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Director José Rocha Dinis • Director Editorial Executivo Sérgio Terra • Nº 4540 • Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 10 PATACAS PUB BCP vai anunciar “muito em breve” aumento de capital O BCP vai anunciar “muito em breve” um aumento de capital de 2 mil milhões de eu- ros. A notícia está a ser avança- da pela Reuters, citando fontes próximas, e a operação servirá para acelerar o reembolsos ao Estado. “O aumento de capital poderá atingir os 2 mil milhões de euros. Primeiro, o banco terá de ter o OK por parte do regulador (CMVM)”, afirmou uma fonte à Reuters. O BCP recebeu uma ajuda estatal de 3 mil milhões de euros em ins- trumentos híbridos convertí- veis (conhecidas por CoCo’s), subscritos pelo Estado, e de- verá anunciar a operação de aumento de capital “muito em breve”. A aprovação final do regulador do mercado é neces- sária antes do anúncio do au- mento ser oficializado. No en- tanto, a CMVM poderá já estar a analisar essa operação uma vez que o BCP tem de reem- bolsar o empréstimo total até ao início de 2017 e vender ati- vos, como a unidade romena e a gestão de fundos até ao final de 2015. “A CMVM poderá já estar a analisar o prospecto do aumento de capital do BCP”, afirmou outra fonte financeira próxima da situação à Reuters. No final da semana passada, o presidente do banco, Nuno Amado, admitiu a possibilida- de de avançar com esta opera- ção com o objetivo de acelerar o reembolso ao Estado. Pág. 2 Saúde Lei Chin Ion recusa ilegalidade em presença de funcionária São José Confirmado afastamento de Eric Sautedé por comentários Centrais Portugal Iniciado primeiro festival de cinema chinês e lusófono Portas do Cerco ficam no sítio Criado grupo de apoio para vítimas de violência doméstica A “Associação de Mútuo Auxílio das Vítimas de Violência Doméstica” conta já com 10 membros. Melody Lu, uma das responsáveis, docente da Universidade de Macau, disse ao JTM que algumas das vítimas deste grupo de apoio, criado pela “Coligação para a Legislação contra a Violência Do- méstica”, ainda vivem com os agressores. Pág. 5 Educação mais subsidiada Os apoios financeiros concedi- dos pela Fundação Macau em 2013 ascenderam a 1,06 mil mi- lhões de patacas, com o sector da educação a receber a maior fatia dos subsídios. Pág. 3 Prova do erro médico cabe à vítima AL e Governo chegaram a con- senso na proposta de lei sobre o erro médico e terá que ser a víti- ma a provar em caso de queixa, acabando com a confusão nos re- gimes vigentes. Pág. 2 800 anos da Língua Portuguesa Sexta-feira celebram-se os 800 anos da Língua Portuguesa com uma cerimónia de lançamento de balões na Escola Portuguesa que se associou à comemoração. Pág. 7 Pág. 9 Pág. 7

Pág. 2 7 Criado grupo de apoio Prova do erro médico para ... · preocupados” com a evolução da saúde de Chan Pou U, ... FOTO JTM mãe do jovem chegou mesmo a amea- ... sofrer

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Director José Rocha Dinis • Director Editorial Executivo Sérgio Terra • Nº 4540 • Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 10 PATACAS

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BCP vai anunciar “muito em breve” aumento de capitalO BCP vai anunciar “muito em breve” um aumento de capital de 2 mil milhões de eu-ros. A notícia está a ser avança-da pela Reuters, citando fontes próximas, e a operação servirá para acelerar o reembolsos ao Estado. “O aumento de capital poderá atingir os 2 mil milhões de euros. Primeiro, o banco terá de ter o OK por parte do regulador (CMVM)”, afirmou uma fonte à Reuters. O BCP recebeu uma ajuda estatal de 3 mil milhões de euros em ins-trumentos híbridos convertí-veis (conhecidas por CoCo’s), subscritos pelo Estado, e de-verá anunciar a operação de aumento de capital “muito em breve”. A aprovação final do regulador do mercado é neces-sária antes do anúncio do au-mento ser oficializado. No en-tanto, a CMVM poderá já estar a analisar essa operação uma vez que o BCP tem de reem-bolsar o empréstimo total até ao início de 2017 e vender ati-vos, como a unidade romena e a gestão de fundos até ao final de 2015. “A CMVM poderá já estar a analisar o prospecto do aumento de capital do BCP”, afirmou outra fonte financeira próxima da situação à Reuters. No final da semana passada, o presidente do banco, Nuno Amado, admitiu a possibilida-de de avançar com esta opera-ção com o objetivo de acelerar o reembolso ao Estado.

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SaúdeLei Chin Ion recusa ilegalidade empresença de funcionária

São JoséConfirmado afastamentode Eric Sautedépor comentários

Centrais

PortugalIniciado primeirofestival de cinemachinês e lusófono

Portas do Cerco ficam no sítio

Criado grupo de apoiopara vítimas de violência doméstica A “Associação de Mútuo Auxílio das Vítimas de Violência Doméstica” conta já com 10 membros. Melody Lu, uma das responsáveis, docente da Universidade de Macau, disse ao

JTM que algumas das vítimas deste grupo de apoio, criado pela “Coligação para a Legislação contra a Violência Do-méstica”, ainda vivem com os agressores. Pág. 5 Educação mais

subsidiadaOs apoios financeiros concedi-dos pela Fundação Macau em 2013 ascenderam a 1,06 mil mi-lhões de patacas, com o sector da educação a receber a maior fatia dos subsídios.

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Prova do erro médicocabe à vítimaAL e Governo chegaram a con-senso na proposta de lei sobre o erro médico e terá que ser a víti-ma a provar em caso de queixa, acabando com a confusão nos re-gimes vigentes.

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800 anos daLíngua PortuguesaSexta-feira celebram-se os 800 anos da Língua Portuguesa com uma cerimónia de lançamento de balões na Escola Portuguesa que se associou à comemoração.

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02 JTM | LOCAL Quarta-feira, 25 de Junho de 2014

JORNAL TRIBUNA DE MACAUPropriedade: Tribuna de Macau, Empresa Jor na lística e Editorial, S.A.R.L. • Administração: José Rocha Dinis • Director: José Rocha Dinis • Director Editorial Executivo: Sérgio Terra • Grande Repórter: Fátima Almeida • Redacção: Sandra Lobo Pimentel (editora), André Jegundo, Liane Ferreira, Pedro André Santos, Susana Diniz e Viviana Chan • Correspondentes: Helder Almeida (Portugal) e Rogério P. D. Luz (Brasil) Colaboradores: Helder Fernando, Raquel Carvalho e Vitor Rebelo • Colunistas: Albano Martins, António Ribeiro Martins, Carlos Frota, Daniel Carlier, Francisco José Leandro, João Botas, João Figueira, Jorge Rangel e Luíz de Oliveira Dias • Grafismo: Rita Cameselle e Suzana Tôrres • Serviços Administrativos e Publicidade: Joana Chói ([email protected]) • Agências: Serviços Noticiosos da Lusa, Xinhua e Rádio ONU • Impressão: Tipografia Welfare, Ltd • Administração, Direcção e Redacção: Calçada do Tronco Velho, Edifício Dr. Caetano Soares, Nos4, 4A, 4B - Macau • Caixa Postal (P.O. Box): 3003 • Telefone: (853) 28378057 • Fax: (853) 28337305 • Email: [email protected] (serviço geral)

SERVIÇOS DE SAÚDE TAMBÉM PEDIRAM DESCULPA A CHON POU U

Não há ilegalidade na presença da funcionáriaOs Serviços de Saúde insistem que a presença da funcionária na casa do jovem que sofreu um acidente resultando num problema de coluna, não contém nenhuma ilegalidade. No entanto, Lei Chin Ion pediu desculpa pelo incómodo, frisando que “se a família entender pode recorrer aos órgãos judiciais”. O director dos Serviços de Saúde falou do caso do jovem, apelando à colaboração do doente e família no tratamento

A presença de uma funcionária do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ) na conferência

de imprensa realizada em conjunto pela família do jovem Chan Pou U e pela associação “Consciência de Macau”, no apartamento onde o jovem habita, “não representa nenhuma ilegalidade”. A afirmação foi de Lei Chin Ion, direc-tor dos Serviços de Saúde, que, ainda assim, pediu desculpa pelo incómodo que o acto poderá ter causado.

“O acto foi praticado de boa-fé. Se a colega tiver causado algum incómodo, então peço aqui desculpas ao interes-sado”, frisou o director dos Serviços de Saúde.

Lei Chi Ion garantiu, porém, que os serviços já analisaram a questão e solicitaram uma opinião jurídica, que garantiu “não haver matéria penal”. O responsável frisou, por outro lado, que se a família do jovem entender que houve alguma ilegalidade, “podem re-correr aos órgãos judiciais”.

Quanto à melhoria no que diz res-peito aos serviços de relações públicas, Lei Chi Ion assumiu que existe ainda margem para progressão, porém insis-tiu que não se tratou de “invasão ao do-micilio doméstico”.

Questionado se seria eticamente correcto que um jornalista participasse

numa reunião de médicos sem se iden-tificar, Lei Chi Ion passou a resposta ao assessor jurídico, Rui Amaral, que pre-feriu não se pronunciar sobre “o ponto de vista ético de algo que pertence” à profissão de jornalista. O assessor, re-forçou, por outro lado, que a funcioná-ria não teve qualquer intenção maldosa e que houve falta de controlo no acesso à casa do jovem.

“Um médico não é um santo”Apesar de se mostrarem “muito

preocupados” com a evolução da saúde de Chan Pou U, o jovem aluno que so-freu um acidente resultando num pro-blema de coluna, os Serviços de Saúde apelaram à colaboração do jovem e da sua família com os profissionais. “Um médico não é nenhum santo e por vezes não consegue resolver todas as doen-ças, mas pode atenuar o sofrimento e as dores”, disse Lei Chin Ion na confe-rência de imprensa realizada ontem de manhã na Assembleia Legislativa (AL), à margem de mais uma reunião da 3ª Comissão Permanente que discute a lei do erro médico.

O director dos Serviços de Saúde ressalvou, no entanto, que é importan-te que haja confiança nos profissionais de saúde, depois da família do jovem de 17 anos ter afirmado que a culpa da situação é do hospital público, que res-pondeu que o doente não quis colabo-rar com o tratamento, realçando que a

PARA ACABAR COM AS “CONFUSÕES” SOBRE OS REGIMES APLICADOS AO ERRO MÉDICO

Cabe ao doente provar a responsabilidadePara acabar com as “confusões” nos regimes de responsabilidade vigentes, Governo e deputados chegaram a consenso sobre a manutenção de apenas um regime de responsabilidade civil, escolhendo o extracontratual, passando a ser a vítima a ter que provar o erro médico. A 3ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa abordou ainda a intenção de aprovar um seguro obrigatório para o pessoal médico

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JTM

mãe do jovem chegou mesmo a amea-çar o pessoal médico.

“Neste momento, devido a uma ameaça de violência, o médico está a sofrer uma grande pressão, e os Servi-ços de Saúde vão envidar todos os es-forços para salvaguardar a segurança do pessoal médico. É que se a relação entre os médicos e os doentes for mal-tratada, não é benéfica para nenhuma das partes. A confiança mútua é muito

importante para o tratamento”, afirmou Lei Chin Ion.

Entre as opiniões deixadas pelo São Januário, o director dos Serviços de Saú-de destacou o acompanhamento psi-quiátrico ao jovem Chan Pou U. “Tendo em conta as sugestões profissionais do médico, as diferentes especialidades – ortopedia, fisioterapia, psiquiatria – vamos depois decidir sobre o próximo passo a dar no tratamento”, concluiu.

O Governo e a Assem-bleia Legislativa (AL) chegaram ontem a um

consenso no que diz respeito à questão da responsabilida-de civil para a proposta de lei do erro médico, já que o sistema jurídico do território prevê dois tipos de responsa-bilidade: contratual e extra-contratual.

Cheang Chi Keong, presi-dente da 3ª Comissão Perma-nente da AL revelou ontem em conferência de imprensa, que os “dois regimes vigentes na RAEM estão a criar confusões” pelo que foi votada a continui-dade do regime extracontratual, anulando assim as dúvidas re-

sultantes da proposta de lei. “A Comissão concorda

com o Governo, ou seja, unifi-car estes dois regimes num re-gime de responsabilidade ex-tracontratual. A proposta do Governo obteve basicamente o acordo” dos deputados, de-clarou Cheang Chi Keong.

Com a aprovação deste regime de responsabilidade civil, passa a ser da respon-sabilidade da vítima provar que houve erro médico. A res-ponsável adiantou, por outro lado, que a manutenção dos dois regimes está a “prejudi-car o interesse do pessoal mé-dico e dos pacientes”.

Para além desta questão,

foi ainda abordado o tema do seguro obrigatório para pro-fissionais de saúde. Cheang Chi Keong frisou que “o mais importante é haver um seguro obrigatório”, mas o assunto ainda vai ser discutido duran-te a próxima semana.

“Já começámos a discutir a implementação do seguro obri-gatório e vamos avançar com a proposta de introduzir um ar-tigo referente a este assunto na proposta de lei. Salvaguardar os direitos legítimos dos uten-tes e dos profissionais de saúde é o principal objectivo da obri-gatoriedade do seguro”, frisou o presidente da Comissão.

S.D.

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Lei Chin Ion afirmou que a família do jovem pode recorrer aos meios judiciais

Susana Diniz

Seguro obrigatório começou a ser discutido, revelou Cheang Chi Keong

Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 JTM | LOCAL 03

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Fundação Macau concedeu 1,06 milhões de patacas em apoios em 2013

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Durante o ano que passou, a Fundação Macau atribuiu aproximadamente 1,06 mil milhões de patacas em subsídios, sendo que a educação foi o sector que recebeu mais apoios. O relatório anual de actividades daquela entidade aponta igualmente que dos montantes concedidos, 41,2 milhões acabou por ser devolvido à Fundação Macau como verba remanescente

SUBSÍDIOS CONCEDIDOS PELA FUNDAÇÃO MACAU

Educação com maior fatia de apoios em 2013

Sandra Lobo Pimentel

Valor total de apoios concedidos pela Fundação Macau no ano de 2013 foi aproximadamente de

1,06 mil milhões de patacas. No relatório anual de actividade dis-

tribuído pela entidade é possível cons-tatar que a maior fatia dos subsídios foi concedida no sector da educação, o cor-respondente a 35,95 por cento do total, cerca de 382 milhões de patacas.

De seguida surgem a área social, com 28,5 por cento dos apoios atribuí-dos (303 milhões de patacas) e a científi-ca, que viu canalizadas verbas no valor de 128 milhões, correspondentes a 11,7 por cento dos apoios totais.

O sector cultural, filantrópico e promoção de Macau surgem de segui-da, havendo ainda verbas distribuídas para a área académica e económica, esta última com uma pequena fatia de 0,06 por cento.

A concessão de subsídios é feita en-tre o Conselho de Curadores, o Conse-lho de Administração, para pedidos de montante igual ou superior a 500 mil patacas, e para execução do plano de actividades.

Em 2013, o Conselho de Curadores realizou quatro reuniões, tendo apre-ciado 114 pedidos, dos quais 75 foram aprovados. O montante total concedido

foi superior a 629 milhões de patacas.Já o Conselho de Administração da

Fundação Macau reuniu-se por 52 vezes para apreciação de 805 pedidos. Destes,

689 foram aprovados, correspondendo a uma verba total atribuída de 65,2 mi-lhões de patacas.

Quanto à execução do plano de ac-tividades, houve 37 pedidos que rece-beram aprovação, o equivalente a um montante de 368,6 milhões de patacas.

O relatório apresenta igualmente o valor total dos apoios atribuídos, que em 2013 se cifrou em 1,09 mil milhões de patacas, no entanto, 41,2 milhões acabou por ser devolvido à Fundação Macau como verba remanescente.

A Fundação atribui um donativo no valor de 14 milhões de patacas ao Co-mité de Gestão do Fundo de Intercâm-bio sobre os Estreitos de Taiwan, divul-ga o relatório.

Acerca do acompanhamento dos apoios financeiros, a Fundação Macau reuniu 154 vezes com os requerentes e acompanhou “in loco”a execução de 345 projectos apoiados.

Em 61 ocasiões manteve encontros também para acompanhar a execução dos projectos e foi ainda feito o proces-samento dos pedidos de autorização para a introdução de alterações ao pla-no apoiado e dos pedidos de prorroga-ção do prazo para a apresentação de relatório sobre actividades subsidiadas.

Quarta-feira, 25 de Junho de 201404 JTM | LOCAL

ANÚNCIOCONCURSO PÚBLICO PARA

“OBRA DE REMODELAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO DSAT NO 3º ANDAR DO EDIFÍCIO CHINA PLAZA”

1. Entidade que põe a obra a concurso: Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes.2. Modalidade de concurso: Concurso Público.3. Local de execução da obra: Avenida da Praia Grande n.° 762-804, Edifício China Plaza, 3º andar, Macau.4. Objecto da Empreitada: Remodelação.5. Prazo máximo de execução: 240 dias (duzentas e quarenta dias).6. Prazo de validade das propostas: o prazo de validade das propostas é de noventa dias, a contar da data do Acto Público do Concurso, prorrogável, nos termos previstos no Programa de Concurso.7. Tipo de empreitada: a empreitada é por Série de Preços. 8. Caução provisória: $190 000,00 (cento e noventa mil patacas), a prestar mediante depósito em dinheiro, garantia bancária ou seguro-caução aprovado nos termos legais.9. Caução definitiva: 5% do preço total da adjudicação (das importâncias que o empreiteiro tiver a receber, em cada um dos pagamentos parciais são deduzidos 5% para garantia do contrato, para reforço da caução definitiva a prestar).10. Preço Base: não há.11. Condições de Admissão: Serão admitidos como concorrentes as entidades inscritas na DSSOPT para execução de obras, bem como as que à data do concurso, tenham requerido a sua inscrição, neste último caso a admissão é condicionada ao deferimento do pedido de inscrição.12. Local, dia e hora limite para entrega das propostas:

Local: Secção de Atendimento e Expediente Geral da DSSOPT, sita na Estrada de D. Maria II, nº 33, R/C, Macau;Dia e hora limite: dia 24 de Julho de 2014 (quinta-feira), até às 12:00 horas.Em caso de encerramento desta Direcção de Serviços na hora limite para a entrega de propostas acima mencionada por motivos de tufão ou de força maior, a data e a hora limites estabelecidas para a entrega de propostas serão adiadas para a mesma hora do primeiro dia útil seguinte.

