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    ENG03324 Componentes Mecnicos I Prof. Jos A. Mazzaferro

    Projeto de Componentes sob

    Solicitaes Flutuantes

    Departamento de Engenharia Mecnica

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Resistncia fadiga superficial

    O fenmeno da fadiga superficial ainda no est totalmentecompreendido.

    A regio de contato apresenta tenses compressivas. Trincas crescem apartir da superfcie ou prximo a ela na presena de tenses trativas associadasao crescimento da trinca, at a falha.

    Os esforos cortantes atingem seu valor mximo logo abaixo dasuperfcie.

    As trincas crescem a partir desta regio, at que pequenas pores dematerial sejam expelidas da pea, produzindo uma aparncia semelhante a

    pitesde corroso.A postura adotada no estudo destes componentes a de realizar

    ensaios, verificando a formao dos pites, considerando que a falha ocorrequando determinada rea de material arrancado da superfcie for atingida. Essefato relacionado s tenses de contato de Hertz.

    Sabe-se que as tenses compressivas no produzem a falhadiretamente, mas qualquer que seja o mecanismo envolvido, existe uma relaoentre as tenses contato e a fadiga superficial.

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Resistncia fadiga superficial

    Buckingham conduziu uma srie de testes relacionando a fadiga a 10 8

    ciclos s tenses de contato de Hertz, chegando aos seguintes resultados:- Observou um limite de resistncia fadiga superficial prximo a 3.107

    ciclos para materiais fundidos sem tratamento trmico.- Aos endurecidos no apresentaram limite de resistncia fadiga

    superficial at 4.108 ciclos.Em situaes comuns de utilizao, dois componentes entram em

    contato por rolamento, deslizamento ou combinao de ambos. Alguns exemplosso: dentes de engrenagens, came e seguidor, roda e trilho, corrente e rodadentada e cilindros de laminao.

    Quando duas superfcies esto em contato por rolamento oudeslizamento com uma fora suficiente, a formao de pites e a falha ocorrer

    aps determinado nmero de ciclos de operao.Embora haja divergncia sobre o mecanismo de formao destes pites,

    os seguintes fatores influenciam a fadiga superficial: tenses de contato de Hertz,nmero de ciclos, acabamento superficial, dureza, grau de lubrificao etemperatura.

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Tenses de contato de Hertz

    - Duas esferas em contato

    3

    21

    2

    2

    21

    2

    1

    /1/1

    /)1(/)1(

    8

    3

    dd

    EEF

    a

    2max2

    3

    a

    Fp

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Tenses de contato de Hertz

    - Dois cilindros em contato

    21

    2

    2

    21

    2

    1

    /1/1

    /)1(/)1(2

    dd

    EE

    l

    Fb

    bl

    Fp

    2max

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Aplicao fadiga superficial

    Colocando a equao anterior em funo do raio do cilindro r = d/2 edesignando o comprimento do cilindro como w (termo mais adequado ingls paraa largura de dentes de engrenagem, cames, mancais, etc), pode-se escrever

    e definir o limite de resistncia fadiga superficial, Sc, usando

    substituindo o valor de b na equao acima e rearranjando, obtm-se

    onde K1 o fator de intensidade de tenso de Buckinham, determinadoexperimentalmente.

    21

    2

    2

    21

    2

    12

    /1/1

    /)1(/)1(4

    rr

    EE

    w

    Fb

    bw

    Fp

    2max

    bw

    FSc

    2

    1

    2

    2

    2

    1

    2

    12

    21

    )1()1(11K

    EES

    rrw

    Fc

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Exemplo 1

    Aplicao da mecnica da fratura

    A barra mostrada na figura abaixo submetida a um momentofletor repetido 0 M 23,5 N.m. A barra fabricada em ao ferrticoconformado a quente, com resistncia trao r= 414 MPa e tenso deescoamento e = 227 MPa. Se uma trinca passante com a = 0,1 mm descoberta na parte inferior da barra, estime o nmero ciclos de solicitaoa que o componente pode ser submetido antes da fratura.

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Resoluo do exemplo 1

    MPaI

    cM7,137

    .

    mmb

    Mha

    e

    f 82,26

    221,0h

    af 06,1

    Material c, m

    Aos ferrticosperlticos 6,89.10-12 3,00

    Aos martensticos 1,36.10-10 2,25

    Aos inoxidveis

    austenticos

    5,61.10-12 3,25

    mmMPaciclom /

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Resoluo do exemplo 1

    aKI ... m

    IKc

    dN

    da .

    macdN

    da 21.

    5,1432112 .10.194,17,137.06,110.89,6 aadN

    da

    ff Na

    a dNa

    da

    0

    4

    5,1 10.194,1

    ciclosNf

    610.34,1

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Referncia Bibliogrfica

    - Budinas, Richard ; Shigleys Mechanical Engineering

    Design, McGraw-Hill, 10a ed., 2014.

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I Prof. Jos A. Mazzaferro

    Projeto de rvores e Eixos

    Departamento de Engenharia Mecnica

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Definio de eixo e rvore

    Eixo (axle)

    - Fixos ou em rotao, servem apenas para apoiar peas de mquinasfixas, mveis ou oscilantes.

    - No esto sujeitos a momentos de toro.- Pinos.Podem ser projetados e analisados como vigas estticas.

    rvore (shaft)

    - Elemento rotativo ou estacionrio, geralmente de seo circular, quetem montados sobre si elementos como engrenagens, polias, volantes,manivelas, rodas dentadas e outros elementos de transmisso.

    - Podem ser submetidas a esforos de flexo, trao, compresso outoro, atuando isoladamente ou de forma combinada.

    - Ex.: componentes da caixa de mudana de veculos.

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Projeto de rvores

    O projeto de eixos envolve:- Seleo de materiais,- Definio da geometria,- Tenses e resistncia (esttica e fadiga),- Deflexes e rigidez,- Vibraes devido frequncia natural.

    A anlise de tenses em uma posio especfica na rvore deve ser feitacom base na geometria prximo regio considerada. Assim, deve-se localizar asreas crticas, dimensionando-as de acordo com os requisitos de resistncia eento dimensionar o restante do componente com base nos elementos a seremposicionados sobre a rvore.

