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Diagnóstico Ambiental TOMO I TOMO I Diagnóstico Ambiental ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) Diagnóstico Ambiental TOMO I TOMO I Diagnóstico Ambiental GRÊMIO ARENA GRÊMIO ARENA PORTO ALEGRE / RS ::: OUTUBRO 2009 PORTO ALEGRE / RS ::: OUTUBRO 2009

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  • Diagnstico AmbientalTOMO ITOMO I

    Diagnstico Ambiental

    ESTUDODEIMPACTO AMBIENTAL (EIA)ESTUDODEIMPACTO AMBIENTAL (EIA)

    Diagnstico AmbientalTOMO ITOMO I

    Diagnstico Ambiental

    GRMIO ARENAGRMIO ARENA

    PORTO ALEGRE/RS:::OUTUBRO2009PORTO ALEGRE/RS:::OUTUBRO2009

  • P0384- Tx10- Cap 0 - Apresentao-TOMO1.doc

    i

    NOVO HUMAIT

    Empreendimentos Imobilirios

    AAPPRREESSEENNTTAAOO

    O presente documento consiste do Estudo de Impacto Ambiental EIA da ARENA DO GRMIO FOOT BALL PORTOALEGRENSE e empreendimentos associados, localizado na Av. Padre Leopoldo Brentano, n 700, proposto pelo empreendedro NOVO HUMAIT Empreendimentos Imobilirios e Grmio Foot-Ball Portoalegrense.

    Os empreendimentos associados consistem de um Shopping Center, um Centro de Eventos, um Hotel, um Conjunto Habitacional, um Centro Empresarial e edifcio garagem.

    O Estudo de Impacto Ambiental segue as orientaes do Termo de Referncia fornecido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente SMAM e tem em linhas gerais, este TOMO 1, os seguintes contedos:

    Informaes Gerais do Empreendimento, Alternativas Tecnolgicas e Hiptese de No Realizao, reas de Influncia, Diagnstico Ambiental dos Meios: Fsico, Bitico e Antrpico; Avaliao dos Impactos Ambientais

    Porto Alegre, 03 de novembro de 2009.

  • P0384- Tx10- Cap 0 - Apresentao-TOMO1.doc

    ii

    NOVO HUMAIT

    Empreendimentos Imobilirios

    IINNFFOORRMMAAEESS GGEERRAAIISS

    a) Identificao do Empreendimento

    ARENA DO GRMIO FOOT BALL PORTOALEGRENSE Av. Padre Leopoldo Brentano, n 700 - Porto Alegre - RS

    b) rgo Fiscalizador Ambiental Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAM) Av. Carlos Gomes, 2120 Trs Figueiras - Porto Alegre, RS Fone: (51) 3289-7500 Email: [email protected]

    c) Empresa Consultora do EIA/RIMA PROFILL Engenharia e Ambiente Ltda Rua Sofia Veloso, 99 Cidade Baixa - Porto Alegre Fone: (51) 3211-3944 Email: [email protected]

    d) Equipe Tcnica Responsvel pelo EIA/RIMA

    Msc. Eng. Civil MAURO JUNGBLUT CREA RS77501 Msc. Eng. Civil CARLOS RONEI BORTOLI CREA RS93660 Biloga LISIANE FERRI CRBIO 09695-03 Msc. Arquiteto FBIO BORTOLI CREA RS112.202 Arquiteta CLUDIA DOS SANTOS RAMOS CREA RS134197 Arquiteto LUCIANO NABINGER CREA RS 118456 Bilogo EDUARDO CHIARANI CRBIO 63773-03 Msc. Bilogo TIAGO CLOSS DE MARCHI CRBIO 28980-03 Biloga FABIANE MORETTO CRBIO 28470-03 Biloga VERIDIANA TAMIOZZO CRBIO 63702-03P Eng. Civil PATRICIA LUISA CARDOSO CREA RS121079 Dr. Eng. Civil RODRIGO MALYSZ CREA RS120154 Msc. Eng. Civil GRAZIELA ZIM CREA RS104270 Msc. Eng. Civil RAFAEL SIQUEIRA SOUZA CREA RS127041 Msc. Geloga CARLA MANDRCIO PEREIRA CREA RS140453 Msc. Meteorologista MARIA ANGLICA GONALVES CARDOSO Espec. Gegrafa GHERTA CAIMI CREA RS088829 Arqueloga GISLENE MONTICELLI

  • P0384- Tx10- Cap 0 - Apresentao-TOMO1.doc

    iii

    NOVO HUMAIT

    Empreendimentos Imobilirios

    e) Consultor para levantamento entomolgico

    Dr. Bilogo ALMRIO DE CASTRO GOMES

    f) Consultor para os estudos de trfego e Plano Funcional Virio

    MATRICIAL CONSULTORIA LTDA.

    g) Consultor para os estudos de acstica

    Msc. Arquiteto Luciano Nabinger NABINGER Acstica e Arquitetura Ltda.

    h) Editorao Grfica

    Gegrafa ELIA RIGHI Arquiteto LEONEL VILA CREA RS156699

    i) Apoio Tcnico:

    Acad. de Biologia FELIPE ROCHA DA COSTA Acad. de Eng. Civil Bruno Suzin

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    iv

    NOVO HUMAIT

    Empreendimentos Imobilirios

    SUMRIO

    TOMO I

    I. DESCRIO DO EMPREENDIMENTO 1

    1.1 BASE LEGAL 1

    1.2 IDENTIFICAO 1

    1.3 LOCALIZAO GEOGRFICA 1

    1.4 DESCRIO E PORTE DO EMPREENDIMENTO 3

    1.5 PREVISO DAS ETAPAS DE IMPLANTAO 11

    1.6 INVESTIMENTOS NECESSRIOS 12

    1.7 CONTATOS RELATIVOS AO EIA/RIMA 12

    II ALTERNATIVAS TECNOLGICAS E LOCACIONAIS E HIPTESE DE NO REALIZAO DO EMPREENDIMENTO

    13

    2.1 ALTERNATIVAS TECNOLGICAS 13

    2.2 ALTERNATIVAS LOCACIONAIS 16

    2.3 HIPTESE DE NO REALIZAO DO EMPREENDIMENTO 18

    III REAS DE INFLUNCIA DO EMPREENDIMENTO 19

    3.1 INTRODUO 19

    3.2 REAS DE INFLUNCIA 19

    3.2.1 reas de Influncia do Meio Fsico 20

    3.2.2 reas de Influncia do Meio Bitico 22

    3.2.3 reas de Influncia do Meio Antrpico 24

    IV DIAGNSTICO DA REA DO EMPREENDIMENTO 26

    4.1 MEIO FISICO 27

    4.1.1 Diagnstico dos resduos depositados na rea 27

    4.1.2 Diagnstico do subsolo, sondagens e amostras 27

    4.1.3 Diagnstico do subsolo com geofsica 27

    4.1.4 Diagnstico de gases 27

    4.1.5 Avaliao de risco ambiental 27

    4.1.6 Proposta construtiva e tecnolgica para minimizar riscos de acidentes ambientais

    27

    4.1.7 Plano de Monitoramento ambiental 27

    4.1.8 Plano de Gerenciamento dos Resduos da Construo Civil 27

    4.1.9 Caracterizao geolgica e geotcnica 28

    4.1.10 Estudo de adensamento 28

    4.1.11 Caracterizao geomorfolgica 28

  • P0384- TX10- Cap 0 - Sumario EIA.doc

    v

    NOVO HUMAIT

    Empreendimentos Imobilirios

    4.1.12 Estudo hidrogeolgico 28

    4.1.13 Indicao da necessidade de material de emprstimo 28

    4.1.14 Indicao da necessidade de execuo de cortes 28

    4.1.15 Cadastro de redes pblicas no terreno e entorno 28

    4.1.16 Compatibilizao das obras de implantao com servios Pblicos 28

    4.1.17 Projeto de drenagem de guas superficiais 29

    4.1.18 Sobre a Lei Federal 6.766/79 Lei do Parcelamento do Solo 29

    4.1.19 Descrio dos nveis de rudo de fundo 30

    4.1.20 Caracterizao dos equipamentos e procedimentos ruidosos 55

    4.1.21 Levantamento caractersticas das edificaes potencialmente Atingidas pelo rudo

    55

    4.1.22 Caracterizao da qualidade do ar na regio 56

    4.1.23 Caracterizao do clima 63

    4.1.24 Caracterizao do sistema de drenagem superficial 76

    4.2 MEIO BITICO 93

    4.2.1 Descrio da cobertura vegetal existente na rea de implantao do empreendimento

    93

    4.2.2 Espcimes da flora endmicos, ameaados de extino e protegidos por lei

    133

    4.2.3 reas de Preservao Permanente (APPs) na rea do empreendimento

    135

    4.2.4 Espcimes vegetais, bens ambientais e reas com especial interesse de preservao

    137

    4.2.5 Perfil das formaes vegetais 137

    4.2.6 Corredores ecolgicos 137

    4.2.7 Zoneamento ecolgico 139

    4.2.8 Unidades de Conservao 144

    4.2.9 AID e AII da fauna 148

    4.2.10 Espcies da fauna silvestre 148

    4.2.11 Metodologia aplicada no registro da fauna 149

    4.2.12 Mapeamento das fitofisionomias e locao das reas amostradas 150

    4.2.13 Descrio das espcies da fauna 150

    4.2.14 Inter-relaes fauna-flora e fauna-fauna 162

    4.2.15 Corredores ecolgicos 164

    4.2.16 Ambientes presentes na AID 164

    4.2.17 Vegetao como substrato para a avifauna 164

    4.2.18 Caracterizao das reas midas (AID) 164

    4.2.19 Identificao de espcies com importncia em sade pblica 165

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    vi

    NOVO HUMAIT

    Empreendimentos Imobilirios

    4.2.20 A coleta de culicdeos deve ser realizada durante trs noites consecutivas, atravs de armadilhas luminosas, com exposio de 12 horas, cada noite, isto , das 18h de um dia s 6h do dia seguinte. Tambm deve ser utilizada a armadilha de Shannon, pelo menos uma noite, concomitante noite da exposio da armadilha luminosa, a partir do crepsculo vespertino at s 23h. Para a coleta de culicdeos diurnos deve ser utilizado um capturador motorizado, pelo menos um dia

    165

    4.2.21 Na presena de criadouros com larvas de culicdeos, estas devero ser coletadas, identificadas e relatadas no RIA

    174

    4.2.22 Caso sejam constatadas outras espcies, com interesse em sade pblica, como flebotomneos, estas devero ser apresentadas no RIA

    174

    4.2.23 Lembramos que a maior variedade de espcimes de artrpodos deve ser coletada em estaes com temperaturas mais elevadas

    175

    4.2.24 Para a deteco de roedores urbanos, na rea, devero ser utilizadas as seguintes metodologias: visualizao direta dos animais, armadilhas (ratoeiras), observao de tocas e resduos fecais

