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2016-2019 P P IBGE lano lurianual do Programas, ações E Planos OrçamentáriOs 2018

P P do IBGE · Lei Orçamentária Anual 2018 – IBGE Anexo 2. Planos Orçamentários por Código e Unidade Gestora do IBGE ... na comunicação e participação social, bem como

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2016-2019

P PIBGE

lano lurianual

do

Programas,ações E PlanosOrçamentáriOs

2018

Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia

Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Esteves Pedro Colnago Júnior

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE

Presidente Roberto Luís Olinto Ramos

Diretor-Executivo Fernando José de Araújo Abrantes

ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES

Diretoria de Pesquisas Claudio Dutra Crespo

Diretoria de Geociências Wadih João Scandar Neto

Diretoria de Informática José Sant`Anna Bevilaqua

Centro de Documentação e Disseminação de Informações David Wu Tai

Escola Nacional de Ciências Estatísticas Maysa do Sacramento de Magalhães

UNIDADE RESPONSÁVEL

Diretoria-Executiva Fernando José de Araújo Abrantes

Coordenação de Planejamento e Supervisão Gylcilene Ribeiro Storino

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e GestãoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Diretoria-Executiva - DE

PLANO PLURIANUAL 2016 - 2019Programas, Ações e Planos Orçamentários

2018

Rio de Janeiro2018

Plano Plurianual 2016-2019 Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018Diretoria-Executiva

Descreve as atividades previstas pelo IBGE a serem realizadas no exercício de 2018, com vistas ao atendimento das orientações estratégicas constantes no Plano Plurianual do Governo Federal, PPA 2016-2019.

Coordenação de Planejamento e Supervisão Gylcilene Ribeiro Storino

Gerência de Planejamento Massashige Takiguchi

Equipe Técnica

Alan Costa Carneiro SilvaAndré Fernandes ChavesMaria do Socorro Alves Nunes Actis Pereira

Programação Visual e Editoração

Mauro Emílio Araújo

Revisão do texto Queisse Valente Ximene de Araujo

Colaboradores

Ana Cristina Martins BrunoAntonio Agra Lopes Neto Bruno Taranto Malheiros Luiz GutmanPaulo César de Sousa QuintslrPedro Resende Barata Rafael Magalhães CostaRicardo BaptistaSonia Val DiasTaurino Vasconcelos MillenVivaldi Campos Junior

Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro20021-120 - Rio de Janeiro - RJ

Brasil

O Plano Plurianual 2016-2019 – Programas

e Ações 2018 constitui o documento que

formaliza as Ações que o IBGE pretende desenvolver

no exercício, que irão contribuir para o alcance dos

Objetivos Estratégicos definidos pelo Governo Federal.

A estrutura de Ações e Planos Orçamentários apresenta

pequenas modificações com relação ao exercício

anterior, como a criação de duas Ações que agrupam

apenas os projetos finalísticos e de gestão. Essa

nova organização destaca os projetos das atividades,

concedendo ao monitoramento do primeiro maior peso

e visibilidade.

A publicação apresenta as atualizações ocorridas

no Plano Plurianual, os atributos das Ações, Planos

Orçamentários e Operações Especiais de sua

responsabilidade, bem como os valores constantes

na Lei Orçamentária Anual 2018 para a realização de

nossas atividades ao longo do exercício.

Apresentação

Fernando José de Araujo AbrantesDiretor-Executivo

SumárioIntrodução

1. Atualização das Ações do IBGE para 2018

2. Programa Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública

2.1. Ação Pesquisas e Estudos Estatísticos

2.1.1. Pesquisas Conjunturais, Estruturais e Especiais

2.1.2. Atualização da Base Territorial e Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos

2.2. Ação Pesquisas, Estudos e Levantamentos Geocientíficos

2.2.1. Pesquisas e Análises Geográficas Ambientais

2.2.2. Mapeamento Terrestre de Referência

2.2.3. Sistema Geodésico Brasileiro

2.2.4. Acompanhamento e Atualização da Estrutura Territorial do Brasil

2.3. Ação Integração do Sistema de Informações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais

2.3.1. Consolidação da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE)

2.3.2. Sistema Nacional de Informações Oficiais (SNIO)

2.3.3. Implantação do Sistema Nacional de Informações Ambientais (SNIA)

2.4. Ação Atualização da Cobertura e da Produção Estatística e Geocientífica

2.4.1. Implantação de Pesquisa de Orçamento Familiar Contínua (POFC)

2.4.2. Implantação do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor Ampliado (SNIPC)

2.4.3. Implantação do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias (SNPA)

2.4.4. Aprimoramento do Mapeamento Temático e de Referência

2.4.5. Pesquisas Nacionais de Saúde e Demografia e Saúde

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Sumário2.5. Ação Gestão Institucional

2.5.1. Gestão por Processo e da Logística Sustentável

2.5.2. Melhoria da Gestão de Pessoas

2.5.3. Aprimoramento da Tecnologia de Informação e Comunicação

2.6. Ação Gestão da Documentação e Disseminação de Informações

2.6.1. Disseminação de Informações Estatísticas e Geocientíficas

2.6.2. Sistema de Informações Geográficas doBrasil (SIG Brasil)

2.7. Ação Censos Demográfico e Agropecuário

2.7.1. Emenda de Comissão

2.7.2. Censo Agropecuário 2017

2.7.3. Censo Geoambiental

2.7.4. Censo Demográfico 2020

3. Programa Gestão de Riscos e de Desastres

3.1. Ação Bases Cartográficas para o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres

4. Programa Educação de Qualidade para Todos

4.1. Ação Ensino de Graduação e Pós-Graduação em Estatísticas e Geociências

5. Programa de Gestão e Manutenção do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

5.1. Ação Administração da Unidade

5.1.1. Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação

5.1.2. Despesas Gerais da Administração

5.1.3. Sistema Informatizado de Dados Estatísticos e Geocientíficos

5.2. Ação Ativos Civis da União

5.3. Ação Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

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Sumário5.4. Ação Benefícios Obrigatórios aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

5.4.1. Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis e de Empregados

5.4.2. Auxílio-Transporte – Civis

5.4.3. Auxílio-Alimentação de Civis

5.4.4. Auxílio-Funeral e Natalidade de Civis

5.5. Ação Contribuição da União, de Suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federaiss

6. Programa Previdência de Inativos e Pensionistas da União

6.1. Ação Aposentadorias e Pensões Civis da União

7. Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais

7.1. Sentenças Judiciais Transitadas em Julgado (Precatórios)

8. Operações Especiais: Outros Encargos Especiais

8.1. Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais

9. Operações Especiais – Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais

9.1. Ação Contribuições a Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais sem Exigência de Programação Específica

9.1.1. Contribuição à Inter-American Statistical Institute (IASI)

9.1.2. Contribuição à International Association for Official Statistics (IAOS)

9.1.3. Contribuição à International Association of Survey Statisticians (IASS)

9.1.4. Contribuição à International Statistical Institute (ISI)

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SumárioGlossário

Anexos

Anexo 1. Lei Orçamentária Anual 2018 – IBGE

Anexo 2. Planos Orçamentários por Código e Unidade Gestora do IBGE

Anexo 3. Orçamento do IBGE 2018 segundo Códigos e Especificações

Anexo 4. Orçamento do IBGE 2018 Relativo à LOA segundo o tipo de despesa

Anexo 5. Ações e seus respectivos Códigos Orçamentários

Anexo 6. Ações por Funções e Subfunções Orçamentárias

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Diretoria-Executiva - DE 15

Introdução

A busca da melhoria contínua dos processos de gestão governamental por parte dos gestores

públicos configura-se como fator basilar para a consolidação da administração pública voltada a resultados. Nesse sentido, a participação efetiva de todos os órgãos e entidades da Administração Pública na construção e no aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão é fundamental para a construção do Brasil do futuro.

Uma vez que o Plano Plurianual (PPA) é o instrumento legal da implementação das diretrizes e estratégias da administração federal, sua revisão, que está compreendida no ciclo de planejamento, é parte importante desse processo de aperfeiçoamento. Assim, anualmente, as instituições revisam suas atividades e seus projetos, repensam suas estratégias e identificam suas necessidades.

O objetivo de tornar o Plano Plurianual um instrumento dinâmico é conferir-lhe a capacidade de se adequar às mudanças de cenário e às demandas, a fim de preservar seu potencial de efetividade e de eficiência. Dessa forma, cada órgão ou instituição busca promover o desenvolvimento e o aprimoramento do planejamento, de maneira a ajustar os resultados almejados aos recursos disponíveis e à sua efetiva capacidade de execução.

O Plano Plurianual 2016-2019 – Programas e Ações 2018 constitui o documento que formaliza as atividades e projetos que o IBGE pretende desenvolver no ano de 2018, que contribuirão para o alcance de Objetivos Estratégicos definidos pelo Governo Federal. Em 2017, algumas mudanças estruturais ocorreram tanto em termos de Órgão Setorial quanto de Unidade Orçamentária. No nível externo, houve a efetivação do Ex-Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Henrique de Oliveira, após dez meses

Diretoria-Executiva - DE 17

Introduçãocomo ministro interino, já no âmbito interno, efetuou-se a nomeação do então Diretor de Pesquisa, Roberto Luis Olinto Ramos, como Presidente do IBGE, em junho de 2017. Tais transformações foram relevantes para o estabelecimento das ações a serem executadas em 2018.

Nesse contexto, para 2018, o IBGE prevê a continuidade de suas atividades regulares tanto no âmbito das pesquisas estatísticas quanto na esfera dos levantamentos geocientíficos. Além dessas, destacam-se a inclusão de projetos de grande relevância para a sociedade, como as Pesquisas Nacionais de Saúde e Demografia e Saúde e do Censo Geoambiental.

Destaca-se, ainda, em meio às alterações orçamentárias ocorridas neste ano, a inclusão de um Plano Orçamentário destinado ao Censo Demográfico 2020, que terá como objetivos para o ano corrente, dentre outros, a realização de estudos diversos envolvendo formas de coleta de dados e utilização de registros administrativos, a definição de projetos técnico, tecnológico e operacional e a realização do primeiro processo seletivo para contratação de servidores temporários relacionados ao Censo Demográfico 2020.

É importante ressaltar, ainda, que a estrutura orçamentária vem buscando cada vez mais retratar o Planejamento Estratégico 2017-2027, para possibilitar que os projetos estratégicos sejam realizados e a visão de futuro seja alcançada.

Diretoria-Executiva - DE 19

1Atualização dasAções do IBGEpara 2018

Diretoria-Executiva - DE 21

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

continua

Em 2018 o IBGE trabalhará com um total de 22 Ações e Operações Especiais, das quais nove tratam de ações finalísticas da Instituição, ou seja, que proporcionarão bens ou

serviços para o atendimento direto de demandas da sociedade e uma para melhoria da gestão. As demais constituem ações de administração, operações especiais, benefícios ao servidor ou ações de previdência.

As metas programadas, os produtos a serem entregues e o orçamento alocado para cada uma das ações, bem como seus Planos Orçamentários, poderão ser verificados ao longo deste documento. As mudanças ocorridas para 2018 são as seguintes:

Inclusão dos Planos Orçamentários Censo Demográfico 2020 e Censo Geoambiental na Ação Censos Demográfico e Agropecuário;

Inclusão do Plano Orçamentário Pesquisas Nacionais de Saúde e Demografia e Saúde na Ação Atualização da Cobertura e da Produção Estatística e Geocientífica;

Incorporação do Plano Orçamentário Organização do Sistema de Informações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais ao Plano Orçamentário Sistema Nacional de Informações Oficiais - SNIO, na Ação Integração do Sistema de Informações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais.

A estrutura do Plano a ser executado pelo IBGE no exercício de 2018, bem como os Programas de Operações Especiais estão sintetizados nos quadros 1, 2, 3 e 4 a seguir:

Quadro 1 – Programas Temáticos, para o exercício de 2018

2038 – Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública

Diretriz Estratégica: Fortalecimento da capacidade de gestão do Estado, com foco no aumento da qualidade dos serviços prestados ao cidadão, na qualidade do gasto, na transparência, na comunicação e participação social, bem como da prevenção e do combate à corrupção.

Eixo Estratégico: Fortalecimento das instituições públicas, com participação e controle social, transparência e qualidade na gestão.

Objetivo 1160: Aprimorar o conhecimento sobre a realidade brasileira por meio do aperfeiçoamento da gestão das informações estatísticas e geocientíficas oficiais e dos registros administrativos.

Ação Plano Orçamentário

Pesquisas e Estudos EstatísticosPesquisas Conjunturais, Estruturais e Especiais

Atualização da Base Territorial e Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos

Pesquisas, Estudos e Levantamentos Geocientíficos

Pesquisas e Análises Geográficas e Ambientais

Mapeamento Terrestre de Referência

Sistema Geodésico Brasileiro

Acompanhamento e Atualização da Estrutura Territorial do Brasil

Integração do Sistema de Informações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais

Consolidação da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE)

Sistema Nacional de Informações Oficiais (SNIO)

Implantação do Sistema Nacional de Informações Ambientais (SNIA)

Atualização da Cobertura e da Produção Estatística e Geocientífica

Implantação de Pesquisa de Orçamento Familiar Contínua (POFC)

Implantação do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor Ampliado (SNIPC)

Implantação do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias (SNPA)

Aprimoramento do Mapeamento Temático e de Referência

Pesquisas Nacionais de Saúde e Demografia e Saúde

Gestão Institucional

Gestão por Processo e da Logística Sustentável

Melhoria da Gestão de Pessoas

Aprimoramento da Tecnologia de Informação e Comunicação

Censos Demográfico e Agropecuário

Emenda de Comissão

Censo Agropecuário 2017

Censo Geoambiental

Censo Demográfico 2020

22 Diretoria-Executiva - DE

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

conclusão

Gestão da Documentação e Disseminação de Informações

Disseminação de Informações Estatísticas e Geocientíficas

Sistema de Informações Geográficas do Brasil (SIG Brasil)

2040 – Gestão de Riscos e de Desastres

Diretriz Estratégica: Ampliação das capacidades de prevenção, gestão de riscos e resposta a desastres e de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Eixo Estratégico: Ampliação da produtividade e da competitividade da economia, com fundamentos macroeconômicos sólidos, sustentabilidade e ênfase nos investimentos públicos e privados, especialmente em infraestrutura.

Objetivo 0602 - Identificar riscos de desastres naturais por meio da elaboração de mapeamentos em municípios críticos.

Ação Plano Orçamentário

Bases Cartográficas para o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres

Validação das bases cartográficas

2080 – Educação de Qualidade para Todos

Diretrizes Estratégicas: Promoção da qualidade e ampliação do acesso à educação com equidade, articulando os diferentes níveis, modalidades e sistemas, garantindo condições de permanência e aprendizado e valorizando a diversidade; ePromoção do emprego e do trabalho decente, com garantia de direitos trabalhistas, qualificação profissional e o fortalecimento do sistema público de emprego.

Eixo Estratégico: Educação de qualidade, como caminho essencial para a cidadania e o desenvolvimento social e econômico.

Objetivo 1010 - Ampliar o acesso à educação superior de qualidade, na graduação e na pós-graduação, contemplando as especificidades da diversidade e da inclusão e a aprendizagem ao longo da vida, fortalecendo a ciência, a tecnologia e a inovação, apoiando atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como aperfeiçoando as atividades de avaliação, supervisão e regulação, e considerando as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação 2014-2024.

Ação Plano Orçamentário

Ensino de Graduação e Pós-Graduação em Estatísticas e Geociências

Ensino de Graduação e Pós-Graduação em Estatísticas e Geociências

Fonte: Lei Orçamentária Anual 2018, Brasília, DF, 2018.

Quadro 2 - Programa de Gestão e Serviço ao Estado, para o exercício de 2018

2125 - Programa de Gestão e Manutenção do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Ação Plano Orçamentário

Administração da Unidade

Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação

Despesas Gerais da Administração

Sistema Informatizado de Dados Estatísticos e Geocientíficos

Ativos Civis da União Ativos Civis da União

Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

Assistência Médica e Odontológica de Civis - Complementação da União

Exames Periódicos - Civis

Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis e de Empregados

Auxílio-Transporte aos Servidores Civis, Empregados e Militares Auxílio-Transporte - Civis

Auxílio-Alimentação aos Servidores Civis, Empregados e Militares Auxílio-Alimentação de Civis

Publicidade de Utilidade Pública Publicidade de Utilidade Pública

Operação Especial Plano Orçamentário

Benefícios Assistenciais decorrentes do Auxílio-Funeral e Natalidade Auxílio-Funeral e Natalidade de Civis

Contribuição da União, de Suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais

Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais

Fonte: Lei Orçamentária Anual 2018, Brasília, DF, 2018.

Diretoria-Executiva - DE 23

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Quadro 3 - Programa de Previdência de Inativos e Pensionistas da União, para o exercício de 2018

0089 – Previdência de Inativos e Pensionistas da União

Ação Plano Orçamentário

Aposentadorias e Pensões Civis da União Aposentadorias e Pensões Civis da União

Fonte: Lei Orçamentária Anual 2018, Brasília, DF, 2018.

Quadro 4 - Operações Especiais, para o exercício de 2018

0901 - Operações Especiais - Cumprimento de Sentenças Judiciais

Operação Especial Plano Orçamentário

Sentenças Judiciais Transitado em Julgado (Precatórios) Precatórios

0909 - Operações Especiais – Outros Encargos Especiais

Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais

Despesas com Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais

0910 - Operações Especiais – Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais

Contribuições a Organismos Internacionais sem Exigência de Programação Específica

Contribuição à Inter-American Statistical Institute (IASI)

Contribuição à International Association for Official Statistics (IAOS)

Contribuição à International Association of Survey Statisticians (IASS)

Contribuição à International Statistical Institute (ISI)

Fonte: Lei Orçamentária Anual 2018, Brasília, DF, 2018.

Conforme a Lei Orçamentária Anual 2018, o IBGE contará com recursos na ordem de R$2.910.732.166,00, distribuídos como se segue:

Tabela 1 - Recursos Orçamentários por grupo de natureza de despesa, para 2017

Descrição Valor em R$

Pessoal e Encargos Sociais 2.311.203.920,00

Outras Despesas Correntes 572.594.420,00

Investimentos 26.933.826,00

Total 2.910.732.166,00

Fonte: Lei Orçamentária Anual 2017, Brasília, DF, 2017.

O orçamento do IBGE no PLOA 2018 encontra-se nos Anexos de 1 a 4. No Anexo 1, pode-se observar o detalhamento por Ação, Grupo de Despesa e Fonte de Recurso. No Anexo 2, os Planos Orçamentários programados para 2018 estão dispostos conforme a Unidade Gestora responsável. No Anexo 3, o orçamento aparece estruturado segundo códigos e especificações orçamentárias. No Anexo 4, o orçamento demonstrado aparece segundo tipo de despesa. Os códigos orçamentários e as ações por funções e subfunções orçamentárias podem ser encontrados nos Anexos 5 e 6, respectivamente.

Na sequência serão apresentados os Programas e suas contextualizações no PPA 2016-2019, seguidos pelas atividades e projetos desenvolvidos pelo IBGE que contribuirão para os objetivos dos Programas Temáticos e para o Programa de Manutenção do Estado e, por fim, as Operações Especiais.

Diretoria-Executiva - DE 25

2ProgramaDemocracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública

Diretoria-Executiva - DE 27

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Na última década, o ciclo virtuoso de desenvolvimento do Brasil, com crescimento econômico e redução das desigualdades, promoveu a garantia e o fortalecimento dos

direitos sociais e ampliou o acesso da população aos serviços públicos. Esse processo foi fruto da reestruturação institucional empreendida no País nos últimos anos, com avanços importantes no campo da gestão pública.

O compromisso para os próximos anos é avançar na redução da pobreza, no provimento de serviços públicos com maior qualidade e na realização de ações estruturais e democráticas para que o Brasil alcance seu lugar entre as nações com desenvolvimento pleno e ampla justiça social. O alcance desses propósitos requer enfrentar, de forma sistêmica e com prioridade, os desafios de aperfeiçoamento e inovação na gestão pública. Diante destes desafios o PPA 2016-2019 apresenta a seguinte Diretriz Estratégica:

• Fortalecimento da capacidade de gestão do Estado com foco no aumento de qualidade dos serviços prestados ao cidadão, na transparência, na participação social, bem como na prevenção e no combate à corrupção.

Esta Diretriz Estratégica orienta a ação do Estado para resultados, buscando o efetivo atendimento das demandas e expectativas da sociedade brasileira, a maior qualidade na prestação dos serviços e melhor ambiente de negócios, capazes de alavancar a competitividade do país e atrair investimentos.

Nesse sentido, o Programa Temático 2038 – Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública possui objetivos que focam na ampliação do conhecimento da realidade brasileira e da eficiência da gestão, tanto de recursos e processos, incluindo o uso integrado de tecnologia de informação, quanto da força de trabalho, por meio da capacitação e das políticas de diversidade do quadro de servidores. Também há Objetivos que reforçam a estratégia de participação social como fundamental para o fortalecimento da democracia, o que abrange a transparência, o acesso à informação e os espaços institucionais de interlocução e legitimação com os cidadãos e setores da sociedade.

