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m fkm*^ Lfc- lAPSO Nft AVIAÇÃO COWERCIftL: 13 WIL AEROVIflRIOS EM GREVE . TEXTO MA PÁG. 11 j CAFÉ: SOVIÉ .¦•^.i*/' COMPRARÃO i Masil MILHÃO E MEIO DE ANO I - RIO, SEMANA DE 11 A 17 DE DEZEMBRO DE 1959 - N.° 42 SACAS I ^ I 1 1 ? i ã § "tI ¦ B 1 1 I Ili """B REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712 IndepifndítrÀl^i^ie da po«- sivèl ainplia.áo'das relaçcn-s comerciais ent-r. o Brasil e a, união Soviétí.., a Missão Co- mercial qtie O no__o pais en- vi ou a Moscou «tingiu seu ob- JeÜvp principiar quebrou o *r>- lu que paralisava os contatos econômicos entre os dois gran- d es países e abriu para nós uni Imenso mercado. Durante a vigência do acordo, que se anuncia ser de tr«*s anos. os soviéticos comprarão ao Bra- sil em torno de um milhão e meio de sacas de café, além da cacau, couros, sementes oleagi- rosas e produtos tradicionais da exportação brasileira, con- forme revela „na correapai- dêncla que publicamos na úl- tuna página do nosso enviado especial a Moscou, Orlando Pomfim Jr. O acordo entre os dois paises está destinado a maior repercussão, não ape- n?3 no plano econômico, inter- i.o. como também na arena, In terna .ioíiau E\ sem dúvida. uni bom comê-ío e com êle terão a lucrar Brasil e URSS. _________________________________________________________________ f _¦¦(*:*." .'--áSB_____PW»*^_M>rl__| __Psr*|p.OT*'*t \ PW^M ___H*^#*^Bmrm^r- :w^'^mm m _\m: ** ¦' *^_B* * ' - ¦ ¦¦_¦W" ¦¦$^WÊmA tf PWF ' 'WÊk-<m.< *.________sfr:''*"''- :''¦.-'.¦.•_____.: æUr'- ^iMilII^vr___________iv #; ¦jlp. -^^Jj^Bífe. *-3y ____¦____. _k ';/ -mWS^mmmmWBmmmÚ ___^HPl -_-_-_','¦:*''-H _-_k ^***íH___L ISIsil A -_________L_________________________________11 _______ ' ______________ ___. «^H __i£&£ ___L ¦.____F^MIJE *______k V __B__V..%2!^I__K____ I Lll____¦IP ___m\ m Jm\at^im-' ___i'.*_i___^_M* -BH¦_____r-^^^******B*____S> . gg_B__i___.'íà*vi —mmtfrn ___________¦__________¦ ___h___E____S______R_ac^ ~ _______ æP^^^tP^^__I___»^_P__[ __r i^- ^ft ,__R.-: . 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Prestcn regressa ao Brasil ciepo.s cia uma viagem pc-tos paiíes soci;ilista.s. Em outubro, teve ocasiilo de participar d;i_ nianiíestac_e_ comemorativas do décimo aniversário da Re- pública Popular da China. Rn seguida, de- morou-se algum tempo na União Soviética. onde assistiu os festejos consagrados ao 42» aniversário da Revolução Socialista de Ou tu- bro. Postenonnehte, deva oporttuudade de Vi- sitar a República Democrática Alemã e a Tchecoslováquia. Em suas primeiras declara ções à imprensa, feitas ao desembarcar, Pres- tes manifestou grande entusiasmo pelas his- ..ricas realizações dos paises socialistas. Num ambiente de extraordinária vibrao&o, o din- gente comunista brasileiro dirigiu algumas palavras aos amigos e camarada, que o foram rece]x:ionar, tendo afirmado: "Volto com a conviçáo ainda mais firme de que o socialiuno está vitorioso". Esrmdulmu mg ociata De Romano: Por Dez Milhões Comprou Fazenda Be Gado e Aumentou Preço Da Carne ________________________________________ RE^^Mfc^p"**p^^B ^LWiÍ-Y-«P^__-H-^n___3 ffl (Ne 7.- página) Kncerroú-tie quarta-feira, no Recife, o V Congresso Nacional dos Municípios, depois de uma semana de trabalhos durante os quais foram aprovadas importantes resoluções. Na foio, vemos o deputado federal Djalma Maranhão, ex-prefeito dt Natal, o coronel• Henrique Oest, representante do governador ii. Alatro*a.*..sr.'Mtimz FalC-o, o iornalisUt Pedro Motta I>ima tr. Hc_,o Walcaoer, membrr» tio Conselh-i Pircun dn ABM. cLx;ia recortagem na 7' paena;. Emmmm*mmmWÊÊtmmJmm A homologação da candi- datura do marechal Teixeira Lott pela Convenção Nacional do PSD consKtui uma impor- tanto vitória dat força* nacio- nalislas e democráticas. O pro- nunciamento oficial do partido majoritário representa o fracasso das tenta- tivas insistentemente ensaiadas por tlemtntot da cúpula pessedista com o objetivo de im- pedir o lançamento da candidatura Lott evitar, assim, que o pleito sucessório dt 1960 seja travado entre at duas grende* tend.n- cias que atuam como principal divisot da* forçai pofíticai dt nosso país: nacionalis- me e entreguismo Cor. . retorne de Jânio o homologa- to» dt Lotl duai candidaturas perfeitamente caracterizada***, st apresentam ao eleitorado brasileiro. Jânio . compromisso com _•• tiustes Imperialistas, cujos interessei irio defender, acima de tudo, na hipótest d* Ifie ser ontre- gut e Podei. í ao mesmo tempo, a ameaça de supressão das liberdades democráticas, do instauração dt um governe arbitrário i vio- tenro, tondieão básica poro a roafizaçóo d* sjmm p.Wm onfmaeiomrl, eom* >*»»'¦» ***" Agora; Mudar a Política coniza. Jânio * o amigo da Rockfeller e o protegido de Carlos Lacerda. Lott, ao contrário, é o compromisso com um programa nacionalista, em qut ressaltam pontos como a limitação da remessa de lu- cros para exterior, a exploração de nossas riquezas em benefício do desenvolvimento in- dependente do próprio pais e uma politica •xterna soberana, t a segurança do respeito è legalidade constitucional, a cujo serviço tem estado, sem interrupção, desde o hístóri- co 11 do novembro de 1955. Lott é a pers- ptetiva de um governo que assegurará me- lhores condições de vida ao nosso povo. A*s duas candidaturas estão, represen- tando ftrçat tendências contrapostas, defi- nidas com toda clareza. Os Interesses da nação e do povo txi- gem, naturalmente, a vitória da candidaturc- nationaKeta o democrática. Para que essa vi- tétrfti ¦***.*}¦ garantida, enrreronto, não botíã «- Smmm\mmmtfio formal do PSD e ocrtn». f*r- ça» situacionista.. O quo * no- cet-ário, anta. de mais nada, é quo ouai forças sintonizem eom candidatura com o sou conteúdo o o tou sentido. Ratificada a candidatura Lott pelo mais importante par- tido do governo, . urgonto quo se modifi- quem a política a composição desse govêr- no, quo precisam marchar no mesmo sentido em quo marcha a candidatura. As concessões ao imperialismo t a carestia de vida cada vez mais insuportável precisam ser substituídas por uma política realmente nacionalista o de me- didas concretas contra a fome do povo. En- treguistas, reacionários o etfomeadorot como Armando Falcão, Sebastião Pais do Almeida Guilherme Romano tem do ser trocados por patriotas e democratas que mereçam a con- fiança das massas. Apoiar Lott mas manter no Ministério homens quo no fundo sintoni- zom com Jânio e fai__r o (Ago do Clube da Lanterna. Merece aplauso* ¦ Convontâo do PSD. O que falta agora e sair para uma política que possa assegurar a vitória -esmagadora «te esm<Méc*vef! wcwtwwHitNl 4s*"«_.!éHf."3 I do lott. mmsm&mwwmmmmzmsmK _______ *SPS3SfflSSEK*rí

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lAPSO Nft AVIAÇÃO COWERCIftL: 13 WIL AEROVIflRIOS EM GREVE.TEXTO

MAPÁG. 11 j

CAFÉ: SOVIÉ

.¦•^.i*/'

COMPRARÃOi MasilMILHÃO E MEIO DE

ANO I - RIO, SEMANA DE 11 A 17 DE DEZEMBRO DE 1959 - N.° 42

SACAS

I ^ I 1 1 ? i ã § "tI

¦ B 1 1 I Ili """BREDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712

IndepifndítrÀl^i^ie da po«-sivèl ainplia.áo'das relaçcn-scomerciais ent-r. o Brasil e a,união Soviétí.., a Missão Co-mercial qtie O no__o pais en-vi ou a Moscou «tingiu seu ob-JeÜvp principiar quebrou o *r>-lu que paralisava os contatoseconômicos entre os dois gran-d es países e abriu para nósuni Imenso mercado. Durantea vigência do acordo, que seanuncia ser de tr«*s anos. ossoviéticos comprarão ao Bra-sil em torno de um milhão emeio de sacas de café, além dacacau, couros, sementes oleagi-rosas e produtos tradicionaisda exportação brasileira, con-forme revela „na correapai-dêncla que publicamos na úl-tuna página do nosso enviadoespecial a Moscou, OrlandoPomfim Jr. O acordo entre osdois paises está destinado amaior repercussão, não ape-n?3 no plano econômico, inter-i.o. como também na arena,In terna .ioíiau E\ sem dúvida.uni bom comê-ío e com êle sóterão a lucrar Brasil e URSS.

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EMPRCSTUSOSAüirARTIGO DOENGENHEIROCATULOBRANCO

(No 6." Pagino)

"ma: 4anos paraliquidar com oanalfabetismoEntrevisto deJoão Manoel Conrado.presidente da UNE,no 4.° página

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No princípio foi assim: enquanto o embaixador Barbosa da SilTa mostravacordialmente formal, o vice-ministro Smeliakov exibia um sorriso franco: de-pois, no curso das conTersações, o formalismo foi perdendo terreno em pro-

iveito da maior cordialidade entre os delegados de ambas as partes...

LACE MIA SERIAO CHEFE CIVIL

(NA 3.° PÁGINA)

PRESTES AO CHEGAR AO BRASIL .

"O Socialismo Está Vitorioso;/

Centena., de pe».oas acorreram ao deseni-barque de Luiz Carlos Prestes, quarta-feiraultima, no daleâo. proporcionando ao lidercomunista uma recepção calorosa e cntusiás-tica. Prestcn regressa ao Brasil ciepo.s cia umaviagem pc-tos paiíes soci;ilista.s. Em outubro,teve ocasiilo de participar d;i_ nianiíestac_e_comemorativas do décimo aniversário da Re-pública Popular da China. Rn seguida, de-morou-se algum tempo na União Soviética.onde assistiu os festejos consagrados ao 42»aniversário da Revolução Socialista de Ou tu-

bro. Postenonnehte, deva oporttuudade de Vi-sitar a República Democrática Alemã e aTchecoslováquia. Em suas primeiras declarações à imprensa, feitas ao desembarcar, Pres-tes manifestou grande entusiasmo pelas his-..ricas realizações dos paises socialistas. Numambiente de extraordinária vibrao&o, o din-gente comunista brasileiro dirigiu algumaspalavras aos amigos e camarada, que o foramrece]x:ionar, tendo afirmado: "Volto com aconviçáo ainda mais firme de que o socialiunoestá vitorioso".

Esrmdulmu mgociata De Romano: Por Dez MilhõesComprou Fazenda Be Gado e Aumentou Preço Da Carne

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RE^^Mfc^p"**p^^B ^LW iÍ-Y-«P^__-H-^n___3 ffl

(Ne 7.- página)

Kncerroú-tie quarta-feira, no Recife, o V Congresso Nacionaldos Municípios, depois de uma semana de trabalhos duranteos quais foram aprovadas importantes resoluções. Na foio,vemos o deputado federal Djalma Maranhão, ex-prefeito dtNatal, o coronel• Henrique Oest, representante do governadorii. Alatro*a.*..sr.'Mtimz FalC-o, o iornalisUt Pedro Motta I>ima •• tr. Hc_,o Walcaoer, membrr» tio Conselh-i Pircun dn ABM.

cLx;ia recortagem na 7' paena;.

Emmmm*mmmWÊÊtmmJmm

A homologação da candi-datura do marechal TeixeiraLott pela Convenção Nacionaldo PSD consKtui uma impor-tanto vitória dat força* nacio-nalislas e democráticas. O pro-nunciamento oficial do partidomajoritário representa o fracasso das tenta-

tivas insistentemente ensaiadas por tlemtntotda cúpula pessedista com o objetivo de im-

pedir o lançamento da candidatura Lott •

evitar, assim, que o pleito sucessório dt 1960

seja travado entre at duas grende* tend.n-

cias que atuam como principal divisot da*

forçai pofíticai dt nosso país: • nacionalis-

me e • entreguismoCor. . retorne de Jânio • o homologa-

to» dt Lotl duai candidaturas perfeitamentecaracterizada***, st apresentam ao eleitoradobrasileiro.

Jânio . • compromisso com _•• tiustes

Imperialistas, cujos interessei irio defender,acima de tudo, na hipótest d* Ifie ser ontre-

gut e Podei. í ao mesmo tempo, a ameaça

de supressão das liberdades democráticas, do

instauração dt um governe arbitrário i vio-

tenro, tondieão básica poro a roafizaçóo d*

sjmm p.Wm onfmaeiomrl, eom* • >*»»'¦» ***"

Agora; Mudar a Política

coniza. Jânio * o amigo da Rockfeller e o

protegido de Carlos Lacerda.

Lott, ao contrário, é o compromisso com

um programa nacionalista, em qut ressaltam

pontos como a limitação da remessa de lu-

cros para • exterior, a exploração de nossas

riquezas em benefício do desenvolvimento in-

dependente do próprio pais e uma politica•xterna soberana, t a segurança do respeito

è legalidade constitucional, a cujo serviço

tem estado, sem interrupção, desde o hístóri-

co 11 do novembro de 1955. Lott é a pers-ptetiva de um governo que assegurará me-

lhores condições de vida ao nosso povo.A*s duas candidaturas aí estão, represen-

tando ftrçat • tendências contrapostas, defi-

nidas com toda clareza.

Os Interesses da nação e do povo txi-

gem, naturalmente, a vitória da candidaturc-nationaKeta o democrática. Para que essa vi-tétrfti ¦***.*}¦ garantida, enrreronto, não botíã«- Smmm\mmmtfio formal do PSD e ocrtn». f*r-

ça» situacionista.. O quo * no-cet-ário, anta. de mais nada,é quo ouai forças sintonizemeom • candidatura — com osou conteúdo o o tou sentido.

Ratificada a candidaturaLott pelo mais importante par-

tido do governo, . urgonto quo se modifi-

quem a política • a composição desse govêr-no, quo precisam marchar no mesmo sentidoem quo marcha a candidatura. As concessõesao imperialismo t a carestia de vida cada vezmais insuportável precisam ser substituídas poruma política realmente nacionalista o de me-didas concretas contra a fome do povo. En-treguistas, reacionários o etfomeadorot comoArmando Falcão, Sebastião Pais do Almeida• Guilherme Romano tem do ser trocados porpatriotas e democratas que mereçam a con-fiança das massas. Apoiar Lott mas manterno Ministério homens quo no fundo sintoni-zom com Jânio e fai__r o (Ago do Clube daLanterna.

Merece aplauso* ¦ Convontâo do PSD.O que falta agora e sair para uma políticaque possa assegurar a vitória -esmagadora«te esm<Méc*vef! wcwtwwHitNl *¦ 4s*"«_.!éHf."3

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17/jümari«í

Realiza-se auspiciosamente a.¦xe.urs.to de Eluonhower palaEuropa e Oriente Médio, até aíndia, preparatória da coníe-réncla de cúpula e de sua visi-ta & URSS. O comunicadoconjunto de seu encontro comos governantes italianos con-t.em a reafirmação do desejoexpresso pelo dirigente ame-ricano de "prosseguir uma po-lltlca tendo por objetivo re-clnz.tr o peso dos armamentosno mundo".

Por Isso mesmo, ó incom-proenslvel a afirmação con-tida no comunicado em nomedai dois Presidentes, de "quea Aliança Atlântica (o faml-gerado Pacto militar do Atlán-tico Norte i continua sendo achave mestra da politica ex-terlor de seus países".

Não é esta «ma boa formade chegar a entendimentos cn-tre o Leste e o Oeste para oalivio ulterior da tensão ln-

algumas LiçõesBa Crise Janista

RUI FACÓ

Duas derrotas pré-eleitornif consecutivas sofreu, nosúltimos dias, a candidatura do sr. Jânio Quadros. A primeirafoi a indiferença com quo o povo recebeu sua espalhafatosa«•renúncia». O sr. Quadros e seus assessores pensavam co-mover s opinião pública nacional, levar as massas popularespara as ruas, fomentar um espirito «revolucionário» entraa pequena-burguesia.

Nada disso aconteceu. O tiro saiu pela culatra, A «re-núncia irrecorrlvel» duraria menos de duas semanas. As hú-plicas do sr. Jânio Quadros para que nâo o Importunassemcom pedidos de retorno eram, na verdade, incitações a umverdadeiro movimento nacional pela sua "•volta-. O sr. Qua-dros pretendia criar um novo sebastianismo em tornode sua pessoa. Vimos as «petições», os «nbaixo-assina-dos» no bairro grã-fino de Copacabana, com altos-falantosestridentes chamando o povo. Em torno das mosinhas ja-

nistas formavam-se minguados grupos de jovens divertidosc senhora** alegreR, que se revezavam na assinatura das listaspelo «regresso» do Jânio.

Era esse o seu movimento de «massas».O sr. Jânio Quadros pretendia mostrar â UDN quo ora

candidato independente dela, que não fora nenhum favor terseu nome indicado por dois têrço8 da convenção udenista.Tentava, ao mesmo tempo, desembaraçar-se dns exigências,das disputas de cargos, de compromissos sacados -obre umfuturo incerto — dns contradições, enfim, que fervilhamdentro da UDN e entre a UDN e os três pequenos partidosseus caudntários.

Os fatos mostraram que nem a UDN pode ir \s eleiçõessem J.ânio nem Jânio sem a UDN. Jânio -voltou:' o a UDNteve que recebê-lo — ambos mutuamente humilhados.

Nesse meio tempo, a outra .encemiçio da ala mais fiiná-tica do janismo vinha completar\ jfo-ttomima: o «levanto»dou aragurcianos. Foi a segunda df-irota prô-eleUoral dacanclidotura Jânio Quadros. Os aragamlaiios estavam certos

do serem os novos Fidel CaBtro do uma rebelião quo levaria" sv, Jânio Quadros no Poder, sem essa exigência incômodauue determinados setores da pequena burguesia tanto des-prezam e odeiam: o voto popular.

Mas ou bravos aeroiuiutas caçadores de onça ficarami,i mato sem cachorro. O povo lhes deu as costns. Tiveram.'ao. raider-.se ou escapar às pressas pura o Paraguai doditador da Standard Oil, Stroessner, e outros países vizinhos.So-us únicos aderentes civis, uns pobres funcionários da Fun-clnção Brasil Central, apareceram chorando na primeira pági-na do «.Diário de Notícias».

oOoUma das lições a tirar da «renúncia» de Jânio é quanto

ao caráter cio próprio Jânio. Um dos jornais que mais indu-ro.-amento vinha fazendo a sua campanha, o .Correio daManhã», teve que torcer caminho paru nfto compromoler-samm a falta de vergonha alheia. Sabia que Jânio não podiacumprir sua palavra quanto â «irrecorribilidnde* da «rcmin-cia*. E considerou com precisão que u vassoura janista fica-ra reduzida a um mísero rabo...

Outra lição é quanto à alardeada popularidade do Jânio,Nfio é grande, muito menos invencível, como pretendiam o.*pregoeiros de sua candidntura antes da «renúncia», Do eleito-nulo dos grandes partidos, Jânio couta com o da UDN, e não

lodo. Um terço dos convencionai,- udonlslas votou contraJânio. A auscultação através da «renúncia» foi negativa.

oOoEm ambos ns episódios — tanto na «•renúncia» como nn

corrida do? aviadores jonistas puni o mato — é digno donot.i o soberano desprezo pelo povo. O povo nâo existe paiaessa gente. Jânio v£ o povo como simplesmassa do manobropara seus fins aventureiros de homem clinicamente místico,mas não tanto que não se apoie em Rockefoller, umn forçaInstante terrena. No fundo, por todos os seus gestos, poitodos os seus ntos, ontem como hoje, Jânio Quadros vot:absoluto desdém ao povo, :to homem simples, ao trabalhador.!! isto é perfeitamente natural num dos representantes mai.'típicos de certas camadas da piiquenti burguesia que, eupoirica, nas horas difíceis, nos entrechoques dc classes, Imicliiiii para aventuras desesperadas, Foi dessa «massa* quosaiu a base do fascismo onl.es da guerra,

0Oo

Pura se ver n conta em que os janistas mnis fanáticostêm o povo, baata lor alguns arliguetes ou crònicus apuro;-i-duo no auge da eviso do jar.ismo-udenismo. ftste trciexemplo, ilo sr. H, Fernandes: -Mas uma coisa e <crise moral do país é muito mnior tio que se. su*evidenciada nos dois episódios. Há mais gentimodudu, irresponsável, covarde, aquietada,teressada, desfibradu o que era lícito esperai'Notícias;, tí-12-OÜ). Outro janista fanático, o sr. yorçicontra a Câmara Municipal do

por

se. supunha, e ficougente frouxa, uc i-

medro..a. de.*(• Iii;'.iio

i

arremete, por sua ver/.,de num insultoem bloco, chamando-a de «!c

gratuito aos que a elegeram,E' êste o estado de erpíritn dos janistas perante o povo,

o eleitorado, as eleições vindouras, das quais demonstram,já agora, medo pânico,

1,0(1-

Duas breves conclusões:1) A «volta* de Jânio, ante a absoluta indiferença popu-

lar, é um sinal de que nüo pode êle ignorar us partidos,mesmo lhes tendo aversão, como demons rn nem rebuços,Com todas as f.ing debilldiules - e a Injustificável ausênciado legitimo purtido do proletariado das lides legais, o puni-do Comunista — os partidos políticos burgueses fan umaforça que não podi ser ignonuia nem menosprezada, a nfioser pelos candidatos u ditadores,

2i O povo brasileiro nâo está paia aventura!: i|uarteloi-ras São difíceis as condições de vida das grandes massas,sobretudo dos trabalhadores Mus estes querem resolveimedida do possível, por meios pacíficos seus Bravo? ;¦>;mns, sem enunciar jamais às lu as poi aumentocontra n carc.it.ia, por melhores condiçôe-, df exi

nable*

salários,ência em

suma, Nunca através d'* ** ventura} g<-«!|iist!is O caminhemais certo que se llies sprcseiiiu hoje (' apoiar e reforçai sfrente

'nacionalista, em torno dn candidatura do un. patriota,

de um homem sério e honesto, llenriouf Teixeira Lott Cabete força* populares dar a eHta candlrlatun um earátei cada»éz mais concorde com as nspirações do progreB»« a bemIfcar tio povo, tlvs trabalhadores,

ternacional, e sobretudo parao desarmamento geral e to-tal, univorsalmonte desejado.Nào scra reforçando o Pactodo Atlântico -- com suas ln-contáveis bases militares emtodo o mundo, com o tremeu-do peso dos orçamentos bêli-cos impostos a numerosos pai-sos que lhe sfto filiados — que

se contribuirá para o alivio datensão Internacional.

São preferíveis formulaçõescomo esta: "Concordam li-nalmente em que devem seradotadas medidas posteriorespara eliminar ns restriçõesdiscriminatórias an comércio",

Isto, sim, contribui para ?paz.

Eisenhower entre dois fogosA viagem empreendida por

Eisenhower neste fim de anodestina-se a preparar, entroos aliados dos Estados Unidos.a próxima conferência de che-ícs de Estado,

Para que essa conferênciadè resultados positivos, tm la-vor do prosseguimento do ali-vlo da tensão internacional eda paz, é necessário que so-jam dados passos concretosem prol do desarmamento.

Mas Eisenhower, ao mesmotempo que atende aos profun-dos anseios do povo norte-americano de uma aproxima-cão com a União Soviética —única maneira de fortalecer apaz mundial — vè-se acossa-do pelos "grandes negócios",os monopólios internacionais,que têm no armamentlsmounia grande fonte rie fabulo-sos lucros. Ainda puxam Ei-scnhower para trás homens

como o vlce-prcsldcnw Kl-chard Nixon, o mullimillona-rio Nelson Rockcfcllcr, ambospretendentes potenciais àsubstituição de Eisenhower naCasa Branca, sem falar emgenerais e almirantes que nosultimes 13 anos se habitua-ram a usar a linguagem tiasameaças do força e, algumasvezes, a empregar a forçabruta, como fizeram na Co-rcia e no Líbano.

E' verdade que o próprio sa-ncamento iniciado na atmos-fera internacional permite aEisenhower livrar-se de mili-tarlstas agressivas como MacElroy, recentemente demitidoda Secretaria da Defesa (Mi-nlstério da Guerra i. Mus asfôi-ços mais reacionárias per-sistem em manter a guerrafria e rejeitam terminnnte-mente qualquer possivel acôr-do com a URSS.

Contradições m ©TMQuando se aproximou a vi-

s'ta dc Kruschiov aos EstadosUnidos imeados de setembro),Eisenhower excursionou pelaEuropa. Tinha que dar umasatisfação uns principais alia-dos do Pacto do AtlânticoNorte, sobretudo o chancelerAdenauer, da Alemanha Oei-dental, e o Presidente daFrança, general de Gaulle.

Esta visita, longe de repre-sentar um sinal de unidadeentre os parceiros da OTAN,evtdenciava a existência deprofundas contradições no seioda aliança militar ocidental.

Em vão Eisenhower tentou

!/

justificar a nova posição aque tendiam os E3tacios Uni-dos, forçados pelas clreunstan-cias: a impossibilidade rieprosseguir indefinidamente aguerra fria.

Mas, durante o decênio rieexistência do Pacto cio Atlftn-lico Norte gerara-se uma sr-rie de contradições cada vrzmais agudas entre os EstadosUnidos e seus aliados e entrevp.rtos destes.

IA principal e mais se-

ria das contradições sur-gira entre a Inglaterra e

os Estados Unidos. A lugln-terra nfto podia mais conti-

0

nuur à mercê da políticaagrüusiva qua "... ,.i ...nüo so-Cuida por DuIIod. O desapa-reolmento do chele da dlplo-macia norte-americana foi agrande oportunidade para oPritneiro-Mlnistro inglês Mr.cMillan entrar abertamente emrua objetivando uma apro-xmiação entre o Leste e oOeste. A viagem do MacMil-lan a URSS — contra a von-tade manifesta dos mais agres-sivos dirigentes da política dosEstadas Unidos — foi a pri-meira grande evidência de quefinalmente o Ocidente sc dis-punha a tender ao apelo fei-to há anos por Moscou: coe-xlsténcla paci/icu, Washingtonnão tinha outra alternativasenão concordar com Londresc-i tal emergência.

2 Subsistem, porém, con-tradições sérias entre aInglaterra e a Fiança e

Abmanha Ocidental. Asrelações entre Bonn eLondres se tornaram maistensas depois da visita deMacMIllan a Moscou. Na se-mana passada, o chancelerAdenauer foi a Londres, mastudo indica que sem grandesresultados. Os choques dc in-terésses comerciais entre a In-glaterra e a Alemanha Oci-dental são grandes, tanto naEuropa como em outras zonascio chamado "mundo livre" —Espanha inclusive. No terrenomilitar, Adenauer prefere acontinuação da corrida arma-montista, visando fortalecer asposi"ões da Alemanha de Bonnna Europa Ocidental, o quocontraria a Grã-Bretanha.

o HA discórdias entre Lon-"k ('res e Paris. Londres

*••' *.âo võ com bons olhosa i: ít ca de "grandeza fran-ce;:a" do general de Gaulle.Multo menos a politica atô-m'ea da França.

4

Tanto Paris como Bonnpretendem "autonomia"ante Washington. De

C i".e nfto quer aparecer co-mo figura de segunda catego-ria entre os "grandes". Ade-

iruscniov:iJ'-olri.o.p Reunião

A 1* do mes corrente, ociiofc da delegação doPartido Comunista da

União Soviética ív> Congres-so do Partido SocialistaOperário da Hungria, Niki-ta Kruschiov, pronunciouum discurso quo teve re-percussão mundial.

Kruschiov reafirmou Oapoio e a solidariedade ii-restritos.da União Soviética,,os trabalhadores luinga-ros cm sua nobr-3 causa tiaconstrução do comunismo.E tratando da situação in-tetnacional disse:

— O.s inimigos do sócia-lismo não renunciaramainda a seus planos clc der-rola do campo socialista o,naturalmente, buscam oselos fracos neste campo.Querem ajustar as contasseparadamente com cadapais socialista. Devemos lerem vista è.-.ie perigo, poisnão lho falto base. e deve-mos fazer o possível paraque ns inimigos percamsuas esperanças, para queas suas esperanças nâo sejustifiquem. Cada pais so-cialista cm separado o U>doo campo sociali; ta em con-junto são hoje tão poderei-sos que suas 1'ôrças são in-venclveis, Mas i:-io não sig-nifica absolutamente quoo.s inimiglos não irão apli-car dentro de cada paismétodos subversivos, quenão tentarão lançar umpais socialista contra outro,h fim de debilitar por es-le modo as torças do so-eialismo, Dai serem umalei suprema .os princípiosimutáveis do internaciona-lismo proletário, lei imulá-vol do movimento comunis-Ia internacional.

FORÇAS CONTRA A PAZ

TTIifSCHIOV acrescentouque o problema maisimportante e mais agu-

do de nossos dias, que proo-ctipa a centenas de milhõesde homens simples do gio-bo terrestre, é o alivio daIcnsAo internacional, daconjuração da guerra e oestabelecimento de umapaz firme e duradoura naterra. Kruschiov mencionouos Ingentes esforços reali

zados pela Uni,V> Soviéticae pólos demais paises sócia-

listas para garantir a segu-rança geral, o que determi-naram um certo alivio datensão internacional. Noentanto, disso Kruschiov,existem ainda não poucasforças que procuram re-frear por todos os mcV:n oalivio da tensão internado-nal iniciado e manter o es-tado (ie guerra fria.

CS COMUNISTAS c AGUF.RRA

"prjfôS, comunistas, i/crcs-cciitou Kruschiov, jamaisocultámos, nem o oculta-ir»os, que somos partidáriosconvictos n combatentesativos por uma organizaçãoda sociedade que ponha

termo à exploração do ho-rm in polo homem, à opres-são cie uns povos por ou-

tros, onde estejam assegu-radas a liberdade e a feli-cidade para todos os ho-mans e todos os povos. Pre-cisa mente por isso, os co-munistas sfto os mais cvm-seqüentes adversários daguerra.

Os países socialistas nãoadvogam nenhuma causaque o; incite ao desenca-deamento da guerra, á difu-são de suas idéias com aju-da das armas. Nossa poli-tica do coexistência paclfi-cn é clara e compreensível,Temos nos pronunciado onos pronunciamos pela so-lução de todos os proble-mas em litígio, ou penden-tes nas relações entre os

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nu .- »r:-i •;;' limsntc suíjpraícnsões de equiparar-se aE ihower e a MacMillan.

5 Isto sem falar nas na-turals contradições entreos Estados Unidos e ou-

tros paises menores, como aTurquia e o Paquistão, cujos

(•ovemos reacionários tao sus-tentados pelas armas ameri-canas, mas que ao mesmotempo ss vêem entorpecidoscm seus movimentos (comer-ciais, por exemplo), na medi-da.cm que dependem econô-mieamente dos EE.UU.

Tentativa dc coseiiia$-ãoDai a atual excursão cio

Presidente Eisenhower: émais um esforço rie sua par-te — e neste sentido basían-te louvável — de eliminar di-vergênclas que obstaculizam anova tendência que se esboçada política norte-americana rieaproximação com o Le.ite. rmvez de ameaças de guerra nu-clear.

Porque alguns governantesd2 certos paiS2S da OTAN te-mem a paz como o Diabo te-me a cruz. Sua política — in-terna e externa — está ba-seada nos velhos planos deguerra traçados por Fost-ei*Dulles, hoje antiquados. Ogrande trabalho de Eisenho-wer será convencê-los de quenfto ha outra alternativa antea ameaça de uma catástrofeatômica universal, do que odesarmamento geral e a coe-xlsténcla com os paises socla-

listas. O grande trmor da rea-ção mundial é que, num climade paz, dc coexistência pacifi-ca entre a,s nações, o socialis-mo avance, as forças demo-crátic9S e socialistas aumen-tem sua influencia.

Os povos não têm êste re-ceio. E' um fato novo um Pre-sidente norte-americano seraclamado cntuslasticamentepela massa popular, comoaconteceu com Eisenhower naItália. Eisenhower, mesmo en-frentando divergências emseu próprio governo e, sobre-tudo, entre as classes domi-nantes norte-americanas, vaiagora em missão de paz. Eenquanto fôr êste o seu em-ponho os homens simples oaclamarão com o mesmo ar-dor com que vaiaram e bra-daram "go home" aos gene-rals americanos que faziam decalxeiros-viajantes dos trafi-cantes de a*uerm-

Quanto Mais CedoDe Cúpula

Estados, por meios paclfi-dos, através de negociações.

Mas, naturalmente, acres-centou o dirigente sovlóti-co, jamais renunciaremosa nossos princípios ideoló-gleos. Mantemos e conti-nuaremos mantendo umaluta sem tréguas pela ideo-logia marxista, pelo trlun-flo dos elevados Ideais docomunismo. Nenhum Parti-do Comunista, se é real-mente um Partido Comu-nista, jamais declarou, on-de quer que seja, nem po-deria fazõ-lo, que contacom a guerra para atingirseus objetivos.

Continuaremos lutandoconseqüentemente pela co-existência pacifica, pelodesarmamento universal tpela segurança geral. Es-peramos que os próximosencontros de alto nivel se-jam um novo passo nesti—rumo.