13. Local, dia e hora do acto público:Local: Sala de reunião da DSSOPT, sita na Estrada de D. Maria II, nº 33, 5º andar, Macau;Dia e hora: dia 25 de Julho de 2014 (sexta-feira), pelas 9:30 horas.Em caso de adiamento da data limite para a entrega de propostas mencionada de acordo com o número 12 ou em caso de encerramento desta Direcção de Serviços na hora estabelecida para o acto público de abertura das propostas acima mencionada por motivos de tufão ou de força maior, a data e a hora estabelecidas para o acto público de abertura das propostas serão adiadas para a mesma hora do primeiro dia útil seguinte.Os concorrentes ou seus representantes deverão estar presentes ao acto público de abertura de propostas para os efeitos previstos no artigo 80º do Decreto-Lei n.º 74/99/M, e para esclarecer as eventuais dúvidas relativas aos documentos apresentados no concurso.

14. Local, hora e preço para obtenção da cópia e exame do processo:Local: Departamento de Edificações Públicas da DSSOPT, sito na Estrada de D. Maria II, nº 33, 17º andar, Macau;Hora: horário de expediente (Das 9:00 às 12:45 horas e das 14:30 às 17:00 horas)Na Secção de Contabilidade da DSSOPT, poderão ser solicitadas cópias do processo de concurso ao preço de $240,00 (duzentas e quarenta patacas).

15. Critérios de apreciação de propostas e respectivos factores de ponderação:- Preço razoável 60%;- Plano de trabalhos 10%;- Experiência e qualidade em obras 18%;- Integridade e honestidade 12%.

16. Junção de esclarecimentos:Os concorrentes poderão comparecer no Departamento de Edificações Públicas da DSSOPT, sito na Estrada de D. Maria II, nº 33, 17º andar, Macau, a partir de 7 de Julho de 2014 (inclusivé) e até à data limite para a entrega das propostas, para tomar conhecimento de eventuais esclarecimentos adicionais.

Macau, aos 19 de Junho de 2014.

O Director dos Serviços Jaime Roberto Carion

Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e TransportesANÚNCIOCONCURSO PÚBLICO PARA «EMPREITADA DE EXECUÇÃO DO ATERRO

E CONSTRUÇÃO DO DIQUE DA “ZONA E1” DOS NOVOS ATERROS URBANOS»

1. Entidade que põe a obra a concurso: Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas.2. Modalidade de concurso: concurso público.3. Local de execução da obra: na zona marítima em frente à Estrada de Pac On.4. Objecto da Empreitada: execução de aterro e construção de dique.5. Prazo máximo de execução: 700 (setecentos) dias.6. Prazo de validade das propostas: o prazo de validade das propostas é de noventa dias, a contar da data do acto público do concurso, prorrogável,

nos termos previstos no programa do concurso.7. Tipo de empreitada: a empreitada é por preço global.8. Condições de carácter profissional, técnico, económico e financeiro: os concorrentes devem apresentar documentos comprovativos ou

respectivas cópias devidamente autenticadas, com assinaturas reconhecidas notarialmente, relativas à execução de obras semelhantes à da empreitada posta a concurso e de outras obras previstas no programa do concurso, bem como relativamente às restantes condições previstas no mesmo programa.

9. Modalidade jurídica de associação que deve adoptar qualquer agrupamento de empresas a quem venha eventualmente a ser adjudicada a empreitada: consórcio externo nos termos previstos no Código Comercial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 40/99/M, de 3 de Agosto.

10. Caução provisória: $ 16 000 000,00 (dezasseis milhões de patacas), a prestar mediante depósito em dinheiro, garantia bancária ou seguro-caução aprovado nos termos legais.

11. Caução definitiva: 5% do preço total da adjudicação (das importâncias que o empreiteiro tiver a receber em cada um dos pagamentos parciais são deduzidos 5% para garantia do contrato, para reforço da caução definitiva a prestar).

12. Preço base: não há.13. Condições de admissão:

Concorrentes estabelecidos em Macau: são admitidas as entidades inscritas na DSSOPT para execução de obras, bem como as que à data da sessão pública de abertura das propostas tenham requerido a sua inscrição ou renovação; neste último caso a admissão é condicionada à aprovação da sua inscrição ou renovação;Concorrentes não estabelecidos em Macau: são admitidas as entidades com equivalência à inscrição na DSSOPT para execução de obras, nos termos dos n.os 3 e 4 do artigo 63.º do Decreto-Lei n.º 74/99/M, de 8 de Novembro, bem como as que à data da sessão pública de abertura das propostas tenham requerido a equivalência à inscrição; neste último caso a admissão é condicionada à aprovação da equivalência à inscrição.

14. Local, dia e hora limite para entrega das propostas:Local: sede do GDI, sita na Av. do Dr. Rodrigo Rodrigues, Edifício Nam Kwong, 10.º andar;Dia e hora limite: dia 13 de Agosto de 2014, quarta-feira, até às 17,00 horas.

15. Local, dia e hora do acto público:Local: sede do GDI, sita na Av. do Dr. Rodrigo Rodrigues, Edifício Nam Kwong, 10.º andar, sala de reunião;Dia e hora: dia 14 de Agosto de 2014, quinta-feira, pelas 9,30 horas.Os concorrentes ou seus representantes deverão estar presentes no acto público de abertura de propostas para os efeitos previstos no artigo 80.º do Decreto-Lei n.º 74/99/M de 8 de Novembro e para esclarecer as eventuais dúvidas relativas aos documentos apresentados no concurso.

16. Local, hora e preço para obtenção da cópia e exame do processo:Local: sede do GDI, sita na Av. do Dr. Rodrigo Rodrigues, Edifício Nam Kwong, 10.º andar;Hora: horário de expediente;Preço: $ 3 000,00 (três mil patacas).

17. Critérios de apreciação de propostas e respectivos factores de ponderação:Avaliação técnica das propostas:

Critérios de Apreciação Pesos atribuídosCondições Profissionais e Técnicas

- Plano de trabalhos 25%- Plano de fornecimento de areias 20%- Equipamentos 8%- Experiência em obras semelhantes 25%

Condições Económicas e Financeiras - Valor das obras concluídas 10%

Integridade e Honestidade 12%

Critério de Adjudicação: A adjudicação será efectuada ao concorrente que tenha apresentado a proposta de mais baixo preço de entre as propostas e que tenham obtido a pontuação igual ou superior a 65% (sessenta e cinco por cento) do total da pontuação na respectiva avaliação técnica.Critérios de desempate: No caso de haver concorrentes com iguais propostas de mais baixo preço global, entre as propostas que tenham obtido pontuação igual ou superior a 65% (sessenta e cinco por cento) do total da pontuação na respectiva avaliação técnica, o adjudicatário será determinado, sucessiva e ordenadamente, pelo mais baixo preço apresentado nas listas de quantidades e de preços unitários da respectiva proposta para os seguintes trabalhos:– Primeiro critério: Trabalho 7 – Formação das zonas terrestres e tratamento da fundação;– Segundo critério: Trabalho 3 – Obra de construção do dique oeste;– Terceiro critério: Trabalho 2 – Obra de construção do dique norte.

18. Junção de esclarecimentos: Os concorrentes poderão comparecer na sede do GDI, sita na Av. do Dr. Rodrigo Rodrigues, Edifício Nam Kwong, 10.º andar, a partir de 28 de Julho de 2014, inclusive, e até à data limite para a entrega das propostas, para tomar conhecimento de eventuais esclarecimentos adicionais.Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas, aos 19 de Junho de 2014

O Coordenador - Chan Hon Kit

Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas

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Terminal do Pac Onpronto no final do anogarante o GDIAs obras do Terminal Maríti-mo do Pac On devem ficar con-cluídas no final do ano, apesar de terem estado previstas para meados deste ano na última co-municação do Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-es-truturas (GDI). O coordenador do GDI revelou que é desejo do Governo que as obras possam terminar no final deste ano, ex-plicando que “o atraso envolve vários aspectos. Alguns devem--se aos empreiteiros e também às condições meteorológicas”, disse citado pela Rádio Macau. Chan Hon Kit anunciou tam-bém que será feito um estudo para apurar as responsabilida-des. “Depois, iremos tratar do caso de acordo com a lei”, dis-se à margem de uma reunião da Comissão de Acompanhamento para os Assuntos de Finanças Públicas. A construção do Termi-nal Marítimo começou em 2005, tendo sofrido um alargamento da capacidade da infra-estrutura antes da inauguração e já com os trabalhos em andamento. Estas obras começaram em 2010 e até à data o terminal continua a fun-cionar de forma provisória. Os custos da obra têm gerado po-lémica, sendo que em 2011 ron-davam 500 milhões de patacas, e em três anos quadruplicou. A última previsão apontava para 3,2 mil milhões de patacas.

SERVIÇO DO HOSPITAL PÚBLICO

20% dos cuidados dentáriosprestados a idososEm 2013, 20 por cento dos atendimentos nas consultas de estomatologia do hospital público foram prestados a idosos. Os Serviços de Saúde garantem que esta faixa da população tem atendimento gratuito e 8,9 por cento dos vales de saúde distribuídos foram usados nesta especialidade médica

No seguimento de uma interpelação do deputado Chan Meng Kam relativamente aos cuidados dentários ao dispor da população mais idosa do território, os Servi-

ços de Saúde adiantaram que, no ano passado, 20 por cento das pessoas atendidas na área do Centro Hospitalar do Conde São Januário (CHSJ) destinada às consultas de estomatologia são idosas. Para além disso, 8,9 por cento dos mais três milhões de vales médicos oferecidos foram utilizados nesta especialidade médica.

Segundo a resposta do organismo, os diversos centros de saúde da RAEM disponibilizam aos residentes serviços de limpeza e check-up dentário, bem como o tratamento de ca-vidades de forma gratuita. Para os casos que necessitam de tratamento adicional, os pacientes são reencaminhados para o hospital público.

A ala do CHSJ destinada a estes cuidados recebeu em 2013 um total de 9.500 pessoas, sendo que mais de 2.200 eram idosas, representando assim, 20 por cento dos pacientes. Já os centros de saúde receberam 2.300 idosos, num total de 24.000 consultas.

Os Serviços de Saúde destacaram ainda que mais de 9.700 pessoas utilizaram os serviços de estomatologia da Associação de Beneficência Tung Sin Tong, sendo que até Março deste ano já tinham sido recuperados mais de 260.000 vales de saúde des-tinados a tratamentos dentários.

Declararam ainda que tem sido executado trabalho de pre-venção de doenças odontológicas e promoção da saúde e higie-ne dentária, junto da população jovem para criar uma maior consciencialização.

O deputado questionou o Governo se achava que a assistên-cia dentária a idosos era suficiente, tendo em conta o envelhe-cimento progressivo da população, que já representa oito por cento do número total de habitantes do território.

Chan Meng Kam interpelou ainda as autoridades sobre a possibilidade de criação de uma mesada destinada aos serviços dentários, para auxiliar os idosos com problemas financeiros e a inclusão dos tratamentos dentários num plano de assistência médica viável e completa.

Tratamentos de estomatologia representam 8,9% dos vales de saúde usados

Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 JTM | LOCAL 05

Liane Ferreira

MUITAS AINDA VIVEM COM AGRESSORES, REVELOU RESPONSÁVEL

Criado novo grupo de apoio às vítimas de violência doméstica

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CASAL NÃO CONTOU A MESMA HISTÓRIA

Contradições desmascararam casamentoUm casal acabou detido por suspeita de casamento falso depois de um interrogatório não coincidente. Os suspeitos poderão vir a enfrentar uma acusação de falsificação de documentos

PJ procura familiares de idoso

A PJ está à procura dos familiares de Jorge Pires de Azevedo, um residente de 89 anos, que foi encontrado morto num apartamento na Rua da Erva, a 16 de Maio. Um inspector daquela polícia apelou a todos os que tiverem informações sobre o idoso ou sua família que contactem a 1ª Secção da Polícia Judiciária.

Susana Diniz

A Polícia de Segurança Públi-ca (PSP) está a investigar um caso de um casamento alega-

damente fictício, a pedido da Direc-

ção dos Serviços de Identificação.Segundo o porta-voz da PSP, o ca-

sal foi chamado à esquadra para pres-tar esclarecimentos e num interroga-tório separado, o homem e a mulher não conseguiram contar a mesma his-tória, relatando pormenores diferen-tes sobre a forma como se casaram e

até alguns pormenores da rotina diá-ria.

Mais tarde, as autoridades apura-ram também que o casal nunca entrou nem saiu em conjunto do território.

A PSP, no entanto, referiu que nem o suspeito, um residente de 52 anos, nem a sua alegada esposa, uma mulher de 48 anos da província de Guangdong, confessaram a conve-niência do matrimónio.

O caso foi entregue ao Ministério Público que os deverá acusar de falsi-ficação de documentos.

Detido ladrão das “luvas pretas”Um residente de 49 anos foi detido

pela PSP por ser o principal suspeito de vários furtos em motociclos, ocor-ridos na Estrada do Reservatório.

As autoridades perseguiram o sus-peito até à Avenida Ouvidor de Arria-ga, onde acabou detido, depois de ter furtado mais um motociclo na mesma zona.

Revistado, as autoridades encon-traram um telemóvel, no valor de 5.600 patacas, pertença do proprietá-rio do último motociclo e um par de luvas pretas.

O homem acabou por confessar que utilizava aquelas luvas sempre nos seus assaltos para evitar deixar marcas e impressões digitais.

A “Coligação para a Legislação contra a Violência Doméstica de Macau” ajudou a criar a “Associação de Mútuo Auxílio das Vítimas de Violência Doméstica”, um grupo de apoio que conta já com 10 membros. Melody Lu, uma das responsáveis da coligação e professora da Universidade de Macau, disse ao JTM que algumas das vítimas deste grupo ainda vivem com os agressores, mas considera um passo importante e de coragem daqueles que sofrem abusos

Campanhas de sensibilização e recolha de as-sinaturas deram os seus frutos, e da acção da “Coligação para a Legislação contra a Violên-

cia Doméstica de Macau”, nasceu a “Associação de Mútuo Auxílio das Vítimas de Violência Doméstica”. Melody Lu, uma das responsáveis da coligação e pro-fessora da Universidade de Macau, adiantou ao JTM que os membros do grupo de apoio preferem não se identificar, no entanto, já mostram coragem para par-tilhar os problemas que os afectam.

“No início, a coligação era acusada de ser consti-tuída apenas por académicos, advogados ou assisten-tes sociais”, disse Melody Lu frisando que esta acção inicial deu força às vítimas para assumirem a sua posi-ção e a sua história pessoal, apoiando-se mutuamente.

Da partilha de experiências nasceu o grupo de apoio, que oficialmente conta com 10 membros prin-cipais, no entanto, segundo a professora, outras “ví-timas continuam a viver com os seus parceiros, pelo que não se querem identificar”.

Ao JTM, a responsável declarou que a “criação do grupo de apoio foi o maior desenvolvimento da coli-gação”. Um ano passado desde o início da recolha de assinaturas para a entrega de petições contra a violên-cia doméstica, a coligação recolheu 6.200 assinaturas e tem parcerias de cooperação com 38 organizações do território.

Melody Lu lamentou que o Governo tenha afirma-do que a violência doméstica só seria crime público em caso de violência continuada, considerando que é um “passo atrás” em todo o processo.

“Estudos e casos reais demonstram que este tipo de crime não é isolado, mas sim padronizado, logo não faz sentido que haja diferenças de classificação”, referiu.

Para além disso, para ser considerada violência continuada, o “peso de provar” o caso iria recair na ví-tima, facto que levanta problemas. Em primeiro lugar, não é possível comprovar a existência de violência

psicológica, e em segundo lugar, em muitas culturas é colocada em causa a palavra e motivação da vítima, explicou.

“Ser considerado crime público é a base legal para que seja tomada uma acção mais cedo”, asseverou, destacando que permite a profissionais, como os as-sistentes sociais, agirem activamente.

Segundo Melody Lu este sistema é mais eficaz em

termos legais, pois permite que a violência pare de imediato, evitando um aumento da gravidade. O tri-bunal pode decidir que tipo de medidas são tomadas, como por exemplo, ordens de restrição, e mais tarde o Juiz decide a pena consoante o nível de violência existente, não havendo uma limitação automática no início do processo.

A académica defende ainda que este regime não oferece apenas mais protecção à vítima, mas também dá mais hipóteses ao agressor de ser ajudado e de re-ceber acompanhamento psicológico.

Crime público com regime conciliatórioO vice-presidente do Centro da Política da Sabedo-

ria Coletiva, Chung Ho Chuan, defendeu em declara-ções ao jornal “Ou Mun” que, juntamente com deter-minação de violência doméstica como crime público, deveria ser adicionado um “regime conciliatório” de mediação, que pode ser escolhido pela vítima.

Chung Ho Chuan declarou que a adição deste re-gime permite contrabalançar opiniões discordantes entre a população e o Governo, e considera que tal de-finição causaria uma ruptura irreversível nas famílias.

Assim, um Juiz presidiria às audiências entre a ví-tima e o agressor, tendo este a hipótese de mostrar o seu arrependimento e reconhecer o comportamento violento. Se a vítima concordar podem ser utilizadas medidas penalizadoras, como o serviço comunitário.

Segundo o académico, o aconselhamento psicoló-gico deveria ser obrigatório.

Melody Lu discorda desta opção, porque continua a incluir uma esfera privada, e esta dá sempre mais peso e preponderância ao agressor.

Com a onda de reacções públicas gerada pelas conclusões das Nações Unidas, que recomendam a criação de “campanhas direccionadas a todos os segmentos da população, mas em especial às forças policiais”, bem como o lamento por este crime ainda não ser considerado público, Melody Lu espera que o Governo perceba que tal medida é um padrão inter-nacional e que dê início a uma nova ronda de debate público sobre o tema.

Grupo quer ajudar vítimas que sofrem abusos

Quarta-feira, 25 de Junho de 201406 JTM | PUBLICIDADE

Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 JTM | LOCAL 07

• • • BREVES

Detectados 19 trabalhadores  ilegais só no mês de Abril As autoridades laborais e policiais de Macau detectaram durante o mês de Abril um total de 19 trabalhadores ilegais no território, indicam dados estatísticos da Polícia de Segurança Pública (PSP). As operações de fisca-lização, feitas individualmente pela PSP e pela Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais tiveram como alvo as obras de construção civil, residências, estabelecimentos comerciais e industriais.