    175

    4.3 MEIO ANTRPICO 176

    4.3.1 Identificao e descrio das praas existentes 176

    4.3.2 Compatibilizao PDDUA 186

    4.3.3 Identificao dos equipamento pblicos 192

    4.3.4 Identificao de visuais e caracterizao da paisagem urbana 196

    4.3.5 Diagnstico funcional e volumtrico 205

    4.3.6 Condicionantes do Plano de Zona de Proteo de Aerdromos 214

    4.3.7 Gravames do sistema virio do PDDUA 216

    4.3.8 Identificar na proposta os acessos de reas de carga e descarga 220

    4.3.9 Identificar as conexes da BR 448 e obra de arte com a gleba e regio

    220

    4.3.10 Identificar no entorno residencial imediato os acessos e circulaes de carter local

    220

    4.3.11 Identificar as vias relacionadas no Plano Diretor Ciclovirio e aquelas que possuem projeto de ciclovias definidos

    220

    4.3.12 Identificar e dimensionar as conexes existentes e projetadas 220

    4.3.13 Espaos pblicos e privados no empreendimento 221

    4.3.14 Estudo da volumetria e projeo das sombras dos edifcios 221

    4.3.15 Identificao dos espaos livres, percursos e mobilirio urbano 221

    4.3.16 Aspectos populacionais e socioeconmicos 222

    4.3.17 Rede de ensino 229

    4.3.18 Localizao das escolas 237

    4.3.19 Diagnstico do potencial arqueolgico 239

    4.3.20 Anlise do sistema de trfego, circulao, acessibilidade e segurana e sistema de transporte coletivo

    265

  • P0384- TX10- Cap 0 - Sumario EIA.doc

    vii

    NOVO HUMAIT

    Empreendimentos Imobilirios

    4.3.21 Identificao das vias sob influncia direta e indireta do empreendimento

    319

    4.3.22 Levantamento e diagnstico da estrutura dos pavimentos existentes 320

    4.3.23 Levantamento da iluminao existente 339

    4.3.24 Geometria atual das vias com identificao de obras de arte, intersees, ciclovias, etc.

    343

    4.3.25 Redes subterrneas existentes 345

    4.3.26 Identificao das intersees existentes no entorno do empreendimento

    345

    4.3.27 Caracterizao da Infra-estrutura 346

    4.3.28 Sistema de coleta, tratamento e destinao final de resduos slidos urbanos

    355

    4.3.29 Estudo e descrio dos processos e mtodos de armazenamento temporrio, coleta, transporte, tratamento e destinao final

    358

    4.3.30 Caracterizao das unidades residenciais e comerciais que podero ser atingidas por possveis emisses de poluentes

    359

    4.3.31 Caracterizao da acessibilidade s pessoas com deficincia ou mobilidade reduzida

    361

    4.3.32 Estudo de acessibilidade para pessoas com deficincia ou mobilidade reduzida nas vias novas

    361

    TOMO II

    V IDENTIFICAO E ANLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATRIAS E POTENCIALIZADORAS

    362

    5.1 MEIO FISICO 367

    5.1.1 Concluses dos itens 4.1.1 a 4.1.8 367

    5.1.2 Descrio das alteraes dos nveis de rudo geradas na rea de influncia direta do empreendimento, nos perodos diurno e noturno

    368

    5.1.3 Medidas internas e externas ao empreendimento de conteno acstica

    372

    5.1.4 Informaes que permitam caracterizar as possveis fontes de emisso de poluentes atmosfricos e hdricos

    373

    5.1.5 Caracterizao e quantificao dos poluentes atmosfricos oriundos do aumento de Trfego de veculos

    375

    5.1.6 No caso da existncia de atividades e/ou servios que manipulem compostos orgnicos tais como: leos, graxas, combustveis, gorduras, tintas, etc., apresentar indicao do destino

    387

    5.1.7 No caso de existncia de sistema de aquecimento de gua ou ambiente interno, informar quais sero os sistemas e as matrizes energticas utilizadas

    388

    5.1.8 Verificao da ampliao do volume de escoamento superficial, para um perodo de retorno de 10 anos, considerando a rea a ser impermeabilizada pelo empreendimento

    389

    5.1.9 Identificao do impacto nos condutos e canais existentes, considerando o acrscimo de vazo e a reduo no tempo de concentrao

    393

  • P0384- TX10- Cap 0 - Sumario EIA.doc

    viii

    NOVO HUMAIT

    Empreendimentos Imobilirios

    5.1.10 Avaliao da necessidade de execuo de aterro na rea, a fim de viabilizar a drenagem pluvial de toda a gleba para a Casa de Bombas 5

    394

    5.1.11 Verificao da necessidade de implantao de sistemas de amortecimento de guas pluviais

    396

    5.2 MEIO BITICO 397

    5.2.1 Quantificao da supresso de vegetais (nativos e exticos), isolados ou em agrupamento em funo do empreendimento

    397

    5.2.2 Estimativa da compensao vegetal decorrente da supresso proposta, calculada conforme Decreto Municipal n 15.418/2006

    418

    5.2.3 Levantamento dos espcimes arbreos incompatveis com o projeto passveis de transplante e/ou poda de galhos ou sistema radicular.

    419

    5.2.4 Impacto sobre espcimes vegetais em rea pblica ou privada, decorrente da ampliao da infra-estrutura, incluindo redes e alteraes virias necessrias viabilizao do empreendimento.

    421

    5.2.5 Levantamento de espcimes arbreos com possibilidade de permanncia em rea pblica e privada, com eventual alterao de projeto para sua preservao

    421

    5.2.6 Identificao de interferncias em reas de Preservao Permanente e banhados.

    421

    5.2.7 Alterao do zoneamento ecolgico pelo projeto 421

    5.2.8 Ruptura de ecossistemas e destruio de nichos 421

    5.2.9 Estudo indicando as reas livres, permeveis e vegetadas contempladas pelos projetos, com vistas ao atendimento da Instruo SMAM n 22/07

    423

    5.2.10 Descrio dos impactos sobre a fauna silvestre 423

    5.2.11 Avaliao da perda de habitats da fauna e sua potencial preservao ou restaurao

    423

    5.2.12 Modificao de ninhos, tocas, refgios, reas de reproduo e corredores de fauna

    423

    5.2.13 Anlise de risco de ocorrncia de acidentes e/ou transmisso de doenas considerando a presena de espcies com importncia em sade pblica, e os Programas Municipais de Vigilncia da Dengue.

    424

    5.2.14 Anlise de risco do aumento de morbidade relacionada s espcies identificadas anteriormente

    425

    5.3 MEIO ANTRPICO 431

    5.3.1 Avaliao dos impactos decorrentes da implantao do empreendimento sobre o uso, ocupao e manuteno das reas verdes publicas da regio

    431

    5.3.2 Estudar os impactos decorrentes da implantao do empreendimento em relao aos equipamentos pblicos comunitrios

    433

    5.3.3 Insero do empreendimento na paisagem urbana 435

    5.3.4 Impacto sobre as atividades e volumetrias do entorno 441

    5.3.5 Alternativas de insero dos edifcios 443

    5.3.6 Impactos do Plano de Zona de Proteo de Aerdromos (PZPA) 444

  • P0384- TX10- Cap 0 - Sumario EIA.doc

    ix

    NOVO HUMAIT

    Empreendimentos Imobilirios

    5.3.7 Avaliar o impacto do empreendimento sobre o sistema virio do entorno

    445

    5.3.8 Avaliar o impacto do empreendimento sobre a BR 448 445

    5.3.9 Avaliar os impactos decorrentes dos acessos de carga e descarga 445

    5.3.10 Avaliar o impacto do empreendimento na acessibilidade local 445

    5.3.11 Avaliar os impactos do empreendimento na rede cicloviria 445

    5.3.12 Avaliar o impacto do empreendimento nas rtulas e intersees existentes

    445

    5.3.13 Estudo de alternativas de insero das edificaes projetadas 446

    5.3.14 Projeo da sombra dos edifcios de apartamentos sobre a rea residencial do Bairro Farrapos no inverno

    446

    5.3.15 Avaliao dos espaos livres no empreendimento 449

    5.3.16 Identificar populao gerada, por faixa etria e por faixa de renda per capita Aumento da populao

    454

    5.3.17 Avaliar a demanda de escola pblica para a regio, tanto no ensino fundamental como no infantil, considerando a populao gerada

    456

    5.3.18 Identificao de reas no projeto com previso de uso para creche 457

    5.3.19 Comprometimento ou destruio de stios ou outros elementos de valor scio cultural e arqueolgico

    458

    5.3.20 Anlise do Sistema de Trfego e Projeto de Circulao e Acessibilidade e Segurana com todos os modais

    459

    5.3.21 Avaliao dos impactos gerados na geometria e estrutura dos pavimentos

    565

    5.3.22 Utilizao de vias secundrias quando da alterao das rotinas de deslocamento e obstruo de vias consagradas durante a implantao do empreendimento

    571

    5.3.23 Aumento da demanda aps a implantao do empreendimento 571

    5.3.24 Implantao de novas redes subterrneas necessrias para a viabilidade do empreendimento (telefonia, gs, drenagem, gua, esgotos, tv a cabo, outros)

    572

    5.3.25 Implantao de novas redes de iluminao necessrias a viabilidade do empreendimento

    572

    5.3.26 Necessidade de reestruturao geomtrica e estrutural das vias 572

    5.3.27 O estudo dever apresentar planta baixa da rea de influncia do empreendimento que possibilite a perfeita compreenso da identificao do impacto.

    573

    5.3.28 Compatibilizao com Rodovias Federais existentes ou Projetadas (BR 448)

    573

    5.3.29 Prever a implantao de ciclovia 573

    5.3.30 Identificar o impacto que ser gerado nas redes de gua e esgoto sanitrio existentes, bem como nos Sistemas de abastecimento de gua e esgotamento cloacal

    574

    5.3.31 Montante de resduos na fase de operao do empreendimento 576

    5.3.32 As reas de armazenamento temporrio de resduo s sero permitidas dentro da rea privativa

    587

  • P0384- TX10- Cap 0 - Sumario EIA.doc

    x

    NOVO HUMAIT

    Empreendimentos Imobilirios

    5.3.33 Projeto de Gerenciamento de Resduos da Construo Civil (PGRCC) 588

    5.3.34 Identificao e caracterizao dos equipamentos e dos procedimentos operacionais que possam configurar incomodidade por emisso de odores e/ou fumaa s unidades residenciais e comerciais existentes na rea de influncia do empreendimento

    625

    5.3.35 Compatibilizao com Rodovias Federais existentes ou Projetadas (BR 448)

    625

    5.3.36 Projeto de recirculao do ar 625

    VI SNTESE DE IMPACTOS AMBIENTAIS PREVISTOS E MEDIDAS INDICADAS 626

    VII PLANOS DE MONITORAMENTO AMBIENTAL 633

    7.1 PLANO DE MONITORAMENTO DA FAUNA DE IMPORTNCIA EM SADE PBLICA

    633

    7.1.1 Introduo 633

    7.1.2 Objetivos e justificativa 633

    7.1.4 Metodologia 634

    7.1.5 Produtos 634

    7.1.6 Prazo de aplicao e durao 634

    7.1.7 Responsabilidades de aplicao 634

    7.2 PLANO DE EDUCAO AMBIENTAL E SANITRIA 634

    7.2.1 Introduo 634

    7.2.2 Etapas de implantao 635

    7.2.3 Prazo de aplicao e durao 637

    7.2.4 Responsabilidades de aplicao 637

    IIX REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 638

    ANEXOS

  • P0384- TX10- Cap 1 - Descrio Empreendimento.doc

    1

    NOVO HUMAIT

    Empreendimentos Imobilirios

    II DDEESSCCRRIIOO DDOO EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOO

    11..11 BBAASSEE LLEEGGAALL

    O empreendimento em questo representado pela empresa NOVO HUMAIT EMPREENDIMENTOS IMOBILIRIOS S.A., criada em 06 de Abril de 2009. Trata-se de uma Sociedade Annima regida pela Lei Federal 6.404/1976 Lei de Sociedades Annimas, LSA. A sede e foro da Novo Humait localiza-se na cidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, na Rua Mostardeiro, no 366, sala 802, Bairro Independncia.

