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SINOPSE

Este estudo retrata como o meio rural em Moçambique tem sido palco de grandes investimentos

externos, sobretudo na exploração de recursos naturais (mineração e florestas). Estão acontecendo

novas dinâmicas na economia rural e, em particular, nas atividades de pequena escala que se

traduzem no aumento de atividades - comércio informal, emprego, migração, recursos provenientes

da extração de pequena escala de recursos naturais (sobretudo da floresta – carvão, lenha, estacas,

etc.), pequeno transporte de curta distância, entre outras) que, em princípio, concorrem com a

produção agrícola e alimentar em particular.

Se as atividades não agrárias e, de entre estas, as produções de exportação (particularmente o

tabaco, algodão e açúcar), gerarem maiores rendimentos que a produção agrária alimentar, então

pode-se esperar que exista uma transferência dos pequenos produtores para atividades não agrárias

e/ou eventuais alterações na composição dos sistemas de produção (peso relativo das culturas,

tamanho das explorações e intensificação produtiva).

Estas evoluções podem significar mudanças estruturais a longo prazo que se produzirão em função

das dinâmicas próprias do mercado com diferentes níveis de liberdade/regulação ou mesmo

intervenção do Estado. Estas alternativas ditarão a natureza e diferentes percursos da economia

agrária e rural e das relações entre o rural e o urbano nas próximas décadas. Devido a estas possíveis

implicações estruturais de grande importância, este estudo possui os objetivos a seguir mencionados.

Espelhamos no decorrer do texto como em Moçambique, ao longo dos últimos anos, têm existido

novas dinâmicas no meio rural, como por exemplo:

Investimentos realizados por multinacionais na indústria extrativa e florestal, introduzindo

algum emprego e o surgimento de atividades prestadoras de serviços pelo tecido empresarial

local, reassentamentos populacionais, pressão sobre as infraestruturas, inflação, entre outros

aspetos.

Surgimento de muitas atividades não agrícolas, principalmente o comércio informal,

pequenos negócios e mais assalariamento.

Aumento de agentes comercializadores introduzindo mais concorrência e procura de

produtos agrícolas.

Crescimento da produção agrícola de bens de exportação ou integrados em cadeias de valor.

Injeção de recursos financeiros com alocações sem ligação a critérios económicos.

Estas dinâmicas podem produzir efeitos na economia rural e na estrutura agrária, como por exemplo:

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Redefinição de novas combinações produtivas (entre culturas), com eventual redução da

produção alimentar.

Assalariamento e dedicação de parte do tempo de trabalho de cada família a outras

atividades.

Em consequência do ponto anterior, alteração das superfícies utilizadas por exploração e por

habitante.

Redução do peso da agricultura como fonte de rendimento da família.

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Índice

SINOPSE ................................................................................................................................................................ 1

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 5

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MERCADO/PAÍS ........................................................................................ 6

2.1. Caracterização da População ............................................................................................................... 9

2.2. Caracterização do Sistema Económico do País ................................................................................... 12

2.3. Caracterização sectorial ..................................................................................................................... 12

2.4. Comércio Bilateral .............................................................................................................................. 13

2.5. Perspetivas de Internacionalização .................................................................................................... 16

2.6. Principais Feiras .................................................................................................................................. 18

2.7. Análise das Estratégias e Políticas Públicas ........................................................................................ 18

2.8. Gestão do setor público, instituições e reformas ................................................................................ 21

2.9. Gestão dos recursos naturais e meio ambiente .................................................................................. 22

2.10. Contexto político ................................................................................................................................ 25

2.11. Swot do Ambiente de Negócios em Moçambique .............................................................................. 25

2.12. Nível Tecnológico ............................................................................................................................... 26

3. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA DO MERCADO/SETORES: ..................................................................... 30

3.1. Importações ........................................................................................................................................ 30

3.2. Cadeias de Valor de Agronegócios ..................................................................................................... 33

3.3. Subsetor Açucareiro ........................................................................................................................... 33

3.4. Subsetor Orizícola .............................................................................................................................. 34

3.5. Subsetor da Avicultura ....................................................................................................................... 35

3.6. Subsetor de Biocombustíveis ............................................................................................................. 36

3.7. SWOT do Agronegócio em Moçambique .............................................................................................. 39

3.8. Comércio Externo ................................................................................................................................ 42

4. OUTLOOK PARA 2017 ................................................................................................................................. 46

INTELLIGENCE .................................................................................................................................................... 48

CANAIS ........................................................................................................................................................... 48

Genética e reprodução animal ..................................................................................................................... 48

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PRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 49

Fornecedores de Sementes .......................................................................................................................... 49

Soluções de gestão e poupança de energia .................................................................................................. 50

Veterinária e defesa sanitária ...................................................................................................................... 51

Projetos de instalações industriais, animais e ambientais. ........................................................................... 52

Trabalho Temporário (Agrícola, Industrial e Agroflorestal) ........................................................................ 52

IMPORTADORES ............................................................................................................................................. 54

Importadores de Bens Alimentares ................................................................................................................. 54

Grandes Importadores / Comércio Geral ........................................................................................................ 62

Grandes Superfícies......................................................................................................................................... 64

CENTROS DE APOIO ....................................................................................................................................... 68

PROGRAMAS E PROJETOS DE APOIO AO AGRONEGÓCIO .............................................................................. 72

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1. INTRODUÇÃO

O agronegócio desempenha um papel vital no desenvolvimento socioeconómico de Moçambique,

refletido na dinâmica atual do crescimento de negócios e empresas envolvidas na agricultura,

incluindo a produção agrícola, pecuária, florestal, fornecimento de sementes, agroquímicos,

máquinas agrícolas, processamento, distribuição, comercialização e vendas a retalho. A importância

do agronegócio deriva da sua potencial contribuição no PIB, geração de divisas e na criação de

emprego, especialmente nas zonas rurais. Por outro lado, as recentes tendências de globalização e de

integração dos mercados internacionais oferecem novas oportunidades para o desenvolvimento do

agronegócio e da indústria alimentar em Moçambique, sendo necessário apenas que o setor

produtivo esteja capacitado para adequadamente aproveitar as oportunidades emergentes.

O Governo de Moçambique continua a envidar esforços criando condições para desencadeamento de

instrumentos como a Revolução Verde, o Plano Quinquenal do Governo, o Plano de Ação para a

Redução da Pobreza (PARP) e especificamente o Plano de Ação para a Produção de Alimentos

(PAPA), instrumentos esses que visam a materialização de um setor comercial agrário, com o

objetivo de aumentar a produção e produtividade e tornar a produção nacional competitiva, à luz da

integração regional e global. Obviamente, cumprindo um objetivo primeiro, que é o da alimentação

das populações e resposta às carências e procura de alimentos do País.

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2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MERCADO/PAÍS

Figura 1 – Mapa de Moçambique e Envolvente Geográfica (fonte: CPI – Investment Promotion Centre)

Moçambique, nação localizada na Costa Oriental de África, possui uma área de 799.380 km2, dos

quais 13.000 km2 são de águas interiores. Geograficamente, Moçambique estende-se entre os Rios

Rovuma (paralelo 10º 27’ S) e Maputo (paralelo 26º 52’ S) e os meridianos 30º 12’ e 40º 51’ latitude

Leste.

A fronteira terrestre, com uma extensão de 4.330 km, é delimitada a Norte com a Tanzânia, a

Ocidente com o Malawi, a Zâmbia, o Zimbabwé, a África do Sul (Província do Transval) e o Reino da

Suazilândia e a Sul com a África do Sul (Província do Natal).

A geografia é, simultaneamente, desafio e “trunfo” do empreendedor em Moçambique. A enorme

distância entre os extremos Norte e Sul impõe desafios de natureza logística e operacional a quem

pretender conferir uma escala nacional às suas operações. A importante Costa Indica (2.515 km) é

uma plataforma fundamental de internacionalização dos vizinhos do interior do Continente Africano

e, em particular, da África do Sul, alavancando interessantes oportunidades de negócio.

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As suas águas territoriais, contadas a partir da linha de base, vão até às 12 milhas marítimas e as

águas jurisdicionais compreendem 200 milhas. Inclui igualmente no seu território um conjunto

alargado de ilhas, das quais se podem destacar, pelo seu interesse histórico e turístico, as seguintes:

O Arquipélago das Quirimbas, no qual se inclui a Ilha do Ibo (Província de Cabo Delgado).

A Ilha de Moçambique, Património Cultural da Humanidade (Província de Nampula).

A Ilha de Angoche (Província de Nampula).

O Arquipélago de Bazaruto, na Baía com o mesmo nome, que inclui as ilhas do Bazaruto,

Santa Carolina, Benguéra, Magaruque e Bangué (Província de Inhambane).

As ilhas da Inhaca, dos Elefantes e da Xefina na Baía de Maputo (Província de Maputo).

A maior parte do território de Moçambique localiza-se numa zona de clima intertropical,

influenciado pelas monções do Oceano Índico e pela corrente quente do Canal de

Moçambique, sendo, de uma maneira geral, tropical e húmido, com uma estação seca que, no

Centro/Norte, varia de quatro a seis meses enquanto que no Sul, com clima tropical seco, se

prolonga por seis a nove meses.

Sendo um país que se estende no sentido Norte-Sul, voltado para o Índico, é também um espaço em

forma de anfiteatro a partir da zona litoral para o interior. Cerca de 40% do território dispõe de uma

altitude até aos 200 metros, seguindo-se uma região que abrange áreas de Cabo Delgado, de

Nampula e do interior de Inhambane onde se encontram planaltos com altitudes entre os 200 e os

600 metros, e que se prolonga, entre Manica e Sofala, para uma região mais elevada com altitudes a

rondar os 1.000 metros. A esta zona segue-se uma faixa montanhosa junto às fronteiras terrestres de

Moçambique onde se encontram os pontos mais elevados do país, 2.436 metros no monte Binga

(Manica) e 2.419 metros nos picos Namule (Zambézia), para citar alguns.

A disposição orográfica associada a um clima tropical origina numerosos rios que correm para o

Oceano Índico. Podem destacar-se seis principais bacias hidrográficas:

A Bacia do rio Rovuma (Províncias do Niassa e de Cabo Delgado), com 650 km de extensão.

Nascendo na Tanzânia, uma pequena parte do rio é navegável e o seu principal afluente,

proveniente de Moçambique é o Rio Lugenda.

A Bacia do rio Lúrio (Províncias de Cabo Delgado e Nampula), com 605 km de extensão. Na

sua maioria o rio não é navegável.

A Bacia do Rio Zambeze (Províncias de Tete, Manica, Sofala e Zambézia), com 820 km de

extensão. É deste rio que é produzida energia de origem hídrica pela central elétrica da

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Barragem de Cahora Bassa, sendo navegável por embarcações médias ao longo de cerca de

420 Km e apresentando um delta de dimensões consideráveis.

A Bacia do rio Save (Províncias de Gaza, Inhambane, Manica e Sofala), com 330 km. Como

atravessa uma zona de grande instabilidade climatérica é um rio sujeito frequentemente a

fortes variações no seu caudal. Não é navegável por embarcações de média dimensão.

A Bacia do rio Limpopo, com cerca de 1600 km de extensão mas atravessando largas

extensões da África do Sul, Botswana e Zimbabwe antes de entrar na Província de Gaza

(Pafúri) e desaguar perto da cidade do Xai-Xai. Geralmente e porque também é sujeito a

grandes flutuações de caudais, este rio também só é navegável por embarcações de

dimensão média numa extensão de 50 km.

A Bacia do rio Incomati, sendo o maior rio da zona Sul do país, atravessa a África do Sul, a

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desaguar na Baía de Maputo. É navegável por embarcações de média dimensão numa

pequena extensão e está largamente aproveitado em termos de construções de barragens e

diques quer para a produção de energia quer para irrigação agrícola.

Dados Gerais:

Área: 799.380 km2

População: 22,4 milhões

Densidade Populacional: 28,1 hab/km2

Províncias: 10+1 (C. de Maputo)

Distritos: 128

Municípios: 53

Capital: Maputo

Língua: Português

Religião: Católica (28%); Muçulmana (18%)

Chefe de Estado e de Governo: Armando Emílio Guebuza

Relações Internacionais: Moçambique mantem um elevado grau de abertura

ao exterior, participando em mais de 50 organizações internacionais, entre

as quais ONU (e várias das suas agência), BAD, OMC, FMI, CPLP

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2.1. Caracterização da População

A análise demográfica é um pilar fundamental da previsão macroeconómica. Não só a população

total de um país é uma variável-chave no aumento do consumo, mas a compreensão do perfil

demográfico é a chave para o estudo de questões que vão desde tendências populacionais futuras, o

crescimento da produtividade e as necessidades de gastos do governo.

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Os gráficos anteriores acompanham detalhadamente a pirâmide populacional (distribuição por sexo

e idades) de Moçambique em 2013 e a mudança dessa estrutura da população entre 2013 e 2050,

assim como a evolução da população total desde 1990 e a expectativa prevista até 2050.

As tabelas seguintes mostram datapoints chave dos gráficos anteriores, além de métricas

importantes incluindo a taxa de dependência e a divisão urbano / rural.

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2.2. Caracterização do Sistema Económico do País

Estrutura da economia:

o Agricultura – 32%, indústria – 25%, serviços – 43%

• Risco país: nível 6 (COSEC)

• Planos e programas económicos em curso:

o Para além do Plano Quinquenal, o Governo tem um Plano de Ação de Combate à

Pobreza onde se definem as linhas principais de várias políticas sectoriais

(económicas e sectoriais) que, por sua vez, são a base para a negociação de

programas de apoio sectorial com a comunidade doadora internacional (FASE, PRISE,

PROSAUDE, etc)

• Estabilização da moeda:

o Moçambique tem mantido um programa de estabilidade com o FMI que lhe tem

garantido a estabilidade das principais variáveis macroeconómicas e a da moeda

2.3. Caracterização sectorial

Moçambique tem uma balança comercial deficitária, importando fundamentalmente maquinaria e

equipamentos, produtos químicos e siderúrgicos e exportando, como maior significado, alumínio,

camarão, algodão e açúcar.

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O principal parceiro comercial de Moçambique é a África do Sul, país de destino de 30 % das

exportações e de origem de 35 % das importações.

As relações privilegiadas entre Moçambique e Portugal no quadro da comunidade de países de

expressão oficial portuguesa e os progressivos e consistentes ganhos da economia moçambicana

fazem com que, pese embora o ainda fraco poder de compra da população e as insuficiências

estruturais não debeladas, o mercado deste país possa vir a ser encarado com mais cuidado na área

dos bens alimentares, designadamente, os bens com incorporação de valor acrescentado. Também a

elevada importância que as autoridades moçambicanas dão ao crescimento da agricultura poderá

criar margens de oportunidade para o investimento português neste setor, gerando assim novos

negócios de inter-relação entre as duas economias e os respetivos setores agroalimentares.

