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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 299 * Novembro de 2015 Pág. 08 Juventude O IV Congresso Internacional da Pastoral Juvenil da Congre- gação dos Oblatos de São José aconteceu entre os dias 24 e 25 de agosto em Tagaytay, Filipinas, aproveitando as celebrações dos 100 anos. O IV Congresso Internacional da Pastoral Juvenil Pág. 10 No dia 9 de outubro, foi realizada uma Sessão Solene em Comemoração ao Dia Municipal do Santuário Santa Edwiges, com a presença ilustre do Vereador Aurélio Nomura. Agora o dia 16 de Outubro, se torna oficialmente uma data no calendário da Prefeitura de São Paulo como DIA DE SANTA EDWIGES! Sessão Solene em Comemoração ao Dia Municipal do Santuário Santa Edwiges Pág. 15 Págs.16 e 17 Notícias Festa de Santa Edwiges As Festividades de Santa Edwiges aconteceu durante todo o mês de outubro. Essa linda festa reuniu muitos Romeiros, Fiéis e Devotos. Veja as fotos nas páginas 16 e 17. Pág. 11 Os Doze Profetas: Zacarias Especial Duas partes distintas compõem o Livro do Profeta Zacarias. Zacarias anuncia o ânimo, exorta à fidelidade, conduz à reconstrução. Também adverte para o cuidado com a ética, condição de felicidade. Vocações Fala Senhor Fala Senhor em minha vida! Fala Senhor em minha história! Todos nós precisamos ouvir a voz de Deus e com ele dialogar para compreender sua vontade.

Pág. 15 Pág. 11 STA EDWIGESsantuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2015/11/Novembro... · Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios) Infância Missionária (Encontro) CPP (Conselho

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 299 * Novembro de 2015

Pág. 08

Juventude

O IV Congresso Internacional da Pastoral Juvenil da Congre-gação dos Oblatos de São José aconteceu entre os dias 24 e 25 de agosto em Tagaytay, Filipinas, aproveitando as celebrações dos 100 anos.

O IV Congresso Internacional da Pastoral Juvenil

Pág. 10

No dia 9 de outubro, foi realizada uma Sessão Solene em Comemoração ao Dia Municipal do Santuário Santa Edwiges, com a presença ilustre do Vereador Aurélio Nomura. Agora o dia 16 de Outubro, se torna oficialmente uma data no calendário da Prefeitura de São Paulo como DIA DE SANTA EDWIGES!

Sessão Solene em Comemoração ao Dia Municipal do Santuário Santa Edwiges

Pág. 15

Págs.16 e 17

Notícias

Festa de Santa EdwigesAs Festividades de Santa Edwiges aconteceu durante todo o mês de outubro. Essa linda festa reuniu muitos Romeiros, Fiéis e Devotos. Veja as fotos nas páginas 16 e 17.

Pág. 11

Os Doze Profetas: ZacariasEspecial

Duas partes distintas compõem o Livro do Profeta Zacarias. Zacarias anuncia o ânimo, exorta à fidelidade, conduz à reconstrução. Também adverte para o cuidado com a ética, condição de felicidade.

VocaçõesFala Senhor

Fala Senhor em minha vida! Fala Senhor em minha história! Todos nós precisamos ouvir a voz de Deus e com ele dialogar para compreender sua vontade.

Iniciamos o mês que nos desperta reflexões, mu-danças e um período de conversão.

Este é o momento em que muitas pessoas param para refletir e analisar todas as decisões que foram tomadas ao longo deste ano e, a maioria chega à conclusão que se tivesse feito algo diferente poderia ter um ano melhor.

No final deste mês teremos o início do Tempo do Advento, um momento que nos faz convite á con-versão, temos a oportunidade para um mergulho na liturgia. É tempo de esperança, alegria na preparação para a vinda do Senhor, meio precioso de recordar o mistério da salvação e reavivar os valores cristãos.

Nessas quatro semanas de preparação, somos con-vidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no fim dos tempos.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a litur-gia nos convida a vigiar e a esperar a vinda glo-riosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após nossa morte.

Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse aconteci-mento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

Finalizo meu editorial agradecendo a todas as pes-soas que trabalharam na 56ª Festa de Santa Edwiges e em todos os momentos de comemorações à nossa padroeira, que foram realizados no mês de outubro. Foi muito bonito ver tanta gente reunida para acolher e atender bem as pessoas que vieram para celebrar este momento importante para a Paróquia. Que Santa Edwiges derrame muitas bênçãos na vida de vocês!

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 05/11/2015Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 7.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

Karina [email protected]

editorial Tempo de Conversão

5 Qui Apostolado da Oração (Reunião)SAV (Adoração Vocacional)

Salão São JoséSantuário

14h20h

6 SexReunião do Presbitério do Setor AnchietaApostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira)Reunião do CPS do Setor Anchieta

Par. Santo AgneloSantuárioPar. Santo Agnelo

8h30 às 12h15h20h

7 Sab

Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)CPP (Conselho de Pastoral Paroquial – Pré assembleia)Grupo de Oração N. Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)

SantuárioSalão Pe. SegundoSalão São JoséSantuário ou Sl. S. J. MarelloCapela da Reconciliação

14h3014h30 às 15h3017h3019h30 às 21h3020h

8 DomDia Nacional da JuventudeAJUNAI (Encontro)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral da Acolhida (Reunião)

A ser definidoSalão São JoséSalão São José MarelloSalão São José

—9h às 10h409h às 12h16h

11 Qua Comunidade N.Sra. Aparecida (Reunião do CPC) Sede da Comunidade 20h

14 Sab

Catequese (Formação para catequistas)Grupo de Cantos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Grupo de Oração N. Sra. Fátima (Missa de louvor)Grupo Emanuel (Encontro)

Salão São José MarelloSantuárioSalão Pe. SegundoSantuárioCapela da Reconciliação

14h às 17h14h3014h30 às 15h3019h às 21h3020h

15 DomAJUNAI (Aniversário)Pastoral dos CoroinhasSAV (Missa)

Salão São José MarelloSalão São José MarelloSantuário

—9h às 12h11h

19 Qui Catequese (Reunião de pais) Santuário 20h

20 Sex Comunidade N.Sra. Aparecida (Confraternização) Sede da Comunidade —

21 Sab

Grupo de Cantos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)Grupo de Oração N. Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)

SantuárioSalão Pe. SegundoSalão São JoséSantuário ou Sl. S. J. MarelloCapela da Reconciliação

14h3014h30 às 15h3017h19h30 às 21h3020h

22 Dom Assembleia Paroquial Santuário A definir

24 Ter Reunião do CAE (Conselho de Assuntos Econômicos) Santuário 20h

25 Qua Fraternidade São José (Encontro) Salão São José 20h

27 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h30 às 10h30

28 Sab

Catequese (Confraternização)Ministros da Palavra (Retiro)Conferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Grupo de Cantos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Pastoral Missionária (Encontro)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)Grupo de Oração N. Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)

A definirA definirSalão São José MarelloSantuárioSalão Pe. SegundoSala São PedroSalão São JoséSantuário ou Sl. S. J MarelloCapela da Reconciliação

—8h às 15h8h30 às 10h3014h3014h30 às 15h3015h3018h19h30 às 21h3020h

29 Dom

Pastoral da Família (Curso de Noivos)AJUNAI (Encontro)Pastoral do Batismo (Celebração)SAV (Reunião)Missa e envio das novenas de Natal

OSSESalão São JoséSantuárioSalão São JoséSantuário

8h30 às 17h9h às 10h4016h16h18h30

cantinho da catequese 03santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

Crianças e adolescentes da paróquiaparticipam de Gincana Bíblica

O dia 26 de setembro ficou marcado no coração de muitas crianças e adolescentes que par-ticiparam da Gincana Bíblica. O evento aconteceu na tarde do dia 26, na escola Gonzaguinha, atraindo mais de 200 catequizan-dos. O principal objetivo da Gin-cana é a interação das crianças e adolescentes, o aprendizado e fazer crescer em seus corações o sentimento de amor e respeito pela Sagrada Escritura.