O ENCONTRO DECÚPULA

KRUSCHIOV desmentiaem seu discurso as no-ticlas de certas agén-

cias telegráficas e jornaisdo Ocidente de que estariaêle desinteressado agorapela conferência de cúpula.Afirmou o Primeiro-MInis-tro soviético:

— Sempre consideramosos encontros de chefes deEstado proveitosos, e quan-to mais cedo se realizem,tanto melhor. Entretanto,devemos encarar sèriamen-te o problema da convoca-ção da conferência e levarem conta os desejos dos de-mais participantes. O go-vêriw soviético está dispôs-to à celebração desse en-contro no tempo e lugaraceitáveis por todos os seusDartlcipantes.

A SITUAÇÃO N>EUROPA

•JÇRUSCHIOV afirmou quetodos os politicos quopensam de maneira

realista reconhecem queadveio um alivio na tensão!ntara8«Í0ítftL ,K «oroçcen-tom

— E' prcci«"o desatar osnós, arredar do caminho aspedras acumuladas com aguerra fria e que impedema normalização da situaçãointernacional. Um dessesfenômenos anormais é a si-tnação na Europa, onde seacham concentradas trbpasde ambos os campos, o ca-pitalista e o socialista.Aqui, na Europa, devemdemonstrar precisamente amaior solicitude pela nor-malização o.s que estão in-terossad.ofi na paz, os quedesejam realmente melho-rar as relações entre os Es-tados.

Kruschiov fèz referênciasã importante proposta daURSS na ONU pelo desar-mamento gerai e total, dl-zendo:

—• Estamos disposta aassinar esse acordo a qual-quer momento e a levà-loã prática à base do maisamplo controle, sob a égideda ONU ou de outro orga-nismo internacional.

NOVOS RUMOS

Diretor — Mário AItmGerente — Guttemberg

CavalcantiHedator-chefe - Orlando

Bomfim Jr.Secretário — Fraijmon

BorgesREDATORES

Almir Matos, Rui Paço,Paulo Mota Lima, Mariada Graça, Luís Ghilar-dlni.

MATRISRedação: Av. Rio Branco,

257, 17' andar, S/1712— Tel: 42-7344

Gerência: Av. Rio Bran-co, 257, 9» andar, S/905Endereço telegráflco —

«NOVOSRTJMOS»ASSINATURAS

Anual Cr$ 250,00Semestral. . " 130,00Trimestral . " 70,00Aérea ou sob registro,

despesas à parteTS. avulso .... Cx$N. atrasado ,, n

11 a 17 - 12- 1959 •flOVQ^RUMOS PAGINA 3

LACERDA SERIA Fora lie Ituin*»O iiiii meliincoliao da aven-

tua de Aragarças é o fracas-»o de mato umn tentativa gol-pista. Seus participantes * -uma meia dúzia de oficiaiscia Aeronáutica, dirigidaspelo tenente-coronel Veloso

¦— dizendo-se dispostos aderrubar o governo, dirigi-ram-se paru Avagarças, 310Brasil Central, em aviõe.s detransporte da FAB e,.dias de-pois, refugiaram-se na Ar-gontlna, Bolívia e. Paraguai.Antes, teriam comunicado olevante, por telefone, au sr.Carlos Lacerda o distribuído

manifesto da "revolução"no mesmo Lacerda, ao briga-cli-iro Eduardo Gomes e aosenador Otávio Mangabeira.

o motim desses oficiais daAeronáutica não encontrounenhum apoio na opinião pu-blica, Ao contrário: foi cun-clcnado e ridicularizado pelopovo, que está bastante num-durecido' politicamente pnra,quo possa acreditar em "pro-nunciamentos" desse tipocomo meio para solucionar defato os graves problemas enique s<-, debatem a nação e »smassas trabalhadoras.

"ELEMENTOS CIVIS"Avoluma-se cada vez maistendência a se acreditai'

j.it- a aventura de Aragavçaslenha sido inspirada e realmente dirigida por políticosreacionários ligados ao ciitre-guinno. Essa tendência sefortaleceu nos últimos dias,cm taco das declarações fei-Ias, em Buenos Aires, pelomajor Teixeira Pinto ao jor-nalista Paulo cia Silveira, di-vt-tiir de "Ultima Hora'. Se-gundo sugestões desse militar,"um importante civil brasi-li-io era o chefe da insunei-çáo". Revelou ainda o majorPinto a existência de um plu-no insurrecional mais amplo,que não teria sido entretanto

«r_ .<;«rr,anKEdn**

»NI0HSTO PORlÂGERDA

Pessoalmente, semciuc isto envolva a topi-nião de quem quer quesoja. lenho todos OSmotivos paru-'/]iáo con-fiar no sr, Jânio Qua-dros. Neste episódio da.candidatura prdsiden»ciai, êle confirmou suajusta roputa.âp de in-capa/, du cumprir osmais reiterados compro-missos.*'. («Tribuna daImprensai — 4-4.-1935*.

0—0—0«O que estamos vendo

é n conseqüência dessacontemporização, dessecompromisso ini possívelentre o que ê novb e oque já apodreceu. A és-ses fatores de desagre-gação vieram juntar-seoutros, como o sr. JânioQuadros, que é um pa-ranóico, delirante virtuo-se da íelonia, consuma-do nisliuincnU. de Irai»ções reiteradas . ' Tri-hiui.-i da Imprensa —b'- 1-J955I.

0—0-0«.0 mais variável, o

mais falso, o mais mer-curial homem públicoaté hoje aparecido 110Brasil e o sr, Jânio Qua-dros — 1 Tribuna daImprensa — 15-4-1955).

0—0—0«¦O grande charlatão

que é o -1. Jânio Qua-dros comanda uma novamanobra cqnfusionisla ¦.

1 Tribuna da Impren-srl, _ 9-5.1955Í.

0—0—0«-A nunur expressão

desse movimento contraos partidos, hoje, 6 o sr,Jânio Quadros. Êle é oanimal político que, atéhoje. neste pais, maisme fêz lembrar AdolphHitler. Creio mesmo que,poíilicami nlo, é ti m aversão brasileira de lli*ller. Em politica, é o ti-lho de Hitler com Ma-cunaima, - o herói semnenhum caráter , _ darr i ação extraordináriade Mário d'" Andrade ,

1 Tribuna da Impren-sa , _ •20.5-11)55).

0—0—0«.Jânio Quadros 1'' um

traidor cunlumaz. Aindaagora "Má clc às voltascom um banqueiro pau-lisia an 'i.uil tomou ai-gtins miliiõi *-' de cruzei-ms paia a eleição esta-dual, contra a priunesstde t'az(!-lo presidente doBanco do Estado. Nãocumpriu a promessa e obanqueiro ameaça exe-cutar as suas dívidas, novencimento . — ' Tn-buna da Imprensa- —4-7-1955).

i—aw —-iüi mrmmmmmmm

deflagrado em virtude de"elementos civis" terem traído,Da palestra mantida comaquele oficial da Aeronáutica,a impressão transmitida pelo jornalista é de que proce-res da UDN estariam euvol-vidos 110 motim, abandonou-do-o, porém, nos primeirosinstantes. Foi feita, nessesentido, uma referência di-reta ao nom» do sr. CarlosLacerda.

Essas desconfianças se tor-liaram maiores diante dasafirmações feita,; pelo tenen-

1 e-coronel Haroldo Veloso —o chefe militar da revolta --a0 jornalista Itfllo Saldanharia Gama e publicadas pelo"Correio da Manhã", na ítlti-ma terça-feira.

— "a revolução tem chefecivil!", disse Veloso, acenlu-ando que "um civil de aciui-t nada projeção nos meios po-líticos é o intelectual da re-volução".

As suspeitas recaem, antesde tudo, como é natural, sô-bre o sr. Carlos Lacerda eoutros terroristas do Clubeda Lanterna. Pnra isto con-t.ribuem tanto a posição pes.soai rie Lacerda logo emseguida à deflagração do mo-lim, como a situação difícilem que se encontravam ougrupes janistas em face darenúncia do r-eu candidato eda ausência d» um '.'motivo"

espetacular que justificasse tivnlla de Jânio.

LACERDA SABIA DETUDO

Lacerda sabia cio levante,em detalhes, muito aules deseu inicio. Diz-se mesmo queo lider da Lanterna estavaperfeitamente entrosado coma stiblevação — que tinha porobjetivo o golpe, caso se man-tivesse a renúncia de Jânio,ou, em último caso, a criaçãode um clima emocional que,pondo aparentemente o "re-gime" em perigo justificasseo retorno de Jânio, como oseu "salvadoi". A última ho-ra, porém, como deixam en-tender os próprios oficiais deAragarças, já aceitada a volta de Jânio. Carlos Lacerda edemais lanterneiros decidi-ram deixar os sublevados en-(.regues à própria sorte. 13 fêzmais, para afastar suspeitas:delatou o motim, confirma 11-rio. aliás, ao fazê-lo, a sua ve-lha tradição de delator.

O fato * que Lacerda nãoconseguiu ainda responderclaramente a. uma serie deperguntas que lhe têm sidofeitas: qwe necessidade li-nham os oficiais de avisá-lo,apenas dua.s horas antes delevantarem vôo do Galeão?Que mãos misteriosas teriamcolorado o manifesto debai-xo da porta de seu aparta-

menlo. se de madrugada oedifício em que reside estáfechado (, nele mio entramestranhos? Por que motivo nvolta de Jânio toj preclpitadiipara coincidir com o levamle. quando se sabia que 0 seumanifesto de desrenúneui sóseria lançado quarta ou quin-ta-felra desta semana?

Implicado tl_ uma forma 01de outra na aventura rteAragarças — pela sua parti-clpaçáo pessoal ou pela de-núncia que fé„ — o sr. Car-los Lacerda mostra mais umavez ao povo brasileiro a suaverdadeira face üP golpista <¦de delator.

O POVO AUSENTEEm toda esso teia clc aven-

(uras e traições, quem esláausente é o povo. Permani ,(.nino se vê, entra as forçasreacionárias, uma articulaçãogolpista. Mas ao nosso penonão interessam quarteladasou "pronunciamentos" se-inelhaiues. O Indiferentisinoe. mais do quc isto. a conde-nação com que recebeu a no-ticia de sublevaçáo de Am-garças, mostra clav-jinenu-qüe o povo brasileiro eslác onscienle de que ést,. nãoé o caminho que lho interes-sa, porque não é por ésíe m?ioque os seus problemas pode-rão ser resolvidos. O povo lu-tu contra a carestia e as ie-

petidas concessões do !jov*i'no aos monopólios norti -ame-ricanos, Exige que és.-,c i u-vérno modifique a sua politua. adotando unia orientaçãonacionalista e demncráti ¦>.IP-iigc que sejam afa-tadosdos postos que ocupam os ei -treguistas, como Sebastião1'ais de Almeida e o.s esle-meado!'**** cio povo, como Cãui-Iherine Ko-r.&no, Atupi osr. Kiil/.^rhcl; cor.ir. o p'iii-cipal responsável oor esvn si-tuação ,; trclama oi'1^ umaatitude fiiuic-, v.'*p.tla paraos inter*.vs das nm rai Maso povo nv se 'Icix:1 . nvolvcrpor manobras golpistas, deCarlos Lacerda e Veloso, quesó fazem aumentar a.s diti-culdades dos trabalhadores.

Ao povo brasileiro náu in-teressam quarteladas. Nestemomento, as melhores forcascio nosso povo empenham-seem que a,s grandes massas de'nossa população se unam emtorno dn bandeira nacionalis-Ia e democrática representa-da pela candidatura do ma-recha] Teixeira Lolt, puracuja vitória é indispensável eurgente que o sr, Kubit.scliekImprima ao seu governo osrumojj que levam á inclepen-déncia da pátria e á soluçãodos aflitivos problemas diantecios quais f-e encontram de-aenas de milhões de brasi-leiros.

RAIMUNDO NONATO VNa quinta-feira da semana passada náo houve tuna

revolução. Houve um pequeno "putsch" malogrado. Maio-grudo ou precipitado, segundo a opinião de um de seusencorajadores, o sr. Lacerda. Alguns intelectuais brasi-leiros. 110 entanto, não estão compreendendo o pequeno"putsch" de quinta-feira, que todo o povo compreendeu,sem esforço e sem necessidade de esclarecimento

Retorno Vergonhoso

O sr. Coelho de Sou/.a. em artigo, comparou o pro-saico Veloso a D. Quixote, Tiradentes. Frei Caneca e Si-queira Campos. Não fêz por menos. Enquanto o cir. RauiPilla. lilósofo formado em medicina, caiu em perplexidade:"Terminou o levante militar. Loucura'' Espirito de aven-tura?" E adiante: "Castiguem-se os revoltosos. se de Cas-ligo. não de reconhecimento, forem merecedores, mas cor-rijam-se, penitenciem-se os governantes, se. por sua vez.náo quiserem ser tremendamente castigados, ao chegar,neste pais. o dia do inevitável juizo linal". Que diaboQ Odr. Pilla esta contra ou a favor?

Atinai n sr. Jânio Quadrosdeu o dilo por nào dito, re-tratando-se de uma renúnciaque fora apresentada como"absolutamente Irretratável".Jíiík o que resta desse episó-dlo; um candidato desgasta-do e utna UDN ainda maisdesmoralizada e enfraquecida,tio que antes.

O gesio do despenicado de-niagogo nâo encontrou, damodo algum, a repercussãoque êle e seu estado-maioresperavam. A opinião públicamanteve-se indiferente. E s»algum abalo provocou a des-renúncia de Jânio íoi pie-clsamènte entre um bom nú-mero daqueles que antes o t-e-guiam, iludidos pela íRl5» le-genda de ''salvador da pa-tria", mas que agora, apren-detido com os fatos, puderamconvencer-se de que O seu Sn-tigo ídolo não passa de unipolitiqueiro, em cuja firmeza,,de atitudes ninguém pode.confiar. Exatamente essa de-cepção experimentada por,inúmeros antigos janistas éo que explica, antes de tudo,a frieza quase absoluta comque foi recebida a noticia dsler o sr. Jânio Quadros se re-tratado da "renúncia irrclra-«4vel".

TUDO NO MESMO

A atitude teatral do sr. J"1110 Quadros retirand»-se ''"¦disputa sucessória fora expli-cada por éle mesmo comouma conseqüência das com-proinissos a que os partidasprocuravam submeié-lo e aosquais éle não podia se cur-var. "Prefiro ser 11111 cidadãolivre a um presidente prisio-neiro". afirmara num ciesseus "bilhetes". E agora, pas-sadas duas semanas de amea-cas e recuos, e afinal ret.i-rada a renúncia, o quc se vê?"Se é verdade que a UDN ca-pilulou diante das humilha-çóes que lhe foram impostaspoi* Jânio, quando muitos es-peravam que a ''eterna vigi-lancia" repelis.se à altura asseus "caprichos", é um fntotambém que o amigo de Ro-ckefeller voltou atrás emsuas exigências e ameaças,restabelecendo-se em todos osseus aspectos a situação an-lerior, Essa volta ao estado decoisas que existia antes da

renúncia cle.-ga.-10u imito .'ánlo Quadros como a UDN,sem que afastasse, na. rea li-dade, os motivos profundosque deram lugar ã crise darenúncia — motivos que per-ínanecem e podem, dentro dealgum tempo, criar novas si-Inações criticas para a« fôr-cas que se engalfinham emtomo de Jânio

A realidade é que as con-tradições que motivaram arenúncia foram apenas enco-bertas no "arreglo" s. cuiaíiente *oi colocado o sr. Car-valho Pinto. Jânio continuasendo o candidato da* forcasmais entreguistas e reaeioná-rias. dos que pretendem pôrá frente do govêmo biasllel-'ro um servidor incondicionalda Standard Oil. Do mesmomodo, Jânio continua sendoo candidato da mais retro-grada plutocracia paulista,que »e opõe terminam emeiiiea qualquer programa sério dedesenvolvimento econômico cionordeste. Por outro lado. oreconhecimento por Iodos ospartidos da coalizão janísia -Inclusive a UDN — da can-didatura do sr. Fernando Fer-rarl, embora se diga que oúnico candidato '"oficial" *vice-presidência ê o sr. I.ean-ei-o Maciel, facilitou o apoio"ao pe do ouvido'' que. comose sabe, vinha dando .'ánio ao jesuíta das .''rnãoslimpas".

Tudo indica, portanto, que,permanecendo, como peniiajiecem. as contradições quese fazem sentir Incessante-mente no seio das forças ja-Distas, novas crises venhamocorrer 110 entregulsmo antesdas eleições de lüfiO

NOVAS DIFICULDADES

Ao lado das contradições quesobrevivem 11a área Janista,novas dificuldades podemsurgir em face da últimacomposição presidida pelo sr.Carvalho Pinto. Alguns se-tores udenistas, por exemplo,que. embora discordando doapoio a Jânio, sc considera-vam no dever de acatar asdecisões aprovadas na Con-venção, alegando para isso a"disciplina partidária", ten-dem agora a considerar-sedesobrigados desse apoio, ale-gnndo que com a renúncia deJânio criou-se uma situaçãonova, que só podia ser resol-

vida depois de ouvidos, toclusos diretórios do partido. Eslaparece ser a posição do sr.Juraci Magalhães, cujos ami-gos na UDN nfto escondemque os últimos aconteeimen-tos relacionados com Jânionão fizeram senão comprovaras advertências feitas pelogovernador da Bahia de queo candidato imposto peloClube cia Lanterna é um po-litico totalitário e Interessadoeni desmoralizar os partidospolíticos e o sistema represen-tal ivo.

í" sabido, além disso, quevários lideres udenista.s lu*-viam se manifestado radical-mente contrários à aceitaçãoda desreiiiuicla do amigo daRoekeieller. E' o caso, dentreoutros do deputado GabrielPassos, que em declaraçõesfeitas na Bahia, afirmou quao lançamento de nm outrocandidato seria o único ca.nilnho digno que a UDN ll«nha a seguir.

AIUGARÇAT

A carta em que Jâiuo ie-milícia a "renúncia irretratá-vel" não passa de unia repe-lição de seu velho palavrea-do demagógico, num estiloquinhentista do mais despre-zivel gosto literário. Há e ntretanto, em sua, parte final,alguns trechos que deixambem clara a ligação do des*canelado demagogo com a,a ventura de Aragarças. Liga-çáo, senão direta, pelo me-nos com o objetivo de se 1111-li/ar da malograda subleva-çáo como uni pílio pretextopara a clcsrenúncia. Tem oamigo de Rockeíeller o cinis-mo de sugerir que volta a sn*candidato depois de se cun-vencer que é éle a alternati-va para' conter a revolta cia."população arquejante, malcontida na.s suas angústias,sob o impacto tios primeirosgolpes do desespero e da Ira-gédia". E mais: "não seráquando mais se adensam astrevas sobre nossa terra, quanos recusemos, embora comas nossas pobres luzes, á la-refa ingente de espancá-las".Espancador dns trevas, comluzes que certamente serãoas da Lighl, eis a tarefa.que Jânio se propõe diante dodesespero revelado em Ai a-garças — desespero que, no

entanto, leve a orientá-lo adu-i-çáo de "civis importantes", cujos numes podem mm*adivinhados sem grandes di-lu uldades.

Enfim, volta uo palco osr, Jânio Quadros. Mas en-contrando umn platéia mui-to menos numerosa e, sobre-tudo, muito mais Indiferente•fks ¦mos acrobacia.s.

Francamente a favor, quem está. e o sensato colunistaHélio Fernandes. Para justificar é.>.se conceito, transcreveuma carta do capitão Tarclso Nunes, um dos amotinados,à família, Curta meio-íntima-, meio-civica, Apesar da inti-niidade loi distribuída aos jornais. E' inspirada na doutrl-na Quadros-Lacerda sóbre possibilidades ou viabilidadesda "revolução branca", pelo voto. Depois da "renúncia ir-revogavel" de Jânio, o capitão resolveu apelar para a re-volução caricata, descrente da revolução biunca. A carta,esclarece Hélio, foi deixada pelo signatário "para ser lidadepois de sua sairia". Ora, seria demais o signatário es-crever a carta e em seguida passar a lê-la, diante dos des-linatarios! Tamanho disparate náo se devia esperar nemde um herói de Aragarças. Mas o sensato sr. Hélio Fer-nandes não percebe coisas táo simples, que um homem dopovo compreende, sem esforço e sem necessidade de esela-rei-mieuio.

Pena Builo e Raimundo Paciiliui ío cio Livro Anil doDepartamento de Estado, acusado como quinta-coluna du-rante a guerra1 adotaram atitude de simpatia em lace dogolpe, o que eqüivale a uma espécie de canonização. Mas opassageiro do "Taniandaré", cuja carne é mais fraca doque a da COFAP, resolveu denunciar os golpistas pelotelefone. Lacerda confessou em discurso que o fêz, pura"escapar ao envolvimento nosso, chegando até â área dosr, Jânio Quadros". Insuflou o golpe. Na hora do perigonao quis arriscar-se. Por isso delatou. Mais uma, vez cmsua vida de alragüète preferiu a liberdade...

DECLARA O DEPUTADO JOSI JOFFILY

LOTT PRECONIZOUMEDIDAS CONTRA CARESTIA:GOVERNO NÁO APLICOU

PSD Ratificará LotiPor mais manobras que en-

saiasse, por mais tentativasque fizesse visando afastar acandidatura nacionalista domarechal Teixeira Lott, teve acúpula pessedista afinal querender-se: a Convenção Na-cional do PSD, cujo encerra-mento ocorrerá sábado, dia12, na Câmara dos Deputados,consagrará definitivamente onome do atual ministro daGuerra como candidato à Pre-sidéncla da República no piei-to de outubro de 1960.

A partir cia próxima soma-na, portanto, a

~campanha

eleitoral do marechal Lott en-trará numa nova fase: da pro-paganda aberta e da conquls-ta de novas adesões, não ha-vendo mais lugar, no partidomajoritário, para qualquer va-cilação por parte de seus di-rigentes, lincjuacrO iroOj - 9 «teítl-ílS

Trabalhista, cujo apoio à can-didatura Lott »em sido reite-racramente manifestado peloseu presidente, sr. João Gou-lart, prepara-se para a suaConvenção Nacional, em ja-neiro do próximo ano.

Os setores nacionalista» doPSD e do situacionismo, queobtiveram uma importantevitória com a convenção pes-sedista, consideram, entre-tanto, que nào basta um apoioformal á candidatura do atualministro da Guerra, A vitó-ria do marechal Lott, dizem,depende não apenas do quevenha a decidir a Convenção,mas sobretudo de que o sr.Juscelino Kubitschek mude aorientação do seu governo, le-vando à prática medidas con-cretas c eficazes contra a ca-réstia da vida t a ganânciados trustes imperialistas,sfestesde pasa Jeso -os em***-

guistas de importantes pos-los-chave qu» ocupam.

• Em declarações exclusivas aNOVOS RUMOS, o deputadoJosé Joifily, vice-lidcr do PSD

I

LYCIO HAUER:DESESPERO NAALA JANSSTA

O deputado Lycio Hauer,em úisourso que pronunciouno Palácio Tiradentes, verbe-mu em termos veementes aaventura rebelde dos oficiai.;da Aeronáutica, Disse que •>movimento representava 11111g'-sio de desespero de setoresmais reacionários do janismuentreguista, que náo suporta-ram as dificuldades políticasque atravessa a candidaturado Sr. Jánlo Quadros. Afir-mou que grande parte cia res-ponsiibilidacle pela significa-cão e pela. repercussão da re-b''idin no selo da opiniãopublica cabe ao próprio Go-vérno. cuja política económi-ca e financeiro, contrária aosinteresses populares, é expio-rada pelos que têm objetivosgolpistas e reacionários. Con-cluiu, finalmente, pela afir-inativa cte que as forcas n»«cionalistns e populares eslãoconscientes de que a soluçãopura os problemas do povo eda nação náo poderão resul-tar cie movimentos golpistas-,mas sim do reforçamento dacandidatura do MarechalLott, e da pressão .vibre oatual Governo para oue estoíniicíe sua- política econômii ite financeira, no sentido dese-jacio pelo povo.

Suplemento Especialde NOVOS RUMOS

Sobre Inflação e Carestia«-VoVOs* MUNDOS» publicará, brevemente, em su-

pli-nieiito especial, o resultado dns pesquisas realizadaspelo «(.impo de Estudos de Economia Marxista;», espt-ciiilmeiite, constituído, por iniciativa do nosso jornal,para tratar do problema da inflação e da carestia, ' AINFLAÇÃO NO BRASIL: SUAS CAUSAS, SEUSEFEITOS E MEIOS DE COMBATÊ-LA*, será o títulodessa contribuição dos marxistas pnra o debato dessesproblemas de mafrna Importância, atualmente, para to-

:do o povo brasileiro.Aguardem portanto, en* w»ft J«#jmg edição, esta

importante nublica_üo da «NOVOS KUMOSie.

e vice-presidente ria FienieParlamentai' Nacionalista re-feriu-se nos seguintes termosa candidatura do marechalf eixeira Lot;:

— "Não foi por acaso queii candidatura cio marechalLott surgiu do povo. Essa.identificação, consolidada nadefesa da legalidade democra-tica. vem adquirindo cresceu-ie consistência através da?posiçôei assumidas pelo grau-de brasileiro diante uos pro-blemas fundamentais do Paisligados ao custo de \icia.

Quando o marechal siisleu-tá 11 necessidade de limitar aremessa cie lucros para o exie-rior, a nacionalização dos ban«cos de depósitos estrangeirose dos frigoríficos, a império-sa necessidade cie ampliarmoso nosso mercado externo c delevarmos á prática a reformaagrária - quando, repito, omarechal Lort toma tais ati-tucies rerela seu patrióticopropósito de melhorar as con-che-úcs de existência do povobrasileiro, que dependem desoluções profundas e não de

panacéias e medidas riemngo-gica.s ou cofapianas.

Náo pode, entretanto, o nia-recital ir além dessa, pregação,de vez quo suas atribuiçõesdentro do governo estão llnil-tadas ã esfera da defesa na-clonal, da segurança da Re-publica. Náo tem a*.sim o nus-so candidato nenhuma res-ponsabílldade —direta ou in-ciireta — com a alta vertigl-nosn (tos preços, mesmo por-que considero a aluai poli-ura de câmbio causa prepon-derante da alta cio custo da

REAVALIAÇÃODE ATIVOS

O Projeto do DeputadoTemperam Pereira, que con-diciona ao prévio tombamen-10 contábil a reavaliação doativo das empresas estrangei-i-a.s de energia elétrica, deveraser aprovado «ios próximosdias, pela Maioria do Senado.O Projeto foi aprovado porum acordo PSD-PTB, na Cá-mara dos Deputados. Ao quase Informa, o «córdo preva-lece para a Totaçâo no Se-nado, e não serão feitas mo-<híicftf(6ea n,o "weto •propadoPvi?) Cèxasrk

vida, fator *W Infeirametita¦¦nicin as atividades do maip-chal.

Ao contrário: t« estivessemsendo aplicadas aquelas pio-vidèncias essenciais, por e\cpreconizadas, talvez o peso ciocusto de vida já nfto fôsse iãoInsuporiavér

Acredito que o maieclial 110'Poder será o grande promotorda nossa emancipação econô-mica, como o foi da nossalegalidade democrática.

_____.-- _______N_r ivffi$f-

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____f?x mmMsymmm M-t-Sn-E:'^

AVISO AOSLEITORESLevamos ao conhecimen-

to dos agentes, distribuído-res e leitores de NOVOSRUMOS no Nordeste, queas remessas rta, edição n.«40. entregue-- á NavegaçãoAérea Brasileira S.A. (NAB)para serem enviadas a For-tale-a, Natal, .loáo Pessoa.Mossoró, Recife, Maceió,Aracaju. Salvador e Vir<í.ria (incluindo Colatinai,encontram-se retidas na-quela empresa, até o pre-sente: momento. 0_ fnto é dsInteira responsabilidade d»Companhia de NavegacS»Aérea.

a_—— es-gas * •<**vt,

¦ PAGINA 4 « NOVOS RUMOS 11 a 17-T 1959

HPresidente da UNE de Regresso da Terra de Mao

íwTas smmE LIVROS

. ÀSTROJILDO' PtREIRA

O inolilcin.i dn realismo .socialistapenn ii.'."' na ordem do dia, e tem sus-cila,io, iillimainriite, não poucos delia-les teóricos tanto nos países socialistasquanto cm países não socialistas.

Já mo referi aqui às palavras pro-nunciadas por Aragon, a propósito doseu romance A .Semana Santa, em as-scmbléia do leitores realizada cm Paris,Aproveito a deixa para chamar a aten-ção para outro importante trabalho só-bre o assunto: um ensaio do escritor es-panliol Adolfo Sánchcz Vasqucz, no quals,'io abordados os aspectos mais agudosda questão. K* trabalho realmente sério,qne está pedindo tradução e divulgaçãoentre mis. .Mas enquanto não se faz essadivulgação, pareceu-me interessantetranscrever, simplesmente, alguns dosseus tópicos mais caracteristicos.

Ki.clnrecetido o que c o realismo so-cialista como principio criador da artesoviética, escreve A. S. Vasqucz:

*() artista soviético se orienta, cmsua crir.ção, pelo método do realismosocialista, Mn-s a conceitnação dêsle mé-toco sa prestou a cão poucas confusõesentre os próprios artistas e críticos So-vii ticos, e bem assim fora das fronteirasda URSS, entre artistas e escritoresprogressistas, Deixamos de lado, porevidente, a visão deformada do realismosocialista fal como c apresentada, des-de muitos anos, pelos ideólogos burgue-ses mais reacionários ç cujos objetivosde classe são claros: integrar ns suastergiversações no plano de calúnias efalsidades contra a URSS».

Entre as falsas interpretações dorealismo socialista aparece, em primeirolugar, aquela que o apresenta como uma«concepção csíclicistav, reduzindo-o aum conjunto de regra» e receitas for-mais. Vasqucz nos mostra o que há deerrôneo nessa concepção;

<() realismo socialista é desse nio.do nssimilndo como unia escola ou < -lila artístico a mais, negando-se dc fntna influencia determinante que o novoconteúdo ideológico, socialista, exerce t ò-bre a -.na estrutura inferna enquantométodo artístico, Esquccc-so que a co;i-cepção niarxista-lcninisla proporciona aoartista uma nova maneira de percebera realidade, e dc situar-se era face doshomens e das coisas, e que 0 justamentec ;a concepção que leva o artista a umrealismo de novo tipo, Os traços pc-riiliarcs deste realismo, que caiactcri-zarn sua estrutura interna, têm, por fun-(lamento, em última ktsic.ncia, o novoconteúdo ideológico ('o • ncialismo, 0 quechamamos de concepção es',e'.kis'.u doreilismo socializa leva a Ignorar cv ;\rebaixar o papel qne o conteúdo i.Vii'. -gico desempenha na aplicação do meto-

do, mi atividade criadora, cm obras |m-pregnarias dc elementos estranhos, quan-do não contrapontos, ao marxismo-le-ninismo».

Prossegue Vasqucz:custa concepção esteticisla, levada

iis suas últimas conseqüências, abre umabismo entre a arte e a concepção doinundo. Ao conceber o realismo socialis-Ia dessa maneira, parte-se na práticada tese gratuita de que pode haver umaarte «pura», que não se nutra de umadeterminada visão do mundo. Parte-se.igualmente, de uma suposta intranscen-delicia da arte, quando a verdade c quemesmo as obras de feição mais esca-pista, ao pretenderem afastar de si avisão da realidade ou criar um vazio naconsciência, nem por isso deixam de sertendenciosas, influindo de tal sorte naconsciência dos homens»,

Agora, o outro lado da medalha:«O realismo socialista se viu tam-

hém reduzido a uma concepção estreita,vulgar, mera concepção do mundo oumero método político. Isto significa igr.o-rar o cará'er especifico da arte, comoforma particular da consciência social,que consiste cm refletir a realidade deum modo concreto e sensível A arte,enquanto forma da consciência social,possui características comuns com ou-Iras expressões dessa •consciência, comoa filosofia, a moral, a politica, etc, po-rém possui, por sua vez, certas caraetc-risticas específicas que a tomam irredu-livel a qualquer das outras expressões».

A arte não se identifica nem com afilosofia, nem com n moral, nem com apolítica. A ideologia socialista influievidentemente no processo dc criaçãoartística permitindo no artista — cins-tnlar-sc na tumultuosa corrente da vi-la,captando mais profundamente o sentidodo seu movimento». Entretanto, acres,r^nta Vasqucz, «a idéia por si só nãosalva a obra dc arte, sc esta não rece-be a correspondente encarnação arlr-ti-ca através da palavra, da côr, do som,etc. Esta fnlsr. concepção do real ir k osocialista conduz nn prática a una cr-

. l" declamatória, ane:lótica, ihislr-''i*.a.talha de expressividade e de qualidadeartística. Todavia, a fonte dc scmrlhnn-le contrafação estética não reside nnidéia propriamente dita ou seja, noconteúdo ideológico socialista, mas simna incapacidade do artista em realizara sua transposição estética, seja parfalta de vibração emocional, seja porsuas débeis conexões com a própria vida,seja por s'*u insuficiente conhecimentoda realidade, ou seja. eníinv por lhefaltar n talento necessário pura- mear-ir-r criticamente o conteúdo ideológicoda obra».

—China Dá "Grande

h fa i I4 Anos Para Liquidar kàkn

íicaçao:!*etismn!

Entrevisto Concedida o FELISBEF.TO ALBUQUERQUE

"Nas fábricas, naj grandesobras em execução, no cam-po, onde houver um analta-beto, existe uma sala de aula.A China caminha hoje paraliquidar completamente . oanalfabetismo, o que esperafazê-lo nos próximos quatroanos" — declarou à reporta-gem de NR, n universitárioJoáo Manuel Conrado. presi-ciente da UNE, que recente-mente visitou n grande pslso- íental, a convite rio govér-no popular.

"Quando da Implantaçãodo novo regime -- prosseguiu— 80*> da população eraconstituída tíe analfabetos.Hoje. dez anos d:p'is, èssenumero é de 20%, constôe-rando-se alfabetizados tedosaqueles que souberem, no mi-nlmo, mil caracteres.

"Para dar uma Idéia dagrandiosidade do esforço chi-nes visanc/o a liquidação doanclícbettsmo, basta citar oque foi realizado em 1!V>8nes.e sentido: cerca de 40milhões de pessoa'-- frequon-taram os cursos em todo opais".

ENSINO VOLTADO PA-RA A CONSTRUÇÃO

Após assimila, que. antiga-.mence a educação seguia aor cntaç5a tradiclonel Co-pat.es ocidentais, sem *epreocupar com ns peculiar!-uedes c:a ,s; nação na China,d presidente tía UNE res.r.1-tou o fato d? ler observadouma modificação radical emrelação a lssa.