2.4. Comércio Bilateral

Portugal tem tradicionalmente um saldo positivo na balança comercial com Moçambique, registando-

se nos últimos anos um crescimento, deste saldo, que mais que duplicou em 5 anos.

Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP)

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Todavia, no que respeita ao setor agroflorestal, o saldo entre os dois países é desfavorável a Portugal.

Este registo deve-se, sobretudo, ao impacto das importações de bens alimentares, já que o nosso

saldo referente às trocas comerciais de produtos do setor florestal é positivo.

Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP)

Moçambique representa apenas 0,40 % das exportações agroalimentares de Portugal para todos os

países do Mundo e contribui com apenas 0,41 % das importações agroalimentares portuguesas.

Portugal exportou anualmente para Moçambique, entre os anos 2007-2011, cerca de 22 milhões de

euros/ano de produtos, sobretudo, bebidas, preparações de carnes, peixes e crustáceos, papel e

cartão e produtos preparados à base de cereais.

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Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP)

Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP)

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Inversamente, Portugal importou de Moçambique, no mesmo período um total aproximado de 34

milhões de euros, com peso predominante do açúcar, tabaco, peixes e crustáceos e algodão.

Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP)

2.5. Perspetivas de Internacionalização

Embora os valores das trocas comerciais entre Moçambique e Portugal não sejam muito expressivos,

existem oportunidades de os fazer evoluir com taxas de crescimento relativo sensíveis e, como tal,

assumindo posição interessante na evolução dos negócios das empresas portuguesas com aquele

País.

Também, como já referimos, não é despiciendo, muito pelo contrário, o facto de Moçambique

constituir uma oportunidade para a internacionalização de empresas agrícolas portuguesas, tendo

em conta a importância que este país atribui ao investimento na agricultura, a capacidade de

conhecimento detido pelos empresários nacionais, bem como a rigidez do mercado interno de terras

(LEI DE TERRAS - Lei nº 19/97, De 1 de outubro) e as fortes necessidades de alargamento dos

negócios para prover a procura crescente em termos nacionais e internacionais.

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Acordos Internacionais entre Moçambique e Portugal

Designação Início Vigência

Convenção sobre Segurança Social Não está em vigor

Fundo Português de Apoio ao Investimento em

Moçambique 31-08-2010

Acordo de Cooperação no Domínio do Turismo Não está em vigor

Protocolo de Cooperação nas Áreas do

Emprego, Formação Profissional, Relações

Laborais e Segurança Social

Não está em vigor

Acordo sobre a Promoção e Proteção Recíproca

de Investimentos 31-10-1998

Acordo de Cooperação no Domínio da Indústria Não está em vigor

Convenção para Evitar a Dupla Tributação e

Protocolo de Revisão 05-11-1993/07-06-2009

Fonte Aicep

Principais Indicadores

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2.6. Principais Feiras

Tektónica Moçambique – fevereiro

Feira da Educação – maio

Feira Internacional de Embalagem e Impressão – junho

FACIM – Feira Internacional de Maputo – agosto/setembro

2.7. Análise das Estratégias e Políticas Públicas

Setor privado

Apesar da forte dinâmica macroeconómica e do grande afluxo de IDE, a competitividade do país está

a deteriorar-se progressivamente. Pelo terceiro ano consecutivo, Moçambique caiu no Índice de

Competitividade Global do Fórum Económico Mundial de 131º lugar em 2011, para 138º em 2013 entre

144 países.

O perfil do país segue o padrão das economias dependentes de fatores, com o IDE centrado nas

indústrias extrativas, enquanto a inovação, as infraestruturas, o ensino superior e formação são

pouco desenvolvidos. No relatório Doing Business, do Banco Mundial, Moçambique perdeu 7 lugares

ocupando a 146ª posição entre 185 países, atingindo a sua pior classificação desde que entrou para

este ranking. Em termos regionais, Moçambique ficou apenas acima do Zimbabwe e da República

Democrática do Congo (RDC). As empresas analisadas apontaram o acesso ao financiamento e a

corrupção como os dois fatores mais problemáticos para fazer negócios, bem como a existência de

infraestruturas inadequadas, a burocracia governamental ineficiente e uma força de trabalho pouco

preparada. O registo de propriedade, apesar de ter melhorado cinco lugares, e a resolução da

insolvência fazem parte dos piores indicadores de desempenho.

Ao invés, o comércio externo subiu um lugar para o 134º lugar. Moçambique alcançou a sua melhor

pontuação, na categoria “proteção dos investidores” tendo obtido o 49º lugar entre 185 países. O

Banco Central tem como alvo a expansão do crédito, calculada em mais de 12% em 2012, embora o

crédito ao consumo esteja a crescer mais rapidamente que o crédito ao setor produtivo. O Governo

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identificou o crescimento das PME como uma necessidade de desenvolvimento estratégico. Como

parte dos seus esforços para estimular o crescimento das PME, o Governo elaborou uma lei

destinada a promover a criação de centrais de informação de crédito, o que deve facilitar o acesso ao

crédito.

Uma nova estratégia, visando especificamente a melhoria do ambiente de negócios, está a ser

preparada para início de implementação em 2013: Trata-se da “Estratégia para a melhoria do

ambiente de negócios” (EMAN II). Os principais objetivos desta estratégia são:

1. Promover as PME,

2. Facilitar o acesso ao financiamento,

3. Melhorar a formação dos trabalhadores,

4. Aliviar a carga fiscal das PME,

5. Aumentar a formalização da economia,

6. Aumentar a produtividade e a competitividade das PME, e

7. Melhorar o ambiente regulatório e de negócios.

O sucesso do programa é fundamental para o país alcançar a desejada diversificação económica com

base na criação de emprego e no empreendedorismo nacional.

Incentivos ao investimento

A legislação relativa ao incentivo a Investimentos, proporciona benefícios fiscais a projetos elegíveis,

de acordo com o valor, localização e setor de atividade, do seguinte modo:

1. Isenções nos direitos de importação sobre equipamentos de classe "K" da Pauta Aduaneira (a

isenção é extensiva ao Imposto sobre o Valor Acrescentado).

2. Redução de 50% sobre o imposto de transferência de bens imóveis (SISA), na aquisição de bens

imóveis para a indústria Agroindústria e hotéis, desde que sejam adquiridos nos primeiros 3 (três)

anos a contar da data de autorização do investimento.

3. Crédito Fiscal por Investimento

Crédito Fiscal por Investimento (CFI), durante 5 exercícios fiscais:

Nampula, Manica, Maputo Cidade e Província de Maputo - 5%,

Gaza, Sofala, Tete e Zambézia - 10%

Niassa, Cabo Delgado e Inhambane - 10%

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4. Regimes específicos

Agricultura;

Zonas Francas Industriais;

Turismo e Hotelaria;

Os Grandes Projetos;

As Zonas de Desenvolvimento Rápido;

Investimentos no âmbito da Lei de Minas;

Investimentos no âmbito da Lei do Petróleo.

Setor financeiro

O setor financeiro moçambicano é ainda pouco desenvolvido, com cerca de 90% dos moçambicanos

a não possuírem uma conta aberta numa instituição financeira formal. Estima-se que o crédito formal

esteja disponível para apenas 3% da população. Os 18 bancos registados detêm cerca de 95% do

total de ativos do sistema financeiro. Além disso, o sistema bancário não é concorrencial uma vez que

85% dos ativos totais do setor financeiro estão concentrados nos três maiores bancos, todos de

propriedade estrangeira, dois deles pertencentes a bancos portugueses e o terceiro a um banco sul-

africano.

Não obstante, o setor mostrou resiliência à crise bancária na Europa. O sistema bancário é sólido e,

até setembro de 2012, 19,1% dos bancos apresentavam um adequado rácio de fundos próprios, ao

mesmo tempo que 8% respeitavam o rácio mínimo regulamentar. A taxa de rentabilidade dos

capitais próprios dos três principais bancos é de 35%, uma taxa elevada, enquanto o crédito mal

parado (vencido) diminuiu para menos de 4% em 2012. Em 1 de janeiro de 2013, estava previsto que

fossem implementados os regulamentos bancários recomendados nos Acordos de Basileia I e II, e

está prevista a implementação dos regulamentos de Basileia III em 2014. As instituições de

microfinanças (IMF) do setor continuam em expansão, com 19 novas instituições registadas em 2012,

elevando o total para 166. Contudo, estima-se que apenas 65 estejam ativas. Apesar de uma crónica

irrelevância, muitas IMF estão presentes nas áreas rurais onde o acesso ao financiamento é menor.

Em 2011, foi lançado o primeiro provedor de serviços de micropagamentos através de telefones

móveis, havendo uma única sociedade de leasing e de investimento.

A promulgação, em 2010, do novo regime jurídico dos seguros, também estabeleceu a nova entidade

de supervisão de seguros: o Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique (ISSM). Em 2011, as

normas cautelares para a gestão de contratos de seguro e a implementação de atividades de micro-

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seguros foram aprovadas. Em 2013, o Governo pretendia continuar a aumentar a capacidade de apoio

do ISSM – Instituto de Segurança Social de Moçambique. A legislação e regulamentação relativos ao

fundos de pensões foram promulgados em 2009, e os primeiros planos de previdência privada estão

agora a começar a surgir, mas o setor é dominado pelo sistema público obrigatório, financiado por

repartição.

Tanto as obrigações do Estado como as das empresas são cotados na Bolsa de Moçambique, apesar

de representarem apenas 3% do PIB. O desenvolvimento do mercado interno de ações e obrigações

faz parte dos objetivos da nova estratégia de gestão da dívida de médio prazo. O Governo está a

preparar a Estratégia para o Desenvolvimento do Setor Financeiro de Moçambique 2012-21. A

estratégia tem como objetivo promover um setor sólido, diversificado, competitivo e inclusivo, a fim

de proporcionar a 35% da população o acesso ao financiamento até 2021.

2.8. Gestão do setor público, instituições e reformas

Moçambique está a dar passos importantes tendo em vista a melhoria do setor público. Como parte

do Documento de Política e Estratégia de Descentralização, aprovado em setembro de 2012, foi

adotada uma ampla gama de reformas institucionais, políticas e legislativas destinadas a promover a

descentralização e a participação dos cidadãos na governação local. A introdução de medidas

alternativas à prisão, especialmente aquelas que permitem aos condenados cumprir a pena em

liberdade (por meio de aplicação de multas, trabalho comunitário, etc.), melhorou o quadro legal em

Moçambique. Dado que as cadeias moçambicanas foram caracterizadas como sendo superlotadas e

sórdidas, tal é particularmente importante para manter as pessoas não acusadas de infrações (ou

seja, detidas sem acusação, muitas vezes por longos períodos) em liberdade. Outro momento

importante no setor moçambicano de justiça foi a inauguração da Comissão de Direitos Humanos,

que se espera altere positivamente o seu histórico de direitos humanos e a imagem negativa do país,

neste domínio. Moçambique tem sido fortemente criticado pela Amnistia Internacional no que

concerne ao respeito dos direitos humanos. Vários relatórios da Amnistia Internacional apontaram

Moçambique como um país onde ocorrem muitos abusos dos direitos humanos, nomeadamente

prisões e detenções arbitrárias de forma deliberada e com toda a impunidade. A Comissão deverá

desempenhar um papel importante na melhoria dos direitos humanos em Moçambique.

A corrupção tem sido um tema recorrente na comunicação social, no parlamento e no diálogo no seio

da sociedade. Moçambique continua entre os países com piores resultados nesta matéria, ocupando

a 123ª posição entre 174 países em 2012, no Índice de Perceção da Corrupção da Transparência

Internacional. Com uma pontuação de 31, Moçambique situa-se apenas um ponto acima da marca de

30, que delimita o terço inferior dos países classificados – no Índice de 2012. A pontuação mais alta,

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correspondente à corrupção mais baixa, é de 90. A possibilidade de alterar a realidade e a perceção

da corrupção existe. O parlamento iniciou a realização de debates com vista à revisão do código

penal propondo medidas importantes para punir a corrupção. Um código de ética para os

funcionários públicos deve ser concluído em 2013. Foi criada uma Comissão Anticorrupção e alguns

funcionários públicos, incluindo altos funcionários do Governo, foram julgados e condenados por

corrupção. Moçambique procede atualmente a um exame da corrupção, no quadro da “Convenção da

ONU contra a Corrupção”.

2.9. Gestão dos recursos naturais e meio ambiente

Os efeitos das mudanças climáticas são evidentes em Moçambique, manifestados por ameaças de

secas e inundações. Isso aumenta a vulnerabilidade dos meios de subsistência no meio rural e

ameaça os progressos realizados na redução da pobreza. O Governo lançou um Roteiro da Economia

Verde para preparar o Plano de Ação para o Crescimento Verde e contribuir para a Estratégia

Nacional de Desenvolvimento Integrado com vista ao crescimento inclusivo e à sustentabilidade

ambiental.

Em outubro de 2012, Moçambique foi considerado compatível com a Iniciativa para a Transparência

nas Indústrias Extrativas (EITI). Publicou o seu terceiro relatório de conciliação EITI referente a 2010.

Este relatório indica um ligeiro aumento das receitas públicas derivadas das indústrias extrativas, de

um pouco menos de 40 milhões de USD (USD 15 milhões da mineração e 25 milhões a partir de

hidrocarbonetos, em 2009), para 44 milhões de USD em 2010. O Imposto sobre o rendimento das

pessoas coletivas (IRC) e o imposto sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS), pago pelos

trabalhadores das empresas, são responsáveis por 76% de todos os pagamentos. A restante receita

provêm de royalties, direitos de superfície, licenças ambientais, fundo para a capacitação

institucional e fundo para projetos sociais.

O setor extrativo ainda contribui relativamente pouco para as receitas públicas devido às generosas

isenções fiscais concedidas a projetos iniciados antes da revisão da lei de mineração de 2007. A

característica central do regime fiscal é a combinação de um imposto sobre a produção (carvão%

3.% e gás 6%) e um imposto sobre o rendimento das empresas (32%). As alegações segundo as

quais os contratos relativos a recursos naturais ainda oferecem isenções específicas ao projeto

superiores às previstas no quadro legislado são difíceis de verificar, dada a falta de transparência dos

contratos. A curto prazo, as insuficientes capacidades das autoridades fiscais, a informação

assimétrica e a falta de transparência poderão prejudicar a recuperação pelo Estado de uma parte

dos benefícios.