Todas as atividades realizadas testavam o conhecimento dos catequizandos sobre a Bíblia, uma forma de incentivar a lei-tura bíblica e ao mesmo tempo descontrair. As turmas foram di-vididas em 05 (cinco) equipes e por cores: Amarela - Força Cris-tã, Azul - Anjos do Rei, Roxo - Jovens Guerreiros, Verde - Es-perança em Cristo e Vermelha - Missionários de Jesus. Todos

vivenciaram experiências ines-quecíveis e sem dúvida, soma-ram conhecimento. A Gincana foi composta por testes teóricos e ainda testes físicos que diver-tiram e integraram os participan-tes do evento que passaram uma tarde diferente. A animação do evento ficou por conta do Irmão Junior, assessor da catequese e Wallace Lopes, coordenador do SAV ( Serviço de Animação Vocacional). As provas foram avaliadas pelos jurados Pe. Pau-lo Sérgio, vigário do Santuário, Irmão Ismael dos Oblatos de São José, Silmara Silva, OSSE e o cantor Alexandre Freitas. A nossa gratidão a todos que de al-guma forma colaboraram para o sucesso do evento.

Homenagem a Nossa Senhora Aparecida

No dia da padro-eira do Brasil, Nos-sa Senhora Apa-recida, as crianças fizeram uma linda homenagem a nos-sa mãe! Teve seu início com um lin-do texto lido pela

catequizanda Keyla: “Peço que nossa mãezinha nos cubra de proteção, e ouça de seus filhos cada profunda oração. Nesse dia também dedicado a todas as crianças, cuide da gente, que do mundo somos a esperança” e finalizando a bela mensagem

envolvida em uma bandeira do Brasil dizendo: “Aqui dei-xo minha Home-nagem a nossa pa-droeira, com amor e grande orgulho, ergo essa bandeira. Porque assim como a gente, Nossa Se-nhora também e brasileira!”.

Logo após inician-do uma bela apresen-tação de dança feita por auxiliares e crian-ças da catequese. E o auge da apresentação foi à entrada de Nossa Senhora, lindamente representado por Ana Flávia. Agradecemos

a todas também participantes: Larissa, Júlia, Camilli, Fabíola, Thainara e Steffani pelo empe-nho e dedicação com que foi realizada essa homenagem à padroeira do Brasil.

Festa de Santa Edwiges

No mês de Outubro, toda a paróquia se empenha na festa de Santa Edwiges, e a pastoral da catequese estava presente na Barraca havaiana, com muita alegria e empenho em atender a todos da comunidade e também aos romeiros que de longe vie-ram homenagear a nossa padro-eira. Agradecemos imensamente a todos os catequistas, auxiliares e aqueles que de alguma forma contribuíram para que o trabalho fosse realizado! Obrigado pelo empenho e dedicação que cada um pode contribuir!

 

 

 

 

 

 

 

 

04 osse santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

Caríssimos leitores, Nos meses de Agosto, Setembro e

Outubro, o CCA Santa Edwiges-OSSE proporcionou as crianças/adolescentes que atendemos e familiares momentos de descontração e aprendizagem, junto com as atividades lúdicas do dia a dia.

• Em agosto a reunião socioeducativa foi realizada em nossa Brinquedoteca resgatando às famílias o direito de brin-car e a importância dessa atividade no desenvolvimento das nossas crianças/adolescentes.

Com as crianças, a gincana de grupo para efetivarmos o elo de participação.

• Em Setembro com o tema “Meu corpo, minha história”, a presença do caricaturista Rafael Neves promovendo o auto-retrato de nossas crianças/ado-

Mês de Outubro na OSSE - CCA Santa Edwiges

Silmara Aparecida /Marina Lacerda

lescentes, um presente da nossa própria imagem, valorizando os cuidados que devemos ter para conosco, para a nossa história de vida ser a mais verídicas das realidades.

• A reunião socioeducativa desse mês foi realizada pela equipe da UBS-Sacomã com uma palestra de orientações sobre higiene pessoal e desenvolvimento cro-

Um monge de mentalidade meio simplória, de um mos-teiro piedoso, caminhava certo dia pela margem de um rio concentrado em problemas escolásticos e de natureza moral, pois esta era a forma assumida e ensinada em sua comunidade. Equiparava-se ali a religiosidade emocional com a busca da Verdade essencial. De repente, seus pen-samentos foram interrompidos por um forte grito. Alguém estava repetindo uma oração. Isto carece de sentido; disse o monge para si mesmo, pois ele está pronunciando in-corretamente as palavras. Em vez de pronunciar Ave Ma-ria, ele está dizendo ao contrário “Maria ave”. Pensou de imediato que era seu dever, como estudante mais aplica-do, corrigir aquela pessoa desafortunada, que talvez não tivesse tido a oportunidade de ser orientada corretamente, daí que estivesse, quem sabe, fazendo o melhor que podia para interpretar a ideia contida atrás das palavras.

Desse modo, alugou um bote e se pôs em direção da ilhota que ficava do outro lado do rio, de onde parecia vir à oração. Foi, e encontrou sentado numa cabana de juncos, um homem vestido com hábitos de monge, que movia a cabeça e os braços seguindo o ritmo das palavras recitadas. -Meu amigo! Disse o monge que

O monge que caminhava sobre as águas

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

viera no bote. Estás pronunciando incorretamente a fra-se. Cabe a mim dizer-lhe isso, já que há mérito tanto para aquele que oferece como para o que aceita conselho. Eis como se pronuncia a frase. E a disse então. -Obrigado! Disse humildemente o outro monge. O primeiro monge voltou a seu barco, muito satisfeito por ter praticado uma boa ação. Afinal, já foi dito que um homem capaz de repetir uma oração sagrada corretamente poderia inclu-sive caminhar sobre as ondas; algo que nunca presencia-ra, mas que alimentava sempre a esperança por alguma razão desconhecida de realizar um dia. Agora não es-cutava nenhum som proveniente da cabana de juncos, mas estava certo de que sua lição fora bem acolhida. Foi então que escutou um vacilante Maria ave, começando o segundo monge a repetir a frase da mesma forma que antes. Enquanto o primeiro monge pensava no que acon-tecia, refletindo sobre a perversidade dos seres humanos e sua persistência no erro, observou de súbito um estra-nho espetáculo. Deixando a ilhota, o outro monge vinha em sua direção sobre a superfície das águas.

Surpreso, o primeiro monge parou de remar. O outro chegou junto dele e disse:

-Irmão! Lamento incomodá-lo, mas tive que vir aqui para perguntar-lhe sobre a maneira correta de pronunciar a oração como me ensinou, pois me é di-fícil recordá-la.

Moral

Muitas vezes queremos ensinar o vigário a rezar a missa e nos colocamos arrogantemente em uma pers-pectiva de senhores que são superiores aos outros. Porém, a verdadeira fórmula da oração não nasce de palavras pronunciadas corretamente, mas, de um espírito contrito, onde o que é falado ecoa na alma humilde e simples. Portanto, quando corrigir alguém, primeiro se pergunte: o que se roga para si mesmo. Ou melhor, o que quer para si mesmo. Pois, se não for de origem simples e humilde não fale nada, por-que a caminhada do arrogante e do orgulhoso sempre se sustenta em coisas e não na verdade.

para refletir

nológico. Como fonte de auxílio aos pais e/ou responsáveis para conscientizar a importância do nosso corpo.

• Outubro mês das crianças. Essa se-mana foi diversificada com show de ta-lentos, gincana de grupo, dia do ridículo com direito a desfile, palestra da equipe da UBS-Sacomã, entrega das lembran-cinhas comemorando uma data especial: “O Dia da criança”.

Esses momentos são gratificantes as

nossas crianças e adolescentes, mas para nós como equipe, é reconhecimento de um trabalho feito com dedicação e amor.

Surpresas até o fim de Outubro... Hummm...

Publicaremos nas próximas edições.Abraços!

05palavra do bisposantuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

A FAMÍLIA NO PLANO DE DEUS

Jesus viveu em tudo a condição humana, menos o pecado. E ao ex-perimentar tudo aquilo que é próprio da condição humana, naturalmente, Jesus vivenciou a realidade familiar. Aliás, a família foi à primeira realida-de humana que Jesus santificou. Seu coração aprendeu a amar sua família: José e Maria!

E ao abordarmos a família, te-mos a oportunidade de refletir sobre os principais valores que sustentam uma família: o “amor conjugal” e o “amor pais-filhos”. São Paulo ilustra bem esta realidade na Carta aos Colos-senses: “Esposas, sede solícitas para com vossos mari-dos, como convém, no Senhor. Maridos, amai vossas esposas e não sejais grossei-ros com elas. Filhos, obedecei em tudo aos vossos pais, pois isso é bom e correto no Senhor” (Cl 3, 18-20).

