Pacote de Exercícios Específicos - Técnico Judiciário - Direito Processual Penal - Aula 02

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    1/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    1

    www.pontodosconcursos.com.br

    AA UULLAA 2 2 EEXXEERRCCII CCII OOSS DD EE PPRROOCCEESSSSOO PPEENN AA LL

    Para r eso luo dos exerc cios p rop os tos favor d ispensar a t enoespecia l aos d ispos i t i v os lega is que seguem d ian t e .

    DD II SSPPOOSSII TTII VVOOSS LLEEGGAA II SS RREELLAA TTII VVOOSS AA UULLAA

    DO INQURITO POLICIALArt. 4 A polcia judiciria ser exercida pelas autoridades policiais no territrio de suas respectivascircunscries e ter por fim a apurao das infraes penais e da sua autoria. (Redao dada pela Lei n9.043, de 9.5.1995)

    Pargrafo nico. A competncia definida neste artigo no excluir a de autoridades administrativas, aquem por lei seja cometida a mesma funo.Art. 5o Nos crimes de ao pblica o inqurito policial ser iniciado:

    I - de ofcio;

    II - mediante requisio da autoridade judiciria ou do Ministrio Pblico, ou a requerimento doofendido ou de quem tiver qualidade para represent-lo. 1o O requerimento a que se refere o no II conter sempre que possvel:a) a narrao do fato, com todas as circunstncias;b) a individualizao do indiciado ou seus sinais caractersticos e as razes de convico ou de

    presuno de ser ele o autor da infrao, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;c) a nomeao das testemunhas, com indicao de sua profisso e residncia. 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inqurito caber recurso para o chefe

    de Polcia. 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existncia de infrao penal em que caiba

    ao pblica poder, verbalmente ou por escrito, comunic-la autoridade policial, e esta, verificada aprocedncia das informaes, mandar instaurar inqurito.

    4o O inqurito, nos crimes em que a ao pblica depender de representao, no poder sem ela

    ser iniciado. 5o Nos crimes de ao privada, a autoridade policial somente poder proceder a inqurito arequerimento de quem tenha qualidade para intent-la.Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prtica da infrao penal, a autoridade policial dever:

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que no se alterem o estado e conservao das coisas, at achegada dos peritos criminais; (Redao dada pela Lei n 8.862, de 28.3.1994) (Vide Lei n 5.970, de 1973)

    II - apreender os objetos que tiverem relao com o fato, aps liberados pelos peritos criminais;(Redao dada pela Lei n 8.862, de 28.3.1994)

    III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstncias;IV - ouvir o ofendido;V - ouvir o indiciado, com observncia, no que for aplicvel, do disposto no Captulo III do Ttulo Vll,

    deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a

    leitura;VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareaes;VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras percias;VIII - ordenar a identificao do indiciado pelo processo datiloscpico, se possvel, e fazer juntar aos

    autos sua folha de antecedentes;IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua

    condio econmica, sua atitude e estado de nimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisqueroutros elementos que contriburem para a apreciao do seu temperamento e carter.Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infrao sido praticada de determinado modo, a autoridadepolicial poder proceder reproduo simulada dos fatos, desde que esta no contrarie a moralidade ou aordem pblica.

    Art. 8o Havendo priso em flagrante, ser observado o disposto no Captulo II do Ttulo IX deste Livro.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    2/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    2

    www.pontodosconcursos.com.br

    Art. 9o Todas as peas do inqurito policial sero, num s processado, reduzidas a escrito ou datilografadase, neste caso, rubricadas pela autoridade.Art. 10. O inqurito dever terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ouestiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hiptese, a partir do dia em que se executar a ordemde priso, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiana ou sem ela.

    1o A autoridade far minucioso relatrio do que tiver sido apurado e enviar autos ao juizcompetente.

    2o

    No relatrio poder a autoridade indicar testemunhas que no tiverem sido inquiridas,mencionando o lugar onde possam ser encontradas. 3o Quando o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver solto, a autoridade poder requerer ao

    juiz a devoluo dos autos, para ulteriores diligncias, que sero realizadas no prazo marcado pelo juiz.Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem prova, acompanharo os autosdo inqurito.Art. 12. O inqurito policial acompanhar a denncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.Art. 13. Incumbir ainda autoridade policial:

    I - fornecer s autoridades judicirias as informaes necessrias instruo e julgamento dosprocessos;

    II - realizar as diligncias requisitadas pelo juiz ou pelo Ministrio Pblico;III - cumprir os mandados de priso expedidos pelas autoridades judicirias;IV - representar acerca da priso preventiva.

    Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado podero requerer qualquer diligncia, queser realizada, ou no, a juzo da autoridade.Art. 15. Se o indiciado for menor, ser-lhe- nomeado curador pela autoridade policial.Art. 16. O Ministrio Pblico no poder requerer a devoluo do inqurito autoridade policial, senopara novas diligncias, imprescindveis ao oferecimento da denncia.Art. 17. A autoridade policial no poder mandar arquivar autos de inqurito.

    Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inqurito pela autoridade judiciria, por falta de base para adenncia, a autoridade policial poder proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notcia.Art. 19. Nos crimes em que no couber ao pblica, os autos do inqurito sero remetidos ao juzocompetente, onde aguardaro a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou sero entregues aorequerente, se o pedir, mediante traslado.Art. 20. A autoridade assegurar no inqurito o sigilo necessrio elucidao do fato ou exigido pelointeresse da sociedade. Pargrafo nico. Nos atestados de antecedentes que Ihe forem solicitados, a autoridade policial no poder

    mencionar quaisquer anotaes referentes a instaurao de inqurito contra os requerentes, salvo no casode existir condenao anterior. (Includo pela Lei n 6.900, de 14.4.1981)Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado depender sempre de despacho nos autos e somente serpermitida quando o interesse da sociedade ou a convenincia da investigao o exigir.

    Pargrafo nico. A incomunicabilidade, que no exceder de trs dias, ser decretada pordespacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do rgo do Ministrio Pblico,respeitado, em qualquer hiptese, o disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogadosdo Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963) (Redao dada pela Lei n 5.010, de 30.5.1966)Art. 22. No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrio policial, a autoridadecom exerccio em uma delas poder, nos inquritos a que esteja procedendo, ordenar diligncias emcircunscrio de outra, independentemente de precatrias ou requisies, e bem assim providenciar, at

    que comparea a autoridade competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presena, noutracircunscrio.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    3/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    3

    www.pontodosconcursos.com.br

    Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inqurito ao juiz competente, a autoridade policial oficiar aoInstituto de Identificao e Estatstica, ou repartio congnere, mencionando o juzo a que tiverem sidodistribudos, e os dados relativos infrao penal e pessoa do indiciado.

    TTULO IIIDA AO PENAL

    Art. 24. Nos crimes de ao pblica, esta ser promovida por denncia do Ministrio Pblico, masdepender, quando a lei o exigir, de requisio do Ministro da Justia, ou de representao do ofendido oude quem tiver qualidade para represent-lo.

    1o No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por deciso judicial, o direito derepresentao passar ao cnjuge, ascendente, descendente ou irmo. (Pargrafo nico renumerado pelaLei n 8.699, de 27.8.1993)

    2o Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimnio ou interesse da Unio,Estado e Municpio, a ao penal ser pblica. (Includo pela Lei n 8.699, de 27.8.1993)Art. 25. A representao ser irretratvel, depois de oferecida a denncia.Art. 26. A ao penal, nas contravenes, ser iniciada com o auto de priso em flagrante ou por meio deportaria expedida pela autoridade judiciria ou policial.

    Art. 27. Qualquer pessoa do povo poder provocar a iniciativa do Ministrio Pblico, nos casos em quecaiba a ao pblica, fornecendo-lhe, por escrito, informaes sobre o fato e a autoria e indicando o tempo,o lugar e os elementos de convico.Art. 28. Se o rgo do Ministrio Pblico, ao invs de apresentar a denncia, requerer o arquivamento doinqurito policial ou de quaisquer peas de informao, o juiz, no caso de considerar improcedentes asrazes invocadas, far remessa do inqurito ou peas de informao ao procurador-geral, e este oferecera denncia, designar outro rgo do Ministrio Pblico para oferec-la, ou insistir no pedido dearquivamento, ao qual s ento estar o juiz obrigado a atender.Art. 29. Ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no prazo legal,cabendo ao Ministrio Pblico aditar a queixa, repudi-la e oferecer denncia substitutiva, intervir em todosos termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso denegligncia do querelante, retomar a ao como parte principal.Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para represent-lo caber intentar a ao privada.Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por deciso judicial, o direito deoferecer queixa ou prosseguir na ao passar ao cnjuge, ascendente, descendente ou irmo.Art. 32. Nos crimes de ao privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza,nomear advogado para promover a ao penal.

    1o Considerar-se- pobre a pessoa que no puder prover s despesas do processo, sem privar-sedos recursos indispensveis ao prprio sustento ou da famlia.

    2o Ser prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em cuja circunscrio residir oofendido.Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental, e no tiverrepresentante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa poder serexercido por curador especial, nomeado, de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico, pelo juizcompetente para o processo penal.Art. 34. Se o ofendido for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de queixa poder ser exercido por eleou por seu representante legal.Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, ter preferncia o cnjuge, e, emseguida, o parente mais prximo na ordem de enumerao constante do art. 31, podendo, entretanto,qualquer delas prosseguir na ao, caso o querelante desista da instncia ou a abandone.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    4/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    4

    www.pontodosconcursos.com.br

    Art. 37. As fundaes, associaes ou sociedades legalmente constitudas podero exercer a ao penal,devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silnciodestes, pelos seus diretores ou scios-gerentes.Art. 38. Salvo disposio em contrrio, o ofendido, ou seu representante legal, decair no direito de queixaou de representao, se no o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saberquem o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento dadenncia.

    Pargrafo nico. Verificar-se- a decadncia do direito de queixa ou representao, dentro do mesmoprazo, nos casos dos arts. 24, pargrafo nico, e 31.Art. 39. O direito de representao poder ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderesespeciais, mediante declarao, escrita ou oral, feita ao juiz, ao rgo do Ministrio Pblico, ou autoridadepolicial.

    1o A representao feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada doofendido, de seu representante legal ou procurador, ser reduzida a termo, perante o juiz ou autoridadepolicial, presente o rgo do Ministrio Pblico, quando a este houver sido dirigida.

