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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL BIBLIOTECA CENTRAL GRUPO DE ESTUDOS EM INDEXAÇÃO PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO ASSUNTO Terceira edição Porto Alegre 2018

PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

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Page 1: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

BIBLIOTECA CENTRAL

GRUPO DE ESTUDOS EM INDEXAÇÃO

PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO ASSUNTO

Terceira edição

Porto Alegre

2018

Page 2: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

BIBLIOTECA CENTRAL

GRUPO DE ESTUDOS EM INDEXAÇÃO

PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO ASSUNTO

Terceira edição

Ana Paula Araújo Cabral da Silva Andréia Postal

Édina Maria Gomes da Cunha Pureza Elisa Alves de Oliveira

Inês Maria de Gasperin

Magda Helena Behrmann Renata Cristina Grun

Vanessa Inácio de Souza

Porto Alegre

2018

Page 3: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

REITOR

Rui Vicente Oppermann

VICE-REITORA

Jane Fraga Tutikian

DIRETORA DA BIBLIOTECA CENTRAL

Leticia Strehl GRUPO DE ESTUDOS EM INDEXAÇÃO (GEI)

Ana Paula Araújo Cabral da Silva

Andréia Postal Édina Maria Gomes da Cunha Pureza Elisa Alves de Oliveira

Inês Maria de Gasperin Magda Helena Behrmann

Renata Cristina Grun Vanessa Inácio de Souza

Catalogação na Publicação Grupo de Estudos em Indexação (GEI)

P124 Padrão para entradas de nomes geográficos como assunto. / Ana Paula Araújo Cabral da Silva ... [et al.]. – 3. ed. – Porto Alegre : UFRGS, 2018.

50 f. Título anterior: Entradas de nomes geográficos como

assunto: padrão para o Sistema de Automação de Bibliotecas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SABi/UFRGS)

1.Indexação (Biblioteconomia). 2. Nomes geográficos I. Silva,

Ana Paula Araújo Cabral da. II. Postal, Andréia. III. Pureza, Édina Maria Gomes da Cunha. IV. Oliveira, Elisa Alves de. V. Gasperin, Inês Maria de. VI. Behrmann, Magda Helena. VII. Grun, Renata Cristina. VIII. Souza, Vanessa Inácio de. IX. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

CDU: 025.4

Page 4: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DA TERCEIRA EDIÇÃO.......................................................... 6

APRESENTAÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃO .......................................................... 7

APRESENTAÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO........................................................... 8

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 9

1.1 Terminologia.........................................................................................................10

1.2 Estrutura ................................................................................................................11

1.3 Critérios iniciais para identificação de entradas de nomes geográficos

como assunto ......................................................................................................12

1.4 Uso de notas ........................................................................................................12

2 OBJETIVO .................................................................................................................13

3 REGRAS GERAIS ...................................................................................................13

3.1 Entrada básica .....................................................................................................13

3.2 Entrada para nomes variantes.........................................................................14

3.3 Categoria administrativa como parte integrante do nome geográfico.14

3.4 Termo genérico (ilha, monte, rio, etc.) como parte integrante do nome

geográfico .............................................................................................................14

3.5 Nomes geográficos com indicação de direções ou partes .....................16

4 NOMES GEOGRÁFICOS COM CATEGORIA ADMINISTRATIVA ................16

4.1 Nomes geográficos brasileiros .......................................................................17

4.1.1 Grafia ...................................................................................................................17

4.1.2 Unidades da Federação .................................................................................17

4.1.3 Municípios (cidades) do Brasil ....................................................................17

4.1.4 Lugares em cidades do Brasil .....................................................................18

4.1.5 Comarcas, arraiais, paróquias do Brasil ..................................................19

4.2 Nomes geográficos estrangeiros ...................................................................19

4.2.1 Língua e grafia..................................................................................................19

4.2.2 Continentes, subcontinentes, países, possessões territoriais,

dependências, territórios ultramarinos, etc.......................................................19

Page 5: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

4.2.3 Reino Unido .......................................................................................................20

4.2.4 Comunidades autônomas, estados, províncias, departamentos,

municípios, cidades, etc. ...............................................................................21

4.2.5 Homônimos de cidades estrangeiras.........................................................21

4.2.6 Homônimos de lugares estrangeiros com categorias diferentes ......22

4.2.7 Lugares em cidades estrangeiras ..............................................................22

4.3 Regiões ..................................................................................................................22

4.3.1 Regiões localizadas em mais de dois países...........................................23

4.3.2 Regiões localizadas em um ou em dois países, exceto no Brasil .....24

4.3.3 Regiões geográficas do Brasil segundo o IBGE ....................................24

4.3.4 Meso e microrregiões brasileiras segundo o IBGE................................25

4.3.5 Regiões metropolitanas ................................................................................25

4.3.6 Regiões de cidades.........................................................................................26

4.3.7 Regiões localizadas em um ou dois Estados no Brasil ........................26

5 NOMES GEOGRÁFICOS SEM CATEGORIA ADMINISTRATIVA .................27

5.1 Regras gerais .......................................................................................................27

5.1.1 Língua e grafia..................................................................................................28

5.1.2 Acidente geográfico em um local ...............................................................28

5.1.3 Acidente geográfico em dois locais...........................................................29

5.1.4 Acidente geográfico em mais de dois locais ..........................................30

5.1.5 Acidente geográfico fora do continente ....................................................30

5.1.6 Homônimos em acidentes geográficos ....................................................30

5.2 Regras específicas .............................................................................................31

5.2.1 Áreas associadas a rios ................................................................................31

5.2.2 Regiões de acidentes geográficos..............................................................31

5.2.3 Bacias sedimentares ......................................................................................31

5.2.4 Cidades, províncias, estados, etc. extintos..............................................32

5.2.5 Roma ...................................................................................................................32

5.2.6 Sítios arqueológicos.......................................................................................32

6 ACIDENTES TOPOGRÁFICOS ARTIFICIAIS ....................................................33

6.1 Parques, praças, reservas, etc. ......................................................................33

6.1.1 Língua e grafia para nomes estrangeiros .................................................33

Page 6: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

6.1.2 Parques nacionais e unidades de conservação .....................................33

6.1.3 Parques e praças em cidades......................................................................34

6.2 Assentamentos, reservas e terras indígenas, comunidades

quilombolas ..........................................................................................................34

6.3 Complexos arquitetônicos (aeroportos, portos, cemitérios, ginásios

de esportes, palácios, conjuntos residenciais, condomínios, usinas,

etc.) ................................................................................................................................35

6.3.1 Complexos arquitetônicos brasileiros .......................................................35

6.3.2 Complexos arquitetônicos estrangeiros ...................................................35

6.3.3 Complexos arquitetônicos localizados em dois países........................36

6.4 Construções unitárias (pontes, viadutos, barragens, represas, edifícios,

monumentos, túneis, canais, museus, bibliotecas, etc.).........................36

6.4.1 Construções unitárias brasileiras ...............................................................36

6.4.2 Construções unitárias estrangeiras ...........................................................37

6.4.3 Construções unitárias localizados em dois países................................37

6.5 Ruas, avenidas, travessas, becos, etc. .........................................................37

6.5.1 Logradouros brasileiros ................................................................................38

6.5.2 Logradouros estrangeiros.............................................................................38

6.6 Rodovias................................................................................................................38

6.6.1 Rodovias brasileiras .......................................................................................38

6.6.2 Rodovias estrangeiras ...................................................................................39

6.7 Estradas de ferro e ferrovias ...........................................................................40

REFERÊNCIAS............................................................................................................41

GLOSSÁRIO ................................................................................................................43

Page 7: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

APRESENTAÇÃO DA TERCEIRA EDIÇÃO

O Grupo de Estudos em Indexação (GEI) apresenta a terceira edição do

Padrão para Entradas de Nomes Geográficos como Assunto.

Desde a implantação do Padrão no Sistema de Bibliotecas da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul (SBUFRGS), o GEI realiza análises periódicas das

entradas de nomes geográficos no catálogo. A partir dessas verificações, foi

possível observar uma expressiva diminuição nas inconsistências dos descritores

geográficos. Assim, ficou comprovada a importância do Padrão como instrumento

auxiliar no processo de indexação. Essas análises também indicaram a necessidade

de revisar e atualizar o Padrão.

Com isso, foram feitas modificações no texto, além de inclusões e exclusões

de regras e exemplos. Para essa terceira edição, o título do documento também foi

alterado, tornando-se mais objetivo.

O trabalho de consistência das entradas de nomes geográficos é um

processo contínuo e o Padrão será atualizado sempre que houver necessidade.

Page 8: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

APRESENTAÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃO

O Grupo de Estudos em Indexação (GEI) apresenta, com satisfação, a

segunda edição revista e ampliada do Padrão para Entradas de Nomes Geográficos

como Assunto.

Ao longo de dois anos de trabalho após a publicação da primeira edição, o

grupo percebeu a necessidade de revisar as regras, buscando adequá-las às

necessidades surgidas principalmente durante o processo de consistência das

entradas de nomes geográficos como assunto incluídas no SABi/UFRGS a partir de

2005.