    O objetivo social da Novo Humait , segundo seu estatuto, o seguinte: (i) a explorao de atividade de engenharia civil, inclusive o desenvolvimento, gerenciamento, construo e execuo de obras civis por si ou por terceiros; (ii) a compra de imveis de terceiros e venda de imveis prprios; (iii) a locao de bens imveis e mveis; (iv) a gesto e administrao de bens imveis e direitos a eles atinentes; (v) a constituio de direito real de superfcie sobre imveis prprios em favor de terceiros; (vi) a gesto e administrao de receitas oriundas da concesso do direito real de superfcie a terceiros e; (vii) participao em outras sociedades, comerciais ou civis, como scia, acionista ou quotista.

    11..22 IIDDEENNTTIIFFIICCAAOO

    Os acionistas da empresa Novo Humait Empreendimentos Imobilirios so os seguintes:

    OAS ENGENHARIA E PARTICIPAES LTDA OAS EMPREENDIMENTOS S.A.

    SO PAULO: Av. Anglica, 2346. Ed. New England - 5 andar Consolao. Tel: 55 (11) 2124-1122 - Fax: 55 (11) 2124-1378

    PORTO ALEGRE: Rua Mostardeiro n 366 Ed. Corporate sala 802 - Moinho de Ventos. Tel.: (51) 3028-3601 - Fax: 55 (51) 3028-7519

    11..33 LLOOCCAALLIIZZAAOO GGEEOOGGRRFFIICCAA

    A ARENA DO GRMIO e os Empreendimentos Associados esto previstos em Porto Alegre/RS no Bairro Humait, entre a Rua Leopoldo Brentano e a BR-290, em terreno de rea total de 380.000 m2.

    A localizao geogrfica do empreendimento apresentada na figura 1.3.1. O do terreno insere-se no polgono cujos vrtices apresentam as seguintes coordenadas geogrficas: 29 58 29,89 S e 51 11 53,78 O; 29 58 35,56 S e 51 11 27,18 O; 29 58 15,61 S e 51 11 27,18 O.

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    Figura 1.3.1 Situao e localizao do empreendimento

    rea Prevista para o

    Complexo Arena

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    11..44 DDEESSCCRRIIOO EE PPOORRTTEE DDOO EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOO

    11..44..11 EEmmpprreeeennddiimmeennttooss pprrooppoossttooss

    Os empreendimentos propostos so os seguintes:

    Arena do Grmio Foot Ball Portoalegrense; Complexo Empresarial (composto de Centro de Eventos,

    Shopping Center, Centro Empresarial com duas torres e Prdio Garagem)

    Hotel; Complexo Residencial.

    O layout geral dos empreendimentos apresentado na Prancha 1.4.1. Os empreendimentos sero dispostos em terrenos conforme apresentado no quadro 1.4.1.

    Quadro 1.4.1 reas dos terrenos do empreendimento

    Empreendimento rea do Terreno

    ARENA 85.782,37 m

    COMPLEXO EMPRESARIAL (Centro de eventos, Shopping Center, Centro Empresarial (2 torres), Prdio Garagem) e HOTEL

    80.343,02 m

    COMPLEXO RESIDENCIAL 67.603 m

    SISTEMA VIRIO 146.271,61 m2

    Fonte: Diretrizes Urbansticas do Empreendimento (EVU).

    O quadro 1.4.2 aponta as reas construdas projetadas para as diversas atividades. No total esto projetados para o complexo 640.078,36 m2 de reas construdas, o total de vagas de estacionamento de 8.808 vagas (2.909 vagas adicionais de compartilhamento). A ntegra dos quadros com a proposta urbanstica apresentada no Anexo 01 deste EIA/RIMA.

    As reas construdas distribuem-se da seguinte forma: Arena 30,9% da rea construda, Complexo Empresarial + Hotel 24,9% da rea construda e Complexo Residencial 44,2% da rea construda. Quanto as capacidades funcionais, proposto o seguinte cenrio:

    Arena est prevista para acomodar 52.400 expectadores; Hotel tem projeto para 216 apartamentos Shopping Center ter 44.387,64 m2 de rea Bruta Locvel +

    circulao;

    Centro Empresarial em duas torres 480 unidades e; Complexo Residencial 2.130 unidades.

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    Quadro 1.4.2 Quadro resumo de reas construdas

    Empreendimento rea Construda

    ARENA 192.651,00 m2

    COMPLEXO EMPRESARIAL

    Centro de eventos 13.577,15 m2

    Shopping Center 49.319,60 m2

    Centro Empresarial (2 torres) 24.606,20 m2

    HOTEL 10.800,16 m2

    PRDIO GARAGEM 74.015,25 m2

    COMPLEXO RESIDENCIAL 275.109,00 m2

    Total 640.078,36 m2

    Fonte: Diretrizes Urbansticas do Empreendimento (EVU).

    As pranchas 1.4.2 a 1.4.5 apresentam implantaes, cortes e elevaes do empreendimento. Quanto volumetria do empreendimento, esto propostas alturas, afastamentos e ocupaes conforme previsto no PDDUA e orientaes do V COMAR (Comando Areo Regional).

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    11..44..22 EEmmpprreeeennddiimmeennttooss aassssoocciiaaddooss

    Conforme ser apresentado no item 4.3.27, a rea do empreendimento cortada por rede de transmisso de energia eltrica da Companhia Estadual de Gerao e Transmisso de Energia Eltrica CEEE-GT.

    Um empreendimento associado a implantao da Arena do Grmio ser o deslocamento da rede de transmisso existente, para compatibilizao com o projeto proposto.

    Para tanto, duas alternativas esto sendo estudadas. A alternativa 01 (em azul na figura 1.4.2) deslocar a rede para as vias projetadas Av. A. J. Renner e Rua Voluntrios da Ptria. A extenso desta alternativa de 1,8 km. A alternativa 02 (em laranja na figura 1.4.2) deslocar a rede para a via de contorno da Arena e, com extenso menor, alcanar 0,9 km. Junto a Alternativa 2 existe ainda a hiptese de execuo de uma linha enterrada sob a via, a qual deve ser estudada com mais detalhe em funo da disponibilidade da concessionria.

    Figura 1.4.2 Alternativas para o traado da variante da linha de transmisso.

    Alternativa 1

    Alternativa 2

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    11..55 PPRREEVVIISSOO DDAASS EETTAAPPAASS DDEE IIMMPPLLAANNTTAAOO

    A implantao do complexo como um todo deve se estender por at 15 anos e no est todo estabelecido cronograma de desenvolvimento das obras. O cronograma da Arena de trinta meses de acordo com o quadro 1.5.1 abaixo.

    Quadro 1.5.1 Cronograma da Arena do Grmio

    Descrio Jul/2010 a Dez/2010 Jan/2011 a Dez/2011 Jan/2012 a Dez/2012

    7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    Fundaes

    Estruturas concreto

    Acabamentos

    Cobertura - Metlica e Telhas

    Instalaes

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    11..66 IINNVVEESSTTIIMMEENNTTOOSS NNEECCEESSSSRRIIOOSS

    Os investimentos totais previstos no Complexo Arena:

    Arena do Grmio Foot Ball Portoalegrense; Complexo Empresarial (composto de Centro de Eventos,

    Shopping Center, Centro Empresarial com duas torres e Prdio Garagem)

    Hotel; Complexo Residencial.

    So da ordem de R$900.000.000,00 (novecentos milhes) de Reais.

    11..77 CCOONNTTAATTOOSS RREELLAATTIIVVOOSS AAOO EEIIAA//RRIIMMAA

    Profill Engenharia e Ambiente Ltda.

    Rua Sofia Veloso, n 99 Porto Alegre RS CEP 90.050-140 Fone/fax: (51) 3211-3944 E-mail: [email protected]

    Coordenador: Eng. Carlos Ronei Bortoli E-mail: [email protected]

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    IIII.. AALLTTEERRNNAATTIIVVAASS TTEECCNNOOLLGGIICCAASS EE LLOOCCAACCIIOONNAAIISS EE HHIIPPTTEESSEE DDEE NNOO RREEAALLIIZZAAOO DDOO EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOO

    22..11.. AALLTTEERRNNAATTIIVVAASS TTEECCNNOOLLGGIICCAASS

    A avaliao de alternativas tecnolgicas visa averiguar, de ponto de vista ambiental e tecnolgico, a viabilidade das opes adotadas pelo empreendimento, assim como, verificar se h alternativas mais favorveis, sendo ento recomendada a sua adoo preferencial.

    Esta anlise anterior aos captulos especficos do Estudo de Impacto Ambiental e objetiva identificar quais as alternativas tecnolgicas adotadas pelo projeto do empreendedor. As medidas preventivas, mitigadoras e compensatrias a serem apresentadas no decorrer do EIA podem alterar as alternativas tecnolgicas inicialmente adotadas pelo empreendedor e analisadas no presente item.

    As alternativas tecnolgicas passveis de serem analisadas em empreendimentos desta natureza so as relativas ao traado virio, pavimentao e aos sistemas de abastecimento de gua e coleta de esgotos.

    Para cada uma destas etapas existem opes tecnolgicas, porm, deve-se obedecer as normas previstas pelo Municpio de Porto Alegre, estabelecidas formalmente pelas diversas secretarias e departamentos: SMOV, SMT, EPTC, DMAE e DEP.

    Alm das normas municipais, as alternativas tecnolgicas devem atender aos regulamentos e normas aplicveis, especialmente as emanadas da Associao brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    22..22..11 TTrraaaaddoo vviirriioo

    As alternativas tecnolgicas de traado virio variam conforme a intensidade de trfego previsto, o tipo de veculos que utilizaro o sistema virio e as caractersticas do terreno.

    Segundo Mascar (1991), a implantao das ruas deve ser feita de maneira que elas possam cumprir suas funes, com a menor deteriorao possvel do meio natural em que esto inseridas.

    Os principais aspectos considerados para a definio do melhor traado virio, alm da topografia local, so os seguintes: custos, fluncia no trnsito de veculos, segurana para pedestres, bicicletas e outros veculos, clareza do traado para visitantes e acessibilidade para prestadores de servios urbanos (coleta de lixo, etc) (Mascar, 1997).

    O empreendimento proposto prev que, sempre que possvel, as vias internas sejam implantadas conforme as diretrizes de traado do Plano Diretor e diretrizes tcnicas da Empresa Pblica de Transportes e Circulao -

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    EPTC. As larguras das vias atendem as normas pertinentes e o tipo e volume de trfego previsto, incluindo a capacidade de abrigar as redes de infra-estrutura urbana projetadas.