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Direito do uso e aproveitamento de terra

Na República de Moçambique a terra é propriedade do Estado e não pode ser vendida, ou por

qualquer outra forma, alienada, hipotecada ou penhorada. Como meio universal de criação da riqueza

e do bem-estar social, o uso e aproveitamento da terra é direito de todo povo moçambicano.

As condições de uso e aproveitamento da terra são determinadas pelo Estado. O direito de uso e

aproveitamento da terra é conferido às pessoas singulares ou coletivas tendo em conta o seu fim

social.

Na titularização do direito de uso e aproveitamento da terra o Estado reconhece e protege os direitos

adquiridos por herança ou ocupação, salvo havendo reserva legal ou se a terra tiver sido legalmente

atribuída a outra pessoa ou entidade.

O direito de uso e aproveitamento da terra, não pode ser concedido nas zonas de proteção total e

parcial, visto tratar-se de zonas de domínio público (zonas destinadas à satisfação do interesse

público). Nestas zonas só é permitido o exercício de determinadas atividades mediante emissão de

licenças especiais.

A aprovação do pedido do DUAT não dispensa a obtenção de licenças ou outras autorizações

exigidas por legislação aplicável ao exercício de atividades económicas pretendidas (agropecuária ou

agroindustriais, industriais, turísticas, comerciais, pesqueiras e mineiras e à proteção do meio

ambiente). As referidas licenças terão o seu prazo definido de acordo com a legislação aplicável,

independentemente do prazo autorizado para o exercício do direito de uso e aproveitamento da terra.

O direito de uso e aproveitamento da terra para fins de atividades económicas está sujeito ao prazo

máximo de 50 anos, renovável por igual período a pedido do interessado. Após o período de

renovação, um novo pedido deve ser apresentado.

Podem ser sujeitos do DUAT:

• As pessoas nacionais, coletivas e singulares, homens e mulheres, bem como as comunidades

locais;

• As pessoas singulares e coletivas estrangeiras, desde tenham projeto de investimento

devidamente aprovado e observem as seguintes condições:

o Sendo pessoas singulares, desde que residam há pelo menos 5 anos na República de

Moçambique;

o Sendo pessoas coletivas, desde que estejam constituídas ou registadas na República

de Moçambique. O direito de uso e aproveitamento da terra é adquirido por:

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Ocupação por pessoas singulares e comunidades locais, segundo as normas e

práticas costumeiras no que não contrariem a Constituição;

Ocupação por pessoas singulares nacionais que, de boa-fé, estejam a utilizar

a terra há pelo menos dez anos;

Autorização do pedido apresentado por pessoas singulares ou coletivas na

forma estabelecida por Lei.

O Pedido do DUAT faz-se junto aos Serviços de Cadastro, da Província onde se localiza o terreno

pretendido. Em áreas não cobertas por planos de urbanização, compete:

Aos Governadores Provinciais:

o Autorizar pedidos de uso e aproveitamento da terra de áreas até o limite máximo de

1000 hectares;

o Autorizar licenças especiais nas zonas de proteção parcial;

o Dar pareceres sobre os pedidos de uso e aproveitamento da terra relativos á áreas

que correspondam a competência do Ministro da Agricultura e Pescas.

Ao Ministro da Agricultura e Pescas:

o Autorizar os pedidos de uso e aproveitamento da terra de áreas entre 1.000 e 10.000

hectares.

o Autorizar licenças especiais nas zonas de proteção total;

o Dar parecer sobre os pedidos de uso e aproveitamento da terra relativos a áreas que

ultrapassam a sua competência.

Ao Conselho de Ministros:

o Autorizar pedidos de uso e aproveitamento da terra de áreas que ultrapassem a

competência do Ministro da Agricultura e Pescas, desde que inseridos num plano de

uso da terra ou cujo enquadramento seja possível num mapa de uso da terra;

o Criar, modificar ou extinguir zonas de proteção total e parcial;

o Deliberar sobre a utilização do leito das águas territoriais e da plataforma continental.

Nas áreas cobertas por planos de urbanização, compete aos Presidentes dos Conselhos Municipais e

de povoações e aos Administradores de Distritos, nos locais onde não existem órgãos municipais,

desde que tenham Serviços Públicos de Cadastro.

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2.10. Contexto político

Moçambique vai realizar eleições presidenciais em 2014 e teve as eleições municipais em outubro de

2013. Tradicionalmente, a Comissão Política (CP), órgão supremo de decisão do partido no poder - a

Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) - escolhe o candidato presidencial. No entanto, o

ex-primeiro-ministro Aires Ali, apontado como o mais provável candidato presidencial do Partido

Frelimo, não conseguiu ser eleito para a Comissão Política (CP) no 10º Congresso do Partido, em

setembro de 2012. Por isso, Armando Guebuza foi mantido como líder do partido. No entanto, a

Constituição proíbe o Presidente Guebuza de concorrer a um terceiro mandato consecutivo como

presidente. No início de outubro de 2012, após o Congresso, o Presidente substituiu o primeiro-

ministro, Aires Ali, por Alberto Vaquina, ex-governador da província de Tete, rica em carvão. Os

ministros da educação, ciência, turismo e tecnologia e juventude e desporto também foram

substituídos.

Em 2012, o país comemorou 20 anos de paz e estabilidade. As eleições locais em Pemba, Quelimane

e Cuamba, foram consideradas justas e pacíficas, tendo o partido da oposição, o Movimento

Democrático de Moçambique (MDM), ganho em Quelimane. Com esta vitória, o MDM controla dois

dos maiores municípios (Beira e Quelimane), o que faz dele uma força política respeitável em

Moçambique.

A adoção em Moçambique de uma nova lei eleitoral deve permitir melhorar a fiscalização eleitoral

nas duas próximas eleições. A nova legislação inclui um projeto de lei que regula a composição da

autoridade eleitoral e um projeto de lei sobre o registo de eleitores. Ambos os projetos são uma

resposta às críticas de manipulação das eleições de 2009 por parte da anterior autoridade eleitoral.

No entanto, o principal partido da oposição, a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) votou

contra a lei.

2.11. Swot do Ambiente de Negócios em Moçambique

Forças

O domínio esmagador do partido Frelimo no poder, cria uma política longo prazo e

continuidade. Moçambique registou progressos significativos no desenvolvimento de uma

sociedade democrática desde o fim da guerra civil.

A adesão à Comunidade de Desenvolvimento do Sul Africano (SADC) dá a Moçambique

acesso isento de impostos no grupo dos 15 membros.

Excelentes ligações de transportes com a África do Sul.

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Portos de Moçambique servem uma grande quantidade de comércio internacional com a

região Africana.

Fraquezas

O Banco Mundial classifica Moçambique no lugar 139 de 183 em termos de facilidade geral de

fazer negócios no seu relatório Doing Business Survey 2012.

Apesar do progresso político, Moçambique continua vulnerável à instabilidade social local.

Enquanto o governo tem tomado medidas para combater a corrupção, esta continua a ser um

grande problema.

Toda a terra é propriedade do Estado, propriedades privadas não são permitidas. Apenas

direitos sobre a terra podem ser negociados e as terras podem não assegurar a obtenção de

direitos.

Oportunidades

O facto de o estado não controlar alguns setores da economia, juntamente com a iniciativa de

desregulamentar e reduzir a burocracia, pode atrair novos fluxos significativos de

investimento estrangeiro.

Os recursos naturais de Moçambique têm sido até agora subaproveitados. Os

grandes depósitos de carvão e de gás natural do País têm recebido e irão continuar a receber

consideráveis investimentos estrangeiros.

O governo tem planos robustos para investimentos em áreas como saúde, educação,

agricultura e infraestruturas.

Ameaças

O governo está a enfrentar pressões para garantir que a população em geral receba os

benefícios dos recursos naturais do país, com algum pragmatismo. No entanto, se essa

pressão continuar a crescer, há um risco de que o governo possa assumir uma postura pouco

desejada para a formalização de negócios.

Até a capacidade de geração de energia doméstica se expandir, Moçambique continuará

vulnerável a falhas de abastecimento na África do Sul.

2.12. Nível Tecnológico

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Moçambique dispõe de uma rede de Centros Universitários de Apoio à Fileira Agrícola e

Agroindustrial, com destaque para os que se apresentam se seguida:

UNIVERSIDADE CATÓLICA

http://www.ucm.ac.mz/cms/degrees

FACULDADE DE AGRICULTURA

Licenciatura em Administração Pública

Licenciatura em Ciências Agrárias

Licenciatura em Ciências Agrárias Especialidade de Desenvolvimento Rural

Licenciatura em Ciências Agrárias Especializada em Florestas

Licenciatura em Ciências Agrárias Especializada em Produção Agropecuária

Licenciatura em Ciências Agrárias Especializado em Produção e Proteção Vegetal

Licenciatura em Administração e Gestão Hospitalar

Licenciatura em Gestão e Administração Educacional

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

http://www.uem.mz/index.php/pt/ensino/graduacao

Área Curso

Ciências Agronómicas

Agricultura Comercial

Agroprocessamento

Medicina Veterinária

Produção Animal

Produção Vegetal

Ciências Biológicas Biologia e Saúde

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Área Curso

Biologia Aplicada

Biologia Marinha

Biologia Marinha, Aquática e Costeira

Ciências Naturais e Exatas

Ciências de Informação Geográfica

Ecologia e Conservação da Biodiversidade Terrestre

Geologia

Geologia Aplicada

Geologia Marinha

Ciências Socias e Aplicadas

Meteorologia

Oceanografia

Química Marinha

Agronegócio

Arqueologia

Comunicação Rural

Economia Agrária

Engenharia Ambiental

Engenharia Agronómica

Engenharia em Água e Saneamento

Engenharia Florestal

Engenharia

Engenharia Rural

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA

http://www.up.ac.mz/dp/

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ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA (ESTEC)

Departamento de Ciências Agropecuárias:

Curso de Licenciatura em Ensino de Agropecuária com Habilitação em Extensão Rural.

Curso de Licenciatura em Agropecuária com Habilitação em Extensão Rural ou Ensino de

Agropecuária.

Curso de Licenciatura em Agroprocessamento com Habilitação em Agro-Negócio.

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3. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA DO MERCADO/SETORES:

3.1. Importações

Nos últimos anos o Governo moçambicano tem adotado medidas legislativas com vista à

simplificação de todo o processo burocrático inerente às operações de comércio externo,

nomeadamente a abolição do regime de licenciamento das exportações. Em sua substituição, foi

introduzido o Documento Único (DU), que constitui, desde 1 de dezembro de 1998, a fórmula de

despacho alfandegário de todas as mercadorias que entram ou saem de Moçambique,

independentemente do regime aduaneiro que lhes é aplicável.

Mais recentemente foi criado o Sistema de Janela Única Eletrónica (JUE) para facilitar o ambiente de

negócios em Moçambique, na vertente aduaneira, que envolve duas componentes: a Tradenet, (faz a

gestão da submissão de informação padronizada pelos operadores do comércio); e o Sistema de

Gestão Aduaneira (processa as declarações submetidas às alfândegas e outras agências do

Governo). O sistema assegura que as informações necessárias para a importação e exportação sejam

submetidas apenas uma única vez e, a seguir, distribuídas eletronicamente às agências do Governo.

Entre os objetivos estabelecidos para a JUE destacam-se: a redução significativa dos tempos e custos

de desembaraço aduaneiro; a transparência dos procedimentos alfandegários e da tramitação de

processos aduaneiros; e o aumento na arrecadação de receitas pelo Estado. Destaque para a nova

funcionalidade Busque e Encontre que visa proporcionar aos operadores de comércio externo, de

entre eles, gestores do setor logísticos, procurement e comerciais, a possibilidade de acompanharem

o ponto de situação dos seus processos aduaneiros no sistema sem recorrerem necessariamente aos

respetivos representantes perante as Alfândegas.

No contexto das reformas aduaneiras destacam-se, ainda: o regulamento do trânsito aduaneiro;

novas regras na verificação física de processos (obrigatoriedade de apresentação do Documento

Único Certificado e nota de isenção originais para o desalfandegamento de mercadorias sujeitas a

Inspeção Pré-Embarque ou que gozem de benefícios fiscais, respetivamente), e a aprovação do

regulamento de desembaraço aduaneiro de mercadorias.

Não obstante a importação não estar sujeita, como regra, a restrições especiais, existem produtos

proibidos (previstos no Decreto n.º 34/2009, de 6 de julho, que define as regras gerais do

desembaraço aduaneiro de mercadorias):

• Mercadorias com marcas de fabrico, de comércio ou de proveniência falsas (ex.: livros; obras

artísticas; e outras mercadorias quando sejam de edições contrafeitas);

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• Objetos, fotografias, discos, gravações de som e/ou imagem e fitas cinematográficas de

material pornográfico ou outros materiais que forem julgados ofensivos da moral e dignidade

pública;

• Imitações de formas de franquia postal usadas no País;

• Medicamentos e produtos alimentares nocivos à saúde pública;

• Produtos alimentares nocivos à saúde pública, que não possam ser reprocessados para

outros fins;

• Bebidas alcoólicas destiladas que contenham essência ou produtos químicos reconhecidos

como nocivos, tais como: aldeído benzoico; badia; éteres silícios; hissopo; e tuinana;

• Estupefacientes e substâncias psicotrópicas, exceto quando importadas para usos

hospitalares;

• Outras mercadorias cuja proibição de importação seja estabelecida por legislação especial;

• Alguns combustíveis (gases);

• Veículos de condução à esquerda para fins comerciais.

Por outro lado, alguns dos produtos exportados para este mercado estão sujeitos a Inspeção Pré-

Embarque, procedimento a realizar pela empresa Intertek Group, para verificação do preço,

classificação pautal e respetivos direitos aduaneiros. As mercadorias abrangidas por esta medida

são:

• Carnes, das posições pautais 0207.12, 0207.14, 0207.25, 0207.27, 0207.33, 0207.36;

• Farinhas, da posição pautal 1102;

• Óleos alimentares, das posições pautais 1507, 1508, 1511, 1512, 1513 e 1515;

• Cimento, da posição pautal 2523;

• Produtos químicos (Capítulos 28 e 29);

• Medicamentos (Capítulo 3001; 3002; 3003; 3004; 3005 e 3006);

• Fósforos, da posição pautal 3605;

• Pneus novos e usados, das posições pautais 4011 e 4012, respetivamente;

• Veículos, das posições pautais 8701 a 8705 e 8711.

De referir que no contexto destes produtos existem exceções, pelo que os exportadores deverão

consultar sempre a informação disponibilizada no Site da Intertek.