Analisemos, num

primeiro momento, a relação “marido--esposa”. São Paulo recomenda ao marido amar sua esposa, e acrescenta: ‘quem ama, não é grosseiro’. Abro aqui um adendo para melhor compreender-mos o que a Igreja entende por ‘amor conjugal’. Na celebração do matrimô-nio, os nubentes, de mãos dadas, olhan-do um para o outro, realizam o seguinte juramento: “Eu, te prometo ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na do-ença, amando-te e respeitando-te, todos os dias de minha vida”.

“Eu te prometo”, ou seja, “eu quero”. Eu vou empe-nhar minha vontade, para juntos construirmos uma família, para juntos reali-zarmos um projeto comum. Se necessário, vou me sa-crificar para o bem de meu cônjuge. O amor conjugal é o amor que vence os in-teresses individuais, que rompe os limites do amor a si próprio e busca o bem do cônjuge e dos filhos. Não é o amor que se limita apenas às paixões passageiras.

A oração do consenti-mento matrimonial diz: “Eu te recebo como meu marido (ou como minha esposa)”. Dizer “eu te re-cebo” é o mesmo que dizer “eu te acolho em minha vida”, eu te acolho com tuas alegrias e tristezas, eu

te acolho com tuas fraquezas e com tuas necessidades; enfim, “eu te aco-lho como és”. De modo semelhante, os índios ianomâmi, da Amazônia, dizem “uma parte de você entrou em mim, vive em mim e cresce em mim”.

A sadia relação “pais-filhos” é o ou-tro pilar da vida familiar. O livro do Eclesiástico apresenta uma síntese de indicações práticas que os filhos devem ter em conta nas relações com os pais.

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

Uma palavra se sobressai no texto do Eclesiástico: o verbo “honrar”. Este verbo leva-nos aos dez mandamentos (cf. Ex 20, 12), onde aparece no sentido de “dar glória”. Dar glória a uma pes-soa é dar-lhe toda sua importância; “dar glória aos pais” é, assim, reconhecer sua importância como cooperadores de Deus na sublime missão de gerar e de-fender a vida. É, enfim, reconhecer que os pais constituem a fonte, através da qual Deus nos dá a vida; esse reconhe-cimento deve conduzir-nos à gratidão. Gratidão que se expressa através de gestos concretos, tais como: ampará--los na velhice; assisti-los materialmen-te quando já não podem trabalhar (cf. Mc 7, 10-11); escutá-los com carinho e paciência, levando em conta suas orientações e conselhos; ser indulgente para com as limitações que a idade traz.

Para terminar, a experiência familiar de Jesus nos ensina ainda que toda famí-lia é depositária do ‘Mistério da Vida’. José e Maria acompanharam, com soli-citude, todas as etapas do crescimento de Jesus; propiciaram tudo aquilo que Jesus necessitava para crescer em sabe-doria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. Defender e conduzir os filhos no percurso da vida é a missão primordial da família cristã.

06 palavra do pároco-reitor santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

Caros leitores, devotos, paroquianos e romeiros de Santa Edwiges!

Estou sendo desafiado, e com muito carinho me es-forço para dizer de modo simples, mais pertinente, um parecer sobre a oração e a prece popular chamada nove-na, devoção que se faz em muitas circunstâncias da vida, pela saúde, por uma necessidade, por uma intenção, por um amor especial ou um carinho ao santo de uma devo-ção pessoal.

Há hoje certas resistências a se fazer certas experiên-cias de fé, e diria até por conta de certos conceitos, que se fazem preconceitos em dizer ser uma forma de professar a fé de modo mais atualizado, deixa-se as tradições e os exercícios de piedade de lado, e por não ter uma conti-nuidade se perde, tanto os tradicionais, como não ficam com os novos modelos. O que precisamos de fato é um equilíbrio desta beleza, como afirmou Santo Agostinho “ó beleza tão nova, ó beleza tão antiga” ao se deparar com a fé, em conhecer uma riqueza que já se fazia muito tempo a existir e tão pouco a ele provar desta.

Fazer uma novena! Por que e para que? Por que re-conheço neste modelo de oração um exercício, é como um treino tem que repetir para acertar, para fazer expe-rimentar a mais tempo uma fórmula. Por que tenho com

REZAR, NOSSA PRECE ATRAVÉS DE NOVENAS, QUAL O SENTIDO?

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

o santo da minha devoção um carinho, uma identifica-ção, como que vou tratar com um amigo, um exemplo de vida, uma intimidade que ele pode me dar uma dica para que eu possa dar passos e superar a dificuldade que eu enfrento. Por que tem uma forma, e posso fazer nes-te uma prece dirigida a Deus pela intercessão de meu padroeiro. De quem eu o admiro. Para que? Não é para barganhar o que eu tenho necessidade ou vontade! E sim para que a exemplo deste eu também possa me dedicar e me aproximar de Deus, com o auxílio de sua intercessão, e com o modelo de sua escuta ao Senhor e de seu segui-mento, ao que se professa na fé.

Nós celebramos Todos os Santos no dia 01 de novem-bro, e dia 02 todos os fiéis defuntos, duas lembranças que nós sentimos os Santos porque intercessores por nós junto de Deus, e os Fiéis Defuntos, porque nossos entes queridos e muitas vezes nós sentimos mais, por que tem alguém de nossa família, muito bom é lembrar-se de al-guém querido, amado, gentil, santo, exemplar, destes é que se fizeram os Santos, o que foram os santos se não mais que pessoas que em vida se destacaram pela vivên-cia diária das virtudes.

O Sentido de fazer novena é nada mais nada menos que se colocar no seguimento do Senhor a exemplo de

um Santo! Qual é o Santo de sua devoção? Qual a prece que você faz? Há muitos devocionais para Nossa Senho-ra, Santos, Santas, Espírito Santo, enfim, tenha você um motivo de ter que fazer uma novena, seja para pedir in-tercessão, para agradecer, ou para dizer a Deus, quero te amar como amou este ou aquele Santo.

Vem à preparação do Natal, que você olhando para a casa de Nazaré, possa pedir ao Deus Menino que possa estar no centro de sua casa e de sua vida. Façamos a nos-so exercício de rezar sempre, com um horário, e se não tem uma metodologia, um novenário é uma forma de se colocar em oração com perseverança até chegar à oração de contemplação ou outros exercícios que a fé nos pro-põe, a novena é uma metodologia para em comunidade grupo crescer e se ajudar a rezar. Rezemos sempre, e em qualquer ocasião.

Com estima, te convido a se preparar para o nasci-mento de Jesus fazendo seu exercício de oração com a Novena de Natal em família.

Tenho um grande circulo de amigos, recentemente me rendi a alguns grupos do whatsapp apesar de ain-da participar timidamente destes grupos por conta de uma resistência a esse tipo de contato. Já havia entrado em alguns anteriormente, mas depois de um tempo sai de forma despercebida, acredito que esse tipo de interação se não for bem utilizada causa um distanciamento nas pessoas.

Um dos grupos que participo atualmente (estou em poucos) teve um papel extremamente importante na minha aquisição de valores. Um dos principais valores que aprendi com estas pessoas foi à genero-sidade. Em todos os sentidos, me ensinaram e par-tilharam de tudo comigo, acreditem, até dinheiro, e olha que quando isso me aconteceu os conhecia a pouquíssimo tempo.

Acredito que hoje sou um psicólogo melhor por conta da generosidade destas pessoas que não tive-ram medo de me ensinar tudo que sabiam. Trans-ferindo para a vida corporativa/profissional e para a vida de um modo geral, as pessoas tem um medo gigantesco de serem generosas umas com as outras. De forma que com o ensinamento passado adiante, futuramente serão substituídas ao serem superadas. É um sentimento natural de preservação, pois pre-cisa ser mais bem entendido e discutido, pois limita

psicologando

Valores

nosso aprendizado. Todos nós recebemos influências e aprendizados ao longo da vida, é importante estar aberto a isso e não achar que o que sabe já basta e tão pouco privar as outras pessoas do conhecimento que temos. Com certeza, dessa forma seremos melhores profissionais e pessoas.