Eleições para a Comissão Eleitoralentre as 9:00 e as 18:00 horasNo próximo domingo irá decorrer a eleição para a Comissão Eleitoral que vai eleger o próximo Chefe do Go-verno. A votação terá início às 09:00 e terminará às 18:00. Após mais uma reunião, a presidente da Comissão de Assuntos Eleitorais do Chefe do Executivo (CAECE), Song Man Lei, prevê que sejam necessárias cerca de seis horas para concluir a contagem de votos, confirmando que os resul-tados possam ser conhecidos antes da meia-noite.

Quatro passadiços pedonais já funcionam em Seac Pai VanAs quatro passagens superiores para peões, localizadas no complexo habi-tacional de Seac Pai Van, já se encon-tram em funcionamento. A travessia pedonal foi equipada com elevado-res e escadas rolantes, sendo que as passagens incorporam vários acessos para facilitar a travessia dos mora-dores dos Edifícios On Son, Koi Nga, Lok Kuan e Ip Heng. Os passadiços têm uma estrutura de aço e foram ainda adoptadas diversas soluções eco-eficientes.

Acessos abertos ao públicono campus da UMO túnel subfluvial e as vias públicas no novo campus da Universidade de Macau (UM), na Ilha da Montanha, vão abrir ao público hoje pelas 11:00 horas. Ao mesmo tempo, o terminal da Universidade entra também em funcionamento, passando a ser o ponto de partida do primeiro auto-carro das carreiras 37U e MT3U, fi-cando alterado o seu itinerário a par-tir desta data.

Candidaturas à Bolsa de Mérito terminam na próxima semanaAs candidaturas para a Bolsa de Mé-rito Especial da Fundação Macau para o ano lectivo 2014/2015, abertas desde o dia 16, ainda se encontram disponíveis. Os candidatos devem entregar o boletim de candidatura à Fundação Macau, até dia 30 de Ju-nho. Os destinatários da Bolsa são estudantes de Macau, portadores do Bilhete de Identidade de Residente Permanente. Existem 50 vagas dispo-níveis e o montante anual das bolsas é fixado conforme a localização da universidade, sendo que os valo-res variam entre 65.000 patacas e as 300.000 patacas.

ACADÉMICO AFASTADO DA USJ POR COMENTÁRIOS POLÍTICOS

Confirmada saída de Eric Sautedé O professor de Ciência Política na Universidade de São José foi afastado da instituição devido aos comentários políticos que tem vindo a expressar, confirmou ao jornal Ponto Final o reitor Peter Stilwell

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Era um dos nomes apontados como estando em vias de ser afastados devido à participa-

ção pública, nomeadamente, por co-mentários políticos na imprensa lo-cal. Eric Sautedé, docente de Ciência Política há sete anos na Universida-de de São José (USJ), foi afastado da instituição, avançou ao jornal Ponto Final, o reitor Peter Stilwell.

A saída fica a dever-se à inter-venção pública de Sautedé sobre a política local, tendo reitor explicado ao diário de língua portuguesa que o comentário político não agrada à Universidade e que esta “é uma for-ma de clarificar as águas”, isto por-que, preside à Igreja, um princípio de não intervenção no debate político e a USJ é uma universidade católica.

Sobre se a universidade agiu de acordo com indicações do Governo ou da Igreja, Stilwell diz que essa é “uma questão interna”, mas “ou a reitoria pressiona e viola a sua liber-dade ou cada um segue o seu cami-nho”.

O reitor disse ainda que o contra-to de Eric Sautedé terminaria a 12 de Julho, mas o académico, tal como revelou ao JTM, entende que o seu

contrato não está sujeito a termo, e, por isso, teria que ser comunicada a rescisão do contrato por parte da USJ, não querendo fazer mais co-mentários sobre o afastamento.

Segundo o Ponto Final, há pelo

menos duas petições de apoio ao professor, uma a circular entre os professores da universidade e outra promovida por um grupo de católi-cos para pedir a intervenção do Bis-po de Macau

ESCOLA PORTUGUESA SERÁ PALCO DAS COMEMORAÇÕES

Celebrados 800 anos da Língua de Camões

A Escola Portuguesa de Macau é o palco, na sexta-feira, das comemorações dos 800 anos da Língua Portuguesa com uma cerimónia de lançamento de balões na qual participam responsáveis ligados à divulgação da língua e cultura portuguesas na Região

Macau vai assinalar as oito décadas da Língua de Ca-mões com uma cerimónia que terá lugar, na sexta--feira, na Escola Portuguesa.

Em declarações à agência Lusa, Pedro Ribeiro e Castro, advogado e um dos promotores da iniciativa local, explicou que a cerimónia “pretende juntar várias personalidades liga-das, directa e indirectamente, à promoção da língua e cultura portuguesas, sendo que o palco da Escola é o local mais ade-quado à afirmação desse objectivo”.

“A Escola Portuguesa é um dos principais actores desta divulgação, deste trabalho de disseminação da nossa língua e cultura em Macau e por isso é o centro destas comemorações, que pretendem juntar todos aqueles que contribuem para este trabalho”, explicou.

Pedro Ribeiro e Castro disse também que o manifesto dos 800 anos da Língua Portuguesa “recorda o papel da língua nas mais variadas intervenções sociais, da simples conversa até à oração”, momentos que “transmitem emoções e o sentir de um povo, um modo de pensar e uma maneira de ser”.

Além do cônsul-geral Vítor Sereno, associam-se ao mo-vimento o director da EPM, Manuel Machado, o director do Instituto Português do Oriente, João Laurentino Neves, o pre-sidente do Instituto Internacional de Macau, Jorge Rangel, a presidente da Casa de Portugal, Amélia António, e diversos professores de escolas e universidades ou institutos locais.

As comemorações são paralelas às que serão realizadas no

Padrão dos Descobrimentos em Lisboa.Na sexta-feira passam 800 anos sobre o mais antigo docu-

mento oficial conhecido escrito em português – o testamento do terceiro rei de Portugal, D. Afonso II.

O movimento dos 800 anos da Língua Portuguesa é subs-crito pelas mais diversas personalidades nacionais da área da política à escrita, do jornalismo à televisão, da diplomacia à ciência, sempre em português e com apoio nas mais diversas geografias do planeta.

JTM/Lusa

Escola Portuguesa associou-se

Quarta-feira, 25 de Junho de 201408 JTM | PUBLICIDADE

Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 JTM | LOCAL 09

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Relembrando que as Portas do Cerco são património histórico do território, o Conselho do Património Cultural afirmou que deve ser mantida a harmonia paisagística no local, sendo que a solução para a paragem do Metro Ligeiro no local tenha sido a de utilizar a própria infra-estrutura do posto fronteiriço. A reunião plenária do Conselho também debateu as escavações arqueológicas de Coloane, que serão expandidas

PARAGEM DO METRO LIGEIRO SERÁ DENTRO DO POSTO FRONTEIRIÇO

Preservado monumento das Portas do Cerco

Liane Ferreira

O Gabinete para as Infra-es-truturas e Transportes (GIT) esteve presente na reunião

plenária do Conselho do Património Cultural para apresentar o projecto de traçado do Metro Ligeiro para a zona das Portas do Cerco.

Cheong Cheok Kio, secretário--geral do Conselho, referiu que o pro-jecto do GIT prevê a criação de uma paragem no interior do posto frontei-riço das Portas do Cerco, permitindo que a linha do Metro Ligeiro siga para a China Continental. Por outro lado, evita-se “o mais possível que haja construções a influenciar” a paisa-gem, referiu.

Também o porta-voz do Conselho, Lam Fat Iam, defendeu que deve exis-tir “harmonia entre o Metro Ligeiro e as Portas do Cerco”, que são patrimó-nio cultural do território.

Segundo Cheong Cheok Kio, o via-duto terá dois a três pisos de altura, passando nas traseiras das Portas do Cerco. O responsável revelou que a construção subterrânea acarreta mais riscos e, para além disso, já existe o terminal de autocarros e outras insta-lações no subsolo.

O Conselho frisou que esta foi apenas uma apresentação preliminar, contando com mais reuniões com o GIT para o futuro.

Segunda fase de escavações em Coloane

Em debate também estiveram as es-cavações arqueológicas de Coloane, que serão expandidas para os campos de bas-quetebol, na zona norte, numa segunda fase de escavações a iniciar ainda este ano.

Segundo o Conselho do Património

Cultural, “o Governo tem a responsabi-lidade de proceder à protecção das relí-quias, por isso, vão ter a protecção ade-quada”, garantiu.

“Para Macau, qualquer tipo de pa-trimónio é importante”, disse Ung Vai Meng, presidente do Instituto Cultural, sobre as relíquias de Coloane.

Os responsáveis salientaram que têm

de esperar pelo final dos trabalhos de es-cavação e relatório preliminar, que conte-rá propostas de salvaguarda.

Cheong Cheok Kio declarou que es-sas propostas serão alvo de uma consulta pública e, posteriormente, de acordo com a Lei do Património Cultural, será deter-minado o futuro definitivo para as peças encontradas.

Relativamente ao facto de as chuvas poderem afectar os trabalhos de preser-vação das relíquias, a responsável pelas escavações, presente na conferência de imprensa após a reunião, admitiu que existem preocupações associadas com as condições meteorológicas, que implicam mais cuidados, no entanto, explicou que aquando do registo e catalogação das pe-ças, são imediatamente aplicadas medi-das de protecção preliminares.

Tal aconteceu com um local onde existem vestígios da utilização de fogo. “Como a área não pode ser movida, fo-ram tomadas medidas de protecção espe-cial”, afirmou.

A mesma responsável afirmou que es-tão em contacto com os Serviços Meteo-rológicos, para se manterem informados quanto ao estado do tempo, no entanto, destacou que 0,2 milímetros de chuva por hora “não tem um impacto visível”.

Para além disso, salientou que as es-cavações atingiram os 2,7 metros, profun-didade onde passam os lençóis freáticos, sendo natural que brote água do chão. Esta água não afecta as relíquias, já que, assegurou, não existe a possibilidade de surgirem peças a este nível.

Monumento das Portas do Cerco não será afectado pelo Metro Ligeiro

ACTIVIDADES CULTURAIS ATÉ SETEMBRO

Festival latino com mais visitantes locaisO Festival Cultural Latino Americano já arrancou. A organização destaca a crescente adesão da população local, num evento que explora as “maravilhas” da América Latina, mas que ainda não é possível concretizar anualmente

A segunda edição do Festival Cultural Latino Americano, que pretende dar a conhecer a cultura da América Latina na China, já tem

um balanço bastante positivo, refere a organização a cargo da Associação de Macau para a Promoção e Intercâmbio entre a Ásia-Pacífico e a América Latina (MAPEAL na sigla inglesa).

A MAPEAL referiu ao JTM que tem registado a participação de várias pessoas e instituições, so-bretudo estudantes e escolas locais, e embora não consiga precisar o número de visitantes, refere que a população da RAEM têm mostrado de uma forma geral “cada vez mais interesse nas actividades cul-turais”, que terminarão em Setembro.

A cerimónia de inauguração realizou-se na sema-na passada e o evento arrancou com uma exposição de arte, a grande abertura do evento, que marcou o início de quase três meses de actividades culturais no território.

Um dos maiores atractivos do programa é o fes-tival de comida “gourmet”, que durante a semana passada introduziu iguarias da cozinha mexicana, numa “casa cheia”. A iniciativa tem tido bastante aderência, sobretudo no que diz respeito à gastro-

nomia, muito procurada pela população. Elementos da MAPEAL dizem que “até ao momento têm sur-gido imensas pessoas, nomeadamente clientes ha-bituais do Café Bela Vista”, no Grand Lapa Hotel, onde são feitas as demonstrações culinárias.

Durante o decorrer desta semana a cozinha che-ga do Peru, ministrada pela ‘chef’ Maria Rosa Vas-quez, e a organização conta com a presença de ele-mentos da indústria culinária, para além de outras partes interessadas.

Alguns concursos de literatura estão também em vista, existindo expectativas que alguns escritores profissionais participem na iniciativa, juntamente com estudantes e outros residentes locais. Embora a cerimónia ainda não tenha uma data específica, a organização prevê que no final do mês de Setembro seja possível a sua realização.

O certame traz à RAEM um programa que in-tegra seminários, exposições, concursos literários e exibições gratuitas de filmes e documentários, os quais têm sido exibidos na Fundação Rui Cunha e que vão ainda passar pela Universidade de São José e Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau.

S.A.N.Gastronomia peruana é apresentada durante a semana

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Quarta-feira, 25 de Junho de 201410 JTM | PUBLICIDADE

Faz-se público que, por despacho de 20 de Junho de 2014, da Exmª. Senhora Secretária para a Administração e Justiça, se acha aberto o processo de recrutamento e selecção para a admissão de 25 participantes ao Programa de Aprendizagem de Tradução e Interpretação das Línguas Chinesa e Portuguesa, cujos Princípios Reguladores se encontram previstos na Ordem Executiva n.º 24/2011.

I - Caracterização 1. O Programa de Aprendizagem de Tradução e Interpretação das Línguas Chinesa e Portuguesa, adiante designado por Programa de Aprendizagem, sendo uma das políticas de formação do pessoal de tradução e interpretação da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), tem por objectivos:

1) A aprendizagem das técnicas de tradução e interpretação consecutiva e simultânea nas línguas chinesa e portuguesa;

2) A aprendizagem dos conhecimentos de tradução nas línguas chinesa e portuguesa nas áreas administrativa e jurídica;

3) A aprendizagem da teoria sistemática de tradução;4)A aquisição de experiência profissional através de

aprendizagem em contexto real de trabalho e formação prática em contexto real de trabalho.

2. O Programa de Aprendizagem tem a duração não superior a 2 anos e divide-se em duas partes.2.1. A primeira parte compreende duas fases:I – Fase de aprendizagem teórica (tradução) e de aprendizagem em contexto real de trabalho (tradução e interpretação) a leccionar na RAEM, com a duração de 5 meses, que compreende os seguintes módulos de aprendizagem:

1) Curso Básico para a Tradução Chinês-Português / Português-Chinês na Área Administrativa;

2) Curso Básico para a Tradução Chinês-Português / Português-Chinês na Área Jurídica;

3) Aprendizagem em Contexto Real de Trabalho para a Tradução e Interpretação Chinês-Português/ Português-Chinês a decorrer no Departamento dos Assuntos Linguísticos (DAL) da Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública (SAFP);

II - Fase de aprendizagem teórico-técnica (interpretação), a decorrer na RAEM, na Bélgica e em Portugal, com a duração de 5 meses, que compreende aulas de aprendizagem teórico-técnica, no âmbito de interpretação de conferência, constituídas por:

1) Módulo de interpretação consecutiva, a realizar na RAEM;2) Módulo de interpretação simultânea, a realizar na Bélgica e

em Portugal.2.2. Constitui a segunda parte do Programa de Aprendizagem a Formação Prática em Contexto Real de Trabalho para a Tradução e Interpretação Chinês-Português/Português-Chinês, a decorrer no DAL do SAFP, e que é composta por 2 períodos, cuja duração é de 5 meses e meio cada.3. O Programa de Aprendizagem pode ser complementado por outras actividades ou acções de aprendizagem, designadamente conferências, seminários, colóquios e visitas de estudo.4. Bolsas do Programa de Aprendizagem

1) Durante a frequência da fase da primeira parte do Programa de Aprendizagem que decorra na RAEM, os participantes sem vínculo à Administração Pública auferem uma bolsa mensal no valor equivalente ao índice 100 da tabela indiciária de vencimento da função pública; durante a frequência da segunda parte da formação prática em contexto real de trabalho a decorrer no DAL do SAFP, uma bolsa mensal no valor equivalente ao índice 410 da tabela indiciária de vencimento da função pública;

2) Durante a frequência da fase de aprendizagem teórico-técnica que decorra na Europa, os participantes auferem uma bolsa mensal no valor de € 1.700,00;

3) Durante a frequência do Programa de Aprendizagem (incluído a primeira parte e a segunda parte), os participantes com vínculo à Administração Pública conservam o direito ao vencimento correspondente ao índice da sua situação de origem, sendo a bolsa a atribuir durante o período de aprendizagem que decorre na Europa acumulável com o vencimento de origem.

5. Declaração de compromisso Os participantes, que obtenham aproveitamento no Programa de Aprendizagem, estão obrigados a prestar serviço à Administração Pública, por um período de 2 anos, sendo admitidos no SAFP, em regime de contrato além do quadro, na categoria de ingresso da carreira de técnico superior, 1.º escalão. Os participantes com vínculo à Administração Pública podem optar, após a obtenção de aproveitamento no Programa de Aprendizagem, por prestar serviço à Administração Pública, por um período de 2 anos, sendo admitidos no SAFP em regime de contrato além do quadro, na categoria de ingresso da carreira de técnico superior, 1.º escalão. A opção referida implica a cessação automática da situação jurídico-funcional anteriormente detida.6. Regulamento do Programa de Aprendizagem O Regulamento do Programa de Aprendizagem encontra-se disponível no balcão do SAFP, sito na Rua do Campo n.º 162, Edf. Administração Pública, r/c, Macau, e na página electrónica da mesma Direcção de Serviços, em http://www.safp.gov.mo.

II - Processo de recrutamento e selecção1. Requisitos de candidaturaPodem candidatar-se ao Programa de Formação os indivíduos que reúnam os seguintes requisitos:

1. Ser residente permanente da RAEM;2. Ser maior;3. Ser detentor de qualquer licenciatura;4. Tercapacidadeprofissional;5. Ter aptidão física e mental;6. Residir na RAEM.

2. Apresentação de candidatura O prazo para requerer a admissão ao processo de recrutamento e selecção para admissão ao Programa de Formação é de 10 dias, contados a partir do primeiro dia útil imediato ao da publicação dopresenteavisonoBoletimOficialdaRAEM.As candidaturas são formalizadas por requerimento dirigido ao presidente do júri, em impresso próprio disponibilizado pelo SAFP; o qual deve ser instruído com os documentos comprovativos dos requisitos de candidatura, acima indicados, e entreguepessoalmente,dentrodoprazofixadoedurantehoráriode expediente, nas instalações do SAFP sitas na Rua do Campo, n.° 162, Edifício Administração Pública, r/c.Os documentos a apresentar são os seguintes:

1) Candidatos não vinculados à função pública:a) Cópiadodocumentodeidentificação;b) Original ou cópia dos documentos comprovativos das

habilitações académicas exigidas no presente aviso; c) Nota curricular, devidamente assinada, donde constem,

detalhadamente, a habilitação académica, formação profissional e experiência profissional, devendo ocandidato apresentar documentos comprovativos do mencionado.

