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FILOSOFIA – Origem, Conceito e Objetivo Você já parou para fazer perguntas que parecem não ter respostas? Tais como: de onde viemos? Para onde vamos? Qual é a origem de todas as coisas? – Essas são perguntas originárias da filosofia! À primeira vista, entendemos a filosofia como algo enigmático, difícil de compreender ou perceber e distante da nossa realidade. Essa visão da filosofia decorre dos complexos trabalhos de pensadores que, ao longo da história, refletiram e buscaram diferentes respostas sobre questões que continuamente fazemos ao longo de nossa existência. Perguntas sobre o conhecimento, sobre os valores (o que é o bem e o que é o mal), sobre a natureza (a origem das coisas), sobre a beleza, sobre o homem. Todos nós temos essas inquietações. Elas decorrem da necessidade que cada um de nós tem de compreender o significado do mundo e de si mesmo. Na busca de entender a vida e tudo o que existe criamos novos significados, questionando e tecendo uma teia de relações cada vez mais abrangentes que nos indiquem respostas, mesmo que depois possamos compreender de forma diferente. Desta forma, o primeiro passo para a filosofia é a inquietação que conduz ao questionamento. O objeto da filosofia é a reflexão, o movimento do pensamento que nos permite recuar, nos distanciarmos dos fatos aparentemente comuns para buscarmos seus fundamentos. Qual o objeto da filosofia? Resposta: A reflexão! Mas este pensamento reflexivo não acontece a todo momento. A reflexão radical precisa que cada um de nós possa “percorrer” um caminho que nos garanta esse aprofundamento. E este caminho precisa ser organizado. Radicalidade, sistematização e abrangência são as marcas da Filosofia que nasce da experiência humana, da tentativa do

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FILOSOFIA – Origem, Conceito e Objetivo

Você já parou para fazer perguntas que parecem não ter respostas? Tais como: de onde viemos? Para onde vamos? Qual é a origem de todas as coisas? – Essas são perguntas originárias da filosofia!

À primeira vista, entendemos a filosofia como algo enigmático, difícil de compreender ou perceber e distante da nossa realidade. Essa visão da filosofia decorre dos complexos trabalhos de pensadores que, ao longo da história, refletiram e buscaram diferentes respostas sobre questões que continuamente fazemos ao longo de nossa existência. Perguntas sobre o conhecimento, sobre os valores (o que é o bem e o que é o mal), sobre a natureza (a origem das coisas), sobre a beleza, sobre o homem.

Todos nós temos essas inquietações. Elas decorrem da necessidade que cada um de nós tem de compreender o significado do mundo e de si mesmo. Na busca de entender a vida e tudo o que existe criamos novos significados, questionando e tecendo uma teia de relações cada vez mais abrangentes que nos indiquem respostas, mesmo que depois possamos compreender de forma diferente.

Desta forma, o primeiro passo para a filosofia é a inquietação que conduz ao questionamento.

O objeto da filosofia é a reflexão, o movimento do pensamento que nos permite recuar, nos distanciarmos dos fatos aparentemente comuns para buscarmos seus fundamentos.

Qual o objeto da filosofia?

Resposta: A reflexão!

Mas este pensamento reflexivo não acontece a todo momento. A reflexão radical precisa que cada um de nós possa “percorrer” um caminho que nos garanta esse aprofundamento. E este caminho precisa ser organizado.

Radicalidade, sistematização e abrangência são as marcas da Filosofia que nasce da experiência humana, da tentativa do ser humano de compreender a si mesmo e tudo que o que está ao seu redor.

A filosofia está presente na ciência, na arte, no mito, na religião, no cotidiano. Embora possamos afirmar que a filosofia esteja presente nas diversas manifestações do humano, ela não se confunde com nenhuma dessas formas de conhecimentos específicos, mas as fundamenta.

Essa busca de fundamentos faz da história da filosofia uma história sem fim, porque diz respeito a todos em todas as épocas. Por isso, nunca é cedo ou tarde demais para iniciarmos essa aventura do filosofar.

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A palavra Filosofia (do grego: philos - amor, amizade + sophia - sabedoria) etimologicamente significa o amor pelo conhecimento e tudo isso surgiu da inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceitas sobre a sua própria realidade. E isso começou lá na antiga Grécia.

A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o ser humano reorganiza as inquietações da nossa mente e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos tentar verificar se suas hipóteses são verdadeiras. Isso é um verdadeiro exercício para a razão. 

Sócrates e os Sofistas Em Atenas, Sócrates não era o único a filosofar. A cidade, com o seu esplendor cultural e regime democrático, atraía a si estrangeiros que se davam pelo nome de sofistas.

A palavra sofista (em grego sophistes) deriva de sophia «sabedoria», e designa todo o homem que possui conhecimentos consideráveis em qualquer ramo do saber, nomeadamente gramática, astronomia, geometria, música, entre outras.