A estratégia do PPA 2016-2019 reforça o compromisso da administração pública de continuar avançando na simplificação da relação com a sociedade, tornando os serviços cada vez mais acessíveis, em especial àqueles mais necessitados, aperfeiçoando procedimentos burocráticos e aprimorando a qualidade do serviço público.

O aumento da eficiência da gestão pública passa pelo aprimoramento dos seus processos e pela utilização dos recursos com foco na melhoria do serviço prestado ao cidadão. A instituição do Sistema Estruturador de Gestão do Patrimônio Imobiliário Público Federal é uma tentativa de aprimoramento da estrutura organizacional, legal e institucional que rege essa atividade, impactando seu modelo de governança e seu papel institucional. O resultado é uma gestão mais integrada, racional e eficiente.

Outra ação importante é o compartilhamento de sistemas, serviços e dados para integração e interoperabilidade entre sistemas transversais e sistemas de informações do governo. O intuito é proporcionar a reutilização de sistemas administrativos. Essa medida evita duplicidade de esforços, informações fragmentadas e não-padronizadas e, consequentemente, desperdícios de recursos e de tempo.

28 Diretoria-Executiva - DE

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

A implantação de ambientes, para compartilhamento entre os órgãos da administração pública federal e a disponibilização de serviços e ferramentas, é outra iniciativa que permite a otimização de recursos públicos. Mas as novas tecnologias não se limitam à questão da eficiência, permitindo também melhorar as condições de acesso às informações sobre a gestão pública, inclusive com funcionalidades que ampliem as possibilidades de consulta com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência.

Também é tarefa permanente da administração pública federal a alocação eficiente de sua força de trabalho, a coordenação e coerência entre suas carreiras e o desenvolvimento contínuo de seus profissionais.

Com o intuito de melhor responder aos anseios da sociedade brasileira por um serviço público eficiente e de qualidade, cresce a necessidade do Estado formar quadros qualificados de dirigentes e de servidores; difundir novos paradigmas e instrumentos de gestão de pessoas; e vincular o processo de desenvolvimento profissional às competências demandadas pelo contexto socioeconômico. Isso inclui desde o aperfeiçoamento dos processos de seleção, com a utilização de critérios que valorizem a diversidade nos concursos públicos, como as cotas raciais, por exemplo, até a consolidação de uma política de formação e qualificação de pessoal para adequação da força de trabalho às constantes transformações da sociedade.

A participação democrática dos cidadãos nas decisões e ações define os destinos da sociedade e os resultados da ação do poder público. A gestão das organizações públicas tem que estimular o cidadão, individual e coletivamente, a exercer ativamente o papel de sujeito de seus direitos e de seus bens comuns. No PPA 2016-2019 a estratégia de participação social é abordada em duas vertentes; uma da transparência e do acesso à informação e outra do aprimoramento dos espaços institucionais de interlocução e legitimação com os cidadãos e setores da sociedade.

A transparência e o acesso à informação pública são instrumentos que fomentam e viabilizam uma das dimensões da participação social, promovendo o aprofundamento e a consolidação da democracia, visto que fortalecem a capacidade dos cidadãos de participar mais efetivamente do processo de tomada de decisões que os afetam.

O direito de acesso à informação é reconhecido como direito humano fundamental, e deve ser garantido pelo Estado. Tal direito impõe aos governos não somente o dever das entidades públicas de divulgar informações de interesse público e geral, de forma proativa ou rotineira, mas também o dever de receber e responder pedidos de informação do cidadão, disponibilizando dados e documentos aos interessados.

Vale dizer que o Estado deve ser, ao mesmo tempo, responsivo às demandas de acesso a informações e proativo no desenvolvimento de mecanismos e políticas de acesso à informação.

Dentre os aprimoramentos dos mecanismos de transparência destaca-se o desenvolvimento do “Mapa do Brasil Transparente”, que objetiva a efetiva implementação da Lei de Acesso à Informação (LAI), Lei nº 12.527/11, em todos os entes governamentais e oferece, entre outras, ações de capacitação e distribuição de materiais técnicos aos agentes públicos e apoio no desenvolvimento de Portais de Transparência na internet.

Diretoria-Executiva - DE 29

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Outro canal de comunicação entre a sociedade e a administração pública federal são as ouvidorias públicas. Com 306 ouvidorias existentes, o desafio atual é garantir a atuação sistêmica dessas instâncias possibilitando um melhor aproveitamento dos dados e informações prestados pelo cidadão com vistas à melhoria da gestão.

Ao estabelecer métodos de governança responsivos, interativos e abertos à participação e ao controle social, fruto de um diálogo estruturado e permanente com a sociedade, aprimora-se a boa gestão pública, o que pressupõe viabilizar as condições necessárias para que o controle social possa ser efetivamente exercido por essa sociedade.

A participação é a maneira pela qual as aspirações e as necessidades dos diferentes segmentos da população podem ser expressas no espaço público de forma democrática e está associada ao modo como estes “grupos” se percebem como cidadãos e cidadãs. A participação é um processo educativo: expressar desejos e necessidades, construir argumentos, formular propostas, ouvir outros pontos de vista, reagir, debater e chegar ao consenso são atitudes que transformam todos aqueles que integram processos participativos. É uma verdadeira educação republicana para o exercício da cidadania.

A implantação da Política Nacional de Participação Social, normatizada pelo Decreto número 8.243, de 23 de maio de 2014, consolida os ganhos recentes na promoção de um rico diálogo entre governo e sociedade que torna as políticas públicas mais efetivas e as instâncias de participação mais transparentes, abertas e acessíveis a todos os cidadãos.

A Política de Comunicação Social está focada em dar amplo conhecimento à sociedade sobre as políticas e ações do governo, reforçar a divulgação sobre os direitos do cidadão e os serviços colocados à sua disposição e estimular a participação da sociedade no debate e na formulação de políticas públicas. Essa estratégia inclui a utilização de ferramentas de comunicação que valorizem a interatividade com a sociedade, aproveitando as tecnologias e as redes sociais.

O Programa possui sete objetivos, dentre os quais o IBGE contribui diretamente para o Objetivo 1160 Aprimorar o conhecimento sobre a realidade brasileira por meio do aperfeiçoamento da gestão das informações estatísticas e geocientíficas oficiais e dos registros administrativos.

2.1Ação Pesquisas e Estudos Estatísticos

Quadro 5 – Dados da Ação Pesquisas e Estudos Estatísticos

Identificação da Ação

Código: 20U6

Tipo de Ação: Atividade

Função: Administração Subfunção: Planejamento e orçamento

Base Legal: CF/88 Art. 21, inciso IX e XV; Lei 5.878 de 1973, Art. 2º e 3º inciso II e III

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional Resultado divulgado Unidade 154

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$ 38.166.355,00

Beneficiário: Sociedade brasileira

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

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A Ação consiste no fornecimento de informações de natureza estatística – demográfica e socioeconômica - necessárias à compreensão das realidades nacionais, de modo a subsidiar o estabelecimento de políticas públicas e fundamentar ações de planejamento públicas e privadas, tendo como produto a divulgação em várias mídias (papel, CD-ROM, vídeo, web e outros).

Essas informações são obtidas por meio de estudos e pesquisas estruturadas. Para a realização das pesquisas, seja via registros estatísticos e/ou administrativos, conta-se com equipes multidisciplinares de pesquisadores para a sua concepção e estruturação, e com equipes de campo espalhadas por todo o território nacional para obtenção das informações individuais ou primárias que serão, ao longo dos processos de pesquisa, transformadas em informações agregadas ou coletivas. Os resultados alcançados pelas pesquisas e estudos geram produtos e serviços que, devidamente documentados, são amplamente disseminados a toda sociedade brasileira.

Dependendo das características do tema a ser investigado, as pesquisas apresentam periodicidades diferentes, sendo mensais, trimestrais, quadrimestrais, semestrais, anuais, bienais, quinquenais ou de periodicidade variável. E, ainda, dependendo do tema, a unidade de investigação, fornecedora dos insumos para as pesquisas, pode ser: domicílio, empresa (abrangendo indústria, comércio e serviços), estabelecimento privado e público de saúde, prestador de serviços públicos, cartório, tabelionato, prefeitura municipal, governo estadual e sindicato.

Para fins de execução, a Ação desdobra-se nos seguintes Planos Orçamentários:

(a) Pesquisas Conjunturais, Estruturais e Especiais;(b) Atualização da Base Territorial e Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos.

2.1.1Pesquisas Conjunturais, Estruturais e Especiais

Quadro 6 – Dados do Plano Orçamentário Pesquisas Conjunturais, Estruturais e Especiais

Identificação do PO

Código: 000K

Produto: Resultado divulgado Unidade de Medida: Unidade

Meta: 169 Valor: R$ 36.852.971,00

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário caracteriza-se pela produção contínua e sistemática de resultados e indicadores que permitem analisar e conhecer a situação estrutural e conjuntural do País, de modo a subsidiar o estabelecimento de políticas públicas e fundamentar ações de planejamento públicas e privadas. A execução é realizada por meio de pesquisas mensais, trimestrais, semestrais, anuais e outras, sem periodicidade definida. São elaboradas com base em coleta de dados e/ou compilação de registros administrativos. Inclui, ainda, a realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que tem o objetivo de produzir informações, com apresentação de resultados em diferentes períodos de referência e recortes geográficos, sobre o mercado de trabalho; divulgar resultados sobre as características gerais da população, tais como: características adicionais do mercado de trabalho, trabalho infantil, migração, fecundidade, habitação e educação; incorporar temas adicionais, com diferentes periodicidades, de acordo

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com a conveniência e pertinência relativa à estrutura básica da pesquisa. Exemplos de temas neste seguimento são: tecnologia da informação e comunicação, programas sociais, vitimização e justiça, entre outros.

As Pesquisas Conjunturais produzem indicadores que permitem o conhecimento e a análise do comportamento socioeconômico do País no curto prazo, divulgando mensalmente, resultados para mercado de trabalho, incluindo emprego e rendimento do trabalho; para agropecuária; indústria; comércio e serviços; índices de preços; além das Contas Nacionais Trimestrais, cujo insumo são os resultados das pesquisas primárias conjunturais. São divulgados, ainda, resultados semestrais da Pesquisa de Estoques para produtos agropecuários. As informações para as pesquisas são levantadas nos domicílios e nas empresas de indústria, de comércio e de prestação de serviços.

As Pesquisas Estruturais produzem resultados anuais, bienais, quinquenais, ou de periodicidade variável, que permitem a caracterização e o conhecimento de aspectos estruturais da realidade econômica e sociodemográfica do País.

No que se refere à área econômica, é produzido um conjunto de resultados que englobam os setores agropecuário, de indústria, de comércio e de serviços, além dos resultados das Contas Nacionais. As informações são levantadas nas empresas, abrangendo indústria, comércio e prestação de serviços. Para a agropecuária, é aplicado questionário em cada município do País, preenchido pelo Agente de Coleta do IBGE, a partir do contato com técnicos do setor agrícola, com produtores e, ainda, entidades regionais específicas de controle e incentivo.

Na área sociodemográfica são realizadas pesquisas e estudos que investigam vários temas como características demográficas da população brasileira, trabalho, rendimento, educação, saúde, habitação, entre vários outros. Dependendo do tema e dos objetivos da pesquisa, a investigação é realizada em domicílios ou em estabelecimentos privados e públicos como prestadores de serviços públicos, cartórios, tabelionatos, prefeituras, sindicatos, unidades de saúde e escolas, entre outros.

As Pesquisas Especiais não têm periodicidade definida.

A implementação das pesquisas compreende as atividades de identificação de temas a serem investigados (quando se trata de uma nova investigação), concepção da pesquisa por equipes de técnicos-pesquisadores, desenvolvimento de sistemas, treinamento dos agentes de coleta, coleta das informações primárias, supervisão da coleta no campo, crítica, apuração e análise dos dados coletados, e divulgação de resultados.

O calendário de divulgação dos resultados das pesquisas conjunturais, estruturais e especiais é disponibilizado ao final de cada ano, com as datas previstas para o ano seguinte, no portal da Instituição.

Para o ano de 2018, no âmbito das Pesquisas Conjunturais, Estruturais e Especiais, além da divulgação das pesquisas correntes do IBGE, está prevista a implantação dos módulos TIC dos Domicílios e Educação, na PNAD Contínua. No tocante ao projeto de integração da produção das estatísticas por empresas, serão finalizadas as etapas do desenvolvimento metodológico. Está prevista, ainda, a primeira revisão das projeções estaduais a partir do Sistema de Projeções e Estimativas Populacionais (SISPEP).

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2.1.2Atualização da Base Territorial e Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos

Quadro 7 – Dados do Plano Orçamentário Atualização da Base Territorial eCadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos

Identificação do POCódigo: 000M

Produto: Cadastro mantido Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 100 Valor: R$ 1.313.384,00

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento – SIOP, março 2018.

O Plano Orçamentário caracteriza-se pela atualização de um banco de dados que corresponde ao Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos, com a identificação de todos os endereços do país – residenciais e não residenciais - associados às faces de quadras nas áreas urbanizadas e às coordenadas geográficas nas áreas rurais. Em adição, a Base Territorial corresponde a um conjunto de mapas (componente gráfica) e cadastros (componente alfanumérica), cuja atualização tem como objetivo apoiar o planejamento das pesquisas estatísticas do IBGE, dar suporte à operação de coleta de dados e à divulgação de resultados.

Para o ano de 2018, no âmbito da atividade Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos, estão previstas a atualização permanente da base de endereços, a implantação de nova tecnologia no aplicativo de campo e a atualização por fontes externas.

2.2Ação Pesquisas, Estudos e Levantamentos Geocientíficos

Quadro 8 – Dados da Ação Pesquisas, Estudos e Levantamentos Geocientíficos

Identificação da Ação

Código: 20U8

Tipo de Ação: Atividade

Função: Administração Subfunção: Ordenamento territorial

Base Legal: CF/88 Art 21, inciso IX e XV; Lei 5878 de 1973, Art 2 º e 3º inciso III, IV e V

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional Informação disponibilizada Unidade 35.780

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$ 5.985.873,00

Beneficiário: Sociedade brasileira

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade o fornecimento de informações de natureza geocientífica – geográfica, cartográfica, geodésica e ambiental, necessárias à compreensão das realidades nacionais por meio de levantamentos geodésicos, mapeamentos e análises geográficas, bem como pela

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representação sistemática do País, em linguagem cartográfica, com mapas e cartas que retratem a paisagem natural e social do território nacional, a delimitação de áreas legais e operacionais, fundamentando ações imprescindíveis à atuação de planejamento, tanto no setor público, quanto na iniciativa privada, de maneira a contribuir para o processo de desenvolvimento e consolidação da cidadania.

Essas informações são obtidas em levantamentos geodésicos, monitoramento do nível do mar ao longo da costa brasileira, mapeamentos e análises geográficas que se desenvolvem por meio de elaboração e execução de cartas topográficas em regiões desprovidas de mapeamento (vazios cartográficos) com o recobrimento aerofotogramétrico e levantamento de campos para a construção do referencial geodésico necessário. As cartas desatualizadas são revisadas, a partir de imagens de satélites e novos recobrimentos aerofotogramétricos, para se tornarem mais precisas e compatíveis com a realidade territorial.

A implementação da Ação contempla, ainda, a identificação de aglomerações urbanas (metropolitanas, não metropolitanas e áreas de concentração de população); elaboração do quadro de referência de regiões de influências de cidades; identificação de meso e microrregiões geográficas num contexto de regionalizações alternativas; elaboração de atlas diversos; mapeamento dos fluxos de deslocamento; elaboração de indicadores e estatísticas ambientais, e mapeamento sistemático do uso da terra; atualização sistemática em ambiente de geoprocessamento dos recursos naturais do País como fauna e flora, geologia, geomorfologia, solos, vegetação, recursos hídricos e clima, dentre outros; a modernização dos procedimentos das áreas de produção cartográfica e das áreas temáticas, com a instalação da infraestrutura necessária (equipamentos e sistemas computacionais específicos, rede de comunicação de dados, rede elétrica) à produção de informações geoespaciais, em formato digital, estruturadas para ambiente de Sistema de Informações Geográficas (SIG), com construção e manutenção de bancos de dados geoespaciais; capacitação dos quadros técnicos que atuam nessa ação, em âmbito nacional e aquisição de viaturas, equipamentos e aplicativos voltados à realização dos trabalhos de campo que suportem o desenvolvimento das atividades. Os resultados alcançados pelos mapeamentos geram produtos e serviços que, devidamente documentados, são amplamente disseminados a toda sociedade brasileira.

Dentre os produtos disponibilizados pela Ação, destacam-se: informações sobre estações geodésicas (coordenadas, altitudes, gravidade, dados descritivos) no Banco de Dados Geodésicos (BDG); parâmetros de transformação entre sistemas geodésicos; arquivos diários de observações do nível do mar e de rastreio de satélites GNSS (Sistemas Globais de Navegação por Satélites, como o GPS e o GLONASS); metodologias de aplicação e procedimentos; imagens de satélites e fotografias aéreas; ortomosaico; mapas imagem ou cartas imagens; modelo de ondulação geoidal (MAPGEO); modelo digital de elevação (MDE); modelo digital de terreno (MDT); folha topográfica; base cartográfica contínua; mapas; documentações técnicas; mapa índice; atlas, relatórios, mapas murais, raster e vetoriais, nas escalas de 1:5.000.000, 1:3.000.000, 1:2.500.000 e 1:1.000.000; folhas temáticas na escala de 1:250.000; cartogramas nas escalas 1:15.000.000 e 1:2.500.000; manuais e normas técnicas; glossários; indicadores de desenvolvimento sustentável; geoestatísticas dos recursos naturais; estatísticas do uso e cobertura da terra e Contas Econômicas Ambientais; Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais (DBDG) ativado.

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A referida Ação se desdobra, para fins de execução, nos seguintes planos orçamentários:

(a) Pesquisas e Análises Geográficas e Ambientais;

(b) Mapeamento Terrestre de Referência;

(c) Sistema Geodésico Brasileiro; e

(d) Acompanhamento e Atualização da Estrutura Territorial do Brasil.

2.2.1Pesquisas e Análises Geográficas Ambientais

Quadro 9– Dados do Plano Orçamentário Pesquisas e Análises Geográficas e Ambientais

Identificação do PO Código: 0001

Produto: Resultado divulgado Unidade de Medida: Unidade

Meta: 53 Valor: R$ 1.628.394,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário caracteriza-se pelo desenvolvimento e acompanhamento de análises geográficas, tais como as de redes e fluxos, de divisão regional e de dinâmica da ocupação territorial do País, por meio da criação de conceitos e recortes territoriais e da confecção de pesquisas, projetos, atlas e mapas, além da sistematização de dados e de informações referentes aos recursos naturais e ao meio ambiente, relativos aos temas fauna e flora, geologia, geomorfologia, solos, vegetação, recursos hídricos, clima e uso da terra, dentre outros, do seu armazenamento e atualização sistemática em ambiente de banco de dados estruturado para utilização em sistemas de informações geográficas e elaboração de indicadores, estatísticas e contas ambientais.

O Plano Orçamentário desdobra-se em duas atividades principais: (i) pesquisas e análises geográficas temáticas; e (ii) sistematização dos dados e informações referentes aos recursos naturais, meio ambiente e sua dinâmica.

Para o ano de 2018, no campo das pesquisas e análises geográficas temáticas, estão previstos a confecção de mapa digital da delimitação das áreas urbanas brasileiras com mais de 100 mil habitantes, a partir de sua identificação por análise de imagens satélite, dentro do projeto de Áreas Urbanizadas; a construção da malha digital (base de dados) dos Aglomerados Subnormais para as operações de Censo Demográfico e organização de seminário externo, dentro do projeto Aglomerados Subnormais; a implementação da versão web do Atlas Nacional com caderno temático do Censo Agropecuário (Plataforma Geográfica Interativa), dentro do projeto Atlas Nacional do Brasil Digital; a confecção de base de dados e organização de seminário externo sobre a classificação e caracterização dos espaços rurais e urbanos do Brasil; o treinamento e execução de pesquisa em campo para levantamento de informações e dados para o desenvolvimento do projeto Regiões de Influência das Cidades; a implementação do teste piloto do uso da nota fiscal eletrônica dentro do projeto Redes e Fluxos do Território; e o desenvolvimento dos trabalhos de levantamento de dados e informações para a construção do Atlas das Representações Literárias de Regiões Brasileiras - volume das áreas costeiras.

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No âmbito da sistematização dos dados e de informações referentes aos recursos naturais, meio ambiente e sua dinâmica, estão previstas atividades com vistas à confecção das publicações RADAM Brasil – Uma Recuperação Histórica – Volume 35 e Volume 37; Reserva Ecológica do IBGE – 40 anos: Compromisso com a Biodiversidade; Brasil em Mapas: Macrocaracterização dos Recursos Naturais – 2018; Síntese de Recursos Naturais – 2018; Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra – 2016; além da disponibilização do Banco de Dados de Informações Ambientais no portal de consulta, de relatórios detalhados e formulários resumidos de avaliação das unidades de conservação federais e do detalhamento da metodologia das áreas de especial interesse para monitoramento de cobertura e uso da terra, na escala 1:250.000.