    2o A representao conter todas as informaes que possam servir apurao do fato e da autoria. 3o Oferecida ou reduzida a termo a representao, a autoridade policial proceder a inqurito, ou,

    no sendo competente, remet-lo- autoridade que o for. 4o A representao, quando feita ao juiz ou perante este reduzida a termo, ser remetida

    autoridade policial para que esta proceda a inqurito. 5o O rgo do Ministrio Pblico dispensar o inqurito, se com a representao forem oferecidos

    elementos que o habilitem a promover a ao penal, e, neste caso, oferecer a denncia no prazo dequinze dias.Art. 40. Quando, em autos ou papis de que conhecerem, os juzes ou tribunais verificarem a existncia decrime de ao pblica, remetero ao Ministrio Pblico as cpias e os documentos necessrios aooferecimento da denncia.Art. 41. A denncia ou queixa conter a exposio do fato criminoso, com todas as suas circunstncias, aqualificao do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identific-lo, a classificao do crime e,quando necessrio, o rol das testemunhas.

    Art. 42. O Ministrio Pblico no poder desistir da ao penal.

    Art. 44. A queixa poder ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumentodo mandato o nome do querelante e a meno do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentosdependerem de diligncias que devem ser previamente requeridas no juzo criminal.Art. 45. A queixa, ainda quando a ao penal for privativa do ofendido, poder ser aditada pelo MinistrioPblico, a quem caber intervir em todos os termos subseqentes do processo.Art. 46. O prazo para oferecimento da denncia, estando o ru preso, ser de 5 dias, contado da data emque o rgo do Ministrio Pblico receber os autos do inqurito policial, e de 15 dias, se o ru estiver soltoou afianado. No ltimo caso, se houver devoluo do inqurito autoridade policial (art. 16), contar-se- o

    prazo da data em que o rgo do Ministrio Pblico receber novamente os autos. 1o Quando o Ministrio Pblico dispensar o inqurito policial, o prazo para o oferecimento da

    denncia contar-se- da data em que tiver recebido as peas de informaes ou a representao 2o O prazo para o aditamento da queixa ser de 3 dias, contado da data em que o rgo do

    Ministrio Pblico receber os autos, e, se este no se pronunciar dentro do trduo, entender-se- que notem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.Art. 47. Se o Ministrio Pblico julgar necessrios maiores esclarecimentos e documentos complementaresou novos elementos de convico, dever requisit-los, diretamente, de quaisquer autoridades oufuncionrios que devam ou possam fornec-los.Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigar ao processo de todos, e o MinistrioPblico velar pela sua indivisibilidade.Art. 49. A renncia ao exerccio do direito de queixa, em relao a um dos autores do crime, a todos seestender.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    5/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    5

    www.pontodosconcursos.com.br

    Art. 50. A renncia expressa constar de declarao assinada pelo ofendido, por seu representante legalou procurador com poderes especiais.

    Pargrafo nico. A renncia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito)anos no privar este do direito de queixa, nem a renncia do ltimo excluir o direito do primeiro.Art. 51. O perdo concedido a um dos querelados aproveitar a todos, sem que produza, todavia, efeito emrelao ao que o recusar.

    Art. 52. Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdo poder ser exercido porele ou por seu representante legal, mas o perdo concedido por um, havendo oposio do outro, noproduzir efeito.Art. 53. Se o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e no tiver representante legal, oucolidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitao do perdo caber ao curador que o juiz Ihenomear.Art. 54. Se o querelado for menor de 21 anos, observar-se-, quanto aceitao do perdo, o disposto noart. 52.Art. 55. O perdo poder ser aceito por procurador com poderes especiais.

    Art. 56. Aplicar-se- ao perdo extraprocessual expresso o disposto no art. 50.Art. 57. A renncia tcita e o perdo tcito admitiro todos os meios de prova.Art. 58. Concedido o perdo, mediante declarao expressa nos autos, o querelado ser intimado a dizer,dentro de trs dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silncio importaraceitao.

    Pargrafo nico. Aceito o perdo, o juiz julgar extinta a punibilidade.Art. 59. A aceitao do perdo fora do processo constar de declarao assinada pelo querelado, por seurepresentante legal ou procurador com poderes especiais.

    Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se- perempta a ao penal:I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias

    seguidos;II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, no comparecer em juzo, para

    prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber faz-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo aque deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenao nas alegaes finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurdica, esta se extinguir sem deixar sucessor.Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, dever declar-lo deofcio.

    Pargrafo nico. No caso de requerimento do Ministrio Pblico, do querelante ou do ru, o juiz

    mandar autu-lo em apartado, ouvir a parte contrria e, se o julgar conveniente, conceder o prazo decinco dias para a prova, proferindo a deciso dentro de cinco dias ou reservando-se para apreciar a matriana sentena final.Art. 62. No caso de morte do acusado, o juiz somente vista da certido de bito, e depois de ouvido oMinistrio Pblico, declarar extinta a punibilidade.

    DD AA SS QQUUEESSTTEESS AA SSEERREEM M TTRRAA TTAA DD AA SS EEM M AA UULLAA

    DD OO II NN QQUURRII TTOO PPOOLLII CCII AA LL

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    6/50

    OOOtttooo

    nnniii

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    6

    www.pontodosconcursos.com.br

    1.(FCC/PGE/SE/PROCURADOR/2005) 99. Cabe habeas corpuspara trancamento de inqurito policial se(A) no garantida a ampla defesa.(B) no obedecido o contraditrio.(C) o fato investigado for atpico.(D) no obedecido o rito legal.

    (E) verificada nulidade absoluta.

    2.(FCC/TER/RN/ANALISTA/JUD/2011) 57. O inqurito policial(A) no pode correr em sigilo, devendo ser submetido publicidade que rege o processo penal.(B) no pode ser instaurado por requisio do Ministrio Pblico.(C) no pode ser arquivado pela autoridade policial, mesmo seforem insuficientes as provas da autoria do delito.(D) um procedimento que, pela sua natureza, no permite aoindiciado requerer qualquer diligncia.

    (E) ser encaminhado ao juzo competente desacompanhado dosinstrumentos do crime, que sero destrudos na delegacia deorigem.

    3. (FCC/TER/SP/ANALISTA/JUD/2006) 54. De acordo com oCdigo de Processo Penal, no que concerne ao Inqurito Policial, correto afirmar:(A) O inqurito policial dever terminar no prazo de quinze dias,se o indiciado estiver preso, ou no prazo de quarenta dias seestiver solto.

    (B) O inqurito policial, nos crimes em que a ao pblicadepender de representao, poder sem ela ser iniciado.(C)) O Ministrio Pblico no pode requerer a devoluo doinqurito Policial Autoridade Policial seno para novasdiligncias, imprescindveis ao oferecimento da denncia.(D) Se nenhum fato criminoso for apurado, a Autoridade Policialpoder mandar arquivar os autos do inqurito policial.(E) Nos crimes de ao privada, a Autoridade Policial poderproceder inqurito policial de ofcio, independentemente derequerimento de quem tenha qualidade para intent-la.

    4.(FCC/TRE/AL/ANALISTA/ADM/2010) 50. No que diz respeito aoinqurito policial INCORRETO afirmar:(A) sempre essencial ao oferecimento da denncia ou daqueixa.(B) Deve terminar no prazo de 30 dias, quando o indiciadoestiver solTo.(C) No poder ser arquivado por determinao da autoridadepolicial.

    (D) Nos crimes em que a ao pblica depender derepresentao, no poder sem ela ser iniciado.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    7/50

    OOOtttooo

    nnniii

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    7

    www.pontodosconcursos.com.br

    (E) Se o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver solto,a autoridade poder requerer ao juiz a devoluo dos autos, paradiligncias.

    5.(FCC/TER/PB/ANALISTA/2007) 47. De acordo com o Cdigo deProcesso Penal, o inqurito policial

    (A) dever terminar no prazo de quinze dias se o indiciado tiversido preso em flagrante.(B) ser iniciado, nos crimes de ao pblica, exclusivamentemediante requisio do Ministrio Pblico ou requerimento doofendido ou de seu representante legal.(C) no poder ser arquivado pela autoridade policial, ainda quefique comprovada a inexistncia do fato ou que o fato noconstitua crime.(D) dever terminar no prazo de sessenta dias quando oindiciado estiver solto, mediante fiana ou sem ela.

    (E) um ato de jurisdio e seus vcios afetaram a ao penal aque deu origem.

    6.(PROMOTOR/MG/2009)14.21. De conformidade com adisciplina do Cdigo de Processo Penal quanto ao inquritopolicial, assinale a alternativa I NCORRETA.A) No se observa o contraditrio no inqurito, mas deve ficarassegurado ao cidado o direito ampla defesa com aassistncia de advogado.B) Recebidos os autos do inqurito, o Ministrio Pblico poder

    requerer diligncias, mesmo que o indiciado tenha sido preso emflagrante delito.C) O exame de insanidade mental do indiciado poder serdeterminado na fase de inqurito mediante representao daautoridade policial ao juiz competente.D) Nos crimes de ao privada, a autoridade policial somentepoder proceder a inqurito a requerimento de quem tenhaqualidade para intent-la.E) Se o ru estiver solto, o inqurito policial dever terminar noprazo de trinta dias; se estiver preso em flagrante, em dez dias.

    7.(FCC/DEFENSOR/2009) 32. No mbito do inqurito policialinstaurado para apurao de crime contra os costumes, o direitoao contraditrio pelo suposto autor (A) limitadamente exercido, apenas com o direito de requererdiligncias que sero realizadas ou no a juzo da autoridade.(B) assegurado plenamente, pois a defesa da intimidade nopode se contrapor ao direito liberdade.(C) limitadamente assegurado, com direito exclusivo participao na colheita de provas periciais.

    (D) absolutamente vedado para asseguramento do direito intimidade da vtima.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    8/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    8

    www.pontodosconcursos.com.br

    (E) assegurado sem qualquer restrio como garantiaconstitucional prevista no art. 5o, inc. LV.

