua invenção, deno- minado Broca Rom—e destinado aos trabalhos de exeavaçáo POR .IULES DE GASTYNE SEGUNDA PARTE « Maurício sahiu do wagon atordoado. As jtrnas íugiam-ilie debaixo do corpo. E entretanto ainda tinha duvidas Aquelle jornal podia tor (Udo informa- yies iuexactas. Procurava lembrar-se .Jo que sc tinha passado na véspera. Não tinha visto nem ouvido, em casa, nada de extraordinário. Voltou para casa depois de ter deixado Boislaurier, e no palacctc não tinha visto nenhuma luz lóra du íommum. Não podia imaginar sc a catastrophe era real, nfio se tendo dado incidente algum que o prevenisse. Por- tanto, ainda tinha esperances. Não podia afuzer-se ú idia dc que scu pai íosse cuipad.. Scu pai roubar ao jogo, o duque dc Morlac, seria possiv.: ? Tinha se assus- tado sem razão. Teria feito melhor, se «íontiiiuasse a sua viagem, Que haviam _ e dizer, se o não yissstn chegar á escola. O mancebo linha-sc apelado na pri- jncira estação, om Asuièrns. Estai!» á espera do trem que voltava java Pariz. Ní.o podia conservai-se parado. ¦Correu ao vendedor dou jornaes, com- •jrou todas as íoliias dn. manhã e p.;r-,( •e.'1'.-.u-as. Quanto mais lw, mais as .suas appvc- Bensòe. .íign.entavam. Os detalhes dados nõlos difterentes jor- nacs coraplctavam-se, em vez de se con- ftadi-C-Ctn. Pareciam todos visar o duque Morlac. Que vcr^oi Ua, so toste verdade l O infeliz manÇ-bo sentiu a vergonha gesar sobve .- sua cabeça. Não ousava Sev.intar os olhos. Imaginava que todas a- pessoas que, «íem. elle, esper.tvam o nem, o coni».- «iam, e olhavam ,para eiie dc um mode r n w o lm- üeD-is lembi•-\__e de Bra.í». Até então se linha lembrado da sua honra. E o seu *Kier T Era o flm, a perda do seu amor. Tudo desmoronava em torno d'elle. A vida parecia-lhe afundar-se em Um abysmo, nas trevas. Aquillo que até então o tinha tornado brilhante e alegre, aquelle nome de quo usava de cabeça erguida, aquella espada que lhe pendia ao lado, aquelles títulos, aquella riqueza, que com tanto orgulho o tanta ventura depunha aos pés _'aijuclla a quem amava, tudo isso lhe era arran- eado de uma vez sO, de chofre. E curvava a cabeça, envergonhado. Mas se nào fosse verdade... náo, não era verdade, enganavam-se. I Oh I como estava ancioso por ser in- I formado, por saber, por ver seu pai ! E o trem não chegava. Atinai ouviu-se um silvo, ao longe, dos lados de "Versailles, viu-se uma celumna de fumo manchar o céu azul, e depois a fila sinuosa de wagons appareceu serpen- teando sobre os trilhos. Maurício corr.ii para a plataforma. Foi o primeiro que entrou para o trem, 0 primeiro que sahiu em Pariz. Ati;ou-se para dentro de mu carro, e mandou toear para sua casa. O portão do palacete não estava ainda abprto. bateu e entrou. Vendo-o, o porteiro não pôde reter um» exclamação de sorpres». ²O Sr. Maurício I - Meu pai esti em <_«a? perguntou o niit.ieebo. ²Não, senhor. O Sr. duque snhiu hs poucos milutos. _- Sahiu? ²Sim, senhor. ²E não disse naiaí ²Nada. Maurício ílcou um momento iuueeUo. Parecia que pC-juntava a si menino o que devia fazer. Aquella nova demora aniquUava-O. ²E náo sabe onde foi? ²Não, senhor. O Sr. duque nunca sai tto eetio. O mancelío estava cada .«_ mais per- plexo. Di-semachinalinente, em voz alta» ²Ao etal-, ls.lv*» mas no mesmo in st&nte um grito partiu-lhe dos lábios. üwa carrua.-jnm tinh* parado á porta. O duque- npeioú-se. O mançebô notou inimediatamente que elle estava muito pallido,"que tinha os olhos vermelhos, como quem passa a noite em claro, e a sua anciedade au- gmentou. O duque dc Morlac soltou uma fxcla- mação de espanco. ²Tit, Maurício? ²Hu mesmo, -ncu pai. ²Disseram-mo que tinhas partido. ²Eííectivamente parti, raas V-ltei. ²Por que? ²Preciso fallar-lhe... O duq".e. flngiu-se sorprendida. ²A mim ? ²Sim, meu pai.. ¦ ²íí então muito urgente 1 ²Muito. ²Mas que fica tarde para ires cará s, escola. ²Oh I a escola pouco me preoecupa ueste momento. E' mesmo provável que nio torne a pôr os pés. O duque encarou com elle. ²Sabes ? ²Tudo, meu pat. O lidalgo estremeceu. Maa o porteiro estava pert» d'elles. O duque conservou o sangue frio e disse: ²Segue-me. Subiram a escada, O pai parecia calmo. Nenhum músculo do corpo lhe tremia. Parecia uma estatua. Tinha ainda a cabeça erguida. Maurício cambaleava. Via-se um tremor convuisi-O agitar-lhe o corpo. Tinha » cabeça .caixa., Um suor frio inundava-lhe a testa. Sentia uma impressão, qual a do con- dcmiiado que camiiiiui para a guilhotina. Tinha visto, pela physionomia de seu pai, que os jornaes dizhm a verdade. Havia com certeza alguma cousa. O duque c.minhava lentamente, direito, sem se voltar. Abriu- a port-. «« gaMnete e níamHHi entrai' o filho. C.1Í» a-mão indicou-lhe uma cadeira, Seuta-É. meu pai E" ver- ASSEMBLÉA PROVINCIAL Sim, oS». duque tal»ez .steji» nof Maurício sentiu «m-camnl.. <M. ²Uma palavra primeiro uma palavra. Padeço muito, dade? O duque ornou para elle com firmeza. ²Acredites"? O mancebo exclamou: ²Náo. meu pai, não posso acreditar ! O duque torceu as mãos, com um gesto de angustia. ²Estou innocente, mas tudo me ac- ,cusa, tudo mo perde. ²Então o que diziam jornaes?.,. ²E' tudo verdade. ²E' o senhor que quizeram designar ? ²Sou eu 1 Maurício deixou-se cahir em uma ca- deiia, e, apertando a cabeça entre as màos, rompeu cm soluços. ²Meu Deus 1 meu Deus ¦¦ ²Sou eu, disse o pai, eu, o duque de Morlac, que se atreve... a aceusar 1 E não ouvi no club unia voz levantar-se para defender-me, e nem uma mão se estender para mim. Sim, uma apenas, a do coronel. Maurício levantou a cabeça. ²A do coronel Bislattrier? ²A do coronel Boislaurier. menos, não me julga criminoso. ²Então, murmurou Maurício innocente ? O duque lançou-lhe um olhiu- altivo. ²Far-n.c-has também a injuria de o duvidar 1 ²Não, meu pai, não; exclamou o mancebo. üs olhos brilharam-lhe dc- alegria, e Maurício accresce.tou: ²Mas então _ fácil justiflc.r-.e? O fidalgo übaixou melancolic-amente a cabeça ²Fácil?... Se ní» querem acredi- tar-me I .. ²Mas o que se passou ? disse Maurício abatido outra vez. ²Uma cousa maldita, inc.ivel 1 fui sorprendldo jogando com eartes mar- cadus I ²B não i^bia ? ²Pclft minha honra, ignorava-», ²Fm preciso dlzol-o, glituí I ²Grilei, jurei I.. ²E não O acreditaram f ²Nâam- acreditaram. Havia muitos dias que eu ganhava... ganhava de um* A sessão de hontem começou por uma reclamação do Sr. Virgílio Pessoa, por não constar da acta um protesto queo orador fez na sessão anterior, contra o acto do presidente, que abriu a sessão «,em estar prer-ente numero legal de deputados. No mesmo sentido reclamaram também os Srs. Ruflno Furtado e Madeira. O Sr. presidente e secretários explica- ram o procedimento da mesa. O Sr. Yarady jjgde para ser nomeado um membro pára a commissãõ de obras publicas, co Sr. Cardoso outro para a dc guarda da. Constituição._ O Sr. presidente nomeia para aquela o Sr. Pimenta, e para e.-ta o Sr. Cinto Cou- tinho.. Entra em discussão o requerimento do Sr. Pedro Gordilho, sobre a venda da es- trada de ferro dc Cantagallo. O auetor do requerimento responde ao Sr. Beiisario Augusto, apontando algumas irregularidades que se deram com essa, transacção, que podia ter sido feita em condições mais vantajosas para a pro- tfncia.,. , ... . A discussão ficou adiada P?la bora. Continuou depois o debate, sobre força publica, orando os Srs. Gomes de Mattos, que combateu o projecto e censurou os actos praticados em Campos contra o ior- nal Vinte c Cinco de Março, e Canudo Drummond, que defendeu us auetoridades polieiaes d'aq'uella cidade. Communicou-se ás tliesourarias'. Do Pará, de conformidade com o aviso do ministério da guerra de .7 do mez pro- ximo passado", flcar-lhc concedido o cre- dito de 4:5008. para despezas com o ma- terial destinado ao arsenal de guerra da mesma província: Idom, o de 1:6108 para despezas relati- vas á verba—soecorros públicos; Do Rio Grande do Sul, o de 7:5648051 { para pagamento das dividas de—Exer- cieio' findos—contempladas na sua rela- çàodeS-í de agosto ultimo, ja abatidas aquellas cujo pagamento não pôde por amquanto ser auetorisado, á vista do dis- posto nn art. 18 da lei de 5 de novembro de 1880. Falleceu hontem, ás 4 noras da tarde, o 1* tenente da armada Joaquim Diniz Cordeiro. O finado assentou praça de aspirante a guarda-marinha em 26 de fevereiro de 1867 e foi promovido a 1* tenente cjp 27 de dezembro de 1875.'? Tendo-se ausentado o Sr. Jacob Sil- . herberg. consw' da republica Dominicana I iresta corte, foi designado o Sr. Bernardo Pozi.an.ski para substituil-o na qualidade do gerente ilo referido consulado TESTAMcNTO OE CUSTODIO BÍBLIA Apezar de ser julgado pelo Sr. Dr. Ma.* tins Torres, juiz da 1* vara eivei, verdu- deiroo testamento de Custodio José Gom^s, proseguc hoje na sala da Relação o sum- ma rio de culpa, intentado contra o testa- menteiro do mesmo Custodio, por fo.lsi- dade. (I). A audiência principiara ás 11 horas e será presidida pelo Sr. Dr. Costa Braga, juiz do 4* districto criminal. O Sr. escrivão Macedo declarou-se im- pedido. No di;«. 21 do corrente, na freguezia de Gucrulhos, municipio .'.e Camp >s, n'uma zona de r .itea I guas dc e:.teusâo, desde .-. Villa Velha, além de Vüla-Nova até 0 Travessão, eo.neoou a cahir ás 5 horas da tarde, e durou 20 minutos, nma chi.vii dc pedrv, de tamanho até aqui nunca visto e de configurações diversas, com a fôrma de sabonete coração e oval, a qual teria C-.US_.do cm toik. aquella zona mal incalculável se fosse acompanhada de vento. Na jxrvoação de "Villa Nova e suas im- mc/Vt.ç..', onde a ci.orfi foi mais inten- Um imperial marinheiro feriu-se hon- tem cm um pé, íia oceasião em que em- barrava na Arma_âú|uma carreta, afim de ser transportada para a fortaleza de Vil- l.cai.uon. "O ferido foi recolhido an respectivo quartel, uã. sendo grave o ferimento. / VN / -ÜBLEVAÇAO OE ESCRAVOS í Diz o Biario de Santos, que alguns abolicionistas d'aquella cidade mandaram emisssrips incom!.idos de desbravarem todas as picadas da serra, armados ate os dentes, providos da munições e yiveres para os martyros, devendo encaminhai-Os, ¦V medida qne os grupos apparecessem, para sitio, abrigados e defendidos por ai- guns homens resolutos, muito longe dal ponte ondeos janizaros do governo lüiivam,: madraçahdo, de espingarda em punho. \ Durante os dias que estiveram na serra, diz aouelle Collega, oa pobres negros ali- mentavam-se exclusivamente de pai- mito,. . .,,,„._. Quando o emissário, vindo d alli a sua procura, os eR"OTitrou no matto, os fora- gidos atiraram-se como lobos ás provisões que elle irazi", dizin-...ndo-as om um mo- mento.¦*'.'. s_~ , Atouns companheiros do bando ficara... monos no caminho, em conseqüência de ferimentos rccebid-is no encontro com as tropas dn governo em "anto Amaro. Scundo garantiram os foragidos, o nu- mero dos sublevados é muito inferior ao; nue sc diz..... Quanto ro resultado do inquérito a quo procedeu o Sr. Dr. chefe de policia, nada absolutamuit. sabemos, porque S. Ex. marda a mais estranhava reserva. Da Gaseta do Povo: a Apezar todo o apparato belhco em- nrept.do pelo governo provincial e geral, â despeito de todas as visualidades mar- cbes que amedrontam a preifica popu- laça- de S. Paulo, continuam as evasões Je cscrrvisados, de varias partes da pro-1 vincia. Os abolicionistas não cansam, e os ir felizes escrr visados comprehender-m que é tempo de reivindicarem os seuj direitos. ¦>^ CANHENHO Na delegacia de policia. O delegado a um cocheiro! ²Então confessa que conduzia o carr. que esmagou os pês da pobre mulher ? ²Sim, Sr. delegado, cenfesso; mas não sei perque ella sc queixa; o carre estava vasio O j. ven Alfredo é um vadio de força Diz-lhe o pai ' Então decididamente não queres êl- tudarl Man que diabo queres fazer? ²Uma cousa, papai ²O que é 'i ²Gastar dinheiro.\ \ PENSAMENTOS BE JOÃO PAULO -. Quando se abusa do liquido, não se fica por muiio tempo solido ²Veneno por veneno, prefiro 0 >ar scenito ao arsênico (como isto é velho, schit...) ²O que. é a divagação 1 E' nem mais. nem menos, a vagabundagem da alma. ²Sempre achei muita semelhança en- tre uma esposa inflei e uma locomotiva que dcscarrillia. O engenheiro Antônio Augusto Fernan- des Pinheiro foi auetorisado a fazer ac- quisição de tios estufas paradesinfecções, O ministério do império providenciou para abertura, na delegacia do thesouro em Londres, á sua disposição, do credito dc frs. 21,000, para oceorrer aquella des- peza. O mr ••imento do Hospital da Santa Casa da Misericórdia, dos hospícios de PedroII, de Nossa S.nliora da Saude, de S. João Baptista, de Nossa S..ehora do Soecorro e ae N. ssa Senhora das Dores em Casca- dura, e enfermaria do alto da Real Gran- deza, foi no dia K5 do corrente e se- guinte: Existiam 178., entraram 58, sahiram 28, fallecenm 12, existem 1806. O movimento da Sala do Banco e dos consultórios publico» foi, no mesmo dia, do 307 cansiiltanf..-, pura os quaes so aviarari 4S4 receitas. Praticaram-se 40 oslraeções dc dentes o 4 curativos. Informa-nos o Sr. João José Zamitb, .AM-S d. ireBfrr-S-, dlí*e: dias que eu ganhava... ganhava, de um*g- aR ^^ tMn eili ^ pro[uoi«o que maneira espantosa. Foi d'e6se lucro,qh*abateram c> fruetós da« arvor;s. ,. vin-aTam.Na fazendí- da Penho, do Sr. Joaquim _». »..-$_.-...» . .pi-4/» _,r_l_i,,_*_ rf» n.^ín vnnifnK r-fl.!'."- aue tendo nouia _i no correnie iww », na agencia do correio de Nova Fnbur?«i, °. .... o,, fl lir Caros ,7ie.irâ 1634— Waldstein presta relevantes ser- viços a Ferrarid; este, que lhe havia jprodigalisado munifleos dons, Bfio sabendo 'imais^omo testemunhar a sua gratid&c, 'faz-lh* presente de nove punhaladas. ENIOMA Com quanto em mim come .cavel_ahe|nyr&. T.do christâo, sem meu auxilio, pécca. Cem Mahomet viajo secea e Meea, P.st. nunca sahi de Cachemira, Nos hospitaés sou visto: e não admira Que me não vejam enfronbado em beca . Ajudo a pôr chind na alva _areca. Fujo do Cairo e fujo de Palmyra. Sou da mulher e do homem igualmente; N'uma hora estou merto; c na cidado Ninguém me viu andar ao da gente: Mal ou bem, inicio a humanidade; Vou ao theatro complet? r a enchente E consoante sou de habilidade. (Empo. A qnem decifrar este eai"ma dá-se de prêmio um'romance dns da b.BhotPeca. Gaí-M de Noticias. CANHAl-EA. I Falleceu anle-lioBtem, em Barbaeena, a baroneza de Caraadahy, concimhada do Sr. Miiselli-ins Affonso Penna. Era uma S-uhstrst m'üto estimada e respeitada pc- ¦ Ias suas virtudes. A'sua familia os nossos/ pczarr.es. A' secção dos negócios do império do conselho de Estado, sen indo de relator o Sr. conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira '-emetteu o ministério da agri- cultura para consultar con. seu parecer, sobre o requerimento em que a companhia de Seguros Marttflios -Allianceu submettc ao conhecimento do governo imperial os seus novos estatutos. CHRO-IÍG OA POLÍCIA Carlota Joaquina Gomes queixou-se ante-hontem na 2* estação policial, de que Miguel de Figueiredo, morador á rua da Alfândega n. 146, tinha em seu poder uma sua afilhada e que não a queria en- trefrBr, nem ásua própria mãi. Figueiredo foi intimado para dar espli- cações. Por estar fazendo negocio depois das 11 horas da noite, foi ante-hontem intimado para pagar multa o dono do botequim n. 78 da praça das Marinhas. Foram ante-hontem cassadas as matri- cuias de João Antônio de. Macedo, Fran- cisco Simões, Casimiro Cardoso e Carlos Vieira Martins, conduetores da carroça caminhões ns. i_73. 70. uma carv- i'««'«'. «».-"¦-¦") -;,.,.,,„. Zamith, morador nVsta capital, (..ma nuantia dc BOJO», sob o certificado n. 51b, oão foi à carta encontra.» no «orre.o ge ral, uo di» 23, por seu filho, apezar i«As»do par» rctirnl-o. Ao Sr. director geral dos «cmw ende- . ..._.. ~*!\_mr.-.uriAn<ir. y.íiisníin. Ao dir ..to»' da facnidade dc Medicina expediu c ministério *) império o te- cuinte aviso:, . _, B «Ulm. « Bi. Sr.-Im offic*. d£il áo corrente rae-. _o«i«u»i_-JI_JBx. J;*ver «Hti.iWrf.»' Na fazendí. da Pente.: do Sr. Joaquim Ao *;WKSS rflCebWo a <&&*>* *> *«Bp» WSr «Pinto ftodrigiws deBiíto, «raitas pedras |mornos ».)ust*ree!(«)j^^)«o?)_. **»u* «-..* .. n. 2305 u dos e 754.^ Por serem vagabundos incorrigiveis, fo- ram houtem apresentados ao Sr.desembar- gador chefede policia os menores José Ln.o da Fonseca c Josó Francisco Leite, para que tenham o conveniente destino. Por um carro de conduzir carne verde foi ante-hontem ati-opellado, na rua da Alfândega, esquina da da Uruguayana, Victorino iteracs, que, p°r haver ficado com a c-xn esquerda ferida, loi recolhido ao hospital da Misericórdia. Na estalageai n. 84 B da rua dc Santa Anna, foi ante-hontom aggredido c ferido na cabe<ja, por Joaquim Pinto, que era seguida cv&diu-_e, o africano Joaquim José Noto.. O ferida foi transportado para o hos-. pitai da iíwericoráia, onde procedeu a esame de cwpo de delicto ü Sr. Dr. ^Vmancio de Carvalho. Por haver sublraliido de Luiz Fogüa «a qu*ntia de 120JJ, foi ante-hontem intimada pnra- cii .parecer na audiência do SUBoe- egado do V élatricte do Sacramento o dono ImpeiMi n. 10 do «rs» *> S. Francisco de Paula- Fomm ante-boutem V™^'-. . ., .íoaq-ira Guiniurã-S, Kg 6*tum)' __2 ft_doTdMira Carneiro, i«t ter espancado ÍS? pSpria mai; JoSo Dias Barre..«wf TnkwMUUnby, e João Paulino d* Mvt, vX Pauo eurto, por vagabundos » .beiras- Pompeu D as Monteiro e Fra»- __&&+ M aor *rfes e 9cmt deüros. .'• "!| m li i ê 'r È ii ^{¦^_^_W^mm^__mmmm^t_ fi'-A. Sèáíiríj mmmmmsm *''¦'__/__ ' WÉWÍ#; A**^r^t' ^*

P IJEJf - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1887_00300.pdf · navegação üceanica para a África. Abordo deum dos seus vapores^a companhia effereceu um spunptuoso

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::.^;^)fB&v3at*iia&im.-£mj^™mv»tr^zm--t--,vji?

Anuo XTTI—-*i

Jameiro — Q,uinía«íeira 87 fie Outubro de 1887^ •"•

ASSISBATaaAS PABA (1 CORTE

gfeM_8.BB. ....»..-.•.--•••¦> .••••>•••«•••««• „?„íAHKO. " » W0?

PAGAMENTO ADIANTADO.

ESCRIPÍOBIO«70 RUA MO OUVIDOR *©

Bio de____^_^,j«wr^^--^r-T--^TO''^j^ —caa»i!-_j—! —'—-S_____-,.

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N. 300ASSIGHATUBAS PA«A AS PfiOVINGIF..

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' ^PAGAMENTO ADIANTADO

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?1_?^*5S^ TYPOGRAPH5A .^WRUA SETE »E SS2TBÜMRRO •_»

NUMERO) AVULSO 40 RS.

Is ísagaaftras C-meçam cm qnalqner tia o terminam em lim dc março, |uiílo, scleml.ro ou tamk.'

Mm^V..-..!.¦¦¦¦¦¦!—i¦¦¦ .Í.M.M ^'""''"'' ' '""'* "'' g :'! "' rwrmmmmmimii^ miÜ

Stereotypãàâ e feira _as mactüsas rotajyss¥mi?m, na typograpUía | tinto to Meias., de proprMa_. de .te], & Mentos*X.ix'E.@;@_a2

BHBÍBÉM rSPB!ffl^____!5^-^™f^^^^'g5?[^??!'-

4,000 eajçerKiL^plsiipesatjjji«iwag?a!_3i-fflEagiaK^7i_B

NUMERO AVULSO 40 RS

Cs artigos enviados á redacção não serão reslituid-S aiada que nüo sejam publicados

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tomado o seu meloso temjo com est» propósito cm que estávamos de não insis-1 tando a cabeça._lapnstania.para a escutalomauo u _tu . j,,..;... .. ... . „,„ ,,„ -..^«..ii.v,,,,,.,, „ condueto auncular, queda-se durante

IL.__.bo», 99ttoegou hontem a esta cidade, con-

duzindo grande numero de hospedesillustres, o primeiro trem expresso«ue inaugura o serviço do correioentre a Inglaterra, França e Fo^S^'em combiitóção com a companhia acnavegação üceanica para a África.

Abordo deum dos seus vapores^acompanhia effereceu um spunptuosobanquete aos delegados das potências

«de honra foi pelo rei de.ortugal e pela rainha victoria.

(Gasettt tie Xottcítâ.)

Romn, 80 .Telegrammas vindos de Massouah

«mnunciam a chegada, a essa colônia,do maior-gencral Asinan de San Mar-zan., que tem de substituir no com-mando das tropas o general Saletta..

Ptzem que o governo espera o aviso_'e3te ofiicial, para iaier seguir paiaMassouah o corpo de voluntários qnoje esl.\apromptando.

Tiitrim, 80O ST. Crispi e os ministros que o

acompanham, receberam hoje grandanumero de visitas o percorreram di-verses monumentos e estabelecimentospúblicos. . 0

Os jornaes bonapartistas publicamcm manifesto d-rigido aos seus parti-larios pelo príncipe Victor Bonaparte.

Efte maiiiícsto responde ao do condeicí-iriz e reivindica a forma plcb.sci-taria e a alliança da moi.archia coma democracia como herança politica aosBenapartes-

Pai-iz, 80 (a noite)O manifesto do principo Victor Na-

ooleão Bonaparle tem causado muitobouca sensação. Apenas alguns jornaesfadicaes aprovenam o ensejo para«íedir novamente a expulsão, do tem-,oric francez. de todos o.s prinoipes pre-tendentes ou não.

Pern-U._-.-KU-- 86

Entrou procedente dc Swthampton, oneguiu hontem, às 7 horas da noite, parao Rio de Janeiro, com escala pela Bahia,o paquete inglês. La Piala, da Royal MaiiSteaiu Pack-t Comp*w

(Agetuiia lítteas.)

A MOLÉSTIA 1)0 IMPMUD-l!.tob a rubrica—Ministério (fe Fstrcm-

geii-os— publicou o Diário Offieial deSioiiem o seguinte:

- Pariz,¦ .. »egaç_.o imperial do Brszii._ de int.íbro do 1887.

Exiii. Sr.—A Gazeta de Notícias ooRio de Janeiro, no scu numero de 5 dopróximo passado mez, publica uma cartado Dr. Doruicval da Fonseca, datada dePariz cm 9 do mez de .gesto ultimo.

O doutor, n'e_ta carta, diz o seguinte :« O Barão dc Arinos fallou-nic nas re-

petif-bes dfi perguntas a elle dirigidas pelolm perador. K' certo que o Barão da aseguinte explicação : é que naturalmenteSua Magestade não presta grande inte-tesse ao assumpto sobre o qual questiona;uão lhe merecendo importância as per-«juntas que formula. .

A asseroío do Dr. DermoyaL e wcor-iceta, inexacta. Não lhe falle. em taesrepetições- Foi elle quem me perguntou.. se não tinha eu observado que o Impe-rador repelia ás vc7.es as suns perguntas.»Ro que respondi: « Nunca observei seme-lhante eo».»; mas isso pódc acontecer aMuálnuer de nús. Quando tratamos aeisumpto que pouco nos importa, masque interessa ao nosso interlocutor, caiu-mos muitas vezes em r-petiçOes, ou pordistrabidos, ou pelo desejo de mostrar in-tecesse pelo assumpto. » i nada mais

Despedindo-se de mim. o Dr. Dermevalprocurou o secretario da leg__ao, or.Dr Vieira Monteiro, o, conversando comcllc, disse-lhe textualmente o seguinte:«Nada se pode colher do Barão; e impo-aetravel. .,

Eis _ que se passou a esse respeito.Julgo dc mou dever apresentar a V. Ex.esta reetifleação, allm dc desfazer a cen-miravel indisc-i-ão qno sc me attribue.

Queira V. Ex. desculpar-me de nave.

declafaç. o, á qual dará V. Ex. o desunoque lhe parecer. .

.< Sou com o maior respeito-üe V. r.x.muito attento criado—». de Ariiw. »

Por sua vez, o Jornal do Conimerciepublicou em Gazelühtx uma carta semassignatura, em que se procura contestaro que disse o nosso collega e amigo,Dr. Dermeval da Fonseca, no desempenhoda míssilo que lhe «inflámos, e de que setara sahido de um modo qu« nos orgulha.

O auetor d'essa carta, escripta einPariz a :í de outubro, j« sabia quasi pa-lavra por palavra o que -a 5 devia escreverpara aqui o Sr. barão de Arinos, o quedá ao correspondente do Jornal um torascnii-otfici.l, muito de harmonia com oque até hoje se tem publicado ofiicial-mente sobic a moléstia do Imperador.