2) Candidatos vinculados à função pública: Os candidatos vinculados à função pública devem apresentar os documentos referidos nas alíneas a), b) e c) e ainda um registo biográficoemitidopeloserviçoaquepertencem,doqualconste,designadamente, os cargos anteriormente exercidos, a carreira e categoria que detêm, a natureza do vínculo, a antiguidade na categoria e na função pública. Oscandidatosvinculadosàfunçãopúblicaficamdispensadosda apresentação dos documentos referidos nas alíneas a) e b), bemcomodoregistobiográfico,seosmesmosjáseencontraremarquivados nos respectivos processos individuais, devendo ser declarado expressamente tal facto na apresentação da candidatura. Se o candidato entregar cópias de documentos não autenticadas por notário deve exibir no acto de entrega os respectivos originais para efeitos de autenticação pelos trabalhadores que recebem as candidaturas. O requerimento, em impresso próprio acima referido (Boletim de Inscrição – Programa de Aprendizagem de Tradução e Interpretação das Línguas Chinesa e Portuguesa, SAFP/CFTSP-DOF Modelo 133/ver.001, de 08/09/2011), encontra-se disponível no balcão do SAFP e na página electrónica da mesma Direcção de Serviços, em http://www.safp.gov.mo.3. Métodos de selecção São métodos de selecção os seguintes:

1.º método : Prova escrita de conhecimentos das línguas chinesa e portuguesa (com carácter eliminatório) ;

2.º método: Prova oral de conhecimentos das línguas chinesa e portuguesa (com carácter eliminatório), caso aprovado na prova escrita;

3.ºmétodo:Entrevistaprofissional,casoaprovadonaprovaoral;

4.º método : Análise curricular.Objectivos dos métodos de selecção Provas de conhecimentos — avaliar o nível de conhecimentos geraisouespecíficos,exigíveisparaafrequênciadoProgramadeAprendizagem; Entrevista profissional — determinar e avaliar elementosde natureza profissional relacionados com a qualificação ea experiência profissionais dos candidatos face ao perfil dasexigências da função; Análise curricular — examinar a preparação do candidato para o desempenho da respectiva função, ponderando a habilitaçãoacadémicaeprofissional,aqualificaçãoeexperiênciaprofissionais,os trabalhos realizadosea formaçãoprofissionalcomplementar.4.Sistemadeclassificação

1.º método: Prova escrita de conhecimentos das línguas chinesa e portuguesa (com carácter eliminatório) – 30%

Parte A - Tradução de textos de chinês para português e vice-versa: 50%Parte B - Composição em chinês e em português: 50%

2.º método: Prova oral de conhecimentos das línguas chinesa e portuguesa (com carácter eliminatório) – 30%

Parte A - Interpretação de discursos de chinês para português: 50%Parte B - Interpretação de discursos de português para chinês: 50%

3.ºmétodo:Entrevistaprofissional–30%4.º método : Análise curricular – 10%

Os resultados obtidos na aplicação dos métodos de selecção sãoclassificadosde0a100valores. O candidato que falte ou desista de qualquer prova é automaticamente excluído. As provas escrita e oral de conhecimentos têm caracter eliminatório. Oscandidatosqueobtenhamclassificaçãoinferiora50valoresna prova escrita são excluídos da prova oral. Oscandidatosqueobtenhamclassificaçãoinferiora50valoresnaprovaoralsãoexcluídosdaentrevistaprofissional. A classificação final resulta da média ponderada dasclassificaçõesobtidasnosmétodosdeselecçãoutilizados,sendoconsideradosexcluídososcandidatosqueobtenhamclassificaçãoinferior a 50 valores. Em caso de igualdade de classificação, os candidatos serãoordenados, de acordo com a ordem de preferência prevista no n.º 1 do artigo 9.º da Ordem Executiva n.º 24/2011. 5. Programa das provas A prova escrita, com a duração máxima de 3 horas, é composta por:

Parte A - Tradução de textos de chinês para português e vice-versa Parte B - Composição em chinês e em português

A prova oral, com a duração máxima de 30 minutos, é composta por:

Parte A - Interpretação de discursos de chinês para portuguêsParte B - Interpretação de discursos de português para chinês

As provas escrita e oral terão como conteúdo, nomeadamente, matérias relativas à Administração Pública da RAEM, actualidades e assuntos nacionais e internacionais . Na prova escrita apenas será permitido consultar dicionários em suporte de papel.6. Indicações para melhor esclarecimento dos interessadosAs listas provisórias, definitivas e classificativas, juntamentecom a calendarização das provas, bem como as informações de interessedoscandidatos,serãoafixadasnasinstalaçõesdoSAFPsitas na Rua do Campo, n.º 162, Edifício Administração Pública, r/c, bem como disponibilizadas na página electrónica da mesma Direcção de Serviços. Os critérios de apreciação e avaliação das provas de conhecimentos,daentrevistaprofissionaledaanálisecurricular,bemcomoasfórmulasdeclassificaçãodosmétodosdeselecçãoedaclassificaçãofinalserãofacultadosaoscandidatossemprequesolicitados.7. Legislação aplicável O processo de selecção rege-se pelas normas constantes nos seguintes diplomas legais e regulamentares:- Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 57/99/M;- Lei n.º 14/2009 (Regime das carreiras dos trabalhadores dos serviços públicos);- Regulamento Administrativo n.º 23/2011 (Recrutamento, selecção, e formação para efeitos de acesso dos trabalhadores dos serviços públicos);- Ordem Executiva n.º 24/2011 que define os PrincípiosReguladores do Programa de Aprendizagem de Tradução e Interpretação das Línguas Chinesa e Portuguesa.8. Composição do JúriO júri terá a seguinte composição:Presidente: Lúcia Abrantes dos Santos, Chefe do DAL.Vogais efectivos: Manuela Teresa Sousa Aguiar, intérprete-

tradutora assessora; Vong Kuai Ieng, intérprete-tradutora assessora. Vogais suplentes: Fong Chi Ioi, intérprete-tradutora assessora; Leonardo Calisto Correia, intérprete-tradutor assessor.

III. Informações e esclarecimentos SAFP Dra. Lúcia Santos Tel.: 8987 1234 Macau, aos 23 de Junho de 2014.

O Director José Chu

Governo da Região Administrativa Especial de Macau Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública

AVISOPrograma de Aprendizagem de Tradução e Interpretação das Línguas Chinesa e Portuguesa

Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 JTM | LOCAL 11

Análise de Rui Cardoso*

Figura da jornada:LUÍS AMORIM

“Pelo potente pontapé que fez, bem colocado. Entrou den-tro de campo e à segunda ou terceira vez que tocou na bola chutou para a baliza com convicção. Um golo que deu o campeonato ao Benfica”, disse Rui Cardoso.

“À terceira foi de vez” para o BenficaO Benfica de Macau sofreu para vencer o Sporting, por 2-1, num resultado que garantiu um título merecido aos encarnados

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Leão não venceu mas rugiu

Foi preciso esperar pela última jorna-da para se conhe-

cer o campeão da Liga de Elite. Benfica e Spor-ting partilhavam a lide-rança, com vantagem para os encarnados, que podiam até empa-tar para ser campeões. No entanto, depois dos primeiros 45 minutos era o Sporting que saía na frente, fruto de um golo de Bruno Brito, que colocava os “leões” na frente do campeonato.

Um arranque forte do Benfica na segunda parte foi suficiente para dar a volta, com dois golos num curto espaço de tempo, mantendo-se o resultado até ao final. “O Benfica ganhou 2-1 e conseguiu confirmar na derradeira jornada que é a melhor equipa.

Nos primeiros minutos de jogo teve logo duas boas oportunidades, destacando-se o esforço da equipa do Sporting e do seu guarda-redes. O Sporting conseguiu fa-zer uma pausa durante alguns minutos e tentar trocar a bola como gos-ta de fazer e lançar o contra-ataque. Não foi um Sporting tão bom no seu jogo habitual, sen-tiu-se que algumas das suas pedras estavam nervosas, mas contra a corrente do jogo benefi-ciou de um penálti que concretizou”, disse Rui Cardoso.

O emblema encarna-do acabou por oscilar um pouco mas “foi para cima do Sporting, que se defendeu bem” à pro-cura de outro resultado, o que viria a acontecer

O Benfica apresentava-se como o mais sério candidato ao título, atendendo ao vasto plantel que tinha, e tudo pare-

cia bem encaminhado para ser campeão após um início de época algo decepcionante de Ka I e Monte Carlo, os seus principais adversários. No entanto, quem se intrometeu nas contas foi um outro emblema, fazendo com que as “águias” do território tivessem que esperar pelo apito final da última partida do campeo-nato para celebrar o título.

“Isto acontece porque houve um Sporting acabadinho de chegar da segunda divisão,

uma equipa comandada com estrangeiros de bom nível, com jogadores que actuaram na pri-meira divisão pela primeira vez e alguns ve-teranos”, disse Rui Cardoso, considerando es-tes últimos como fundamentais para criar um equilíbrio na equipa. “Foram estes jogadores que conseguiram fazer acreditar, vitória após vitória, que o Sporting pudesse fazer melhor”, salientou Rui Cardoso, deixando assim uma palavra a um grupo que se destacou também pelo forte apoio da massa associativa, como se constatou nesta última jornada.

*com Pedro André Santos

Benfica conquistou o título depois de derrotar o Sporting por 2-1

FOTO

JTM

nos segundos 45 minu-tos num belo momento de futebol. “Luís Amo-rim chutou do meio--campo, um remate po-tente, talvez vendo que o guarda-redes podia estar um pouco adianta-do”, disse Cardoso.

O novo campeão da Liga de Elite soube ti-rar partido dos jogado-res rápidos que tem na frente, com destaque para Fabrício, Nicholas Torrão e William Gomes, que marcou o golo da vi-tória que selou um título merecido. “Este plantel do Benfica é muito vas-to, tinha no banco joga-dores que entraram e de-ram solidez, é um bom vencedor deste jogo e a equipa mais forte. À ter-ceira foi de vez e o Ben-fica foi campeão na Liga de Elite”, concluiu.

Quarta-feira, 25 de Junho de 201412 JTM | LOCAL

Se antes, como lembra José Drummond, era difícil que as criações artísticas de Macau chegassem a Portugal, agora a história começa a escrever-se de outra forma. Mas não são só filmes do território que começaram a ser alvo de uma maior atenção: os do Continente e de Taiwan também

PRIMEIRO FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA CHINÊS E LUSÓFONO EM PORTUGAL

Os primeiros passos de “uma aventura difícil”Helder AlmeidaCorrespondente em Lisboa

Arrancou em Lisboa, no Cinema São Jorge, o primeiro Festival Internacional de Ci-nema Chinês e Lusofóno (FICH), com um

filme de Ivo Ferreira (“O Estrangeiro”) e outro de Hou Hsiao Hsien (“Três Tempos - Zui Hao De Shi Guang”). Até domingo, há pelo menos duas ses-sões por dia.

“É uma aventura difícil”, assumiu ao JTM Rui Filipe Torres, da organização, que no final do pri-meiro dia se mostrou satisfeito com a adesão do público.

Não é fácil encher a sala Manoel de Oliveira, a principal do São Jorge, com mais de 800 lugares, e onde passou o filme “Três Tempos”, mas para este arranque do FICH também não era isso que se estava à espera até porque este foi apenas o pri-meiro passo de uma longa caminhada que a or-ganização acredita que possa ser concretizada. “A reacção do público, sendo a primeira vez, parece--me positiva, mas há que ir construindo no sen-tido de trazer cada vez mais pessoas”, apontou Rui d’ Ávila Lourido, da organização, e também presidente do Observatório da China.

O primeiro senão de um evento deste tipo é desde logo o custo. “É muitíssimo dispendioso, se não fosse a intenção do ponto de vista político, no sentido cultural, não havia qualquer justificação porque foi só o Observatório da China a financiar monetariamente o festival”, apesar de haver ou-

Rui Filipe Torres, Rui d’ Ávila Lourido e José Drummond no final do primeiro dia de festival

FOTO

JTM

Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 JTM | LOCAL 13

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Se antes, como lembra José Drummond, era difícil que as criações artísticas de Macau chegassem a Portugal, agora a história começa a escrever-se de outra forma. Mas não são só filmes do território que começaram a ser alvo de uma maior atenção: os do Continente e de Taiwan também

PRIMEIRO FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA CHINÊS E LUSÓFONO EM PORTUGAL

Os primeiros passos de “uma aventura difícil”

Rui Filipe Torres, Rui d’ Ávila Lourido e José Drummond no final do primeiro dia de festival

tros apoios que a organização considera impor-tantes, como o da UCCLA, União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa ou o da EGEAC (empresa de gestão de equipamentos e animação cultural da Câmara de Lisboa). O Jornal Tribuna de Macau é media partner, tal como a Lusa e a RTP.

Filmes do Continente,Taiwan e Macau

O já clássico de Luís Filipe Rocha, “Amor e Dedinhos de Pé”, uma adaptação do romance homónimo de Henrique de Senna Fernandes, foi projectado ontem à noite, assim como o mais re-cente “China China”, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata. E na primeira conferên-cia deste festival, foram lançados alguns “Olhares sobre a China”.

Até domingo vão poder ser vistos “Alvorada Vermelha”, “China China” e “Mahjong”, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, “Na Escama do Dragão”, de Ivo Ferreira, “Macau Um Longe Tão Perto”, de Rui Filipe Torres, e “Nada Tenho de Meu”, de João Paulo Cuenca, Miguel Gonçalves Mendes e Tatiana Salem Levy.

“Roulette City”, um filme de Thomas Lim, um outro conhecido do território, vai igualmente ser projectado, assim como “Macau Stories/Love in the City”, da Associação CUT. Da série “Olhar Macau”, produção da Casa de Portugal em Ma-cau, vão ser passados “Ano Novo Lunar”, “Dra-gão Embriagado”, “Espíritos Esfomeados”, “San-to António e São João”, “Festividade de A Ma” e “Bolo Lunar”.

Há ainda destaque para 8.816 “Versos” de So-

fia Marques, bem como na secção Contaminações a sessão com curadoria do José Drummond com os trabalhos de arte vídeo “Ten Years Looking Forward to Seeing You”, de Rui Calçada Bastos, “I Can’t Feel What I Feel”, de Xing Danwen, “Miss Milissa an Mr. Fish”, de Peng Yun, “Lady’s”, de Cui Xiuwen, “The Pretender”, de José Drummond, “To Raise The Waterlevel in a Fishpond”, de Zhang Huan, ou “Arquivo e Nostalgia” de José Maçãs de Carvalho.

Realizam-se ainda outras duas conferências subordinadas às temáticas “Cinema, território de contaminação de linguagens” e “O Cinema nas Re-lações Internacionais”.

Rui Filipe Torres admite que este é ainda “um festival sem meios para se impor”, em relação a outros festivais do género que já alcançaram o seu espaço e público.

“O facto deste festival se ter realizado é um passo em frente no aprofundamento destas rela-ções, agora numa outra linguagem, que é a lingua-gem filmográfica, ao encontro de outras percep-ções através da arte do cinema como representação do real. E este festival ter-se realizado em Lisboa, em 2014, quando se celebram 35 anos das relações Portugal-China é significativo para nós”, destaca por seu lado Rui d’ Ávila Lourido.

José Drummond relembrou que era difícil que chegassem obras de Macau que fossem vistas em Portugal, de qualquer campo artístico. Em relação ao cinema, “passou muito pelo interesse de al-guns autores e agora pelo Observatório da China”. “Esta aventura é de louvar, obviamente que pode-ríamos dizer que vem tarde mas o facto de existir já é muito bom”, sublinha.

14 JTM | ESPECIAL Quarta-feira, 25 de Junho de 2014

OITAVOS-DE-FINAL DO MUNDIAL

Brasil contra o Chile, México defronta a HolandaO Brasil não sentiu dificuldades e derrotou os Camarões, por 4-1, relegando o México, que também venceu, para o segundo lugar. Os brasileiros conseguiram assim evitar a Holanda, que soma por vitórias os jogos disputados

O Brasil chegou a ter em risco a liderança do seu grupo, depois de dez

minutos vertiginosos no Croá-cia-México em que os mexica-nos marcaram três golos e fica-ram hipoteticamente a apenas um de ultrapassar a nação an-fitriã no topo do Grupo A. Mas a ameaça do México foi contida com o decisivo 4-1, assegurando ao Brasil a vitória e um encontro nos oitavos-de-final com o Chi-le, segundo do Grupo B. Melhor do que isso, evitou a Holanda.

Desde cedo, o Brasil mostrou estar determinado em conquis-tar os três pontos, uma missão que ficou mais próxima quando Neymar fez o 1-0, aos 17 minu-tos. Matip ainda deu alguma esperança aos Camarões, ao em-patar aos 26 minutos, mas o en-diabrado avançado “canarinho” voltou a brilhar, quando fez o 2-1, aos 34 minutos, e assumiu a liderança dos marcadores do Mundial, com quatro golos, aju-dando a construir uma vitória consolidada por Fred, aos 49.

À mesma hora, o México ain-da tentava transpor a muralha croata, que só seria derrubada nuns loucos dez minutos: Rafa Marquez marcou o primeiro, aos 72, Guardado o segundo,

três minutos depois, e Hernán-dez o terceiro, aos 82.

O frenesim de golos fazia os

mexicanos sonhar com o primei-ro lugar do Grupo A, sonho des-feito pelo quarto golo do Brasil,

marcado por Fernandinho (84), ainda antes de a Croácia fazer o seu golo de honra, através de Perišić, aos 87.

Bem antes de o Brasil fazer a festa, já a Holanda, que bateu o Chile por 2-0, com dois golos vindos do banco, apontados no último quarto de hora por Leroy Fer e Memphis Depay, celebra-va a conquista do Grupo B e o facto de previsivelmente evitar o Brasil nos oitavos-de-final.

Num embate entre duas equipas que tinham triunfado nas duas primeiras rondas e já estavam apuradas, os europeus, que só precisavam de empatar,

Neymar esteve em destaque na vitória do Brasil sobre os Camarões

Apuramento no Grupo F pode ir a sorteio

A Argentina já garantiu a passagem para a próxima fase do Campeonato do Mundo, mas há ainda um lugar em disputa, entre a Nigéria e o Irão. Os nigerianos defrontam hoje a Argentina, enquanto que a selecção comandada por Carlos Queiroz mede forças com a já eliminada Bósnia-Herzegovina. Caso os iranianos vençam por 1-0 e os nigerianos percam pelo mesmo resultado, ambos ficariam empatados com 4 pontos e com o mesmo saldo de golos (1-1). Como empataram a zero logo no arranque da prova, o próximo critério de desempate passa por um sorteio, que será feito noventa minutos depois do fim dos jogos do respectivo grupo por um comité organizador do Mundial que não pertença ao país ou Continente das selecções envolvidas. Igualmente hoje irá decidir-se quem irá juntar-se à França nos “oitavos”, com Equador e Suíça na linha da frente. Os suíços defrontam as Honduras, enquanto que os equatorianos jogam com a França.

seguraram o primeiro posto do Grupo B, cujo “prémio” seria evitar o temível vencedor do A.