    8.(FCC/MPE/CE/2009) 58. Avaliando inqurito policial instauradopara apurar eventual crime de roubo cometido por Joo, opromotor de justia decide por requerer o arquivamento, sendo o

    pedido homologado pelo juiz. Menos de seis meses depois, oofendido oferece queixa-crime. O juiz dever(A) receber a queixa, pois em caso de arquivamento de inqurito possvel ser reaberto com novas provas.(B) receber a queixa, porque ainda no houve decadncia.(C) rejeitar a queixa, porque o crime de roubo de ao penalpblica e nunca ensejaria queixa subsidiria.(D) receber a queixa, porque se trata de hiptese de ao penalprivada subsidiria da pblica e foi ajuizada no prazo legal.(E) rejeitar a queixa, com o fundamento de que a queixa

    subsidiria somente cabvel em caso de inrcia do promotor,no quando este pede o arquivamento.

    9.(FCC/TJ/SE/ANALISTA/2009) 73. A respeito do InquritoPolicial correto afirmar:(A) O Inqurito Policial pode ser presidido pelo Ministrio Pblico.(B) O Inqurito Policial uma vez instaurado, no poder serarquivado pela autoridade policial.(C) O sigilo do Inqurito Policial, necessrio elucidao do fato,estende-se ao Ministrio Pblico.

    (D) O princpio do contraditrio deve ser observado no InquritoPolicial.(E) O Inqurito Policial constitui-se na nica forma deinvestigao criminal.

    DD AA AA OO PPEENN AA LL

    10.(FCC/PGE/SE/PROCURADOR) 100. A perda do direito de

    representar ou de oferecer queixa, em razo do decurso doprazo fixado para o seu exerccio, e o de continuar a movimentara ao penal privada, causada pela inrcia processual doquerelante, configuram, respectivamente,(A) prescrio e perempo.(B) perempo e decadncia.(C) prescrio e decadncia.(D)) decadncia e perempo.(E) decadncia e prescrio.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    9/50

    OOOtttooo

    nnniii

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    9

    www.pontodosconcursos.com.br

    11. (FCC/TC/CE/PROCURADOR) 66. Na ao penal pblicacondicionada representao do ofendido ou de quem tenhaqualidade para represent-lo,(A) o Ministrio Pblico s pode requisitar diligncias autoridade policial se houver requerimento nesse sentido doautor da representao.

    (B) o Ministrio Pblico no pode oferecer denncia comqualificao diversa da capitulada na representao.(C) pode o representante retratar-se mesmo aps o recebimentoda denncia, desde que o faa at a sentena.(D) o Ministrio Pblico pode requerer o arquivamento das peasde informao ou do inqurito policial, desde que hajaconcordncia do autor da representao.(E) a instaurao do inqurito policial condicionada ao prviooferecimento da representao.

    12. (FCC/TC/AP/PROCURADOR/2010) 61. No tocante aopenal, correto afirmar que(A) a representao ser retratvel, depois de recebida adenncia.(B) o prazo para oferecimento da denncia ser de 8 (oito) dias,estando o ru preso, e de 15 (quinze) dias, se o ru estiver soltoou afianado.(C) as fundaes, associaes ou sociedades legalmenteconstitudas podero exercer ao penal.

    (D) no se admite renncia tcita, no caso de ao penal deiniciativa privada.(E) considerar-se- perempta a ao penal quando, apsiniciada, o Ministrio Pblico deixar de promover o andamento doprocesso ou dele desistir.

    09/11/05 - 16:3313. (FCC/TC/AM/PROCURADOR) 79. Em matria de condiesgenricas e especficas da ao penal considere:I. Se a ao penal pblica for condicionada, depender derepresentao do ofendido ou requisio do Ministro da Justia.

    II. A possibilidade jurdica do pedido diz respeito tipicidade dofato.III. O legtimo interesse de agir refere-se titularidade da ao,pois s o seu titular pode prop-la.IV. O legtimo interesse para agir (ad causam) consiste em queningum poder provocar a atuao do Estado se no tiverinteresse na punio.Nesses casos, so corretos SOMENTE(A)) I e II.(B) I e IV.

    (C) II e IV.(D) II, III e IV.(E) I, II e III.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    10/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    10

    www.pontodosconcursos.com.br

    14.(FCC/TC/PI/PROCURADOR) 77. Sobre a ao penal, INCORRETO afirmar:(A) O ofendido pode acusar em crime de ao penal pblica se oMinistrio Pblico no oferecer denncia no prazo legal.(B) Os institutos da renncia, do perdo e da perempo so

    especficos dos crimes de iniciativa privada e representamdecorrncia do princpio da disponibilidade dessa espcie deao.(C) A representao do ofendido e a requisio do Ministro daJustia so denominadas, normalmente, de condies deprocedibilidade.(D) As normas que autorizavam ao penal de ofcio no foramrecepcionadas pela Constituio Federal de 1988.(E) O prazo de decadncia na ao penal privada , em geral esegundo o Cdigo de Processo Penal, de seis meses, contados a

    partir da data da prtica do crime.

    15.(FCC/TRE/SP/ANALISTA/JUD) 55. Nos crimes em que seprocede mediante ao penal pblica condicionada arepresentao, falecendo a vtima, o direito representaopassar(A) ao cnjuge, ascendente, descendente ou irmo.(B) ao Representante do Ministrio Pblico, que poder ajuizarao penal imediatamente.(C) apenas ao cnjuge e ao ascendente e, na falta de ambos,

    ser nomeado um advogado para exercer a funo de curadorespecial.(D) apenas ao cnjuge, ascendente ou descendente e, na faltadeles, ser nomeado um advogado para exercer a funo decurador especial.(E) apenas ao cnjuge e ao descendente e, na falta de ambos,ser nomeado um advogado para exercer a funo de curadorespecial.

    16.(FCC/TRE/AL/ANALISTA/ADM/2010) O princpio segundo oqual a queixa deve abranger todos os autores, coautores epartcipes do fato criminoso, desde que identificados, denominado princpio da(A) no discricionariedade.(B) obrigatoriedade.(C) indivisibilidade.(D) intranscendncia.(E) indisponibilidade.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    11/50

    OOOtttooo

    nnniii

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    11

    www.pontodosconcursos.com.br

    17.Nos crimes de Ao Penal Privada, salvo disposio emcontrrio, o ofendido, ou seu representante legal, decair nodireito de queixa se no o exercer dentro do prazo de(A) seis meses, contado do dia em que for praticado o ltimo atode execuo da infrao penal.(B) seis meses, contado do dia em que vier a saber quem o

    autor do crime.(C) seis meses, contado do dia em que for praticado o primeiroato de execuo da infrao penal.(D) doze meses, contado do dia em que vier a saber quem oautor do crime.(E) doze meses, contado do dia em que for praticado o ltimoato de execuo da infrao penal.

    18.(FCC/DEFENSOR/2009) 33. Nos casos em que somente se

    procede mediante queixa, considera-se perempta a ao penal(A) quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover oandamento do processo durante 60 dias seguidos.(B) quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo suaincapacidade, no comparecer em juzo, para prosseguir noprocesso, dentro do prazo de 30 dias, qualquer das pessoas aquem couber faz-lo.(C) quando o querelante deixar de comparecer, sem motivojustificado, a qualquer ato do processo a que deva estarpresente, ou deixar de formular o pedido de condenao nas

    alegaes finais.(D) quando, sendo o querelante pessoa jurdica, esta seextinguir.(E) quando houver perdo judicial.

    19.(FCC/TJ/SE/ANALISTA/2009)74. So condies da aopenal:(A) Legitimao para agir, qualificao do acusado e prazo.(B) Que o fato narrado constitua crime, que a parte seja legtimae que esteja presente condio de procedibilidade.

    (C) Prazo, a forma e o destinatrio.(D) Possibilidade jurdica do pedido, interesse de agir elegitimao para agir.(E) A descrio do fato criminoso em todas as circunstncias, aclassificao do crime e a qualificao do acusado.

    20.(FCC/TJ/SE/ANALISTA/2009)75. No que diz respeito aodireito de representao, correto afirmar:(A) O prazo para exerccio do direito de representao dedireito material, devendo ser computado o dia do comeo e

    excludo o dia final.(B) Sendo a vtima menor de 18 anos, o direito de representaopassar ao representante do Ministrio Pblico.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    12/50

    OOOtttooo

    nnniii

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    12

    www.pontodosconcursos.com.br

    (C) Tratando-se de ofendido doente mental, o direito derepresentao ser exercido pelo seu representante legal, pormsomente na hiptese de incapacidade absoluta.(D) A representao condio necessria para o incio da aopenal, porm dispensvel para a instaurao do inquritopolicial.

    (E) No caso de morte do ofendido ou quando ausente do pas, odireito de representao poder ser exercido pelo seu cnjuge,ascendente, descendente ou irmo.

    21. (MPE/SP). O direito de representao na ao penal pblica,na hiptese de morte do ofendido, passar automaticamente(A) ao advogado devidamente constitudo.(B) ao cnjuge, ascendente, descendente e irmo.(C) ao cnjuge ou companheiro.

    (D) ao curador especialmente nomeado para represent-lo.(E) a quem tiver procurao com poderes especiais pararepresent-lo.

    22. (PM/SP/2010) Em caso de crime de ao penal pblicaquando o titular daao deixa de prop-la no prazo legal, caber(A) ao privada subsidiria da pblica.(B) ao pblica incondicionada.

    (C) ao privada personalssima.(D) ao pblica condicionada.(E) ao privada exclusivamente privada.

    23. Sobre a ao penal privada subsidiria, correto afirmar:(A) Tem cabimento nos crimes de ao pblica, se esta no forproposta no prazo legal, tendo o Ministrio Pblico requeridodiligncias indispensveis ao oferecimento da denncia.(B) No caso de priso em flagrante, o prazo para sua propositura

    de 30 dias, a contar do dia da lavratura do respectivo.(C) O prazo para sua propositura de seis meses, a contar dodia em que se esgotar o prazo para o Ministrio Pblico oferecerdenncia.(D) Se o querelante negligenciar na sua conduo, o MinistrioPblico, mesmo que tenha aditado a queixa, no poder assumira titularidade, operando-se a perempo se decorrido o prazolegal para esta.(E) Tem essa natureza a queixa-crime proposta por funcionriopblico nos crimes contra a honra quando ofendido em razo do

    exerccio das suas funes, mesmo quando apresentada dentrodo prazo para o Ministrio Pblico oferecer denncia.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    13/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    13

    www.pontodosconcursos.com.br

    DD OO GGAA BBAA RRII TTOO DD AA SS QQUUEESSTTEESS AA SSEERREEMM TTRRAA TTAA DD AA SS EEM M AA UULLAA

    1- C2- C3- C

    4- A5- C6- A7- A8- E9- B

    10- D11- E12- C13- A

    14- E15- A16- C17- B18- C19- D20- A21- B22- A

    DD AA RREESSOOLLUU OO DD AA SS QQUUEESSTTEESS AA SSEERREEM M TTRRAA TTAA DD AA SS EEM M AA UULLAA

    1.(FCC/PGE/SE/PROCURADOR) 99. Cabe habeas corpus paratrancamento de inqurito policial se(A) no garantida a ampla defesa.(B) no obedecido o contraditrio.(C) o fato investigado for atpico.

