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  • Caderno de Encargos de Infraestruturasegunda edio

    Caderno de Encargos de Infraestrutura

  • Prefeitura de Belo Horizonte

    CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA

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    APRESENTAO

    Considerando-se o espao de tempo, em relao a primeira edio 1984, do Caderno deEncargos para obras de infra estrutura urbana, cumpre-nos rever seu contedo e atualiz-lo,atravs de observaes de campo, pesquisas e informaes para atendimento de novasdemandas que o contexto urbano das cidades carece e exige.

    certo que o normativo ento editado atendeu, plenamente, a conjuntura tcnica vigente poca de sua elaborao at a proximidade do tempo presente. Entretanto, na atual realidadeurbana, torna-se necessrio uma proposta revisional, objetivando maior amplitude e eficciade seus dispositivos.

    O trabalho ora apresentado, parte integrante de todos os editais e contratos da PBHreferentes a obras, como se nelas estivessem transcritos.

    Por citao expressa no corpo do edital, o contedo dos mesmos poder ser alterado oucomplementado para inovao tcnica que atenda especificamente a determinada obra esomente nessa circunstncia.

    A prevalncia deste documento tcnico reporta a perodo temporrio e deve acompanhar oprocesso evolutivo de nossos dias, de modo a mant-lo atual, atravs das inseres a seremfeitas, tendo em vista o surgimento de novas tcnicas construtivas.

    Esta edio traduz o objetivo da atual administrao de utilizar um instrumento propcio amanter a qualidade dos servios e obras que compete a PBH executar, em todas as suasaes neste sentido.

    Belo Horizonte, 30 de novembro de 2000

    Murilo de Campos ValadaresSuperintendente

    Carlos Henrique Cardoso MedeirosDiretor de Obras

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    Este trabalho de reviso e atualizao do Caderno de Encargos de Infra-estrutura Urbana,elaborado pela Sudecap, foi editado no ano 2.000, sob a vigncia da Administrao:

    PrefeitoClio de Castro

    Superintendente da SudecapMurilo de Campos Valadares

    Diretor de obrasCarlos Henrique Cardoso Medeiros

    Chefe do Departamento de Projetos EspeciaisHeloisa Maria Costa Leo Calumby

    Coordenador Consultor de Normas e PadresWaldir Teixeira Moreira

    Reviso de textosAline Almeida Guerra

    Reviso de desenhosMaria Auxiliadora Soares Dias

    EditoraoFabiano Sales de Menezes

    ConsultoriaFundao Christiano Ottoni

    So reservados SUDECAP todos os direitos autorais. proibida a reproduo total ou parcial de qualquer forma ou paraqualquer meio. A violao dos direitos de autor (Lei n. 5.998/73) constitui crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

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    SUMRIO

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    -O-

    Apresentao.....................................................................................01

    Condies Gerais ......................................................................................07

    1. Instalao da Obra................................................................................15

    2. Demolies e Remoes......................................................................73

    3. Terraplenagem.......................................................................................83

    4. Drenagem Urbana.......................................................................147

    5. Galeria Celular e Estrutura de Concreto .....................................315

    6. Pavimentao..............................................................................413

    7. Urbanizao e Obras Complementares......................................525

    8. Medicina e Segurana do Trabalho.............................................585

    9. Complementos Tcnicos.............................................................609

    ndice geral remissivo...................................................................621

    -O-

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    CONDIES GERAIS

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    CONDIES GERAIS

    A elaborao do Caderno de Encargos dever apoiar-se nas disposies estabelecidas pelaLei de Licitaes e Contratos (Lei n 8666/93 (1) de 21 de junho de 1993, atualizada pela Lein 9648/98), bem como o disposto na norma tcnica NBR 12219 (4);

    O Caderno de Encargos dever conter as informaes e instrues complementaresnecessrias elaborao de projeto e execuo de servios e obras , objeto de contratos, taiscomo:

    definio da padronizao e da qualidade a ser adotada para os servios, fornecimentos eprodutos pertinentes ao objeto da licitao;

    informaes especficas sobre os servios objeto da licitao e disposies tcnicas docontratante;

    regulamentao de preos e medies, contendo a definio e o critrio de medio detodos os itens da tabela de preos unitrios da Sudecap.

    Os ajustes e complementaes realizados pela Fiscalizao, sero periodicamentecompilados e avaliados pela Administrao, incorporando as inovaes tecnolgicas eexperincia adquiridas ao longo do tempo.

    Para a elaborao do Caderno de Encargos considerou-se como indispensvel oconhecimento por parte da Contratada, das normas, especificaes, mtodos, padronizaes,classificaes, terminologias e simbologias estabelecidas pela ABNT (Associao Brasileirade Normas Tcnicas) direta ou indiretamente relacionadas com obras de infra-estruturaurbana, sendo igualmente consideradas como se estivessem transcritas neste Caderno deEncargos, de modo a serem sempre observadas pela Contratada.

    A PBH, no gerenciamento tcnico e administrativo de seus contratos, considerar sempre oacima estabelecido, no admitindo, em hiptese alguma, o desconhecimento de parte ou detodo deste Caderno de Encargos que, assim, presidir a execuo de seus servios e obras.

    desejvel que a Contratada desenvolva os seus trabalhos balizados em um sistema dequalidade, estruturalmente organizado, com definies claras das responsabilidades internas,competncias e dos procedimentos adotados nas obras e servios, voltados para garantia daqualidade. Preferencialmente, o Sistema de Qualidade a ser adotado, dever ser estruturadode conformidade com a norma NBR 19004(5) Gesto da Qualidade e Elementos do Sistemade Qualidade- Diretrizes .

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    1. PROJETOS

    Anteprojeto ou Estudos Preliminares

    Trata-se do conjunto de aes preliminares que representa as solues propostas em relao adoo de diretrizes tanto para elaborao de projeto, quanto em relao s especificaestcnicas necessrias sua execuo. Nesta etapa, dever-se- considerar aspectos inerentes tecnologia construtiva, pr-dimensionamentos, concepes que propiciem avaliar, com adevida antecedncia, a qualidade, os prazos e os custos da obra ou servio.

    Projeto Bsico

    Compreende-se como Projeto Bsico, o conjunto de elementos (desenhos, memoriaisdescritivos, especificaes tcnicas, planilhas de oramento) que contenham asespecificaes e referncias necessrias ao entendimento do projeto licitvel e que possibilitea estimativa de seu custo final e prazo de execuo.

    Define-se por Projeto Bsico, segundo o Art. 6 inciso IX , Lei 8666/93 (1), como o conjunto deelementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar aobra / servio, ou complexo de obras / servios objeto da Licitao, elaborado com base nasindicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidade tcnica, oadequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, que possibilite a avaliaodo custo da obra, a definio dos mtodos e do prazo de execuo, devendo conter osseguintes elementos:

    desenvolvimento da soluo escolhida de forma a fornecer viso global da obra eidentificar todos os seus elementos construtivos com clareza;

    solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizara necessidade de reformulao ou de variantes, durante as fases de elaborao do projetoexecutivo e de realizao das obras;

    identificao dos tipos de servios a executar, de materiais e equipamentos a incorporar obra, bem como suas especificaes que assegurem os melhores resultados para oempreendimento, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo;

    informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodos construtivos, instalaesprovisrias e condies organizacionais para a obra, sem frustrar o carter competitivopara a sua execuo;

    subsdios para montagem do plano de Licitao e gesto da obra, compreendendo a suaprogramao, a estratgia de suprimentos, as normas de Fiscalizao e outros dadosnecessrios em cada caso;

    oramento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviose fornecimentos previamente avaliados.

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    A critrio exclusivo da PBH, o projeto bsico poder sofrer alteraes, aprovadas por quem dedireito e comunicando Contratada, com a necessria antecedncia, por intermdio daFiscalizao. Nos casos de divergncia entre os elementos do projeto bsico, prevalecersempre:

    a soluo proposta nos desenhos de maior escala sobre a soluo dos de menor escala;

    as especificaes sobre os desenhos;

    a soluo que a Fiscalizao determinar como mais conveniente, em possveis casosomissos ou de dvida.

    mister que, para a elaborao do projeto bsico, seja conhecido o perfil geolgico doterreno, visando facilitar e viabilizar o correto dimensionamento do pavimento, com vistas auma anlise de viabilidade tcnica e econmica da soluo a ser adotada.

    Projeto Executivo

    Projeto Executivo, o conjunto dos elementos necessrios e suficientes execuo completada obra, de acordo com as normas pertinentes da ABNT Associao Brasileira de NormasTcnicas.