    A anlise de deflexo s pode ser feita aps a definio completa dageometria do componente.

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Materiais para rvores

    A deflexo no afetada pela resistncia do material, mas pelarigidez, caracterizada pelo mdulo de elasticidade (praticamenteconstante para os aos). Desta forma a rigidez no definida pelaescolha do material e sim pela geometria do componente.

    Aos baixo carbono trabalhados a frio ou laminados a quentecomo AISI 1020-1050 so comumente utilizados. A resistncia fadigapode ser melhorada utilizando materiais de maior resistncia.

    Aos liga frequentemente utilizados incluem as classificaesAISI 1340-50, 3140-50, 4140, 4340, 5140 e 8650.

    Normalmente no necessrio utilizar tratamentos deendurecimento superficial, a no ser nas regies de acoplamento comoutros componentes e mancais. Materiais tpicos para endurecimentosuperficial so os graus AISI 1020, 4320, 4820 e 8620.

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Projeto de rvores com base nas tenses

    As tenses na superfcie de uma rvore sujeita a esforoscombinados de toro e flexo, so:

    I

    cMK afa

    .

    J

    rTK a

    fsa

    .

    I

    cMK mfm

    .

    J

    rTK m

    fsm

    .

    Considerando uma rvore slida com seo transversal circular,obtm-se

    3..32dMK a

    fa

    3.

    .16

    d

    TK afsa

    3..32dMK m

    fm

    3.

    .16

    d

    TK m

    fsm

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Projeto de rvores com base nas tenses

    Combinando a teoria da energia de distoro com o critrio defalhas de Goodman, obtm-se:

    ED-Goodman

    21222122

    3 34

    134

    1161mfsmf

    r

    afsaf

    e

    TKMKTKMKSdn

    31

    2122212234

    134

    116

    mfsmf

    r

    afsaf

    e

    TKMKTKMKS

    nd

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Projeto de rvores com base nas tenses

    ED-Soderberg

    21222122

    3 34

    134

    1161mfsmf

    e

    afsaf

    e

    TKMKTKMKSdn

    31

    2122212234

    134

    116

    mfsmfe

    afsaf

    e

    TKMKTKMKS

    nd

    ED-ASME21

    2222

    3 3434

    161

    e

    mfs

    e

    mf

    e

    afs

    e

    af TKMK

    S

    TK

    S

    MK

    dn

    3121

    2222

    343416

    e

    mfs

    e

    mf

    e

    afs

    e

    af TKMK

    S

    TK

    S

    MKnd

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Projeto de rvores com base nas tenses

    ED-Gerber

    onde

    212

    3

    211

    81

    r

    e

    e A

    BS

    Sd

    A

    n

    3121

    2211

    8

    r

    e

    e A

    BS

    S

    nAd

    22 34 afsaf TKMKA

    22 34 mfsmf TKMKB

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Projeto de rvores com base nas tenses

    Alm da possibilidade de falha por fadiga, a possibilidade defalha por escoamento do material pode ser verificada calculando amxima solicitao de von Mises e comparando-a com a tenso deescoamento do material:

    2122'

    max ])(3)[( mama

    212

    3

    2

    3

    '

    max.

    )(163

    .

    )(32

    d

    TTK

    d

    MMKmafsmaf

    '

    max

    een

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Exemplo

    Uma rvore usinada, apresentando uma reduo de seo de42 mm para 28 mm, com raio de concordncia de 2,8 mm. Ocomponente submetido ao momento fletor M = 145 N.m, e omomento toror estacionrio T = 125 N.m. O material da rvoreapresenta as seguintes propriedades mecnicas: r= 725 MPa e e=565 MPa. A confiabilidade do clculo de Sedeve de 99%.

    a) Determine os fatores de segurana com relao possibilidade de falha por fadiga utilizando todos os critrios estudados.

    b) Determine o fator de segurana com relao possibilidadede falha por escoamento

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Resoluo do exemplo

    5,128

    42

    d

    D1,0

    28

    8,2

    d

    r

    68,1t

    K

    42,1ts

    K

    85,0q

    88,0sq

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Resoluo do exemplo

    MPaSe

    5,362725.5,0'

    787,0725.51,4 265,0

    ak

    37,1)142,1(88,01)1(1 tssfs

    KqK

    58,1)168,1(85,01)1(1 tf

    KqK

    87,062,7

    28 107,0

    bk

    1 fdc kkk

    814,0ek

    MPaSe

    1,202

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Resoluo do exemplo

    Aplicando as equaes para cada um dos critrios, obtm-se oscoeficientes de segurana com relao possibilidade de falha porfadiga:

    e por escoamento:

    61,1Goodmann

    mNMa .145

    47,45,126

    565en

    mNTm

    .125 0 am TM

    55,1Soderbergn

    85,1ASMEn

    84,1Gerbern

    MPad

    TTK

    d

    MMKmafsmaf

    6,126.

    )(163

    .

    )(3221

    2

    3

    2

    3

    '

    max

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Referncia Bibliogrfica

    - Budinas, Richard ; Shigleys Mechanical EngineeringDesign, McGraw-Hill, 10a ed., 2014.

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I Prof. Jos A. Mazzaferro

    Projeto de rvores e Eixos

    Departamento de Engenharia Mecnica

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Projeto de eixos/rvores com base nas

    distores

    Uma abordagem comumente utilizada para o incio dodimensionamento de eixos, quando h limitao nas distores admissveis, considerar o eixo com seo uniforme. Assim, pode-se utilizar como refernciaas expresses utilizadas em resistncia dos materiais para clculo de deflexesem vigas:

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Projeto de eixos/rvores com base nas

    distores

    Utilizando o princpio da superposio possvel escrever as expressesconsiderando restrio angular em cadaum dos mancais, obtendo-se as seguintesexpresses:

    4/1

    2/122222

    22222 ).2..6.3()().2..6.3()(.