A coincidência das dnss puljüç.çífcsdemove-nos do propósito em que estava-mos, dc não insistir sobre o que já fizemosem relação ao estado do Imperador, pro-posito que mantivemos, aiuda depois queum telegramruii do Jornal disse que o

professor Peter desmentir:, a conversacom o nosso collegas o ainda depois dooutro de Bruxellas, em que se declaravaque o Imperador seguia para Parfe de

perfeita saudePublicámos a 5 de setembro a cinta do

Dr. Dermeval; já n'esse .«.smo dia, nóse o nosso collega fomos aggredidos em

publicações anoiiymas. nas dias -.í.giiin-

tes as aggressões continuaram, umasviolenta., outras grosseiras, mas nós naJareplii rimos, porque, contávamos com tudoisso, sabendo qt.e feriámos .interesses; e,sobretudo, que chocávamos a pelle dos

que, não tendo vida própria, vivem defazer que soffrem pelo que acontece a.

quem lhes está de cima.Entendíamos ".ós que. ou o governo

tinha e*tado illudido até òiitlo sobre oestado do Imperador, ou julgava procederb.m, contemporisando á esperado molho-ras possíveis; por isso, publicámos acarta do Dr. Dermeval, grito de alarma,que servia na primeira hypothese paraavisar o governo do que elle não sabia,e na segunda para dizer-lhe que esse mododo proceder sd podia manter-se, havendocompleto segredo, e que o segredo estavadesvendado.

Depois, aguardámos os acontecimentos.Acreditávamos ingenuamente, visto nãotermos sido oficialmente contestados, queo governo alguma cousa pretendia fazer;vemos, porém, que o que o governo f:.z,é contestar-nos por meias palavras, pro-curar formar opinião contra nós; e, se o

pudéssemos pormittir em relação a estacasa, n.io podemos nom devemos calai'-nos quando se aggvide especialmente onosso amigo ausente, ausente por incuni-bencia nossa, e cuja reputação não deveester sendo alvo (Vestes manejosn,

Libertos, pois, por estos ataques, detodas as conveniências que qtiizeranios

tir na questão, á espera do procedimentodo governo.

Unia vez, porem, que é preciso fallarsempre caffrsntar todas as más vontades,não desistiremos man de dizer a verdadeteiri ao publico.

E (1'aqui em diante discutiremos tudoo qne se nos oppuzer, porque temos certezade que estamos apenas antecipando oqne (1'aqui a algum tempo todos terãode confessar.

Eis uma das cartas do nosso collegaDr. Dermeval da Fonseca:

A MOLÉSTIA DO IMPERADORB.'.»en-Badiín, 4 dc setembro.

Transn.itti hoje para a Gazeta.de No-ticias um telegraMua, dizendo qu*assegurar o seguinte: qne, embora pro-grídah. ?.s melh_i-.s quanto ao estadogeral do Imperador, a sua fraqueza dememória continua a mesma, revelando-sepelos mesmos symptomas — o esqueci-m.-iito dos factos recentes e as repetiç-sscontinuas das mesmas pergunta^

Por isso que julgo do meu dever infor-mar com verdade e precisão os leitoresda Gaseta de Noticias, acerca do estadodo Sua Magestade, c da marcha da suamoléstia, trausraiiti aquella communica-ção, sem duvida importante e grave ; e,para que a faça acompanhar de explica-cações convenientes, satisfactorias, quejustifiquem o meu procedimento e a minhaafirmação, ajunto estas linhas, om quevai a inteira expressão da verdade.'

E' bem certo que o Imperador, com ouso regular e ininterrompido das duchase os Ijygie.iico.s exercícios de gymnastica,tem conseguido melhorar do seu estado

o condueto auricular, queda-se durantelongo tempo a auxiliar nos compassos oregente da orchestra.

De uma vez, Ò que tão poderosamen-teattr. hia-lhe a attenção, c o que ihe faziaimprimir á cabeça esse exagerado movi-nn.uto—era unia habanera, arbitraria-mente, executada pela" orchestra í.llemã.

Um cid-.iào suisso, çommercian.te al>s.no Rio dc Janeiro, c que de longa dataconhece o imperador, não o tendo vistol.a muitos annos, e estando de passagemem Baden, procurou vei-o na Casa de Con-versaçío; eassim exprimiu-se, cora grandepasmo nosso, quando teve . »ti_feito o seudesejo e depois de o haver observado :

— O Imperador do Brasil parece umacriança! Tem mesmo o ar ds umacriança!

geral, a ponto de quasi readquirir a cor-pulancia dos antigos tempos.

As cores voltam-lhe, as faces c o pes-coco cobrem-se-lhe de uma coloração ro-sada; tem o passo mais flr-i.c, e resistebem ás caminhadas e passeios diários.

Dizem que alimenta-se perfeitamentee quo ten. somnos calmos e trnnquillos.

Ue toda esta perspectiva de bem estar,dc toda esta exhibiçáo dc restabelecimentona vida vegetativa e equilíbrio das func-ções physicas, porém, destaca-se o olhar,o triste e vago olhar de .Sua JIagesti.de.

ü Imperador tem os olhos encovados,como os de uma pessoa que houvesseatravessado longa serie de noites deinsomhià ; o seu olhar é falho de briilio ele expressão. Ou antes, reveste umaexpressão de alheiamente das cousas cmredor; parece reflectir uma ausência detrabalho interior, a falta de vida no ce-rebro, o decahimento das funeções men-taes, um eaiisaçn extremo, a extineçãodo fogo do espirito, um quê do vago eindeterminado, quo desde lego imp.ís-sion.i os que de sua pessoa ss aproximai»,mesmo iiu.» aiuioiujáo ou o interesse deo observarem.

Com esta falta de brilho, com estaausência de vida no olha", coincide uma

«restos

Dx-ta rápida exposição do qus no pliy-sico apresenta o Imperador, passo aosfactos:

No dia 26 do mez passado, eu tive oeca-sião de procurar ò Sr. visconde «ii Nioac,afim de saber qual a photographia ondeSua Magestade tirara o'retrato em Badeu, e pedir-lho um exemplar do quetirara na Tijuca, pouco antes de sahir doRio dc Janeiro.

Por essa oceasião conversei por algum(empo com o Imperador, que se achavano gabinete do Sr. de Nioac.

O Imperador íallou-me da minha vidaem Baden-Badeiij e perguntou-me por.onde eu andara; eu respondi-lhe que tinhaido fazer uma pequena digressão pela'Suissa,

onde vira os bellos lagos e cidadesde Lucerna, de Constança, de Zurlcli e deZug. Paliando-de Zug, referi-me áliorri-

lvel catastrophe que ultimamente se deun'essa cidade, e disse que tivera oceasiãode ainda ver alli os signaes do terríveláccidente, e assistir aos trabalhos de reti-rada dos décombres, dc dentro do lago,que fizera, pela infiltração das águas,arrüir todo um quarteirão de casas situa-das em stus margens.

Ouvindo fallar'da catastrophe dc Zug,o Imperador perguntou, hiüito interes-sado:

Quando'!1 Que desastre? Como foiVEu ia responder, quando o Sr. de Nioac

atalhou, ólijectarido ¦. — Vossa Magestade sabe...

Não, retorquiu d Imperador; não sei!E' qu- não se lembra! Pois não se

recorda que falíamos da lamentarei ca-t.strophe, em que tantas casas foramsubmergidas no lago, causando perdas detantas vidas V!

O lmp ".'«dor abaixou a cabeça, cornoesfoi çando-se por acordar na esquivamemória a reminiscencia de um facto tãoimportante como era esse. Depois, comose reconhecera ser baldado o esforço, le-

,-a. o declarou per-mptoria^

gestade que oecupava o meu tempo, emBaden-Baden, no estudo da língua allemã,o Imperador disse-me que fazia bem,ainda que fosse muito diüicil essa língua,en. virtude do grande numero de verbosirregulares que possua.

Ií depois, durante a conversação, re-petiu seis vezes — que a língua allemãpossue verbos irregulares em grande nr.-mero I

Pessoa insuspeita, digna de toda aconfiança., c cujo unico interesse seriamanifestar a verdade, quando ella fossefavorável ao estado Sd Imperador,disse-me,em conversa intima, horas depois de che-gar 9. Baden-Baden, de regresso a umaexcursão de alguns dias:

Qual a sua opinião, como medico,acerca do estado do Imperador V

Melhor, quanto ao estado geral.Muito melhor mesmo.

Pois eu infelizmente não o acheiassim. Não faz nenhuma differença paramelhor quanto á memória: acho n.esmoo Imperador mais confuso. Hoje fez-mcdiversas vezes a mesma pergunta.»

Depois, entrou cin considerações sobreo tratamento seguido, profligando o pro-eediiuento dos que no Brazil procuraramòccultar o estado do Imperador, e estra-nhando que para o tratamento de deter-minada moléstia se houvesse combinadoem certa maneira de proceder, quo foimais tarde abandonada.- sem nmor nemmenor justificação.

ainda algum tempo depois da chuva pe--avam mais de 50 grammas 1

Nao ha memória dc ter caindo pedrasde tal grandeza,.: nem em tamanha quan-tidade i»'aqu_lle municipio.

O dia estr.va límpido e quente, apezarda.chuva dos dous dias antecedentes.

Na cidade da Campos, quasi pela mes-ma hora, isto _', cerca dás 6 lioras, apenascahiram grossas bagas de chuva.

jK

sua mmm o wwmiparlas, SO

A' ultima hora, Suas Magestades Im-per iaes adiaram para quinta-feira a suapartida de Pariz para C. nnes.

Suas Páagestadcs assislem hoje aoespectaculo da «Opera», (ge festeja ocentenário do «D. João», delíozart.

(ílaidt: tio Kcacías.}

jüictorisoit-jüe a thesouraria de S. Paulo,de conformidade com o ministério daagricultura de 22 do setembro proximoppssado, para mandar pôr á disposiçãoda presidência'a'quantia de nO:Ono«i.afimde ser atoplicada ao pagamento de terra-nos destinados aos núcleos coloniacs deJundiàhy e Porto Feliz.

macàquimos no sotão |Sã_S^1#lilÍ;lÍlem Lisboa, foz a essa faculdade, alim do

IJEJf

guardar, não tem mais razão de ser onosso silencio, e. para começar, publi caro-mos as cartas posteriores á que demosa . do mez passado, cem que vem acon- completa mutação nas maneirasArmação dos factos n'aquella indicados. do Imperador.

E vem aqui a propósito dker: estra- Conversando, dc memento a moment

nliavamos não ter recebido do nosso amigo deixa pender a cabeça, como se súbita

noti. ia da entrevista que teve com o po- mente se alheiasse do assumpto da con

fessor Knssmaul, dc Strasburgo, que seachava na Suissa, aonde o nosso collegafoi especialmente para esse fim; quandorecebemos a caria que hoje publicamos,datada de 4 de. setembro, vinha nlia acom-panhada «le uma òarta particular, em quao no.Y«o collega dizia ter já mandado oresultado dessa conferência. Tolegra-pilámos que aão tínhamos recebido essacorrespondência! o Dr. Dermeval res-pondèu: «Carta sulitmliida. O diagnosticr.do Dr. IC.issmaal é sclerose arterial, ve-lhice prematura »

NSo publicámos esne telegramma, pelo

versação; perdeu a coi recção do gesto, cá vista de todo o publico, na Convcrsatio-nlif-us, meneia tythmicamente a cabeçan'uiii movimento que vai ató encostar oqueixo ao peito, e com a mão direita.armada de um papel, acompanha a exe-cuçâo d» musica, assignalandp em largasbraçadas as divisões do compasso.

T.m os «/estos infantis, som distineçá,.»da maneiras ; parece indifleronte ao quese passa em volta de si e aos que o cercam;e pgr vezes interrompe a conversa ou o

, seu interlocutor, afim de fazel-o attentar

vftntpu a e&bemente:

— Não.E' entretanto forçoso dizer que Sua

Magestade tiver» em P«.riz. conhecimentod'esse áccidente: c Monde Illustre, emcujo numero foram estampados os retratose biograplrias de Suas Magestades e detodss as pessoas da comitiva, trazia emsua ultima i-"gina um desenho representando a cidade de Zug dqwis d'aquellacatastrophe, e pouco abaixo um planogeral da cidi<'':' c da p:>'rts que ficara sub-mergida no lago!

Sua Magestade vira tal desenho, falláraii tal respeito, mas, pois que era esseum facto recente, d'elle não se apropriaraa sua memória enfraquecida; — por issoque, ao passo' que os acontecimentos dedate remota lhe açodem em multidão,varreni-se.he da memória os de recentedata.

No capitulo relativo ás repetições, ob-sorvei o seguinte: dizendo eu a Sua Ma-

ye pessoa que cerca o Imperador dosseus cuidados, ouvi o seguinte, respon-dèndo a uma minha pergunta:

— Estou convencido «le que Sua Magcs-tade não poderá voltar ao throno paralevar a vida de outr'ora. Mas pôde aindwreinar, tornando-se simplesmente um Im-pci-iulor constitucional; poderá presidirum conselho; visitar um estabelecimentopublico, etc. Se continuasse, porém, navida dc outr'ora, a ler as provas dos can-didatos ao professorado superior, de prin-cipio a fim, examinando os documentos eexigindo os que foram omittidos, lendotodos os massos de processos do indivíduosque solicitam perdão, etc, etc, voltaráirrevogavelmente ao antigo estado. Emminha opinião, elle poderá ainda ser sim-plesmente um Imperador, constitucional;.is ahi 1

(Isto foi a .6 do mez findo).Com estas informações, o ajuntando-

lhes o facto da necessidade, reconhecidapelo Sr. visconde de Motta Maia, do ain-da prolongar a estada do enfermo emBaden-Sadèh até o ultimo dia aproveita-vel da estação, creio ter dito o stiílieientepara esclarecer os leitores da Gcueta deNoticias acerca do estado actual da mo-lestia de Sua Mage.tade.

Da glycosuria nenhuma informação te-nho--e nem mesmo o medico do Impera-dor está habilitado a julgar da sua mar.cha, se clia manifesta-se em largos in-tervallos, de accordo eom a sua inter-mittencià, se íem augme.ntado, ou se lemdiminuído. As ourinas do Imperador nãotêm sido examinadas.

O que ha e infelizmente, a constatar, éo seguinte." é que com o restabelecimentodr.s funeções da vida vegetativa, como haver readquirido ás forças e a appa-rencia physica de outr'ora, contrasta sin-gtilarmente aquelle desfalleciiwmto damemória, revelado pelo esquecimento defactos e pela repetição de perguntas—phenomenos que, pela sua persistência,exprimem talvez e desgraçadamente aexistência de um trabalho mórbido ce-rebral

(Continua.)

CONFLICTO El CAMPOS<L7-_-__..("». tS(p

Soldados feridos, abolicionistas pre-so_. A typographia do jornal « Vinte eCinco de Março» completamente des-truida pela policia.

jjVíIIIIJSOj*.', fí-íS

Deu-se nova nusca na typographiado jornal « Vinte e Cinco de Março»,encontrando-se armas brancas e defogo, m.ttidas n'urn alçapão.

(Gfíiotit íi- NoCiciett.y

O Sr. coronel Machado, commandantedo corpo policial da provincia do Rio deJaneiro, recebeu o seguinte telegramma :

Campos, &ft

Seis praças foram feridas; a unica,porém, que está em estado grave, ó ade nome Silva j-untos. A cidade estátranquilla e não ha novidade alguma.Fez-se corpo de delicio e prenderam-sealguns criminosos.—Capitão Fernandode Almeida, com mandante do destaca-mento. ,

Recebeu o Sr. Dr. chefe de policia daprovincia do Rio de Janeiro os seguintestelegrammas •

O delegado de policia e os Drs. pro-motor e juiz municipal procedem às6 iligencias necessárias. — Carlos JosiPereira Bastos, juiz dc direito

ÍJu_uji©«5 S6

A cidade está em paz. Prosigo no in-querito. Os soldados feridos vão bem,com exeepção de um, cujo ferimento égrave.—Abreu Lima, delegado de po-licia.

FOLHETIM 28Mo i.ni'11'.c mios eu,..' iei.".íraiiniiii. p.-ui; para tal ou tal trech. dc musica., e, vol

__• - ¦ ¦ ,,.„„¦ i, __________t_r_____. n/Wilinn^Ittfmi.tii.tuuBjjMy ^a^jMismsxTi^-ímrxxoiHtínitmjiiu-muiititgmjy-j^jm._g,v.>?«sraMuij!j^^^— •"•" „..._.• ___,_..._-_- Cn TTnrte. yv. 1*1 »f na nmmaiKn num n_iMaurício u sahir,

Que sova, santo Deus!levámos ffis todos, cá deeasa, c o Dermeval á frente,no Jornal do Commereiodc hontem, em uma cartateda cheia de circumstan-ciai, dc escriptor anonymo,

mas altamente collocado!E também o Dr. Peter apanha para o

seu tabaco. Nada menos de leviano cha-n.a-o o illustre escriptor, (declarandoque a sua circumspccção c reputação pro-flssional ficam perdidas no conceito drtoda a corporação/ medica da França.

Ora, este Dr. Pctcfé omes.no de quemo mesmo Jornal disse ba dias cm tele-

grarnma—que desmentira o Dr. Der-meval. Se desmentiu, anda n.is águasdo escriptor anonymo; se não desmentiu,o escriptor anony.no tem de engolir o quedisse, o que provavelmente não fará, por-que o habito faz nma segunda natureza.

E as lacunas de memória ?Por um telegramma do Jornal, cessa-

ram a 5 de setembro, justamente quandoera aqui publicada a carta do Dermeval;mas, pela caria do correspondente ano-nymo do Jornal, as referidas lacunaseram anteriores á virgem, Ora, como du-rante todo o tempo da moléstia o Impe-rador reinou, o amigo urso que escreveua carta hontein publicada pelo Jornal.faz ao governo grave censura, dizendo

que o Imperador governou tendo lacunasna memória.

E o attestado medico do Sr. PinheiroChagas? Lá esta na carta do Jornal, cmtermos precisos : o que posso attestar i

que Sua Magestade está no plenissimo¦uso das suas faculdades intdlcciuaes...

Assombroso este homem 1Homem de Estado, deputado, folhcti-

nista, correspondente dc varias folhas,traduetor de romances c peças, drama-turgo> romancista, auetor dc diecionariose livros de historia, e á ultima hora. me-dicol

Mas o que me enche as medidas n'estacarta, 6 quando ella diz que o Dermevalsd fallou ao Imperador a distancia de dezou vinte metros.

Ah 1 o Sr. Dermeval pensava que erasó chegar alli ao escriptorio das Mcssagc-ries, tomar passagem no Gironde, e queisso bastava para fallar ao Imperador, aeste mesmo Imperador que, no dizer d'estamesma carta, quando viaja, é afiavel comas pessoas de sua amisade, como já o fezem 1871-72, c em 1876-77?

Nada; os Derme/aos faliam ao Impe-rador a 21) melros, por meio de uma cor-neta; e se o monarcha chega, a ver este,

que ê tão pequenino, é porque anda sem-

pre armado de telescópio.O que eu quero, é ver a cara que ha ds

íazer esta gente toda, quando tiver deexplicar,"aseu tempo, o que diz e o queescreve hoje; e d'aqui a alguns mezes,quando o Varias nos contar historiassobra a circumspecção de suas noticias,a gente não tem mais que perguntar-lhese elle lambem tem lacunas.

José Telhai i

instituir-se, com os respectivos juros, umprêmio destinado anmialm.nte ao alumnoune mais s^ distinguir cm matéria me-dica e therapeutica.

Em resposta, declaro a V. Ex. que oauctO-iso p adquirir, pura aquelle flnj,duas apólices do valor nominal de 1:0008,ficando de.poailiul. no banco do Brazil oüiüdo que so verificar, até que, com osjuros que sc aecuiuuliireiu, se possa occoi»-rer a acquisiçEo de mais uma apólice.As apólices serão inscriptas na caix»da Amortisaç.ão com a cláusula de inalie-naveis e recoinidu. deiiois ao thesouronacional, sobro o que dirijo aviso ao mi-nisterio da fazenda c ao inspector da ditacaixa..'

Somos informados ollicialmcnte, de queo Sr. ministro da agricultura não' tratade adquirir os terrenos ribeirinhos dosTres Rios c Coviutca,

Aquelles chalets que ha em frente ápraça do Mercado, outro esla e o eaes deMarinha, eslão alli em virtude de umcontracto que termina n 31 de dezembrod'este anno; o dos que estão em frenleá alfândega, termii.it em igual data doanno que vem.

Náo lm necessidade d'elles alli, e podemser supprimidos como já foram os dasColumnas c as barracas do largo da Sè.N'esses dlialets ha açoiiEucs, casas depasto, que tanto podem nine.ionur ahicomo em qualquer outra parte, e no em-tanto, empatam um logradouro publico.

A câmara, iioròm, incluo esses chaletsna proposta (le. arrendamento por noveannos, e que pdde ;;cr muito bom para assuas rendas, mas é muito máu como em-bellazamshto o salubridade.

Para este facto chamamos a attençãfrdos Srs. vereadora».

Reune-se no dia I do próximo mez d.novembro o Congresso de Hygiene, par.tratar das questões sanitárias que intetcr.ssam á republica Argentina t a.Brazil. i

O Congresso reune-se em uma das salasda seereliaiu d. estrangeiros.

O Sr. capitão do mar e guerra Eduardo"Wendenkolk entregou hontem as raz.esde embargo á sentença do conselho su-premo militar de justiça, que condemnouo 1* tenente Costa Rubim, commandantedo patacho Pirapama, a, suspensão deconimando por dous annos

Por decretos de 7 de julho e 29 de se-tembro ultimas, concederam-se as pa-tentes do:

N. 514., h Mariano Aílonso Sarmilhã,cidadão brazileiro, industrial', residenten'esta. cidade, para machina e peças ace.es-sorias, de sua invenção, para o fabrico docigarros de papel.

N. 515, a Lidgerwood ManufacturingCompany, limited, americana, constru-ctora, estabelecida em Nova-York, porseu procurador William Vail Lidgenvood,norte americano, negociante, residenton'esU cidade, para o apparelho de sua.invenção a que denominou—Moinho aSecuidor Universal—destinado abeneficiaro sal, o assucar e outras matérias.

N. 516, a Autonio Roux, francez, enge-nheiro mecânico, residente na cidade deNictheroy (provincia do Rio de Janeiro),para o apnarell.o de sua invenção, deno-minado — Broca Rom—e destinado aostrabalhos de exeavaçáo

POR

.IULES DE GASTYNE

SEGUNDA PARTE

« Maurício sahiu do wagon atordoado. As

jtrnas íugiam-ilie debaixo do corpo. Eentretanto ainda tinha duvidas

Aquelle jornal podia tor (Udo informa-yies iuexactas. Procurava lembrar-se.Jo que sc tinha passado na véspera.

Não tinha visto nem ouvido, em casa,nada de extraordinário. Voltou para casadepois de ter deixado Boislaurier, e no

palacctc não tinha visto nenhuma luzlóra du íommum. Não podia imaginar sca catastrophe era real, nfio se tendo dadoincidente algum que o prevenisse. Por-tanto, ainda tinha esperances.

Não podia afuzer-se ú idia dc que scupai íosse cuipad..

Scu pai roubar ao jogo, o duque dcMorlac, seria possiv.: ? Tinha se assus-tado sem razão. Teria feito melhor, se«íontiiiuasse a sua viagem, Que haviam

_ e dizer, se o não yissstn chegar á escola.O mancebo linha-sc apelado na pri-

jncira estação, om Asuièrns.Estai!» á espera do trem que voltava

java Pariz.Ní.o podia conservai-se parado.¦Correu ao vendedor dou jornaes, com-

•jrou todas as íoliias dn. manhã e p.;r-,(•e.'1'.-.u-as.

Quanto mais lw, mais as .suas appvc-Bensòe. .íign.entavam.

Os detalhes dados nõlos difterentes jor-nacs coraplctavam-se, em vez de se con-ftadi-C-Ctn.

Pareciam todos visar o duque díMorlac.

Que vcr^oi Ua, so toste verdade lO infeliz manÇ-bo sentiu já a vergonha

gesar sobve .- sua cabeça.Não ousava Sev.intar os olhos.Imaginava que todas a- pessoas que,

«íem. elle, esper.tvam o nem, o coni».-«iam, e olhavam ,para eiie dc um moder n w o lm-

üeD-is lembi•-\__e de Bra.í».

Até então só se linha lembrado da suahonra.

E o seu *Kier TEra o flm, a perda do seu amor.Tudo desmoronava em torno d'elle.A vida parecia-lhe afundar-se em Um

abysmo, nas trevas.Aquillo que até então o tinha tornado

brilhante e alegre, aquelle nome de quousava de cabeça erguida, aquella espadaque lhe pendia ao lado, aquelles títulos,aquella riqueza, que com tanto orgulho otanta ventura depunha aos pés _'aijucllaa quem amava, tudo isso lhe era arran-eado de uma vez sO, de chofre.

E curvava a cabeça, envergonhado.Mas se nào fosse verdade... náo, não

era verdade, enganavam-se.I Oh I como estava ancioso por ser in-I formado, por saber, por ver seu pai !

E o trem não chegava.Atinai ouviu-se um silvo, ao longe, dos

lados de "Versailles, viu-se uma celumnade fumo manchar o céu azul, e depois afila sinuosa de wagons appareceu serpen-teando sobre os trilhos.

Maurício corr.ii para a plataforma.Foi o primeiro que entrou para o trem,

0 primeiro que sahiu em Pariz.Ati;ou-se para dentro de mu carro, e

mandou toear para sua casa.O portão do palacete não estava ainda

abprto.bateu e entrou.Vendo-o, o porteiro não pôde reter um»

exclamação de sorpres».O Sr. Maurício I

- Meu pai esti em <_«a? perguntou oniit.ieebo.

Não, senhor. O Sr. duque snhiu hspoucos milutos.

_- Sahiu?Sim, senhor.E não disse naiaí

Nada.Maurício ílcou um momento iuueeUo.Parecia que pC-juntava a si menino o

que devia fazer.Aquella nova demora aniquUava-O.

E náo sabe onde foi?Não, senhor. O Sr. duque nunca

sai tto eetio.O mancelío estava cada .«_ mais per-

plexo.Di-semachinalinente, em voz alta»

Ao etal-, ls.lv*»

mas no mesmo inst&nte um grito partiu-lhe dos lábios.

üwa carrua.-jnm tinh* parado á porta.O duque- npeioú-se.O mançebô notou inimediatamente que

elle estava muito pallido,"que tinha osolhos vermelhos, como quem passa anoite em claro, e a sua anciedade au-gmentou.

O duque dc Morlac soltou uma fxcla-mação de espanco.

Tit, Maurício?Hu mesmo, -ncu pai.Disseram-mo que tinhas partido.Eííectivamente parti, raas V-ltei.Por que?Preciso fallar-lhe...

O duq".e. flngiu-se sorprendida.A mim ?Sim, meu pai.. ¦íí então muito urgente 1Muito.Mas vê que fica tarde para ires cará

s, escola.Oh I a escola pouco me preoecupa

ueste momento. E' mesmo provável quelá nio torne a pôr os pés.

O duque encarou com elle.Sabes ?Tudo, meu pat.

O lidalgo estremeceu.Maa o porteiro estava pert» d'elles.O duque conservou o sangue frio e

disse:Segue-me.