O sofista era alguém a que hoje chamaríamos de sábio. Ensinavam tudo o que se podia ensinar, "tinham a pretensão de formar homens completos, habituados a todas as subtilezas do pensamento reflectido, hábeis em manejar a palavra, corajosos e fortes na acção, dignos de todos os triunfos, de todas as felicidades". Landormy (1985:13).

Como, nesta altura, os jovens atenienses estavam ávidos de novidades, rapidamente os sofistas se viram rodeados de rapazes desejosos de encontrar o segredo do domínio das multidões.

Os sofistas recebiam pelos ensinamentos que ministravam, o que era alvo da censura  dos atenienses. Também Sócrates achava "vergonhoso vender o saber, dizendo que o comércio da sabedoria não merecia menos ser chamado prostituição que o tráfego da beleza" (Bonnard, 1980:438). Sócrates comparava os sofistas aos mercadores, que elogiam os produtos que vendem mesmo sem saberem se são bons ou não. Mas, não será que, como os mercadores que elogiam os seus produtos, também os sofistas seriam inevitavelmente tentados a acomodar a sua mercadoria ao gosto dos compradores? Ao receberem pelos ensinamentos ministrados, os sofistas forçaram o reconhecimento do carácter profissional  do trabalho de professor. Essa é uma dívida que a institucionalização da escola tem para com eles.

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No entanto, ao serem pagos directamente pelos alunos, ficavam em condições de fazer  uma selecção entre os candidatos. Em geral, preferiam os filhos de famílias mais abastadas. A analogia com o carácter selectivo da escola dos nossos dias é aqui tristemente visível.

Ao contrário dos sofistas, Sócrates não recebia pagamento pelo que ensinava. Dispensava gratuitamente o seu saber a quem dele necessitava. Contudo, foi considerado por muitos como sofista  porque aparentemente exercia o mesmo ofício. Como eles, instruía a juventude, discutia em público política e moral, religião e por vezes arte e, como eles, criticava com vigor e subtileza as noções tradicionais nas diferentes matérias. Como diz Bonnard (1980: 439), ele era o "príncipe dos sofistas, o mais insidioso dos corruptores da juventude. O mais culpado também: os outros são estrangeiros, ele é cidadão" .

A sua motivação de ordem pedagógica distingue-se ainda da dos sofistas, na medida em que estes, praticavam um ensino desligado de preocupações de  ordem ética.  Como diz Landormy (1985:15), fingiam "adoptar as opiniões comuns, a moral das pessoas honestas, os preconceitos ou as superstições do povo"  de modo a agradarem ao maior número de pessoas. O seu objectivo principal era agradar de forma a obterem os seus proveitos próprios, sem atenção aos valores essenciais. Daí o uso artificioso da oratória e da retórica como forma precisamente de, através da palavra, conseguir persuadir os cidadãos.

Pelo contrário, como diz Bonnard (1980: 442) "Sócrates quer educar o seu povo, conduzi-lo à consciência do seu verdadeiro bem, ao perigo e à nobreza da escolha. Quer libertá-lo da servil obediência à opinião estabelecida, para o comprometer no livre serviço da verdade severamente verificada. Quer tirá-lo da infância, que pensa e age por imitação e constrangimento, para fazer dele um povo adulto, capaz de agir por razão, de praticar a virtude não por temor das leis e do poder (ou de deuses ao seu dispor), mas porque sabe de ciência certa que a felicidade é idêntica à virtude" .

Sócrates acreditava que se, através do seu método, conseguisse levar as pessoas a descobrirem o que é a arte, então esta descoberta obrigaria os seus interlocutores a agir de forma virtuosa.

No Protágoras,  a pergunta pela ensinabilidade da virtude é central.

Pode a virtude ser ensinada?  O ponto curioso deste diálogo é que, na primeira fase da discussão, Sócrates dúvida que a virtude possa ser ensinada, enquanto Protágoras, como sofista, entende que sim.

Mas, no decorrer da argumentação, Sócrates vai analisar as várias virtudes e conclui que todas elas são uma única, que todas se

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identificam com o conhecimento do Bem. Nesse momento, acaba por concluir que a virtude pode ser ensinada e é Protágoras quem passa a considerar duvidosa esse possibilidade.

Uma outra diferença fundamental separa Sócrates dos Sofistas. É que, enquanto aqueles se consideravam sábios, profundamente conhecedores de várias matérias, e, justamente por essa razão, se faziam pagar pelos seus ensinamentos, Sócrates defendia aquela  fórmula tão célebre quanto enigmática pela qual ficou para sempre conhecido:

"Só sei que nada sei"

Sócrates combateu os sofistas, julgou com severidade o uso que faziam da arte da palavra, que segundo ele não visava estabelecer o verdadeiro mas produzir a aparência. Sócrates defendia energicamente a necessidade e a possibilidade de conhecer a verdade. Amava-a acima de tudo e tomou como ocupação exclusiva da sua vida, ajudar a descobrir em cada homem a verdade que nele existia.  Mesmo sem salário e quase sem esperança, exerceu até à morte este serviço de educador do seu povo, o mais insubmisso de todos os povos. É esta a sua maneira de ser cidadão.