    (D) no obedecido o rito legal.(E) verificada nulidade absoluta.

    GGAA BBAA RRII TTOO CC .. RREESSOOLLUU OO ::

    (A) no garantida a ampla defesa.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA AA II NN CCOORRRREETTAA ..

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    14/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    14

    www.pontodosconcursos.com.br

    O inqurito policial um procedimento administrativo que no caracterizadopelo contraditrio e ampla defesa. Assim, a ausncia da ampla defesa noinqurito policial no constitui constrangimento ilegal que possa ser sanadopelo Habeas Corpus.

    (B) no obedecido o contraditrio.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA BB II NN CCOORRRREETTAA ..

    O c o n t ra d i t r i o decorre da caracterstica dialtica que assume o processopenal no sistema acusatrio. O julgador, imparcial, decidir levando em contao que trazido ao processo pelas partes, parciais. Assim, as partes funcionamcomo colaboradoras da atividade jurisdicional.

    O c o n t ra d i t r i o, tambm conhecido como princpio da audincia bilateral,consiste na possibilidade efetiva de as partes se contraporem.

    Segundo Nucci1

    O princpio do contraditrio quer dizer que a toda alegao

    ftica ou apresentao de prova, feita no processo por uma das

    partes, tem a outra, adversria, o direito de se manifestar, havendo

    um perfeito equilibrio na relao estabelecida pela pretenso

    pretenso punitiva do Estado em confronto com o direito liberdade e

    manuteno do estado de inocncia do acusado.

    Luiz Flvio Gomes2

    , por seu turno, sinteticamente, conceitua o contraditriocomo a possibilidade de se contraditar argumentos e provas da partecontrria.

    ATENO: No i nqu r i t o po l i c ial , por no termos um processo, massim um procedimento administrativo de cunho informativo, no hque se exigir o contraditrio, como tambm a ampla defesa.Portanto, a ausncia de contraditrio no inqurito policial no nosleva a uma exceo ao princpio.

    O inqurito policial um procedimento administrativo que no caracterizadopelo contraditrio e ampla defesa. Assim, a ausncia do contraditrio noinqurito policial no constitui constrangimento ilegal que possa ser sanadopelo Habeas Corpus.

    (C) o fato investigado for atpico.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA CC CCOORRRREETTAA ..

    1 Nucci Guilherme de Souza Cdigo de Processo Penal Comentado 5a Edio Editora RT.2 Gomes Luiz Flvio Direito Processual Penal (Manual para concursos e graduao) Volume 6 Editora RT.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    15/50

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    16/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    16

    www.pontodosconcursos.com.br

    GGAA BBAA RRII TTOO CC .. RREESSOOLLUU OO ::

    (A) no pode correr em sigilo, devendo ser submetido publicidade que rege o processo penal.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA AA II NN CCOORRRREETTAA ..

    Trata-se, ademais, de um pp rr oo ccee dd ii mm ee nn tt oo ss ii gg ii ll oo ssoo j que, luz do artigo 20do Cdigo de Processo Penal, caber autoridade assegurar no inquritopolicial o sigilo necessrio elucidao do fato ou exigido pelo interesse dasociedade.

    O sigilo imposto ao procedimento no , todavia, absoluto. O Ministrio Pblicoe o Poder Judicirio tm a prerrogativa de acompanhar a atividade policial.

    Com o advento da Lei 8.906/94, instalou-se grande celeuma sobre o acesso doadvogado ao inqurito policial. De acordo com o seu artigo 7, XIV, direito doadvogado examinar em qualquer repartio autos em flagrante e de inquritopolicial.

    Le i 8 .906 / 94 Es ta tu t o da Advocacia .Art. 7 So direitos do advogado:XIV - examinar em qualquer repartio policial, mesmo semprocurao, autos de flagrante e de inqurito, findos ou em

    andamento, ainda que conclusos autoridade, podendo copiar pease tomar apontamentos;

    Sobre o tema, manifestou-se da seguinte maneira o STF4:

    Do plexo de direitos dos quais titular o indiciado - interessado

    primrio no procedimento administrativo do inqurito policial -,

    corolrio e instrumento a prerrogativa do advogado de acesso aos

    autos respectivos, explicitamente outorgada pelo Estatuto da

    Advocacia (L. 8906/94, art. 7, XIV), da qual - ao contrrio do que

    previu em hipteses assemelhadas - no se excluram os inquritosque correm em sigilo: a irrestrita amplitude do preceito legal resolve

    em favor da prerrogativa do defensor o eventual conflito dela com os

    interesses do sigilo das investigaes, de modo a fazer impertinente o

    apelo ao princpio da proporcionalidade. 3. A oponibilidade ao

    defensor constitudo esvaziaria uma garantia constitucional do

    indiciado (CF, art. 5, LXIII), que lhe assegura, quando preso, e pelo

    menos lhe faculta, quando solto, a assistncia tcnica do advogado,

    que este no lhe poder prestar se lhe sonegado o acesso aos autos

    do inqurito sobre o objeto do qual haja o investigado de prestar

    4 STF HC 82.354/PR Relator: Ministro Seplveda Pertence rgo julgado: 1 Turma Data do julgamento: 10/08/2004

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    17/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    17

    www.pontodosconcursos.com.br

    declaraes. 4. O direito do indiciado, por seu advogado, tem por

    objeto as informaes j introduzidas nos autos do inqurito, no as

    relativas decretao e s vicissitudes da execuo de diligncias em

    curso.

    Assim, de acordo com a deciso do STF, em sntese, ao advogado se deve

    permitir o acesso ao inqurito policial. No een anNo nt nt nta to, no, o so e pse erpe mirm tiit rir o a o ceac sses o aso addiilliiggnncciia ass ssiiggiilloossaass aaiinnd daa e emm ccuurrssoo (Exemplo: interceptao telefnica). Com oseu trmino, caber autoridade policial permitir o acesso do advogado prova colhida. Assim, estamos diante de uma hiptese de publicidadepostergada ou diferida.

    (B) no pode ser instaurado por requisio do Ministrio Pblico.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA BB II NN CCOORRRREETTAA ..

    Cdigo de Processo PenalArt. 5o Nos crimes de ao pblica o inqurito policial ser iniciado:I - de ofcio;II - mediante requisio da autoridade judiciria ou do Ministrio Pblico, ou arequerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para represent-lo.

    Sobre o tema, vamos fazer uma breve explanao com o intuito de consolidaro conhecimento. Vamos l:

    RREEQQUUII SSII OO DDOO JJUUII ZZ OOUU DD OO MM II NN II SSTTRRII OO PPBBLLII CCOO (artigo

    5, inciso II, do CPP).O magistrado e o representante do Ministrio Pblico no exerccio de seusmisteres no poucas vezes tomam conhecimento de fatos delituosos. Nestescasos, quando no houver indcio de autoria e prova da materialidade delitiva,faz-se necessria a instaurao do inqurito policial. Esta, ento, dar-se-mediante re qq u s ir e u ii s i oo dirigida autoridade policial.

    A requisio impe, exceto quando manifestamente ilegal, o dever de aautoridade policial instaurar o inqurito policial. Quando, por exemplo, o fatofor dotado de atipicidade manifesta, caber autoridade policial, de forma

    fundamentada, decidir pela no instaurao do inqurito policial, comunicando autoridade requisitante.

    r ee q i sDe acordo com Nucci5, a r q u s i ou i i o n o p n p od e o o d se coe se r o n u nr c n f n d d af u d i a c m oi d co o rd eo m r de mm ,j que, segundo ele: uma exigncia para a realizao de algo, fundamentadaem lei.

    Ademais, no h subordinao hierrquica da autoridade policial ao MinistrioPblico ou aos magistrados e, com isso, no se pode dizer que a requisiovenha a ser uma ordem.

    5 Nucci Guilherme de Souza Cdigo de Processo Penal Comentado Editora RT.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    18/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    18

    www.pontodosconcursos.com.br

    No entanto, a doutrina majoritria (Julio F. Mirabete, Fernando Capez e VicenteGrecco Filho) v na re qq u s ir e u i i o ui s u m o r o m aa o d er de mm dirigida autoridade policial, aqual, todavia, no se submeter se for manifestamente ilegal.

    Capez 6 , apesar de entender que a requisio uma ordem, ressalta ainexistncia de relao hierrquica entre a autoridade requisitante e arequisitada.

    (C) no pode ser arquivado pela autoridade policial, mesmo seforem insuficientes as provas da autoria do delito.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA CC CCOORRRREETTAA ..

    O inqurito policial s poder ser arquivado mediante determinao do juzocompetente. Este, entretanto, dever ouvir o representante do MinistrioPblico. Disponibilizados os autos de inqurito policial ao Promotor de Justia

    (ou Procurador da Repblica), este requerer seu arquivamento quandoconcluir que no h elementos para o incio de eventual ao penal. No seadmite, portanto, que o inqurito seja arquivado pela autoridade policial(Delegado de Polcia).

    (D) um procedimento que, pela sua natureza, no permite aoindiciado requerer qualquer diligncia.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA DD II NN CCOORRRREETTAA ..

    De acordo com o artigo 14 do CPP, o ofendido, ou seu representante legal, e oind ic iado podero requerer qualquer diligncia, que ser realizada, ou no, ajuzo da autoridade.

    (E) ser encaminhado ao juzo competente desacompanhado dosinstrumentos do crime, que sero destrudos na delegacia deorigem.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA EE II NN CCOORRRREETTAA ..

    De acordo com o artigo 11 do CPP, os instrumentos do crime, bem como osobjetos que interessarem prova, acompanharo os autos do inqurito quandode sua remessa ao Juzo competente.