2.2.2Mapeamento Terrestre de Referência

Quadro 10 - Dados do Plano Orçamentário Mapeamento Terrestre de Referência

Identificação do PO

Código: 0002

Produto: Base cartográfica publicada Unidade de Medida: Unidade

Meta: 6 Valor: R$ 2.208.979,00

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário caracteriza-se pelo aprimoramento de folhas topográficas, a partir de aerolevantamento e ou insumos de sensoriamento remoto; construção de folhas topográficas e mapas compilados; conversão de cartas e mapas para o meio digital; construção e manutenção de bases contínuas a partir da conversão para ambiente digital das folhas de carta topográfica nas escalas 1:1000.000, 1:250.000 e 1:100.000, compilação e generalização, atualização e integração das mesmas em uma única base vetorial contínua, tendo seus elementos associados a banco de dados, seguindo a tendência mundial nos procedimentos de armazenamento e disseminação de dados geográficos.

Para o ano de 2018, no âmbito do Plano Orçamentário Mapeamento Terrestre de Referência, estão previstas 8 campanhas de medições de ponto de controle para verificação de insumos de sensoriamento remoto com a participação de 5 unidades descentralizadas de cartografia; 12 campanhas de atualização cartográfica com a participação de 5 unidades descentralizadas de cartografia; 21 reuniões técnicas com instituições afins; 20 reuniões técnicas ou treinamentos com as unidades descentralizadas de cartografia; 5 participações em eventos nacionais de temas ligados a cartografia; 5 eventos ou reuniões técnicas internacionais sobre geotecnologias e aquisição de licenças de software e de equipamentos do tipo workstation.

2.2.3Sistema Geodésico Brasileiro

Quadro 11 – Dados do Plano Orçamentário Sistema Geodésico Brasileiro

Identificação do PO

Código: 0003

Produto: Informação disponibilizada ao público Unidade de Medida: Unidade

Meta: 39800 Valor: R$ 1.915.419,00

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

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O Plano Orçamentário tem por finalidade garantir a atualidade do referencial geodésico nacional e

sua consistência com os sistemas geodésicos de referência globais, por meio do estabelecimento,

manutenção e medição de redes de estações geodésicas, resultando em informações descritivas

e valores de coordenadas (latitude, longitude e altitude) e gravidade disponibilizados à sociedade

por meio do Banco de Dados Geodésicos (BDG), bem como da elaboração e atualização de normas

e padrões para procedimentos geodésicos; manter e ampliar a Rede Brasileira de Monitoramento

Contínuo (RBMC) dos Sistemas GNSS (Sistemas Globais de Navegação por Satélites) por meio

do estabelecimento de estações de rastreamento contínuo de sinais dos satélites do Sistema

de Posicionamento Global (GPS) norte-americano e o Sistema de Navegação Global por Satélite

(GLONASS) russo; manter e ampliar a Rede Maregráfica Permanente para Geodésia (RMPG),

visando o monitoramento geodésico do nível do mar ao longo da costa brasileira, por meio da

instalação de marégrafos e sensores meteorológicos; publicar diariamente no portal do IBGE,

na internet, dados coletados pelas redes da RBMC e RMPG, após tratamento e formatação das

informações; calcular e atualizar periodicamente o modelo de ondulações geoidais (MAPGEO),

com o objetivo de reduzir as altitudes elipsoidais obtidas por GNSS ao nível médio do mar;

desenvolver e atualizar aplicações e serviços para atender o uso das informações geocientíficas

no novo sistema de referência geodésico e, também, manter o referencial SIRGAS2000, por meio

das atividades do Centro de Processamento SIRGAS-IBGE.

Para o ano de 2018, no âmbito das atividades relativas ao Plano Orçamentário Sistema

Geodésico Brasileiro, estão previstas a manutenção de 70 estações da Rede Brasileira de

Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS (RBMC); a medição de aproximadamente 100

estações altimétricas com receptor GNSS visando aumentar o número de estações disponíveis

para validação do Modelo de Ondulação Geoidal; a medição de 1.800 estações gravimétricas;

a auditoria, manutenção e controle geodésico das 6 estações da Rede Maregráfica Permanente

para Geodésia (RMPG) e a visita e manutenção de 900 estações geodésicas implantadas pelo

IBGE em anos anteriores.

2.2.4Acompanhamento e Atualização da Estrutura Territorial do Brasil

Quadro 12 – Dados do Plano Orçamentário Acompanhamento eAtualização da Estrutura Territorial do Brasil

Identificação do PO

Código: 0005

Produto: Cadastro atualizado Unidade de Medida: Unidade

Meta: 5 Valor: R$ 233.081,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário tem por objetivo acompanhar a evolução dos limites político-administrativos e demais subdivisões do território brasileiro, avaliando os processos de criação e alteração de municípios, distritos e demais subdivisões, acompanhando normas e procedimentos referentes às alterações da divisão político-administrativa, consolidando divisas municipais e avaliando,

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revisando e consolidando o cadastro de municípios e a implicação das mudanças no território para as estimativas populacionais, obtendo-se assim, malhas (representação gráfica) dos limites político-administrativos dos municípios brasileiros e o cadastro de localidades atualizado.

Para o ano de 2018, no âmbito das atividades relativas ao Plano Orçamentário Acompanhamento e Atualização da Estrutura Territorial do Brasil, estão previstas as atividades de acompanhamento da evolução dos limites político-administrativos e demais subdivisões do território brasileiro. Está prevista, ainda, a consolidação da representação gráfica das fronteiras, divisas estaduais, limites municipais sobretudo nas alterações no território que serão refletidas para as estimativas populacionais anuais, produzindo-se a atualização de malhas dos limites políticos-administrativos dos estados e municípios, do cadastro de localidades e da área territorial brasileira.

2.3Ação Integração do Sistema de Informações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais

Quadro 13 – Dados da Ação Integração do Sistema deInformações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais

Identificação da AçãoCódigo: 15DM

Tipo de Ação: Projeto

Função: Administração Subfunção: Administração geral

Base Legal: CF/88 Art. 21, incisos IX e XV; Lei nº 5.878, de 1973; Decreto nº 74.084, de 1974; Decreto nº 77.624, de 1976.

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional Sistema Implantado % de execução física 4

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

48 meses 01/01/2016 31/12/2019 R$ 1.136.285,00

Beneficiário: Sociedade e Governo

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade a ampliação da integração entre as instituições nacionais que compõem o Sistema de Informações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais, visando à integração de registros administrativos, bem como a regulamentação do acesso e do uso dos dados.

A implementação da Ação contempla o aprimoramento do Sistema de Informações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais, por meio da articulação com instituições oficiais; realização do Encontro Nacional de Produtores e Usuários de Informações Sociais, Econômicas e Territoriais; desenvolvimento do Portal Nacional de Informações Oficiais, por meio de plataforma web integrada com os dados e respectivos metadados dos sistemas de informações oficiais; e consolidação da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais, por intermédio da ampliação da adesão das organizações produtoras e usuárias de dados estatísticos e geoespaciais.

O produto da Ação consiste em um conjunto de arranjos institucionais, metodologias e tecnologias voltados para garantir a produção de informações estatísticas, geocientíficas e registros

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administrativos, bem como a sua integração, de forma a atender com menor custo, em menos

tempo e com mais qualidade, às demandas dos produtores e usuários de informações sociais,

econômicas, ambientais e territoriais.

Envolve a entrega dos seguintes resultados: Comitê de Estatísticas Econômicas (CEE) constituído;

acordos de cooperação com instituições federais produtoras de informação assinados; procedimentos

de integração de metadados estatísticos e geoespaciais definidos; padrão DDI para metadados

disseminado; instituições produtoras treinadas; código de boas práticas para o Sistema Estatístico

Nacional implantado; portal do Sistema Nacional de Informações Oficiais implantado; relatórios

de participação em eventos internacionais oficiais entregues; seminários para disseminação

interna realizados; Centros de Referência em países do continente africano criados; instituições

capacitadas nos padrões de compartilhamento de dados geoespaciais para adesão à INDE; projeto

de um canal único para recepção e uso de registros administrativos concluído; conceitos das

variáveis dos registros para apropriação estatística padronizados; infraestrutura de TI para recepção

e armazenamento de dados desenvolvida; modelo da Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária

reformulado; modelo da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico reformulado; modelo da Pesquisa

Entidades de Assistência Social reformulado; Comitê de Estatísticas Ambientais constituído;

quadro de referência das informações ambientais implantado; Quadro Geográfico de Referência

para Disseminação e Análise de Estatísticas.

A implementação da Ação se dará por meio da promoção e organização do Sistema Nacional de

Informações Oficiais (SNIO), envolvendo articulação institucional, a implantação da infraestrutura e

dos padrões de suporte ao SNIO, e o desenvolvimento do Portal Nacional de Informações Oficiais;

da ampliação da contribuição internacional nas áreas de estatísticas e de geociências, por meio

participação em eventos internacionais e da criação de Centros de Referência para Capacitação

Estatística; da adoção de procedimentos para recepção e uso de registros administrativos,

desenvolvendo padrões para interoperabilidade de registros administrativos; da construção

do Sistema Nacional de Informações Ambientais (SNIA), por meio da promoção de articulação

institucional e da implantação de padrões de suporte ao SNIA; do fortalecimento da gestão dos

arranjos institucionais com produtores de informação oficial; e da consolidação da Infraestrutura

Nacional de Dados Espaciais, por intermédio da ampliação da adesão das organizações produtoras

e usuárias de dados estatísticos e geoespaciais.

A referida Ação se desdobra, para fins de execução, nos seguintes planos orçamentários:

(a) Consolidação da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE);

(b) Sistema Nacional de Informações Oficiais (SNIO); e

(c) Implantação do Sistema Nacional de Informações Ambientais (SNIA).

Diretoria-Executiva - DE 39

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2.3.1Consolidação da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE

Quadro 14 – Dados do Plano Orçamentário Consolidação daInfraestrutura Nacional de Dados Espaciais – INDE

Identificação do POCódigo: 0002

Produto: Infraestrutura concluída Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 10 Valor: R$ 153.236,00

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário consiste no estabelecimento de padrões e acordos, contemplando o uso de tecnologias, articulando políticas de informações e consolidando procedimentos de coordenação e monitoramento da produção de dados e informações geoespaciais voltados à construção de uma rede pública de dados e metadados geoespaciais e serviços relacionados, veiculáveis via web, com instrumentos de armazenamento, busca, visualização e obtenção de informações sobre o território Brasileiro.

Para o ano de 2018, no âmbito do Plano Orçamentário Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), está prevista a adesão de 5 instituições como nó na infraestrutura. Para atingir este objetivo, serão ministradas capacitações e realizadas reuniões técnicas para suporte na construção dos nós das instituições, possibilitando um aumento na disponibilidade de dados, metadados e geosserviços na INDE. Além disso, será mantida a infraestrutura tecnológica do Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais (DBDG), composto pelo Catálogo de Metadados, Catálogo de Geosserviços, Visualizador e o Geoportal.

2.3.2Sistema Nacional de Informações Oficiais - SNIO

Quadro 15 – Dados do Plano Orçamentário Sistema Nacional de Informações Oficiais - SNIO

Identificação do POCódigo: 0003

Produto: Projeto Implantado Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 3 Valor: R$ 909.996,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário consiste na construção de um portal, em plataforma web e acesso ágil, completo e integrado aos dados e respectivos metadados do sistema de informações oficiais; na intensificação do uso de registros administrativos para completar a produção de informação estatística e geocientífica; ações para obtenção de informações básicas, cooperação de informantes e de estabelecer parcerias para acesso a registros administrativos; identificação dos registros administrativos necessários ao SNIO e garantia de acesso a eles; inclusão do Statistical Data and Metadata eXchange (SDMX) e Data Documentation Initiative (DDI), definição de áreas, protocolos e procedimentos para certificação, recepção, documentação, tratamento e uso de registros administrativos e protocolos de documentação (metadados); integração de metadados da estatística e de geociências.

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Para o ano de 2018, no âmbito da atividade/projeto Sistema Nacional de Informações Oficiais (SNIO) estão previstos elaboração da proposta de Lei Estatística; construção de Indicadores ODS; e atendimento aos requisitos para acessão do Brasil à OCDE.

2.3.3Implantação do Sistema Nacional de Informações Ambientais - SNIA

Quadro 16 – Dados do Plano Orçamentário Implantação doSistema Nacional de Informações Ambientais - SNIA

Identificação do PO

Código: 0004

Produto: Sistema implantado Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 1 Valor: R$ 73.053,00

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário consiste na Implantação de um sistema que garanta o acesso a todas as informações ambientais produzidas por instituições nacionais, de forma descentralizada, padronizada e interoperável. Inclui os desafios tecnológicos, de implantação de padrões, de articulações para promoção dos arranjos institucionais, de integração de informações geoespaciais e estatísticas.

Para o ano de 2018, no âmbito do Plano Orçamentário Implantação do Sistema Nacional de Informações Ambientais (SNIA), com vistas à construção do sistema, estão previstas as atividades de avaliação das instituições produtoras de estatísticas ambientais no Brasil, de confirmação de diagnóstico das respectivas estatísticas e de definição de ficha conceitual de estatísticas de referência.

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2.4Ação Atualização da Cobertura e da ProduçãoEstatística e Geocientífica

Quadro 17 – Dados da Ação Atualização da Cobertura e da Produção Estatística e Geocientífica

Identificação da Ação

Código: 15MV

Tipo de Ação: Projeto

Função: Administração Subfunção: Planejamento e Orçamento

Base Legal: CF/88 Art. 21, incisos IX e XV; Lei nº 5.878, de 1973; Decreto nº 74.084, de 1974; Decreto nº 77.624, de 1976.

Abrangência Geográfica: Produto: Unidade de Medida: Meta:

Nacional Projeto implantado % de execução física 13

Duração: Início: Término: Valor na LOA 2018:

36 meses 01/01/2017 31/12/2019 R$ 8.224.649,00

Beneficiário: Sociedade e Governo

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade a ampliação da cobertura e do detalhamento das pesquisas estatísticas e dos levantamentos geocientíficos, por meio de projetos para aumento da cobertura geográfica, inclusão de novos temas e maior detalhamento temático e espacial e redução dos prazos.

Sua implementação se fará com a ampliação e o aprimoramento da produção estatística, geocientífica e de sistemas síntese por meio da: implantação dos projetos de ampliação da cobertura nacional do SNIPC, com a coleta para todas as Unidades da Federação; conclusão do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares; implantação do sistema nacional de pesquisas agropecuárias por amostragem de estabelecimentos agropecuários; aperfeiçoamento e complementação do Sistema de Contas Nacionais com foco na formação bruta de capital fixo e na construção da conta de renda no sistema de contas trimestrais; implantação da POF contínua; avanço na construção das estatísticas ambientais e contas nacionais. Também se dará por meio do detalhamento em diferentes escalas, recortes territoriais e melhoria na precisão das medidas dos estudos e levantamentos geocientíficos, com a incorporação de novas tecnologias, redefinição de metodologias e ampliação da participação da rede de coleta do IBGE nas atividades geocientíficas.

O produto da Ação consiste na elaboração e execução de projetos para aumento da cobertura geográfica das informações produzidas, inclusão de novos temas e maior detalhamento temático e espacial, cujas entregas previstas são: Sistema Nacional de Índices de Preço ao Consumidor (SNIPC) implantado em novas áreas de capitais ou regiões metropolitanas; novos suplementos da PNAD contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) disseminados; modelo dos módulos da Munic reformulado; modelo dos módulos da Estadic reformulado; pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) completa realizada; estudos suplementares para implantação da POF contínua concluídos; Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada; estudo para estruturação do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias por Amostragem de Estabelecimentos Agropecuários (SNPA) concluído; modelo integrado de pesquisas por empresas implantado; projeto de implementação das contas nacionais trimestrais por setores institucionais desenvolvido; conta da renda trimestral publicada;

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metodologias para o cálculo da conta de patrimônio não financeiro anual e para compilação da matriz de absorção de capital elaboradas; estações da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS (RBMC) em regiões metropolitanas implementadas; novos recortes geográficos implantados; mudanças de uso e cobertura da terra nas áreas prioritárias mapeadas; mapa de biomas na escala de 1:250.000 produzido; base cartográfica contínua na escala de 1:100.000 produzida; mapeamento com informações de usuários atualizado.

A referida Ação se desdobra, para fins de execução, nos seguintes planos orçamentários:

(a) Implantação de Pesquisa de Orçamento Familiar Contínua – POFC;

(b) Implantação do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor Ampliado – SNIPC;

(c) Implantação do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias - SNPA;

(d) Aprimoramento do Mapeamento Temático e de Referência; e

(e) Pesquisas Nacionais de Saúde e Demografia e Saúde.

2.4.1Implantação de Pesquisa de Orçamento Familiar Contínua - POFC

Quadro 18 – Dados do Plano Orçamentário Implantação dePesquisa de Orçamento Familiar Contínua (POFC)

Identificação do POCódigo: 0001

Produto: Pesquisa implantada Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 45 Valor: R$ 6.364.468,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O modelo de mensuração contínua dos orçamentos familiares, no âmbito do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares, consiste na realização em sequência de Pesquisas de Orçamentos Familiares Completas (quinquenais) e Pesquisas de Orçamentos Familiares Simplificadas (anuais). Estes levantamentos são realizados para investigar, principalmente, dados sobre consumo, rendimentos e condições de vida da população. A POF quinquenal será realizada segundo o modelo aplicado nas ocorrências de 2002-2003 e 2008-2009, podendo incluir também, temas adicionais de acordo com a conveniência e interesse do sistema. Exemplos de temas adicionais já incluídos nas POFs completas são: investigação sobre o consumo efetivo de alimentos, dentro e fora do domicílio e antropometria das pessoas moradoras. A POF Simplificada, além de investigar os temas centrais da construção dos orçamentos familiares (gastos e rendimentos), fornecendo resultados em níveis mais agregados no que se refere ao conjunto de produtos e serviços consumido pela população, permitirá, também, a inclusão de temas adicionais ao núcleo central da pesquisa, como por exemplo: avaliação subjetiva da qualidade de vida, inclusão financeira, consumo efetivo de alimentos, dentre outros.

A primeira POF simplificada está programada para entrar em fase de campo logo em seguida ao término da coleta de dados da próxima POF quinquenal.

Para o ano de 2018, no âmbito do projeto Implantação da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) está em continuidade a fase de coleta de dados, totalizando 75.000 entrevistas com previsão de

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término em julho em todo o território nacional. Serão realizadas, também, supervisões de campo com a participação da gerência central da pesquisa. Os primeiros resultados da pesquisa estão previstos para dezembro de 2018. Os estudos em relação a realização de Pesquisa de Orçamento Familiar Contínua prosseguem sendo realizados.

2.4.2Implantação do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor Ampliado (SNIPC)

Quadro 19 – Dados do Plano Orçamentário Implantação doSistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor Ampliado (SNIPC)

Identificação do POCódigo: 0002

Produto: Modelo implantado Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 15 Valor: R$ 686.928,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Este Plano Orçamentário consiste na mensuração da evolução dos preços ao consumidor

representativos da estrutura de consumo das populações residentes na área urbana brasileira,

calculando a inflação conforme as populações-objeto definidas. Como estrutura de consumo será

utilizada a Pesquisa de Orçamentos Familiares mais recente. O objetivo deste projeto é calcular índices

nacionais a partir da agregação do índice de preços de cada uma das 26 Unidades da Federação e

do Distrito Federal. Desta forma, o Sistema Nacional de Índices de Preços (SNIPC) passa a refletir

a estimativa do movimento de preços ao consumidor de todo o país, representando a área urbana

do território nacional. Para a realização das pesquisas conta-se com equipes multidisciplinares de

pesquisadores e com equipes de campo espalhadas em todo território nacional.

Para o ano de 2018, no âmbito do projeto Implantação do Sistema Nacional de Índices de Preços

ao Consumidor Ampliado, está prevista a realização em quatro novas UFs, informamos que: as UFs

Acre, Maranhão e Sergipe entrarão em produção e passarão a ser divulgados em 2018, e o Mato

Grosso continuará em coleta piloto, passando a ser divulgado em 2019.

2.4.3Implantação do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias (SNPA)

Quadro 20 – Dados do Plano Orçamentário Implantação doSistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias (SNPA)

Identificação do POCódigo: 0003

Produto: Sistema implantado Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 1 Valor: R$ 237.576,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Este Plano Orçamentário se caracteriza pela implantação de um sistema de pesquisas para o levantamento contínuo de informações da atividade agropecuária, com vistas à criação de

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uma infraestrutura estatística indispensável à ampliação do escopo e melhoria da qualidade das estatísticas sobre o setor agropecuário brasileiro. Consiste na estruturação do Cadastro de Produtores e Estabelecimentos Agropecuários e na revisão do conteúdo (quesitos e variáveis) e do cadastro das pesquisas atuais, com base nas informações do Censo Agropecuário 2017, bem como implantação de dois tipos interdependentes de pesquisa básica por amostra de estabelecimentos agropecuários.

Para o ano de 2018, no âmbito do projeto Implantação do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias (SNPA) está prevista a entrega do questionário básico para uma nova pesquisa do SNPA. Além disso, no segundo semestre deste mesmo ano, também existe a previsão do desenvolvimento do sistema de informática para as pesquisas Agropecuárias.