    Projetos Complementares

    A partir dos elementos componentes do projeto bsico, a Contratada, devidamenteassessorada por consultores aprovados pela Contratante, dever desenvolver e executar,sempre que solicitada, os projetos complementares necessrios em cada caso.Caber Contratada a tarefa de coordenar os trabalhos dos diversos consultores, quando oshouver, de modo a propiciar uma perfeita integrao entre os diversos projetoscomplementares e o projeto bsico, anotando em cada um deles, os detalhes intervenientesque possam surgir.

    Cada um dos projetos complementares, dever ser submetido, em tempo hbil, anlise eaprovao da Fiscalizao, antes do incio de sua execuo. Em casos onde houver dvidasobre a convenincia de qualquer soluo proposta em projetos complementares, aFiscalizao dever ser ouvida, atravs de seu setor competente, de modo que seja evitada amodificao das especificaes bsicas.

    A aprovao dos projetos complementares, por parte da Contratante, no desobriga aContratada de sua plena responsabilidade tcnica e de seus consultores.

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    2. EXECUO DE OBRAS E SERVIOS

    A execuo das obras e servios da PBH, dever obedecer, rigorosamente, s normas eespecificaes constantes deste Caderno de Encargos, bem como todas as prescries doprojeto bsico, dos projetos complementares e de eventuais memoriais especficos.

    Ficar a critrio da Fiscalizao, impugnar e mandar demolir, ou substituir, serviosexecutados em desacordo com os projetos ou com as especificaes. As despesasdecorrentes dessas demolies, substituies e o retrabalho, correro por conta exclusiva daContratada, inclusive naqueles casos em que os servios tenham sido executado por firmaespecializada por ela contratada.

    Durante a execuo dos servios e obras, a Contratada dever:

    providenciar junto ao CREA, as Anotaes de Responsabilidade Tcnica - ARTsreferentes ao objeto do contrato e especificidades pertinentes, nos termos da legislaoem vigor;

    obter junto Prefeitura Municipal o Alvar de Construo, respeitando-se todas asexigncias contidas na legislao municipal especfica;

    obter junto ao INSS o Certificado de Matrcula relativo ao objeto do contrato, em respeitoao Art. 83 do Decreto Federal n. 356/91 (6);

    apresentar Delegacia Regional do Trabalho, antes do incio da obra, as informaespertinentes sua identificao e ao objeto do contrato, bem como o Programa deCondies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo PCMAT (7).

    A Contratada dever facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ao daFiscalizao, permitindo o acesso aos servios e obras em execuo, bem como atendendoprontamente s solicitaes que lhe forem efetuadas.

    Durante a execuo dos servios, a Contratada dever tomar todos os cuidados necessriosno sentido de garantir proteo e segurana aos operrios, tcnicos e demais pessoasenvolvidas direta ou indiretamente com a execuo da obra; garantir a estabilidade dos solose edificaes vizinhas, das redes de infra-estrutura, areas e subterrneas, localizadas nasreas adjacentes; alm de garantir a integridade fsica das benfeitorias, que de algumamaneira possam ser atingidas em quaisquer das etapas da obra. Todo trabalho deverrespeitar as prescries contidas no Art. 170, Sees I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera oCap. 5 da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT Normas Regulamentadoras do Ministriodo Trabalho (8), bem como as suas respectivas Normas Regulamentadoras de Segurana eMedicina do Trabalho (9).

    Caber Contratada, integral responsabilidade por quaisquer danos causados PBH e aterceiros, durante a execuo dos servios, sempre que forem decorrentes de negligncia,impercia, imprudncia ou omisso de sua parte.

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    A Contratada, dever manter ininterrupto servio de vigilncia no canteiro de obras, cabendo-lhe integral responsabilidade pela guarda da obra, e de seus materiais e equipamentos, atsua entrega a PBH.

    A Contratada, dever efetuar limpeza peridica da obra e do canteiro de servios, obrigando-se a mant-los em perfeita ordem, durante as etapas de execuo.

    A Contratada, dever manter no escritrio do canteiro de servios, disposio daFiscalizao e sob sua responsabilidade, o Dirio de Obras , onde devero ser anotados,pelo engenheiro responsvel por parte da Contratada e pela Fiscalizao, todos os eventosque de alguma maneira historiem o andamento da obra, tais como: pedidos de vistoria,impugnaes, autorizaes, notificaes gerais, dias e perodos de chuva, enfim todas asocorrncias que afetem o prazo de execuo, o projeto ou o oramento de obra. AContratada, dever manter no escritrio do canteiro de servios em local bem visvel e disposio da Fiscalizao, o cronograma fsico, (e, se possvel, o diagrama de barras dePERT/CPM) permanentemente atualizado em funo do real desenvolvimento da obra.

    Nos casos de execuo de servios tcnicos especficos por firmas especializadas, aContratada dever fornecer PBH, as garantias de praxe por escrito, sempre que isto lhe forsolicitado.

    A Contratada se obriga, dentro dos prazos estabelecidos em cada caso, a substituir ourefazer, sem nus PBH, as partes que apresentarem defeitos ou vcios de execuo, desdeque no sejam oriundos de mal uso.

    A Fiscalizao poder exigir do empreiteiro, a substituio de qualquer empregado do canteirode obras, desde que verificada a sua incompetncia para a execuo das tarefas, bem comopor conduta nociva boa administrao do canteiro.

    Se, durante a execuo de qualquer tipo de obra por parte da PBH, for detectada a existnciade algum tipo de trabalho ou atividade cujo modelo executivo ou padronizado no seja, naopinio da Fiscalizao, adequado realidade da PBH, dever ser encaminhado, emimpresso prprio, ao setor competente, para que seja providenciada a sua atualizao ouinsero no Caderno de Encargos.

    Par todo e qualquer servio atpico e no contemplado por nenhum captulo do Caderno deEncargos, dever a Contratada verificar junto ao setor competente da PBH, uma orientaosobre a metodologia executiva a ser adotada.

    A Contratada dever manter no canteiro de obras o Caderno de Encargos de Infra-EstruturaUrbana, para as consultas de praxe.

    Visando subsidiar a execuo do projeto de fundaes, dever ser realizado preliminarmente,uma investigao geotcnica ou geolgica, atravs de sistema SPT ou rotativo, que,entretanto no ser objeto de medio.

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    3. MO DE OBRA

    Caber Contratada, manter no canteiro de servios, mo de obra em nmero e qualificaescompatveis com a natureza da obra e com seu cronograma, de modo a imprimir aostrabalhos, o ritmo necessrio ao cumprimento dos prazos contratuais.

    A Contratada dever manter no escritrio do canteiro de servios, em local bem visvel e disposio da Fiscalizao, um quadro de controle de mo de obra, com a qualificao e onmero de pessoas trabalhando na obra, diariamente atualizado.

    Toda a mo de obra, empregada pela Contratada na execuo dos servios, deverapresentar qualificao que proporcione produtos finais tecnicamente bem executados e comacabamentos esmerados, estando sob sua inteira responsabilidade, os custos inerentes aostributos trabalhistas e sociais.

    Durante a execuo dos servios e obras, a Contratada dever alocar os recursosnecessrios administrao e execuo dos mesmo, inclusive, os destinados ao pagamentode todos os impostos, taxas e demais obrigaes fiscais incidentes ou que vierem a incidirsobre o objeto do contrato.

    4. MATERIAIS

    Caber Contratada, manter o canteiro de servios provido de todos os materiais necessrios execuo de cada uma das etapas da obra, de modo a garantir o seu andamento contnuo ,no ritmo necessrio ao cumprimento dos prazos contratuais.

    Todos os materiais a serem empregados na obra, devero ser de primeira linha de fabricao,isentos de quaisquer defeitos incompatveis com as especificaes originais do Fabricante(sejam eles defeitos de fabricao, transporte ou manuseio inadequados), produzidos demodo a atenderem, integralmente, no que lhes couber, as especificaes da ABNT, desteCaderno de Encargos, dos projetos e dos memoriais especficos.

    desejvel que todos os materiais a serem empregados na obra, tenham a sua qualidadeavaliada por um eficiente sistema de Garantia de Qualidade, atravs de normas de recepoe controle de qualidade, referenciadas pela normalizao tcnica especializada.

    Todos os materiais cujas caractersticas e aplicao no sejam regulamentados pordisposies normativas da ABNT, deste Caderno de Encargos, ou do projeto bsico,especialmente aqueles de fabricao exclusiva, devero ser aplicados estritamente de acordocom as recomendaes e especificaes dos respectivos Fabricantes.