    22..22..22 PPaavviimmeennttaaoo

    As tcnicas alternativas para a pavimentao, compiladas dos autores Arajo, Tucci & Goldenfum (2000), so as seguintes:

    Pavimentos impermeveis: concreto asfalto (flexvel) e concreto convencional (rgido);

    Pavimentos semi-permeveis: blocos de concreto e paraleleppedos de granito;

    Pavimentos permeveis: asfalto poroso e blocos de concreto vazados.

    O pavimento permevel um dispositivo de infiltrao que conduz o escoamento superficial para dentro de um reservatrio de pedras localizado sob o pavimento. O pavimento permevel capaz de reduzir volumes de escoamento superficial e vazes de pico em nveis iguais ou at inferiores aos observados antes da urbanizao.

    O principal problema relativo ao uso de pavimentos permeveis a sua capacidade de suporte. Segundo Arajo, Tucci & Goldenfum (2000), o uso dos pavimentos permeveis restrito s reas de estacionamento e de passeio, pois possui uma baixa capacidade de suporte. Alm deste aspecto, sua implantao exige rampas suaves, terrenos com boa capacidade de infiltrao e lenol fretico relativamente profundo. No caso do empreendimento em questo, a implantao deste tipo de pavimento no recomendada devido s caractersticas geotcnicas do subsolo.

    Os projetos da Arena do Grmio e empreendimentos associados ainda no definiram a soluo de pavimentao que ser utilizado. Entretanto, devido s caractersticas do subleito do terreno, acredita-se que o pavimento flexvel o mais adequado para as vias de maior trfego. As reas de estacionamento podem receber pavimentos com menor capacidade de suporte, como blocos de concreto.

    22..22..33 SSiisstteemmaa ddee ddrreennaaggeemm uurrbbaannaa

    Para Netto, Tucci & Domingos (2005), os sistemas de drenagem urbana tm a funo de promover a coleta, o escoamento e a disposio de guas de chuva nos assentamentos urbanos.

    Segundo os referidos autores, as recentes evolues de concepo dos sistemas de drenagem urbana, mudaram o paradigma de a melhor drenagem a que escoa o mais rapidamente possvel a precipitao. Atualmente considera-se que o melhor sistema de drenagem aquele que combina o objetivo de retardar o mximo possvel a liberao de gua para a jusante com o objetivo de facilitar a infiltrao da gua precipitada.

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    Uma das alternativas tecnolgicas adotadas para atendimento desta demanda a implantao de reservatrios de reteno e deteno.

    Conforme Netto, Tucci & Domingos (2005), entende-se como deteno a implantao de reservatrios mantidos secos na maior parte do tempo, que so utilizados para controle de pico das enchentes (controle da quantidade de gua).

    O empreendimento em questo prev a utilizao de bacias de deteno, retardando a liberao de gua para a rede de drenagem pluvial.

    A anlise da necessidade de bacias de deteno de vazo parte integrante do estudo de impacto ambiental e ser avaliada no captulo de Impactos sobre os Recursos Hdricos.

    22..22..44 SSiisstteemmaa ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo ddee gguuaa

    Foi verificada, junto ao DMAE, a existncia de rede pblica de abastecimento de gua para a gleba.

    A gleba do empreendimento ser atendida pela rede pblica de abastecimento de gua, entretanto, devido a nova demanda imposta pelo empreendimento, sero necessrias obras de ampliao da rede do entorno. Esta questo ser avaliada em etapa futura do processo de licenciamento. A rede interna ao empreendimento e a ampliao da rede de abastecimento dever atender todas as normas tcnicas previstas em mbito municipal (diretrizes tcnicas do DMAE) e demais regulamentaes pertinentes.

    A operao e manuteno do sistema de abastecimento de gua implantado em vias pblicas sero de responsabilidade do DMAE Departamento Municipal de gua e Esgoto.

    22..22..55 SSiisstteemmaa ddee CCoolleettaa ee TTrraattaammeennttoo ddee EEssggoottoo CCllooaaccaall

    Os sistemas de coleta e tratamento de esgoto cloacal apresentam diferentes alternativas tecnolgicas. Segundo Sperling (2005), h basicamente duas variantes dos sistemas de esgotamento sanitrio:

    Sistema individual ou sistema esttico soluo no local, individual ou para poucas residncias, utilizando fossas e usualmente envolvendo infiltrao no solo;

    Sistema coletivo ou sistema dinmico soluo com afastamento dos esgotos da rea servida, so indicados para locais com elevada densidade populacional, como o meio urbano, e consiste em canalizaes que recebem o lanamento de esgotos, transportando-o ao seu destino final, de forma sanitariamente adequada.

    No caso em anlise, a opo vivel a utilizao de sistema coletivo devido ao porte do empreendimento.

    Por sua vez, o sistema coletivo (rede de coleta de esgoto) pode adotar dois sistemas bsicos:

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    sistema separador onde os esgotos sanitrios e as guas de chuva so conduzidos em canalizaes separadas at o seu destino final

    sistema unitrio ou combinado - conduz os esgotos sanitrios e as guas de chuva dentro da mesma canalizao.

    O projeto do empreendimento em questo dever adotar o sistema separador, atravs da implantao de rede separadora absoluta, que apresenta benefcio tcnico para o posterior tratamento de esgotos, decorrente do menor volume a ser coletado e tratado, alm da maior estabilidade nas vazes geradas. A implantao de rede separadora absoluta tambm reduz o risco ambiental e sanitrio decorrente da coleta conjunta de esgotos com a rede pluvial.

    Salienta-se que as caractersticas tcnicas da rede a ser implantada devero atender s diretrizes previstas pelo DMAE para sistemas de esgotamento sanitrio. A proximidade da rea do empreendimento com a ETE So Joo viabiliza a destinao e tratamento dos efluentes gerados no empreendimento. A necessidade de ampliao da rede pblica e da capacidade da ETE deve ser avaliada futuramente, em projeto especfico.

    22..22.. AALLTTEERRNNAATTIIVVAASS LLOOCCAACCIIOONNAAIISS

    A Arena do Grmio e os empreendimentos associados (complexo residencial, hotel e complexo comercial) iro ocupar uma rea de 380.000 m. Na abordagem das alternativas locacionais todas estas unidades sero tratadas como um nico empreendimento, pois dentro do contexto urbanstico seus usos e ocupaes esto interligados.

    A localizao de atividades comerciais e residenciais mantm relao de dependncia das ofertas sociais do entorno buscando incrementar ou diminuir a necessidade de transporte para o trabalho, lazer, estudo e etc. No contexto territorial urbano, um empreendimento urbanstico interage de imediato com a rede urbana de seu entorno. A rede urbana formada por um conjunto de bens e valores pblicos, construdos atravs da execuo de um conjunto de polticas pblicas. Alm do aspecto funcional, a rede urbana tambm pensada com o objetivo de melhorar o atendimento das necessidades sociais e econmicas na cidade. Portanto, visa qualidade de vida no sentido coletivo. Atravs desta relao de um empreendimento com a rede urbana da cidade, todo o projeto interage com os aspectos scio-urbansticos externos de interesse coletivo.

    A diferenciao entre empreendimentos urbansticos privados e pblicos apresenta, tambm, diferenciaes quanto relao de escolha do local para insero do empreendimento. Empreendimentos pblicos, em princpio, gozam da prerrogativa da melhor escolha locacional devido possibilidade de poder realizar desapropriao, o que, teoricamente, lhe possibilita selecionar a melhor rea. J os empreendimentos privados inserem-se no mbito do mercado de terras urbanas e no gozam da prerrogativa do uso do solo, para o interesse social e pblico e, portanto, da prerrogativa da desapropriao. Estes empreendimentos devem respeitar as determinaes da legislao ambiental (zoneamentos econmico-ecolgico, reas de

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    preservao, etc), e urbanstica (plano diretor, leis de uso do solo, etc) para seu estabelecimento.

    Utilizando a normatizao incidente na realizao de EIA/RIMA, requerido estudo de alternativas locacionais e tecnolgicas. O pressuposto legal dado pela noo de que os empreendimentos causam impactos ao meio ambiente. Os impactos, potencialmente, refletem-se no mbito fsico e bitico (eroso, desmatamento, afugentamento da fauna, etc), no entorno dos mesmos (impactos sobre a vizinhana) e nas comunidades perifricas (impactos scio-econmicos).

    Entretanto, a pertinncia de localizao dos empreendimentos imobilirios e comerciais est pr-determinada pelos regramentos legais citados, alm de outros instrumentos de ordem territorial e urbanstica. Assim sendo, embora a anlise de alternativas locacionais deva considerar aspectos ambientais fsicos e biticos, o espao a ser avaliado pr-condicionado pelos instrumentos de planejamento urbano. A obedincia a estes condicionantes fundamental para empreendimentos do porte em questo, uma vez que no se trata de ambiente natural, mas de ambiente construdo, onde as interaes sociais tm papel fundamental.

    A implantao deste empreendimento foi locada dentro da rea urbana consolidada, em uma regio com potencial de expanso, j ocupada por outras atividades. A facilidade de acesso foi um dos principais pontos considerados na escolha da rea. O incremento de trfego ocasionado pelo empreendimento, especialmente em dias e horrios que a Arena for utilizada, resulta na necessidade de uma malha viria perifrica ampla e bem estruturada. Alm disto, a existncia de complexos residenciais e comerciais associados Implantao da Arena gerar um grande fluxo de pessoas e veculos.

    Considerado a diversidade de atividades e usos, restam poucas reas disponveis em Porto Alegre com o porte, a acessibilidade e a localizao que este empreendimento demanda.

    A alternativa locacional adotada rene todas estas caractersticas com a vantagem de se integrar facilmente, em termos de acesso, com outros municpios da regio Metropolitana de Porto Alegre. Alm disto, atende a legislao urbanstica e ambiental vigente.

    Os diagnsticos dos meios fsico, bitico e antrpico, apresentados neste estudo, subsidiam a viabilidade da rea selecionada para implantao do empreendimento. Considerando o exposto, conclui-se que a rea apresenta condies de receber projeto em questo, desde que observadas as condicionantes ambientais.

  • P0384- TX10- Cap 2 - Alternativas Tec e Loc.doc

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    22..33.. HHIIPPTTEESSEE DDEE NNOO RREEAALLIIZZAAOO DDOO EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOO

    A importncia dos estdios na sociedade brasileira pode ser observada pela quantidade de estdios no Brasil. O estdio significa, na cultura brasileira, a grandiosidade de uma regio, de um estado ou um clube (Cerato, 2004). O atual estdio Olmpico do Grmio necessita de uma srie de intervenes e reparos para garantir a continuidade de seu funcionamento a longo prazo. Alm disto, est inserido em uma zona saturada em termos de expanso viria, comercial e residencial.

    Na hiptese da no implantao da Arena do Grmio e empreendimentos associados, trs cenrios possveis para a rea do empreendimento foram elencados:

    a) cenrio 1 a rea permanece em sua condio atual por tempo indeterminado;

    b) cenrio 2 a rea ocupada por habitaes subnormais;

    d) cenrio 3 a rea recebe outro projeto.

    O cenrio 1 mantm as condies atuais da rea. A gleba localiza-se em uma rea j ocupada por escolas e associaes. Contudo, a expanso da ocupao urbana existente no entorno pressupe certa presso pela ocupao. Sendo assim, a longo prazo, a permanncia das condies atuais da rea (cenrio 1) apresenta baixa probabilidade de ocorrncia.