2.4.4Aprimoramento do Mapeamento Temático e de Referência

Quadro 21 – Dados do Plano Orçamentário Aprimoramento doMapeamento Temático e de Referência

Identificação do POCódigo: 0004

Produto: Projeto implantado Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 13 Valor: R$ 790.404,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Este Plano Orçamentário caracteriza-se pela implantação de projetos para mapear áreas prioritárias sobre o uso e cobertura da terra. Consiste em implementar estações da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS (RBMC) em regiões metropolitanas; representar os Biomas na escala 1:250.000; implementar novos recortes geográficos; mapear o território nacional na escala de 1:100.000; promover o mapeamento colaborativo; e estabelecer o sistema costeiro de referências verticais (SCRV) e a rede geodésica de referência costeira (RGRC).

Para o ano de 2018, no âmbito do Plano Orçamentário Aprimoramento do Mapeamento Temático e de Referência, estão previstos os seguintes trabalhos:

• Mapeamento Colaborativo:

o Reuniões técnicas com instituições que possuem atividades e/ou estudos sobre o tema;

• Rede Geodésica de Referência Costeira (RGRC):

o A conclusão de mais 30% de sua implantação, com a construção e medição altimétrica, gravimétrica e planialtimétrica de novas estações geodésicas;

• Ampliação da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS (RBMC):

o Implantação de 4 novas estações, sendo uma delas no âmbito do projeto de Definição de metodologia para estabelecimento da infraestrutura geodésica terrestre necessária à integração dos sistemas altimétricos e batimétricos de referência, do qual a Rede Geodésica de Referência Costeira (RGRC) faz parte;

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• Quadro Geográfico de Referência:

o Construção da base de dados e confecção de publicação sobre o projeto;

o Organização do conjunto de recortes geográficos utilizados pelo IBGE para disseminação de estatísticas;

o Integração das suas bases geográficas e dos sistemas estatísticos;

• Representação de Biomas compatível com a Escala 1:250.000:

o Atividades com vistas à publicação do Mapa de Biomas do Brasil – 1:250.000;

o Relatório Técnico do 1º Workshop sobre o projeto.

2.4.5Pesquisas Nacionais de Saúde e Demografia e Saúde

Quadro 22 - Dados do Plano Orçamentário Pesquisas Nacionais deSaúde e Demografia e Saúde

Identificação do POCódigo: 0005

Produto: Projeto implantado Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 1 Valor: R$ 145.273,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Este Plano Orçamentário caracteriza-se pelo teste de implementação dos Sistemas para realização da Coleta de dados das Pesquisas Nacionais de Saúde e de Demografia e Saúde a serem efetivadas por meio de Termo de Execução Descentralizada firmados com o Ministério da Saúde e outros parceiros. Trata-se de uma pesquisa de abrangência nacional com indicadores básicos e especializados de grande relevância para as políticas públicas de saúde e áreas correlatas.

Para o ano de 2018, no âmbito do projeto Pesquisas Nacionais de Saúde e Demografia e Saúde, está prevista a elaboração/ajuste do questionário eletrônico e do sistema de gerenciamento de coleta, o treinamento dos entrevistadores, o teste piloto, o início da coleta e da supervisão. Além disso, serão iniciadas as atividades de apuração dos dados layout do plano tabular, análise de consistência e tabulação. Cabe salientar que a grande parte dos recursos para a execução das atividades provêm da parceria com o Ministério da Saúde.

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2.5Ação Gestão Institucional

Quadro 23 - Dados da Ação Gestão Institucional

Identificação da AçãoCódigo: 15MW

Tipo de Ação: Projeto

Função: Administração Subfunção: Planejamento e Orçamento

Base Legal: CF/88, art. 21, incisos IX e XV; Lei nº 5.878, de 1973; Decreto nº 74.084, de 1974; Decreto nº77.624, de 1976.

Abrangência Geográfica: Produto: Unidade de Medida: Meta:

Nacional Projeto implantado % de execução física 21

Duração: Início: Término: Valor na LOA 2018:

36 meses 01/01/2017 31/12/2019 R$ 2.223.736,00

Beneficiário: Governo e SociedadeFonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade o aprimoramento da gestão e ampliação da capacidade de governança da Instituição, fundamentada na introdução de metodologias e tecnologias modernas voltadas para melhoria dos processos, identificação e análise de riscos, aprimoramento da gestão de recursos humanos, redução dos custos operacionais, otimização dos processos de tecnologia da informação e comunicação, entre outros mais.

A implementação da ação se dará por meio de projetos de: modernização dos processos de gestão, de negócio e de suporte; promoção da cultura da sustentabilidade e redução de gasto; formulação e implementação da política de gestão de riscos, da política de gestão de pessoas e da política de gestão do conhecimento; implementação de novas estratégias de obtenção de dados; adoção de soluções genéricas de TI; integração de sistemas, cadastros e bases de dados; nivelamento tecnológico dos projetos institucionais.

O produto da Ação consiste na elaboração e execução de projetos voltados à melhoria significativa na gestão institucional, para prover a estrutura necessária de suporte à ampliação da cobertura e do detalhamento das pesquisas estatísticas e dos levantamentos geocientíficos.

A referida Ação se desdobra, para fins de execução, nos seguintes planos orçamentários:

(a) Gestão por Processo e da Logística Sustentável;

(b) Melhoria da Gestão de Pessoas; e

(c) Aprimoramento da Tecnologia de Informação e Comunicação.

2.5.1Gestão por Processo e da Logística Sustentável

Quadro 24 - Dados do Plano Orçamentário Gestão por Processo e da Logística Sustentável

Identificação do PO

Código: 0001

Produto: Projeto implantado Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 20 Valor: R$ 617.853,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

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O Plano Orçamentário é caracterizado pela implantação de projetos para: revisão da cadeia de valor, mapeamento e modelagem de processos de negócio, promoção da abordagem por processos, melhoria e padronização; auto avaliação da maturidade e promoção da melhoria da gestão institucional; implementação do sistema de gestão da qualidade; implementação do modelo genérico de gestão das atividades (GAMSO) como referência institucional e do modelo genérico de gestão de processos de negócio (GSBPM) para garantia de uniformidade, harmonização e qualidade; desenvolvimento e implantação de protocolos de qualidade (validação e certificação) de produtos e incorporação do mapeamento colaborativo e Big Data; projetos para planejamento e identificação, análise qualitativa e quantitativa de riscos, respostas aos riscos e ações de controle; ações para abordagem de riscos, implementação de melhorias e prevenção de efeitos negativos; ações preventivas para eliminar não conformidades potenciais e quaisquer não conformidades que venham a ocorrer e tomar ações para prevenir recorrências que sejam apropriadas aos efeitos das não-conformidades; implementação do Projeto Estações da Qualidade (Quality Gates); implementação do Plano de Logística Sustentável, incluindo metodologia de acompanhamento e monitoramento das ações, estímulo às práticas sustentáveis e compras públicas sustentáveis.

Para o ano de 2018, no âmbito da atividade/projeto Gestão por Processo e da Logística Sustentável, está previsto realizar a atualização da cadeia de valor institucional; a definição dos processos de gestão e de suporte que serão objeto de mapeamento, melhoria e transformação; iniciar o processo de mapeamento de processos priorizados, sua análise, definição de indicadores e de oportunidades de melhoria, bem como avançar na criação de um repositório para os processos de gestão e suporte mapeados e validados.

No âmbito do Plano Estratégico 2017-2027, está prevista a continuidade do processo por meio da definição de linha de base e das metas dos indicadores, bem como o desenvolvimento do sistema de gestão que será utilizado por toda a Instituição no monitoramento do plano.

2.5.2Melhoria da Gestão de Pessoas

Quadro 25 – Dados do Plano Orçamentário Melhoria da Gestão de Pessoas

Identificação do POCódigo: 0002

Produto: Projeto implantado Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 50 Valor: R$ 1.205.883,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário é caracterizado pela implantação de projetos para formular e implementar a política de gestão do conhecimento, por meio de ações para armazenamento, organização e transferência do conhecimento técnico-metodológico, tácito e gerencial acumulado; criação de ambiente favorável à geração, estruturação, compartilhamento e disseminação do conhecimento, nos âmbitos interno e externo; ações para retenção e proteção do conhecimento gerado, mediante a estruturação e preservação da memória organizacional; promoção de cultura de colaboração e redes de compartilhamento e ações que priorizem os conhecimentos e processos associados às estratégias. Inclui, ainda, o estabelecimento e implementação de uma política de gestão de pessoas

48 Diretoria-Executiva - DE

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que integre dimensionamento dos quadros e ações de capacitação e treinamento, formação de

gestores e formação prática de novos servidores nos processos específicos de trabalho, manutenção

de talentos, formação de lideranças, plano de sucessão gerencial.

Para o ano de 2018, no âmbito das atividades e dos projetos do Plano Orçamentário Melhoria da

Gestão de Pessoas, estão previstas a realização de: 11 turmas do Programa de Desenvolvimento

de Lideranças para 373 gerentes e supervisores das 27 Unidades Estaduais; capacitação de

multiplicadores e 9 turmas do Programa de Desenvolvimento de Lideranças para 225 chefes de

agências; Processo Seletivo Interno para Chefe da Unidade Estadual de Rio Grande do Norte e

ações do Programa de Acompanhamento das Unidades Estaduais em Tocantins, Mato Grosso, Piauí

e Paraíba.

2.5.3Aprimoramento da Tecnologia de Informação e Comunicação

Quadro 26 – Dados do Plano Orçamentário Aprimoramento daTecnologia de Informação e Comunicação

Identificação do PO

Código: 0003

Produto: Projeto implantado Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 1 Valor: R$ 400.000,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário é caracterizado pela implantação de projetos para: adoção de novos

métodos de coleta e de aquisição de dados e imagens; utilização de tecnologias digitais e de

geoprocessamento para captura e tratamento de informações estatísticas e ações para uso de

informações geoespaciais integradas às estatísticas; adoção de soluções genéricas e abrangentes

que possam ser aproveitadas para mais de um projeto, pesquisa ou processo; implementação de

modelos genéricos internacionais como o GSIM e CSPA e da OGC; integração de sistemas, cadastros

e bases de dados visando a interoperabilidade, consistência e eliminação de redundância dos dados;

promoção de um ambiente único de TI e integração dos produtos e bases de dados geoespaciais;

ações para assegurar simetria tecnológica entre os projetos institucionais e nivelamento tecnológico

dos equipamentos e dos sistemas para projetos institucionais; padronização da infraestrutura e

dos sistemas de TICs em uso; expansão da infraestrutura de comunicações para integrar rede de

agências para acesso aos serviços de intranet, telefonia IP, videoconferência, internet e a atualização

da infraestrutura de videoconferência corporativa com novos recursos e aprimoramento do serviço

de transmissão de eventos.

Para o ano de 2018, espera-se a utilização dos recursos para a implementação de projetos de segurança da informação, com a previsão de uso de Data Centers em conformidade com os padrões internacionais de redundância e segurança, e adequação dos sistemas de desenvolvimento aos modelos de GSBPM (Generic Statistical Business Process Model), GGBPM (Generic Geospatial Business Process Model) e GANSO (Generic Activity Model for Statistical Organizations), visto que as pesquisas estatísticas contínuas e geocientíficas demandam cada vez mais dos recursos de tecnologias de informação e comunicação.

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2.6Ação Gestão da Documentação e Disseminação de Informações

Quadro 27 – Dados da Ação Gestão da Documentação e Disseminação de Informações

Identificação da AçãoCódigo: 2230

Tipo de Ação: Atividade

Função: Administração Subfunção: Difusão do conhecimento científico e tecnológico

Base Legal: CF/88, Art. 21 Incisos IX e XV; Lei nº 5.878, de 1973, Art. 2º; Decreto nº 4.740, de 2003, anexo 1, capítulos 1, Arts. 2º e IV, Art. 21 incisos I e II

Abrangência Geográfica: Produto: Unidade de Medida: Meta:

Nacional Usuário atendido Unidade 70.000.000

Duração: Início: Término: Valor na LOA 2018:

- - - R$ 6.335.462,00

Beneficiário: Sociedade brasileira

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade o planejamento, a coordenação e a execução das atividades de

disseminação, divulgação e comercialização das informações produzidas pelo Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística; a produção das publicações impressas e eletrônicas, utilizadas na

disseminação e na realização do trabalho de coleta das informações; e a manutenção do Portal do

IBGE na internet e do Sistema de Informações Geográfica do Brasil (SIG Brasil).

Sua implementação será feita por meio de recursos técnicos próprios voltados à estruturação

e atualização contínuas das informações estatísticas e geocientíficas do Portal do IBGE na

internet; à manutenção da prestação dos serviços de atendimento por telefone, correspondência e

pessoalmente; à produção editorial e gráfica de produtos para disseminação e para realização dos

trabalhos de coleta de dados; e à sistematização das informações geográficas do Brasil.

A referida Ação se desdobra, para fins de execução, nos seguintes planos orçamentários:

(a) Disseminação de Informações Estatísticas e Geocientíficas; e

(b) Sistema de Informações Geográficas do Brasil (SIG Brasil).

2.6.1Disseminação de Informações Estatísticas e Geocientíficas

Quadro 28 – Dados do Plano Orçamentário Disseminação deInformações Estatísticas e Geocientíficas

Identificação do PO

Código: 0001

Produto: Usuário atendido Unidade de Medida: Unidade

Meta: 75.000.000 Valor: R$ 6.039.999,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

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Este Plano Orçamentário caracteriza-se pelas ações de planejamento, coordenação e execução das atividades de disseminação, divulgação e comercialização das informações produzidas pelo IBGE, e de produção editorial e gráfica de produtos para a realização dos trabalhos de coleta de dados, com a finalidade de fornecer produtos e serviços aos usuários de dados estatísticos e geocientíficos sobre o Brasil.

Para o ano de 2018, no âmbito da atividade/projeto Disseminação de Informações Estatísticas e Geocientíficas, está previsto realizar:

IBGEeduca:

• Elaboração e produção do novo site IBGEeduca. (abril 2018);

• Elaboração e produção de cartaz, folder impresso, folder digital e peças para mídias digitais para divulgação do projeto IBGEeduca;

• Ampliação da rede de e-mails e envio de Newsletter mensal por meio da ferramenta de e-mail marketing (AcyMailing). (abril a dezembro);

• Realização do evento “3⁰ IBGE de portas abertas para escola” (data provável: Setembro de 2018);

• Ebook blog do professor um espaço de compartilhamento de atividades pedagógicas conteúdo colaborativo e atividades pedagógicas e cidadania (até dezembro de 2018);

• Ebook interativo infantil e publicação impressa infantil (até outubro de 2018);

• Ampliação e atualização dos materiais informativos para o Enem: atualidades, redação e revisão das últimas provas incluindo 2017 (até julho de 2018);

• Materiais sobre escolha profissional unindo dados sobre as profissões dados disponíveis do IBGE e vídeos por exemplo sobre as diversas áreas de atuação do geógrafo (até outubro de 2018);

• Material para jovens sobre Checagem de Notícias, fake news e o IBGE (até julho de 2018);

• Atualização semanal de conteúdos para as 3 áreas dos sites (crianças, jovens e educadores);

• Banco de questões (até outubro de 2018);

• 20 questões para primeiro ao quinto ano (matemática);

• 20 questões para sexto ao nono ano (matemática);

• 20 questões para ensino médio (matemática);

• Desenvolvimento de jogos relativos ao conhecimento estatístico (jogos online; jogos para disponibilizar para impressão e para serem utilizados em sala de aula).

Lançamento do livro “BRASIL EM PAUTA - A trajetória da comunicação no IBGE” (de Nelson de Castro Senra, Silvia Maia Fonseca e Teresa Cristina Millions):

O objetivo deste livro é revelar a trajetória da comunicação no IBGE: como se moldou e evoluiu? Como pôde o IBGE sempre se orientar pela sociedade, enquanto instituição de Estado que é, sem se deixar envolver em situações de momentos? De que maneira os processos de comunicação

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podem legitimar a Instituição e contribuir para sua atuação? Essa publicação (com cerca de 400 páginas) foi preparada por três profissionais da área de comunicação do IBGE e é o resultado da experiência ao longo de décadas de trabalho. A trajetória da comunicação foi dividida em quatro partes, seguindo uma ordem cronológica, analisando inicialmente o período da criação do IBGE, a renovação das estruturas com a entrada da tecnologia, a comunicação digital e os desafios do presente, mas que ainda tem ares de futuro. Antes dessas partes, há um rápido prólogo em que um pouco da história da Instituição é apresentada, não em seu molde já comum, época a época, mas em associação à ideia da comunicação, donde buscamos realçar os públicos naturais de uma instituição de estatística (também de uma instituição voltada às atividades geográficas, cartográficas, geodésicas e ambientais). Além das ilustrações, o livro traz ainda uma linha do tempo, em que o leitor poderá, num relance, perceber as unidades que trataram da comunicação, bem assim, os veículos que foram sendo criados para atender os diversos públicos.

Data prevista para o lançamento: 24 a 28 de setembro de 2018.

Censo 2020:

• Plano de Comunicação e Disseminação para o Censo 2020.

Divulgação dos trabalhos do IBGE, usando como exemplo a divulgação Censo Agro:

• Peças Institucionais sobre o IBGE: peças digitais, spot e filme publicitário. Parcerias com TV e rádios públicas, etc. como maneira de apoiar a coleta das várias pesquisas.

Relacionamento com o informante:

• Em continuação do trabalho feito na Oficina do Informante, desenvolvimento de materiais de sensibilização voltado para as pesquisas econômicas. Criação de redes de parcerias, como foi feito no Censo Agro.

Comunicação Interna:

• Propor ações/ajustes de comunicação interna a partir dos resultados da Segunda Pesquisa de Hábitos de Comunicação.

Painel Memória IBGE:

• Painel Memória IBGE: RADAMBrasil;

• Painel Memória IBGE: Expedições geográficas: livro de fotografias.

Outras atividades previstas:

• Publicação do Almanaque IBGE:

• Disponibilização de entrevistas de História Oral no Youtube Oficial do IBGE na playlist Memória IBGE-História Oral.

• Implantação do sistema Pergamum para Gerenciamento do acervo da biblioteca;

• Catalogação e digitalização de Periódicos, fotografias, livros, instrumentos de coleta e mapas;

• Reformulação do Site da Biblioteca e da Memória IBGE; e

• Implantação do Repositório Digital do IBGE.

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2.6.2Sistema de Informações Geográficas do Brasil (SIG Brasil)

Quadro 29 - Dados do Plano Orçamentário Sistema deInformações Geográficas do Brasil (SIG Brasil)

Identificação do PO

Código: 0002

Produto: Consulta realizada Unidade de Medida: Unidade

Meta: 180.000 Valor: R$ 295.463,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Este Plano Orçamentário caracteriza-se pela sistematização de informações integrando dados espaciais a dados não espaciais (estatísticos, ambientais, etc.) com a finalidade de fornecer aos usuários de informações integradas, por meio de consultas, instrumentos auxiliares ao diagnóstico do território, permitindo a espacialização de informações e o melhor conhecimento da realidade nacional.

Para o ano de 2018, no âmbito da atividade/projeto Sistema de Informações Geográficas do Brasil - SIG Brasil, está previsto realizar:

Censo Agro 2017:

• Desenvolvimento de conjunto de mapas com resultados preliminares;

• Desenvolvimento de aplicação mostrando resultados do Censo Agro por município.

Story Map:

• Desenvolvimento de Story Map com dados das Mudanças na Cobertura e Uso das Terras;

• Desenvolvimento de Story Map com dados sobre densidade (de população e de domicílios).

Mapas interativos:

• Desenvolvimento de conjunto de mapas interativos sobre o tema Estatísticas Ambientais;

• Migração dos servidores.

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2.7Ação Censos Demográfico e Agropecuário

Quadro 30 - Dados da Ação Censos Demográfico e Agropecuário

Identificação da Ação

Código: 20U7

Tipo de Ação: Atividade

Função: Administração Subfunção: Planejamento e Orçamento

Base Legal: CF/88, art. 21, incisos IX e XV; Lei nº 5.878/73, arts. 3º, inciso I; Lei 5.172/66, Art.91 e 92; Lei 8.184/91

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional Censo divulgado Unidade 2

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$276.409.225,00

Beneficiário: Sociedade brasileiraFonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade fornecer informações demográficas, sociais e econômicas, com vistas ao conhecimento da realidade do País. Ela é realizada por meio do levantamento de características estruturais relativas ao total da população, unidades domiciliares e estabelecimentos agropecuários do país, na maior desagregação geográfica possível, usando conceitos, definições e classificações de aceitação internacional, de modo a subsidiar o estabelecimento de políticas públicas e fundamentar ações de planejamento públicas e privadas.

Procura, também, fornecer informações obtidas nos estabelecimentos agropecuários, em todo o território nacional, sobre a utilização de terras, pessoal e mão de obra; condição de vida do produtor; armazenamento da produção; maquinaria; pecuária; produção vegetal; combustíveis e lubrificantes; investimentos e financiamentos; e agroindústria rural. Os resultados são referidos aos municípios e às ações resultantes da atividade sobre o meio ambiente. Por fim, outro propósito dessa Ação consiste em incorporar, nos mapas e cadastros, as alterações decorrentes da dinâmica de ocupação do território. Essas alterações são oriundas da criação de municípios, distritos e bairros, ou da identificação de ajustes necessários observados nos trabalhos de campo, determinados por decisões judiciais ou provenientes de melhorias propiciadas pelo uso de novas tecnologias.

