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PROGRAMA DE NECESSIDADES
Universidade Paulista -‐ UNIP Arquitetura e Urbanismo Professores: Carla Freitas | Leonardo Inojosa
A ação do Arquiteto
Programa de Necessidades e a Ação do Arquiteto
Professores Carla Freitas|Leonardo Inojosa www.caliandradesenhos.blogspot.com.br | [email protected]
O programa traduz necessidades e aspirações formuladas pela vida social dos homens.
Programa de Necessidades e a Ação do Arquiteto
O programa de necessidades expressa a relação dos espaços que devem ser criados nos ediQcios.
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Programa de Necessidades e a Ação do Arquiteto
Exemplo de um programa de necessidades de uma habitação média: VesTbulo (ou Hall) Lavabo Sala de Estar / Jantar Quartos (dois) Banheiro (um) Suite (uma) Cozinha Área de Serviço Quarto de Empregada Banheiro de Empregada Garagem
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Programa de Necessidades e a Ação do Arquiteto Na fase inicial do projeto, quando as primeiras conversas com o cliente acontecem o arquiteto toma conhecimento das caracterís_cas par_culares que cada um dos ambientes descritos anteriormente devem ter.
As caracterís_cas par_culares que cada ambiente vai ter reflete os hábitos e aspirações individuais dos futuros moradores da casa.
Duas “cabanas” imersas na natureza, mas com aspectos dis_ntos!
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“O programa, portanto, é tanto mais eficiente quanto melhor explicitada a finalidade do ediQcio, definindo a capacidade ou o dimensionamento aproximado de cada compar_mento, as circulações entre eles, as condições desejáveis de iluminação, ven_lação, temperatura, o equipamento previsível etc.” Edgar Graeff
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“O atendimento das necessidades e aspirações expressas pelo programa, assim como daquelas que estão nele implícitas, cons_tui o obje_vo principal da realização do ediQcio.” Edgar Graeff
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O programa de necessidades define as finalidades
do espaço arquitetônico.
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O programa de necessidades não brota espontaneamente das necessidades e aspirações das pessoas.
O programa de necessidades é elaborado pelo arquiteto através de estudos e da interpretação de dados colhidos sobre os usuários do ediQcio a ser projeta, sobre os meios de edificar disponíveis no local e sobre as condições Qsicas do local do projeto.
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“Os meios de edificação, por exemplo, existem em disponibilidade, oferecidos pela natureza, pela indústria, pela tecnologia da construção; cabe ao arquiteto, informado das exigências do programa, selecionar e escolher os meios que lhe parecem mais convenientes à realização da obra. Assim, dentro de certos limites, ditados pelo programa e decorrentes das possibilidades dos próprios meios – limitações tanto menores quanto maior o desenvolvimento industrial e tecnológico -‐ , o arquiteto é livre para escolher os meios de edificação e o faz, geralmente, nos termos descritos por Lucio Costa, isto é, apoiando-‐se no seu sen_mento individual.” Edgar Graeff
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-‐ Selecionar e escolher os meios de edificação, ou de construção; -‐ Interpretar as necessidades e aspirações daqueles que irão
usufruir do ediQcio.
O Poder do Arquiteto
Segundo Edgar Graeff, é daí que decorre o peso maior da responsabilidade social dos arquitetos como autores de obras que afetam direta e imposi_vamente a vida co_diana dos membros de uma comunidade.
O arquiteto é o responsável maior pelas qualidades da obra de arquitetura.
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O que diz Le Corbusier: “Arquitetura se ocupa da casa, da casa comum e habitual, para homens normais e comuns. Ela despreza os palácios. Eis um sinal dos tempos.” “Estudar a casa para o homem corrente, qualquer um, é reencontrar as bases humanas, a escala humana, a necessidade-‐_po, a função-‐_po, a emoção-‐_po. Eis aí. Isso é capital. Isso é tudo.”
Para relembrar alguns pontos...
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Então vamos a prá_ca. Como podemos estudar a casa?
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A resposta vem do próprio Le Corbusier.... Ao arquiteto 3 lembretes e um aviso! O volume; A superQcie; A planta. E o aviso: não esquecer do traçado regulador, aquilo que coloca ordem, define e diferencia toda arquitetura do caos.
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Primeiro lembrete – O Volume “A arquitetura é jogo sábio, correto e magnífico dos volumes reunidos sob a luz. Nossos olhos são feitos para ver formas sob a luz; as sombras e os claros revelam as formas; os cubos, os cones, as esferas, os cilindros ou as pirâmides são as grandes formas primárias que a luz revela bem; suas imagens são ní_das e tangíveis, sem ambiguidades. É por isso que são belas formas, as mais belas formas. Todo mundo está de acordo com isso, a criança, o selvagem e o metaQsico. É a própria condição das artes plás_cas.”
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Segundo lembrete – A Super=cie “A arquitetura sendo jogo sábio, correto e magnífico dos volumes reunidos sob a luz, o arquiteto tem por tarefa fazer viver as superQcies que envolvem esses volumes, sem que essas, tornadas parasitas, devorem o volume e o absorvam em seu proveito: triste história dos tempos presentes.”
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Terceiro lembrete – A Planta “A planta é a geradora. O olho do espectador se move em um espaço feito de ruas e de casas. Recebe o choque dos volumes que se elevam à volta. Se esses volumes são formais e não-‐degradados por alterações intempes_vas, se a ordenação que os agrupa exprime um ritmo claro, e não uma aglomeração incoerente, se as relações entre os volumes e o espaço são feitas de proporções justas, o olho transmite ao cérebro sensações coordenadas e o espirito re_ra delas sa_sfações de ordem superior: isso é arquitetura.”
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Um úlAmo aviso... O traçado regulador “Do nascimento fatal da arquitetura. A obrigação da ordem. O traçado regulador é uma garan_a contra o arbitrário. Proporciona a sa_sfação do espírito. O traçado regulador é um meio; não é uma receita. Sua escolha e suas modalidades de expressão fazem parte integrante da criação arquitetural.”
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