A estrutura básica foi mantida. Ao longo do Padrão foram feitas modificações

na redação do texto e acrescentados novos exemplos. Porém na regra 6, referente

aos acidentes topográficos artificiais, houve uma reestruturação geral. Essa

reestruturação buscou contemplar os questionamentos surgidos desde a

apresentação do módulo 7, em novembro de 2007, até as dúvidas ocorridas durante

o processo de correção das entradas.

Esse documento não é definitivo. O trabalho de consistência das entradas de

nomes geográficos é um processo contínuo e o Padrão será atualizado sempre que

houver necessidade.

Com a apresentação desse novo documento, o grupo avançou mais um

degrau na implantação da política de indexação para o SBU.

Page 9: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

APRESENTAÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO

O presente trabalho é um Padrão concebido pelas bibliotecárias do Grupo de

Estudos em Indexação (GEI), da Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul (UFRGS) tendo como texto-base a publicação do Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE) Nomes geográficos: normas para indexação

(1996).

Em estudos desenvolvidos durante dois anos, o GEI verificou a necessidade

de atualizar e adaptar a Norma do IBGE aos objetivos da indexação e recuperação

da informação do Sistema de Automação de Bibliotecas da Universidade Federal do

Rio Grande do Sul (SABi/UFRGS) dando, assim, origem ao presente documento,

que se destina ao uso dos bibliotecários do Sistema de Bibliotecas da UFRGS

(SBU).

A publicação do IBGE foi revisada, complementada e adaptada para atender

aos objetivos propostos. De maneira geral, as regras elaboradas originalmente pelo

IBGE não foram modificadas, mas desdobradas e acrescidas das especificidades

peculiares ao SBU. A estrutura básica da obra original sofreu uma reordenação para

que novos conceitos pudessem ser incluídos e facilmente identificados. Dessa

forma, as regras que no documento do IBGE foram distribuídas em três grandes

grupos, aqui são reordenadas em quatro grandes grupos. O texto foi enriquecido

com exemplos retirados do Catálogo de Assuntos Geográficos do SABi/UFRGS com

o objetivo específico de enfocar a realidade do atual sistema. Ao final do trabalho

foram acrescentados ainda:

a) glossário com as definições dos principais termos citados ou de interesse

para o presente Padrão;

b) anexo com nomes de regiões geográficas específicas do Rio Grande do Sul;

c) índice remissivo de assuntos.

Finalizando, o presente Padrão baseou-se não apenas na consulta à

bibliografia e a sítios disponíveis, mas também em pareceres emitidos por

professores especialistas e profissionais consultados pelo GEI.

Page 10: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

1 INTRODUÇÃO

A quantidade de informações que é constantemente colocada à disposição do

homem tem exigido o desenvolvimento de técnicas de armazenamento para que a

informação possa ser recuperada com maior precisão, rapidez e eficiência.

Os sistemas informatizados têm sido poderosos aliados do bibliotecário, que

busca no aprimoramento das técnicas de indexação, a otimização dos métodos de

recuperação da informação que, por sua vez, se não estiverem sustentados em

bases solidamente planejadas serão morosos e ineficazes.

No final da década de 1980 o SBUFRGS deu início ao processo de

automação de suas bibliotecas. Inicialmente estas bibliotecas trabalhavam de forma

isolada e, regularmente, reuniam seus registros em uma única base de dados, o

Sistema de Automação de Bibliotecas (SABi). O Sistema evoluiu, e os registros

passaram a ser cooperativados. Com o crescimento e visibilidade dessa base, ficou

clara a necessidade do estabelecimento de políticas de indexação que

consolidassem a inclusão de assuntos na mesma.

O SBUFRGS, desde sua estruturação, na busca de uma unidade entre suas

bibliotecas, criou Grupos de Trabalho, hoje Grupos de Estudo, os quais atuam como

apoio no desenvolvimento de ações que garantam, assim, a excelência de seus

serviços. Neste contexto está inserido o GEI, criado em 2005.

Como primeira etapa do processo de estabelecimento de políticas de

indexação para o SBUFRGS, foi iniciado o estudo sobre a padronização das

entradas de nomes geográficos como assunto.

Segundo Maroun e Neves (1996, p. 7)

Os nomes geográficos são uma expressão viva da interação entre o homem

e o meio ambiente. Desta forma quando um lugar ou um elemento geográfico

adquire uma significação determinada para o homem, surge a necessidade de identificá-los. Esta identificação só gera uma informação precisa quando

seguida de uma padronização.

Nomes geográficos são os nomes próprios de lugares. No SABi os nomes

geográficos são representados e autorizados no Campo 151 do Catálogo de

Autoridades.

Page 11: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

10

1.1 Terminologia

Para melhor compreensão deste Padrão alguns termos uti lizados são

definidos a seguir:

Nome próprio: palavra que se aplica a uma pessoa ou coisa para diferenciá-la de

outra de sua mesma classe. Ex. Maria, Alberto, Budapeste.

Acidente geográfico: é uma entidade diferenciada no relevo da terra. Ex.:

montanha, rio, ilha.

Acidente topográfico: objeto concreto, fixo e permanente da superfície terrestre.

Os acidentes topográficos podem ter origem natural, como os relativos ao relevo e à

hidrografia, ou artificial, como as estradas e outras construções. Ex.: Rio Amazonas,

Edifício Vera Cruz.

Nome geográfico: nome próprio dado a um acidente geográfico sobre a superfície

da terra. Ex.: Brasil

Qualificador geográfico: é um nome geográfico e/ou um termo explicativo

acrescentado entre parênteses que determina o lugar maior onde se localiza o nome

indicado ou o distingue de outro de igual designação. Ex.: Porto Alegre (RS)

Termo genérico: nome comum que descreve um acidente topográfico em função

de suas características e não por seu nome. Ex.: montanha, rio, edifício etc. Pode

formar parte de um nome geográfico.

Elemento específico: parte de um nome geográfico que não constitui um termo

genérico e que o distingue de outros da mesma classe de acidentes. Ex.: Rio Negro,

Port Elizabeth.

Designação genérica: parte de um nome geográfico formado por um termo

genérico. Ex.: Sierra Nevada, New Port.

Page 12: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

11

Entrada básica: entrada padronizada de um nome geográfico, que não pode ser

alterada. Ex.:

Nome próprio Entrada básica Área associada

Bacia do Rio Amazonas Amazonas, Rio Amazonas, Rio, Bacia

Região Metropolitana Curitiba (PR) Curitiba, Região Metropolitana de (PR)

Elemento genérico falso: Elemento genérico que não indica a classe de acidente

do nome geográfico. Ex.: Mount Isa; Redhill, Rio de Janeiro e Porto Alegre são todos

lugares povoados e não uma montanha, uma colina, um rio ou um porto,

respectivamente.

1.2 Estrutura

Este Padrão está dividido em quatro capítulos:

Regras gerais: que se aplicam a todo Padrão;

Nomes geográficos com categoria administrativa: representam unidades

administrativas como países, estados, províncias, condados, distritos, municípios,

vilas, bairros, etc.;

Nomes geográficos sem categoria administrativa: representam as entidades

fisiográficas naturais como grutas, ilhas, montanhas, lagos, planícies, oceanos, rios,

etc., bem como os nomes de regiões baseadas nestas entidades;

Acidentes topográficos artificiais: representam as construções e os lugares

criados pelo homem como rodovias, túneis, pontes, edifícios, parques, praças,

reservas, etc.

Em todas as regras manteve-se um nível de especificidade maior para os

nomes geográficos brasileiros e um nível mais genérico para os nomes estrangeiros.

Ao final do documento, encontram-se as referências bibliográficas e um

glossário.

Page 13: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

12

1.3 Critérios iniciais para identificação de entradas de nomes geográficos

como assunto

Para que o processo de padronização de entradas de nomes geográficos

como assunto seja feito de maneira eficaz e consistente é necessário,

primeiramente, identificar a categoria do nome geográfico: com categoria

administrativa ou sem categoria administrativa ou acidente topográfico artificial.

Dicas:

a) para identificar nomes brasileiros com categoria administrativa, consultar o

Sistema IBGE de Recuperação Automática1 (Sidra) que contempla todos os

níveis territoriais do país;

b) para nome de países, consultar o site IBGE - Países@2;

c) para nomes estrangeiros, consultar as fontes de referência da área (atlas,

dicionários, enciclopédias, site GeoNames3, etc.);

d) para unidades de conservação no Brasil, consultar o Ministério do Meio

Ambiente4.

Após a identificação, consultar no Padrão as regras adequadas a cada caso.

1.4 Uso de notas

Quando um nome geográfico gerar dúvidas quanto ao seu conceito,

categoria, grafia ou qualquer outro motivo, é necessário incluir notas explicativas

e/ou notas de fonte consultada.

Assim, se houver necessidade de uma nota explicativa, deve-se preencher o

campo 667 da planilha de autoridades 151; para notas de fonte consultada deve-se

preencher o campo 670 da mesma planilha.