    Sempre que a qualidade de qualquer material, ou equipamento, ensejar dvidas Fiscalizao, esta poder, a qualquer tempo, exigir da Contratada a contratao de umlaboratrio, com notria especializao e capacidade tcnica, para que sejam efetuadosexames e/ou ensaios do referido material, ou equipamento, bem como exigir certificado deorigem e qualidade do equipamento, correndo sempre essas despesas por conta daContratada.

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    Caber Contratada, sempre que lhe for solicitado, encaminhar Fiscalizao amostras dosmateriais a serem utilizados, antes de sua aplicao e em tempo hbil, cabendo Fiscalizao fazer as devidas anotaes, no competente Dirio de Obras, quanto suaaprovao ou rejeio.

    As amostras dos materiais aprovados pela Fiscalizao devero ser convenientementeetiquetadas, com a assinatura do arquiteto ou engenheiro fiscal da obra, cabendo Contratada mant-las sob sua guarda no canteiro de servios, em local apropriado e de fcilacesso, para as necessrias comparaes.

    No ser permitido manter, no canteiro de obras, materiais no constantes das especificaesdo projeto bsico ou materiais rejeitados pela Fiscalizao, cabendo Contratada, nesteltimo caso, retir-los do canteiro de servios nos 3 dias teis que se seguirem impugnaolavrada no Dirio de Obras.

    Em eventuais casos de comprovada impossibilidade de se adquirir e empregar determinadomaterial especificado, dever ser formalizada sua substituio, a juzo da Fiscalizao,ouvido(s) o(s) autor(es) do projeto, cabendo Fiscalizao fazer as devidas anotaes sobrea substituio, bem como seus motivos e responsveis pela sua autorizao.

    Todos os materiais e equipamentos, especificados no projeto bsico, devero ser utilizadosna execuo das obras ou servios correspondentes e sua substituio, por similares, spoder ocorrer com autorizao da Fiscalizao, desde que o similar proposto apresentenotria equivalncia com o originalmente especificado, no que diz respeito qualidade,resistncia e aspecto, devendo esse fato ser registrado no Dirio de Obras.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    1. Lei 8666/93 Regulamenta o Art. 37, inciso XXI da Constituio Federal, institui normaspara licitaes e contratos da Administrao Pblica e d outras providncias.

    2. Sudecap- Manual de Normas e Procedimentos- Sistema Obras 3. NBR-5671 Participao Profissional em Servios e Obras de Engenharia e Arquitetura-

    Procedimento.4. NBR 12219/92 - Elaborao de caderno de encargos para execuo de edificaes5. NBR 19004 Gesto da Qualidade e Elementos do Sistema de Qualidade- Diretrizes6. Art. 83 do Decreto Federal n 356/91.7. Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo

    PCMAT.8. Art. 170, Sees I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o Cap. 5 da Consolidao das Leis

    do Trabalho - CLT Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho.9. Normas Regulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho.

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    ndice

    1.1. Vistoria tcnica cautelar...........................................................................18

    1.2. Canteiro de obras e servios....................................................................24

    1.3. Edificaes provisrias de apoio .............................................................27

    1.4. Sinalizao e proteo.............................................................................45

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    1.1. VISTORIA TCNICA CAUTELAR

    Objetivo

    Fixar os procedimentos necessrios a elaborao de documento que caracterize o estadoatual de um imvel, antes do incio das obras a serem executadas pela PBH, dirimindo, assim,dvidas futuras quanto a possveis danos que possam ser causados a esses prprios eresguardando os direitos de ambas as partes.

    Competncia

    de responsabilidade da Contratada, a elaborao da Vistoria Tcnica Cautelar, conformedisposto nos editais da PBH, devidamente inserido no Termo de Referncia de Obras eServios.

    Essa Vistoria Cautelar, dever ser elaborada por profissional habilitado em Avaliao ePercia Tcnica, registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. necessrio, para atendimento legal, apresentar a Anotao de Responsabilidade Tcnica dostrabalhos (ART).

    previsto um prazo mximo de 15 (quinze) dias para concluso dos servios.A documentao produzida, permanecer no escritrio de Fiscalizao para as consultas daspartes intervenientes.

    Os custos so considerados includos na composio ofertada pela Contratada.

    O formulrio modelo da Vistoria Cautelar apresentado no final deste subttulo.

    Metodologia de Execuo

    Quanto execuo da Vistoria Cautelar, recomenda-se utilizar uma Ficha de Registro, a qual formatada em impresso padronizado de obteno de informaes necessrias e pertinentes,que dever ser preenchida conforme instrues abaixo:

    Localizao

    Informar no documento tcnico o nmero do lote, nmero da quadra, nome da rua, nmero ebairro onde se situa o imvel a ser vistoriado. Indicar o tipo de zoneamento e a classificaoviria conforme a Lei de Uso e Ocupao do Solo.

    Infra-estrutura Urbana

    Identificar o pavimento da via e seu tipo. Registrar os equipamentos e servios pblicosconstantes da via, tais como rede de abastecimento de gua, rede de esgoto, energia eltrica,telefonia , transporte coletivo e outros.

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    Vistoria Tcnica Cautelar

    Descrio do lote/terreno

    Anotar na descrio, as dimenses do permetro da rea, sua conformidade, declividade,indicando seu relevo topogrfico, confrontaes com imveis contguos nas laterais, frente efundos e sua situao de declive ou aclive com relao a via, indicando tambm aclassificao viria.

    Tipo de edificao

    Explicitar se o imvel residencial, comercial, industrial ou institucional. Registrar, tambm, se casa, edifcio de apartamentos, edifcios de escritrios, galpo e benfeitorias de apoio comobarraces, edculas, garagens, anexos e cobertas.

    Posturas municipais

    O vistoriador ser orientado para levantar a real situao do imvel em relao as posturasmunicipais.

    Descrio dos imveis

    Elaborar croquis expedito da planta da edificao e benfeitorias, se houver, contendo oscmodos e suas identificaes, a idade aparente do imvel, sua idade real e o estado deconservao aparente, ou seja, a manuteno geral, comprometimento fsico na estrutura ounos acabamentos.

    Descrio dos acabamentos

    Descrever os tipos de telhados, forros, revestimentos, pinturas, pisos e atual estado deconservao dos mesmos.

    Descrio das instalaes hidrulicas e eltricas

    Descrever o atual estado de conservao destas instalaes com observaes eventuaisquanto a mofos, umidades, vazamentos, desplacamentos, pontas de condutos eltricosdesprotegidas, ligaes provisrias de risco, sinais de curto circuito, etc.

    Ficha de registro

    Utilizar formulrio padronizado para as informaes acima, conforme inserido neste texto nofinal deste subttulo.

    Registro fotogrfico

    Registrar, fotograficamente, todas as ocorrncias notveis, como fissuras, trincas, rachaduras,umidades, vazamentos, centrando as imagens nestes focos com boa iluminao e nitidez.

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    Vistoria Tcnica Cautelar

    Quando necessrio, acrescentar imagem, referncias em termos de objetos ou nmerosidentificatrios, para melhor anlise e referncia de proporo. Pode-se observar no final dosubttulo, o modelo a ser apresentado.

    Apresentao final

    Paginar 2 (duas) fotos, sempre na posio horizontal em cada folha e apresentar osdescritivos pertinentes abaixo das fotos.

    Fotografar, a placa da obra, trecho e fachada do imvel, de maneira a captar na imagem, seuentorno imediato. Numerar e datar as fotos.

    importante a data em cada foto da vistoria, sem a qual, a vistoria poder perder efeitoslegais.

    O documento dever conter as assinaturas do engenheiro vistoriador e respectivo nmero deregistro no CREA. O proprietrio ou inquilino, tambm assinar a vistoria concordando com otrabalho efetuado.

    Em caso de discordncia, verificar as razes e procurar a soluo que se justificar.

    Na situao de no ser permitido a vistoria ou recusa de sua assinatura, o vistoriador deveproceder na ficha de vistoria, breve informao neste sentido, apondo sua assinatura,acompanhada, tambm, da assinatura de duas testemunhas com registro de identidade,endereo e/ou telefone.

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    Vistoria Tcnica Cautelar Terreno/Benfeitorias

    LocalizaoObra: ..............................................................................................................................................................................Proprietrio/inquilino:.......................................................................................................................................................Endereo:........................................................................................................................................................................Bairro:..............................................................................................................................................................................

    Dados cadastraisRede de gua domiciliar ( ) Sim ( ) NoRede de esgotos sanitrios ( ) ( ) Rede de energia eltrica ( ) ( ) Transporte coletivo ( ) ( ) Coleta de lixo domiciliar ( ) ( )

    Descrio do lote/terrenorea: ..............................................................................................................................................................................Formato da rea: ...........................................................................................................................................................Relevo topogrfico interno do terreno: .........................................................................................................................Largura da testada para a via pblica:...........................................................................................................................Confrontaes laterais e de fundos:...............................................................................................................................Tipo de vedao:............................................................................................................................................................Zoneamento do terreno:.................................................................................................................................................Classificao viria:.......................................................................................................................................................rea de risco:.................................................................................................................................................................