Acredito que estas que pessoas que foram generosas comigo no passado e até hoje ainda são de alguma for-ma, também aprenderam algo comigo, pouco, devido a minha inexperiência na nova função, mas agradeço

que o importante é que não se privaram de me ensinar. Não foi simplesmente uma troca, pois se fosse dessa forma não seria gratuito.

Uma das coisas que ga-nhei deles foi o carinhoso apelido de João, que muitos ainda insistem em me cha-mar, apesar de já saberem a muito tempo, meu verda-deiro nome Givaldo e meu apelido Novinho.

Gostaria de finalizar com duas frases que sempre ouvi de algumas dessas pessoas

tão importantes na formação dos meus valores.

“João é preciso ser misericordioso com as pessoas”

“Se posso ver ao longe, é por que subi no ombro de gigantes”.

Givaldo da Silva Costa FilhoPsicólogo Clínico - CRP [email protected]

07Batismo 27 de Setembro de 2015

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015 batismo

Gustavo Gonçalves dos Santos Hugo Gama Freire Maria Clara dos Santos Nascimento

Pedro Lucas Rodrigues Pereira Sophia Alves Pereira Sophia Amorim Albuquerque

Gabriel da Silva Geovanna Rodrigues de Jesus

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

No mês de agosto a OSSE iniciou uma parceria com o Centro Universitário Assunção (UNIFAI), o objetivo dessa parceria é a realização de uma ava-liação e monitoramento do trabalho social realizado na OSSE e, a partir daí orientar a implantação do Departamento de Serviço Social. Esse trabalho será feito pelos alunos da pós- graduação que, após uma pesquisa de campo, darão uma devolutiva orientan-do o que precisa ser feito para ampliar e melhorar esse trabalho.

No dia 25/09 cerca de 30 alunos da graduação de Serviço Social e alguns alunos da pós-graduação Políticas Públicas da UNIFAI, passaram o dia todo na OSSE fazendo o recadastramento das pessoas que recebem algum tipo de auxilio da Obra Social, para atualizar os dados pessoais e residenciais.

Recadastramento dos atendidos naObra Social e beneficiados em programas e projetos

No dia 09 de outubro, foi realizada uma Sessão Solene em Comemora-ção ao Dia Municipal do Santuário Santa Edwiges, com a presença ilus-tre do Vereador Aurélio Nomura.

Este evento aconteceu, pois o Ple-nário aprovou o Projeto de Lei do Vereador Aurélio Nomura, para in-cluir o dia de Santa Edwiges na lista de eventos oficiais do município de São Paulo. Agora o dia 16 de Outu-bro, se torna oficialmente uma data no calendário da Prefeitura de São Paulo e assim de toda cidade como DIA DE SANTA EDWIGES!

Parabéns a toda comunidade e de-mais pastorais, movimentos e obras que compõe esse trabalho de evan-gelização dentro das ações pastorais e aos Padres e Religiosos que aqui dedicam e vivenciam suas vocações!

Após a Sessão Solene houve um coquetel em comemoração no Salão São José, com a presença do vereador Aurélio Nomura e de membros de pastorais e movimentos, padres e re-ligiosos do Santuário Santa Edwiges.

Wallace Lopes França /Karina Oliveira

SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AODIA MUNICIPAL DO SANTUÁRIO SANTA EDWIGES

notícias 09santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

Durante todo o mês de outubro na paróquia, há festividades em come-moração a nossa padroeira Santa Edwiges. O Santuário esteve lotado durante todo o mês. A programa-ção religiosa com a novena de Santa Edwiges, reuniu paroquianos e devo-tos no período de 07 a 15 de outubro.

As novenas foram presididas por padres convidados da Região Episco-pal Ipiranga e também padres Oblatos de São José. No primeiro dia conta-mos com a presença do Pe. Edson Pa-condes, no 2º Pe. Natal, 3º Pe. Pedro, 4º Dom José Forte Palau, 5º e 6º Pe. Paulo Siebeneichler, 7º Pe. Belo, 8º Pe. Lisâneos e para encerrar a novena no último dia o Pe. Lino.

Novena de Santa Edwiges

1º dia - Pe. Edson Pacondes

2º dia - Pe. Natal

3º dia - Pe. Pedro Luiz

4º dia - Dom José Fortes Palau 5º dia - Pe. Paulo Siebeneichler 6º dia - Pe. Paulo Siebeneichler

7º dia - Pe. Belo 8º dia - Pe. Lisâneos 9º dia - Pe. Lino

juventude10 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

O IV Congresso Internacional da Pastoral Juvenil

O IV Congresso Internacional da Pastoral Juvenil da Congre-gação dos Oblatos de São José aconteceu entre os dias 24 e 25 de agosto em Tagaytay, Filipi-nas, aproveitando as celebrações dos 100 anos. Este Congresso contou com a presença de mui-tas províncias que trouxeram seus assessores religiosos e al-guns jovens representantes. A delegação brasileira contou com a presença dos religiosos brasi-leiros (Pe. José Neto, Pe. Sergio, Pe. Ailton e Pe. Bennelson) e do professor Humberto.

Os dois dias de Congresso pro-porcionaram uma integração en-tre os participantes, mesmo nem todos falando inglês, italiano ou espanhol. O Pentecoste aconteceu novamente entre os povos. Cada um na linguagem do amor conse-guiam comunicar se, transmitindo o melhor da nossa fé que é a uni-dade e o espírito de família oblata.

Iniciamos o Congresso com uma missa presidia pelo nosso superior geral Pe. Miguel Pisco-po, que contagiou a todos com sua alegria e presença. Em segui-da Pe. Brian que é o conselheiro geral responsável pela pastoral juvenil e educacional, deu as boas vindas aos participantes e deu to-das as orientações de divisão de grupos e trabalhos. Os grupos de trabalhos foram partilhando as

respostas do instrumentum labo-ris em preparação para o Congres-so respondido pelas províncias. O tema proposto foi Educar a mente e o coração. Como os oblatos e oblatas podem educar a mente o coração da juventude. Aqui vou partilhar alguns trechos que acho importante ressaltar do nosso tra-balho no Brasil que foi comparti-lhado no Congresso Internacional da Pastoral Juvenil.

O que estamos fazendo e como estamos procurando conhecer nossos jovens? Que meios usa-mos para conhecer o mundo deles (social, network, revistas, programas televisivos, inter-net,...)? Há uma continuidade e uma correspondência entre o mundo real e o mundo virtual?

Em nossa Província temos al-guns confrades que buscam es-tudar sobre juventudes através de cursos, encontros, especialização e na medida do possível buscam multiplicar estes conhecimentos para as lideranças e assessores religiosos e leigas. Procuramos conhecer a realidade dos jovens e adolescentes para isso de tempos em tempos aplicamos um ques-tionário para saber até que ponto atingimos no acompanhamento. Infelizmente muitos grupos que estão inseridos em nossas comu-nidades, colégios e até mesmo fa-culdade desconhecem o trabalho

juvenil dos Oblatos de São José no Brasil, desconhece a estrutura que é oferecida na evangelização da Juventude. Falta uma divul-gação mais profunda em nossas realidades do que os Oblatos dispõem para as juventudes. Os meios que usamos para aproxi-mar do mundo juvenil é a internet com suas redes sociais, principal-mente o facebook e Whatsapp. Os nossos encontros e atividades ge-ralmente são articuladas via as re-des sociais. Mas este processo no máximo, conseguimos por dois anos, porque geralmente as lide-ranças mudam e um novo ciclo se começa. Neste momento estamos estáveis com as nossas lideranças favorecendo uma continuação do processo.

O que consideramos necessá-rios para a ação humana e cristã de nossa juventude, consideran-do a atual situação sócio cultural? Quais valores procuramos trans-mitir para o bem desses jovens?

Uma educação humana e cristã de nossa juventude requer referên-cias, pessoas que possam acom-panhar e conhecer os anseios e necessidades da juventude. Perce-bemos que nos locais que existem um espaço de acompanhamento e uma referência os projetos juvenis decolam e naqueles que não temos os jovens e adolescentes ficam ao acaso. Os valores que procuramos

transmitir: presença amorosa e in-centivadora, trabalho em grupo, um espaço de acolhida, foco e organização, missão e identidade do jovem josefino. Em nossa Pro-víncia sempre falamos da impor-tância de cada realidade ter pelo menos uma referência para que se tenha uma maior articulação e integração dos processos.