Subiram a escada,O pai parecia calmo.Nenhum músculo do corpo lhe tremia.Parecia uma estatua.Tinha ainda a cabeça erguida.Maurício cambaleava.Via-se um tremor convuisi-O agitar-lhe

o corpo.Tinha » cabeça .caixa.,Um suor frio inundava-lhe a testa.Sentia uma impressão, qual a do con-

dcmiiado que camiiiiui para a guilhotina.Tinha visto, pela physionomia de seu

pai, que os jornaes dizhm a verdade.Havia com certeza alguma cousa.O duque c.minhava lentamente, direito,

sem se voltar.Abriu- a port-. «« gaMnete e níamHHi

entrai' o filho.Ií C.1Í» a-mão indicou-lhe uma cadeira,

— Seuta-É.

meu paiE" ver-

ASSEMBLÉA PROVINCIAL

— Sim, oS». duque tal»ez .steji» nof Maurício sentiu «m-camnl..<M.

Uma palavra primeirouma palavra. Padeço muito,dade?

O duque ornou para elle com firmeza.Acredites"?

O mancebo exclamou:Náo. meu pai, não posso acreditar !

O duque torceu as mãos, com um gestode angustia.

Estou innocente, mas tudo me ac-,cusa, tudo mo perde.

Então o que diziam o» jornaes?.,.E' tudo verdade.E' o senhor que quizeram designar ?Sou eu 1

Maurício deixou-se cahir em uma ca-deiia, e, apertando a cabeça entre asmàos, rompeu cm soluços.

Meu Deus 1 meu Deus ¦¦Sou eu, disse o pai, eu, o duque de

Morlac, que se atreve... a aceusar 1 Enão ouvi no club unia voz levantar-separa defender-me, e nem uma mão seestender para mim. Sim, uma apenas, ado coronel.

Maurício levantou a cabeça.A do coronel Bislattrier?A do coronel Boislaurier.

menos, não me julga criminoso.Então, murmurou Maurício

innocente ?O duque lançou-lhe um olhiu- altivo.

Far-n.c-has também a injuria de oduvidar 1

Não, meu pai, não; exclamou omancebo.

üs olhos brilharam-lhe dc- alegria, eMaurício accresce.tou:

Mas então _ fácil justiflc.r-.e?O fidalgo übaixou melancolic-amente a

cabeçaFácil?... Se ní» querem acredi-

tar-me I ..Mas o que se passou ? disse Maurício

abatido outra vez.Uma cousa maldita, inc.ivel 1 fui

sorprendldo jogando com eartes mar-cadus I

B não i^bia ?Pclft minha honra, ignorava-»,Fm preciso dlzol-o, glituí IGrilei, jurei I..

E não O acreditaram fNâam- acreditaram. Havia muitos

dias que eu ganhava... ganhava de um*

A sessão de hontem começou por umareclamação do Sr. Virgílio Pessoa, pornão constar da acta um protesto queoorador fez na sessão anterior, contra o actodo presidente, que abriu a sessão «,em estarprer-ente numero legal de deputados.

No mesmo sentido reclamaram tambémos Srs. Ruflno Furtado e Madeira.

O Sr. presidente e secretários explica-ram o procedimento da mesa.

O Sr. Yarady jjgde para ser nomeadoum membro pára a commissãõ de obraspublicas, co Sr. Cardoso outro para a dcguarda da. Constituição. _

O Sr. presidente nomeia para aquela oSr. Pimenta, e para e.-ta o Sr. Cinto Cou-tinho. .

Entra em discussão o requerimento doSr. Pedro Gordilho, sobre a venda da es-trada de ferro dc Cantagallo.

O auetor do requerimento responde aoSr. Beiisario Augusto, apontando algumasirregularidades que se deram com essa,transacção, que podia ter sido feita emcondições mais vantajosas para a pro-tfncia. ,. , ... .

A discussão ficou adiada P?la bora.Continuou depois o debate, sobre força

publica, orando os Srs. Gomes de Mattos,que combateu o projecto e censurou osactos praticados em Campos contra o ior-nal Vinte c Cinco de Março, e CanudoDrummond, que defendeu us auetoridadespolieiaes d'aq'uella cidade.

Communicou-se ás tliesourarias'.Do Pará, de conformidade com o aviso

do ministério da guerra de .7 do mez pro-ximo passado", flcar-lhc concedido o cre-dito de 4:5008. para despezas com o ma-terial destinado ao arsenal de guerra damesma província:

Idom, o de 1:6108 para despezas relati-vas á verba—soecorros públicos;

Do Rio Grande do Sul, o de 7:5648051{ para pagamento das dividas de—Exer-

cieio' findos—contempladas na sua rela-çàodeS-í de agosto ultimo, ja abatidasaquellas cujo pagamento não pôde poramquanto ser auetorisado, á vista do dis-posto nn art. 18 da lei de 5 de novembrode 1880.

Falleceu hontem, ás 4 noras da tarde,o 1* tenente da armada Joaquim DinizCordeiro.

O finado assentou praça de aspirantea guarda-marinha em 26 de fevereiro de1867 e foi promovido a 1* tenente cjp 27de dezembro de 1875. '?

Tendo-se ausentado o Sr. Jacob Sil-. herberg. consw' da republica DominicanaI iresta corte, foi designado o Sr. Bernardo

Pozi.an.ski para substituil-o na qualidadedo gerente ilo referido consulado

TESTAMcNTO OE CUSTODIO BÍBLIAApezar de ser julgado pelo Sr. Dr. Ma.*

tins Torres, juiz da 1* vara eivei, verdu-deiroo testamento de Custodio José Gom^s,proseguc hoje na sala da Relação o sum-ma rio de culpa, intentado contra o testa-menteiro do mesmo Custodio, por fo.lsi-dade. (I).

A audiência principiara ás 11 horas eserá presidida pelo Sr. Dr. Costa Braga,juiz do 4* districto criminal.

O Sr. escrivão Macedo declarou-se im-pedido.

No di;«. 21 do corrente, na freguezia deGucrulhos, municipio .'.e Camp >s, n'umazona de r .itea I guas dc e:.teusâo, desde.-. Villa Velha, além de Vüla-Nova até 0Travessão, eo.neoou a cahir ás 5 horasda tarde, e durou 20 minutos, nma chi.viidc pedrv, de tamanho até aqui nuncavisto e de configurações diversas, com afôrma de sabonete coração e oval, a qualteria C-.US_.do cm toik. aquella zonamal incalculável se fosse acompanhadade vento.

Na jxrvoação de "Villa Nova e suas im-mc/Vt.ç..', onde a ci.orfi foi mais inten-

Um imperial marinheiro feriu-se hon-tem cm um pé, íia oceasião em que em-barrava na Arma_âú|uma carreta, afim deser transportada para a fortaleza de Vil-l.cai.uon."O

ferido foi recolhido an respectivoquartel, uã. sendo grave o ferimento.

/ — VN/ -ÜBLEVAÇAO OE ESCRAVOS

í Diz o Biario de Santos, que algunsabolicionistas d'aquella cidade mandaramemisssrips incom!.idos de desbravaremtodas as picadas da serra, armados ate osdentes, providos da munições e yiverespara os martyros, devendo encaminhai-Os,¦V medida qne os grupos apparecessem,para sitio, abrigados e defendidos por ai-guns homens resolutos, muito longe dalponte ondeos janizaros do governo lüiivam,:madraçahdo, de espingarda em punho. \

Durante os dias que estiveram na serra,diz aouelle Collega, oa pobres negros ali-mentavam-se exclusivamente de pai-mito, . . .,,,„._.

Quando o emissário, vindo d alli a suaprocura, os eR"OTitrou no matto, os fora-gidos atiraram-se como lobos ás provisõesque elle irazi", dizin-...ndo-as om um mo-mento. ¦*'.'. s_~ , „

Atouns companheiros do bando ficara...monos no caminho, em conseqüência deferimentos rccebid-is no encontro com astropas dn governo em "anto Amaro.

Scundo garantiram os foragidos, o nu-mero dos sublevados é muito inferior ao;nue sc diz. ....

Quanto ro resultado do inquérito a quoprocedeu o Sr. Dr. chefe de policia, nadaabsolutamuit. sabemos, porque S. Ex.marda a mais estranhava reserva.

Da Gaseta do Povo:a Apezar dü todo o apparato belhco em-

nrept.do pelo governo provincial e geral,â despeito de todas as visualidades mar-cbes que amedrontam a preifica popu-laça- de S. Paulo, continuam as evasõesJe cscrrvisados, de varias partes da pro-1vincia.

Os abolicionistas não cansam, e osir felizes escrr visados comprehender-mque é tempo de reivindicarem os seujdireitos. ¦> ^

CANHENHONa delegacia de policia.O delegado a um cocheiro!

Então confessa que conduzia o carr.que esmagou os pês da pobre mulher ?

Sim, Sr. delegado, cenfesso; masnão sei perque ella sc queixa; o carreestava vasio

O j. ven Alfredo é um vadio de forçaDiz-lhe o pai' — Então decididamente não queres êl-

tudarl Man que diabo queres fazer?Uma cousa, papai

O que é 'iGastar dinheiro. \

\PENSAMENTOS BE JOÃO PAULO

-. Quando se abusa do liquido, não sefica por muiio tempo solido

Veneno por veneno, prefiro 0 >arscenito ao arsênico (como isto é velho,schit...)

O que. é a divagação 1 E' nem mais.nem menos, a vagabundagem da alma.

Sempre achei muita semelhança en-tre uma esposa inflei e uma locomotivaque dcscarrillia.

O engenheiro Antônio Augusto Fernan-des Pinheiro foi auetorisado a fazer ac-quisição de tios estufas paradesinfecções,O ministério do império já providencioupara abertura, na delegacia do thesouroem Londres, á sua disposição, do creditodc frs. 21,000, para oceorrer aquella des-peza.

O mr ••imento do Hospital da Santa Casada Misericórdia, dos hospícios de PedroII,de Nossa S.nliora da Saude, de S. JoãoBaptista, de Nossa S..ehora do Soecorroe ae N. ssa Senhora das Dores em Casca-dura, e enfermaria do alto da Real Gran-deza, foi no dia K5 do corrente e se-guinte:Existiam 178., entraram 58, sahiram 28,fallecenm 12, existem 1806.

O movimento da Sala do Banco e dosconsultórios publico» foi, no mesmo dia,do 307 cansiiltanf..-, pura os quaes soaviarari 4S4 receitas.

Praticaram-se 40 oslraeções dc denteso 4 curativos.

Informa-nos o Sr. João José Zamitb,

.AM-S d. ireBfrr-S-, dlí*e:

dias que eu ganhava... ganhava, de um* g- aR ^^ tMn eili ^ pro[uoi«o quemaneira espantosa. Foi d'e6se lucro,qh* abateram c> fruetós da« arvor;s.,. vin-aTam. Na fazendí- da Penho, do Sr. Joaquim

_». »..-$_.-...» . .pi-4/» _,r_l_i,,_*_ rf» n.^ín vnnifnK r-fl.!'."-

aue tendo nouia _i no correnie iww »,na agencia do correio de Nova Fnbur?«i,

°. ... . o,, fl lir Caros ,7ie.irâ

1634— Waldstein presta relevantes ser-viços a Ferrarid; este, que já lhe haviajprodigalisado munifleos dons, Bfio sabendo'imais^omo testemunhar a sua gratid&c,'faz-lh* presente de nove punhaladas.

ENIOMA

Com quanto em mim come .cavel_ahe|nyr&.T.do christâo, sem meu auxilio, pécca.Cem Mahomet viajo secea e Meea,P.st. nunca sahi de Cachemira,

Nos hospitaés sou visto: e não admiraQue me não vejam enfronbado em beca .Ajudo a pôr chind na alva _areca.Fujo do Cairo e fujo de Palmyra.

Sou da mulher e do homem igualmente;N'uma hora estou merto; c na cidadoNinguém me viu andar ao pé da gente:

Mal ou bem, inicio a humanidade;Vou ao theatro complet? r a enchenteE consoante sou de habilidade.

(Empo.

A qnem decifrar este eai"ma dá-se deprêmio um'romance dns da b.BhotPeca.d» Gaí-M de Noticias.

CANHAl-EA.

I Falleceu anle-lioBtem, em Barbaeena,a baroneza de Caraadahy, concimhada doSr. Miiselli-ins Affonso Penna. Era umaS-uhstrst m'üto estimada e respeitada pc- ¦Ias suas virtudes. A'sua familia os nossos/pczarr.es.

A' secção dos negócios do império doconselho de Estado, sen indo de relator oSr. conselheiro João Alfredo Corrêa deOliveira '-emetteu o ministério da agri-cultura para consultar con. seu parecer,sobre o requerimento em que a companhiade Seguros Marttflios -Allianceu submettcao conhecimento do governo imperial osseus novos estatutos.

CHRO-IÍGÂ OA POLÍCIACarlota Joaquina Gomes queixou-se

ante-hontem na 2* estação policial, de queMiguel de Figueiredo, morador á rua daAlfândega n. 146, tinha em seu poderuma sua afilhada e que não a queria en-trefrBr, nem ásua própria mãi.

Figueiredo foi intimado para dar espli-cações.

Por estar fazendo negocio depois das 11horas da noite, foi ante-hontem intimadopara pagar multa o dono do botequimn. 78 da praça das Marinhas.

Foram ante-hontem cassadas as matri-cuias de João Antônio de. Macedo, Fran-cisco Simões, Casimiro Cardoso e CarlosVieira Martins, conduetores da carroça

caminhões ns. i_73. 70.

uma carv- i'««'«'. «».-"¦-¦") -;,.,.,,„.Zamith, morador nVsta capital, (..manuantia dc BOJO», sob o certificado n. 51b,oão foi à carta encontra.» no «orre.o geral, uo di» 23, por seu filho, apezar díi«As»do par» rctirnl-o.

Ao Sr. director geral dos «cmw ende-. ..._.. ~*!\_mr.-.uriAn<ir. y.íiisníin.

Ao dir ..to»' da facnidade dc Medicinaexpediu c ministério *) império o te-cuinte aviso: , . _,B «Ulm. « Bi. Sr.-Im offic*. d£il áocorrente rae-. _o«i«u»i_-JI_JBx. J;*ver

«Hti.iWrf.»'

Na fazendí. da Pente.: do Sr. Joaquim Ao *;WKSS rflCebWo a <&&*>* *> *«Bp» WSr«Pinto ftodrigiws deBiíto, «raitas pedras |mornos ».)ust*ree!(«)j^^)«o?)_. **»u* «-..* ..

n. 2305 u dose 754. ^

Por serem vagabundos incorrigiveis, fo-ram houtem apresentados ao Sr.desembar-gador chefede policia os menores José Ln.oda Fonseca c Josó Francisco Leite, paraque tenham o conveniente destino.

Por um carro de conduzir carne verdefoi ante-hontem ati-opellado, na rua daAlfândega, esquina da da Uruguayana,Victorino iteracs, que, p°r haver ficadocom a c-xn esquerda ferida, loi recolhidoao hospital da Misericórdia.

Na estalageai n. 84 B da rua dc SantaAnna, foi ante-hontom aggredido c feridona cabe<ja, por Joaquim Pinto, que eraseguida cv&diu-_e, o africano JoaquimJosé Noto. .

O ferida foi transportado para o hos-.pitai da iíwericoráia, onde procedeu aesame de cwpo de delicto ü Sr. Dr.^Vmancio de Carvalho.

Por haver sublraliido de Luiz Fogüa «aqu*ntia de 120JJ, foi ante-hontem intimadapnra- cii .parecer na audiência do SUBoe-egado do V élatricte do Sacramento o

dono d» ImpeiMi n. 10 do «rs» *>S. Francisco de Paula-

Fomm ante-boutem V™^'-. . .,.íoaq-ira Guiniurã-S, Kg 6*tum)' __2

ft_doTdMira Carneiro, i«t ter espancadoÍS? pSpria mai; JoSo Dias Barre..«wfTnkwMUUnby, e João Paulino d* Mvt,vX Pauo eurto, por vagabundos ».beiras- Pompeu D as Monteiro e Fra»-__&&+ M aor *rfes e 9cmtdeüros.

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Page 2: P IJEJf - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1887_00300.pdf · navegação üceanica para a África. Abordo deum dos seus vapores^a companhia effereceu um spunptuoso

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'..-•-.-' ^'__*i_3^WSiv Z^líB&XÍB&^-~'*lr .'.¦.-¦;'.'.':. ' '•_¦.. ».'.¦'¦¦ ;' - . .

£ GAZETA DEI NOTICIAS — Quinta-feí.ra 37 d© Outubro de 1887_______________-WBg* MM__B____a__aaMMWttwi»gBwrBBBW^gm ¦'"'-' '¦ --¦¦'¦""'*H3^_n-in'im'ii'jT!y^i__!^^ ¦— a ¦——rr-it-^p »-'CJ~™J''¦^mJ°c1fr_lir¦^''_^^»f.r^V'-'"¦^l'lC^^l-»^^°¦

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StSSÃO DO .1URV DA CORTE HU 26 BK OU-TUBRO DK 1887

Presidente—o Sr. Dr. Ribeiro de Al-nicida.

Promotor—o tir. Dr. Carvalho Durão.D-prlv&o—o Sr. Barboza Brandão.

(, ESTE1JLIONATO(_!¦ JOLOAMKNTO)

Auctora—a justiça publica.Réu —Ignacio Marques d« Gouvèa.Defensores:Senador Cândido de Oliveira..Senador Ignacio Martins.

Presente numero legal de Srs. jurados,abre-se a sessão.

Requerimento de prorogaçãoO Sit. jlt.aiio Josino EmiÜano requer

a prorogação da sr.ss.io.O Su. presidente.—Por quantos dias?1) Sr, jurado.—Por oito dias.O Sr. presidente vai 'submetter o re-

querimento á votaç&o. Pondera, porém,que não poderá presidir ás sessões de pro-roga ção, o que oíliciará n'eise sentido40 seu substituto.

O Su. promotor declara quo não po-dera comparecer ás sessOes de prorogaçào,porquanto tem accnmulados diversos tra-talhos da promotoria, aos quaes não tempodido dar andamento, por causa da jálonga e trabalhosa sessão do jury.

O Sn", jurado.—Apezar d'essns decla-rações insiste pelo seu requerimento.

— Posto a votação, o requerimento érejeitado conlra tres votos.

Formação do ConselhoDepois do, compárecimento do réu, que

declara ter defensor, e depois da leiturados artigos de lei relativos á formaçãodo conselho, o Sr. presidente procede aosorteio, qne dá 0 seguinte resultado :

isso com a sua lctlra reconhecida pelotabellião.

Coulte.cc as testemunhas do processo,o tem alguma cousa a dizer contra ellas ?

Conheço, e, com excepção de uma.todas as outras são dependentes do Banco.

Tem algum motivo particular» queattribua a aecusação ?

Não,Tem mais algum» cousa a dizer?Não, senhor.

Leitura do processoDepois do interrogatório, que foi lido 6

julgado conforme, o Sr. escrivão procedeuá leitura do processo

Consta, em summa, o seguinte: ausen-tando-se o aceusado do Banco Inglez, pudeera pagador, no dia em que a commissãofiscal tinha tlc proceder á verificação dacaixa, mandaram á sna casa, buscar achave respectiva. Não foi encontrado oréu. Havendo sjippeitas. procedeu-so áverificação alluduTu, sendo encontrado odesfalque de 3_S:0*4$LSO: o.s maços dedinlaelro apparenUvam quantias qttc nãocontinham. Instaurado pr«eesso, correuello os seus Iram tes. O réu foi pronun-ciado por crime de estcllionato. Compa-ríreu perante o jtir.v a 17 de. fevereiro de13.S<>, cm sessão presidida pelo Sr. Di". Tei-xeira Coimbra; sendii promotor o Dr. Cr.r-valho Durão, escrivão o Sr. BarbozaBrandão e defensores os senadores Can-dido tle Oliveira c. Ignacio Martins. Foiabsolvida. O Dr. juiz de direito appcllou.A Relação, tomando conhecimento daappellaçá», n-nadou o réu a novo jury,sob o fuiitiüíaentó de qu* a decisão absa-lutaria não estava de accordo com a or^ia«Us autos e rts iltante dos debates.

Suspensão de SessãoA's 2 1/2, concluída a leitura do pro-

cesso, o Sr. presidente suspendeu a sessão.

parte, para provar a existência do es- I gt.c-Hiena». (dio

Depois o orador sustenta as eircumstán-cias aggravantes articulada* no libello ido abuso dc confiança, e da preineditaçio.

Terminando, recapitula ligeiramente asponderações que fer., o pròmette Yoltar átribuna.

Suspensão da sessãoLevanta-se a sessão ás 4 e 35 da tarde.

Defesa

(C—3S da tarde)O Si-, senador Camltslo do

Oliveira começa dizendo que a lógicada promotoria cifrou-se n este processo:o aceusado tinha a seu cargo uma caixaquu devia conter IIOO contos, e quo sócontinha, n'uma veritlcaçio feita. 11»cantos: logo, o aceusado é o i-csponiaveipela quantia que faltava. Se semelhantelugiea pdde, cm occasiOes dadas, servirpára conclusSes em questão do damuocivil, nunca pódc ser appiic*da ao pro-cesso crime.

Acha ausência absoluta do provas naaecusação. Vendo-se cora imparcialidade,com anliHi» desprevenido, o bojo dos autos,não ha ahi unia só testemunha, um sddepoimento contrario ao aceusado. Kssesantes, cm vez tio serem a base da arco

c as testemunhas estavam cm contra-cio quando attefctavam os precedenteshonrosos tio réu o ao mesmo tempo dizem

que elle jogava...O Sr. Cândido db Oliveira. —Quando

procuravam destruir-lho a reputação,O orador acha que isto talvez attc-

nue a culpa do réu, sem iunocental-o.Talvez clle não tirasse o dinheiro se uãotivesse nutro desfalque a cobrir.

Allude a outras eonside:*açõ>.-s feitas peloorador precedente, e passa depois a tra-tar da parto jurídica da questão, accei-tando os princípios estabelecidos porS. F.x., mas discordando da applicaçãofeita á hypotllrtrí vertente.

Pede ao jury uma decisão correcta, deaccordo com as provas dos autos, o quesirva ao mesmo tempo tl_ castigo a» réue du paradeiro á reproducç.ão do factosiguaes, que se dão todos os dias, o qnetalvez se apoiem em razões do condes-cendencía.

Tréplica

(S—5S da noite)O Sr. Usinado Martins acha

quo era dispensada a sua intervém; íl in'um debato devidamente esclarecido,epara o qual não trará'lui: alguma.Entretanto pede alguns minutos de atten-ção ao conselho; como o seu compa-nheiro. o So pretendo discutir a espécie

souras, vnecitiou e revaccinou n'aqur.1»localidade, nos dias 20 e 21 do corrento,cerca de Ml) pessoas, entre as quaes osaliimuns o nlutr.i.as do intornato Paixão edo collegio da Exma. Sra, D. Ignez Xavierdo Souza, usando dc totlos os meios anti-sc[)lioos conhecidos.

Na mesma oceasião inoculou outra vi-tclla destinada á vaccinação e- revaceina-ção na fazenda de Canal do Illm. Sr.Dr. José Augusto do Paula Santos, e emoutras.

Foi sanecienada o mandada executar aresolução da assombléa geral que aueto-risa o governo i\ conceder aposentadoriaoo juiz de direito bacharel Manuel doNascimento Teixeira.

sação são simplesmente o cor.» tle delicto '^%b$? ,,,"„" £X' n hnvKSS

daS tóidia Je ^

i^U*»fa " taíeS man fc 9 ffi_Teum importante estabelecimento bancário. ,.,„ .„„ OJÍ „._„ ...

' > ° f .,,

conselho1*o»3"Vf5*'6*

Francisco Caetano Martins.José Antonio do Couto.Alberto Jacintlio Corrêa de Mattos.José Ferreira de Sampaio.Henrique Joaquim de Ávila.Dr. Manuel Cândido Rodrigues Silva.

7* Capitão de mar c guerra FelippeFirmino J_drigues Chaves'.

. 8° Joaquim Pinto dc Siqueira.'"•9* João Paulo da Cruz Romano.10* Gençsip Machado,II* José Chiappe.12* Antônio Carvalho de Brito.

- jurado recusado pela accusaç.íoO Sr. João Alves tle Andrade Bastos.

'''__) JURADOS RECUSADOS PELA DEFESA

; Os Srs.:' José Germano de Almeida.' ^regirio Alves Neves.

: -José Sobral Bittencourt.' .Victorino Gaspar Ferreira Alves.Eugênio Adnlplio da Silveira Reis.José da Costa Carvalho.Henrique Massé.Joaquim Alve.s da Costa Mattos.

O conselho prestou o respectivo jura-mento de pronunciar-se bem e sincera-niente na cansa., hnver-se com franquezac verdade, e proferir o seu vote segundoa sua consciência, sò tendo diante de siDeus e a lei.

Ausência das testemunhas•fi,• O oíficíal de justiça deu fé de não lercomparecido nenhuma testemunha doprocesso.

O Su. presidente consultou ao conse-lho se podia julgar a causa independeu-temente do compárecimento das teste-jhuhlias, e, tendo havido signa! de acquiesiienciá por parte dos Srs. jurados, con-tinuou o julgamento da caiisa.

I InterrogatórioComo sc chama?Ignacio Marques de Gouvèa.De pude é natural ?D'està córte.Que idade tom ?Vou fazer 50 annos.Qual é o seu estado?Viuvo.Qual é a sua profissão?Proprietário.

Onde mora ?Na freguezia de S. Christovão.Ha quanto tempo?Ha 2:> annos.Sabe ler e escrever ?Sim, senhor.Sabe o motivo porque é aceusado ?

.' — Sei, sim, senhor ; foi-me dito pelomeu medico o Sr. Dr. Costa Ferraz, tresdias depois do ser atacado de uma mo-lestia tle que r.otfi.

Qual é o fácto porque é aceusado .Por uni imaginário desfalque no

English Bank.Então uão houve desfalque nesse

Banco VNâo sei.Mas. sc, segundo sc diz. houve tles-

fàlqtte, cm que caixa foi, o ella estava aseu cargo?

Segundo sc diz, a caixa cm que sedeu 0 desfalque estava a meu cargo ; enia do pagador do Banco.

Em que data recebeu essa caixa?:- — Em 5 tle dezembro dc 1875.

Que saldo tinha essa caixa quando arecebeu ?

Duzentos o vinte contos tle réis.Sabe a quanto monta o desfalque

verificado ?Segundo ne diz, monta a 250 con-

tos, mais ou menos.Em qne dia so verificou o desfalque?Nâo sei.Eni que dia deixou de ir ao banco ?Desde o dia 25 tle. fevereiro de 188ti.Nu ultimo dia cm que foi ao banco

a caixa foi conferida ?Foi, pelo sub-gerento Adolpho

Monge.—' Que quantia existia em caixa n'esse

dia?Trezentos c cincoenta cornos de réis

mais ou menos.Essa quantia foi effectivamente vo-

tificada pelo sub-gerente c contado odinheiro existente ?

A verificação foi feita por alto, con-íando-se não cédula por cédula, mas pormaços de conto dc réis. Quando recebia caixa- tambem não fiz verificação decédula por cédula, mas contando us ma-çtis: oram.vinto o dous de dez contos dereis, c mais algumas fracções.

Quantos maços havia na caixa quandoHe fez a ultima conferência?

Trinta e vinco.Por quem tinham sido fi Hos os maços

excedente» aquelies com que recebeu acaixa ?

Por mira.Sabia que no dia em que deixou dc

ir ao Banco, devia eftocttiar-sc uma cou-ferencia da caixa nela commissão fiscaldo estabelecimento?

Sim, senhor.Porque não compareceu n'csso dia,'Porque íui acommettido de uma con-

gestão de flg.vdo.P rqtio razão, tendo esse impedi-'monto de ir ao Banco, c, sabendo uno a

commissão llsiid tinha do proceder á ve-rifleação da caixa, deixou de rcmctlcr achave d'essa caixa ao Banco ?

Respondeu que. a sua moléstia nãolhe periiiittiii recordar-se da chave; c quesd se lembrou d'e!la qtia:'do, quatro diasdepois, sou medico informou-o dus acon-teci ir. mios. Demais, meu medico haviaprohibido que tu cor.Tersasse com qual-quer pessoa.