    O cenrio 2 pode vir a ocorrer, uma vez que no entorno h um histrico de ocupaes subnormais. Neste caso, todos os impactos ambientais provveis tendem a ser ampliados em sua intensidade. Este o pior cenrio para a gleba em anlise, no que se refere incidncia de impactos ambientais, porm, de baixa probabilidade de ocorrncia, uma vez que a rea j ocupada por outras atividades.

    O cenrio 3 o de grande probabilidade de ocorrncia, a mdio prazo, se no houver a realizao do empreendimento. Apesar de consolidada no contexto urbano, esta uma rea de expanso no Municpio devido a sua localizao e acessibilidade.

  • P0384- TX10- Cap 3 - Areas Influencia.doc

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    IIIIII RREEAASS DDEE IINNFFLLUUNNCCIIAA

    33..11 IINNTTRROODDUUOO

    A rea destinada implantao da Arena do Grmio e Empreendimentos Associados est localizada em terreno de 380.000 m no bairro Humait. O terreno atualmente abriga a Federao dos Crculos Operrios do RS, Escola Tcnica Santo Incio e Escola Estadual de Ensino Fundamental Oswaldo Vergara.

    33..22 RREEAASS DDEE IINNFFLLUUNNCCIIAA DDOO EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOO

    As reas de influncia AIs de um determinado empreendimento pode ser definida como a abrangncia geogrfica dos impactos diretos ou indiretos que o mesmo poder acarretar aos meios fsico, bitico e antrpico da rea onde ser realizada a atividade. Faz-se ento necessrio, anteriormente ao incio do Estudo de Impacto Ambiental propriamente dito, delimitar as AIs, para com isso, ter condies de analisar os provveis impactos ambientais gerados com o processo de implantao e operao do empreendimento.

    Define-se rea de Influncia Direta (AID) como aquela onde a relao causa-efeito facilmente identificvel, sendo que o impacto ambiental gerado se deve, exclusivamente, em funo do empreendimento. J a rea de Influncia Indireta (AII), corresponde quela onde somente possvel indicar a participao do empreendimento nos impactos gerados, sem, contudo, precisar a sua exclusiva responsabilidade.

    Para a definio das reas de influncia direta e indireta relativas implantao do empreendimento em questo, utilizou-se a seguinte metodologia:

    Cada aspecto de diagnstico relativo aos descritores ambientais dos meios fsico, bitico e antrpico define, isoladamente, a sua AID e AII;

    Considerando o conjunto de AIDs e AIIs definidos para cada meio, a AID mais ampla e a AII mais ampla so escolhidas para representar a rea de influncia do meio especfico (fsico, bitico e antrpico).

  • P0384- TX10- Cap 3 - Areas Influencia.doc

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    33..22..11 rreeaass ddee IInnfflluunncciiaa ddoo MMeeiioo FFssiiccoo

    A definio das reas de influncia do meio fsico considerar os impactos possveis de ocorrer sobre os descritores ambientais solo/subsolo, gua e rudo, bem como sua abrangncia.

    rea de Influncia Indireta (AII) - definida como a sub-bacia Humait, pertencente bacia hidrogrfica do Lago Guaba, conforme Diviso Estadual em Regies Hidrogrficas.

    A justificativa pela adoo desta sub-bacia como AII, no que tange este fator ambiental, se deve por esta rea abranger a bacia que drenada pela CB5 (Casa de Bombas 05). Neste sentido, impactos oriundos do acrscimo das reas impermeveis na AID podem afetar de maneira difusa o funcionamento da CB5, caso medidas compensatrias no sejam tomadas nos limites da rea diretamente afetada pelo empreendimento.

    rea de Influncia Direta (AID) - se refere exclusivamente aos limites do empreendimento proposto, ou seja, rea com 38,0 hectares. Esta rea corresponde ao lote ou gleba diretamente afetada pelas modificaes de uso e cobertura do solo e sobre o qual medidas de controle devero ser adotadas, caso seja avaliado significativo o acrscimo de volume escoado para a rede de drenagem a jusante do empreendimento, por conta do aumento da impermeabilidade do solo.

    A rea de influncia do meio fsico pode ser visualizada na prancha 3.2.1

  • P0384- TX10- Cap 3 - Areas Influencia.doc

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    33..22..22 rreeaass ddee IInnfflluunncciiaa ddoo MMeeiioo BBiittiiccoo

    Os descritores ambientais considerados para a delimitao das reas de influncia para o meio fsico bitico, em que so previstos efeitos diretos (rea de Influncia Direta) e indiretos (rea de Influncia Indireta) do empreendimento, so a cobertura vegetal e a fauna.

    Estes descritores esto associados, interagindo em diferentes ambientes: os impactos em funo da ocupao da rea resultam na supresso e danos cobertura vegetal, o que influi na oferta de habitat(s) e/ou espao(s) explorado(s) ocasionalmente pela fauna local.

    As reas de influncia para o Meio Bitico so assim definidas:

    A rea de Influncia Indireta (AII): os impactos previstos para a cobertura vegetal e fauna terrestre so mais limitados, tendo em vista as barreiras fsicas: sistema virio (BR 290) e rea densamente ocupada (sul da rea do empreendimento). No entanto, os impactos estimados avifauna apresentam maior abrangncia espacial, devido facilidade de deslocamento.

    Com base no critrio descrito acima, a AII do Meio Bitico compreende os corpos dgua e reas midas associadas e ecossistemas terrestres. Para tanto foi delimitado um polgono no entorno do empreendimento, distante 10km da AID, excluindo os espaos densamente urbanizados.

    A rea de Influncia Direta (AID): definida pelos limites do empreendimento, canal de drenagem e o sistema virio projetado para a rea, onde so previstas alteraes no meio-fio.

    A rea de influncia do meio bitico pode ser visualizada na prancha 3.2.2

  • P0384- TX10- Cap 3 - Areas Influencia.doc

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    33..22..33 rreeaass ddee IInnfflluunncciiaa ddoo MMeeiioo AAnnttrrppiiccoo

    Os descritores urbano-ambientais referentes ao meio antrpico considerados para caracterizar as reas de influncia e que serviro de referncia na avaliao dos possveis impactos gerados pelo empreendimento em questo so: arqueologia, uso e ocupao do solo, infra-estrutura urbana, volumetria, equipamentos pblicos, paisagem, circulao e acessibilidade.

    Desta forma, seguiram-se os critrios abaixo para a implantao de um shopping center:

    Caractersticas da circulao e acessibilidade;

    Caractersticas do uso, ocupao do solo, equipamentos pblicos e paisagem urbana;

    Infra-estrutura urbana.

    Desta forma, as reas de influncia foram assim definidas:

    rea de influncia direta: contempla a poligonal definida pelos bairros Humait e Farrapos.

    rea de influncia indireta: contempla a poligonal definida pelos bairros Humait, Farrapos, Navegantes, So Joo, Anchieta, So Geraldo e a parte norte do Bairro Marclio Dias, definido pela extenso do alinhamento da Avenida Brasil.

    A rea de influncia do meio antrpico pode ser visualizada na prancha 3.2.3

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    IIVV DDIIAAGGNNSSTTIICCOO DDAA RREEAA DDOO EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOO

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    44..11 MMEEIIOO FFSSIICCOO

    Os itens 4.1.1 a 4.1.14 do termo de referncia tem relao com o diagnstico ambiental in situ: sondagens, instalao de poos de monitoramento, amostragem de solo e gua, anlises laboratoriais fsico-qumicas e geofsica.

    Este diagnstico in situ est em fase de concluso e, de modo a permitir o bom andamento dos trabalhos de licenciamento, as informaes faltantes ao presente EIA/RIMA sero apresentadas em complementao ao documento, com data prevista para 30/11/2009. Este procedimento foi acordado entre o Empreendedor, a Consultora e esta Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

    44..11..11 DDiiaaggnnssttiiccoo ddooss rreessdduuooss ddeeppoossiittaaddooss nnaa rreeaa

    Em elaborao.

    44..11..22 DDiiaaggnnssttiiccoo ddoo ssuubbssoolloo,, ssoonnddaaggeennss ee aammoossttrraass

    Em elaborao.

    44..11..33 DDiiaaggnnssttiiccoo ddoo ssuubbssoolloo ccoomm ggeeooffssiiccaa

    Em elaborao.

    44..11..44 DDiiaaggnnssttiiccoo ddee ggaasseess

    Em elaborao.

    44..11..55 AAvvaalliiaaoo ddee rriissccoo aammbbiieennttaall

    Em elaborao.

    44..11..66 PPrrooppoossttaa ccoonnssttrruuttiivvaa ee tteeccnnoollggiiccaa ppaarraa mmiinniimmiizzaarr rriissccooss ddee aacciiddeenntteess aammbbiieennttaaiiss

    Em elaborao.

    44..11..77 PPllaannoo ddee MMoonniittoorraammeennttoo aammbbiieennttaall

    Em elaborao.

    44..11..88 PPllaannoo ddee GGeerreenncciiaammeennttoo ddooss RReessdduuooss ddaa CCoonnssttrruuoo CCiivviill ccoonntteemmppllaannddoo rreessdduuooss sslliiddooss ddoo ssuubbssoolloo

    Em elaborao.

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    44..11..99 CCaarraacctteerriizzaaoo ggeeoollggiiccaa ee ggeeoottccnniiccaa

    Em elaborao.

    44..11..1100 EEssttuuddoo ddee aaddeennssaammeennttoo

    Em elaborao.

    44..11..1111 CCaarraacctteerriizzaaoo ggeeoommoorrffoollggiiccaa

    Em elaborao.

    44..11..1122 EEssttuuddoo hhiiddrrooggeeoollggiiccoo

    Em elaborao.

    44..11..1133 IInnddiiccaaoo ddaa nneecceessssiiddaaddee ddee mmaatteerriiaall ddee eemmpprrssttiimmoo

    Em elaborao.

    44..11..1144 IInnddiiccaaoo ddaa nneecceessssiiddaaddee ddee eexxeeccuuoo ddee ccoorrtteess

    Em elaborao.

    44..11..1155 AApprreesseennttaarr ccaaddaassttrroo ddaass rreeddeess ppbblliiccaass ee//oouu ppaarrttiiccuullaarreess nnoo tteerrrreennoo

    O cadastro das redes pblicas e/ou particulares no terreno do projeto e no entorno apresentado no item 4.3.27.

    4.1.16 Compatibilizar as obras de implantao do empreendimento com os servios pblicos

    Os servios pblicos presentes na regio do empreendimento so os seguintes: (i) abastecimento de gua Sistema So Joo; (ii) esgoto sanitrio Sistema Navegantes; (iii) drenagem pluvial; (iv) coleta de resduos slidos; (v) distribuio de energia eltrica; (vi) rede de distribuio de gs natural. No devem ocorrer incompatibilidades com a manuteno de todos os servios pblicos durante as obras do empreendimento. Ligaes de rede (entradas ou sadas) devem ser realizadas de acordo com os procedimentos normais das concessionrias pblicas.