Mas, os cidadãos atenienses não souberam compreender Sócrates.  Ele amava a juventude. Amava a sua cidade. Foi por ela que viveu e foi por ela que consentiu morrer.

O método socrático consiste em uma técnica de investigação filosófica feita em diálogo que consiste em o professor conduzir o aluno a um processo de reflexão e descoberta dos próprios valores.

Para isso ele faz uso de perguntas simples e quase ingênuas que têm por objetivo, em primeiro lugar, revelar as contradições presentes na atual forma de pensar do aluno, normalmente baseadas em valores e preconceitos da sociedade, e auxiliá-lo assim a redefinir tais valores, aprendendo a pensar por si mesmo[1].

Tal técnica deve seu nome "socrático" a Sócrates, o filósofo grego do século V a.C., que teria sido o primeiro a utilizá-la. O filósofo não deixou nenhuma obra escrita, mas seus diálogos nos foram transmitidos por seu discípulo Platão.

Nesses textos Sócrates, utilizando um discurso caracterizado pela maiêutica (levar ou induzir uma pessoa, por ela própria, ou seja, por seu próprio raciocínio, ao conhecimento ou à solução de sua dúvida) e pela ironia, levava o seu interlocutor a entrar em contradição, tentando depois levá-lo a chegar à conclusão de que o seu conhecimento é limitado.

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No entanto, Aspasia é referida por Sócrates como uma das mais importantes personalidades a orientá-lo em seu desenvolvimento intelectual e filosófico, sobretudo na arte da retórica [2]. Alguns acadêmicos acreditam que teria sido Aspasia quem inventou o método socrático [3] [4].

Desde seu princípio na antiguidade o método socrático foi utilizado e desenvolvido por diversos filósofos até a atualidade. Leonard Nelson e Gustav Heckmann são dois importantes nomes ligados ao uso atual do método em filosofia. Além disso, sobretudo com o desenvolvimento da terapia cognitiva nos anos 60 do séc. XX, o método socrático passou a ser utilizado como método de entrevista em diversos contextos de psicoterapia e aconselhamento[1].

Nietzsche viu em Sócrates a mudança da filosofia, a que denomina funesta, intuitiva, para uma filosofia da "racionalidade" desagregadora da vida, referindo-se a Teoria dos Dois Mundos surgida pelo seus ensinos no discípulo Platão.

Já Kierkegaar [5] salienta no método socrático o destaque à ironia. Apreço à ironia é a opinião com que concorda Schuster, e define nele o pouco apreço à própria ciência no saliente ditado: "só sei que nada sei"; e a elevação da ética e da arte de viver, visto que no seu ensino a felicidade seria o fim a ser alcançado na vida.

Conceito da verdade:

Sócrates

Aquela que é, talvez propriamente, a sabedoria humana. É, em realidade, arriscado ser sábio nela: mas aqueles de quem falávamos ainda há pouco seriam sábios de uma sabedoria mais que humana, ou não sei que dizer, porque certo não a conheço. eu sou mais sábio do que esse homem, pois que, ao contrário, nenhum de nós sabe nada de belo e bom, mas aquele homem acredita saber alguma coisa, sem sabê-la, enquanto eu, como não sei nada, também estou certo de não saber. Parece, pois, que ele era mais sábio do que todos, nisso - ainda que seja pouca coisa: não acredito saber aquilo que não sei. Depois desse, fui a outro daqueles que possuem ainda mais sabedoria que esse, e me pareceu que todos são a mesma coisa. Daí veio o ódio também deste e de muitos outros.

A IMPORTÂNCIA DO PENSAMENTO SOCRÁTICO

O período clássico da história da Grécia Antiga, séculos V a. C. ao IV a.C. Período também conhecido como Socrático ou Antropológico. Foi nesse período, que viveram: os sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles.

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Antropologia: É a busca pela compreensão do homem no seu contexto histórico social, econômico, político e cultural.

Sofistas: Homens dotados do poder de convencimento (persuasão: oratória e retórica).

Vendiam seus supostos conhecimentos de cidades em cidades. Afirmavam serem os possuidores de todo o conhecimento.  Enquanto que os primeiros filósofos gregos preocupavam-se com as questões do universo, a unidade e a diferença, o maior interesse dos sofistas concentrava-se sobre o próprio homem e seu comportamento.