Qual a razão por que retirou-se dcsua casa desde o dia cm que deixou de irao Banco?

Nâo me retirei; conservei-me cmminha casa titc o dia cm que o Bancomanduu scqucstral-a.

Então, como txplir.i não ter sidoencontrado por pessoas que o pro-curaram?

Estive sempr* ora casa; não sei cx-pliear como isso se deu.

E' certo qne rua iriülh escreveu aoBanco, t-nnimuuicando qne o réu nio podiacomparecer?

Não, .senhor; a carta que se lhe at-trtluic não é d'elia, e eu poderei provar

Debates(3 h&ras da tarde)

O Sr. Bíi*. Carvalüio »m<i«<>(p>-oiiif)ío»' publieo) depois de. proceder áleitura do libello o dos artigos do código(ior elle referidos, começa a aecusaçãodizendo que desde o anno de Wfil eraerapregade no Banco Inglez o réu pre-sente, que, desde essa daU até 7 de de-zembro de 188:"), exerceu ahi vários em-pregos e de então cm diante o de, paga-der ; seus precedentes eram excellentes e,!j*z»va do muita, consideração dn dire-ctoria e de seus companheiros. A 5 dedezembro, adoecendo u pagador Serze-eltill», o réu foi incumbido de exercer in-teriiiaménte o cargo; do então ató a datoda sua nomeação effectiva—dous dias—os pagamentos ei am feitos com as entra-das, não se tocando no saldo deixado.Este saldo foi verificado pelo réu, e porelle nríprio escriplitrado no livro, comose ve do inquérito.

Allude ao modíi porque se faz em est»-belecimentos d'essanatureza,'em quo basempre a maior confiança tle directorespaia empregados e tle empregados entresi, a verificação diária das caixas: exa-minam-se as operaçSesde credito o conta-se o dinheiro por massos para ver se aexislencia conter* com o saldo escripto,Assim é que a 2ti de fevereiro o gerentedepais de examinar a csc.ripturação doréu, contou os maços (ie dinheiro ç con-staton a existência tle ilü maços de dezcontas tte reis. 11 tle uni e pequenas frac-ções, correspondendo exactamente no saldode escripta.

No dia seguinte, de anno bancário, acom missão fiscal linha dé proceder á vc-riiieaç.àii minuciosa dos valores. O réunão compa cceti, chegando uma carta nobanes em nume da mulher du réu, par-ticipüiid.- qne elle não podia comparecerao estabelecimento. Dizem que esta cartanão era da mulher do réu ; isso pouco im-porta ao caso, o talvez aggravo aindamais a situação do iiccusado, po:léndo-sovêr ahi um expediente do rèu para ovi-tar maiores responsabilidades. Conti-nuava, porem, a confiança, e ninguémsuj.punha quo isso fosse um ardil doréu. No dia seguinte mandaram á suacasa buscai' as chaves, mas uni Ilibo de-clarou que seu pai não estava, que haviaido para a Tijuca — o os Srs. juradostomem nota de que o réu disse no inter-rogatório qiü muica sahiu dn .asa.

Mas era preciso fazor a verificação, c,como continuava a confiança, o gerente,preparando sem querer um elemento tal-vez de defesa para o rèu, mandou arrom-bar a caixa, tirou papeis de escripta, efez seguir os valores para a sala superior,onde estava a eommissâ.. Ahi os Srs. ba-rão de S. Francisco o Harrissoh deramlogo p.la fraude, pelo artificio, vendomaços que, pelo seu volume, represen-tavam uma quantia, mas que elícctiva-mente centtnhani outra.

O gerente não quiz ainda acreditai' noque via, o foi á casa de Gouvèa para queolle lh désse uma explicação. Não foirecebido. D'atii em diante fez-se o in-fjiierilfi policial, reconheceu-se o desfal-que, o proseguiu o processo, a cuja ana-lyse o orador procede para examinar asprovas que existem contra o íén.

líllo mesmo confessou quo recebera acaixa do pagador anterior com 220 con-los, c, tlepois de ter oscriptíirado essesaldo, quer se apegar á evasiva de quefoi illudido em sua'boa fé, c que a fraudevinha d'aquelles maços: mas o desfalqueé iie 218 contos, c, sendo aquello saldo tle220 contos, o réu collaborou

'nesse dos-

falque, pelo menos na quantia onc vaide 220 para 2-18 contos.

O orador aproxima outras 'eircumstán-cias: a doença repentina do réu, no diaem rçue. a commissão tiscal tinha deproceder a exame; o facto do não lermandado as chaves; falia mate,ia! detempo paru qualquer outro, que não oréu, fazer os maços tle dinheiro comdemorado artificio, dc modo qne elles rc-presentassem quantias que não eon-tinham; com razão ainda maior falta dctempo para que esse artificio fosse usadono pequeno lapso do tempo decorridoentre o arrombamonto do cofre o a suai imessa para a commissão de verificação;honorabilidado tios membros d'esla com-missão que attestaram a cxisl 'iicia dVsloartificio. Tudo isso isola a responsabili-dade dc qualquer outro que não sejao réir.

Allega-so o seu passado honesto, mascontra elle so pôde oppôr o que geral-mente é sabido: que o reu jogava. Dizemmesmo que e'lc desfalcara os cofresdo Ji-ickey-Club ; viram-o fazer transac-ções para esta sociedade ; e talvez, aper-tado pela directoria, lançou imio dos di-nhoiros do Banco, quem s.ibe se com aesperança do ganha no jogo, e foi cadavez ficando mais compromcttido.

Em seguida o orador aecentúa as cir-cumstancias em que é grande o valor daprova testemunhai, acha que essas cir-cum itancias se dão no caso oceurrente, oalllldo a alguns depoimentos : o dc em-pregados do Banco que viram Gottvèndurante muitos dias ontmaçando dinheiro.ás perguntas dos quaes clle respondeuvisivelmente contrariado que. precisavaseparar notas do thesouro para remettera províncias onde não circulam as doBanco do Brazil.

Motivos tle suspeição contra estes em-pregados não ha, einquanto não so provarque uma causa existia, para que tonas astestemunhas tivessem razão para perse-guir especialmente o réu : allogar-sc quee porquo clle. é brazileiro, é simples cx-petliento dc rhetorjea.

Nenhuma vantagem tinham esses cm-pregados, ou o Si\ liarão tle ti, Francisco,ou o Sr. Harrlsson, ou a directoria, omfazer do réu o bode espiatorio, escolhidocnlre tantas outras pessoas. Resta aquestão da nacionalidade que um dosSrs. senadores qui.! levantai no primeirojulgamento, esquecénilo-se S. Ex., paladino tias idéas liberaes, dc que a justiçanão (cm pátria, c sc alguma excepçãndeve fazer cm terreno de condescenden-cia, é em prol dos estrangeiros qne nãoconhecem perfeitamente a legislação dospaizes.,,

O Sr. ItiNAfao Martins.—Não pretendilevantar questão de nacionalidade ; pro-testei, lendo um annuneio contra ürazi-loiro.

O Su. promotor.— Pedia-se a capturadc um criminoso.

O Sr. Ignacio Martins,—Mas isso nãoó dos nossos costumes.

O Sn. promotor passa a Iralar dnparte jurídica tln questão, para provaique a classificação jurídica do crime éporfcila. B-emora-sc longamente n'esta

ipt»Do processo se vô que não era foita acontagem diária o a verificação das caixas,pel* sub gerente ; esto dever que lho as-sist-ia era illudido por uma. grande negli-gencia, explicável talvez n'um brazileiro,nm nunca admissível n'uin representantedo paiz quo tom por assim dizer a alma done»ocÍ9,o cre&dor darhaxima: o tempo édi-nheiro ; estu é um ponto importante, psi*-tindo do qual so vai achar a completairresponsabilidade do aceusado. Nem podevaler a ai legação de que nâo se podia porfalta tle tempo fazer essa verificação, comodisseram as testemunhas no sumniariode. culpa, visto quo essas mesmas teste-mttnlias vieram dizer perante o jury que,depois dc descoberto o desfalque, fazia-sediariamente a verificação.

Contesta a hypotheso do que os desviosnão podessem ser feitos sem a anaueaciado pagador. Este funecionario tinha umacaixa do folha, fechada com frac» cadeado,caixa quo uo üm do dia era dooo«itadttrio cofre forte, cuja chave nào ficava aseu cargo. Portanto, se a promotoriaacha que só pelo facto de tei* o accasade aguarda de uma frágil caixa, ó responsa-vel pelo desvio dos dinheiros que n'ellaestão, eom a maior razão, no caminho dasconjecturas, pddo-sc iiccussi!' quem tinhaa- guarda do cofre foiic, onde as pequenascaixas eram depositadas.

Quanto ao argumento do que o aceusadonão pude eximir-se, pelo menos de parteda responsabilidade do desvio, pois querecebeu a caixa com 221:00(1(5 c o desfal-quo foi tle 218:0008, o orador diz que oaceusado, no' dia cm que recebeu a caixade Sernedello, não jogou só com aquellesaldo, tuas tambem com o de recebedor,que exercia, e que tinha mais de 000 contos.

0 Sr. rnoMOTOR.—Não comprehendi oargumento.

0 orador, á contestação da enfermi-dade do réu, Òppôe a leitura tle um altas-tado do Dr. Costa Ferraz; e á alfirmaçãode que a senhora do aceusado mandoucarta ao Banco, participando que elle nãocomparecem, oppãe um attestado de ta-belliâo, reconhecendo lettra d'aquellase-nhora, o que nào é a da carta.

Acce.ntuoii a irregularidade do arrom-bamento do coíi-e, na ausência da aueto-ridade competente ; o a lógica que aceusaGouvèa só pelo facto de mid appareceiomdinheiros qne estavam sob sua guarda,deve ir mnis longe, comprehendendoaquelies por cujas mãos passou a caixa.

Depois do lembrar que o aceusado com-pareceu espontaneamente perante o juizoformador da culf.a. contesta a allegaçãotle que o réu jogava; não está isso pro-vado, nem os precedentes honrosos doaceusado auetorisam semelhante insi-liiiação, c das próprias tt itetnunhas deaecusação nenhuma aílirma semelhantecousa, fazendo apenas referencias ao queouviram do alguém, quo nâo dizem quemé... Além d'isso ahi está nos autos oda directoria ilo Jockoy Club do queattestado nunca o aceusado ficou alcança-do lá.

O Sn. promotor.—Deu o attestado de-pois que se viu embolsada.

0 orador observa que tão fraca ó aargumentação da promotoria, quo ellaprecisa ir a pouco c pouco envolvendo nassuas malhas a probidade e a honradez dc.tantos cidadãos.

O Sr. promotor.—Eu explicarei.O orador quizera que este processo,

tão iníquo, fosse jul gado pelo jury inglez,pelo jury desse paiz respeitador assíduodns liberdades e das formulas, jury quenão tomou conhecimento do processo deuni réu que se havia casado pela terceiravez. só porque o código, definindo o crime,dizia—casai' pela segunda ve;, tendomuihcr viva.

Keferiudo-se á capitulação do crime, oorador trata demoradamonte da questãojurídica para provar que, so crime liou-vesse seria particular, o n'clle não cabe-ria a acção da justiça publica na bypo-these oceurrente. Percorre toda a escalados crimes contra a propriedade, vendoque a nenhuma (1'ollas—ás quaes assistoa intervenção do promotor publi'::)—cabeo caso dos autos.

Termina do novo contestando a ros-ponsabilidade do aceusado.

Replica

(8 e 10 minutos dà noite)© Sr. üír. Carvalho Síiirão

(promotor publico) diz que os grandestalentos, iliustraçno e malleabilitlade deespirito tio illustre senador não consegui-raiu destruir as provas dos autos. Eliasestão dc pé: 0 o orador, por tlever, vaiacompanhar, embora 1'atigado, u desen-volvimcnto de defesa.

Acha que a ]*o_.iç.ào do Sr. defensor foiangnstiosa, pola qualidade da causa. Daparle jurídica do s;u discurso, pode-setalvez acreditar que o aceusado não é umeslelllonatari -; mus so elle, assini) eme-nos criminoso perante o direito, c aindaniuito criminoso perante a moral.

Filiou S. Fx. em desidias na admi"nistração do Banco, em descuidos de ve-riílcaçècs de caixas; isso, porém, nadavale, poi que o aceusado verificou o snldoque lhe foi entregue pelo anterior pagador,e escriplurou esse saldo com siia próprialetra. A respeito (Testo saldo, o nobresenador alludiu á passagem de dinheiroda caixa de pagador para a tlc recobedoro vice-versa; mas isso nada tem que ver.o!!i o caso, pois que se trata tle umaquantia determinada de 22l:0C0jj entregueao réu o por ello verificada. Ninguémmais poderia tirar esse dinheiro, depoisda data cm que o réu tomou a caixa,senão clle, porque clle teria verificado afraude, manuseando diariamente os va-lores; c o desfalque não podia vir do pa-gador anterior porque, é tio* 348:0008 e oréu havia recebido 221:0008000.

Não contesta a honorabilidade do attes-Indo do medico, mas ahi fulla-sc simples-mento n'uma affeccâo cardíaca, e o réufalia n'tima hepatite; aquella alTecçãO,porém, não sc sabe—e o attestado não odiz-se era do tal ordem que impedisse oréu de ir ao Banco, ou escrever uirci carta,ou mandar as chaves da caixa.

A defesa contesta ti existência ila carta,mas se ossa carta não existisse, peor seriaa posição do réu. A carta, porém, existe,foi escripta por uma filha de um pro-tector du réu, que a assignou com o nomeilo sua mulher, Todu o mundo sabe d'isto.

O Su, Ii.inacio Martins. — Ninguémsabia. (

O orador dá ainda uma prova de nueao réu cabe a responsabilidade perfeita,lüllo confessa ter recebido do Serzcdellovinte e dous maços de dez contos dcéis; podiam elles estar viciados. Mas a

iviiiiüiissão fiscal encontrou 83 maços deloz couto:, e d'esses 30 estavam viòiados;iteceite-so que Serzcdello viciasse os vinb.' dous que o réu recebeu, quem falsi-ficou os outros oito 1

Diz qno é do dominio publico quo 0reu jogava nas corridas; o assim tam-hom o é que elle alrazoit-so n'iiquellasociedade ; ha testemunhas que afilrmnmsto.

0 Sr. Icmacio Martins. — Por ouvi.-lizor, por constas.

O orador. — O seu collega até achou

ladrão que so quer atirar contra o réuE' admirador do talento o da vasta il-

lustraçào do Sr. Dr. promotor...O Su. Promotor.—E' bondade tis Y.Ex.O orador... o lioje, ficou conhecendo

nma nova feição da;: suas aptidões,— ado sophisma. Em nomo do passado doréu, cuja honradez o Sr. promotor reco-nheceu, wdc exigir que não se lhe atireaquelle labéu sem immediatamente apre-sentar a prova. E' esto um direito dahonradez, o um direito, portanto, que as-sisto ao aceusado como a qualquer ho-mem digno de respeito.

lteferindo-so á qualidade das provas,sustenta qneuma testemunha só nâo pôdefornecer elementos para um juizo seguro;e,alludihdo aprova circumstaricial, sem-pro robusta, nccentiia os termos em quiella deve sei' acceita.

Tratando dn carta que se attribuia tvsenhora do aceusado, contesta que o seja.

O Sa. Pritmotor.—Eu sei por quem foiescripta. Disseram-mo que por uma filhado Sr. Ângelo Bittencourt.

O oRADon.—Disse o Sr. promotor quoessa carta era já um preparo do defesi.

O Sn. Cândido dk Oliveira.-Essa cartaò que é o verdadeiro papel falso.

O Sr. promotor,—Pouco importa aoprocesso essa e.rta.

O orador sustenta a moléstia do seuconstituinte, lendo o attestado de um me-dico distineto.

Siippondo-se mesmo, portanto, que ai-gucni o procurasse, o quo d'alii se conciliee que a familia quiz talvez evitar aodojulo uma visita importuna; suppoudo-sc aintla qne elle não quizesse mandar aschaves, isso aitctorisaria o arrombamentoda caixa?

O Sr. promotor.—-E' mais uma provade, confiança.

O orador.—Ao contrario prova de con-fiança seria não abrir. E a abertura de talcaixa podo levar o espirito a conjecturasdn ortlem das do Sr. promotor. A. caixanio checou intacta á commissão fiscal,dflsappareceú o servente que arrombou ocofre...

O tir., promotor.—Como desappareecu,sc elle tlepòz no inquérito?

O orador,—Depíz no inquérito, mas nosummario já squí não estava. Dizem quefoi para S. Paulo.

Dos autos consta qne, feito o arromba-mento, na ausência do aceusado, tirnu-scd'ahi dinheiro o papeis, antes ii'ol!.i ir torá sala onde estavam os membros da com-missão fiscal.

O HÁ. promotor.—Essa argumentaçãoé muita fraca.

O Sr. C.\N!)i!io nu Oliveira.—Forte ésó a sua lógica,

O Orador diz mais que o aceusado, aoreceber a caixa do anterior pagador,acreditava quo ella tinha um saldo du221 coitos, mas que d'aqni não vemimpossibilidade da' sua collabOraçfio nòdesfalque, porquanto, n'esso dia ollehavia dado oitenta contos ao recebedor,cessa quantia voltou tlepois para a suacaixa; o houve jogo do outras, de caixapara caixa; uâoaccttaá ninguém, defendeo réu. Cila o documento qna prova nosautos que o réu, não leve necessidade -lclocar na quantia recebida, porque todasas t.ransacções do sua gestão puderamser feitas com as entradas diárias.

.Aecentúa o relaxamento il'aquolie esta-belocimento bancário, citando um outrodesfalque que alli se deu om 1881: desap-pareceu, de um dia para outro, um chequeao Banco do Brazil; o pagador do BanfcqInglez tinha a chave do cofre, c não foielle quem tirou o cheque... o dinheirovoltou ao Banco Ingloz, pola intervençãodc uma pessoa honrada. A Indo á som maexistente om caixa, verificada pola com-missão fiscal, em que se falia tle cincoréis, quantia que uão tem moeda r pre-sentativa, havendo, portanto, manitestoengano.

Referindo-se ao seqüestro da casa do 13réu, lembra não só quo a acção eivei ô'separada da aeç.âo crime, mas que o se-questrii c o inicio d'aquolla, Contcstaqnetivesse feito desta causa unia questão tlenacionalidado; protestou contra um an-núncio vergonhoso pnra todos nós, pnraqualquer paiz.

Trata da qucstãopeloseu Indo jurídico,contrariando a capitulação do libello. Dc-clara segunda vez que não o preocetipa olado jurídico da matéria, pois está con-vencido da innoconcia do sçu constituinte,cuja absolvição pedo.

Lembra que ha hoje GO dias que morreua mulher do aceusado, o qne. por singularcoincidência, tambem no dia de hoje, scfosso viva aquella a quem talvez esteprocesso abreviou os dias, festojar-se-hia,no s"io tle uma familia honrada, o 25* an-niversario de um casamento.

ExercitoDevem comparecer hojo na secretaria

tio corpo do saude d* exercito, afim deserem u«.spetx*.ioii:«los nela respectiva juntamedica: o capitão do 4* batalhão dcarti-lharia addido ao l* batalhão da mesmaanna Celestino Alves Bastos; e o ?.' ca-dete do 1* batalhão do artilharia JoséMascarenhas de Figueiredo.

Foram concedidos tres mezes tle licençaao 2" cirurgião do corpo do saude do exer-cito Dr. Francisco Felix do Barros e Al-meida, para tratar do negócios de seusinteresses na província da Bahia.

mitos e fti, Ma te Ae 45 aimm nu inaitmo, «cnploi! Im -mi eh-ii-» lio faaitta ;

-.' A hiT Piiolhor os iiiimlüriiotís quo vier™A hoiiiiiitiirifi ila illn il&s Pl.red. «(ira Ar. ik-uci-Joi-•ii) alli A ileiiita vcrificaçio, rio accónlo itutn arflai-io assignaila |n-lr> cons'il ilo Imjmri. com rrsi-ileai-ia ikj (lurtii tluntlo i-llcs pmi li-rr-tn, ilu fjttaliliworá coti-sr a prova fTaiittnl.es requisitos:

J.' A bíi) recnfter t reembolso tias usiiocllvasItassajoue, na raüãti tto preço por inlelro para os«.lnllos, ils JO •/. para os moiiorra Jc ti a Sanot-t, a d,i ÜO •/. para os do J a 8 ailMt, kkiíoJilinis qu» ficar provado que os mesmo* imiiii({raii-tes se nrliam rtnveiiietilifneotn locílisatlos nasfinonflae iloi lavrailons, constantes .lns autor!»-çdns juntas, e so mostram salNfdtos com o aloja-mento que lhes Mr tlail».

Do accordo com o disposto no nrt. 2' dodecreto n. 3823 de 11 ao julho ultimo,i'oi nomeado o cidadão Joaquim Pires deCarvalho Moraes Zizi para exercer ocargo do depositário p 'blico ilo termo doRio Bonito, vago pelo passamento doserventuário Pedro Januário Ivleinsssrgen.

Foi mandado desligar do addido, nflmde seguir a reunir-so a sou batalhão, oalferes do 5* batalhão de infantaria Fran-cisco de Moura Cosia.

Foi mandado continuar a servir addido,por mais tres mezes, uo 13' batalhão doinfantaria, o capitão do 17* da mesmaarma Democrilo Ferreira da Silva.

Foi prorogada por mais dois mezes alicença concedida ao 2" cadete do 2* re-gimento dq artilharia Luiz Maria doBeaiti opaire Pinto Peixoto, para tratar desua saude.

Forvm concedidos tres mezes de licençaao alferes da companhia do infantaria daprovíncia do Espii ito-Santo, JoaquimBenevenuto de Almeida Nobre, para traiardo negócios de seu interesse onde lhoconvier.

Foi nomeado para servb' na escola mili-tar da corte o cirurgião-mór d * brigadatio corpo de saude do exercito Dr. ManuelCardoso da Costa Lobo,

Foi approvada a licença de tres mer-es,concedida, pela presideveia da provineiado Rio-Grando do Sul, ao alteres do5" regimento de cavallaria Manuel Corrêada Câmara, c bem assim a do 15 diasconcedida pela mesma presidência aoalferes do 17* batalha* de infantaria An-tonio Maria de Souza.

Foi nomeado para servir na guarniçãoda província do Rio-Grando do Sul o2* cfrui-giãa do corpo do saude do exer-cito Dr. Gabriel Archanjo Dutra dc An-drade.

Foi mandado designar um medico docorpo do siuiiio para servir na colôniamilitar dc Santa Thereza, província doSanta Catharina.

Foi nomeado para servir na colôniamilitar de Santa Thereza, provineia deSanta Catharina, o capella.' tenente docorpo ccclesiastico do exercito padre DiogoJosé de SanfAnna.

Mandou-se transferir para o 10* bata-llião do infantaria, na qualidade do addiflo,em que servia no l* batalhão da mesmaarma. o sargento quartel-mcstre JoaquimJuvencio Rabello do Mello, até quo o go-verno resolva sobre o seu destino,

Mandou-se dar uma passagem, até aprovíncia do Ceará, ao sargonto-ajudantodo 10" batalhão do infantaria FranciscoRandolphó Xavier da Silva, a quem foitambem permittido gozar n'aquella pro-vincia a licença que lhe foi concedida paratratar de sua saude.

Em S. João da Barra, na noite de 20 docorrente, no sahir da ollicina do Pro-gressisla, o typocjrapho João Felisberto doSouza fei aggrcaido por um grupo decinco indivíduos, em frente ií casa om quereside 0 alferes Firmino de Araujo Mo-reira, actual commaridanto do destaca-mento d'aquolla cidade.

O ággredido pôde differençar entre osseus aggressores o mesmo Sr. alferesFirmino á paisana, José Francisco Ro-drigue.s, por alcunha "Peixe frito», c umempregado d'esto, filho de João PereiraGomes.

Subscnpião cm favor ua viuva o fiinosdo Antônio Maria lllrieh, aberta na casaPasçhoal:

Manuel José dn. Fonseca MR, um ano-tiyino 5$, Ferreira dn Silva & C. 53,Uraz Antônio Carneiro [,§, Manuel Fer-nandes Guimarães 5g, A. C, W. J. 58,J. N. F. Aguiar 5fi, José Gomes Uodri-gues da Silva 2%, José Jeronymo deMesquita 208, B. Cunha 208. Luiz lt.Gomes 108, Manuel Fernandes da Silva58. Manuel Lopes do Carvalho 5$, L.Fernandes 58, X 28, X 28, X 2g,X 28, Anonymo Ifi, Se.ima 18, X Sg.A. Fiorita 108, M. A. Goulart lOg, Ma-theus Alves do Souza 108, Anonymo 10$,Raymundo Nunes 10$, José Antônio Mo-reirn Guimarães 108, Bernardino FerreiraCardoso 10S, J. C. de Aguiar, 10; Marcol-lino F. Teixeira 10S, A. V. Pinto 108,Paulo Furquim do Almeida 108 . Monso-nhor Joio Pires tlc Amorim 103, João Mou-teiro Cabral 108, unl amigo do Sr. JuúoAguiar 108, M- R- Pimenta da Cunha108, L. do Almeida 108, Gonçalo deCastro & C. IOjj, Silva C00U10 & C, 10?,,Manuel Mattos 58, A. 1.. G. M. A. F.58, Domingos Chaves 5J, Um anonymo58, Dr. Ribeiro dc Mendonça 58, CarlosIleins 5g, Américo B. C. Moreira 5K,A. J. A. Coelho 58, Mr.nuel Henrique tiaCosta 58, J. R. tlu Freitas 58, Pedro An-tonio Pereira58l José Moreira da Cunha 58,Bci-aardiiio José da Silva 53, um anonymot>3, Bruno Ribeiro 58, commendador Mi-rnnda Castro 58. um amigo do Aguiar 58,um ilhéu de Paquetá 58, Teixeira &Borges 58, Bernardino Ferreira dn CostaAragào 5jj, M. A P. 58, um anonymo 58,Dr. Paula Ramos 53, João da Costa Ro-drigties 2R. quatro anonymos 88, JoséFaria do Rosário 28' Vicente M. Espeiti?3, C. T. 18, Adelnmr lg, Angelina lg,Nat.halia 13, um anonymo Ifi. um outro18, um outro LS, J. A. P. C. 18, Th. A.B. IR, Alice lg, Luiz \% Julia lj, Daniel

i, Maria 18; total 500g000;

Unhas férreas, cultura imperfeita, fabri-cação descurada, tatí» são os elementos,quo tèm concorrido para ti máa oslto dasnossas eniprezas (quesito IT.)

25. As causas que entorpecem o desín-volvimento tln industria nssue/treira são,especialmente:

l.' Cultura imperfeita c, portanto, altopreço da matéria prima.

2. * Falta tle estações agronômicas paraestudos experimentai-.., que melhorem ariqueza saecharina ' do vegetal, o dirul-guem os meios mecânicos da culturaeconômica.

3.-' Fabricação grosseira, máu trata-mento dos caldos.

4.' Pessoal som habilitações teclmicas,o qual encarece o fabrico, sem augmentaro rendimento em assucar.

5.'Acanhado desenvolvimento da in-dustria nacional, quo emprega o assucarc o álcool ora suas manufacturas, e pedoprotecção.

G.' Pequeno consumo no interior, d-vido a causas diversas quo têm infiuid»nas relações commerciaes.

7." Impostos de exportação e interpro-vinciacs, que sobrecarregam a merca-doria.

8.* Falta do instituições tle credito.í).* Impossibilidade tle concorrei' nos

grandes mercados consumidores, em vir-tude da protecção do quo gozam osproductos similares de outros paizes, quo,mais cautelosos, mantém tratados defavores recíprocos (quesito 17).