    ....3

    .32ViiiiiiHiiiiiie

    llaaMlbbFllaaMlbbFlE

    nd

    4/1

    2/122222

    22222

    ).3()().3()(.....3

    .32ViiiiiHiiiiid

    laMalaFlaMalaFlE

    nd

    considerando ativa a restrio angular no mancal esquerda,

    considerando ativa a restrio angular no mancal direita,

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    A tabela abaixo mostra algumas inclinaes e deflexes transversaisrecomendadas para alguns tipos de componentes montados sobre

    Projeto de eixos/arvores com base nas

    distores

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Exemplo 1

    A rvore mostrada na figura ao ladotem montadas sobre si, duas engrenagenscorrespondendo s cargas mostradas.Para que o conjunto operesatisfatoriamente, a mxima inclinaonos mancais de 0,001 rad. Estime odimetro de uma rvore de seouniforme, para um coeficiente desegurana n = 1,5.

    mmlbbFlbbFlEn

    d VHe 5,49)()(.....3

    .324/1

    2/1222

    222

    222

    111

    mancal esquerda,

    mancal direita,

    mmalaFalaFlE

    nd

    VHe 25,46)()(.

    ....3

    .324/1

    2/122

    2

    2

    22

    22

    1

    2

    11

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Velocidade crtica de rotao

    A rotao do eixo produz fora centrfuga de deflexo que deveser suportada pela rigidez do componente E.I. Existem velocidadescrticas de rotao acima das quais ocorre instabilidade, com deflexescrescentes.

    (equao de Rayleigh)

    .

    ... 22

    1 A

    IEg

    lm

    IE

    l

    onde,

    m - massa por unidade de comprimento.A - rea da seo transversal. - peso especfico.g - acelerao da gravidade (9,8 m/s2).I - mdulo de elasticidade.w - peso na posio i do eixo.y - deflexo na posio i do eixo.

    21

    .

    ..

    ii

    ii

    yw

    ywg

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Velocidade crtica de rotao

    possvel utilizar a equao deRayleigh dividindo o eixo em segmentose aplicando a fora peso no centroide dosegmento considerado.

    Para uma viga simplesmentesuportada com uma carga concentradacomo a mostrada na figura ao lado, adeflexo transversal na posio iprovocada pela carga unitria naposio j, pode ser obtida usando oscoeficientes de influncia ij

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Velocidade crtica de rotao

    Para um sistema com trs cargas atuando em conjunto,resultam os seguintes coeficientes:

    A partir dos quais as deflexes y1, y2 e y3 podem sercalculadas como

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Velocidade crtica de rotao

    Expressando as foras Ficomo foras inerciais (Fi= mi2yi),as equaes podem ser reescritas,

    Se houver apenas uma massa, m1, a velocidadecrtica de rotao, 11, pode ser calculada como:

    Ordenando as velocidades criticas de maneira que1 l + H L > h + 1,5 d

    - Clculo do comprimento da poro sem rosca do parafuso, ld= L - LT- Clculo do comprimento da poro til do parafuso com rosca, lt= l - ld- rea da seo transv. da poro sem rosca do parafuso, Ad= d

    2/ 4- rea da seo transv. da poro com rosca do parafuso, At(tabelada) Clculo da constant de rigidez do parafuso

    Shigley,

    2014

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Determinao da rigidez dos demaismembros da unio

    Para compreendermos o comportamento da unio parafusada, alm darigidez do parafuso, necessrio determinar a rigidez dos demais elementos da unio,localizados dentro do comprimento til do parafuso. Todos estes elementos agemcomo molas em srie, sendo que o coeficiente de rigidez total, km, pode ser calculadocomo:

    Considerando que a regio que sofre deformao delimitada por um conede influncia a partir da cabea do parafuso, a contrao de um elemento de volumede espessura dx, sob a ao da carga externa P pode ser calculada:

    resolvendo a equao ee considerando a= 30o, obtm-se

    im kkkkk

    1...

    1111

    321

    AE

    dxPd

    .

    .

    dl

    dl

    dEkm

    .5,2.5774,0

    .5,0.5774,05ln2

    ...5774,0

    Shigley,

    2014

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Resistncia de parafusos

    As normas SAE, ASTM e mtrica, especificam as resistncias mnimasque os parafusos devem apresentar. Alguns conceitos importantes para aresistncia de unies parafusadas so:

    - Carga de prova definida como a mxima carga (fora) que um

    parafuso pode suportar, sem sofrer deformao permanente.-Resistncia de prova, Sp, calculada dividindo-se a carga de prova

    pelarea da seo resistente, At.

    As porcas tambm possuem especificao e, durante a montagem,devem possuir a mesma especificao do parafuso. As porcas sodimensionadas para que a deflexo dos filetes permita uma distribuio maisuniforme da carga do parafuso.

    As tabelas nas prximas pginas apresentam a resistncia deparafusos de acordo com as trs normas.

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Resistncia de parafusos

    Shigley, 2014

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Resistncia de parafusos

    Shigley, 2014

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    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Resistncia de parafusos

    Shigley, 2014

    ENG03324 Componentes Mecnicos I

    Referncia Bibliogrfica

    - Budinas, Richard ; Shigleys Mechanical EngineeringDesign, McGraw-Hill, 2014.

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    Prof. Jos A. MazzaferroENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies Parafusadas

    Projeto

    Departamento de Engenharia Mecnica

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Solicitaes em uma unio parafusada sob

    carga externa de trao no corpo do parafuso

    Considere que a unio parafusada abaixo est submetida carga

    externa P.

    Pm a poro da carga externa absorvida pelos demais membros da unio

    (chapas).

    C a frao da carga externa absorvida pelo parafuso.

    N o nmero de parafusos na junta.

    Onde,

    Fi representa a pr-carga ou protenso

    carga de trao no corpo do parafuso e de

    compresso nas chapas causada pelo aperto

    do parafuso.

    Ptotal a carga externa total aplicada unio.

    P a carga externa de trao por parafuso.

    Pp a poro da carga externa absorvida pelo

    parafuso.