1 IBGE SIDRA: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/territorio

2 IBGE PAÍSES: http://www.ibge.com.br/paisesat

3 Geonames: http://www.geonames.org/

4 Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Unidades de conservação:

http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs/consulta-por-uc

Page 14: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

13

Ex.:

Rio Paraguai

151 |a Paraguai, Rio

667 |a Rio em mais de dois locais |2 AGR

Ex.:

Ilhas Salomão

151 |a Ilhas Salomão

670 |a Disponível em: <http://paises.ibge.gov.br/#/pt/pais/ilhas-salomao>. Acesso

em: 04 ago. 2017

|b País do Oceano Pacífico, na Melanésia, que corresponde ao arquipélago das

Ilhas Salomão com exceção das ilhas Bougainville, Buka e outras ilhas menores

que constituem a extremidade noroeste do arquipélago. O país inclui também as

Ilhas de Santa Cruz e outras ilhas e atóis isolados.

2 OBJETIVO

Este documento visa padronizar as entradas de nomes geográficos como

assunto no catálogo SABi, contribuindo para o aperfeiçoamento do processo de

indexação e da recuperação da informação.

3 REGRAS GERAIS

As Regras Gerais incluem orientações que são comuns às demais categorias

do Padrão: nomes geográficos com categoria administrativa, nomes geográficos

sem categoria administrativa e acidentes topográficos artificiais.

3.1 Entrada básica

Entre o nome geográfico pelo seu componente mais específico, seguido da

designação genérica, quando for o caso, exceto quando uma regra específica

determinar outra entrada.

Page 15: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

14

Ex.:

Nome geográfico Nome específico Designação genérica Entrada básica

França França França

Rio Paraíba do Sul Paraíba do Sul Rio Paraíba do Sul, Rio

Serra do Mar Mar Serra do Mar, Serra do

3.2 Entrada para nomes variantes

Quando o documento mencionar os nomes variantes, entre pelo nome

geográfico atual. Sempre que um nome variante for identificado, solicite inclusão de

remissivas via RT.

Ex.:

Nome anterior (Remissiva) Nome atual (Entrada autorizada)

Alfredo Chaves (RS) ver Veranópolis (RS)

Bajé (RS) ver Bagé (RS)

Ceilão ver Sri Lanka

Erexim (RS) ver Erechim (RS)

3.3 Categoria administrativa como parte integrante do nome geográfico

Entre pelo termo designativo da categoria, se este faz parte do nome

geográfico ou se for esta a forma conhecida.

Ex.:

Cidade do Cabo (África do Sul)

Cidade Gaúcha (PR)

Cidade Real (Espanha)

República Dominicana

3.4 Termo genérico (ilha, monte, rio, etc.) como parte integrante do nome

geográfico

Quando o termo genérico faz parte do nome geográfico, entre diretamente

pelo nome, seguido do tipo de acidente quando for o caso.

Page 16: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

15

Ex.:

Ilha Comprida - Município do Estado de São Paulo

Nome próprio: Ilha Comprida

Entrada: Ilha Comprida (SP)

Ex.:

Ilha Solteira - Município do Estado de São Paulo

Nome próprio: Ilha Solteira

Entrada: Ilha Solteira (SP)

Ex.:

Rio Doce - Município do Estado de Minas Gerais

Nome próprio: Rio Doce

Entrada: Rio Doce (MG)

Ex.:

Bacia da Lagoa Santa - Bacia sedimentar da Lagoa Santa

Nome próprio: Lagoa Santa

Termo genérico: Bacia sedimentar

Entrada: Lagoa Santa, Bacia sedimentar da (MG)

Ex.:

Microrregião Serra do Teixeira - Microrregião do Estado da Paraíba

Nome próprio: Serra do Teixeira

Entrada: Serra do Teixeira (PB: Microrregião)

Ex.:

Baía da Ilha Grande - Baía do Estado do Rio de Janeiro

Nome próprio: Ilha Grande

Termo genérico: Baía

Entrada: Ilha Grande, Baía (RJ)

Page 17: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

16

3.5 Nomes geográficos com indicação de direções ou partes

Acrescente a indicação de direção ou parte aos nomes de continentes,

países, estados, etc., quando necessário.

Ex.:

Ásia, Sudeste

Brasil, Costa norte

Brasil, Norte

Brasil, Sudeste

Califórnia (Estados Unidos), Sul

Minas Gerais, Nordeste

Pernambuco, Noroeste

Rio Grande do Sul, Interior

Rio Grande do Sul, Litoral

Rio Grande do Sul, Litoral norte

Rio Grande do Sul, Norte

Rio Grande do Sul, Sul

Obs.: Quando a palavra Litoral for parte integrante do nome de uma região

com categoria administrativa, use a Regra 4.3.

Ex.:

Litoral Norte, Região (RS)

4 NOMES GEOGRÁFICOS COM CATEGORIA ADMINISTRATIVA

Para os efeitos deste Padrão nomes geográficos com categoria

administrativa são considerados aqueles que representam unidades administrativas,

tais como países, estados, províncias, condados, distritos, municípios, vilas, bairros,

etc. Essas unidades devem estar obrigatoriamente listadas em fontes oficiais.

Page 18: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

17

4.1 Nomes geográficos brasileiros

Para nomes geográficos brasileiros consulte o site Sidra do IBGE.

4.1.1 Grafia

Use a grafia empregada pelo IBGE.

4.1.2 Unidades da Federação

Indique as Unidades da Federação sem qualquer acréscimo.

Ex.:

Amapá

Minas Gerais

Santa Catarina

Exceções:

a) acrescente a palavra Estado às Unidades da Federação que tenham nomes

homônimos ou ambíguos:

Ex.:

Espírito Santo (Estado)

Goiás (Estado)

Rio de Janeiro (Estado)

São Paulo (Estado)

b) acrescente (Brasil) como qualificador geográfico ao nome Distrito Federal.

Ex.:

Distrito Federal (Brasil)

4.1.3 Municípios (cidades) do Brasil

Entre pela denominação específica e use a sigla do Estado como qualificador

geográfico

Page 19: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

18

Ex.:

Belo Horizonte (MG)

Brasília (DF)

Buenos Aires (PE)

Cidade Gaúcha (PR)

Goiás (GO)

Ilha de Itamaracá (PE)

Ilha Grande (PI)

Miracema (RJ)

Piracicaba (SP)

Porto Alegre (RS)

Rio de Janeiro (RJ)

Rio Doce (MG)

4.1.4 Lugares em cidades do Brasil

São incluídos neste item distritos, povoados, vilas, favelas, bairros e outras

partes de cidades.

Use a denominação específica e, como qualificador geográfico, o nome da

cidade seguido da sigla do Estado.

Ex.:

Arquipélago (Porto Alegre, RS)

Boca do Lixo (São Paulo, SP)

Ilha do Frade (Vitória, ES)

Ipanema (Porto Alegre, RS)

Ipanema (Rio de Janeiro, RJ)

Quatipuru (Primavera, PA)

Rincão (Porto Alegre, RS)

Vila Planetário (Porto Alegre, RS)

Zona Sul (Porto Alegre, RS)

Page 20: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

19

4.1.5 Comarcas, arraiais, paróquias do Brasil

As divisões administrativas, eclesiásticas e judiciárias antigas que não

tenham correspondentes na atualidade devem ter suas qualificações descritas, entre

parênteses, precedidas da sigla da unidade maior a que pertencem atualmente e de

dois pontos.

Ex.:

Alto Amazonas (AM : Comarca)

Venda Grande (SP : Arraial)

4.2 Nomes geográficos estrangeiros

Para nomes estrangeiros consulte os órgãos oficiais correspondentes ou as

fontes de referência da área. Para os nomes de países consulte o IBGE – Países@.

4.2.1 Língua e grafia

Use o nome geográfico em língua portuguesa. Em caso de dúvida, use a

forma vernacular.

Ex.:

Buenos Aires (Argentina)

Nova Iorque (Estados Unidos)

Suécia

Veneza (Itália)

4.2.2 Continentes, subcontinentes, países, possessões territoriais,

dependências, territórios ultramarinos, etc.

Entre diretamente pelos seus nomes. Não use qualificadores.

Para nomes de países consulte o IBGE – Países@.

Page 21: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

20

Ex.:

África

América

América Central

América do Norte

América do Sul

Antártica

Aruba

Ásia

Europa

França

Groenlândia

Malvinas

Oceania

Santa Helena

4.2.3 Reino Unido

Faça a entrada das unidades administrativas que compõem o Reino Unido

diretamente pelos seus nomes: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de

Gales. Proceda da mesma forma para a qualificação geográfica de suas entidades.

Ex.:

Belfast (Irlanda do Norte)

Escócia

Inglaterra

Irlanda do Norte

Londres (Inglaterra)

País de Gales

Obs.: para representar o conjunto das unidades administrativas que compõe o

Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte entre por Reino Unido.

Page 22: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

21

4.2.4 Comunidades autônomas, estados, províncias, departamentos,

municípios, cidades, etc.