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No caso da importação a efetuar incluir alguns dos produtos referenciados, os importadores deverão

preencher o Pre-Advice Form (PAF), remetê-lo à Intertek que, por sua vez, contactará o exportador,

enviando-lhe um documento denominado Request for Information (RFI), solicitando as informações

pertinentes para a realização da inspeção. Em resposta, o exportador deverá requerer por escrito a

realização da inspeção, com um pré-aviso de, pelo menos, 3 dias úteis. No final de todas as

verificações a Intertek emitirá o Documento Único. No caso da fatura pró-forma conter mercadorias

isentas e sujeitas a inspeção, todos os produtos serão inspecionados.

Em Portugal os processos de Inspeção Pré-Embarque são tratados pelo Escritório da Intertek em

Inglaterra (não há número de pedidos suficientes para a abertura de um escritório no nosso país).

As empresas interessadas deverão entrar em contacto com o Sr. Libânio Conceição (Telemóvel:

933389551; E-mails: [email protected]; [email protected]), para o

esclarecimento de dúvidas e obtenção de informações necessárias. Relativamente às mercadorias

não sujeitas a Inspeção de Pré-Embarque, o importador deverá submeter diretamente às Alfândegas

o Documento Único, para efeitos de desembaraço aduaneiro.

No que respeita aos direitos aduaneiros estes são calculados numa base ad valorem sobre o valor CIF

das mercadorias e variam entre 2,5% (matérias-primas) e 20% (bens de consumo não essenciais).

Para além dos direitos alfandegários, os produtos importados estão ainda sujeitos ao Imposto sobre o

Valor Acrescentado (IVA) e ao Imposto sobre Consumos Específicos (ICE). No que respeita ao

primeiro, estão submetidas a IVA as transmissões de bens e as prestações de serviços efetuadas em

território nacional e as importações de produtos, tendo sido fixada uma taxa única no valor de 17%;

quanto ao segundo, trata-se de um imposto aplicável a um conjunto diversificado de bens, com taxas

variáveis: cerveja (10%); vinho (55%); e cigarros (75% ou 357 Meticais por 1000 unidades).

Os direitos aduaneiros e outras imposições fiscais incidentes na importação das mercadorias em

Moçambique podem ser consultados na página Web da responsabilidade da União Europeia –

Market Access Database (MADB), no tema – Tariffs (colocar o link). No que respeita às

formalidades, a informação a pesquisar está disponível no tema – Procedures and Formalities; é

possível clicar nos documentos aí referidos para obter informação pormenorizada sobre cada uma

das formalidades, chamando-se especial atenção para o subtema Country Overview, onde podem ser

consultadas variadíssimas matérias, de entre as quais se destacam os procedimentos aduaneiros de

importação, as regras de rotulagem e embalagem e a regulamentação técnica de produtos.

O Site da Autoridade Tributária de Moçambique também disponibiliza, entre outra informação, a

Pauta Aduaneira.

Fonte: AICEP

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3.2. Cadeias de Valor de Agronegócios

3.3. Subsetor Açucareiro

Durante o conflito civil que durou 16 anos, grande parte da capacidade produtiva do país foi afetada.

O setor açucareiro, que outrora empregava milhares de pessoas, foi um dos mais afetados. Volvidos

alguns anos após o fim do conflito civil, muitas das açucareiras continuavam ainda paralisadas,

necessitando de um forte investimento.

O Governo de Moçambique sempre considerou o desenvolvimento do setor açucareiro como uma

prioridade no alívio à pobreza dada a sua importância económica e social. No entanto, tendo em

conta que o mercado mundial do açúcar é significativamente distorcido, os investimentos

necessários para revitalizar a indústria dificilmente trariam retornos por si só. Por outras palavras, a

indústria moçambicana de açúcar dificilmente poderia sobreviver sem uma proteção por parte do

Estado.

É neste contexto que o Governo criou o Regulamento do Regime Aduaneiro da Importação de Açúcar,

que, na essência, criava uma sobretaxa para as importações do açúcar classificadas nas posições

pautais 17.01.11, 17.01.12, 17.01.91 e 17.01.99. A política de preço entrou em vigor em 1997.

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A primeira avaliação encomendada pelo Governo através do CEPAGRI foi realizada em 2004, a qual

constatou que era necessário continuar a manter a proteção do mercado ao mesmo nível dado que a

indústria açucareira moçambicana ainda não apresentava retornos positivos.

A médio e longo prazo, com a entrada ao mercado preferencial ilimitado da União Europeia,

acompanhado do programa de expansão do setor açucareiro, a viabilidade desta indústria seria mais

forte e permitiria a revisão que ditaria uma provável redução do nível de proteção.

A indústria açucareira atingiu, na campanha de 2010, o recorde na produção de açúcar do pós

independência, ao produzir um total de 281.726 toneladas. Atendendo a que antes da independência

chegaram a estar em pleno funcionamento seis açucareiras que no máximo produziram até 325.000,

atingir este recorde com as quatro que presentemente estão em operação é, à partida, um bom

indicador da dinâmica que ganhou a revitalização da indústria no país.

O novo regime açucareiro União Europeia entrou efetivamente em vigor em outubro de 2009. Com

este regime, o Protocolo de Açúcar ACP/UE fica eliminado. Em contrapartida, a UE concede aos

países menos desenvolvidos (LDC) o direito de exportar açúcar em quantidades ilimitadas para

aquele Mercado livre das taxas, no âmbito da Iniciativa EBA. Por outro lado, por via das negociações

os países ACP membros do Protocolo ACP/UE conseguiram assinar um acordo, embora ainda

interino, no âmbito dos EPA’s que vai substituir o Protocolo de Açúcar ACP/UE. Este acordo concede

a estes países um direito de exportar açúcar para UE livre das taxas de exportação num volume

mínimo que foi fixado em 1,3 milhões de toneladas por ano. Portanto, Moçambique sendo um país

ACP e membro dos LDC beneficia dos dois acordos que na essência tem as mesmas vantagens em

termos de preços.

3.4. Subsetor Orizícola

O arroz é uma cultura produzida em Moçambique há cerca de 500 anos. Perto de 90% do arroz

produzido em Moçambique provém de pequenos agricultores, os quais exploram menos de 0,5

hectares de terra cada um e plantam arroz como cultura de subsistência.

Com um valor de produção total de $31 milhões e um valor estimado de importação de cerca de $70

milhões, o valor total do consumo de arroz situa-se acima de $100 milhões. O valor da produção do

arroz por unidade de área cultivada é de $170/ha. Com uma área cultivada de 182,000 ha (censo de

2003/2004) o arroz é a sexta principal cultura de Moçambique; ocupa a quarta posição na produção

das principais culturas alimentares com uma produção de cerca de 187,000 toneladas, e a terceira

posição, depois da mandioca e milho, em termos do valor do produto. Em termos do valor da

produção, de entre os cereais, o arroz é a cultura mais importante depois do milho.

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Grande parte da produção do arroz ocorre na região central do País (62%), seguida da região norte

(31%) e o sul tem apenas 7% da produção total (vide a Tabela 1). Existe uma correlação entre áreas

com elevada incidência da pobreza (o centro) e o cultivo do arroz, mostrando que uma estratégia de

desenvolvimento do setor do arroz terá um papel importante na redução da pobreza no País. O

centro e o norte constituem também as regiões mais populosas de Moçambique.

Apesar dos elevados investimentos público ao longo do tempo, realizados no cultivo do arroz na

região sul, a importância da produção do arroz tem vindo aumentar nas regiões centro e norte

relativamente à região sul. Na década de 1960, apenas uma Província no Sul, nomeadamente Gaza,

contribuía com 50% de toda produção nacional; atualmente esta Província produz apenas cerca de

4%. A tendência da mudança do local de produção do sul para o centro e norte continua. Ao longo

dos períodos 1993/1994 a 2003/2004 o peso da produção total do arroz da região sul diminuiu de

24.4% para 7%.

3.5. Subsetor da Avicultura

A produção de frango de abate em Moçambique tem aumentado consideravelmente nos últimos

anos graças ao esforço do Governo em conter a importação de frangos de abate

Fonte: Relatório Anual DNSV (Ministério da Agricultura-Moçambique Direção Nacional dos Serviços de

Veterinária) 2009 e informação preliminar 2010

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Intervenientes na produção de frango de abate

Os principais intervenientes da cadeia de produção de frangos de abates do país localizam-se nas

províncias de Maputo, Manica, e Nampula.

Fonte: Associação Moçambicana de Avicultores (AMA) 12/5/2009

Apesar dos resultados alcançados, a agroindústria avícola moçambicana ainda precisa de

investimentos em áreas como a produção de matérias-primas (cereais), aspetos genéticos e

sanitários e em investimentos que confiram valor acrescentado para torná-la numa avicultura

sustentável e competitiva. É, portanto, um setor aberto e disponível à cooperação para novas

oportunidades de negócios.

3.6. Subsetor de Biocombustíveis

Número de Projetos de Biocombustíveis

Moçambique tem vindo a registar várias iniciativas visando a produção de biocombustíveis em

grande, média e pequena escala. O número total de projetos oficialmente existentes neste setor

ainda está em processo de apuramento, uma vez que existem três (3) níveis de aprovação, tendo

como base a área solicitada para o efeito: um nível provincial (até 1.000ha), um nível ministerial (de

1.000 – 10.000ha) e um nível do conselho de ministros (maior de 10.000ha). Portanto, do trabalho

em curso ao nível do CEPAGRI (Centro de Promoção da Agricultura) desde 2007, foram apurados em

tramitação oficial 33 projetos de investimento sobre biocombustíveis para uma área total de 339.983

ha, conforme ilustra a tabela 1 abaixo.

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Tabela 1: Número de Projetos de Biocombustíveis Cadastrados no CEPAGRI por Província

Província Nr. Total de Projetos Área Total requerida (ha)

Maputo 4 27.722

Gaza 1 138

Inhambane 8 12.668

Sofala 8 92.308

Manica 5 48.300

Zambézia 4 91.618

Tete 4 0

Nampula 2 25.050

Niassa 1 8.789

Cabo Delgado 4 17.390

TOTAL 31 323.983

Fonte: Cepagri (Centro de Promoção da Agricultura)

Com base nos dados apresentados pela tabela 1, pode constatar-se que a maioria dos projetos de

biocombustíveis se concentra na zona centro do país, sendo a província de Sofala a que regista maior

número de empreendimentos. Em termos de área requerida por província, a Zambézia é a que

alberga a maior área, seguida de Sofala e Manica, sendo que, por outro lado, a província de Tete não

apresenta nenhum projeto registado.

Situação da área requerida para biocombustíveis

A área mencionada anteriormente (323,983.00 ha), refere-se apenas à solicitada para efeitos de

projetos de biocombustíveis, o que poderá não representar a área efetivamente explorada, a qual se

estima inferior, devido essencialmente a dois fatores:

- Alguns projetos que deram entrada no CEPAGRI para análise e parecer, acabaram por obter

pareceres desfavoráveis para sua implementação ou então foram devolvidos por ter fraca informação

para análise efetiva.

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- Alguns projetos com parecer favorável, encontram-se ainda em processo de aprovação por outras

entidades e só em seguida poderão avançar para o processo de obtenção do DUAT (direito de uso e

aproveitamento da terra).

Área requerida por cultura

Como se pode inferir da tabela 2 abaixo, há uma preferência pela cultura da jatropha para a produção

de biocombustíveis ocupando mais de metade da área total requerida (78.2%), seguida de cana-de-

açúcar, com 18.9%. De referir, que há empresas que propõem a usar como matéria-prima para

biocombustíveis algumas culturas não eleitas na Politica e Estratégia de Biocombustiveis de

Moçambique, uma vez que, embora não recomendadas, também não estão proibidas para esse

efeito.

Tabela 2: Número de projetos por cultura e área requerida

Tipo de Cultura Nr. de Projetos Área por Cultura % da área ocupada

Jatropha 24 248.842,00 76,9%

Cana-de-Açucar 5 64.352,00 19,8%

Mapira doce 3 4.000,00 1,3%

Soja 1 2.789,00 0,9%

Mandioca 2 3.000,00 1,1%

35 323.983,00 100%

* 4 projetos compartilham a mesma área para a produção de biodiesel e etanol

Fonte: Cepagri

Evolução de projetos de biocombustíveis submetidos no CEPAGRI

O Centro de Promoção da Agricultura (CEPAGRI), sendo um órgão tutelado pelo Ministério da

Agricultura, é uma instituição chave para análises e pareceres de vários projetos submetidos no setor

agrário para atribuição de terra, principalmente para aqueles com áreas maior que 1.000ha.

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Evolução dos investimentos de biocombustíveis

Em 2008 o CEPAGRI teve um pico de entrada de projetos de investimento no setor dos

biocombustíveis (em número de 13), face à subida de preços dos combustíveis fosseis e como forma

de uma nova oportunidade de negócio para a minimização da dependência desta fonte de energia.

Nos anos subsequentes, tanto em termos de área requeridas, bem como em números de projetos no

setor de biocombustíveis houve um decréscimo no geral, mas verificou-se uma diminuição e

manutenção da entrada destes (6 projetos ao ano).

3.7. SWOT do Agronegócio em Moçambique

Forças

O setor é vital para o bem-estar nacional, empregando cerca de 80% da população e

contribuindo para cerca de 23% do PIB de Moçambique; a liberalização do mercado abriu

portas ao capital estrangeiro privado e está a criar novas oportunidades para o crescimento e

comercialização.

Moçambique tem uma grande quantidade de terra arável com um enorme potencial agrícola;

solo de qualidade, clima e acesso a água que fazem das regiões central e norte

particularmente adequadas para o desenvolvimento agrícola.

Aumento do rendimento disponível e mudança de hábitos de consumo estão a alavancar o

crescimento doméstico.

O governo estabeleceu parcerias com outros países estrangeiros, organizações internacionais

e empresas privadas para abordar a questão da segurança alimentar e aumentar a

quantidade de terra arável sob cultivo.

Crescimento agrícola tem sido um fator chave na redução da pobreza rural, que diminuiu

substancialmente na última década; contribui a diversificação de culturas e uma expansão na

quantidade de terra sob cultivo.

Fraquezas

O mau estado das infraestruturas do país torna dispendioso aos agricultores o transporte dos

seus produtos, tanto para consumo interno e exportação.

A produção de grãos continua a sofrer de problemas relacionados com a precipitação

variável, incluindo secas e inundações. Instalações de irrigação são insuficientes em grande

parte do país.

