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P R O J E T O
P O L Í T I C O P E D A G Ó G I C O
2012Paranavaí, Pr.
SUMÁRIO
01 - APRESENTAÇÃO
02 - IDENTIFICAÇÃO
03 - HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – EFMNP.3.1 - OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES
04 - MARCO SITUACIONAL 4.1 - EDUCAÇÃO NO BRASIL
4.2 - EDUCAÇÃO NO PARANÁ
4.3 - EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO
4.5 - COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ
4.5.1 - Distorção idade – série
4.5.2 - Taxas de Aprovação, Nota Prova Brasil e IDEB
5 - RECURSOS HUMANOS
5.1 - Funções Pedagógico-administrativas
5.2 - Funcionários de Apoio Técnico-Administrativo
5.3 - Funcionários de Apoio Geral
5.4 - Docentes
6 - ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
7 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DE CONTRATURNO –
ACCC.
7.1 - Atividade “Pais na escola”
7.2 – Atividade “Preparatório para o Vestibular”
7.3 – Atividade “Prática Circense, Teatro, Dança e Música”
7.4 – Atividade - “Revitalizando o verde do CEP”
7.5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL - Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I
7.6 - Salas de Apoio à Aprendizagem
7.7 – CELEM
8 - MARCO CONCEITUAL
8.1 - Homem
8.2 – Sociedade
8.3 - Educação
8.4 - Escola
8.5 - Conhecimento
8.6 - Ensino Aprendizagem
8.7 – Concepção de letramento
8.8 - Educação Inclusiva
8.9 - Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais
8.10 - Cidadania
8.11 - Trabalho
8. 13 - Cultura
8.14 - Currículo.
8.15 – Avaliação
8.16 - Instrumentos de Avaliação
8.17 - Recuperação
8. 18 - Conselho de Classe
8.19 - Gestão Democrática
8.20 – Estágio Não-Obrigatório
09 - MARCO OPERACIONAL9.1 - Linhas de Ações
9.2 - Avaliação da Aprendizagem
9.3 – Recuperação de Estudos
9.4 - Resultados da Avaliação
9.5 – Conselho de Classe
9.6 - Processo de Classificação
9.7 - Processo de Reclassificação
9.8 – Progressão Parcial
9.9 - Aproveitamento de Estudos
9.10 – Adaptação
9.11 - Revalidação e Equivalência
9.12 - Articulação com os anos iniciais do Ensino Fundamental
9.13 - Organização da Formação Continuada dos Profissionais da Educação
10 – ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
10.1 – Atribuições da Direção e Direção Auxiliar
10.2 – Atribuições dos Pedagogos
10.2.1 - SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
10.2.2 - SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO I
10.3 – Atribuições dos Educadores
10.3.1 – Salas de Apoio a Aprendizagem - Atribuições dos professores
da sala comum e dos professores da sala de apoio
10.3.2 – Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I
10.4 – Atribuições dos Coordenadores de Curso na Educação Profissional
10.5 – Atribuições dos Coordenadores de Estágio
10.6 – Atribuições dos Coordenadores de Estágio Não-Obrigatório
10.7 –Atribuições dos Professores Laboratoristas
10.8 – Atribuições dos Agentes Educacionais I e II
10.8.1 - Atribuições do Secretário Escolar:
10.8.2 - Atribuições dos agentes educacional que atuam na secretaria
10.8.3 - Atribuição do agente educacional que atua na biblioteca
escolar
10.8.4 - Atribuições para os agentes educacional que atuam no
laboratório de Informática
10.8.5 - Atribuições para os agentes educacional II
10.8.6 - Atribuições dos agentes que atuam na cozinha:
10.8.7 - Atribuições dos agentes que atuam na área de vigilância da
movimentação dos alunos nos espaços escolares:
11 - O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
11.1 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários
11.2 - Conselho Escolar
11.3 – Grêmio Estudantil
12 - REGIMENTO ESCOLAR
13 - CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR
14 - CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE
AULAS
15 - CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
EDUCATIVOS:
15.1 - Laboratório do Brasil Profissionalizado de base científica (Matemática,
Física, Química e Informática)
15.2 - Laboratório de Informática
15.3 - Biblioteca
15.4 - Salas de Aula
15.5 - Quadras Esportivas
15.6 - Sala de Vídeo
15.7 - Pátio
16 - PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO
17 - BIBLIOGRAFIA
1 - APRESENTAÇÃO
No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu, particípio
passado do verbo projicere, que significa lançar para adiante. Plano, intento,
desígnio. Empresa, empreendimento. Redação provisória de lei. Plano geral de
edificação, segundo (FERREIRA, 1975, p.1.144).
Nas escolas planeja-se o que se tem a intenção de fazer, ou seja, a busca
pela ensino/aprendizagem com qualidade, buscando a formação dos educandos
assumindo posicionamentos políticos e pedagógicos. O grande desafio é
construirmos o futuro com base na realidade de uma forma planejada, organizada e
consciente para alcançar os resultados desejados.
A construção de um projeto político pedagógico proporciona a escola
maior autonomia e abertura para a realização de experiência inovadoras e
desafiadoras.
Nenhum conhecimento é construído pela pessoa sozinha, mas em
conjunto com outras. Portanto, “O grande desafio da escola ao construir sua
autonomia, deixando de lado seu papel de mera 'repetidora' de programas de
'treinamento', é ousar, assumir o papel predominante na formação dos profissionais”
(VEIGA, 2005 p. 21). Por isso o Projeto Político Pedagógico ajudará a equipe
escolar e a comunidade a enxergar como transformar sua realidade num futuro
melhor, não se esquecendo que, a especificidade da escola é com o conhecimento.
Este direito deve estar explícito no documento, uma vez que o projeto da escola
deve evidenciar o que se tem a intenção de fazer.
De acordo com Veiga (2010) é preciso considerar a teoria pedagógica
progressista, que parta da prática social e esteja compromissada em solucionar
problemas da educação, do currículo e do processo ensino aprendizagem da escola.
O Projeto Político Pedagógico deve pautar-se pelos pressupostos norteadores:
filosófico-sociológico, epistemológico e didático-metodológico.
Muitos são os caminhos da educação que deve ser entendida num sentido
amplo, em que membros mais experientes de uma sociedade compartilham com os
mais jovens regras, costumes e valores sociais e num sentido mais específico, em
que intenções educativas se realizam em espaços especialmente desenhados para
tanto.
O Projeto Político Pedagógico de nossa escola entende que uma
instituição de ensino é uma agência sócio-cultural, isto é, um lugar de acesso
democrático ao conhecimento elaborado.
Acreditamos que este projeto possa resgatar o papel da escola, ou seja,
ao invés de meramente instrutora, seja também formadora, socializadora e
transmissora do conhecimento sistematizado. Que ofereça um espaço de
construção e vivência de um currículo pautado na ética, justiça e respeito, onde
educadores e educandos possam construir a esperança num projeto de vida, onde a
incorporação dos conhecimentos propiciem o desenvolvimento de capacidades, de
comunicar ideias, ter iniciativa e autonomia intelectual, superando a exclusão social,
num contexto de respeito às regras de convivência democrática.
Nesse sentido, o Colégio Estadual de Paranavaí, busca constantemente,
superar os Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Drogas, Vandalismo, Indisciplina e Sexualidade), que tentam
emperrar o processo ensino aprendizagem e que necessitam de ações firmes, por
parte da escola como um todo, para o sucesso de tal enfrentamento.
Ainda nessa perspectiva, nossa escola, em suas ações pedagógicas,
entende que o resgate e o conhecimento de nossas origens tem influência
preponderante na sociedade atual, para tanto o Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena (Lei nº11645/08) integram todas as disciplinas
curriculares, a fim de que preconceitos sejam superados através do conhecimento.
Pretendemos, finalmente, que esse projeto estabeleça com clareza, as
diretrizes filosóficas que nortearão o processo ensino-aprendizagem na escola, de
acordo com as orientações globais da política educacional da SEED.
“Todo jardim começa com um sonho de amor.
Antes que qualquer árvore seja plantada, ou qualquer lago seja
construído, é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido
dentro da alma. Quem não tem jardins por dentro, não planta
jardins por fora. E nem passeia por ele”.
Rubem Alves
2 - IDENTIFICAÇÃO
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – E.F.M.N.P.
ENDEREÇO: RUA GUAPORÉ, 2425
BAIRRO: JARDIM ANTIGO AEROPORTO
CEP: 87705-120
CIDADE: PARANAVAÍ – PR.
FONE/FAX: (0XX)44 3423-6311
E-MAIL: [email protected]
MANTENEDORA: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO/SEED
3 - HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – EFMNP.
Foi apresentado no dia 08/06/54 na Câmara Municipal de Paranavaí pelo
Vereador Loureiro Junior, o anteprojeto para criação de um "GINÁSIO MUNICIPAL", o
qual ofereceria o curso Ginasial sendo aprovado numa segunda discussão em
14/06/1954 através da Lei nº 80 promulgada em 03/07/1964 (dez anos depois).
De 1955 a 1956, aprovado o anteprojeto foi designado Diretor João Albino
Werlang e secretário Agostinho Veronese, pessoas estas que montaram o processo
de autorização e funcionamento do Ginásio recém-criado.
Em fevereiro de 1955 foram convocados os primeiros alunos a prestarem
o Exame de Admissão. Com 137 alunos aprovados em 01/03/55, ocorreu a
solenidade de inauguração do "Ginásio Municipal de Paranavaí", localizado à rua
Minas Gerais fez-se presente no ato, o Inspetor Federal de Ensino Dr. Aristino
Flausino Teixeira de Almeida, o Prefeito Municipal Dr. José Vaz de Carvalho e o Juiz
de Direito da comarca Dr. Sinval Reis. Três turmas foram formadas, com inicio das
atividades em 01/04/55.
Em 1956 aconteceu a transferência do prédio, ou seja, o Ginásio
Municipal de Paranavaí passou a ocupar as instalações do prédio recém construído
pelo município à Rua Rio Grande do Norte (hoje SENAC). Neste mesmo ano em
18/06 o Vereador Ivo Carvalho Duarte apresentou um anteprojeto que originou a Lei
n.º/56 que propôs a doação do terreno para a construção do prédio próprio.
Em 1957 teve início o processo de estadualização, passando a chamar-
se "Ginásio Estadual". Nesta época contava com 18 professores e 537 alunos,
estando sob a Direção de Lauro Ramos. O processo de estadualização se
concretizou em 15/10/1958, quando foi iniciada a construção do atual prédio. No ano
de 1959 o Ginásio Estadual passou a ser denominado Colégio Estadual, sendo
também instalado e criado neste ano o Curso Cientifico.
Em 1960 estando na direção Antônio Oinegue Gomes Pereira, em
decorrência da demanda escolar do 1º ciclo, foi acelerada a construção e o processo
de transferência das instalações antigas para o novo prédio de forma gradativa.
Entre o ano de 1961 a 1963 estiveram na direção: Pedro Real (1961),
Benjamim Antônio Johann (1962) e João Albino Werlang (1963). No período de 1964
a 1965 a direção ficou a cargo de Benjamim Antônio Johann período que se concluiu
a transferência de prédio, e o colégio comportava uma demanda de 1124 alunos
com um currículo multi curricular organizado de acordo com a LDB para o 1º e 2º
ciclo da seguinte forma:
a) Curso Colegial de Ciências Matemática;
b) Curso Colegial de Ciências Biológicas;
c) Curso Colegial de Letras.
De 1966 a 1967, assumiu a Direção Atílio João Andriolli (1966), e em
1967 foi criado o curso Técnico Experimental de Agricultura, estando a direção a
cargo de Sylvia Ribeiro Guimarães e vice Roberto Ferreira.
De 1968 a 1970 sob a direção de Ângelo Sebastião Andrade foi criada a
Extensão Iguaçu com 215 alunos, hoje Colégio Enira Morais Ribeiro e também
fundado o Grêmio Esportivo CECEP em 26/09/70, o qual tinha o objetivo de inovar as
práticas esportivas, torneios e intercâmbios com as demais Ligas do Paraná.
De 1971 a 1973 neste período João Borba de Camargo e Emílio Eugênio
Niece se encontravam na direção, estando em 1973 o colégio com uma demanda de
3150 alunos matriculados nos diversos cursos do currículo multi curricular do 2º
ciclo, e ainda 118 professores, 22 funcionários administrativos e 26 zeladores.
Em 1974 nomeado diretor Emílio Eugênio Niece na coordenação do
Ensino de 2º Grau, implantou a reforma neste Estabelecimento, trazendo a Escola
Normal Colegial Leonel Franca, com a integração o colégio passou a comportar
3800 alunos distribuídos em 3 períodos. Foi neste ano que se criou na sala nº206
um consultório médico/odontológico que atendia alunos/professores e funcionários.
De 1975 a 1977 foi nomeado Diretor Ângelo Sebastião Andrade. De
acordo com o parecer nº087/74 em 1976 a Escola Normal Colegial Leonel Franca
passou a denominar-se "Magistério", sendo assim o Colégio de Paranavaí, o único
a ofertar o ensino de 1º e 2º graus. Neste período quem ocupava a direção era
Delciro Pereira Garrido e vice Neusa Pereira Braga que mais tarde em 1977 deixou
o cargo para Benjamim Antônio Johann que em seguida voltou a ocupar o cargo de
Diretor até o ano de 1978, período que o prédio sofreu algumas modificações,
reformas, construção de secretaria e uma das salas foi cedida para criação de uma
Capela.
De 1979 a 1982 pôr determinação da Inspetoria Regional de Ensino, a
direção deixou de ser resultado de nomeação política, para assumir um caráter
definido pôr votação direta através de lista sêxtupla. Assumiu então a direção o
professor Emílio Eugênio Niece e como vice Maria Marques Z. Pires de Almeida que
em 1981 deixou o cargo para Elza Gabriel da Silva. Nesta época o colégio sofreu
uma reforma completa, para adquirir recursos junto ao Governo Estadual teve
apoio do Prefeito Municipal Dr. José Vaz de Carvalho e do Deputado Estadual
Benedito Pinto Dias. Foi implantado em 1981 de acordo com a LDB - nº5692/71, os
cursos:
• Habilitação plena: Magistério, Assistente de Administração e Redator Auxiliar.
• Habilitação parcial: Desenhista de Arquitetura, Agente de Defesa Sanitária
Animal e Auxiliar de Patologia Clínica.
De 1983 a 1984, aconteceu em 1984 a implantação do Curso
Propedêutico desativando assim vários cursos profissionalizantes criados pela Lei nº
5692/71, também neste ano o Governador do Estado José Richa e a secretária da
Educação Gilda Poli Rocha Loure instituiu o sistema de eleição direta para os
diretores, sendo eleito pelo voto direto o professor Vicente Messias dos Santos.
No período de 1985 a 1987 o colégio esteve sob a direção de Rafael
Barbosa Evangelista e vice Dr. Jurandy Seyer.
De 1988 a 1994 foi eleito para diretor o professor Saul Bogoni e vice
Mara Lúcia Feres Braz, pelo voto direto de professores, serventes, auxiliares
administrativos, alunos e pais. Neste ano o Curso Propedêutico recebeu nova
denominação - Curso de Educação Geral, ofertando além deste o curso de
Magistério e Auxiliar de Administração do 2º Grau, pré-escola e 1º Grau.
Em 1989 foi implantado o CELEM - Centro de Estudos Linguísticos, tendo
como primeira turma o Francês e no ano seguinte Alemão/Italiano e Espanhol.