Acrescente como qualificador geográfico o nome do país ao nome geográfico

usado como entrada.

Ex.:

Andaluzia (Espanha)

Harare (Zimbábue)

Londres (Inglaterra)

Luanda (Angola)

Paris (França)

Roma (Itália)

Última Esperanza (Chile)

Vancouver (Canadá)

Zagreb (Croácia)

4.2.5 Homônimos de cidades estrangeiras

Acrescente, como qualificador, o nome geográfico da categoria administrativa

menor antecedendo a indicação do país.

Ex.:

Belgrano (San Luis, Argentina)

Belgrano (Santa Fé, Argentina)

Berkeley (Califórnia, Estados Unidos)

Berkeley (Illinois, Estados Unidos)

Berkeley (Missouri, Estados Unidos)

Friedberg (Bavária, Alemanha)

Friedberg (Hesse, Alemanha)

Washington (Arizona, Estados Unidos)

Washington (Distrito de Columbia, Estados Unidos)

Weimar (Hesse, Alemanha)

Weimar (Turíngia, Alemanha)

Page 23: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

22

4.2.6 Homônimos de lugares estrangeiros com categorias diferentes

Acrescente, como qualificador, a designação do tipo de categoria

administrativa maior após o qualificador geográfico.

Ex.:

Buenos Aires (Argentina)

Buenos Aires (Argentina : Província)

Formosa (Argentina)

Formosa (Argentina : Província)

Guadalajara (Espanha)

Guadalajara (Espanha : Província)

Nova Iorque (Estados Unidos)

Nova Iorque (Estados Unidos : Estado)

Toledo (Espanha)

Toledo (Espanha : Província)

4.2.7 Lugares em cidades estrangeiras

São incluídos neste item bairros, povoados, vilas, etc.

Acrescente como qualificador geográfico o nome da cidade e o nome do país.

Ex.:

Chelsea (Londres, Inglaterra)

Chinatown (Nova Iorque, Estados Unidos)

Docklands (Londres, Inglaterra)

Izmailovo (Moscou, Rússia)

La Boca (Buenos Aires, Argentina)

Midan Ataba (Cairo, Egito)

Montmartre (Paris, França)

4.3 Regiões

São incluídas neste item as regiões ou áreas associadas. Por áreas

Page 24: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

23

associadas entende-se o entorno de cidades ou de regiões geográficas.

4.3.1 Regiões localizadas em mais de dois países

Para regiões localizadas em mais de dois países, entre diretamente pelo

nome da região. Não use qualificador geográfico. É obrigatório o uso do campo 667

com a nota: Região em mais de dois países.

Ex.:

Amazônia

América Latina

Ártico

Caribe

Melanésia

Micronésia

Palestina

Pantanal

Península Arábica

Península Ibérica

Polinésia

Não faça acréscimos ou outras mudanças na entrada básica adotada, mesmo

que os estudos tratem de parte de uma Região. Quando houver necessidade de

identificar a parte de uma Região, seja estado ou país, faça uma entrada para a

região e acrescente no subcampo z a parte da região que está sendo enfocada.

Ex.: Para um documento sobre a Amazônia que trate da sua área na Bolívia use:

151|a Amazônia |z Bolívia

Ex.: Para um documento sobre a Amazônia que trate da sua área no Estado do Pará

use:

151|a Amazônia |z Pará

Page 25: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

24

4.3.2 Regiões localizadas em um ou em dois países, exceto no Brasil

Para regiões localizadas em um ou em dois países, entre diretamente pelo

nome específico, acrescido da palavra Região. Acrescente o nome do(s) país(es)

como qualificador geográfico.

Ex.:

Algarve, Região (Portugal)

Apúlia, Região (Itália)

Huasteca, Região (México)

Patagônia, Região (Argentina e Chile)

Sibéria, Região (Rússia)

Não faça acréscimos ou outras mudanças na entrada básica adotada, mesmo

que os estudos tratem de parte de uma Região. Quando houver necessidade de

identificar a parte de uma Região, faça uma entrada para a região e acrescente no

subcampo z a parte da região que está sendo enfocada.

Ex.: Para um documento sobre a Patagônia que trate da sua área no Chile use:

151|a Patagônia, Região (Argentina e Chile) |z Chile

4.3.3 Regiões geográficas do Brasil segundo o IBGE

De acordo com o IBGE, as cinco regiões geográficas do Brasil são: Centro-

Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. No SBUFRGS essas regiões são assim

padronizadas:

Brasil, Região Centro-Oeste

Brasil, Região Nordeste

Brasil, Região Norte

Brasil, Região Sudeste

Brasil, Região Sul

Page 26: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

25

4.3.4 Meso e microrregiões brasileiras segundo o IBGE

Para efeitos deste Padrão, considere como meso e microrregiões as assim

oficialmente designadas pelo IBGE.

Aos nomes das meso e microrregiões acrescente como qualificador

geográfico a sigla do Estado e os termos Mesorregião ou Microrregião antecedidas

de dois pontos.

Ex.:

Centro Ocidental Rio-grandense (RS : Mesorregião)

Centro Oriental Rio-grandense (RS : Mesorregião)

Jequitinhonha (MG : Mesorregião)

Nordeste Rio-grandense (RS : Mesorregião)

Noroeste Rio-grandense (RS : Mesorregião)

Serra do Teixeira (PB : Microrregião)

Sertão do Moxotó (PE : Microrregião)

Sudeste Rio-grandense (RS : Mesorregião)

Sudoeste Rio-grandense (RS : Mesorregião)

Para as meso e microrregiões é obrigatório o uso do campo 670, conforme

exemplo:

151|a Cariri Ocidental (PB : Microrregião)

670|a IBGE. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/territorio>. Acesso em:

28 jul. 2017

4.3.5 Regiões metropolitanas

Para as regiões metropolitanas acrescente a expressão Região Metropolitana

de (do ou da) entre o seu nome e o qualificador geográfico.

Ex.:

Nova Iorque, Região Metropolitana de (Estados Unidos)

Porto Alegre, Região Metropolitana de (RS)

Rio de Janeiro, Região Metropolitana do (RJ)

Page 27: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

26

Serra Gaúcha, Região Metropolitana da (RS)

Zona da Mata, Região Metropolitana da (AL)

Para regiões metropolitanas brasileiras, só use a expressão Região

Metropolitana de (do ou da) quando estiverem oficialmente designadas pelo site

Sidra do IBGE. É obrigatório o uso do campo 670, conforme exemplo:

151|a Porto Alegre, Região Metropolitana de (RS)

670|a IBGE. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/territorio>. Acesso em: 28 jul.

2017

4.3.6 Regiões de cidades

Aos nomes de regiões de cidades acrescente a expressão Região de (do ou

da) entre o nome da cidade e o qualificador geográfico.

Ex.:

Caxias do Sul, Região de (RS)

Teresina, Região de (PI)

Ushuaia, Região de (Argentina)

4.3.7 Regiões localizadas em um ou dois Estados no Brasil

Para as regiões localizadas em um ou dois Estados no Brasil, entre

diretamente pelo nome específico, acrescido da palavra Região. Acrescente a sigla

do(s) Estado(s) como qualificador geográfico.

Ex.:

Campos de Cima da Serra, Região (RS)

Depressão Central, Região (RS)

Hortênsias, Região (RS)

Litoral Norte, Região (RS)

Metade Sul, Região (RS)

Rota Romântica, Região (RS)

Serra Gaúcha, Região (RS)

Page 28: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

27

Uva e Vinho, Região (RS)

Vale do Jacuí, Região (RS)

Vale do Ribeira, Região (PR e SP)

Vale do Rio das Antas, Região (RS)

Vale do Rio dos Sinos, Região (RS)

Vale do Rio Pardo, Região (RS)

Vale do Taquari, Região (RS)

Vale dos Vinhedos, Região (RS)

Essas regiões são definidas por entidades oficiais, como IBGE, ministérios,

secretarias, conselhos regionais etc. Para essas regiões é recomendado o uso do

campo 670, conforme exemplos:

151|a Litoral Norte, Região (RS)

670|a IBGE. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/territorio#/N15/4301>. Acesso

em: 23 jun. 2017

151 |a Vale dos Vinhedos, Região (RS)

670 |a Rio Grande do Sul. Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer.

Disponível em: <http://www.turismo.rs.gov.br/roteiro/36/rota-vale-dos-vinhedos>.

Acesso em: 17 mar. 2017

|b Localizado na Serra Gaúcha e inserido no encontro dos municípios de Bento

Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul.

5 NOMES GEOGRÁFICOS SEM CATEGORIA ADMINISTRATIVA

São os nomes próprios de acidentes geográficos, que incluem grutas, ilhas,

montanhas, lagos, planícies, oceanos, rios, etc., e os nomes de regiões baseadas

nestas entidades, bem como cidades extintas, cidades da antiguidade, sítios

arqueológicos.

5.1 Regras gerais

Entre pelo nome geográfico seguido da denominação do tipo de acidente.