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Moçambique é um importador líquido de produtos agrícolas, contando com as importações

chave de commodities, como milho, arroz e aves. A segurança alimentar continua a ser uma

preocupação, e o país continua a sofrer de deficiências nos abastecimentos dos principais

alimentos.

Embora o ambiente político em geral seja mais ou menos favorável ao crescimento do

agronegócio, o ambiente de negócios, a transparência dos gastos públicos e coordenação de

apoios no setor rural precisam ser melhorados.

A falta de acesso ao crédito continua a ser um problema para os agricultores, reduzindo

assim a sua capacidade de investir em equipamentos, sementes, pesticidas e fertilizantes de

forma a melhorar as suas colheitas.

Oportunidades

Moçambique tem uma alta extensão de terra arável que, embora subutilizada, oferece uma

margem considerável para o desenvolvimento.

Setor do açúcar em Moçambique, em particular, está a beneficiar do acesso irrestrito ao

Mercado da UE; Produtores moçambicanos apresentam um preço consideravelmente mais

competitivo que os outros grandes exportadores de açúcar, como o Brasil.

Potencial de desenvolvimento é especialmente alto nas regiões férteis do norte, que

representam a maior parte do excedente agrícola do país.

A Iniciativa do Corredor de Crescimento Agrícola tem como objetivo ampliar a capacidade

produtiva da região central de Moçambique.

O governo está incentivando o investimento em biocombustíveis. Jatropha, a ricina, palma

Africana e coco podem ser usados para produzir biodiesel e cana-de-açúcar, milho e

mandioca para a produção de bioetanol.

Ameaças

A fraca economia global pode reduzir significativamente a procura doméstica e internacional.

Embora o aumento do investimento em culturas de biocombustíveis conduza a um aumento

do investimento global da indústria, pode também servir para reduzir a disponibilidade de

alimentos.

Um aumento nos custos de alimentação pode ter um impacto prejudicial sobre as aves e a

pecuária em Moçambique.

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A migração urbana está a aumentar; este facto pode levar à uma redução da força de trabalho

rural, bem como um aumento da idade média de um trabalhador agrícola.

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3.8. Comércio Externo

(Trade Statistics (Imports - Exports) Trocas bilaterais Portugal / Moçambique)

Indicadores

Import

(1000

EURO)

Import

(1000

EURO)

Import

(1000

EURO)

Variação

Export

(1000

EURO)

Export

(1000

EURO)

Export

(1000

EURO)

Variação

Moçambique para Portugal

2012/2010

Portugal para Moçambique

2012/2010

2010 2011 2012 2010 2011 2012

Produto 1 (Animais vivos e produtos do reino animal) 0,5 1,65 6,88 1276,00%

Produto 2 (Produtos do reino vegetal) 144,55 161,28 469,28 224,65%

Produto 6 (Plantas vivas e produtos de floricultura) 2,03 12,79 5,8 185,71%

Produto 7 (Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis) 79,72 85,58 94,38 18,39% 95,77 154,32 211,77 121,12%

Produto 8 (Frutas; cascas de citrinos e de melões) 32,81 0,00% 74,76 47,59 74,37 -0,52%

Produto 9 (Café, chá, mate e especiarias) 687,36 786,39 1169,14 70,09%

Produto 10 (Cereais) 6,35 8,41 34,04 436,06%

Produto 11 (Produtos da indústria de moagem; malte; amidos e féculas; inulina; glúten

de trigo) 9,72 12,8 39,8 309,47%

Produto 12 (Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos;

plantas industriais ou medicinais; palhas e forragens) 101,79 0,13 0,00% 50,49 70,26 147,29 191,72%

Produto 15 (Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação;

gorduras alimentares elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal) 2758,91 2508,26 3478,35 26,08%

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Indicadores

Import

(1000

EURO)

Import

(1000

EURO)

Import

(1000

EURO)

Variação

Export

(1000

EURO)

Export

(1000

EURO)

Export

(1000

EURO)

Variação

Produto 2309 (Preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais ) 884,82 752,64 1014,08 14,61%

Produto 2914 (Cetonas e quinonas, mesmo contendo outras funções oxigenadas, e

seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados) 2,57 58,77 17,19 568,87%

Produto 2930 (Tiocompostos orgânicos) 0,8 0,00%

Produto 2936 (Provitaminas e vitaminas, naturais ou sintéticas, incl. os concentrados

naturais, bem como os seus derivados utilizados principalmente como vitaminas,

misturados ou não entre si, mesmo em quaisquer soluções)

187,31 208,21 123,61 -34,01%

Produto 3808 (Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, inibidores de

germinação e reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e produtos

semelhantes, apresentados em formas ou embalagens para venda a retalho ou como

preparações ou ainda sob a forma de artigos, tais como fitas, mechas e velas

sulfuradas e papel mata-moscas)

62,93 99,7 142,29 126,11%

Produto 8419 (Aparelhos e dispositivos, mesmo aquecidos eletricamente (exceto

fornos e outros aparelhos da posição 8514), para tratamento de matérias por meio de

operações que impliquem mudança de temperatura, tais como o aquecimento,

cozimento, torrefação, destilação, retificação, esterilização, pasteurização,

estufagem, secagem, evaporação, vaporização, condensação ou arrefecimento

(exceto os de uso doméstico); aquecedores de água não elétricos, de aquecimento

instantâneo ou de acumulação; suas partes)

195,83 84,29 741,32 278,55%

Produto 8432 (Máquinas e aparelhos de uso agrícola, hortícola ou florestal, para

preparação ou trabalho do solo ou para cultura (expt. pulverizadores e espalhadores

de pó); rolos para relvados ou para campos de desporto)

703,32 483,1 810,82 15,28%

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Indicadores

Import

(1000

EURO)

Import

(1000

EURO)

Import

(1000

EURO)

Variação

Export

(1000

EURO)

Export

(1000

EURO)

Export

(1000

EURO)

Variação

Produto 8433 (Máquinas e aparelhos para colheita ou debulha de produtos agrícolas,

incl. as enfardadeiras de palha ou forragem; cortadores de relva e ceifeiras; máquinas

para limpar e selecionar ovos, frutas ou outros produtos agrícolas (expt. para limpeza

ou seleção de grãos de produtos hortícolas secos da posição 8437)

185,66 114,33 10,52 -94%

Produto 8434 (Máquinas de ordenhar e máquinas e aparelhos para a indústria de

lacticínios (expt. refrigeradores ou instalações de tratamento térmico, desnatadeiras

centrífugas, centrifugadoras de purificação, filtros-prensas e outros aparelhos de

filtragem)

5,19 0,00%

Produto 8436 (Máquinas e aparelhos, n.e., para a agricultura, horticultura,

silvicultura, avicultura ou apicultura, incl. os germinadores equipados com

dispositivos mecânicos ou térmicos e as chocadeiras e criadeiras para avicultura)

1394,29 2135,03 2287,13 64,04%

Produto 8437 (Máquinas para limpeza, seleção ou peneiração de grãos ou de

produtos hortícolas secos; máquinas e aparelhos para a indústria de moagem ou

tratamento de cereais ou de produtos hortícolas secos (expt. dos tipos utilizados em

fazendas, instalações de tratamento térmico, secadores centrífugos, bem como filtros

de ar)

98,88 345,9 14,09 -85,75%

Produto 8701 (Tratores [veículos a motor] (expt. os carros-tratores da posição

8709)) 485,14 1086,31 1264,41 160,63%

Fonte: Market Access Database (MADB)

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Os quadros anteriores permitem-nos verificar que ao nível do Agronegócio nas relações bilaterais

entre Moçambique e Portugal, o Portugal é um país claramente exportador.

A tendência que se verifica entre 2010 e 2012 é de claro crescimento nas vendas efetuadas para

Moçambique, salvo raras exceções em que se verificam algumas inversões.

Os produtos hortícolas apresentam um crescimento sustentável ao longo dos anos, o que nos

permite verificar, que, no âmbito destas culturas, o país está deficitário. Especiarias, café e chá,

também têm visto crescer de forma sustentável o valor das exportações para Moçambique. Nesta

rúbrica de produtos com um volume elevado de exportações para Moçambique e com um bom

crescimento encontram-se as gorduras e os óleos vegetais com 3.478.350€ de exportações no último

ano e um crescimento de 26% de 2010 a 2013.

No que diz respeito a produtos de apoio às culturas identificamos a classe dos inseticidas com um

crescimento bastante sustentável ao longo dos 3 anos em análise apresentando uma taxa de

aproximadamente 126% de crescimento entre 2010 e 2012. Com um volume anual mais expressivo e

com uma taxa de crescimento igualmente apetecível verificamos que as máquinas e aparelhos para a

agricultura apresentam-se com um crescimento de aproximadamente 64% nos 3 anos em análise.

Com um forte crescimento, mas apenas registado no ano de 2012 e que pode significar apenas um

aumento pontual, temos os produtos do reino vegetal, alimentação de animais e aparelhos aquecidos

eletricamente para esterilização ou pasteurização.

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4. OUTLOOK PARA 2017

Segundo o BMI (Business Monitor International), existe uma visão positiva para o setor do

agronegócio em Moçambique, o país tem potencial para se alimentar a ele próprio e tem ainda o

potencial de possuir terras e recursos hídricos abundantes e em grande parte ainda inexploradas. É

muito importante para o País o aumento da produtividade agrícola, melhorando a irrigação e a

introdução de tecnologia para os pequenos agricultores. O governo também destacou a necessidade

de melhorar a alimentação e segurança alimentar assim como uma reforma agrícola mais profunda.

O otimismo sobre a indústria agrícola de Moçambique depende em grande parte do apoio contínuo

do governo para o setor. De acordo com o Ministério do Plano Nacional da Agricultura para o

Investimento no Setor Agrícola, Moçambique ainda necessita de um investimento na ordem dos $ 3,1

bilhões entre 2013 e 2017 para garantir que o país será autossuficiente em alimentos. O plano tem

como objetivo transformar a agricultura de subsistência, predominante no país, para a agricultura

comercial, usando o açúcar, ou mais propriamente a indústria açucareira nacional, como um modelo

para o desenvolvimento.

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Previsões Chave:

Açúcar: prevê-se um crescimento da produção até 2016/17 de 34,4%, atingindo 538 mil

toneladas. Como uma das principais culturas de rendimento em Moçambique, a longo prazo

o crescimento da produção de açúcar vai refletir um aumento na procura impulsionada pelas

exportações e com a abertura a novos mercados, sendo que, também deverá beneficiar dos

investimentos em biocombustíveis.

Aves: O crescimento do consumo de aves até 2017 de 33,3% para 60.380 toneladas. Entre os

fatores que sustentam estas fortes expectativas de crescimento são a expansão da população

de Moçambique e aumento dos padrões de vida no país.

Milho: Crescimento da produção de milho até 2016/17 de 19,8% para 2,6 milhões de

toneladas. Milho continuará a ser uma das maiores culturas de Moçambique, que também irá

manter seu status como uma importante fonte de alimento para aves e gado. No entanto,

apesar de beneficiarem de esforços para aumentar os níveis de produção, a cultura

continuará a ser vulnerável às variações na precipitação.

Universo BMI do valor de mercado do agronegócio: $ 721mn em 2014 (abaixo dos $758mn

em 2013, o crescimento será em média de -0,4% ao ano entre 2013 e 2017).

O crescimento real do PIB: 8,2% em 2014 (contra 8,0% em 2013; previsto uma média de

9,0% ao ano entre 2013 e 2017).

Preços índice do consumidor: 5,1% ano-a-ano (y-o-y) em 2014 (contra 4,4% em 2013;

prevista uma média de 5,9% entre 2013-2017).

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INTELLIGENCE

CANAIS

Genética e reprodução animal

ASSOCIAÇÃO DOS TÉCNICOS AGROPECUÁRIOS COM LEMA JUNTOS PELA SOBERANIA

ALIMENTAR

ATAP é uma associação não-governamental sem fins lucrativos, legalmente reconhecida e governada

com autonomia administrativa, financeira e judicial.

A associação reúne técnicos de agricultura e pecuários guiados por uma programação eficaz e ações

concretas em setores da agricultura e criação de animais em todo o país, em cooperação com o

governo e outras organizações da sociedade civil.

Áreas de intervenção:

Assistência técnica para os agricultores locais e associações de agricultores

Educação e demonstração prática de produção sustentável

Promoção de tração animal

Objetivos da ATP

Promover práticas agrícolas sustentáveis no setor familiar em Moçambique;

Melhorar a segurança alimentar de comunidades rurais pobres para elevar seus padrões de

vida;

Criar um papel ativo para os técnicos agrários nas atividades de desenvolvimento rural do

país

Reduzir o impacto negativo do HIV / AIDS entre os técnicos agrários e comunidades rurais

pobres.

Promover a autoemprego para os membros da Associação dos Técnicos Agropecuários

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Market Research & Intelligence - Moçambique

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 49

Contactos

Paulo Saraiva

Av. Milagre Mabote nº 664, Bairro da Malhangalene B, Maputo

Tel/Fax: +258 21 41 64 15 Email: [email protected]

PRODUÇÃO

Fornecedores de Sementes

Oruwera Lda

A Oruwera produz e comercializa sementes certificadas através de subcontratação de outgrowers

singulares e associados de ambos os sexos. A empresa foi registada a 22 de outubro de 2010 em

Moçambique com sede na cidade de Nampula. A Oruwera estima que pelo menos 30,000 pequenos

produtores num raio de 30 kms de cada ponto de venda são potenciais compradores dos seus

produtos.

Atualmente a Oruwera produz e vende semente certificada de mapira, milho, feijão nhemba, feijão

bóer, feijão holoco, amendoim e gergelim que desempenham papel importante na segurança

alimentar e dieta das pessoas bem como nas rendas das famílias. Portanto, as sementes produzidas

pela Oruwera irão contribuir em grande para a produção de alimentos para alimentar a crescente

população e assegurar uma dieta saudável.

Contactos:

Bairro Namutequeliua,

Esquina entre Avenida Eduardo Mondlane e Monomotapa

Nampula - Moçambique

+258 829 723 029/844 077 552

Email:

[email protected]

[email protected]

[email protected]

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 50

Mozasem Lda

A MOZASEM (Moçambique Sementes), é uma Empresa Moçambicana representante oficial do

produtor de sementes de hortícolas da marca “TECHNISEM" provenientes de França e está

estabelecida em Moçambique desde janeiro de 2012.

A MOZASEM é especializada na venda de variedades de sementes de hortícolas com elevada

adaptabilidade aos Países com clima tropical, com particular destaque para sementes de cebola,

tomate, pimento, repolho, couve, alface, cenoura, feijão verde, cenoura e beterraba.