"Hoje — cisse — o ensinoé dirigido para satisfazer nanecessidades econômicas dnpais. A formação dc técnicaé um dos seus aspectos fun-dementais, o que se verificacom o aumento constante fieestudantes de engenharia.Em 1949 eles representavamapenas 17,8','r- do total; em1958 essa percentagem era óe39%. •

"Além disso -

o ensino é combinado com aprática; náo apenas a pra-tica diletante dos que fazemexperiências, mas a práticaefetiva, representaria pelouaDalho no setor onde o tu-turo profissional vai exercersuas atividades".

O ALFABETO E ASTRADIÇÕES

Um dos aspectos primor-diais da luta contra o anal-fabcllsmo, assinalou o unlver-sitárto João Manuel Con-.acio. é o ."i simplificação d iscaracteres ú escrita chinesa.

"No momento, as autoricla-des e"t..o preocupadas cmsimplificar o que se cestumachamar de alfabeto chinês,Além disso, tratam de adotaro alfabeto latino. Nesse seu-tido, em todos o.s cartazes üepropaganda, todos os nomesde cidades, de ruas e repar-tiçõcs ofici-.iis. além de livrasdos cursos primário e secttn-rá' io, sáo Impressos os carac-leres chineses cem o equlvn-l?pte cm caracteres latlnes".

No qu? se refere a um po--rivel conflito entre as me'-dá» adotadas e as tradições,afirmou o presidente tía UNEque é!e nfio existe e que tudo

• aquilo que impedia o desen-volvimento dn pais está seivoabanrienado sem grande d.fi-culdade.

"A argumentação racionale;n faver cia construção cobe:n comum --• disse — rãoencontra barreiras. Po; outrolado, cs chineses têm o ciu-ris>do de conservar e lucre-mentar todos os costumes queconstituem a grande culturada velha Cliinn. A dança, amúsica, a acrobacia e o tea-t"o merecem especial culmt-do das autoridades, Mesmo amedicina tradicional tem sulugar de relevo; todos cs hos-pitais, plém dos médicos eseções de orientação mo-derna, possuem especialistasem medicina t: adicional".

AS ORGANIZAÇÕESESTUDANTIS

Assinalou nintfa o presiden-'? da UNE a Importância dasirganizaçõcs estudantis naviria educacional da ChinaPopular,

"Os estudantes — declarou— participam da planificaçáudos programas de ensino, naescolha das matérias e naelaboração c-ou llvros-textos,Há tasos, como o de Changaipor exemplo, de livros ela-baados peles estudantes te-rem sido adotados oficial-mente prhts Universidades.

"No plano universitário —acrtr.centou — domina a Fe-dc acuo dos EstueVantSS daChina; que congrega as ctiti-dades, ou seja. cs ConselhosEstucmntis de iodas as eeeo-Ias rie Instrução superior riopais. O? pre-ídcntcs dessesConselhos participem rio Co-initè Administrativo nas Uni-ver-Idades'.

AS COcAUNASPOPULARE5

Durante si,a r»:--;,! na Chi-na, o i niversiiávio JoãoManuel Conrado visitou uma-comuna popular, nova formacooperativa rie organização navl:ia ro canvio. adotada ofi-clilmenle ncl» governa chi-nes cm 1B53.

"Sâo comunidades rie apro-

cr. c,i e tones trabalham cmconjunto c const.oem a suaprópria cconcmla, Dedicam-seespecialmente ao trabalho

agrícola, desenvolvendo iam-bém outras atividade». Exls-tem paralelamente pequenasindústrias, as vezes primlti-vas, para reparos e fa^-tca-ções de objetos caseiros; im-plementos agrícolas sáo en-coutrados em todas as co-munas. As mais adlatuawasjá possuem mdüsirias demaior vulto".

Em relação m assistênciasocial nus células ria futurasociedade chinesa.,, alu mon upresidente cia UNE: "Todasas comunas tem seus jardirs-de-lnfânoia, escrlas primáriase secundárias; as mais ariian-tr.das contam com escolastécnicas de nível médio, deacordo com as neccssklacicslaeals. Em geral, as escolassão mantidas pelas própriascomunas.

"A saúde pública — acres-nentou -- é um ponto Impor-t.mta na administração dacomuna: todas elas possuempequenos hospitais, materni-dades e creches",

O BRASIL NA CHINA

Após declarar que o Brasile a América Latina sáo aindapeno conhecidos na China,o universltá' lo Joáo ManuelCcnrado acrescentou que osestudantes chineses têm gran-rie. preocupação pelos proble-mas e coisas dessa parte riohemisfério.

'Tive conhecimento — con-cleiu — dc que em 1060 asUniversidades da China vãorealizar curses especializa-rios sóbre a América do Sul e,em especial, sôbre o Brasil".

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ÈEAE.I3 2WFAKTILO assunto é de lal magnitude que somente dispondo

rie m s cp.ço c l :...:u tas estréias se sucedem e ú preci-so comentá-las i psUeriamcõ tratá-lo cm extensão cprofundidade. Asslr.i, tomc-i de cos restringir aos comeu-tárir.3 Ciícnc air. Cm espetáculo que se destina a um pú-blico ini ir.il seria nccc-.sário cogitarmos de inúmerositens, tais cemo: composição (io grupo quanto co meio geo-grr.fico, idade etc, qualidade tío texto, quanto ao aspectomoral, literário, psicológico, nivcl \;::.> c.Ur.i nem aquém ri-idc.?nvo":vinieuto Inlslcctual c des conhecimentos gerais ciogrupo, : ;un o a 1 .' r: -y.-r ca que se encontrem, apre-sontaçío oo texto ne man "a a cCucar o çòito e capaci-dade de tíi-ernir o que c bom do quj não prcs.a, sob oaspecto lo:in 1 do cspctr.cuio. CJ'iro tudo ísjo conversa-mos com E:atriz V. 'ja. c i dr.icdpra c/j festival. Acerta-mos nossos pon".x-('.c-vista. 1.:. cntrcl.-.nto, p.nso que se-ria aconselhável re. ringlr-s-* o número de pecas, cm fa-vor da qualidade. l...sa sentii, aliás a única medida c*:e-quivcl de imediato, isto é. com referencia ao próximo ies-tival. Gendo os espetáculos púbüccs, c n*o ?p:nas pe.ra d::;-tribulção entre as escola';, iv.o .- muito fácil conseguir-seque ls famílias não lcv-i:i crir.ncr: de c nco anos c. ás. vê-

d: . r. : i rs dc nível pn-nn ( ¦¦¦ ultimes series. Asvsim,tttorrs iv m o miximo cui-

dado cm oscoimar de suas produçõ s todo c qualquer cie-mento dc terror. E que se absí vo: ;m do emprego rie pa-lavras pouco usuais e de termos cli: es dc um preciosismofora da compreensão infantil c quase sempre de mau gôs-to. Nota-se, felizmente, qiin foram pe icos o.s autores queincorreram nessas falhas, E que çu-vi todos possuem umaidéia acertaria rie que o lil ni c ;i.. euio p.tr,; crianças caquele cm que o ptihlieo p ccuvidrdo a participar dc ma-neira muito viva. Nesse pe.rticulai cle.v.i gosto ver-se amaneira como atuavam os peq^etvncs aprovando, conde-liando, vaiando ou cstimul rei" c" p-. onagens. Razões dcordem particular obrigaram-nos a fritar a quatro pprescntaçôes. Dus nove restou*ts a ç'"> esrstimcs, agrudoti-nos particularmente "A OUÇA '¦¦'. O EODE" peçe. que alemda bela montagem possui uma bonita mensagem rie ter-nura e ccmprccnsán cní:e es criaturas Menos hein apre-

sentada, mas lambem com um conteúdo muito positivo, apeça ri" Lúcia Bcncdetli "JOAOZTNHO ANDA PP.A TRÁS"na qual. ao contrário do liuilo, se prega a necessidade deandar sempre para a Irente. A outra peça é dc autoria doJovem autor Klcber Fernandes

Dc qualquer maneira, conr tícn nc: o II Festival deTeatro Infantil, um empreendimento rie grande utilidade

*»(mMLjt]?vViún "* Ensaiai'

zes menos, as peças que imário, das primeiras e mseria aconselhável que o, r

Bonita. Inteligente-e ilmpti-tioa. a sva. Milusr Goppoldo-vi, deputada que Integra ndelejeção de parlamentaresda Tcheeolcvá-iuia ora rmvisita ao Bvaeil, aquleseeugentilmente Ptn concede- ra-pida entrevista a NOVCSRUMOS.

Além de suas atividades noParle.mento, onde participada Comisi.ào dc Economia rOrçamento, c no In tiiuto ^^a-ciciial de Pesqttl as. ondeexerce sua prof lesão de ep.ee-nhelra-qulmlca, a sra. Oep-poldová dedica grende aten-çáo às manifestações de artepopuler."Ein meu pels. há pro-fundo lntcrêcse pelo folclore,por troter-se de um fenõme-no c.streiínmente ¦- ligado aalma do povo", adiantou-nosa srn Geppoldová, ''E c sapreocupaeão não .r prendeapenas á Tchecoslováqulnir.-is- n t-.-dos os países do mun-do".

Evocada a figura tic mães-tro Vllla-Lobos, noesg entre-vlstada afirmou conhecer a!e,ode sua obra. "Entre o- uos c-maiores compositores tambémse manifesta a tendêne',! deinspirar-se em motivo» foljlo-ricos, como é o caso dos mun-dialmcntc famo.Os Dvonit .'Smetana"

Confessando sua grande sa-tisfacão com a oportunidaded? conhecer o Brasil, a sra.Goppoldová disse que há mui-ta curiosidade dos tcheeoslo-vacos pelos povos americanose suas características cultu-rais. particularmente da Ame-rica Latina, cora as quais hamrnos contato."Quando os cinemas ds Pra-

gn exibiram o filme Co«o«( i /-ro, formaram-se filas enormasrie pessoas que desejavam co-nheoer um elemento tipico ooBrasil. E Mulher Rendempassou a ser cantada nas es-tações de rádio e pelo po o,chegando mesmo a tiwojfruma versão em nosso idioma,A cantora Inczlta Barro otambém é muito apreciadaentre nós "

Lamentou ainda o !a o deser muito reduzido o inter-câmbio cultural .entre n B'a-sil e Tchecoslováqtila, "Aliteratura brasileira > penodifundida entre nós. Alem deJorge Amado há um númèTSmuito pequeno dc ".movesbrasileiros conhecidos naTchccoslovaqtiia. M.uulmcni ea peça A Rapnr.a r d'- Uvusrie Guilherme Pigue*"eUo c-tâ.sedo encenada cm Praga",

Ao saber que o emaio dasEscolas de samba era reall-

zado aos domingos, ficou de-solada, pois desejava conhe.rrde perto essa manifestaçãopopular brasileira. Domingo,c!a estará em S. Paulo. "Nos-sa estada no Er:v»:] será muitobreve e atarefada, o que nosdeixará pouco tempo paraobeervar mais detalhadamen-le o folclore da terra. Con-tudo, procurarei levar grandenúmero tíe discos e livro:;,para estudar com maior < '-1--dedo c divulgar as manií. •tações tipics do pavo b:.".'.-leiro na Tcheseoslováquia"concluiu a sva. Goppoldová.

ÜSÍ fcww'•*.='¦'ti "r!aè-,---',-^B

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A SENHORA MILUSE GOPOl.DOVÁ É ENGENHEI-RA, DEPUTADA E GOSTA DE FOLCLORE

.

„-. ' .*- ..-•>-. Ç'J : t-jj --P l«MA :?W«Qi-

ENEIDA

GOVEKRAHBO UN BÃIMBO

BRENCA^DO COM A MORTE

r cõrs nue fazemos constituemis crt-i de que .somente com

*r se.nadas,

no setor educacional. As rr 'ciitiea construtiva. F. estema conüiitinção as falha' po

ROTEIROAssistir a "ELES NÃO USAM I?I.ACK-T'E" rie O.

Otiamicri '.o Teatro dr Arena - Rua Siqueira Campos.143, esquina da Rua Parcur-, "O : i.-V'T>EMBE" de Ar-tur Azevedo no Teatro Crpacabana, pelo Teatro dos 7,"DON .IUAN TENÚRIO" de Zorrilla peli Companhia Na-cional dc Comédia no Teatro .Serrador, ei uma necessidadecultural. O Teatro Brasileiro de Comédia está levando noTeatro Ginástico a peça "IDADE PERIGOSA". Recomen-damos. Bom desempenho, Bela direção. Espetáculo bonito.Conviitarcmos.

»:

BEATRIZ BANDEIRA •:

< : »«f t t - i'MC3tH)"l )HlrU>HM

«Logo depois da guerra, uni

livro revelador contr buiupara esclareci' muta gen'.csôbre a União Soviética: "AGrande Conspiração contra aURSS". ¦ Um d» seus nulo-res era Albert Khan, cidariáonorte-americano que conhe-cia profundamente os se-gredos da politica Internado-nal.

O mesmo Albert Khan nosoferece agora outro livro bas-tante Instrutivo: "Brincandocom a Morte". O tema é umdos mais lnquletantes daatualidade no mundo capita-lista: o destino da juventudena atual encruzilhada domundo ante a guerra e a paz,no clima de guerra fria. Dessajuventude angustiada surgi-ram os "tcddy boys", os trans-viados, levados muitas vezesao crime e à perdição

Essa tragédia, em propor-

»çóe, terríveis, atinge part eu-larmcnte ao povo norte-ame-rlce.no. E suas proporções eprofundidade nos são mos-t.rarias no livro de AlbertKhan "Brincando com aMorte", que acaba de lançara Edições Zumbi, de Sâo Pau-lo.

Um livro impressionante peducativo, que pode ajudar ospais a preservarem o de tinode seus filhos. Albert Khannos indica as causas sociais— e políticas — que gerarama situnçáo em que a juven-tude de um grande pais va-guela sem rumo.

Na juventude, em qualquerpafs, está o futuro desse pais.Que rumo seguirá a juven-tude americana? Albert Khanresponde com clareza a estaInquietantc pergunta. Seu 11-vro mereço ser lido,

Qiii'1'o hoje contar como funciona oque os chineses chamam uni birõ dcbairro, que, traduzido eni nn sn línríua,seria uma subprofeilura. Cada bairror ciidu subúrbio possui o seu, li",':;(lo àPrefeitura gorai da cidade, Deslu vez,cm Pequim, quem me recebeu foi imitimulher forte, rlsonlia, ile dentes muitobrancos, Um pavilhão leva a outro pavilhàe e assim sucessivamente, ate quetomamos chá iiuni deles, num ambientepobre, modesto, mas muito limpo. IV asala tic administração. A senhora, dire-tora do liirô há cinco anos, conta mequo os birôs funcionam admiuiatraüvu-monte: repis rum nascimcnto.i, fazemcancuiciilqs, verificam a higieii ¦ do bair-ru, sua» necessidades, rc oi vem proble-mas comi) d da água, fiscalizam o fun-cionnmento das.escolas,..jardins de in-fância, etc, Cada birõ lem seis seções cuma delas sc encarrega de difundir, on-sitiar as diretrizes do governo, enquantonutra sc responsabiliza pelo trabalho pa-ra que não haja desemprego, nutra c aresponsável por tudo que diz respeito ácriança, outra fiscaliza os problemas dobairro, etc, O Birõ mantém uma peque-na exposição de tudo o que o bairroproduz, a"té mesmo da produção dos ven-dedores ambulantes. Na sua sede, osmoradores encontram todos os diverti-mentos: salas de ping-pong, televisão,cinema, teatro. Ensinam o que conside-ram necessário: o extermínio dog mos-quitos e das moscas, as maneiras de

manter a hiiricne física p. dn moradin,etc. i'os.-'ui também consultórios medi-cos e dentários (dentistas e médicos sâaali funcionários do governo) mus o quomais preocupa o bairro é a vida dascrianças, Muitos autores contam que,cm 1'cquim, antes da Liberação, sesson-i.a cadáveres de crianças, cm media, eramencontrados em portas dc casas e nasruas, diariamente.

Como uns outros países «ocialistas,nn China de hoje não há nada mais ama-d i, mais tratado e elevado do que. a cri-anca, Os pequeninos, num bairro, sãoreunidos em creches porque todas asn ies trabalham; há parques em todaparte, para que possam brincar livre-mente, crescer como criaturas felizes osadias.

Para os adultos, o hirô dc bairro nr-gaiiiza cursos ile desenvolvimento inte-Icctual. Cada bairro possui nuas esco-l;*s especializadas e todos podem, na.»horas vagas, aprender a ler, continuarcursos ou aprender profissões.

Andei a manhã toda nesse bairro.Numa da.s Creches, Lion Quoi, cnm trêsanos, tomou-se dc tal amor por mimquo não qui.s dormir, Chamou-me, comosempre as crianças da China chamamos mais velhos: minha tia. Qup pu vosconfesse: não sou piegns, não sei chorar,mas todas as vezes que uma criançachinesa me chamava minha tia, eu m»emocionava. 4

— 11 i 17- 12- 1955 ' B^E??IIü!!jg PÀCINA 5

Classificação,CarestiaiiifCiio Ue Greve

Importante Acontecimento Político

Numa Luta SópSS E=É?1 £-!ͧSf pela aiirovaçfto ca Lei Or- peclfiêâmei\lP ,, rio

o.a.smoaçao, pina

p (ia rn II voa•o n -

outro lati-,), deverão inic.nr,«inria esta semana, t,u t-on-latos tom os dirigentes sin-dicaís, para estuciar a- pos-sibilidades de reunirem »?suss reivindicações sob uniatinira bandeira, c desenvolve-rem unia campanln nacia-nal conjunta pela .«.tia cou-qiiisla.

Collgle..so X.i.i ii.i«iravés de rtqusriment . c-

uei.ciii rio Abastecimento, li-niltnçiiti (!,i remes.sa de luero.ipsin o rx-.ort ir, e nutres pro-

J yy- tle lei que consultam ,o.s"i! ircísns populares e na io-mm, iiir.s que vêm tendo *ma votação protelada,

Us projetos a serem rtiscu-tidos u,i se^sníi extraordina-ria in Cons esso .-au. (i^ nmmudo seral, de particuiai

; dn fimcionaiismo eInter

e«> a promoção de man i"--t içoes em iodo o pai*, e ten-do comu objetivo alcançai,air 'Ji) iíp fevereiro a votaçãoile todos t.s projeto.': que en-trarão em prt;;-a nas sessõesextraordinárias do congresso.

Os trabalhadores, reunicíosn,i II Conferência SindicalNacional, ja haviam cie::,], -mdo prcinover o dia nac ou tide protesto «outra a carestiae em defesa tie suas relvinul-

O^B. * mW$$Ê$ }"¦ V f \ jffli -s *¦?

.., -•/JJ $$f "\* ... ¦',! , - i W m^% ' |f ^

V-- •«wj ,, vt-íV-I^yí ¦• ,".' ¦ 1 «st•%»f*ft*toí>i •¦': -'fsfeitóKi jr .ji.. . f »ea

nistmsus tle totós o* oradores d„ grande iix.semblrin rf,,* ferroviário* da I eoanl.hmcomerfirfo «/< 0 rf,« yj rf„

^^ , y„ fo,0 um

-^^ ^ ^ ^. ^.^ ^ ^^"leia, muantlo uiivia um dim oradores

FERROVIÁRIOS DA LEOPOLDINA:

píiçóes. Ma« r,«r•i.-.i -. -. . „ •,.

| • •"' ' • • ¦¦ O litiej irietn-i.'¦...rn Et/iedi i Cerqueira,lalancio a no..';, leportagemtfetrlf.i-ou que é perfeitamenteViável o entrosnmeuto dusi" ::.'".*. repie*entst.voí cioluiicioillllisili i r ou; ,-:,¦;,,.r ". comerciarios, baiu árinsime (limos, ev. com o nbje-lho cie c mitcnar suas açõesr.'lv.i.idlcatórlas,

:•. pensnmento dos diriReiiie?.sindicais, sesumclo o lider me-talúrgieo, piogramai o "D,ana.lonai cie prote.íto' para aseRunr/a quinzena ne janein-,quando o Con%iess i estaráreunido em sossãn extraordl-nária, Náo p etendemo-, afn-mou, estabelecer um t.poúnico de reali/açâo para lodoo ppis, mas pretendem «.U*o son. qi tr lufiir. os traba-l/udores participem d.«* maii.f»stacòes o ograinarias emsuas 1'ábrief.s, sindicaios *cii-.'-.cie*, sejsm elns a inr. !i-sflçãn do trabalho por 'l\ li >-ras, ou a realização rie umacoueentraiMo nas cániaraimunicipais ou estuduais, pc-(.iii,lo o apulo rios pa.lameu-tsi"f. para a ±-.;\ campanhajimro so Conisresso Nacional.

Na verdade o "Dia naci.inald' piule-;o". |c vem sendopreparado, tanio pelas ehii-ua,'.'e- sindicais como pelasoriíanizaçôés ca. ftmcionahs-mu que. através de abaixo-a s nados telegramas ¦ ai.a-.,ar-sembléias < eonte .traço-spiibllcas, vr-ia manifestandoaos senadore» e deputados osei; desejo rie verem aprova-dos. eni breve tempo, os pro-jelos de lei qu* consultam osseus interesses. O i?ia nacio-nal de protesto, cuja p epa-ração será ultimada nns pró-Ktmas semanas, deverá, «-..-Iretanio, atiiipir o ponto maisalio de todas as manifesta-çôes já realizadas no país emdefesa Ü'3 Plano de Classilt-taçáo, do Direito .1° Greve,da Lei Orgânica om Previ-dência Social, e contra a ca-íesr.R

A II «onieiéiiciii Siiidical Xinional"'i's'.ii.iiu. ii,. quailio da ittual situaçãopolitica em in,^,ii i,.,,; i Hcuiteci-i.ienlo d.- triinscendeiital ini|inrtãiieia, Oslialialliailii,,-- brnsileiicis assinalaram,com novo c importante murro, a estraua -oliie a t|unl niarclliiiii, nn limita eárdua caniinhaila pur» t-rii'i«l'orimn olirasil atual e con-iiuir uni novo Brasil,erniióiiiii'!. e poliiicaiiiente inilepedeiite,'"lie e pi (,(,|e s,..,,,, oikIh inineie umanova justiça Micial, rui qne as massast i!il'.!ill.íiclci ns .- jiim ,,. jo iiiri.riU, senãoll- Ullll'l.,« l>- :• , i• :¦-. I !• •-. (|i,S | i(|.|.-"/,as l|lie. c.tidi.iiiaineiile ci liou ve. leinln i sttoi do•- ii ."•- ii '¦ (pie i . iiionienlo t i<>> eni iipiei" i a.- arcas «1,,. 111 ... ¦; intci nacioii..,c e a d"- pouco l.ia-il"ii'.< .|ii" àque-us esião unidos nn explori.çào de nossopllVll.

A«'i nn .1" I .'>iiu cle.legnclo.-, ie'it--'seiitiin-«I" I ('onfederações Nacionais, iu l-Vdeia-ções i- apinxinm.lan.ente | ç.ai <indicaios,im i-ur.-o rios tlebiites realizados mi s?«teil" Siiidicntii dn..- Metnlíiipieoí, i,a cou-.'n' •«'.'" lealizada nin , -¦ dn ,**'eiiiii.otia Itepúblicii e na solenidade de encei-Ia., "i. " -1 . . 'onfeiv.liMii,

I". nilii « Pleitoi." leiUin ,loào 1'aelftno, deram mah umaimpi'¦:-.¦¦ amante den.onstraçfi.i ¦!'• unida-lie «I-* iii'gani'/.açãn, de foiça e de :«! -o-tidaclp «!>• propcisitos «le quo e^-;,,-, imbui-da? as (livpraas «-orreiiie.ti atuanles noiiioviiiientn sindical brasileiro, Todas nsducisõpi: r.iiant toniarias |,.-,i iiuaiiimiiln-de, Os ti"bnlh.-iilcies soubiuam põi a'M-.»•« «li'-' iiir•eryèiii-ias id"olí.íi ¦;.-. polili-co.-piiit'i.latia? mi religiosa5, sea* inteiés-s-i .1'- classe " a H<piiaçân d'- liusso povoque ..;,,, i liheriiir-se das peias imperia-Ií.-:m c pn(HfiPtiir.

A II Confeiéni-iit Sindieal Na.' a',r^íthzin.a nn ,*m''(ii" piazo de 4o dias e

' l -''..«i;i pelti p.úpi ii. une im Mil.j ope--ritiio, i-.n suas resoluções |unn'e\e imisi

po.-içan .ie iu,...-;-.\ i'iiiisp(|íiéii('ia >• inde-|ieiiiléiii-ia «I... traballiadore.s ilianie tinaluaiími? piolileina» que assolierbam ai.povo lim -i!"!,!, e que, por is-o niesuio,exiftem soluçân imediata, ('uuirariniiilopiiilelosas rôiçiis que preteiitl"ni lestriieyii «. sagrado direilo «te greve e iiefüira instituição ile um?, prrvitlência socialmais liumnua, os triiballnulores reafir*mci.ni si.a posição definitiva «le .i.'.i-dii".n intensificai a luta p.-la apioMicno,ainda este ano ou no perintlo de fuiu-ici-nani.-iiin extiaonlinárii. «in ('im^n-s.s.iNacional, dn prn,ie'.o df i", de xieveoriundo tia Câniitra do» llppiila'l.is, einen-dado e aprovado pela Primeira ('oule-réucia Sindical Nacional, bem conio andecidireni redobrar esforço«« pela apro-vação «In projeto «te l.ei Orxãnica .Iar.evitlpitcia Social i-..n a. eiuenilas a«V nferecidas pei» ('«m.issiit. eleita na1'iinieiru Cuiiferènt-ia Sindical \E".a. jánão há maiy lanai para va.-ilaçòes emtorno dessas questões. Coniti liem anlienlao Manifesto final d-.\ II (lonferêucia, ,.essencial é a ação unida e vigorosa paracoiiquÍRt.i(,r a vitória,

Nu II i'niif«'rêiieÍH Sindical Naclnnal,os tiabiilliailoie.t dei-itliram coutimiai' e.

JOVER TCLLES

refturai' a atuação ei itiva do moiimentosiiiilical na lula pela emp! -'.a ernani :-paç.u uni.ura .- política do pais, paiaque seja a iVnça ipie inipulsiomi i coni-riena a unuide frente única niicioiiElistiie den lálicn que .-" mi fiiriuanilo ,-ici-mu il".- pai idos polilicus, itleuloKias oreligioi ¦. Iieni ciitii" pmiicipi in Ifalasua lnii.a no pleito eleitoral de líllill,\'i-;illil" il.¦|;i l laniliil.ihis l|Uc rt'pl'PSl'11-tem ;i -..-«i ;¦ tii i,-« da d.miocriicia, ii" pio.gresso, «in paz «¦ dn conquista 'rio bem*oMni' paiu o po'" i Iji tinbiilliadores d'--miiiisiiaiam possuir cluin e («levada cuns-1'ii'ni'la dn papel (pie lhes calie na luta

- p. Ia emancipação micinmil e pela am-pliaçã . tios direitos democráticos, (Mitaballindi res náo ficaram limitados ai.ii ai somente dc seus interesse^ espe-cifiens "«i ue iiulíi ou outra «"piestàu maisou is importante. Ao rontiár.O. aolai.lti tios a«stintos dr curti ter exclusiva-mente ,-in.liial os trabalhadores tliscnii-iron p l'..i mídaiam tinia umn política dqluta contra o? iniperinllstas 'íorte-ameii-canos t> reafj.niarani, atunliziunlo-o, un.piogninií. .!.• exi^vncia iiitcionalisüis oriemociáiieiis, que afeiam e mobilizam,. .•«'.¦. vez mai ¦. a to.lo ,, pm o liiasil. m,'i- lialialhatloics ei:',uciam ma,, altuain.Ia a linndeiin nacinHiili-ta, conlra oSilll(li'senvolviiiieiii.'i •• a exploração «i"strustes inteitiai-innais; a bandeiia dalula contra ,i poli: .-;i dr carest ia e.ver-.ií.-i-«in |ielo altu i um i n '1 a bandeira doestabelecimento «le relações comerciais "diplomáticas, sem tiualquer restrição, «muiodos ".* povo? d,, mundo; a bandeira ualuta pelo fortalecimento e ampliação«i.--.s lib'-ni;ui"- democráticas <• sindicai.-*.Assim, as fóiças enlrepuislas e anlidenui-cratii-a? que, iiRtupadas em torno ducaiiriiriatiua dn Sr, Jâiiiu Quadrns, pre-tendem alcançar a vittíiia eleitoral emltlíin, sofierain coiituntlente derrota, A.posição firme nsMimírin pilo-- iiabalhâ-«loie? lia II . niili-i cncla Silitiii-lll Nacio-uai, i-onstituiu importante, "ator, etitrnoiitins, parn o estabclci imento .1" um-biente ile confusão >¦ ilesespóro onr soapossou das hostes janistas -• cuntribuiupaia o foilalcciliteiilo «Ias fôiças nacio-natisla? que formam .-in lodo da can-ilidntura du Mareclial IlenriqiKj TeixeiraLott,

('.inipreeiiilemlo que n movimento- ope-railu mi n 1'JVUÍ! U illten ir i,n r |i|;i pn-litica d" pios, mui lodo seu pnleiicirtl,••"-«'' I.ilizar e oraanizai os milhões .loassalariailo? agrícolas o rem i'oiitar cimi«. declditlo apim, .In- run pnn -...•., op iru-liall.ario.es resoKernm conliniiar a in-crenienlar a lula p.-la refnrimi ruriaiuinãn si -iite uo tocante a «•labornçáo doleis i". plano federal mas, pugnar, tam-in iu. nos Municípios e nos Rsir.rius, polains «ata ilistiibuição de terra aos caio-poi - ¦* como meio para .ninientar aprodução niiiicola desliiuuln an consumopopular o a indústria, bem ,• parapossibilitar a ampliação d., mercado in-terno. Mecidirani, nindn, r.-.l-iu-.n- juntoao Ministéi i., «i,, Traball ", ,. r.i\i ,1,, ni-

.Conclui na 10." paumni

SE '1 £*,¥ °1 GE! Trabalhadores BrasileirosCondenam a Ação NegativaUos Trastes" e "Ãcarnbarci

os ferroviários da l.eopo di-na decidiram deflagrar a -fi-ive ao longo de lôda a estrada,*e até o dia Ifi próximo aRFPSA jií.o lhes tiver concedi-ci-. o aumento salarr.l. A ric-cisão foi tomaria ra ai -M-.de

asaembléia renlizatía na iiltma sexta-feira, n-s.a Capnuque contou com a participaçãorios representantes rias dele-ga«-ia«. sindicais rio rrMatio tioRio, Minas e Xspirito Santo.A.s assembléia', realiz.adas an-

MARÍTIMOS VÃO PARAR DIA 22Os cinco sindicatos que

congregam os empregados d-ar-'ro:a Car,oca, Frota Barri i«.-f Cantarei a. em assembléiaconjunta realizada na sema-na passada, na secie cio Sio-clé-aio do* Operários Navais,cm Niterói, decidiram voltar.i paralisar o trabalho caso oGrupo Carretem) sem rri- ;e.«rindo na posse daqui Ia* ¦¦!.¦-presas, lato que estava pie-msiu para o oia H passado

O ministro du V,.;n\u. « o-mandante Ernani do Ama-inI Peixoto, que vem sei ooapontado como o princim ln^pom-ave! pelo f.,;,, ,,^ n;„airoia náo te rm ,.|UI, rui am-oacias as empresas rio G.iionCarreteiro, apressou-se e.ndeclarar a imprensa que oserviço de transporia Rio-Niterói continuará sob a iu-invenção C-h Comissão deMarinha Mercante, em vinil-rlf* cia penhor» riu* bens dosCarreleiros Os trnbaihsidn.-cscontinuam acoiiijianhando oi

acontecinientos, prontos aprrimoverein a crev contra areinietnauâo cie- hniv nustubarões rio trnnsp. rie oaGiitUiab.ii a.

OFICIAIS DK NAU'1'ICA<)s oficiais oe náutica, por

outro lacio, irontintiatn coniKi'«'ie ma cada para d pró-ximc. dia ?'2. se a'r lá o fiovérno unu tiver atei.cliilu n<suas reivmdic ações c.i Min .--tro in, 11. balho e o Presi-dente da Comissão cie Man-nha Mercante têm estado emconiato permanente com osDirigentes rio Sinciúcaio Ná-cional rie Oficiais de Náutica,tentando encontrar mr,:. • i-lia ão capaz cie c: il ar i. pi 1 .-são da treie. qe.e, se (ipfla--.;iT.cia, pneierá ««• Eeiidrli/aiem vi lurle de inúmeros itenscn Tcmáno de Heivindieaçòesnào estarem sendo cunipi id s,dando motivo a c-rest-t-iiie 1,1-biiiist.icá,) euire os trabalha-dures dn mar.

Os resultados das 1 * ~-eleições...(Ontiollisftn da P" i„igina)

nianrionismo e a «1. ¦.* 1 p-Oi-1 ca r.o trato coni o, : .: i''oss, Ia ram a dei rou eo 1' t'H , ,istradicionais cidadt l--« • < .--, ..-ia Maria e Rio «.:¦•:•(¦ I-'u,f anta Mai;;.. o 1 ,,,, ¦¦• . aI 'efeito impo.- ;.i ;. ¦ . .1 -.-. ,,1:,)i ciei rolado, 111,' • ., , ,o.,i d 1-

1 ' a Vice-Piefei-i, ¦•• ; 1 s.thiio popular e q:i« ¦¦-. mr 11partidáiia cie-, '--,-,\„ :.', ¦;'¦ „candidato a PrciCi.n i'o; « unrioso. Km i: o Ci ... ircúpula estadual in-pós , uicandidato reacronáiro, irei-cio por- vastos setores do pro-piio PTB e oue 0= conv.mif.asnâo puderam aooiac, senc.otambém denotado.