    6 Capez Fernando Curso de Processo Penal Editora Saraiva.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    19/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    19

    www.pontodosconcursos.com.br

    3. (FCC/TRE/SP/ANALISTA/JUD) 54. De acordo com o Cdigo deProcesso Penal, no que concerne ao Inqurito Policial, corretoafirmar:(A) O inqurito policial dever terminar no prazo de quinze dias,se o indiciado estiver preso, ou no prazo de quarenta dias seestiver solto.

    (B) O inqurito policial, nos crimes em que a ao pblicadepender de representao, poder sem ela ser iniciado.(C)) O Ministrio Pblico no pode requerer a devoluo doinqurito Policial Autoridade Policial seno para novasdiligncias, imprescindveis ao oferecimento da denncia.(D) Se nenhum fato criminoso for apurado, a Autoridade Policialpoder mandar arquivar os autos do inqurito policial.(E) Nos crimes de ao privada, a Autoridade Policial poderproceder inqurito policial de ofcio, independentemente derequerimento de quem tenha qualidade para intent-la.

    GGAA BBAA RRII TTOO CC .. RREESSOOLLUU OO ::

    (A) O inqurito policial dever terminar no prazo de quinze dias,se o indiciado estiver preso, ou no prazo de quarenta dias seestiver solto.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA AA II NN CCOORRRREETTAA ..

    De acordo com o artigo 10 do CPP, o inqurito policial dever ser encerradopela autoridade policial no prazo de:

    11 00 DD II AA SS, se o indiciado tiver sido preso em flagrante delitoou estiver preso preventivamente (artigo 311 e seguintes doCPP). No se admite a prorrogao do prazo se o indiciadoestiver preso.

    33 00 DD II AA SS, quando o indiciado estiver solto, mediante fianaou sem ela.

    Cdigo de Processo PenalArt. 10. O inqurito dever terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiversido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nestahiptese, a partir do dia em que se executar a ordem de priso, ou no prazo de 30(trina) dias, quando estiver solto, mediante fiana ou sem ela. 1o A autoridade far minucioso relatrio do que tiver sido apurado e enviarautos ao juiz competente. 2o No relatrio poder a autoridade indicar testemunhas que no tiverem sidoinquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. 3o Quando o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver solto, a autoridadepoder requerer ao juiz a devoluo dos autos, para ulteriores diligncias, quesero realizadas no prazo marcado pelo juiz.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    20/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    20

    www.pontodosconcursos.com.br

    (B) O inqurito policial, nos crimes em que a ao pblicadepender de representao, poder sem ela ser iniciado.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA BB II NN CCOORRRREETTAA ..

    Nos crimes que devem ser apurados mediante ao penal pblica condicionada representao do ofendido o inqurito policial no pode ser instaurado sem atal representao.

    Artigo 5 do CPP. 4o O inqurito, nos crimes em que a ao pblica depender de representao, nopoder sem ela ser iniciado.

    (C) O Ministrio Pblico no pode requerer a devoluo doinqurito Policial Autoridade Policial seno para novasdiligncias, imprescindveis ao oferecimento da denncia.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA CC CCOORRRREETTAA ..

    De acordo com o disposto no artigo 16 do CPP, o Ministrio Pblico poderrequerer a devoluo dos autos do inqurito autoridade policial somente paraa produo de provas imprescindveis. Caso contrrio, no se admite taldevoluo.

    Cdigo de Processo PenalArt. 16. O Ministrio Pblico no poder requerer a devoluo do inqurito autoridade policial, seno para novas diligncias, imprescindveis ao oferecimento dadenncia.

    (D) Se nenhum fato criminoso for apurado, a Autoridade Policialpoder mandar arquivar os autos do inqurito policial.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA DD II NN CCOORRRREETTAA ..

    O inqurito policial s poder ser arquivado mediante determinao do juzo

    competente. Este, entretanto, dever ouvir o representante do MinistrioPblico. Disponibilizados os autos de inqurito policial ao Promotor de Justia(ou Procurador da Repblica), este requerer seu arquivamento quando

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    21/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    21

    www.pontodosconcursos.com.br

    concluir que no h elementos para o incio de eventual ao penal. No seadmite, portanto, que o inqurito seja arquivado pela autoridade policial(Delegado de Polcia).

    (E) Nos crimes de ao privada, a Autoridade Policial poder

    proceder inqurito policial de ofcio, independentemente derequerimento de quem tenha qualidade para intent-la.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA EE II NN CCOORRRREETTAA ..

    n qi nConforme estabelecido pelo artigo 5, pargrafo 5, do CPP, o i u q u r ii t o r t opp ol ii ci ao l c i l , em caso de crime que se procede mediante queixa (ao penala l

    s o dprivada), s p r p od e se r e rse i nr i i cn i i aa d m ec i d oo m d ie d a ni an tt ee rr ee qq uu ee rr ii mm ee nn tt oo dd oo oo ff ee nn dd ii dd oo (( vv tt ii mm aa ) ) oo uu dd ee sse e uu rr ee pp rr ee ss ee nn tt aa nn tt ee ll ee gg aa ll ..

    Cdigo de Processo PenalArtigo 5. 5o Nos crimes de ao privada, a autoridade policial somente poder proceder ainqurito a requerimento de quem tenha qualidade para intent-la.

    Portanto, caso ausente o requerimento do ofendido ou de seu representantelegal, no se admitir o incio do inqurito policial.

    Questo interessante saber se, nos casos de ao penal privada, poder aautoridade policial efetuar a priso em flagrante delito.

    4.(FCC/TRE/AL/ANALISTA/ADM/2010) 50. No que diz respeito aoinqurito policial INCORRETO afirmar:(A) sempre essencial ao oferecimento da denncia ou daqueixa.(B) Deve terminar no prazo de 30 dias, quando o indiciadoestiver solto.(C) No poder ser arquivado por determinao da autoridadepolicial.(D) Nos crimes em que a ao pblica depender derepresentao, no poder sem ela ser iniciado.(E) Se o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver solto,a autoridade poder requerer ao juiz a devoluo dos autos, paradiligncias.

    GGAA BBAA RRII TTOO AA (( II NN CCOORRRREETTAA )) .. RREESSOOLLUU OO ::

    A teno: Voc deve ter notado que a questo busca, como gabarito, aalternativa incorreta. Cuidado com isso.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    22/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    22

    www.pontodosconcursos.com.br

    (A) sempre essencial ao oferecimento da denncia ou daqueixa.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA AA II NN CCOORRRREETTAA ..

    O inqurito policial constitui pea informativa. Assim, outros elementospodero subsidiar uma eventual ao penal. Portanto, no se mostraimprescindvel o inqurito policial. Alis, de acordo com a doutrina, o inqurito dispensvel.

    (B) Deve terminar no prazo de 30 dias, quando o indiciadoestiver solto.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA BB CCOORRRREETTAA ..

    De acordo com o artigo 10 do CPP, o inqurito policial dever ser encerradopela autoridade policial no prazo de:

    11 00 DD II AA SS, se o indiciado tiver sido preso em flagrante delitoou estiver preso preventivamente (artigo 311 e seguintes doCPP). No se admite a prorrogao do prazo se o indiciadoestiver preso.

    33 00 DD II AA SS, quando o indiciado estiver solto, mediante fianaou sem ela.

    Cdigo de Processo PenalArt. 10. O inqurito dever terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiversido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nestahiptese, a partir do dia em que se executar a ordem de priso, ou no prazo de 30(trina) dias, quando estiver solto, mediante fiana ou sem ela. 1o A autoridade far minucioso relatrio do que tiver sido apurado e enviarautos ao juiz competente. 2o No relatrio poder a autoridade indicar testemunhas que no tiverem sidoinquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

    3

    o

    Quando o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver solto, a autoridadepoder requerer ao juiz a devoluo dos autos, para ulteriores diligncias, quesero realizadas no prazo marcado pelo juiz.

    (C) No poder ser arquivado por determinao da autoridadepolicial.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA CC CCOORRRREETTAA ..

    O inqurito policial s poder ser arquivado mediante determinao do juzocompetente. Este, entretanto, dever ouvir o representante do Ministrio

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    23/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    23

    www.pontodosconcursos.com.br

    Pblico. Disponibilizados os autos de inqurito policial ao Promotor de Justia(ou Procurador da Repblica), este requerer seu arquivamento quandoconcluir que no h elementos para o incio de eventual ao penal. No seadmite, portanto, que o inqurito seja arquivado pela autoridade policial(Delegado de Polcia).

    (D) Nos crimes em que a ao pblica depender derepresentao, no poder sem ela ser iniciado.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA DD CCOORRRREETTAA ..

    Nos crimes que devem ser apurados mediante ao penal pblica condicionada representao do ofendido o inqurito policial no pode ser instaurado sem atal representao.

    Artigo 5 do CPP. 4o O inqurito, nos crimes em que a ao pblica depender de representao, nopoder sem ela ser iniciado.

    (E) Se o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver solto,a autoridade poder requerer ao juiz a devoluo dos autos, paradiligncias.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA EE CCOORRRREETTAA ..

    De acordo com o artigo 10, pargrafo 3o, do CPP, quando o fato for de difcilelucidao, e o indiciado estiver solto, a autoridade poder requerer ao juiz adevoluo dos autos, para ulteriores diligncias, que sero realizadas no prazomarcado pelo juiz.

    5.(FCC/TER/PB/ANALISTA/2007) 47. De acordo com o Cdigo deProcesso Penal, o inqurito policial(A) dever terminar no prazo de quinze dias se o indiciado tiver

    sido preso em flagrante.(B) ser iniciado, nos crimes de ao pblica, exclusivamentemediante requisio do Ministrio Pblico ou requerimento doofendido ou de seu representante legal.(C) no poder ser arquivado pela autoridade policial, ainda quefique comprovada a inexistncia do fato ou que o fato noconstitua crime.(D) dever terminar no prazo de sessenta dias quando oindiciado estiver solto, mediante fiana ou sem ela.(E) um ato de jurisdio e seus vcios afetaram a ao penal a

    que deu origem.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    24/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    24

    www.pontodosconcursos.com.br

    GGAA BBAA RRII TTOO CC RREESSOOLLUU OO ::

    (A) dever terminar no prazo de quinze dias se o indiciado tiversido preso em flagrante.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA AA II NN CCOORRRREETTAA ..

    De acordo com o artigo 10 do CPP, o inqurito policial dever ser encerradopela autoridade policial no prazo de:

    11 00 DD II AA SS, se o indiciado tiver sido preso em flagrante delitoou estiver preso preventivamente (artigo 311 e seguintes doCPP). No se admite a prorrogao do prazo se o indiciadoestiver preso.