Atualmente a MOZASEM tem a sua sede na Cidade Maputo, tendo como principais grupo alvo:

pequenos produtores, associações de camponeses e produtores privados. O desafio é expandir os

serviços para todo país alcançando cada vez mais produtores e tornando a sua marca competitiva no

mercado de insumos a nível nacional.

Contacto:

AV: Acordos de Lusaka, Nº 2800

Cidade de Maputo, Moçambique

Tel Fixo: (+ 258 21462947)

Soluções de gestão e poupança de energia

SNV Netherlands Development Organisation

A SNV está instalada em Moçambique desde 1996, tendo contribuído significativamente para a

agenda de descentralização dos mecanismos de prestação de contas ao nível dos governos locais. A

SNV Moçambique também é reconhecida pelo papel que desempenhou na revitalização do setor do

caju com o programa de apoio a unidades de processamento de pequena escala e acesso ao mercado

de comércio justo.

Atualmente a SNV trabalha em três setores, nomeadamente Agricultura, Energias Renováveis e Água

e Saneamento.

A sua intervenção ao nível da Agricultura alicerça-se no desenvolvimento de subsetores através da

resolução dos problemas sistémicos das cadeias de valor de culturas de subsistência (milho,

mandioca e feijão bóer) e culturas de rendimento (oleaginosas). Um dos projetos de bandeira é o

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 51

PROMER com o financiamento do IFAD. Este projeto contém plataformas para coordenação do setor

e ação coletiva, fortalecimento das organizações de produtores para o acesso ao mercado e

mecanismos de negócios inclusivos para aprimorar a relação do setor privado com as comunidades.

Contacto

SNV Mozambique Country Office

Avenida Julius Nyerere Nr. 1339

C. P. 4468, Maputo, Mozambique

Tel. (+258) 214 867 90/1

Site: http://www.snvworld.org/en/countries/mozambique

Veterinária e defesa sanitária

VETAGRO - Sociedade Veterinária e Agricultura Limitada.

A VETAGRO é uma Empresa Nacional Moçambicana criada em 8 de julho de 1993, cuja missão é

contribuir para desenvolvimento da economia agrícola do país, através da.

(i) Produção e processamento de leite e carne;

(ii) Prestação de serviços de consultoria e assessoria na área de desenvolvimento rural, em

especial a pecuária, sanidade animal, e economia agrícola.

(iii) Importação e venda de medicamentos farmacêuticos e rações pré-mistura, bem como os

instrumentos veterinários.

VETAGRO tem unidades de produção localizadas na província de Maputo (Boane e Catuane) e Sofala

(Búzi), bem como uma unidade de produção de leite em Umbelúzi (Maputo). A Sede da empresa está

localizada na cidade de Maputo, com uma filial na cidade da Beira.

Contactos

Av, 25 de setembro nº 1509 - 3º salas 6 e 7 MAPUTO

Tel 430293 Fax 431101

E-mail: [email protected]

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 52

Projetos de instalações industriais, animais e ambientais.

KULIMA

A KULIMA- Organismo para Desenvolvimento Sócio - Económico Integrado é uma ONG

Moçambicana, que trabalha desde 1984 no país, particularmente engajada nas zonas rurais e nas

comunidades de base em todo o território Moçambicano, a KULIMA intervém em duas áreas

principais: Desenvolvimento Rural e Promoção Social.

As suas atividades estão focadas em cinco (5) pilares fundamentais:

Apoio às Finanças Rurais;

Segurança Alimentar e Nutricional;

Água e Saneamento;

Promoção Social e Direitos Humanos, e;

Educação e Saúde Comunitária.

Apresenta um historial de 28 anos de experiência no desenvolvimento socioeconómico, assim como

18 anos de formação e apoio ao Movimento Associativo Moçambicano. Já implementou projetos de

desenvolvimento em todas Províncias do País, cobrindo mais de 63 distritos. Em cada uma das

Províncias, a população e os governos locais reservam elevada estima e consideração para com a

KULIMA, devido as metas atingidas.

Contactos:

Av. Karl Marx, 1452, R/C, C.P. 4404, Cidade de Maputo

Tel. +25821 430665/321622, Fax: +258 21 321510

Site: http://www.kulima.org

Trabalho Temporário (Agrícola, Industrial e Agroflorestal)

ESSOR

A ESSOR é uma organização não-governamental francesa de solidariedade internacional, criada em

1992 para ajudar as populações mais desfavorecidas a adquirir os meios para melhorar de maneira

sustentável as suas condições de vida. A ESSOR intervém em 5 países tais como Brasil, Moçambique,

Cabo Verde, Chade e Guiné Bissau.

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 53

A ESSOR implementa, em parceria com associações locais, projetos de desenvolvimento em 3 áreas

de intervenção: Educação, Desenvolvimento Rural, Formação e Inserção Profissional.

Contactos:

Essor Moçambique

Rua Príncipe Goudido,287 R/c

CP 4520 Maputo - MOZAMBIQUE

Tel: 21 41 98 57- Fax: 21 41 98 57

Email: [email protected]

Website: www.essor-ong.org

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Página 54

IMPORTADORES

Importadores de Bens Alimentares

Empresa

Atividade

Grossista,

Agente,

Importador,

etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Obs

A & L Enterprises

Grossista /

Retalhista /

Importador

Av. da Namaacha, 1652 (ao

lado da BIC) Matola 21721143 [email protected]

Carlos Sampaio, Laquitiço

Vilanculos

África Comercial &

Irmãos Lda

Grossista /

Importador Av. do Trabalho, 50 Nampula 26214149 [email protected] Latifo Ismael 823049470

Africom Grossista /

Importador Av. do Trabalho, 1091 Maputo

21400501,

21401370 [email protected]

Importam arroz e grão de

trigo

Armazéns Atlântico

Comercial Lda

Grossista /

Importador

Av. Filipe Samuel Magaia,

179 Maputo

21324137,

21430708 [email protected]

Também produtos de

higiene e limpeza

Armazéns Blue /

Mercado Ideal

Retalhista /

Importador

Av. Eduardo Mondlane,

1007 Nampula

26218673

26212007 [email protected]

Também produtos de

higiene e limpeza

Atlantindico Grossista /

Importador

Rua da Escola Secundária -

Bairro Mocone Nacala Porto 821995497 [email protected] Pedro Macedo Pinto

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Empresa

Atividade

Grossista,

Agente,

Importador,

etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Obs

Best Catering

International

Grossista /

Importador

Av. Filipe Samuel Magaia,

1003 Maputo 21308149 [email protected]

Constantinos

Pantazopoulos

Cicoti Lda Grossista /

Importador Av. das Indústrias, 1311 A Machava 21750045 [email protected]

Armando Guiamba.

ambém produtos de

higiene e limpeza

* Comércio e

Investimentos, Lda

Grossista /

Importador Av. Agostinho Neto, 88 Maputo

21492481,

844440555

raul.sadasivan@com-

invest.wweagle.com

Raul Sadasivan ou Tasnim

Jassat

Companhia Industrial

da Matola

Grossista /

Importador Via Impasse, Porta 76 Matola A 21720086 [email protected]

Grão de trigo e grão de

milho

Delicious Retalhista /

Importador

Av. 24 de julho Polana

Shopping Centre Maputo 823175930 [email protected] Cristina Tzitzivacos

Delta Trading & Cª Lda Grossista /

Importador Av. Zedequias Manganhela, Maputo 21428940

[email protected];

[email protected]

Contacto: Ameen

Hassamo (arroz, entre

outros alimentares)

Também produtos de

higiene e limpeza

Dincore-Comércio de

Produtos Alimentares

Lda

Grossista /

Distribuidor /

Importador

Av. Mártires de Inhaminga,

125 – Portão nº 4 - Recinto

Portuário

Maputo 21306792,

823047490

[email protected],

[email protected]

José Tavares

(Só arroz)

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Empresa

Atividade

Grossista,

Agente,

Importador,

etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Obs

* Distrimoz

Grossista /

Retalhista/

Importador

Av. da União Africana,

4285 Matola

21724008,

824776663

[email protected];

[email protected]

Eng. Eduardo Veloso

(Diretor Comercial)

(charcutaria, bacalhau,

lacticinios tradicionais e

mercearias)

Fermor-Participações e

Investimentos, Lda

Retalhista /

Importador Av. Albert Luthuli, 328 Maputo

21305232

823829910

[email protected],

[email protected]

Amadeu Ferreira

(843981916) Também

artigos de "baby care"

* Fontes Lda Grossista /

Importador Av. de Angola, 2006 - R/c Maputo

21465246,

843366633

[email protected];

'[email protected]'

Zaher Dhaini

(só frangos e carapau)

* Game Discount World

Mozambique Lda

Retalhista /

Importador Av. Marginal Maputo 21453000/1 [email protected] Ana Paula Florentino

* Gani Comercial Lda Grossista /

Importador Av. do Trabalho, 1645 Nampula

26214232,

26215240

[email protected],

[email protected]

Mahomed Inusse

(826012400)

* Gelmar

Grossista /

Retalhista /

Distribuidor /

Importador

Av. Armando Tivane, 1949 Beira 23324473 [email protected]

Cláudia Nobre

Também produtos de

higiene e limpeza

Gradual Comércio

Importações Lda

Retalhista /

Importador Rua Gabriel Makavi, 47 Maputo 823254350 [email protected]

Fernando Correia Alves

(leite, iogurtes, rações

para cães e gatos)

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Empresa

Atividade

Grossista,

Agente,

Importador,

etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Obs

Grupo Gulamo Grossista /

Importador

Antiga Estrada de Nova

Chaves, 5 Nampula

26215937/8

/9 [email protected]

* Hiper Maputo (Grupo

MBS)

Retalhista /

Importador

Maputo Shopping Centre -

Rua Gungunhana, 85 - R/C

Loja G01

Maputo 21329188 [email protected] ;

[email protected]

Mahomed Salim

(828887440) Também

produtos de higiene e

limpeza

* Líder Lda / Mahomed

& Companhia Lda

Grossista /

Retalhista /

Importador

Av. Mohamed Siad Barre,

370 Maputo 21313959 [email protected]

Também produtos de

higiene e limpeza /Imran

Hussein

Kitoko Trading

Grossista /

Retalhista /

Importador

E.N. 9 - Matema Tete 843376670 [email protected] Renato Ferreira

Mafe-Alimentar Lda

Grossista /

Retalhista /

Importador

Tv. de Aveiro, 2445 Maputo 823244380 [email protected]

Fernando Guedes

Também produtos de

higiene e limpeza

* Marin Trading Lda Grossista /

Importador Av. de Angola, 2104 Maputo

21466429/3

0

823092260

[email protected]

Também produtos de

higiene e limpeza

Contacto: Faruk Bicá

MCD-Marulo Comércio

e Distribuição

Distribuidor /

Importador

Rua Comandante Baeta

Neves, 3 Maputo 21404091

[email protected],

[email protected]

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Empresa

Atividade

Grossista,

Agente,

Importador,

etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Obs

MDS - Moçambique ,

Distribuição e Serviços Import/ Dist R.Xitende, nr. 2 - R/C Maputo 21-314999 [email protected]

Walter Lehenner / Leite e

derivados : yogurth e

queijos

* Mega Distribuição de

Moçambique Lda

Grossista /

Importador Av. da OUA, 1095 - R/C Maputo

21400014,

21400202 [email protected]

José Pedro Fernandes

Também produtos de

higiene e limpeza

Mini Preço Lda /

Restaurante Taverna

Importador/

Retalhista Av. Julius Nyerere, 995 Maputo

844445550

/1 [email protected]

Nuno Pestana

(empresário na área da

restauração / pastelaria,

importa para consumo

próprio)

Mirage, Lda.

Importador

/grossista/ Agente

-Distribuidor

Av. das FPLM, 1286 Maputo 21462680 [email protected]

Muta Mirage /

mercearias, cafés, sumos

e bebidas espitituosas,

conservas alimentares,

produtos conforto-casa,

artigos de higiene e

limpeza

* Moçambique Terramar

Trading

Grossista /

Retalhista /

Importador

Rua Rainha Santa, 114 Maputo 21401482,

823033517

[email protected];

[email protected]

António Diogo

823169810

Também produtos de

higiene e limpeza

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Empresa

Atividade

Grossista,

Agente,

Importador,

etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Obs

* Mosimport Lda Grossista /

Importador

Av. Mártires de Inhaminga,

Portão 4 Maputo 21300611 [email protected]

Jorge Costa

843048600

Também produtos de

higiene e limpeza

Osman Ebrahim & Cª

Grossista/

Importador

Retalhista

Rua Jaime Ferreira, 73 - R/C Beira 23323260 [email protected] Ebrahim Sacur

* Pick & Pay

Grossista/

Importador

Retalhista

Av. 25 de setembro, 922 -

R/C Maputo 21340300 [email protected]

Dir. Operações: Cliff van

Eden

* Prapesca

Grossista/

Distribuidor

/Importador

Rua do Algarve,1348 Beira 23329670,

825013350 [email protected] António Guimarães

* Premier Super Spar

Grossista/

Distribuidor

/Importador

Av. Acordos de Lusaka, 242 Maputo 21759250/3 [email protected] Ali Khalif

* Procongel Lda

Grossista /

Distribuidor /

Importador

Rua da Resistência, 840 Maputo 21419574 [email protected];

[email protected]

Anton Grobler

Diaan Grobler

* Propco Lda

(Shoprite)

Supermercado /

Importador Praça da Paz Maputo

21417295,

21414083

[email protected];

[email protected]

João Gonçalves/21-

415018

(Compras e Vendas)

Francisco Pereira/ 21-

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Empresa

Atividade

Grossista,

Agente,

Importador,

etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Obs

414083 (Marketing)

* Recheio Cash & Carry

Lda

Grossista /

Importador

Rua Gago Coutinho, 549

R/c Maputo

21477657,

21477149 [email protected]

Rizwan Adatia

Também produtos de

higiene e limpeza

*

Sodial-Sociedade de

Distribuição Alimentar

Lda

Grossista /

Importador Av. das FPLM, 466 Maputo 21462178 [email protected]

Augusto Reis

Também produtos de

higiene e limpeza

Sodil Grossista /

Importador Av. de Angola, 2879 Maputo 21467924/5 [email protected] Manuel Castelo Branco

* Supermercado LM Supermercado /

Importador Av. 24 de julho, 888 Maputo

21431289

(esc), 21-

428528

(loja)

[email protected] Também produtos de

higiene e limpeza

Sopropé Lda

Grossista /

Importador/distribu

idor

Av. Karl Marx, 999 Maputo 21303737 [email protected] ;

[email protected] Firoz Mussa 823042640

Tropigalia Lda

Agente / Grossista

/ Retalhista /

Importador

Av. de Angola, 2732 Maputo

21469215/6

/7,

823135660

[email protected] Adolfo Correia

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Empresa

Atividade

Grossista,

Agente,

Importador,

etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Obs

Unibasma

Grossista /

Retalhista /

Importador

Av. Das FPLM, 1126 Maputo 21460117,

82-3193780 [email protected] Talal Basma

* Uniconfiança

Grossista /

Retalhista /

Importador

Av. Armando Tivane, 1715 Beira 23320222 [email protected]

Abdul Gani 843012120

Mussa Gani 843307420

Também produtos de

higiene e limpeza

Woolworths

Moçambique, Lda (Luz,

Marés e Bullring)

Retalhista /

Importador

Av. da Marginal, 9519-

Bairro do Triunfo Maputo 21451142 [email protected] Mário dos Santos Rocha

* empresas com possibilidade de trabalhar com congelados

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 62

Grandes Importadores / Comércio Geral

Empresa

Atividade Grossista,

Agente, Importador,

etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Obs

Woolworths

Moçambique, Lda.