Não ha dúvida que ns ,-¦-sultados rias eleições mumei-pms há pouco realizada'* no

II;o Grande rio Sul não turam

0= melhores paia o covéi itraball.ii.ua cio sr, Leonel H. -/oli'. que por suas posivõe-s ¦. •ciOiialisías no ;• -óbito cin pn -1 cn nac om,1 f ¦,:;;ili) cm • •-t;i o luuiro cln cnitílKlw' .1.1dus fôrçat uacioiii li -i ¦ ;> !' ¦¦- 'déiu .1 Hi, 1:1 publica 111 e"i '.¦¦,i"i Kl I \ C- >(¦ (jiKÍ.ft í '',,( .arr.(!., mai» -im ba >e pn", n.-a -ser: prf-y.íio populai «-o-u -pleno ue ?, Oe 1 oi eilllVo ' !'¦[.'(jiutií.islníi LVüiitití!-, (jUr1 ><>'-iam .•oi)*.'.i'leràvei,.renle o, r-..V erc.os rias r-leu.ròes ? ,.- ; . -*°nlam unia torça polrica n ¦¦:somente tendera a t-rescei-d-t-«V1 para diairt*- tino rsiaori.-':,¦¦••;tos a tazet em lav.': ces.!'"'- >.s P'>\í;'"iPc cio *>' i" I £ '1-VuiiC, :-:,¦)[,!.. .;r, ria \V- .-i.caçKíi cm mov,me:,'.(, uai •-nrliuls. « rtn nr,.l(jitrie cio «.«rasdas força* popnlare».

teriornieni* :*in Cachoeiro riaItapeniirim Vitória t Campos.ia haviam adotado a mesma«luurip.

Os ferroviários denunciarama ma voutaue 00 si. Oetíiliode Moina, preáidenie riu R F.F.S.A., t-in atender as *uas rei-viiidieações. alegando falta rieverba. A assembléia denunciou,ent'elanto, nue as r.lhr-s,amantes, parentes e arieren-t»s dos amigos e cabos elppo-rais rio loquaz polilico Ilrimr-.."use continuam ingressandocs quadros ria R*dp. com poi-pudos vencinienioc, sem w^.r.i».t"r o rpip fazer, a náo ser n--tentar o tpit luxo pelos «•ouc-dores e gabinetes na Eslairãoria Leopoldina, e ri* outras rie-pendências cia riéri» Do rue,-.mo moco não falth "uhr,,paia ; umentai os Itincionái iosv. a chiados,CONTHA Cj8 "PI ^^• BüVS

Df) AR"A assembléia nos trabailia-

dores cia Leopoldina não foiapen-j.s uma deiuonstracião ripunidade na luta por melhoressalários, Oi ferroviários, iru-nulo- quando maior era a a^,-taçãn pm lornn da [racasíadanvenuira rios oficiais oa Aero-náutica, lran>iorniaiani a uiaai">embléia piii uma autênticamanifestação em defesa ciasliberdades ci-rn.u'-i. ttcas. con-denando veeinenicnienip alentativa golpista, e deni.n-ciando o.« 'play boi • 00 a, 'corno cai i.uuiaaores daquelesqne assaliaram o Governo eni::¦( ne agosto, «ni nome cin dc-moerac.a ( do hem-e.*tai cinpovo, p cuja pi imeu-n medidalo. O'o medito n/. historia

c 1 Brasil - mandai p'pno"i>na.< ru- mil traba lhadores cri'. ¦;=. ui ha iru». rn P -. enenn-lra\ -m em a-sembl -ia nestaCs') !¦;! Lnsu clepo <¦ 1, sua po-!i« ui invadia n próprio sindi-calo da Leopold nu t outrasenfriades no. iratialiiariniesciiiiocas persegi lindo pren-ii oo p 10. tiuantio os s-.. s cii-le.r.niii-.. Icienütica. rio n ar.-:,-tura rii.s fugiíivo*. o* A.agar-«':.> conto unia lei,ia! '. a rie'.'.o'.',' a •¦",', ico 00 c iireguismoe rios trustes norte-america-nos os. ler in. iários hipoteca-ii-m a sua solidariedade aoGoverno, aprovando, -.-.er.!,.viiürio, o envio de nm !"|e.trama ao prendem* K ibiis-c'ii"t Outros sindicaios entreos quais o dou bancários »W«N*iwiw(i, toir.*-i>*m n»,Miriitidènl .ea.

19

«ndcaíIdd«trBdWh«tonídni DlR,üfcN'" SINDICAIS NACIONAIS LANÇAM PROCLAMACÃO DE APOIOK&^ííS^aíl- A0S TRABALHADORES PAULISTAS E DE REAFIRMAÇaO DE SUA UNIDADEmenios de crédito e transpor- EM TORNO DAS RESOLUÇÕES DA II CONFERÊNCIA SINDICAL NACIONALu- aéreo, marítimo e terrestreestiveram reunidos na últimaquinta-feira, com o sr. .loãoGoulart, ua serie ria CN I I.onde discutiram os assumo*rela. ionados com a ultimagreve rio.* trabalhadores pau-lista* e com a.* aluais nu-'. uiilrc.,1 ops <ii . ma- -n* ii nbalhadoi. *, euii p as qua:* ncoutem an cn eu -:o u,\ viria "11 regulaiiieiitaçss.0 rin direrio« e ir. 11 e v riu l.e: Ci gãmearia Previdência Social. Após areuniíio mi aprovado o lancamento ria seguinte declara-

'"Riu ific.iSn realizada uasprie da CN f I. em x dp ri^-/'-mico corrente .ria qual pm -ticiparani representantes rietodas ?* ".iticlaries sindicais««'¦ âmbito nacional c- do i) *-trito Fedp.al, que coutou mmh presen... rio Si, Viee-Pi • -1-dente d* República Ui .1 >Goularl tu. aprovaria, a mu-nimidade, a scguuile decla ia-«rao.

"A 2' o.nii-ipii. tn Sindica'..Naciona reaíuniou ?> unidadeoe pensan.euto t- m áo rio.; ira-balhatíoie.» brasileiros. naopoi Lti 1 tie ..o. em que luma-ram sua pos «,-áo a propósitoun I..-. Orgânica da Pre\ id-m-cn. Social, mi Regulaineniai.iititio Kxereirio un Direito deGrrvt «• em qup aviiltaram,nutria n* Oebníps súbie osPiolili mas Nacionais Sob ésle.aspecto reivindicaram os u,...balhadores brasileiros, dos Po-deres Públicos.

"n ,r *o ponham em praticamenina; para impedi; .. a,-In custo ue viria, como -e-ja. mnbihzí cão geral ti" 'o-rio 1, poro contra ns ai ambarcariores p sont-gaciore* rinsgêneros de pi inieiia iifi-f:-.--tii.de cli-moc.ai /.ação du.COFAP p COAPS 1 nin :imaioi participação rio* ip-|C 1 -' illallles Co- t: ,U, i;i„ .Co, '¦ ¦ •• cou. luncioi ¦ 1. ;. 1: ¦

¦ t"f' a l,!lr,M ( i,f,ii) nus fi'i'.'0 -riíicos estrangeiros, p.oibm-

rio a exportação rie gêneros c;, o ás 1 .-soluções votadasqup façam falta ao consumo naquele conclave, visando des-popular, manterá piaior vi- peiiur as cr.u.scicncias adnr-g.láncia na distribuição mei-idas, daqueles que teimamvenda de produtos, com cm iirio vi 1 .Vão ameaçaramcriação ce comi-soe* pi,pi,- n. |'; , ,-.•,¦•„ Ctmstiiuídas. Naolates no.* bairros e a gan.n- pr.-eram c.iu risco a proprie-.I.a cn llscalizaçfio sindical dnde privada, muno menos a,nos meicados abastecctloics ini':'i;tl ric ! :ca rio honieui,e revendedores leclamai' N:.i ,1 q c ;;\, 1 que pão se Ira-pronta tiniu,; 1, ri,, piojc- ic • ¦¦ rm ap,'|0 publico aos10 de lei que cria a Superin- pori,'ic- cousl.tuidos; nadat-nriéncia c.< Prociiu-ão ma-, olrmr.ra.n que não los-Abastecimento, apele.iiflo pn- sr. apelar, ainda, puta as cias-

CLASSIFICAÇÃO PARÁ JÁEXIGEM OS "BARNÀBÉS"

.'. h sem. 1-1.1 ria* a*-.ni a -C.V-S 1] p ... u"..m ;-, Cll-ljl ;.-.•¦¦«'. Pró-C!,1 dlKração, :,',iii-'/n..,, i.,, ni! 111 h .'t*i;.rt i.i . 11 •¦-¦ ¦

«.« (.'.ni ial, f-p.'i:\ ou, p.ir unaiiiiiiiriari 1 la'i çamen u 1 eluna piirian,,! ao a ir, a- as«•nlldaoes sindi a.s ne n ,,i,a-lhadores, cm 1 lamando-as pa-ra a realizaião ii" um movi-inenio unitário, em todo opai,-, rom o objetivo de p o-niovp. rnamfe-taçôe- pintoa'ií parlr.iiier ¦ ras p ao Con.gressn Naci 11 -' visanéo aaprovação rio Plano de Cias-

0«-'i«im«'u c.i !' ie Llrni ,\ ,s 1-t'*l 1 ii.i iiini' ;.i ;iii (i;i 1 ("[ií-* -mtii^ 1'.» 1 ns N.t; ,1 ii t*v' f, ) ,| m1 1' ir,' IMS proj.-to.* H -¦"- '"ild. (ll1 mo.* ;t.i .*•'> ;u, r-\ ! .iu -11! 1;. ri., rin Cr,,, ir; su, ()» | .,.

« ln: ,1 , ¦* púijht ic r a;., ,.i ij :•-eus in ckIii am aiuna, iuien-l-.'na: a lemessa dr i artas *telegrama.- a toda,* as Pau a-rias tio S"i..'•:.•). oleileando aaprovaçti i on plano cln sena-cor Jarbas Maianhâo, Os mi-í.eitos ja pnvi .ram memorial'¦reu mais ,-,.¦* iti n.il assjnatu-ias em favor cn Plano, nr aos senadores Benedito Vala-

RiíicacjAo ria wilamenliaçAo oai^v MHton campos » bm»do (ii«M48 r-* RW*v«, «V IM O-oimivfiW.

rn n !*• o Presidente da Ri -publica e Pail,rio* riuc n

apoiam promovam »ssa ra-p na tramitação no Parla -mento real /ar piii lodo n.mu* ain* nuliiu-o* contra oaim eu- «o (ie \ ida, son a r...i ce,' n ri is eni idades .. nli-cais. com io n.o e pai Uc pa-Cim nu pm </ .

' i P.l i rio I i.ihalh <!.• [',:;,.S.ll Ml. , Ui : !-|:i\ l, lir' ,; ..;;illlslle Pu £«.

'¦¦ •' .. \';c. I',...' dente ns IU p ibln a, di ,!,„,,)Coulai t. >a \.' o a publico nn -ia afirmar sua integral snli-(uirirdade com t proposiçõ."votadas p'-ii>s trabalhadores ciol'ua¦¦:!. coloçanclo-se ao servi-'¦o r o pn-, n. piopondo- -'• a iu-'-.'-. nelo ai«>nri "u- ilo rias pi»-

t -c-úes leiütiiiia- \ri-ui* aplaii--¦>- i- . -i -n a|in ii a ..sim a p> -"' ¦'" ''• tvii.Mivel •• ,mSell I' ¦

(ii, I',,- . |,,..|.| ,,:i,:imio,,c,' ¦ ,,. |, h,,,.w ;i),.|(J .,

"lio, ,,s Pj. ||,(«Of Poli ,,'•„. ,.,,Pae: oue tcnl.aiu a pulilicu,P"la r>.-i.;i- a oficial rie „",si'« suon evc.'.s, hi|ioiei a,- iam-

1 cm p.,sp apor. Mas tpie ,ntrariira em atos imediatos, pn-ra que o pre.o deixe ne sofrer.O niom»nto e etc ação positiva* urgente,

N'fo ¦ niam 01 rhriseniej anpais na acfln rios Irahallnclo-rec. como nn caso de S Pauin,kiniu<« íiiiiversivos (Is traba-*i«iiSf,n^ mnpii-stuívnfe deram

.*'•¦'¦ '¦i'oU,J!;.,i . ;.. Kia,!(|i>fi rc.-.1'" .í -¦ P"ln descalabro cm'I 1" ', 1» ¦mo.«. Queriam e que-lem nim a gaiiáncia encontrotermo Ou«-naiu e querem quoo !'¦ M Publico Intervenhali... . mqvtür o perecnnento do!'«''¦' ' "mo «esuilado ria açfio

¦i-..« d" "trustes" iv"nçainbarcailures". Tinham ostiiib-iihíi(|„ri.s .ie rla-r ruaexemplo au 'lc.o: .chamar a'•¦«'lenç.io ca Nim.io. Ainda (pai' nm o •¦« 11 cm lu.sivo sacrificai.') movimento nuriu/,;v cm (-..

¦ ucm, o pi-oip.:,. geral rio po-'¦" bru-il. no. K vinha marca-co pi Io apoio nos trabalhadores

• ¦ indo aquele que. com minjma,Pariria ce ic-pousubilirlarip,

.*-.- d.- noulia a a iiiriar o pais aM-.rcer a ctise cm que se eu-con'ra. N'.m -'¦ poderia pen-¦'• «'iu lace oa |')uic/a di--,jii;"\ .nn nn,. cm ;i,.,,, rejireisi-'¦'¦ mminci.:.. , ...cada de apa-'¦''" l>"i « ial (i trabalhador,o !>"' o bra 1I1 uu, sabe o qno"¦'•"' ''•' ;,«be i| ic U-m foi, tipi ia oblei u n ,(> •,,. pi opõe ai-11" ' ar Poi is ,, mesmo pres-«'mele dt. ilegalidade, ria viu.[''"cia K* ... violência tirará aliberdade que o povo brasileiroprecisa para conquistar a In-dependência econômica, poli-tn'1 e so.,ai ri-, sua Pai fia

Que venha,n. pois, os 1'ar-- rio Brasil an

aspirações^ rtoporo, p:.,a servi-lo como seuJmandatários"

tu•encontro ri

•PACtNA 6 ffiSSffiJNpvO$ 11 -t 17 - 17. - 1959

.liaraiiliãocris_i Dese nvolver-se

Um dos Estados mais atrasa-dos do Brasil.Quase dois milhões de habitar.-tes na miséria e abandono.Pode ser um celeiro de gênerosalimentícios.Possibilidades de desenvolvi-mento industriai.SV.ebií.zaçào das forças prog res si sia 3.

LUIZ GHILARDINI

Segundo os dados ito.lBclKD do pioptio IVpartanieiiLuEstadual ile K.siatistit-u, oMaranhão' é um uns L-iini smais atrasados do ' Krasil,partilhando esse triste pii-vilégio apenas com u Picui,A sua renda • p.r ¦ •{-,pitti,ó «!¦• apenas *t 7-11 <«rii/.i'ii(,*i.

Os principais "st-iu. riuecunoniia do Estado são iIndústria extrntiv i (lu lia-ba.u p a lavoura de sub-sistfinein, Nesta predominafi produção de atroz, uuecresce ooritiniiaiii"iiie _m1057 nleani-ou o valor d.,aproximadamente, *>.*>«> mi-Iludes, superando a du lm-baçu '61*1 milh.e.0, Iradi-.ionalmonla o niai.s impor-tante. Com valor muito me-nor \.íii n seguir as piodu-1,'ÕeS (ie nlRlldão, lili-llio. (¦•!.

Jão, mandioca, caua-de-ncu.cu. A iiKricultuia , pruti-cada ií. modo íi racional oprimitivo. Assim, apesar ilavasta área cie (''iras féitc-isexistentes, a sua prudin,*.'ioó inferior n de kstados co-liai Alamuis, niiiilo inetiorem terrilório . população.

A produção iud isiiial .Interior ti du Sergi; >. tnenui-unidade da Feriei nc;ão, Nusúltimos tempos o fechanien-in de fábricas de leculusVem acresceu lan ilo cPiilenasriii desempregados ao emi*Hiclorável núuiero iá existi.i.i'*. prinripnlmente em n,,>Luiz • Caxias.

fi atestado mais eloq ieu-te do atraso indusiiiiil tio

Isttido ¦*¦ a sua uísiuiiiticiiii-• produção de energia elé-

tiii-a. A potência total das¦nins usinas j-eradoras é deÜ.TI8 kvv. Sõmenle os teni-fólios produzem Menos éle-tticicliirie. linlrc* us demaisKslados, «i (|ii,« |iu»tti ni,--nor potencial '-ii*iii<*i. iii-la-lado ' o Auia/oiias«, |i,,,- ¦ i.i.j.i.*'.*e duas vê/e-*. .*• i... unifti'*, cio uupr o \l; l an!;.*i r.

A l'-C'i-ila ("slinlual >,- i D,,.

] "" (Mil lllilis de '.'O dl' I..!-

postos e '

taxa.**, i .rm.id,,.. a *

popula',';*!!! c pi*u|>i,|, ,.,'ra i....¦ •í-.-iiucuin__mi_*,vi_\ .*l, mi.--rior aos de alüíIíTs~TniTmrr--

pio- (i« ! «.lados du Sul. Ki-Cite e g,*ll\ * rim* pussli .«, .,i.**ii!,'*iit;i- (luas «,é/e. iir.i:,,.

- c lll. o lio jJCipi-liüiuAia..t..'iH o supera.

MISÉRIA E ABANDONO

iluts uiiUuH-s ii.« !.aii,lar,t-s'.*''¦ do*. f|iia:- im cimpiii,a .**-i*.*i ,r.,i dos latiliiiidiãiai*-,

ÍTl Hl|i'S enlrierciallt'*- e ,,*i-li '-; !• 11-. í|, _iari,*y *, ,*,,. , ¦....

e'-.l!*e;i ,\ .:• ;ia. ..>;i |ia(1í In de V*,l;( baixls-uuiu. I lc-!l e¦;., pi«r capi ,i ••'l".'l*. I"i (1- _.!'<!.! I-IU/-III.-.

íoi' ;• "r da l'aiaí-1-a ;:¦!' c:iy-'..'..*.

ti '«Il '(,, . II .-r'«;l!lll! -

Uli>l .:-¦ | '*.*(* do (in* !..,'-.

ciu .- au i'a«ilo. .Mas lauto

eslu plOdllto Cotuo OS J.*"-11 < -ios agrícola» s.fto exportadosem I:<i *_a escala, enriqueceu-de o. comerciantes* * cllmi-luiindo a ofeila is popula*i.iio, que t? obrigada a pa-S«i*l(_s cada din mais caros,San I.ui- £• ft capital brasi-loira oiido o liiiuo <1« ^le-vação do unido da vida «4mais acentuado • mai» d..nu**, u. 19.8 *. LU.***..

d orçamenlu alem ile luiilado. nao . Hlili/.adu deacordo com as m-ces-sidade*

da popula.au U de lü.V.¦cfi-H de K'i milhões d.ciu/eiiosl, deslina .1 policia57 milhões iirin.i du uneir,i;« a Saúde -í' inilhôej.',Aj{l icultliiH '11 iiilllifles' eViaçáo e Übiaa fiiulicas ''.'•¦'.milhões '.

Kuqualilu isso » ;,¦-,|i i!«.. õ _,serve dc paslu »* dueiu;a*-iideinicai v uu no tis Ia iloapenas 135 médicos maisde cem octipacloí «iu Sftoi.ui/. IIA um único iVniio

de Saúde e assim luesino ainaiiii paite rie suas cllllio »"iicontra.se paralisaria poi'latia de niHterinl e niesinori,' m. (Iieo. ll,i somente qua -liu ofi iilinuli'i*isl.* *.«.,

quaildüiiacoma grassa inleiisa-

IUt/IlI #*. CellUj-HHSi llt* riii-tii-i ns perdem a \i*a.i anuul-inenle. dei ;ilrr a mais alisn-lula falia de lei-tusos paraaliuidé-ia**. Iiilerv_lli,'ú._ ci-;oi*.icl(s e eiltillivus deixa.ed,* -ei leali/.adus, a i ê poi'falia de <*i"i « «isoilãu.

i.i K-_lii.li-, cuja capilal *A

lll ,'.i.illiis:.*ll!i«l.!e llll 1111 I «l il r'

pelos s-íiis liltius tle a * Al»--ira-i lu ;i*ili«Í! .'i... lii'«i,,*o rie

louça Iv es liias lluinberloili; <'a.*.i|;i.", ly.u.u Netj elantot oiilins iiilios lliisiiesi!.i euliuia nacional pu«.*ulu iiiiliei* araliiuiiliail.il* dc7I.7X di- auaHalieioj,

(.i.ai,*... _. , rus l)'* Ir.ills*

porte, há *-,,-*ioij -r'-i Kius• le ;lla^ ferrovias tis e.Mrà-ilii> sáo insiifici.ules e i|iia-

... lòdas rie l'*.i|., liiittiiiil.i.iaii,, mil k111*. de \,,ií li-.-vi..is navegáveis, liu abuu-i;.,i..j-_ loiuaiii-se, .-in suai.,aior purte. 17npIãTTráTFnrr-

' i * i aii-pni le tu baiui ¦• pt'.* •-iii.ii i-iu Sao l.ui/ e iii-*.i*-1,-iH _ ii i> culuilt*. riu llllr-

lllrl. li., *,,,•«lllll ÍUI llll i.s

-,r;l \ U.I.S- (lc lll/. 1-S,l!il e fi

.i.ti.s. Km Caxias, segundacidade ''¦" Kstado, a luaioi••¦ni.. da população pagai.«l'«vada.- taxas de lu/ eágil!', - lián dispõe lienl de

Unia cui-a nem ii'- uiiiia.

\n .i-aiiipii, policia e ai,lu-r iriad"s cnloi ani-se n .sei \ h.ulítiS i'l i [OU li * " titlt ! lt i i.S li) -

C lailoH-s', lle.spejiinrio.oS r*

liuiianilo lhes as lei i:*s.

.\(i,, .,1,-'d!,'„ tildo Isso.sua nieiHageiil á Assem-

lileui [..- 'islal ii a. cm ma.rr

ri,, ciuieiile ano, iil'it ma\ n *o

/in ei uad.ii* i|Ue o Ma-

í iiháo i»«cupi mu o Paial.-o

1'eidiilo ria sua tão soilliailaordem social... •!

POSSIBILIDADES DEDESENVOLVIMENTOtj MfirmiH&u leni lòd.i* ..is

culllliçúes |iaia loiiiHi-ae lllllK * i a d o «i .1

*_iiu*iiidu*-t i iai

;u(,s|i,-in '!«, seus 3/7 113UlIlS, i] U.H. wul u> tlf ál*iH bhO

quase lodoa dt- leiia* pm*dulivas, Nao é llngelariir pe-Ias -sil.*»**. fudeiá sei mu ce-

i"iiu de *_eoeu;. aliineuii-. io> paia o Brasil, Mas pami^.>-__ e rif (;i.'>,-;-it iu iiiinlilii ar

h .siiiitiiia ecoiioiiiica riu

Kataiio,A njji icuiiuia nS. lioileiá

i|. *.*n\ ol\ fi-.*»* sallslalòita-mente sem distribui] a ler-

iu nus iiiTiiuiuii*. riainlu*-

lhes ao mesinii lempo Bísis.lenciu lei-iin a e [luaiicia*

meiiiu Kssas medidas deve-ia,j beneficiar eni ptimeiiolugai* «oií la\ ladoies i,;ii' ]AUClipaill lenas do Ksiado «

a. lornaiani pioduliias. uirilamb-in àquele» ipie a elas

.«illueiii, • vuiiliiiuai&u atl.i-

Ilido, taiigldos pelau síriu,iic i.tiin,. ...siudos noiitesll-

llrrj.

A j-i.ilu.au __io-pecuilia

pude ie: ulili_ad_ paia Oe-«euvulvur a Indiisliia dt« piu.(loto.» alinieiitaie., 48 pamis... lioiivn estimulo,

U oaüuçu uleiec. posslbl-lllldUi*, Ur llllitl i II d ú st riu.com _,ia11de ilicienieiiio paia_ .conuniia du f-Sladu. Aluai-mente, du coco só se apiu-\ei'u. » aiiiéiiiloa ctt.ia f.tt-lm cerca de 7u mil lo-neladas ¦ t uoa.ib toda e\-

poilinla paia Kstado* du Sul.

A msialaçã. de usina paia.,i sua total indi.tiiiinli/iHãue ili* otltiai paia a rxliliçáude óleo nos iniiiiii ipios piin-i*i|i_ii> pruüuiuttf-! &«iiu .'in*

pieendimeiilo da lliaiol im*

pm I _iiciaAu Ittt-MitO f*rliipu 5r ÍN1*

piie a subsllluiçàu do .m-¦jüiiiiiiia ubsolela dns fábll-.... lèMPi*-, com o Indispeii*s_\el finaiiciaiiieiilo . c ia

Ksta.lo Iss. Vilia .si ninai

,, tleseinpiégo e leabsorv. I

.1 ande pait. da mil,, de«ulna em dispoliiliilulaiie.

Nlilil (utiiiu puilco H..JÍSil.st.mu- u Mailiuhãu podciâ,lei iMiilii-.u Indústria pesa-

iln \t'iu lhe lallain paia IsÃUliiiiieini* luinu ledo. iii.in-

»• ü111-s 'o babaçu plopuiciu-lia «niine de podei ledlllol'.Upellul ;n, catdilf, segundo,,. elit-lldidi,.- '. tiHlls.itti, '*>/-

in.- -robeslú ele Kn. vali; ílegiii.. du K.-iado ha llldl-( li,.* de pei Kileii. i

ELETRICIDADE íTRANSPORTE

Nln< a*** pt/*ftibltídad**?*i i*u*-iu'i n d ca» di, Maiaiiháu ti^ui

porieiíin i'*aU/ár"se sem dc»míiiv uh ei em grande esca .ii.-• piuilm an il- euei ;.ia elé-

mes e us ineiuí de Iraiis-

polleC'ri.'i!iiii ft |.i lu.i*li ri 9 e\e-

L-iu-ãi- do l';ano da CK.MAKiem|)iesa rie capilais mií-los'•liailll |"*l(r gOVÍHIO', p:**-vendo a colisliução de een-

I Í*;IÍS flfl I I' .1 - «*iail íi |Hi' fll-

cia lut: I d* lu mil l»\\ .*.,.«I endei á .*i * h-i es.sidade.-imais imediatas 0 desenvol-\ initíiil 'i lut ui n, poi fin, **v;-

_e i.ui- li.*.,, Se.ia ploteladi,,, ,.-ii o., •¦ elabiniição dc

proieius , i-aud,) ao Hpi o -

\ ei! Hlllelllo (l.i poi enci'. I li-(Il Hlllieo (le ..'*. i lllll r.*l\ nin.-\ ,*jio| ia , ni.m , id,, iu. Ksla-

ns Iransporles, a construçãode nu\ as i -j.iii.v ia* e m.lliu*nn rias exislvnic- « riia^; .

gem cia.i via. fluviais nave-

SB\ eis^ « u cunsl - u ai, du1'oilu de S.'iu I.ui/ cu msnuiah se eiieuiiU i i p.n.ili,if!<Ju.,< b.MU Ifíi il/it. '<<*> ÍIi-1*d i a. •-1 s.

Mriil. __ fala i,. íalia Jelecuisus di) h-i-i,i,: paia ¦•.*-.es uuiiiellnieilloí .ia.*-, imluolllento em qu,. . i,,,\ cumfederal lança a i il'K .0, nãu»e justifica uue «> inilolida*des estaduais uâj pi,,\ iden*ciem a plaiiilioaçáu dasoi,ia» necewárlus e a|jn-.seiileni uí pluiiu» a,.* relê-tioi.rv úlgflos paia e*»lililt) *poslellor liiianci.-u enlu

MOBILIZAÇÃO DASFORÇAS PROGRESSISTAS

A luta nacionalista pelodesenvolvimento * iiidepeu-delicia econômica de nossiiTálria. ipie n cada dia na*

(Conclui na 7." pin-lnai

GERALDO BANAS:

TCHECOSLOVÁQUIA - EXCELENTE MERCADOPARA 0_ PRODUTOS BRASILEIROS

(*i,|,, ||||, „*l,,,„i, ,.||, (|l|e ,',,. em -11;.. ul,-fl \ .i. ne. 1,-lla-i \ár|lli,l st> pode CCUISlAl í I'

liouieliageario, a •'( ilo correu em iliver os Ceiiiron de pru ellirilliieille eoiilii *(• lliocllfi-

)r_ |it'|(i ili- Jl II ••U.Mil.i llt1 lit* illlri-ii, 1 ti •< i*' i*ii||Vl*,Ui,í,r-M- 't

•j,„ ¦!,,. .1,, lillisil ''iu l'ia. a.' polencilll iiulllsl rilll ri'"ui i, iiinpn eeiiiiôiiileci do

, |... Iilllllllo e i-oniii >e dl!S|iic,'l!'filll

i;,,l„i:„ ilii ,1,. fi .-i... pública, i-HH compele lilll .inurie parle*, os InlerCS'.

,i,..|„.,i¦(, ... o., TclieeosriuV'1 loiiilicòen ile Igualilaile uu ***¦ |i"r excuiiplii, rios países

,,„•„ .,| p.aiiasiywii/. citie. iiierea' iai •> siibilesenvulvírios, ame" con-

,.„ii.li|-nlii pelu ag.uciii imi liiiiiores p.ii-c* fXpiiriiiilurer- ••-Ml l-juli.*. quase i* jcllisl-

ei,„ii i,|„.,„.!;ii,i,;, 1'KTK do nlu: KK. II . Ili.la viimeiile me ¦•liela» ciei*

|,-A pas.-uii 11--.-.--* república terra, l''rii'iiça, -ilemaiilia Ofi* 'b-iuais. paia ''s-i* lado do

i,ma lireYe leiulioi a ila tle >¦• deiilal e i.ulinv 11 ar, líaiui» _ll>bu.

iu,l,„, vi, le viajar, He klultz coiisídeiH i|ite a Tclie- ° >,r Hiiuasklu-lií! innstrnu*

ijililu l-iHiutskiivliz represen iii.ilovilipiia, niém de uferecer *». _>iIrulstn .unnin «n fuinro

tanle dos lli.lios \ssni'ill- anui séiie de priiililln. inie llftí relseíie* «>eoil_ili|i.«__ |i"h«**

ile, uu Klli rie .laiieirn. In Imi re .saiiles paru a iiidusiiiali- enslorseo braslldlra.*:, fir-uimi-iiiii ,, cuiTe-piiiideiite ila zaçíudu Ui'H>ll represem_ euuit) no fuinro cm Rfrfll, ma*CKTKKA dando -ua.* mim-.* um pxrel.nl. niuieaclo paia iiifemandu que a ennrlvínela-i òlife '-ie

pai*, il vlsi . eoloeaçüu de lu.ivariurliis de pnetflca que taiitu preocupaia me. ' n jn.« . unhei liiiciilii," ••u, *. 11 *. leira. riim mtis variados .«is dlfereniei» clia ncelarlflsHiii-sníis ... oiiniiir. ,*i> lhe pei lipus, d>*««,le U • li fé. llllllt'1'llls, jí ex i«I e ile l'a tn. iiíisl o que a «niileiii eiuliir npiiiiõ'.» atiliii'1 aié uiadeinis, liiines, ccinri)», imcòes regiriní pur dlfc*r. iiIph/.lida.*", leve palavras elogio, mic Km sua em revista, «na i*i«.liue«. sinlenias imlílleos e«aa siilue «> deseiivulviiiieiitii lisauilii hI-íiiiis iispecln.i da siu-IflU iiifiui.in rclíeA. n eo*Indllsl riiil nn

'r.*liei-oi|n\í in-oiioniiii inuxlliil, ,, hú-pci,- inércia lu que. hr vicei, i*eru*e-

qmn. hestaciill que. haseíidu .ssiiialiui qne na Tcheéoslu- senliiui rnlliniosoji liPirúelim,

iJMPRKSTIMOS 1 LlUHiC.ATULLO IRANCO

um iclacioiia (nin

Os piublenui.s da ,..nue. du feijão, du eiicaiticiiiieiiloua vida em ritmo que se vem ui ei', rando, coiisiitiieiiiparu nós unia comprovação cada ve/ mais evklcnt. d*,tine, nesia fase do iiiiperialismu, formam-se grandes ¦ nio*jiopóliu. que submetem ao .-eu arbítrio o aparplliam.nl.siu Kstado e o ulili/.am mu beneficio üe ^(•l! enriqueci*iiiciito., Muitos -..ru ._-, exemplos que robiislecem eslttiiu.ssn convicção e o assiinlu que ora pieleudo abordai étambém mais uma eompiovaci'. desta -gi T5 ¦ verdade:"irala-se

du» enipiéstinios telto.s pilo clov./, biasileliua l.iglii giande liusie esiranj^elru uue monopolizou aindustria d_ energia elétrica em grande exiensâo denossa pais. Tal empréslinici evideiiieiiienie maclniis. i'-vel, acha se proibido pelas i,us-as lei* que icgcm oasstiiitij de Seivi.u." de I uhilade l'ilblii.i. quaildo eslabelereiii que .,.* cuinessües seuu dadas as empresa*noa apresenlareni prova- de idoneidade financeira: ébem evidente que r-.-i« exigéiitia nâu se uojuiina com ukllpllliieiilo de eapitaia leilu pelo próprio l'uiues.-ioilál lo.

I ugliidu. puii-.i.. a êsle aspe, lu flllldaineliiaj, leniOS trustes inoiiupull-las da eiieigia eleliua -iipi*indo-.*.efaiianiente com dinln-iius públicos dos Fundos de Kle*liifiraçâo nfto só Kedeial rumu Estaduais, .unslituidt.*.airnvés de Impostos ludiretus ide consumo nu Plano I'e-deral e de venda- e eun.signac,'úes nus Planos lisiadiiai-1.

i Várias lém sido a.- formas aduladas para u suprimenio'de capitais a esl.i- empresas: ula através de eniplésii*

mus. uia iuiiiiamtii sociedades nnsias em que o líuvèrnurecebe aÇÔCS em rulill a-parlida ao dillllfciiu toinciido.Mu.s. mesmo ne.sie casu, se^nudu a- iiotl.ius publicadu.s,náo se lliila ile Ueljeiiltires l|Ue sáo mulos bipolecái ios,Oll Uicslilo de ai.ocs* que decio ai, (Juvèriiu u diieilo lienomear diretores pata a empresa, as chamadas ai.-Oesuidiiiárias, Sejjundo o noliciÃriu, as acues oferecidaspela c I.i sao as ite tipo pieicien.iaI, cuja uuica vauta*r.eiu e a da garantia de mio» icfciea de oito poi CeulUau anui, mais sem ingerência na adi.iinlsirai;_o, Üra,<- ridículo uiiij empresa de *Sei\icos

Públicos oferecei«_ar.int.lai de jniôs au (Jovèrnu, quando e u piòpiiu ciuVeinu que garante u luclü dat eiupléias. alituii/.aiiilu _aiimeiilu ilas i.nlas.