    Tipo de edificao e benfeitorias( ) Residencial ( ) Galpo( ) Comercial ( ) Barraco( ) Industrial ( ) Edcula( ) Institucional ( ) Coberta

    Posturas municipaisPlanta aprovada ( ) Sim ( ) No ( ) Sem informaesProjeto estrutural ( ) ( ) ( ) Projeto hidrulico/eltrico ( ) ( ) ( ) Alvar ( ) ( ) ( ) Baixa de construo ( ) ( ) ( )

    Planta baixa( ) Numero de pavimentos ( ) Salas ( ) Quartos ( ) Copa( ) Varanda ( ) Banheiro ( ) Garagem ( ) Coberta( ) Cozinha ( ) Outras dependncias rea construda:

    Fundao ( ) Estaca ( ) Tubulo ( ) Sapata corrida

    Outras informaesParedes/revestimento: ( ) Sim ( ) No

    Croquis: (formato, dimenses do permetro)

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    Vistoria Tcnica Cautelar Terreno/Benfeitorias

    Pintura: (ltex, caiao, ltex emassada)Varanda: Quartos: Cozinha: Garagem:Sala: Copa: Banheiro: rea de servio:

    Piso: (tbua corrida, taqueado, cimentado, cermica, paviflex, ardsia)outros :Varanda: Quartos: Cozinha: Garagem:Sala: Copa: Banheiro: rea de servio:

    Cobertura( ) Telha francesa ( ) Amianto( ) Colonial ( ) Laje macia( ) Outras :

    Ocorrncia de patologiaPatologia Varanda Sala Quartos Copa Cozinha Banheiro Garagem ServioFissuras ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Trincas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Mofos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Vazamentos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Instalaes( ) Instalao hidrulica ( ) Com vazamentos( ) Instalao eltrica ( ) Com defeitos( ) Cisterna ( ) Sim ( ) No( ) Canil ( ) Sim ( ) No( ) Arvores ( ) Frutferas ( ) Outras

    Documentao FotogrficaFoto da placa ( ) Sim ( ) NoFoto da obra ( ) ( ) Foto da via ( ) ( ) Foto do passeio ( ) ( ) Foto da fachada ( ) ( ) rea de risco ( ) ( )

    Reconhecimento da vistoria e observaes

    Observaes:..........................................................................................................................................................

    Local e data : ______________________________, _____/_____/_____

    ________________________________________________ Eng. Vistoriador CREA n.

    ________________________________________________ Proprietrio / inquilino

    Testemunhas:

    Identidade n.Endereo:Telefone:

    Identidade n.Endereo:Telefone:

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    Vistoria cautelar fotografias

    Texto:Data: N.: rgo: Vistoriador:

    Texto:Data: N.: rgo: Vistoriador:

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    1.2. CANTEIRO DE OBRAS E SERVIOS

    Objetivo

    O Canteiro de Obras e Servios, para efeito deste Caderno de Encargos, compreende todasas instalaes provisrias executadas junto rea a ser urbanizada, com a finalidade degarantir condies adequadas de trabalho, abrigo, segurana e higiene a todos os elementosenvolvidos, direta ou indiretamente na execuo da obra, alm dos equipamentos eelementos necessrios sua execuo e identificao.

    Metodologia de execuo

    A instalao do canteiro de obras e servios, dever ser orientada pela Fiscalizao queaprovar ou no as indicaes das reas para sua implantao fsica, devendo a Contratadavisitar previamente o local das obras informando-se das condies existentes.

    A Contratada dever apresentar disposio fsica do canteiro de servios e submet-lo aprovao da Fiscalizao, dentro do prazo mximo de dois dias, aps a data de emisso daordem de servio (OS).

    Instalaes

    O canteiro dever ser constitudo de todas as instalaes necessrias ao seu funcionamento,em consonncia com as prescries contidas nas Normas Regulamentadoras de Seguranae Medicina do Trabalho (1), tais como:

    escritrio de obra; escritrio da Contratada; vestirio com acomodaes adequadas s necessidades e ao uso do pessoal de obra; depsito e ferramentaria para a guarda e abrigo de materiais e equipamentos; instalaes sanitrias compatveis com o efetivo da obra; tapumes e portes limitando a rea de construo; abertura de eventuais caminhos de servio e acessos provisrios; ligaes provisrias e respectivas instalaes de gua, esgoto, telefone, luz e energia.

    Prioritariamente, dever ser executado o escritrio da Fiscalizao.

    No canteiro de obras devero ser mantidos: dirio de obras, segundo modelo existente noManual de Normas e Procedimentos de Obras da Sudecap, projeto executivo completo,edital, contrato, planilha, ordem de servio inicial, cronograma, plano de segurana, projeto desinalizao, controle meteorolgico, anotao de responsabilidade tcnica (ART), inscrio noINSS, alvar de instalao, caderno de encargos, cadastros de instalaes da Cemig,Copasa, Telemar, BHTrans, redes de teleprocessamento e eventuais licenciamentos daSecretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMAS).

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    Canteiro de obras e servios

    Enfatiza-se a disponibilidade permanente de todos os documentos acima relacionados,porquanto so fontes de consultas dirias, objetivando qualidade, segurana e regularidadefiscal da obra.

    Os documentos anteriormente relacionados devem ser afixados em painel prprio, e em localvisvel a planta geral da obra, cronograma, controle meteorolgico, alvar de instalao,anotao de responsabilidade tcnica (ART), inscrio no INSS e licenciamentos eventuais.

    Compete Contratada manter o Dirio de Obras no Escritrio da Fiscalizao, registrando nomesmo, as etapas de trabalho, equipamentos, nmero de operrios, ocorrncias, com osdetalhes necessrios ao entendimento da Fiscalizao, que aprovar ou retificar asanotaes efetuadas pela Contratada. A escriturao do Dirio de Obras tem prazo mximode 48 horas para encerramento de cada parte diria.

    Para definir com clareza o perodo de vigncia do Dirio de Obras, a Fiscalizao formalizaros termos de abertura e encerramento, em pginas separadas somente para este fim.

    Os termos de abertura e encerramento do Dirio de Obras sero formalizados na primeira eltima pgina deste documento, alm do texto principal, mencionando-se o nmero e data doedital, contrato e ordem de servio inicial.

    Os padres e ligaes provisrias de gua, esgoto, luz e telefonia devero ser executados demodo a atender s necessidades de demanda da obra, devendo ser obedecidas as normasda ABNT e das concessionrias.

    Quando da impossibilidade de ligao de esgoto rede pblica, dever ser executada umafossa sptica atendendo, conforme padronizao Sudecap, s observaes contidas nanorma NBR-7229-82(4) Fossas Spticas - Definies e prescries , tanto em relao aosmateriais a serem utilizados quanto correta tcnica operatria. O sumidouro serdimensionado em funo da capacidade de absoro do solo. Observada a reduo decapacidade de absoro do sumidouro, nova unidade dever ser construda, pararecuperao da capacidade perdida. Os sumidouros no devem atingir o lenol fretico,sendo sua capacidade mnima, a mesma da fossa sptica contribuinte. Em relao aosumidouro ou tanque absorvente e o tanque sptico, estes devero ser limpos e aterrados aofinal da obra.

    O canteiro de servios dever oferecer condies adequadas de proteo contra roubo eincndio e suas instalaes, maquinrio e equipamentos devero propiciar condiesadequadas de proteo e segurana aos trabalhadores e a terceiros, conforme asespecificaes contidas no Art. 170, Sees I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o Cap. 5 daConsolidao das Leis do Trabalho (5), bem como as suas respectivas NormasRegulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho (1) .Todos os elementoscomponentes do canteiro de obras e servios, devero ser mantidos em permanente estadode limpeza, higiene e conservao.

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    Canteiro de obras e servios

    A escolha do tipo de escritrio de obra, barraco, vestirio, instalaes sanitrias, refeitrio,depsito e ferramentaria a ser utilizado, ser realizada mediante a consulta ao Quadro pgina 27, em anexo, que define a funo do valor da obra e/ou do seu efetivo mdio defuncionrios.

    A critrio da Contratada, com a anuncia da Fiscalizao, os escritrios de obra (Fiscalizaoe Contratada), podem ser substitudos por containers e mesmo at, quando a situao assimo recomendar, poder ser alugado um imvel prximo obra, visando melhor abrigar aestrutura. Nessas situaes, no haver acrscimo de nenhum nus PBH, sendo que, todaas exigncias referenciadas pelas Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e daPBH, devero ser respeitadas e atendidas.