(Supermercado Luz e

Woolworth - Marés e

Shoprite)

Retalhista / Importador Av. da Marginal, 9519-

Bairro do Triunfo Maputo 21451142 [email protected] Mário dos Santos Rocha

Game Discout World

Mozambique Lda Retalhista / Importador Av. Marginal Maputo 21453000 [email protected] Ana Paula Florentino

Hiper Maputo

(Grupo MBS) Retalhista / Importador

Maputo Shopping

Centre - Rua Marquês

de Pombal, 85 - R/C

Loja G01

Maputo 21329188 [email protected]

[email protected]

Mahomed Salim

(828887440) Também

produtos de higiene e

limpeza

Gani Comercial Lda Grossista / Importador Av. do Trabalho, 1645 Nampula 26214232,

26215240

[email protected],

[email protected]

Mahomed Inusse

(826012400)

Líder Lda /

Mahomed &

Companhia Lda

Grossista / Retalhista /

Importador

Av. Mohamed Siad

Barre, 370 Maputo 21313959 [email protected]

Também produtos de

higiene e limpeza

Mega Distribuição de

Moçambique Lda Grossista / Importador Av. da OUA, 1095 - R/C Maputo

21400014,

21400202 [email protected]

José Pedro Fernandes

Também produtos de

higiene e limpeza

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Market Research & Intelligence - Moçambique

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 63

Empresa

Atividade Grossista,

Agente, Importador,

etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Obs

Moçambique

Terramar Trading

Grossista / Retalhista /

Importador Rua Rainha Santa, 114 Maputo

21401482,

823033517

[email protected];

[email protected]

António Diogo

823169810

Também produtos de

higiene e limpeza

Mosimport Lda Grossista / Importador Av. Mártires de

Inhaminga, Portão 4 Maputo 21300611 [email protected]

Jorge Costa

843048600

Também produtos de

higiene e limpeza

Pick & Pay Grossista/ Importador

Retalhista

Av. 25 de setembro, 922

- R/C Maputo 21340300 [email protected]

Dir. Operações: Cliff van

Eden

Propco Moçambique,

Lda (Shoprite)

Supermercado /

Importador Praça da Paz Maputo

21417295,

21414083

[email protected];

[email protected]

João Gonçalves

(Compras e Vendas)

Francisco Pereira

(Marketing)

Recheio Cash &

Carry Lda Grossista / Importador

Rua Gago Coutinho,

549 R/c Maputo 21-477575, [email protected]

Rizwan Adatia

Também produtos de

higiene e limpeza

Sopropé Lda Grossista /

Importador/distribuidor Av. Karl Marx, 999 Maputo 21303737

[email protected] ;

[email protected] Firoz Mussa 823042640

Supermercado LM Supermercado /

Importador Av. 24 de julho, 888 Maputo

21431289

(esc), 21-

428528

(loja)

[email protected]

Cristina Tzitzivacos

Também produtos de

higiene e limpeza

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Market Research & Intelligence - Moçambique

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 64

Grandes Superfícies

Empresa

Atividade

(Grossista,

Agente,

Importador,

etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Obs

Game Discount

World Mozambique

Lda

Retalhista /

Importador Av. Marginal Maputo 21453000/1

[email protected];

[email protected]

Dra. Ana Florentina / Arsénio

Dgedge

Hiper Maputo

(Grupo MBS)

Retalhista /

Importador

Maputo Shopping Centre -

Rua Marquês de Pombal, 85 -

R/C Loja G01

Maputo 21329188 [email protected]

[email protected] Mahomed Salim (828887440)

Home Center Retalhista /

Importador Av. de Angola, 2356 Maputo 21467054 [email protected] Especializado em Mobiliário

Retail Masters, SA

(Pick & Pay)

Retalhista /

Importador Av. de Angola, 1745 Maputo

21467113,

848823373

[email protected],

[email protected] Cliff van Eden

Premier Superspar Retalhista /

Importador Av. Acordos de Lusaka, 242 Maputo 21759253 [email protected] Ali Khalif

Propco Lda

(Shoprite)

Supermercado /

Importador Praça da Paz Maputo

21417295,

21414083

[email protected];

[email protected]

João Gonçalves

(Compras e Vendas)

Francisco Pereira (Marketing)

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Importadores de Máquinas e Acessórios para a Agricultura

Empresa

Atividade

(Grossista,

Agente,

Importador, etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Observações WebSite

/Contacto

AGRIDELTA, LDA. Av. Alberth Luthuli,

548 - R/C

Maputo - Sede :

Malelane na

Africa do Sul

21430582 [email protected]

alfaias e ferramentas

agricolas, tratores Komatsu

e Landini

AGRO-ALFA SARL Grossista Av. de Angola, 2475 Maputo 21465258 [email protected] Marcas: Yanmar - motores

para moageiras

AFRITOOL(pty),LTD Retalhista Av. Josina Machel,

778 - R/C Maputo

21408804,

21309068

[email protected];

[email protected]

António Dengo

(Diretor Comercial)

Barlows Equipamentos

e Cª, Lda. Retalhista

Av. Romão

Fernandes farinha,

156

Maputo 21430184,

21431622 [email protected]

Massey Fergunson -

tratores, Caterpillar -

tratores

CapaAfrica

Equipamentos

Industriais

Retalhista Av. Vale do

Infulene, 850 Machava

21707244,

21707261,

21707288

[email protected];

www.capa.pt

Tratores e alfaias agrícolas

Herculano

CRC - Consultoria,

Representações e

Comércio, Lda.

Retalhista

Rua José Macamo,

109 - 1º -

Loja: Rua Gago

Coutinho, 61

Maputo 21467763 [email protected];

www.crc.co.mz

Tratores, alfaias, moinhos,

pulverizadores, sistemas de

rega, etc., pequenos

equipamentos para aviários

Alberto Nunes

(846001800)

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Empresa

Atividade

(Grossista,

Agente,

Importador, etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Observações WebSite

/Contacto

Entreposto Comercial

de Moçambique, SARL

(Grupo Entreposto )

Agente /

Importador/Retalhist

a

Av. do Trabalho,

2106 Maputo 21225400 [email protected]

Massey Fergunson-

tratores, Galucho -

atrelados, implementos e

alfaias agrícolas, STARA-

carregadores frontais

Engº Paulo Ferreira

JOPAL, LDA. Retalhista

/Importador

Av. Guerra Popular,

1162 Maputo 21300383 [email protected]

Tratores , alfaias, charruas

e outros equipamentos,

geradores e ferramentas

Jorge Oliveira ou

Carlos Nogueira

PROCAMPO Retalhista / Grossista Av. do Trabalho,

1690 - R/C Maputo

21405801/2,

823003473

[email protected];

[email protected];

[email protected]

VENCETUDO-semeadoras,

ZACARIA-máquinas de

processamento de arroz,

FALCON -máquinas

capinadeiras, SONALICA

(India)-tratores,

EUROPCARD(China)-

tratores

João Carlos Frade;

Gerson Frade

(823814385)

SOTEMA-Sociedade

Técnica de

Equipamentos e

Máquinas

Importador /Aluguer

de Máquinas

Av. de

Moçambique, 4488

/ 4524

Maputo 21470398 [email protected] André Gonçalves (82-

7848790 )

Júlio Gonçalves

(823056970)

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Empresa

Atividade

(Grossista,

Agente,

Importador, etc.)

Morada Localidade Telefone E-mail Observações WebSite

/Contacto

TECAP - Tecnologia &

Consultoria

Agropecuária, Lda. (

www.tecap.co.mz)

Retalhista /

Importador Av. das FPLM, 410 Maputo

21462916/7,

823059810

[email protected];

www.tecap.co.mz

YANMAR -motobombas

diversas, descacadoras de

arroz, micro-tratores,

NOGUEIRA -moageiras,

OLEO-MAC - atomizadores,

moto-serras, máquinas de

cortar relva

António Fagilde

TÉCNICA

INDUSTRIAL, SARL

(Grupo João Ferreira

dos Santos)

Grossista/

Retalhista Av. de Angola, 2119 Maputo 21465196/61 [email protected]

NEW HOLLAND - tratores,

GALUCHO - Alfaias

agrícolas

Frederico Jonet

(843206050);

Ezequiel Samo

Gudo (843005810)

Trak-Auto, Lda.

Revendedor (Agente

oficial em Moç :

Lonrho)

Rua Paulino Santos

Gil, 56 Maputo

843988715,

843981084,

843000430

[email protected];

[email protected]

Tratores: John Deere,

alfaias: Ferpinta e John

Deere

Mário de Sousa

(843026144)

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CENTROS DE APOIO

CPI – Centro de Promoção de Investimentos

+258 21 313310; +258 21 313375

www,cpi.co.mz

GAZEDA

+258 21 400635

www.gazeda.gov.mz

CTA – Confederação Associações Económicas

+258 21 491914/64; +258 21 49193089

www.cta.org.mz

C. C. Portugal – Moçambique

PT: +351 213465392; MZ: +258 21300232

www.ccpm.pt

C. C. Moçambique – Portugal

MZ: +258 21 30458; PT: +351 218937000

www.ccmp.org.mz

IPEX – Instituto para a Promoção de Exportações

Av. 25 de setembro 1008, 2º

Maputo – Moçambique

www.ipex.gov.mz

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 69

Aicep Portugal Global Centro de Negócios

Moçambique Maputo Tel.: +258 21490523 / +258 21490 402

E-mail: [email protected]

Embaixada de Portugal em Maputo

Av. Julius Nyerere, 720 Tel.: +258 214 90316

C.P. 4696- Maputo – Moçambique

www.embpormaputo.org.mz

CEPAGRI

O Centro de Promoção da Agricultura (CEPAGRI) foi criado em 2006 para

promover o agronegócio e agroindústria em Mozambique.

O Centro funciona como um elemento primordial de ligação entre o Ministério da

Agricultura e o setor produtivo empresarial, tendo em vista identificar os

problemas de fundo por ele enfrentados, bem como buscar a sua solução junto

das restantes direções e instituições, dentro e fora do Ministério.

A missão de CEPAGRI consiste em:

o Fortalecimento dos Mecanismos Consultivos Com o Setor Privado

o Realização de Análises Económica Para Sustentar Decisões Políticas e

Orientar Investimentos em Áreas Estratégicas

o Identificação e Divulgação de Oportunidades de Investimentos e Boas

Práticas de agronegócios

o Promoção do Desenvolvimento de Programas e Serviços de Apoio ao

Setor Privado

Contacto:

Morada: Rua da Gâvea n°33 - 1°andar Maputo - Moçambique

E-mail: [email protected]

Telefone: (+ 258) 21 300 626/ (+258) 21 30 62 35/ (+258) 21 30 79 57

Telemóvel: +258 82 32 53 570

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 70

Fax: +258 21 42 74 36

Telemóvel: +258 82 32 53 570

Ministério da Agricultura

Praça dos Heróis Moçambicanos

Maputo

CP 1406 Moçambique

www.minag.gov.mz

Agrifuturo Project

Maputo

Av. Julius Nyerere 1508 Tel.+258214938847/8 | Fax: +25821493849

Chimoio

Rua Josina Machel nº 655 Tel. +258 251 24951 Mob.+258825940550

Nampula

Av. Eduardo Mondlane, Prédio Girassol, 1º andar, Porta nº 23, Tel.+258 26 214197;

Fax: +258 26 214199; Mob.. +258 82 28 54 017

http://agrifuturoproject.com/

SIMA - Sistema De Informação De Mercados Agrícolas De Moçambique

Telefone: 21 46 01 31 / 21 46 01 45

Fax: 21 46 01 45 / 21 46 02 96

Email: [email protected]

www.sima.minag.org.mz/

IIAM - Instituto de Investigação Agrária de Moçambique

Instituto de Investigação Agrária de Moçambique

Av. das FPLM No 2698.

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 71

Caixa Postal 3658

Tel.: +258 21 460219.

Telefax: +258 21 460220

email: [email protected] (subsitua aroba com @)

Maputo-Moçambique

www.iiam.gov.mz

Câmara Bilateral em Moçambique

Câmara de Comércio Portugal Moçambique

Centro de Escritórios do Hotel Rovuma,

Rua da Sé, 114 - 3º Sala 6, Maputo,

Moçambique

Telefone: 258 21 300 229

Fax: 258 21 300 232

E-mail: [email protected]

www.ccpm.pt/index.php

Rede de Networking da especialidade:

AGRI-Hub Mozambique

PROFOCUS MOÇAMBIQUE

PROMOVENDO O EMPREENDEDORISMO DOS AGRICULTORES

URL: http://apf-mozambique.ning.com/

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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 72

PROGRAMAS E PROJETOS DE APOIO AO AGRONEGÓCIO

1. Mecanização agrícola

A principal estratégia do Governo é facilitar a criação de parques de máquinas, de gestão

privada, para a prestação de serviços de preparação de terras e colheita nas zonas de

maior potencial agrícola. O País conta com um parque de 742 novos tratores adquiridos

nos últimos 3 anos no âmbito do Fundo de Desenvolvimento Distrital, PAPA, GPZ e

privados.