Em 1990 para atender os alunos com necessidades especiais foi criada a Sala
Especial e para o aperfeiçoamento dos profissionais da educação em 1993 foi
implantado o curso Salto para o Futuro.
De 1995 a 2000 assumiu a Direção do CEP JOSÉ GOMES FILHO e vice
SÕNIA MARIA N. Milani. Nesta época o colégio já possuía um Laboratório para aulas
práticas de Física, Química e Biologia. No ano de 1995 foi autorizado a implantação
das habilitações Técnico em Informática, sendo criado o primeiro Laboratório de
Informática e a habilitação Auxiliar de Enfermagem de forma gradativa e retroativa.
Ainda, neste ano foi desativado o consultório médico/odontológico,
devido ao afastamento do Dr. Rui Pedruzzi por processo de aposentadoria. O
consultório foi desativado, o qual funcionava na sala n.º203. Possuía 25 salas de
aulas, dependências de cozinha, pátio para recreio, sanitários, salão nobre, sala
para professores, equipamentos e espaço para audiovisual. Na área esportiva
dispunha de 3 quadras para prática e pista de atletismo a única do município.
Nessa época o colégio recebeu o credenciamento de guarda para expedição de
documentação escolar da Escola Normal Colegial Professora Maria Ruth Junqueira
mantida pelo Lar das Meninas de Paranavaí em 1973.
Em 1996 foi eleito pelo voto direto José Gomes Filho e vice Deolinda de
Jesus de Mattos Barradas, sendo firmado em 1997 o termo de Adesão ao PROEM
-Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná, Lei nº
9394/96 que implantou de forma gradativa o Curso do Ensino Médio (antigo
Educação Geral). Nesse período foi cessado quase todos os Cursos
Profissionalizantes, ficando apenas o Magistério para dar espaço ao novo Ensino
Médio ( substituindo a Educação Geral) e foi criado também em forma de Projeto o
1º Curso Pós Médio- Técnico em Informática. Em 31/08/1998 houve a municipalização do Ensino de 1ª/4ª série
denominada Escola Municipal João Albino Werlang, sob a direção do Professor
José Gomes Filho e Orientadora Educacional Marilena Cardoso, passando a
denominar Colégio Estadual de Paranavaí - Ensino Fundamental e Médio. Em 1999
com a implantação do Pós-Médio passou a ser Colégio Estadual de Paranavaí -
Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
No dia 01/10/99 foi realizada a solenidade de inauguração da Galeria dos
Diretores e a construção do novos espaços como laboratório de informática,
biblioteca, cozinha, refeitório amplo, cantina com quiosques, pátio para recreio e
outras reformas como cancha esportiva coberta e pista de atletismo. No ano de 2000
foi criado o “MEMORIAL DO CEP”.
Em 2001 assumiu a direção do colégio o professor Ademir Nicola
Francisco que permaneceu até 31 de julho, e a partir de 01/08/01 o professor José
Gomes Filho reassume a direção, sendo reeleito para gestão de 2004 e 2005.
No ano de 2004 foi construído a casa do vigilante. Procurando atender as
necessidades educativas de forma inclusiva, foi a primeira escola estadual no
município de Paranavaí a implantar o programa de Sala de Recursos anos finais do
Ensino Fundamental, está justificou-se pela necessidade de atender os alunos
egressos de outras escolas que já foram avaliados.
Em 2005 foi implantando o Curso de Técnico em Informática – Integrado
e o subsequente – suporte de manutenção. Nesse período entrou em vigor a
resolução nº 1810/06 da SEED, autorizando o funcionamento do curso formação de
docentes e passou a designar Curso de Formação de Docentes da Educação
Infantil e dos Anos Iniciais, Nível Médio – magistério. Por esse motivo o colégio
passou a denominar Colégio Estadual de Paranavaí - Ensino Fundamental, Médio,
Normal e Profissional.
No final do ano de 2005 o Professor José Gomes Filho foi reeleito
Diretor do Estabelecimento de Ensino para a Gestão 2006/2007. Em 2006 foi
implantado o Curso Pró-Funcionário com 30 alunos.
Em 2009 o Estabelecimento contou com aproximadamente 1700 alunos
e 120 servidores, entre professores, funcionários e equipe pedagógica. A partir deste
ano assumiu a direção em substituição provisória do professor José Gomes Filho a
Pedagoga Adriana Zanelli Carvalho e no 2008 assumiu definitivamente a direção do
Colégio Estadual de Paranavaí.
Em 2010 foi implantado no Colégio Estadual de Paranavaí, o Curso
Técnico em Administração, nas modalidades Integrada e Subsequente e o o
Laboratório do Brasil Profissionalizado de base científica (Matemática, Física,
Química e Informática).
No ano 2012 conforme a resolução nº 4459/11, modificou a nomenclatura
da Sala de Recurso, passando então a ser denominada, Sala de Recursos
Multifuncional Tipo I, na Educação Básica – área da deficiência intelectual,
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos
funcionais específicos. Desde a implantação do programa para atender os
educandos com necessidades educativas especias até os dias atuais muitas
mudanças ocorreram, no momento há duas salas que atendem 31 alunos no
período matutino, todos avaliados por equipe multiprofissional no contexto escolar,
sendo que a maioria são egressos das séries iniciais
Em 2012, assumiu a direção do Estabelecimento de Ensino a pedagoga
Adélia Paixão, tendo como auxiliares Elaine Nakadonari e Daniel Buniotti e foi
implantado de forma simultânea o Ensino Fundamental de 9 Anos – Parecer nº
407/11 – CEE/CEB.
3.1 - OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES
O Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP funciona em três turnos:
matutino das 07:30h às 11:55h - vespertino das 13:20h às 17:40h e noturno das
19:00h às 23h, ofertando os seguintes cursos, série e turmas:
PERIODO MATUTINO
CURSO SÉRIE TURMA
ENSINO MÉDIO1ª 42ª 33ª 2
TOTAL 9
CURSO SÉRIE TURMA
FORMAÇÃO DE DOCENTES
2ª 13ª 14ª 1
TOTAL 3
CURSO SÉRIE TURMATÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO
1ª 12ª 13ª 1
TOTAL 3
CURSO SÉRIE TURMATÉCNICO EM
INFORMÁTICA INTEGRADO
1ª 12ª 13ª 1
TOTAL 3
EDUCAÇÃO ESPECIAL TURMA
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL 2
TOTAL 2
ATIVIDADE EM CONTRA-TURNO TURMA
SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM 2
TOTAL 2
CURSO TURMA
PROFUNCIONÁRIO 4
TOTAL 4
PERÍODO VESPERTINO
CURSO ANO TURMA
ENSINO FUNDAMENTAL
6º 27º 38º 39º 3
TOTAL 11
CURSO TURMA
ADOLESCENTE APRENDIZ 1
TOTAL 1
PERIODO NOTURNO
CURSO SÉRIE TURMA
ENSINO MÉDIO1ª 12ª 13ª 1
TOTAL 3
CURSO SÉRIE/SEMESTRE TURMA
FORMAÇÃODE DOCENTES
APROV. ESTUDOS5ª 1
TOTAL 1
CURSO SÉRIE/SEMESTRE TURMATÉCNICO EM
INFORMÁTICA INTEGRADO
4ª 1
TOTAL 1
CURSO SÉRIE TURMATÉCNICO EM
INFORMÁTICA SUBSEQUENTE
1ª 12ª 13ª 1
TOTAL 3
CURSO SÉRIE TURMATÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
1ª 12ª 13ª 1
TOTAL 3
4 - MARCO SITUACIONAL
4.1 - EDUCAÇÃO NO BRASIL
A dinâmica da sociedade atual está sendo determinada pelo modelo
econômico neoliberal. Essa realidade se apresenta e se consolida pela imposição
dos valores éticos, morais e culturais dominantes, que ditam o estilo de vida atual.
Observa-se, nesse contexto, a imputação de necessidades de consumo exagerado
de bens e serviços, a mercantilização da ciência e tecnologia, além da condução do
pensamento mercantil ao planejamento pedagógico, na esfera educacional. Em
contrapartida, existe um movimento emergente de regulação social, expresso
através dos movimentos sociais e segmentos organizados da sociedade. Há
necessidade da revisão das políticas que estão sendo implantadas no Brasil, porque
visam a inclusão social, mas acabam contribuindo para a exclusão. Assim sendo,
vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, a desigualdade entre
nações e entre grupos sociais, o desemprego em nível mundial, a institucionalização
da corrupção, a perda de identidade cultural das nações e a submissão da
sociedade ao modelo neoliberal, para o qual o ser humano não é prioridade. A
sociedade possível se constitui num processo de construção coletiva, onde o ser
humano, enquanto parte integrante da natureza, deve ser o parâmetro de vida.
Dessa forma, o modelo econômico-social vigente precisa ser rompido.
4.2 - EDUCAÇÃO NO PARANÁ
O Estado do Paraná apresenta uma ampla trajetória assentada em
constantes reflexões e discussões entre os educadores, bem como, estudos de
atualizações e assessoramentos que subsidiam e possibilitam o aprofundamento
das questões relativas ao ensino e aprendizagem.
O estado obteve um grande avanço tecnológico criando o Portal
Educacional Dia-a-Dia Educação, um projeto arrojado que informa e dá suporte para
pesquisas e inter-relaciona professores de todo o Paraná. Todas as informações
referentes às escolas estão disponíveis neste portal. O Sistema Escola é outro
projeto que coloca o Paraná em lugar de destaque, interligando o sistema à SEED,
possibilitando o acesso à vida escolar dos alunos.
Mais um importante subsídio implementado pelo governo do estado é
distribuição dos livros didáticos para os alunos do Ensino Médio. Estes livros são
fruto do Projeto Folhas, que é mais um dos projetos que visam o aperfeiçoamento
dos professores.
Com relação a melhoria nas condições de vida para a população menos
favorecida, o Governo do Estado implantou o Luz Fraterna, que diminuiu o valor da
conta de energia elétrica e o Programa Leite na Escola, que distribui leite para as
famílias carentes.
Houve no ano de 2006, com vistas na educação progressista, a
restruturação do Plano Estadual de Educação, e Proposta Curricular. O Projeto
Político Pedagógico começou a ser restruturado a partir de estudos fundamentais no
ano de 2004. Com o estudo de todos estes documentos, os profissionais tiveram e
tem a oportunidade de participar ativamente dos rumos da educação em sua escola
e consequentemente no estado.
No Estado do Paraná, com o governador Roberto Requião, houve uma
retomada de concursos para: professores, pedagogos e funcionários. Iniciou-se o
processo de reabertura de Cursos profissionalizantes, no qual nosso
estabelecimento foi contemplado com abertura de três cursos: Formação de
Docentes nas modalidades Integrado e Aproveitamento de Estudos e Técnico de
Informática e Administração, também nas modalidades Integrado e Subsequente.
Finalmente é sabido que o Estado do Paraná entende que a Educação é
prioridade, prova disso, é o resultado do IDEB brasileiro, onde nosso Estado teve o
melhor índice nacional, no ano de 2008 e 2010, completando com o resultado do
ENEM que também destacou o Paraná, como um dos melhores do país.
4.3 - EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO
Em Paranavaí atende-se quase que a totalidade da população em idade
escolar. A população escolar distribui-se entre rede municipal, estadual e particular.
Com 119 estabelecimentos de ensino e duas universidades, Paranavaí é
o polo de educação para mais de 30 municípios do noroeste do Paraná e de outros
estados. O índice de alfabetização de Paranavaí é de 91,2%. Só na cidade, 35% da
população atualmente frequenta alguma instituição de ensino, desde a pré-escola
até a faculdade.
Os alunos de todas as idades têm direito ao passe livre, podendo utilizar
gratuitamente o transporte coletivo para chegar até as escolas ou a universidade.
Além disso, os alunos da zona rural são transportados para as escolas da zona
urbana.
Com 19 cursos universitários, Paranavaí é o centro de educação superior
da Região Noroeste. As duas universidades existentes na cidade atendem a
população de toda a região estão em plena expansão, com a previsão de novos
cursos.
A rede municipal atende alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental,
de 1º ao 5º Ano. A rede estadual atende alunos de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª
série, que a partir de 2012 será 6º ao 9º Ano, Ensino Médio e EJA, profissional e
ensino superior. A rede federal oferece cursos de graduação e pós-graduação. A
rede particular atende alunos de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Ensino Superior.
O município conta também com o CECAP - Casa da Criança e Conselho
Tutelar, bem como a Escola de Educação Especial - APAE, que colaboram com o
processo educacional.
Quanto as atividades econômicas do município temos pecuária, agricultu-
ra (citricultura, mandiocultura, cafeicultura) e na atividade industrial (setores têxtil,
moveleiro e alimentício).
No que se refere a cultura o FEMUP - Festival de Música e Poesia de Para-
navaí - é o maior evento cultural da região, com apresentações musicais, declama-
ções, concurso de contos e poesias. O FEMUP reúne artistas de todo o Brasil e com-
pleta sua 37ª edição em 2002. Quanto às Artes Plásticas, o artista Roberto Pereira
da Silva, conhecido como Persil é o maior expoente da cidade.
Destaque no cenário musical brasileiro o Grupo Gralha Azul é um patri-
mônio cultural de Paranavaí, levando a musicalidade e as histórias da região a todo
o país.
A Orquestra de Sopros Paranavaí, grupo instrumental que reúne cerca de
15 músicos, com a manutenção da Fundação Cultural, a Orquestra desenvolve um
repertório sofisticado, que vai do erudito a MPB, passando pelo jazz e os clássicos
das Big Bands. A Fundação Cultural também mantém outros músicos, como o Coral
Viva Voz e o grupo vocal com repertório popular variado.
Paranavaí conta com atores e diretores teatrais, em diversos grupos de
artes cênicas. O teatro é o referencial da região para espetáculos teatrais. A cidade
também conta com escritores e poetas de renome, como Altino Afonso Costa que
publicou o livro de poesias Buquê de Estrelas, Paulo Campos com o livro Memórias
de Luta e o escritor Sérgio Rubens Sossella, com o livro Poeta de Casa Ardendo.
Paranavaí é o pólo para o atendimento médico dos municípios do noroes-
te do Paraná, para isso, a cidade conta com um Centro Regional de Especialidades.
Também possui um Hemonúcleo Regional, atendendo a uma população de aproxi-
madamente 300 mil pessoas.
4.5 - COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ
O Colégio Estadual de Paranavaí, inserido num contexto educacional,
onde a educação é imprescindível, para o desenvolvimento social, científico,
tecnológico e econômico do Município, do Estado, e consequentemente do País,
busca incessantemente enfrentar as dificuldades para uma educação de
qualidade.
Trata-se de uma instituição de porte grande, atualmente, cerca de 1300
alunos matriculados. Para se traçar o perfil dessa população no ano de 2012, foi
elaborado um questionário sócio-econômico e aplicado em 145 alunos dos
diferentes níveis e modalidades de ensino. Considerando as especificidades de cada
curso obtivemos um perfil geral dos alunos que estão matriculados na instituição.
Os dados, tem por objetivo proporcionar um maior conhecimento dos educandos
para futuras tomadas de decisões, visando a melhoria e qualidade do ensino.
A maior parte dos alunos são adolescentes e jovens solteiros que
frequentam o período diurno, são oriundos da zona urbana, residindo nos bairros
próximos da escola. O núcleo familiar desses alunos compõe-se de três a quatro
pessoas, sendo que maioria moram com o pai e mãe, alguns residem somente
com o pai e pouquíssimos vivem com o mãe ou avós. Não trabalham, portanto
são dependentes financeiramente da família.