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    2

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Solicitaes em uma unio parafusada sob

    carga externa de trao no corpo do parafuso

    As solicitaes sobre o parafuso, Fp, e sobre os demais membros daunio,Fm, podem ser calculadas a partir das seguintes expresses

    onde P a carga externa por

    parafuso e Dd so as deflexes

    produzidas pela aplicao deP.

    as pores da carga externa

    absorvidas pelo parafuso, Pp, e

    pelos demais membros da unio,

    Pm.

    DefinindoCcomo constante de rigidez da junta,

    obtm-se as solicitaes sobre o parafuso

    e demais membros da unio

    N

    PP total

    p

    p

    pk

    PDd

    m

    mm

    k

    PDd

    mp

    p

    pkk

    PkP

    mp

    mm

    kk

    PkP

    mp

    p

    kk

    k

    C

    ii

    mp

    p

    ipp FCPFkk

    PkFPF

    ii

    mp

    mimm

    FPCFkk

    PkFPF

    )1(

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Relao entre torque de aperto e a

    solicitao no parafuso

    O torque para movimentao de uma carga foi definido como

    assim, o torque necessrio para aperto do parafuso

    equao que pode ser reescrita da seguinte forma

    definindo a expresso entre colchetes como K coeficiente de torque

    pode-se reescrever a expresso do torque como

    2

    sec

    sec.

    2

    cc

    m

    mmR

    dfF

    lfd

    dfldFT

    2

    secsec.

    2 cci

    m

    mmi dfFlfd

    dfldFT

    dFff

    f

    d

    dT

    icm

    625,0

    sectan1

    sectan.

    2

    cm f

    f

    f

    d

    dK 625,0

    sectan1

    sectan.

    2

    dKFTi

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    3

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Relao entre torque de aperto e a

    solicitao no parafuso

    Os coeficientes de atrito f, e fc, dependem da rugosidade da

    superfcie, preciso dimensional e grau de lubrificao. Na mdia, pode-se

    considerar o valor de ambos os coeficientes de atrito igual a 0,15.

    Nesta situao (quando ) o coeficiente de torque

    independente da dimenso dos parafusos, ou se as roscas so grossas ou finas.

    Para alguns tipos de revestimentos, o valor deKpode ser obtido na

    tabela abaixo, nas demais situaes pode-se usar K = 0,2.

    15,0 cff 2,0K

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Fatores de segurana de uma unio parafusada

    Vimos que a fora total agindo sobre o parafuso quando apertado e

    submetido a uma carga externa P, pode ser calculada atravs da expresso

    e a tenso correspondente

    Assim, o fator de segurana com relao possibilidade de

    escoamento do parafuso, sob cargas estticas superiores resistncia de

    prova, pode ser calculado como

    Como a carga aplicada ao parafuso prxima carga de prova, este

    fator de segurana frequentemente pouco superior a um.

    ii

    mp

    p

    p FCPF

    kk

    PkF

    t

    i

    t

    p

    pA

    FCP

    A

    F

    i

    tp

    ti

    p

    p

    p

    pFCP

    AS

    AFCP

    SSn

    .

    /

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Fatores de segurana de uma unio parafusada

    Existe um risco integridade da unio relacionado eventual

    sobrecarga dos parafusos. Isso pode ocorrer, por exemplo, durante a realizao

    de testes hidrostticos em equipamentos contendo unies parafusadas.

    Neste caso, aplica-se o fator de segurana apenas carga P, igualando

    a solicitao resultante resistncia de prova do parafuso

    Resultando um fator de segurana com relao possibilidade de

    sobrecarga do parafuso,

    p

    t

    il SA

    FPnC

    ..

    CP

    FASn

    itp

    l

    .

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Fatores de segurana de uma unio parafusada

    Outra condio fundamental para a integridade da unio que a

    carga externa seja inferior quela que provoque a separao da junta. Caso

    haja separao, toda a carga externa absorvida pelo parafuso. A fora agindo

    sobre as chapas pode ser escrita como

    Chamando P0 a carga externa que provoca a abertura da junta, pode-

    se escrever

    O fator de segurana com relao possibilidade de abertura da junta

    pode ser determinado

    0.1 0 iFPC

    )1.(0

    CP

    Fn i

    im FPCF )1(

    P

    Pn 00

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Caractersticas de materiais para parafusos

    A figura abaixo mostra o diagrama tenso-deformao de um bom

    material para parafusos. O limite de escoamento no claramente definido e

    h deformao leve e progressiva at a fratura, significando que independente

    da pr-carga aplicada, o parafuso mantm sua capacidade de absoro de

    carga. A protenso (pr-carga) o musculo da junta e sua magnitude

    determinada pela resistncia do parafuso. Se a mxima resistncia possvel do

    parafuso no for usada pela protenso, perde-se dinheiro e a junta fica mais

    fraca.

    Parafusos de boa qualidade podem ser

    carregados na regio plstica durante a protenso

    para desenvolver maior resistncia. Parte do torque

    utilizado para aperto produz toro que aumenta atenso principal de trao. Com o tempo esta toro

    relaxada. Assim, como regra, o parafuso pode

    falhar durante o aperto, ou no falhar.

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Valores recomendados de protenso

    As seguintes protenses so recomendadas para cargas estticas

    e fadiga:

    unies no permanentes (reutilizao paraf.)

    unies permanentes

    mnimo valor de protenso admissvel

    Onde os valores da resistncia de prova, Sp, so obtidos das

    tabelas de propriedades mecnicas de parafusos.

    Para outros materiais usual calcular a resistncia de prova

    como Sp = 0,85. e.

    iF

    tpAS75,0

    tpAS90,0

    ptSA60,0

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Exemplo

    A figura abaixo mostra o corte de uma seo de um vaso de presso

    de ferro fundido Grau 25. A unio parafusada composta por N parafusos

    que devem resistir fora de separao de 180 kN.

    anteriormente, calcule os fatores de segurana com relao sobrecarga,

    possibilidade de escoamento e de abertura da junta.

    a) Determine kp, km e C.

    b) Determine o nmero de parafusos

    necessrio para um fator de

    sobrecarga nos parafusos de 2, sendo

    que os parafusos devero ser

    reutilizados aps a desmontagem.

    c) Com o nmero de parafusos calculado

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resoluo do exemplo

    a) Determinao de kp, km e C.