O produto da Ação consiste na divulgação dos resultados e variáveis investigadas em publicações impressas, CD-ROM e na internet, apresentando dados para o Brasil, Unidades da Federação e Municípios.

Em 2018, excepcionalmente, a referida Ação se desdobra, para fins de execução, em quatro planos orçamentários:

(a) Emenda de Comissão;

(b) Censo Agropecuário 2017;

(c) Censo Geoambiental; e

(d) Censo Demográfico 2020.

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2.7.1Emenda de Comissão

Quadro 31 - Dados do Plano Orçamentário Emenda de Comissão

Identificação do POCódigo: ECOM

Produto: - Unidade de Medida: -

Meta: - Valor: R$ 5.000.000,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

2.7.2Censo Agropecuário 2017

Quadro 32 – Dados do Plano Orçamentário Censo Agropecuário 2017

Identificação do POCódigo: 0003

Produto: Censo Divulgado Unidade de Medida: % de execução física

Meta: 99 Valor: R$ 259.897.218,00 1

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Este Plano Orçamentário caracteriza-se pela realização de pesquisa para obtenção de informações nos estabelecimentos agropecuários, em todo o território nacional, sobre a distribuição e uso de terras, utilização de pessoal e mão de obra; sobre a condição de vida do produtor, o armazenamento da produção, maquinaria, pecuária, produção vegetal, combustíveis e lubrificantes, investimentos e financiamentos, e agroindústria rural, com seus resultados referidos a municípios e às ações resultantes da atividade sobre o meio ambiente. Dessa maneira, busca-se obter informações sobre a estrutura, a dinâmica e o nível de produção da atividade agropecuária brasileira, com seus resultados referidos ao nível dos municípios e localidades, de modo a permitirem agregações e análises de diferentes recortes territoriais, como: unidades de conservação ambiental, terras indígenas, bacias hidrográficas, biomas consagrados (cerrado, caatinga, amazônia etc.), assentamentos fundiários, áreas remanescentes de quilombos, entre outros.

Com periodicidade decenal, o Censo Agropecuário é realizado, preferencialmente, entre duas edições do Censo Demográfico, pesquisa esta que vai a campo nos anos iniciais de cada década.

Para o ano de 2018, no âmbito do projeto Censo Agropecuário 2017, está previsto o término da coleta de dados; a análise da malha setorial pós-coleta; reuniões de Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGEs) para acompanhamento da coleta e apresentação de resultados preliminares; ações de controle de qualidade das informações obtidas; atividades de apuração dos dados e início da divulgação de resultados; avaliações das diversas etapas da operação abrangendo o pessoal contratado e toda a estrutura gerencial envolvida na operação. Ainda para 2018, ocorrerá o início da elaboração do documento metodológico do Censo Agropecuário 2017.

1 Excepcionalmente, o orçamento para a realização do Censo Agropecuário 2017 foi concedido por Emenda Parlamentar, em que foram criados dois Planos Orçamentários específicos para alocação dos valores autorizados pelo Congresso Nacional.

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2.7.3Censo Geoambiental

Quadro 33 – Dados do Plano Orçamentário Censo Geoambiental

Identificação do POCódigo: 0005

Produto: Censo divulgado Unidade de Medida: percentual de execução física

Meta: 1 Valor: R$ 4.771.795,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Este Plano Orçamentário caracteriza-se pela disponibilização de todos os dados por meio da grade

estatística, que analisa todo os dados coletados gerando um conjunto de publicações agregando

valor ao mapeamento e a implantação de um programa de atualização permanente dos dados sobre

os recursos naturais.

Para o ano de 2018, no âmbito do Plano Orçamentário Censo Geoambiental, estão previstos

treinamentos e atividades de campo para verificação das estações geodésicas, reuniões para

definição de conceitos e planejamento, viagens para visitas técnicas a instituições internacionais

que são referência em produção de informação geocientífica, além de contratação de consultoria e

renovação de contrato de serviço de acesso a imagens de alta resolução que serão utilizadas para

a criação da base operacional do Censo Geoambiental.

2.7.4Censo Demográfico 2020

Quadro 34 – Dados do Plano Orçamentário Censo Demográfico 2020

Identificação do POCódigo: 0006

Produto: Censo divulgado Unidade de Medida: percentual de execução física

Meta: 1 Valor: R$ 6.740.212,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Este Plano Orçamentário caracteriza-se por ser um grande retrato em extensão e profundidade

da população brasileira e das suas características socioeconômicas, com o perfil da população

e as características de seus domicílios. Será necessária a contratação de pessoal, por meio

de Processos Seletivos Simplificados, para as funções de analistas censitários, agentes

censitários e recenseadores que serão responsáveis por tarefas relacionadas ao planejamento,

à atualização da base territorial, à supervisão de campo e à organização e administração

do posto de coleta. Em grandes etapas o que será feito é: planejamento do Censo 2020;

atualização da Base Territorial; realização de testes e provas-piloto de questionário e sistemas;

Censo Experimental; aquisição de equipamentos complementares para a coleta do Censo

(computador de mão) e outros; recrutamento e seleção de pessoal temporário; treinamento

das equipes de coleta e supervisão; início da coleta de dados (período de coleta: 4 meses);

divulgação dos resultados.

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Para o ano de 2018, no âmbito do projeto Censo Demográfico 2020, estão previstos estudos

diversos sobre a coleta de dados pela internet, envolvendo visitas técnicas a outros países,

estudos sobre utilização de Registro Administrativo, consulta pública a usuários dos dados

demográficos realizada por meio do hotsite do Censo, além de reuniões e seminários internos e

externos envolvendo comissão consultiva, comitês e grupos de trabalho, visando discutir questões

estratégicas e definir os projetos técnico, tecnológico e operacional. Estão programados, também,

um teste de autopreenchimento pela internet e uma Prova Piloto, para testar o aplicativo de coleta

(questionário eletrônico) e outros sistemas de suporte à coleta de dados. Ainda em 2018, está

planejado a realização de um processo seletivo para contratação do primeiro grupo de pessoal

temporário.

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3ProgramaGestão de Riscos e de Desastres

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2 Baseado na apresentação “Geologia e a Informação no Mapeamento de Riscos”, de Noris Costa Diniz em 02.07.12; em material do curso on-line da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) “Capacitação Básica em Defesa Civil – 4ª Edição” e no vídeo “Áreas de risco: informação para prevenção” produzido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de julho de 2012. (https://www.youtube.com/watch?v=bhKWHx08jFA).02.07.12; em material do curso on-line da UFSC “Capacitação Básica em Defesa Civil – 4ª Edição” e no vídeo “Áreas de risco: informação para prevenção” produzido pelo IPT, de julho de 2012. (https://www.youtube.com/watch?v=bhKWHx08jFA).

Conceitualmente, os desastres naturais são provocados pela ocorrência de um evento extremo sobre um terreno suscetível onde existem elementos vulneráveis, conforme equação abaixo:

Para a defesa civil importa, principalmente, a vulnerabilidade da população ou das edificações que possam afetá-la. A vulnerabilidade está associada às características da população ou do padrão construtivo onde vive. Pessoas com necessidades especiais ou casas construídas com material frágil, por exemplo, podem estar em alto nível de vulnerabilidade a desastres naturais. Já a suscetibilidade está relacionada às características naturais do terreno: o tipo de solo pode ser, ainda que não ocupado, suscetível a deslizamento, ou, ainda, o leito de um rio pode ser naturalmente suscetível a inundações 2.

Figura 1 - Exemplo de urbanização de áreas de enchente

Fonte: http://aengenharianosensina.

blogspot.com.br/2014/01/foi-alagamento-enchente-ou-inundacao.html

No entanto, a suscetibilidade da área pode ser induzida pela intervenção humana inadequada, alterando o meio físico. Como causas antrópicas do fenômeno de inundação, por exemplo, há que se destacar a impermeabilização de grandes áreas, a urbanização de áreas de enchente e a remoção da cobertura vegetal.

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3 Desabrigados: são as pessoas cujas habitações foram destruídas ou danificadas por desastres, ou estão localizadas em áreas com risco iminente de destruição, e que necessitam de abrigos temporários para serem alojadas. Desalojados: são as pessoas cujas habitações foram danificadas ou destruídas, mas que não, necessariamente, precisam de abrigos temporários. Muitas famílias buscam hospedar-se na casa de amigos ou parentes, reduzindo a demanda por abrigos em situação de desastre. Fonte: material da 3a edição do Curso de Capacitação Básica em Defesa Civil. Florianópolis, 2013.

No Brasil, entende-se que os desastres naturais estão mais relacionados à ocupação desordenada do solo que à magnitude dos eventos climáticos extremos, situação agravada pelas variações do clima.

O processo de urbanização do País, que se acelerou intensamente a partir da década de 1950, não foi acompanhado por políticas de desenvolvimento urbano que provessem moradia adequada para a população. Sem condições de adquirir no mercado legal uma residência, importantes parcelas da população mais pobre ocuparam aqueles terrenos não disponíveis no mercado imobiliário, em função de restrições à ocupação legal, seja devido à situação de risco potencial, seja devido à necessidade de preservação ambiental. Assim, os assentamentos precários implantaram-se e expandiram-se nas cidades ocupando áreas de elevada declividade e margens de rios, resultando em parcelas urbanas de extrema vulnerabilidade a deslizamentos de encostas, inundações e enxurradas.

Nos últimos anos, os desastres naturais têm provocado elevados impactos humanos, como desalojamentos, desabrigamentos e óbitos, além de gastos crescentes com socorro às vítimas e reconstrução das áreas atingidas.

De acordo com a base de dados de ocorrências da Defesa Civil nacional, os eventos com maior recorrência registrados no País são: seca, enxurradas, inundações, vendaval, granizo e deslizamentos de encostas (categoria na qual se considerou também corridas de massa e quedas de blocos).

As inundações, as enxurradas e os deslizamentos são os eventos que causam os maiores impactos humanos (óbitos, desalojamentos e desabrigamentos 3), conforme mostra o Gráfico 1, especialmente por assolarem as áreas urbanas, onde está a maior parte da população brasileira (85%, Censo 2010/IBGE).

Gráfico 1 - Percentual de impactos humanos decorrentes de eventos naturais e níveis de recorrências

Fonte: Cenad, 1991-2014. Elaboração SPI/MP

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4 http://www.brasil.gov.br/defesa-e-seguranca/2012/06/governo-destina-2-7-bi-para-acoes-de-combate-a-seca.

No Brasil, a seca, apesar de frequente, não tem provocado óbitos nos anos recentes e as ações

emergenciais de mitigação dos seus efeitos, tais como perfuração de poços, contratação de

caminhões-pipa e construção de cisternas, tem logrado evitar o êxodo das populações afetadas.4 No gráfico acima, não foram considerados os registros de seca devido à significativa distorção que

produzem na distribuição da recorrência e dos impactos humanos.

A partir dos dados orçamentários de créditos extraordinários destinados a socorro e assistência

a vítimas, nota-se, conforme mostra o Gráfico 2, evolução acentuada dos recursos aplicados em

resposta a desastres, mesmo considerando alguma variação após 2010.

Gráfico 2 - Evolução dos recursos federais destinados à resposta a desastres

Fonte: SIAFI. Elaboração: SPI/MP. Considerados os valores empenhados das ações orçamentárias 22BO, 20G3, 0A01 e, para valores anteriores a 2012 também foram consideradas as ações 4564, 4568, 4570, 8174, 8363, 8424.

No período do PPA 2008-2011, o tema prevenção e resposta a desastres estava difuso em ao menos seis diferentes programas temáticos, tais quais Prevenção e Preparação para Desastres, Resposta aos Desastres e Reconstrução, Programa Drenagem Urbana, Meteorologia e Mudanças Climáticas, dentre outros.

A partir dessa percepção da fragmentação da atuação pública federal, especialmente no campo da prevenção, motivada pela sequência de desastres de grandes proporções ocorridos nos últimos anos (em 2008, as inundações em Santa Catarina; em 2010, as inundações em Alagoas e Pernambuco; e, em 2011, os deslizamentos e enxurradas no Rio de Janeiro, considerado o pior desastre ocorrido no país, por ter sido o que causou o maior número de mortes), houve mobilização do Governo Federal voltada a evitar essas catástrofes.

No Executivo Federal, propôs-se, por meio de Medida Provisória, novo marco legal para o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, transformada na Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012, que incorporou diversas sugestões das comissões parlamentares, como a inserção do termo “proteção” nas referências à defesa civil.

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Paralelamente aos ajustes para a publicação do novo marco da Defesa Civil, elaborava-se o Programa Gestão de Riscos e Resposta a Desastres do PPA 2012-2015 em diálogo com os diversos órgãos atuantes no tema, criando ambiente multissetorial em nível federal para lidar com o problema.

A estratégia de implementação da política pactuada nesse Programa e preservada no PPA 2016-2019 pautou-se na identificação dos principais desastres que assolam o país – inundações, enxurradas e deslizamentos de encostas – conforme explicitado anteriormente, bem como na identificação dos municípios mais críticos a esses eventos, de modo a canalizar os esforços governamentais na oferta de um conjunto de investimentos que evitem novas catástrofes.

A conformação desse Programa subsidiou as frentes de atuação do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres, lançado pela Presidência da República em 2012, arranjo que impulsionou substancialmente essa política nos últimos anos.

Expandiu-se o conhecimento sobre as áreas de risco no País com a produção de mapeamentos temáticos, que possuem escala e níveis de detalhamento diferentes, mas funções complementares. A identificação de setores de risco alto e muito alto a inundações, enxurradas e deslizamentos alcançou 857 municípios até o fim de 2014 e os mapeamentos de suscetibilidade aos mesmos eventos críticos alcançaram cerca de 270.

As cartas de suscetibilidade são insumos para a elaboração das cartas geotécnicas de aptidão

à urbanização - instrumentos do planejamento urbano, em escala mais detalhada, voltados à

identificação das áreas seguras para novos loteamentos e edificações. Até o final de 2014, haviam

sido elaboradas cartas geotécnicas para 15 municípios e em outras 80 estavam em andamento. Já

as setorizações de risco são insumos para o monitoramento e alerta dessas áreas e para a redução

de risco, já que também indicam intervenções estruturais necessárias.

Utilizando escala regional, desenvolveu-se o Atlas de Vulnerabilidade a Inundações, que reúne

informações sobre o grau de vulnerabilidade a inundação em trechos de rios nos Estados brasileiros.

Estruturou-se um sistema de monitoramento e alerta, com a criação, em 2011, do Centro Nacional

de Monitoramento e Alerta (CEMADEN). Construiu-se desde então um fluxo básico de informações

entre os órgãos federais atuantes no alerta, com transmissão das informações mapeadas, integração

da comunicação e de processos de trabalho com o Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e

Desastres (CENAD), formalizado em Protocolo, de 18 de outubro de 2012, além de parcerias com

instituições em todo país. Especialmente, investiu-se na ampliação da rede de equipamentos de

observação: até dezembro de 2014, foram instalados nove radares meteorológicos, mais de 3200

pluviômetros e 115 estações hidrológicas, além de serem adquiridos sensores de umidade do solo

e uma estação total robotizada para monitorar movimentação de massa (instalada em área-piloto).

Nos últimos anos, foram integrados ao CEMADEN e ao CENAD sete sistemas de alertas hidrológicos,

que já se encontram em operação nas bacias dos rios Caí-RS, Doce-MG/ES Negro/Solimões-AM,

do Acre-AC, Madeira-RO, Muriaé-RJ e região do Pantanal-MS/MT. Outros três sistemas estão em

processo de implantação nas bacias dos rios Taquari-RS, Branco-RR e Parnaíba-PI.

Concomitantemente, em parceria com os governos estaduais, foram instaladas em quase todas unidades da federação salas de situação voltadas ao monitoramento hidrológico, com o objetivo de

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acompanhar de maneira conjunta as tendências hidrológicas, com análise da evolução das chuvas, dos níveis dos reservatórios e das vazões dos rios, auxiliando na prevenção de inundações e secas.

Para que o sistema de monitoramento e alerta possa cumprir a função de prevenir desastres, é fundamental que os órgãos de defesa civil, especialmente estaduais e municipais, tenham condição de receber as informações de alerta e atuar. É um grande desafio para esta política pública o fortalecimento das defesas civis subnacionais e a superação da precariedade daquelas em nível municipal, em particular.

Avançou-se, ainda, na priorização de intervenções estruturais preventivas, por meio de carteira específica no Programa de Aceleração do Crescimento, chamada PAC-Prevenção. São projetos e obras de contenção de encostas, contenção de cheias e de erosões fluviais, barragens, desassoreamentos e, com maior volume de recursos, iniciativas de manejo de águas pluviais e de macrodrenagem em áreas urbanas. Os empreendimentos destinam-se aos municípios críticos identificados pela política, regionalizados por bacias hidrográficas e por região metropolitana.

No campo da resposta, houve expressivo ganho em agilidade da atuação pública no momento pós-desastres. Destaca-se a implantação do Cartão de Pagamento de Defesa Civil em 2011, além da progressiva adesão dos Municípios a esse instrumento, que permite a transferência de recursos da União para socorro e assistência a vítimas de desastres, por meio de conta corrente específica desses entes no Banco do Brasil. As compras realizadas com o Cartão têm o extrato publicado no site Portal da Transparência do Governo Federal, um avanço no controle desse gasto. Até o fim de 2014, havia 2.214 municípios adeptos.

Destaca-se, ainda, a informatização do processo de reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública, via Sistema de Informação Integrada sobre Desastres (S2ID), que também armazena os registros históricos dos desastres no país (a partir do preenchimento local das informações) e se prepara para acolher, ainda, os processos de repasse de recursos de socorro.

Na elaboração do PPA 2016-2019, manteve-se a estrutura dos principais eixos de intervenção governamental já desenhados no último PPA e explicitados no Plano Nacional lançado pela Presidência (ver Figura 02), de modo que o tema central de cada objetivo permaneceu, mas houve aperfeiçoamento na forma de declará-los para que reflitam mais claramente os grandes desafios desta política. Além disso, permanece o objetivo relacionado ao funcionamento do SINPDEC, explicitando, desta vez, as áreas de atuação e a melhor coordenação desse Sistema conforme a dinâmica cíclica dos desastres.

O Programa avançou, principalmente, na profundidade da intervenção pública almejada e na consolidação de arranjo multissetorial para lidar com o tema, intensivo em coordenação intragovernamental.

Figura 2 - Eixos do Plano Nacional de Gestão deRiscos e Resposta a Desastres

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Entende-se que os objetivos do Programa representam os principais desafios dessa política, que abarcam tanto a gestão do risco, quer dizer, as medidas tomadas para evitar a ocorrência do desastre; quanto a gestão do desastre, isto é, as providências após o evento, alcançando não somente a resposta emergencial às vítimas, mas a recuperação das áreas atingidas. E nesse ponto há importante ligação, novamente, com as medidas preventivas, já que a recuperação deve acontecer de modo a internalizar a gestão do risco.

Nesse novo Programa, a gestão do risco de desastre é trabalhada em três frentes (representadas pelos três primeiros objetivos): identificação de áreas de risco; redução do risco por meio de planejamento e obras de prevenção; e melhoria da capacidade de emissão de alerta de desastres.

Entende-se que a identificação de áreas de risco é medida basal da política, por ser insumo às demais ações. Ainda que tenha havido, nos últimos anos, avanço na produção dessas informações no país, há necessidade de dar continuidade ao trabalho para que alcance volume representativo das localidades críticas aos desastres naturais no País. Assim, haverá manutenção dos mapeamentos de setores de risco, que abordam o risco já instalado e subsidiam, especialmente, o monitoramento e alerta de desastres e as medidas estruturais de prevenção.

Paralelamente, segue-se com o mapeamento de suscetibilidade a inundações e deslizamentos, que, por permitir conhecimento das características hidrogeológicas e geológicas/geomorfológicas de todo território municipal ou regional, apoia as ações de prevenção stricto sensu, isto é, voltadas a evitar a ocupação das áreas de risco. No seu aperfeiçoamento, serão incorporados dados sobre chuvas intensas.

No período anterior, notou-se a fragilidade de muitas municipalidades na absorção dos conteúdos dos mapeamentos, seja pela insuficiência dos recursos humanos, seja por sua institucionalidade. Assim, nos próximos quatro anos, dedicar-se-á também à qualificação do quadro local, por meio da disponibilização de orientações e instrumentos para execução ou monitoramento dos mapeamentos, além de revisita a municípios já mapeados, momento que servirá, ainda, à avaliação da maneira de utilização desses produtos pelas prefeituras – importante para seu aperfeiçoamento e para a própria análise de efetividade deste eixo de atuação da política.

Como todos os mapeamentos temáticos demandam a disponibilização de bases cartográficas específicas, este Objetivo prevê arranjo do IBGE para reunião e validação dos dados existentes, bem como compartilhamento com os demais órgãos.

Com a informação sobre as áreas de risco obtidas, tanto dos mapeamentos quanto de fontes estaduais e municipais, o próximo eixo objetiva reduzir o risco por meio de medidas estruturais. As intervenções principais são reservatórios de amortecimento, canalizações e parques lineares, barragens e contenções de encostas, integrantes da carteira PAC-Prevenção lançada em 2012 e preservada no PPA 2016-2019. Dado o foco dessa política nas áreas mais críticas a desastres naturais, este Objetivo traz iniciativas que reforçam a vertente do planejamento urbano, via apoio a estudos, planos e projetos capazes de apontar para as obras preventivas necessárias nos entes federativos críticos que não os possuem. No caso dos eventos hidrológicos críticos, a proposta é difundir o uso e a aplicação do conceito de drenagem urbana sustentável valorizando o amortecimento de vazões e a infiltração natural preexistente, em detrimento da prática atual de aceleração do escoamento das águas pluviais.