No período noturno, predomina alunos com faixa etária de mais idade e
já estão ingresso no mercado de trabalho, a maior parte são independentes
financeiramente, outro grupo trabalha, mas ainda, não são emancipados
economicamente e pouquíssimos são responsáveis pelo sustento da família. Os
dados revelam que a maioria dos alunos entrevistados começaram a exercer
atividade remunerada entre 14 e 16 anos e alguns antes de 14 anos, características
da vivencia de grande parte de jovens que conciliam escola e estudo devido a
necessidade de ajudar no sustento da família.
A maior parte dos entrevistados declararam que a renda familiar bruta
varia de 1 até 3 salários mínimos, uma parcela menor de 3 a 5 , considerando
ainda que há famílias que se mantém com a renda de um salário mínimo.
Esclarecem que o meio de transporte mais utilizado para chegar ao
Colégio é a pé, de carona ou bicicleta, poucos alunos se beneficiam do transporte
escolar oferecido nos três turnos. No período noturno prevalece a moto ou carro
próprio.
Referente à escolarização do pai e da mãe , infelizmente, alguns ainda não
são letrados , na maioria o Ensino Fundamental ainda encontra-se incompletos.
Com relação ao Ensino Médio, observa que ambos apresenta um leve avanço em
relação a terminalidade desse curso. Quanto ao nível superior e pós- graduação,
os dados demonstram que a mãe sobressai significativamente se comparado à
escolaridade do pai.
O principal meio de comunicação utilizado pelos alunos pesquisados, no
sentido de manter-se informado sobre os acontecimentos atuais, destaca-se o uso
da internet e em seguida a televisão.
Quanto ao tempo que dedica aos estudos por dia, grande parte dos
alunos entrevistados utilizam somente os finais de semana, em seguida declaram de
trinta minutos a uma hora de estudo por dia.
Ao concluir o ensino básico, a maioria pretende prestar o vestibular, em
seguida alguns alunos querem fazer cursos de curto prazo e poucos procurar
emprego. Em relação ao Ensino Fundamental por serem bastante jovem, ainda
não decidiram.
Segundo dados da pesquisa, o Colégio atende as expectativas de
estudos dos educandos, destacam que o ensino é de boa qualidade, que os
professores são bons, experientes, qualificados, atenciosos, e adquirem
conhecimentos específicos para a futura profissão. Também gostam da escola
porque recebem uma boa preparação para ser futuros docentes e preparam para o
vestibular. Concebem que o CEP oferece vários tipos de cursos profissionalizantes,
atividades extra-curriculares, e também por ter uma metodologia diferenciada, mas
a maioria julgam estarem despreparados para o vestibular e para o mercado de
trabalho.
Pouquíssimos alunos pontuaram que o Colégio não atende as
expectativas, pois consideram o ensino fraco, a merenda não é boa, tem alguns
professores que não são capacitados para ministrar as disciplinas e falta
motivação tanto do educando e como do educador.
Quanto ao atendimento do aluno, a organização e funcionamento do
Colégio, optou-se em apresentar os resultados de alguns tópicos da pesquisa na
forma de gráficos, por ser visual e direto.
A AVALIAÇÃO QUE OS ALUNOS FAZEM DA ESCOLA, QUANTO AO CONHECIMENTO QUE OS PROFESSORES TEM DAS DISCIPLINAS E O MODO DE ENSINAR
INSUFICIENTE; 7,6%EXCELENTE; 12,4%
REGULAR; 20,0%
BOM; 60,0%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
A DEDICAÇÃO DOS PROFESSORES PARA DAR AULAS E ATENDER OS ESTUDANTES
INSUFICIENTE; 4,8%EXCELENTE; 15,9%
BOM; 48,3%
REGULAR; 31,0%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
O FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA
REGULAR; 14,5%
INSUFICIENTE; 7,6%
BOM; 48,3%
EXCELENTE; 29,6%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
O ATENDIMENTO DAS MERENDEIRAS
REGULAR; 15,2%
INSUFICIENTE; 8,3%EXCELENTE; 24,1%
BOM; 52,4%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
O ATENDIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS
INSUFICIENTE; 2,8%
REGULAR; 19,3%EXCELENTE; 27,6%
BOM; 50,3%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
AS CONDIÇÕES DAS SALAS DE AULAS
EXCELENTE; 6,2%
BOM; 48,9%
INSUFICIENTE; 16,6%
REGULAR; 28,3%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
O ATENDIMENTO DA SECRETARIA
BOM; 46,9%
INSUFICIENTE; 9,0%
REGULAR; 26,2%
EXCELENTE; 17,9%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
O ATENDIMENTO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
BOM; 60,0%
EXCELENTE; 23,5%INSUFICIENTE; 5,5%
REGULAR; 11,0%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
A ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA DA ESCOLA
BOM; 44,1%
REGULAR; 19,3%
INSUFICIENTE; 8,3%EXCELENTE; 28,3%
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
EXCELENTE
Os alunos entrevistados apontam algumas sugestões, as mais
significativas por ordem de solicitação foram as salas de aula, colocam que os
ventiladores não resolve o problema do calor (alunos agitados, cansados e dificulta a
aprendizagem), e carece de ar condicionado. Necessita melhorar a merenda
escolar e a limpeza geral da escola e em específico os banheiros.
Requisitam mais palestras, feiras, atividades extra-curricular, excursões,
cursos voltados para vestibular e Tablet para os alunos. Desejam melhoras nas
quadras de esporte, bebedouros e banheiros no 2º e 3º piso , entre outros.
Os dados demonstram a realidade vivida pelos alunos que estão
matriculados nesta instituição e geralmente as condições por eles vividas refletem
de forma direta no interior da escola, às vezes, colocando a educação e a
aprendizagem em segundo plano. A evasão, a repetência, a violência escolar ( tem
raízes econômicas, sociais e culturais e pedagógicos) precisam ser combatidas com
ações pontuais envolvendo todo colegiado escolar.
Outro problema apontado pelos professores é a falta de contato com
professores da mesma área durante a hora atividade. Para atender as necessidades
de horários, dias vagos e aulas que os professores possuem em outras escolas, as
horas atividades são encaixadas nos espaços que restam. Os professores se
queixam que a hora atividade, apesar de ser um avanço, ainda é insuficiente e
alguns argumentam que este horário poderia ser cumprido em outro período ou em
suas respectivas residências, o que causa transtornos para a equipe pedagógica,
que faz valer a lei.
A Equipe Pedagógica, por sua vez, apresenta como dificuldades o
acúmulo de tarefas e falta de tempo para estudo e planejamento em conjunto, que
ocorre devido ao número insuficiente desses profissionais na escola.
Os agentes educacionais I e II apresentam dificuldades para realização
de suas atividades uma vez que o número desses profissionais é reduzido,
acarretando sobrecarga de trabalho.
4.5.1 - Distorção idade – série
Curso Turno Série/ano Nº de alunosEns. Fundamental Vespertino 6º 11
7º 148º 129º 9
Ensino Médio Matutino 1ª 192ª 123ª 04
Ensino Médio Noturno 1ª 102ª 183ª 11
Formação de Docentes - Integrado Matutino 2ª 13ª -4ª -
Tec. Administração - Integrado Matutino 1ª 22ª -3ª 1
Téc. Informática - Integrado Matutino 1ª 32ª -3ª 2
Téc. Informática - Integrado Noturno 4ª ?
4.5.1 - Taxas de Aprovação, Nota Prova Brasil e IDEB
Taxa de Aprovação -2009 Nota Prova Brasil - 2009IDEB2009
(N x P)Matemática Língua Por-tuguesa
Nota Média Padronizada
(N)5ª a 8ª 5ª 6ª 7ª 8ª
Indicador de Rendimento
(P)89,4 88,6 86,3 89,0 93,3 0,89 251,17 255,62 5,11 4,6
5 - RECURSOS HUMANOS
5.1 - Funções Pedagógico-administrativas
VÍNCULO FORMAÇÃOFUNÇÃO QPM PSS QFEB ESP. MEST.Direção 1 1
Direção-auxiliar 1 1 2Professor Pedagogo 5 4 1
Coordenações 3 3
5.2 - Funcionários de Apoio Técnico-Administrativo
VÍNCULO FORMAÇÃOFUNÇÃO QPPE QFEB PSS M GRAD ESP
Téc. Administrativo 2 6 1 1 3 5
5.4 - Funcionários de Apoio Geral
VÍNCULO FORMAÇÃOFUNÇÃO QFEB READ CLAD F M G
Aux. Serv. Gerais 10 2 1 3 7 3
5.5 Docentes
VÍNCULOFUNÇÃO QPM REPR ESP. MEST.Professor 61 24 82 3
6 - ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
Situado entre as ruas Guaporé, Luiz Spigolon e Adib Aburad. O Colégio
Estadual de Paranavaí – EFMNP, tem seu espaço físico constituído por um prédio de
três pavimentos:
Térreo:
• Sala de Direção;
• Sala de Direção Auxiliar;
• Sala dos Professores;
• Sala da Equipe Pedagógica;
• Dois banheiros masculinos;
• Dois banheiros femininos;
• Uma secretaria com sala de arquivo morto;
• Uma copa;
• Sala para guardar materiais didáticos;
• Depósito de material de limpeza;
• Uma cozinha com área de serviço;
• Um refeitório com bancos e mesas;
• Uma dispensa para merenda;
• Uma sala para guardar os materiais da Fanfarra;
• Um salão para reunião;
• Uma cantina;
• Três salas de aula;
• Três bebedouros grandes e cinco pequenos;
• Uma quadra coberta;
• Uma sala de Hora Atividade;
• Uma sala de Memorial;
• Duas quadras sem cobertura;
• Sala de materiais de Educação Física;
• Depósito de materiais inutilizados;
• Um vestiário feminino e um masculino;
• Uma Biblioteca com um banheiro;
• Um Laboratório de Informática com internet;
• Pátio coberto;
• Pátio descoberto;
• Quiosques.
• Estacionamento.
No 1º andar:
• Um Laboratório de Informática (Brasil Profissionalizado);
• Um Laboratório de Matemática (Brasil Profissionalizado);
• Um Laboratório PROINFO;
• Um laboratório de informática Hardware/redes
• Nove salas de aula;
• Sala de Coordenação do Curso de Formação de
Docentes, Técnico em Informática e Técnico em
Administração e Coordenação do Ensino Fundamental;
• Uma sala para Coordenação e Tutores do Curso do
Profuncionário;
• Duas salas de Recursos Multifuncional – Tipo I;
No 2º andar:
• Laboratório de Ciências Químicas, Físicas, e Biológicas
do Brasil Profissionalizado;
• Um almoxarifado;
• Dez salas de aula;
• Sala de coordenação do Ensino Médio.
• Duas salas de Apoio à Aprendizagem (Português/
Matemática);
• Uma Briquedoteca;
7 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DE CONTRATURNO – ACCC.
Na semana pedagógica foram discutidas atividades complementares
pertinentes à realidade e necessidade da escola como:
7.1 - Atividade “Pais na escola”
A sociedade moderna vive uma crise de valores éticos e morais sem
precedentes e nunca na escola se discutiu tanto quanto hoje assuntos como falta de
limites, desrespeito na sala de aula, desmotivação dos alunos, entre outros. A
família (independente da sua formação) possui uma responsabilidade maior, esta é
a primeira instituição onde a criança aprende a conviver, portanto tem a
responsabilidade de “educar” da importância sobre o respeito e os limites o cuidado
com o ser humano que convive, inclusive com as plantas e animais. Os pais ou
responsáveis repassam através do diálogo e dos exemplos para os filhos,
considerando que são fatores importantíssimos e determinantes para o
desenvolvimento e formação da personalidade da criança.
Ocorre que muitos pais, delegam responsabilidades desse processo de
educar à escola que gradativamente, vem assumindo a maior parte da
responsabilidade pelas situações de conflito que nela são observada, portanto é
preciso trazer o mais rápido possível, a família para dentro da escola e passe a
colaborar, compartilhar responsabilidades e não transferi-las.
Proposto pelo professor da disciplina de Educação Física, tem como
objetivo principal trazer os pais para o interior da escola no sentido de participar
efetivamente da vida escolar dos filhos, aliado a isso, desenvolver atitudes de
zelo e comprometimento com a instituição escolar e nesse processo visa formar
cidadãos participativos e responsáveis.
Será desenvolvido durante o ano letivo de 2012 com os alunos da 6º ano
do Ensino Fundamental, pois ainda a família tem o hábito de estar presente e
acompanhar as atividades escolares dos filhos. Será desenvolvido no período
vespertino aos sábados das 08:30h às 11:30h nas dependências do Colégio. A
princípio será efetivado com essa turma e posteriormente será agregada as outras,
ampliando o trabalho até atingir o colégio num todo.
7.2 – Atividade “Preparatório para o Vestibular”
Justifica-se pela necessidade de proporcionar ao aluno do Ensino Médio
Final, e 4º anos dos Cursos Profissionalizantes, o domínio dos conteúdos básicos
propostos nos currículos através de estudos dirigidos, visando as condições
necessárias e adequadas para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio- ENEM e
o vestibular. Quanto as disciplinas ofertadas, os dias e horários serão definidos no
momento em que compor as turmas.
7.3 – Atividade “Prática Circense, Teatro, Dança e Música”
As linguagens artísticas são carregadas de sentido e fazem parte da
condição humana que transcende o status animal e vai além dos instintos:
compreende, reelabora, reflete, cria e recria, critica, aprende e ensina.
O contato com essas linguagens possibilita ao educando ampliar sua a
visão de mundo, enriquece o repertório estético, favorece a criação de vínculos com
realidades diversas, considerando também que essas habilidades são essenciais
para a aprendizagem dos conteúdos acadêmicos..
As oficinas de circo, dança, flauta doce, desenho e teatro serão
ministrados na Casa da Cultura e as aulas serão uma vez por semana, em média
de uma hora. A meta é possibilitar aos estudantes formação cidadã e crescimento
pessoal para que possam, por si mesmos, descobrir seus caminhos, sejam quais
forem as suas habilidades.
7.4 – Atividade - “Revitalizando o verde do CEP”
Uma das maneiras mais efetivas de construir a consciência ambiental é
propiciar que a própria pessoa participe do processo de repensar determinada área
verde, por exemplo. Partindo desse pressuposto, optamos por conceber um projeto
de revitalização da área verde da escola, que foi bastante reduzida, devido ao
descuidado por parte da comunidade escolar em especial os alunos que cortam as
plantas e danificam o local de plantio. Além dessa área, nossa escola dispõe de uma
grande área livre que poderá ser utilizada para trabalhos extraclasse, constituindo-se
como um espaço alternativo para o processo de ensino-aprendizagem.
A principal função da educação ambiental é contribuir para a formação de
cidadãos conscientes e comprometidos com a vida e com o bem-estar individual e
coletivo. Sendo assim, é necessário que os educadores se proponham a trabalhar
com atitudes, formação de valores, com o ensino e o desenvolvimento de
habilidades e procedimentos.
Percebida essa realidade, em parceria com a FATECI, concebemos um
projeto que abrange o replantio da flora, o paisagismo e a construção de bancos. A
implementação desse projeto propiciará um ambiente ecologicamente correto,
agradável, bem como o zelo pelo patrimônio escolar.
As atividades e procedimentos serão organizadas posteriormente.