    Destaca-se deste contexto a questo da rede de distribuio de energia eltrica, j que a implantao do empreendimento exigir a relocao de uma linha de transmisso de 69 kV da CEEE (maiores detalhes no item 4.3.27). Neste caso devero ser seguidos procedimentos especficos, normatizados pela ANEEL, quanto a potenciais interrupes no fornecimento de energia para obras de relocao da linha.

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    44..11..1177 AApprreesseennttaarr pprroojjeettoo ddee ddrreennaaggeemm ddaass gguuaass ssuuppeerrffiicciiaaiiss,, ccoomm vviissttaass aa iimmppeeddiirr aa ppaassssaaggeemm ddaass gguuaass pplluuvviiaaiiss ppeellaa mmaassssaa ddee lliixxoo

    E este item, caso seja pertinente, ser atendido aps serem concludas as atividades de monitoramento ambiental e sondagem que vm sendo realizadas na rea do empreendimento, a fim de investigar o potencial poluidor do aterro existente na rea.

    44..11..1188 CCoonnssiiddeerraarr oo tteeoorr ddoo iinncciissoo IIII ddoo ppaarrggrraaffoo nniiccoo ddoo AArrtt.. 33 ddaa LLeeii FFeeddeerraall 66776666//7799

    O inciso II do pargrafo nico do Art. 3 da Lei Federal 6766/79, menciona o seguinte:

    ... Art. 3. Somente ser admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas ou de expanso urbana, assim definidas por lei municipal.

    Pargrafo nico. No ser permitido o parcelamento do solo:

    ...

    II em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo sade pblica, sem que sejam previamente saneados;

    ...

    O inciso II faz referncia a presena de materiais nocivos sade pblica tendo em vista a potencial presena de resduos slidos urbanos na rea onde pretendido o empreendimento.

    Uma avaliao apurada da aplicabilidade ou no desta norma legal depende da finalizao da investigao de subsolo ora em realizao no local. Deste modo, semelhana de outros itens do Termo de Referncia associados a estas investigaes, esta discusso tambm ser tratada em complementao ao presente EIA/RIMA, com entrega prevista para 30 de novembro de 2009.

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    44..11..1199 DDeessccrriioo ddooss nnvveeiiss ddee RRuuddoo ddee FFuunnddoo ((RRFF)) ccoolleettaaddooss eemm ppoonnttooss ddeeffiinniiddooss nnaa rreeaa ddoo eemmpprreeeennddiimmeennttoo

    4.1.19.1 Introduo

    Os estudos de nveis de rudo foram realizados dentro de uma suposta Zona de Impacto Sonoro na qual estaria inclusa a comunidade a ser diretamente afetada pelos rudos gerados nas fases que seguem:

    Implantao do empreendimento: rudos produzidos durante a fase das obras necessrias para construo das edificaes e infra-estruturas do empreendimento.

    Atividades do empreendimento: Nveis de rudo gerados na fase de funcionamento das operaes normais de uso das diferentes atividades do empreendimento, sendo elas: (i) Utilizao geral do complexo; (ii) Utilizao da Arena para realizao de Jogos em dias normais; (iii) Utilizao da Arena para realizao de Shows e/ou Eventos.

    4.1.19.2 rea de influncia do empreendimento

    a) Apresentao

    De acordo com o que foi apresentado na caracterizao do empreendimento (item 1 do EIA) a rea destinada implantao da Arena esta situada no bairro Humait, mais precisamente a ser construdo na Av. Padre Leopoldo Brentano, n 700, em Porto Alegre, RS, Brasil. O terreno tem como suas linhas limtrofes: nas faces norte e oeste a Estrada Marechal Osrio, na sua face sul a Av. Padre Leopoldo Brentano e em sua face leste uma densa mata verde desocupada na qual esta prevista a continuao da Avenida A.J. Renner.

    Foto 4.1.19.1 Foto tirada de dentro do terreno do empreendimento voltada para a

    face norte (esq.) e foto tirada da esquina da Rua Quinhentos Quatro, nos limites externos do terreno, mostrando o seu limite na face sul determinado pela Estrada

    Marechal Osrio ao fundo da foto (dir.)

    As figuras 4.1.19.1 a 4.1.19.4 apresentam a situao e localizao do empreendimento (com a definio das reas de influncia) e o zoneamento consideradas no diagnstico do rudo, bem como uso do solo e a volumetria do entorno. Estas informaes foram geradas e esto apresentadas em maior detalhe no diagnstico do Meio Antrpico.

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    Foto 4.1.19.2 - Fotomontagem mostrando a quase totalidade do terreno a receber o

    empreendimento, com o fotgrafo posicionado prximo aos limites das faces sul com a face oeste.

    Foto 4.1.19.3 - Foto (esq.) tirada da Av. Padre Leopoldo Brentano com o fotgrafo de costas para o terreno do empreendimento mostrando o fim atual da Av. A.J. Renner e

    foto (dir.) tirada com fotgrafo posicionado sobre a rtula citada mostrando a Av. Padre Leopoldo Brentano e a divisa sul do empreendimento do lado direito da mesma

    foto (vegetao densa limitada por tapumes brancos).

    Foto 4.1.19.4 - Fotografo posicionado dentro do terreno do empreendimento prximo ao encontro da divisa sul com a divisa leste. A estrada de terra a frente indica o local aproximado por onde deve passar a prolongao a ser construda da Av. A.J. Renner.

    A direita da avenida citada v-se uma mata densa que esta localizada dentro do terreno limtrofe da face leste do terreno do empreendimento.

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    Figura 4.1.19.1 rea de influncia do empreendimento

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    Figura 4.1.19.2 Zoneamento da rea de influncia do empreendimento

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    Figura 4.1.19.3 Uso do solo no entorno do empreendimento

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    Figura 4.1.19.4 Volumetria das edificaes no entorno do empreendimento

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    4.1.19.3 Diagnstico da rea de interesse para o rudo

    a) Caracterizao do uso do solo (Figura 4.19.1.4)

    A caracterizao do uso do solo, na rea direta do empreendimento, se faz necessria para que se possa visualizar a populao a ser diretamente atingida pelos impactos causados pela implantao e operao do empreendimento proposto, conforme solicitado pelo termo de referencia em atendimento; o qual solicita o: levantamento das edificaes e da populao a ser atingida pelo rudo do empreendimento Arena.

    O mapa a seguir abrange uma analise sobre toda a rea a sofrer impactos diretos do empreendimento, diferenciando por cores os diferentes tipos de uso. interessante atentar-se sobre as reas em cor laranja, de cunho predominantemente residencial, que deve conter a grande maioria da populao a ser afetada pelo rudo.

    Para o estudo da implantao do Grmio Arena levantou-se que o empreendimento ter impactos acsticos diretos nas imediaes do terreno. Para abordagem do estudo verificou-se a presena de 05 reas com caractersticas distintas, sendo elas: Area do Empreendimento; rea Residencial; rea Verde (desocupada); rea Industriale rea Industrial Extrativa. O mapa da Figura 4.1.19.2 delimita as diferentes reas citadas a serem apresentadas separadamente.

    rea do Empreendimento

    Indicado na cor AZUL (Figura 4.1.19.2) faz divisa leste com uma rea verde desocupada, limite ao longo do qual dever passar o prolongamento da Av. AJ Renner. A rea do empreendimento tem suas divisas norte e oeste, limitadas pela estrada Marechal Osrio e atrs dessa estrada esta o uso do solo esta caracterizado da seguinte forma: mais voltado para a direo norte o uso do solo predominantemente de indstrias muito prximas a estrada e na direo oeste tem-se uma rea de uso do solo em sua grande parte extrativista com as edificaes do tipo galpes mais afastadas da estrada e mais prximas a beira do Rio Guaba.

    rea Residencial

    Divisa com empreendimento: Face Sul;

    Limites Fsicos: Avenida Padre Leopoldo Brentano entre a Rua Quinhentos Quatro e a Av. AJ Renner e do outro lado da Av. AJ Renner (ver imagem abaixo, figura 4.1.19.5)

    Trnsito: Maior circulao de veculos na Av. AJ Renner;

    Acstica: Pontos de medio registrados: 1, 2, 3, 4, 23, 24, 25, 26, 27, 30, 31, 32, 33, 34, 35 e 36.

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    Figura 4.1.19.5 - Limites da rea Residencial dentro da rea de Influncia Direta

    Tipologia: A rea residencial composta basicamente de casas uni familiares de 01 a 02 pavimentos. A Rua Leopoldo Brentano uma rua com canteiro central com duas pistas para cada lado, sendo uma rua calma e de pouco movimento de pedestres e veculos. Com exceo dos horrios de sada do Colgio Tcnico Santo Incio.

    A rua composta em um dos seus lados por residncias e no outro pelo Colgio Tcnico Santo Incio, observando a presena de um terminal de nibus prximo ao fim da Avenida Padre Leopoldo Brentano.

    O padro construtivo observado foi definido como padro normal de construo com exceo dos limites oeste da rea residencial mais precisamente prximo a Rua Quinhentos Quatro. Esse trecho da rea apresentou uma ocupao mais desordenada do solo. A rua no pavimentada e ao continuar por essa via chega-se a uma ocupao totalmente irregular do solo com edificaes de baixo padro do tipo favela. Esse trecho fica nas imediaes da Estrada Mal. Osrio sendo limitada pela mesma.

    Foto 4.1.9.5 - Registrada no ponto de medio no4 (acima), na rtula em direo Rua Jos Pedro Bossio (rua com maior circulao de veculos).

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    Foto 4.1.19.6 - Foto registrada no ponto de medio n4: na rtula em direo Rua Jos Pedro Bossio, a noite apresenta significativa circulao de caminhes que ficam

    parados, na rtula, prximo ao posto da brigada, por questes de segurana. Os caminhes chegam e saem durante a madrugada, alterando os rudos de fundo

    noite.

    Foto 4.1.19.7 - Foto registrada no ponto de medio n4, na rtula em direo Avenida AJ Renner. (Rua que tem a maior circulao de veculos que se dirigem no sentido da BR 290). A grande maioria dos veculos se dirige do centro pela Av. AJ

    Renner e pega a rtula esquerda na Rua Jos Pedro Bossio.

    Foto 4.1.19.8 - Foto registrada no ponto de medio n4, na rtula em direo Avenida Padre Leopoldo Brentano. Avenida em que de um lado apresenta elevado

    nmero de casas residenciais e alguns comrcios (misto), e do outro lado um terminal de nibus e o terreno do empreendimento contendo atualmente um colgio tcnico.

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    Foto 4.1.19.9 - Foto registrada prximo ao ponto de medio n3, na divisa do empreendimento, Avenida Padre Leopoldo Brentano. Avenida pouco movimentada,

    com um canteiro no meio.

    Foto 4.1.19.10 - Foto registrada no ponto de medio n3, na divisa do empreendimento, Avenida Padre Leopoldo Brentano em direo ao ponto de medio

    n2.

    Foto 4.1.19.10 - Foto registrada no ponto de medio n2, na divisa do empreendimento. Terminal de nibus ( esquerda) na Avenida Padre Leopoldo

    Brentano em direo ao ponto de medio n3.

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    Foto 4.1.19.11 - Foto mostrando a tipologia das casas na Avenida Padre Leopoldo Brentano. Avenida pouco movimentada, que atende uma rea fundamentalmente

    residencial.