13,

Prorogou-se por dous mezes. com orde-aado, a licença do tres mezes, concedidapela presidência da província do Ceara,ao respectivo secretario, Gustavo Collaço

sentava um grande ferimento na ca-bcçu.

Fizeram exame de corpo do delicto osDr». Continenlinn o Sá, e verificaram tersido a morte causad por uma homorrhagiacerebral consecutiva á fráctura do era-tico.

Mantía ctr geralmente estimado pelasua huiiriidtv: o bondade.

A presidência da proviucia do Rio daJaneiro exonerou, por conveniência doserviço publico, O Dr. Alfredo Magioli doAzevedo Maia, do cargo tio delegado 'laiinta de hygieno uo município de Iguassú,o no- meou, para substttull-o, o Dr.Fraueiseo Leopoldino Bueno de Faria.

Marcou-se o praso do tres mezos aajuiz tle direito José de Araujo Bacellar,removido da coimirca dc Pouso Alto, emMinas-Geraes, para a de Iguassú no Riode Janeiro. \

Sabbado, 29 do corronte, pelo trem das7 1/2. da manhã, parlem oliiciaesalumnos da Escola Pratica tle Artilharia,acompanhados tio respectivo professor ol' tencii- D. II. Bacellar, afim do visi-tarem a linha tle tiro dt, Campo Grande.

Foi de 23,8 graus o máximo da tempe-ratura do dia do hontom e de lít,3 grau»O mínimo da da noite do ante-hontem.

spc-Fernandes Yéras,saude.

para tratar de sua

Os debotenoite.

terminaram ás 10 horas da

Resumo dos prêmios da 1* série da14* loteria da província do Gram-Pará,extrahida hontem :

v-kmios de 10:0008 a 20080004813 10:0i)03000

,. 1:500800013552.... 20080005003000 | 4379...»

PRHMIOS HU 1003000

639 | 1G35 | 4082PRI3MIOS Dl! 508000

2249 | 8320 | 4378"486

A BsFFUSftCO Sr. veador Pedro Dias Gordilho Paes

Leme, chefe da commissão nomeada paraestudar a diffusão applicada á canna deassucar, acaba dc entregar áS. Ex. 0 Sr.conselheiro Rodrigo Augusto da Silva,ministro d'agriculttira, commercio e obra',publicas, o relatório da mesma commissão.Pela consideração qne merecem os im-portan les estudos d'esla commissão, esta-mos certos de que d'est;i data em dianteha de inaugurar-se uma nova era doprosperidade tanto para a industria assu-caroira, quanto para a agricultura emgeral. A gloria tlc ter diiiio o primeiroimpulso para esta revolução econômicacabe desde já ao Exm, Sr. conselheiroRodrigo A. da Silva, por ter sabido no-meai' uma commissão composta pela mórparte dos homens competentes n esta cs-pecialídado,

A parte econômica do relatório foi cia-boratla pelo Dr. Paes Leme, c a ]Wetechnica \kíc professor Dr. F. M. Draenert.

Eis o resumo do mesmo relatório;UESUMO

(Dí) relatório na comniissClu nomeada

ARftiADAForam nomeados commandantes: do

encoüraçado Riachuelo, o capitão do fra-gata Luiz Fclippe tlc Saldanha da Gama;o do cruzador Almirante Barroso, ocapitão do mar c guerra Eduardo W«t-dcnkolk.

Esses oliiciaes assumirão aquelies com-mandos depois dc amanhã.

Permittiti-so que os capitães dc fragataJoão Gonçalves Duarte e Carlos Fredc-rico do Noronha, aquelle capitão tio porto,e este administrado!' da praticagem dabarra do Rio Grande do Sul c comnian-darito do rebocador Lima Duarte, trocas-sem entro si os respectivos logares.

Foi exonerado, 11 pedido, do commandoda canhoneira Taquary, o 1* tenente JoãoPereira Leite, c nomeadoparn substitutivoo 1" tenente Francisco Mariani Wander-lcy, quo por sua vez foi exonerado, a

Sedido, do conimando da escola dc apren-

izes do Paranaguá.Const.-.-nos que será nomeado para esto

ultimo logar o 1' tenente João PereiraLeite.

Amanhã a guarnição do cruüador Al-mirante Barroso "ará entrega, ao corpodo imperiaes marinheii'OS,da bandeira quelhe fora offerecida pelos pernambucanos.

Foi nomeado pnra embarcar na canho-neira Braeoniujt o 2" tenente JorgeAmericano Freire.

Tiveram ordem de desembarcar: dovapor Madeira, o fogtiisln conlractadoTranquilliiio José de Faria; e do cruzadorPamahybti, o ofüriM do fazenda Fran-cis.-o Tliomaz de Aquino.

Os navios da divisão Je cruzadores fi-zoram hontem exercidos de panno.

Teve ordem de. apromptar-se, alim deseguir no dia 4 do próximo moz paraa Ilha Grande, o encoüraçado Riachuelo.

O Sr. chefe do divisão Carneiro da Ro-cha, acompanhado do guarda-marinhaPacheco Junior, visitou hontom a corvetaNictheroy, examinhando as obras queestão rendo feitas.

Os oliiciaes alumnos da escola praticade artilharia irão depois de amanhã visitara escola do tiro do'Campo Grande.

Em ordem do dia do hontem fez-se saberao Sr. com mandante do corpo de impe-riacs marinheiros, que, por aviso rio 21 docorrente, em solução á consulta feita pelomesmo senhor, declara qno no acto detransferencias do praças para o Asylo dcInválidos devem ser-lhes entregues, comas formalidades legues as respectivascadernetas de pecúlio, a que têm direito

Concedeu-so licença ao Dr. Domingosde Andrado Figueira para acecitar a no-menção do commendador da ordem deLeopoldo, com quo foi agraciado por SuaMagestado o rei tios Belgas, c usar darespectiva insígnia.

OOtOOOájlOOO» — Loteria do Paraná.Extracção hoje, iiiipreterivelmcnte. Bi-ibotes á venda em todas as casas okiosques. Agencia, rua da Uruguayanaii. 34.

AVISOS ~

pelo ministro da agricultura paraíso art. 4'do decreto 11. 5,950 de 23 destudar a diffusão applicada á junho de 1875,ca ana).

1870..0., 2OO3OOO

13641857 3800 j 4701 |

APROXIMAÇÕES

4812 e 481418G9 e 1071

DEZENAS

¦,,y.í.)

5978

1008000oOSOOd

208000103000IO3OOO

4811 a 4S201861 a 18702541 a 2550 Todos os números terminados cm 13 c 70

tem 108000.Totlos os números que terminarem em

3 tem 03 cem 0 58000.

Ü Sr, Dr. juiz tle direito resume, os de-bates e nrocode á leitura dos seguintes:

Quesitos1'—O réu Ignacio Marques ile (íonvéa,

como pagador do «English Bank of Rio deJaneiro, limited», no decurso do 7 dedezembro tle 1885 a 26 de fevereiro tleV.-A, pela maneira tlc en,maçar e disporo dinheiro dn sua caixa, persuadiu fran-dulentamcnte ;i existência dc supposlossaldos, o por cs:e meio obteve do referidoBanco a entregada quantia de 21S:0S181S0de que se apropriou?

2'—O réu oHcve a mencionada quan-í.in do menino Banco usando dc papelfalso ?

3"—O réu praticou o crime com abusodo confiança n'cllo posta?

4'—O réu priilicou o crime com preme-ditarão, tendo decorrido mnis dc 24 hornsentro o desígnio formado c a acção crimi-iiosa?

5o—Existem circumstancias aítenuan-tes a favor do réu ?

O conselho recolheu-se á .sala secretaás 10 o 20 o-voltou as 11 horas, trazendo aseguinle resposta:

Quanto ao primeiro quesito—Não ppr 9votos.

Quanto aos demais quesitos, prejudica-lios pela resposta dada ao primeiro.

O Sr. juiz observou que era preciso res-ponder tambom ao segundo _itie.,ito,

O conselho voltou u sala secreta, e tis11 1/2 de nr.co compareceu, negando osegundo quesito.

SentençaO réu é absolvido.

Levanta-se a sessão ás 11 c 20da noite

VAÒeiNA Ã-SS3E9AL

O Sr. Dr. Albino Moreira da CostaLii.iit Sobrinho, medico residente nu esta-çãoja Alliança, aprovcitnndb-üe^O uma\ ÍMI11. gcn|i*õn,inr_iito cedida polo ti.;:-lindo fazendeiro o He. Carlos CaetanoAlve.s, o inoculada por si c pelo seu illus-tre collega o Sr. Dr. Joaquim Moreira.presidente .da câmara municipal .'te Vas-

Entrou hontem arribado com águaaberta, procedente de Buenos-Ayres, ovapor hespanhol Bonicarlo, devendo de-pois seguir para Marselha.

ajudante-general da armadaliontem ii seguinte ordem

O digno Sifez publicardo dia:

(. Tendo-se dado por varias vezes rc-claniaçõcs sobro a qualidade do pão ocarne." fornecidos aos navios da armadasurtos nVste porto, recommcndo_ muitoespecialmente aos Srs. cirurgiões incum-biiios do exame de taes gêneros o maiscompleto rigor, para tpie se não repróduza0 farto que verifiquei, do ser o pão forno-cido liontem do péssima qualidade, tor-nando-so responsável o Sr. cirurgião om-barcado no encoüraçado Javary, - quemcompetiu o exame, e pelo que o advirto;não somente devem os gêneros soffreresta inspecção do cirurgião de registro,como tambem aos Srs, ouiciaes do quartorccommendo que, ao receberem-os a bor-do, immediatamente os examinem, afimde serem recusados, c responsabilisado ofornecedor.«

Realisa-so hojo, ás 11 lioras, ua capellado Sr. visconde de Silva, o casamento doDr, Luiz D. Dtiqiie-Estradà com a Exma,Sra, D, Cni.linda tlc Souza Albernaz.

Serão padrinhos da noiva o Exm. Sr.desembargador Cueliio Bastos c sua Exma.esposa o do noivo o.s Srs. tenente coronelDr. João Thomaz Cantuaria o-conselbeiroDr. Domingos dc A. C. Duquc-Estrada.

Requerimentos despachados:lVlo ministério da justiça:Aiitoni-i José Sobral,—Junlo a caria do natu-

lalisação.Pelo da auricullura:Th,' Singer Manufaclnring Company, de Nota-

Vork, recorrendo paia o governo eni Conselho il.)lisliido, do (Itspocliii .1'eslü ministério quo n multouem HJ0 ti por fiinccioiifir no Ini,icriu sem a ilo-li.saçio do «ovorno imperial.—Poi negado provi-m -iiío i'0 recurso.

Angela fim 11.1, pedindo para tntrodttiir V) fa-inili.is de Kgrii-nltnres europens com dcsliuo 4sprovíncias ilo l.s|irilo Sanlo « Hio dc Janeiro,alim de serem colloca 'as em fruetidaS iTcssis men-c.ioiiiiil.is províncias, ronstanles da relafío quejuntou, — U fup| licitntü, constituindo-se tnterin -diário do fawiidclros, somente póío ser atlendlJosujeitindo-sc á; ü-cuinles efiniltçõns:

i.- A não trarei- imiaígr.iiitas senão do noilo dallali.v, jl,-' llespanlia, tlc Portugal n das íllias, daüllcmaDlia, Snis-a ou ;la» ilitas Canárias, düvcadoesses immigrantrt ser sailii>s, agricaltorcs, rnoriáe-

1. As cannas uo assucar cultivadas naproviucia do Rio tlc Janeiro encerram do13.01 a 19.26 "/.de sacch rose.

2. As eaiintis cultivadas em logareshumidos, sujeitos a alagamento, são me-nos sacebarinas do que as cannas piau-tildas emtorre.no mnis seeco.

3. A estação mais secea na époja damaturação produz cannas mais sacch:.-rinas.

¦4. Recommenda-se o emprego do arco-metro tle Brix com thermonietro paradeterminar o grau saecharino do caldo.

5. Quasi totlos os problemas relativosao cultivo da canna o fabrico do assucarsómonho iiodem ser estudados seientificae praticamente em uma estação agrono-niiea. (quesito 17).

6. O colmo da canna dc assucar en-cerra, termo medio, cerca dc 90 porcentole, caldo.

7. Na dosagem das substancias saecha-rinas pel • polãri sação é preferível pesaras quantidades relativas.

8. Os corta-cannas em geral salLsf.t-zem o fim a que são destinados, (que-sito L).

9. O apparelho de diffusão é preferireiás moenaas : I' porquo ope a melhoraextracção do caldo; 3' porque, sendo com-posta a bateria dc muitos vasos que po-dem ser isolados do circuito geral cadaum á vontade, cm caso do desarranjo, nãohaverá interrupção do trabalho.

.10. O typo mais conveniente é o dograndes vasos ditlusoi-es de 2000 a 3000litros do capacidade, com calorisadofcs de7 metros dc superfície tlc aquecimento.

11. A densitíado do caldo dilfuso pódcser levada quasi á do caldo normal (que-SÍtO 3".)

12 O caldo obtido pela diffusão é maispuro do que o caído expremldopelas inopn-das (quesito 4").

13. A porcentagem de assucar (11.4'/.)já extrahida da canna pela diffusão, n'estopaiz. ainda pódc ser augmentada (que-sito 12).

14 Tanto a saturação pelo ácido carbo-nico, quar,to aquella peloacidc sulfuroso,fazem conseguir caldos,.xaropes o massascosidas stipertores cm pureza do que oemprego unico do pequena quantidadede cal (quesitos 5',_ü* o 7*!.

15. As experiências tie Braculiy dc-nioiistram cabalmente que o processo dadiffusão podo ser vantajosamente empre-gado, sem grande dispendio do com-bustlvel (quesito 9'),

16. Os rendimentos obtidos cm massacosida dão ganho do causa ao methododa diffusão, econsequentemente, soo tra-lamento do caldo fôr cuidadosamente feito,a quantidade de assucar secco augmen-tara consideravelmente (quesito 11),

17. As despezas de producção no Brazilpodem ser reduzidas dc tal modo, quedillicil será a competência (quesitos 11o 14).

18. 0 processo d.i diffusão é superior aoda expressão, porque reduz a perda realdo assucar no bagaço do quasi tres porcento a 11 in por certo e menos (quesitos2 o 13).

19. As perdas em assucar pela diffusãocalculam-se actualmento cm 5.9 */,, dosquaes cerca dc 4.9'/, sc encontram nomel, emquanto, uns mesmas condições dofabrico, um engenho com moendas perde7.6'/_, dos quaes lambem 4.9 '/, existemuo mel (quesito IJ).

20. Actualmente não se recommeuda aextracção da saecharose do mel (que-sito 15").

21. A causa da humidade do assucarcrystalllsado de 1' c 2' qualidades se ex-plica pela attracção das superfícies (que-sito 16). ...

22. A notável quantidade dc glycosenos assucares de inferior qualidade (3* c4*), e principalmente no mascavado, éuma sí gunda causa da humidade crês-cento com o t-ctiipo decorrido depois dofabrico (quesito lo).

23. Maior cuidado no trabalho com ascentrífugas, f.iz conseguir um assue&rmenos sujeito a hiimedecer, eafinal adis-solver-se em pouco tempo.

24. Qtistosnsestabelecimentos, extensas

Segue no dia 30 lo corrente para aBahia, onde vai servir em commissãonas oflicinas dc machinas do respectivoarsenal, o l* tenente Arthur HenriqueFreire dc Carvalho.

Na ultima sessão da Sociedade dc lie-dicina o cirurgia do Kio do Janeiro, fo-ram propostos e acecitos sócios cffoctivosos Sr.i. Drs. José Fer: oira doSouzn Araujo,Feliciano,Pinheiro do Bittencourt c Sa-inuel Pertence; o correspondentes os Srs.Drs. Miguel SanfAnna e Joaquim PintoRibeiro, residentes em Barra Mansa, oAnrciiii.no Teixeira Garcia, na Barra doPirahy.

ELEC"rai«S«5.ABETendo o Sr. professor de physica do

Lyceu dc Aries o OIlicios, Dr. FranciscoXavier Oliveira de Menezes, descoberto,segundo crê, a natureza dn electricidade,pretende realisar a esse respeito tunaserii de conferências, no seu curso pu-blico, ás segundas c quintas-feiras dccada semana.

Hojo desenvolverá o Sr. Dr. Oliveirasna theoria, encetando a serio dns suasconferências.

Versará principalmente a conferênciado bojo sobre calor c electricidade, cor-rente clectrica o torrente liquida, pilbas,potencial, intensidade, resistência e forçaelectro-raotriz.

Foi creada uma agencia fie correio nafreguezi,. do Cajurú, município do Pará,província dc Minas Geraes.

DE PARIZ

«Müilí

rUESTIDiaiTADOIl }

No theatro Recreio Dramático rcappa-rece hoje, após muitos annos deausencia, oactor Guilherme da Silveira, quo durantea sua residência 11'csta corte conquistoupelo seu talento o pela sua afabilidadosympathias geraes.'

Para a sua estréa escolheu elle oPrestidigilador de Paris, de D'Ennery,drama quo fez em Lisboa grande suecessoo em que o distineto actor alcançou ver-dadeiro triunipho.

Ao espectaculo assistam SS, AA. aPrinceza Regente e seu esposo.

O SanfAnna vai variando os seus cs-pectaculos o melhor quo ôpossível. Hon-tem deu-nos o Moleiro de Alculá,lH>ie aToutincgrado Templo. Bem IroniT -.

No Eden-Conccrto, ha hoje grande cvariado conceito, além do outros elemen-tos de distracção.

No Recreio Flumincnso representa-sehoje pela segunda vez :< popular operabulia em 3 aetos, dc Rossini.O barbeiro deSéviíha, unia uas mais apreciadas pelonosso publico, que de certo uão deixarállcir boje uni unico logarvasio uo Recreio.

nuv in,asNo Polytheama, a companhia italiana

cantará iioje o Ruy Blas, magníficaopera, para a qual loram augmentadosos coros c a orchestra.

Segundo nos informam, é essa limadasoperas mais bem cantadas pela companhiaNaghel.

ct.uii liumitoviiNO distineto violonccllisla Benno Nic-

derberger faz a sua estica boje- no ClchBec-llioven.

A FVotre-náinci do P»rI».-~ Estoestabelecimento tem a honra do parti-cipar ao respeitável publico d'csta corteo do interior que está procedendo á grandevenda de fim de nnno, a qual llnalisar-se-ha cm 31 de dezembro próximo futuro.

Yislo a alta do cambio, os preços datodas fazendas soffreram reducç.3es semprecedente.

Cada artigo lem um rotulo, no qual soacha marcado, por baixo do preço cor-rente, em tinta preta, o da grande vendade. fim de anno, em algarismos encar-nados.

E' franca a entrada dos armazéns, osquaes se acham abertos, nos dias úteis,tias 7 horas da manhã até ao anoitecer, enos domingos c dias santiftcados, das8 horas da manhã ás 4 da tarde;

Roga-so ás Exmas. familias, freguezastln casa o obséquio do considerarem opresente aviso como convite. (.

Cartas »1« jinçar. — Participaçõestle casamentos o álbuns, felicitações, pre-sentes, papel inglez com enveloppes, caixa500 rs.; cartões de visita 28 e 3R. Pape-laria Carvalhaes. Ourives 5o. Única.

Coroas g»_-m «imiíoí*. — Sortimento enorme, preços ao alcance dc to-dos; uo largo déS. Francisco de Paula11. 1, junto á igreja.

Banquete allemuao Tijuca, cn-Irado de Hamburgo o escalas, 0111 28tio corrente. — Achaudo-se terminada adescarga d'esto paquete para a alían-deja o trapiches, as reclámaçSes porfaltas devem ser apresentadas por es-cripto, na agencia, á rua de ti. Pedro11. 02, até o dia 29 do corrente. Findoeste prazo, não se atten icrá mais a ne-nhiinia reclamação. Rio, 27 de outubrode 1887.

SSRljjjaüo, Zcnha & C. —Em coi>tinuação a grande venda animal.

Preços resu midissimos.íIHüii!) Béeittiovenu — 114* concerto

hoje quinta-feira, 27 do outubro, ás 8lioras da noite. Estréa o violoncellistaBenno Nicdcrlwrger,—Antônio CarneiroBrandão, 1* secretario.

Vésilíib» [M'ctos.—Exposição AuParadis des Dames. 31 ruado Theatro.

Coi*ô«-i« BÍH2--1» 8i_n»(_i>'4.—Ao Beija-Flor, rua do Ouvidor n. 83. — O próprio-tario dVsln acreditado estabelecimento,permanente ha muitos annos, avisa aosseus amigos e freguezes da eôrtc c dointerior que tem cm exposição um esco-íhido sòrtimento dc coroas do missattga,porcellana

-., saudades, amores perfeitos emuitos objectos (novidade) dc apuradogosto, para o dia 2 de novembro, osquaes vende por preços baratissinios. —Domingos J. F. Braga.

_..rtvlíog,lo.— Jules Geraiid, 70, ruaPrimeiro do Março, eucárregá-so de obterprivilegio:; 110 Brazil e no estrangeiro. (¦

A VvrttKuxa lüeiliidoiiia, por A.Matliey. — Já está á venda, no nosso es-Criptorio, este esplendido romanco, quetanto suecesso fez quando o publicámosem folhetim. Um volume de 254 pa-ginas — 18500. (•

C'»5«iil!-;siii*5a especial. — Casa detoda confiança, pelo seu systema dt,venda a preço fixo e á vista; grando sor-limento de roupa branca para homem.Ourives PI, porta immcnsa. (.

Moléstias Üos» <>13s«w.—Dr. Ne^csdn Rocha.—Cons. R. do Ouvidor 86. Gra-tis aos nobres. ('

n»ri*. Brissay.—1 ás 3 Alfândega 70. (•(C!L:j...iií»ia!.',-iiitó Í!íSíi.ei-íal cxtra-Iin.

— Marca Cometa. (•Corceio.—lis'., repartição cipediri malas hojo,

pelos iijiiintiis vapores:«Joliu ,V Aberl», pura Pernambuco,receli mloini-

prestos ató ás 7 lioras da manliã, cariar, para o iu-terlora.Ó!ts7./-damanli;Tocomportcduploatè_is8.

«Iluciios-Ayros», paia Bahia, Poruambuco, l.islioae Hamburgo, recebendo impressos até ás 7 lioras A%niauliã, Carlos parto interior utéás 7 1/2 dn inaoliâ,cum porte i!'ip!o alô ás 8 e para u eilciior ató imesma hora.

«Vilie do Santos», Ralila, Pernambnco e Ilavre,recebendo impresios alé ás 7 lio.as d 1 n..inliã, caitisliara o inlerior ató ás 7 1/2 o com porto itiqdo ató;ti 8 c para o citerior alé a mesma hora.

Lyceu de. Artes e OIlicios.—Curso pnblico do physica.—Hojo, ás 7 lioras da noile, oSr. Dr. Oliveira dc Menezes disscitari, sesuploo seu modo de pensar, áct.cado. seguintes pontos:electricidade o calor, corrente clectrica c correiasliquida, pilha, potencial, intensidade, resistência oloira clectro-motrii.

— Seio masculino. A aula de calligrapbia, mioexercicio será nus ler.is, fjiiiiilas !¦ iras e sabbados,das S l/i ás II l/i lioias dn noilo, funceionalim'. í", sob a direcção do Sr. Jorgo AllieiloViiu-lion,

Faculdade de Medicina.—liiije, ao meio diao 1/4, cífectuar-ic-liJo as provas pralicas da 2*s*-nn de curso odoiilologico, do Franklin 1'iniieiroPires, ipie e cnuviiludo n comparecor,r»«f _EK5Kra-__r3i :^___f_s__l!fflm^_K.'.¦JrElDS?^s__2 -.rsi- taM

PUBLICAM A PBDOi.a

Hontom pela manhã foi encontrado porum tropeiro, no caminho queda Atalayaconduz a Pendoliba, em Nictliorov, o eti-daver d<3 um homem que mais tardo-screconheceu ser o de ura taverneiro esla-bolecido na rua da Atalaya, cm SantaRosa, o conhecido vulgarmente por Ma-neta.

O cadáver estava de bruços e apro-

ISííctberoyfac.tos nu vida humana que fican

fã'» gravados na memória, que o tempedestruidor nem os pôde consumir.

Operado pelo Sr- Dr. Francisco Lui?Tavares, eu não sei o que admire, sc ssua perícia, desinteresse ou jovialidade

Pobre do dinheiro, porém rico de sentimentos, a minha gratidão será elorintpara esto apóstolo da scieneia que empre-gou todos os recursos para restituir-me,como restituiu, a saude.

Ao Sr. Dr. Gouyêa, que ajudou a ope-rar-me, os meus sinceros agradecimentos,e ás pessoas que-so dignaram visitar-mecu envio ura amplt xo em signal dc reconbecimento.

.Sr. Dr. Tavares, a verdade é uma, quuica, ode.vó dlzel-a sem receio de errar:O senhor é um grande medico.

Slt.VAN'0 J. PHIIUIIíA.Nicllieroy, 25 dc outubro de 1887.

.?5bízo do B»iiy do 3' .!5i.'i''ü'_( .1»da li-esaezla ilo Eiís-ciiHoNovoP»ogn-so ao tlígno juiz. que faça o seu

sou escrivão mandar á conclusão unsautos que calão em seu podei", desde odia 8 do corrente, cora o pretexto dc tirarcertidões, pois as partes cst.io cançudaido pedir e requerer o cumprimento dodever do referido escrivão; cm outro ar-ligo seremos mais explícitos.

Justiça.

«

Acha-se exposto na rasa Martins (antiga¦Cpstrcgoanj um quadro, preinio do cál-legloS. Feliciano, com os retratos de oitoalumnos que obtiveram distineção cmseus exames feitos no imperial-collcgíffde D. Pedro 11, cm 1S3G; findo;

iaü. BMP"-. .1.<mssmmjmrm?í3$*?,^:^?a

Page 3: P IJEJf - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1887_00300.pdf · navegação üceanica para a África. Abordo deum dos seus vapores^a companhia effereceu um spunptuoso

•___^__w^_t______m_m^Êmma^ IlV» I

ataamiimm_ma____m___i______IPraçn .lo Merco'Io

A mentira repetida pôde ser verdadeauto os espirites desprevenidos, insciente.ou ineptos.

Pi-evioam-se os leitores contra a in-iiaia „. ,

B nr.m com palavras podemos ouendçra quem quer que se n. _ anteponha dsIwa f.. Quanto aos outros, pouco nos im-porta e.ue ajustem ás suas -M-Tças asbem tftlhadH.s carapuças que lhes onere-

Lambertl (lemos nos jornaes de hoje)tem t.m titulo de divida ainda não liqui-dado e sugeito a discussão e revogação I

Para destruir esse maravilhoso asserto,demos a palavra ao governo Imperial,publicando o seguinte trecho do aviso doministério do império de 19 de junhodc lBHti:

« Que a execução movida por PedroI.amliertí conlra a Illma. câmara deve-se considerar finda eom a sentença de,tiqliíclaçrto que passou em iulgado,desde que ntio pdde ser atictorisada, emfiict (Ia legislação vigente, a penhoraem bens ou rendimentos das câmarasmunicipaes'; cumprindo, portanto, aoCK-_u_i..e requerer o .seu paramente á©amara e usar, para o conseguir, dosrecursos administrativos que a lei lhefaculte.•>

A dividi, a Lamberti ê liquida, e restaapenas que a Illma. câmara resolva sobroos mci.s de" a pãgaf. .

O titulo, portento, do que esse credor«0 acha investido, i.He admiti.-' duvidas ;representa uma divida certa e inexpu-gnavel.So na alçada da Illma. câmara estaresolver sobre o pagamento d'essa divida,se ninguém pôde negar-lhe a liberdade ecompetência para entrar cm transacçãocora o credor, para sen pagamento, eomo!'dií«'-sí. que a proposta Lamberti, quo'abre campo franco a nma tránsacçüo li-'«ia, c do todo airosa e digna da Illma./câmara, é immoral, e nSo _ei mais o que-.embrou ao seu proposital contendor?