    O comprimento til do parafuso,

    l = 40 mm. O comprimento total pode

    ser calculado somando a espessura da

    porca e mais dois filetes de rosca.

    O comprimento comercial adotado

    deve ser L = 60 mm.

    pHlL .2

    mmL 8,575,1.28,1440

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    7

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resoluo do exemplo

    As pores com e sem rosca doparafuso so lt = ld = 20mm, enquanto as

    respectivas reas so At = 167 mm2

    (tabela) e Ad = d2 /4:

    Considerando os mdulos de

    elasticidade do parafuso Ep = 207.103 MPa

    e Em = 96,5.103 MPa, possvel calcular as

    constantes de rigidez

    22

    2014

    16.mmA

    d

    mmkN

    lAlAEAAk

    dttd

    pdtp 2,944

    ....

    mm

    kN

    dl

    dl

    dEk mm 1552

    .5,2.577,0

    .5,0.577,05ln.2

    ...577,0

    378,0

    mp

    p

    kk

    kC

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resoluo do exemplo

    Para N parafusos, a equao do fator de

    segurana relativo possibilidade de

    sobrecarga da junta pode ser reescrito como:

    )/.(

    .

    NPC

    FASn

    total

    itp

    l

    b) Determine o nmero de parafusos necessrio para um fator de

    sobrecarga nos parafusos de 2, sendo que os parafusos devero ser

    reutilizados aps a desmontagem.

    Para parafusos em unies desmontveis:

    Assim, devero ser utilizados seis parafusos para garantir um fator de

    segurana 2 para sobrecarga.

    tpi ASF 75,0

    NFi 75150167.600.75,0

    44,575150167.600

    180000.2.378,0

    .

    ..

    itp

    totall

    FAS

    PnCN

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resoluo do exemplo

    21,2)6/180000(378.0

    75150167.600

    )/.(

    .

    NPC

    FASn

    total

    itp

    l

    c) Com o nmero de parafusos calculado anteriormente, calcule os

    fatores de segurana com relao sobrecarga, possibilidade de

    escoamento e de abertura da junta.

    03,4)378,01(180000

    6.75150

    )1.(0

    CN

    P

    Fn

    total

    i

    16,1

    751506

    180000378,0

    167.600

    /

    .

    itotal

    tp

    pFNPC

    ASn

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Referncia Bibliogrfica

    - Budinas, Richard ; Shigleys Mechanical Engineering

    Design, McGraw-Hill, 2014.

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    Prof. Jos A. MazzaferroENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies Parafusadas

    sob solicitaes flutuantes

    Departamento de Engenharia Mecnica

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas sob carga externaflutuante de trao no corpo do parafuso

    Unies parafusadas sob solicitaes flutuantes podem ser analisadasutilizando os mtodos para anlise de falhas por fadiga estudados.

    A tabela abaixo lista valores mdios de coeficientes de concentraode tenso para fadiga para os processos de fabricao de parafusoscomumente utilizados para o filete sob a cabea do parafuso, quando a rosca

    se estende por todo o corpo do parafuso, e tambm na regio de incio dasroscas (roscas laminadas ou usinadas).

    Tipicamente, 15% das falhas em parafusos ocorre abaixo da cabea,20% no final da rosca e 65% na rosca, na posio de contato entre chapa e faceda porca.

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas sob carga externaflutuante de trao no corpo do parafuso

    Como usualmente as roscas laminadas so utilizadas, existem tabelasque fornecem a tenso limite de fadiga, Se, completamente corrigida (incluindoo efeito de concentrao de tenso) para esse tipo de parafusos.

    Quando forem utilizados parafusos usinados, a tenso limite de fadigadeve ser calculada, resultando necessariamente valores inferiores aosmostrados na tabela.

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas sob carga externaflutuante de trao no corpo do parafuso

    Clculo das solicitaes

    Para o caso geral de aplicaes de unies parafusadas em que aprotenso constante e ocorre variao da carga externa entre o valormximo, Pmax, e o valor mnimo, Pmin, as foras atuando sobre o parafuso sero:

    e a amplitude e o valor mdio da tenso agindo sobre o parafusopodem ser calculados como

    ip FPCF min.min

    ip FPCF max.max

    tt

    ii

    t

    pp

    aA

    PPC

    A

    FPCFPC

    A

    FF

    22

    ..2/minmaxminmaxminmax

    t

    i

    tt

    ii

    t

    pp

    mA

    F

    A

    PPC

    A

    FPCFPC

    A

    FF

    22

    ..2/minmaxminmaxminmax

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas sob carga externaflutuante de trao no corpo do parafuso

    Diagrama S-N tpico para parafusos submetidos a solicitao flutuante

    Uma linha de carregamento tpica de unies parafusadas pode ser vistana figura abaixo, partindo da tenso produzida pela protenso, no eixo dasabscissas, com inclinao constante.

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas sob carga externaflutuante de trao no corpo do parafuso

    Adotando o critrio de falha de Goodman, pode-se determinar osmximos valores de solicitao admissveis, Sa e Sm

    linha de carrregamento

    reta de Goodman

    imim

    aa SS

    m

    r

    eea S

    SSS

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas sob carga externaflutuante de trao no corpo do parafuso

    Resultando as seguintes equaes

    Evidentemente, a mesma abordagem pode ser utilizada para cada umdos critrios de falha por fadiga estudados.

    imear

    iraea

    S

    SS

    .

    .

    imear

    iref

    S

    Sn

    .a

    af

    Sn

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas sob carga externaflutuante de trao no corpo do parafuso

    Frequentemente, o tipo de carregamento externo flutuante atuandosobre unies parafusadas varia entre 0 e uma carga mxima, P. Nesta situao,as equaes que definem a amplitude e valor mdio da solicitao, podem serreescritas como

    Assim, a solicitao mdia igual soma da amplitude da solicitaocom a tenso produzida pela protenso e a inclinao da linha de carregamentoresultante de 45o

    iam

    tt

    aA

    PC

    A

    PPC

    2

    .

    2minmax

    t

    i

    tt

    i

    t

    mA

    F

    A

    PC

    A

    F

    A

    PPC

    2

    .