Page 29: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

28

Ex.:

Contas, Rio de (BA)

Jaguanum, Ilha (RJ)

Rochosas, Montanhas (Estados Unidos e Canadá)

5.1.1 Língua e grafia

Para os acidentes geográficos use a forma adotada pelas fontes de referência

(dicionários, enciclopédias, atlas, cartas, site GeoNames, índice de nomes

geográficos do IBGE, etc.).

Ex.: Nome específico Designação Genérica Forma de entrada

Amazonas Rio Amazonas, Rio

Doce Rio Doce, Rio (MG e ES)

Jaguanum Ilha Jaguanum, Ilha (RJ)

Para os acidentes estrangeiros use o nome geográfico em língua portuguesa.

Em caso de dúvida, use a forma vernacular. Sempre traduza para a língua

portuguesa a palavra que indica o tipo de acidente.

Ex.: Vernacular Língua portuguesa Forma de Entrada

Niagara Falls Cataratas do Niágara Niágara, Cataratas (Estados Unidos e

Canadá)

Rocky Mountains Montanhas Rochosas Rochosas, Montanhas (Estados Unidos e Canadá)

5.1.2 Acidente geográfico em um local

Para acidentes geográficos localizados no Brasil, acrescente a sigla do

Estado como qualificador. Para acidentes geográficos estrangeiros, acrescente o

nome do país por extenso como qualificador.

Page 30: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

29

Ex.:

Aconcágua, Monte (Argentina)

Atacama, Deserto (Chile)

Carajás, Serra dos (PA)

Costeira, Planície (RS)

Grande, Ilha (RJ)

Gravataí, Rio (RS)

Krakatoa, Ilha (Indonésia)

Lange, Geleira (Antártica)

Missouri, Rio (Estados Unidos)

Pardo, Rio (RS)

Tâmisa, Rio (Inglaterra)

Taquarembó, Platô de (RS)

Tietê, Rio (SP)

5.1.3 Acidente geográfico em dois locais

Se o acidente geográfico abrange dois locais, indique os qualificadores

geográficos, em ordem alfabética, ligados pela conjunção "e". Porém, se o acidente

for localizado predominantemente em uma das localidades, acrescente em primeiro

lugar esta localidade.

Para rios em dois locais, indique os qualificadores geográficos, na seguinte

ordem: lugar onde o rio nasce e onde deságua, ligados pela conjunção "e".

Ex.:

Aimorés, Serra dos (ES e MG)

Biscaia, Baía de (Espanha e França)

Doce, Rio (MG e ES)

Eire, Lago (Canadá e Estados Unidos)

Gobi, Deserto (China e Mongólia)

Guaporé, Rio (Brasil e Bolívia)

Page 31: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

30

5.1.4 Acidente geográfico em mais de dois locais

Se o acidente geográfico abrange mais de dois locais, não use o qualificador

geográfico. É obrigatório o uso do campo 667 com a nota: Acidente em mais de dois

locais.

Ex.:

Andes, Cordilheira dos

Mar, Serra do

Mediterrâneo, Mar

Paraíba do Sul, Rio

Saara, Deserto

5.1.5 Acidente geográfico fora do continente

Não qualifique acidentes geográficos que se localizam fora do continente a

que pertecem. Nesses casos é recomendado o uso do campo 670, conforme

exemplos:

Ex.:

151 |a Bouvet, Ilha

670 |a Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_Bouvet>. Acesso em: 23 jun.

2017

|b A iIlha Bouvet é uma possessão norueguesa na extremidade sul do oceano

Atlântico.

5.1.6 Homônimos em acidentes geográficos

No caso de homônimos em acidentes geográficos brasileiros, acrescente a

cidade antecedendo a indicação da sigla do Estado. Para nomes estrangeiros,

acrescente a categoria administrativa menor, antecedendo o nome do país.

Ex.:

Blackwater, Rio (Essex, Inglaterra)

Blackwater, Rio (Hampshire e Berkshire, Inglaterra)

Page 32: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

31

Laje, Serra (Cajuru, SP)

Laje, Serra (Nazaré Paulista, SP)

5.2 Regras específicas

São incluídas aqui áreas associadas a rios, bacias sedimentares, cidades

extintas, cidades da antiguidade, sítios arqueológicos.

5.2.1 Áreas associadas a rios

Acrescente à entrada básica do rio as palavras bacia ou microbacia (bacias

hidrográficas), delta ou estuário antecedendo o qualificador geográfico, quando

houver. Qualifique estuários e deltas localizando-os geograficamente.

Ex.: Entrada básica Área associada

Araguaia, Rio Araguaia, Rio, Bacia

Itapuã, Arroio (RS) Itapuã, Arroio, Microbacia (RS)

Nilo, Rio (Sudão e Egito) Nilo, Rio, Delta (Egito)

Sinos, Rio dos (RS) Sinos, Rio dos, Bacia (RS)

5.2.2 Regiões de acidentes geográficos

Indique as regiões dos acidentes geográficos acrescentando a expressão

Região da(s) ou do(s), após a designação genérica.

Ex.: Entrada básica Área Associada

Aimorés, Serra dos (ES e MS) Aimorés, Serra dos, Região da (ES e MG)

Cáspio, Mar Cáspio, Mar, Região do

Rochosas, Montanhas (Estados Unidos

e Canadá)

Rochosas, Montanhas, Região das

(Estados Unidos e Canadá)

5.2.3 Bacias sedimentares

Para as bacias sedimentares use o termo Bacia sedimentar de (do ou da),

Page 33: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

32

após o nome próprio, seguido do seu qualificador.

Ex.:

Campo Alegre, Bacia sedimentar de (SC)

Campos, Bacia sedimentar de (RJ)

Foz do Amazonas, Bacia sedimentar da (AP e PA)

Recôncavo, Bacia sedimentar do (BA)

5.2.4 Cidades, províncias, estados, etc. extintos

Acrescente aos nomes geográficos o qualificador Cidade extinta, Província

extinta, etc., conforme o caso.

Ex.:

Quilombo dos Palmares (Quilombo extinto)

Tróia (Cidade extinta)

5.2.5 Roma

Acrescente ao nome geográfico Roma o qualificador Cidade antiga quando o

documento tratar da época antiga. Quando o documento tratar da época atual, use o

qualificador Itália.

Ex.:

Roma (Cidade antiga)

Roma (Itália)

5.2.6 Sítios arqueológicos

Acrescente ao nome do sítio a expressão Sítio arqueológico, antecedendo o

qualificador geográfico. Use a forma do nome mais encontrada nas fontes de

referência.

Para sítios arqueológicos estrangeiros use o nome do país como qualificador.

Para os nacionais use o nome da cidade e a sigla do Estado.

Page 34: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

33

Ex.:

Corondó, Sítio arqueológico (São Pedro da Aldeia, RJ)

Palenque, Sítio arqueológico (México)

Qumrãn, Sítio arqueológico (Israel)

6 ACIDENTES TOPOGRÁFICOS ARTIFICIAIS

São denominados acidentes topográficos artificiais as construções e os

lugares criados pelo homem, tais como rodovias, túneis, pontes, parques, praças,

reservas, cemitérios, portos, aeroportos, etc.

6.1 Parques, praças, reservas, etc.

São tratados aqui parques públicos e privados de qualquer tipo, praças,

unidades de conservação da natureza, áreas naturais, reservas naturais, florestas e

reservas florestais.

6.1.1 Língua e grafia para nomes estrangeiros

Use a forma vernacular, a menos que o nome em língua portuguesa seja

mais conhecido e assim apareça em fontes de referência.

Ex.:

Parco Nacional del Criceo (Itália)

Parque Nacional de Yellowstone (Estados Unidos)

Parque Nacional Torres del Paine (Chile)

6.1.2 Parques nacionais e unidades de conservação

Entre diretamente pelos seus nomes próprios, qualificando-os com a sigla

do(s) Estado(s), ou com o nome do país, no caso de nomes estrangeiros. Para

identificar o nome de parques e unidades de conservação do Brasil, consulte o

Cadastro Nacional de Unidades de Conservação do Ministério do Meio Ambiente.

Page 35: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

34

Ex.:

Estação Ecológica do Taim (RS)

Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ)

Parque Nacional da Tijuca (RJ)

Parque Nacional de Itatiaia (RJ e MG)

Parque Nacional los Glaciares (Argentina)

6.1.3 Parques e praças em cidades

Entre diretamente pelos seus nomes próprios. Para nomes brasileiros use

como qualificador o nome da cidade e a sigla do Estado. Para nomes estrangeiros

use como qualificador o nome da cidade e o nome do país.

Ex.:

Central Park (Nova lorque, Estados Unidos)

Parque André Citroën (Paris, França)

Parque Marinha do Brasil (Porto Alegre, RS)

Praça da Bandeira (Rio de Janeiro, RJ)

6.2 Assentamentos, reservas e terras indígenas, comunidades quilombolas

Entre diretamente pelos seus nomes próprios. Acrescente, ao nome do

acidente, a(s) cidade(s) e a(s) sigla(s) do(s) Estado(s) como qualificador. Para

acidentes situados em mais de dois locais acrescente a sigla do Estado como

qualificador.