Leroy Fer marcou aos 77 mi-nutos, dois depois de ter entra-do para o lugar de Wesley Snei-jder, apontando o seu primeiro golo pela Holanda, enquanto Memphis Depay, que substi-tuiu Lens, aos 69, apontou já nos descontos, a passe de Arjen Robben, o seu segundo golo no Brasil, aonde chegou também em “branco” pela selecção.

Espanha sai com vitóriaQuase ao mesmo tempo

que a Holanda cantava vitória e mantinha incólume a espe-rança de vingar a final perdida em 2010, a Espanha despedia--se definitivamente do seu título mundial, sem glória, mas com a honra do 3-0 frente à Austrália.

Sem nada a perder, Vicente del Bosque decidiu dar a opor-tunidade a todos os seus 23 in-ternacionais de jogarem alguns minutos no Brasil, um voto de confiança que começou a ser retribuído pela sua equipa aos 36 minutos, quando David Villa somou mais um golo à sua con-tagem como melhor marcador de sempre de “La Roja”.

O 59º golo em 97 internacio-nalizações do avançado de 32 anos, que disse adeus à sua se-lecção, deu garra aos espanhóis e contagiou o seu companheiro no ataque Fernando Torres, que fez o segundo aos 69 minutos.

Com a Austrália conforma-da com a triste realidade de ocu-par o último lugar do Grupo B, a Espanha fez o definitivo 3-0, através de Juan Mata, aos 82, um resultado que “aligeira” o pesadelo que foi a presença dos ainda campeões do Mundo em terras brasileiras. P.A.S.

BELEZA NAS BANCADAS DO MUNDIALOs motivos de interesse para seguir o Campeonato do Mundo não se encontram apenas no rectângulo de jogo. Nas bancadas, os adeptos fazem a festa, e é onde frequente-mente se concentram as objectivas dos fotógrafos, não sendo difícil de perceber porquê, olhando para as imagens que se seguem. Até mesmo de Inglaterra, cuja eliminação precoce devastou milhões no país, surgem adeptas que mostram que o último jogo dos ingleses teve motivos interessantes para ser acompanhado...

Um capitão também serve para afirmar umas tantas verdades

“Nunca pensei que podia ser campeão do mundo, sinceramente. Temos de ser humildes e reconhecer a capacidade que temos” (…) “Se analisarem a qualificação, o ‘play--off’, não há milagres. Por isso sa-bíamos que íamos ter uma fase de grupos complicada” (…) “Selecção média? Se calhar, sim. Seria men-tir da minha parte se dissesse que éramos uma selecção de ‘top’” (…) “Há que levantar a cabeça, perceber que há melhores selecções do que a nossa e jogadores melhores do que nós” – Cristiano Ronaldo, de-pois do empate com os EUA

Há verdades que embora entrando pelos olhos dentro precisam de ser

reconhecidas por quem de direi-to. Por isso, Cristiano Ronaldo (CR) fez bem em falar. Só ele tem

estatuto para dizer o que disse sem ser questionado sobre as motivações. Ele di-lo porque é claro que a selecção portuguesa não pode continuar a ser ver-gastada pelas responsabilidades que outros, sobretudo os adeptos e alguns jornalistas, querem co-locar-lhe sobre as costas. Quanto ao timing, é claro que Cristiano Ronaldo não o podia dizer antes. E depois do último jogo seria um pouco tarde. Disse-o. Está dito. Fez bem. Parabéns.

O problema está em que mui-ta gente continua a olhar para a selecção como se Cristiano Ro-naldo ainda estivesse escoltado por Figo, Deco e Rui Costa - já para não falar de Ricardo Car-valho, Jorge Andrade, Costinha, Tiago, Pauleta, Maniche, Paulo Ferreira, etc., - como estava em 2004 e, até, 2006. Não está. E essa equipa será irrepetível nas décadas mais próximas, porque não é racional admitir que uma

selecção de um país de dez mi-lhões de pessoas possa voltar a juntar tantos talentos sem que decorra um largo espaço de tem-po. As coisas acontecem. E acon-tece que, neste caso, falhámos a nossa janela de oportunidade: a final do Euro 2004 e o Mundial 2006. Logo a seguir, a Espanha não falhou. Mas também esse projeto acaba neste Mundial do Brasil. Tudo tem o seu tempo e não há drama nenhum. É da vida e, no desporto, da biologia.

Agora há que esperar pela renovação percebendo que a seleção se apurou sempre “in extremis” para os dois últimos Mundiais e para o Europeu de há dois anos, no qual o inespe-rado foi que tivesse conseguido chegar às meias-finais. Mesmo esta geração estava na altura num plano superior. Hoje, Cris-tiano Ronaldo transporta os problemas físicos que estão à vista (e sobretudo se confirmam

quando o “capitão” finalmente reconhece que podia ter ficado sossegado em casa a desfrutar da boa temporada no Real Ma-drid em vez de ter ido dar a cara por um projecto de que indubi-tavelmente gosta). João Mouti-nho acabou sendo suplente no Mónaco e eleito a transferência mais falhada da Liga francesa. Raul Meireles nem sempre joga na sua equipa. Nani, idem. Ve-loso é indiscutível na Ucrânia. O meio-campo não tem alter-nativas. E podíamos continuar por aí. No fim, a conclusão é a de CR: a equipa tem quali-dade média mas nas grandes competições não é de top. Em consequência, não se impõe e depende de demasiadas cir-cunstâncias. Essa realidade tem de ser vista sem dramas porque o futebol é apenas um jogo.

Restam as circunstâncias pontuais. Muita gente gostaria de ter visto Paulo Bento colocar

CR a ponta-de-lança. Se o joga-dor está com problemas e não intervém nos processos defensi-vos, essa opção teria defendido melhor a equipa, que passou o jogo a defender com nove (sem CR nem Éder). É pena que não tivéssemos visto também Varela mais cedo (quando saiu Posti-ga), tal como William e Veloso na posição de Meireles. Mas tudo isto, francamente, talvez não tivesse mudado o que quer que fosse. Afinal de contas, a equipa de Paulo Bento ao inter-valo ganhava por 1-0. E a outra, a que gostávamos de ter visto, perdeu 1-2 na segunda parte...

Tudo somado: obrigado a Ronaldo por devolver a selecção à realidade das coisas simples. Um agradecimento extensivo a todos os jogadores por terem tentado. Ainda assim, nas suas actividades, eles continuam aci-ma da média nacional.

*Director do DN

Paulo Bento irá colocar o seu lugar à disposição caso Portugal falhe o apuramento para os oitavos-

-de-final do Campeonato do Mundo. De acordo com a imprensa portuguesa, o seleccionador luso irá colocar o seu futuro nas mãos do presidente da FPF, Fernando Gomes, por sentir que não tem condições para continuar no cargo.

Apesar de ter renovado recentemente

o contrato com a FPF por mais dois anos, o seleccionador não se sente agarrado ao lugar. Nesta altura, só um milagre evitará o afastamento de Portugal. Os lusos estão obrigados a golear o Gana e esperar que a Alemanha vença os EUA no derradeiro encontro. A goleada por 0-4 frente a Ale-manha e o empate com os norte-ameri-canos deixou Portugal, mais uma vez, a fazer contas quanto ao apuramento.

Cabe a Fernando Gomes analisar se a actual equipa técnica tem condi-ções para dar continuidade ao projecto iniciado em 2010 e que levou Portugal às meias-finais do Euro2012 e o apura-mento para a fase final do Mundial2014.

Caso Paulo Bento confirme a saída, Fernando Gomes terá de decidir rápi-do quanto ao novo seleccionador, até porque a nova época está prestes a co-

meçar. Portugal inicia a campanha para o Euro2016 no dia 7 de Setembro, em casa, frente a Albânia.

A selecção portuguesa está também numa situação sem precedentes, já que nunca entrou na última jornada da fase de grupos de uma grande competição a depender de terceiros para se qualificar, como vai acontecer na derradeira ronda do Grupo G do Mundial.

Paulo Bento de saída se Portugal falhar “oitavos”Apesar de ter renovado recentemente o contrato com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por mais dois anos, o seleccionador poderá ter os dias contados no comando da equipa

Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 JTM | ESPECIAL 15

João Marcelino*

O QUE É PRECISO...

Alemanha1º CLASSIFICADO4 pontos (6-2 em golos)

Aos alemães é indiferente ganhar ou empatar com os EUA, qualquer um destes resultados qualifica a forma-ção de Joachim Low no primeiro lu-gar do grupo. Contudo, uma derrota com os EUA pode servir à Alemanha desde que Portugal e Gana empatem. Se os alemães perderem pela margem mínima, só serão eliminados se os africanos vencerem Portugal por 4-0 ou os portugueses derrotarem os afri-canos por 7-0.

EUA2º CLASSIFICADO

4 pontos (4-3 em golos)

Os norte-americanos precisam apenas de um empate para segui-rem em frente, neste caso como se-gundos classificados. Para serem líderes têm que bater os alemães, e se perderem podem também classi-ficar-se se Portugal e Gana empata-rem. Caso percam com os alemães por 1-0, os EUA só serão eliminados se Portugal derrotar o Gana por 4-0 ou se os africanos vencerem os por-tugueses por 2-0.

Gana3º CLASSIFICADO

1 ponto (3-4 em golos)

O Gana nunca poderá chegar ao pri-meiro lugar do grupo, mas pode aspirar ser segundo. Para tal, terá que ganhar a Portugal, sendo que o cenário mais acessível passa por uma vitória por 1-0 sobre os portugueses aliado a uma derrota dos norte-americanos por dois golos de diferença frente aos alemães. Nesse caso, o conjunto africano ficaria com o mesmo número de golos mar-cados e sofridos (4-4), enquanto que os EUA passariam a ter saldo negativo.

Portugal4º CLASSIFICADO

1 ponto (2-6 em golos)

É a selecção que tem as contas mais complicadas, dado o saldo negativo de qua-tro golos. Portugal só passa como segundo do grupo com uma vitória robusta sobre o Gana para anular a diferença de cinco go-los para os norte-americanos. Assim, se os EUA perderem com os germânicos por 1-0, a equipa das “quinas” tem que bater o Gana por 4-0. O inverso também se verifica, e a selecção lusa passa se vencer os africanos por um golo de diferença, desde que a Ale-manha ganhe aos EUA por quatro ou mais.

Quarta-feira, 25 de Junho de 201416 JTM | PUBLICIDADE

Activos não correntesActivos fixos tangíveisAssociadaOutros activos não correntesActivos por impostos diferidos

Activos correntes

Dívidas a receber, depósitos e pré-pagamentos Caixa e depósitos bancários

Total dos activos

Passivos correntesDívidas a pagar e acréscimosDívida a uma subsidiáriaProvisão para imposto s/ o rendimento

Total dos activos menos passivos correntes

Capitais própriosCapital socialReservasResultados acumulados- Transitados (124,065,285 )- Do exercício 33,736,105

Total dos capitais próprios

HONGKONG MACAO HYDROFOIL COMPANY, LIMITED

Relatório de Desempenho

Durante o ano verificou-se um ligeiro decréscimo no número de passageiros na rota operada por esta empresa entre os terminais marítimos de Hong Kong e Macau, que conjugado com um ambiente operacional de elevada inflação e o preço alto dos combustíveis significou que os custos operacionais continuaram a subir. No entanto, a autorização do Governo em Março de 2013 para aumentar o preço dos bilhetes e o esforço da empresa para reduzir os seus custos e aumentar a eficiência permitiram aliviar, em parte, a pressão, resultando numa melhoria do desempenho global anual da empresa.

O turismo e o lazer foram definidos como as áreas centrais para o desenvolvimento de Macau e esta Companhia irá trabalhar activamente para complementar esta decisão, promovendo continuamente a qualidade dos serviços e os equipamentos da sua frota e assim contribuir para o estabelecimento de Macau como um centro internacional de lazer.

A Directora da Companhia, Ho Chiu King Pansy Catilina

Aos 30 de Maio de 2014

Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Financeiras Resumidas

Para os Sócios da HongKong Macao Hydrofoil Company, Limited (constituída em Hong Kong com responsabilidade limitada)

As demonstrações financeiras resumidas anexas da Hongkong Macao Hydrofoil Company, Limited (a “Sociedade”) referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 resultam das demonstrações financeiras auditadas da Sociedade referentes ao exercício findo naquela data. Estas demonstrações financeiras resumidas, as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2013, são da responsabilidade da Gerência da Sociedade. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião, unicamente endereçada a V. Exas, enquanto sócios, sobre se as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspectos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas, e sem qualquer outra finalidade. Não assumimos responsabilidade nem aceitamos obrigações perante terceiros pelo conteúdo deste relatório.

Auditámos as demonstrações financeiras da Sociedade referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 de acordo com as Normas de Auditoria e Normas Técnicas de Auditoria emitidas pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, e expressámos a nossa opinião sem reservas sobre essas demonstrações financeiras no relatório datado de 30 de Maio de 2014.

As demonstrações financeiras auditadas compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2013, e a demonstração dos resultados, a demonstração de alterações no capital próprio e a demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e um resumo das principais políticas contabilísticas e outras notas explicativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspectos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas.

Para uma melhor compreensão da posição financeira da Sociedade e dos resultados das suas operações, e do âmbito da nossa auditoria, as demonstrações financeiras resumidas devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras auditadas e com o respectivo relatório do auditor independente.

Cheung Pui Peng GraceAuditor de contas PricewaterhouseCoopers

Macau, 30 de Maio de 2014

Balanço Em 31 de Dezembro de 2013

HK$

50,502,5953,407,107

140,0003,729,508

57,779,210

3,593,463959,059

4,552,52262,331,732

57,479,38844,282,8311,898,693

103,660,912( 41,329,180)

10,000,00039,000,000

( 90,329,180) ( 41,329,180)

JCDECAUX (MACAU), LIMITADA

ActivosActivos não-correntes

Activos fixos tangíveis Imobilizações em curso

Total dos activos não-correntes Activos correntes

Inventários Dívidas de accionista Dívidas de companhias relacionadas Dívidas a receber comerciais Despesas antecipadas e depósitos Balanço da caixa e do banco

Total dos activos correntes Total dos activos Capitais próprios e passivosCapitais próprios Capital Reserva legal Resultados acumulados transitados Total dos capitais próprios PassivosPassivos correntes

Dívidas a pagar comerciais Provisões para imposto sobre o rendimentoDívidas de companhias relacionadas Dívida de accionista

Total dos passivos corrente Total dos capitais próprios e passivos

Balanço Em 31 de Dezembro de 2013

(Publicações ao abrigo do nº 1 do Artigo 1º da Lei nº 14/96/M, de 12 de Agosto)

Relatório do Conselho de Administração

O Conselho de Administração vem apresentar o relatório e contas da Companhia do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.

Não houve mudança na natureza das principais actividades da Companhia, que continuaram a ser relativas a publicidade. A situação económica e resultados estão expressos nas contas anuais anexas, tendo o Resultado Líquido atingido MOP 10,372,393 e a Situação Líquida MOP 16,898,678.

Pelo Conselho de Administração, 30 de Março de 2014.

Administrador Executivo AdministradorAshley James Stewart Jason Paul Eastwood

Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Financeiras Resumidas

Para os accionistas da JCDecaux (Macau), Limitada(Sociedade de responsabilidade limitada, registada em Macau)

Procedemos à auditoria das demonstrações financeiras da JCDecaux (Macau), Limitada relativas ao ano 2013, nos termos das Normas de Auditoria e Normas Técnicas de Auditoria da Região Administrativa Especial de Macau. No nosso relatório, datado de 30 de Março de 2014, expressámos uma opinião sem reservas relativamente às demonstrações financeiras das quais as presentes constituem um resumo.

As demonstrações financeiras a que se acima se alude compreendem o balanço, à data de 31 de Dezembro de 2013, a demonstração de resultados, a demonstração de alterações no capital próprio e a demonstração de fluxos de caixa relativas an ano findo, assim como um resumo das políticas contabilísticas relevantes e outras notas explicativas.

As demonstrações financeiras resumidas preparadas pela gerência resultam das demonstrações financeiras anuais auditadas a que acima se faz referência. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspectos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas.

Para a melhor compreensão da posição financeira da sociedade e dos resultados das suas operações, no período e âmbito abrangido pela nossa auditoria, as demonstrações financeiras resumidas devem ser lidas conjuntamente com as demonstrações financeiras das quais as mesmas resultam e com o respectivo relatório de auditoria.

Ho Mei VaAuditor de ContasHMV & Associados – Sociedade de Auditores

Macau, 30 de Março de 2014

MOP

3,809,1943,883,205

7,692,399

74,18025,380,761

4,131,63918,361,800

630,5791,986,894

50,565,853

58,258,252

1,000,000 500,000

15,398,678

16,898,678

11,628,0451,424,313

23,839,2824,467,934

41,359,574

58,258,252

Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 JTM | PUBLICIDADE 17

SHUN TAK CHINA TRAVEL - Companhia de Gestão de Embarcações (Macau), Limitada

Activos correntesDívida a uma empresa do grupo Dívidas a receber, depósitos e pré-pagamentos Caixa e depósitos bancários Passivos correnteDívidas a pagar e acréscimos Provisão para benefícios aos empregados Provisão para imposto s/ o rendimento Total dos activos menos passivos correntes

Capitais própriosCapital social Reserva legal Resultados acumulados - Transitados 2,464,972 - Do exercício 977,266Total dos capitais próprios

Relatório de Desempenho

Actividade em 2013A fim de satisfazer as necessidades dos passageiros, o serviço de transporte marítimo entre Macau e Shekou incluiu quatro viagens adicionais, verificando-se um aumento de dois dígitos no número médio diário de passageiros. Expectativa para 2014A Companhia continuará a promover a sua actividade de forma pró-activa, no sentido de atrair um maior número de passageiros na região do Delta do Rio das Pérolas e de manter assim os níveis de rentabilidade.