    2

    minmax

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas sob carga externaflutuante de trao no corpo do parafuso

    Com as simplificaes resultantes, pode-se facilmente obter aexpresso do fator de segurana com relao possibilidade de falha para cadaum dos critrios de falha por fadiga estudados:

    Goodman

    Gerber

    ASME

    importante lembrar que estas expresses so vlidas para cargasrepetidas. Se Kf for aplicado s solicitaes (em vez de Se), deve multiplicar a em .

    1r

    m

    e

    a S

    S

    S

    1

    2

    r

    m

    e

    a S

    S

    S

    1

    22

    p

    m

    e

    a

    S

    S

    S

    S

    era

    iref

    S

    Sn

    eirieerrea

    f SSSS

    n

    242

    1 22

    eiieppepae

    f SSSSSS

    Sn

    222

    22

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas sob carga externaflutuante de trao no corpo do parafuso

    Pode-se substituir os valores de e nas equaesde cada um dos critrios de falha.

    Para o critrio de Goodman:

    Fazendo C=1 e Fi = 0 na equao acima, obtm-se

    Considera-se que a protenso benfica para a resistncia fadiga doparafuso quando

    definindo o limite superior para Fi

    eritre

    f SCP

    FAS

    n

    2

    t

    aA

    PC

    2

    .

    t

    ii

    A

    F

    ertre

    fSP

    ASn

    20

    10

    f

    f

    n

    ntri ACF )1(

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Exemplo

    A unio parafusada abaixo est submetida a uma carga flutuante,com valor mximo P 22250 N por parafuso. Os parafusos so M 16 x 1,5Classe 8.8; arruela de ao endurecido com espessura tw = 1,6 mm, tampa deao com espessura t1 = 16 mm, Eao = 207 GPa; base de ferro-fundido t2 = 16mm, EFoFo = 110 GPa.

    a) Determine kp, km e C, usando asseguintes relaes:

    b) Calcule os fatores de segurana

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resoluo do exemplo

    a) Determinao de kp, km e C:mmtth

    w 6,176,116

    1

    mmdD 2416.5,15,12

    mmd

    hl 6,252

    166,17

    2

    dDdDt

    dDdDt

    dEk

    .155,1

    .155,1ln

    ...5774,0

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    A regio que sofre deformao formadapor trs regies:

    1)

    2)

    3)

    mml

    t 8,122 mmDD 242

    mm

    kNk 82061GPaEao

    310.207

    mml

    ht 8,42

    mmhlDD 24,33tan)(22

    mm

    kNk 349002

    GPaEao310.207

    mmhlt 8 mmDD 242

    mm

    kNk 57003GPaEFoFo

    310.110

    Resoluo do exemplo

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    A constante de rigidez km pode ser calculadacomo

    mm

    kN

    kkk

    km

    3068111

    1

    321

    306,0

    mp

    p

    kk

    kC

    mm

    kN

    l

    EAk tp 1350

    .

    Resoluo do exemplo

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    b) Calculo dos fatores de segurana

    Para o parafuso M 16 x 1,5 classe 8.8 - At = 167 mm2, Sp = 600 MPa

    NFi 75150167.600.75,0

    22,17515022250.306,0

    167.600

    .

    .

    i

    tp

    pFPC

    ASn

    68,322250.306,0

    75150167.600

    .

    .

    PC

    FASn

    itp

    l

    86,4)306,01(22250

    75150

    )1.(0

    CP

    Fn i

    Resoluo do exemplo

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Fator de segurana com relao possibilidade de falha por fadiga

    pelo critrio de Goodman, considerando Se = 129 MPa e r= 830

    MPa , obtm-se

    MPaA

    F

    t

    ii 450

    51,2.

    era

    iref

    S

    Sn

    Resoluo do exemplo

    MPaA

    PC

    ta 35,202

    .

    MPaiam 35,470

    68,1

    20

    er

    tref

    SP

    ASn

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Referncia Bibliogrfica

    - Budinas, Richard ; Shigleys Mechanical EngineeringDesign, McGraw-Hill, 2014.

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    Prof. Jos A. MazzaferroENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies Parafusadas e Rebitadas

    sob Cisalhamento

    Departamento de Engenharia Mecnica

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas e rebitadas sob solicitao

    cisalhante no corpo do parafuso

    As mesmas regras de projeto so utilizadas s unies parafusadas e

    rebitadas, quando submetidas a solicitaes cisalhantes.

    A figura ao lado mostra uma unio rebitada sob

    solicitao cisalhante. Este tipo de unio pode falhar de

    diferentes formas:

    - Falha produzida pela flexo do rebite ou dos

    elementos da unio rebitada. O momento fletor

    pode ser calculado como M = F. t / 2, onde F a

    carga externa e t o comprimento til dos rebites,

    ou seja, a espessura total dos elementos rebitados.

    A tenso produzida pela flexo, desconsiderando o

    efeito de concentrao de tenso pode ser

    calculada como:

    I

    cM.

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    2

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas e rebitadas sob solicitao

    cisalhante no corpo do parafuso

    - A falha tambm pode ocorrer por cisalhamento puro,conforme figura ao lado. A tenso no rebite pode ser calculada

    como

    Onde A a rea da seo transversal de todos os rebites da

    unio. Normalmente utiliza-se o dimetro nominal do rebite.

    - Falha dos membros unidos, ou chapas, sob trao.

    A tenso de trao pode ser calculada como

    Onde A a rea bruta da seo resistente das chapas, ou

    seja, descontando a rea dos furos dos rebites.

    A

    F

    A

    F

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies parafusadas e rebitadas sob solicitao

    cisalhante no corpo do parafuso

    - Falhas produzidas pela tenso compressiva causada pelo

    apoio do rebite sobre as chapas ou das chapas sobre o rebite.

    Como a determinao exata da rea de contato muito difcil,

    comum assumir que as componentes das foras so

    uniformemente distribudas sobre a rea projetada de contato,

    resultando

    Onde a rea projetada para cada rebite A = t . d, sendo t a

    espessura da chapa mais fina e d o dimetro do rebite (ou

    parafuso).