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Reforçando, ainda, o campo do planejamento urbano pretende-se apoiar instrumentos que orientem os Municípios sobre as áreas e formas seguras de ocupação, a partir da elaboração de novas cartas geotécnicas de aptidão e de projetos de expansão urbana.

Assim, o Programa preserva as diretrizes de atuação com intensidade sobre as áreas de risco já instalado e paralelo apoio à capacidade local de evitar a formação de novas áreas de risco.

Neste ponto, é importante destacar a forte relação desse tema com o conteúdo de outros Programas que contribuem de modo fundamental para a prevenção de desastres naturais, notadamente Moradia Digna e Planejamento Urbano.

Reconhecendo a impossibilidade de reduzir a zero o risco de desastres, fortalece-se uma outra abordagem da gestão de riscos, o alerta prévio, que permite mitigar os impactos do desastre. Com os elevados investimentos realizados no último período, que viabilizaram a estruturação de um sistema de monitoramento e alerta, o Programa propõe-se, para os próximos anos, a aprofundar o aperfeiçoamento do conteúdo, fluxo e antecipação da informação transmitida aos Estados e Municípios. Para isso, prevê-se a manutenção de foco no conhecimento das condições deflagradoras das inundações e movimentos de massa, por meio de modelagens dinâmicas, e a intensificação das parcerias com centros federais, estaduais e municipais de monitoramento e alerta, de modo a mobilizar os esforços complementares de cada nível federativo na direção da emissão de alertas conjuntos e mais qualificados.

Com o fornecimento de previsões de tempo e clima e de informações de satélites em alta resolução espacial e temporal, pretende-se maximizar os esforços das equipes de defesa civil para direcionar suas ações com maior precisão. Além de apoiar todas as fases de gerenciamento de desastres, estas complexas tecnologias, sem custos de licença e baseadas nas necessidades locais, servem também como maneira de capacitação das municipalidades e outras organizações que atuam localmente.

Outra meta deste Objetivo é a implantação de novos sistemas de alerta hidrológico, voltados aos eventos de inundações graduais.

Quanto ao conteúdo do Programa para a gestão de desastres, objetiva-se promover a resposta, vinculada ao momento emergencial pós-desastre, e a recuperação dos cenários atingidos. Destaca-se que, diferentemente dos Objetivos relacionados à gestão do risco, os quais acolhem tipologias prioritárias de desastres devido ao elevado impacto sobre a população, neste a abordagem é mais ampla, incluindo enfrentamento emergencial à seca, incêndios florestais e desastres tecnológicos.

Vale ressaltar que a seca, como um desastre natural, é abordada neste Programa no âmbito das ações de resposta. Já as ações de planejamento para evitar a escassez hídrica, principalmente no abastecimento humano, mas também nas atividades de desenvolvimento econômico das cidades, valorizando a conservação dos recursos naturais, é tratada no Programa Recursos Hídricos do PPA 2016-2019.

O desafio nesse Objetivo é alcançar com tempestividade a população vitimada, logrando viabilizar rapidamente recursos financeiros, materiais e logísticos, de modo complementar a mobilização realizada pelos Estados e Municípios. Assim, propõe-se, principalmente, expandir a adesão dos Municípios ao Cartão de Pagamento da Defesa Civil (SINPDEC), instrumento facilitador da

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5 O novo Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030, aprovado na Terceira Conferência Mundial das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres, realizada na cidade de Sendai, Japão de 14-18 de março de 2015, representa um grande avanço sobre o Marco anterior (o Marco de Ação de Hyogo). O novo Marco tem como meta alcançar nos próximos 15 anos: a redução substancial dos riscos de desastres e perdas de vida, meios de subsistência e saúde e dos ativos econômicos, físicos, sociais, culturais e ambientais das pessoas, empresas, comunidades e países.

transferência de valores da União aos entes federativos e garantir-lhes instrumentos de aquisição rápida de materiais humanitários. Nos próximos anos, buscar-se-á fortalecer, também no âmbito da resposta, o planejamento dessas ações no nível local, por meio do apoio à elaboração de Planos de Contingência, essenciais ao melhor atendimento da população atingida por desastre. O quinto Objetivo do Programa perpassa tanto a gestão do risco quanto à gestão do desastre, pois se refere ao funcionamento do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, composto pelos órgãos e entidades da administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas entidades públicas e privadas de atuação significativa na área, conforme a Lei nº 12.608/12.

Como mencionado anteriormente, a mobilização em torno do tema prevenção de desastres é relativamente recente no país, podendo ser atribuída às catástrofes ocorridas no primeiro decênio deste século, em especial, a da Região Serrana do Rio de Janeiro, em janeiro de 2011. Do ponto de vista organizacional, os esforços governamentais lograram reunir diferentes órgãos federais para trabalhos conjuntos e definir áreas de competência, além de maior diálogo com os entes federativos e com a sociedade, haja vista a realização, em 2014, da 2ª Conferência Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Para os próximos anos, é essencial ao desenvolvimento desta política pública o aprofundamento da articulação entre os órgãos do Governo Federal que lidam com a prevenção e a resposta aos desastres, bem como entre a União e os entes federativos. Especialmente no campo da gestão do risco (o que se pode denominar, latu sensu, prevenção) a atuação pública é fortemente multissetorial, não havendo um órgão único responsável pela execução dessas ações.

No entanto, existe o órgão central do SINPDEC, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, que deve se ocupar da integração e coordenação da política em âmbito nacional. Assim, um importante instrumento projetado no PPA 2016-2019 é o Comitê Federal de Gestão de Riscos e Gerenciamento de Desastres. Estão previstos, ainda, protocolos de atuação conjunta em todas as etapas do ciclo do desastre. Outro produto de contribuição à progressão dessa política no longo prazo, inserido como meta no Programa, é o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Na estratégia de articulação federativa, a proposta é seguir com o fortalecimento dos entes subnacionais.

Esse Objetivo também contempla medidas não estruturais em gestão de riscos e de desastres, que fortalecem substancialmente a visão de pertencimento a um Sistema, contribuindo à difusão em rede das diretrizes nacionais, como as proposições de elaboração de estratégias nacionais de capacitação e de pesquisa científica, e o desenvolvimento do programa nacional de fortalecimento da cultura de percepção de risco.

Tendo em vista a natureza transfronteiriça dos riscos e dos desastres e ciente de que o Marco de Sendai para Redução dos Riscos de Desastres 2015-20305 provê as diretrizes necessárias para uma abordagem integral da gestão de riscos de desastres na promoção do desenvolvimento sustentável,

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o Objetivo propõe a estruturação e consolidação da dimensão internacional do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC), a fim de adequá-lo ao Marco de Sendai e às características transfronteiriças dos riscos e desastres.

Destaca-se ainda, que, no âmbito legal, planeja-se a regulamentação das Leis nº12.608/2012 e nº12. 340/2010.

Dentre os cinco Objetivos do Programa, o IBGE contribui diretamente para o Objetivo 0602- Identificar riscos de desastres naturais por meio da elaboração de mapeamentos em municípios críticos.

Além de contribuir com o Objetivo por meio da Ação Bases Cartográficas para o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres, o IBGE também é responsável pela Iniciativa Coordenação da obtenção, validação e disponibilização das bases cartográficas aos órgãos federais, estaduais e municipais para apoiar os mapeamentos.

3.1Ação Bases Cartográficas para o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres

Quadro 35 – Dados da Ação Bases Cartográficas para oPlano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas

Identificação da AçãoCódigo: 15DN

Tipo de Ação: Projeto

Função: Segurança Pública Subfunção: Defesa Civil

Base Legal: CF/88 Art. 21, incisos IX e XV; Lei 5878, de 1973, Arts. 2 º e 3º, incisos III, IV e V; Lei nº 13.249, de 2016, Anexo 1, Programa 2040 (PPA 2016-2019).

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional Informação disponibilizada Unidade 445

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

48 meses 01/01/2016 31/12/2019 R$ 390.172,00

Beneficiário: Sociedade brasileira

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por objetivo a coordenação da obtenção, validação e disponibilização das bases cartográficas de referência aos órgãos federais, estaduais e municipais para apoiar os mapeamentos temáticos que serão elaborados. Seu surgimento advém da necessidade de levantar e validar as informações cartográficas de municípios com maior suscetibilidade a desastres naturais.

O Plano Gestão de Riscos e Respostas a Desastres possui foco nos eventos enchente, enxurrada e deslizamentos, reconhecidos como causadores de grandes impactos em diversos estados brasileiros. A partir da identificação das localidades críticas, foi formada lista prioritária com 835 municípios, para os quais estão sendo realizados mapeamentos temáticos geotécnicos para a

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6 Atualmente Ministério da Ciência e Tecnologia e Comunicações, resultado da fusão com o Ministério das Comunicações realizada no Governo do então Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia.

identificação das áreas de risco a desastres. Dentre esses, há 286 municípios selecionados, pelo maior nível crítico, para ações adicionais de estruturação da defesa civil, de monitoramento e alerta, e de resposta após a ocorrência da catástrofe.

O produto da Ação consiste em bases cartográficas disponibilizadas para as instituições do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres e Relatórios Técnicos de Avaliação das Bases Cartográficas.

A participação do IBGE no Plano é uma demanda das instituições que o integram (Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Integração Nacional, Ministério das Cidades e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação 6) para obtenção de bases cartográficas confiáveis e a respectiva validação quanto à qualidade geométrica dos dados. Na disponibilização de informações cartográficas está a maior contribuição do IBGE para o Plano. A partir dessas informações serão produzidos mapas de suscetibilidade a desastres, de risco à população e de aptidão à urbanização, além de orientação à construção de obras preventivas.

Desta maneira, o envolvimento do IBGE é fundamental para a confiabilidade das informações que serão retratadas nos mapeamentos temáticos do Programa.

A referida Ação se desdobra, para fins de execução, em um único plano orçamentário: Validação das Bases Cartográficas.

Este Plano Orçamentário consiste em trabalho de campo, coleta de pontos GPS topográficos, e posterior análise em gabinete na comparação com ortofotos e modelos digitais de elevação.

Para o ano de 2018, no âmbito do Plano Orçamentário Validação das Bases Cartográficas, estão previstas 10 campanhas de medições de ponto de controle para verificação de insumos de sensoriamento remoto que serão utilizadas no Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais com a participação de 4 unidades descentralizadas de cartografia.

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4ProgramaEducação de Qualidade paraTodos

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A escala do IDEB vai de 0 até 10, sendo a média 6 equiparável ao desempenho médio dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A educação é um processo de ampliação da autonomia dos indivíduos e da sua capacidade de exercício da cidadania e de usufruto próprio. No esforço para cumprir esse propósito, a

educação é peça-chave para o desenvolvimento econômico e social do país. São fundamentais para a construção de uma sociedade mais livre, justa e igual os esforços da educação formal e pública, mas também o reconhecimento de que ela se dá em espaços diversos da sociedade e no âmbito da família.

No intuito de oferecer à sociedade uma educação de qualidade, orientada por princípios de equidade e de valorização da diversidade, que contribua com os propósitos mencionados, instituiu-se, após amplo debate com a sociedade e no Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024), importante marco norteador para as políticas educacionais do Brasil.

Na qualidade de dispositivo constitucional de articulação do sistema nacional de educação, o PNE estabeleceu 10 diretrizes, 20 metas e uma série de estratégias que demandam esforço conjunto dos entes federados, de órgãos e entidades envolvidos com educação e de toda a sociedade.

Esses esforços são essenciais para a melhoria da qualidade de vida da população, para a superação de desigualdades sociais e educacionais e para a qualificação da força de trabalho.

Atualmente, a média nacional é de oito anos de estudo entre a população acima de 15 anos, representando uma evolução de 1,2 ano ao longo da última década. Do ponto de vista regional e geracional, entre outros possíveis recortes, os números mostram que o desafio de superação de desigualdades e de inclusão ainda é enorme. A taxa de alfabetização da população acima de 15 anos, que está em 91,5% no Brasil como um todo, e em 79,2% na sua área rural, corrobora a necessidade de promoção das igualdades de oportunidade que a educação deve oferecer.

Em relação à educação básica, se as questões de acesso caminham largamente nas últimas décadas para a superação, quando praticamente se alcançou a universalização do acesso ao ensino fundamental, restam ainda alguns desafios essenciais, como a permanência no ensino médio, etapa que apresenta taxa líquida de frequência de 55,1%, e 83,5% de taxa bruta, quando se computam também os estudantes acima da faixa etária indicada. O acesso à creche entre a população de 0 a 3 anos também é outro desafio que vem sendo enfrentado, com números saltando de 13,4% em 2004 para 23,2% em 2013. Resta também o desafio da qualidade: apesar de avanços no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), chegando, em 2013, a 5,2 nos anos iniciais e 4,2 nos anos finais do ensino fundamental; e 3,7 no ensino médio, o esforço é grande e sua medida deve considerar a totalidade da política educacional.7 A educação superior também apresenta questões prementes, como a democratização do acesso e a expansão e interiorização da rede federal. Entre 2004 e 2013, a taxa líquida de matrícula no ensino superior saltou de 10% para 16,3%. Já a taxa bruta, incluindo pessoas além da faixa dos 18 aos 24 anos, passou de 18,6% para 30,3% no mesmo período. Ainda resta incorporar uma parcela da população excluída, não somente expandindo a rede pública, com mais vagas e novas unidades mas também apoiando as matrículas na rede privada, com bolsas e financiamentos.

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Esse breve panorama aponta para o tamanho do desafio enfrentado no PPA 2016-2019. As escolhas de políticas públicas para o Programa Temático enfatizam o acesso universal e a qualidade educacional. Mais especificamente, essa ideia ganha corpo no enunciado das Diretrizes Estratégicas do PPA 2016-2019:

• Promoção da qualidade e ampliação do acesso à educação com equidade, articulando os diferentes níveis, modalidades e sistemas, garantindo condições de permanência e aprendizado e valorizando a diversidade;

• Promoção do emprego e do trabalho decente, com garantia de direitos trabalhistas, qualificação profissional e o fortalecimento do sistema público de emprego.

Esse Programa Temático traz, numa perspectiva sistêmica e de cooperação federativa, Objetivos direcionados aos diversos segmentos educacionais e também voltados para a melhoria da qualidade. Um Objetivo trata especialmente da ampliação do acesso e da qualidade na educação básica e tem, entre suas Metas a construção de creches e a ampliação e qualificação da infraestrutura escolar. Também há uma preocupação com a ampliação do acesso de grupos historicamente excluídos da educação formal, incluindo ações voltadas para o aumento da escolaridade.

Entre os esforços que contribuem para a melhoria da qualidade da educação básica, e reconhecendo sua extrema importância, o PPA traz entre seus Objetivos o fortalecimento da formação e da valorização dos profissionais da educação, abordando, entre outras ações, a formação inicial e continuada, os planos de carreira e o piso nacional.

Ainda no tema da ampliação do acesso com qualidade, um dos Objetivos do Programa Temático está direcionado à educação profissional e tecnológica, com atividades vinculadas ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), à melhoria da qualidade e ao aumento da escolaridade integrada à qualificação profissional.

A estratégia para aumento das matrículas mescla o fortalecimento da rede federal com a consolidação de parcerias para oferta de vagas nas instituições particulares.

De modo igual, o Objetivo de ampliação do acesso à educação superior de qualidade aborda ações como Programa Universidade Para Todos (PROUNI), Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (FIES) e Sistema de Seleção Unificada (Sisu), além de uma série de Iniciativas relativas à pós-graduação. O PNE determina a continuidade do crescimento das matrículas na educação superior, tanto nas instituições públicas quanto na rede privada.

Outra questão considerada no Programa Temático Educação de Qualidade para Todos está relacionada à gestão e à avaliação educacionais, primordiais para a evolução da qualidade em todos os níveis e modalidades de ensino. O último Objetivo inclui atividades nesse sentido, como o Plano de Ações Articuladas (PAR), o sistema de acompanhamento e avaliação do PNE e o apoio à gestão pedagógica e administrativa das redes e escolas.

Apesar da evolução consistente, ainda há um longo caminho a percorrer. O desafio para estes quatro anos está relacionado ao esforço de qualificação da oferta e da gestão em todas as dimensões da educação. A instituição do Sistema Nacional de Educação como forma de organização do

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ensino no âmbito do Estado brasileiro e a efetivação do PNE como instrumento de planejamento e articulação das políticas e ações são tentativas para viabilizar maior convergência de esforços e melhor aplicação de recursos técnicos e financeiros, condições fundamentais na conquista da qualidade da educação para todos.

O Programa possui cinco objetivos, dentre os quais o IBGE contribui diretamente para o Objetivo 1010 Ampliar o acesso à educação superior de qualidade, na graduação e na pós-

graduação, contemplando as especificidades da diversidade e da inclusão e a aprendizagem

ao longo da vida, fortalecendo a ciência, a tecnologia e a inovação, apoiando atividades de

ensino, pesquisa e extensão, bem como aperfeiçoando as atividades de avaliação, supervisão

e regulação.

O IBGE contribui para o Objetivo por meio da Ação Ensino de Graduação e Pós-Graduação em

Estatísticas e Geociências.

4.1Ação Ensino de Graduação e Pós-Graduação em Estatísticas e Geociências

Quadro 36 – Dados da Ação Ensino de Graduação e Pós-Graduação em Estatísticas e Geociências

Identificação da AçãoCódigo: 20U5

Tipo de Ação: Atividade

Função: Administração Subfunção: Ensino Superior

Base Legal: Lei nº 5.878, de 1973, Art. 2º, § 2º; Decreto nº 4.740 de 2003 anexo I capítulo I, Art. 4º, inciso I

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional Aluno matriculado Unidade 380

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$1.683.079,00

Beneficiário: Sociedade brasileira

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade a realização de curso de Graduação em Estatística, de pós-graduação lato sensu em Análise Ambiental e Gestão do Território e de pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado) em População, Território e Estatísticas Públicas, para formar, aperfeiçoar e especializar profissionais das áreas de Estatística, Pesquisas Sociais e de Geociências. Realização de estudos, pesquisas e desenvolvimento de tecnologias com vistas a contribuir com o enfrentamento dos problemas brasileiros, e o aperfeiçoamento técnico-científico e cultural do país.

A implementação das atividades de ensino é garantida pelo desempenho de atividades de pesquisa e investigação dos membros do corpo docente e da oferta de oportunidades de participação discente (monitoria e iniciação científica) como aprendizes das atividades de docência e pesquisa.

O produto da Ação consiste na quantidade de alunos matriculados nos cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE).

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Para o ano de 2018, no âmbito da atividade Ensino de Graduação e Pós-Graduação em Estatística e Geociências, no que se refere à Graduação, estão previstas a realização do processo seletivo discente; o ministério de disciplinas curriculares, cobrindo todo o conteúdo programático; a avaliação de desempenho dos alunos; o desenvolvimento de monografias do trabalho de conclusão de curso e a colação de grau dos graduandos. O suporte às ações de ensino é garantido pelo desempenho de atividades de pesquisa e investigação dos membros do corpo docente e pela oferta de oportunidades de participação discente em projetos de monitoria e iniciação científica, como aprendizes das atividades de docência e pesquisa, além de projeto de Ação Afirmativa. Também estão previstas a organização de eventos de comemoração ao dia do estatístico e a semana de iniciação científica, bem como a participação de discentes e docentes em eventos científicos ao longo do ano para apresentação de trabalhos; a realização dos processos seletivos de bolsistas de monitoria, do projeto de Ação Afirmativa, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, do Programa Institucional de Projetos de Pesquisa e de reingresso e transferência para o curso de graduação em Estatística, além da realização de duas cerimônias anuais de colação de grau do curso de bacharelado. Adicionalmente, em 2018, várias atividades relacionadas ao processo de recredenciamento da Escola no MEC serão realizadas, incluindo a visita in loco dos avaliadores agendada para o mês de maio. No que concerne à pós-graduação, no ano de 2018, estão previstas atividades relacionadas aos cursos de Especialização em Análise Ambiental e Gestão do Território (pós-graduação lato sensu) e de Mestrado e de Doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas (pós-graduação stricto sensu). As principais atividades previstas são: realização de processo seletivo (especialização, mestrado e doutorado); ofertas de disciplinas curriculares cobrindo todo o conteúdo programático (no caso do curso stricto sensu conforme aprovação do curso pela CAPES/MEC), bem como o acompanhamento da qualidade dos cursos ofertados aos discentes. Acompanhar, de modo contínuo, o desempenho dos alunos; realizar o censo de egressos; o desenvolvimento e a finalização de monografias (especialização), de dissertações (mestrado) e de teses (doutorado), com o respectivo processo de titulação; acompanhamento e coleta contínua das atividades do programa stricto sensu da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), como subsídio para a avaliação periódica quadrienal do período 2017-2020); realização de atividades de estágio de docência, com discentes de doutorado atuando como docentes em cursos da graduação; realização de intercâmbios de discentes e docentes no exterior, realização de pesquisas científicas e respectivas publicações; participação de docentes e discentes em eventos científicos para apresentação de trabalhos, participação em mesas redondas, sessões temáticas, plenárias, organização de seminário e publicação sobre os 20 anos do programa de pós graduação Sctricto Sensu e início das atividades da Comissão de Publicações da ENCE.