Como ajudamos o jovem a descobrir seus talentos, suas incli-nações? Que atividades organiza-mos para atingir esse objetivo?

Acreditamos que seja a própria convivência grupal, as ativida-des que são propostas e princi-

palmente o empoderamento que é incentivado, onde o jovem ou adolescente possa participar de

todo o processo de uma atividade. Que ele não seja apenas um con-sumidor de atividades e os lideres prestadores de serviços. Os gru-pos no Brasil trabalham com mu-sica, dança, teatro, redes sociais e esporte. Em 2014 começamos uma experiência com esporte, um campeonato que envolveu todos os jovens da nossa Província na comemoração do Dia do Jovem Josefino (DJJ). Percebemos que esta experiência envolveu e fez os grupos mobilizarem muitos jovens e adolescentes. As nossas reuniões de Equipe provincial que são realizadas duas vezes no ano e os encontros virtuais via skype, também favorecem para atingir o envolvimento dos jovens.

O que entendemos por “Edu-car cristamente o coração” dos nossos jovens?

É ajudar o jovem a se humanizar segundo o projeto de Deus, que de-seja que todo ser humano seja ple-no e realizado. É necessário educar o jovem para o amor, ou seja, ele precisa aprender amar e ser amado. Muitas vezes percebemos a difi-culdade que as famílias enfrentam para educar os vossos filhos. Eles se preocupam com tantas coisas, mas esquecem de educar os filhos para o amor e no amor. Aqui não podemos esquecer-nos de apresentar Jesus como modelo de vida. Ele nos en-sina como amar a si e ao próximo.

Pe. Bennelson da Silva BarbosaAnimador da Juventude - OSJ

Noite cultural durante o Congresso Internacional da Pastoral Juvenil

Participantes do IV Congresso

O chamado do Senhor acontece em diferentes situações de nossas vidas.

Ao jovem Levi ou Mateus, o co-brador de impostos que estava sen-tado Jesus diz: “Vem e segue-me! E levantando-se ele deixou tudo e o seguia” (Lc 5,28). Aos pescadores Jesus disse: “Vinde em meu segui-mento e eu farei de vós pescadores de homens. E imediatamente, dei-xando as redes, eles o seguiram” (Mc 1, 16,20).

Interessante notarmos que nas duas citações bíblicas após o cha-mado feito por Jesus é dito que tanto Levi como os pescadores imediata-mente deixaram tudo e o Seguiram.

Acredito que isso significa que quando Deus nos chama o convite chega não unicamente aos nossos ouvidos, mas também a nossos co-rações. Não é um simples convite, não há tempo para pensar, Ele quer uma resposta. Mas o que aqueles pescadores viram Naquele que cha-mariam mais tarde de mestre?

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

FALA SENHOR

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

Com certeza já haviam ouvido falar Nele, pois não deixariam seus afazeres por qualquer motivo. Tam-bém em nossas vidas, para que siga-mos o Cristo é necessário que assim como Eli em I Samuel, alguém nos auxilie a entender e compreender este chamado (Cf. I Sm 3,1-21). Pode ser nossos pais, mães, avós, nossa família, nossa comunidade, amigos e também nossos padres e Consagrados (as).

Eles muitas vezes, nos ajudarão a compreender melhor este chamado e a entender o que o mestre quer de cada um de nós. Muitas vezes isso custará abrir mão de prazeres, vontades e desejos que a vida e o mundo nos oferece como as como-didades, os prestígios...

Como pensar em seguir os ensina-mentos de um Homem que há mais de dois mil anos ecoa em nossas vi-das e que o mundo contemporâneo não consegue sufocar. Ensinamentos que perpassam a humanidade em to-dos os seus períodos e provoca ho-

mens e mulheres em diferentes momentos a realizar e viver seu Projeto de Amor? Não há tempo para pensar, Ele quer de nós uma decisão, não impen-sada, mas verdadeira, quer nossa disponibi-lidade em segui-lo e avisa que: “os pássa-ros tem seus ninhos e as raposas suas tocas, mas o filho do Ho-mem não tem onde reclinar a sua cabeça” (Mt 8,20).

Também nos con-forta dizendo: “Eis

que estarei convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt.28,20). Esta promessa nos assegura que se Ele nos chama estará conosco em todos os momentos, diante das di-ficuldades, fragilidades e fraquezas.

É Ele quem nos conduz como dizia Santa Edith Stein: “Sei que sou sustentada e aqui está a minha tranquilidade e segurança, não a se-gurança sábia do homem que está num terreno seguro com as próprias forças, mas a doce feliz segurança da criança sustentada por um braço forte”. Assim, não tenhamos dúvi-das em segui-lo, diante do seu cha-mado que possamos imediatamente deixar tudo!

Antônio Carlos Bispo do Carmo (Vocacionado de Bocaina – SP)

Fala Senhor em minha vida! Fala Senhor em minha história! Todos nós precisamos ouvir a voz de Deus e com ele dialogar para compreen-der sua vontade. Os personagens

citados acima somos nós hoje, tam-bém estamos construindo uma his-tória de amor a partir do chamado que Deus nos concede.

Como Samuel digamos: “Fala Se-nhor que teu servo escuta” (I Sam. 3-1,9). Fala Senhor, pois preciso ou-vir o seu apelo e me colocar em sin-tonia com vossa santíssima vontade a fim de realizar na vida e no mundo o vosso projeto misericordioso.

E Você? Já pensou nisso?

Centros Vocacionaisdos OSJ:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 -

Shangri-lá  CEP 86070 070 - Londrina-PR

Fone: (43) 3327 0123  email: [email protected]

2 - Escola Apostólica de Ourinhos

Rua Amazonas, nº. 1119, CEP: 19911 722, Ourinhos-SP

Fone: (14) 3335 [email protected]

3 - Juniorato Pe. Pedro MagnoneRua Marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SP

Fone: (11)2272- 4475

4 – Irmãs Oblatas de São José Rua José Paiva Cavalcante, 750 -

Conj. LindóiaCEP 86031-080 / Londrina-PR -

Fone: (43) 3339.0876 [email protected]

VENHA NOS VISITAR

“Fala, Senhor, que teu servo te escuta” (I Sam 3, 1-9)

Cristo, e da mesma forma que Jesus o obedeceu aqui na terra o obedece também no céu, visto que o amor afetivo que Jesus menino teve por São José aqui na terra ele não o perdeu, mas o conser-va perpetuamente.

Com essa fundamentação feita em poucas pala-vras, podemos compreender a afirmação de São José Marello quando diz que “Se São José não concedesse graças não seria mais São José”. Po-demos compreender os incontáveis devotos de São José que a ele recorreram e recorrem com confiança e recebem de Deus as graças suplica-das. Basta lembrar o testemunho de Santa Tereza que ao falar do poder de sua intercessão: “Fico espantada pelas grandes graças que Deus me concede por meio do bem-aventurado São José; dos perigos tanto do corpo como da alma de que fui livre. Aos demais santos parece que Deus con-cedeu graças para socorrer em uma necessidade, mas ao glorioso São José, tenho por experiência que ele socorre em todas, e que Deus quer dar--nos a entender que assim como ele lhe foi sub-misso aqui na terra, da mesma forma no céu aten-de todos os seus pedidos”. Portanto, um santo de tamanha eficácia junto a Deus não pode ser esque-cido por nós, particularmente pelos seus devotos.

Sabemos que todos os santos exercem sobre nós aqui na terra uma mediação intercedendo por nós junto a Deus quando os invocamos. Sabemos tam-bém que “Apenas um é o mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo” (1Tim 2,5). Sabemos por fim, que São José ocupa um lugar de superiorida-de dentre os demais santos, depois de Maria, em ordem ao exercício de sua paternidade espiritual. A simples denominação que damos a ele, “Pai de Jesus”, já o eleva sobre os demais santos por se tra-tar de um título elevado que jamais foi concedido a qualquer outro santo. Por ser ele o “Pai de Jesus” e o “esposo de Maria”, aquela que é a Rainha dos anjos, dos santos e dos homens e a mãe da divina graça, está providencialmente incluído no decreto da Encarnação redentora e a sua superioridade de-pende dessa sua inclusão nesse plano redentor. A sua eleição divina no plano da redenção supôs a sua encardinação, sem bem que apenas extrínseca, no

A SUPERIORIDADE DA PATERNIDADE ESPIRITUAL DE SÃO JOSÉ EM COMPARAÇÃO COM OS DEMAIS SANTOS

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

mistério da encarnação de Jesus e esse privilégio é apenas seu.