A Directora da Companhia, Ho Chiu King Pansy Catilina

31 de Março de 2014

Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Financeiras Resumidas

Para os Sócios da Shun Tak China Travel - Companhia de Gestão de Embarcações (Macau), Limitada (constituída em Macau com responsabilidade limitada)

As demonstrações financeiras resumidas anexas da Shun Tak China Travel - Companhia de Gestão de Embarcações (Macau), Limitada (a “Sociedade”) referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 resultam das demonstrações financeiras auditadas da Sociedade referentes ao exercício findo naquela data. Estas demonstrações financeiras resumidas, as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2013, são da responsabilidade da Gerência da Sociedade. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião, unicamente endereçada a V. Exas, enquanto sócios, sobre se as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspectos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas, e sem qualquer outra finalidade. Não assumimos responsabilidade nem aceitamos obrigações perante terceiros pelo conteúdo deste relatório.

Auditámos as demonstrações financeiras da Sociedade referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 de acordo com as Normas de Auditoria e Normas Técnicas de Auditoria emitidas pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, e expressámos a nossa opinião sem reservas sobre essas demonstrações financeiras no relatório datado de 31 de Março de 2014.

As demonstrações financeiras auditadas compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2013, e a demonstração dos resultados, a demonstração de alterações no capital próprio e a demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e um resumo das principais políticas contabilísticas e outras notas explicativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspectos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas.

Para uma melhor compreensão da posição financeira da Sociedade e dos resultados das suas operações, e do âmbito da nossa auditoria, as demonstrações financeiras resumidas devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras auditadas e com o respectivo relatório do auditor independente.

Cheung Pui Peng GraceAuditor de contas PricewaterhouseCoopers Macau, 30 de Maio de 2014

MOP

11,205,2562,403,6168,556,201

22,165,073

7,487,5065,274

160,0557,652,835

14,512,238

10,000,0001,070,0003,442,238

14,512,238

Balanço Em 31 de Dezembro de 2013

SHUN TAK – CHINA TRAVEL MACAU FERRIES LIMITED

Relatório de Desempenho Shun Tak - China Travel Macau Ferries Limited presta serviços de transporte marítimo transfronteiriço de passageiros entre Hong Kong (Tsim Sha Tsui) e Macau desde o ano 2000, consistindo o objectivo principal da Companhia na oferta de um serviço de transporte de passageiros rápido, confortável e de alta qualidade. Durante o ano anterior, mediante a estabilidade geral das condições do mercado e do custo de combustível no contexto da economia global, a Companhia, tal como no passado, voltou a reforçar activamente a sua frota e a optimizar o nível dos seus serviços. O turismo e o lazer foram definidos como as áreas centrais para o desenvolvimento de Macau e esta Companhia irá trabalhar activamente para complementar esta decisão, promovendo continuamente a qualidade dos serviços e os equipamentos da sua frota e assim contribuir para o estabelecimento de Macau como um centro internacional de lazer.

A Directora da Companhia, Ho Chiu King Pansy Catilina Aos 30 de Maio de 2014

Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Financeiras ResumidasPara os Sócios da Shun Tak – China Travel Macau Ferries Limited(constituída em British Virgin Islands com responsabilidade limitada)

As demonstrações financeiras resumidas anexas da Shun Tak – China Travel Macau Ferries Limited (a “Sociedade”) referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 resultam das demonstrações financeiras auditadas da Sociedade referentes ao exercício findo naquela data. Estas demonstrações financeiras resumidas, as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2013, são da responsabilidade da Gerência da Sociedade. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião, unicamente endereçada a V. Exas, enquanto sócios, sobre se as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspectos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas, e sem qualquer outra finalidade. Não assumimos responsabilidade nem aceitamos obrigações perante terceiros pelo conteúdo deste relatório.

Auditámos as demonstrações financeiras da Sociedade referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 de acordo com as Normas de Auditoria e Normas Técnicas de Auditoria emitidas pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, e expressámos a nossa opinião sem reservas sobre essas demonstrações financeiras no relatório datado de 30 de Maio de 2014.

As demonstrações financeiras auditadas compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2013, e a demonstração dos resultados, a demonstração de alterações no capital próprio e a demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e um resumo das principais políticas contabilísticas e outras notas explicativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspectos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas.

Para uma melhor compreensão da posição financeira da Sociedade e dos resultados das suas operações, e do âmbito da nossa auditoria, as demonstrações financeiras resumidas devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras auditadas e com o respectivo relatório do auditor independente.

Cheung Pui Peng GraceAuditor de contas PricewaterhouseCoopers Macau, 30 de Maio de 2014

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

Nota: Shun Tak – China Travel Macau Ferries Limited (a “Sociedade”) é uma sociedade de responsabilidade limitada, constituída nas Ilhas Virgens Britânicas, e tem uma sucursal em Macau. A STCT Ferry Services (Macau) Limited (“STCTFS”), uma co-subsidiária da Sociedade, detém os direitos da concessão para a operação dos serviços de transporte marítimo de passageiros entre Macau (Porto Exterior) e Hong Kong. A Sociedade contratou com a STCTFS a prestação de serviços de transporte marítimo entre Hong Kong e Macau em nome da STCTFS. Por conseguinte, os resultados operacionais dos serviços de transporte marítimo de passageiros encontram-se reflectidos nas demonstrações financeiras da Sociedade.

ACTIVOS

Activos não correntesActivos fixos tangíveisSubsidiáriasAssociadaInvestimentos disponíveis para vendaActivos por impostos diferidos

Total dos activos não correntes

Activos correntesExistênciasDividas a receber, cauções e pré-pagamentosImpostos a recuperarCaixa e depósitos bancários

Total dos activos correntes

Total dos activos

HK$

4,697,913

398,000,002 161,132 622,793

1,397 403,483,237

14,831

1,254,191 99,716

17,071,793

18,440,531

421,923,768

PASSIVOS

Passivos correntes Dívidas a pagar e acréscimos Dívidas a uma empresa do grupo Dívidas à empresa detentora de capitalProvisão para imposto s/ o rendimento

Total dos passivos

CAPITAIS PRÓPRIOSCapital e reservas

Capital socialResultados acumulados- Transitados 35,193,277- Do exercício 15,694,416

Total dos capitais próprios

Total dos passivos e capitais próprios

HK$

45,177,590 192,099,982 133,599,490

159,005

371,036,067

8 50,887,693

50,887,701

421,923,768

Quarta-feira, 25 de Junho de 201418 JTM | ROTEIRO

Consultation by Appointment Office hour: 10:00 - 19:00 Close on Sun, Tue and Public Holiday

Tel: (853)28373266 Fax: (853)28356483

Website: www.icqoral.com Facebook: www.facebook.com/icqoral

ICQ dental team is a group of dental specialists with internationally recognized qualifications.We provide all range of dental services:

− Oral examination and radiology investigation− Restorative and Cosmetic Dentistry− Children Dentistry− Orthodontic Treatment

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We are committed to deliver high quality dental services with personalized care. We ensure the highest level of infection control.

Rm. 1907, 19/F, AIA Tower, Nºs. 251A-301, Avenida Commercial de Macau (opposite to New Yaohan and Grand Emperor Hotel)

AVISO COBRANÇA DA CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL

1. Faço saber que, o prazo de concessão por arrendamento dos terrenos da RAEM abaixo indicados, chegou ao seu término, e, que de acordo com o artigo 53.° da Lei nº. 10/2013 «Lei de Terras», de 2 de Setembro, conjugado com os artigos 2.° e 4.° da Portaria n.º 219/93/M, de 2 de Agosto, foi o mesmo automaticamente renovado por um período de dez anos a contar da data do seu termo, pelo que devem os interessados proceder ao pagamento da contribuição especial liquidada pela Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes.Localização dos terrenos:– Avenida da República, nos 32 a 34, em Macau;– Avenida do Infante D. Henrique, os 7 a 23 e Avenida Dr. Mário Soares, nos 263 a 303, em Macau, (Edifício Kuan Fat Fa Yuen);– Avenida de Lopo Sarmento de Carvalho, nos 94 a 104 e Praça de D. Afonso Henriques, nos 3 a 33, em Macau;– Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, nos 51 a 107, Pátio do Túnel, nos 23 a 37 e Estrada de S. Francisco, nos 1 a 3, em Macau, (Edifício Millionaire Garden);

– Rua de Xangai, nos 148 a 182H e Rua de Pequim, nos 153 a 1831, em Macau, (Edifício Marina Plaza). 2. Agradece-se aos contribuintes que, no prazo de 30 dias subsequentes à data da notificação, se dirijam ao Núcleo da Contribuição

Predial e Renda, situado no rés-do-chão do Edifício “Finanças”, ao Centro de Serviços da RAEM, ou, ao Centro de Atendimento Taipa, para levantamento da guia de pagamento M/B, destinada ao respectivo pagamento nas Recebedorias dos referidos locais.

3. Na falta de pagamento da contribuição no prazo estipulado, procede-se à cobrança coerciva da dívida, de acordo com o disposto no artigo

6.° da Portaria acima mencionada.Aos, 12 de Junho de 2014.

A Directora dos Serviços,Vitória da Conceição

Direcção dos Serviços de Finanças

TDM 13:00 TDM News (Repetição) 13:30 Telejornal RTPi (Diferido) 14:30 A Vida da Gente (Repetição) 15:20 Mundial do Brasil 2014 Grupo C: Gré-cia - Costa do Marfim (Repetição) 17:00 Mundial do Brasil 2014 Grupo C: Japão - Colômbia (Repetição) 18:45 Mundial do Brasil 2014 Grupo D: Costa Rica - Inglaterra (Repetição) 20:30 Telejornal 21:00 Montra do Lilau 21:30 Cougar Town Sr.3 22:00 A Vida da Gente 23:00 TDM News 23:30 Diário do Mundial 00:00 Mundial do Brasil 2014 Grupo F: Nigéria - Argentina (Directo) 02:00 RTPi Directo 04:00 Mundial do Brasil 2014 Grupo E: Equador - França (Directo) 06:00 RTPi Directo

30 FOX SPORTS13:00 Wimbledon 2014 - Best Match Of Day 2 17:00 The Champion-ships, Wimbledon 2014 Day #2 Highlights 18:00 (LIVE) FOX SPORTS Central 18:30 (LIVE) The Championships, Wimbledon 2014 2nd Round

31 STAR SPORTS13:00 FIA World Touring Car Championship 2014 13:30 BWF Badmin-ton World Magazine Show 14:00 US Women’s Open Championship 2014 - Day 3 16:00 Max Power 2014 17:00 BWF Badminton World Magazine Show 17:30 Premier League Darts 2014 19:00 NASCAR Sprint Cup Series 2014 - Highlights 20:00 Eni FIM Superbike World Championship 2014 - Race 1 & 2 22:00 FIA World Touring Car C’hip 2014 23:00 NASCAR Nationwide Series 2014 - Highlights

40 FOX MOVIES11:35 The Karate Kid 13:55 Unfinished Song 15:30 The Devil Wears

Prada 17:20 Salt 19:00 The Social Network 21:00 Snitch 22:55 Percy Jackson: Sea Of Monsters 00:40 Enemy Of The State 41 HBO11:00 42 13:30 King Kong 16:30 Salmon Fishing In The Yemen 18:20 Saturday Night Fever 20:00 The Boxer 21:20 Kon-Tiki 23:35 Total Recall

42 CINEMAX12:45 The Skulls Ii 14:25 Valentine 16:00 Eye Of The Cat 17:45 The Making Of The Pacific 18:10 Smokey And The Bandit Ii 20:00 Fire Down Below 21:40 Epad On Max 22:00 Grilled 23:25 Death Race 3: Inferno

50 DISCOVERY13:00 Treehouse Masters 14:00 Mystery Of The Lost Islands Year 1 15:00 Naked And Afraid 16:00 River Monsters 17:00 How Do They Do It? 17:30 How It’s Made 18:00 Man Vs. Wild 19:00 River Monsters: Untold Stories 20:00 Magic Of Science 20:30 Deadly Dilemmas 21:00 Strip The City 22:00 Surviving The Cut 23:00 Rampage! 00:00 Magic Of Science 00:30 Deadly Dilemmas

51 NGC 2:30 Fish Warrior 3:25 Built For The Kill 14:20 Ultimate Survival Alaska 15:15 Cesar To The Rescue 16:10 The Numbers Game 17:05 Wicked Tuna 18:00 Built For The Kill 19:00 Hooked 20:00 Cesar Millan: The Real Story 21:00 Cesar Millan: Love My Pit Bull 22:00 The Numbers Game 23:00 Wicked Tuna 00:00 24 Hours In A&E

54 HISTORY13:00 The Pickers 14:00 Storage Wars: Canada 15:00 Storage Wars: New York 16:00 Irt Deadliest Roads 17:00 Ancient Aliens 18:00 Kings Of Restoration 18:30 Pawn Stars 19:00 The Pickers 20:00 Storage Wars 20:30 Counting Cars 21:00 The Pickers 22:00 Ancient Aliens 23:00 The Curse Of Oak Island 00:00 The PickersRod

55 BIOGRAPHY13:00 Hoarders 14:00 Billy The Exterminator 15:00 Strangers In

Danger 17:00 Baggage Battles 18:00 Flip This House 19:00 Barter Kings 20:00 Bondi Vet 22:00 The Great Australian Bake Off 23:00 Hoarders 00:00 Bondi Vet

62 AXN13:00 Supernatural 13:55 Total Blackout 14:50 The Voice 16:40 Hawaii Five-0 17:30 Total Blackout 18:20 24: Live Another Day 19:15 The Blacklist 20:10 Total Blackout 21:05 Hawaii Five-0 22:00 Csi: Crime Scene Investigation 22:55 Supernatural 23:50 Csi: Crime Scene Investigation 00:45 Supernatural

63 STAR WORLD12:55 Top Chef: Just Desserts 13:45 How I Met Your Mother 14:35 Once Upon A Time 15:25 Witches of East End 16:15 Scandal 17:05 Asia’s Next Top Model 18:00 Grey’s Anatomy 18:55 How I Met Your Mother 19:50 The Rachel Zoe Project 20:45 Model Employee 21:40 Miss USA 00:25 Mistresses

82 RTPI13:35 Telejornal Madeira 14:00 Bom Dia Portugal-Directo 15:01 Os Nossos Dias 15:44 Livre PensamentoEstreia 16:15 Podium 17:08 Bem-vindos a Beirais 18:00 Telejornal Ásia-Directo 18:32 Livre Pensa-mento 19:03 Ler +, Ler Melhor 19:11 Liberdade 21 20:00 Jornal da Tarde-Directo 21:14 Sons da Madeira 22:15 Os Nossos Dias 22:58 O Preço Certo 23:49 Livre Pensamento 00:20 Podium 01:11 Tanto Para Conversar 01:50 Ler +, Ler Melhor 01:55 7 Maravilhas Naturais de Angola 02:08 Bem-vindos a Beirais 03:00 Telejornal-Directo 03:43 Verão Total 06:29 Visita Guiada

Número de Socorro 999Bombeiros 28 572 222PJ (Linha aberta) 993PJ (Piquete) 28 557 775PSP 28 573 333Serviços de Alfândega 28 559 944Hospital Conde S. Januário 28 313 731Hospital Kiang Wu 28 371 333CCAC 28 326 300IACM 28 387 333DST 28 882 184Aeroporto 88 982 873/74Táxi (Amarelo) 28 519 519Táxi (Preto) 28 939 939Água - Avarias 28 990 992Telecomunicações - Avarias 28 220 088Electricidade - Avarias 28 339 922Directel 28 517 520Rádio Macau 28 568 333Macau Cable 28 822 866

• • • TEMPO

260C/320C

• • • CÂMBIOSPATACA COMPRA VENDAUS DÓLAR 7.93 8.03EURO 10.81 10.95YUAN (RPC) 1.239 1.294

SOCIEDADE PROTECTORA

DOS ANIMAIS DE MACAU

TEL: 28715732/63018939ANIMA

TELEFONES ÚTEIS

CLUBE MILITAR DE MACAUAvenida da Praia Grande, 975, Macau

TEL: 28714000

• • • AMANHÃ 26/06

• • • HOJE 25/06260C/310C

WWW.SMG.GOV.MOA programação é da responsabilidade das estações emissoras

00:00

04:00 da madrugada de hoje

TDM/TDM HDNigéria vs Argentina

Equador vs França

CINETEATROS1 Maleficient (3D)14:30• 19:30

S2 How to Train your Dragon 216:30

TORRE DE MACAUMalefiecient (3D)14:30 • 16:30 • 19:30• 21.30

GALAXYTHEATER VÁRIOSThe Amazing Spider - Man 2 (3D) - 14:10 • 16:10

THEATER 6Godzilla (3D) - 14:20

THEATER VÁRIOSOverheard 3 - 14:30 • 15:40 • 18:1018:50 • 20:40 • 21:20 • 22:50

THEATER VÁRIOSX-Men: Days of Future Past (3D) - 15:40 • 16:30 • 16:4018:10 • 18:50 • 20:40 • 21:20 • 22:50

THEATER VÁRIOSMaleficient (3D) -14:20 • 14:40 • 17:00 • 19:00 • 20:5521:15 • 23:00 • 23:50

THEATER VÁRIOSEdge of Tomorrow - 15:25 • 16:40 • 18:10 • 19:10 • 20:35 • 23:10

Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 JTM | ROTEIRO 19

A Ucrânia vive, como toda a sabe, um dos mo-mentos cruciais da sua existência de jovem país soberano, independente há um quarto

de século, desde o desmantelamento da ex-União Soviética.

O que parecia pacífico até há pouco - a convivên-cia amigável com o vizinho russo - resultava ape-nas da atitude conivente de um homem claramente devotado a Moscovo, o ex-Presidente Yanukovitch - que fez do seu país não mais do que um estado sa-télite da Grande Rússia.

Moscovo “protegia-se” assim da Europa e da ci-vilização ocidental - a grande sedutora histórica das suas elites, mas também a adversária dos seus so-nhos de expansão.

Yanukovitch prestou-se ao jogo de servir os in-teresses da Rússia, fazendo do seu país um estado--tampão. E isto a troco de quê?

Da protecção para o exercício do seu poder pes-soal.

Com as características que se conhecem já.

******O iminente Acordo de Associação com a União

Europeia põe fim a essa situação de subordinação e dependência da Ucrânia.

E terá de ser no quadro de tal associação que a questão energética se terá que resolver...

Mesmo que não se fale nisso para já, o contencio-so entre Kiev e Moscovo não terá fim à vista sem a questão da anexação da Crimeia resolvida.

Para não falar já do mais, óbvio porque mais ime-diato - a guerra de atrito ao poder legítimo de Kiev, através da sublevação fomentada de grupos sepa-ratistas, na região oriental do país, a pretexto de se defender ali o direito de autodeterminação das po-pulações de origem russa.