Porém de modo que se preocupavam no mecanismo que permitia ao homem fazer coisas para si. A atividade dos sofistas chama-se sofística, que é caracterizada pro: saber acrítico, comércio da filosofia, uso da erística (debate sem sentido, apenas por prazer e não pela busca pelo conhecimento verdadeiro), valorização da retórica e ênfase à vantagem pessoal.

Principais sofistas: Górgias, Hípias, Protágoras e Trasímaco.

Sócrates, de origem pobre e humilde, Filho de um escultor – Sofronisco e de uma parteira – Fenareta

Importância do Pensamento Socrático: Mudança de foco no questionamento filosófico. O homem e seu comportamento tornam-se objeto principal de sua investigação. (antropologia).

Pai da Filosofia. Preocupação ética e moral.

Para Sócrates, a Filosofia não é uma profissão e sim “um modo de vida”. Foi condenado à morte (tomou um veneno chamado cicuta) por acusação de corromper a juventude, violar as leis da cidade e introduzir novas divindades em Atenas. 

Método Socrático: Constitui-se em contribuir para tirar o indivíduo da sua ignorância e constitui-se de duas fases.

1-Exortação: Sócrates convida o interlocutor a filosofar, a buscar a verdade.

2- Indagação: Sócrates faz perguntas, comentando as respostas e voltando a perguntar caminha com o interlocutor para encontrar a definição da coisa procurada.

Tais perguntas dividem-se em duas partes:

a) IRONIA (Eironéia ou Refutação) = Demonstrar ao indivíduo através de perguntas a sua ignorância. Mostrar que o interlocutor é cheio de

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preconceitos, opiniões subjetivas, imagens sensoriais acatadas, enganos, etc.

b) MAIÊUTICA (Parturição: Em grego: “arte de dar a luz”, PARTO DE “IDÉIAS”) = Provar ao homem pelo método dialógico que ele é capaz de chegar à definição do verdadeiro conceito. (Parir idéias)

• Frase Célebre: “Conhece-te a ti mesmo”. “Sei que nada sei.”

* A ciência (episteme) socrática resulta do método e significa “conhecimento autêntico e racional”.

Por operar com o exame de opiniões (doxa)- definições parciais, subjetivas, confusas e contraditórias-, para chegar à definição universal e necessária, Sócrates inicia o que Aristóteles chamará de indução: chegar ao que é universal por meio do particular. Por realizar-se na forma de diálogo, por produzir argumentos para mostrar que uma opinião é ou parcial, ou confusa ou contraditória, ou mesmo errada, e por mostrar ao interlocutor do erro cometido e da necessidade de prosseguir na investigação. A indução socrática constitui a dialética socrática.

Conhecimento: Sócrates sempre dizia que sua sabedoria era limitada a sua própria ignorância (Só sei que nada sei.). Ele acreditava que os atos errados eram conseqüência da própria ignorância. Nunca proclamou ser sábio.

Virtude

Sócrates acreditava que o melhor modo para as pessoas viverem era se concentrando no próprio desenvolvimento ao invés de buscar a riqueza material. Convidava outros a se concentrarem na amizade e em um sentido de comunidade, pois acreditava que esse era o melhor modo de se crescer como uma população.

Suas ações são provas disso: ao fim de sua vida, aceitou sua sentença de morte quando todos acreditavam que fugiria de Atenas, pois acreditava que não podia fugir de sua comunidade. Acreditava que os seres humanos possuíam certas virtudes, tanto filosóficas quanto intelectuais. Dizia que a virtude era a mais importante de todas as coisas.

Política

Diz-se que Sócrates acreditava que os ideais pertenciam a um mundo que somente os sábios conseguiam entender, fazendo com que o filósofo se tornasse o perfeito governante para um Estado. Se opunha à democracia que era praticada em Atenas durante sua época.

Acreditava que a perfeita república deveria ser governada por filósofos. Acreditava também que os Tiranos eram até mesmo menos legítimos que a democracia.

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Diálogos: Os diálogos socráticos são uma série de diálogos escritos por Platão e Xenofonte na forma de debates entre Sócrates e outras pessoas de sua época; ou mesmo debates entre Sócrates e seus seguidores (como Fédon).

A Apologia de Sócrates é um monólogo, agrupado junto com os diálogos. A Apologia (no direito grego, uma defesa) é um registro do discurso que Sócrates proferiu em seu julgamento. A maioria dos diálogos aplica o método socrático: 

A República, Apologia de Sócrates, Críton, Fédon.

Ética

Sócrates interessava-se por assuntos humanos, reconduzindo a sabedoria a uma investigação sobre a vida e os costumes, os bens e os males humanos. Por isso, desde a antiguidade foi reconhecido como o fundador da filosofia enquanto Ética, isto é, um saber que trata fundamentalmente dos fins da vida humana.