A tarefa de São José no plano da encarnação do Filho de Deus exigiu dele uma plenitude de graça superior a dos demais santos e essa plenitude de graça ele a recebeu em ordem à obra da Redenção. Por isso, São José é denominado nos evangelhos de homem “Justo”, ou seja, o santo por antonomá-sia; aquele que possui, depois de Maria, a maior plenitude de graça. Por isso, o seu poder de inter-cessão junto a Deus é maior do que qualquer outro santo. Deus o constituiu “Senhor de sua Casa” e a eleição para esse encargo lhe deu consequente-mente o direito das graças necessárias para desen-volvê-lo com perfeição.

Assim como São José exerceu o cuidado e toda proteção eficaz por seu filho aqui na terra, como se estivesse cuidando como “tutor da Igreja nascen-te”, afirma o Papa Leão XIII na sua Carta Apostó-lica “Etsi Apud”, assim também ele continua a sua proteção perante a Igreja nascida e presente neste mundo até o fim dos séculos. Sua tarefa foi superior, porque superior era o objeto dela, ou seja, aquela de ser o coordenador da encarnação do Filho de Deus. Desta forma, o grau de sua glória corresponde aos seus méritos, e esses méritos lhe são provenientes do amor com que desenvolveu sua missão. Ora, o grau de amor de São José está intimamente ligado ao tí-tulo que recebeu dos evangelhos: “Justo”; por isso, são mais aceitáveis a impetração de São José junto a Deus por nós do que dos outros santos.

Além de sua glória como par-ticipante no plano Redentor para a nossa salvação, privilégio úni-co seu e de sua esposa, é preciso também lembrar o que nos ensina Santo Tomás de Aquino para o qual o segundo princípio da efi-cácia do patrocínio dos santos são os méritos que eles adquiriram enquanto viveram nesse mundo. Disso se deduz que as orações de São José são eficacíssimas aos olhos de Deus, pois os demais santos rogam a Deus como ser-vos, enquanto que São José faz isso com a autoridade de pai de

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

CREDENCIADA – BONA e SINTEKO

ARCIA RASPADOR

Ademir

Vicente Bossilkov nasceu na cidade de Belém do Danúbio, Bulgária, no dia 16 de novembro de 1900. Filho de camponeses católicos romanos, fez os seus votos na Congregação da Paixão em 1920, e ordenou-se sacerdote em 1926, com o nome de Eugênio.

Homem dotado de uma grande inteli-gência, muito contribuiu para o desen-volvimento da diocese de Nicópolis, orientada por um bispo passionista. Era um padre ativo e colaborador, tra-balhando para a aproximação entre a Igreja Católica e a Ortodoxa russa. Eugênio acabou sendo eleito para a su-cessão em 1947, e tornou-se o bispo de Russe, na Bulgária.

A Bulgária vivia, então, sob o do-mínio do regime comunista do russo Josef Stálin. O bispo Eugênio foi pre-so no auge da repressão desse regime, iniciada, em 1944, contra os cultos re-ligiosos, principalmente contra a Igreja Católica. Na ocasião, foram proibidos: feriados religiosos, manifestações fora das igrejas e obras sociais dos católicos romanos. Também fecharam escolas, hospitais e orfanatos. O objetivo era promover a adesão da pequena, mas compacta, comunidade católica búlga-ra ao culto ortodoxo através de uma lei

Quando meu marido foi embora, não consegui mais pagar o aluguel de onde morava, mas mesmo assim fui ficando, até ser despejada. Senti tanta vergonha...

Minhas filhas e eu fomos morar na rua. Elas já estavam grandinhas, bonitas, chamavam a atenção. Tive medo. Ouvia tanta coisa... Não as deixava sozinhas nem um segundo. Revirei mundos e fundos, até con-seguir colocá-las em uma Casa que cuidaria delas para mim. Mas antes disso, falei com muita gente para sa-ber escolher o melhor para elas.

Gosto de pensar que onde elas es-tão nada lhes falta. E a mim, o que faltará quando elas saírem da Casa? Sentirão vergonha de mim? Me acei-tarão como eu sou? Aquela que por comodismo preferiu a rua? Melhor nem pensar. Melhor dar tempo ao tempo. Eu não deixo que em mim se instale o sentimento de “coitadice”.

Vaguei pelas ruas sem destino, rumo a lugar nenhum, carregando nas cos-tas a minha casa, até arrumar um lu-gar não muito longe de onde minhas meninas estavam. Precisei brigar por isso. Muitos não me queriam por per-to. Mas eu os “peitei”. Fiquei.

A indiferença e o desprezo são ter-ríveis. A sociedade não nos enxer-ga. Fazer o quê, não é?

Muitas pessoas passam por mim e nem me dão “ligança”, principal-mente quando eu estou remexendo o lixo à procura de comida. A fome é cruel. Muitas vezes o lixo se trans-forma em fonte de alimento.

Às vezes, no meio da noite apare-cem pessoas que me acordam aos gri-

Bem-aventurado Eugênio Bossilkov13 de Novembro - Bispo (1900-1975)

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

especial que induzia a total desobedi-ência ao sumo sacerdote da Igreja.

Assim, iniciaram a perseguição aos católicos romanos. O bispo Eugênio Bossilkov foi convidado a passar para o grupo dos ortodoxos, mas recusou--se e confirmou sua fidelidade ao sumo pontífice romano. Ele foi preso em ju-lho de 1952 e negou-se a aceitar aquela lei especial de desobediência à Santa Sé. A polícia política do regime stali-nista búlgaro acusou-o de subversão e espionagem por conta da Igreja de Roma. A sentença de morte foi ditada em 3 de outubro de 1952. Dom Eugê-nio, após ser torturado, morreu fuzila-do no dia 11 de novembro do mesmo ano, em Sófia, Bulgária.

Numa das últimas cartas que enviou da prisão antes de morrer, para um dos seus amigos ortodoxos, escreveu: “Não vos preocupeis comigo; eu estou assis-tido pela graça de Deus e permaneço fiel a Cristo e à Igreja”.

Oficialmente, foi dado como desapa-recido. Nem mesmo a família obtinha informações de seu paradeiro. No anu-ário pontifício, aparecia, ainda, como o bispo de Russe em 1975. Só naque-le ano a notificação da morte foi dada oficialmente pelo governo búlgaro e depois confirmada com o acesso aos arquivos e ao relatório do fuzilamento.

Eugênio Bossilkov foi beatificado pela Igreja Católica em 15 de março de 1998, numa cerimônia solene presidi-da pelo papa João Paulo II na Basílica de São Pedro, em Roma, quando foi proclamado “primeiro mártir do sécu-lo XX da Europa do Leste”, morto em nome da fé e da fidelidade ao papa.

Um dos momentos emocionantes da solenidade foi o encontro com Gabrie-la Bossilkov, sobrinha do bispo mártir, que entregou ao papa João Paulo II um pedaço da camisa ensanguentada que seu tio vestia no momento da execu-ção. A data para a celebração de sua lembrança foi indicada para o dia 13 de novembro.

É a vida...Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

tos, e o medo me faz correr e deixar tudo para trás. O pouco que é meu tudo. Depois volto devagar para res-gatar o que é meu. Muitas vezes pou-co encontro do que deixei.

Numa noite de muito frio, de um frio cortante, me perguntaram se eu queria ir para um albergue. Só que eu poderia levar apenas uma malinha de mão. E o resto, pergun-tei. Apenas uma malinha de mão. Como se eu tivesse...

Nem pensei muito. Recusei, pois afinal, eu estava perto de onde mi-nhas filhas ficavam, dos amigos que quando podiam me ajudavam do seu Zé da padaria, que de manhã me dava um café com leite quentinho... E se eu não conseguisse voltar? Não po-deria vê-los mais? Melhor ficar.

Eles insistiram, explicaram que a noite seria muito fria, eu poderia ficar doente e etc. Disseram que lá eu tomaria um banho quente, colo-caria roupas limpas, tomaria uma sopa gostosa e iria deitar em uma cama limpa. Não passaria nem frio, nem fome. Mas eu fiquei irredutí-vel. Não fui.

Lá pelas tantas, passou entre nós uma garrafa de “cobertor” para es-pantar o frio e a solidão. Sem pensar muito, aceitei. Foi à primeira vez de tantas outras que viriam.