;i He a proposta de Lamberti envolve di-'.fuinuiçio considerável da divida, pela ces-

•siiçào _c juros—6 '/.—at'-' integral paga-•mento (54:0908-00 pnr unno), se acceita o'pagamento d» divida, indubitavelmente li-tflulila, cm 9 prestac.es annuaes (11 .:000S);) Se ainda so compromette a entra' panos cofres municipaes com 70:000g000, em

'¦moeda, todos os annos:• Sc ainda dá á Illma. câmara 40:0003.

-'tfti moeda, para oceorrer a emergoncias(wtn os aetuaes concessionários—das bar-lrãca_ (ia praça (Ias Marinhas ;i Corn» acoiinar de insitUosa, immoralt ate intolerável, essa proposta ?

Como insidiosa, se esta. lançada nos.termos os mais ciar os,e que »ão _«J_iittemdua. iittelbgenciasV

Como averbar de insidiosa a propostade, um credor legitimo ao devedor mo-nhecido, ].ara pagamento dá sua divida,e o mais commodo, e de t»do possivel aodevedor?

O que pretende, pois, o antagonista deLamberti?

Que a Illma. câmara nã» pajfue jamaisit e.se credor, o que caprichosamente senegue, ao cumprimente de seu dever sa-grado, o poi' conveniência de quem, talvezrom títulos menos líquidos, queira lo-cupletar-se com o damn» alheio!

Mas isto é torpe, o n_» será praticadopela Illma. câmara, a qual, /.dosa de seuscredites, c não podendo mentir no seucritério o probidade, seguirá sempre ocaminho mais viável da honestidade ad-hministrativa.

E estará qualquer das outras propôs-ias lançada em termos tão positivos, tãobdlaroB, tito francos, e tão explícitos comoa de Lamberti?

Hoas razões tínhamos para negal-o;mas cumpre dizer pelo menos, que ó amelhor, comparativamente, visto que comicae. vantagens a Illma, câmara nenhumso llm approxima.

Se ó repellida ossa, mais franca o de-cento pi oposta do credor pela sua deve-llora, a qual offerece reas vantagens,Picará a divida vencendo juros. <«. o déficit'da Illma. câmara subirá annualn.ente

.r. mais de SS-iOOO,.. tornando-se o paga-'mento c-od t vez mnis difficil o o ônus da'eamara cm crescimenlo periódico.Quem, pois. de boa íé, c desejando ver

dè-O-íibaruçadii :' Illma. câmara paraque mais folgadainentc nossa oceorrer :is'.niultipias necessidades do

'municipio, doi-xará dc conhecer a vantagem real daproposta Lamberti, c dc aconselhar, comodeve. (i sua adopção l

ISk envolve, e explicitamente enun-cia, u amortisação lenta o vantajosa deurna divida real da mesma illma. ca-mara, liberta.ido-a do juro a que estáCondemnada por sentença c na importan-wa aiiniuil como já dissemos de cena de54:00.8, p mais ainda promctte dar em'dinheiro

uma parte do arrendamento damesma praça.

A proposta pois, não a deixa exhausta,c sc a renda municipal de.-e sempre,cm parte, ser applicada ad pagamento(le seu passivo, o quo n'csto sentido so¦(i.er em relação á divida de Lamberti, deparlo do rendimento da Praça do Mer-•eado, i que constitue exígua addiçào de

^sua receita geral, ó. não som «ute possivel,•mas, e absolutamente, de honra aduiinis-trativa,

a___MtiaaB__!!j_aiK

&AZETADEmOOTEAS- fttdnta-teira 3? de Outubro de ÍSB7______m_______m _____________w____________m -"" ¦!-¦""-¦"" _______ imA&aa-^tf<n,WM>*ll»mKmmm».ii-.^.ujvmmmn. ^i __a_MBj_a.awaga-_iiigj«i.ij?_r_^^

Sem que queiramos retaliar, no quenenhuma vantagora so nos otrerecc, por-guntaremos ao adversário de Lamberei—se não achará entre as outras propostasalguma que envolva tacitamente algumllm altieio da miileria, e contra legitimosinteresses da municipalidade, sendo issodisfarçado em hábeis phrases, e proposi-çòes quo não resistem á.analyse?

Náo entraremos em detalhes d'essaordem, o deixemos livre ao contendor aapreciarão.

Ií ò Lamberti o insidioso, quando, pro-pondo o quo deseja, o faz com aummafranqueza e lealdade o nos mais explícitostermos.

Quando ê Lamberti atacado por sup-posta insidia, é este contestado comverdadeira inciiia, como vamos vêr.

Lamberti. dizem os seus adversários,não podia tratar do pagamento de suadivida,;-!, r a ter á disposição de um credor,ao qual deu procuração em causa pro-pria!

Certamente que elle está a c&valleiro(Possa especulativa manobra.

Se mo fez occultamente a sua proposta,e. se esta está publicada em todos os jor-naes, ô evidente que tudo foi feito deaccordo. com ess«> credor, o qual, se as-sim náo fosse, teria protestado contraisso. :-

Esse credor é indubitavelmente o unicocompetente para requerer no sentido cmque faliam os adversários.

Lamberti gastou sommas consideráveisnaconstrucçãodas obras do quo a Illma.eamara o encarregou, o do boa parte d'el-Ias está atè hoje por pagar I

Isto o colloeou em criticas circumstan-cias.

Sacrificou as economias que tinha, efoi coagido a tomar dinheiros a juros, comito

"mais altos do que os que lhe pa-

gará a mesma filma, câmara, e parasolver essa divida necessita de, aindacom sacrifício, receber o que a mesmalhe 6 dbvedora.

A Illma. câmara não deve repelllr aquem, com direito perfeito, se lhe apre-senta.

Emprega para isso os meios os maislicüos; c como ó devedor de boa fé e desejacom uonra satisfazer compromissos quetem, insiste pelos seus inconcussos di-reitos de credor, e por isso não lhe pôdeser levado a mal quo tenha apresentadoagora a proposta ae quo se trata, e naqual em termos claros offerece reaes van-tagens á sua legitima de.vedora, ..

• - - Justits.Rio de Janeiro, 20 de outubro do 1.87.

A pharmacia franceza moderna nãopossue produeto algum mais bello, mnisútil qt o o Sedlils Chantcaúd, purgantesalino de uma incontestável ellicaçia pararefrescar o sangue e combater a prisãodo ventre.

O Sedlii.r Chanteaitd fôrma a base dosystema do longevidade do Dr. Bnrg-graêve, que publicou obias numerosaspara asstgnalar os benéficos ofíettos dossaes neutros de magnesia (Settiitz Chan-teaud) para conservar o corpo livre e pu-riflear o .sangue.

O Sr. Ch. Chanteaud, pliarmaceuticode. primeira classe om Pariz, ó o unicopreparador dos medicamentos dosimetri-cos o do SedUix granulado,

Desconfiar das imitações perigosas.Q.::;ri:r.-.'SKi-j'-.--.^^

Congregação fios Artisüs P.-i„p._.sDe ordom do Sr. presidente convido os

Srs. sócios a reunirem-se cm assembléageral ordinária, no dia 28 do corrente, ás7 horas da noite, na secretaria á rua doltogente n. 70, alim de discutiram c vo-tarem o parecer da commissãõ de exameCe contas, e elegerem o conselho adminis-trativó e. o thesoureiro, prevenindo-lhesque de accordo com o art. 7;?, sú poderãotomar parte nus trabalhos os sócios queapresentarem os seus recibos de quitaçãoaté 30 de setembro ultimo.

Secretaria, om 20 de outubro de 1887.—O l" secretario, Antônio Gonçalves daCosia. (¦

.Iub Oymnasiico Portuguez

,1I mmDii iuPara s.leiiisar o 19° anurersario da

socieMeES .11)11 ODTUIIO DE 1887

Contimia.o somente até o dia 28 á noite,a entrega dos cartOos, não só dos Srs.sócios couto das Kxmas. familias, decla-rando-so quo os destribuidos para cava-lheiros não dão entrada á família, nemos (1'esta a cavalheiro que so apre-sente só,

Os Srs. soeios que ainda não tiveremo referido titulo do ingresso queiramprocural-o n'esta secretaria, até o diaacima indicado. 1'óra do qual deixarão desor attendíiios.

Secretaria do Real Club, 20 de Outubrodo 1887. — Joáo Vasco de Souza, V se-sretario.

Rstiro Litterario PortuguezFUNDADO EM 1859

¦V& S-iiui tio C(.i'aaio «53Hoje, ás 8 horas, sessão litteraria e

discussão do llieina: — A prostituição éútil ou prejudicial nos grandes centrospopulosos? — Caetano de. Castro, V so-cretario.

Howiülíal <íe . 1. .Horto Itaii-tet»«le Nta.-M.roy

Dc ordem do Illm. Sr. Dr. director con-vido aos Srs. Antônio Corrêa de Mello &Filho o Daniel Fernandes Thomaz Vieirapara no praso de 3 dias, a contar d'cstadata, comparecerem na secretaria d'estohospital, ailm de ussignarem o contractode fornecimento de roupas, viste terem sidopreferidas as suas propostas, por seremas mais vantajosas; competindo ao pri-meiro o fornecimento de lentes, camiso-Ias, fronhas, colchas, saias, calças o ca-misas; e ao segundo, o de cobe.toros.

Hospital de S. João Baptista de Nicthe-roy, em 35 de Outubro do 1887.—O es-cripturario, Sebastião Augusto de Amo-rim Lisboa, ('

S. S. M. P. fios Artistas Sapateira, cClasses Correlata

Dc ordem do Sr. presidente, convidam-setodos os Srs. soeios para so reuniremem assembléa geral ordinária, na soxta-feira 28 do corrente, ás 6 horas da tarde,á rua do General Câmara n. 88, paradiscutirem e npprovarem o parecer daeommiss.o dc contas e eleição do novoconselho administrativo.

O.s Srs. soeios são obrigados a cumpriro disposto no art. 50 dos estatutos.

Secretaria da sociedade, em 25 de ou-tubro dc 18'.. T.— Adolpho Ornellas, 1" se-cretario.

Reunião des Expositores ila Industria

PRAGA DE TERRENOSA' prae(a de doi* lotes do terrenos á praia

do Caju n. 55 c 56, aniiimciada para o dia27 do corrente, ao meio-dia, perante ojuiz de direito da 2* vara, commercialpendem embargos do terceiro, coom sepode verificar dos autos quo correm nocartório dó escrivão Abreu, e assim pre-vine-so para evitar pleitos futuros.

OITAVARIOIriÉ. _e fia te_ Senhora fia Penna

A mesa administrativa (Peita irinan-dade faz celebrar com toda a pompa nodomingo .'10 do corrente, oitavario da festadc sua ekcelsa padroeira, ás 11 horas damanhã, com missa cantada cm louvor ásua padroeira, prestnndo-sc a cantar ;U-gumas Exmas. devotas.

N'eale dia sorão inaugurados no consis-terio da igreja o.s retratos dos irmãosjuizes jnbiliulns Domingos Alves Guima-rãos Cotia, Antônio Galdino Bento de Ma-cedo, Antônio José Alves Guimarães.

Durante o dia focará em um coretojunto á casa dos romeiros uma banda demusica.

De ordem do irmão juiz convido a todos03 nossos irmãos e devotos a assistirem aeste acto religioso.

Secretaria, 27 do outubro de 1887.—O se-cretario, Thomaz Macedo.

S. B. _i ao iareclisl Duque do SiaiaDe ordom do Sr. presidente, convido

todos os Srs. a. orlados quites a reuni-rem-so cm assembléa geral ordinária nodia 29 do corrente, ás "i lioras da noile,á rua da Alfândega n. 135, allm de ou-virem a leitura do relatório e balançogeral, e elegerem a commissãõ de examede contas, do conformidade com o íj 1" doart. IÍS do nossos estatutos. Previno quesó poderão votar os associados quites.

Secretaria, cm 21 de outubro de 18S7.—... /. Fernandes, V .secretario. (.

COLÔNIA ITALIANALa commissione sottescritta nomlnata

dall'assombloa gcnoralc delia .Societá diBenoflcenza Italiana, avilta luogoa23 deicorrenie per istanza íatta de .0 soei, in-vita gPItaliani indistintamente ad inter-venire domenica prossima 30 dei volgente,alio ore 11 ant., nella sala dei CongressoGrinnastico Portoghese, via dei Núncio25 A, per deliberare sopra d.verse misuroa. nrendcrsi di vitale interesse delia nostracolônia.

Hio de Janoíro] 26 ottobre 1887.La commissione:

> av. Ant.oi.iq Jannuzzí.Oav.i Krcolé FpgliíiCav. Cx. J!. Doi.iui.(;. A. Itosso.G. Gaslelpoggi.B. A. Atfademo.(j. Vignolo:li. Agiu-se.A, Gallipoli.ií. Carnovalo llimoli.

___SLLOTERIA 21Ai'ÍJ-í-j«e :i venilao rosto dp«

.>HP!t-("i<'?» íí3i-. ':£;t£x loteria st-u-a«> r4H«!L3-t--jj*ü-.i -1--•-. Scrvhlorcj. doIS3siudo, aiiíi tliiM-0-aa*Mi*ia9 h matüo ÍSí>3t»!«io as. ,'áil.

A ^'xi,/'in'\'t_-!> terú Sjj.KrRa» w.-.t; ianS>«j"jSV'i"i líi d_«i. Oi>!l'r«ll4tí,— O tUp.Howteivo. í.itii m, j.', r?<-/S Itnclittt, ((

.giw_-j_rf-r<r^i:í^^

CuTAUOES UFFlCl.li.

Veneravel Eles.áo c Sanla

PARTI GOIIMHKIIILUio, 26 ir c.lilii!-!-íi it IS81,

qic continuou liniie.laxas de 2211/16(1. ccaccaiiJo .liiiiulle preço

Paris e Portugal u

O mercado ilo cambioaluiu e se manteve ás

*23ll/8d, sli.o Londres,c om coudlç.V-S relativas solueüaiiii. Coramercial.

ViBoram, porlaulo, olficialmenle as scgtiintostaiM, nada conslamlo em cambio a 22 5/8 d.:

\stWo I.MUliiB 10 i./v 52 U/10 c S9.B/8Eolire 1'rii. f0tl/v U8e ,Í0'^dlii!

Hamluuco fOil/v..'Edliro itolio iJ d/vJíol.f PoilBfPl S d/v...."üdiic

Koia-Voil. Il d/v..Conslatani dc loiras solire Lombos a 2211/10 d.

li.-iiu-.ari.ts; 22 ',!/'. e 2: Kl/lC d. particulares, astraft-SÇ-Cf realisadas iicje, que foram pequenas.

ríf{;or.ioii-sí' Ijiuiliem iiapel baucurio coni,.-. eainmuliÍ7. a 22 U/10 o í-caüsaram-so letras i¦ passa-dis a 22 ./l d.

AfolitMCernes ie !:000|j.„P.iiis íuiiidas

¦ítrr.ííliancu InternacionalDilo, tom a»"/ÍÍ*ttico do Rríizil ,Banco do Conimcreio, 3/soi'io...li. F, liorscaluiia, c/sníis

HpÍ'íii(iii'íjli. F. SorocabanaE. 1", J, F, e 1'iaii, 2/serie...

inti ... dt- íVmifo Juntar. prcstJeiil..insi A. Pertira ile Carvmlit, secretario.

Ali.

S7Ü8000'.'büiiUlil)

ÍO8R0O039g000

2,',Sji|i|i()2i:iv:iliKl9.80U0

03ÜOOAlii.„UU0

Irmandade ile Sanlo!i|ihi(|i ira

Anianhii. qninta-foira, 21 do corrente,ás 9 lioras, com assistência da adminis-trarão, resar-se-ha unia missa em louvora Santo Elesbão, por ser seu dia, havendoladainha, ás 7 lioras da noile.

üe ordem do nosso irmão juiz convidoos mais irmãos, lieis c devotos para as-sislirem aos netos, c pede-se as possuas(pie iic-ilanip. ca.'tora de pedidos do do-nativos, o favor de virem prestar contasao irmão escrivão. Brevemente annun-ciar-se.-lia a festa.

Consistorio da irmandade, cm 25 de ou-tubro de 18S7.— O escrivão, Augusto Vi-cenlc Pires da Fonseca. (•

j«?aro-__-s>&7<.;!i^,",ig^^

FlSÜ.líá

264 2C4RUA OO HOSPICiO(2* CONVOCAÇÃO)

Convido os Srs. sócios a .se reuniremem assembléa geral, no dia .7 do cor-rente, pelas 7 1/2 horas da noite, puraeleição da nova directoria o da connnissãodc contas.

Rio de Janeiro, 2S de outubro do 1887.—O presidente, ,.'. Hermida Passos. )•

¥ ._ *iÊ$ÈÊÈÈÈa%ll D) ~\li

UNIÃO OOS ARTISTASDe ordem do Sr. presidente convido as

Srs. sócios para a assembléa geral extra-ordinária, nn dia 8 de. novembro de 1887,ás 7 1 \2 horas da noite, para tratar-se deinteresse soeial.

Pede-ge aos Srs, sócios obser/anciã parao art. iil dos nossos estatutos.Ilio do Janeiro, .f> de outubro de 1887.

—O 1* secretario, José J. P. da Cunha.Voin_.i;.i_ii__. Enjçoailio C-Kícnl

«le lèíníwwi.MíniaOs Srs. subscriptores de obrigações dc

preferencia do recente, cmprcsti.no con-tritliido por osta companhia, são convi-dados a roalisar no Banco internacionaldo Brazil, á rua da Alfândega n. 22, até31 do corrente mez, a 13" entrada no va-lor de 25 */. ou õl), por obrigação.

Ilio do Janeiro, 20 de outubro de lf'87.Pelo Pouco Internacional do Brazil.—Manuel Moreira Ua Fonseca, directorsecretario.

üé de Regatas PaquetacnseTO-lMEiO DE BILHAR

Encerram-se, no diS 2{i, as inscripc.espara este. torneio. Roga-se aoa Srs. sóciosinscriptos a ív-iiiiircm-se nu sala do club,ás 8 horas da noite) afunde orgauisarom-se as turmas c marcarem-se os dias paracada uma.

As propostas para convites de familiasrecebem-se, nté 31 do corrente,

1'iiquetá, 26 de oul';hro de l!t,7. —O 2" secretario, M. Ferreira da SilvaNunes.

BANCO PREDIALNo dia 2 de novembro próximo, das 11

horas da manhã ái 2 da tarde, o ha the-squraria do Banco, começará o pagamentodõs juros das letras hyiiotheearias', rela-Uvas ao 2' semestre dc corrente anno.

Rio de Janeiro, 22 de outubro do 1837.—Luiz Augusto da Silva I. anedo, director-1secretario. (

os nnilg-H cartões, convido os»8i*«. aocloa n virem rccel»©»-novo», «lo «Hn 30 «ilo correnteein «Iti.iitc, na sala da soclc-dade á rua do Club Gymnas-tico ... :ii) ilu» -a<> hora. da ma-ntia ús 3 da tarde.

I.lo dc Juuelro, SO «lc outu-bro de 1887.—O i' secretario,earealho tie esaitia. (•

Banco io BrazilEm cumprimento da lei n. 3150 dc 4 de

novembro do 1882 e estatutos do Banco,convoco os Srs, accionistas, possuidores«le 20 ou mais ac«?5es, inscriptas com an-tecedencia polo menos dc seis mezes, paraso reunirem em assembléa geral no dia27 do corrente mez, ao meio dia, no edi-(leio do Banco, afim do tomarem conhe-cimento do relatório das operações doanno findo em 30 de junho ultimo, deli-berarem sobre o parecer da commissãõfiscal e procederem ás eleições do novoconselho ílscal o supplcntes para o cor-rente anno, o de un. membro para o con-selho dieector.

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 1887.—Visconde de Tocantins, presidente doBanco. (•

"^_V^_________9a

1 Ll)tí,\.SE o sobrmliuho ; ua rua do Catteti'4 a. C7. (,1 I.UGA-SE tim commoilo a um casal, com a;_a"4 quintal o cozinha ; na Irar essa do S. Sctatlãi

II), morro iio Castello.

AI.UOA-SE uma casinha, cem 2 ulcovas, nata .¦

cozinba, por 16g; ua rua dos Coqueiros n. 41.Catumby.

ALUGA-SE o predio da rna do Visconde d'

lutiaiima n. 83, para qualquer negocio.

ALUGA-SE multo em coni-i o armaiem da nr.

da Mlierlconlla n. 33, muilo bom para qniitquor negucio ; a cliare eslil na cisa vtslnlia n. 35¦trala-so 4 roa do Oiiri.lorn.Ct, Novo Gião-Tureo.

ALUGA-SE uni,, sala com .lom quartos; na rua

da Carioca n. ü7, 1» andar.A LUG.-.-SE a casa da ma do Cunha Barbosa"'!. 9, com comnioilos para familia o esta muilolimpa; trata-^o â rna da Sa«ido n. it>5.

ALUGA-SE uma sala do fronte e um sotão are-

jado o limpo ; na rua do Viscondo do Narau-guapo n. 2!>, sobrado.

imperial Sociedade Musical e de Soe-corres Mútuos

Pa_--ei- k BotafogoDe ordem do Sr. presidento convido

todos os Srs. sócios a reunirem-se cmassembl'a «toral ordinária quinta-feira,87 do cr, rc de, ás (i 1/2 horas da noite,á ruado ... demento n. 15, afim dc dis-cutir-se e votar-se o parecer da commis-são de exame ds contas o eleger-so o novoconselho de conformidade com o art. 37. 2" dos nossos estatutos. Só poderãovotar os irados quites até 30 de set-mhropróximo passado de conformidade com oart. T Si-,

Secretaria, 25 de outubro do 1887.—Ol' secretario, Joaquim José de Maya-Ihães. (•i^ssjsxjrsssxasmísft

M MARÍTIMOS

dÉíffcAREAL COMPANHIA

D li

PAQUETES Â «1 SOUTHãMPTONO paquete a vapor

Lâ PhãTãesperado da Etirdpa até o dia 30

sahirá paraMoaiteví-Jéo o I3me->o_t«Ayresdepois da indispensável d .mora.

Recebi-se carga silmcutn no dia 31 docorrente, ....«! docas do 1). Pedro II.

CLUB M, 11. N IWiíô TELHODa ordom do Sr. presidente convido os

Srs. sócios para a sessão extraordinária,afim de ouvirem a leitura do relatóriode contas o tratar-se de outros interessesd'cste club, no dia 28 do corrente, ás 6horas da tarde. — O secretario, J. Af-fonso. (•

SAHIDAS PARA A EUROPAl'RENT a 9 de novembro,t.A PI.ATA » 24 »TAOUS i> 9 » dezembro.

N. B.— Na agencia tomam se segurossobre as mercadorias embarcadas por estesvapores.

Para fretes, passngens e outras informa-ç.es trata-se no escriptorio do superin-tend.nt.

Eí. W. MAY2 RUA DO GENERAL CÂMARA 2

(ijüliiiim ils do Viscomlo de Ili-.lioralif) (¦saagi-jii3:!^rjai'.'^Tra:^aj;3-^\._3'.jr^

LEILÕES

ALUGA-SE uma ama de leite d« !i mezes. (imoçi

nova o sadia ; na rua do Barão do Cotejiiin.JS, quarlo n. 10.k LUfiA-SE o sobrado da rua do 1'nipoüilo n. il.«^com muilos comnioilos o bons, está limpo,

quinlal o água ; trata-se A rua da Saude u. t.S.

ALUG.\-SE nni conimoilo em cnsa do familia a

uma iossoa íérla; paru iiiformaçõtis, ü ruadosOurives n. Ii6.

A LUGA-SE do casa de familia uni bom serviçojM para copeiro o mais serviços, não lera vicios;

na rna do Senador 1'oinp u n. 161, sobrado.

ALUGA-SE a casa do porta e janella da nta dr

Sanlo Amaro n. IU, pintada do novo; a chaveest. na venda n. 53.

ALUGA-SE nma bonita sala o alcova, (res ja-nellas sobre a rua, chuveiro, otc; ua rua da

Ajuda u. tiO, sobrado.

ALUGAM-SE salas o quartos com peusão o mo-

bilia ; na ma do Itlaihncln n. 'JO. (.

ALUGA-SE um bom sotão para peqnoiin familia;

no sohra«)o da rna dos Andradas n. 48. (.

ALUGAM-SE magníficos conimodo! com todas

as comnndiiladcs, pnra moços soltoíros; na ruado" Riachuelo n. lOi. (.

ALUGA-SE nm comniodo em casa de familu ;na iua da Imp ratiizn. 60, sobrado.

VENDEM-SE mullo rm conta, por molivo de mn-dança t mobilia dc sala, 1 cama para casados,

1 lavalorio, 1 gnarda-louça, 1 ctaji.re, 1 mesa elas-lica, 1 piianlagelo, t apparelho do porcelana parajuntar, 1 par «le serpentinas, ludo em jwfpito estado,venile-sc junto ou separado; paru ver o Iralar, porfavor, ua rua do llospicio n. i!78, lojn.

VENDEM-SE saliouelcs do aleitrão simples e

com araroba pira tirar manchas da pelle o cs-pinhas, preços sem competência ; na rua da Uru-guayana :i, 1U5 B.

VENDE-SE um bonllo cavallo branco, liom do

sella e carro; na rua de lloiirlqno do Sá n. Kl,Callete. (.

VENDK-SE uma casa â rua da Lur, n. 0, ltio

(Comprido, com c.imniodos, para regular familia,entrada e jardim ao lado, banheiro o ianque; paiatralar no campo da Acclamaçãò n. ii, loja. (.

¥F.XDEM-SE e compram-se armações, bnlc.es,

vidraças ile poria, divisões de escriplorio, vi-trinca, mesas de hotel, escrivaninhas, prensas, ba-lanças; nn casa especial de armações ila iua do S.Pedro ns. 115 c !08, perto do liii^n do Capim. (.Aí ENDEM-SE lerreuos, promptos aetlifi.ar; rara

y tralar, praça do Engenho Novo n, llí, padarla.j

¥ ENDE-SE uma casi do quitanda fimemlo liomnegocio, u motivo é o dono não poder estar ít

tesla do negocio; na ruado Barão do S. felixii. 154, data-se na mesma. (.

f ENDEM-SE coroas de saudades, «Jc íg paracima; na rua ila Constituição n, 49. (.

VENiiE-- li uma cnsa de quitanda com louça do

paiz, hem afieiinctada, o molivo 6 a dona nãopoder estar á lesta do mesmo por molo.ilia; paraver o tralar na rua S. Luiz Gonzaga n. 20. (.

VENDE-SE uma cisa dc quitanda fazendo lmm

noioclo, o motivo ò o dono não poder estar áIpsta tio negocio, i.a ma do General Caldwoll n.O A;Irila-sü na rna do Haiio ile S. Fclix n. l.riri. (.

PllEO.ISA-SE de odlcita alfalalos, para obra~fraude e miuila; na rua Escobar n. 6 A, S..Iiristovão, (.

P™*RECIRA-SE de uma moça, q'in saiba lialialhar

em chapéus do seulioras; na rua dos Andradasn. 113, sobrado, (.

PRECISA-SE de uma boa cmilü, para casa de

familia, pajia-so bem c pontualmente,; na ruaile _. Cbrislovão n. llll. (.

JRECISA-SE de 10 chamtoircs para 20 rs. ; nar liiliiii-n da Gavèa. (,FJRECISA-SE dc hoiis pospontáderos o oiliciaesil sapateiros ; na rua Sele ilo Sebmbro n. 1!('..(.nr.ECISA-SE do nma cozinheira o lavadeira ; na i na Nova do Ouvidor n. 20, sobrado. |

PRECISA-SE de uma criada do còr, para o sc,

viçu ili) um casal; na rua du Imperatriz u. 3 ilisobrado* (

LOTERIA DâS ALAGOAS1' i» S' pat>_e 4.n til' totoHaNão tendo lo.^ar a extracção d'estas

loterias, estão se recolhendo os bilhetesd'ellas c continuando o pagnmonto dasjá extrahidas, no escriptorio do agente,'rua do Ouvidor n. 45, sobrado.—DelfimCarneiro da Silva.