A Ação é executada em um único plano orçamentário, de mesmo nome.

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Programa deGestão eManutenção do Ministério doPlanejamento,Desenvolvimento e Gestão

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Os Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado são instrumentos do Plano que classificam um conjunto de ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da

atuação governamental.

5.1Ação Administração da Unidade

Quadro 37 – Dados da Ação Administração da Unidade

Identificação da Ação Código: 2000

Tipo de Ação: Atividade

Função: Administração Subfunção: Administração geral

Base Legal: CF/88; Decreto-Lei 200/1967; Lei nº 10.683/2003

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional - - -

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$ 157.412.173,00

Beneficiário: -Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Com a finalidade de constituir um centro de custos administrativos das unidades orçamentárias constantes dos orçamentos da União, agregando as despesas que não são passíveis de apropriação em ações finalísticas, a ação compreende: serviços administrativos ou de apoio; manutenção e uso de frota veicular; manutenção e conservação de bens imóveis próprios da União, cedidos ou alugados; despesas com tecnologia de informação e comunicações, sob a ótica “meio”, que incluem o desenvolvimento de sistemas de informações, aquisição de equipamentos e contratação de serviços técnicos e administrativos de apoio, desde que voltados à administração geral de cada Órgão; capacitação de servidores em temas e ferramentas de uso geral; despesas com viagens e locomoção, incluindo aquisição de passagens, pagamento de diárias e afins; realização de estudos que têm por objetivo elaborar, aprimorar ou dar subsídios à formulação de políticas públicas; promoção de eventos para discussão, formulação e divulgação de políticas etc.; produção e edição de publicações para divulgação e disseminação de informações sobre políticas públicas; demais atividades-meio necessárias à gestão e à administração da unidade.

A referida Ação se desdobra, para fins de execução, nos seguintes planos orçamentários:

(a) Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação;

(b) Despesas Gerais da Administração; e

(c) Sistema Informatizado de Dados Estatísticos e Geocientíficos.

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5.1.1Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação

Quadro 38 – Dados do Plano Orçamentário Capacitação de Servidores Públicos Federais emProcesso de Qualificação e Requalificação

Identificação do POCódigo: 0002

Produto: Servidor capacitado Unidade de Medida: Unidade

Meta: 4.500 Valor: R$ 538.633,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário caracteriza-se pela qualificação e a requalificação de pessoal com vistas à melhoria continuada dos processos de trabalho, dos índices de satisfação pelos serviços prestados à sociedade e do crescimento profissional. É realizada por meio de ações diversas voltadas ao treinamento de servidores, tais como custeio dos eventos, pagamento de passagens e diárias aos servidores, quando em viagem para capacitação, taxa de inscrição em cursos, seminários, congressos e outras despesas relacionadas à capacitação de pessoal.

Para o ano de 2018, no âmbito da atividade “Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação”, está previsto realizar aproximadamente 65 eventos de capacitação presencial e a distância, incluindo cursos, treinamentos de pesquisas, oficinas, seminários, palestras e fóruns, sendo que parte deles incluem gastos com gratificação para encargo de curso e concurso e, eventualmente, diárias e passagens. Realizar o Curso de Desenvolvimento de Habilidades em Pesquisa - CDHP 2018, que demanda custos com diárias e passagens para 5 servidores de Unidades Estaduais. Realizar atualização dos sistemas operacionais e aquisição de equipamento de áudio e vídeo para ampliar a capacidade produtiva e oferecer novos formatos de capacitação mais eficientes para a aprendizagem.

5.1.2Despesas Gerais da Administração

1.1.1. Despesas Gerais da Administração

Quadro 39 - Dados do Plano Orçamentário Despesas Gerais da Administração

Identificação do POCódigo: 0003

Produto: - Unidade de Medida: -

Meta: - Valor: R$ 122.172.617,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Compõem este Plano Orçamentário as demais despesas da atividade padronizada “Administração da Unidade” não contempladas nos POs Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação, e Sistema Informatizado de Dados Estatísticos e Geocientíficos.

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5.1.3Sistema Informatizado de Dados Estatísticos e Geocientíficos

Quadro 40 - Dados do Plano Orçamentário Sistema Informatizado deDados Estatísticos e Geocientíficos

Identificação do POCódigo: 0005

Produto: Sistema mantido Unidade de Medida: Unidade

Meta: 1 Valor: R$ 34.700.923,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário caracteriza-se pela coordenação das atividades e despesas relacionadas aos recursos de informática, incluindo prospecções tecnológicas, manutenções e implantações em apoio à informatização de processos e à realização das pesquisas e serviços, tanto técnicos quanto administrativos: serviços de atendimento e manutenção na área de informática, contratação de serviços de qualquer natureza na área de informática (desenvolvimento de software, infraestrutura, serviços); aquisição e locação de equipamentos de informática e sistemas de software; administração física dos recursos de informática; administração do acervo institucional, de sua segurança de acesso, de sua integridade e das facilidades de acesso aos seus dados e metadados; estudo de viabilidade e aplicabilidade de novas tecnologias aos serviços do IBGE; especificação de novos recursos a serem contratados; estabelecimento de padrões para a eficiente utilização e intercomunicação entre sistemas e equipamentos; suporte à utilização de recursos de hardware e software; suporte e desenvolvimento de aplicações em apoio aos sistemas estatísticos e geocientíficos; e especificação e suporte à aquisição de materiais de consumo na área de informática. A informatização dos processos de trabalho e o fomento da utilização de informação em nível nacional ocorrem/são realizados por meio da administração de recursos de processamento, da rede e acervo institucional de dados provendo, desse modo, suporte à utilização desses recursos e ao desenvolvimento de sistemas estatísticos e geocientíficos.

Para o ano de 2018, no âmbito da atividade/projeto Sistema Informatizado de Dados Estatísticos e Geocientíficos, está previsto realizar a manutenção de todo o parque de informática institucional, quanto à hardware, software e serviços de TIC, atendendo desde o microcomputador na mesa de cada funcionário, passando por todos os links que interligam Complexos, Unidades Estaduais e agências, além dos links de Internet, até os sistemas de pesquisas de estatísticas contínuas e pesquisas geocientíficas, oferecendo suporte tecnológico a praticamente todos processos de trabalho da Instituição. Além disso, está previsto também algumas atualizações tecnológicas no parque de TIC, incluindo o início do novo projeto de telefonia corporativa do IBGE.

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5.2Ação Pessoal Ativo da União

Quadro 41 – Dados da Ação Ativos Civis da União

Identificação da AçãoCódigo: 20TP

Tipo de Ação: Atividade

Função: Administração Subfunção: Administração geral

Base Legal: Lei nº 8.112, de 11/12/1990 e CLT

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional - - -

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$ 907.406.702,00

Beneficiário: -

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade o pagamento de espécies remuneratórias devidas aos servidores e empregados ativos civis da União.

A Ação é executada em um único plano orçamentário, de mesmo nome.

5.3Ação Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

Quadro 42 – Dados da Ação Assistência Médica e Odontológica aosServidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

Identificação da AçãoCódigo: 2004

Tipo de Ação: Atividade

Função: Administração Subfunção: Atenção básica

Base Legal: Art. 230, Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (Geral); Decreto 6.856, de 25 de maio de 2009 (Executivo); e demais legislações específicas.

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional Pessoa beneficiada Unidade 12.462

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$21.745.872,00

Beneficiário: Servidores, empregados e seus dependentesFonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade a concessão, em caráter suplementar, do benefício de assistência médico-hospitalar e odontológica aos servidores, militares e empregados, ativos e inativos, dependentes e pensionistas, exclusive pessoal contratado por tempo determinado (Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993). A concessão do benefício é exclusiva para a contratação de serviços médico-hospitalares e odontológicos sob a forma de contrato ou convênio, serviço prestado diretamente pelo órgão ou entidade ou auxílio de caráter indenizatório, por meio de ressarcimento.

Diretoria-Executiva - DE 81

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

5.4Ação Benefícios Obrigatórios aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

Quadro 43 – Dados da Ação Benefícios Obrigatórios aosServidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

Identificação da Ação

Código: 212B

Tipo de Ação: Atividade

Função: Administração Subfunção: Proteção e benefícios ao trabalhador

Base Legal: Auxílio-Alimentação - art. 22 da Lei nº 8.460, de 17/09/1992; Auxílio-Transporte - Medida Provisória nº 2.165-36, de 23/08/2001; Assistência Pré-Escolar - Lei nº 8.069, de 13/07/1990, e Decreto nº 977, de 10/09/1993; Auxílios funeral e natalidade - arts. 196 e 226 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; art. 50 da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980; arts. 2º e 3º da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001.

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional - - -

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$ 73.469.345,00

Beneficiário: Servidores civis, militares, empregados e seus dependentesFonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Ação padronizada que tem por finalidade a concessão dos seguintes benefícios: assistência pré-

escolar paga diretamente no contracheque; auxílio-transporte em pecúnia ou vale-transporte na

modalidade papel e ou bilhetagem eletrônica, de natureza jurídica indenizatória; auxílio-alimentação,

em caráter indenizatório, aos servidores civis e empregados públicos federais ativos e militares,

inclusive pessoal contratado por tempo determinado (Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993);

auxílio-funeral devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado; auxílio-natalidade

devido à servidora por motivo de nascimento de filho.

5.4.1Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis e de Empregados

Quadro 44 – Dados do Plano Orçamentário Assistência Pré-Escolar aosDependentes dos Servidores Civis e de Empregados

Identificação do POCódigo: 0001

Produto: Pessoa beneficiada Unidade de Medida: Unidade

Meta: 1.123 Valor: R$4.324.447,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Este Plano Orçamentário caracteriza-se pela concessão do benefício de assistência pré-escolar

pago diretamente no contracheque, a partir de requerimento, aos servidores civis e empregados

públicos federais, inclusive pessoal contratado por tempo determinado, que tenham filhos em idade

pré-escolar.

82 Diretoria-Executiva - DE

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

5.4.2Auxílio-Transporte - Civis

Quadro 45 – Dados do Plano Orçamentário Auxílio-Transporte – Civis

Identificação do PO

Código: 0003

Produto: Pessoa beneficiada Unidade de Medida: Unidade

Meta: 5.565 Valor: R$11.400.000,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Este Plano Orçamentário caracteriza-se pelo pagamento de auxílio-transporte em pecúnia ou vale-transporte na modalidade papel e ou bilhetagem eletrônica, de natureza jurídica indenizatória, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual pelos servidores e empregados públicos federais, inclusive pessoal contratado por tempo determinado, nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa.

5.4.3Auxílio-Alimentação - Civis

Quadro 46 - Dados do Plano Orçamentário Auxílio-Alimentação de Civis

Identificação do PO

Código: 0005

Produto: Pessoa beneficiada Unidade de Medida: Unidade

Meta: 10.230 Valor: 56.224.654,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Este Plano Orçamentário caracteriza-se pela concessão em caráter indenizatório e sob forma de

pecúnia do auxílio-alimentação aos servidores civis e empregados públicos federais ativos, inclusive

pessoal contratado por tempo determinado ou por meio de manutenção de refeitório, benefício que

será pago na proporção dos dias trabalhados e custeado com recursos do órgão ou entidade de

lotação ou exercício do servidor civil ou empregado.

5.4.4Auxílio-Funeral e Natalidade de Civis

Quadro 47 - Dados do Plano Orçamentário Auxílio-Funeral e Natalidade de Civis

Identificação do PO

Código: 0009

Produto: - Unidade de Medida: -

Meta: - Valor: R$1.520,240,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Esse Plano Orçamentário caracteriza-se pela concessão do auxílio-funeral devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração

Diretoria-Executiva - DE 83

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

ou provento, cujo pagamento deverá ocorrer no prazo de 48 horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral, bem como do auxílio-natalidade devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto.

5.5Ação Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais

Quadro 48 – Dados da Ação Contribuição da União, de suas Autarquias eFundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais

Identificação da AçãoCódigo: 09HB

Tipo de Ação: Operações Especiais

Função: Administração Subfunção: Outros Encargos Especiais

Base Legal: Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional - - -

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$ 175.663.859,00

Beneficiário: -Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade assegurar o pagamento da contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o custeio do regime de previdência dos servidores públicos federais na forma da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004.

A Ação é executada em um único plano orçamentário, de mesmo nome.

Diretoria-Executiva - DE 85

ProgramaPrevidência deInativos ePensionistas daUnião

6

Diretoria-Executiva - DE 87

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

6.1Ação Aposentadorias e Pensões Civis da União

Quadro 49 – Dados da Ação Aposentadorias e Pensões Civis da União

Identificação da AçãoCódigo: 0181

Tipo de Ação: Operações Especiais

Função: Previdência Social Subfunção: Previdência do Regime Estatutário

Base Legal: Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998.

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional - - -

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$ 1.124.384.391,00

Beneficiário: -Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade garantir o pagamento de proventos oriundos de direito previdenciário próprio dos servidores públicos civis da União ou dos seus pensionistas.

A Ação é executada em um único plano orçamentário, de mesmo nome.

Diretoria-Executiva - DE 89

7OperaçõesEspeciais: Cumprimento de Sentenças Judiciais

Diretoria-Executiva - DE 91

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

7.1Sentenças Judiciais Transitadas em Julgado (Precatórios)

Quadro 50 – Dados da Ação Sentenças Judiciais Transitadas em Julgado (Precatórios)

Identificação da AçãoCódigo: 0005

Tipo de Ação: Operações Especiais

Função: Encargos especiais Subfunção: Outros encargos especiais

Base Legal: Art. 100 da Constituição Federal.

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional - - -

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$ 110.023.435,00

Beneficiário: -Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade cumprir as decisões judiciais relativas ao pagamento de Sentenças Judiciais Transitadas em Julgado (Precatórios) devidas pela União, Autarquias e Fundações Públicas.

A referida Ação se desdobra, para fins de execução, em um único plano orçamentário: Precatórios.

Diretoria-Executiva - DE 93

8OperaçõesEspeciais: Outros Encargos Especiais

Diretoria-Executiva - DE 95

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

8.1Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais

Quadro 51 – Dados da Ação Benefícios e Pensões IndenizatóriasDecorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais

Identificação da AçãoCódigo: 0536

Tipo de Ação: Operações Especiais

Função: Encargos Especiais Subfunção: Outros Encargos Especiais

Base Legal: Lei nº 8.529, de 1992 (ECT); Lei nº 1.162, de 1950 e Decretos-Lei nºs 3.768, de 1941 e 6.209, de 1944 (Estatutários); Lei nº 6.683, de 1979 (Anistiados); Lei nº 7.070, de 1982 e Lei nº 8.686, de 1993 (Vítimas da Talidomida); Lei nº 9.422, de 1996 (Hemodiálise de Caruaru); Lei nº 11.520, de 2007 (Hanseníase); Lei nº 12.663, de 2012 (Jogadores das Seleções de Futebol de 1958, 1962 e 1970); Lei nº 9.425, de 1996 (Césio 137); Lei nº 9.686, de 1998; Lei nº 6.929, de 1981; Lei nº 6.467, de 1977; Lei nº 577, de 1969; Lei nº 1.593, de 1952; Lei nº 5.598, de 1970; Lei nº 5.703, de 1971; Lei nº 3.130, de 1957; Lei nº 9.305, de 1996; Lei nº 9.599, de 1957; Lei nº 3.951, de 1960; Lei nº 12.815, de 2013; e Decreto nº 942 A, de 31 de outubro de 1890 (Montepio Civil), entre outras.

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional - - -

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$ 49.824,00

Beneficiário: Beneficiário de pagamento de Benefícios de Legislação EspecialFonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade o pagamento de pensões em decorrência de Legislação Especial ou de Sentenças Judiciais.

A referida Ação se desdobra, para fins de execução, em um único plano orçamentário: Despesas com Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais.

Diretoria-Executiva - DE 97

9Operações Especiais: Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais

Diretoria-Executiva - DE 99

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

9.1Ação Contribuições a Organismos Internacionais sem Exigência de Programação Específica

Quadro 52 - Dados da Ação Contribuições a Organismos Internacionais semExigência de Programação Específica

Identificação da AçãoCódigo: 00OQ

Tipo de Ação: Operações Especiais

Função: Encargos especiais Subfunção: Outros Encargos Especiais

Base Legal: Lei nº 13.408 de 26 de dezembro de 2016. Artigo 12, inciso XVI da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2017 - LDO-2017: “O Projeto e a Lei Orçamentária de 2017 discriminarão, em categorias de programação específicas, as dotações destinadas: (...) XVI – aos pagamentos de anuidades ou de participação em organismos e entidades nacionais ou internacionais, acima de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), ou o equivalente na moeda estrangeira em que o compromisso for estipulado, conforme taxa de câmbio utilizada como parâmetro na elaboração do Projeto de que trata o caput, que deverão identificar nominalmente cada beneficiário;”.

Abrangência Geográfica Produto Unidade de Medida Meta

Nacional - - -

Duração Início Término Valor na LOA 2018:

- - - R$ 21.729,00

Beneficiário: Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

A Ação tem por finalidade o pagamento de contribuições a organismos internacionais sem exigência de programação específica, nos termos do inciso XVI, do art. 12, do PLDO 2017.

A referida Ação se desdobra, para fins de execução, nos seguintes planos orçamentários:

(a) Contribuição à Inter-American Statistical Institute (IASI);

(b) Contribuição à International Association for Official Statistics (IAOS);

(c) Contribuição à International Association of Survey Statisticians (IASS); e

(d) Contribuição à International Statistical Institute (ISI).

9.1.1Contribuição à Inter-American Statistical Institute (IASI)

Quadro 53 - Dados do Plano Orçamentário Contribuição à Inter-American Statistical Institute (IASI)

Identificação do POCódigo: 0005

Produto: - Unidade de Medida: -

Meta: - Valor: R$15.439,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário caracteriza-se pelo pagamento da taxa de anuidade devida pelo IBGE ao IASI, permitindo a inserção internacional do IBGE no contexto de discussões técnicas e científicas que estimulam no país a promoção e divulgação de avanços na teoria e nos métodos estatísticos.

100 Diretoria-Executiva - DE

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

9.1.2Contribuição à International Association for Official Statistics (IAOS)

Quadro 54 – Dados do Plano Orçamentário Contribuição àInternational Association for Official Statistics (IAOS)

Identificação do POCódigo: 0006

Produto: - Unidade de Medida: -

Meta: - Valor: R$1.790,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário caracteriza-se pelo pagamento da taxa de anuidade devida pelo IBGE à IAOS, permitindo a inserção internacional do IBGE no contexto de discussões técnicas e científicas que estimulam no país a promoção e divulgação de avanços na teoria e nos métodos estatísticos.

9.1.3Contribuição à International Association of Survey Statisticians (IASS)

Quadro 55 – Dados do Plano Orçamentário Contribuição àInternational Association of Survey Statisticians (IASS)

Identificação do POCódigo: 0007

Produto: - Unidade de Medida: -

Meta: - Valor: R$1.070,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

O Plano Orçamentário caracteriza-se pelo pagamento da taxa de anuidade devida pelo IBGE à IASS, permitindo a inserção internacional do IBGE no contexto de discussões técnicas e científicas que estimulam no país a promoção e divulgação de avanços na teoria e nos métodos estatísticos.

9.1.4Contribuição à International Statistical Institute (ISI)

Quadro 56 – Dados do Plano Orçamentário Contribuição àInternational Statistical Institute (ISI)

Identificação do POCódigo: 0008

Produto: - Unidade de Medida: -

Meta: - Valor: R$3.430,00Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Diretoria-Executiva - DE 101

ReferênciaBibliográfica

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Secretaria de Orçamento Federal. Manual Técnico de Orçamento 2017. Brasília 2016. Disponível em:

<http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/mto_2017-1a-edicao-versao-de-06-07-16.pdf>.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento: Espelho do Programa. Disponível em:

<https://www.siop.planejamento.gov.br>.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento: Quadro de Detalhamento da Despesa “PL”. Disponível em:

<https://www.siop.planejamento.gov.br>.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento: Plano Plurianual 2016-2019. Desenvolvimento, Produtividade e Inclusão Social. Mensagem Presidencial. Disponível em:

< http://www.planejamento.gov.br>.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento: Plano Plurianual 2016-2019. Desenvolvimento, Produtividade e Inclusão Social. Mensagem Presidencial. Disponível em:

< http://www.planejamento.gov.br>.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimento. Biblioteca Digital do Desenvolvimento. Orientações para Elaboração do Plano Plurianual 2016-2019. Disponível em:

<http://bibspi.planejamento.gov.br/>

Diretoria-Executiva - DE 103

Glossário

continua

TERMO/EXPRESSÃO DEFINIÇÃO

Dimensão Estratégica

Precede e orienta a elaboração dos Programas Temáticos. É composta por uma Visão de Futuro, Eixos e Diretrizes Estratégicas.