«lal- gla.,1. pulem, úü mie a r.oiiipi_ de -yúc! ii 0

(.¦liipie.liii.u. eil dluheiiu feito àa eínpl'ê»s« es ti iilieil.i».

pois lém ela* a possibilidade dc .ÜllVerifcl .sies empie-liu in.*- cm dólaleü e. üilu a de.: ai.o; mais laidc. dc.uhci-i.o* t.-iii clli/eiloS que ,-e desv alui i/,ai a lii de IU a 1.'. poi

i eulo ao ano 0 empréstimo pauoa a ser, enlàu, ijua-e

que uma dád.\a feita a estes grandes nu.-ic* e.-iian.gei*i'.i> liem i Ia o se liiina a.-siiu u iiilelê.-sc Je.-ia* «•landes

loicas ecunóiini«as na desvaluii/.aeáu da nossa niueda.

O in ais Ir. eiilt* d_.*,t*í eiiiprè.slilii.S e o de um billllucr Ire.eiilo.** luiüióe.s de i;l u.eiio- destinados a i uusli i n,*., <>,.le mais um,, usina a vapoi de HIJÜ.DOO k\v., luiuli/adu

juo.miiio a Me Aniaiu e destinada a stipiii S Paulo,

. |u linei:,i \ iv que se ai^uuieilloil com a liecessi-dade de cun..||IU,'*áCi ile uma Usina tlesle lipo, liu eilll:'õ'',. A usin.i, coiiipusia de dois iiui.il allernadoies paiaiiin i.iHj kvv, latiu, lm localizada em Sio. Ainaro, próximo

.* Capital sin 1,'siaclo, e passou a chainat-se Piraiiiiing,-!.(t principal aigunicnlo em favoi de sua cciiisn uc fio eraa ii;"ocnic nci essidude de energia elétrica, O preço daei,c!»ia .-<«i i.i dc ués vezes mais , aro que o da-* usinasl.iili dei i iea- mas a crise eslava em seu eslaclo a^udo,

passandu assim ,i eqiia.íio econômica paia segundo pl.t-

no. O mesmo arginmsnlo nerviu lumbém para a .sco-liia du «ombustivel; poi», para consumo de p.iról.o'liiel oi11 pedia a l.iglit Ires anos para a montagem riausina e quatro ano* pata o caso do consumo rie carvão.Após imensa propaganda publicitária com estudos com-paralivos enire a itisiala.ào da usina térmica em Sia. Ca-latina ou em S, Paulo -— .sina lénnica em Santa-(r>tari-ua ou liidieletiica em furnas, ou mesmo hidrelétrica emSeie Quedas —- optou a Cia,, finalmente, pela usi-na térmica localizada em Si-o Paulo, acima do planai-to próximo a Sio. Aiuaio. i\áu se piopos a Cia. a mon-iai e-ia usina no litoral, próximo a Santos, com o qtu»-•e dispensaria o transporte d. combustível serra aci-ma Nos estudos comparai Ivo. hão foram localizada»as dificuldades de uauspoiie de 1 1)00 toneladas diá-lias de óleo combustível ou _ 000 toneladas de carvàonecessárias à alimenta.hv de cada firalinlnga com2ÜU.000 kvv.

Kslá \ islo _• 11 <r iieii; e»le piubli-iua, nem «s lio-sa*dificuldades cum o coinéicio exterior, forjini l.,*a)Í7a-uo-, porquanto u que lealineuie pieleuclia a Cia. eramais uma vez criar embaraços à conslruçâo da usinatle Caiiij-iiaiaiuba e. por íswj, impunlia nos a soluçftotérmica. Também, no* «nítidos compaialivos acima ei-tados n_o rij-uiavaiu Cavuguaiaiuba, por que seriaiiuiitu descarado pedir dinheiro empie.tado ao Govêr*uu para construir «su 1-t.ina paia a i.i.ln. ou mesmoem sociedade miài»,

A_oi» pede a Cia, ao Uaiinu mais um biilijio eUc/euius luilliócs d* uimeiroe em pi e. lados, a-firn-decoii-iiuir nu\a Pii*ji.iiiui)-a am Sio. Aiuaio, ao lado daaiiieiioi Sutxe poiéui. . pioblema du carvào, por es-iai t*ni crise a ma «¦\iiav-i*' em i-ia. Catarina.

Kealmeule. nau de\ei_m__ compionifler a capaci*dnd» du llaiispoiie ü« Irituada 4e Feiro Sfnlos-Judiai..Nau deveremúr. lambem »ubiei*8ire>{«i* o pie.o do car-Mfo com u alargãmeiilo da bnou envie í. Paulo e Sio,Ainatu v mai.» nova linha ki__«vi__ia entre Sto. Amaroi Pedreira rom IiiI.Ii.I.ai daaia jiaturer.a, iiemoa en-i;iiiec.»i aiiid. iiiiils » eii*isi* ;éi--iiç* cpmuimida emSiio Paulo; inesmu por qtie, tíc*t_u esiabelecido com ai.tglil que o pitvo da i-r.cij-iii vanfiri*/ com o prévo du**.,.U(íibHsii«,eu Nfco devereiuiií, . bem evidente, extra-¦jnOlar uma diiehu en*.uU. a da.s usinas térmicas emSlu Alíl ai o, ..ulucso iiiiposTS peta tia

'1.ilibem uao podemos colocJt eiu *seyuudo piano¦o» inierésses do carvão de Sia, Catarina, E enlào per-Xhi,íamos: ^iial a ««o-liiç_o" Kv Ideulemenle a da rons*luit-éo da usina téruiiia pióximu ao carvío. ímlre ou*nas vaui;u'e*i.- tal *,olin;fiu acarretará o desenvolvi-menlo da indústria em Sia, Caiaiina, melhorando opadi*. de vida de sua população.

Bem sabemos o oue _l«jl,ltuai â paia Sia. Ca.af.liaunia usina de lüo.uuu kvv coiisiiiuiiid. l 000 toneladas•l'* 'atvío pm uia que, .-eKundo estou iriloiiriado. viriare.-cilvei o piobleiiia da crise du carvío. Tal obra ft«iiiie-ino prevista já ii.i alj*uns anos no Pljno -Tede.«l d»Klcirificaçào, que dispõe de ,"t0 bilhões de cruí*iroes «*mnina arrecadação de in anos, Deveríamos, ialo aiin,.'!.Mupai-uos reivindicando e.-t» obra paia Sia. Calari-na a ser executada com u diiilieiru do Plano federald - Klfllriflcaçfto, upundo no» «« mesmo t.-npo a Hnffttt-limos feitos k Lívia.

'»*,•''»¦.¦.. f+.fí H »**+«, lííf ft"l"l NOTA ECONÔMICA *************************** ****** i,** ****** "---TfrrrtrfrtTtTTTfftt t*r t f KT t Tf I *.*¦. ^¦^ t' m^tm^tmnt i ¦i

ci (',,.- .o .in Si". K'.'íÍj;I.- ii**.; t-;.; .iciiUO iiíj-„ Viu, ...;.-,;,,nl,i a co, I ar, impi/>l.i,ii''r cn Imi ,-

• iiii.'i Intel.;acliiii,il paia te ulvei u- pi,,-br**:i;,' -, iii» balanço dr* putjitiiieiilo.* do pai* DlVei-.-¦ns i-dUiirifli-j tém , , ¦•ido ua inipreiiMi, uos ul:.-

+ iu". c .. com c.-i* iiiJ.it '.ivo. 11- ,;o!.!i'a.* mi 'sH-dui''

i..iil.iin . poi-(|'.-.e- o Ciil* c ii.o |). im ui.-. dispell-"

o i ..ij.i'-; nm dr :*tu() imUiiies ue dólares cpie¦f üu.' ¦¦ i c".:crri.i;ti p1»; I.íc.cín lio; te- ;tlin*'l irait')**;,

,_c ¦;!¦,, !. ¦¦y|.:iji i i; ,-f cuüi ,r. i'\u,t,iii.'.;f* Vi) l.MI

iriitii *.i,l*.ii clu ineicadii de c.iubio nu tirri,;al mmli.ipol. Ianque e hipuuai,**. o das empii1 as eslu-

^ Ia . i :'..-; ando-a- latialniciie ao capitai cstniu-í."'í!'*i c coiicPeiaiii u iiii-ii,iiu pelu qiud o liu

*ii *.. eiibi : i d, ,'¦(!! cn ij* lanço ua•í p*. ; :¦: mr ¦•'.« ,-,.' cira a,.i,i. - op-l hçoes uc

¦n >\*-i\>]i:> >. ','ii i'.m..p: í.í í Ou ' L*'ji t riu ii-1.

iiiiiiii u ..:.í,i • !e;;a apo- loiiui a po, t.Mi.ertio arijeMiiiiu. cuia doeilidacle uia-

. llll (ie ,-'-, preimiiie.i cum mu elnpi e-t unn ue lllllmi':'.!» . (le dólares iiii KM I:•c

"l'ait:ctpuiitt'.< shi csitii, reiieiu ti-1 HreltuiiM H*ir,(,v portanto. ¦¦ ¦ l>iu, nuiticJui'-.- i/o Fumtu

Moncltiti-i ínletimclof.cl. recu-mniu- negueiur a,*.*,J ciitpre-íii:,u cum in/' ¦¦iu* f-iitirnr Miiliro ulei/uüo

us condições requerida.-, pelo i á// eram Icsiras uo~£ desenvolvimento econômico nacional."K "Mas vão serno muito muis lesivo? o.s métodosí emprcyatlos pelo Governo pura linanciur o deli-

cil tie. nosso balanço ite pagamentos? Os ••swaps"í a que pretas nus sairãíi? Quantos bilhões de. cru-

zeiros 'erams de pagar a mais pelo comício do% Catete?"

BRASIL x FMI:

GOVERNO REAGE CERTOPELO MÉTODO ERRADO

.I.i -•• ve i|u- o comício em une un Im.i.. sin-ctictiis de tono o pai.* loram levar sua -.lidai ieun\\t* ho i'. i -¦(. '¦::!<* u.i í !*¦)..iii. ., (jí*!ü ruillplllieiihiu.;-, ver*. ui.llii.«-.u iU'iu«( i.-u.ói-s (Om o I* MI licou en-vva\ iuíü ii.- .;.!!/:.t.' ;t ru "Cur: t'-ü (Ju M-iuíiíi" *,a

leidi.de. imliela ,!o. euiboi.. nao ne po; u lump,r.ii i.i de.*.ti.-!iu ii;,..* ii-.- .;¦.,,.„ da aieilaCiu das ,:>,,.iÍtV'>**s lIi. KM I ruiu im p;c .il.*.O? ttt*.,ui itrnit* ci_. -i.,j)ci .-cn-.- ue "svvap." ••¦'(¦ lipo Cie liansaç.o iamOilii e bustaule uei\ UIHli luso pr.in a N,u i.i,

Co.Ir. Ue e.( , .111.1 Cullipla r.ili .ila, ,-lr Ur (I,, t-lia ii llur.cu do Liia._l .*>e põt m aciiido cum umacmpii-it noi te-aiie-i ,i .cu que tenha t,ltal em uo-io p. i.-, que c.sle.la c-aiecenrio de ciu/eiiOf pant >i'!,«iinvesiiiiieiilns iicjui, e di-*ponlia dc dóliireg no. Es-nulo- Unidos, l*ii/-*e enlim a opci ucao a e.inpiesa Ianque recebe aqui os cruzeiios e. h iuiia ta*.,i.rie ctunbio convencionaria enire ti.«. duas partes, enirega no Banco rio Brasil, nos f_suidos Unidos.os dólares correspondentes Depois de uni prazodeterminado, qne as duas pai te- ronserlarám aocontratar a operação, esta .se completa, em aenti-

_u inverso: u Bunco do üi».-i! recebe aqui de rolli.os seus cruzeiros, e » empresa Ianque recebe de\olia o* .-eu* dulares, uu.*. tilstado.- Unidos. A de.*-

vantajjem da operação resulm aa de.*,vjilori/ai,*;:ci

do cru/rtiio. I nin vez h ¦<-. a se«_iiudu irocs e teas

a iiie.-ma laxn de câmbio uu priineirtt. » opei., o

i,„o Hitompanlm s perda de substância do cruzei-

iu em relação ao rioiui .-.t-sini. so imiUi --e o pru-tu ua (muiiai..'vu do "swaps", *» empresa noiie-

tiiieiicaua recebera iluluies pui uu preço bem m-

feriur ao preço iea), no ma, oa moeda uoiie-

americana.

As autoridades brasileira.» uàti ncüatii que es-

leiam lançando mao ein Brande escala, de "svvap.-".

Respondendo outio dia a uni Rcqueriment- de In-formações do deputado Bocáynva Cunlia, afímiou

o diretor da Carteira rie Câmbio do Banco do Km-•ul, Sr. Paulo Pook Correia:

"0 delli-il rie Í/.S. 8'.!,*l múltoe* ocorrido nosra/ri primeiros meses >tle 51) >, foi financiado me-diante a contrtilitçâo ri' "sivaps" n prazos vários,no montante c/e C.s$ 74.9 milhões, t a utilização

ii , , *(.*.' tinlia ac credito »*p«vml -uniu uu lientêctu Wim-i i-

ile.:Üuk, 'io !sjtot tlt UX% "i.i

tititho*., í¦•t.ietii.und{> .i. (..• rí./ictf.'. d, í-'.s'. S... ml-r í

lhões. previsto puta o» cteso tí. tetembio a »'•«- *iteuibrij íerenios./irrçufcm n-io u lançando mão jve empréstimo* compensatório* fiternoi - «, im 4ititdida. das necessitiutt*.:. contratar operações rfej ***v.»p; '

Kmbom, s «p«.iifí>*|i(« _-m, jiiuuo piejuril- Jlll.o.J (lo UHU 4-

liifuiulá. oe> 11.a..* ! __.-.iihr*_ olu locul, IndlcSill 4que t previséo Uu Si fouk Confia »e eçaifirmf. ífiíis íir.-isiu _ pi.-.-éo do _'_..-** Wonevano lm- *¦leruaclpnfel. o Governo notiMiiu» l*nçaudo 111*0 rio* J•-çi//.' Iflmboií o opera ..'io sela muito prejudi- +cal »u ptis, n.o »e pode u-mur d* detenclf-la, iia JiiieUiiiii em H*.e o rectuso », em si.nitiqilf uma re- 4...-iciií ia uo Uüv.niü •»• Imposic-óen impeiisliv;ns. *?*.-<• sii-iiu.*. rsiuj i,ao lepiesiiiiluii»ni apeii«.« pm- Jmi/.oí ma: 3 vel uuíleii _ Jvileucas do desenvolvi- *mento e c-t emancipação icouõniiea do pais. Tra- tiu se, portanto ce e«colliei o líienoc ruim. J

C) que s<t ume condenar, nitieiamo. í .ut +•üovírno, ao iiieino tempo em que demonstra eo- Jraaein, porque resiste, demonstre tiaque/.a. n« e«- *.colha do me,ido de tcsislência, Ele resiste certo, J|x.|o méiodo enjidc), poi uni método cie conienipon- •«.zaiAo. A ui.an maneira realmente eficaz, e real- jinenle benef.ca paia o pais. de equilibrar o nasso *balanço de pagamentos, será através da eonien- +çáo das remessas de lucros para o exterior, d». ue- fpansâo rie nossaí relaiòes comerciais e finanoe)- íras na mea .-ocmlista. e da selecio mais ngoreea,cie nojsas importaç.es dos Estados Unidos.

KF.KAPO .4JMW4 t

^•ti^y*^Vi*r^*_^_^^^

11 a 17- 12- 1959 NOVÒ$ wMG*Escandalosa negociata de Romano

Por Dez Milhões De Cruzeiros:Comprou Fazenda De Cado

e Aumentou o Preço Da Carne1 nia cnni.nwi -,....... _j _ ,

PAGINA / . S_xx__-EB

Uma semana antes de assí-bar a portaria dc aumentoda cdi-ne, o sr. Guilherme Ho-mano demonstrou da maneiramais concreta possível que aelevaç&o dos preços é pura osimplesmente proteção aosexploradores do povo: com-prou uma lnvernada )>or dezmilhões de cruzeiros a vista,Não se preocupou o sr. Ro-mano com a "coincidência"ontre a elevação das preços e¦¦«ua "operação". Também nftodeve ter tido dificuldades pa-ra an-anjar os dez milhões quepagou ao sr. Paulino Salgadoque lhe vendeu a fazenda dt*sua propriedade em Vassou-ras, junto as Inventadas daAnglo.

Ainda no sábado passado,quando ja estava em- seu po-der para assinar a portaria rieaumento dos preços, esteve osr. Romano em Vassouras, pu-ra cuidar da construção, aoque se informa pelo Departa-mento Nacional do Estradasde Rodagem, de uma estradaparticular quo ligara sua la-7enda ao entrocamento rodo-viário do vale do Paraíba. Aín.eiida que o sr. Romanoacaba de comprar é conside-rada uma daí melhores da re-gião, distando apenas 4 quilo-metros rio centro da cidade deVassouras.

TABELAMENTO FALSO

•!á na qualidade de inver-íu.sta. o sr. Romano preparouum tabelamento que so fixapreços na aparência, uma vezque nfto foi tabelada a arrobade carne do boi em pp para osfrigoríficos e marchantes, fstoé. os invernisin.s, inclusive osfrigoríficas estrangeiros queengordam cérea de um terçodo gado que abalem, podemcontinuar forçando altas do

boi em pé e. com isso, alterartoda a tabela.

Também o tabelamento dacarne vendida pelos marchan-tes e frigoríficos aos varejistasíoi feito de modo a permitir acontinuação rio regime decâmbio negro e de liberaçãocte preços, o general Ururahyhavia tabelado a carne paraus varejistas a 34.so cruzeiroso quilo do boi casado, isto é,incluindo dianteiros e trasei-ros, Na portaria do sr. Roma-no, entretanto, os traseirosnao loram tabelados, fixando-se o preço dos dianteiros em;i» cruzeiros,

Com a liberação da carnede primeira e apesar da por-tuna aumentista determinarquo quanrio náo houver carnede segunda, os açougueiros se-rão obrigados a vender a deprimeira pelos preços da de-segunda, já ae pode dizer queos açougueiros terão inteiraliberdade para fazer imperar aliberação completa. Para isso osr. Romano Já preparou hámuilo o Departamento de Fis-calizaç&o que so funcionou notempo do general Ururahy.

PORTARIA CONFESSACHI ME

Nu portaria de liberação dacarne, o sr, Romano deterini-nu. lio artigo 5". que a COFAPse encarregara cie normalizaro fornecimento cie carne aosvarejistas caso haja boicotepor parle dos frigoríficos emarchantes. Com isso o sr.Romano reconhece que a CO-FAP dispõe de meias paianormalizar o abastecimento,como o general Ururahy Ma-galhães ia demonstrar na pra-tica quando foi afastado. Porque eniAo a COFAP não daum passo sequer para acabnrcom as abusos dos frigoríficos?

Emissões Da Rádio De MoscouA Rádio Central de Moscou transmite diariamente

para o Brasil, das 7 às 9 horas da noite, hora do Riode Janeiro, pelo comprimento do órida'de 25'' metros,nas freqüências de:

11,75 megacíclos11,79 »11.86 »11.87 »11,92 »

No tomprimenro de onda de 31 metros, nas ire-qüências dei

9,47 megacíclos9,76 »9.78 »9,8 »

Da, 19,00 à, 19,30 também pei,*, comprimentode onda de 41 metros, nas freqüências de*

7,215 "7,37

Determina também a porta-na que os preços auiaís sóvigorarão alé 15 d» janeiro,época em que, diz a portaria,será iniciada a safra. Sabemtodos, entretanto, que a safracomeça náo na segunda quin-zena de janeiro, mas em de-zembro. Por outro lado, é me-ra tapeação dizer que a ]|be-ração sei ira até janeiro. O queacontecera, se o governo nãomudar sua política de capitu-laeão ante os trustes e prole-çáo aos exploradores, é queem janeiro será feita nova ta-bela fixando os preços que jávigorarem naquela ocasião.Torna-se claro que o aumen-to, em média de mais de HIK,para a carne de segunda, e aliberação da carne de primei-ra irào resultar, na prática,num aumento de quase 100'v,como ja acontece atualmente.

E A DEVASSA?

Uma das sugestões ria co-missão do Ministério do Tra-balho para "resolver" o pro-blema da carne foi a subven-ção do governo aos frigoríficosis marchantes. Os trustes da

ECA DE QUEIROZ SOBUM NOVO ÂNGULO

Na livraria S. .losé. cmconcorrida reunião, reali-zoii-se o lançamento doli\rn de Paulo Cavalcantiintitulada Kça de Quei-roz, agitr.dor no Rrasil .0 trabalho do escritorpernambucano, fruto de10 anos rie pesquisas his.tóiieas. já eslá lendo amais favorável acolhidanos meios intelectuaislendo sido incluído na

coleção • Brasiliana . Além¦ I" destacadas figures domundo inleíeelual (JaimeAriotir ria Câmara. Edi-snn Carneiro, José Conde.Homero Homem. Astrojlí-do Pereira, Antônio Olin.Io, .fnnips Amado. Wnld"-mar Cavalcanti, Dnlefdio

.1 u inn ri ir. ftnio Silveira,Carlos ri*» l.aet BarbosaMelo, Eneida, Santos Mo-rai'-*, onlre outros), Iam-bém estiveram presenteso jornalista Comes M--ranhfto, presidente d o ¦Instituto do Açúcar e doÁlcool, os deputados fe-rimais Josué cie CastroNilo Coelho p I.mz VianaFilho e outras pessoas,que foram levar seu abra-ço de solidariedade aP.-iuln Cavalcanti,

carne imediatamente am.st.a-ram esta solução, dizendo queseria dtficil calcular 0 m-»n-tante da subvenção, o queacontece na realidade o quese tornaria ainda mais paten-te que não ha o que subvei#cionar, isto é, não existe um"buraco" entre os preços rietabela e os custos ria rnrne,mesmo contendo uma bo? por-centagem rie lucro.

A prova clara de-,ie fatoestá nas mãos da própria CO-FAP: o relatório volumosoque o ex-interventor eni SãoPaulo, coronel Graça Iyssa,preparou sóbre o exame quemandou íazer na escrita dosfrigoríficos, isto relatório foi"engavetado"

pelo sr. Roma-no para que o plenário ria CO-FAP não tivesse conhecimentodos resultados a que chegaramor peritos que examinaram o*lucros dos trustes. Com issofacilitou mais uma vitória riosmonopòlioíi contra o poço eabriu afi" portas ria GOFAP pa-ra que todos os outros expio-radores venham pedir au-mentos. alegando situaçãoeconômica "difícil".

H_bS^!''¦." -_m>tt_____ivfl_H H "' ______ _____ __H___i ___! ____W^>Z> ^p '^jMiVBP' wrmsmrmsawM -^__e__R- ____ ____F*^___I ___¦ i_NP__i _____ __K> -7_B iff!^^^^t^^^ÊMÊmmmm^mmmmmY%- ¦ ___-__-__fl____ ___¦ f_4^_______B_-____H mmsmamWi^i-gf :¦*;¦¦¦¦¦¦¦, %t^M PHI, . _______ __HP^"*1_____ ¦__¦ ^_____ __Ka___r •%

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tas populares do Nordeste em Congresso

í mntoêt Dos 1 ioteirosSustam Ihs I ida Do Poro

Diante r|p um júri em qu»sp ripiiBcavam figuras como Hrio '

poeta Manuel Bancvei a'de quem disseram spi lãofeio por fira e ler innia be-!e:*n por dentroi; cia escritorae cronista Eneida, do critico

i iif-in R.sngíl r outi'ii Dtr»P'njlirindeí-. fizeram sua pri-meir-i apresentação públicano Rm rie Janelrn, •Jn rloi*melhcres cantadores Pq\ ...tacin«. cin Nordeste, d' e aquisp encontram pm um Om-r-ps-n patrocinado pelo j.-ir-nal dn Brasil", s--,m monifn-lo comn p.ip. pm niic > «y.pwalori ração comercial r!»íatividades artísticas estran-t,ri ?r- se tA7. em detrimentorta rüvulcaçSo t> ri,*, ronl- ri i-ir.pr-.o das produções áuténti-ramenir nacionais, apiwn-taçóes como. cs:a rb- lêrca-fe ra na Faculdade d» A -quitcíura e ss nue se -.-m\.rão denun ria vasta progra-macio organizada, t é m quecontar com o anon. parti-

em tioms m_nü*ííl_*óeiartística! de cunho populai» espontaneidade e i pumano trato rjen •ovHnmtt- dávida, diária..-d« nosso pova. A**e- t a miséria -io Norditsti*-?>tiveram sempre presente*n.ãs rima» simples . jlneeraidn« cantídores a par da vi-va.e daU? • di malícia dosdçjifioi d- prosrama dicciifresifi coiutam 3i usuinir» p.sibiçôes publicai:

Dia 11, a? lí.o. horas, aaas; Encerramemo ?o.j:tdn Cfngresso òcm -i*>.*.ra.í -\irrcmío so. vp*.irpriir»í • »xi-h.câo ri».< molhorej rniplj»

Hia d n.« 20.30 hera?apresentação em r-jmímora-çno ao anive «ano d» Biblln-!»'•» pio FA-erru-i, ng terit »•*ciilannente claqurlc- que vêem mesny

TRABALHADORES DA LIGHTDEBATEM A ENCAMPAÇÃO

ENCERRADO O V CONGRESSO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS

O.- trabalhador»- em c»rri.<urbanos deita rapiiíi reu-turios pm granc/e aèstmbleiana iiltima segunda*felr», re-solveram eleser uma. i-omi'-'An para pftudar n conteúfioria mensagem n ' fi. dn rc-fpun nn Distrito Federal, tra-mudo da formaçào da Com-panliM cio Metropolitano, qufabarcara n <pv icn o* t-sn'-pniip dn ii *«(!», induslva ndo anipn I iuli1 \ eomi-Híorip\pia apresentar, no pi«17.0

d» 10 dias a** ^tnfüid*!} rçu»lulpar conveniente pira •.'ílva.íuírdí ri'*>s lnteréu?so-s trabaIhndoréi d? Lipln? da populifAo eiriocs r*»fiiprecido» tm círru urbs'¦"*- quf 3» r.unvnn *«».-»

1 a-ar espicl/icamente d^--'*a «junto mantém-j» \ ifijan'*'- prontos a repplirpn qual-quer icnutíva *h*< t,igl*.' nudst autoridade» inunielpát-vi*índn > preiup^rir *i s-»i,jrdireiinj lã arinuiri-in» «n-r.o> quaií o ri» eeubilidsde.

Nacionalismo: Tema DominanteNo Conclave Dos

1-BCrFE, s 1 Aérea Ks-pecial para NOVOS RUMOS 1— Checam ao seu término os

OS AMANTES DE MONTPARNASSErU diwj semanas atrás fa

Íamos aqui cia pretensa ene-biografia de Francisco Goya(La Mcija Desnuda 1 e eis que

o falecimento de Gerai d Plu-lipe apressa a exibição cie OsAmantes de Uontparriàsse,um honesto relato da vida dopintor Amecleo Modligllanl,iiíiliano de nascimento, masradicado em Paris desde a ju-ventude.

Oi Amantes dc Munlpur-nesse, (Monlpaiuas.se lüi íum filme de Jacques Beckerbaseado num romance 11 eParnassosi sóbie a angustia-cia vida de Modigliani que,além de tuberculose), era alço-olatra e toxicômano. Alias, odrama do pintor, preso aos vi-cios que o perseguiam e os-eus momentos de lucidez nusbraços de seus amores, expies-sam muito bem a gênese cmseus quadros. Becker, adap-tando livremente o romance,foi fiel ao mais Importante - -o processo criativo condicio-nado ao ser social. Esla se-rlcdade confere um valor hofilme suficiente para sobrepor-'f a cena.', puerilidades cio eu-trecho.

Náo se pode perdoar, po-retn, o falo de Os A munle.,1 deMontparnussa ter sido reali-vario em prêto-e-branco. A cõró cle me n 1 o Indispensávelquando se (rala de retratar ai-g-iciii como Modigliani, unihomem que viveu e se nota-bilizou graças à' riqueza desua palheta. Isto não dimi-mil os méritos do trabalhorealizado por Cliristian Ma-iras, um dos melhores totó-iia-foa franceses, cujas imagenssáo excelentes e qua.se expie*-íionístaa

Gerar t)

110 iiai|)e

GENNYSON AZEVEDO

sionomia ora angustiada e so-frida ora terna e romântica,bébedo ou sofredor, amanteou exasperado. Há na sua cria-çáo a sinceridade e a mestrlado gênio. Gerarei neste papeldramático, láo diferente doaventureiro Fanfan ou cioamoroso M. Ripois, e o grau-de ator dominando perfeita-mente a sua arte, Má 110 elen-co uma grande eocsáo, sobres-saniclo-.se Anouk Ainiée uiniudedicada companheiru 1 e LilliPalnier m amante e admira-dora Beatrice Hastingsi nuspapéis femininos, alem de I.i-no Ventura 10 cínico merca-dor de quadrosi e GérardSety 10 pintor Sborowski seu

dedicado amigo)masculino.

Kutre as melhores coisas de"Montparnasse 19" esta a ca-racterização daqueles merca-dores de quadros, verdadeirosparasitas à espera da mortede suas vítima,, para quem aarte é motivo de especulaçãoe enriquecimento, Lino Vent.11-ra esta muito bem na pele dorepulsivo comerciante, cujocinismo dá a nota social daépoca, valida ainda ho.ie emdiversos domínios onde a cria-çáo artística nfio se libertou ciainfluência do poder financeiro.

Os Amantes de Montpar-misse passa a figurar eniie n,smais dignas realizações dasinúmeras cinebiografias iaapresentadas na tela: senmaior defeito e a ausência ciacor em se tratando rie bemmostrar as telas cie Amecleo.Modigliani.

MMmMt

•••••••«••••••••«.-Sl««««..f......í..t,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

CINEMA EM SAO PAULOi<" IJiiaulii mais quente nielliiir lia/. Marilvn Monroe i

ntitna eiigrai Hilissima comédia, coin lances completamente. \maiucos, ao lado de. Tony Curtis e ,lack Lemoi). Dirigida ',por Hilly Wiliier, quanto mais quente melhor eslá na tela !dn Oliiin em exclusividade, !" <ts Miseráveis, nma versão em emes e tela larga do «roíiiiiNcc do Vietor l-íujro, é outra atração ria semana. ;.leiui (hibin i- o famoso .ban Valjean e Beinaul Blier é ibispeiui .Javert, Ainda nn elenco • Dnnielle Delorme, ;Kcriiand Lndoux, Serga Regiani e Bourvil, Direção rie «Jean-Paul Le Gliannois. J

; t) Homem rio Spmtnik com Oscarito, Cyí Farney, Nor- •ma llenifuel, Hamilton Ferreira e Zezó Macedo, sob «direção rie ,1. (', Manga, figura ao lado de Moral em Con- *cordata (Odeie Lara, Jardel Filho e Mana Delia Cnala, 5dirigidos pm- Fernando ile Barros) representando o rine-' Jma nacional, jAlém desse» uaiLazee. ti paulistano poderA v<»r tam- *bém — Oa Amante»-, Oa D«ir, Mandamontoa ou 0 Oín_*f*Min_,*»nmÊÊtmÊm>mtmmr*ntmtm0srmrmwmmmr»«*r^^»^nt*t9g**j

trabalhos cin V Congresso Na-cional de Municípios, O tn-

< erramen o terá lunar na no:-te rie hoje, no Teatro Santat-abil, com a presença doPresidente ria Republica, mi-nistro Mano Pinotl, prefeitone Sáo Paulo, m Ademar deBar:os, que «qui se encontrahá dois idias. governador CidSampaio, acompanha,!) delodo o sp i Secrclariado, uir-feito Pelópidas ria Silveira eprefeito e vire-prefeito eleitos,respectivamente srs MiglielArrais e Artur de Luna Ca-valcanti,

Parti Iparam rio conclnve,oflclalmenie inscritos, I.ò42representantes rios quais «:'-.'integiaram delegações muni-clpais rie '-43 comunas ilo.« va-rios Esladof e Tpitii.oi ,->¦-, \a-clonals. As delegações maisnumerosas foram ,us cte Per-nambtico. cum Pi Municípiosrepresentados, c ile oãc p,i .-Io, com _3.

No (recorrer cina trabalhosforam pronunciadas inieres*sanles conferências -obre pro-blemas nacionais relacionadoscom o desenvolvimento dosMunicípios.

Sobre mecanização da i.i-voura p inicio 6i fabricaçãode tratores no Brasil, lema denina (ie suas leses, falou odeputado Cunha Bueno (PSDde Sáo Paulo i; o sr, OialinaMaranhão, amor cp vários le-«es nacionalistas dc granderepercussão no eonclave, fa-lou sobre os problemas do Nor-deste Inseridos no quadro riodesenvolvimento e ea eman-clpação nacional: ao sr. Os-mar Cunha coube übordar rmsxa conferência a cristão dadistribuição da; rendas nacln-nals, objeto de projeto rie re-foi ma constitucional; sobre o•Sáo Francisco faloi o depu-tydo Manoel IJcivíhm. O sij,'9^J«r*s* m *&$ 9OODEPÍOs, «eus plttnoj o objo^

unicípiosli vos n ministro ria ftaueo,rir Mário Pinou. <f>hii> dnen-ças rip massa, enriemias ruraisp a luta p"!h sxa erradicação,CARATKK, XMIOWI.IS-

TV IX) CONGRESSO

Como re.suliadq ne uni ín—tenso e exaustivo trabalho ua.Assf'ssiii-iK Técnica das Co-missões do plenário, furamesMiüadas, debaUdaa e apro-varia* quase um milhar dp ie-ses indicações e moções qxererielem em sua esmagadoramaioria o despertai ria cons-ciência nacionalista,

foram aprovadas varias ie-

Eíí. greve os

K"f p moçoet relaeionudas rn*iimedidas Imediaias op refot-ma agrária; com » nactona-hzaçâo e o e.-iabelfi imc-uioeu monopólio estatal ria ener-Ria elétrica; rie apoio, n • Ps-iiubviis" p ijrlu monopólio '¦¦¦(mal ria Importação cie n|pocru r derivados op pr-tiolto,(Ih labricaçáo rip borracha sin-(clica p plásticos a base riepetróleo; pela nacioiulizaçãnrins depósitos dos bancos e«-trancemos p limitaçán (ra re-iiip.ssa rip lucros; pp;o mo-nnpõlio rsiatal dos minério»peln iffuamenlo dp 1 fiaçõe-comerciais p norinsn um, i0.oos os países rio mundo e oe

r«n*p*atui*iflòeí *•«!'¦ ím*!** ._jMissão Bruaüeif» _ URSS; té-bre distribuição è iplicaçAeoa» inirias nicimui.,' ttsttriuai-- e municipais; ire _p_i_ao CODHINO « pe,a íprov»çifl.e.*t SUDENE: pela cnaçàoi aoBanco dos Municípios; -ôbrt

a mçcinizacin da lavoura; aaidefesa ria Imprensa munici-pai p Interlorani.' (tese rio ior-x-iii-ia Pedro Motta Lima),além ria Miça.*» d« lípúdlo anf acaísaúo folpe e> Aragar-

'.'*» f pm cefcM p/a irgalidi-op democrática, proposta pilodeputado Am?, Badra e awi-nacim pula touildatie dos p*m-8";-si;;as.