Não é difícil ver neste ultimo caso, o mesmo modelo aplicado antes à própria Crimeia: “referen-dos” de autodeterminação, pseudo-independências e como conclusão, a anexação pelo Grande Irmão, “por insistente pedido das pobres populações des-protegidas “...

As hipóteses do Plano de PazO recém-eleito Presidente Petro Poroshenko or-

denou às forças armadas do seu país a suspensão, por uma semana, das acções militares contra os se-paratistas pró-Rússia, como primeira etapa de um plano que visa o retorno à paz na região Ucrânia oriental.

O plano revela a vontade do novo poder em Kiev de tudo fazer para reintegrar as populações russófo-nas num sistema político renovado que, através de uma larga autonomia regional, garanta o respeito pela língua e cultura daquelas comunidades, confe-rindo-lhes do mesmo passo um amplo poder de de-cisão em matérias do foro regional.

Parte o Presidente ucraniano de um principio de boa fé inatacável: o de que aquelas comunidades po-dem reverter caminho e exprimir-se livremente, no quadro constitucional de uma Ucrânia moderna, pa-cifica, democrática, tolerante.

As reformas políticas propostas são a expressão mesma da vontade do novo Presidente de alcançar a paz, estendendo a mão aos rebeldes.

Para não parecer demasiado óbvia a sua agenda de absorção territorial, o Presidente russo diz aceitar o plano. Está no seu poder fazer com que os rebeldes o aceitem também .

É esse o teste decisivo.

*Ex-embaixador de Portugal nas Coreias, ASEAN e Indonésia. Docente da Universidade de S. José.

O plano de paz de Poroshenko

OBSERVATÓRIOCarlos Frota*

COREIA DO SUL

Presidente não conseguenomear Primeiro-MinistroA Presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, viu fracassar uma nova tentativa de designar um primeiro-ministro, com o mais recente nomeado a anunciar a sua renúncia após controversos comentários sobre o período colonial japonês

PORTUGAL

Estágio dos Advogadosvai ser menos exigenteMinistra vai entregar proposta de alteração de Estatutos da Ordem aos deputados. Estágio terá menos seis meses e apenas um exame final. Mas mestrado passa a ser obrigatório

O ex-jornalista Moon Chang-keuk anunciou on-tem a sua renúncia apenas duas semanas depois de ter sido nomeado para chefiar o Governo do

país, abalado pela tragédia do ‘ferry’ Sewol que naufra-gou a 16 de Abril ao largo da costa sudoeste fazendo mais de 300 mortos.

“Eu queria ajudar a Presidente Park Geun-Hye, mas acredito que a minha renúncia é a forma de a ajudar neste momento”, afirmou o político, de 65 anos, em con-ferência de imprensa, reconhecendo que após a sua no-meação, que aguardava apenas a confirmação do Parla-mento, “o confronto e a divisão no país aumentaram”.

A crise no executivo sul-coreano instalou-se na se-quência da tragédia do naufrágio do ‘ferry’, que levou o então primeiro-ministro Chung Hong-won a apresentar a sua demissão após fortes críticas relacionadas com má gestão da crise.

Mais tarde, em meados de Maio, a Presidente sul--coreana nomeou Ahn Dae-hee, ex-juiz do Supremo Tribunal, para formar Governo. Este, contudo, viria a renunciar ao cargo apenas seis dias depois, após rela-tos de que enriquecera tirando proveito do seu anterior cargo público.

A 10 de Junho, Park Geun-Hye decidiu então desig-nar para a função de primeiro-ministro Moon Chang--keuk, ex-jornalista conservador, no quadro de uma profunda remodelação do seu governo que envolveu ‘mexidas’ em sete Ministérios da Coreia do Sul.

Moon Chang-keuk, no entanto, viu-se envolvido numa forte polémica logo nos dias que se seguiram, após ter sido divulgado um vídeo no qual assegurava, numa intervenção dirigida aos fiéis da sua igreja pro-testante, que a invasão japonesa da Coreia, no início do

século XX, aconteceu “por vontade de Deus”.Em conferência de imprensa, Moon explicou que

seus comentários foram reproduzidos fora de contexto, mas que mesmo assim se irá retirar da nomeação para não representar mais um fardo político para a Presidente Park.

Moon Chang-keuk também fora alvo de fortes crí-ticas por seis anos antes ter escrito num editorial que o Japão não tem que pedir desculpa por ter transforma-do mulheres coreanas em escravas sexuais durante a II Guerra Mundial.

Os dois temas são particularmente sensíveis na Co-reia do Sul, onde há um sentimento nacionalista muito enraizado e onde predomina um forte ressentimento re-lativamente ao Japão desde os tempos da colonização.

JTM com Lusa

O desastre do ferry abalou Seul politicamente

De acordo com o DN, a partir deste ano, os candidatos a advogados terão um está-

gio na Ordem de apenas ano e meio (menos seis meses que o actual), serão avaliados uma vez só (no fi-nal da formação), mas terão de ter um mestrado obrigatório à data da inscrição e não apenas a licencia-tura em Direito. Segundo o que o DN soube, estas serão as principais alterações previstas no Estatuto da Ordem dos Advogados (EOA), já concluído pela ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, e prestes a ser entregue aos deputados da As-sembleia da República.

Perante este cenário, uma das bandeiras do anterior bastonário Marinho e Pinto – exame de acesso à Ordem e ainda uma avaliação a meio do estágio – fica definitiva-mente arrumada na gaveta. Assim, a exigência pedida aos futuros ad-vogados acaba por ficar reduzida,

por imposição legal, já que estas alterações decorrem da entrada em vigor da Lei das Associações Públi-cas (LAP) – em vigor desde Janeiro de 2013 –, que obriga a que todas as ordens profissionais tenham re-gras idênticas.

A bastonária Elina Fraga – que participou nas negociações com o Governo – assume que este diplo-ma prevê ainda o fecho das 198 de-legações da OA, “de forma a que as estruturas da Ordem fiquem adaptadas ao novo mapa judiciá-rio que reduz em larga escala as comarcas”, explicou. Bem como a exigência de uma segunda volta nas eleições, caso não haja maioria na primeira e ainda uma fiscaliza-ção das contas da Ordem. Quanto à formação, a bastonária admite que “a exigência do mestrado é na-tural, já que o mesmo é pedido à magistratura”.

Já o presidente do Conselho

Distrital de Lisboa da OA, Antó-nio Jaime Martins, frisa que “o ní-vel de exigência terá de ser muito elevado, pois tem necessariamente de dar garantias à comunidade em geral de que quem tem a cédula profissional de advogado está ha-bilitado a colaborar na administra-ção da justiça, juntamente com os magistrados”. O representante da OA não deixa de notar que a for-mação para os magistrados judi-ciais se mantém nos três anos.

Esta redução do estágio pode-rá vir a inverter a tendência dos últimos anos de estagnação de es-tagiários inscritos. No final do ano passado, o número de estagiários baixou 65% em relação ao de há cinco anos. Mesmo o número de profissionais já com carteira pro-fissional tem-se mantido nos cerca de 28 mil nos últimos anos, contra-riando o boom que a profissão so-freu, de 2000 a 2008.

Quarta-feira, 25 de Junho de 201420 JTM | OPINIÃO

ActivosActivos não-correntes

Activos fixos tangíveis Activos por impostos diferidos

Total dos activos não-correntes Activos correntes

Dívidas a receber comerciais Despesas antecipadas e depósitos Balanço da caixa e do banco

Total dos activos correntes Total dos activos Capitais próprios e passivosCapitais próprios

Capital Reserva legal Resultados acumulados transitados

Total dos capitais próprios PassivosPassivos corrente

Dívidas de sociedades relacionadas Receitas antecipadas Outros credores

Total dos passivos corrente

Total dos capitais próprios e passivos

FAR EAST HIDROFOIL COMPANHIA, LIMITADA

Relatório de Desempenho

Durante o ano verificou-se um ligeiro decréscimo no número de passageiros na rota operada por esta empresa entre os terminais marítimos de Hong Kong e Macau, que conjugado com um ambiente operacional de elevada inflação e o preço alto dos combustíveis significou que os custos operacionais continuaram a subir. No entanto, a autorização do Governo em Março de 2013 para aumentar o preço dos bilhetes e o esforço da empresa para reduzir os seus custos e aumentar a eficiência permitiram aliviar, em parte, a pressão e restabelecer o equilíbrio orçamental. Não obstante, apesar desta evolução positiva da sua situação financeira, a empresa não atingiu ainda um nível razoável de rentabilidade. O turismo e o lazer foram definidos como as áreas centrais para o desenvolvimento de Macau e esta Companhia irá trabalhar activamente para complementar esta decisão, promovendo continuamente a qualidade dos serviços e os equipamentos da sua frota e assim contribuir para o estabelecimento de Macau como um centro internacional de lazer.

A Directora da Companhia, Ho Chiu King Pansy Catilina

Aos 3 de Março de 2014

Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Financeiras Resumidas

Para os Accionistas da Far East Hidrofoil Companhia, Limitada(Sociedade por quotas registada em Macau)

Examinámos as demonstrações financeiras da Far East Hidrofoil Companhia, Limitada referentes ao exercício que terminou em 31 de Dezembro de 2013 de acordo com as Normas de Auditoria e Normas Técnicas de Auditoria emitidas pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, e expressámos nossa sem reservas sobre estas demonstrações financeiras, no relatório de 3 de Março de 2014.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras resumidas são consistentes, em todos os aspectos materiais, com as demonstrações financeiras auditadas.

Para uma melhor compreensão da posição financeira da Companhia em 31 de Dezembro de 2013, as demonstrações financeiras resumidas devem ser analisadas em conjunto com as demonstrações financeiras auditadas.

Ho Mei VaAuditor de contasHMV & Associados - Sociedade de Auditores

Macau, aos 3 de Março de 2014

Balanço Em 31 de Dezembro de 2013

MOP

1,076,8822,714,142

3,791,024

14,027,5672,366,257

42,247,630

58,641,454

62,432,478

100,00050,000

( 32,002,988)

( 31,852,988)

61,905,349 82,588

32,297,529

94,285,466

62,432,478

O que me preocupa é o fac-to de, em vez de utilizarmos a tecnologia para aumentarmos a nossa intercomunicabilida-

de social, estarmos a construir mais uma forma de erguer bar-reiras à interação humana, em especial no que diz respeito à nossa mundovisão. Para além

disso, creio que estamos a deixar de apreciar o silêncio

As nossas janelas para o mundo, são máscaras de duas faces

UM ARTIGOFrancisco José Leandro*

Numa recente estada em Hong Kong tive neces-sidade de utilizar o MTR (metro). Quando fa-zia um dos trajectos de transbordo entre linhas,

uma voz anunciava a todos os passageiros um conjunto de regras básicas de segurança como, por exemplo, não utilizar as escadas rolantes se se é portador de bagagem de grandes dimensões ou não utilizar as escadas rolan-tes sem se segurar ao corrimão para evitar consequên-cias em caso de paragem súbita. Até aqui creio que a “Oeste nada de novo”. Todavia, numa determinada oca-sião, a mesma voz anunciou, entre as diversas medidas de segurança o seguinte: “- While using the escalators take your eyes off your iphone!”(“Não olhe para o seu telemóvel enquanto utiliza as escadas rolantes!”).

Confesso que parei para ter a oportunidade de confirmar que, de facto, entre as medidas de seguran-ça anunciadas pelo MTR estava uma que aconselhava, quase de modo ousado, uns instantes de ausência do mundo virtual enquanto caminhamos. Uns instantes de alienação longe da nossa janela para o mundo, longe da realidade virtualmente servida por desconhecidos, por uma simples razão, quase trivial, de segurança pessoal. Uma recomendação audio que pretende desviar a nos-sa atenção para o alcance visual das nossas existências e que quase nos faz sentir a condição de humanos ca-minhando, entre outros rostos autómatos, também eles dependurados nas suas janelas para o mundo. As nossas janelas portáteis para o mundo, para além de oferecerem uma certa visão da realidade, tornaram-se um objecto de status social, um meio de recepção de mensagens às quais escapa o contexto e a paralinguagem, uma caixa de distanciamento furtivo ao contacto visual, um pas-saporte para a redução ao insignificante do outro des-conhecido, um meio tecnológico de simplificação dos círculos de “amizades”, uma fonte extra de insegurança

física, uma obsessão recorrente sempre que estamos en-tre duas tarefas, uma estranha cultura de interação indi-recta e distante que, por acaso, quase que por acidente, também estão equipadas com a possibilidade de efec-tuar chamadas telefónicas.

Eu sempre fui um adepto da tecnologia e creio que nada poderá haver de errado na tecnologia. A tecnologia que oferecida às novas gerações está repleta de vanta-gens competitivas, algumas das quais nunca sonhadas pelas gerações do passado. Mas, neste contexto, o que me preocupa é o modo como utilizamos essa mesma tecnologia, em especial com o maior desprezo pela nos-sa condição genética de seres relacionais, possuidores da mais evoluída forma de comunicação conhecida no reino animal. O que me preocupa é o facto de, em vez de utilizarmos a tecnologia para aumentarmos a nossa intercomunicabilidade social, estarmos a construir mais uma forma de erguer barreiras à interação humana, em especial no que diz respeito à nossa mundovisão. Para além disso, creio que estamos a deixar de apreciar o si-lêncio.

Saí em “Admiralty”. Quase junto da porta princi-pal havia um anúncio que dizia: “MTR cares for life’s journeys”. Lembro de ter pensado para comigo: “Yes, it does!” Já em Macau, no Terminal Marítimo do Porto Ex-terior, apanhei o autocarro 12 da TCM. Não havia vozes dando recomendações de segurança. Ninguém falava ao telefone no interior do autocarro. Havia, isso sim, o

mesmo número de dependurados nas suas pequenas janelas para o mundo, desconhecidos entre eles, mas unidos pela sua condição de escravos de uma realida-de inexistente e que a todos determina e transforma. De facto, as nossas janelas portáteis para o mundo, podem ser máscaras de duas faces, sempre que revelam um eu fabricado à medida da expectativas dos outros, nos im-pedem de observar e pensar o nosso horizonte visual, dão acesso ao enredo do filme da realidade que o meu próximo encena e sobretudo, nos impedem de ser sim-plesmente como somos.

* Professor Doutor. Docente na Universidade de São José e no Instituto de Estudos Europeus de Macau.

Escreve habitualmente neste espaço às quartas-feiras.

Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 JTM | OPINIÃO 21

TRIBUNAPedro Tadeu

Os juízes que vivem no passado

Brilhantes cabeças concluíram “viverem no passado” os juízes do Tribunal Constitucional que têm chum-bado Orçamentos governamentais e, por isso, “não

compreendem o mundo à sua volta”.Quem escolheu os senhores e as senhoras juízas para

sentenciar constitucionalidades no Palácio Ratton foram aqueles que olham pelo nosso futuro, vêem o mundo na sua grandeza, superiores. Sim, quem os escolheu foram os deputados dos grandes partidos (e do CDS-PP), foram os governantes, foi o Presidente da República... Sim, foram eles.

Essa gente, que compreende tão bem o planeta que nos rodeia, terá errado? Terá escolhido mal? Terá, na altura, achado que doutores capazes de olhar para a experiência do passado seria espécie recomendável para obter juris-prudência sensata? Terão alvitrado que o saber, afinal, im-plica olhar para trás?

E agora, confrontados com o resultado final, lendo a aplicação prática, decidida de beca em plenário, da cultura cívica e jurídica que discutiram, negociaram e elegeram, os nossos governantes constatam que o passado os está a assombrar? E tremem? E lamentam? E protestam?...

Como pode haver gente a viver no passado? Como?! Como se pode governar para quem quer viver com salá-rios do passado? Como se pode governar para quem quer manter o sistema de saúde do passado? Como se pode go-vernar para quem quer as pensões do passado? Como se pode governar para quem quer ter tantas escolas abertas como no passado? Como se pode governar para quem não

quer piorar a vida que tinha no passado? E porque é que este passado foi há dois dias e todos se lembram dele?

Compreendo-os tão bem. Afinal, o mundo mudou, não é? O mundo agora é daqueles que vivem no presente, no subsídio de desemprego, no salário reduzido, na reforma cortada, no imposto aumentado, no tribunal de penhoras, na cadeira do jardim, na casa da mãe, na emigração, no medo, no psiquiatra, num copo de vinho.

Compreendo-os tão bem. Afinal, o futuro é brilhante, não é? O futuro é dos empreendedores sem dinheiro, dos exportadores sem produto, dos facilitadores sem barreiras, dos inovadores sem ideias, dos investidores sem dinheiro, dos trabalhadores sem trabalho. O futuro é não ter futuro e, depois, logo se vê.

Era bom viver sem passado, não era? Não havia direi-tos que fossem adquiridos. Não havia leis que não se pu-dessem mudar. Não havia limites a respeitar. Nem sequer havia dívida para pagar. Era tão mais fácil governar... Mal-ditos juízes!

JTM/DN

Dito

“Não é possível levar a sério a justificação da Universidade de São José, tal como não é possível acei-tar a conduta da Universidade de Macau. Nenhuma das instituições está a realizar o papel que lhe cabe e, pior, ambas estão a escudar-se em argumentos hipócritas para silenciarem vozes activas da co-munidade – das poucas que ainda arriscam dizer o que pensam”

• • • HÁ 20 ANOS

In “Jornal de Macau”e “Tribuna de Macau”

25/06/1994

EXTRADIÇÕES: DIREITOS DO HOMEM QUEREM PRONUNCIAR-SEA Comissão dos Direitos do Ho-mem terá pedido ao governo português que seja sustida a ex-tradição de um dos detidos em Macau, de forma a que a questão possa ser apreciada na sua próxi-ma reunião. A notícia parece con-trariar informações anteriores de que aquela comissão só conside-raria a questão depois do Tribu-nal Constitucional se pronunciar. O pedido resulta da diligência cautelar do advogado de todos os “candidatos” à extradição, Pedro Redinha, que continua a sua luta no sentido de inviabilizar aque-les processos. Naturalmente as recomendações da Comissão Eu-ropeia não se sobrepõem aos tri-bunais nacionais, nem têm efeitos vinculativos, o que não significa que os governos as ignorem ou não levem em consideração. O alargado tratamento que a ques-tão tem tido em Portugal e a ten-tativa do Partido Socialista para que seja também debatida no Parlamento, resultam numa cada vez maior expectactiva quanto à decisão do Tribunal Constitucio-nal sobre a admissão do recurso que lhe foi apresentado. Se a de-cisão (que ainda não foi tomada) for no sentido da admissão e se o TC viesse a determinar que os acórdãos do Tribunal Superior de Macau violam a Constituição, aí sim, toda a questão mudava de figura…

A notícia, a dolorosa e infausta notícia, chegou ao princípio da noite de Domingo quando o

Presidente do I.A.C.M. convocou de urgência uma conferência de impren-sa para as 10 da noite para, de sem-blante claramente consternado, nos comunicar que Sam Sam falecera, pre-sumivelmente de insuficiência renal.