Dimensão Tática

Define caminhos exequíveis para as transformações da realidade que estão anunciadas nas Diretrizes Estratégicas, considerando as variáveis inerentes à política pública e reforçando a apropriação, pelo PPA, das principais agendas de governo e dos planos setoriais para os quatro anos. A Dimensão Tática do PPA 2016-2019 é expressa nos Programas Temáticos e nos Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado. Esta dimensão aborda as entregas de bens e serviços pelo Estado à Sociedade.

Dimensão Operacional

Relaciona-se com a otimização na aplicação dos recursos disponíveis e a qualificação dos produtos entregues, sendo especialmente tratada no Orçamento.

Ações Orçamentárias

Operação da qual resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, entre outros, e os financiamentos.

Atividade

Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

Base Legal

Instrumentos normativos que dão respaldo à ação orçamentária e que permitem identificar se é transferência obrigatória ou se trata de aplicação de recursos em área de competência da União.

Função

Maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. Reflete a competência institucional do órgão, como, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação com os respectivos Ministérios.

Iniciativa

Declara os meios que viabilizam os Objetivos e suas metas, explicitando o “como fazer” ou as entregas de bens e serviços resultantes da atuação do Estado ou os arranjos de gestão (medidas normativas e institucionais), a pactuação entre entes federados, entre Estado e sociedade ou a integração de políticas públicas, necessários ao alcance dos objetivos.

Meta físicaQuantidade de produto a ser ofertado, de forma regionalizada, por ação, num determinado período. A meta física é instituída para cada ano.

Objetivo

Expressa as escolhas de políticas públicas para a transformação de determinada realidade, orientando taticamente a atuação do governo para o que deve ser feito frente aos desafios, demandas e oportunidades impostos para o desenvolvimento do País e para a melhoria da qualidade de vida da população.

Operação Especial

Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Plano Orçamentário (PO)

Uma identificação orçamentária, de caráter gerencial (não constante na LOA), vinculada à Ação orçamentária, que tem por finalidade permitir que tanto a elaboração do orçamento quanto o acompanhamento físico e financeiro da execução ocorram num nível mais detalhado do que o do subtítulo (localizador de gasto).

Produto

Bem ou serviço que resulta da ação, destinado ao público-alvo, ou o insumo estratégico que será utilizado para a produção futura de bem ou serviço. Cada ação deve ter um único produto. Em situações especiais, expressa a quantidade de beneficiários atendidos pela ação. Exemplo: trecho pavimentado.

Programa Temático

Retratam as agendas de governo, organizadas por recortes selecionados de Políticas Públicas que orientam a ação governamental. Sua abrangência representa os desafios e orienta a gestão do Plano, no que diz respeito ao monitoramento e avaliação da dimensão tática.

104 Diretoria-Executiva - DE

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Glossário

conclusão

Fonte: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Manual Técnico de Orçamento 2017. Brasília, 2016 e Orientações para Elaboração do Plano Plurianual 2016-2019. Brasília.

Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado

Instrumentos do Plano que classificam um conjunto de Ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.

Projeto

Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

Subfunção Representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar a natureza da atuação governamental.

Subtítulo (localizador do gasto)

Representa o menor nível de categoria de programação e será detalhado por esfera orçamentária, por GND, por modalidade de aplicação, IDUSO e por fonte/destinação de recursos, sendo o produto e a unidade de medida os mesmos da Ação. 1.Projetos: localização (de preferência, Município) onde ocorrerá a construção, no caso de obra física, como por exemplo, obras de engenharia; nos demais casos, o local onde o projeto será desenvolvido; 2.Atividades: localização dos beneficiários/público-alvo da ação, o que for mais específico (normalmente são os beneficiários); 3.Operações especiais: localização do recebedor dos recursos previstos na transferência, compensação, contribuição etc., sempre que for possível identificá-lo.

Diretoria-Executiva - DE 105

Anexos

Anexo 1:Lei Orçamentária Anual 2018 - IBGE

Anexo 2:Planos Orçamentários por código e Unidade Gestora do IBGE

Anexo 3:Orçamento do IBGE 2018 segundo códigos e especificações

Anexo 4:Orçamento do IBGE 2018 relativo à LOA segundo o tipo de despesa

Anexo 5:Ações e seus respectivos Códigos Orçamentários

Anexo 6:Ações por Funções e Subfunções Orçamentárias

Diretoria-Executiva - DE 107

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Anexo 1: Lei Orçamentária Anual 2018 - IBGE47000 - Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão47205 - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística continua

Funcional Programática Programa/Ações GND Fte Valor

2038 Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública 338.481.585

ATIVIDADE 335.121.564

04.121.2038.15MV.0001 Atualização da Cobertura e da Produção Estatística e Geocientífica 8.224.649

Projeto Implantado (%): 13 3 – ODC 100 7.496.564

4 - INV 100 728.085

04.121.2038.20U6.0001 Pesquisas e Estudos Estatísticos 38.166.355

Resultado divulgado (unidade): 154 3 - ODC 100 32.367.655

4 – INV 100 5.798.700

04.121.2038.20U7.0001 Censos Demográfico e Agropecuário 271.409.225

Censo divulgado (unidade): 1 3 - ODC 100 268.389.225

4 – INV 100 3.020.000

04.121.2038.20U7.7000 Censos Demográfico e Agropecuário 5.000.000

3 - ODC 100 3.750.000

4 – INV 100 1.250.000

04.127.2038.20U8.0001 Pesquisas, Estudos e Levantamentos Geocientíficos 5.985.873

Informação disponibilizada (unidade): 35.780 3 - ODC 100 5.596.473

4 – INV 100 389.400

04.573.2038.2230.0001 Gestão da Documentação e Disseminação de Informações 6.335.462

Usuário atendido (unidade): 70.000.000 3 - ODC 100 5.399.462

4 - INV 100 936.000

PROJETO 3.360.021

04.121.2038.15MW.0001 Gestão Institucional 2.223.736

Projeto Implantado (%): 21 3 – ODC 100 1.823.736

4 – INV 100 400.000

04.122.2038.15DM.0001 Integração do Sistema de Informações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais 1.136.285

Projeto Implantado (%): 4 3 – ODC 100 1.136.285

2040 Gestão de Riscos e de Desastres 390.172

ATIVIDADE 390.172

04.182.2040.15DN.0001 Bases Cartográficas para o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres 390.172

Informação disponibilizada (unidade): 445 3 - ODC 100 390.172

(R$1,00)

108 Diretoria-Executiva - DE

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

continuação

2080 Educação de Qualidade para Todos 1.683.079

ATIVIDADE 1.683.079

04.364.2080.20U5.0001 Ensino de Graduação e Pós-Graduação em Estatísticas e Geociências 1.683.079

Aluno matriculado (unidade): 380 3 – ODC 100 1.585.079

4 – INV 100 98.000

2125 Programa de Gestão e Manutenção do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão 1.335.697.951

ATIVIDADE 1.160.034.092

04.122.2125.2000.0001 Administração da Unidade 157.412.173

3 - ODC 100 140.528.614

3 - ODC 250 424.847

3 - ODC 280 2.145.071

4 - INV 100 13.859.285

4 – INV 263 454.356

Funcional Programática Programa/Ações GND Fte Valor

04.301.2125.2004.0001 Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes 21.745.872

3 - ODC 100 21.745.872

04.331.2125.2010.0001 Benefícios Obrigatórios aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes 73.469.345

3 - ODC 100 73.469.345

OPERAÇÃO ESPECIAL 175.663.859

04.846.2125.09HB.0001Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais

175.663.859

1 - PES 100 175.663.859

0089 Previdência de Inativos e Pensionistas da União 1.124.384.391

OPERAÇÃO ESPECIAL 1.124.384.391

09.272.0089.0181.0001 Aposentadorias e Pensões Civis da União 1.124.384.391

1 - PES 100 799.882.731

1 - PES 156 123.196.280

1 - PES 169 161.466.303

1 - PES 956 19.874.889

1 - PES 969 19.964.188

0901 Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais 110.023.435

OPERAÇÃO ESPECIAL 110.023.435

28.846.0901.0005.0001 Sentenças Judiciais Transitadas em Julgado (Precatórios) 110.023.435

1 - PES 100 103.748.968

3 - ODC 100 6.274.467

(R$1,00)

Diretoria-Executiva - DE 109

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

conclusão

0909 Operações Especiais: Outros Encargos Especiais 49.824

OPERAÇÃO ESPECIAL 49.824

28.846.0909.0536.0001 Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais 49.824

3 - ODC 100 49.824

0910 Operações Especiais: Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais 21.729

OPERAÇÃO ESPECIAL 21.729

28.846.0910.00OQ.0001 Contribuições a Organismos Internacionais sem Exigência de Programação Específica 21.729

3 - ODC 100 21.729

TOTAL IBGE 2.910.732.166

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018. Nomenclatura: GND – Grupo de Natureza da Despesa; FTE - Fonte de Recurso.

(R$1,00)

110 Diretoria-Executiva - DE

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Anexo 2: Planos Orçamentários por código e Unidade Gestora do IBGE

Continua(R$ 1,00)

Código Plano Orçamentário/Gestor Valor

Presidência 248.916

28.846.0910.00OQ.0001.0005 Contribuição à Inter-American Statistical Institute – IASI 15.439

28.846.0910.00OQ.0001.0006 Contribuição à International Association for Official Statistics – IAOS 1.790

28.846.0910.00OQ.0001.0007 Contribuição à International Association of Survey Statisticians – IASS 1.070

28.846.0910.00OQ.0001.0008 Contribuição à International Statistical Institute – ISI 3.430

04.122.2038.15DM.0001.0003 Sistema Nacional de Informações Oficiais - SNIO 227.187

Diretoria de Pesquisas 44.735.175

04.121.2038.15MV.0001.0001 Implantação da Pesquisa de Orçamento Familiar Contínua - POFC 6.364.468

04.121.2038.15MV.0001.0002 Implantação do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor Ampliado - SNIPC 686.928

04.121.2038.15MV.0001.0003 Implantação do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias - SNPA 237.576

04.121.2038.15MV.0001.0005 Pesquisas Nacionais de Saúde e Demografia e Saúde 145.273

04.121.2038.20U6.0001.000K Pesquisas Conjunturais, Estruturais e Especiais 36.852.971

04.122.2038.15DM.0001.0003 Sistema Nacional de Informações Oficiais - SNIO 447.959

Diretoria de Geociências 12.399.383

04.121.2038.15MV.0001.0004 Aprimoramento do Mapeamento Temático e de Referência 790.404

04.121.2038.20U7.0001.0005 Censo Geoambiental 4.771.795

04.122.2038.15DM.0001.0002 Consolidação da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais – INDE 153.236

04.122.2038.15DM.0001.0003 Sistema Nacional de Informações Oficiais - SNIO 234.850

04.122.2038.15DM.0001.0004 Implantação do Sistema Nacional de Informações Ambientais - SNIA 73.053

04.127.2038.20U8.0001.0001 Pesquisas e Análises Geográficas e Ambientais 1.628.394

04.127.2038.20U8.0001.0002 Mapeamento Terrestre de Referência 2.208.979

04.127.2038.20U8.0001.0003 Sistema Geodésico Brasileiro 1.915.419

04.127.2038.20U8.0001.0005 Acompanhamento e Atualização da Estrutura Territorial do Brasil 233.081

04.182.2040.15DN.0001.0001 Validação das bases cartográficas 390.172

Diretoria de Informática 35.100.923

04.121.2038.15MW.0001.0003 Aprimoramento da Tecnologia de Informação e Comunicação 400.000

04.122.2125.2000.0001.0005 Sistema Informatizado de Dados Estatísticos e Geocientíficos 34.700.923

Diretoria-Executiva 2.536.739.781

04.121.2038.15MW.0001.0001 Gestão por Processo e da Logística Sustentável 617.853

04.121.2038.15MW.0001.0002 Melhoria da Gestão de Pessoas 1.205.883

Código Plano Orçamentário/Gestor Valor04.122.2125.2000.0001.0003 Despesas Gerais da Administração 122.172.617

04.122.2125.20TP.0001.0000 Ativos Civis da União 907.406.702

Diretoria-Executiva - DE 111

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Código Plano Orçamentário/Gestor Valor

Presidência 248.916

28.846.0910.00OQ.0001.0005 Contribuição à Inter-American Statistical Institute – IASI 15.439

28.846.0910.00OQ.0001.0006 Contribuição à International Association for Official Statistics – IAOS 1.790

28.846.0910.00OQ.0001.0007 Contribuição à International Association of Survey Statisticians – IASS 1.070

04.301.2125.2004.0001.0001 Assistência Médica e Odontológica de Civis - Complementação da União 21.745.872

04.331.2125.212B.0001.0001 Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis e de Empregados 4.324.447

04.331.2125.212B.0001.0003 Auxílio-Transporte de Civis 11.400.000

04.331.2125.212B.0001.0005 Auxílio-Alimentação de Civis 56.224.654

04.331.2125.212B.0001.0009 Auxílio-Funeral e Natalidade de Civis 1.520.244

04.846.2125.09HB.0001.0000 Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais 175.663.859

09.272.0089.0181.0001.0000 Aposentadorias e Pensões Civis da União 1.124.384.391

28.846.0901.0005.0001.0001 Precatórios 110.023.435

28.846.0909.0536.0001.0001 Despesas com Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais 49.824

Centro de Documentação e Disseminação de Informações 6.335.462

04.573.2038.2230.0001.0001 Disseminação de Informações Estatísticas e Geocientíficas 6.039.999

04.573.2038.2230.0001.0002 Sistema de Informações Geográficas do Brasil - SIG Brasil 295.463

Escola Nacional de Ciências Estatísticas 2.221.712

04.122.2125.2000.0001.0002 Capacitação de Servidores Públicos Federais 538.633

04.364.2080.20U5.0001.0000 Ensino de Graduação e Pós-Graduação em Estatísticas e Geociências 1.683.079

Coordenação Operacional dos Censos 272.950.814

04.121.2038.20U6.0001.000M Atualização da Base Territorial e Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos 1.313.384

04.121.2038.20U7.0001.0003 Censo Agropecuário 2017 259.897.218

04.121.2038.20U7.0001.0006 Censo Demográfico 2020 6.740.212

04.121.2038.20U7.7000.ECOM Emenda de Comissão 5.000.000

TOTAL IBGE 2.910.732.166

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Conclusão(R$ 1,00)

112 Diretoria-Executiva - DE

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Anexo 3: Orçamento do IBGE 2018 segundo códigos e especificações

Continua(R$ 1,00)

Código Especificação LOA 2018

IBGE 2.910.732.166

Programa

0089 Previdência de Inativos e Pensionistas da União 1.124.384.391

0901 Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais 110.023.435

0909 Operações Especiais: Outros Encargos Especiais 49.824

0910 Operações Especiais: Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais 21.729

2038 Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública 338.481.585

2040 Gestão de Riscos e de Desastres 390.172

2080 Educação de Qualidade para Todos 1.683.079

2125 Programa de Gestão e Manutenção do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão 1.335.697.951

Função

04 Administração 1.676.252.787

09 Previdência Social 1.124.384.391

28 Encargos Especiais 110.094.988

Subfunção

121 Planejamento e Orçamento 325.023.965

122 Administração Geral 1.065.955.160

127 Ordenamento Territorial 5.985.873

182 Defesa Civil 390,172

272 Previdência do Regime Estatutário 1.124.384.391

301 Atenção Básica 21.745.872

331 Proteção e Benefícios ao Trabalhador 73.469.345

364 Ensino Superior 1.683.079

573 Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico 6.335.462

846 Outros Encargos Especiais 285.758.847

Grupo de Despesa

1 Pessoal e Encargos Sociais 2.311.203.920

3 Outras Despesas Correntes 572.594.420

4 Investimentos 26.933.826

Fonte

100 Recursos Ordinários do Tesouro do Exercício Corrente 2.583.206.232

1-PES 1.986.702.260

3-ODC 570.024.502

4-INV 26.479.470

156 Contribuição do Servidor para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público 123.196.280

1-PES 123.196.280

169 Contribuição Patronal para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público 161.466.303

1-PES 161.466.303

250 Recursos Próprios – Não-Financeiros 424.847

3-ODC 424.847

263 Recursos Próprios Decorrentes de Alienação de Bens e Direitos do Patrimônio Público 454.356

4-INV 454.356

Diretoria-Executiva - DE 113

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Conclusão(R$ 1,00)

280 Recursos Próprios Financeiros 2.145.071

3-ODC 2.145.071

956 Contribuição do Servidor para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público - CONDICIONADOS 19.874.889

1-PES 19.874.889

Código Especificação LOA 2018

969 969 - Contribuição Patronal para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público - CONDICIONADOS 19.964.188

1-PES 19.964.188

TOTAL IBGE 2.910.732.166

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

114 Diretoria-Executiva - DE

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Anexo 4: Orçamento do IBGE 2018 relativo à LOA segundo o tipo de despesa

(R$ 1,00)

Tipo de Despesa Valor %

Total IBGE 2.910.732.166 100,00

Pagamento de Pessoal 2.207.504.776 75,84

Ativos 907.406.702

Inativos 1.124.384.391

Pensões 49.824

Previdência dos Servidores Públicos Federais 175.663.859

Benefícios 95.215.217 3,27

Assistência Médica e Odontológica 21.745.872

Assistência Pré-Escolar 4.324.447

Auxílio-Alimentação 56.224.654

Auxílio Funeral e Natalidade 1.520.244

Auxílio-Transporte 11.400.000

Ações Finalísticas 60.238.796 2,07

Coordenação do Sistema de Informações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais 1.136.285

Disseminação 6.039.999

Estatística 45.600.600

Geociências 7.461.912

Censos 276.409.225 9,50

Censo Agropecuário 2017 264.897.218

Censo Demográfico 2020 6.740.212

Censo Geoambiental 4.771.795

Tecnologia da Informação e Comunicação 35.100.923 1,21

Ensino e Capacitação 2.221.712 0,08

Capacitação 538.633

Ensino 1.683.079

Gestão Institucional 234.041.517 8,04

Contribuições e Anuidades 21.729

Infraestrutura 122.172.617

Projetos de Melhoria da Gestão 1.823.736

Sentenças Judiciais 110.023.435

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Diretoria-Executiva - DE 115

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Anexo 5: Ações e seus respectivos Códigos OrçamentáriosTítulo Função Subfunção Progr. Ação Localizador

Programa Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública

Atualização da Cobertura e da Produção Estatística e Geocientífica 04 121 2038 15MV 0001

Censos Demográfico e Agropecuário 04 121 2038 20U7 0001

Gestão Institucional 04 121 2038 15MW 0001

Pesquisas e Estudos Estatísticos 04 121 2038 20U6 0001

Integração do Sistema de Informações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais 04 122 2038 15DM 0001

Pesquisas, Estudos e Levantamentos Geocientíficos 04 127 2038 20U8 0001

Gestão da Documentação e Disseminação de Informações 04 573 2038 2230 0001

Programa de Gestão e Manutenção do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Administração da Unidade 04 122 2125 2000 0001

Ativos Civis da União 04 122 2125 20TP 0001

Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes 04 301 2125 2004 0001

Benefícios Obrigatórios aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes 04 331 2125 212B 0001

Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais

04 846 2125 09HB 0001

Programa Educação de Qualidade para Todos

Ensino de Graduação e Pós-Graduação em Estatísticas e Geociências 04 364 2080 20U5 0001

Programa Gestão de Riscos e de Desastres

Bases Cartográficas para o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres 06 182 2040 15DN 0001

Programa Previdência de Inativos e Pensionistas da União

Aposentadorias e Pensões Civis da União 09 272 0089 0181 0001

Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais

Sentenças Judiciais Transitadas em Julgado (Precatórios) 28 846 0901 0005 0001

Operações Especiais: Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2018.

Contribuições a Organismos Internacionais sem Exigência de Programação Específica 28 846 0910 00OQ 0001

Operações Especiais: Outros Encargos Especiais

Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais 28 846 0909 0536 0001

116 Diretoria-Executiva - DE

Plano Plurianual 2016 - 2019 • Programas, Ações e Planos Orçamentários 2018

Anexo 6: Ações por Funções e Subfunções Orçamentárias

Função / Subfunção Ação Orçamentária

Nº Especificação LOA 2018

04 ADMINISTRAÇÃO

121 Planejamento e Orçamento

Atualização da Cobertura e da Produção Estatística e Geocientífica

Censos Demográfico e Agropecuário

Gestão Institucional

Pesquisas e Estudos Estatísticos

122 Administração Geral

Administração da Unidade

Integração do Sistema de Informações Estatísticas e Geocientíficas Oficiais

Ativos Civis da União

127 Ordenamento Territorial Pesquisas, Estudos e Levantamentos Geocientíficos

301 Atenção Básica Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

331 Proteção e Benefícios ao Trabalhador Benefícios Obrigatórios aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

364 Ensino Superior Ensino de Graduação e Pós-Graduação em Estatísticas e Geociências

573 Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico Gestão da Documentação e Disseminação de Informações

846 Outros Encargos Especiais Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidor Públicos Federais

06 SEGURANÇA PÚBLICA

182 Defesa Civil Bases Cartográficas para o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres

09 PREVIDÊNCIA SOCIAL

272 Previdência do Regimento Estatutário Aposentadorias e Pensões - Servidores Civis

28 ENCARGOS SOCIAIS

846 Outros Encargos Especiais

Contribuições a Organismos Internacionais sem Exigência de Programação Específica

Sentenças Judiciais Transitadas em Julgado (Precatórios)

Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais

Fonte: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), março 2017