    33 00 DD II AA SS, quando o indiciado estiver solto, mediante fianaou sem ela.

    Cdigo de Processo PenalArt. 10. O inqurito dever terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiversido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nestahiptese, a partir do dia em que se executar a ordem de priso, ou no prazo de 30(trina) dias, quando estiver solto, mediante fiana ou sem ela. 1o A autoridade far minucioso relatrio do que tiver sido apurado e enviarautos ao juiz competente.

    2o No relatrio poder a autoridade indicar testemunhas que no tiverem sidoinquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. 3o Quando o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver solto, a autoridadepoder requerer ao juiz a devoluo dos autos, para ulteriores diligncias, quesero realizadas no prazo marcado pelo juiz.

    (B) ser iniciado, nos crimes de ao pblica, exclusivamentemediante requisio do Ministrio Pblico ou requerimento doofendido ou de seu representante legal.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA BB II NN CCOORRRREETTAA ..

    De acordo com o disposto no artigo 5 do CPP, nos crimes de ao penal pblicaincondicionada, o inqurito poder ser iniciado por ato de ofcio da autoridade policial(artigo 5, I), por requisio do Ministrio Pblico ou da autoridade judiciria (artigo5, II) ou, ainda, por requerimento do ofendido ou de quem tiver a qualidade pararepresenta-lo (artigo 5, II, in fine).

    Cdigo de Processo PenalArt. 5o Nos crimes de ao pblica o inqurito policial ser iniciado:I - de ofcio;

    II - mediante requisio da autoridade judiciria ou do Ministrio Pblico, ou arequerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para represent-lo.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    25/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    25

    www.pontodosconcursos.com.br

    (C) no poder ser arquivado pela autoridade policial, ainda quefique comprovada a inexistncia do fato ou que o fato noconstitua crime.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA CC CCOORRRREETTAA ..

    O inqurito policial s poder ser arquivado mediante determinao do juzocompetente. Este, entretanto, dever ouvir o representante do MinistrioPblico. Disponibilizados os autos de inqurito policial ao Promotor de Justia(ou Procurador da Repblica), este requerer seu arquivamento quandoconcluir que no h elementos para o incio de eventual ao penal. No seadmite, portanto, que o inqurito seja arquivado pela autoridade policial(Delegado de Polcia).

    (D) dever terminar no prazo de sessenta dias quando oindiciado estiver solto, mediante fiana ou sem ela.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA DD II NN CCOORRRREETTAA ..

    De acordo com o artigo 10 do CPP, o inqurito policial dever ser encerradopela autoridade policial no prazo de:

    11 00 DD II AA SS, se o indiciado tiver sido preso em flagrante delitoou estiver preso preventivamente (artigo 311 e seguintes do

    CPP). No se admite a prorrogao do prazo se o indiciadoestiver preso.

    33 00 DD II AA SS, quando o indiciado estiver solto, mediante fianaou sem ela.

    Cdigo de Processo PenalArt. 10. O inqurito dever terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiversido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nestahiptese, a partir do dia em que se executar a ordem de priso, ou no prazo de 30

    (trina) dias, quando estiver solto, mediante fiana ou sem ela. 1o A autoridade far minucioso relatrio do que tiver sido apurado e enviarautos ao juiz competente. 2o No relatrio poder a autoridade indicar testemunhas que no tiverem sidoinquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. 3o Quando o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver solto, a autoridadepoder requerer ao juiz a devoluo dos autos, para ulteriores diligncias, quesero realizadas no prazo marcado pelo juiz.

    (E) um ato de jurisdio e seus vcios afetaram a ao penal aque deu origem.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA EE II NN CCOORRRREETTAA ..

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    26/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    26

    www.pontodosconcursos.com.br

    O inqurito policial um procedimento administrativo que objetiva a produode provas para subsidiar eventual ao penal. Eventual nulidade do inquritopolicial no refletir, no entanto, sobre a ao penal.

    6.(PROMOTOR/MG/2009) De conformidade com a disciplina do

    Cdigo de Processo Penal quanto ao inqurito policial, assinale aalternativa I NCORRETA.A) No se observa o contraditrio no inqurito, mas deve ficarassegurado ao cidado o direito ampla defesa com aassistncia de advogado.B) Recebidos os autos do inqurito, o Ministrio Pblico poderrequerer diligncias, mesmo que o indiciado tenha sido preso emflagrante delito.C) O exame de insanidade mental do indiciado poder serdeterminado na fase de inqurito mediante representao da

    autoridade policial ao juiz competente.D) Nos crimes de ao privada, a autoridade policial somentepoder proceder a inqurito a requerimento de quem tenhaqualidade para intent-la.E) Se o ru estiver solto, o inqurito policial dever terminar noprazo de trinta dias; se estiver preso em flagrante, em dez dias.

    GGAA BBAA RRII TTOO AA II NN CCOORRRREETTAA .. RREESSOOLLUU OO ::

    Devemos observar que a questo exige que anotemos como gabarito aalternativa incorreta. Cuidado com isso, muitos candidatos se equivocam.

    A) No se observa o contraditrio no inqurito, mas deve ficarassegurado ao cidado o direito ampla defesa com aassistncia de advogado.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA AA II NN CCOORRRREETTAA ..

    O inqurito policial um PPRROOCCEEDD II MM EENN TTOO AA DD MM II NN II SSTTRRAA TTII VVOO que no

    caracterizado pelo contraditrio e pela ampla defesa. Assim, NN OO SSEE PPOODD EE DD II ZZEERRQQUUEE NN OO II NN QQUURRII TTOO PPOOLLII CCII AA LL FFII CCAA RR AA OO CCII DD AA DD OO AA SSSSEEGGUURRAA DD AA AA AA MM PPLLAA DD EEFFEESSAA. Oindiciado poder ser assistido pelo advogado. Este, todavia, no tem aprerrogativa de intervir nos atos praticados. certo que poder requererdiligncia.

    B) Recebidos os autos do inqurito, o Ministrio Pblico poderrequerer diligncias, mesmo que o indiciado tenha sido preso emflagrante delito.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA BB CCOORRRREETTAA ..

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    27/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    27

    www.pontodosconcursos.com.br

    O Ministrio Pblico, recebendo os autos do inqurito policial, poder requererdiligncia, mesmo que o indiciado esteja preso em flagrante delito. Duassituaes na verdade pode se apresentar: 1- Se o requerimento de dilignciasexigir que o inqurito retorne autoridade policial, a priso em flagrante nose manter, devendo ser relaxada, pois estando o indiciado preso o inquritodeve ser encerrado em 10 dias. 2- Se o requerimento no exigir o retorno do

    inqurito autoridade policial, a priso dever ser mantida, caso oferecida,simultaneamente, a denncia. Ento, no se pode afirmar que o MinistrioPblico no poder requerer diligncias. Pode sim. Vejamos o disposto noartigo 16 do CPP.

    Art. 16. O Ministrio Pblico no poder requerer a devoluo doinqurito autoridade policial, seno para novas diligncias,imprescindveis ao oferecimento da denncia.

    C) O exame de insanidade mental do indiciado poder serdeterminado na fase de inqurito mediante representao daautoridade policial ao juiz competente.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA CC CCOORRRREETTAA ..

    luz do disposto no artigo 149, pargrafo 1, do CPP, o exame de insanidademental do acusado poder ser ordenado pelo Magistrado, na fase do inqurito,mediante representao da autoridade policial.

    Art. 149. Quando houver dvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenar,de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico, do defensor, do curador, doascendente, descendente, irmo ou cnjuge do acusado, seja este submetido a examemdico-legal. 1o O exame poder ser ordenado ainda na fase do inqurito, mediante representaoda autoridade policial ao juiz competente.

    D) Nos crimes de ao privada, a autoridade policial somente

    poder proceder a inqurito a requerimento de quem tenhaqualidade para intent-la.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA DD CCOORRRREETTAA ..

    n qi nq u r iConforme estabelecido pelo artigo 5, pargrafo 5, do CPP, o i u i t o r t opp ol ii ci ao l c i l , em caso de crime que se procede mediante queixa (ao penala l

    s o dprivada), s p r p od e se r e rse i nr i i cn i i aa d m ec i d oo m d ie di aa nn tt ee rr ee qq uu ee rr ii mm ee nn tt oo dd oo oo ff ee nn dd ii dd oo (( vv tt ii mm aa ) ) oo uu dd ee sse e uu rr ee pp rr ee ss ee nn tt aa nn tt ee ll ee gg aa ll ..

    Cdigo de Processo Penal

    Artigo 5. 5o Nos crimes de ao privada, a autoridade policial somente poder proceder ainqurito a requerimento de quem tenha qualidade para intent-la.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    28/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    28

    www.pontodosconcursos.com.br

    Portanto, caso ausente o requerimento do ofendido ou de seu representantelegal, no se admitir o incio do inqurito policial.

    E) Se o ru estiver solto, o inqurito policial dever terminar no

    prazo de trinta dias; se estiver preso em flagrante, em dez dias.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA EE CCOORRRREETTAA ..

    De acordo com o artigo 10 do CPP, o inqurito policial dever ser encerradopela autoridade policial no prazo de:

    11 00 DD II AA SS, se o indiciado tiver sido preso em flagrante delitoou estiver preso preventivamente (artigo 311 e seguintes doCPP). No se admite a prorrogao do prazo se o indiciado

    estiver preso.

    33 00 DD II AA SS, quando o indiciado estiver solto, mediante fianaou sem ela.

    Cdigo de Processo PenalArt. 10. O inqurito dever terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiversido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nestahiptese, a partir do dia em que se executar a ordem de priso, ou no prazo de 30(trina) dias, quando estiver solto, mediante fiana ou sem ela. 1o A autoridade far minucioso relatrio do que tiver sido apurado e enviar

    autos ao juiz competente. 2o No relatrio poder a autoridade indicar testemunhas que no tiverem sidoinquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. 3o Quando o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver solto, a autoridadepoder requerer ao juiz a devoluo dos autos, para ulteriores diligncias, quesero realizadas no prazo marcado pelo juiz.