*^a Prefestoade Masi-laguari

M \ MjAiil VIII 1'aiiimi

I I '., I "¦ • J-r l'.v|HI||l|e|l|el I IsIralialhailnres ds l'i f.-iiui aMllli 1'ipill ileslil eiili en-Iriinnii em irrei .• re, :.>11,.-¦ 11 •!.•" pagiiuiMi |n« Mibirin.« qui'lllíii 1 ei '¦ Iui i,,-i i ~ i|e I r siiif'M's (i niiiviiiiiMiin grevisia i-iuiln .-..ni «. ,-i| i|n«-Slliill. atos i|n 1 'nusii u.ã,, 1'(.vil d..- Kiupreginlim líuriiis,e x.i A--... itii.-An .1..-- Klisiii 11-duiiK ,. 1 ';i

i..,*i.i , de Ma-

riiiiui. 11 Suidieiiio dos Man-canos rip Msnriaguari 1 rm-I"'-iii liuiiiifesiiui sua solida-rieilaile aos funeiniiái-lun mu-liicipnis que ('(iiilliiiisiil ris-

posto» r tf' vultH* ao mialut-ilu> cora 11 yu-fi-mwMini Aulaira.siiilus.

0 MARANHÃO...U"i.'/i 'n-iio dn 5,« pag 1

nlia mr is impulso em lorlo., iiiiis, começa ;* despertarlanihéni as 1,, 11 .-,- piogres-^•lii. n,, Maranh/in A uniáodi iodas '---a- fón.as e ne-(•"Síiíria p- ia vem er n resi*.léncla dns elcmenlos lear...nários, prinei|inhneiiie gran-d"S cnniereiaiile.c esporisdo.1 '¦-. 1111« influem nu gu\, ,.Ho iu, Pslailu ,. nau m: in-leiess.ini pm m.«n d'>sc>n\ii|.vimenio.

• Seiilindn .. pri-iblemn, nu-meiiisu grii|ni rte pciional .dades ri-- São I.ui/ .-. muniue erimi o Cenii.) ri.-- HsludosKcoiiniuii-os rio Mnranhãii,Koin 11 elr.boracliis Kslaiulose elejta n primeira riireio-im. á cuja frenie se ..u. ,,.|i'a o rir, Kniiliano Macieuaicpiesentanie ri,, Maranhãojuniii ,i CODENO. A novelentidade propõe-se lealiz-riestudos p pesquisas, visanrio«o rieseiivolvimpiilo nuilii-bii.eial do Ksi.acln. pronlifi-oHiirio-sci paia issn a cnla.boiar rum eiuidaries púlili-ess e ini\ adas e a fa/ei 1 m

trabalho d». *»}el_r*cimtnt»d» opinião púhhía aóbn «•Possibilidade-. » 1 necemri.«riç désst diien' oh imijnto

A ipsluaçáô r""*i¦*-..-ii-..1 '¦ do 1 CongríSJo ri-íj Tra-tuilhadores Mar_nh*?'ni»s *•¦ * Indício prrtmir-for 5>o'•eriame partiripainm mai?do :'iiu delegados da capitalf rio interior, inc.lusn--» l*j.u-adoroi Foram tdmsdasii iportanles res.iluçÒPi, n'o•-' quanto t! reivindicaçôísespecificas rios Irabalhidoio" ria cidade <= rio i*aiv,|ii>,mas lambem ir ;.iti\ .14 3 r))-|-riiilas nacionalista» «- rip d»--'-¦n\ n|\ iniP|||ii n, niii-iinieo dir*' •= 1 s d o como rçforma artária, inrlustiiallzíçái* o1-;..

" po\o maranhsnse, tea-JaA frente o* jpu» filhos intlj»«clarecidos, não tardará «piovoonai Irresistlveimente"• seus p vernantuí, levan-do os a lomar medldai »ji;svenham ma,- „ Estado da-.-¦• ni,.» , ,1 ... í , rm qu»¦-'•¦ i'UI-111"' _

PAGINA I NOVOS RUMOS 11 a 17- 12- 1959

Conteúdo De ClasseDo Governo Venezuelano

' Pompeye Marquei, secretário do Comitê Central doP.C. da Veneiuela

SOLIDARIEDADE AO PCDE MARROCOS

A lü de setembro deste ano.lt governo de Man oco.* decre-kou v. proibição das atividadeslegais do Pai-tido Comunista.Ac autoridades apreenderamok arquivo* do Pariido, intei-ditaram suas sedes e suspeu-deram a .'irculacào de seus Or-irãos de imprensa "Ha.vat-

Çhaab", "Al Jamahn" e "La(Cauon".

O governo lolicitoti ã Jus-W«a que tornasse definitiva aInterdição do Partido Comu-nieta. O processo íoi julgado ak, J8 « 16 de outubro. O veie-pio, pronunciado a 'J9 de ou-

ire, rejeitou o pedido go-atai, reconhecendo a

alidade do Partido Comu-bista.

"Çrata-ee de umn grande vi-fcooü, ui. Ao* mais lmportan-

t*»s triunfou do PC niarroqu!-no desde a sua fundação,

Mas a baia.llia não esta ter-íiiinada. O governo apelou dnsetença, solicitando ao tribu-nal dp recursos de Rabat (|iiudeterminasse a dissolução doPartido Comunista. O proces-so começará a 15 de dtv.eiu-bro corrente.

O PC marroquino e.-ia sen-do objeto de viva p ativa -.u-hdaneddarie internacional du*.parudos comunistas e opein-nos, que estão se dirigindo nsautoridades marroquinas: noPresidente do Conselho, S. E,Adballalí Ibralutn, ao Minis-tro rio Exterior e ho Presiden-ip. da Corte oe Apelação - -Rabal, Marrocos, Mensagensde .solidariedade vem recebeu-do também Ali Yata. secreta-no rio TC de Marrocos.

NOTA DA REDAÇÃOo dirigente coniunistn ilu \ ¦unia minuciiiKS análise dn

uu XXI Pleno ilu Comll* CReproduzimos aqui parle

quez icloii nte no cunteiiriuYencziicla, chefiado pelu I

Não poderemos compre*Puder ii politiea dei jjovòino, sem antes clarificai seuconicúdu de clas.se,

1'odemos afirmai qne uogoverno dc coalizão prova-ci em os <¦ |ii(*M'iilaiii-'s iluburguesia, tanto da «.Maui'1

i .uno da media. i-.-i iolambem rep-i -culados .- ihfo ma mini . -.•'iiia, o* imi -tosses dos d mos de lerr i.da pequena burguesia csuas camadas profissionais,\'i i ificanios ii"ie lía\ er nán«ó coiilradiçòes poliii. ,¦*.om virtude ...i divorsidn lodos partido.-, e forças qc-no integram tomo lambemcuiiiradiem-* de classe.

i Até hoje a orientação que¦ predomina ¦ a da burgue-sia Ooucilindoia e \acihtiilecm relação aos monopóliosnorle-americanos e o.* lati-fundiários. Nâo se pude

desconhecei, finaimciiti', queos inimigo.- de nosso povomantém posiçiã .* no goici -no, além Oe disporeni dabase ecoiiônui .i do pais ede dominá-las. I*,'sla é cons-liluida, fiinilameiiialoieiiie,pelos grandes inveslinieii-los imperialislas, especial-mente pelos norln-ameriea*nos e angloliolaiiuVses nopetróleo e os norle-anierica-nus no conjuulo lotai dasinversões estrangeiras, »s-sim eomo pela persisiéu-cia do latifúndio e de umacamada da burguesia, aimportadora', que maniéuivinculo.* e transações dire-Ias com os grandes mono-pólios norte americano. .

O inimigo ocupa posl-

No começo do mês passrrio,-ne-/.nela Poiiipevo Mnrquez i"/.situação polon ü "iu seu pa:*,'•mu 1 riu Pai 'li Comunista,do informe de ['nnipeyo Mar-

it>* classe do um.'I governo 'Iaresidcnle H.•,i lleianeoiiit,

ções na administração pít-blica c na*, torças armadase influi idenlõgicamoiiic só-bn* muitas personalidadesilo governo, imprimindo,lhes uma meniiilidnde colo-iilalisia dc importância di*atile ilas pressões reaeioná-rias nacionais e esliangei-ias, militares e civis. A in-lluéncia exercida pelo ini*inigo sc nm n i festa, por("-.emplo. n,i questão relali-'• n ao pagamonlo das divi-das herdadas da diiaduni ee o ullimatum lançado pe-"-.* banqueii''.*. (* ci11 iclii-ção ao problema un pettó-leo e as enipiésas peirolifi •ias, prilií*ip,-lin.'-ule a Creu-le c a tle Mi. Poudfil emrelação aos hidrocnrbuieius,*ni geral e au.* ioutraios deIrabalho ua indústria, emptiiiiculai.

Ila Ilu g"\ ei i n porém,forças prove-iiienies rios par*mios cleineuios **em*par*tidos, (lemoci.ua* e nacio*ualislas sensíveis a pressãode massas e riosejosos detrabalharem em prol dopais, o que sc nb*ci\ a nãosó no gabinete conio nosgovernos estaduais, nos in*-tiiiiios autônomos e em ou-tros imporlanies departa-meiilos oficiai*, e tambémrepresentantes de destaque(Ias forças ai mada.*.

.•'nele se ain mar, poi ou-tm l.o o- que o governo seiiianíéiii iio campo demo-rráluò ao respeitar ss li-hi dado. tivis, a amplae.MSlonoia rios partidos e oei:'i ito á oi 2 ani /.a çfio paia;i i !,-.*sp opeiária « demaissetores do povo.

POMPEtO MARQUEIlísle é o principal ponlo

de contato ontre o governop as forças democráticas epiogiessisi.is e. ao mesmotempo, o centro de alaqtiedas forcas loac.iop Alias n;---cionais e estrangeiras niili-tares e eis is.

(i governo dc coalizão,majoritário, é partidárioilesse respeito às liberdadesdi mberá ticas e \em man-lendo, ale hoje, uma posl-ção que náo agrada aosguindes monopólios norte-americanos c demais in\ ei -.- ores «.'sirangeiros e nem á.sforças reacionái ias,

11 governo eslá submeti.dn a uma forte pressão rea.cionária eonira as li borda-ues rlemoeràlieas e o mov i-menio operário exercida,em primeiro lugar, pelosiii andes monopólios pelro-lucros- pelos invesl idoresnoile-ainerii anos, pelo fli*.pai in ,s -,io de Ksiaüo e pe-ia in» ao militar norie-'<¦ '¦'"¦ ii ¦¦:..-. exercida, eniMiNinco lugar pelos niili*tc.i * c(inspiradores, que." ct.aiu po ições-eliave nas.'.i..•»• ;•!!• ailas; em tercei*" lit^ar, ,a Io alio clero e

li ¦ lineiiu . pela burguesianacional, que v isa a frearo o "• imi nio de massas,

A'l llll .*'.:iU leinpn. porem— como \ inuw no ' ollii çodè;,'.e luati . ,.il — i, ijovci •

tli* "¦*.- |:u *-ãn de ma asquc reclainn. cotn in i icn-cia a solução de .*eu* pro*blei.ias t. . . i

De forma perigosa, paiasua própria estabilidade ogoverno \ a,-ila. concilia comos setores reacionãi i" e dagrande burguesia, com us

Socialistas Alemães Renegamo Marxismo: Congresso AdotouPrograma Militarista Da RFA

NOTA DA HEDAÇAO — Realizou-se na pouco,comentado em iodo o mundo, o Congresso riu I'Social-Demucií ia 'socialista d» direitai ria AleiOcidental. Transcrevemos «uni os principais irechum artigo aparecido em Pravda-, |ü9-Xl-l'.!ã!i' d»ria ris 1. lvanov « V. Mónchil<o\ dedicado àqiicli*líiesso-,

lltldnia ti hn

Realizou-se em meados defcovembro, em Bad-GodesbrigtÍRepúbhca Federal Alemã ¦,um congresso extraordináriorto Partido Social Democratada Alemanha para discutir oprojeto do novo programa,preparado pela direção elo pai -tido e aprovado por maioria eievotos, após algumas emendas.

Merece atenção o tiòvõ 'pfü-'

grama apresentado pelos li-deres da social-democracia nuAlemanha Ocidental, Ü PSDAt», por seus efetivos, o maiorPartido da Alemanha Ociden-tal e, por .-ru peso politico. ot-cgiinilo. dispondo dc grandespossibilidades, em particularna luta pela consolidação darausa. da paz na Europa, con-tra as forças da reação e domilitarismo. Compreende-se,por isso, que não só seus mem-bros de base. como os muitomilhões de trabalhadores dii'Alemanha Ocidental, tenhamnele depositado suas espera':-ç.aa, dando-lhe votos nas elei-pões ao Bundc-stag. Esperava-r« que o novo programa dopartido apresentasse soluçõespara os problemas que hoieagitam profundamente mi-Ihões de cidadãos na Alemã-nha Ocidental e. sobretudo.Ibfàem estabelecidas medidasclaras de lula contra a nulila-rizaeão da RFA r a Iranslor-niaçao de seu território cmba*,e atômica e de foguete.- daNATO.

Decorre da -iuiação noie vi-gente na Europa a importau-na vital da luta pelo desen-volvimento da RFA p"lo canil-nho da paz e da democraciapara os destinos do povo ale-mão e, por conseguinte, paraos social-democratas oa Ale-manha Ocidental. Qualificar.-do a quesUio alemã como umdos elos nas relações interna-cionais, herança da segundafiierra mundial, N. S, Kru,*-«hi** afirmou em informe 4

lll -eáíão elo Conselho Supri -mo da URSS:

"Serias contradiço; • quantoã (|ue.;táo alemã entre os an-ligo-, ahuclos dr. eculizaçáo an-tt-hitlcrisla, o ressurgimentoelo iniliiari, mo e ün>. tendeu-cias ã revanclic na AlemanhaOcidental, a tensão das rela-

ç.i'-. entre o* dois E tados ale-.mães rr. tildo issu turiia a «j-luacão ua Europa instável,podendo acarretar perigosasconseqüências".

O novo programa ad-vuiia aluta pela paz e a solução doproblema alemão?Encontramos resposta no ca-

pitulo "A riefç'-! cio pais" N'è-le lemos que o PSDA "apoia adefesa do pais". Segundo a po-liüca posta em pratica pela rii-re.ção desse purtido. o lemaVDefcsa do pais' é um apeíoa preservar o regime e\ lou-te na RFA. atras de cuia ta-cliada "cresce úe novo ummonstro: o militarismo e ofascismo alemães", segundoexpressão enfática de um gru-po dc trabalhistas eminentes,membros un parlamento in-Rlcs, no jornal "ReynoldsNews".

A direção dos social-cu -(•ratas alemães tenta dissiinu-lar e justificar, com a palin rade ordem "defesa do pais" suaaprovação, rie íuto, a polulca,militar de Bor.n * -eu apo unu agressivo Buii(le*v,ebi oraMib o cotnanrio tle m/.igo.* «-•nernis na/.ista.* !' ¦.- u.->-i,Speidel, etc

.Ia o debate rcilizaeio hi,:i *nu (.'ongresso deiiioustrou i i«dentro do PSDA em parta ulai»ii suas organizarõi-f de bn-;•(*. houve ser.a oposição aunovo programa O- sociiil-ci'-rnocratai criticarain ásperan .-¦•:*, nas coijterér.cim ;c. u-na.s « distritais oo partiao opioteto de programti Ci'-:cs oe300 propostas ue emenda:* ci.e-Raiam no congresso «xtraor-dinario prooedentea do organi-

/.iivui-* iihíii." uo ra.UA, iene-lindo, cm sua maioria, a preo-ciipiicuo de que, ao lornnilartal progriitna a direção lama

i 'iiniiivainente í-.os objei.vos• du.- p ¦','.! da. se operai ia

alemã. I ¦-> moeões relleieni'¦* (re cento inquietação da;iimplits nu! -.-a* da popttlai ãolace au armainento ca Ale-iuanh',1 Ocidental cum :, ,;ue-ti * e anuas atômicas.

Muitos delegado*- aponta-ram. i ni *i":,* discur.*us aoCongresso de Uad-Oodesbeig,o p.-i Igo que lepiv-cnla a nu-l.i.ii./.uau ua líKA. ressaltan-uu a ameaça implícita nn equi-pamento üo Bundeswehi eoma arma. utôniicã. A .exigéllCIA,leiia por vários riclegados, uese proibir na UFA nau so aprodução iu- anua- de eMci-nm.:o em massa como suadistribuição e emprego res-.-uu',; no congresso como poten-ie cen do movimento nacionalcontra a ameai a (ia muneaiómica, o qual abrange dile-rentcí caiu:.ua* da populaçãoda Alenianha Ocidental. Nes ,-iiiovmieiito se integram, ue-senvolvendo atividade cadavez mais intensa, os -oeial-democratas ue ba nnuiasorganizações liR-ai.* ua .social-democracia.

limborii lenha conseguido<i ie u congresso apro\ a ¦ e a,-"' au uu p. ogrania "Uele.*.a euPais" a direção do PSDA lu:lorçada, sob a pre-ae- da ba-se a nele inc.Hiii as seguintesreivindicações: Interdição uaarma atômica proibição ii?qi.t ^ REA produza c n-- n.o ma aluuiu ^ ou omrii eiit;e -i.ia de extermínio eu. uni --a,a lambem a de inclusão daAlemanha m*. zona uc alivioda leu a,, p do (lesaiinaillentuiltva: controlado

o* ..ui d( PSDA de ia-iu n.u !'•• pondeiii nu ninopru.,i ama n iiiriiijtação: Co-im. pensam resolvei mn pio-biema w.u,. pui

'exemplu, o

(;n i om . i*áo de uni iriitadoce pio com a Alemanha í Sa-l«--.« que em março de Má!) o

PSDA apresentou um plano ie-liii-uo a questão alemã, con-''•i.no :, exigem i,i oe um ira-'nau de paz com a Alemanhae propoítiifi d« unificação aopais.

«IIIMJOHJT (.NH*l»lt)U Plll Mi-t revista aos jornais social-de-mocralas da RK.4. a 5 de maioue IP59: "Vemos uo novo pia-nu lundamenios sólidos, e. nasua base, na ». possibilidade d*discutir ue maneira praticaa (çi-sião alemii".

No novo programa nau cons-tu porem qualquei refeién-cia ao "pi-, io rio PSDA sobrea questão :-lelllã". e neie nãoPiicemtranios nenhuma teseric.vse piai:,'. Alem disso, noprograma *e afirma que oPSDA pi unira restaurai aunidade do país no espirito (ia"l.ei Básica" da RFA. o quena realidade indica o propo-silo de estender a tuna a Me-manha o i •-j*itue existente uaAlemanha Ociderital.

e>upü amplo espaço, uu no-vo piograina, o problema d,,atitude du* social-democratasalenirt'* en. relação au >i.*te-ma capiiaiiita de economia daRFA. .No e.uauco, a exposição,nu documento, da poltica eco-num (a du PSDA em nada -edistingue ua politiea ecor.ú-nuca de Ei liardt, ministro da,economia (ie 'Bom,. Xao e poracaso que Krliardt. es.-e pode-lu.-u capitão dos trustes e mo-liopolios da Alemanha Ocieien-ini declara: "O programa (toPSDA t unia mescla de er-liurdthint * rie estatismo Tu-nc u ii ,c nele há de bom éop minha autoria",

Durante os debnl*** em tur-no dás -ecoes econômica* doprograma numerosos delega-elos au congresso criticaram apolítica econômica da direçãodc partido « exigiram que seiiiaiiines-,e no programa a ie-.se da i i-i-i'.sidade de "sociali-/.ai ii ecoiioniia, Muna* orna-n./.uuc* locai.-, do PSDA pru-puseram que se incluísse noprojíiama ft exigência de q;ie•xi lornassein propriedade .*n-ciai us setores básicos da ui-diisiria, No entanto, o con-grasso rejeilbu, sob a pressãodot. ciingeiues do partido, tu-das a.* emendas e acréscimosimportantes e de princípios* ç-er.aos pelas organizaçõesdi a* -p do PSDA no períodode nrepajjação do congresso.Dcvftiiion. no «tt«.nbo, ressal-tai que, durivtrt» m áw*a<*f>ri

nionopólius norle-aiuerica-nus e os milhares conspira-dores, e daí sua incapacida-de para entronlar os pro-Moinas,

ORIGEM DO GOVERNOii aluai «ovórilO é. suh

forma difeiente, a conti*r.iiaçãu do 1,111' -e formou."pos 23 ile i inciro, presi*(lido por Lana \ilial e sema piesença dc Casanova e\ illaie,

Poilernos alirinai que a di*lerença essencial c niit»aquele go\éinu a o atual' ea seuumie:

Primeiro: A missão dajunta governaliv a era a delevar u pai* ã noniialida*dp eonstiiiicioiial e nessesentido, de.olver ao povoas libeidades rieinocrálii ase presidir u eleições poru.'-i<> eías ouais os \ eiic/.ue-'ano; escoineiiani o góvòr*11,1 uue julgassem ma;sl < ¦ I , \ :' ¦ I t* 1 i 1 . ¦ . K|,H lllll U(j.''MIO |.|-c. jsório .Ic lll. .11-dhio limitado, pela (laiaoas eleições e a pus*c donovo eleilo. .i.i no governo(1c cnali/.ão cala* ouha la-"¦ia: .-civii (ie transiçãop.ii a uni ;: .\ i rno di mui rã-ic i c pairiólico, nianlci eiii" i-ii' oi\ ci a- libeidadesll' ¦li'.*i,i'll ' i'-.. iniciar e e\c-1'iiiii! i'ir, i série ue refor*'ni- um- ,¦ l) .,ii o caminhor •'- i i ¦ -a completa einnii-i'ipa .' n |-,,:.i ica c econòiili*

¦'• •*'' i (iioação e limita-ria por todo uni pei a-, u

i"ii-iiiucioiial mas sua obrajiotii- projctii i -.' muito a lemd'-.* e pra/.o, abi indo pers-pei lixas promissoras acliais.

Sejjiiudo! i.iiiboiii a Itinliiyo\ ernaiiv a contasse c-un oapoio de uniu: o.s pm tidos,

--cs nel,, n i" e.*ia> am rc-jui.sciiiailo*. Os partido*:

Íiáo erant p.irte itijeg|.;giiie

, io jíovèriio 'iemos agora,

È(''t*iii- um uovértio de ir .,

úmidos. i't,*iih(lu pelu li-|ci i de um deles,

ÍTerceiro:

'lanlu no ^n-Vírno (le l.ana. abai , ollio

(i

O (it! Sil 1131 na IIUIIIIÍIlIlilKl-to polilii liiieuic. ema oi i-eiilEção dc uiiidiiile nacio--M I sem uisci iniinação oi.oualquer oj-pecíe, recoiii.c.cendo-se us quatro partidosiji.e iniegravam a Irem.*<"¦ unidade, ii aluai ..'•, ei nu de três pari idos ie,.,,

,,o conlrário, IhipHcila aeii**i timinaçao e a idéia deiransformar a unidade na-

i ninai em [iado tripartidá-j io.

i.i Poi outro lado. as-sim como a grande burgue*sia orientou Imito a alivi-üade aelminislriiliva elo govétno de l.-.iira/.ãbal comn aele Sanabria- co n ti n u aocupando posições-chave einspirando o aluai governo

de coalizão, conforme járessaltamos cm páginas an-teriores,

A presença df elenioit-lo* da nrr.tn.de burguesia ede niililaie* impõe lheuma direi ii/. conirnria àatuação da junta, lc\.nulo-a a loniar medidas como opagamento ile di\ idas hei -iladas ela ditadura náo-julgamento elos peculalá*rios e clemência para como* assassinos e lorlurado-re ¦. Por outro lano. nâo seadotem providencias qucheneficiein a* massas po-pula res, notando-se que asmassas do campo em nadamelhoraram sua situaçãoinalei ial. a pesai üc ja lia\ei decorrido um ano de'inverno piovisório,

IC a seguinte a herançanue cabe ao governo decoalizão: ascenso do movi-n.cnlo ele massas, rcivindi-

i acues po- lei gadilS, ('.•)"'-n.llça e |é ile que a no'-ini: lidade c o n .*> I ii iicioiialliaria um comôço de me.Iliuia ,i dura siluaçãn üc\id,, e de irabaihn iiadu-vida pelo desemprego lal-Ia (le lei ia. aluguéis e custode vida elevados, violaçõesconstanlPí ,t le*i e aos con-'lalos de trabalho,

GOVERNO E MOVI-MENTO POPULAR

Finalmente, vem sp cn-ando um descontentamenlopopular qui» introdu/. ele-mentos de .separação entre

governo o o movimento (iemassas, !*,'nihora ésse fatonao se manifeste em esca-Ia nacionaI. não lendo ain-('a caraclerislicas agudas,sim perspectiva é a de;¦¦ jrav: i •••!•. se não sp saidu esiancanienio, toma ndo-sc uma serie de medidas\io campo e rias principais/unas uibanas em que o

loldema do desempregoatinge propoiçôes assusta-(loi as.

liollfiiliouer p Adeiiauei*Alemanha Ocidental, o Partidoguvèrno da Repíiblíca l-Vdeiada peniianéiieia da politiea ueque aqui reproduzimos.

soot'6 o* problemas econonii-cos e a \oi.acau subsequente,a direção do PSDA chocou-secontra forças consideráveis,oue abertamente manifesta-ram sua desaprovação a on-em ação econômica propostapelos autores do programa.Pode-se apontar, como exem-pio. a volaçáo ca propostaque cararl.eiv.ou ,i proprie-dade social como garantia deliberdade em relação au pode-i io nas grandes eoi porá »,'•,econômicas. Rnibora c**a pro-pu*ia iô,*.-e rejeitada pelo cou-gresso, quase um lérço dos de-legauos Sil votou pela suainclusão no programa,

v \ rNao e por aca.*o que no nu-

vo documento programatico oslideres do PSDA ,a tememchanii-r seu partido úe par-tido da elassf ojieraria': neela-ranrio que "o Partido Sociai-Democrata Ae partido d»el«w»>» oparaina m toi-ooti pw- —

(.) priiiieirn, dirigente do maior partido de oposição riaSoeial-Democra Ia isocialisia de diiena': n s"£iiikIo. chefe ri..I Alemã Adeiiauei é um éos mais enfurecidos defensores

(j;'.icna dmi, v oosiçâo de Uolleiiliouei * im íi lidada no ariuu

Lido do ixno... K uma con-fraternidade de indivíduos ri»diversas crenças religiosa.- t>diferente concepções rio mun-do". O "/.uurietitcii keituug",jornal burguês ria AlemenliaOcidenial. escreve a e.iie res-p.uto: "Pa.a se transformai'um partido operário em par-tido dn povo. sacriticain-seprincípios tradicionais áo mar-xismo e. em p: IniPiro liiini. aexigência de sociali/.ãi o* se-lores-chave da industria

O novo programa do PSDArompe definitivamente com omarxismo com mi do o queconstitui a essência do -oca-lismo. .Nele não ha qualquermenção, ãs classes p a lutade (:las*.e-.*. Náo e por acasoque os lideres do PSDA no ca-pitulo intitulado "Os valoresfundamentais du socialismo'1ressaltam que —o " socialismodemocrático i ... i i*m .suasluiriOH na PHcfl cristã".

i RerH*moáo a /*to tm qna 09

hderes do PSDA «s integramcada, ve>. mais na.s posições ria.burgue».la. o texto rio progra-ma. esla. ao mesmo lempo, mi-buido de oaio an movimentocomunista e de calúnias «op-zes contra os países social 11-Ia*-

O novo programa do PSDAe 'ima prova dp que seus au-lores repudiaram tolalnieiiuo ioeialismo e defendem o capitalismo e a propriedade pn-varia como ba*** (ie uma certa"liberdade individual", isto e-.a Itbe/dade da exploração riulioiupiii pelo homem. Os auto-ie* (io programa rompem de-finitivamenie com o passadorevolucionário da classe opp-raria da Alemanha p pro-curam orientar o movimentosocial-deniocrata eia Alemã-ilha Ociden:?! rumo M pf,,-.birio goretmrrte-" rio eapitaimonopolNia s^rniajio-ociden-tal - a Umào DemocrataCrwrS,.

11 i 17-12- 1959 NOVOS RUMOS PÁGINA 9.

Os Resultados Das Eleições GaúcliasOTTO ALCIDES OHLWE1LER

Aí elelçSes municipais noRio Grande do Sul, realizadasa 8 de novembro, íoram pre-ocdídas de inusitada expecta-tiva em todo o pais. O interes-se pelo pleito transbordou asnossas próprias fronteiras,tanto assim que à Capital doEstado sulino acorreram In-clusive Jornalistas norte-ame-ricanos para fazer a cobertn-rs da apuração.

O Interesse pelo desíéchodas eleiçOes prendia-se às ini-plieações que necessariamenteteriam os resultados com a si-tuaçao politica nacional. Naseleições estaduais de outubrode 1988, o PTB, com o apoiodo PSP, PRP e dos comunis-tas, infligira esmagadora der-rota ii Frente DemocráticaiPSD, PL e ÜDN), assumindo

o Governo Estadual com maio-ria na Assembléia Legislativa.Havia particular curiosidadeem verificar-se até que pon-to o PTB conseguiria mantera supremacia alcançada umano antes, exatamente em seumaior reduto, enfrentando co-mo estava, de um lado, o na-tural desgaste provocado pelasenormes dificuldades financei-ras e econômicas por queatravessa o Rio Grande doSul e, de outro lado, os sé-rios problemas da luta inter-na com a ala janista Ferrari-Loureiro em franca ofensivacontra a direção e as eanrii-daturas oficiais em muitosmunicípios. Devido ao relê-vante papel que exerce o PTBno cenário da politica nacio-nal, os resultados das eleiçõeseram vivamente aguardados,especialmente sob o ângulo desuas repercussões no desen-volvimento do quadro da su-cess&o presidencial.

Conhecidos que foram osprimeiros resultados parciais,ns forças reacionárias desfn-charam intensa propagandano sentido de demonstrar queo PTB sofrerá a mais frago-rosa derrota. A propagandatomava como centro a derrote,do sr, Wilson Vargas, candi-dato do PTB à Prefeitura AèPorto Alegre, frente a seuprincipal opositor, o sr. Lou-relro da Silva, apoiado peloPDC, PL e dissidentes do PSD<j UDN, pela margem de apro-ximadamente 20 mil votos, 13meses depois que, na capitali;aticha, havia o sr. Leonel"rizola vencido com. uma di-i crença de mais de 60 mil vo-tos. O objetivo era claro: pro-jetar ao máximo a ala dissi-riente Ferrari Loureiro comomeio de reforçar os apoios Ja-nistas no seio cio trabalhismo erpresentar h opinião públicado pais os resultados dns elei-rões municipais do Rio Gran-de do Sul como uma verda-ceira prévia ás eleições presi-clenciais de 196(1.

De fato, o PTR sofreu al-'Mm sérioi reveses, Nào sò-mente perdeu a Prefeitura dePorto Alegre, como tambémforam derrota ri is as cancncla-ios peteblstas às Prefeiturasd» Rio Grande e São Leo-puldo. dois dos maiores cen-Uo:. industriais, e de SantaMaria, o íiiuis importantenúcleo ferroviário do Estado.Entretanto, examinada a quês-táo f;ob uma visão de conjun-to. o revés eleitoral do PTBnfio tem as proporções propa-ladns. A legpnria tio PTB, sal-vo em ura ou outro município,manteve sua votação e mesmonas comunas mencionadas elapermaneceu largamente majo-ritária.' O PTB ganhou 83 Pie-leituras, quando nas clei;ões

municipais de 1955 vitoriou-seem apenas 42 municípios.Além disso, tomou as Prefemi-ras de importantes comunasque se encontravam em mãosda Frente Democrática, como0 o caso de Pelotas e Canoas,o venceu, pela primeira vsz,no município industrial de NovoHamburgo. Em Passo Fundo,bnde o dep. Ferrari comei'-trará grandes esforços, ven-ci u também o PTB.

E' Interessante constatar quea distribuição da votação porlegendas partidárias não ve-vela nenhuma tendência poi i-gosa do povo deixar-se.arras-tar para a rearfio. o cresci-nvnto do PDC lfis-se pruic!-palmente à custa dos partidosconservadores tradicionais edo PRP. De out.ii parto, hi aa-sinalar-se um considerávelêxito dos comu .istas, não e!.i>«tante as restrições antidemo-ciátlcas a ao.c estfto suhmj-tidos. A votação atribuída aoscandidatos à verèança direta-mente apoiadi s peles conuo s.tas quase duplicou com -fely'ão k vota'/io alcançaaa rise'ciçôes estaduais de ^.'íi. Osmais signl'reativos aume.v.sforam os obtidos em Porto

A'f.gre (65%), Rio Gran !e .,1*00%) e C--:\:$ (2CG% . três(.o.s quatro niuniciiios drn.aior elettoiatí'». Mais tie. umacezena de cj,"i,os, co.nhec'-dns patriota,-, r ativas (nili-tr.ntes dns lu ».s pelli rn» ,-tcvanguarda, cqi.ss guiram cie-gei-se vereadores nes maisImportantes :\i m'cipios a,'. :nnisso, os co '.tn i".u fórum,a.-iio com os seus aliados mais

próximos, l.ii/.r o». írive pani av'tórla dos .a.idlílflros n. ,ie-.ítílo e vice-pi-jeito de riunie-Líosos muni.':, e-, cenio RioC-uuide, P«i,j ;, '-.xi.ij, .'•».noas, Novo HámburRC, Ur-t.(.uaiana, Ba-e Abprete, I).Pedrlto, etc. E' digna de re*k Mio a qua:.. ausência C* nn.ticomunismo durante a cam-punha elen.ó -.»!, apes.tr da In-u nsa ativid,< i • com que delaparticiparam oa comunistas.