    __________OOOOO__________

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    1.3. EDIFICAES PROVISRIAS DE APOIO

    Tipos de instalaes de obras

    Instalao Tipo rea(m2) Porte Efetivo Valor da obra

    Escritrio da Fiscalizao I 17Escritrio da Contratada I 17 0Vestirio I 25 Pequena 0 30 aDepsito e ferramentaria I 20 R$ 250.000,00Instalaes sanitrias I 10Escritrio da Fiscalizao I 17Escritrio da Contratada I 17 R$ 250.000,00Vestirio II 67,5 Mdia 30 60 aDepsito e ferramentaria II 25 R$ 1.000.000,00Instalaes sanitrias II 22Refeitrio I 18Escritrio da Fiscalizao II 25Escritrio da Contratada II 25Vestirio III 90 Grande > 60 > R$ 1.000.000,00Depsito e ferramentaria IIl 40Instalaes sanitrias IIl 30Refeitrio II 25

    Os escritrios e barraces devem obedecer padronizao nica, descrita a seguir:

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    Edificaes provisrias de apoio

    Escritrio da Fiscalizao tipo I

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes doescritrio da Fiscalizao, padro PBH tipo I, a ser utilizado em obras de pequeno e mdioporte, tal como referenciado no quadro de Tipos de Instalaes de Obras. Na Figura 1 pode-se observar uma planta baixa do citado padro.

    Figura 1 Escritrio da Fiscalizao Tipo I

    Aplicao

    Este escritrio da Fiscalizao de obras tipo I dever ser usado em todas as obras da PBHde pequeno e mdio porte e de curta e mdia durao. Por constituir uma edificaotemporria e necessria construo das obras, dever ser considerado o seureaproveitamento em outras obras.

    Ser de responsabilidade da Contratada o fornecimento dos seguintes componentes, jinclusos na composio de preos unitrios: mveis e utenslios em geral (1 geladeira, 1mesa, 7 cadeiras, 1 mesa de reunio de 1,20 m, 1 armrio ao arquivo com 3 gavetas e 1mapoteca); material e equipamentos de escritrio, mquinas de calcular, materiais eequipamentos de limpeza, produtos para higiene ambiental e pessoal e materiais parasegurana das instalaes, louas, metais e acessrios.

    No caso de obras de mdio porte a Contratada ir fornecer um computador, compatvel comas necessidades da obra, de conformidade com o disposto no Termo de Referncia, cujocusto est incluso na taxa relativa aos Benefcios e Despesas Indiretas (BDI). A Contratadadisponibilizar um sistema de telefonia PBH, no sendo portanto objeto de medio parte.

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    Edificaes provisrias de apoio

    Escritrio da Fiscalizao tipo II

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes doescritrio da Fiscalizao, padro PBH tipo II, a ser utilizado em obras de grande porte,tal como referenciado no quadro de Tipos de Instalaes de Obras. Na Figura 2 pode-seobservar uma planta baixa do citado padro.

    Figura 2 Escritrio da Fiscalizao Tipo IIAplicao

    Este escritrio da Fiscalizao tipo II dever ser usado em todas as obras da PBH de grandeporte e longa durao. Por constituir uma edificao temporria e necessria construodas obras, dever ser considerado o seu reaproveitamento em outras.

    Ser de responsabilidade da Contratada o fornecimento dos seguintes componentes, jinclusos na composio de preos unitrios: mveis e utenslios em geral (2 mesas, 8cadeiras, 2 armrios de ao arquivo com 3 gavetas, 1 mesa de reunio redonda dimetro 1,20m, 1 geladeira e 1 mapoteca), material e equipamentos de escritrio, mquinas de calcular ecomputador, materiais e equipamentos de limpeza, produtos para higiene ambiental epessoal, louas, metais e acessrios, materiais para segurana das instalaes, sistema detelefonia, a ser disponibilizado pela Contratada, este ltimo no devendo ser incluso namedio.

    No caso do computador, quando solicitado no Termo de Referncia, o seu custo estcontemplado na taxa relativa Bonificao de Despesas Indiretas (BDI).

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    Edificaes provisrias de apoio

    Escritrio da Contratada tipo I

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes doescritrio da Contratada tipo I, a ser utilizado em obras de pequeno e mdio porte, tal comoreferenciado no quadro de Tipos de Instalaes de Obras. Na Figura 3 pode-se observar umaplanta baixa do citado padro.

    Figura 3 Escritrio da Contratada Tipo I

    Aplicao

    Este escritrio da Contratada, do tipo I, dever ser usado em todas as obras da PBH depequeno e mdio porte e de curta e mdia durao, podendo, a critrio da Fiscalizao, sersuprimido caso haja convenincia e condies para que Fiscalizao e Contratada ocupem omesmo espao fsico, que no caso, o escritrio da Fiscalizao tipo Il. Por constituir umaedificao temporria e necessria construo das obras, dever ser considerado o seureaproveitamento em outras obras.

    Ser de responsabilidade da Contratada, o fornecimento dos seguintes componentes, jinclusos na composio de preos unitrios: mveis e utenslios em geral, (1 mesa, 7cadeiras,1 mesa de reunio de 1,20 m, 1 armrio de ao, 1 arquivo com 3 gavetas, 1mapoteca), material e equipamentos de escritrio, mquinas de calcular, materiais eequipamentos de limpeza e produtos para higiene ambiental e pessoal, louas, metais eacessrios, materiais para segurana das instalaes, sistema de telefonia, a serdisponibilizado pela Contratada, este ltimo no devendo ser incluso na medio.

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    Edificaes provisrias de apoio

    Escritrio da Contratada tipo II

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes doescritrio de da Contratada tipo II, a ser utilizado em obras de grande porte, tal comoreferenciado no quadro de Tipos de Instalaes de Obras. Na Figura 4 pode-se observar umaplanta baixa do citado padro.

    Figura 4 Escritrio da Contratada Tipo II

    Aplicao

    Este escritrio da Contratada, tipo II, dever ser usado em todas as obras da PBH degrande porte e de longa durao, podendo, a critrio da Fiscalizao, ser suprimido caso hajaconvenincia e condies para que Fiscalizao e Contratada ocupem o mesmo espaofsico, que no caso, o escritrio da Fiscalizao tipo II. Por constituir uma construotemporria e necessria construo das obras, dever ser considerado o seureaproveitamento em outras obras.

    Ser de responsabilidade da Contratada o fornecimento dos seguintes componentes, jinclusos na composio de preos unitrios: mveis e utenslios em geral (2 mesas, 8cadeiras, 2 armrios ao arquivo com 3 gavetas, 1 mesa de reunio, 1 mapoteca denominadade stick), material e equipamentos de escritrio, mquinas de calcular, materiais eequipamentos de limpeza, produtos para higiene ambiental e pessoal, materiais parasegurana das instalaes, louas, metais e acessrios, sistema de telefonia, a serdisponibilizado pela Contratada, este ltimo no devendo ser incluso na medio.

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    Edificaes provisrias de apoio

    Vestirio tipo I

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes dovestirio tipo I, a ser utilizado em obras de pequeno porte, com um efetivo mdio defuncionrios da ordem de 15 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos deInstalaes de Obras. Na Figura 5 pode-se observar uma planta baixa do citado padro.

    A ventilao ser atravs de fechamento das laterais e fundo, junto ao teto, com telagalvanizada, fio 21, malha 25 mm; com altura varivel de 0 a 1,0 , compatvel com a seo decada lado.

    P direito mnimo: 2,70 m;

    Figura 5 Vestirio Tipo I

    Aplicao

    O vestirio tipo I dever ser usado em todas as obras da PBH de pequeno porte, e cujaaplicao regulada pela NR-18(1) e NR-24 Normas Regulamentadoras de Segurana eMedicina do Trabalho (1) . Por constituir uma construo temporria e necessria construodas obras, dever ser considerado o seu reaproveitamento em outras obras.

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    Edificaes provisrias de apoio

    Vestirio tipo II

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes dovestirio tipo II, a ser utilizado em obras de mdio porte, com um efetivo mdio defuncionrios da ordem de 45 pessoas, tal como referenciado no quadro Tipos de Instalaesde Obras. Na Figura 6 pode-se observar uma planta baixa do citado padro.

    Aplicao

    O vestirio tipo II dever ser usado em todas as obras da PBH de mdio porte, e cujaaplicao regulada pela NR-18(1) e NR-24 Normas Regulamentadoras de Segurana eMedicina do Trabalho (1) . Por constituir uma construo temporria e necessria construodas obras, dever ser considerado o seu reaproveitamento em outras obras.