Eu amo essa liberdade ao extremo! Muitas vezes penso que se eu sair dessa vida está bom. Se eu morrer amanhã, está bom também. Sou livre para pensar assim. Ou não?

são no sentido de vivenciar a Deus, experimentar sua realidade no dia-a--dia. A Mistagogia é este processo. Encontra-se Deus na vida, nos seres, nas pessoas, nos fatos da História. E busca-se entrar na sua identidade, com um abandono de si mesmo nas mãos de Deus.

A existência da pessoa consagrada a Deus é fortemente marcada pela pre-sença e ação de Deus. A pessoa não pode agir somente pelos seus pensa-mentos e vontades, mas, sobretudo por Deus. Por isso o Religioso e a Re-ligiosa devem estar sempre em ora-ção, em busca de Deus e de sua vonta-de. Esta é uma expressão do Mistério.

Já “Vida Religiosa” sugere uma vida que tem a Religião como centro e motivação. A Vida Religiosa expres-sa também a “ligação” do Homem a Deus e de Deus ao Homem. A Vida Religiosa acentua a busca de Deus em todas as ações e momentos da pessoa. Ela é “toda de Deus” e, por ser assim, pode também ser “toda da Igreja”.

A Mistagogia é a descoberta da ação de Deus no quotidiano. A pessoa to-cada pela graça do chamado, que é a

Vocação, se deixa convencer e “levar” por tudo isso. Os valores da Fé se tor-nam os valores de sua vida. O olhar que a Fé sugere torna-se o modo de olhar da pessoa. Os sentimentos que a Fé gera, como compaixão, misericór-dia, fidelidade e auto sacrifício é o que o fiel passa a viver. Não é compreen-sível um Frei ou Freira que não vivem estas dimensões ou pelo menos não se empenham em vivê-las.

A pessoa liga o mundo e os outros a Deus. Ela “religa” o que estava “des-ligado”. Esta pessoa é religiosa neste sentido, de ligar novamente, de criar elos e intimidades dos outros com Deus. Neste processo ela mesma, a pessoa que está na Vida Religiosa, vai se “misturando” com Deus, entrando em sua identidade, que é o Mistério.

Tudo isto demonstra a profunda verdade de Fé que a Vida Religiosa expressa, seja ela no sentido tradicio-nal, nas Ordens e Congregações reli-giosas já existentes há muitos séculos, mas também nas novas formas de Vida Religiosa que o Espírito Santo vai criando na Igreja.

A pessoa que está na Vida Religio-sa, vivenciando a Mistagogia, está an-tecipando o que, no futuro, se acredita que será a realidade. Estar em Deus, estar com Deus, estar perante Deus e Nele ter sentido e significado.

A Mistagogia da Vida Religiosa é a percepção de tudo isso, a experiên-cia disto e do que se tem para viver e experimentar. A pessoa vai se tornan-do cada vez mais o rosto de Deus no mundo, no seu ambiente e situação. Por isso a Vida Religiosa é um dom: facilidade de viver e existir na presen-ça e procura de Deus.

osj14 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

VIDA RELIGIOSA: UM PROCESSO MISTAGÓGICO DE VIDA

Conselho Provincial dos Oblatos de São José

A Vida Religiosa é um processo mistagógico. Esta afirmação precisa ser explicada. Pode causar surpresa para os leitores e, inclusive, para as Freiras e os Freis que vivem a Vida Religiosa. Comecemos por analisar os termos.

Mistagogia: trata-se do processo de conhecimento dos mistérios. E “Mis-tério” é a própria realidade da Fé, o próprio Deus. O Mistério, que São Paulo fala quando afirma, em Roma-nos: …o meu evangelho e a mensa-gem de Jesus Cristo — revelação de um mistério envolvido em silêncio desde os séculos eternos, agora, po-rém, manifestado e, pelos escritos proféticos e por disposição do Deus eterno, dado a conhecer a todos os gentios, para levá-los à obediência da fé… (Romanos 16,25–26).

Sendo o Mistério o próprio Deus que vai se revelando, então a Mista-gogia é o conhecimento de Deus, de modo conceitual, mas, sobretudo de modo vivencial. O fiel que decide en-trar na Vida Religiosa está assumin-do a Deus como estilo de vida, como busca constante. Todas as suas ações

A Vida Religiosa está na Igreja com uma forte presença e testemunho. Ela deve ser bem compreendida se vista como Mistagogia:

mergulho na própria identidade e realidade de Deus.

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENHA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O

OLHAR DE MARIA.”

especial 15santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2015

Os Doze Profetas: Zacarias

Aqui temos um Profeta cujo estudo é um pouco complica-do. O Profeta Zacarias é o décimo primeiro profeta dos Doze Profetas, o penúltimo, anterior a Malaquias. O nome Zacarias é, em hebraico, língua do Antigo Testamento, zekayah, que significa “o Senhor recorda”, ou “o Senhor lembra”. O Livro de Zacarias é complicado pois tem duas partes, embora não seja assim apresentado nas edições das Bíblias. A primeira parte é do capítulo 1 ao 8 e é chamada de “Primeiro Zacarias” ou “Proto Zacarias” (“proto” significa “primeiro”). A segunda parte vai do capítulo 9 até o 14 e é chamada de “Segundo Zacarias” ou “Deutero Zacarias” (“deutero” significa “segun-do”). Note que é um único livro, mas com duas partes distin-tas. Aqui nós iremos estudar as duas em separado.

O tempo de Zacarias. Consideremos que no ano 587 ou 586 a.C. houve a tomada de Jerusalém, seu saque, a destruição do Templo e a deportação da população para a Babilônia. Em 581 a.C. houve mais uma violência: Os que haviam ficado na região de Judá para o cultivo da terra são também levados à força para a Babilônia. Podemos ler páginas dolorosas a res-peito em 2 Reis 25,25–26: Mas no sétimo mês veio Ismael, filho de Natanias, neto de Elisama; era de sangue real e vinha acompanhado por dez homens. Assassinaram Godolias e fize-ram o mesmo com os judeus e caldeus que estavam em Mas-fa. Então, a população em peso e os comandantes das tropas partiram para o Egito, porque ficaram com medo dos caldeus. Lemos também em Jeremias 52,27–30: Assim foi Judá depor-tado para longe de sua terra. Esta foi a população que Nabu-codonosor deportou. No sétimo ano: 3023 judeus; no décimo oitavo ano de Nabucodonosor: 832 pessoas de Jerusalém; no vigésimo terceiro ano de Nabucodonosor, Nabuzardã, chefe da guarda, deportou 754 judeus. Ao todo, 4600 pessoas.

O Livro das Lamentações é testemunha deste período pro-fundamente triste. Assim é que durante muitas décadas, o Povo da Aliança esteve no Exílio. A antiga Terra Prometida esteve à mercê de outros povos. O Salmo 137 ou136 é um dos poucos textos que testemunham o estado de espírito do Povo da Aliança, no Exílio.

Seguindo um pouco a história, temos: Em 538 a.C., Ciro, rei da Pérsia, conquista a Babilônia. Ele estabelece uma nova situação e soberania na região chamada Levante, que são as terras do leste do Mediterrâneo. Muito tempo depois, Esdras terá em seu livro: No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, realizou-se o que o Senhor tinha dito pela boca do Profeta Jeremias: o Senhor moveu o espírito de Ciro, rei da Pérsia, e este mandou proclamar em todo o reino, também por escrito, o seguinte: “Assim fala Ciro, rei da Pérsia: Todos os reinos da terra me foram entregues pelo Senhor” (Esdras 1,1–2).

Em 520 a.C., por ordem de Ciro, acontece o retorno dos exilados. Entre 520 e 515 a.C.: Reconstrução de Jerusalém e do Santuário sob a liderança do governador Zorobabel, des-cendente de Davi, e do Sumo Sacerdote Josué (Esdras 3,2–8). Este é o tempo da atividade dos Profetas Ageu e Zacarias.

Dificuldades no retorno do Exílio. O retorno do Exílio não foi exatamente como era esperado pelo Profeta Ezequiel. Não foi um retorno em massa, mas o retorno de uma minoria que ainda acreditava nas Promessas feitas aos Pais. Jerusalém esta-va destruída, o Templo estava arruinado. Talvez houvesse ainda algumas expressões cultuais nas suas ruinas, levadas adiante de modo misturado, confuso, pelos remanescentes na terra.