Os reveses parciais do P1'Btranscendem em suas conse-qüências aos' quadros estrita-mente partidários e merecemser analisados. O sr. LeonelBrizola, à frente do Executivogaúcho, tem tomado posiçõesnacionalistas d? grande re-percussão. Encampou a CE-láHG, subsidiária da Bond and

Bhare. Levantou vigorosamen-te a tese da i-eíorimilação dapolítica econôniico-íinancpirado Governo Federal, que tüodanosos reflexos vem ocuslo-nandi. à vida econômica noEstado. E tem sido perentó-rio em suas declarações a* i-huindo uos giupos estrangel,ros a principal causa dar, di~ficuldades que crifr.-.it;i o p:,is

Um fator qiw a'uoti i .ide-rosaniento foi a Insuportável'Carestia da vida ulhlu no dc-•emprego, a qc.» s° somam aausência ou a inoperftncla demedidas governamentais emtodos o.s escalões para debelar'a situação, fato que levou

\9mndes setores do eleitorado abolocar-se em atitude de pro-testo contra o sittiacionismo,nue realmente muito poucofúz rie diretamente sensível àsamplas massas cada vez maissacrificadas. A inabilidade comque o governo trabalhista en-írentou o problema do fun-cíonalismo estadual, abolindoo regime de turno único sem oatendimento das suas reivin-dicações salariais e procuran-do lançar a opinião públicacuilra os servidores estadualjogou um setor apreciável daclasse média contra os candt-/

datos do PTB. especialmentena Capital, onde se concentraa maior massa de c.-aaduárius.ene ademais contaram com a.solidariedade das funcionáriosfederais e municipais.

Mas, principalmente desas¦trosas foram a.s coriseqüên-cias dos inadequadas métodosinipositivos dos fechada? giu-pos diligentes ii¦.et . deminan-tes no PTB. que eni muitasmunicípios isolaram completa-mente as cúpulas das basespartidárias e do povo, permi-tindo à ala Ferrari um amolocampo de manobra sob o pie-texto da luta contra os "do-nos" do Partido e pela restau ¦ihçfto do "trabalhismo

puio".Ai.rescente-se ao mandonisi iodu grupo ririgente aincia a es-treiteza politica de alguns deseus elementos mais míluen-tes que, a exemplo de própriosr. Leonel Brizola, ainda ou-sam em certas ocasiões baterna tecla do anticomunismoou manifestar-se contrários aoreatamento de relações diplo-máticas e comerciais co.n aUniào Soviética quando mais

>n&o seja para ganhar as h(,asgraças do Arcebispo Me troou-litano. D. Vicente Suhemr. ON (Conclui na 5.» página)

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6ICI

iri* ic it tr ir ir ir irir Ürâ ir ftft it it <r ir ir tíü ít

Teoria e itiritirm

ititiriririiitiririririr^úir^iSyicáWirW

Parlamentares brasileiros sobre a URSS

Braças a Deus Existe Um PaísOnde o Povo Trabalha Para a Paz

Depois de participar da 48»Conferência Interparlaiiientar,realizada em Varsóvia, umgrupo de senadores e deputa-dos brasileiros passou ác7. diasna URSS, onde teve oporlu-nidade de entrar em contatodireto com diversos aspectosda vida soviética.

Entrevistados por um Jor-nalista soviético, às vésperasde empreender a viagem dovolta, os parlamentares brasi-leiros manifestaram suas opi-niões sobre o que viram naURSS.

Transcrevemos algumas des-sas opiniões:

Deputado Saturnino Braua,membro do Comitê Executivoda União Interparlainentar:

-— Quero falar, mitos de lll-do, do impetuoso progressoque se observa em todos osterrenos da vida econômica ecultural du URSS, Tal pro-gresso me parece particular-

\\\W§fffi*y^^'$mmmmmmm\\

Deputado Nelson Carneiro

mente importante ao recor-darmos o que era a Rússia háquarenta anos. Ks.se Impetuosoavanço é um falo que não po-de ser negado nem mesmo pe-los mal-intencionadas com aUnião Soviética. Outro aspec-to característico que imedia-temente salta à vista quandose visita a URSS é o deseiode paz. Creio que não é difí-cil ao governo soviético apli-car .'.ua política exterior, poisseus anseios rie pa/. coincidemcom os do povo.Senador Freitas Cavalcanti:

— Mesmo sendo poeta, achodifícil encontrar, as palavrasnecessárias"pal-a expressití»"tô-da a imensa importância queteve para nós a viagem àUnião Soviética. Sempre so-nhel com a possibilidade dever a.s magníficas obras dopovo soviético, do povo cria-riu;-. Ao partir desse grandepais. posso dizer que durantelori.i a miilti-secular historiada humanidade não houveuma sociedade em que o povoconcentrasse nas mãas um po-der tão guinde como o queestá concentrado nus mãas riossoviéticos. Estou convencidode que a palavra "paz" naUnião Soviética não é apenasunia forma de saudar os es-trangeiros. A palavra "paz"reflete o sentimento real doscidadãos soviéticos e não sepode deixar de acreditar nisso.Dou graças a Deus p-la exis-tôneia na Terra dessa gran-rie nação, oue apoiando-se noKènio criador rie seu povo. con-tribul paia o progresso da hu-infinidade. Os soviéticos sus-ritam um profundo séntimen-to ri» gratidão.

Deputado Domingos Velas-co-

— Pera mim. como mem-b-o rio Partido Socialista Bia-sileiro, a viagem à União So-

viética teve particular impor-tftncia. E devo dizer que essaviagem me foi sumamenteútil: vi e aprendi mintas coi-sas. Convenci-me, por mimmesmo, de que o socialismolibertou o homem de muitaspreocupações que se abatempesadamente sobre èle no re-gime capitalista. Nâo tem quepensar de onde tirar dinheiropara pagar o ensino na esco-Ia, a assistência médica e osmedicamentos, em como ga-rantir o dinheiro que lhe per-mita viver sem apertos na ve-Ihice. Na Un\áo Soviética, há

. multo que as pessoas nfto tro-peçam líessés problemas. Osprogressos da URSS'na eco-nomia, na ciência e nas artestambém são grandes, v. todoso-, homens honestos do mun-do não podem deixar de re-conhecê-lo.

Deputado Herwógenes Frin-cipe •

¦ ¦ Agradeço calorosamente ahospitalidade que nas foi dis-pensada em »ôda parte, tantopelos que ocupam cargos ofi-ciais eomo pelos cidadãos .so-viéticas comuns. Em nossa pa-tria, lutamos contra os mono-polios estrangeiros, que asíi-xiam a nossa economia e en-travam o desenvolvimento ni-dustrlal rio pais. Mas ja avan-çamos muito no caminho daconquista da. independênciaeconômica, defendendo nos-sas riquezas petrolíferas con-tra os atentados das mono-polios Imperialistas, Antes, eujá considerava que a ausên-cia dc relações diplomáticasentre o.s nossas países era umasituação anormal. Agora, de-pois da visita à União Sovié-tica, convenci-me ainria ninisde que o restabelecimento dasrelações entre a URSS e oBrasil é algo inadiável. O de-sejo de paz que observamos

&^Km^í&'- ¦.*'*¦? "í !¦¦"'¦ ::-ía|P|í:" .Oi?, y A . ...

Deputado Aurélio Vianaaqui por lóda parle cones-ponde ao (in povo brasileira deviver eni paz e amizade comtodas us países. Ao partir daURSS, quero dirigir a seu po-vo as seguintes palavras: I'e-lo continuo progresso da União.Soviética e do Brasil, pelapaz entre as povoe.

Deputado Nelson Carneiro:Estu viagem à União So-

viética, com que sempre so-nliei, é o acontecimento maisimportante de minha vida. Viaqui um poi o que faz e.sfoi-ças titânlcos para criar uma.sociedade nova e está dedica-rio ao trabalho pacifico. Emtória parte ouvi palavras depaz, que tanlo tocam o pácl-fismo do povo brasileiro.

Deputado Aurélio Viüiiu:Guardarei paia sempre

na memória o que vimos poraqui: unia edihcação impetuo-sa, uni progresso econômicoveloz, a benevolência do povo,que fala innpiradamente riapaz, o florescimento rias ar-tes, os sorrisos puros e lumi-nosas das crianças...

APRENDER 0 COMUNISMO (!)«As tarefas da Juventude em geral e das Uniões

da Juventude Comunista e todas as demais organiza-cies semelhantes em particular poderiam definir-seem uma só palavra: aprender

Mas está claro que isso não é mais do que «umapalavra». E esta palavra não responde às questõesprincipais, às mais importantes: o que e como apren-der? Nesse problema o essencial 4 que, com a trans-formação da velha sociedade capitalista, o ensino, aeducação e a Instrução das novas gerações, destina-das a criar a sociedade comunista, não pode con ti-nuar sendo o que eram antes. Pois bem: o ensino, aeducação e a instrução devem partir dos materiaisque recebemos da antiga sociedade. /,

Não podemos edificar o comunismo senão d baseda toma de conhecimentos, organizações e institui-ções, com o acervo de instrumentos e forças numa.nas que herdamos da velha sociedade Só tremsfor-mando radicalmente o ensino, a organização e a edu-cação da juventude conseguiremos quo o resultadodos esforços da jovem geração seja a criação de umasociedade que não se pareça com a antiga, isto é,da sociedade comunista.

Por isso 4 necessário examinar detidamente o quedevemos ensinar à juventude e como a juventude deveaprender se quiser realmente merecer o nome deJuventude Comunista, como é preciso prepará-la paraque seja capaz de terminar e coroar a obra que nó«iniciamos.

Devo dizer que a primeira resposta e a mais na>tural parece «or que a União das Juventudes, e emgeral toda a juventude que deseja o advento do co-munlsmo tem que aprender o comunismo.

Mas esta resposta — «aprender o comunismo» —* excessivamente geral. Quo se deve fazer para apren-der o comunismo? Em meio à soma de conhecimen-tos gerais, que se deve escolher para adquirir a ci-ência do comunismo? Aqui nos ameaçam vários pe-"rlgos, que surgem quando se formula mal a tarefade aprender o comunismo ou quando esta tarefa ócompreendida de maneira demasiado unilateral,

A primeira vista, naturalmente, parece que apren-der o comunismo ó assimilar o conjunto dos conheci-mentos expostos nos manuais, folhetos e obras comu-nistas. Mas isso seria definir de uma maneira exage-rademente simplista e insuficiente o estudo do comu-nismo.

Se o estudp do comunismo consistisse unicamenteem saber o que dizem os trabalHosf, livios e folhetos co-munistas. Isto nos daria facilmente expositores ou ga-barolas comunistas, o que muitas vezes nos causariaprejuízos, pois essas pessoas, depois de haver lido mui-to e aprendido o que é exposto nos livros e folhetos co-munistas, seriam incapazes de coordenar todos 6ssesconhecimentos e de atuar como realmente exige o co-munismo.

Um dos maiores males, uma das piores calamida-des que nos deixou como herança a antiga sociedadocapitalista, é um total divórcio entre o livro e a vidapratica, pois tínhamos livros em que tudo estava ex-posto de forma perfeita, e na maior parte das vézosesses livros não eram senão uma repugnante e hlpó-crita mentira, que nos pintava um quadro falso da so-cledade comunista. Seria, por isso, um grave erro liml-tar-se a aprender o comunismo simplesmente polo, quedizem os livros.

Nossos discursos e artigos de hoje não.são umasimples repetição do que antes se disse sobre o comu-nismo, porque estão ligados ao nosso trabalho diárioem todos os terrenos. Sem trabalho, sem luta, o conhe-cimento livresco do comunismo, adquirido em /olhe-tos e obras comunistas, não tem absolutamente qual-quer valor, porque não feria senão manter o antigodivórcio que existia entre a teoria e a prática, êssemesmo divórcio que era o mais repugnante traço davelha sociedade burguesa.

(V.I. lenin: do trabalho «Tarofas das JuventudesComunistas»)

(xli;Apesar aa dura repressão e

rias pesadas perdas sofridasprio movimento operário fran-cés durante e cm seguida aorsiiiagamento da Comuna, asorganizações sindicais nãotardaram a ressurgir no pais,ao mesmo tempo que se rear-'.culftvam, em novo nivel, asforças do socialismo na Fran-'¦a. Já em 1379, com efeito,rcunla-se na cidade de Mar-selha um Congresso Operário,com a participação de sindi-calos, cooperativas e diversos'inipos políticos. O Congresso'oiiinu uma decisão histórica:devia criar-se o Partido Ope-riirio Francês. Apesar dn queeste só foi realmente fundadono ano seguinte, em Congres-

o que teve lugar na cidade dotiavre, Marx considerava 187!)'•:)tnn o ano da formação riopartido político da classe ope-rária francesa.

O Partido Operário surgiucomo partido marxista. Foramseus principais fundadores —e redatores do programa par-tidárto aprovado no Havre —os destacados dirigentes domovimento operário JulesGuesde e Paul Lafargue, ês-te último genro de Marx (ca-sadoeom sua filha denomaLaura). O preâmbulo do pro-fiam» foi redigido pessoal-

mente por Marx, em Londres.No mesmo ano de 1880 nas-

cia a Federação Sindicalista,cujo ideólogo proeminente erao teórico anarco-sindicalisiaGeorges Sorel. A partir deentão a.s idéias rio anarco-sindicalismo expandem-se comrapidez no movimento prole-t.ino da F.anç.i. O seu apa-rente revolucionaiismo, atrombetearia Intransigência rieseus princípios, o emprego rei-terado, que fazia, da greveeconômica, o rotulo, com quese apresentava, rie autênticoaiitirioto do oportunismo re-fonuisia tipo anglo-america-'no e aiemão repudiado peloproletariado trances — tudoisso propiciava ao anarco-sin-dicalismo arrastar amplos so-tores deste destacamento ope-rãrio ansioso pnr avançar noenminho revolucionário desua lula.

Pergunta-se, naturalmente,por que a.s massas do opera-riado não cerraram fileiras emtorno do Partido OperárioFrancês. A verdade é que, áscausas gerais que dificultavameste processo,'já apontadas nocapitulo anterior destas notas,somaram-se ainda as debilirin-des inevitáveis do novel par-tido. Mal passados dois anosda data de sua fundaç&o, èle

0 PROLETARIADO FRANCÊS ANTE A PRIMEIRAGUERRA IMPERIALI5TA DO MUNDO

s» cindia: a ala marxista, en-embaçada por Guesde, — oa""ii."sdislas". —• ficou com onome rio Partido OperárioFrancês: e a ala direita for-mou a organização oportunis-ti dos "possibilistas", assimclipinados por acharem que aluta devia ser pela transfor-inação da sociedade, é ceno,mas rie acordo com as "pos-sibilidades", Isto é, sempre riemaneira gradual, por meio sóde reformas...

O pior. entretanto, é que o.s"Runsdist.as", ao colocareiii-secontra o refoimisino e o anar-co-slndicalismo, náo .souberamadolar uma tática acertada, epouco a pouco foram re.sva-lando para posições sectárias,O Partido, que a principio de-sempenhara importante paiielno movimento sindical, mos-trou-se incapaz de enfrentar ainfluência crescente anarco-sindicalista nesse movimentoe, -durante o decênio de DO, re-tirou-se das organisaçóes sin-dlcais. Do erro em erro, oi

"guesdlstas" resolveram boico-t"-r, pura e simplesmente, aConledcração Geral do Tra-bnllio da Franca, potente reu-trai sindical do proletariadofundada em iH9.i. no Congres-so rie Llmoges. A C.G.T, cria-va-se sob a franca hegemoniario anarco-slndlcallsmo e iriacair, ás vésperas da primeiraguerra Imperialisla mundial,nas mãos dos oportunistas riedireila, que puseram em suaSecretaria Geral o tristemen-te famoso Léon .loiihaux.

A.s dcbllldades teóricas e tá-ticas dos "gllCSdistas" revela-vam-se também, é claro, nocampo geral político. Quando,por exemplo, na segunda me-tade da década de 80. o rea-clonário general Boulanger In-tentou um golpe militar liber-ticida. os "guesdlstas" assumi-ram diante do acontecimentouma atitude neutra, conside-rando que ali havia apenasunia luta interna no campoda burguesia sem maior inte-rêsse para a classe operária,

Pino aa mesma natureza ro-meteram nos fins do decêniode 90, ao ficar também neu-tros no famoso "caso Drey-lu," (Dreyfus, oficial de Esta-do-Maior rio Exército francês,jurieu rie origem, fora degra-dado e condenado ãs galés co-mo traidor ria p .iria. sob aacusação de ter vendido do-cunientos secretos ria Francaá Alemanha, Alguns anos maistarde, um rios chefes rio Rs-tado-.Maior francês descobriuo verdadeiro culpado. A torpeinjustiça riu tribunal francês,que se apoiara em hediondacampanha anti-semita, veio apublico pela imprensa. Tomoucorpo na França uni vasto mo-vlmento rin.s forças progressls-la.s, em prol da reabilitaçãode Dreyfus. Dele participa-ram figuras da projeção rieKmillo Zola, Anatole France.Foi uma luta viva e acesa rinsfórça.s democráticas contra areação e o militarismo, comgrande repercuee&o interna-etotH#>

Não é de admirar, assim,qu? o P.O.F., que chegara aeleger deputados á Câmarafrancesa, — como Lafargue,em 1891, - acabasse perdendoa ligação com a.s massas ope-rárias, K também nào admiraque seu mais destacado diri-gente. .lulcs Guesde, evoluíssepaia posições centristas, euu-eilladoras, terminando porpassar abertamente ao social-chovinlsmo durante a guerrade 1SI4-1B.

Nos anos rie lioi-irwii, ns"suesdistas" uniram-se aos"blanqulstas" adeptas riasicléips políticas rie Luiz Au-gíisto Blanqul - e juntosconstituíram o Partido Sócia-llsta-da Franca. Ao mesmotempo, os "possibilistas" uni-ram-se aos çhamadw "soeiu-listas independentes", (raçãoexistente no Parlamento de.s-de meadas do decênio de 80 eque tinha como representantesmais destacadas a Jean Jau-rés e Millerand. Essas duas(•orientes formaram o Parti-do -Socialista Francês. Em 1905os dois partidos fiindirain-si',sob a designação de PartidoSocialista Francês. Em sua di-reção firou a maioria refor-mista, chefiada por Jaurès.*ste. apesar de siib-s falsas po-siçóes, não pode con fundir-se

com os soclal-traidores. Lutoubravamente contra o milha-lismo e a preparação da car-nificina Imperiallsta mundialE foi. por êslc motivo, covar-demente assassinado por umagente da burguesia, na rua,em Paris, ás vésperas do ini-cio da guerra.

Com a aproximação.desta,agravavam-se as condições devida das massas, aumentava areação politica. Em conseqüên-cia. o movimento grevista a.s-si.nua amplas proporções,tiansformando-se, em variasocasiões, eni choques armadoscom a.s tropas rio exército e apolic a Os camponeses Iamentrando também na liça. Kn-tre os soldados fermentavamicnriêncin.s revolucionárias. Aburguesia francesa, anle éssequadro, tudo fêz, de sua par-te, pnra precipitar rie uma vezn massacre. L,ogo se derrama-ria, como nunca, aos borbo-toes, o sangue dos proletáriosfranceses, dos proletários daEuropa, dos proletários doinundo, era este o preço trá-rico, inexorável, do desmasca-ramento e da derrocada, comotraição á classe operária, doanarco-sindicalismo, do "gues-flismo". do "posslbtllsn.0",

do"socialismo tndei^nctent»",

«PAGINA 10 NOVOS RUMOS 11 a 17 -12 - 1959

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CATÓLICOS DA TCHECOSLOVÁQUIATRABALHAM PELO SOCIALISMO

"Durante nossa visita aoríio de Janeiro vimos que asruas .ia estão sendo enfeita-ria.» para o Natal, lesta cn paz,ftsperamps que a paz seja ir»-tirada sempre e. em todos oslugares tío mundo, por todo-os povos", disse o sr.' doseiGemrod, secretario geral doPartido Popular, organizaçãopolítica dos católica', ria Tche-coslováquia, na entrevista quea delegação parlamentai' clu-quele pais socialista concedeun imprensa na ABI. O si.Gemrod, ex-mineiro, afirmouque. apegar dai divergências

ideológicas existentes entre oscatólicos do Partido Popular eo Partido Comunista, nao exi»-i",n divergências quanto a(•(instrução cio socialismo, a rie-lesa da paz e. a garantia domelhoramento rias condiçõescie vida dos trabalhadorestchecoslovacos. Referindo-se ãunidade entre os cinco parti-cios que constituem a FrenteNacional, di.ve o sr. JoseíGemrod que "nos reunimosnão para discutir sôbre a exis-l-èueia ou nfto do inferno, tuaspara que éle nao eusta sôbrea terra".

Em Delega Do Estado DocenteHPNRIQUE BARBOSA

A INVESTIDA eontra o ensino publico noBrasil não é um lato isolado. Suas carne

lerísticas identificam-se às amplas campanhasdesfechadas não só na América Latina c.çinotambém t>in paises (Ia 1'luropa. Fa/, parte deum plano geral de obscurantismo e obstrução ri"livre desenvolvimento cultural e econômico di-sses paises — Argeutiim, Chile, Uruguai, Itáliaforam vítimas de assaltos iguais.

Não obstante, repelem-se aqui leses seinelliíuites. ü mesmo arcabouço doutrinai io e dcseiiienaclo. Em nome da «liberdade dò en.-..no', contra «o monopólio estatal (ia educação .etc, escondem os que atacam o ensino públicoa tentativa rie carrear para cofres particularesos fundos públicos destinados à educação. Sen»objetivos, porém, são tanto mais inaceitáveisquando analisados detidamente: revelam de foima inequívoca seu conteúdo de classe. Visam ;imanutenção de um baixo nível cultural, capa/,de garantir privilégios aristocráticos e. comeiciais, pela etciiiiziição ria miséria o do analfa-betismo,

Todo esse esfím-o, entretanto, suporta-seem argumentos falaciosos e, sobretudo, ocultaa situação objetiva do país. Coloquemos, desdelogo, portanto, as pretensões em confronto.De uni lado. os pri vali stas e donos cie colégiosconfessionais objetivando a obtenção de finan-ciumento oficial paia suas empresas comerciaisde ensino que, em funcionamento, cobram taxasproibitivas, De outro, os educadores, ve liei indoos setores mais progressistas, propõem a esco-Ia pública, gratuita. Quer dizer, colaboram comas forças que procuram realizar as legitimaspretensões da comunidade nacional, lutando pelamelhoria das condições de existência ds nos-"povo, pela condução autônoma de nossa poli-tica interna >¦ externa, pela participação maisefetiva nos destinos da humanidade e, funda*mentalmente, pela nossa emancipação ecoiíôini-ca. 0 cumprimento destas tarefas depende di.retamente da solução que se der ao problemado ensino no Brasil.

Assim é que o projeto de inspiração gover-namental, endossado por aqueles educadores,destina ao ensino publico as verbas inriisp.ensá-veis n criação de uma Mista rede escolar capazde atender efetivamente às exigências do povobrasileiro, Além disso, entre outras medidaspositivas, aconselha a descentralização do sis-tema educacional, propondo si cada estado aedificação de seu próprio critério, guardadasalgumas normas gerais, como determina n Coes-tituição Federal em seu artigo 170. I'.' nu Cons-tituição que encontraremos, também, o artigo1(56, que reza: -a educação é .direito de todose será dada no lar e na escola . e o ailigo 171:

os Estados e. o DiBtrito Federal organizarãoos seus sistemas de ensino1. Portanto, as ateu-ções dos que defendem o «usino público »stáovoltadas, tão somente, para as linhas traçaria**em nossa Carta Magna. Alegam, em I roca, o*

i "im rclanies (io ensino uue e desejo do Estadomonopolizar, a distribuição da educação, porém," artigo I(i7 é bastante -claro: uo ensino dosdiferentes ramos será ministrado pelos podères.públicos e é livre à iniciativa particular, respei-peitadas as leis que o regulem», Deste modo,ficam inteiramente destruídas as absurdas ale-gações difundidas, segundo as quais o Kstadoprojeta monopolizar o ensino,

Admitir que as escolas particulares sejamsubvencionadas pelos recursos públicos, comopedem os privatislos, é subverter por completoii destino das contribuições dc todos para salisfazer alguns privilegiados, aumentando seu»lucros e diminuindo as possibilidades de purtici-pação do povo na vida política do pais. Ai>contrário, utilizar estes subsídios na construçãode estabelecimentos oficiai;, de ensino primário.médio e superior, significa incrementai' o indicode alunos que atingem o ensino superior, queboje é de somente 7', rio número dos que ini-cii.rn o curso primário,

O caráter eminentemente comercial o. ai,»-toerãlieo dos donos rie colégio fica evidenciadona própria seleção feita no emprego de seuscapitais. Poucos se dedicam à exploração do en-sino primário. Porém, investem polpudas somasmo nível médio. Como se explica e?sa preferén-cia? Muito simples: quem já passou pelo pri-má ri o e continua seus estudos certamente pode-ni financiá-los. pois filho de pobre ao compic-lar o curso elementar é obrigado a ir trabalhai*para não morrer de fome e auxiliar -«ua família.Isto é, os que já desfrutam de privilégios pode-rão couservá-loa, num indefensável circulo vici,,-so: quem é pobre permanece pobre, porque naopode estudar para mudar de situação, quem élico mantém-se rico usufruindo os benefíciosculturais adquiridos.

Qualquer chefe de família, qualquer donade casa sabe perfeitamente quanto custa a edu-¦ ação de seus filhos, todos conhecem a ganáii-c;a com que os mercadores de instrução rei viu-dicam aumentos das taxas escolares, Estes fatos,de resto notórios, revelam que a grande bene-ficiada seiá, a rigor, a família se aprovado oprojeto governamental, que propõe a gratuidadepina o ensino t a ampliação dn número rieescolas.

Aos que pretendem falar em nome da liber-dade da família, respondemos, em nome da inieii-sa maioria delas, (pie piime.iro forneçam esco-Ias gratuitas para smis filhos e depois defendama liberdade, Perguntamos se o Estado deve,financiar empreitadas privatistas, que têm porobjetivo único o lucro? Que argumento sériojustificaria o desvio de verbas oficiais para aeducação de um pequeno grupo?

No Brasil, não custa repetir, existem 51,4''!de analfabetos, e, ao lado disso, .somos um paisem desenvolvimento, Não obstante, pina supe-rar in os e*(a situarão, isto é, acabar rom osubdesenvolvimento, necessitamos de um mime-

io de técnicos, economistas, operários eapeeift-lizados, pesquisadora, etc, superior às capuci-dades da atual estrutura de ensino. Parece-nosde extroma importância este aspecto do proble-ma, Talvez o mais grave mesmo. Reflexo dissofoi o Seminário Univevsidude-lndústria (pie alon federação Nacional da Indústria fêz realizarrecentemente em Quitandinha, Dedicou-se a reu-nião ao exame de problemas surgidos com a ca-lõnciu já sentida pela indústria nacional de téc-nicos o cientistas capazes de operar as máqui-na.» altamente especializadas que exige a moder-nu produção n de promover as pesquisas ludis-pensáveis ao adiantamento do parque industriai.Entre várias sugestões apresentadas, destaca-mos algumas que fazem referência explicita aoestimulo à criação de cursos formadores de cs-pociiilistas e à distribuição dc bolsas de osludo.Diz textualmente o professor Ernesto dc Oli-('•ira Júnior — ¦¦ Precisamos preparar pc-s.souipaia o nosso parque industrial, dando-lhe capa-cidade bastante para que não tenhamos (!:• pagiirindefinidamente 50 milhões de dólares por anosó no setor de < royalties . Esta é. portanto, averdade: não haverá desenvolvimento no llrnsilsem a concomitante transformação das basose diretrizes nacionais da educação. Náo su digai|Ue a defesa da posição governamental signi-fica estatismo cego, ou pretensões de sociaii-zaçáo da instrução, feio contrário, estas medi-das são impraticáveis em uni Estado que ingres-sa ua fase capitalista de sua História, .lá náoé mais o Estado quem sozinho procura solo-ciouar esta questão, r o setor avançado do mun*do econômico, dos meios industriais, que, sabe-dor de suas necessidades tecnológicas, vem bus-cai' caminhos adequados para supri-las. Ao ladodisso, a educação neste momento tem um papeldecisivo cie esclarecimento e coesão das forçasnacionais em defesa da democracia • do direi-lo á nosa autodeterminação.

Kste é, concretamente, o centro 'Io probla-ua. A luta contra a escola pública não repie»senta mais do epie a inútil tentativa rie preser-var formas falidas de cultura, economia e situa-ção politica, é luta contra o Brasil, contra seupovo.

Inversamente, a garantia da livre educa-çáo, isto é, da escola pública gratuita, signi-fica a criação de novas pei*spectivas dc deson-volvirnento para nosso país. Não há como eludir aquestão. A educação toiiiou-.se função essencial doEstado desde a revolução de I7S7 na França. Apartir desse momento, todos os povos empenha-dos em promover seu progresso adotam estasolução. Certamente não o fazem para despres-tigiar a família, mas por reconhecer a incopa-cidade desta instituição para desempenhai'lunções do ensino.

Assim, o alentado em germinação con-tra n desenvolvimento brasileiro e sua popu-lução deve encontrai- s mnis firme cesisté.n-cia das «-amadas progressista» • democrátl-cns do Pais,

Quem paga é a Petrobras

Mr. Link Recebe 125 Mil Dólares Por AnoPara Impedir a Descoberta De Petróleo!

Depondo outro dia, nn Câmara dos Deputados, pnrn alienie Parlamentar Nacionalista, o Cel. Sardenberg', Presi-dente du Pelrubrá:». confirmou que havia permitido a prorro-nação, por um aic «io contrato que a empresa estatal mutuemdesde V,)M com o sou geúlogo-chefe, o norte-amerleuno Walterl.lnk. *'u o Cel. Surdenherg é um inconsciente -- e nada In-riicii que o seja — ou file sofreu uma pressão politico insupor-lável, para omitir-se de denunciar o contrato com Mr. Link,no prazo previsto: .« conlrulo vigorava até 30 de setembro pns-

.-.•ido. e seria — cmiiii foi — prorrogado automaticamente, pormu ano, se a Peirobrii** não u denunciasse até HO de junho,

Logo ao tomar posse cm seucargo, no início rio ano, o Cel.Sardenberg assumiu o com-promisso público, em declara-cõps á imprensa, de não ciei-\ar que sc prorrogasse a vi-íiencia rio contraio com Mr.Link. Ha informações segu-ra.s, não desmentidas, cie queele assumiu formalmente etcmesmo compromisso com- mncciiipõ clé altas' patentes cioExército. Tanto do ponto-de-vista de seu prestigio pessoal,como cio ponto-de-vista técni-¦ o. era cie seu interesse c riuPetrobras que o contraio leis-se denunciado. Por um lado,como ditador do Dcpnrtanien-io cie Pesquisas da Petrobras,Mr. Link c Inegavelmente umfracasso: em cinco unus. em-bora manobrando com verbasbilionárias, êle não descobriuijm só pi>;o produtivo rie pe-t/oico no Brasil — quando éleaqui chegou, os Jazidas do Re-côncavo Baiano .ia estavamdescobertas, e continuaramsendo as única.' Jazidas pro-cultiva.** descobertas no Pais.Sua demissão deveria ser,portanto, um?, decorrêncianormal cio seu fracasso: aindacjue fosse apenas paia "tentar

a sorte.", qualquer empresapetrolífera, no caso. já estu-ria procurando outro geólogo-chefe.

A coisa se agrava, ontretan-to. porque ha todas as suspei-tas de que Mr. Link esta sen-rio pago —- e regiamente pano-- pnra ndo descobrir petróleono Brasil. O Sr. Juraci Mana-lhães, quando Presidente ciaPetrobras,' foi' buscá-lo numavicc-pre.sidôncia cia StandardOU, nos Estados Unidos •—talvez porque, já se sabia ru-tão, a Standard Oil tem em-eus arquivos uma detalhadadocumentação da.-- estruturespetrolíferas no Brasil, o queciaria linear à esperança de queMr. Link viesse utilizar-se.aqui. em beneficio da empresaestatal, rios conhecimentos quea Standard roubou e guardourm seus cofres.

SABE ONDE NÁODEVE IP

I-. evidente, entretanto, qu«,.se tal esperança existiu, elaera de torio infundada. A Pe-trobrás estu pagando a Mr,Link I25 mil dólares por ano

— ou seja, atualmente, cercane dois milhões de cruzeirospor mes. livres de todos osimpostas e despesas extras,com viagens, etc. e com tóonias regalias e privilégios imagi-náveis, Is-so. para os padrõesbrasileiros, chega, a ser inn es-càndalo. Mr. Link ganha nnu-tas vezes mais que o Presiden-ie cia Petrobras. que o Presi-dente da Republica do Brasil.

Para os padrões da Stan-darei Oil. entretanto, a quan-tia é moderaria. O grupo Ro-ckefeller esta em condições ciopagar a Mr. Link outros 125mil dólares, ou mais, para quecie continue a seu serviço,dentro da Petrobras, e 1111-peça a descoberta, de petróleono Brasil. Tanto mais que ciejá vinha sabendo onde existepetróleo, em nosso Pais. e su-bendo, portanto, onde mio de-ve ir. (om as sondas cia IV-trobrás.

EXEMPLO DO MATOGROSSO

i numeras exemplos cst.iomostrando que Mr. Link seutiliza, por aqufile método in-verso, cias conhecimentos queadquiriu na Standard Oll. Oexemplo rio Mato Grosso é«ritante. Durante anos o geo-logo-chefe da Petrobras im-pediu que a.s sondas da em-presa fossem pesquisar un-quela região, onde sempre sepresumiu a existência cie pe-liõieo. particularmente no ler-ritório rie Rondônia, e na zo-na do Pantanal.