    Figura 6 Vestirio Tipo II

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    Edificaes provisrias de apoio

    Vestirio tipo III

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes dovestirio tipo III, a ser utilizado em obras de grande porte, com um efetivo mdio defuncionrios da ordem de 60 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Na Figura 7 pode-se observar uma planta baixa do citado padro.

    Aplicao

    O vestirio tipo III dever ser usado em todas as obras da PBH de grande porte, e cujaaplicao regulada pela NR-18(1) e NR-24 Normas Regulamentadoras de Segurana eMedicina do Trabalho (1) . Por constituir uma construo temporria e necessria construodas obras, dever ser considerado o seu reaproveitamento em outras obras.

    Figura 7 Vestirio Tipo III

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    Edificaes provisrias de apoio

    Depsito e ferramentaria tipo I

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes dodepsito e ferramentaria tipo I, a ser utilizado em obras de pequeno porte, tal comoreferenciado no quadro Tipo de Instalaes de Obras. Na Figura 8 pode-se observar umaplanta baixa do citado padro.

    Figura 8 Depsito e ferramentaria Tipo I

    Aplicao

    O depsito e ferramentaria tipo I dever ser usado em todas as obras da PBH de pequenoporte. Por constituir uma edificao temporria e necessria construo das obras, deverser considerado o seu reaproveitamento em outras.

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    Edificaes provisrias de apoio

    Depsito e ferramentaria tipo II

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes dodepsito e ferramentaria tipo II, a ser utilizado em obras de mdio porte, tal comoreferenciado no quadro Tipo de Instalaes de Obras. Na Figura 9 pode-se observar umaplanta baixa do citado padro.

    Figura 9 Depsito e ferramentaria Tipo II

    Aplicao

    O depsito e ferramentaria tipo II dever ser usado em todas as obras da PBH de mdioporte. Por constituir uma edificao temporria e necessria construo das obras, deverser considerado o seu reaproveitamento em outras obras.

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    Edificaes provisrias de apoio

    Depsito e ferramentaria tipo III

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes dodepsito e ferramentaria tipo III, a ser utilizado em obras de grande porte, tal comoreferenciado no quadro Tipo de Instalaes de Obras. Na Figura 10 pode-se observar umaplanta baixa do citado padro.

    Figura 10 Depsito e ferramentaria Tipo III

    Aplicao

    O depsito e ferramentaria tipo III dever ser usado em todas as obras da PBH de grandeporte. Por constituir uma construo temporria e necessria construo das obras, deverser considerado o seu reaproveitamento em outras obras.

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    Edificaes provisrias de apoio

    Instalaes sanitrias tipo I

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes dasinstalaes sanitrias tipo I, a ser utilizado em obras de pequeno porte, com um efetivomdio de funcionrios da ordem de 15 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipo deInstalaes e Obras. Na Figura 11 pode-se observar o detalhamento do padro proposto.

    Figura 11 Instalao Sanitria Tipo I

    Aplicao

    As instalaes sanitrias tipo I devero ser usadas em todas as obras da PBH de pequenoporte, constituindo-se de uma edificao temporria e necessria construo das obras ecuja aplicao regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) Normas Regulamentadoras de Seguranae Medicina do Trabalho . Para tanto, dever abrigar 1 (um) vaso sanitrio, 2 (dois) chuveiros,1 (um) lavatrio e 1 (um) mictrio.

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    Edificaes provisrias de apoio

    Instalaes sanitrias tipo II

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes dasinstalaes sanitrias tipo II, a ser utilizado em obras de mdio porte, com um efetivo mdiode funcionrios da ordem de 45 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos deInstalaes de Obras. Na Figura 12 pode-se observar uma planta baixa do citado padro.

    Figura 12 Instalao Sanitria Tipo II

    Aplicao

    A instalao sanitria tipo II dever ser usada em todas as obras da PBH de mdio porte,constituindo-se de uma edificao temporria e necessria construo das obras e cujaaplicao regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) Normas Regulamentadoras de Segurana eMedicina do Trabalho . Para tanto, dever abrigar 2 (dois) vasos sanitrios, 4 (quatro)chuveiros, 2 (dois) lavatrios e 2 (dois) mictrios.

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    Edificaes provisrias de apoio

    Instalaes sanitrias tipo III

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes dasinstalaes sanitrias tipo III, a serem utilizadas em obras de grande porte, com um efetivomdio de funcionrios da ordem de 60 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos deInstalaes de Obras. Na Figura 13 pode-se observar uma planta baixa do citado padro.

    Aplicao

    A instalao sanitria tipo III dever ser usada em todas as obras da PBH de grande porte,constituindo-se de uma edificao temporria e necessria construo das obras, cujaaplicao regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) Normas Regulamentadoras de Segurana eMedicina do Trabalho . Para tanto, dever abrigar 3 (trs) vasos sanitrios, 6 (seis)chuveiros, 3 (trs) lavatrios e 3 (trs) mictrios.

    Figura 13 Instalao Sanitria Tipo III

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    Edificaes provisrias de apoio

    Refeitrio tipo I

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes dorefeitrio tipo I, a ser utilizado em obras de mdio porte, com um efetivo mdio defuncionrios da ordem de 45 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos deInstalaes de Obras. Na Figura 14 pode-se observar uma planta baixa do citado padro.

    Figura 14 Refeitrio Tipo I

    Aplicao

    O refeitrio tipo I dever ser usado em todas as obras da PBH de mdio porte, constituindo-se de uma edificao temporria e necessria construo das obras, cuja aplicao regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) Normas Regulamentadoras de Segurana e Medicina doTrabalho .

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    Edificaes provisrias de apoioRefeitrio tipo II

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer a forma, dimenso e especificaes dorefeitrio tipo II, a ser utilizado em obras de grande porte, com um efetivo mdio defuncionrios da ordem de 60 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos deInstalaes de Obras. Na Figura 15 pode-se observar uma planta baixa do citado padro.

    Figura 15 Refeitrio Tipo II

    Aplicao

    O refeitrio tipo II dever ser usado em todas as obras da PBH de grande porte,constituindo-se de uma construo temporria e necessria construo das obras, e cujaaplicao regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) Normas Regulamentadoras de Segurana eMedicina do Trabalho.

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    Edificaes provisrias de apoio

    Condies de Operao

    Recomenda-se atentar para algumas condies operacionais previstas para os barraces, asaber:

    Suprimento de energia

    Ficar a cargo da Contratada providenciar junto Cemig a instalao do sistema de energia,em seu nome.

    Suprimento de gua e disposio de rejeitos

    O suprimento de gua para todos os fins, bem como o afastamento e disposio de guasresiduais sero de responsabilidade e nus da Contratada.

    Comunicao

    Para atender as necessidades de comunicao externa e interna a Contratada dever instalarrede telefnica, recaindo sobre ela o nus da instalao, manuteno e operao bem como ofornecimento PBH de um ramal telefnico com linha direta, at 5 (cinco) dias aps ainstalao do escritrio da Fiscalizao.

    Relao de material para escritrio de obra

    Visando atender a montagem do escritrio, prope-se:

    Edificao

    Chapa compensada resinada e = 10 mm (com cola fenlica); Pea de madeira de lei 8 x 8 cm; Ripa de paraju 4 x 1,5 cm; Prego 18 x 30; Telha de fibrocimento ondulada 4 mm; Janela basculante em chapa 80 x 80 cm, com 3 bsculas; Janela basculante em chapa 60 x 60 cm, com 2 bsculas; Vidro fantasia canelado; Forro de pinus; Fechadura externa de alavanca ; Dobradia de ferro cromado 3 1/2 x 2 ; Pintura geral em tinta ltex PVA.

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    Edificaes provisrias de apoio

    Instalao hidrulica

    Tubo PVC solda; Tubo PVC esgoto rgido (esgoto primrio); Tubo PVC esgoto solda (esgoto secundrio); Caixa de gua polietileno com tampa 310 litros; Engate flexvel 30; Bolsa de ligao 1 ; Registro de gaveta bruto ; Torneira de bia para caixa de gua ; Torneira para lavatrio ; Vlvula de PVC para lavatrio; Caixa sifonada de PVC com grelha redonda branca 100 x 100 x 50 mm; Lavatrio de loua branca pequeno; Vaso sanitrio de loua branca com assento e fixaes; Conexes e acessrios necessrios para a instalao.