Ex.:

Assentamento Nova Esperança (Canguçu, RS)

Assentamento Nova Palmares (Conceição do Coité, BA)

Comunidade Quilombola do Limoeiro (Palmares, RS)

Comunidade Quilombola Morro Alto (Osório e Maquiné, RS)

Reserva Indígena do Ligeiro (Charrua, RS)

Terra Indígena de Serrinha (RS)

Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR)

Page 36: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

35

6.3 Complexos arquitetônicos (aeroportos, portos, cemitérios, ginásios de

esportes, palácios, conjuntos residenciais, condomínios, usinas, etc.)

São incluídos aqui os conjuntos de edifícios e/ou ambientes construídos,

reunidos em um único local, com denominação própria5 e que formam um complexo

arquitetônico.

Entre diretamente pelos seus nomes próprios.

6.3.1 Complexos arquitetônicos brasileiros

Para os complexos arquitetônicos brasileiros, acrescente como qualificador

geográfico o nome da cidade seguido da sigla do Estado.

Ex.:

Aeroporto Internacional Salgado Filho (Porto Alegre, RS)

Barra Shopping Sul (Porto Alegre, RS)

Cemitério Parque Jardim da Paz (Porto Alegre, RS)

Centro Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências (Rio de Janeiro, RJ)

Condomínio Saquarema (Porto Alegre, RS)

Conjunto Residencial Alphaville (Porto Alegre, RS)

Ginásio de Esportes Tesourinha (Porto Alegre, RS)

Palácio das Laranjeiras (Rio de Janeiro, RJ)

Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (Porto Alegre, RS)

Usina Hidrelétrica de Sobradinho (Sobradinho e Casa Nova, BA)

6.3.2 Complexos arquitetônicos estrangeiros

Para os complexos arquitetônicos estrangeiros, além do nome da cidade,

acrescente o nome do país.

Ex.:

Palácio Versalhes (Versalhes, França)

5 Caso o nome próprio não defina o tipo de construção (cemitério, palácio, porto, ginásio, etc.), esta

informação pode ser incluída no campo 650.

Page 37: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

36

Taj Mahal (Agra, Índia)

6.3.3 Complexos arquitetônicos localizados em dois países

Para complexos arquitetônicos localizados em dois países acrescente o nome

das cidades seguido do respectivo país.

Ex.:

Eurotúnel (Folkestone, Inglaterra e Coquelles, França)

Usina Hidrelétrica de Itaipu (Foz do Iguaçu, Brasil e Hernandarias, Paraguai)

6.4 Construções unitárias (pontes, viadutos, barragens, represas, edifícios,

monumentos, túneis, canais, museus, bibliotecas, etc.)

São incluídas aqui as construções unitárias e com denominação própria.

Entre pelo seu nome específico, seguido da denominação do tipo de construção, em

língua portuguesa.

6.4.1 Construções unitárias brasileiras

Para as construções brasileiras, acrescente como qualificador geográfico o

nome da cidade seguido da sigla do Estado.

Ex.:

Banco do Brasil, Edifício (Pelotas, RS)

Barra Bonita, Barragem (Barra Bonita, SP)

Biblioteca Nacional, Edifício (Rio de Janeiro, RJ)

Casa de Cultura Mário Quintana, Edifício (Porto Alegre, RS)

Chá, Viaduto do (São Paulo, SP)

Clube do Comércio, Edifício (Porto Alegre, RS)

Conceição, Túnel da (Porto Alegre, RS)

Fundação Iberê Camargo, Edifício (Porto Alegre, RS)

Glória, Largo da (Rio de Janeiro, RJ)

Igreja São Francisco, Edifício (Salvador, BA)

Page 38: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

37

Laçador, Monumento (Porto Alegre, RS)

Lobo, Represa do (Brotas e Itirapina, SP)

Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Edifício (Porto Alegre, RS)

Presidente Costa e Silva, Ponte (Niterói e Rio de Janeiro, RJ)

Rio Negro, Ponte (Manaus e Iranduba, AM)

6.4.2 Construções unitárias estrangeiras

Para as construções estrangeiras, acrescente como qualificador geográfico o

nome da cidade seguido do país. Quando a construção estiver localizada em mais

de duas cidades, use como qualificador o nome do país.

Ex.:

Eiffel, Torre (Paris, França)

Liberdade, Estátua (Nova Iorque, Estados Unidos)

Panamá, Canal do (Panamá)

Suez, Canal de (Egito)

6.4.3 Construções unitárias localizados em dois países

Para construções localizadas em dois países, acrescente como qualificador

geográfico o nome das cidades seguido do respectivo país.

Ex.:

Binacional Wilson Pinheiro, Ponte (Brasiléia, Brasil e Cobija, Bolívia)

Internacional da Amizade, Ponte (Foz do Iguaçu, Brasil e Ciudad del Leste, Paraguai)

Monte Branco, Túnel (Chamonix, França e Courmayer, Itália)

6.5 Ruas, avenidas, travessas, becos, etc.

Estão incluídos aqui os logradouros brasileiros e estrangeiros.

Page 39: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

38

6.5.1 Logradouros brasileiros

Entre pelo nome próprio do logradouro, seguido da denominação do seu tipo.

Acrescente como qualificador geográfico o nome da cidade seguido da sigla do

Estado.

Para identificar os nomes de logradouros consulte o site dos Correios.

Ex.:

Atlântica, Avenida (Rio de Janeiro, RJ)

Bento Gonçalves, Avenida (Porto Alegre, RS)

Carazinho, Rua (Porto Alegre, RS)

Ouvidor, Rua do (Rio de Janeiro, RJ)

Ouvidor, Travessa do (Rio de Janeiro, RJ)

6.5.2 Logradouros estrangeiros

Entre diretamente pelos seus nomes próprios. Acrescente como qualificador

geográfico o nome da cidade seguido do nome do país.

Ex.:

Avenida La Paz (Madri, Espanha)

Calle Florida (Buenos Aires, Argentina)

Wall Street (Nova Iorque, Estados Unidos)

6.6 Rodovias

Estão incluídas aqui as rodovias brasileiras e estrangeiras.

6.6.1 Rodovias brasileiras

Entre pelo nome da rodovia, seguido da denominação do tipo de acidente e

do qualificador.

Para identificar o nome das rodovias federais brasileiras e os seus

respectivos trechos com denominação específica, consulte o Ministério dos

Page 40: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

39

Transportes e/ou lista de rodovias do Brasil.

Ex.:

BR-116. Presidente Dutra, Rodovia (RJ e SP)

BR-116. Régis Bitencourt, Rodovia (PR e SP)

BR-230. Transamazônica, Rodovia

Os trechos específicos devem ser descritos no campo 667, na entrada

autorizada para o nome geográfico como assunto.

Ex: Documento que trata da rodovia Régis Bitencourt deve ser assim representado

no catálogo de autoridades para nomes geográficos como assunto:

151 |a BR-116. Régis Bitencourt, Rodovia (PR e SP)

BIB |a ENG

667 |a Trecho da BR-116 entre São Paulo e Curitiba.

Ex.: Documento que trata da rodovia Presidente Dutra deve ser assim representado

no catálogo de autoridades para nomes geográficos como assunto:

151 |a BR-116. Presidente Dutra, Rodovia (RJ e SP)

BIB |a ENG

667 |a Trecho da BR-116 que inicia no Trevo das Margaridas (RJ) e termina no

acesso à Marginal Tietê (SP).

6.6.2 Rodovias estrangeiras

Entre diretamente pelos seus nomes próprios, acrescentando como

qualificador geográfico o nome do(s) país(es).

Ex.:

Autostrada dei Brennero (Itália e Áustria)

Carretera Transpeninsular Benito Juarez (México)

Interstate 77 (Estados Unidos)

Via Salermo (Itália)

Page 41: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

40

6.7 Estradas de ferro e ferrovias

Entre diretamente pelo seu nome, seguido da denominação, Estrada de ferro

ou Ferrovia, conforme o caso. Acrescente como qualificador geográfico a sigla do

Estado, exceto quando a ferrovia estiver localizada em mais de dois Estados.

Ex.:

Aço, Ferrovia do (MG e RJ)

Central do Brasil, Estrada de ferro

Madeira-Mamoré, Estrada de ferro (RO)

Page 42: PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO …

41

REFERÊNCIAS

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Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx>. Acesso em: 04 ago. 2017.

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Lisboa: Lidel, 2008.

GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário

geológico-geomorfológico. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2001.

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1999. 2 v. HOUAISS, Antônio. Dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva,

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INSTITUTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE. Glossário de zonas húmidas. Lisboa: ICNB, 2007. Disponível em:

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KRIEGER, Maria da Graça et al. (Org.) Dicionário de direito ambiental:

terminologia das leis do meio ambiente. Porto Alegre: Editora da

Universidade/UFRGS, 1998.

LIMA-E-SILVA, Pedro Paulo de. Dicionário brasileiro de ciências ambientais.

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MAGLIOCCA, Argeu. Glossário de oceanografia. São Paulo: Nova Stella, 1987.