Pode-se calcular que, pelos anos de 520 a.C. e 518 a.C. o Profeta Zacarias anunciou na Terra da Judeia. Em Jerusalém acontecia, sob a liderança de Zorobabel, governador, e de Jo-sué, Sumo Sacerdote, a reconstrução da cidade e do Templo.

Este era símbolo o da nação, de sua fé e de sua esperança. É aqui que entra a mensagem do Profeta Zacarias, na parte do livro chamada de Primeiro ou Proto-Zacarias.

O texto do Proto-Zacarias. Zacarias seguramente teve con-tato com a cultura e a religião da Babilônia. Pode-se ver em seu Livro imagens de murtas, que são plantas rituais (1,8.11), dos quatro “chifres da terra” (2,1), da mulher sentada no efá (5,5–11). O texto de Zacarias é em forma de prosa, mas tem um acentuado ritmo poético. Muitas imagens, inclusive de an-jos, o aproximam de um primitivo estilo apocalíptico. Mas ele pode ser, no máximo, um predecessor deste estilo.

O Proto-Zacarias, que estamos estudando, tem uma intro-dução, no capítulo 1, versículos 1 ao 6. Depois apresenta duas partes: A primeira parte é composta por visões que são sinais, do capítulo 1, versículo 7, até o capítulo 6, versículo 15. A se-gunda parte é uma séria de oráculos ou vaticínios, do capítulo 7, versículo 1, ao capítulo 8, versículo 23. E assim termina o Proto ou Primeiro Zacarias.

Mensagem e Teologia do Proto Zacarias. É um Profeta que propõe a confiança na retomada da História. Os sinais da Aliança devem ser redescobertos pois um novo tempo está começando. Zacarias olha o futuro com esperanças, pois con-fia na ação do Senhor na história de seu povo.

A mensagem de Zacarias, nesta primeira parte de seu Livro, é sobre a política e a fé que deveria imperar agora na Jerusa-lém renovada, depois da catástrofe do Exílio. Zacarias retrata o país devastado, a população destruída e com uma moral bai-xíssima (3,9; 7,4–7); as colheitas estavam arrasadas, pois não havia o cultivo criterioso das terras (8,10).

Infelizmente nem todos reconhecem o que Zacarias enxer-ga. Seguramente muitos estão ligados às facilidades que a vida no Exílio criaram. Reconstruir uma cidade, reerguer um Templo, refazer a história de ruínas não é fácil. Mas é possí-vel, pois o Senhor, o Deus dos Pais, está com seu Povo, Israel. Para Zacarias o Templo é o centro do reino messiânico (1,6; 4,9; 6,12–13) e o Sumo Sacerdote Josué é a autoridade que deve ser reconhecida e obedecida (3,7; 4,14; 6,10).

Zacarias está na linha dos antigos profetas. Encontram-se referencias entre Zacarias 1,4 e Jeremias 25,5; entre Zacarias 3,10 e Miquéias 4,4; entre Zacarias 1,17 e o Deutero-Isaías em Isaías 51,3.

O Segundo ou Deutero-Zacarias. Os primeiros oito capí-tulos de Zacarias, que chamamos de Primeiro ou Proto-Za-carias, estão em um tempo preciso: no retorno do Exílio, nas duas últimas décadas do século 6º a.C. O Profeta é uma figu-ra histórica, importante, que age quando é necessário. Mas na segunda parte do Livro de Zacarias as coisas ficam mais complicadas. Por detrás do nome de Zacarias encontra-se um personagem desconhecido. Não é o mesmo do Proto-Zaca-rias. Nem é possível ter uma data precisa do texto. Foi escrito depois do Exílio, isto é claro, mas em um tempo mais tardio.

Os sinais para esta afirmação são a presença de imagens apo-calípticas, alusões à dispersão dos judeus (9,11–12; 10,8–11); a preocupação com o culto e sua pureza (9,7; 14,16.21–28), que é sinal da literatura pós-Exílio. O Sacerdócio e a descen-dência davídica (12,12–13) que supõe um regime teocrático, bem característico do período pós-Exílio. Os estudiosos pro-põem, em geral, uma data entre o ano 330 a.C., pouco depois da ascensão de Alexandre Magno como grande conquistador, e 300 a.C., quando as conquistas de Alexandre já haviam se estabelecido, ele havia morrido e seu império fora dividido.

Alexandre, o macedônio, conquistou o Império Persa, des-tronando Dario III e estabelecendo seu grande Império. Em

Samaria ele teve apoio do governador, Sambalat, na conquista de Tiro. Em troca, Alexandre patrocinou a reconstrução do templo no monte Garizim, o que daria ainda muito o que falar. Este templo seria o símbolo da separação religiosa entre os Judeus da antiga religião e os Israelitas, agora samaritanos.

Alexandre continuou sua campanha de conquistas, chegan-do ao Egito, fundando uma cidade com seu nome e igual pres-tígio: Alexandria. Contudo, sua vida foi breve e seu Império, depois de sua morte, foi dividido. Seus herdeiros foram seus generais, os chamados “Diódocos”. Eles herdaram as partes do antigo Império, chamadas “Satrapias”.

A Palestina, local da Terra Prometida aos Pais, ficou sob o domínio da Satrapia Síria, onde reinaram os chamados Selêu-cidas. Na Satrapia egípcia reinaram os Ptolomeus. As dispu-tas pela faixa de terra da Palestina ressurgiram, pois aquela costa mediterrânea era muito cobiçada. Os Ptolomeus do Egi-to tomaram, em 312 a.C., a região da Palestina, pertencente aos Selêucidas. Novas deportações aconteceram, agora para o Egito dos sátrapas Ptolomeus. O retorno foi somente pelo ano 261 a.C., sob o domínio do Ptolomeu III Filadeldo. São estes acontecimentos que geram o texto do Deutero-Zacarias.

O texto do Deutero-Zacarias. Ele parece uma coletânea de diversos oráculos e visões. Nem sempre há ligação clara entre eles. Os gêneros literários também não estão claros. O que é certo é que há mais de um gênero, pois são vários os recursos estilísticos. Mas não há unidade. São imagens de pastores, em uma clara metáfora dirigida aos líderes, ameaças, visões escatológicas, anúncios de alegria e esperança, bem como de restauração mas também de destruição.

São duas partes. A primeira é composta de oráculos diver-sos, sobre situações muito diferentes umas em relação às ou-tras. Esta parte é do capítulo 9, versículo 1, ao capítulo 11, versículo 17. A segunda parte, também composta de oráculos, é mais severa na linguagem. Vai do capítulo 12, versículo 1 ao capítulo 14, versículo 21.

Mensagem e Teologia do Segundo ou Deutero-Isaías. Pa-rece que são dois os focos da Teologia do Deutero-Zacarias. Primeiro, a luta pelo controle e o final escatológico. Depois, o anúncio de um messianismo personalizado.

O pano de fundo do Segundo Zacarias é a ideia de um reino onde a Aliança é o centro de tudo. Contudo, existem os falsos profetas, os falsos pastores (10,2–3; 13,2–6) que confundem os fiéis. A nação deve ser independente, mas esta indepen-dência não é uma questão apenas econômica, senão, de modo especial, religiosa. A unidade dos antigos reinos de Judá e de Israel é sinal de futuro (10,6). Um “resto” será o futuro do Povo da Aliança (13,7–9). A casa de Davi terá posição privi-legiada (12,7–8.10.12; 13,1). Mas para isto o Povo da Aliança deverá ser purificado (13,1).

Então chegarão os tempos messiânicos. Um rei messiânico deverá se estabelecer (9,9–10), e suas características serão a modéstia e a humildade. O messianismo, com sua realeza, pacificação, unidade e a ideia teológica do Servo do Senhor encontram aqui uma boa síntese.

Além disso, o Deutero-Zacarias fala de um personagem misterioso que será transpassado (12,10). Ele será olhado e despertará tristeza, mas através dele todos se purificarão (12,10–14). O Cristianismo sempre viu nesta imagem a figura de Jesus Cristo, o Messias.

Duas partes distintas compõem o Livro do Profeta Zacarias. Zacarias anuncia o ânimo, exorta à fidelidade, conduz à reconstrução. Também adverte para o cuidado com a ética, condição de felicidade.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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