    Instalao eltrica

    Eletroduto rgido PVC ; QDC at 6 circuitos; Disjuntores; Cabos condutores anti-chama ; Conduletes PVC inclusive tampa; Interruptor simples 10 ampres; Tomada universal redonda 2 P 10 ampre / 250 Volts; Conjunto de 2 interruptores simples; Luminrias chanfradas para duas lmpadas fluorescentes 20 W com reator; Globo de vidro esfrico leitoso 8 x 4 completo para Banheiro; Telefone.

    A quantidade de luminrias, interruptores e tomadas sero dimensionados de acordo comcada tipo de escritrio.

    Equipamentos

    O canteiro de servios instalado pela Contratada dever contar, de acordo com a natureza decada obra e com cada uma de suas etapas, com todos os equipamentos, maquinrios, eferramentas, necessrios sua boa execuo, respeitando-se as discriminaes contidas noTermo de Referncia da citada obra. Caber Contratada fornecer todos os equipamentos deproteo individual (EPIs) aos operrios, tais como: capacetes, cintos de segurana, luvas,botas, mscaras e equipamentos de proteo coletiva (EPCs) conforme as prescries dasNormas Regulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho (1), em especial snormas NR-6 e NR-18.

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    1.4. SINALIZAO E PROTEO

    Placas de identificao

    As placas de identificao da Contratada (executadas de acordo com as exigncias daResoluo CREA n 407/96 Regula o tipo e o uso de placas de identificao do exerccioprofissional em obras, instalaes e servios de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (2) ) ede eventuais consultores e firmas especializadas, bem como da Municipalidade local, deveroter suas dimenses avaliadas pela Fiscalizao, que determinar, tambm, o posicionamentode todas as placas no canteiro de servios. As placas de obra e de financiamentos seropadronizadas pela PBH. Se danificaes ocorrerem nas placas e seus componentes, osmesmos sero reparados pela Contratada, bem como sua manuteno geral.

    Todas as placas instaladas devero ser recolhidas pela Contratada em um prazo mximo de90 (noventa) dias aps a concluso da obra, quando ser emitido o termo de recebimentodefinitivo.

    Uniformes

    Em relao aos uniformes, obrigatrio a uniformizao do efetivo da obra, conforme modeloconstante neste Caderno de Encargos. O padro consiste em cala e jaleco, cor vermelhovivo. Nos teros superiores e inferiores do jaleco e nas mangas esto inseridas faixas brancascom largura aproximada de 6 cm nas mangas e no jaleco, para acentuar contraste evisualizao. Sero fornecidos a cada operrio, dois jogos de uniformes a cada quatro meses,dentro do prazo de durao da obra.

    Os custos dos uniformes sero de responsabilidade da Contratada, uma vez que estoincludos na taxa relativa aos benefcios e despesas indiretas (BDI).

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    Sinalizao e proteo

    Figura 16 Modelo de uniforme para o pessoal de obra

    Local reservadopara logomarca da

    PBH.

    Faixa branca

    Largura 3 cm cor branca

    Largura 5 cm corbranca

    Largura 5 cm corbranca

    Largura 3 cm corbranca

    Local reservadopara logomarca da

    PBH

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    Sinalizao e proteo

    Elementos de Proteo Tapumes

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo estabelecer as dimenses e formas de tapumes aserem utilizados nas obras da PBH. O tapume dever se enquadrar em um dos 3 (trs) tiposexistentes e padronizados pela PBH, escolhido em funo da especificidade de cada obra.Nas figuras abaixo pode-se observar os trs tipos de tapumes propostos.

    Tapume Tipo I

    Tapume Tipo II

    1,10 metros

    2,20

    me

    tros

    1,10 metros

    Espao paraidentificao

    da obra

    Espao parainforme

    publicitrioda PBH

    espao parainforme

    publicitrio da PBH

    Espao paralogomarca

    da PBH

    1,10 metros 1,10 metros 1,10 metros

    Espao paraidentificao

    da obra

    Espao parainforme

    publicitrioda PBH

    Espao parainforme

    publicitrioda PBH

    2,20 metros 1,10 metros 2,20 metros1,10 metros 2,20 metros

    Espao paraidentificao

    da obra

    espao parainforme

    publicitrioda PBH

    espao parainforme

    publicitrio da PBH

    Espao paralogomarca

    da PBH

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    Sinalizao e proteo

    Espao paraidentificao

    da obra

    Espao paralogomarca

    da PBH

    3,30 metros 3,30 metros3,30 metros

    Tapume Tipo III

    Definies

    Os tapumes do tipo I, II e III, so dispositivos empregados com o objetivo de isolar o canteirode obras, impedindo o acesso de elementos estranhos e garantindo a segurana.

    Aplicao

    Os tapumes tipo I e II aplicam-se a obras de construo civil, obras virias e de saneamentoem geral, executadas em reas de trfego normal. J o tapume tipo III mais adequado paraobras em regio de trfego intenso. A critrio da Fiscalizao o tapume poder ser enterradoou fixado em base de concreto, dependendo das necessidades e limitaes da obra.

    Especificaes

    as peas de madeira (peas e tbuas) devem ser em madeira de lei nas dimensesindicadas pelo padro;

    as chapas de compensado resinado tero espessura de 10 mm; (com cola fenlica); a pintura ser em duas demos com tinta base de PVA; a tela de arame ser de malha 0,5 fio 14 DWG ou tela de polipropileno 2 mm e abertura

    de malha de 80 mm; conjunto grampo, ala de pinamento ( 1 6,3 mm 50); bloco de concreto 1 : 4 : 8 ( 40 x 40 x 20 ).

    Ensaios

    So dispensveis os ensaios de quaisquer dos materiais a serem usados nesses padres.

    Cores e logomarcas

    A PBH ficar encarregada de fornecer e atualizar as cores e padres de logomarcas a seremutilizadas.

    Espao paralogomarca

    da PBH

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    Sinalizao e proteoCerca

    Objetivo

    Com o objetivo de padronizar dimenses e formas de cercas a serem utilizadas em carterprovisrio, nas obras da PBH, foi estabelecido como padro, a cerca tipo 1. Pode-se observarna Figura 20, o detalhe do sistema de cerca.

    Figura 20 Detalhe Cerca Tipo 1

    Definies / Aplicao:

    A cerca do tipo 1, o elemento provisrio, empregado com o objetivo de limitar a presena deelementos estranhos ao canteiro de obras, proporcionando uma maior segurana nodesenvolvimento dos trabalhos. Contm peas de madeira de 8 x 8 cm e arame farpado.

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    Sinalizao e proteo

    Especificaes

    As peas de madeira devem ser em madeira de lei nas dimenses indicadas. A pintura serem duas demos com tinta base de PVA.

    O arame farpado ser de ao zincado de dois fios n 14, conforme a NBR-6317/82 - Aramefarpado de ao zincado de dois fios (7) , devendo ser obedecida a NBR-11169/97 Execuode cercas de arame farpado(8) .

    Ensaios

    Os ensaios aqui preconizados so os exigidos pela ABNT, para arames farpados.

    Sinalizao da obra

    Em todas as obras devero ser implantadas as sinalizaes de indicao e advertncia, ondenecessrias e antes do incio efetivo das mesmas. Quando houver interferncia significativana pista de rolamento, h que se implantar sinalizao, no apenas na rea restrita execuo das obras, mas em toda a regio afetada pela interferncia, de modo a reorientar ofluxo de trfego para vias adjacentes. Neste caso, em face complexidade, o problema entrana jurisdio da BHTrans, cabendo a esta, a elaborao dos planos de desvio de trfego,assim como a sua efetiva aplicao. A prpria BHTrans, sempre que o vulto da obra o exigir,far comunicao imprensa com a antecedncia indispensvel das mudanas a seremprocedidas. O empreiteiro ficar no aguardo das determinaes da PBH.

    atribuio do empreiteiro, sinalizar diuturnamente a obra, empregando-se o sistema detapumes, placas, cavaletes e outros dispositivos em funo das necessidades do local. Aprincipal finalidade da sinalizao consiste em advertir e orientar o trnsito de veculos epedestres nos locais em obras, visando, fundamentalmente, a segurana e a minimizao deinterferncias no trnsito.

    Dependendo do porte e local da obra, sero utilizados:

    Cones e balizadores para canalizar suavemente o fluxo de trfego na direo desejada oupara delinear extremos de pistas pelas quais no se pode trafegar. Devem semprematerializar uma faixa de desacelerao, devendo ser dispostos de forma a resultar emconjunto linear e coeso, que d a impresso de continuidade ao motorista. Tais elementosso dispositivos de sinalizao de elevada eficincia.

    Placas informativas devem ser colocadas antecipadamente no local das obras, alertando eorientando os motoristas para os cuidados nas manobras de pista (ver Caderno deElementos de Infra-estrutura Urbana, conforme Volume I).