MAROUN, Maria Célia dos Santos; NEVES, Maria de Lourdes Therezinha Pacheco. Nomes geográficos: normas para indexação. Rio de Janeiro: IBGE, 1996.

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SIMÕES, Jefferson Cárdia. Glossário da língua portuguesa da neve, do gelo e termos correlatos. Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 4, p. 119-

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SISTEMA DE METEOROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DE GOIÁS. Dicionário hídrico. Goiás. Disponível em:

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Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

UNITED NATIONS GROUP OF EXPERTS ON GEOGRAPHICAL NAMES. Glossary of terms for the standardization of geographical names. New York:

United Nations, 2002. Disponível em: <http://ksng.gugik.gov.pl/pliki/glossary_of_terms_PL.pdf>. Acesso em: 04 ago. 2017. UNIVERSIDADE FEDERAL DE BRASÍLIA. Instituto de Geociências. Glossário geológico ilustrado. Brasília. Disponível em<http://sigep.cprm.gov.br/glossario/>.

Acesso em: 04. ago. 2017.

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GLOSSÁRIO

Acidente geográfico: É uma entidade diferenciada no relevo da Terra, ou seja, na

formação de solos continentais e costeiros. E cada uma destas diferenças recebe um nome distinto. (Ver também Acidente topográfico)

Acidente topográfico: Objeto concreto, fixo e permanente, da superfície terrestre.

Os acidentes topográficos podem ter origem natural, como os relativos ao relevo e à hidrografia, ou artificial, como as estradas e outras construções. O conjunto dos

acidentes topográficos de uma região terrestre designa-se por topografia dessa região. Não são acidentes topográficos as entidades de caráter abstrato, como os

limites administrativos e as fronteiras, bem como a informação específica de uma carta temática. (Ver também Acidente geográfico)

Antártida ver Antártica

Antártica: (anti + arctico). A Antártica, o continente gelado, é o mais meridional dos

continentes e um dos menores, com 14 milhões de km². Centrado no Pólo Sul, está

quase completamente coberto por um espesso manto de gelo, exceção feita a algumas zonas de elevado declive nas cadeias montanhosas e à extremidade norte

da Península Antártica.

Área (da carta)/(da folha): A parte da folha de uma carta que é delimitada pela

esquadria, e onde está impressa a informação cartográfica propriamente dita.

Arraial: Povoação de caráter temporário, geralmente formada em função de certas

atividades extrativas, como a lavra de minérios, ou de metais raros, etc.; pequena

aldeia, lugarejo. Arroio: Pequena corrente de água seja ou não permanente; regato.

Assentamento (jur): Especificação de terras devolutas ou desapropriadas com

finalidade de nela se fixarem camponeses sem terra; para o INCRA, é uma Unidade

de Reforma Agrária.

Atol: Recife de coral com forma circular que cresce sobre um alto-fundo submarino,

podendo dar origem a uma ilha com uma lagoa rasa no centro.

Bacia fluvial ver Bacia hidrográfica

Bacia hidrográfica: Conjunto de terras drenadas por um rio coletor principal e seus

tributários, inclusive suas nascentes; a noção de bacia hidrográfica obriga

naturalmente a existência de cabeceiras ou nascentes, divisores d’água, cursos d’água principais, afluentes, subafluentes etc.

Bacia sedimentar: Depressão onde se acumulam sedimentos ou depósitos das

águas circunjacentes; bacia de deposição. Baía: Reentrância fechada do mar na costa marinha com a forma de um golfo

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fechado, geralmente de dimensões menores do que este, e alargando-se à medida

que adentra o continente; entrada do mar sobre a costa de um continente, com uma

abertura estreita.

Balneário: Referente a banho, local público destinado a banhos, aproveitado para

descanso e lazer. Não é acidente geográfico. Banhado: Pântano coberto de vegetação; brejo, charco.

Barra (geo): Acúmulo de material na desembocadura de cursos d'água no ponto de

equilíbrio das correntes hídricas.

Braço (geo): Porção de mar que penetra numa abertura funda e relativamente

estreita na costa; estreito.

Brejo: Terreno alagadiço, lodoso; pântano.

Cabo (geo): É um acidente geográfico formado por uma massa de terra que se

estende por um oceano ou mar que lhe está adjacente.

Canal (geo): Conduto aberto artificial; é uma passagem escavada na terra por onde

se conduz a água para conectar dois rios, lagos ou mares; também é um

estreitamento natural do mar; sulco ou vala corrida, natural ou artificial, por onde corre água; estreita extensão de mar que, penetrando na terra, liga dois mares ou

dois pontos do mesmo mar; estreito.

Cataratas: As cataratas são uma série de saltos d'água, ou cascatas, de altura

considerável.

Cerro: No sentido geográfico possui dois significados: O primeiro é sinônimo de

colina. O segundo uma colina pequena e penhascosa, geralmente de forma tabular. Chapada: Como que uma meseta, porém de maiores dimensões. Um exemplo é a

Chapada dos Guimarães, sobre a qual fica o município de Chapada dos Guimarães; um tipo de formação geológica com paredes quase a prumo e topo plano, tipo uma

mesa; formação rochosa elevada acima de 600 metros que possue uma porção bem

plana na parte superior. Comarca: No Brasil, é termo jurídico que designa uma divisão territorial específica,

que indica os limites territoriais da competência de um determinado juiz ou Juízo de primeira instância. Assim, pode haver comarcas que coincidam com os limites de um

município, ou que os ultrapasse, englobando vários pequenos municípios. Nesse

segundo caso, teremos um deles que será a sede da comarca, enquanto que os outros serão distritos deste, somente para fins de organização judiciária; o território

ou circunscrição territorial em que exerce sua jurisdição o juiz de direito.

Comunidade Quilombola: Reserva de comunidades remanescentes de quilombos,

reconhecida e legalizada juridicamente.

Cordilheira: É um grande sistema de montanhas resultando geralmente do encontro

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de duas placas tectônicas que muitas vezes lançam ramos ou cadeias de

montanhas secundárias.

Córrego: Fenda ou sulco aberto na terra pelas águas correntes; pequeno rio com

fluxo de água bastante tênue; riacho.

Coxilha: É uma colina localizada em regiões de campos, podendo ter pequena ou

grande elevação, em geral coberta de pastagem.

Delta: Conjunto de ilhas, na desembocadura de um rio.

Dependência territorial: Território dependente, área dependente ou dependência é

um território que não goza de independência política ou soberania total como um

Estado soberano, mas, no entanto, permanece politicamente subordinado ao Estado de que detém o poder e autoridade máxima. Uma dependência distingue-se de

outras entidades subnacionais no sentido que não constitui parte integrante do território do Estado que a governa.

Depressão: Grandes extensões de terra situadas abaixo do nível do mar.

Desaguadouro: Lugar para onde e/ou por onde se escoam águas.

Desfiladeiro: Passagem apertada entre os contrafortes de uma serra ou cadeia de

montanhas; garganta, passo. Designação genérica: O mesmo que Elemento genérico.

Deserto: Deserto é uma região em que ocorre pouca quantidade de chuva, a

umidade é muito baixa e pouca vegetação se desenvolve. O solo do deserto é pouco fértil e formado, principalmente, por areia e rochas. A amplitude térmica nos desertos

é muito elevada.

Elemento específico: parte de um nome geográfico que não constitui um termo

genérico e que o distingue de outros da mesma classe de acidentes. Ex.: Rio Negro,

Port Elizabeth.

Elemento genérico: parte de um nome geográfico formado por um termo genérico.

Ex.: Sierra Nevada, New Port. O mesmo que Designação genérica.

Elemento genérico falso: Elemento genérico que não indica a classe de acidente

do nome geográfico. Ex.: Mount Isa; Redhill e Rio de Janeiro são todos lugares

povoados e não uma montanha, uma colina ou um rio, respectivamente.

Enseada: Reentrância aberta da costa em direção ao mar, geralmente limitada por

dois promontórios (porções mais elevadas).

Entrada básica: entrada padronizada de um nome geográfico.

Esplanada: O mesmo que Largo

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Estreito (geo): Passagem estreita entre duas faixas de terra, pela qual se

comunicam dois mares; canal de água que une dois corpos aquosos e separa duas massas de terra.

Estuário: Um estuário é a parte de um rio que se encontra em contato com o mar.

Por esta razão, um estuário sofre a influência das marés e possui tipicamente água

salobra. ; É um corpo de água semifechado, com uma conexão livre com o oceano aberto no interior do qual a água do mar é diluída de uma forma mensurável, com a

água doce drenada da terra. Essa definição inclui baías, fiordes e lagoas.

Falha (geo): Ruptura ou cisão de um bloco de rochas ou faixas estreitas da

superfície que é responsável pelo deslocamento de suas partes. O acúmulo de

energia e a eventual liberação desta em zonas de falhas geológicas é um dos

fatores responsáveis pela ocorrência dos terremotos. Fiorde: É uma entrada estreita e profunda entre montanhas, como resultado da

penetração do mar onde antes havia uma geleira. Fisiografia: Estudo da origem e da evolução das formas do terreno. A palavra é

derivada do grego physis (natureza) e graphein (descrição).