    7.(FCC/DEFENSOR/2009) 32. No mbito do inqurito policialinstaurado para apurao de crime contra os costumes, o direitoao contraditrio pelo suposto autor

    (A) limitadamente exercido, apenas com o direito de requererdiligncias que sero realizadas ou no a juzo da autoridade.(B) assegurado plenamente, pois a defesa da intimidade nopode se contrapor ao direito liberdade.(C) limitadamente assegurado, com direito exclusivo participao na colheita de provas periciais.(D) absolutamente vedado para asseguramento do direito intimidade da vtima.(E) assegurado sem qualquer restrio como garantiaconstitucional prevista no art. 5o, inc. LV.

    GGAA BBAA RRII TTOO AA RREESSOOLLUU OO ::

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    29/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    29

    www.pontodosconcursos.com.br

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA AA CCOORRRREETTAA ..

    O inqurito policial no caracterizado pela ampla defesa. De fato, trata-se deprocedimento administrativo e inquisitivo. Todavia, o indiciado tem o direito de

    requerer diligncia autoridade policial. Esta, a seu arbtrio, poder deferir ouno a sua realizao. Ento, a ampla defesa limitada. Alis, limitadssima noinqurito policial.

    Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderorequerer qualquer diligncia, que ser realizada, ou no, a juzo daautoridade.

    8.(FCC/MPE/CE/2009) 58. Avaliando inqurito policial instauradopara apurar eventual crime de roubo cometido por Joo, opromotor de justia decide por requerer o arquivamento, sendo opedido homologado pelo juiz. Menos de seis meses depois, oofendido oferece queixa-crime. O juiz dever(A) receber a queixa, pois em caso de arquivamento de inqurito possvel ser reaberto com novas provas.(B) receber a queixa, porque ainda no houve decadncia.(C) rejeitar a queixa, porque o crime de roubo de ao penalpblica e nunca ensejaria queixa subsidiria.(D) receber a queixa, porque se trata de hiptese de ao penalprivada subsidiria da pblica e foi ajuizada no prazo legal.

    (E) rejeitar a queixa, com o fundamento de que a queixasubsidiria somente cabvel em caso de inrcia do promotor,no quando este pede o arquivamento.

    GGAA BBAA RRII TTOO EE RREESSOOLLUU OO ::

    O Roubo um crime de ao penal pblica. Assim, o Ministrio Pblico,independentemente de qualquer condio a ser implementada, dever, casopresentes os requisitos necessrios, propor a ao penal. Pelo que se nota, o

    Promotor requereu o arquivamento do inqurito policial por entender que noestavam presentes tais requisitos. O ofendido - vtima do crime , aps oarquivamento do inqurito mediante deciso judicial, props a ao penalprivada subsidiria da pblica (queixa crime). Mas, a ao penal privadasubsidiria da pblica s poder ser proposta se o Ministrio Pblico, no prazolegal, no se manifestar. Assim, pressuposto necessrio que o MinistrioPblico se mantenha inerte. O caso apresentado, o Ministrio Pblico requereutempestivamente o arquivamento. Com isso, no possvel o manejo da aopenal privada subsidiria da pblica. Portanto, ao magistrado caber rejeitar aqueixa, com fundamento de que a queixa subsidiria somente cabvel em

    caso de inrcia do Promotor. Cor r e ta a a l te rna t i va E .

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    30/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    30

    www.pontodosconcursos.com.br

    9.(FCC/TJ/SE/ANALISTA/2009) 73. A respeito do InquritoPolicial correto afirmar:(A) O Inqurito Policial pode ser presidido pelo Ministrio Pblico.(B) O Inqurito Policial uma vez instaurado, no poder serarquivado pela autoridade policial.(C) O sigilo do Inqurito Policial, necessrio elucidao do fato,

    estende-se ao Ministrio Pblico.(D) O princpio do contraditrio deve ser observado no InquritoPolicial.(E) O Inqurito Policial constitui-se na nica forma deinvestigao criminal.

    GGAA BBAA RRII TTOO BB RREESSOOLLUU OO ::

    (A) O Inqurito Policial pode ser presidido pelo Ministrio Pblico.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA AA II NN CCOORRRREETTAA ..

    O inqurito policial no pode ser presidido pelo Ministrio Pblico. Na verdadeo inqurito policial s ser presidido pela Autoridade Policial (Delegado dePolcia), ou seja, por quem exerce a polcia judiciria.

    (B) O Inqurito Policial uma vez instaurado, no poder serarquivado pela autoridade policial.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA BB CCOORRRREETTAA ..

    O inqurito policial no pode ser arquivado pela Autoridade Policial. Dever aautoridade policial prosseguir nas investigaes e encaminhar o inqurito,quando de seu encerramento, ao Juzo competente. A este, e somente a este,caber determinar o arquivamento do inqurito policial. Portanto, podemos

    afirmar que a autoridade policial no pode arquivar inqurito policial, apesar depresidi-lo.

    (C) O sigilo do Inqurito Policial, necessrio elucidao do fato,estende-se ao Ministrio Pblico.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA CC II NN CCOORRRREETTAA ..

    O Ministrio Pblico um dos destinatrios do inqurito policial. Ademais,

    cabe-lhe o controle da atividade da polcia judiciria. O Ministrio Pblico,antes de tudo, velar pelo cumprimento da lei. Ento, o sigilo do inquritopolicial no se estender ao parquet (Ministrio Pblico).

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    31/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    31

    www.pontodosconcursos.com.br

    (D) O princpio do contraditrio deve ser observado no InquritoPolicial.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA DD II NN CCOORRRREETTAA ..

    O c o n t ra d i t r i o decorre da caracterstica dialtica que assume o processopenal no sistema acusatrio. O julgador, imparcial, decidir levando em contao que trazido ao processo pelas partes, parciais. Assim, as partes funcionamcomo colaboradoras da atividade jurisdicional.

    O c o n t ra d i t r i o, tambm conhecido como princpio da audincia bilateral,consiste na possibilidade efetiva de as partes se contraporem.

    Segundo Nucci7

    O princpio do contraditrio quer dizer que a toda alegao

    ftica ou apresentao de prova, feita no processo por uma das

    partes, tem a outra, adversria, o direito de se manifestar, havendo

    um perfeito equilibrio na relao estabelecida pela pretenso

    pretenso punitiva do Estado em confronto com o direito liberdade e

    manuteno do estado de inocncia do acusado.

    Luiz Flvio Gomes8, por seu turno, sinteticamente, conceitua o contraditriocomo a possibilidade de se contraditar argumentos e provas da parte

    contrria.

    ATENO: No i nqu r i t o po l i c ial , por no termos um processo, massim um procedimento administrativo de cunho informativo, no hque se exigir o contraditrio, como tambm a ampla defesa.Portanto, a ausncia de contraditrio no inqurito policial no nosleva a uma exceo ao princpio.

    O inqurito policial um procedimento administrativo que no caracterizadopelo contraditrio e ampla defesa.

    (E) O Inqurito Policial constitui-se na nica forma deinvestigao criminal.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA EE II NN CCOORRRREETTAA ..

    O inqurito policial no a nica das formas de investigao criminal. Aapurao do fato delituoso pode ocorrer por outros meios. Inclusive, devemosressaltar a possibilidade de ao penal sem inqurito policial. No se esquea oinqurito dispensvel.

    7 Nucci Guilherme de Souza Cdigo de Processo Penal Comentado 5a Edio Editora RT.8 Gomes Luiz Flvio Direito Processual Penal (Manual para concursos e graduao) Volume 6 Editora RT.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    32/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    32

    www.pontodosconcursos.com.br

    DD AA AA OO PPEENN AA LL

    10.(FCC/PGE/SE/PROCURADOR) 100. A perda do direito derepresentar ou de oferecer queixa, em razo do decurso do

    prazo fixado para o seu exerccio, e o de continuar a movimentara ao penal privada, causada pela inrcia processual doquerelante, configuram, respectivamente,(A) prescrio e perempo.(B) perempo e decadncia.(C) prescrio e decadncia.(D) decadncia e perempo.(E) decadncia e prescrio.

    GGAA BBAA RRII TTOO DD RREESSOOLLUU OO ::

    A ao penal pblica, quando condicionada representao, no poder seriniciada sem que esta exista. A representao dever ocorrer no prazo definidoem lei sob pena de decadncia. Ento , a pe rda do d i re i to de rep resen ta rcons t i tu i h ip tese de decadnc ia . Tambm cons t i tu i r h ip tese dedecadncia a perd a do p razo para o o fe rec im ent o da que ixa no caso deao pena l p r ivada . J a inrcia processual do querelante, na ao penal

    privada tpica, constitui hiptese de perempo (Artigo 60 do CPP). Assim,CCORRRE A AOR ET A A TETA A L ER A TLT RN TI VAN A I VA DD.

    11. (FCC/TC/CE/PROCURADOR) 66. Na ao penal pblicacondicionada representao do ofendido ou de quem tenhaqualidade para represent-lo,(A) o Ministrio Pblico s pode requisitar diligncias autoridade policial se houver requerimento nesse sentido doautor da representao.

    (B) o Ministrio Pblico no pode oferecer denncia comqualificao diversa da capitulada na representao.(C) pode o representante retratar-se mesmo aps o recebimentoda denncia, desde que o faa at a sentena.(D) o Ministrio Pblico pode requerer o arquivamento das peasde informao ou do inqurito policial, desde que hajaconcordncia do autor da representao.(E) a instaurao do inqurito policial condicionada ao prviooferecimento da representao.

    GGAA BBAA RRII TTOO EE RREESSOOLLUU OO ::

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    33/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    33

    www.pontodosconcursos.com.br

    (A) o Ministrio Pblico s pode requisitar diligncias autoridade policial se houver requerimento nesse sentido doautor da representao.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA AA II NN CCOORRRREETTAA ..

    Apesar de a ao penal depender de representao do ofendido ou de seurepresentante legal, o Ministrio Pblico seu nico titular. Assim, como titularda ao penal e destinatrio imediato do inqurito policial, o Ministrio Pblicopoder, independentemente de interveno do ofendido ou de seurepresentante, requisitar diligncias autoridade policial.

    (B) o Ministrio Pblico no pode oferecer denncia comqualificao diversa da capitulada na representao.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA BB II NN CCOORRRREETTAA ..