    A

    F

    - Falhas produzidas pela proximidade com a borda da chapa.

    Este tipo de falha pode ser evitado espaando-se os rebites

    pelo menos 1,5 vezes seu dimetro da borda.

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Exemplo 1

    Uma unio de topo de duas chapas de ao AISI 1018 de 102 x 25 mmlaminadas a frio feita utilizando outras duas chapas do mesmo material

    com 102 x 12,5 mm, usando 4 parafusos M20 x 1,5 classe 8.8. Considerando

    um coeficiente de segurana n = 1,5, estime a carga que pode ser aplicada

    aos parafusos, caso tenha havido relaxamento da protenso.

    O material das chapas apresenta as

    seguintes propriedades

    A resistncia mnima dos parafusos

    de

    MPae 370 MPar 440

    MPae 660 MPar 830

    MPaSp

    600 2272mmAt

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resoluo do exemplo 1

    - Solicitao causada pelo contato entre parafuso e chapas

    nos parafusos:

    nas chapas:

    - Solicitao causada pelo cisalhamento no corpo do parafuso

    na regio sem rosca:

    na regio com rosca:

    ndt

    F parafe

    ..2kN

    n

    dtF e 440

    5,1

    660.20.25.2...2

    ndt

    F chapase

    ..2

    kN

    n

    dtF e 247

    5,1

    370.20.25.2...2

    nd

    F parafe

    577,04/..4

    2

    kNn

    dF parafe 319

    5,1

    66020..577,0..577,0 22

    nA

    F parafe

    r

    577,0.4

    kNn

    AF parafe

    r 263

    5,1

    660259.4.577,0.4.577,0

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies sob cisalhamento com carga excntrica

    Um exemplo de carregamento excntrico s unies parafusadas mostrado na figura abaixo

    Esquematicamente pode-se substituir a chapa e perfis por uma viga com

    ambas as extremidades fixas, sendo as unies substitudas pelas respectivas

    reaes e cada uma das unies pelas reaes atuando em seu centroide

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies sob cisalhamento com carga excntrica

    A carga total em cada parafuso pode ser calculada em trs etapas:

    1) A carga direta ou cisalhamento primrio, F, calculada

    dividindo a carga externa de cisalhamento igualmente entre o

    nmero de parafusos da unio, N:

    N

    VF '

    2) A carga momento ou cisalhamento secundrio, F,

    representa o acrscimo de solicitao em cada parafuso por

    ao do momento M. Chamando as distncias radiais entre o

    centroide da unio e o centro de cada parafuso de rA, rB, ..., rN,

    o cisalhamento secundrio pode ser calculado no parafuso i,

    como

    3) Obteno da carga total por parafuso atravs da

    composio vetorial do cisalhamento primrio e secundrio.

    222

    ''

    ...

    .

    NBA

    ii

    rrr

    rMF

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Exemplo 2

    A figura abaixo mostra uma chapa unida a um perfil C de 250 mm,

    atravs de 4 parafusos. As roscas no se estendem at a regio de contato

    entre chapa e perfil. Para uma carga externa de 16kN, calcule

    a) A carga resultante em cada

    parafuso;

    b) A mxima tenso cisalhante em

    cada parafuso;

    c) A mxima solicitao localizada

    causada pelo contato entre parafuso

    e chapas;d) A tenso crtica de flexo na

    barra.

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resoluo do exemplo 2

    a) A carga resultante em cada parafuso;

    O centroide da unio parafusada determinado por simetria. As

    reaes no ponto O so:

    e

    a distncia de cada parafuso aocentroide, r,

    e as componentes do cisalhamento

    podem ser calculadas

    kNV 16 mNM .6800)7550300(16

    mmr 967560 22

    kNN

    VF 4

    4

    16'

    kNr

    M

    r

    rMF 7,17

    96.4

    6800

    .4.4

    .2

    ''

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    7

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resoluo do exemplo 2

    Com os valores das componentes de cisalhamento primrio e

    secundrio, possvel calcular o cisalhamento total em cada parafuso,

    utilizando a regra do paralelogramo, obtendo-se

    kNFFBA 21

    kNFF DC 8,14

    b) A mxima tenso cisalhante em

    cada parafuso como a rosca no se

    estende at a regio de contato entre

    as chapas:

    MPaA

    F104

    1,201

    10.21 3

    22

    1,2014

    16.mmA

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resoluo do exemplo 2

    MPaI

    cM8,67

    10.26,8

    100.5600.6

    2160. mmdtA

    c) A mxima solicitao localizada causada pelo contato entre parafuso e chapas.

    Como a espessura do perfil menor do que a da chapa, a maior tenso ser

    causada pelo presso exercida pelo parafuso sobre o perfil. A rea de contato e a

    tenso podem ento ser calculadas

    d) A tenso crtica de flexo na barra, ocorre em uma seo paralela ao eixo y,

    passando pelos parafusos A e B. Nesta seo o momento fletor e momento de

    inrcia podem ser calculados como

    MPaA

    F131

    160

    10.21 3

    mNM .5600)50300(16 )(2 2AdIIIfuroschapa

    46233

    10.26,816.15.6012

    16.152

    12

    200.15mmI

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Referncia Bibliogrfica

    - Budinas, Richard ; Shigleys Mechanical Engineering

    Design, McGraw-Hill, 2014.