Foz: Local onde um rio deságua. Pode ser no mar, num lago ou num outro rio. A

forma da foz pode ser classificada em dois tipos: estuário e delta.

Geleira: Massa de neve e gelo que desce das montanhas. É formado nas grandes

alturas pela acumulação de neve que nunca chega a derreter. Depois, desloca-se,

muito lentamente, para baixo. O mesmo que Glaciar.

Geografia: Ciência que tem por objeto a descrição da terra e em particular o estudo

dos fenômenos físicos, biológicos e humanos que nela ocorrem.

Geologia: É a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades

físicas, história e os processos que lhe dão forma.

Glaciar ver Geleria Golfo: É uma porção muito ampla do mar que avança sobre a terra. A abertura é

mais ampla que a de uma baía.

Igarapé: Riacho que nasce na mata e deságua no rio; canal natural estreito e

navegável por pequenas embarcações, que se forma entre duas ilhas fluviais ou entre uma ilha fluvial e a terra.

Istmo: É uma faixa de terra que une dois continentes ou uma península com um

continente.

Lago: Massa continental de água superficial de extensão considerável; acumulação

permanente de águas em grande extensão numa depressão de terreno fechada.

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Lagoa: Depressão de pequena profundidade contendo água doce ou salgada;

pequeno lago; charco.

Laguna: Braço de mar de pouca profundidade, que se situa entre bancos de areia

ou ilhas, na embocadura de certos rios; depressão formada por água salobra ou

salgada, localizada na borda litorânea comunicando-se com o mar através de canal.

Largo: Espaços que suportam intensa circulação de pedestres. No Brasil, estes

espaços conhecidos por largos correspondem à idéia que se tem de praça em

países como a Itália, a Espanha e Portugal. Neste sentido, um largo é considerado uma "praça seca".

Litoral: É um termo que designa a faixa de terra junto à costa marítima, junto ao

oceano que engloba cerca de 50 km para o interior.

Mangue: Terreno baixo junto à costa sujeito às inundações das marés.

Manguezal ver Mangue

Manto de Gelo: uma massa de neve e gelo com grande espessura e área maior do

que 50.000 Km². Atualmente só existem dois mantos de gelo na Terra: Antártico (13,9 milhões de Km²) e Groenlandês (1,7 milhões de Km²).

Microbacia: Pequena bacia hidrográfica que pode ter uma área que varia de 1 a 20 Km², sendo geralmente de 2° ou no máximo 3° ordem. Faz em parte necessariamente de outras bacias maiores.

Montanha: Elevação considerável do solo acima do nível das águas do mar; série

de montes.

Monte: Elevação considerável de terreno acima do solo circunjacente, menos

extensa e menos alta do que a montanha; morro.

Morro: Monte de pouca altura.

Nome geográfico: Nome geográfico próprio de região, cidade, rio etc. O mesmo

que Nome geográfico.

Nome próprio (Geo) ver Nome geográfico

Oriente: O lado do horizonte onde nasce o sol. Onde nasce o sol, este, leste,

nascente. O lado direito de um mapa ou uma carta.

Oriental ver Oriente

Ocidente: O lado do horizonte onde o sol parece esconder-se; oeste, poente, ocaso.

Lado esquerdo de um mapa ou de uma carta geográfica.

Ocidental ver Ocidente

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Pampa: É um nome de origem quechua genericamente dado à região pastoril de

planícies entre o Estado brasileiro do Rio Grande do Sul, as províncias argentinas de

Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Entre Ríos e Corrientes e a República Oriental

do Uruguai caracteriza por uma vegetação composta por gramíneas, como capins, jaraguá, mimoso. Sua fauna tem veados, pica-paus, caturritas, anus pretos.

Pântano: Terreno plano, constituindo baixadas inundadas junto aos rios.

Paróquia: Na Igreja Católica a definição de paróquia é dada pelo Código de Direito

Canônico que declara: « Paróquia é uma determinada comunidade de fiéis,

constituída estavelmente na Igreja particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao pároco como a seu pastor próprio, sob a autoridade do Bispo diocesano. » (Cân. 515

§ 1º). Determina ainda o direito canônico que « toda diocese ou outra Igreja

particular seja dividida em partes distintas ou paróquias. » (Cân. 374 § 1º). Em geral as paróquias são circunscrições eclesiásticas territoriais que compreendem todos os

fiéis de um determinado território.

Passo: O mesmo que Desfiladeiro.

Península: Porção de terra que sobressai amplamente do continente. Está rodeada

em sua maior parte pelo mar.

Planalto: Extensão de terrenos mais ou menos planos, situados em altitudes

variáveis; superfície elevada e plana ou com poucas ondulações entalhada por vales encaixados, o que supõe uma certa altitude acima do nível do mar.

Platô: O mesmo que Planalto

Pontal: Ponta de terra que entra um pouco no mar, acima do nível da água.

Possessão territorial ver Dependência territorial

Praça: é qualquer espaço público urbano livre de edificações e que propicie

convivência e/ou recreação para seus usuários. No Brasil, a idéia de praça

normalmente está associada à presença de ajardinamento.

Praia: Faixa de terra em declive suave coberta de areia, terra ou cascalho que

confina com o mar, lagoa ou rio. Ex. Lami, Praia (RS)

Região: Uma região pode ser qualquer área geográfica que forme uma unidade

distinta em virtude de determinadas características. Em termos gerais, costumam,

mas não necessariamente, ser menores que um país; Território caracterizado por

uma certa identidade de aspectos comuns que englobam não apenas as condições gerais de clima e posição mas ainda as particularidades da natureza e do

relevo do solo, o manto vegetal e as marcas da presença humana que transmitem o

sentimento de não se sair da mesma terra; (Adm.): Para os efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social,

visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais.

Reserva Indígena: São terras doadas por terceiros, adquiridas ou desapropriadas

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pela União, que se destinam à posse permanente dos povos indígenas. São terras

que também pertencem ao patrimônio da União, mas não se confundem com as terras de ocupação tradicional.

Restinga: Faixa de areia, geralmente estreita, que separa corpos d'água costeiros

do oceano. Uma das maiores e mais famosas no Brasil é a Restinga de Marambaia. Riacho: Pequeno rio; regato.

Ribeirão: Curso de água maior que um regato, mas menor que um rio.

Rio: Curso de água de grande dimensão que serve de canal natural para a

drenagem de uma bacia.

Saco (geo): Termo descritivo usado para designar certo tipo de reentrância do

litoral, caracterizado pela estreiteza da boca e largura da parte interior.

Sanga: Curso de água muito pequeno; córrego que seca facilmente; escavação

produzida na terra pela chuva ou por águas subterrâneas.

Sangradouro (geo): Canal, sulco pelo qual se desvia parte da água de um rio, de

uma fonte ou na barragem de um açude ou represa, pelo qual escoa a água

excessivamente acumulada. Serra (geo): Vocábulo usado de maneira ampla para terrenos acidentados com

fortes desníveis, freqüentemente aplicados a escarpas assimétricas, possuindo uma vertente abrupta e outra menos inclinada.

Sub-bacia ver Microbacia Termo genérico: nome comum que descreve um acidente topográfico em função de

suas características e não por seu nome. Ex.: montanha, rio, edifício etc. Pode

formar parte de um nome geográfico. Terra Indígena: São as terras indígenas de que trata o art. 231 da Constituição

Federal de 1988, direito originário dos povos indígenas, cujo processo de demarcação é disciplinado pelo Decreto n.º 1775/96.

Nome geográfico: Nome próprio de um lugar ou objeto representado numa carta,

incluindo os relativos ao relevo, hidrografia, centros populacionais e divisões políticas e administrativas. O mesmo que Nome geográfico.

Topografia: É a ciência que estuda todos os acidentes geográficos definindo a

situação e a localização de uma área em geral. Tem a importância de definir as

medidas de área, locação, loteamento, variações de nível e cubagem de terra. O

termo só se aplica a áreas relativamente pequenas, sendo utilizado o termo geodésia quando se fala de áreas maiores.

Unidade administrativa: Segmento da administração direta ao qual a lei

orçamentária anual não consigna recursos e que depende de destaques ou

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provisões para executar seus programas de trabalho.

Vale (geo): É um acidente geográfico cujo tamanho pode variar de uns poucos

quilômetros quadrados a centenas ou mesmo milhares de quilômetros quadrados de

área. É tipicamente uma área de baixa altitude cercada por áreas mais altas, como

montanhas ou colinas. Várzea: Terreno baixo e mais ou menos plano, à margem de um rio ou ribeirão;

vale.

Vazante: Várzea temporariamente alagada pela enchente, ao longo de um rio à

beira de lagoas ou de outras aguadas.

Zona Econômica Exclusiva: Espaço marítimo compreendido entre 12 e 200 milhas

náuticas a partir da costa, conforme determinações da Convenção das Nações

Unidas sobre o Direito do Mar em vigor desde 1994.