120453 o 42523S e 239

«•10

VENDAS DA BOLSA,'í íi|(licis ff-i.ts do 1:CC03JU Oilas ulini

::, ditas idfuií dilas idnii(i dilas !!'!.!

3:90-8 tlit¦>¦¦ iiiiini.-i.'lã Riçõts Panco l.il. rnacional•A duas Ww43 dilas idem'100 «lhas MeniíO düi". idem

,100 uliits idem, com -J •/•SdO ditus do liaiiii, «li. liiiijfil

íiü i\\%&s íiaiico Co-iii.HTCiai, 9/s...,ü iU'as iili in

r.Ò íttas Ií, 1". Sorocabana, e/subs..ü0 nu s idem SM deli. E F. SorocabanaV) ditas li. 1'. 1'iAii. 2* .-j-rie

do Uio deoutubro dc

TELEGRAMMArxprdido |ela Associação CoiuinorcialJaneiro paia Nova-Vovk, ou 20 dci .sí, dc jn.ai.liS:

C/fk:Exislcncia, 362.000 saccai.Knlrailas no di-i 25, 6,000 dilas.tnliadas cm Sanlos, íi.OOü diuu.Vendas para os Eslados-Undos, 13,000 dilaEslado do mercado, calmo.t nhi.io sobre Lonuru, particular, 227/8.'•'lei. |ior vapor, 10 c. ^ 5 •/..

l'iiK(.os:£' regular, .SCOO por 10 liilos, despezas c

por vapor, 2>) l/l(i c. por libra.2' Lei., ?-."J00 Idnn, iilem, 18 5/16 c. por libra.

Ir ele

HiIpcs.blitrahot

-'tCllClüGeraes dc r.f"SI'rOHiiciaes do Ulo....,,.

; (ld. (. lii.i.coi:J'11'iilCwnnicrrinlCtiiinifrcfsl, S/srrle ,Cxiiun (icio, S/ítrielilCioíbn-]ii.iiii!..h-.,:i!l.ito, com '10'IIniliiílriallimaiV, lio f.raliw

/ içi t.. r ¦ 'iuii.nl ias:riguios AlliançaliegUlliS rliii,';Jl5s('tiiii)S luiiiiiirj^Cír.inE ConfiançaCriai doStgurns ,,,íífpiirs I (aV-nle>5cg(nos 1'riidfiHfi-tf.i-os Prosjicriila. }s(tiiioi li. do»Varejistas,bcjuios N ij iliiiicia

Il-bcii cin, i.tino:X (ipoliliia, papelSíiocubanu. papelUrslciio Minas

1 (iii.!.lijpi.(liicanns:O. Cll, Iliaiil,|iapcl....VHiiorrcüial

CFEEIITAS DA 1I0LSAVi ml.

ll'CC'i0

-7IEO0O1:C_03000

OTOi-roo97l)j-üü0Oíoyxioyjojoõü97(18'.KKI08OSOOOISOSjiOJO_m, ooii.0830002.88-00ÍÜ880003H8-IW

«880:102IS8000SISSOOOWí.'ü.«JüíiiiiKitilijlliii

11830Ü0

Comp,103^_ü

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.MOV,jM1'.;\T..i UE CAVEVendcram-sc liont m 17.477 saccas que lircram

s S('ülli:.';i'S (lestillüS :

i'.8:OO0 asôgonoMU81.0 Í3H« IO

608.00SUtüOOdoflsimo20.Í.5.J ,1-n.bii)

SSjsIHX) 3-j-üíK.I171Í-300SMyitH)

ü2:-.-0

SS^OüOJOjjOJü OiiãOa

HkvvO38j;000L'0.000ugoo.

t)2g-09 -OgOOO1-8000

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Desde o dia l* venderam-se 170,378 saccas.

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Pia ?!i Iltl S..3.7I7li.çiieo dia !• ao met ,..'','.' 8.605.656lt:ual pn '.iodei-.. ,,,„ 19.577,950(ÜKiTAUBJI .

\>'<,-n 6.060U-sde oom i* oomt.'. ,,. |,8i._.94Õln'üil periodo de IMG ......,,,, ..318,060

n. MJhinu:HiaSj W.tiií)fesde o dia I* domer ,,,. 8T.ii.0i1'»Ipua1 periodo ueibbo .,,,, ;i,u_.'.!«.

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i foiiho íahh,„,i Pohniio; ,.. '....««81-iw queijos I.VM

lapioca..,,..,,, ,,.,633730 louclubo 3.7KT.

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Lia 20 ',Desde o dia í-domo!iMii.lpuiiiijio d 18U6......

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lüa 26.I.csilco dliil' do morIjual peiiodo do líi-0......

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¦Kit 7758.50:í.ü0ü:4S 83813.2ü8:'-i0.--0

77:5008707731:40335168l9;64Uo58'J

0:0133033tM:4s.,8'J8

UiJ:,j1','..j!.«

DESPACHOS DE LXPOtlTAÇAO NO DIA 26Nova Orle:iii — vap, aNasmylh.), N. Megaw .t C,

1,425 saccas do ralo no valor de 64:6383; PbippsIrmãos A C, 2,í!iü tlilas do dito no do 102:0608.

Ncw-York—vap. ing. <« iriuso, llnrd Itand & C,t,,li8 saccas do caro uo valor do 188:1538^80 |Lcvcrinf «5; (',., 1,01)0 dilas de dilo no do45:3608; Arbnklo Brolhers, _CJ dilas de dilono de 11:7038600,

Marselha—vap. franc- «lírolagiiO-, C. W. Grossíc C, 000 saccas dc cafò no valor de -i):tí_í«j;K, Vaiais & (',., 000 (illüí de dilo no de 2í:GS0jl;A. Bo-ig», 1 0 couçoeiras dc jaearandá no do1:8458; A. iMuir íí C, 800 saccas de café uode 36:2388.

Punia Arenas— vap, ing, ttBriLtnnia», V„ \i,Gross & C, 30 saccas de café no valor de1:360(5800; ,',. Muir & C, 00 dilas tio dito nodc 3:268j.

llavre—vap. liam., ti Villa do Sanlos.', A. Lehorlcy!< I., l'iil ba.rir.is do lapioca no valor de 1:2348.

Ilio da Praia— vap. ing, nl.a Piala», Franciscolt. 11. Toirini, 359 saccas de caio no ulor dc16;284jj2S0.

Cato 11-752 saccas'i':i|!Íocii 100 barricasJacaranilá, 100 couçoeiras.,,.

831:70-88201:23480001:845^1)00

534:78589X0

embaucações dkspacuadas ko dia 20Pari!—barca sueca «íris...llavre—vap. franc. «Villo dc Sanlos...Valparaiso—liarca ing. «Dclloof Arwon».Pernambuco—vap. porl. «John A. Alliorl».Hamburgo—vap, ali, .Diieuos-Ayres,.,Nova Orioans— barca ital. .dlomcuico Lanncta-.Sanlos— vap. ing. «Kcnconicn»Anlonina—lúg. ali. olloolhoweun.S. Francisco do Sul—brig. ali, oUcrnhard».yicloria—pai, ali. nllomonl»,

ENTOADAS NO DIA 26Sanlos—19 hs., vap. franc. «Ville dc Sanlos,.,

10.8 lons,, comm, Ilcnry, equip. 38: r. caf. aAuguslo Loubaíe C; passags, Anlonio Simíesda Cunha; france/. .lean llaptisto Dul.ni; O árabei.licOcl 1'hlllpp o 4 «o transito.

Rio da Prala-5 l/J ds. ('. l/j ds. do Honlertdto),vap. lu sp. ollenicarlo», 1536 lom., conun. JosóM, Seguro, cnmii. 51 c. milho o couros a Au-gnslo Lctiba ít C.j patíjgt, 9 cm transito. Veraarilbado com anua nOí-rli e soguo pan. VM neia,Imbeliba—9 bs., vap. «Govlacai», 500 tons., comm,Anlonio llüilrlguejila (.unha,cquip 23; c, vaiiosgenoroBicompitnhia Macaliê oCampo»; passij;»Alfredo Oliveira, major l-'i.iucisco GulinariosAdolpho TrislãO, Domlngoi Laviola, Auguslo deCarvalho, Joaquim di Cunha Scrono, lir HcjiIoCarneiro do Almeida IVreira, ür, Carlos íllaudtoda Silva c Anlonio Alvim Tfinoira

SAUIDAS NO DIA 26Caravellas c escalas -vap. nac. «Maynnk», commDomingos de-lOoza Machado;Jiassag. J..ão '/,,-

nolio, Dionysio do Oliveira Praça, Alfre.lo Ro-drigues Ferreira, Hnillio Palqne, Leão llershJosé fiarillios, Francisco Luis Silvino do Car-valho, Domingos Felizardo da Silva, (llcardoNunes de CíStro, Dr. Dernaido di Geurèa F,iho

d suamulb «r, Joã'i Paulo da Fonseca, Dr.Fornaadot>. da lto.h:i Parailios, Dr. Ilotlolpho II. II, Al-fredo Cahogia, ( laiulio l.ivio doslleis, 3oronymoFlguei.ai João Francisco, Dr. niiliíino de

'üli-veiia, Cícero de Faria, Praxcdes de Oliveira,

I rauclscn Notlo, Manuel Pinto Uiaga, JoãoDento Mariins, u-«ralilo- 1'irps do Amorini, Dr.'I ilo 0. Cqir.it Cezar e sua iniilhcr, AinoricoForgcs, José Gomes, Ellas Gomes, Androli •>Leito Barcellos; os allemãcs Emii Bldhbaum .sua mulher o nwis 8 iminigrantes.

Sanla Catharina o oscalas—vap, «Maria Pião,comm, Manuel ..insc da Silva lieis: pas-ags.li. Amandia 11. Lúcia dns Pasios, ncrnardlnoLino Jardim José C.i.li, lloniiquo Pedro '.'alça,Jnãn I'. Valga, Salomão P. Valga. Pedro Valaa,D. Isabel Va'ga, Kvarislo Desse, Pòrfirio do Alá-codo, João Ferreira ila Motla, .loão Caramigo,Ainlri! Forroira F. Corroa, lienli. Thomaz l!odrlgncs, José Oliveira líarquos e D. AnuaTliomaz.

S. Malheus c escalas - v,ip. nue. tiMatliildo.), 1.19lons., comm. Luiz Xavier d» Oilvrira Valladão,enuip. 10 : n. vjüíos gêneros; passaps. ManuelMartins de Castro, Insè ,1o Oliveira Culia ; ila-llann Giacomo Brandira llosse e 1 lilha.

Pernambuco—barca ing, oTongo)-», 481 lous., m.C. Morris, cqitip. 9 : c. em lastro de pedi .

New Orleans—barca ine. «Flora», 991 tons., m.James Thomson, equip. 13: em lastro dn pedra.Pernambuco—barca norneg, -F.mnia», 2lüi lous.,m, J. Lm*.!!, equip. 6: em lastro dc pedra.

Rcla«;ao nos passageiros ijiij' seguiram honlem paraImbeliba no vapor «liarão do S. Diogo»Castello iiranco, Jusii Guimarães, João Firmuío

dos Sanlos. Julio Gamello, sna inullicr o 1 tríada,üuiiiasio I.jj.-Ios, I!. Anna Bastos e ! rna fillia.Fiiuiciscn de Barros Vianna, Francisco Bruno,José Del"i.igro, II. Anna Scliinill, Manuol 1'uly-carpo da Costa, F Nunuo lislrella, llaus Milsocíi,Fruclttoso Poreira o João Nunes Picslcllo.

VAPOliES 1SSPEIUDOSLivc!'poi!,por BorJGos, Lisboa, Poi'lian.bU-0 e

Halila, «Erilannla»..'Marselha, por_autos, cBrelagnoiillavre, Lisboa, Pernambuco e Bahia, «Villo do

Maraiiiiãu ->Soiilhainploii c cicaliis, .La i'lala,i')'ii,sio e escalas, «SzechonyijoHamburgo o escalas, uCatnfitmsuBremen, Auluerplu, Lisboa o Bahia, ollalli-inorf»

liio .Ia Praia, i<(!alil6o»ltio da Praia, «Niger»Porlos dn Sul, «iVicUiria,.Porlos do Norte, pela Victoria, «Camillo»Gênova, «Adria» ,,,,.Portos do Sul, «ltio Negro» .,,,Portos do Sul, «Kio Grande»Niv.-Ynrli, S. Tlionias,Barbadas, Pernambuco

c P_i'i!a, «Advauce» Londrosc Antuérpia, «Ayiskir... (novmbro)..Llvcipoül c oscalas, «Araucania» ,

VAPOltEa A SAIIIÇIPornambaco, «John &• Mberl», (lOIis.)Ilainbu.go e escalas, «Ilnciios-Ayres...Ilav.c, pela Bahia o Pernambuco, -Villu do

San..s»(10 bs.)Marselha. Gênova e Nápoles, «lliclagno»liin un Praia, (.Brltannla» .....Campos, S. João da liana. Carangola c S. Fi-

delis, .Ciiiaugolii» (i lis.)imliulilia, eiparaltylia»(4 h;.i..,^,Bordéos c escalas, «Niger» (3 hs.(,,Ilio d:. Piala, «La Plii.ii.. -,,..Xo.a Vork, -Sirius,. ,.,,.>Santos, ciBailimorcoAnlncrpia o l.lvorpool, por Sonlnamplon,"«Ga'-

liüfe. (i, lis.)Nora Orleans,«Nasmylli» ,'Poi Io. do Norte, |.or Victoria, nlianAos.. (lOlis.)onlevlii-0 e Bneiioj-Aytes, .-Adria..Santos, iiAymor.!'oilos do Sul, .'Pio Paranft.. (10 üs.) (nor.),liii. da Piala, ..Araiicania^Ilahia,Pernambuco, Maranhão, P.uá,:. iíio-mj^líarbadai c N. ío.k, «Advauce (11 hs.)

MU ÍHÊHOiABMARINHO,

FAZENDAS,MOFEIS S

ANIMAESHiíníkf

uls II UUUVENDERÁ EM

QRECISA-SU dç !,m ollieial barbeiro; na praçai 5 do Ungcnbo N'ovo n. 8. (.PjlUlíCl.A-SI! .Io reupa pava lavar e cngommar,r com perftição; na rua do Silva Manuel n. 2,casa n. 0. (,

PRKCISjl-SK de uma criada para casado poucifamília ; na rua da Floresta n. 28, Catumby

IIIOM í•h m ia m _•- .1 o M W

_\ pSE [5_\ tem IS eq pe,____5%ES_k,J ita-^

ítftlUNTllilIUilS1THIIII128 1)0 mmÂS 4 HORAS U TARDE

138 BÜADÔV. BO M0BM5ÍCÔ133Todos os objectos al.i existentes cons-

tando de grande quantidade de objectosde armarinho, fazendas, canastras, ani-mãos para sella e eangalha, tudo per-toncónte a uma pessoa quo para o inte-rior mascateava; sendo na mesma ocea-_ião vendidos os seguintes moveis: MO-BILIA de pò de cachimbo, mesa elástica,camas, guarda-casaca, guarda-vestido,guarda-nrata, òtagères, cadeiras austria-eus, loi.ettes, commodas, secretária demogno o muitos outros objectos, quo noaclo do leilão estarão patentes paraserem vendidos s«.m a mi.uma reserva depreço. (•ti_^2±__l____?£_T-l\á''Ó'^m&

AKNimCIOSft LITGAM-SjG commodos moblliados ou simples,í«í lü.do banhos dc cliin,.; na rua da Ajudan. 79.(A LUGAM-SE magníficos commodos com ou somir^ mobilia, no predio da praça da AcclamaçSon, ... {_.

ALUGA-SK nm commodo em conta, a um casal,

ua Piedade, rna I). Maria, passando o collegio.uo chalet na casa do Sr. Manuel, sapateiro. (.

& LUGA-Sli a casa do dois andares com muilos__ c. munidos, gaj o jardim, na travessa da VislaAlegre ir. 13, por 70jj mcu.ii: !S; a chave na iua daFlorcsla II. 4,1, (.

ALUGAM-SE commodos asseiados com serviço o

banheiro, a meros solteiros; nas ruas dc S.Pedro n. 233 o Ifo.-piclo n. iOn. (.

ALUGA-SE cm casa do familia respeitável, a

pessoa nus mesmas comlíçõit;, um commodoCiccllenle: na iua do* Inválidos n. 75, solnado. (.

ALUGA-SEoannaicmda ruada Aasemblòau.!'«;

lia.la-se íiü rua do llospicion, II. (LOGA-SE o sobrado da rua do ¦'«. Pedro n. 2.1,com agiia, siiljio e quintal; dá-se em conta,LUGA-SE uni sobrado chalet, na rua du üuiie-

I ial'Caldwcll ii. 00; traia so na loja. " (.

. I .'CA-SL |ior 'Ííi3, c.na cisa na rua MalvinoUlois n. 25, canto da L(6lc. (.

LUGA-SE um commodo pnr 208. s:da. alcova,! cu«.iiii£ o lorraço; nu nta do Gastollo n. 32. (.

Ã

ft LUGAM-SR commodos a moços solteirns; na___i'.t do llospicio n. 207 (:P LUGA-SE um solão na firnlc da casa da iua

jP-tilo Viscond.' da Gávea n. S2, anllgadò S. Lou-n nço, com büiiln.s dc chuva, a pe^oa seria, comcomida, querendo. (.ft LUGA-SE a loja do breco do Pisco n, 8 A;

f-" tnila-se na ma da t.iruguayani n. 'íi.

II LUGA-SE uma «xcollenlo casa no jardim na»: piaça da Acclninaçãn n. 93, lado da rascata ;liatase íi rua Formosa n. 178.

ft LUG «-SE com contrato o predio do sobradoW da rua da Ajuda ti. 28, obri^oiido-sé o inqul--lino a faicr os cr.ncerlos que precisar o mesmo

p^ ilio ; rcc.cbi'iii-8» propostas i rua do Viscondodo ilio " aucon. u7, Nictheroy, anlisa da Praia.(.

ALUG»-Sbí i* ;""'-'ir 't-1 CflIj> io ruada As-

srmbli-n n. 1, aliV;15 d' r|ui dos Oaiivcs, temg.ij?, aju.i e li.ira»n.

R LUGA-SE nm commndo,"mim. at|,Jad')!l ^m.-" eiKr.ii.i Imlípendenle e serviço e.ii i"a,!l™ ,3'

milu; ua rua do Senador Itcrnardo de 'asconCClIoS li. Ili, j,_i.,adj.

rjRECISA-SE do mu cozinheiro para hotel; naa' praça do Engeniio-Xovo u. 32, (.

PUECISA-SE do tuna boa criada para cozinhar o

fazer mais alguns serviços; ua rua do Senadon. I91._jpiiKr,ISj\-SÉ de uma criada para nma cisa deff pouco serviço ; na rua do Senador Pompeu n. 46.RRECISA-SI! do quem itó roupa para lavar eff onpnmmar de casa de familia; na ma do DanielCarneiro n. (i, nu Engunlio ún noutro.R3RECISA-SE do pintores, na rua do Ouvidor" ii. 2í, 2' andar, Lotei.

jJIT.CISjV-SE de nma criada branca, on do côr,pa' it casa de pouca fau ilia; na rna de S. Pedro

n. 2.6, sobrado,

PHECISA-SE tle um otjilícador de nrilhniellca

para um oxlornatoj na rua Municipal n. 23,1' andar.

PRECISA-SE para casa de familia, do uma boa

cozinheira e que lavo alguma roupa, podendodormir fora; lia ma da Gamboa n. 7'J, sobrado.

FJIIEC1SA-SE de uma caldeira de vapor, vertical

ou liorisontül, do força dc dois cavalios, nova oucom pouco uso, prefere-se Hermana Lachapelloj naiua d'A.:i:d,-> n. 4>7. (.QP.EGISA-SE de uma criada branca ou do côr,í para uma viuva, ale 358; ua rua Atrai do Quar-lei u. 26.IQRECISA-SE ''° uma modisla dr chapéus; quemli estiver nns condições deixo carta u'oste crerip-torio a L. H. T. para ser procurada. (.SjnECHA-SE de unia criada paia cara dc pe-f quena familia, que saiba lavar, cnpiiiiipnr, coseralguma cousa c ai, limar uma casa; trata-se na ruado llospicio n. 17, das IU horas cm diante.

PRECISA-SE dc uma criada, branca ou de còr.

pura o serviço dc pequena familia, ató 338; rarua de S. Pidru n. 281.

PRECISA-SE de unia criai'-, sô para um casal

6CU1 filhos, alé 338; «"la io Jiuiicio n. 38.

gjllECISA-SE deum pequeno, paga-se Í&S00par8 nicz ; na rua da Constituição n. D, loja,

PRECISA-SE do uma criada dj meia idad-,

para pouca familia : na rua do llospicio n. 271).PRECISA-SE de olllciaes caipi.ileiros; na ruaC do Lavradio n. 93, loja.

PRECISA-SE dr- um menino, com pratica de bo

lequim ou snm ella, qv dõ liador a sua coí1-ducla ; na rn.i da Imperatriz n. 34, botequim. (.

PRECISA-SE de uma criada, livre ou escrava,

de niüia idade, pari todo o serviço, e-iiecialmente o de cozinha, para casa de .pouca familia;na rua do Sacramento h.20.

ClAfiT-jMANTE.-Mme. Vi Ial dá consullas ili

'cnitiiE por diversos syslomas, para 'escoj rins diaqualquer < spCcle, o lü o desuno na min com clareia;na rua do Senado n. liS, junlo .1 dos Imolidos. (•

BRILHANTES, ouro, piala c.ioia«, paga-se bem;

na rua Sele de Setembro n. 8fl.

TRASPASSA-SE uma cada la/cido reenlaruc:

^ucio, :i um dos uielI»or*ía ariabaltles tia côrle';para mais informações na i ua Sele dc Su cm In o n, í.

jj (MA senhora do mí«'j idade, duniln d" si as me-Wlborcs informações, ofi-i-r-, ¦-»» para unia casnde l.-ctanifiili. d.i senhora viuva ou casal .sem Olhospara dama de rom panhia, iiíu) enipiii.. ordenadoanam; quem prelonder annuncio por esla folhapan jier ;,inciirado.

COKMOI.0.—A uma pessoa séria, aluga-se um;

na rua do Sanlo Amaro n. 1,

ÜM cozinheiro do forno c fogão deseja empregar-

se e.ii qualquer rasa, sabiiulo ús ('• lu.r.is da larde;quem precisar dirija-so á rua do Costa n. 2-3, da»tf l-oras em diante.

pAKTO.MANTE.-Um cramln atirador d ¦ caria--t?'li consulla»das 7 horas da manhS is tf diiioiiu; no lar/o do S. Domingos u. 1), sobrado,esquinada ma ila Imperatriz. (,RSMK. fioularl cnin muila pnlica de cartomancialíVs.j.ivinli» o pre».ule c o luiuro; na Iravessa «luTinoco ii. 9.

CitOMPRÂ-SE uma mm ie liilhar Injjlei; quem-tiver para rendar dirlja-s. a 1. A.,-ilo», íahilca

Carioca, Jardim Botânica, para tralar.

TRASPASSA-Sl! uma lAjacort algumas fazendas,

porlO-ji: trata-se na rua dos Andrada. n. .,bazarft S SÍiNÍIÕRAS qno quiterem concertar ossêiis;f-cliipé in ou comprai novos, baratos e á ultimaKi 1», devem ir i ru» íe S. José n. 4f, sobrado i

FORNECE-SE comida por 2-8, jaiiiar só 158.

rectbcm-sa pnuionlslas |wr l.j), jaular tÁ, 108;.io beceo Ja Carioca d. 17, sobrado, casa de familia.

OGUARDÃ-UVKOS Machado Retis,

d_p,.ndi> de algum lenipo, encarre„ii-sc de qual-'! mr trabalho do sua proflHio; pado sor procurado,na rua da Misericórdia n. 30, sobrado^

COMMODO cm casa do familia. cora pensão, per3ü8, a uma sonhora; na rua do Costa n, 50,

l' andar.

G AC* r, de _ riburgo, macucos e capoeiras; uaruu do Carmo n. ii.

ARMARINHO do Lemos.—Continiia a venderbarato: papel talagarea, folha 000 is., Iuvm.lo seda, do córes, para sünbora, par 1R5C.-, na' ua da Uruguayana n. 50.

PUMIOS o collarinlios dc cclluloide, sortimentocompleto; no armariuho do Lemos, rua da Uru

guayana n. 60.EJEOINHAS niuicho, nma 100 rs., dúzia 13, giosa8198; no armariuho do Lcraos, rua da Uru-juayana n. DO.

LEGUMES de Friburgo o cereaes. b.ilalas duImlas as qualidades, toucinho superior a G00 rs.«i kilo ; na rua do Carmo n. 2(1.

MANTEIGA fresca do Friburgo, ovos, lingüiça,ivlnecegáda, goiabada, doces em calda, otc; narna do Carmo n. 20.

F'UMO de;." uio a 600 rs. o kilo, o picado a 300 Vs.

okdo: na roa do Senador Euzcbio n, HO, noRei dos Fumantes. (.

CASPA.—Extingue-se coiiíplelamóntd com o

uso do GLIC0 QUINA ; unico deposito, rua daQuitanda n. Cll.

CARTOMANTE ultimamente ckegado de fora, o

primeiro o o mais p rito n'o»la sciencia, diconsulta pa a doscobi-ita d» qualquer segredo; uarua do Hospicio n. 202, sobrado.

COMPRAM-SE mobílias, camas, lavatorios, guar-d'-vestidos o lodo e qualquor traste, quo esteja

cm bom uso, paga-se bem; ua rua do Regeuten. 31, O-icina.

C()Nl.i P.TAM-SE e lustram-se mobílias, planos,e lodo o qualquer traste, em casas du familia, porcommodo preço; chamados da 7 ás 5 da lerdo; na

rua do Regente ti. 31, ollicina.

PjSI FIF jâjHRj07 tinuloao toucadorí U Wm mWiSL dns senhoras, pa-cote BOC rs. DROGARIA JANVR0T, rua da Qui-landa n. 35.

TRASPASSA-Sli unia casado charutos, na rua

ila l.apa n. 66; para tratar, na mesma rua n. 2,venda.

VELAS BERTHÃUD. Este novo e impor-

lante preparado, ornais adoptado pelos Srs. me-dicos para o tratamento das moléstias do apparelhoeenito-uritiorio, utero o recto, encon lia-seá venda nas principaes pharmaciu. Deposito, F.Paulo de Freitas, rua dos Ourives n. 32 A. (.

Joaquim Antônio da Alvarim GfttiCarolina Nob.a de Alvarim Cos-

ta o sua mftl D. M. FranciscaRosa da «Silva, 8t>u irmilo CândidoManuel da Silva Nobôa . sua sa-

» nhora, seu cunhado o capitão dafragata Jcj. Antouio de Alvarim Costa(ausente), seus padrinhos Doming-S JoséRodrimtes do Carvalho o sua senhor»convidam os seus parentes, amigos e- col-legas do seu sempre lembrado o presudemando Joaquim Antônio de Alvarim Co*-ta, para assistirem á missa quo mandarexar por alma d'aquello ílnado, sexta-teira, í. do corronte, na igreja do S. Pran-cisco do Paula, as 9 1/3 horas, polo quese confessam reconhecidos, agradecendodo coração atotlas as pessoas que acom-panharam o corpo de seu finado marido.