    Foto 4.1.19.12 - Foto registrada no ponto de medio n2, na divisa do empreendimento, na Avenida Padre Leopoldo Brentano em direo ao ponto de

    medio n1. Nesta rea o padro das casas diminui e a rua recebe outro nome: Rua Quinhentos Quatro.

    Foto 4.1.19.13 - Foto registrada no ponto de medio n1, na divisa do empreendimento, em direo ao ponto de medio n2. Incio da Rua Quinhentos

    Quatro, sem asfalto e com maior nvel de rudo proveniente da Estrada Mal. Osrio.

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    Foto 4.1.19.14 - Foto registrada no ponto de medio n1: circulao de veculos na Estrada Mal. Osrio.

    rea Verde (desocupado):

    Divisa com empreendimento: Face Leste;

    Limites Fsicos: Estrada Mal. Osrio, Rua Jos Pedro Bossio e rea do empreendimento.

    Trnsito: Maior circulao de veculos na Estrada Mal. Osrio;

    Acstica:

    Tipologia: No h construes, apenas vegetao arbrea.

    Foto 4.1.19.15 - Foto registrada prximo do ponto de medio n5: direita, a rea

    verde desocupada e esquerda, a rea do empreendimento.

    rea Industrial:

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    Divisa com empreendimento: Face Norte. rea com aproximadamente 12 indstrias;

    Limites Fsicos: Estrada Mal. Osrio e Guaba;

    Trnsito: Maior circulao de veculos na Estrada Mal. Osrio;

    Acstica: Ponto de medio registrado: 12, 20, 21, 22, 28, 29.

    Figura 4.1.19.6 - Limites da rea Industrial dentro da rea de Influncia Direta

    Tipologia: A rea industrial composta basicamente de indstrias.

    Foto 4.1.19.16 - Foto registrada prximo a Merlin (ponto n12) Rua Joo Moreira

    Maciel. Fluxo mais intenso na Estrada Mal. Osrio.

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    Foto 4.1.19.17 - Foto registrada na Rua Joo Moreira Maciel.

    Foto 4.1.19.18 - Foto registrada dentro do empreendimento para a rea das indstrias: Subestao Porto Alegre 9.

    Foto 4.1.19.19 - Foto registrada dentro do empreendimento para a rea das indstrias: Merlin.

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    rea Industrial Extrativa:

    Divisa com empreendimento: Face Oeste;

    Limites Fsicos: Estrada Mal. Osrio e Guaba;

    Trnsito: Maior circulao de veculos na Estrada Mal. Osrio;

    Acstica: Ponto de medio registrado: 15;

    Tipologia: Industrias de extrao de matria prima.

    Figura 4.1.19.7 - Limites da rea Industrial Extrativa dentro da rea de Influncia Direta

    Foto 4.1.19. 20 - Foto da Rua Joo Moreira Maciel, direo sul e norte.

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    b)Quantificao das atividades na rea de influncia direta

    De acordo com o que se apresenta na prancha 03, o empreendimento Arena est cercado pelos seguintes usos do solo: reas verdes, comerciais e residenciais, representando, respectivamente: 22,99%, 22,32% e 16,25%, de ocupao do solo dessa rea, sendo que a rea destinada a implantao do empreendimento ocupa 14,64% do total da rea de influncia direta estipulada.

    Encontram-se no entorno da rea destinada implantao da Arena, algumas reas institucionais (1,27%), reas industriais (1,23%) e rea de cunho educacional: escola municipal (1,21%). Os servios e escolas estaduais possuem o mesmo percentual, 0,57% cada um. As unidades mistas representam 0,19% da rea e os depsitos (0,07%), escola particular (0,06%), creche comunitria (0,03%) e unidade de sade (0,01%) representam um percentual pouco significativo em relao ao restante das atividades.

    A prancha 03 que nos foi fornecida reconhece como comercial as reas que em visita in-locu foram identificadas como sendo de cunho industrial. Assim, optou-se, no estudo acstico, fazer tal discriminao com vistas a atender a NBR 10151, a qual fixa os nveis de rudo permitidos em reas do tipo Predominantemente Industrial em 70 dB(A) no perodo Diurno e 60 dB(A) no perodo Noturno.

    O quadro abaixo apresenta a quantificao do uso do solo na rea de influncia direta (um raio de 600m) das diferentes divisas da Arena.

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    c) Volumetria e caractersticas das edificaes na rea de influncia direta

    A volumetria e caractersticas das edificaes esto apresentadas na figura 4.1.19.4.

    4.1.19.4 Medies acsticas

    a)Metodologia

    O local selecionado para as medies dos Nveis de Presso Sonora - NPS foi avaliado no perodo diurno (entre 07h:00min e 22h:00min) e noturno (entre 22h:00min e 07h:00min), conforme metodologia indicada pela norma brasileira vigente NBR 10151 (ABNT, 2000; ABNT, 1987) e legislao municipal de Porto Alegre (Decreto Municipal n 8.185/83).

    Os registros foram efetuados no circuito de respostas dB(A), com resposta SLOW, atendendo s normas da NBR 10151 (ABNT 2000) e o Decreto Municipal n 8.185/83. Dos registros efetuados, foram extradas as mdias do Nvel de Presso Sonora Equivalente - LAeq, em decibis ponderados em A, dB(A) conforme estipulado nas norma citada.

    O medidor acstico foi devidamente calibrado antes e depois das medies e posicionado a 1,2m de altura em relao ao solo em todos os pontos medidos e a 1,5m de distancia de qualquer superfcie reflexiva que pudesse influenciar os resultados devido s reflexes sonoras.

    Todos os registros foram efetuados dentro dos limites meteorolgicos estipulados nas normas referidas: vento, temperatura, umidade relativa do ar e condio meteorolgica estvel.

    Equipamentos utilizados

    Os valores foram obtidos com os equipamentos que esto abaixo listados, todos atendendo legislao municipal (Decreto Municipal n 8.185/83) e as normas da ABNT (NBR 10.151 e NBR 10.152). Foram utilizados:

    Microfone do tipo II: Marca B&K; Analisador de Nvel Sonoro: Marca IVIE, modelo IE-33, verso 5.13.02; Calibrador de Nvel Sonoro: Marca Larson Davis; modelo CAL200 SN 4329

    (IEC 60942 -1997 CLASS 1 ANSI S1.40-1984);

    Trip para montagem de equipamento.

    Os equipamentos foram calibrados pelo Laboratrio de Metrologia Labelo-PUC acreditado pelo CGCRE/INMETRO comprovado atravs do fornecimento dos certificados de nmero: A0252/2009 (Analisador de Nvel Sonoro) e A0253/2009 (Calibrador de Nvel Sonoro). Certificados em ANEXO.

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    b) Pontos de registro

    Abaixo, na figura 4.1.19.7 a localizao do ponto de em que se realizaram os registros acsticos.

    Figura 4.1.19.7 - Pontos de Medio Acstica

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    c) Resultados

    A seguir apresenta-se a descrio dos nveis de Rudo de Fundo RF, na fase de Planejamento, coletados em pontos definidos na rea de influncia direta do empreendimento determinado por medies de nveis equivalentes de presso sonora (Leq) e calculo das correspondentes curvas NC (NBR 10151), para os perodos diurno e noturno, separadamente, em dB(A), conforme legislao municipal (Dcto. Municipal n 8.185/83) e normas (NBR 10.151 e NBR 10.152).

    Nveis de Rudo Perodo Diurno

    A norma NBR 10151 foi atendida em 54% das verificaes acsticas e no atendida em 46% das verificaes efetuadas no perodo Diurno.

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    NNvveeiiss ddee RRuuddoo PPeerrooddoo NNoottuurrnnoo

    A norma NBR 10151 foi atendida em 53% das verificaes acsticas e no atendida em 47% das verificaes efetuadas no perodo Noturno.

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    Nveis de Rudo Perodo Diurno (08/10/2009)

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    Nveis de Rudo Perodo Diurno (13/10/2009)

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    Nveis de Rudo Perodo Noturno (14/10/2009)

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    Nveis de Rudo Perodo Noturno (21/10/2009)

    Resumo das Medies Acsticas

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    44..11..2200 CCaarraacctteerriizzaaoo ee iiddeennttiiffiiccaaoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss ee ddooss pprroocceeddiimmeennttooss ooppeerraacciioonnaaiiss qquuee ppoossssaamm ccoonnffiigguurraarr iinnccoommooddiiddaaddee ssoonnoorraa ccoommuunniiddaaddee

    A caracterizao e identificao dos equipamentos e procedimentos operacionais que podem configurar incomodidade sonora comunidade so apresentadas no item 4.1.19.

    44..11..2211 LLeevvaannttaammeennttoo ddaass ccaarraacctteerrssttiiccaass ddaass eeddiiffiiccaaeess ee ddaa ppooppuullaaoo aa sseerr aattiinnggiiddaa ppeelloo rruuddoo

    O levantamento de uso do solo e das caractersticas das edificaes e da populao potencialmente atingida pelo rudo apresentada no item 4.1.19.

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    44..11..2222.. CCaarraacctteerriizzaaoo ddaa qquuaalliiddaaddee ddoo aarr

    O objetivo desta etapa do trabalho realizar o diagnstico da qualidade do ar na regio de estudo. Para o estudo da disperso de poluentes essencial anlise de dois parmetros atmosfricos: a camada limite atmosfrica e a estabilidade atmosfrica.

    4.1.22.1. Camada limite atmosfrica

    A superfcie da Terra exerce importante influncia sobre o escoamento atmosfrico na troposfera, que corresponde camada atmosfrica mais prxima do solo estendendo-se at aproximadamente 12 km acima deste. O escoamento de ar na troposfera fortemente influenciado pelas tenses cisalhantes e foras de empuxo trmico devido sua interao com a superfcie terrestre, pela acelerao de Coriolis devido rotao da Terra e tambm pelos movimentos de grande escala na atmosfera, como os ventos geostrficos e trmicos.

    Com relao ao problema da disperso atmosfrica na microescala meteorolgica (da ordem de alguns quilmetros), a regio da atmosfera que influencia o transporte e a disperso de poluentes est limitada a uma camada muito estreita da troposfera, chamada de Camada Limite Atmosfrica ou Planetria. Dentro da camada limite atmosfrica os ventos so levemente influenciados pelo escoamento de ar acima e pelos efeitos de frico, topografia e trocas de calor com a superfcie. Os ventos na regio acima da camada limite atmosfrica so chamados de ventos geostrficos ou sinticos. A altura da camada limite atmosfrica no constante, variando com o tempo e a localizao geogrfica. Ela influenciada por diversos fatores, como a acelerao de Coriolis, a velocidade do vento, rugosidade da superfcie e processos de troca de calor. noite, com ventos fracos, a espessura da camada limite turbulenta muito menor que durante o dia, at menos de 100m.

    A influncia do resfriamento do solo, que ocorre durante a noite por emisso de radiao infravermelha, a causa desta diminuio da espessura da camada turbulenta, ou camada de mistura. Com o solo mais frio, h um fluxo de calor da atmosfera para este, originando um gradiente vertical positivo de temperatura, ou seja, uma camada de ar estavelmente estratificada prxima ao solo. Esta camada que denominada camada limite estvel noturna, cresce durante toda noite.