7.5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL - Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica,
conforme a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 016/2011- SEED/SUED é um Atendimento
Educacional Especializado - AEE de natureza pedagógica que dá suporte às
necessidades educacionais dos alunos, público alvo da Educação Especial
(deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do
desenvolvimento e transtornos funcionais específicos) matriculados na Rede Pública
de Ensino, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo
competências e habilidades próprias.
Nesse sentido, a AEE tem como finalidade oferecer o que não é próprio
do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais
específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa
perspectiva de complementar e/ou suplementar as necessidades educacionais do
aluno, isto é, não é reforço escolar.
O número máximo é de vinte alunos por programa e o atendimento
pedagógico deverá ser de duas a quatro vezes por semana não ultrapassando duas
horas/aula/diária. O horário de atendimento ao aluno deverá ser em período
contrário ao que esta matriculado e frequentando a classe comum, sendo que a
frequência esta em consonância o tempo necessário para superar as dificuldades e
obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
As SRM dispõem de materiais e recursos pedagógicos como e de
acessibilidade a intenção é atender com qualidade alunos com necessidades
educativas especiais matriculados nas classes comuns do ensino regular.
No PPP, a flexibilização da organização do AEE deverá ser realizado
individual ou em grupos, conforme o Plano de AEE de cada aluno. Os professores
destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a
definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com
deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para
promover a inclusão deste aluno.
Os critérios para organização funcional da sala multifuncional funcionará
com características próprias em consonância com as necessidades específicas do
aluno a partir das informações da avaliação psicoeducacional no contexto escolar. O
professor da sala comum na sala de aula comum percebe que o aluno apresenta
dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares
atividades acadêmicas, nesse contexto faz-se a coleta de dados que vão dar suporte
para efetivar o processo de identificação e tomada de decisões acerca do
atendimento específicos dos alunos.
7.6 - Salas de Apoio à Aprendizagem
As Salas de Apoio à Aprendizagem fazem parte do programa de atividades
curriculares complementares conforme a instrução nº 007/2011 SUED/SEED e tem o
objetivo de atender os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem
relacionados aos conteúdos básicos das disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática na 5ª série ou o 6º ano, e a 8ª série ou 9º ano do Ensino Fundamental.
Essas Salas de Apoio á Aprendizagem devem funcionar em contra turno
organizadas no máximo de vinte alunos por turma, sendo quatro horas-aulas
semanais para cada disciplina.
A seleção dos alunos se dá na sala de aula comum através de observações
feita pelo professor que diagnostica as dificuldades referentes aos conteúdos
básicos pontuando a situação em que se encontra em relação a cada conteúdo
considerando o nível de conhecimento esperado do aluno concluintes das séries
finais.
Encaminha para sala de apoio propondo metodologias adequadas à
necessidades dos alunos, diferenciando-as das atividades da classe comum,
visando a superação das dificuldades apresentadas.
Os alunos são atendidos nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática do 6º e 9º ano, nas terça e quinta-feira, das 7h:30h às 11h:05 minutos.
7.7 - CELEM
Conforme a Resolução nº 3904/2008 e a Instrução nº 19/2008 / SUED/
SEED, ofertará Curso Básico e de Aprimoramento para Língua: Alemã, Espanhola,
Francesa, Inglesa, Italiana,, Japonesa, Mandarim, Polonesa e Ucraniana, oferecida
no turno regular de maneira a proporcionar o melhor atendimento aos interessados,
seja alunos da Rede Estadual de Educação Básica matriculados (anos finais) do
Ensino Médio, Educação profissional e EJA e também estende o atendimento a
comunidade, professores e agentes educacionais.
A importância que a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna tem
no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a
aquisição de conhecimentos sobre outras culturas.
Os cursos serão organizados anualmente com duração e carga horária
conforme o curso básico de cada língua, e é obrigatória a frequência mínima de 75%
da carga horária para fins de promoção. A avaliação intrínseca ao processo ensino
aprendizagem segue os mesmos procedimentos e encaminhamentos que os demais
cursos oferecido pela escola.
O colégio optou pela Língua Espanhola no ano de 2011, porém no ano
de 2012 não foi aberto devido ter poucos alunos, considerando essa situação os
alunos foram remanejados para o Colégio Enira de Morais Ribeiro.
8 - MARCO CONCEITUAL
As concepções que fundamentam o Projeto Político Pedagógico tem
como objetivo organizar a instituição escolar buscando a formação dos educandos
dentro de posicionamentos políticos e pedagógicos, em consonância com as
orientações das diretrizes curriculares estabelecidas para Educação Básica do
Estado do Paraná.
O Colégio Estadual de Paranavaí, após estudos teóricos e discussões
expõe as suas concepções de Homem, Sociedade, Educação, Escola,
Conhecimento, Ensino aprendizagem, Letramento, Educação Inclusiva, Diversidade
Cultural e Desigualdade Social, Cidadania, Cultura, Trabalho e Tecnologia,
Currículo, Avaliação, Instrumento de Avaliação, Conselho de Classe e Gestão
Democrática, optando pelo entendimento de educação proposto pela tendência
Pedagógica Histórico-Crítica, dentro de uma concepção Psicológica Sócio-Histórica
e tendo a Dialética como Concepção Filosófica.
8.1 - Homem
O homem é um ser histórico, síntese de múltiplas relações sociais. Um
ser inacabado, pois, se constitui a si mesmo ao longo de sua existência social,
criando um mundo humano, necessitando produzir continuamente sua própria
existência. O que diferencia o homem dos outros animais é o trabalho (Saviani, 1992
pg-19 a 30).
O homem chegará a ser sujeito através da reflexão sobre seu ambiente
concreto, tanto mais ele reflete sobre a realidade, sobre a sua própria situação
concreta, mais se torna progressiva e gradualmente consciente, comprometido a
intervir na realidade para mudá-la.
8.2 – Sociedade
A sociedade deve caminhar vislumbrando um desenvolvimento que visa
equalizar as diferenças geradas pelo antigo modelo econômico-social. Deve buscar
um desenvolvimento social que contemple todos os campos, quais sejam: economia,
educação, saúde, moradia e lazer. Há necessidade de se ultrapassar a visão
ideológica imposta pela globalização e desmistificar o domínio que o capital continua
exercendo em cada momento histórico.
“Queremos uma sociedade mais justa, fraterna e democrática, com
homens críticos, politizados, de ampla visão de mundo, visando superar os
preconceitos sociais, uma sociedade em que todos usufruam dos direitos e deveres
presentes na Constituição Brasileira”( Professores do CEP).
Partindo desses pressupostos, defendemos uma sociedade em que
valores como solidariedade, fraternidade e honestidade devem transcender as
barreiras do individualismo, pois a cada momento de nossas vidas estamos juntos,
construindo a nossa história de forma solidária.
Estamos empenhados na educação de pessoas que valorizem sua época
de vida e seu meio, para poder atuar positivamente na sociedade. Sabemos que o
ser humano é o sujeito principal da construção na sociedade e por conseguinte, da
história. Queremos, portanto, que este homem busque a verdade, que tenha ideias e
objetivos definidos e que seja agente de transformação social.”Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos
violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a
qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano
em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no
mundo” (FREIRE, 1997 , 58 e 59).
8.3 - Educação
A função fundamental da educação é criar condições político –
pedagógicas para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e ajudá-lo a
tornar-se um ser humano, em suas dimensões sociais, afetivas e intelectuais.
Segundo FREIRE, é preciso que a educação esteja em seus conteúdos,
em seus programas e em seus métodos, adaptada ao fim que se persegue: permitir
ao homem chegar a ser sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo e
estabelecer com os outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a
história (FREIRE, p.42).
Sendo assim, o objetivo primeiro de toda a educação é provocar e criar
condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida
com a ação e transformação da realidade.
Desta forma, poderemos ter uma educação que defenda uma pedagogia
progressista fundamentada em processos de decisões coletiva, na socialização do
conhecimento e na construção da cidadania, como forma de crescimento do
indivíduo. (FREIRE, 1995).
8.4 - Escola
A escola deve ser democrática, aberta e trabalhar em conjunto com a
família, autoridades e líderes comunitários conscientizando cada um desses
segmentos dos seus direitos, em contrapartida com o cumprimento de seus deveres
para que se construa uma sociedade justa onde cada um tenha um papel efetivo e
se possa viver bem.
Segundo SAVIANI, p.15,“A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam
o acesso dos saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso dos rudimentos
desse saber. As atividades da escola básica devem organizar-se a partir desta
questão. Se chamarmos isso de currículo poderemos então afirmar que é a partir do
saber sistematizado que se estrutura o currículo da escola elementar. Ora, o saber
sistematizado a cultura erudita, é uma cultura letrada. Daí que a primeira exigência
para o acesso para este tipo de saber seja aprender a ler escrever. Além disso, é
preciso conhecer também a linguagem dos números linguagem da natureza,
linguagem da sociedade. Está aí o conteúdo fundamental da escola elementar: ler,
escrever, contar, os rudimentos das ciências naturais e das ciências sociais (história
e geografia humanas)”.
Para tanto, se faz necessário o planejamento de ações que visem uma
série de transformações, a começar a recuperação da imagem da escola que deixa
de ser uma instituição assistencialista para assumir sua real e verdadeira função
social, garantir a aprendizagem de todos os alunos.
Sendo assim, a escola deve fazer bem o que tem de fazer, que é ensinar
a todos, com educadores bem preparados, num clima de acolhimento e confiança,
vivenciando experiências e aprendizagens dos conteúdos e de atitudes necessárias
para a vida, como a cooperação, a ação positiva para resolução de conflitos e
problemas, postura firme de resistência e segurança para a tomada de decisões,
criando oportunidades para que todos participem e tenham responsabilidade.
Portanto, a escola é um espaço social rico em possibilidade de trabalho
cooperativo, intelectual e criativo, onde o aluno é visto como cidadão, que constrói e
reconstrói o seu conhecimento, tendo acesso a todo conhecimento sistematizado e
construído historicamente pelo homem.
8.5 - Conhecimento
A educação escolar responde a uma necessidade histórica que o
desenvolvimento do conhecimento humano e da vida em geral coloca, a saber, a da
apropriação do saber historicamente acumulado para que o indivíduo se torne cada
vez mais um ser social. É nesse contexto da necessária formação do indivíduo, que
não se dá apenas na esfera da vida cotidiana, que se insere o trabalho educativo
nas disciplinas escolares mediante a apropriação do conhecimento científico, do
desenvolvimento da sensibilidade artística, da postura filosófica, da análise política,
de comportamentos morais, etc
Cabe a escola a a mediação do saber difuso, parcial e desarticulado, que
o educando apresenta no início do processo de escolarização, para o saber
sistematizado, mais organicamente articulado ao final da escolarização do aluno,
favorecendo desta forma, a compreensão das relações sociais nas quais está
inserido, instrumentalizando-o para a possibilidade de superar-se, gerar
conhecimento e transformar a realidade.
8.6 - Ensino Aprendizagem
O projeto político pedagógico deve ser entendido como uma luta pela
construção da qualidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica. Portanto,
a busca de concretização desse projeto tem como compromisso, os interesses e
necessidades dos alunos da escola pública, enfatizando o processo de
aprendizagem.
É no processo de ensino – aprendizagem que ocorre a apropriação da
cultura e o consequente desenvolvimento do indivíduo. Segundo Vigotsky a
aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. A relação do indivíduo com
o mundo está sempre mediada pelo outro. Não há como apreender o mundo se não
tivermos o outro, aquele que nos fornece os significados que permitem pensar o
mundo a nossa volta.
Nesse sentido, faz-se necessário uma mudança de postura de todos os
profissionais envolvidos no processo educacional. Deve-se criar condições para que
os alunos possam desenvolver suas capacidades, desenvolver sua identidade
pessoal e socialização, construir valores, ter acesso ao conhecimento científico que
os preparem para uma atuação ética, crítica e participativa na sociedade, no âmbito
cultural, social e político, bem como valorizar a cultura de sua comunidade, a cultura
brasileira e a universal entre outras.
Para que esse trabalho se efetive na prática cabe ao professor mediar
esse conhecimento, uma vez que ele já tenha adquirido uma aguda consciência da
realidade e uma sólida fundamentação teórica que lhe permita interpretar e
direcionar essa realidade, além de uma consistente instrumentalização, interferindo
na realidade de cada um.
8.7 – Concepção de letramento
Embora o termo “letramento” remeta a uma dimensão complexa e plural
das práticas sociais de uso da escrita, a apreensão de uma realidade, seja ela de
um determinado grupo social ou de um campo especifico de conhecimento (ou
prática profissional) motivou a emergência de inúmeros estudos a respeito de suas
especificidades.
As palavras letramento e letrar não aparecem em dicionários atuais,
aparecendo apenas em um dicionário do século passado, alguns autores à
caracterizam como antigas. O termo atual da palavra letramento proveio da palavra
literacy da língua inglesa. Literacy vem do latim littera que quer dizer letra, mais o
sufixo cy que denota qualidade, condição, estado, fato de ser. Portanto literacy é o
estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e a escrever.
Magda Soares (1998), afirma que a denominação letramento é uma
versão, em português, da palavra inglesa “literacy”. Palavra essa que quer dizer
pessoa educada, especialmente capaz de ler e escrever (educated; especially able
to read and write).
Assim, na concepção acima delineada, entendemos que a referida autora
parte do pressuposto de que existe um “elo”, uma “conexão”, entre alfabetização e
letramento. Vamos mais adiante ainda: a autora concebe a alfabetização (aquisição
do código da leitura e da escrita pelo sujeito) como pré-requisito para o letramento
(apropriação e uso social da leitura e da escrita pelo sujeito). Subjacente a essa
concepção de letramento está a ideia de que a escrita pode trazer consequências de
ordem social, cultural, políticas, econômicas e linguísticas, “quer para o grupo social
em que seja introduzida, quer para o indivíduo que aprende a usá-la” (Soares, 1998,
p.17).
A partir das ideias expostas pode-se concluir que a palavra letramento
surgiu devido às transformações sociais em curso e isso acarreta em novas
perspectivas, em novas concepções. Assim, como modificou-se o significado de
alfabetizado, modificou-se a concepção do analfabeto, percebendo-se, dessa forma,
que o letramento ultrapassa a questão do ato de ler e de escrever, diz respeito, na
verdade, ao uso que se faz da leitura e da escrita socialmente. Logo, o Colégio
Estadual busca insistentemente criar oportunidades de se aproximar os alunos ao
saber da leitura e escrita.
O letramento não é só de responsabilidade do professor de língua
portuguesa ou dessa área, mas de todos os educadores que trabalham com leitura
escrita, mesmo os professores das disciplinas de Geografia, Matemática, Ciências e
outras áreas. Alunos leem e escrevem nos livros didáticos. Isso é um letramento
específico de cada área de conhecimento. Cada professor, portanto, é responsável
pelo letramento em sua área.
Portanto, cabem aos professores, responsáveis pelo ensino da leitura e
da escrita, oferecer oportunidades de acesso à cultura escrita, ampliando as
capacidades e as experiências dos educandos de modo que elas possam ler e
escrever com autonomia.
Para tanto, faz necessário que, por meio das práticas alfabetizadoras,
contemplem, de maneira articulada e simultânea, os processos de alfabetização e o
letramento, ou seja, a apropriação do sistema alfabético e ortográfico e o uso da
língua em práticas sociais de leitura e escrita.