Sobre o território de Rou-ciòina e famoso o exemplo, ci-

Fábrica Nacional De ÁlcansContra o Sindicato Operário

Anslricn.»

administração da Companhia Nacio-¦ .Vleíilis, ••.••••it-u.Lid.U .lio município fhliiii-

dc Cabo lii". continua"vtolantlo os..direito.s dos trabalhadores, promovendo unasérie de demissões som justa causa, visando,principalmente, a impedir que os .'eus em-pregados se filiem ao seu sindicato de classe

O fato causa maior estranheza quando«e gabe que o.s trabalhadores de todo o pais,•través da suas organizações, formaram sem*

ptm na vanguarda do movimento democrátl-W» • nacionalista, lutando em defesa da Fã-

fcrioa de Álcalis. cuja construção era sabo-

teda pelo.-, agentes dos trustes estrangeiro!dc produtos químicos.

.... .Nestes últimos dias foram jogado» nnrua, sem nenhum motivo, dezenas, de.tiubn-lhadores. A hora do almoço do pessoal oosetor das salinas passou de 11 para às 12horas, em prejuízo dos operários que reali-zam trabalho insalubre. X qualquer reclarmação dos trabalhadores a administração daFábrica responde com a exigência de que o«mesmos se afastem do sou sindicato. Trata-se de uma violação aog direitos democrático»o sindicais dos trabalhadores, e que vem me-recendo a mais veemente repulsa 6o movi;mento sindical fluminense.

tado por Monteiro Lobato, tia.PKistència de unia mina natu-ml dc petróleo • oü seepage,que é o indicio mais evidentedn existência de grande lençolpetrolífero nas proximidadesde Ouajará-Mirim, à margemdo Rio Mamore Dis*. Looato,em seu "Escândalo do Petro-leo":

"No Brasil .ta está descober-ta e identificaria, pelo menosuma exsudaçáo ativa, oü-xe-epage. nascente natural de pe-tróleo. E essa descoberta é doconhecimento do diretor dageofísica 'do Ministério riaAgricultura^ Sr, Victor Op-penheim, desde 1935."Com efeito, aos 28 de maio(daquele ano> compareceramperante aquele funcionário osSrs. Alexandre Housding, con-cessionário de jazidas de dia-mantos rio R:o das Garças'... i e o engenheiro Thor-\ald Loch, dinamarquês, comrs necessárias ci^denciois cieidoneidade.¦•*•' pessoaImeate comunica-rain-lhe, com totioa v> du-cumentos correlãtivos, o des-cobrimento de uma oü-aee)w-iie. em local simido à margemdireita do Rio Mamoré à es-quercla rio Rio Pacanovas, a70 quilóme!:o,s da estação(iiiaiaru-Miian, da Estrada dePeno Modeira-Mamoré, noslimiles com a Bolívia, a. no-roeste rio l',»tado de MatoGrosso."Tais documentos eram osseguintes: nm memorial, umrelatório cin descoberta, doismapas parciais da zona indi-cada, determinando a posiçãoReográfica da fonte de petro-leo. s ll graus 10' de latitudee m graus >i0' de longitude".

Além ries.se indicio precisa-mente localizado, os téonicosda Petrobras tinham outrosindicias que. pelo menos, pre-cisavam ser testados, na zonado Pantanal mato-grossens»,que nao é senão uma extensãodos e/tacos do Paraguai e daBolívia, onde a existência dopetróleo in esti comprovaria.

No entanto, quando.resolveuceder à pressão no sentido depesquisar petróleo no MaioGrasso, recentemente, Mr.Link féz quest&ò de desprwMU*aquela* informaçôe». As son-das da PetrObris íoram per-furar — e estfto perfurando —numa região onde nunca Mpresumira a ecristêneía de pe-tróleo, ou seja, ana mm» mètmqs "-toa SHCQuasfa m 'ata m-wingos, hem longa do Panfc»

nal e nc Rondônia. Como és-l<"s, lia mililos outro> exem-pias. em Alagoas, em R. Pru-lo. etc., que demonstram estarMr Linkevliando a

sistema ttcanieiitepesquisa oncie e

presumida a existência ao pe-iroleo.

nâo quer verbasAlem rie ter esta estranha

característica, rie ir sempreonde náo se espera que êle va.

Mi Link é talver. o único funncionário no mundo que desejacortar as verba» de seu pro»pi io Departamento. Há sóbi*-ja mesa do Presidente da- P?*trobrás um" relatório seu, tmdindo a diminuição das verbalparu o Departamento de PeA'inisa. que êle acha cxagerÃcia»-...

E' claro, eiiiretnjilo, que M*I. nk não faj! isto por mod«4tia. file não está Intei-essadjJ"ui que o Departamento dâPesquisas da Petrobras trafbp.ihe. Êle não está interessado;em descobrir petróleo no Brsil, porque isso não interessaiStandard Oil. para a qualtrabalhou durante *i8 anos*,a qual éle continua prèso«.

Importante Acontecimento Político

tConulusâo du paç. i)conhecimento do>» sindicatos de trabalha-dores agrícolas já organizados r atribuí-ram às entidades sindicais de todos osgraus, que funcionam em todo o terri-tória nacional, a tarefa de apoiar e au-xiliar a formação e a consolidação dasorganizações de assalariados agrícolas.

A luta emancipadoru e democrática dospovos da América Latina repercutiu in-teiisumente nos trabalhos e nas conclu-soes da II Conferência, Os trabalhadoresbrasileiros aprovaram numerosas moçõe*de protesto contra as tropeliau cometidaspelas tropas dos Estados Unidos no Pa-laná, contra a ameaça de intervençãoimperialista em Cuba « contra a pressãoque os monopolistas americanos exer-com sôbre outros países, bem como mo-ção concitando às massas populares e atodos os patriotas, a intensificar açõesde solidariedade à luta dos povos irmãosdo Continente Lutino-Ainericano. Nessesentido, reveste grande importância apreocupação pela unidade internacionaldo proletariado demonstrada pelos tra-balhadores brasileiros ao decidirem ini-ciar consultas junto a todas ns entida-des ftindicais de todos os países da Amé-rica Latina, com vistas a uma próximaívàlização do i Encontro Sindical Lati-no-Americano', no qual participem, semquaisquer restrições, todas as organiza-ções sindicais e operários interessadasem dar passos concretos tendentes à uni-ficação de movimento sindical no âmbitocontinental. A 11 Conferência recomen-dou que todos os organismos sindicais donosso paia se dirijam às suas congêne-res da América, para estreitar os laçosde amizade e manter, pemianentemente,cordial correspondência, Decidiu, ainda,que as entidades sindicais brasileirasconvidem delegações de outros paísespara visitarem nosso movimento, bemcomo organizar delegações de operários e

JOVER TELLESAnistia Para o.s Presos •• lixilarius Poli-

ticos da Espanha e Portugal •, quu se rea*liznrá em São Paulo nos dias "-', -¦"¦ e -»1de janeiro de I!)(iU.

No terreno de organização, cs traba-lhadores, sistematizando hs experiência»existentes, resolveram continuar a éspnn-dicais nas fabricai-, Municípios e nos Es-dicais nus fábricas, Municipais e nos Es-lados, criam os Secretariados Profissio»nais nns Confederações, Federações e Sin-dicatog Nacionais, democratizar o aluaisistema sindical, reformando os Estatu-tos, com -vista a constituir uma verdadei-ra organização sindical forte • indisso-lúvel

Finalmente, ao lado de numerosas mo-ções sobre os mais variados assuntos dointeresse operário e democrático, os Ira-balhadores tomaram a importante reso-lução de convocar, pnra ser realizadoentre 5 e 15 de maio de 1960, o Congres»ao «sindical Nacional que, segundo a de-cisão, deverá basear-se nos locais de tia-baliu», nos organismo» sindicais de lodoo pais e objetivar unir os trabalhadorcae consolidar sua» iorç.as sob uma únicaorientação e direção. Numerosos sindica-tos, desde já, discutem e traçam planoivisando chegar ao futuro Congresso como corpo de associados multiplicado, coinmaior mimeio do Conselhos Sindicaisde fábrica organizados, cora nova» con'quislas em todos o* terrenos etc, et o.

Assim, a II Conferência, expressão deprogresso já alcançadas pela classe ope-rária, firmou a posição política destnsobre a atual situação porque atravessa»o nosso povo e estabeleceu perspectivaconcretas para revigorar a ação reivln»dicativa dos trabalhadores, elevar seupapel dirigente nos acontecimentos poli-ticos o para o ulterior fortalecimento domovimento sindical e operário. Trata-se,agora, de lutar para levar à prática asdecisões tomada... Aos comunistas, cuja

dirigentes sindicais brasileiros paru visi- atividade na .preparação e transcurso datar a outros países, principalmente às na- Conferência, muito contribuiu para seuç6em limítrofes eom o Brasil. Nova prova êxito, ae aderem novas responsaDilidadea.<5a atitude internacionalista assumida pe» Cabe-nos desenvolver novos e maiores es*lo proletariado foi a adoção pela unaní- forços para ajudar os trabalhadores imidade dos delegados de nm dooumenl» tornar realidade sua própria vontade e»8jppÍM.dQ e Holidiu-JKiuido.Be com * tPrf- preflsa nas eonclusoea d« H Ctordex&nmmetro Conferência Sul-Amertean» Pró- Sindical Nadonal.

U« 17-12- 1959 NOVOS RUMOS

5EL CASTILHO«PÁGINA 11

Conjunto Do IAPC Cai Aos Pedaços:s Mil Famílias Ameaçadas

SI» CIICII 1'1'H'fMll (I.. ..i.t.mi .. .. .. li

Dua•"¦uns mil 1'iiiiilllns, iinirnilo-

ras titiN itpiiriiiiiioiitos do cou-Junto rcslilciicijii ,|„ ]\\n<ei" 1'<'I Cnallll laiao eu-"'•'tido o jift0 qU0 0 (||ll!j(la m a suo ii. Coiiiplulaiuentaabiitidüiiadu pelou responsa-v,,ih de sun cnuscivaçno, oconjunto cata caindo aos pe-dnços e ae transformou mimmuro de sujelrn colocandopiii perigo, Incliiaive, a vidados que noli) biibltain.

REINO DA 8UJEIRA

A garotada dn locnl aro-Ihcu a reportagem de NR e

deformaConstitucionalContra o povo

Comentando a tentativa depromover uma reforma cons-tituclonal através de umaunifto de partidos do Qovêrnoe da Oposição, o DeputadoJacó Frants do PTB, falan-do na Tribuna da Câmara,vinculou a iniciativa — pa-trocinaria pelo sr. EtelvlnoLins — com outras iniciati-vas da "união nacional" quefracassaram no passado, »que sempre visaram a afãs-tar as forças populares • na-cionallstas daa grandes dcci-sõcs nacionais. O represen-tante trabalhista duvida que,como apregoam os que pro-movem a reforma constltu-cional ein qttestfio, que estapossa estar separada do pro-cesso eleitoral em marcha.Acha êle que, mais provável-mente, cia náo passe de outratentativa para afastar dopleito de outubro próximo acandidatura nacionalista epopular do Marechal Lott.

se eiicarrcjíiiii d,, orltüilur oroteiro de observações, l.los-iraniiii-iiiiM um vor.iliitletroreino da sujeira. Nn Interiordos ('(llf(clos, cormdorea eescudas apresentam um (.H.tudo lastimável: durante oitoanos nem mim vez hó foi feitalimpeza. Ah lâmpadas, em suamaioria, estilo queimadas e nsvldraçiiH partidas tiunca fo.rr.m substituídas. Ratos cKanibila Infesiam Iniinierns II-xclms sem tampa, verdadelrotifocos de mosquitos e a porom rlaeo a vldn daa crianças

que brincam nas suas re-iioiidczas,80 NAO FALTA ÁGUA

-'or mais Incrível que pa-rci.a, mim local onde faltatudo, nó mio falta água: hádoía anos jorra o precioso II-(|tlldo de um registro quebra-do e até boje nfio reparado.

A kIIuuçUo de abandono nfiose limita apenas n questõesde ordem material. Em rela-çfio k assistência social tndoé cnns. Inoxlste o Serviço No-çlnl, assim como o ServiçoMédico, Em casos de emer-

".""'iicii. os doentes tem queesperai' illg.s scnuldos méque ii iinibulftiicla ilo SAMUUo» atcinlii.

Nus pracinhas e nos jar-(Uns dos odlflclns o capimcresce. Um verdadeiro mata-Cal cerca os edifícios, apa-snr dc a ailininlstriiçãn doconjunto recolher Hütnpre dí-nhelru dos moradores pura aconipra dc materiais ti ferra-incutas necessárias ft limpezada ái'i','1.ENCANAMENTO PODRE

Outro dos grandes pruble-

WiT™iiíiii1Wli ':-:'Y''':--'^'^'-'¦•-'¦'•;¦ ¦•¦¦¦*í-\f:'¦''¦

Wtma WLmmmW&BÊIImW%Ã<& «&?*• ~'7^*'""

L»wifiiHÍBtfiiPi!i'iiii 11 "i i jjiiflMMm mMmWf^^^sW^y^t^Q'' ¦ *?* **vmM

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nins que afilhem os hnbltnn-les docoiijuain 1'CHlileni'lal deHei Castilho, (' d ilu eiicana-mento. Construído com ;,-.- -torlitl dc má (ninlliliiile, eslii,hoje, eoniplei.iiiienti" e.stra-«ado. Conseqüência iIIkho silonumerosos viisaiiienloa, a pro-vocar liiii'(|ai|e ni.s paredestios iipiirtainentos, quedas doreboco e ntehndiiriiB extenuai»a cnlocni" cm perliro tllntoa vida dns moradores,

E AGOHA?

«Como c. nlln existe n ver-ha c.sncclal nara a ||niptv.ne conaorvnçil» dos conjnnlusdu 1AI'("; _ pcrüiiniiun nnmoradores <|fS edl fidos dpDol Ciisfllin. Km piilcatnicom a rciiuriiitímii de Nlt, al-gttits il/vp.s fizeram severascritica» á ftilnilnlfttnir-nn ilaiititiirquln afinminilo Incliixi.ve que nelas <'!iiiuie'a a pnll-tica do eómpndrlsino, ,|i,N(losfitlqtieH e (]iiH «iiiiiniieln.dns.* e nfio «IIIII (irlenliicflovisando a atender cinta ver.melhor os Interesses do.» eu-iiicrclái-loa tim Distrito l''ede.ral, (lOEiitnparntloH a sem n>-celicr a ii»sisirncia que lhes édevida.

FESTA1 DA MULHER m

MENINOS SEM KOMESn»-rn.%° 3 <!UC es--uo<:e«'m o próprio nome, nSoTA L min0;"'

°^naon^°s. ivliuo mais iban!coda ln, 2aS do"n<.u«>->4*-3. -<-. história da vida deabando™. ° qU* enconllc'«0» • « marca desse

í-oguiitío os últimos dados divulgados existiam «AsT'mQ0rO2

C'üa?0' dl,J,ntos e c;nq!cnta'm« meno.e.d* ve Taú°ar nÁl\Àtf? oe-uPaçao. °° »*"* dará Nâor:qistS? 'b??»- "d?,ucca*> «luo. a maioria dos crimesr-gi^.ccios polo.-, cion.cas poiic a i sejam praticadasSoí

*£?%? *S ii1Vn08- E- ^üla. aP«icom o. pSqu,!nos «he.o.r.» de 14 o até 12 c\.os £sSDg menina.»»tó?2n*. T^

áViAa- »^™^ Pe^una'.:íim „ ' ! 8,e• ?taUea™ o primeiro roubo. Ninguém!ue'iPc,7geuant™.sr flTcn'fm es"ola' 9 começam a*"?™

,*!• e, âl3s se "-unem, formando bando» numan3cBSSidado instintiva de vida coletiva Enquanto ei"16o pedindo osmola pelas ruão, ou pogandrcaron°a &bonde ou mal abrigados nas solciras das portas oupsranibulando- „« vielas do, morros, ninguém ôi Sé.n.m d.-lo, cu,da, nem dêlos se apiada. ^ías, um dia,L^i^t^ de=cc»^- ? vai caçá-los do metralha-dora em punno. Do anonimato das calçadas, das so-oftltaw HPOrt?,'

d?* V:ib0? de» 1>on<l0». «wm Paraos títulos dos Jornais. A sociedade os descobre muito

do UmCPnOra^lgCmá-1?\0U íuzil*-los' £ "« mécaSsrnõdo,ume no esse (jus fabrica o monor abandonado e de-pois o «ndina. -.7ora moimo, cogita-se do criar Tri-D mais de Kísnoron, como forma d» repressão à delln-finda. Ajlnal um Tribunal nôo passa de instrumemotl

'2Pr,S**% En<'uan<*> »"o. ««o se fala na TnTtala-ça3 de escolas nem do centros do ensino profissional,nam de estabelecimentos onde os menores abandona-dos estudem o trabalhem, antes do se tornarem delln-quentes. As verbas municipais, como se viu, há pou-cos dos, na votação do 0rcam«nto, continuam a serrepartda-i entre três ou quatro donos e testas de ferrodi einVjie, partieul-ires. qtm vivem e enr!quoc»m àjunta d0 mt.irnamento di menores por conta da Pre-»-..-..« e vai crescendo o número de meninos memf-dtura.nome

ANA MONTENEGROJEGRO I

E CONFRATERNIZAÇÃOIPAMERiCANA

rr.m no locnl

Colapso Na Aviação Comercial:8 Mil Aerovíáríos Em Greve

Os 18 mil aeronautas de to-do o país entraram em grevea ücro liurn. do dia 9, recla-mando a concessão de umaumento salarial na ba»»e de45%. A greve é total em lo-dos os aeroportos. n provocarádentro das próximas horas, aparalisação de toda a avia-çáo comercial, unia vez quecabe nos aerovlarlo,, os ser-viços dc reparação e abaste-cimento da.s aeronaves, bemcomo o trabalho dc rádio-operação e contrôle de vôo.¦-Os aeronautas, em virtude dainsesurança de vôo decorreu-te da frreve do.s seus colegasda terra, jã começam a .serecurar a fc-cr novas viagens.

Os aerovláiios tentaramum entendimento pacífico

com a,s autoridades e como sindicato patronal, visandoa uma solução amigável parao aumento pleiteado. O.s em-pregadores, embora reconhe-cendo a necessidade da con-cessão do acréscimo salarial,afirmaram que só poderiamconcedê-lo se obtivessem umasubvenção governamental des-tlnada àquele fim. Foi criadoo Impasse. O Governo, que Jásubvenciona afl empresas deaviação comercial com maisde 3 bilhfies de cruzeirosanuais, não poderia c'n^nr-dar com novas subvenções.Os aerovíáríos, por outro Ia.do, não poderiam se contar,mar com n alegação das cm-presas, de. fnlta dB ve*ho,quando snbcm que as mes-

i

ll

mas, só cm publicidade, ga.-,.tam, anualmente, mnis de 600milhões de cruzeiros.

Mas o que determinou adeflagração imediata da grevedos aerovíáríos, decretada an-tus dc se extinguir a data doúltimo acordo salarial, foi aat.tude servil do Diretor in-terlno do DNT, que manco-mimado com os empregado-res, instaurou 0 dissídio "cx-oficio" nos primeiros dias docorrente mês, não levando emconta o prazo do acordo. Osaeronautas estão solidárioscom os seus colegas de terrae. fecundo declarações docomandante Ernesto Fon-kccr. tembém paralisarão o

trabalho se fôr 'cometida

_ t,

qualquer violência contra osgrevistas. Os aerovíáríos lan-çrram na manha de quarta-íeira um manifesto esclare-cendo as razões do seu mo-vimento grevista, e apelandopnra a solidariedade de todasas demalg categorias profis-'ionais dc trabalhadores.

Na bela cidade rie Santiagocfc) Chile, sob a proteeão dosAndis maj:sloso.s, com suasneves etsrnas, rcall;:ou-se oCongresso Latlno-Amerlcanode Mulheres.

Cerca de 600 delegadas, re-p.esentando 13 países compa-receram ao chamamento doComitê de Auspícios, com se-de no Chile.

Destacou-se a delegação deCuba, com 80 mulheres, ee-gulda Jts perto pela da Ar-gentlna, bom 80 mulheres, eVenezuela com M. Urugua^enviou 13 representante»),Brasil 8, sendo 7 do DistritoFederal e 1 de Sfto Paulo, Pa-rngual 8; México 3; Peru 2;etc. De Santiago o outros mu-ntclplos do Chile, 300 delega-das tomaram parte ativa nostrabalhas.

Apenas Bolívia. Equador eNicarágua nâo se fize.am re-presentar.

De Porto Htco Telo LauraMenesas de Alblzu Campos,

esposa dn líder nar.lonalis'a|T*it:rrlm;e:*ho, proso des'oIflãO. Voío também uma d--lc-.ada dn Guatemala,, além deMaria Villnnova de Arbenz,esposa do cx-presidente gua-temalteco, Jacobo Arbenz. SãoDomingos esteve rep-.csentadopela Jovem Lec.*a Estévez, oraexilada em Cuba.

Presentes também a sra.EiiRénle Cotton, presidente daFederação Democrática Inter-nacionai de Mulheres; duas-representantes da URSS eduas' da Bulgária, além dos'duas convidadas chinesas quesó chegaram após o encerra-monto do Congresso, Espanhae Argélia também presentes.

Delegadas católicas, raàl-cais, socialistas, conservado-ias, esquerdistas, de todos (,scredos e tendínclns.

Intelectuais, nailnmentares,educadoras, bancárias, opera-rias, Industriaria», Irmana-das peles mesmos propósitos,

CARTA DO SERTÃOZi PRAXEDI — o poeti vaqueiro

Seu doulô Maro Pinote,Meu respeitave MinistotVô 11 conta u'a históra,L'i$crevo pru via disto.

Cherjô cio Norte no SúOuotoze ou quinze douto.São sabidas criaturaQui vivem na vida duraDe prufefa e prefessô.

Vêi douto Dinas Batista,O douto Pêdo Amurin,O prefessô OlaclloSigui o mermo camin,Vêi douto Ciço BernadoChamoHo pru mermo fin.

Douto Aoolonlio Belo,Duulõ Anionho rVréru,Prefessô Zé PatriotaE o douto Zé Perêra.Vci tombem, seu Ministro,Soares e Evaristo.São dois mesto He premera.

Douto Severo de Lima,Da Paraíba do Norte,E prefossô ArrudinhaQui tombem é munto fortel

Vôi douto José GonçarveDiprumata cearense.No derelto, na ciença,(Digo cum sua licença),

Se discuti élt vence,

Toda essa gente nobeViero pra capitaPara com seu» talentoCria leito prum jorná.Tão criando dias santoNo Distrito Federá.

Esses saiboi lá do Norlt,Nunca tivero na iscola.Vivem cantando reponttGarrados numa viola,Cada quà cum mais sabeO sinhô perciia vêO qu'êles tem na caxola.

W*M WM

BSSk-- ü:: Vwê ^» ' r ' wbÜHliè>,| I f-Mw WQ mm\ À mW^:'1|] um bm.\.W mynÊÊàm mrmmr^uB K'.- Jbib*mt'Vifl VV fW^ Umlr^mmT^^nfi'M^- msXmwkt.'..' -¦¦¦mtàMM MMj^m • *• ^mM MM^i"'MMÍ MM& ¦'''/:.mWMMmy-^^í-- ^^:::^;'feR'wlBM?>.';! • xmmi MÉLv - ^^^RT-^DBU Uk.Mál Hlf9<l«SB::;;': 'mmmmL*£dL*mm**Í£2£jÍLmmríU

M^v\ M ' jf mi m\ m

Kl IHa. ' vi'kJ ¦ Tm\ Bfl

Vêi dois irmão dor Profiro, Carcuie. jó, seu Ministo,Doulô Sivirino Gama,Douto Vicente GrangêroPrefessô de munta fama.

Sessa gente sabe lêMinisto d' InducaçãoQuarqué um pudia sé,

PROFESSORES PLEITEIAMAUMENTO DE 100%

Argentina, Parto Rico. São Domingo,, Cuba, GuatemZ ate. '

RESPOSTAAOS LEITORES

JOBE' VALENÇA MARI-NHO - (DF) - Inícllzmenle.por íalta de espaço, náo nos-oi possível publicar sua co-laboraçâo — flonho Impossi-vel.

MENANDRO PAUS - (S.Paulo) — Como o amigo deveter observado, vimos publl-cando numerosos iirtlgos uedivulgação científica atendeu-

«lo a pedidos de vários lei-tores.LEON HOCÜMAN (DF) —

Agradecemos sua* observa-cóes. Infelizmente náo nos épossível atender o seu períl-do.

ABEL TÔJtRES - (Petró-Polls-Rj) _ Por faita' de es-Paço deixamos de publicar«ua eolabomçfio «obre VanDlct

('s professoras dn ensinoprimário, gecuntlúrlo e denrtes deslii Cnpltltl resolve-min, rm illtlnm aaMcuibldln(Io seu Sindicato, Iniciar umacampanha Junto aus proprle-tárlos do colíglos vlanndo a("liteii(;(lo dns seguintes rei-rindlescóes: 1) aumento de100% sóbre os saláriosntiinis; 2) pagamento do su-liirlo-siila dos novos pnifes-.-Ares nunca inferior no quesr? ptiRa an» profesores nu-IIros do iiicsino estabeleclrmonto; 8) snlrtrlo-aula mfnl-mo d» Cr$ 1S0.OO parn os pro-fcssôres de ensino de grau

niódlo, e de Cr,1? 100,00 piirncs dn ntisliio primário, se oumesmos nfio atltiKlrum ísseslimites com o mmionto i|i*100%: adicional de wy, pori|iliiii|llênlo de exerclcl imesmo estubnloclinutilo; ura-luldndo, i*iii qualquer estiilm-leclinonto, pnra os niiins dnsprofossóres, o sr. Hnyanl In»-niíirlii Itnitciix, presidente dnSindicato dns Professoresencaminhou oasns rnlvliidl-ciii,'0(>r aos diretores dn Slndl-CHfo dos Estnbelecltnentog doEnsino, que está examinandot assunto.

lidadas pelas mesmas aspira-çóes.

O que levou tantas senhorasa empreendertni táo longasviagens até Santiago do Chi-le?

Nada mais que a aspiraçãode, conjuntamente, discutiremproblemas fundamentais, ln-cltifdos no tcmárlo, comuns atodas as mulheres da Améri-ca Latina, como "dignlflcaçaoda mulher como mae, traba-lhadora e cidadã", "felicidadeda iníáncla e o dlrelto-iiue.lhecorresponde á saúda, à aduca-çfio, ao bem-estar a à segu-rfança", "salvaguarda da vi-da das gerações presentes efuturas; da soberania, do pro-grosso t da cultura dos po-vos".

Na manha do dia li d» no-vembro, no Salão Nobre daUniversidade de Santiago doChile, fo| solenemente inau-rui ado o Congresso LatinoAmericano de Mulheres, porsua presidente Lia Laffaye.

Descrever a beleza a antu-sini-rno desse ato é tarefa dl-lícil.

A chegacra das delegadaa foisaudada com chuva de peta-Ias de flores, manifestacõea doal.gria, cânticos, abraçoa opalmas, Ingressando no re-cinto cada delegação entoavaseu hino nacional, entuslàstl-camente aplaudido por toda aassistência.

Apesar de grande, o aal&ofoi pequeno para conter aenorme assistência, compôs-ta do representantes de slndl-calns, úe parlamentares, au-torldades civis e militares, ln-clusive do Presidente da Re-pública.

Durante três dias se desen-volveram os trabalhos, numclima de grande harmonia aconfraternização.

Pura discussão do temarloforam criadas comissões e aub-comissões, com suas respeott-vas presidentes e secretárias.Os debates foram vivos a es.clarecedores, demonstrando•'levado nível cultural, contri.bulnclo para enriquecer u ex-perlíncias de cada pais.Conclusões sórlas e profun-das foram o fruto desse* diasde trabalho. As mulheres la-tuio-amerlcanas manifesta,ram seu propósito de lutar pe-Ia .soberania ds suas pátria»pe a reforma agrária, pela fe-«cidade das crianças, pelos dt-«to» e diR.ilficaçáo da mu.inc-r e contra os regimes dita-•""ais existentes em algunsPaíses dn Amoles

Domingo, 23, ás io horasda manha, encerrou-se o Con-Breaso. Uma parte solene ."m PWírama artístico a car-W de profissionais e amado-[Jj*

valor coroaram os tra-

ÇadA ums rin,a £;,arnlao eunsdente

fa necessidade de lncrcmenJ"c

^itre os poyos « reconhll

»d° a importância T$Z£w**o para estreite, oa tacoírM dos «liferentes paf5Ç5t

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Cale: UIISS Compra »<»Um Milhão c Meio !•«» Sacas!

MOSCOU — (De Orlando Bomfim Jr., espe-uai paia NOVOS RUMOS, via-Kadiòbrás) — Apus^conferência de lioje à tarde, dia 8, mantida entredelegados brasileiros p o ministro do Comércio Kx-terior da URSS, Kikòlai Patolitchiev, considera-sepraticamenle concluído um acordo comercial en-tre os dois países. Antes do almoço ontem ofere-cido à missão brasileira, os representantes sovié-ticos pediram uma reunião inesperada do grupodo café. ílm seguida, o embaixador Barbosa daSilva convocou unia reunião imediata fios chefesdos grupos brasileiros;

BNTRE\ ISTA COM O MINISTRO

Teve grande importância na nuirclia dns en-ieudimenies o encontro da missão brasileira còm oministro do Comércio Exterior, à* 17 lioras dehoje. Durante cerca de três horas, num ambienteamistoso, foram trocadas opiniões sobre os cami-nhos e modos para a ampliação do comércio entreos dois países, num periodo de aproximadamentetrês anos. Foi previsto um aumento progressivodas exportações de cale para a l nião Soviética,da ordem de 35.0 a TUt) mil sacas anuais. De talmodo. a URSS absorverá em três anos um milhãoe meio de sacas de café. Além do café. os sovié-ticos mostram interesse na aquisição de outrosprodutos nacionais, como os couros, o cacau, as se*

mentes oleaginosas, além de outros produtos tra-dicionais de exportação do Brasil.

Por outro lado, os delegados brasileiros niani-testaram interesse principalmente na aquisição deequipamentos petrolíferos e petróleo cru não pa-rafínicp.

Apesar do fato de terem os soviéticos cotisi-derado inaceitável a posição inicial de princípiosda missão brasileira, que apresentou uma propostacom quatro soluções, as negociações decorreramsempre num ambiente cordial, chegando-se, porfim, a um entendimento nos pontos principais.

BRASILEIROS EM MOSCOU

J A nota humana da yiagem da missão brasileiranalistas brasileiros transformou o Botei Metro-pole num centro de propaganda do Brasil e deinteresse geral peias coisas do nosso pais. A ex-posição de produtos brasileiros organizada no ho*tel tem sido muito visitada por autoridades, lide-res sindicais e pessoas do povo. A rádio de Moscouiniciou uma traüsmissão em cadeia com as emis-sorás Associadas, dando começo a unia nova formade intercâmbio.

1 •¦ A nota humana d* viagem da missão brasileiraà URSS é dada pelo simpático filho do comandante

^Prates, car^KHsaw^e atendido pelos mééiees so*, viéticos. i

• * .* 'is$n?b

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Após uma Intorrvpffio de mati d* det anos, encontram-*• oficialmente, para restabelecer relações comerciais,

___ representantet dot governo* brasileiro • soviético. O fia-YjÊ grante histórico que acima reproduiimoi mostra a chega-

da da Missão Comercial brasileira oo aeroporto de Vnu-kovo, na capital da URSS, quondo o vice-ministro do Co-mércio Exterior da URSS, N. Smeliakov, saudava a dele-

legafão brasileira, vendose em primeiro plano o embaixador Edmundo Barbosa daSilva, etiefe do Departamento Econômico d o Itamarati, que encabeçou a delegação

'nacional. Contrastando eom o intenso frio reinante, ditem ot telegramas, a acolhi-

|da foi calorosa.

BRASILEIROS

VMÜKOVO

|"jljy|lf?flÀCOBÀ, Depcfe da* boa* vfodai m aeroporto de Moscov, (foto)

a« eoflvetwofõet eiH*arow numa fase preüminar de son-

mCfffPC1 W f\ ^no9r* rmáptovm, eom a apresentação de propostas e

jJlwlf UlJoAU 0Ont,'<3-P,oPorto* *•• àryartOi grupos em que se proce\-saram os entendimentos. Desde o inicio, porém, estava

Visível o interesse de ambas as partes em entobular relações comerciais, desorte que e entendimento por fim estabelecido era o normal, o esperado. OBrasrl »em, assim, um novo mercado, de dimensões vastíssimas, oue poderáaproveitar tanto mais vantajosamente «uanto aplique uma política comer*e oi independente.

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n R IkTBk,^] P^ EB; ..-TflBi -^l BiR ^

^H^H ^fl^H ^^Kv^^fl^H ^H^H Kfl

Como todos os estrangeiros que visrtam a União Soviética, eemembro» da Missão Comercial brosrlefra nâo dehiorom de per-correr, em Moscou, a famosa Praça VermeHia. Me feto, em

que aparecem, ã direita, um detalhe des muros do Kremlin t,à esquerda, a catedral de S. Botílio, vemos a cMefloçéo per-

VP-TÍMíFT W W cor"'ntia a Pra«°. lendo oo eiee*re, *m primei* pi*»v«, « •».s£;riJraJWuXli^ Te^+o Fitho. Diretor da CACfW.

NAPRAÇA

DOCUÜDÍTAIDO Ot membros da delegafão brasileira que foi a Moscou tratar do intercâmbio co-NMKital entoe o domo pois e a URSS puderam, por si mesmos, desmentir as mven-eiofttee* do ewifténcta de uma «cortina de ferro» e de uma série de proibições res-

AU? m t^-VmS hrmgindo as liberdades dos que visitam a capital da União Soviética. Munidos cie

f 1«.'IHEkH. aparelhos fotográficos, os deelgados brasileiros puderam colher o; flagrante; qusdesejaram èe aspectos éa v#o wo mampo soeioflefa. A fo to, tírada em pfena Praça Vermelha, apresenta os mem*bros da /*Nft» q***"1* f* ^AÊfmm P**0 ° Po^^àaée o yAoqem q»o, em poucos dias, tornou possível « con»

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