    Quando amanhece, a superfcie aquecida pela radiao solar e sua temperatura cresce atingindo um mximo por volta das 12 s 14 horas. A camada de ar acima do solo recebe um fluxo de calor da superfcie e se aquece tambm, resultando num gradiente vertical negativo de temperatura que vai destruindo a camada estvel noturna. Esta nova camada instvel que vai se formandotem nvel de intensidade turbulenta alto (devido aos efeitos de cisalhamento e empuxo expressivos prximo ao solo) e estende a altura da camada limite atmosfrica a aproximadamente 1 a 2 km.

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    Estas caractersticas podem ser alteradas por sistemas climticos de larga escala cujos padres de ventos e nuvens no esto vinculados s caractersticas locais de superfcie ou ao ciclo dirio de aquecimento. Usualmente, durante o dia, a altura da Camada Limite Atmosfrica (CLA) aproximadamente a mesma da camada de inverso e noite, a camada de inverso pode se estender at o solo. A parte inferior da CLA chamada de camada superficial (surface layer). Nesta camada as caractersticas da turbulncia e o perfil vertical das variveis mdias do escoamento so relativamente simples.

    Segundo Stull (1992), a camada superficial a regio na parte inferior da CLA onde os fluxos e tenses turbulentos variam menos de 10% em sua magnitude. Qualitativamente, a camada superficial a parte da CLA imediatamente acima da superfcie, onde as variaes dos fluxos verticais podem ser ignorados. Dessa forma, o fluxo de quantidade de movimento (tenso cisalhante), o fluxo de calor e o de umidade so tratados como constantes dentro desta camada. Tipicamente os fluxos so grandes na superfcie do solo e reduzem-se a zero prximo ao topo da CLA.

    De acordo com Panofsky e Duton (1984) a camada superficial a poro inferior da CLA, com espessura igual a 10% da espessura desta. A espessura da camada superficial depende das condies atmosfricas, variando de aproximadamente 20m em noites claras com ventos leves a 160m durante o dia com a presena de ventos fortes.

    4.1.22.2. Estabilidade atmosfrica

    A estabilidade atmosfrica afeta o movimento vertical do ar e influencia na habilidade da atmosfera de dispersar os poluentes (Davis e Cornwell, 1998). A Conveco e turbulncia aumentam quando o ar instvel e diminuem quando o ar estvel. A estabilidade do ar traz influncias na taxa com a qual os poluentes so misturados no ar limpo. Uma parcela de poluentes do ar emitida quando o ar est instvel melhor misturada do que quando h estabilidade. A estabilidade inibi o transporte dos poluentes no ar.

    A profundidade de mistura a distncia vertical entre a superfcie da Terra e a altitude das correntes de conveco. Quando a mistura em profundidade grande (muitos quilmetros, por exemplo), observamos uma grande quantidade de ar limpo misturado com poucas quantidades de poluentes. A estabilidade do ar pode ser estimada observando uma pluma que surge de uma chamin. Se a fumaa entra em uma camada de ar instvel, a pluma fica ondulada. Em geral, esta pluma indica que os poluentes esto sendo misturados, ou seja, diludos. Por outro lado, se a pluma de fumaa fica suspensa e vagarosamente sobe, significa que as condies so estveis.

    O sistema de classificao de Pasquill (Pasquill, 1961) provavelmente o esquema mais usado para classificar a estabilidade atmosfrica baseando-se em condies meteorolgicas. Estas classes dependem da velocidade do vento, juntamente com a radiao solar durante o dia ou a frao de cobertura de nuvens durante a noite.

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    4.1.22.3. Caracterizao da qualidade do ar.

    Os padres de qualidade do ar definem legalmente o limite mximo para a concentrao de um poluente na atmosfera, que garanta a proteo da sade e do meio ambiente. Os padres de qualidade do ar so baseados em estudos cientficos dos efeitos produzidos por poluentes especficos e so fixados em nveis que possam propiciar uma margem de segurana adequada. Os padres nacionais foram estabelecidos pelo IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e aprovados pelo CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente, por meio da Resoluo CONAMA 003/90.

    So estabelecidos dois tipos de padres de qualidade do ar: os primrios e os secundrios. So padres primrios de qualidade do ar as concentraes de poluentes que, ultrapassadas, podero afetar a sade da populao. Podem ser entendidos como nveis mximos tolerveis de concentrao de poluentes atmosfricos, constituindo-se em metas de curto e mdio prazo. So padres secundrios de qualidade do ar, as concentraes de poluentes atmosfricos abaixo das quais se prev o mnimo efeito adverso sobre o bem estar da populao, assim como o mnimo dano fauna e flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral, podem ser entendidos como nveis desejados de concentrao de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo.

    O objetivo do estabelecimento de padres secundrios criar uma base para uma poltica de preveno da degradao da qualidade do ar. Devem ser aplicados s reas de preservao (por exemplo: parques nacionais, reas de proteo ambiental, estncias tursticas, etc.). No se aplicam, pelo menos a curto prazo, a reas de desenvolvimento, onde devem ser aplicados os padres primrios. Como prev a prpria Resoluo CONAMA n. 03/90, a aplicao diferenciada de padres primrios e secundrios requer que o territrio nacional seja dividido em classes I, II e III conforme o uso pretendido. A mesma resoluo prev ainda que enquanto no for estabelecida a classificao das reas os padres aplicveis sero os primrios. Os parmetros regulamentados so os seguintes: partculas totais em suspenso, fumaa, partculas inalveis, dixido de enxofre, monxido de carbono, oznio e dixido de nitrognio.

    Os padres nacionais de qualidade do ar so apresentados no quadro 4.1.22.1 e serviram de referncia para comparao com os nveis de poluentes obtidos atravs do modelo matemtico.

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    Tabela 4.1.21.1. Padres Nacionais de qualidade do ar (Resoluo CONAMA n 003 28/06/90)

    Poluente Tempo de Amostragem

    Padro Primrio g/m

    Padro Secundrio

    g/m

    Mtodo de Medio

    Partculas Totais em suspenso

    24 horas1

    MGA2

    240

    80

    150

    60

    amostrador de grandes volumes

    Partculas Inalveis

    24 horas1

    MAA3

    150

    50

    150

    50

    Separao inercial/filtrao

    Fumaa 24 horas1

    MAA3

    150

    60

    100

    40

    refletncia

    Dixido de Enxofre

    24 horas1

    MAA3

    365

    80

    100

    40

    pararosanilina

    Dixido de Nitrognio

    1 hora1

    MAA3

    320

    100

    190

    100

    quimiluminescncia

    Monxido de Carbono

    1 hora1

    8 horas1

    40.000

    35 ppm

    10.000

    9 ppm

    40.000

    35 ppm

    10.000

    9 ppm

    Infravermelho no dispersivo

    Oznio 1 hora1 160 160 quimiluminescncia

    1 - No deve ser excedido mais que uma vez ao ano. 2 - Mdia geomtrica anual. 3 - Mdia aritmtica anual.

    Para avaliar a qualidade do ar na cidade de Porto Alegre, na regio proposta para o empreendimento Arena do Grmio, foram utilizadas trs estaes de monitoramento da Fundao Estadual de Proteo Ambiental (FEPAM), conforme mostra a tabela 2 para o perodo de janeiro de 2008 setembro de 2009. A escolha destas estaes se deve ao fato de serem prximas ao local do empreendimento.

    Quadro 1.22.2. - Localizao das estaes de monitoramento (Fonte: FEPAM, 2009).

    Municpio Estao Localizao Parmetros de Monitoramento

    Porto Alegre Anchieta / CEASA

    Centrais de Abastecimentos do

    RS, Av. das Indstrias

    PI10, PTS, SO2

    Porto Alegre Centro /Rodoviria Largo Edgar Kotz PI10, SO2, H2S,

    CO, NOx, O3

    Canoas Canoas/V COMAR

    V Comando Areo da Regio Sul, Rua Guilherme Schell,

    3950

    PI10, SO2, O3

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    Neste estudo utilizou-se uma estao pertencente rede manual de monitoramento (Estao CEASA) e duas estaes pertencentes rede automtica de monitoramento (Estao Rodoviria e Estao Canoas V COMAR), ambas pertencentes FEPAM, os parmetros e os mtodos de medio dos poluentes descrito no quadro 4.1.22.3.

    Quadro 4.1.22.3 - Parmetros e mtodos de medio dos poluentes (Fonte: FEPAM, 2009).

    Rede manual

    Poluente Mtodo

    Partculas Inalveis - PI10 Separao Inercial/ Filtrao

    Partculas Totais em Suspenso - PTS Amostrador de Grandes Volumes

    Dixido de Enxofre - SO2 Titulometria - Perxido de Hidrognio

    Rede automtica

    Poluente Mtodo

    Partculas Inalveis - PI10 Radiao Beta

    Dixido de Enxofre - SO2 Fluorescncia Ultravioleta

    Monxido de Carbono - CO Absoro de radiao infravermelho

    xidos de Nitrognio - NOx Quimiluminescncia

    Oznio - O3 Fotometria Ultravioleta

    4.1.22.4. Monitoramento

    O monitoramento da qualidade do ar no municpio de Porto Alegre e regio metropolitana realizado a partir de medies realizadas pela Fundao Estadual de Proteo Ambiental (FEPAM), que monitora a qualidade do ar atravs da Rede Manual que realiza coletas de 24 horas, de seis em seis dias, cujas amostras so transportadas, das estaes ao laboratrio, para serem analisadas. Porto Alegre conta com onze (11) estaes de monitoramento, as estaes realizam o monitoramento de dois parmetros: Partculas Totais em Suspenso (PTS) e Dixido de Enxofre (SO2), os valores monitorados para a estao CEASA so mostrados na figura 4.1.22.1 para o perodo de janeiro de 2008 a maio de 2009.

    Do perodo monitorado para a estao CEASA, somente no ms de fevereiro de 2008 o ndice de qualidade do Ar (IQAr) ficou acima dos padres de qualidade do CONAMA. Nos outros 16 meses os valores atendem os padres primrios de qualidade pelo CONAMA. O Dixido de Enxofre (SO2) em todos os meses analisados apresentou valores abaixo dos padres de qualidade, atendendo assim ao padro primrio anual.

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    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    jan/08

    fev/08

    mar/0

    8ab

    r/08

    mai/0

    8jun

    /08jul

    /08

    ago/0

    8se

    t/08

    out/0

    8no

    v/08

    dez/0

    8jan

    /09fev

    /09

    mar/0

    9ab

    r/09

    mai/0

    9

    Indice de qualidade do ar (IQAr) para SO2 e PPI! Boa Regular

    Figura 4.1.22.1. Monitoramento de Partculas Inalveis (PI 10m) (g/m) e Dixido de enxofre (SO2) (g/m).

    Para as duas estaes automticas, Rodoviria e Canoas, as figuras 4.1.22.2 e 4.1.22.3 mostram os valores do monitoramento para o perodo de 01/01/2008 01/09/2009.

    A estao rodoviria atende ao padro primrio anual e tambm aos padres primrios de qualidade para todo o perodo de estudo, para o Monxido de Carbono e Oznio.

    Estao rodoviria

    020406080

    100120

    1/1/20

    08

    1/2/20

    08

    1/3/20

    08

    1/4/20

    08

    1/5/20

    08

    1/6/20

    08

    1/7/20

    08

    1/8/20

    08

    1/9/20

    08

    1/10/2

    008