O profissional de educação deve ser capaz de fazer sua interferência na
realidade, o que certamente, gerará novos conhecimentos, e isto, é bem mais
elevado do que simplesmente se enquadrar na mesma. Por isso que o letramento é
um fenômeno social; logo, essa intervenção que se faz necessária pode ser
proporcionada por ele.
Para o educador se tornar um "professor-letrador" necessário se faz,
primeiramente, obtenha informações a respeito do tema, as suas dimensões e,
sobretudo, a sua aplicação. Essa última é desenvolvida através de pesquisas e
investigação, que geram subsídios-suporte.
Segundo pesquisadores, o ato de aprender "é construir, reconstruir,
constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do
espírito". Esta constatação não está relacionada somente ao educando, pois
sabemos que o educador tem que estar sempre adquirindo novos aprendizados,
lançando-se a novos saberes, e isto resultam em mudanças de vários aspectos,
como também, gera o enriquecimento tanto para o educador quanto para o
educando, que com certeza lucrará com esse desenvolvimento. Então, necessário é
que o educador atente-se para aquilo que é sumariamente importante na sua
formação, ou seja, "o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática",
e, "quanto mais inquieta for uma pedagogia, mais crítica ela se tornará".
8.8 - Educação Inclusiva
De acordo com a lei 9394/96 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) capitulo
V, a Educação Especial é direito de todos alunos que precisam de um ensino
especializado e é dever do estado garantir esses direitos preferencialmente na rede
regular de ensino. A escola deve ser capaz de atender seus alunos em suas
especificidades e singularidades e isso é válido para todos, não só para os que
possuem algum déficit.
A efetivação da inclusão exige a superação de vários desafios:
estabelecimento de novas formas pedagógicas, capacitação dos professores para
saber lidar com diferentes modos de aprendizagens dos alunos, as famílias
devem aprender a aceitar as diferenças e o próprio educando com necessidades
educativas especiais precisam participar ativamente de seu processo de
escolarização.
É importante ressaltar que inclusão não significa tratar a todos como
iguais, anulando as diferenças. A diversidade é um elemento extremamente
enriquecedor para a aprendizagem, portanto os alunos devem perceber, identificar e
saber lidar com as diferenças.
A inclusão, antes de tudo como um processo educacional gradual e
interativo que respeita às singularidades de cada ser humano, oferecendo respostas
às suas necessidades e particularidades.
8.9 - Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais
Sabemos que a sociedade brasileira constitui-se de diferentes matrizes
étnicas e culturais.
Sendo assim, em uma sala de aula estão reunidos educandos e
educadores de gêneros diferentes; religiosidades, grupos étnicos, culturais,
trajetórias de vida, saberes acumulados, especialidades vividas, temporalidade,
concepções, etc. Devemos reconhecer que a diferença não pode ser considerada
como marginalidade ou “minorias” e perceber o quanto a pluralidade é fértil e
colaborativa.
Desenvolver um trabalho pedagógico acolhedor, alternativo e sustentável
que permita encontrar novos paradigmas úteis e abrangentes, é nesse foco que o
ensino-aprendizagem tem que apresentar uma ação reflexiva onde o docente
mediador do processo ensino aprendizagem deve oportunizar as manifestações
pluralistas que podem contribuir para o equilíbrio sócio-cultural na sala de aula e na
comunidade.
8.10 - Cidadania
A educação como instrumento de formação da cidadania deve ser
entendida como a participação ativa das pessoas na vida do país e construída no
dia a dia. A maneira como homens e mulheres manifestam sua aprovação ou sua
critica, como reivindicam explicações, como se mobilizam por determinadas causas
objetivando uma sociedade melhor.
Marshall H. (1967) sociólogo britânico, define cidadania como a
participação integral do indivíduo na comunidade política e distingue três tipos de
direitos: os direitos civis, aqueles direitos que asseguram as liberdades individuais;
os direitos políticos, aqueles que garantem a participação dos cidadãos no exercício
do poder político; e os direitos sociais, aqueles que asseguram o acesso a um
mínimo de bem-estar material. O argumento do autor segue a seguinte lógica:
garantidos os direitos civis, as pessoas lutariam por direitos políticos e,
consequentemente, conquistariam direitos sociais.
8.11 - Trabalho
Trabalho, classifica como ação humanizadora por meio do
desenvolvimento de todas as potencialidades do ser humano. Na sua complexidade,
cada vez mais exige do trabalhador a capacidade de comunicação através do
domínio das formas tradicionais e das novas linguagens, da autonomia moral e
ética, da capacidade de comprometimento e entendido em sua forma mais ampla
de construção do homem e da sociedade.
As profundas modificações que têm ocorrido no mundo do trabalho se
constitui enormes desafios para a educação. O capitalismo vive um padrão de
acumulação decorrente da globalização da economia e da reestruturação produtiva,
o que demanda um projeto educativo para os trabalhadores, independentemente
da área em que atuam e do grau de qualificação. Nesse contexto, requer a
construção de um conceito de trabalhador que atue a partir de uma sólida base
de conhecimentos científico-tecnológicos e sócio-históricos, e ao mesmo tempo
acompanhe a dinamicidade dos processos de seu tempo.
8. 12 - Tecnologia
As tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana e
compreendem as ferramentas desde as mais simples até os microprocessadores e
constituem-se um conjunto de conhecimentos científicos ou empíricos diretamente
aplicáveis à produção, a melhoria de bens ou serviços.
A simples presença das tecnologias na escola não é, por si só, garantia
de maior qualidade na educação, pois a aparente modernidade pode mascarar um
ensino tradicional baseado na recepção e na memorização de informações. O
domínio da tecnologia só faz sentido, quando se torna parte do contexto das
relações entre homem e sociedade, e que possam de fato contribuir para formação
de cidadãos competentes, críticos, conscientes e preparados para a realidade em
que vivem.
Conhecer as novas tecnologias, implica em aprendizagens e
procedimentos para utilizá-las e, principalmente, de habilidades relacionadas ao
tratamento da informação, ou seja, aprender localizar, selecionar, julgar a
pertinência, procedência, utilidade, assim como a capacidade de criar e comunicar
por esses meios.
8. 13 - Cultura
A cultura pode ser entendida como maneira de viver de um grupo,
sociedade, país ou pessoa. Como produto social, constitui um conjunto de códigos
simbólicos reconhecíveis pelo grupo que são transformados e reformados de
maneira permanente em toda a vida. Os fenômenos culturais são extremamente
complexos, plural, históricos e dinâmicos, não sendo passíveis de concepções
categóricas ou fixas.
Para Candau (1994), “ a problemática das relações entre diversidade
cultural e cotidiano, o escolar constitui um tema especial de relevância para a
construção de uma escola verdadeiramente democrática. Neste momento, dada a
sensibilidade crescente em relação a esta problemática, é importante que, cada vez
mais, não limitemos a imitar a experiência de outros países e nos empenhamos em
construir caminhos a partir de nossa formação histórica, cultural e social, da
configuração multicultural específica da sociedade brasileira, a partir do
reconhecimento dos esforços e buscas, certamente limitados e ainda embrionários,
que estão realizados entre nós nesta perspectiva”.
Na visão de Banks, a educação multicultural é um movimento reformador
destinado a realizar grandes mudanças no sistema educacional. Concebe como
finalidade da educação favorecer que todos os educandos “desenvolvam
habilidades , atitudes e conhecimentos necessários para atuar no contexto de sua
própria cultura étnica, no da cultura dominante, assim como para interagir com
outras culturas e situar-se em contextos diferentes de suas origens” (Banks, 1999,
p.2).
A educação frente a realidade multicultural expressa a dificuldade em lidar
e articular igualdade e diferença, contudo o propósito é que se entrelacem no
desenvolvimento das relações sociais e nos processos de reconhecimento mútuo,
preparando os educandos para lidarem com as inúmeras e diversificadas tensões,
na luta de construir uma sociedade mais democrática.
8.14 - Currículo.
O Currículo Escolar “deve ser reflexo da produção humana construída no
coletivo da escola de forma intencional, com clareza da função precípua e específica
da escola, na transmissão, apropriação e socialização do conhecimento, no espaço
institucional que se constitui a escola e lhe confere sentido social no processo de
transformação” (Yvelise Freitas de Souza Arco-verde, Desafios Educacionais
Contemporâneos e o Currículo Escolar).
Segundo Sacristán, currículo é o conjunto de conhecimentos ou matérias
a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade
de ensino com atividades planejadas, devidamente sequencializadas e ordenadas
metodologicamente para que os alunos melhorem a sociedade em relação à
reconstrução social da mesma.
Nesse sentido a concepção de currículo adotada pela escola é a pedagogia
histórico-critica que tem como fundamento as concepções do Método Dialético de
Elaboração do Conhecimento, baseado em Marx e na Teoria Histórico-Cultural
elaborada por Vigotsky. Esse método caracteriza pelo movimento do pensamento
através da materialidade histórica da vida dos homens em sociedade. .
Segundo Vigotsky, as mudanças que ocorrem no individuo tem sua raiz
na sociedade e na cultura. Defendendo a ideia que no desenvolvimento do individuo
estão presentes os processos da maturação do organismo, o contato com a cultura
produzida historicamente pela humanidade e as relações sociais é que permitem a
aprendizagem.
A escola é lugar privilegiado para este desenvolvimento, onde o ritmo de
aprendizagem é acelerado e o contato com a cultura é feito de forma sistemática,
intencional e planejada.
A partir dessa concepção Vigotsky constituiu o conceito de Zona de
Desenvolvimento Proximal, são potencialidades que as crianças podem desenvolver
a partir do ensino sistemático.
A zona de desenvolvimento proximal é a distancia entre o nível de
desenvolvimento real, que se determina quando as crianças conseguem solucionar
problemas de forma independente sem ajuda de terceiros e o nível de
desenvolvimento potencial é determinado quando estas solucionam os problemas
com o auxilio ou orientação do professor ou colaboração dos colegas.
Desta forma a aprendizagem é um processo essencialmente social,
ocorre na interação entre as pessoas e o desenvolvimento é resultado desse
processo, sendo a escola o lugar privilegiado para esse estimulo.
Nessa perspectiva, todos os envolvidos no processo educativo tem valor,
o professor é fundamental, o colega de classe é importante, o plano de ação, o
projeto da escola com ênfase na gestão democrática é essencial.
O currículo a ser implementado na proposta pedagógica de nossa
instituição de ensino, terá base disciplinar, permitindo desenvolvimento de projetos
multi e interdisciplinares.
8.15 – Avaliação
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno. É contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Deve-se relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação escolar consiste num processo sistemático e rigoroso de
coleta de dados, que se realiza desde o início do processo de conhecimento,
tornando-se disponível como informação contínua de aprendizagem e referências
para formar juízo de valor, de modo a indicar caminhos a serem trilhados na busca
do aprendizado e consequentemente o desenvolvimento do educando.
Os dados coletados por meios de instrumentos devem ser lidos com rigor
científico, possibilitando à escola promover a reformulação do currículo com
adequação dos conteúdos e métodos de ensino. Nesse sentido, a avaliação não
deve ser entendida como um instrumento estático e linear, mas como observação de
um processo dinâmico, que busca obter informações sobre o que foi aprendido e de
que maneira. Deve servir como elemento de reflexão para o professor sobre sua
prática pedagógica e como instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência
de seus avanços, dificuldades e possibilidades.
8.16 - Instrumentos de Avaliação
Para obter informações em relação aos processos de aprendizagem, é
necessário considerar a importância de uma diversidade de instrumentos e
situações para possibilitar, avaliar as diferentes capacidades e conteúdos
curriculares e, por outro lado, contrastar os dados obtidos. Sendo assim, o professor
pode avaliar através de:
• Observação Sistemática: acompanhamento do processo de aprendizagem
dos alunos através da utilização de registros, fichas de acompanhamento do
desenvolvimento, diário de classe, efetivando a análise das produções dos
alunos considerando as diversas formas do aluno produzir.
• Atividades Específicas: serão avaliadas atividades que tenham maior
objetividade, por exemplo, questionários, resoluções de problemas,
exercícios dirigidos e avaliação individual, entre outros.
É importante observar que quanto mais os alunos tenham clareza dos
conteúdos e da expectativa da aprendizagem que se espera, mais terão condições
de desenvolver as atividades, buscando desta forma a sua autonomia na produção,
análise e interpretação dos conteúdos trabalhados.
8.17 - RecuperaçãoA recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino aprendizagem. O aluno com aproveitamento
insuficiente, dispõe de condições que possibilitem a apreensão de conteúdos
básicos necessários para prosseguimento de sua escolarização com sucesso.
8.18 - Conselho de Classe
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem. Após analisar as informações e dados
apresentados, e intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,
oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos
curriculares estabelecidos.
É aqui entendido, de acordo com DALBEN, como “um órgão colegiado,
presente na organização da escola, em que os vários professores das diversas
disciplinas, juntamente com a equipe pedagógica, direção, reúnem-se para refletir e
avaliar o processo pedagógico desencadeado em cada turma”.(DALBEN, 2004, p.
31).
8.19 - Gestão Democrática
A Gestão Democrática da escola é responsável pela administração,
elaboração e acompanhamento do projeto de educação que se deseja. A gestão é
aqui entendida como um “fazer coletivo” que leva em consideração a sociedade em
que vivemos e suas constantes mudanças, as quais irão influenciar a qualidade e a
finalidade da educação.
A participação, a democratização da escola se expressa no aprendizado
de práticas democráticas, no exercício da cidadania, efetivando-se como um
exercício permanente de formação de sujeitos participativos e democráticos. Valores
e princípios da Gestão Democrática:
• O aluno é sujeito do processo, razão de ser da escola.
• O Projeto Político-Pedagógico define as políticas de educação da escola.
• O eixo do poder está situado no Conselho Escolar.
• Abertura de espaços para a implementação de experiências inovadoras, para
o espírito científico criador e para a livre expressão da pluralidade.
• A coerência entre o discurso e a prática.
• A cultura do querer fazer em lugar do dever fazer.
• O cultivo do clima organizacional positivo que leva as pessoas ao desafio da
construção coletiva e à valorização profissional e afetiva, que gera o prazer
de frequentar o ambiente de trabalho.
• O compromisso com a democracia, com a defesa dos direitos humanos, com
a não discriminação e com a preservação do meio ambiente.
• .As responsabilidades e ações de cada um estejam claramente atribuídas
pelo coletivo.
• Os conflitos não sejam negados, mas mediados dialeticamente, pois são
inerentes à condição humana emancipada e resultam da pluralidade dos
saberes e visões de mundo, que constituem a riqueza da instituição.
• A informação flua límpida e transparente, pois é a matéria-prima da gestão.
• Proporcionar condições ao educando, para participar de todo processo
escolar, estimulando, organizações em eventos com o apoio do APMF e o
Conselho Escolar.
• Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações conscientizando sempre a comunidade para importância desta
ação.
• Incentivar e acompanhar os estágios não obrigatório, efetivados pelos alunos
e desenvolvidos em ambiente de trabalho, que vise à preparação para o
trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando regularmente a
escola, de acordo com a legislação em vigência.
8.20 - Estagio Não Obrigatório
Segundo a Lei nº11. 788, de 25 de setembro de 2008, Art. 1º, “Estágio é ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais
do ensino fundamental, na modalidade profissional de jovens e adultos”.