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III

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D i-jdíiã Aiüisiíls de Htranfla BlisiroCarlos Gliislavino de Miranda Ri-

< 'a»OLbeiro, lionorio Ernesto do Campos,*•'

Américo líugenio de Campos, Or.Gabriel Benedicto de Campos, Au-reliano Eduardo do Campos (au-

sente), pungitlos i.elo passamento de s>, iidolatrada müi e irmü, convidam a seusparentes e amigos para acompanharemo.s resto-, mortaes da mesma íiiutda á suanltima morada, sahindo o enterro do largodis Neves n. 1 (Paula Mattos) pura oce-mi terio de .S. Francisco Xavier, ás G horasda tarde dc hoje; por esse aeto de religiãoconfessam eterna gratidão.stjiSEtyi-iiBic.oía-jW^

Luiz Beltrão da Cunha$ A mãi. irmãs e amwos do Una-

«JLkdo Luiz Beltrão da Cunha, convi-H °am ;ls pessoas de sua a.nisiuleF para assistirem á missa do trige-

.__, .limo dia, que mandam celebrarsexta-feira, 28 do corrente, ás 8 horas, namatriz de SanfAnna, o por este aclo dereligião e caridade se confessam eterna-mente agradecidos.

Benigno Vicente de .Souza, D.Anna Custodia da Conceição e seuslilhos. 1). Maria do Monte Faloo eSo.wa c seus lllhos muito agra-decem as pessoas quo expontânea-acompanharam o corpo dc sua

prosada esposa, filha, irmã, nora o eu-iih.aila BS. Anita «Pm Conceição ogonxa e rogiim nos seus parentes cpessoas de amisade para assistirem ámissa de setimo dia que por alma damesma finada, sci-á celebrada na igrejade Nossa .Senhora do Itosario, sexta-feira,28 do corrente, ás 8 1/2 horas, o confes--jiuii-se summamente agradecidos ás pes-soas nue comparecerem a este acto dereligião.vri r. jfi»K _=TíêCT^rv_?í7r_c__iiniK_. .-Tsff-aí^rn.rwv mmmWÊB

Vasco José da Costa e.Silva, .suasfilhas c netos, -Julio Dias Duque-listrada, Joaquim José da SilveiraMontes, Franc,isr.". Vieira Con êade .S.i e suas mulheres, Luiz Fe-

lippe Alves da Rocha e seus ÍIIlios, Jorwl.inz da Costa e José Maria da Costa, con-vidam os parentes t amigos para acom»p.inhar o enterro de sua prozada esposa,mAi, sogrn, avó o cunhada 1). ltost Per-petua da Costa e Silva, sahindo o fereloda travessa de S. Diogo n. 9, para o ce-Itiitorio de S. Francisco Xavier, hoje, ásl 1/3 horas d(v larde.

Nào ha convites por caria.Vg?TÍffiI____J<'.lr!CTSS-^

D. Febronia Xavier Palmirim eseus lilhos, Antônio Maurício LeitePacheco e Augusto César Leite Pa-checo mandam rezar unia inissa

^, por alma do tenente José Leitora-•lieco, l..lleeido em 21 de setembro do cor-rente unr.o. amanhã 28 de corrente, ás 9horas, na igreja matriz de 'S.-João Baptis-ta (Niníheioy.)

Os inferiores c cadetes do IO'bataLbSO (le infantaria mandamrezar a missa «ie setimo dia (ioralma cie scu camara.l,i o sargenlociuartel-mestre Olavo Brâ.il da

Rocha, hoje ás 8 I/i horas, na igreja deS. Qon«jalo («areia ; para c=.o aeto COU-rid. m a familia e amigos do Ílnado.

m.mente

JOSÉ JOAQUIM GOMES BMG1A viuva, filhos, uara,

S«ni««_ o «icloH tio felle-cUlo Sv. José .üoaijuiiu Ci«>..hom SintjKn nt.fíKloofiu at_>fí(»« os pai*cn"tcs o. ami*

eon q«o mt_ d2g:iiaa*ain acom-Bu.iifim- no nKtluiO Jazlgro os»'-!j-l<<<S» 11109't-UM. «!o líSWMUO O"¦indo, © a© n<tvo convidamjjjnra r\si!.lMUt-cni iá missa dosetimo iua, c{t-e será celebra-da, IüoJ., ciuhita-fclfa a? docorrente, ás 8 l/a Itoras, naIg-reja ile ...Praucisco d© Paula,ccnressaud«>-se reconhecidosdendê já^ |»or imoIh cm te acto«le rclij^iüo ií caridade.

J0_PI A^^lYAMlSTiCarlos Domingos de Souza Cal-

das, sua esposa Margarida Mariade Souza Caldas, seu filho CarlosD. de Souza Caldas Junior, sua

„_ filha Adelaide Celestina CaldasLuiiít. seu genro Joào Pedro Soares LunaJunior convidam os sous parentes o ami-gos para assistirem á missa que mandamcelebrar por alma de seu compadre, amigoe collega Joaquim Antônio do AlvarimCosta, sexta-feira, 28 do eorrente, às 9 1/ühoras, na igreja de S. Francisc» de Paula,antecipando seu eterno reconhecimentoaquelles que assistirem a esse acto decaridade c religi.io.

José Maria da Conceição.Maria Deolinda da Conceição, o

engenheiro José. Maria da Concci-çáo Junior, sua mulher e lllhosmandam rezar uma missa na igreja,de S. Francisco de Paula, ás 9 lio-

sabbado, 29 do corrento, trigesimo diario fallecimento do seu sempre lembradomarido, pai, sogro o avô José Maria daConceição, e aproveitam a opportunidadepara agradecer cordialmente ás pessoasque se dignaram acompanhar á ultimamorada os restos mortaes do mesmo finado,ás que assistiram a missa do setiino dia,bom como a todos que lhes tem manifes-tado o seu pezar. (<¦_M_0WBs--_a--BttWM_3__OT

VÍOTOIÜÍO CAMIIO BI ALÜEÍDàD. Maria de Queiroz Carvalho

Almeida o seus filhos, Josc Tei-xeira de Queiroz o sua mulher,D. Emilia Augusta de AlmeidaQueiroz agradecem do coração a

todas as pessoas que se dignaram acom-pan liar os restos mortaes do seu semprolembrado marido, pai e genro, VictorinoCarvalho de Almeida, e do novo rogam ocaridoso obséquio do assistirem á missaJo setimo dia. que será celebraria nana igreja matriz de «S, João Baptista deNictheroy, na sexta-feira 28 do corrente,á.s ,S 1/2 horas,t__anM-0nBH8_R£M &j*ttKiiiUiMíWimam\mmWSÊmsmM^mnBBn

13. Maria Julia Pinto üe CarvallioGuimarães"

O capitão reformado do exercitoArnaldo A. A. de Almeida Guima-rães e seus lilhos agradecem áspessoas que no dia ÍÍ9 do mez pas-

,,.,. a, sado acompanharam á sua ultimamorada os restos mortaes de sua prezadaesposa, mãi e madrasta, o de novo lhesrogam o caridoso obséquio do assistiremá missa do irigesimo dia, que por almada mesma finada se ha rie celebrar namatriz de S-, José, no dia 28 do corrento,ás 8 horas, pelo que desde já se confes-sam agradeci ios. )•caaE-HRcaznHB-ESBti^

llâíWO DR-1Ò1 Dl IMITASAntônio Francisco Drummond _

D. Antonia Julia da Costa e seumarido, Dr. llarros Henrique, tD. Umbelina Julia do Barros con-vidam aos seus parentes e amig03

para assistirem á missa de t«'igesiino diapor alma de Francisco Drummond deP_ei.as,na:igrejàde S. Francisco de Paula,ás 81/2 horas, sexta-feira -28 do corrente jpelo que so. confessam eternamente agra-•'eeidos; bem a..sim, uma na igreja dojíossa Senhora do Loreto, em Jacarepa-§,'i.á, ás 8 1/2 horas. (•;.-.-¦,;,-.:^ví\ ae_im«-W-MiroaH__H-nB^Bernardo dos Santos

Vicente üernardo dos Santos,mvSl-.jjiJosé Bernardo dos Santos (au-^Ta seni.é), Ma.mel Bernardodo.i Santos,

a sua mulher e filhes, tendo rece-Jjl bido a infausta noticia do falleci-

mento lo seu pai, sogro e avô Bernardodos Santos, em Portugal, convidam aseus amigos para assistirem á missa,que por alma do mesmo fazem celebrar,amanhã, 28 do eorrente, á.s 9 horas, naigreja de S. Joáo Baptista da Lagoa, peloque se confessam gratos. (.

StIçôo do côméercíSt

Victor de Moraes e sua mulher«¦ ...j^l)CÍ'('nl lls P^soas do sua amizade

. __ o obséquio de assistirem a umamissa tie trigesimo ií», que.man-dam celebrar ha capella'tio Santa

Anna, hoje, quinta-feira 27 do corrente,ás 8 horas da manhã, pelo eterno re-piuso da alma de seu cunhado e concu-nhado Rodolpho da Cunha Ribeiro, falle-eido no Cachociro de Itapimirim, por cujofavor se confessam agradecidos. (•

EDMUNDO IV!ONIZO capitão Antônio Moniz, T). Ala-

ria Josó da Cunha Mattos Moniz,Libanlo Augusto Moniz, D. Marga-ridii Moniz da Fonseca Lessa cmais pai entes mandam resar uma

missa por alma de seu lilho, irmão c so-brinho, Edmundo Moniz, amanhã, sexta-f ira 28 do corrento, ás í) lioras, na ea-polia do Arsenal de Guerra, setim) dia deseu fallecimento.-v..:r;,r.¦;:..? *.tt::.s umrnY52xc_aL_dKn —063—

LUIZ MANDOANAJoão Mándoana e D. Ludovina

Maria da Motla convidam a todosos seus parentes e amigos paraassistirem á missa de setimo dia,que, mandam celebrar sexta-feira,

28 do corrente, ás 8 1/2 hora.:, na igrejada freguezia de S. José, pela alma dc seuprezado irmão e ao me-iuio tempo agra-decem a todas rs pessoas que concone-rem a esto aclo de religião. í',-¦no»*«- jBnsrow^n rnr nr mi iwiff w i^ iw!'Tff ifit** ""^""Bjbí

0. km ú? Concsígâo e SouzaOs empregados da secção do

contabilidade da . "partição geraldos (elfcgraphos mandam celebraramanhã, 28 do corrente, ás 8 1/2horas, na igreja do Nossa Senhor»

do itosario o S. Benedicto, nma missapor alma de D. Anua da Conceição cSouza, chorada esposa de seu companheiroDenigno Vicci.te. tie Souza.

UmilM ANNA PERRETAmanhã, trigesimo dia de seu

passamento, em.suffragio de suaalma, sua familia manda ce!et«i-_ruma missa, ás 8 1/2 horas, naigreja dè Nossa Senhora do Monte

do~í-n.m0.

D, Cândida Maria do Amaral Cusí.Amanhã, 28 do con ;nle, lera to.

.gar a missa do i' annlreT.V-irj»do seu passamento, na igreja í.Nossa Senhora do Itosario. a»_ l/i horas.

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4 OAZETA DK NOTICIAS— Quinta-feira 27 d© Otitiiforo de 188?_*___________________^

IMPRETERIVELMENTE© «3.45*

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^ r_*^______ _*±J~<* pre^odasorte Sx-a:a.cl.e e os cie ±S centos, tíLe B contos, «3L© 9 contos, de 1 centoE3ste iMaiport-aaiite plano, jalexxi c£© <a™^M#*BíkFfeis^S DOSS lc «3* PRÊMIOS,

Ueencommendís serüo reservadas somente ate ansanlu», <*o meio-dia.

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15?W. B.'—© n. 4S1S, pzramiado com 100:000$, na eara

>$, na mesma es:tp&«çã©j foi Igpalmeiaf® vea^ido aqui, a© feú1 o&rte a© Sr. 'ssiíir© da bUÍMi O a. 1870, preuüad» e©m

EXTBACCAO EXTRACÇÃOIMPRSTERIVBL1

.-j— ^«—in-ir**»*- *.ntoe os ca-ux-e-^, jaltóiras. cio prêmio cls*, ©ORTB GS-JFtAlNriDSS, «3© destacam ois cie

SO contos, at© lá oo"**<©s3 de O contos, de 55 conto^, Síeme^cm-si*» para-fóra ©essa. commissão. „

Os Soálla-ete» «¦.eJ&a.asa.-s® a venda xz-et asemcia, e remeíiem«se •£¦»»:«-«* a<ux *• e.*--**^

O agente/ AUGUSTO DA ROCHA .MONTEIRO GALLOCAIXA DO mm I. 357

RIO DE JANEIRO

lllElílOTELlÜRAPlUfiHWÜif'R!0 DE JANEIRO

Na fabrica d« flores tle João Alves dosReis cncantra-se um completo sortimentodo coroas para finados; dc vidrilhos,Discuit e saudades, para iodos os pregos,de 28 até 30iJ; tem ricas coroas dè sauda-des. bem enfeitadas com amores perfeitos,!espigas douradas c nm laço de fita larga fcom inscripção dourada, :i gosto do fre->guez, por 58; e todas as cordas de 2Jj pai;Hcima íevam laço de fita. com inscripção agosto do freguez. Rua dos Ourives 112 A. (•

io Feliz TaSlsman b Sorte1AtfmiftBBiaMAll»a

LOTERIA DO PARÁ'lifocldnlíiío Bilhele Inteiro

10O:fl0OS00l4812. . . I:200g0001635. . . J.:000gÒÒ0Na loteria extrabida hontem íoram ven-

didos os prêmios acima, nos d«is felizesIdosmies do Carneiro, á praça de D. l'e-dro II n. 7, kiosquo Talisnían da Sorte,em frente á Capella Imperial e saindo 'Ao

portão,do jardim c no Feliz GuerreiroÂymoré, kiosque n. 18, na mesma Praça,eiii frente d rua do Mercado o salndu tioporlão do -jardim. Pede-se uos felizes pos-snidores dos bilhetes virem receber e aomesmo tempo comprar os ÇiO:000)jÜOO tioParaná para hoje, e9:0008000 de S. Paulopara amanhã, pois a victoria será d'estcsfelizes kiosqu.s.

DELFIM .CARNEIRO DA SILVA." JUIZ DE FORA"Tro?passa-se uma loja de barbeiro,

muito bem montada, bem locnlisada e bemafiufíuezada ; o motivo da venda c seudono ter de retirar para Europa aflm detratar da sua saude.

Quem pretender dirija-se a FerreiraDias «St Irmão. ('60 K«B ali» IwaffC»,ani»gi gO

OLI 1)1 fiOf IIWÉMA eomaimailala Is»<!aai«ís'tttll dc

©Seo.r, rasa* tio S. CHrtfstovaaOjm. i<M»ociaU«aritt » toi' o a» vem-«ler por prcç«Ba muito • resumi-dosas mvevsttsa tnsreo* dosimota* acrealltaaloe gaa-oalexííoj :

Oleo «lc caroço «Ie algodãofiara luas.

OSeo iwai*» misicliínus»Oleaa pnrn itharimaclafi.Olcopaia-a perlVaaaaaariia*.Otaüotlc 1'lclaao <iiaB*líicauo.Oleo ale gergelim.Oleo de nuienatois» clariít'

«ado.Aceite doce refinado.Sabão naapea-Soa'.AlfJ,o<laVi> CMa ranMitiFnrello aíe caafoço de »lgo

dato.Cfia-sa ale aif.aaulm.Cera ile bteiailaaa.Farcllo «le g-ea^elíiiiB.

AOS FELIZES KIOSQUES W Vi W% Vl^ V W V ]'¦:¦¦' I ô# H'

l K1!!^!!!^^!^^ ^^ IMPHETH1RIVEI.3MENTE ^'^ ' jlllEli DU ullA-M i AM .

lO.UUUyUUy WO 2 1IPGRTAITE PLAIO" "" " mm 1-0:00© BaHÉTSS;'-E:Í©58.'i»BElIS@SDa loteria do Gran-Párá, extrabida honltoi foi vendk'o o prêmio acima nos

felizes kios iues Estrella «Jsí Oa-íeaate e Açoa-Jaaao, eomo provam comos bilhetes já exposto., em suas vidradas. ôn.nnoo

Palpitaderes lolericos vind^ admirar a sorte, e ao mesmo comprar os 9Ü.OU08do Parsná, oara hoje

KIOSQUE E3TB£LL& DO ORIENTE HSito ai vam. Pl-ltMCifO ade Maa«0 eíaaaí,a> da do OwvHlOP ca»

b>cute á «UiariUoavIa

fio i(«n*íH.a» «1« asiÇSgo |

José Diniz Drummond.

Bilhetes » venclaa ena toda» a« casas o Klofinjaaes. Itamio já se entregam a» euctiniameiidas"

parte, a e-scl»'alals«-»e «laalata-felKO 3 de novcmfci-Oi

KIOSQUE ACOMANO N

«Ja 8"

REP/iETTEM-SE

ENDEREÇO TELE6RAPHIÇ0 -> iSSLÃ

BILHETES PARA FORA SESVi COMMISSÃO

CmlAYANA S#0 AGENTE, F. L VIEiRA

Serafim Dantas da isnva Braga participa ao- sous amigos e freguezes (jno

vendeu o prêmio acima, como prova com os bilhetes ..expostos em suas vidraça*.Continua a rcmcUer Iiilnetüs para o interior por módica-commissão. R

1 DWA Tfeii Q FA%IFÍJÍ1 miU) Mo tiMMIjiiim iLIMA.

S. B» da SHvá Braga»pveeealo aeljntt Stoi cojawprado uo .Ssi«»s«iaae B5»ífèíl»

saio lã pnà «lc 6. Clurlstovâo en» «Vento -iiinatúdoiai*o

mPOR 3S000

a LOTIKIADAPMINGÍA DO CEARÁ6a

a rV, B. -©«lo día-lcaiiíe.

u í—1

M POfi í$000 | hh

IS©1 L©TERSA fij Ml*j EXTRACÇÃO

°a AMANHÃ

51 PARTE DA LOTEBIAai

INTRANSFERÍVELBILHETES A' VENDA EM TODAS AS CASAS E KIOSQUES E NA AGENCIA

Convida-se o respeitável publico para' visitar n exposição do enorme wor-ii-wnenil as de coroas e cruzes de saudadesbrancas c roxas, ricainenteeiifeitíidaK, comvioletas, amores perfeitos,espi0'as dourada?e laooB de íltas com dísticas, a 28, 3J{, 4g,58, 168, 88, 108, 528, MM0fc-.J8foe.fl08,poiü, que esta casa e que tem sempreoffereculo maiores vantagens.

SÓ NA FLOR ÜE LIZ

114 RVA BG V1SC0KDE DE H 114AHTI8A DO SABÃO DA CIDADE HQVÍt

¦CHALET £ CHâCüBÃ

Yende-st: uma cm Todos os Santos, ruada Boa Vista ri. !, tendo acommotlafiSéspara grande familia, tem pomar, jardim,agna, baiilieiro. tanque para lavagem e0 local é o mais exceilente para saude,tendo miiito'terróno om frente á rua, quepresta-se a edilicaçíles. ò a dois minutosdistante da estaçãn, para ver na mesma,e írata-sí & rua etc Tlieopliilo Ottoni11. 1U4. das 9 ás 10, e das 2 as *. boras.

ÍCÃRÃ.HYVende-se unia boa cgua, nova, boniía

estampa,-tio bons andares, sem defeitos t;anda muito no lftrgn ; para ver, na ruaMem da Sá n. iü, e trala-sc na do lm-perador n. 33 1). )•

_gMsaa»miMtat*vaMsaMai^am_______________________~~ THEATRO SftNTMP

"

aEXTRACÇÃO lá Q

BILHETES Á VESDA EM TODAS AS CASáS E KIOSQUES!E3 xs.ei *Etjg;©.aa.Gi;«.

45 RUA DO DUVIDOU 45SOBHADO

RuQua MorrotA C. participam a seusfreguezes que receberam directamcnte,dasfabricas áf Pariz, um rico o variado sor-tinicnto de eorõati e outros objectos pro-prios para o dia de finados. Grande sor-timeiilo (lc coroas e cruzes de porcellanae zinco. Vende-te barato.

FLORÍSTAí>9 PA SETE liE 8ETIMU0

WMmin^rijnaasti/.m*' ¦BjgMgaaaiiWj

Thêãtbí "lucinda

ÉDEN CONCERTO. v üircclcr L. C. FuiUdo Coeüio

fc BEÇBESSBâDE.30BOFESS08ESSob a hábil regência do Sr. JisskÜ Gra-

VhNSTKlN

província oe irikasAUfAtí I»B Í3PMTBNIDAS

A viuva do fallecido .loão Kocha, pro-priecario do hotel —.'oão ltocha—, abaixoassignada, convida todas ;is pessoas tp'etiveram transact*ões com a oasa, credoresou devedores, a promoverem suas liquida-ções COin a mesma casa, visto como stestá procedendo ao inventario dos bensdo casal. Contendas, 25 tle outubro dc

í

m 1w _

161

4" PARTE DA 4a LOTERIA!ÂO Domingo 30 1" intrawsferive:

is á vento ein todas as casas e kiosques

ENNPPãBSA S®© ARTISTA HE.i-.LEB?

IE ilIHIRÂ 27 CE il» HOJEGRANDE E EKTRAOflDiNARIO SUCGESSO

Representar-se-ha a opera-comica, de grande espectaculo, em il actos,por P, Buraiii c E. Humborl, tiiuluc.tjáo livre do popular escriolor oo/tuguez

Víduardo Garrido, musica de André Messagor

Pi h

LOTERIA DA CORTE 204Avisr' aos freguezes qne tiverem on-

cnminendas de números certos da loteriada eôttc para virem procural-os ato o dia2S) á tarde, pois a extracção tera logarsqgunda-íeira 31 do corrente.

KIOSQUE CAPlíiiO NEGRO

l^molç

O agente, GASPAR PEREIRA COUTO.

D0

Precisa-st- do un.a eriada para todo oserviço d¦•• casi do família; na rua doS. Christovão n. 115 B, sobrado.

1887.—Anna de Seitcas Rocha. Cl

Trasniisso-se uma venda bem aíregue-suda eem bom lògar, com pequenas luvas,noruno o dono retira-se para Europa -porFalta de saude. para rcr nn rua Mem de.Sá n. 40, e tratar na rua do Imperadorn. 33 D.- <•

. MOVEIS A VENDERvendem-se, em lotes ou separadamente,

os moveis de unia casa mobiliada, cons-tando de mobília de sala dc Jantar e mo-bilias de quartos. Só até o dia 29. )•

MS R1B01BOI0 IM

ROÍAM???MAMINHA. Ba-eveiucaate J! í (•

Vende-se uma freguezia de páo, muitobcurépor bons logares : nara tratar narua da Alfândega n. 313

Traspassa-se uma casa no centro docommercio, bem afreguezada, cora com-ruídos para familia; para tratar, carta aM. M. M. n'

«eHCMijjenliaiaaia» i>t'tm rurlaaicara vcbb o piaueí «íc IPC«Si*oAut>cr;'tiii»o «> actoi- PolIea^>

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prima dona meio soprano Vltíoi-lat» IMactiai-1»»! e pnmotenoi' Venrtaara» Braawchl

actos, dorepresentação da oj*ra buíTa em 3ROSSINI

imraortal maestro

II III

THEATRO RECREIO DRAMÁTICOCOMPANHIA DRAMÁTICA—EMPREZ A DIASJ3RAGA

„ JUINTA-F1M 27 DE OUTUBRO "" "

"COM A AUGUSTA PRESENÇA DE SUAS ALTEZAS IMPERIAES

A MAIOR DE TODAS AS NOVIDADES SEXTRAORDINÁRIO E SORPRENDENTE ESPECTACULO

Estréa do notável e festejalo^actor Guilherme da SilveiraPrtelCÍ,a rep^aai-çuo do

KgWgJ*^ AD°LPH°

suecesso extraordinário e os applausos unanimeitoda a imprensa portugueza

POLYTHEAMA FLUMIliEHSECOMPANHIA italiana de opera e opereta

EMPREZA A. NAGHEL

JOJÈ Ouinta-feira 27 de outubro H©jrepresentação da importante opera em 4 actos, do maestro Marebeti

niatiHtò>«niçá\n aSra. DellaPorta; ADuqncza,

A Rainba de Hespanha, Sraumieza,

gliasi; o. «uritan, Si

Sespanlia, Sra. Rasteílíj Casilda,ij* Blas, Si*. Rajaglji.D. Salv.ífüú, Sr. Mi»ra. Detti; Ru . ,.

Cidri; D. Pedro, Sr. Molteni;D. AJvaro,

"Sr, Pécci: Um araum, Sr. Órlr.ndini; Um mensageiropagens, lacaios, damas da rainha, etc.

N. íí.

HAIIMAJH) SUisrov-iC5D>-A.x>3s

Ni» ícwia âft licío a Sra.Wl 1L1BANERA.

Resina....Conde d'Almav)va

j Figaro> Doiu Basüio...

Baccarini canturii a linda canção mndribna

PERSONAGENSDou Lartolo Sr. Pozzi. ,Roi'ta Sta. CristjiniMorello Sr. S-tiger,Un «ffieml Sr. Sp(?ioi»t!.

Os btllieies

. Sta. BaccacioJ

. Sr. Bruschi.

. Sr. Albeiti.. Si*. Lippi.

PMR^MfcV-Camarote»' \% ifttMna 2g. ent-rmi» geral -18000m ¥W.CW}« do «Mftlro, A* m mm &&**

DHribnkão dn drmaa: Fhamcisoo Beaujolais. Rullüerme flft bihc.ia, v.onut ....Ferreira; Luciano de Méreiis. X^quita; Vol-au-Yent, Tiaitlíu'0, ^««1*0;^no de Mérens, Mèjquita

, raniponi", Teixeira; Fésà, D. Matbilde j Sra. <

Fratíelsco, orittdjí, Bragança; UmMiM-qi.cs; Grelu,"D. Ismenia; nele:O 1' acto naswv-sc eai Montmorency, 0% ^'casião da íe

• Conde de Varenncs, Mafioli; Kaiu uarniemlei-c»,'Seli^nv. amigo de Raul. Pcret: O tio Blanquettc,vendedor de pasteis, Gri-lUo; ConJessa de Varenncs,

o 2* acto no palácio •„

A «cçãif» cm IIe?ip«ialaa. Scfaalo XVICorpo de cOros de. ambos os sexos,

SCENARiOS, VESTUÁRIOS E ADEREÇOS AO RIGOR DA ÉPOCA

^".'1 "\7 vjj-íj, ^«>b»;'v:-> -,.nmDOnio„,

soldados, niaruios, etc.Grelu, p, |Hta-; f_*^_^__\_vS^____-f_i conde deVarennes, em JÍOBtniorcncy; 1; t,...,i.. A,aci*âo fassa-se na actualidade. |...... ...^I.IU u» >(.-<.'i v - ¦"»« -- •II" p..,.i

o 3' acto«ra Pariz, i.acas» do prestidii-iVítiiBi'; o V acto n'uma herdade nos arrettOresir- »"

_ Termina o espectaculo ^Wtí_VvMisf,lm& comedia em 1 arto (repertório 00 jnwu

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Pelos Srs. ifoin t <_$** DD. Balbinn, Livia, MatbiWe o F.üsa. A ac;i>o en» li^m, «WJJ » ™J" ____h__.

-^^í^k^e^^afeirá^fa hmmmmáOtmi^m_^m.mm. **'«»»

A orchestra será regid* pclo"n,aestio FRANCO, e Ioi augmentada pai-actU v^et&*\

Os bilhete*' acham-se á venda n» casa Gastélloes & C, e na bilhe^i» >dè fo-lytbearaa.

Co»v*vov:c a«8lf« Preço» os alo eoaUMio.

Amanha, «©-«lía-ltelva a8.>rá cantada outra opera iWiW|K*v«*toite eowamAüila.