    Em alguns casos e em obras com elevada movimentao de veculos, aplica-se asinalizao noturna, com dispositivos luminosos, como os que se seguem:

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    Sinalizao e proteo

    Utilizar luz fixa, ou seja, lmpadas eltricas formando uma seqncia delimitadora datrajetria dos veculos. As lmpadas ficam contidas em um recipiente plstico de corvermelha escarlate, ou similar, sendo dispostas sobre os tapumes em intervalos inferioresa 10 metros.

    Utilizar luz intermitente para locais de alta periculosidade. Estas so dispositivoscolocados sobre barreiras ou tapumes, emitindo radiao amarela intermitente, comfreqncia de 50 a 60 pulsaes por minuto, servindo como sinais de alerta, no devendoser empregados para delinear trajetrias. Os dispositivos, tais como: latinha de leo, porserem muito precrios e perigosos, no devem ser utilizados para delinear trajetrias.

    Utilizar sinais para orientao dos pedestres, com placas bem dispostas de modo apropiciar fcil visualizao, que sejam de formato retangular, contendo a palavrapedestres, escrita em letras de 5 cm de altura, sobre uma seta horizontal.

    Utilizar dispositivos de sinalizao para trnsito dos pedestres, em locais cujas obrasbloqueiem o passeio pblico.

    Utilizar sinalizao acessria com bandeirinhas, nas situaes em que seja necessriomelhorar as condies de segurana da via.

    Eventuais danificaes nas placas, seja por usurios ou veculos, sero reparadas pelaContratada, bem como os reposicionamentos necessrios, quando deslocadas de suainstalao.

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    Sinalizao e proteo

    Fossa sptica

    Objetivo

    Quando da necessidade de se especificar e definir a padronizao das fossas spticas, estasdevem atender as especificaes constantes da NBR-7229-82 (4) Fossas Spticas -Definies e prescries e devem ser executadas segundo o modelo representado na Figura22.

    Aplicao

    Sempre que for demandada, dever-se- utilizar a fossa sptica, escolhendo adequadamente olocal mais apropriado para a sua implantao.

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    Sinalizao e proteo

    Dispositivos de bloqueio

    Objetivo

    Esta padronizao tem como objetivo definir as dimenses, formas e cores das sinalizaesde obras e servios em vias pblicas no Municpio de Belo Horizonte.

    Definies

    Sinalizao vertical de advertncia convencional

    qualquer sinal constante do conjunto de sinalizao vertical de advertncia do ConselhoNacional de Trnsito.

    Sinalizao vertical de advertncia complementar

    aquela destinada a complementar os dispositivos de sinalizao do Conselho Nacional deTrnsito.

    Dispositivo de bloqueio

    So os equipamentos usados para impedir total ou parcialmente a passagem do trnsito.

    Barreiras

    Tm a funo de impedir a passagem do trnsito por uma via e canalizar o trfegoordenadamente.

    Dispositivos luminosos

    As obras em vias pblicas devem contar com dispositivos luminosos dispostos dentro de umrecipiente plstico de cor vermelha escarlate.

    Cones balizadores

    So usados para canalizar suavemente o fluxo do trfego materializando uma faixa dedesacelerao.

    Aplicao

    Esta padronizao se aplica s obras da PBH.

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    Sinalizao e proteo

    Especificaes

    Os dispositivos de sinalizao devero ser pintados nas cores branco e vermelhoescarlate.

    O verso das placas de sinalizao dever ser pintado na cor preta. O material empregado para pintura dever ser reflexivo. As peas de madeira devem ser em madeira de lei nas dimenses indicadas em cada

    dispositivo. Os cones devem ser confeccionados em material leve e flexvel para facilitar o transporte

    e ceder a eventuais impactos, sem serem danificados.As placas devem ser metlicas e nas dimenses determinadas na padronizao.

    Ensaios

    So dispensveis os ensaios de quaisquer dos materiais que forem usados nestes padres.

    Quantidades

    SINALIZAO DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO E SINALIZAO

    DiscriminaoTbua

    (2,5x30)(m2)

    Pea(4x8)(m)

    Pea(4x8)(m)

    Pintura(m2)

    Dobradia(un)

    Corrente (m)

    Bloqueio total fixo 0,60/m 1,33/m 0,61/un Bloqueio total mvel 0,72/un 3,84/un 2,80/un 0,85/un Barreira fixa 0,60/m 1,07/m 0,61/un Balizador 0,48/un 0,18/un Barreira mvel dobrvel 1,02/m 4,00/m 1,05/un 1 un 0,50/unCone 1 un / unDispositivo iluminao 1 un / un

    SINALIZAO GRADES PORTTEIS

    Discriminao Unidade Quantidade

    Tubo Industrial m / un 10,60Chapa n 2 travada e pintada m2 / un 2,20Articulao 1 un / un 2,00Articulao 2 un / un 2,00Garras p/ fixao da chapa un / un 12,00Suporte da chapa 1/8 un / un 1,00

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    Sinalizao e proteo

    SINALIZAO DIMENSIONAMENTOS

    Placas de sinalizao

    Dis

    crim

    ina

    o

    Cha

    pa n 1

    6pr

    epar

    ada

    epi

    ntad

    a (m

    2 /un)

    Pea

    8x8

    (m/u

    n)

    Pea

    2,5

    x 5

    (m/u

    n)

    Esca

    va

    o m

    anua

    l(m

    3 /un)

    Form

    a (m

    2 /un)

    Con

    cret

    o f ck

    9

    MPa

    (m3 /u

    n)

    Pea

    4x8

    (m/u

    n)

    Retangular40 x 80 Fixa 0,32 2,35 0,76 0,01 Retangular40 x 80 Mvel 1 0,32 1,60 0,76 0,16 0,01 Retangular40 x 80 Mvel 2 0,32 2,60 0,76 0,60Quadrada60 x 60 Fixa 0,36 2,55 0,56 0,01 Quadrada60 x 60 Mvel 1 0,36 1,80 0,56 0,16 0,01 Quadrada60 x 60 Mvel 2 0,36 2,80 0,56 0,60Losngica60 x 60 Fixa 0,36 2,65 0,71 0,01 Losngica60 x 60 Mvel 1 0,36 1,90 0,71 0,16 0,01 Losngica60 x 60 Mvel 2 0,36 2,90 0,71 0,60

    Legenda:

    Mvel 1 = Suporte de concreto

    Mvel 2 = Suporte de madeira

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    Critrios de medio e pagamento

    Escritrio de Obra

    Medio

    Ser medido por unidade considerando os tipos padronizados no quadro Tipo de Instalaese Obras, escolhidos de acordo com as caractersticas da obra.

    Pagamento

    Ser efetuado conforme preos unitrios contratados, remunerando, durante o tempo deutilizao sua construo, manuteno, desmobilizao, transporte, recomposio e limpezado local instalado, mveis e equipamentos. O pagamento ainda contempla a reutilizao pelaContratada, por mais uma vez. Sendo assim, este equipamento de sua propriedade.

    Todas as despesas relativas instalao, uso e manuteno dos equipamentos do canteirode servios, esto includas nas taxas relativas aos Benefcios e Despesas Indiretas (BDI),adotada pela Contratada na composio de seus preos unitrios.

    Barraco de Obra

    Medio

    Ser medido por unidade considerando os tipos padronizados no Quadro 1, escolhidos deacordo com as caractersticas da obra.

    Pagamento

    Ser efetuado conforme preos unitrios contratados, remunerando, durante o tempo deutilizao, sua construo, manuteno, desmobilizao, transporte, recomposio elimpeza do local instalado, mveis e equipamentos. O pagamento ainda contempla areutilizao pela Contratada, por mais uma vez, sendo assim, este equipamento de suapropriedade.

    Todas as despesas relativas instalao, uso e manuteno dos equipamentos do canteirode servios esto includas nas taxas relativas aos Benefcios e Despesas Indiretas (BDI),adotada pela Contratada na composio de seus preos unitrios.

    Placas de Obra

    Medio

    As placas de obras referentes ao financiamento e as placas de obra padro PBH, quando foro caso, sero medidas por unidade instalada na rea de abrangncia do canteiro de obra. Asdemais placas no sero objeto de medio, porque j foram includas na taxa relativa aosBenefcios e Despesas Indiretas (BDI).

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    Pagamento

    O pagamento ser efetuado por unidade, remunerando os custos inerentes de aquisio,instalao, manuteno, remoo e transporte, aps a concluso da obra, com a prviaautorizao da Fiscalizao.

    Tapume

    Medio

    Os tapumes sero medidos pelos seus comprimentos