O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e
da proposta pedagógica do curso. O estágio obrigatório tem definida carga
horária e requisito para aprovação e obtenção de diploma. O estágio não-
obrigatório é atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
Os conhecimentos escolares buscam uma educação que possibilite a
compreensão dos princípios científicos-tecnológicos e históricos da produção
moderna, de modo a orientar os estagiários a desenvolverem as ações no
ambiente de trabalho relacionando aos conhecimentos universais necessários
para compreendê-los a partir das relações de trabalho. Formar para o mundo do
trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos
historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro
trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e
operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que
secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade.
9 - MARCO OPERACIONAL
9.1 - Linhas de Ações
A gestão democrática é altamente necessária para que a escola tenha
condições mínimas de responder aos anseios da sociedade, na formação do
indivíduo para o trabalho e para a vida. Nesse sentido, faz-se necessário
direcionarmos o trabalho pedagógico nas seguintes ações:
• Criação de projetos que ofereçam condições ao educando de participar de
eventos que estimulem a aprendizagem, cognitiva e o desenvolvimento físico
e emocional.
• Divulgação e informações à comunidade escolar sobre os projetos a serem
desenvolvidos pela instituição escolar (atividades lúdicas, esportivas,
artísticas, culturais e sociais) que apresentem e valorizem as diferentes
expressões da comunidade.
• Participação da comunidade escolar em atividades que colaborem com a
melhoria, manutenção e conservação dos equipamentos existentes nos
diferentes espaços da escola.
• Aquisição de novos materiais para a melhoria da qualidade da educação.
• Participação das instâncias colegiadas em todos os segmentos da escola.
• Garantir o direito da família de ter acesso às informações e orientações sobre
programa curricular da escola, frequência e rendimento escolar, participando
efetivamente do processo do desenvolvimento escolar do filho.
• Capacitação dos profissionais de educação e agentes educacionais que
compõe o quadro da instituição, atualizando permanentemente.
• Fortalecer o vínculo afetivo dos profissionais da educação e aos educandos
através de dinâmicas que promovam o desenvolvimento intra e inter-pessoal.
• Conscientização do colegiado, segundo os princípios da inclusão da
necessidade de respeito ao outro levando em conta a diversidade humana e a
igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos.
• Educação ambiental (agenda 21), que não se limite a projetos, mas que o uso
racional dos bens naturais sejam uma realidade.
• Conscientização do colegiado da importância dos impostos para o
crescimento do município, estado e país e que esta consciência tenha início
nos bancos escolares (Educação Fiscal).
• Comprometimento dos educadores nas questões que envolvem o processo
ensino aprendizagem ( domínio do conteúdos curricular, metodologias
ligadas aos recursos didáticos pedagógicos, redistribuição do uso dos
laboratórios para os diversos níveis e modalidades de ensino, a fim, de que
todos alunos e professores tenham acesso).
• Integração da equipe pedagógica com agentes de apoio I e II, e integração da
própria equipe pedagógica.
• Elaboração de projeto para reduzir a evasão escolar, com estratégias em
cada área buscando minimizar a ausência do aluno em cada curso ou
modalidade.
• Proposição de ações para reduzir o índice de repetência na escola, fazendo
uma ponte entre família e instituição.
• Ampliação do Projeto “Pais na Escola – Cultura da Paz” para todas as
series/anos do Ensino Fundamental e Médio, visando aproximar a família da
escola e reduzir problemas que assolam a comunidade escolar.
• Criação de mecanismos de segurança na escola de maneira a minimizar a
violência e indisciplina escolar, tais como: sistema de filmagens e
monitoramento, catraca na entrada de alunos, etc.
• Oportunizar cursos de informática, dirigidos aos professores e funcionários
visando a inclusão digital de todos.
• Estudos sobre a avaliação buscando dar subsídio aos educadores quanto à
esse assunto, bem como garantir o cumprimento da LDB e Regimento
Escolar.
• Direcionar o trabalho da Biblioteca para que esta seja uma ferramenta ou
meio onde o aluno possa criar hábitos de leitura e estudos.
• Ampliação de parcerias com instituições da comunidade que possam
contribuir para aprendizagem e convivo social, dando oportunidade aos
educandos de participar de projetos existentes em nossa cidade.
9.2 - Avaliação da Aprendizagem
A avaliação é realizada em função dos conteúdos administrados,
utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e
finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico desta escola. É
vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de
avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular, a mesma deverá utilizar procedimentos
que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se
a comparação dos alunos entre si. O seu resultado deve proporcionar dados que
permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa
reorganizar conteúdos, os instrumentos e os métodos de ensino.
Na avaliação do aluno, devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o ano letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Os resultados das atividades
avaliativas serão analisados durante o período, pelo aluno e pelo professor,
observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de
novas ações pedagógicas.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez, vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas à regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de
conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação
Profissional, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a
frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e
Educação profissional, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de
horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Os mesmos serão considerados retidos ao final do ano letivo quando
apresentarem frequência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar e/ou frequência superior a 75% do
total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
A média trimestral para o Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante será obtida pela somatória dos melhores resultados (nota maior)
em cada conteúdo (s) sendo oportunizado a todos os alunos, diferentes
procedimentos avaliativos por conteúdo (s), prevalecendo sempre a nota em que o
educando demonstre maior aquisição de conhecimento.
A média final será obtida pelo seguinte cálculo: 1º trimestre + 2º trimestre
+ 3º trimestre divididos por 3 (três). A disciplina de Ensino Religioso não se constitui
em objeto de retenção do aluno, já que não tem registro de notas.
Quanto aos cursos subsequente a média final semestral será obtida pelo
seguinte cálculo: 1º bimestre + 2º bimestre divididos por dois (2).
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
9.3 – Recuperação de Estudos
Os estudos de recuperação serão de obrigatoriedade e ofertados
paralelos ao período letivo. Será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina. Os resultados da recuperação serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em
mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação
no Livro Registro de Classe, conforme sistema de avaliação adotado pela instituição.
A recuperação de estudos dos cursos Técnicos em Nível Médio do Eixo
Tecnológico de Apoio Educacional – Pró-funcionário ocorre de forma concomitante
ao estudos dos módulos e ao final de cada bloco.
9.4 - Resultados da Avaliação
Tão importante quanto o que e como avaliar são as decisões decorrentes
dos resultados da avaliação, que não devem se restringir à reorganização do
trabalho pedagógico do professor, mas também a uma série de medidas
complementares.
A aprovação ou a reprovação é uma decisão pedagógica que visa garantir as
melhores condições de aprendizagem. O Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP,
solicitará uma análise dos professores a respeito das diferentes capacidades do
aluno e para tal, é importante considerar, simultaneamente os critérios de avaliação,
e o desempenho do aluno como um todo, para que a decisão de aprovação ou
reprovação seja a melhor opção a ser considerada.
9.5 – Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um dos vários mecanismos que possibilitam a
gestão democrática na instituição escolar. Se não é bem conduzido, os professores
acabam centralizando as discussões nas notas e comportamentos dos alunos,
acentuando apenas seus pontos negativos, sem avaliar a própria prática educativa
da escola. Constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os
sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem
ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades
apontadas no processo ensino e aprendizagem.
A princípio o Conselho de Classe será realizado a partir das informações do
pré-conselho com a participação de alguns representantes de classe sob a
coordenação dos pedagogos e coordenadores de curso, seguindo criteriosamente
um roteiro que conduz as questões relativas ao processo de ensino e aprendizagem
do trimestre/bimestre.
Posteriormente o Conselho de Classe Integrado é efetivado com a
participação da direção, da equipe pedagógica, da equipe docente e da secretaria
escolar .registrando em ata. Nesse momento serão repassadas as informações
obtidas no pré-conselho, somadas as reflexões dos docentes, sistematizando-se as
ações do colegiado a fim de implementar as intervenções necessárias no processo
escolar.
Poderão ser promovidos por conselho de Classe os alunos que
demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstram
condições de dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.
9.6 - Processo de Classificação
A Classificação no Ensino Fundamental e Médio corresponde ao
procedimento pedagógico que o estabelecimento de ensino adota para posicionar
o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento
do mesmo. Pode ser realizada independentemente da escolarização anterior,
mediante instrumentos de avaliação formais e informais para posicionar o aluno na
série, ciclo, disciplina, bloco ou etapa compatível ao seu grau de desempenho e
desenvolvimento pessoal.
Para efetivar o processo de classificação a equipe pedagógica deverá
acompanhar as seguintes ações:
• Organizar uma comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo.
• Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica.
• Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,
para obter o respectivo consentimento.
• Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados.
• Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
9.7 - Processo de Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/bloco/disciplina(s) sob
a responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)
compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrado,
independentemente do que registra o seu Histórico Escolar.
Ao constatar possibilidade de avanço de aprendizagem, cabe a equipe
pedagógica do estabelecimento de ensino, coordenar os procedimentos para o
processo de reclassificação:
• Realizar reunião com os professores do aluno para elaboração de
planejamento e procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do
desempenho acadêmico do aluno, lavrados em Ata.
• Reunião com os pais ou responsáveis e o aluno para ciência e
consentimento.
• Reunião com os professores da série/ano/disciplina(s) para a qual o aluno foi
reclassificado para elaboração de um plano de intervenções pedagógicas.
• Cabe à equipe pedagógica elaborar relatório, referente ao processo de
reclassificação, anexando os documentos que registrem os procedimentos
avaliativos realizados, para que sejam arquivados na pasta Individual do aluno.
• O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
9.8 – Progressão Parcial
A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá
cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
progressão parcial, no entanto as transferências recebidas de alunos com
dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante
plano especial de estudos.
É vedada a progressão parcial na Educação Profissional Técnica de Nível
Médio ofertada na Rede Estadual.
9.9 - Aproveitamento de Estudos
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados e a carga horária
efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será
transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.
No Ensino Fundamental - Fase II e Médio.
O aluno poderá requerer aproveitamento integral de estudos de disciplinas
concluídas com êxito, por meio de cursos organizados por disciplina, por etapas,
cuja matrícula e resultados finais tenham sido realizados por disciplina ou de
Exames de Suplência, apresentando a comprovação de conclusão. O aluno que
apresentar a comprovação de conclusão da disciplina de Língua Espanhola, terá o
registro do acréscimo da carga horária na documentação escolar.
O aluno oriundo de organização de ensino por
série/período/etapa/semestre/bloco concluída com êxito, poderá requerer na
matrícula inicial da disciplina, aproveitamento de estudos, mediante apresentação de
comprovante de conclusão série/período/etapa/semestre/bloco a ser aproveitada.
Considerando o aproveitamento de estudos, o aluno deverá cursar a carga
horária restante de todas as disciplinas constantes na Matriz Curricular do Ensino
Fundamental.
9.10 – Adaptação
A adaptação de estudos far-se-á nas disciplinas da Base Nacional Comum
como atividades didático-pedagógicas previstas na Proposta Pedagógica Curricular e
deverá ser desenvolvida sem prejuízos para o aluno. Será realizada durante o
período letivo, sendo de responsabilidade da equipe pedagógica e docente que deve
especificar as adaptações elaborando um plano próprio e flexível e anexar no livro de
classe.
Na conclusão do curso o aluno deverá ter cursado pelo menos uma Língua
Estrangeira Moderna. Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de
resultados, os quais serão registrados no histórico escolar do aluno e no relatório final.
9.11 - Revalidação e Equivalência
O estabelecimento de ensino procederá a equivalência e revalidação de
estudos completos e incompletos cursados no exterior e equivalentes ao Ensino
Fundamental ou ao Ensino Médio aos alunos que pretendam matrícula de acordo
com as orientações emanadas da SEED e observará:
• As precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo,
cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo
Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de
origem, exceto para os documentos escolares encaminhados por via
diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL.
• A existência de acordos e convênios internacionais.
• Todos os documentos escolares originais, exceto os de Língua Espanhola,
contenham tradução para o Português por tradutor juramentado.
• As normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na
legislação vigente.
• A matrícula somente poderá ser efetivada após a equivalência e revalidação
de estudos completos do Ensino Fundamental.
• A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar
documentação escolar, farse-á mediante processo de classificação, previsto
na legislação vigente. Se não apresentar condições imediatas para
classificação será matriculado na série compatível com sua idade em
qualquer época do ano, ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio.
• A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído após
ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar,
far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na
legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação
escolar de estudos realizados.
9.12 - Articulação com os anos iniciais do Ensino Fundamental
A matrícula dos alunos do 5º ano para a segunda etapa do ensino
fundamental ou seja 6º ano, é mais um momento especial na vida deles e exige
uma atenção diferenciada. O ingresso em uma nova escola trazem-lhes muitas
novidades, muitas alegrias, expectativas acompanhadas de medo, insegurança e
ansiedade, é uma passagem que requer adaptação da criança e de todos os
envolvidos, professores, equipe pedagógica, direção, agentes de apoio e pais.
Considerando-se todos esses aspectos, é necessário ter um olhar sobre o
sentimento das crianças que ingressam e o cuidado para não as frustrar pois esse
espaço novo será frequentado por muito mais tempo. Desta forma, essa adaptação
requer conhecimento sobre o desenvolvimento infantil, o processo e as práticas
metodológicas mais adequadas para essa fase. Assim, utiliza-se de alguns estudos
específicos para essa faixa etária no sentido de minimizar as diferenças entre o
último ano da fase inicial do ensino fundamental de nove anos e o primeiro da fase
final desse segmento, pois a adaptação de uma criança não é igual à de outra.
Desse modo, para organizar esse processo de transição foi sugerido a
realização de uma entrevista com os pais para conhecer o histórico da criança,
esclarecer dúvidas e orientá-los quanto aos procedimentos adotados pelo colégio
com relação a avaliação, recuperação paralela, aulas de apoio, horários de entrada
e saída e lanche.
Como as crianças no 5º ano estavam acostumadas com um professor
para todas as disciplinas e uma escola com um número menor de alunos é
importante informar os pais e os alunos sobre a forma como está organizada a
matriz curricular, expondo a quantidade de disciplinas, os horários e os dias
destinados a cada disciplina e o tempo, agora distribuído com aulas de 50 minutos.
Essas informações ajudam as crianças a se tornarem mais autônoma para
organizar o seu material. Foi sugerido a adoção de uma agenda para anotar os
avisos dados pelas professoras e o registro de recados aos pais ou responsáveis.
Todas essas informações iniciais colaboram para o processo de adaptação e
tranquiliza os pais.
9.13 - Organização da Formação Continuada dos Profissionais da Educação
As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma
acelerada exigem novas aprendizagens ao longo da vida. Nesse processo de
aprender e aperfeiçoar a profissão, permite compreender e problematizar a realidade
e intervir na própria atuação e avaliá-la.
• Mantenedora: A direção disponibilizará profissionais para participar de
eventos organizados pela mantenedora de acordo com critérios da mesma e
critérios aprovados coletivamente pelos profissionais desta instituição escolar.
• Semana Pedagógica: Realizada no início do ano letivo e também no reinício
das atividades escolares após as férias de julho, com a finalidade de discutir
assuntos pré-determinados pela mantenedora, em nível de capacitação, bem
como assuntos referentes ao planejamento e à organização interna.
• Reuniões pedagógicas: São reuniões previstas no calendário escolar e que
priorizam a formação coletiva, tendo como prioridade a discussão de temas
escolhidos coletivamente, na perspectiva do desenvolvimento do presente
projeto.
• Hora-atividade: Será trabalhado pela equipe pedagógica, de forma
individualizada, priorizando questões apresentadas pelos professores,
visando a consolidação do presente Projeto Político-Pedagógico.