Macau ficou de luto. Ficou, melhor dizendo, devia ter ficado. Porque não vi nos edifícios oficiais as bandeiras a meia-haste e não houve ao menos uma tarde de tolerância de ponto. E nem nos jornais se encontrou a “in-fausta notícia” e do local, data e hora das homenagens fúnebres que os ci-dadãos poderiam prestar à falecida. Falecida que era, sem dúvida, uma das mais ilustres residentes vindas do exterior.

Falo, como já disse da Menina Sam Sam que serenamente se finou na sua luxuosa morada de Coloane.

Na manhã seguinte, o Chefe do Executivo, com expressão adequada ao momento, lamentou o inesperado desenlace da doença de Sam Sam in-formando in continenti que logo que dela soube se apressara a comunicar o facto ao Governo Central a quem se atrevera a pedir a oferta de uma nova pandinha virgem e núbil para alegrar o dia-a-dia (e a noite-a-noite) do seu quase viúvo, o simpático Hoi Hoi agora na mais triste solidão.

Quando Sam Sam começou a defi-nhar o I.A.C.M. requereu avisadamen-te a vinda imediata de especialistas de Sichuan (onde se situa o pandemínico viveiro donde o “nosso” casal fora re-tirado para nosso macaense orgulho e gáudio) para virem tentar o impos-

Macau de luto

sível. O qual se mostrou cruelmente impossível de todo. É no que dá o não se haver ainda inventado um rim ar-tificial para os pandas. Pudera! Pois se em Macau nem sequer há uma Lei para a proteção dos animais...

É claro que, numa sociedade trans-parente, harmoniosa e democrática para onde a nossa vai caminhando deveria ser o próprio Hoi Hoi a diri-gir-se, ou a ser levado, a Sichuan para escolher a sua nova conversada e, mais tarde, namorada, noiva, esposa e mãe dos seus pandinhas mas, con-venhamos que isso era impraticável. Só se espera que os peritos que a vão escolher tragam alguma pandinha em melhores condições de saúde do que Sam Sam pois que o seu desapareci-mento só aos 5 anos (quando em mé-dia costumam durar 30) não somente entristeceu a sociedade como quase envergonhou o nosso Governo, o Go-verno Central e o Presidente anterior que, num presidencial gesto de mag-nanimidade, no-la ofereceu parabeni-zando o 10° Aniversário da R.A.E.M.. Vejam lá no que se metem se a nova prometida de Hoi Hoi também vier a fenecer poucos anos depois...Arris-cavam-se, pelo menos, a que os seus contratos não fossem renovados e o seu Chefe lhes mandasse instaurar

processos disciplinares como, em res-peito pelas liberdades académica e de expressão, o fez há pouco o Reitor da Universidade de Macau-Montanha.

Pelo seu lado, também o I.A.C.M. tem de ser mais competente na esco-lha do lugar onde vai instalar a me-nina pandinha já que, como agora referiu indignado o Presidente da As-sociação Ecológica de Macau, “ houve incompetência na escolha do local” onde se localizou o pândico domínio de Seac Pai Van.

Citando fontes bem informadas, a imprensa afirmou nos dias que se se-guiram que a desditosa Sam Sam iria ser autopsiada por uma equipa de es-pecialistas da R.A.E.M., de Chengdu e do Ocean Park de Hong Kong. Faz bem o I.A.C.M. pois que, se o Chefe do Executivo enviou imediatamente ao Governo Central um relatório pre-liminar das causas da triste ocorrên-cia, terá de mandar outro já completo nos próximos 30 dias sobre as verda-deiras causas da morte da prometida de Hoi Hoi.

Acredito que o Presidente Chinês terá o bonito gesto de nos oferecer uma nova pandinha para nos alegrar e o seu futuro namorado. Mas, só lá para o fim do ano, talvez para o 15° Aniversário da transferência.

Até lá, e com redobrada energia devida à nova oferta do Governo Cen-tral, o Governo pode continuar a de-dicar-se aos problemas que mais nos afligem e que não vou repetir porque são sempre os mesmos. Sobretudo quando vêm aí as eleições.

*Docente. Anterior presidente do Instituto Politécnico de Macau.

POSTAIS DAS ILHASLuiz Oliveira Dias*

Maria Caetano, in “Ponto Final”

O JTM ERROU

Na notícia da edição de ontem sobre o procedimento disciplinar do professor da Universidade de Macau Bill Chou, Hao Yufan foi erradamente referido como “di-rectora” da Faculdade de Ciências Sociais, quando deveria ter sido apontado como “director”. Ao visado e aos nossos leitores, apre-sentamos as nossas desculpas.

Quarta-feira, 25 de Junho de 201422 JTM | LAZER

Pergunta: Pelas necessidades administrativas e operativas, uma instituição pode colocar fotos do pessoal e estudantes no

seu website ou revista? E se é necessário o consentimento prévio de titular?Resposta: Colocar fotos do pessoal e estudantes no seu website ou revista equivale à publicação dos dados relacionados, de acordo com as disposições da Lei da Protecção de Dados Pessoais, para o tratamento de dados pessoais, devem primeiro clarificar a finalidade das fotos e obter o consentimento dos titulares. As fotos carregadas para a internet podem ser descarregadas ou ligadas para outros sítios, devendo ser tratadas com prudência.

( O texto é oferecido pelo Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais. A linha aberta é 28715666.)

Uma mulher de personalidade forte

Laura Soares tem trabalhado muito para alcançar o sucesso. A brasileira de 28 anos, nasceu no

Rio de Janeiro onde frequentou a faculdade de direito, antes de seguir para Los Angeles para

seguir o sonho de se tornar modelo. Reconhecida por belas sessões fotográficas, a Laura chegou

também ao pequeno ecrã, participando em programas na MTV e CBS. Hoje em dia lançou

a sua própria marca de fatos-de-banho. A uma entrevista a um canal americano, Laura Soares desvalorizou o seu esforço. “Sempre fui muito teimosa, meti na cabeça que iria ter sucesso e

aqui estou”, afirmou.

Katy Perry quer escrever música para Hillary ClintonA cantora Katy Perry ofereceu-se para escrever a música que será tema de campanha da candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton. A cantora de “Part of Me” utilizou o “Twitter” para fazer a oferta à potencial candidata à Presidência dos Estados Unidos em 2016, depois de conhecê-la numa recepção em Los Angeles. Katy Perry partilhou uma foto das duas e escreveu na rede social: “Disse a Hillary Clinton que escreveria o tema da campanha, se ela precisasse”. Clinton, de 66 anos, ainda não anunciou se irá ou não concorrer à presidência, mas respondeu à cantora, dizendo-lhe que esperava um single de sucesso como o “Roar”.

Rihanna deixa mensagem de apoio a Ronaldo e VarelaNa semana passada, quando Portugal foi goleado pela Alemanha, a cantora Rihanna mostrou a sua tristeza através de comentários na sua página do “Twitter”, tendo apelidado o internacional português de “Baby Ronaldo’. No início da semana, voltou a demonstrar o interesse pela seleção portuguesa. “Isto vai ser bom #FIFA”, escreveu a cantora antes do início da partida. Ao longo dos 90 minutos de jogo, Rihanna manteve-se em silêncio, mas no final, após o golo de Varela, a cantora mostrou o quão sofreu com o jogo. “É a primeira vez que respiro nos últimos 95 minutos. Obrigado Ronaldo por aquele passe! E OBRIGADA Varela pela tua execução precisa!!!”, escreveu Rihanna.

Kelly Osbourne tem o coração divididoA co-apresentadora do programa “Fashion Police”, que em Janeiro se separou de Matthew Mosshart, ter-se-á entretanto aproximado de Quincy Combs, enteado de Puff Daddy, mas segundo consta também está de olho no modelo britânico, Ricki Hall. “Kelly está solteira e tem-se divertido muito. Tem saído com o Quincy, que se tem revelado um óptimo amigo”, conta uma fonte ao “Us Weekly”, acrescentando que apesar de “não ser sério, ele parece estar muito interessado nela”.

Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 JTM | LAZER 23

Gente Gira Envie as suas fotos para: [email protected]

O que falta em Macau? por Wan Chi Lai

Na minha opinião, o que faz falta em Macau são locais para os estudantes poderem

estudar. Vemos um pouco por toda a parte os alunos no cafés e no Mac Donalds, o que

penso que não é bom. Por um lado porque o local não é o mais adequado para a concentração, por ou-tro, têm muitos alimentos disponíveis que não são os mais indicados para jovens. Também penso que seria melhor melhorarem o sistema de autocarros

pois com a quantidade de turistas que entram em Macau diariamente, o número de carreiras não é su-ficiente, nem para eles nem para os residentes que precisam de utilizar os meios de transporte na sua vida quotidiana.

“Perdida” por

geladosBeatriz Borges

viajou até Itália para umas curtas férias. A região escolhida

foi Sirmione. Na fotografia surge numa gelataria e contou ao GENTE

GIRA que se lembrou que a sua mãe tinha

razão quando lhe dizia que era gulosa

por gelados!

Animação em festa

portuguesaCarlos Chiu viu na

rede social “facebook” que alguns amigos

se tinham deslocado até ao arraial de São João e decidiu levar a família. O pequeno

Cristófero adorou a festa e a companhia dos pais,

Carlos e Tânia.

Amigas às comprasVera Carter tirou um dia com as amigas para fazer um dos “desportos”

preferidos: irem às compras. Segundo contou ao GENTE GIRA, escolheram Zhuhai para passar o dia. A foto foi tirada num momento de pausa num

restaurante chinês.

Capoeira juntou amigos A festa da capoeira juntou vários amigos e praticantes da modalidade no restaurante Fogo Samba. Suélen Duarte Porto também não quis faltar, usufruindo da companhia

dos amigos Murilo, Kleber, Heather e Felipe.

24 JTM | ÚLTIMA Quarta-feira, 25 de Junho de 2014 • Fecho da Edição • 00:25 horas

O anúncio do afastamento de Eric Sautedé da Uni-versidade de São José permite vários “olhares”.

1. A Universidade de São José foi instituída pela Universidade Católica de Portugal e pela Diocese de Macau através da «Fundação Católica de Ensino Supe-rior Universitário».

“É uma pessoa colectiva de direito privado, dota-da de personalidade jurídica” que, nos seus estatutos anuncia como “finalidade essencial a promoção e o de-senvolvimento dos valores culturais e humanísticos da tradição portuguesa no Oriente, designadamente na sua componente de matriz cristã.”

Relacionar a autonomia académica da Universidade de S. José ou qualquer outro estabelecimento privado de ensino superior de Macau com o da Universidade pública de Macau, não faz qualquer sentido. Trata-se de uma universidade católica com objectivos claros.

2. O Reitor Peter Stilwell explicou o afastamento ao “Ponto Final” como tratando-se de “clarificar as águas” e todos reconhecerão que se há problemas com as “águas”, uma instituição tem o direito de clarificar a situação.

Mas o Reitor adiantou como justificação que “há um princípio que preside à Igreja de que “não inter-vém no debate político dos locais onde está implemen-tada”, disse.

Ora, eu não sei de que Igreja fala Peter Stilwell.Para não dar mais exemplos, recordo, em tempos

diferentes, é certo, a posição de D. António Ferreira Gomes e a influência de Karol Józef Wojtyla, mais tar-de Papa João Paulo II, na “viragem” política da sua Po-lónia natal e mesmo no desgaste do império soviético.

Não sei isto através dos livros. Vi-o na convicção dos fiéis polacos que, no final da década de 70, enchiam as igrejas de Varsóvia, Cracóvia, etc, e “disse-me ao ou-vido”, em Częstochowa, uma Nossa Senhora Negra...

3. Na “clarificação de águas” agora avançada, o afastamento de Eric Sautedé da Universidade vai dar--lhe mais liberdade como comentarista, e isso pode ser bom para a RAEM.

Eric Sautedé sabe pensar. As suas intervenções têm “mundo”, e traz para o debate público uma visão mais alargada que a maioria dos outros académicos-comen-tadores a que temos direito não possui.

Se calhar, às vezes há males que vêm por bem...

ENPASSANTJosé Rocha Dinis

Males que vêm por bem

Líder do Governo de Hong Kong defende respeito pela vontade democrática dos cidadãosO líder do governo de Hong Kong defendeu ontem que a China deve respeitar a “esperança e exigências” dos habitante da cidade, que manifestaram num referendo informal a vontade de escolher democraticamente o seu líder e par-lamento. A participação no referendo informal, actualmente acima das 700 mil pessoas, está acima do previsto, apesar dos receios de que Pequim volte atrás na sua promessa de permitir que os eleitores de Hong Kong escolham em 2017 o seu líder, e em 2019 todos os deputados do Conselho Legislativo, o parlamen-to local. Depois de inicialmente ter afirmado que o referendo, feito através de consulta eletrónica, seria contra a Lei Básica local, uma espécie de constituição que rege a cidade, Leung Chun-ying disse ontem que os eleitores “manifesta-ram a sua esperança e exigências” para as eleições de 2017. O mesmo responsável reagiu negativamente à opinião do diário oficial chinês Global Times, que classifica o referendo de “farsa ilegal” e que sustenta que a opinião da população chinesa, de 1.300 milhões de pessoas, supera a vontade da população de Hong Kong. “Ninguém deve colocar a população de Hong Kong e m confronto com os cidadãos da China continental”, disse, ao defender o direito de escolha da população local, que apenas manifesta a sua opinião. Sonny Lo, líder do departamento de Ciências Sociais no Instituto de Educação de Hong Kong, diz que Leung Chun--ying demonstra que o Governo da antiga colónia britânica está “ensanduichada” entre a posição oficial e a da população, que reclama a escolha do líder do Governo por voto universal. O diário Global Times, controlado por Pequim, voltou ontem a criticar o referendo, no que é o seu terceiro editorial a propósito da consulta popular. “Os radicais de Hong Kong estão a levar a cidade a um futuro sombrio”, refere o jornal ao salientar que a China não é a Ucrânia e Hong Kong não será “Kiev ou Donetsk” até porque “é o poder de Pequim que garante a prosperidade e o desenvolvimento político estável” da antiga colónia britânica.

Patrão chinês da Caixa-Seguros investe em HollywoodO acionista maioritário da Caixa-Seguros, o consórcio chinês Fosun, vai comprar uma participação na produtora de cinema norte-americana Studio 8, cuja carteira inclui os filmes “Argo” e “Gravity”, anunciou ontem a imprensa chinesa. No âmbito do acordo com a Studio 8, cujo montante não foi revelado, o grupo chinês ficará com os direitos de distribuição dos filmes daquela produtora na China continental, assim como em Taiwan, Hong Kong e Macau, adiantou o jornal Global Times citando um comunicado do Fosun. A China continental é já o segundo maior mercado cinemato-gráfico do mundo, a seguir aos Estados Unidos da América, e se continuar a crescer como nos últimos anos (acima dos 20 por cento), em breve será o primeiro. Fundado há cerca de duas décadas em Xangai, o Fosun é um dos mais lucrativos grupos privados chineses, com interesses em diversas áreas, dos seguros ao turismo. O presidente do grupo, Guo Guangchang (na foto) é um dos homens mais ricos da China, com uma fortuna estimada em 3,25 mil milhões de dólares Em Janeiro passado, a Fosun comprou 80% das três seguradoras da Caixa Geral de Depósitos por 1.000 milhões de euros.

Roubada em Matosinhos carrinha com 3,8 toneladas de sardinhasUma carrinha com 3,8 toneladas de sardinhas congela-das foi roubada da lota de Matosinhos, na véspera de S. João, um roubo que poderá ter rendido 38 mil euros aos assaltantes. De acordo com a imprensa portugue-sa, o veículo estava estacionado desde sexta-feira no parque de estacionamento da lota. Na caixa frigorífica continha quase quatro toneladas de sardinha congela-da para serem vendidas na véspera de S. João, dia em que os preços batem todos os recordes. Entre as 00.15 e a 1 hora de segunda-feira, alguém terá arrombado a porta da carrinha frigorífica, fez uma ligação directa no veículo e conduziu-o pelo portão principal, sem que os vigilantes se tenham apercebido de que estava a ser roubada. Com os preços praticados em véspera de S. João, as 3,8 toneladas de sardinha podem representar um apuro aproximado de 38 mil euros.

China e EUA confrontam-se em guerra de “piratas” informáticosUm mapa de-senvolvido por uma empresa norte-america-na mostra, em tempo o real, os ataques ci-bernéticos que ocorrem em todo o Mundo. A China apre-senta-se como um dos principais palcos dos ataques e os EUA revelam-se um dos países mais afectados. Portugal é um dos países com presença recorrente no top de alvos de hackers. O mapa IP Viking da Norse, uma empresa norte-americana de vigilância na Internet, lista os ataques em tempo real que passam pelos seus “servidores armadilha”. Com a informação recolhida nestes servido-res, a empresa consegue catalogar os tipos de ataque que estão ocorrer, mas também a origem, o destino e os autores. O objectivo do mapa é combater os hackers em tempo real e impedir o acesso destes computado-res aos servidores dos seus clientes. O mapa é baseado “numa pequena amostra dos flu-xos de informação contra os servidores da Norse”, que se especializou na detecção de programas maliciosos.

Ficha clínica furtada do hospital está a ser proposta à imprensa A ficha clínica de Mi-chael Schumacher foi roubada do hospital de Grenoble, em Fran-ça, onde o ex-piloto de Fórmula 1 esteve internado durante seis meses e segundo o Bild-Zeitung o “vendedor” dos documentos pede 60 000 francos suíços (48 mil euros) aos jor-nais aos quais já propôs os documentos. A por-ta-voz de Michael Schumacher, Sabine Kehm, indicou em comunicado, que “a compra de tais documentos/dados bem como a sua publicação são interditas”. “Os dados da ficha clínica são al-tamente confidenciais e não podem ser tornados acessíveis ao público”, acrescenta o comunica-do, dando conta de que será apresentada uma queixa-crime sempre cada vez que for publicada informação constante nos documentos. A nota sublinha que “desde há alguns dias, os docu-mentos/dados, cujo fornecedor diz tratar-se do dossier médico de Michael Schumacher, es-tão a ser propostos a alguns representantes dos media, contra remuneração”. Segundo a versão “online” do jornal francês Dauphiné Libéré, os advogados suíços da família Schumacher tam-bém apresentaram queixa.