    A representao constitui o instrumento por meio do qual o ofendido ou seurepresentante legal permitem ao Ministrio Pblico a persecuo penal. Defato, o Ministrio Pblico no pode iniciar a ao penal contra pessoa que nofoi objeto de representao. Tambm no poder oferecer denuncia por fato

    no mencionado na representao, desde que sua apurao dela tambmdependa. Mas, segundo a doutrina, poder o Ministrio Pblico oferecerdenncia com qualificao diversa da capitulada na representao. Aqualificao o elenco de adjetivos que permitem a identificao do acusado(se casado ou solteiro, se brasileiro ou no, sua data de nascimento).Ento, poder, para melhor identificar o acusado, oferecer denuncia comqualificao diversa. No lhe permitido, entretanto, oferecer a denunciacontra sujeito que no consta da representao.

    (C) pode o representante retratar-se mesmo aps o recebimentoda denncia, desde que o faa at a sentena.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA CC II NN CCOORRRREETTAA ..

    A representao irretratvel, salvo se ainda no foi oferecida a denuncia.Assim, se o Ministrio Pblico j ofereceu a denncia, a retratao darepresentao no poder ocorrer. Ento, a retratabilidade da representaoexiste at o oferecimento da denncia e no at a sentena.

    (D) o Ministrio Pblico pode requerer o arquivamento das peasde informao ou do inqurito policial, desde que hajaconcordncia do autor da representao.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    34/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    34

    www.pontodosconcursos.com.br

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA DD II NN CCOORRRREETTAA ..

    O Ministrio Pblico, titular da ao penal pblica condicionada, poder,independentemente de interveno do ofendido, requerer o arquivamento doinqurito policial ou das peas informativas, bastando, para isso, que no

    tenha elementos necessrios para o incio da ao penal.

    (E) a instaurao do inqurito policial condicionada ao prviooferecimento da representao.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA EE CCOORRRREETTAA ..

    Nos crimes que devem ser apurados mediante ao penal pblica condicionada representao do ofendido o inqurito policial no pode ser instaurado sem a

    tal representao.Artigo 5 do CPP. 4o O inqurito, nos crimes em que a ao pblica depender de representao, nopoder sem ela ser iniciado.

    12. (FCC/TC/AP/PROCURADOR/2010) 61. No tocante aopenal, correto afirmar que(A) a representao ser retratvel, depois de recebida a

    denncia.(B) o prazo para oferecimento da denncia ser de 8 (oito) dias,estando o ru preso, e de 15 (quinze) dias, se o ru estiver soltoou afianado.(C) as fundaes, associaes ou sociedades legalmenteconstitudas podero exercer ao penal.(D) no se admite renncia tcita, no caso de ao penal deiniciativa privada.(E) considerar-se- perempta a ao penal quando, apsiniciada, o Ministrio Pblico deixar de promover o andamento do

    processo ou dele desistir.

    GGAA BBAA RRII TTOO CC RREESSOOLLUU OO ::

    (A) a representao ser retratvel, depois de recebida adenncia.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    35/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    35

    www.pontodosconcursos.com.br

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA AA II NN CCOORRRREETTAA ..

    A representao irretratvel, salvo se ainda no foi oferecida a denncia.Assim, se o Ministrio Pblico j ofereceu a denncia, a retratao darepresentao no poder ocorrer. Ento, a re t ra tab i l i dade darep resen tao ex i s te a t o o fe rec imen t o da denn c ia. Se j foi recebida,

    o oferecimento, obviamente, j ocorreu, uma que precede o recebimento dapea acusatria pelo magistrado. Ento, irretratvel a representao aps orecebimento da denncia.

    (B) o prazo para oferecimento da denncia ser de 8 (oito) dias,estando o ru preso, e de 15 (quinze) dias, se o ru estiver soltoou afianado.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA BB II NN CCOORRRREETTAA ..

    OO PPRRAA ZZOO PPAA RRAA OOFFEERREECCII MM EENN TTOO DD AA DDEENN NN CCII AA ,, EESSTTAA NN DDOO OO RRUU PPRREESSOO ,, SSEERR DD EE 55 DD II AA SS, contado da data em que o rgo do Ministrio Pblico receber os autosdo inqurito policial, e de 15 dias, se o ru estiver solto ou afianado. Noltimo caso, se houver devoluo do inqurito autoridade policial (art. 16),contar-se- o prazo da data em que o rgo do Ministrio Pblico recebernovamente os autos (artigo 46 do CPP).

    (C) as fundaes, associaes ou sociedades legalmenteconstitudas podero exercer ao penal.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA CC CCOORRRREETTAA ..

    A ao penal privada ser movida pelo ofendido (vtima). Assim, poder sermovida por pessoas fsicas ou jurdicas. Portanto, correto afirmar que asfundaes, associaes ou sociedades legalmente constitudas poderopromover a ao penal.

    Art. 37. As fundaes, associaes ou sociedades legalmente constitudas poderoexercer a ao penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ouestatutos designarem ou, no silncio destes, pelos seus diretores ou scios-gerentes.

    (D) no se admite renncia tcita, no caso de ao penal deiniciativa privada.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA DD II NN CCOORRRREETTAA ..

    A renncia o meio pelo qual o ofendido ou seu representante legal abre mo dodireito de queixa. Portanto, se por meio da renncia o sujeito abdica do direito de

    oferecer a queixa certo que s poder ser exercida enquanto esse direito no foiconcretizado. Assim, com o oferecimento da queixa perde-se a oportunidade derenunciar. De acordo com a doutrina a renncia s pode ser levada a efeito antes do

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    36/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    36

    www.pontodosconcursos.com.br

    oferecimento da queixa crime. A renncia tcita ocorrer quando o querelante nooferecer a queixa contra todos os acusados. Portanto, luz do disposto no artigo 57do CPP, podemos afirmar que a renncia tcita admitida sim.

    Art. 57. A renncia tcita e o perdo tcito admitiro todos os meios de prova.

    (E) considerar-se- perempta a ao penal quando, apsiniciada, o Ministrio Pblico deixar de promover o andamento doprocesso ou dele desistir.

    AA LLTTEERRNN AA TTII VVAA EE II NN CCOORRRREETTAA ..

    A perempo ato de disposio da ao penal privada. Assim, no h que sefalar em perempo quando a ao penal pblica. Portanto, se, conforme se

    afirma na alternativa, o Ministrio Pblico que est deixando de dar oandamento ao processo, no estamos tratando da ao penal privada, mas simda pblica. Ai a incorreo da alternativa. Vejamos o artigo 60 do CPP.

    Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-perempta a ao penal:I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processodurante 30 dias seguidos;II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, no comparecerem juzo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquerdas pessoas a quem couber faz-lo, ressalvado o disposto no art. 36;III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do

    processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenao nasalegaes finais;IV - quando, sendo o querelante pessoa jurdica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    13. (FCC/TC/AM/PROCURADOR) 79. Em matria de condiesgenricas e especficas da ao penal considere:I. Se a ao penal pblica for condicionada, depender derepresentao do ofendido ou requisio do Ministro da Justia.II. A possibilidade jurdica do pedido diz respeito tipicidade dofato.

    III. O legtimo interesse de agir refere-se titularidade da ao,pois s o seu titular pode prop-la.IV. O legtimo interesse para agir (ad causam) consiste em queningum poder provocar a atuao do Estado se no tiverinteresse na punio.Nesses casos, so corretos SOMENTE(A) I e II.(B) I e IV.(C) II e IV.(D) II, III e IV.

    (E) I, II e III.

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    37/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    37

    www.pontodosconcursos.com.br

    GGAA BBAA RRII TTOO AA RREESSOOLLUU OO ::

    I. Se a ao penal pblica for condicionada, depender de

    representao do ofendido ou requisio do Ministro da Justia.

    II TTEEMM I I - - CCOORRRREETTAA ..

    As situaes em que, apesar de a titularidade da ao penal ainda ser do MP, olegislador exige a implementao de certas condies. So as conhecidasccoo nd ii e sn d e d es d p rr o e de p o cce i b l i a db i i dd i i l d ad ee. So elas:

    Represen t ao do o fend id o ou de seu repr esen t an t e lega l .

    Requ is io do Min is t ro d a Jus t ia .

    Ao p b l icaArt. 100 - A ao penal pblica, salvo quando a leiexpressamente a declara privativa do ofendido. 1 - A ao pblica promovida pelo MinistrioPblico, dependendo, quando a lei o exige, d erep resen tao do o fend ido ou de requ is i o do

    Min is t r o da Jus t ia .

    II. A possibilidade jurdica do pedido diz respeito tipicidade dofato.

    II TTEEMM II I I CCOORRRREETTAA ..

    Toda ao penal, seja pblica ou privada, depende da presena de certascondies ou pressupostos para existir. De acordo com a doutrina, para quetenhamos a ao, necessrio que sejam satisfeitas algumas condies. Soelas:

    PPoo ssss ii bb ii ll ii dd aa dd ee jj uu rr dd ii ccaa dd oo pp ee dd ii dd oo .

    O pedido (a pretenso aduzida em juzo) deve ser juridicamentepossvel. O fato imputado ao agente deve ser, em tese, crime. Noseria possvel uma ao penal por fato que a lei no considera crime(atpico).

    II nn tt ee rr ee ssssee dd ee aa gg ii rr .

  • 8/2/2019 Pacote de Exerccios Especficos - Tcnico Judicirio - Direito Processual Penal - Aula 02

    38/50

    CURSO ON-LINE PROFESSOR: JLIO MARQUETI

    38

    www.pontodosconcursos.com.br

    No haver interesse de agir quando, por exemplo, apesar de o fatoimputado ser considerado crime, tiver prescrito o direito de punir.Assim a prescrio retira o interesse de agir.

    LLee gg ii tt ii mm aa oo pp aa rr aa aa gg ii rr .

    A legitimao para agir a pertinncia subjetiva da ao penal, ouseja, a ao penal pblica s poder ser promovida pelo MinistrioPblico (artigo 129, I, da CF), ao passo que a privada poder serproposta pelo ofendido ou por seu representante legal, jamais peloMinistrio Pblico9.

    III. O legtimo interesse de agir refere-se titularidade da ao,pois s o seu titular pode prop-la.

    II TTEEMM II I I II NN CCOORRRREETTAA ..

    Quando se fala em titularidade da ao penal, no se esta tratando dointeresse de agir, mas sim da legitimao ou legitimidade. Vejamos:

    II nn tt ee rr ee ssssee dd ee aa gg ii rr .

    No haver interesse de agir quando, por exemplo, apesar de o fatoimputado ser considerado crime, tiver prescrito o direito de punir.

    Assim a prescrio retira o interesse de agir.