Os cursos de interesse de cada segmento escolar serão ofertados com
deliberação conjunta, de acordo com recursos humanos e financeiros disponíveis,
podendo ser em parceria com o NRE, Centro Tecnológico e outras instituições
educacionais.
10 – ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
O Colégio Estadual de Paranavaí continuará desenvolvendo, durante todo
o ano letivo, propostas de trabalhos interno de acordo com os anseios, expectativas
e necessidades do seu alunado, e também participará de atividades desenvolvidos
pela comunidade, sempre visando a aplicação e o desenvolvimento da sua
Proposta Pedagógica, o Regimento Escolar e o Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de Ensino.
Portanto, a gestão administrativa e pedagógica deve ser organizada
através de uma consciência que privilegia um projeto de construção coletiva, onde
diretores, equipe pedagógica, professores, pais, alunos e funcionários se integrem
na busca de propostas e soluções que efetivamente propicie a participação de
todos, através de métodos ativos em oposição aos dogmáticos.
10.1 – Atribuições da Direção e Direção Auxiliar
A função do diretor e diretor auxiliar devem estar alicerçadas em
promover a melhoria e o bom funcionamento da escola, de encontrar soluções para
os problemas que se colocam localmente para a implantação de novas finalidades
educacionais, principalmente a de introduzir inovação para melhorar a qualidade e a
eficácia do ensino pois, a rotina tem um efeito paralisante no trabalho escolar:
• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor.
• Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse.
• Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar.
• Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação.
• Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
• Coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e
submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar.
• Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente.
• Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
• Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público.
• Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com
a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e,
após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação.
• Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os
órgãos da administração estadual.
• Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
• Deferir os requerimentos de matrícula.
• Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de
acordo com as orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho
Escolar e encaminhá-lo ao NRE para homologação.
• Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica o trabalho docente e o
cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdos
aos discentes.
• Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos.
• Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógico-administrativa no âmbito escolar.
• Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de
Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de
ensino e abertura ou fechamento de cursos.
• Participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-
los ao Conselho Escolar para aprovação.
• Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional.
• Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente.
• Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e
equipe auxiliar operacional.
• Articular processos de integração da escola com a comunidade.
• Solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e
professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da
SEED.
• Organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização
dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,
correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano
de Curso.
• Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino, juntamente com a comunidade escolar.
• Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária
e epidemiológica.
• Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular
plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas – CELEM.
• Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios
Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial.
• Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
• Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE.
• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
• Designar coordenadores para os cursos técnicos.
• Promover a integração entre docentes dos Cursos Técnicos, Ensino
Fundamental e Ensino Médio do estabelecimento.
10.2 – Atribuições dos Pedagogos
É tarefa do pedagogo escolar articular ações envolvendo a escola e a
comunidade, há inúmeras pesquisas e experiências apontando que a participação
dos pais/responsáveis pela vida acadêmica ajuda a torná-los mais seguros e
responsáveis, porque percebem que há uma preocupação com a sua formação
O Pedagogo deve subsidiar o trabalho do professor, que não pode ser
confundido como assessoria ou consultoria, pois requer envolvimento e
comprometimento. É no diálogo do professor com a equipe que surgem as formas
para encaminhar o acompanhamento da aprendizagem dos alunos.
O pensar, o agir e o reagir da ação do pedagogo implica em ter uma
concepção a respeito da escola como instituição social do sentido que têm a
educação e o ensino para o país na contemporaneidade, da posição que o sistema
de ensino atribui para equipe como um dos agentes educacionais e do objeto
específico de trabalho do pedagogo e da capacidade de observar o cotidiano para
através dele, transformar a sua ação.
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Compete à equipe pedagógica:
• Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino.
• Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,
em uma perspectiva democrática.
• Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar.
• Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da
SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
• Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino.
• Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho docente visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para
todos;
• Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a
realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.
• Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-
ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de
ensino.
• Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe.
• Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores
do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas.
• Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico.
• Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à
comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os
alunos.
• Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar.
• Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca
da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar.
• Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e
demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE.
• Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e ou/ livros de uso didático-pedagógico, a partir do
Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.
• Participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de
ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando
ações e projetos de incentivo à leitura.
• Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física
e Biologia e de Informática.
• Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola.
• Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma.
• Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas,
a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino, conforme orientação da SEED.
• Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a
serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino.
• Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso,
quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos
funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares.
• Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social.
• Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino.
• Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino.
• Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
• Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e
progressão parcial, conforme legislação em vigor.
• Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias
letivos, horas e conteúdos aos discentes.
• Orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de
Classe.
• Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
• Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino.
• Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades
educacionais especiais.
• Acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral.
• Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário.
• Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos.
• Assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando o
estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilinguístico de
Língua Estrangeira Moderna.
• Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Elaborar seu Plano de Ação.
• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
10.2.1 - SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
• Decidir com os professores regentes sobre a indicação dos alunos para
composição das turmas de acordo com o diagnostico realizado.
• Orientar sobre a elaboração do plano de trabalho docente para as Salas de
Apoio à Aprendizagem, acompanhando sua efetivação e propondo
metodologias adequadas as necessidades do alunos, diferenciando-as das
atividades da classe comum.
• Orientar as familiais a respeito do Programa das Salas de Apoio à
Aprendizagem, informando aos pais ou responsáveis sobre a necessidade e
importância dos alunos estenderem seu tempo escolar.
• Orientar os professores no preenchimento dos relatórios das Salas de Apoio
Aprendizagem.
• Organizar o acompanhamento das Salas de Apoio à Aprendizagem com
dualidade administrativa, garantindo o funcionamento do contra-turno.
10.2.2 - SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO I
• Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto
Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,
visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, se necessário.
• Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola.
• Orientar os professores da classe comum e Sala de Apoio na flexibilização
curricular, avaliação e metodologias que serão utilizadas na classe comum.
• Orientar o professor da sala regular na elaboração de materiais pedagógicos
que possam ser utilizados pelos alunos na classe comum de ensino.
• Atuar de forma compartilhada com o professor da sala regular na definição
de estratégias pedagógicas que favoreçam a aprendizagem do aluno com
deficiência no sentido de garantir o acesso ao currículo.
• Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de
alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e ensino regular.
10.3 – Atribuições dos Educadores
Segundo Cavalcante (1994) “A escola é uma instância de luta pela
transformação da sociedade; entretanto, ela sozinha não poderá fazer a revolução
social. É por intermédio da escola que se obtém a cultura elaborada, elemento
essencial para se efetivar a transformação, pelo fato de participar dos processos
sociais contraditórios que são importantes para a reprodução/transformação social”.
(Cavalcante, p. 100, 1994).
Considerando a afirmação acima, podemos afirmar que os profissionais
da educação, reconhecidos na LDB nº9394/96, é o elemento mediador entre a
cultura elaborada e os alunos. Desta forma, deverá o profissional da educação
desenvolver atividades educativas a partir dos indicadores:
• Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar.
• Elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular do
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
• Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos
livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino.
• Elaborar seu Plano de Trabalho Docente.
• Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica
do conhecimento pelo aluno.
• Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno.
• Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas
no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
• Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os
alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem,
no decorrer do período letivo.
• Participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos
alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos
serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário.
• Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e
aprendizagem.
• Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção.
• Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de
credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras.
• Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino e aprendizagem.
• Estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e
criação artística.
• Participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de
alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo
educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões
tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata.
• Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania.
• Zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade
à equipe pedagógica.
• Cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
• Cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da SEED.
• Manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento
de ensino.
• Participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade.
• Desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo.
• Dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática
profissional e educativa.
• Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino.
• Comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias
que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
• Participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED.
• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento .
10.3.1 - SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
Atribuições dos professores da sala comum
• Diagnosticar as dificuldades referentes aos conteúdos básicos de Língua
Portuguesa e Matemática apresentadas pelos alunos.
• Participar com a equipe pedagógica e o professor da Sala de Apoio à
Aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem a
superação das dificuldades dos alunos.
• Decidir com a Equipe Pedagógica e os professores das Salas de Apoio
sobre a permanência ou liberação dos alunos do Programa.
• Preencher as fichas de encaminhamento dos alunos indicados para o
Programa.
Atribuições dos professores da sala de apoio
• Elaborar o plano de trabalho docente juntamente com a equipe pedagógica e
professor regente e desenvolver o plano definido junto com os alunos.
• Organizar e disponibilizar para o coletivo de professores regentes da turma e
equipe pedagógica com pastas individuais dos alunos (acompanhamento do
processo ensino e aprendizagem).
• Elaborar materiais didáticos-pedagógicos considerando as necessidades dos
alunos da sala de apoio.
• Manter o livro de registro de classe atualizado.
• Preencher a ficha de encaminhamento de Língua Portuguesa e ou de
Matemática com encaminhamentos pedagógicos, resultados alcançados e
parecer final.
10.3.2 - SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO I
• Identificar as necessidades educacionais especiais dos alunos.
• Participar da avaliação psicoeducacional no contexto escolar com indicativos
de deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais,
do desenvolvimento, transtornos funcionais específicos, em conformidade
com as orientações da SEED/DEEIN.
• Elaborar Plano de Atendimento Educacional Especializado, com metodologias
e estratégias diferenciadas, organizando de forma atender as intervenções
pedagógicas sugeridas na avaliação psicoeducacional.
• Organizar o cronograma de atendimento pedagógico ou em pequenos grupos
devendo ser reorganizado sempre que necessário com a participação da
equipe pedagógica e família.
• Registrar sistematicamente todos os avanços de dificuldades dos alunos
conforme o Plano da AEE.
• Orientar os professores da classe comum, juntamente com a equipe
pedagógica, na flexibilização curricular, avaliação e metodologias que serão
utilizadas na classe comum.
• Realizar um trabalho colaborativo com os docentes das disciplinas no
desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas.
• Produzir materiais didáticos acessíveis, considerando as necessidades
educacionais especificas dos alunos.
• Participar de todas as atividades previstas no calendário escolar,
especialmente o conselho de classe.
• Registrar a frequência do aluno em livro próprio do AEE.
É dever do professor e o pedagogo preenche os seguintes anexos:
Anexo1 – Preenchido pelo professor, são dados referentes ao comportamento,
habilidades e área acadêmica (linguagem, escrita, compreensão e noções básicas
de matemática.
Anexo 2 - A pedagoga faz a entrevista “anamnésia” com os pais ou responsável
(composição familiar, queixa do encaminhamento, dinâmica familiar,
desenvolvimento, sociabilidade, atividades da vida diárias, histórico familiar);
Anexo 3 – Dados coletados pelo professor - Informação social do aluno e
identificação.
Anexo 4 – Observação do uso do material escolar também preenchida pelo
professor de sala.
Anexo 5 – Informações da Área do desenvolvimento: (afetivo, social,
inter/intrapessoal /motora e cognitiva) é de responsabilidade do professor.
Anexo 6 - Avaliação psicopedagógica - Relatório de avaliação do contexto escolar
elaborado pelo professor responsável pelo aluno e a pedagoga para medidas de
intervenção escolar.
Anexo 6 – Ficha síntese – Síntese das áreas avaliadas em consonância com as
orientações pedagógicas SEED/DEEIN.
Anexo 7 – Relatório de acompanhamento pedagógico do rendimento escolar do
aluno (síntese dos trabalhos realizados e avanços no processo educacional)
responsabilidade do professor.
O trabalho pedagógico deverá ser realizado em três eixos;
• Atendimento individual - trabalhar o desenvolvimento de processos
educativos que favoreçam a atividade cognitiva e os conteúdos defasados da
leitura, interpretação, escrita e conceitos matemáticos.
• Trabalho colaborativo com os professores da classe comum - desenvolver ações para possibilitar o acesso curricular, adaptação curricular,
avaliação diferenciada e organização de estratégias pedagógicas de forma a
atender as necessidades educacionais especiais dos alunos.
• Trabalho colaborativo com a família - possibilitar o envolvimento e
participação desta no processo educacional do aluno.
A avaliação é processual e objetiva acompanhar o desenvolvimento do
aluno e traçar novas possibilidades de intervenção pedagógica O
desenvolvimento do aluno deverá a ser observado/analisado no contexto
comum de ensino e no atendimento educacional especializado, devem ser
registrados em relatório pedagógico, a partir do parecer dos professores das
disciplinas no conselho escolar.
A partir desse conjunto de reflexões, os profissionais da educação deverão
construir o projeto pedagógico numa síntese dialética, concebendo que o ato de
ensinar e de aprender estão pautados no conhecimento científico. Professor é
autoridade competente, direciona o processo pedagógico, interfere e cria condições
necessárias à apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação
pedagógica.
10.4 – Atribuições dos Coordenadores de Curso na Educação Profissional
Compete ao coordenador de curso elaborar, orientar e acompanhar a
execução do plano de curso, assessorar os docentes nas questões pedagógicas, e
coordenação de estágio para o bom desenvolvimento do curso, sem perder de vista
o presente projeto político pedagógico:
• Colaborar com a equipe pedagógica para a consolidação do processo de
formação integrada mantendo disponível o Plano de Trabalho docente,
viabilizando os recursos didático e incentivando e providenciando leituras
específicas.
• Estimular as inovações, quanto à dinâmica do trabalho de sala de aula,
sugerindo novas práticas.
• Promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágios, práticas e
projetos).
• Identificar e divulgar os resultados positivos dos cursos técnicos em âmbito
escolar junto ao NRE/SEED.
• Analisar as condições de oferta (infra-estrutura) do curso e propor as
adequações necessárias.
• Esclarecer a comunidade sobre o Plano de Curso e inserção no mundo do
trabalho.
• Elaborar relatórios periodicamente de atividades para auto-avaliação do
curso.
• Orientar os alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de
aula, entre outros.
• Definir as necessidades de materiais de consumo e de equipamentos de
laboratório pertinentes à sua área de atuação.
• Definir a necessidade de manutenção e/ou conserto de equipamentos
danificados.
• Supervisionar o cumprimento do horário das aulas para as turmas do curso
sob sua coordenação.
• Acompanhar o Plano de Trabalho Docente, quanto ao desenvolvimento dos
conteúdos estabelecidos para a disciplina e a carga horária.
• Providenciar e divulgar o material didático necessário para o desenvolvimento
do trabalho pedagógico.
• Organizar grupos de estudos para aprofundar temas que contribuam para a
atualização docente.
• Promover a articulação com a equipe pedagógica da escola para a discussão
e avaliação do curso.
• Sugerir procedimentos metodológicos inovadores, acompanhando a evolução
dos conhecimentos técnicos e tecnológicos, próprios do curso.
• Articular, juntamente com a Coordenação de Estágio, novas parcerias para
firmar cooperação técnica.
• Realizar a avaliação institucional, conforme orientação da SEED.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
• Cumprir e fazer cumprir o disposto no regimento escolar.
10.5 – Atribuições dos Coordenadores de Estágio
Acompanhar e orientar os estagiários de curso, definindo cronograma,
controlando frequência, providenciar contatos e convênios de estágio, assegurar a
integração com os componentes curriculares do curso e com o presente projeto:
• Elaborar e coordenar o Plano de Estágio, segundo as orientações da SEED.
• Acompanhar e coordenar o desenvolvimento do aluno no local de estágio.
• Orientar os alunos estagiários quanto à importância da articulação dos
conteúdos apreendidos com a prática, no local de estágio.
• Organizar a Banca de Avaliação de Estágio.
• Manter o Coordenador do curso e os professores informados quanto ao
processo de articulação teoria-prática.