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    Prof. Jos A. MazzaferroENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies Soldadas

    Definies

    Departamento de Engenharia Mecnica

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Soldagem a arco

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    2

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Terminologia

    Tipos de junta

    Poa de fuso

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Terminologia

    Penetrao

    Chanfro

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    3

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Passe x camada

    Passe de

    raiz

    Passes de

    cobertura

    (2)

    Passe de

    raiz

    Passes de

    cobertura

    (3)

    Passes deenchimento

    (2)

    1a camada

    2a camada

    1a camada

    2a camada

    3a camada

    Terminologia

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Simbologia (AWS)

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    4

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Simbologia

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Simbologia

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    5

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Simbologia

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Preparao das chapas

    Correta seleo dos processos de corte em funo do material,

    equipamento disponvel e custo

    Execuo do corte e preparao do chanfro simultaneamente

    Escolha correta do chanfro considerando quantidade de metal de

    solda

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    6

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Regras Gerais de Projeto

    Evitar excesso de material

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Utilizao de chanfros simtricos

    Regras Gerais de Projeto

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    7

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Utilizao de soldas intermitentes

    Regras Gerais de Projeto

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Utilizao do menor nmero de passes com eletrodos

    de maior dimetro

    Regras Gerais de Projeto

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Regras Gerais de Projeto

    Posicionamento das soldas junto linha neutra

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Disposio das chapas

    Regras Gerais de Projeto

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    10

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Dimensionamento dos cordes de solda

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Garganta efetiva

    Menor distncia entre a raiz da junta e a face diagramtica

    da solda

    Dimensionamento dos cordes de solda

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    11

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Determinao da garganta

    Dimensionamento dos cordes de solda

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resistncia das juntas soldadas

    Juntas de topo

    As tenses em juntas de topo podem ser calculadas dividindo a

    carga pela rea da seo resistente do cordo de solda (espessura x

    largura das chapas).

    hl

    F

    hl

    F

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    12

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Referncia Bibliogrfica

    - American Welidng Society.Welding Handbook Welding Processes Part

    1. AWS, Ninth Edition, Volume 2, 2004.

    - Blodgett. O.W., Design of Welded Structures. Lincoln Arc Welding

    Foundation, 12nd printing, 1982.

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    1

    Prof. Jos A. MazzaferroENG03324 Componentes Mecnicos

    Unies Soldadas

    Projeto

    Departamento de Engenharia Mecnica

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resistncia das juntas soldadas

    Juntas de topo

    As tenses em juntas de topo podem ser calculadas dividindo a

    carga pela rea da seo resistente do cordo de solda (espessura x

    largura das chapas).

    hl

    F

    hl

    F

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    2

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resistncia das juntas soldadas

    Juntas tipo filete

    Uma junta tipo filete transversal mostrada na figura abaixo

    o diagrama de corpo livre de uma poro da junta permite

    calcular as foras nas direes x e y.

    2coscos. senhl

    F

    A

    Fn

    2cos. sensenhl

    F

    A

    Fs

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resistncia das juntas soldadas

    Variando o ngulo , obtm-se o valor mximo das solicitaes

    para o ngulo= 67,5o:

    e

    A maior tenso de von Mises ocorre em = 62,5o:

    Os mtodos analticos no permitem prever as tenses com

    preciso. O mtodo de anlise para obteno de juntas com resistncia

    adequada consiste em considerar que toda a carga externa produz

    apenas tenses cisalhantes na mnima rea da garganta

    Nesta situao

    hl

    F

    hl

    F 414,1

    707,0

    hl

    F207,1max

    hl

    F5,0

    hl

    F16,2'

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resistncia das juntas soldadas

    Solicitaes em juntas sob toro

    Em juntas soldadas nas quais o cordo de solda submetido a

    carga externa de toro, duas componentes de tenso cisalhante so:

    - Cisalhamento primrio

    - Cisalhamento secundrio

    A

    V'

    J

    rM.''

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resistncia das juntas soldadas

    Solicitaes em juntas sob flexo

    Em juntas soldadas nas quais o cordo de solda submetido a

    carga externa de flexo, as duas componentes de tenso cisalhante so:

    - Cisalhamento primrio

    - Cisalhamento secundrio

    A

    V'

    I

    cM.''

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resistncia das juntas soldadas

    As equaes que definem a solicitao em juntas soldadas submetidas

    a carga externa de toro e flexo, dependem da geometria do cordo de solda

    (A, J, I). Quando a solicitao conhecida e deseja-se dimensionar o cordo, o

    procedimento usual arbitrar um valor e seguir um procedimento iterativo.

    Isso pode ser evitado tratando o cordo de solda como uma linha.

    Como a garganta de um cordo em junta tipo filete t = 0,707h, as seguintes

    relaes podem ser estabelecidas:

    Assim pode-se calcular as foras por unidade de comprimento do

    cordo de solda como , (toro), e (flexo).

    As propriedades Au, Ju e Iu, podem ser calculadas ou obtidas de

    tabelas, em funo da geometria dos cordes de solda.

    u

    u

    I

    cM.''

    uJhJ ..707,0

    uIhI ..707,0

    uAhA ..707,0

    u

    u

    A

    V

    '

    u

    u

    J

    rM.''

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Propriedades de juntas tipo filete

    sob toro

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Propriedades de juntas tipo filete

    sob flexo

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Propriedades de juntas tipo filete

    sob flexo (continuao)

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Exerccio 1

    Uma carga de 50 kN transferida a um perfil Ucom largura de 200

    mm, atravs de um suporte soldado, conforme figura abaixo.

    Estime a mxima solicitao no cordo de solda (todas as dimenses

    em mm).

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resistncia das juntas soldadas

    Propriedades mnimas do metal de solda para algumas classes

    de eletrodos

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resistncia das juntas soldadas

    Tenses permitidas pelo cdigo AISC para o metal de solda

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Resistncia das juntas soldadas

    Fatores de concentrao de tenso para fadiga para diferentes

    tipos de soldas

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Exerccio 2

    Uma carga completamente reversa de 4450 N transferida a um perfil

    Uatravs do suporte soldado mostrado na figura abaixo.

    Estime a mxima solicitao no cordo de solda (todas as dimenses

    em mm).

    A resistncia mecnica do ao 1018

    forjado :

    r= 400 MPa

    e= 220 MPa

    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Exerccio 3

    Dimensione o cordo de solda para a situao de carregamento e

    disposio das chapas mostrada na figura

    Estime a dimenso do cordo de solda (todas as dimenses em mm

    desenho fora de escala).

    Dados:

    A fora aplicada F = 80 kN

    O material das chapas tem como

    propriedades mecnicas:

    r= 570 MPa

    e= 350 MPa

    O eletrodo utilizado o E7018

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    ENG03324 Componentes Mecnicos

    Referncia Bibliogrfica

    - Budinas, Richard ;Shigleys Mechanical Engineering Design, McGraw-Hill,

    2014.