• Acompanhar as atividades de estágio dos alunos em conjunto com a
coordenação de curso.
• Acompanhar o Plano de Estágio proposto pelo estabelecimento de ensino e
aprovado pelo Núcleo Regional de Educação.
• Promover integração da escola-campo de estágio para o desenvolvimento do
Plano de Curso de Formação Docente da Educação Infantil e dos anos
iniciais do Ensino Fundamental na modalidade normal e nível médio.
• Realizar a avaliação institucional, conforme orientações da SEED.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar.
• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
10.6– Atribuições dos Coordenadores de Estágio não obrigatório
• Acompanhar as práticas de estágio não obrigatório desenvolvidas pelo aluno.
• Manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividade de
estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes
possam contribuir para esta relação prática.
• Orientar e receber relatórios periódicos do estagiário.
• Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus educandos.
• Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso com o educando, com a
parte concedente e o estabelecimento.
10.7 –Atribuições dos Professores Laboratoristas
Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de Química,
Física e Biologia do estabelecimento de ensino:
• Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,
Física e Biologia.
• Aplicar em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo
docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e
equipamentos.
• Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a
realização de atividades práticas de ensino.
• Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório.
• Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório.
• Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório.
• Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,
instrumentos e equipamentos de uso do laboratório.
• Comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou
acidente ocorridos no laboratório.
• Manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo.
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
• Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
• Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função.
10.8 – Atribuições dos Agentes Educacionais I e II
É função de todos os integrantes conhecer as necessidades, os projetos
da escola, bem como se integrar em todos os momentos destas tarefas: da
elaboração, execução e avaliação.
Tomando por base que a educação é claramente um trabalho em equipe,
de que participa, não só os professores, mas também os demais funcionários,
entende-se que um trabalho em conjunto torna-se mais produtivo quanto mais a
equipe for capaz de trabalhar entrosadamente, sem distinção de funções ou
responsabilidades. Portanto, bibliotecários, secretários, escriturários, serventes e
merendeiras devem se fazer presentes e participarem ativamente das atividades
propostas pela escola, buscando sempre a qualidade de vida humana, o respeito e o
profissionalismo necessário às ações do cotidiano.
10.8.1 - Atribuições do Secretário Escolar:
• Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
• Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED,
que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de
ensino.
• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos.
• Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada.
• Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos.
• Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso.
• Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes.
• Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados.
• Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo,
de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da
regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos
escolares.
• Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade.
• Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado.
• Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes à sua estrutura e funcionamento.
• Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do
Regimento Escolar.
• Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria.
• Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de
Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos
alunos.
• Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas
da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar.
• Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua frequência, em formulário próprio.
• Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas
Atas.
• Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos.
• Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola.
• Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função.
• Organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular
e plurilinguístico de língua estrangeira Moderna, Atividades Complementares
no Contraturno – ACCC, quando desta oferta no estabelecimento de ensino.
• Auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no
Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos.
• Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado.
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
• Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
10.8.2 - Atribuições dos agentes educacional que atuam na secretaria:
• Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar.
• Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações
e orientações.
• Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida.
• Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função.
• Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações
sobre os mesmos a quem de direito.
• Organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu
setor.
• Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade.
• Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola.
• Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando
a movimentação de expedientes.
• Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial
do estabelecimento, sempre que solicitado.
• Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado.
• Executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação.
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
• Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
10.8.3 - Atribuições dos agentes educacional que atuam na biblioteca escolar:
• Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento.
• Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo
de livros, de acordo com Regulamento próprio.
• Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular do estabelecimento de ensino.
• Auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,
entre outros.
• Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários.
• Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo.
• Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário.
• Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca.
• Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando
pela sua manutenção.
• Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função.
• Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático.
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
• Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
10.8.4 - Atribuições para os agentes educacional que atuam no laboratório de Informática:
• Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento.
• Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de
materiais e equipamentos de informática.
• Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório.
• Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;
• Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos.
• Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função.
• Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática.
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
• Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
10.8.5 - Atribuições para os agentes educacional II
• Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente.
• Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos.
• Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção.
• Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de
início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção.
• Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais
especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção,
de higiene e de alimentação.
• Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de
rodas,andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade
e a participação no ambiente escolar.
• Auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de
higiene e as correspondentes ao uso do banheiro.
• Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares.
• Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias.
• Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
• Coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o
devido destino, conforme exigências sanitárias.
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
• Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
10.8.6 - Atribuições dos agentes que atuam na cozinha:
• Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo
as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor.
• Selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de
qualidade nutricional.
• Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança.
• Informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de
reposição do estoque da merenda escolar.
• Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda
escolar, conforme legislação sanitária em vigor.
• Zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da
merenda escolar.
• Receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a
cozinha e da merenda escolar.
• Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias.
• Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional.
• Auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário.
• Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração.
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
• Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
10.8.7 - Atribuições dos agentes que atuam na área de vigilância da movimentação dos alunos nos espaços escolares:
• Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o
término dos períodos de atividades escolares.
• Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as
normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no
estabelecimento de ensino.
• Comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos.
• Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os
alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações
irregulares.
• Encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos
que necessitarem de orientação ou atendimento.
• Observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades.
• Acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando
se fizer necessário.
• Auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de
comunicados no âmbito escolar.
• Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias.
• Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional.
• Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos.
• Auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático-pedagógicos.
• Atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores do estabelecimento de ensino.
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED.
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
• Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Obs. As atribuições do permissionário, caseiro ou zelador e seus direitos e deveres
de uso e ocupação de residência no estabelecimento de ensino estão dispostos e
ordenados juridicamente em regulamentação própria, com observância às normas
do Programa de Segurança Escolar.
A escola existe porque existem alunos. Considerando esta afirmação,
concluímos que os alunos representam um importante papel no processo educativo.
É de responsabilidade da escola, oferecer condições favoráveis de
aprendizagem, mas é necessário ressaltar que os alunos deverão estar imbuídos
das melhores intenções para que esse processo se efetive. Isso significa, que ao
ingressarem na escola, os alunos, deverão conhecer as normas de funcionamento e
atendimento já estabelecido no Regimento Escolar e através do diálogo pautado no
cotidiano, apresentar as suas propostas e reivindicações, consideradas necessárias
para o melhor aproveitamento da vida escolar.
Deverão comprometer-se com a participação e pesquisa para que a
construção de conhecimento se dê numa linha progressiva. Cônscios dos direitos e
deveres deverão proporcionar um clima favorável de aprendizagem onde as
diferenças sociais, econômicas, culturais e religiosas sejam respeitadas e
vivenciadas de forma que a pluralidade de ideias seja tratada como uma
contribuição significativa para a melhor compreensão do mundo que vivem.
11 - O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, o Conselho Escolar, o
Conselho de Classe e o Grêmio Estudantil, são de suma importância na gestão
democrática da escola, com o objetivo de defender os interesses da comunidade
escolar.
11.1 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A APAMF – Associação de Pais, Alunos, Mestres e Funcionários: órgão de
representação do corpo docente e discente da escola, de utilidade pública, não
tendo caráter partidário, religioso, de raça, e nem de fins lucrativos, não sendo
remunerados seus dirigentes e conselheiros, tratando-se de trabalho voluntário.
Deve ter como objetivo principal a defesa dos interesses morais e materiais da
escola, nele representado.
Houve época em que a escola podia fechar-se para a comunidade e,
assim, continuar funcionando razoavelmente, a escola constituía, na expressão de
Anísio Teixeira, um clube fechado, onde o diálogo entre pais e direção era negado.
Essa atitude vem sendo substituída por uma nova maneira de entender o
relacionamento que deve ser mantido entre a escola e a comunidade. Isto se deve a
compreensão que temos hoje de que a escola não se esgota dentro de suas
paredes, mas advêm de uma realidade mais ampla, em que se incluem não só a
comunidade, mas também a sociedade como um todo. A sociedade que provêm as
ideias, os conhecimentos, não há sentido e nem podemos pretender manter a escola
alheia às necessidades advindas do seu meio social.
Sendo assim, os pais devem ter uma participação permanente quando
falamos em busca de soluções para possíveis problemas, quando falamos em
projetos e novas realizações.
11.2 - Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED.
É presidido pelo diretor, encontra-se nele representado os professores, os
pedagogos, funcionários, pais, alunos e representantes dos movimentos sociais
organizados da comunidade.
O Conselho Escolar deverá permitir e fazer cumprir a legislação em vigor,
a autonomia escolar, as propostas elaboradas no Projeto Político-Pedagógico de
forma que o respeito, a democracia, os direitos e os deveres dos cidadãos, o acesso
e a permanência na escola e aos saberes produzidos historicamente pela
humanidade sejam garantidos através de uma educação de qualidade.
11.3 – Grêmio Estudantil
É o órgão máximo de representação dos estudantes, que tem por
objetivos: representar o corpo discente; defender os interesses individuais e
coletivos dos educandos; promover a cooperação entre administradores,
funcionários, professores e alunos no trabalho escolar buscando seus
aprimoramentos; realizar intercambio e colaboração de caráter cultural esportivo e
educacional com outras instituições de caráter educacional, assim como afiliação às
entidades gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) UPES
( União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas); lutar pela democracia permanente na escola, através do
direito de participação nos fóruns internos de deliberação da escola.
12 - REGIMENTO ESCOLAR
O Regimento Escolar do Colégio Estadual de Paranavaí – Ensino
Fundamental, Médio, Normal e Profissional, organizado, discutido e aprovado com a
participação do colegiado deste colégio, atende as necessidades deste contexto
escolar e cumpre as exigências estabelecidas na LDB nº 9394/96 e demais
orientações oriundas da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná.
13- CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar do Colégio Estadual de Paranavaí – Ensino
Fundamental, Médio, Normal e Profissional, é elaborado com a participação do
Núcleo Regional de Educação de Paranavaí e complementada com as atividades
anuais da escola.
A Carga Horária mínima estabelecida por este Colégio, é de 800
(oitocentas) horas, distribuídas em 200 (duzentos) dias letivos de trabalho escolar,
conforme o artigo 24, I, da LDB nº 9394/96. Ainda, consta do calendário:
• início e término das atividades docentes;
• reuniões pedagógicas e/ou administrativas;
• feriados e/ou antecipações;
• recessos escolares;
• capacitação de docentes;
• período de férias;
• atividades culturais.
• Conselho de Classe.
As reuniões do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil, das
Atividades Extra-Classe e orientações para os pais, serão realizadas de acordo com
as necessidades do Colégio no decorrer do ano.
A Escola oferecerá reposição de aula e complementação de carga horária
em período contrário e/ou aos sábados sempre que necessário, garantindo assim, o
cumprimento da lei.
As alterações do Calendário Escolar, determinadas por motivos
relevantes, serão comunicadas à autoridade competente, em tempo hábil, para as
providências cabíveis.
14 - CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS
A distribuição de aulas seguirá critérios expedido pela mantenedora, as
turmas serão organizadas pela equipe pedagógica, após consulta aos professores
de cada turma acerca de dificuldades de relacionamento e aprendizagem,
atendendo os preceitos legais.
15 - CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS:
Os espaços escolares devem ser otimizados de forma a contribuir para a
melhoria da aprendizagem e das relações sociais entre os diversos segmentos da
comunidade escolar.
15.1 - Laboratório do Brasil Profissionalizado de base científica (Matemática,
Física, Química e Informática) é uma estrutura que permite o desenvolvimento de
atividades voltadas para o processo ensino-aprendizagem no contexto escolar.
Através de simulações e experiências, os alunos aprendem de forma significativa
vivenciando relações entre teoria e prática. Dessa forma, facilita o desenvolvimento
da aprendizagem de muitos conceitos científicos e habilidades para estruturar
investigações e resolver problemas concretos, que são transferidos para outras
áreas do conhecimento. Será requisitado pelos professores através de agendamento
de acordo com o conteúdo a ser desenvolvido e a necessidade de cada disciplina
que podem ser combinadas de várias formas adequadas ao trabalho individual ou
em grupo.
15.2 - Laboratório de Informática: Será utilizado por todas as turmas, desde que o
professor que vá utilizá-lo tenha conhecimento dos programas instalados e como
acessar a internet. A responsabilidade de preparação do espaço e do equipamento
é do funcionário designado para tal função.
15.3 - Biblioteca: A biblioteca poderá ser usada por todos os alunos regularmente
matriculados, professores e funcionários deste estabelecimento de ensino. Os
alunos deverão frequentar a biblioteca em horário contrário do seu horário de aulas,
a não ser que estejam acompanhados pelo professor. Os alunos terão direito a
empréstimo de exemplares da biblioteca mediante carteirinha e seguindo normas
estabelecidas.
15.4 - Salas de Aula: Cada turma terá uma sala de aula determinada no início do
período letivo, levando-se em consideração o número de alunos. Todas as salas de
aula possuem ventiladores de teto, fazendo-se necessário para arejar melhor o
ambiente interno, principalmente no verão.
15.5 - Quadras Esportivas: A quadra coberta e a descoberta serão utilizadas para
aulas de Educação Física, treinos, atividades esportivas, culturais e científicas em
consonância com este Projeto Político Pedagógico.
15.6 - Sala de Vídeo: A sala de vídeo será utilizada mediante proposta pedagógica
e agendamento feito junto à equipe pedagógica.
15.7 - Pátio: O pátio é um espaço importante de confraternização e será utilizado
para práticas previstas na proposta pedagógica.
16 - PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO
O processo de avaliação é uma oportunidade de aprendizado e evolução,
é antes de tudo uma ampla ação pedagógica, onde se avalia, reflete e re-elabora,
re-examina as atitudes, avança em propostas e perspectivas, nas quais se
englobam uma série de operações inter-relacionadas:
• A avaliação do desempenho do PPP será realizado anualmente através de
reuniões e questionários nos diferentes segmentos da comunidade escolar e
a partir desses indicadores serão tomadas ações pelo colegiado que visam
minimizar as dificuldades apresentadas.
• O resultado será divulgado e a implementação acompanhado pela
Comunidade Escolar com a finalidade de retomar o que se fizer necessário
visando aperfeiçoar e melhorar o processo escolar.
A garantia do padrão de qualidade, é presente nos artigos 3º e 4º da LDB nº
9394/96 considera dever do Estado a garantia de “... padrões mínimos de qualidade
do ensino, definidos como a variedade e quantidade mínima, por aluno, de insumos
indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem”.
17. - BIBLIOGRAFIA
Coletânea de Textos - fornecido pelo Núcleo Regional de Educação de Paranavaí.
DALBEN, Ângela L. L. de Freitas. O que é Conselho de Classe. In: Conselhos de
Classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP.
Papirus, 2004, p. 55-68.
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LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública, a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. Loyola 1984. São Paulo, SP.
MIZUKAMI, Ana Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As Abordagens do Processo.
São Paulo, 1986.
NOGUEIRA, Nildo Ribeiro. Interdisciplinaridade. São Paulo, SP: Érica, 1998.
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PINTO, Álvaro Vieira. Conceito de Educação – 1994
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Alegre. Artmed, 2000.
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SAVIANI, Dermerval. Pedagogia Histórico – Crítica. 3ª edição. São Paulo, SP.
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SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:
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Programa Nacional de Educação Fiscal- PNEF. Caderno 2. Relação Estado-
Sociedade. 4ª edição, p.34. Brasília/DF, 2009.
Sociedade, educação e cultura(s): questões e propostas/ Vera Maria Candau
(organizadora). 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
Paranavaí, junho/2012
ADÉLIA PAIXÃO
Diretora