2. Linhas de crédito

Em 2010, o CEPAGRI em coordenação com os seus parceiros, concebeu e operacionalizou

as seguintes linhas de crédito:

• Linha de crédito de 25.000.000 USD, com garantia parcial do Estado (USD 1,5

milhões), assinado em outubro de 2009 entre o governo Moçambicano, AGRA e o

Standard Bank, o Acordo (Scheme Agreement);

• Revolving Fund fusão da Linha de crédito de emergência US$ 5,5 milhões e Linha de

crédito de horticultura no valor de US$ 1,5 Milhões, totalizando USD 7 Milhões –

Cobertura geográfica zona sul do país (ano de inicio da implementação 2006);

• Linha de Crédito de arroz no Chókwe no valor de 75 milhões de Mt (ano de inicio da

implementação 2008);

• Linha de Crédito Avícola (30 Milhões de Meticais) – cobertura geográfica Cidade de

Maputo e Província;

• Revolving Fund fusão da Linha de crédito de emergência US$ 5,5 milhões e Linha de

crédito de horticultura no valor de US$ 1,5 Milhões, totalizando

USD 7 Milhões – Cobertura geográfica zona sul do país (ano de inicio da implementação

2006);

• Linha de crédito no âmbito no âmbito do Programa de Relançamento do Setor Privado

(PRESP) no valor de 120 milhões de meticais.

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Market Research & Intelligence - Moçambique

Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio 2014 73

3. Programas de apoio ao Setor Privado

A criação de ferramentas de informação, um manual de orientação para a identificação e

divulgação de oportunidades de investimentos no país, o início da elaboração da

Estratégia do Agronegócio, assim como uma base de dados que servirá de espelho em

relação à situação atual do Agronegócio constituem as grandes prioridades.

Por outro lado, e perspetivando a evolução do setor, realizou-se me maio de 2011 o

Primeiro Forúm de Agronegócio em Moçambique, com o objetivo de promover o setor,

através da exploração e mapeamento de oportunidades existentes para o

desenvolvimento do agronegócio no pais. Pretendeu-se também refletir sobre as boas

práticas de agronegócio e proporcionar aos vários intervenientes a interação e partilha de

experiências sobre o quê, como, onde e para quem produzir (mercado).

Anualmente o CEPAGRI participa na Feira Internacional de Maputo (FACIM),

organizando o pavilhão de agricultura onde várias associações e produtores agrários

expõem seus produtos e trocam de experiências.

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FICHA DE INTELLIGENCE

Higest Moçambique, Lda.

IDENTIFICAÇÃO

Nome Empresa: Higest Moçambique, Lda.

Código de identificação D&B: N.D

Atividade (Indústria / Produtos): Com mais de 15 anos no mercado moçambicano, a Higest produz e comercializa pintos e rações de qualidade

Número Identificação Fiscal: N.D

País: Moçambique

CONTACTOS

Endereço Estrada Velha da Moamba, Km. 15

Código Postal N.D

Localidade Machava - Maputo

Telefone +258 21750034 Fax. +258 21750391

Telemóvel N.D

Email expediçã[email protected]

Página Web http //www.higest.co.mz/

Quadros Dirigentes

A administração da empresa é dirigida por um Diretor Geral que é designado pelos acionistas.

Nome Eng. Mário Couto Função Diretor Geral

Pessoa de Contato

Nome Eng. Mário Couto Posição Diretor Geral Telemóvel N.D Email [email protected]

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CARACTERIZAÇÃO GERAL

Forma Jurídica Sociedade por quotas

Ano de Criação 1994

Número de Funcionários 258

Capital N.D

Participações estrangeiras N.D

Volume de Negócios 28 milhões de USD

ATIVIDADE

Descrição da Atividade

Higest Moçambique, Lda. é uma empresa verticalmente integrada no sector de aves domésticas que produz ração para aves, cria e comercializa pintos, processa e vende frango congelado. Emprega 258 trabalhadores e a sua receita de vendas no ano fiscal de 2011 foi de cerca de 28 milhões de dólares. A Higest produz 1.750 toneladas de ração por mês, 150.000 galinhas por semana e vende 170 toneladas de galinha por mês.

Higest pretende dobrar a escala da sua fábrica de rações para animais e começar a criar as suas próprias galinhas, a fim de manter e estabilizar os níveis de produção.

A produção de ração requer um abastecimento regular de milho e de soja, o que a Higest obtém localmente, suplementando com importações provenientes da África do Sul e Argentina quando necessário. Pré – vitaminas são compradas a partir da Europa, como os produtos para as incubadoras.

A Higest distribui galinha fresca e congelada, através da sua bem estabelecida marca nacional, para todos os grandes supermercados de Moçambique e para mercearias e restaurantes da província de Maputo. A Higest tem 14 mercearias, cobrindo as províncias de Maputo, Gaza e Inhambane.

O processo de obtenção da certificação HACCP está em progresso

Códigos de Atividade

N.D

Marcas Representadas

Marca própria.

Clientes

N.D

Canais de Distribuição

Revenda e Lojas Próprias.

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

Exportações

Valor em USD – 28 milhões Volume em toneladas

o Rações 21.000 Toneladas o Galinhas 2.040 Toneladas

Número de expedições – N.D Principais mercados –N.D

_____________

Importações

Valor em USD –N.D Volume em toneladas- N.D Número de expedições – N.D Principais mercados – N.D

INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

VN 2009 16,659 103 USD

VN 2010 22,341 103 USD

RL 2009 5 103 USD

RL 2010 67 103 USD

RAI 2009 4 103 USD

RAI 2010 67 103 USD

Activo Liquido 2009 10,942 103 USD

Activo Liquido 2010 15,351 103 USD

Activo Corrente 2009 4,573 103 USD

Activo Corrente 2010 3,383 103 USD

VN Trabalhador 2009 2,600 103 Meticais

VN Trabalhador 2010 3,502 103 Meticais

Trabalhadores 2009 211

Trabalhadores 2010 210

Autonomia Financeira 2010 31%

Liquidez Geral 2010 100%

POSSIBILIDADE DE PARCERIAS

Empresas de rações e de produtos veterinários

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FICHA DE INTELLIGENCE

CAM-COMPANHIA AGRO-EMPRESARIAL DE MOÇAMBIQUE, SA

IDENTIFICAÇÃO

Nome Empresa Companhia Agro-Industrial de Moçambique, Limitada CAIMOC, LDA

Código de identificação D&B 850483591

Atividade (Indústria / Produtos): Produção de Açúcar e de culturas alimentares (milho, soja, girassol e trigo, entre outras.

Número Identificação Fiscal N.D

País Moçambique

CONTACTOS

Endereço Av. Armando Tivane,196 R/C

Código Postal N.D

Localidade Maputo

Telefone 823081951 Fax 21494320

Telemóvel N.D

Email [email protected]

Página Web http //www.cam-sa.com/

Quadros Dirigentes

Principais accionistas empresas europeias (DAI e ARJ) pertencentes ao Grupo SFIR, de origem Italiana.

Pessoa de Contacto

Nome Eng.º Amaro Magalhães Posição Director Telemóvel N/A Email [email protected]

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CARACTERIZAÇÃO GERAL

Forma Jurídica Constituição de sociedade por quotas

Ano de Criação 23 de Março de 2007,

Número de Funcionários N.D

Capital 100 milhões de meticais

Participações estrangeiras N.D

Volume de Negócios N.D

ATIVIDADE

Descrição da Atividade

a) Produção, processamento e comercialização de cereais, vegetais e fruta bem como seus derivados;

b) Criação de gado bovino e caprino e sua comercialização;

c) Comercialização de carnes e seus derivados.

Unidade Industrial para a produção de aproximadamente 175.000 Ton/Ano de açúcar castanho, podendo chegar a 277.000Ton/Ano, sendo 100% da produção para exportação.

Unidade de produção agrícola, com uma área total de 22.000ha, irrigados, para a produção de cana-de-açúcar e culturas alimentares (milho, soja, girassol e trigo, entre outras).

Códigos de Atividade

1987 US SIC Code(s) 0711 0722 SIC Description Soil preparation services

Marcas Representadas

N.D

Clientes

N.D

Canais de Distribuição

N.D

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

Exportações

Valor em USD - N.D Volume em toneladas - N.D Número de expedições - N.D Principais mercados - N.D

_____________

Importações

Valor em USD - N.D Volume em toneladas - N.D Número de expedições - N.D Principais mercados - N.D

INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

N.D

POSSIBILIDADE DE PARCERIAS

Sim, com empresas de Adubos e fertilizantes e de maquinaria agrícola pesada.

Empresas de biocombustíveis.

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FICHA DE INTELLIGENCE

MARAGRA-MARRACUENE AGRÍCOLA AÇUCAREIRA

IDENTIFICAÇÃO

Nome Empresa MARAGRA-MARRACUENE AGRÍCOLA AÇUCAREIRA, SARL

Código de identificação D&B 535315980

Atividade (Indústria / Produtos) Produção de açúcar. Desde o tempo colonial

Número Identificação Fiscal N.D

País Moçambique

CONTACTOS

Endereço Av. 25 de Setembro, 1020 - 1º

Código Postal 391 - Maputo

Localidade Machava | Manhiça

Telefone 21 313 245, 21 313 255 Fax 21 313 234

Telemóvel N.D

Email [email protected]

Página Web N.D

Quadros Dirigentes

Nome Hans Veenstra Função Senior Executive Nome Benjamin Chachuaio Função N.D

Pessoa de Contato

Nome Engº Jorge Petiz Posição Presidente do Conselho de Administração Telemóvel N.D Email [email protected]

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CARACTERIZAÇÃO GERAL

Forma Jurídica: Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada

Ano de Criação 2010

Número de Funcionários 4,500

Capital N.D

Participações estrangeiras N.D

Volume de Negócios N.D

ATIVIDADE

Descrição da Atividade

Indústria alimentar e produção de açúcar.

Códigos de Atividade

1987 US SIC Code(s) 2099 2062 NACE Code(s) 1587 1580 1589 1590 1500 1594 1583 SIC Description Food preparations N.E.C.

Marcas Representadas

N.D

Clientes

N.D

Canais de Distribuição

N.D

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Exportações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

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_____________

Importações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

N.D

POSSIBILIDADE DE PARCERIAS

Empresas de adubos e fertilizantes e de maquinaria agricola.

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FICHA DE INTELLIGENCE

MOZACO-MOZAMBIQUE AGRICULTURAL CORPORATION

IDENTIFICAÇÃO

Nome Empresa MOZACO-MOZAMBIQUE AGRICULTURAL CORPORATION

Código de identificação D&B

Atividade (Indústria / Produtos) Sector Agrícola. Plantação de Soja e Algodão.

Número Identificação Fiscal N.D

País Moçambique

CONTACTOS

Endereço Complexo Industrial e Habitacional

Código Postal Cuamba

Localidade Cuamba

Telefone 843892471 Fax 27162605

Telemóvel N.D

Email N.D

Página Web N.D

Quadros Dirigentes

Nome Manuel Fernando Espírito Santo Função Presidente

Pessoa de Contato

Nome Engº Manuel Delgado Posição Adm-Delegado Telemóvel N/A Email [email protected]

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CARACTERIZAÇÃO GERAL

Forma Jurídica N.D

Ano de Criação 2012

Número de Funcionários N.D

Capital N.D

Participações estrangeiras N.D

Volume de Negócios N.D

ATIVIDADE

Descrição da Atividade

A Mozaco – Mozambique Agricultural Corporation, empresa do setor agrícola, foi criada em 2012 em parceria com o grupo moçambicano de origem portuguesa João Ferreira dos Santos (JFS).

A parceria já tem uma concessão em Malema (Corredor de Nampula) de 2.000 ha, onde em 2012 já se iniciaram plantações de soja e algodão.

A Mozaco trabalha com uma plantação de soja numa área de 220 hectares e de algodão numa área de 240 hectares. Milho, girassol e feijão de soja também serão parte das culturas que a Mozaco pretende desenvolver.

Códigos de Atividade

N.D

Marcas Representadas

N.D

Clientes

N.D

Canais de Distribuição

N.D

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

Exportações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

_____________

Importações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

N.D

POSSIBILIDADE DE PARCERIAS

Empresas de fertilizantes e trades de comercialização de produtos alimentares.

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FICHA DE INTELLIGENCE

(NUTRE MZ, SA (Nutre SGPS))

IDENTIFICAÇÃO

Nome Empresa NUTRE MZ, SA (Nutre SGPS)

Código de identificação D&B

Atividade (Indústria / Produtos) Empresa Portuguesa com presença em Moçambique através da Prio Foods MZ, S.A, dedica-se ao cultivo do girassol, faz a extracção do óleo da semente do girassol e tem ainda pequenas culturas como sorgo, feijão, girassol, milho e batata

Número Identificação Fiscal N.D

País Moçambique

CONTACTOS

Endereço Ed. Dos CFM – Sala 523 – Beira

Código Postal Beira

Localidade Beira

Telefone 843040060, 843040062

Telemóvel N.D

Email N.D

Página Web N.D

Quadros Dirigentes

Nome Engº António Martins (Beira) Função Diretor Geral

Pessoa de Contato

Nome Engº António Martins (Beira) Posição Diretor Geral Telemóvel Email [email protected]

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CARACTERIZAÇÃO GERAL

Forma Jurídica Sociedade Anónima

Ano de Criação 2007

Número de Funcionários N.D

Capital N.D

Participações estrangeiras Portuguesas da Nutre SGPS

Volume de Negócios N.D

ATIVIDADE

Descrição da Atividade

No ano agrícola de 2008/2009 a empresa cultivou os seus primeiros 300 ha de girassol. Para o ano de 2009/2010 apostou em mais produtos de modo a diversificar o leque de culturas (sorgo, feijão, girassol, milho e batata).

Investiu ainda numa pequena unidade extratora de óleo de semente de girassol, numa unidade de produção de rações e num secador. Estas unidades terão uma capacidade para 8.000 toneladas.

Códigos de Atividade

N.D

Marcas Representadas

N.D

Clientes

N.D

Canais de Distribuição

N.D

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

Exportações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

_____________

Importações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

N.D

POSSIBILIDADE DE PARCERIAS

Empresas de Biocombustíveis

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FICHA DE INTELLIGENCE

SAP-SOCIEDADE AGRO-PECUÁRIA

IDENTIFICAÇÃO

Nome Empresa SAP-SOCIEDADE AGRO-PECUÁRIA , SARL

Código de identificação D&B N.D

Atividade (Indústria / Produtos) Pecuária

Número Identificação Fiscal N.D

País Moçambique

CONTACTOS

Endereço Av. de Angola, 2879

Código Postal Maputo

Localidade Maputo

Telefone 21467922, 21467924/5 Fax 21467960

Telemóvel N.D

Email N.D

Página Web N.D

Quadros Dirigentes

Nome Engº Manuel Castelo Branco Função Sócio-Gerente

Pessoa de Contato

Nome Engº Manuel Castelo Branco Posição Sócio-Gerente Telemóvel Email [email protected]

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CARACTERIZAÇÃO GERAL

Forma Jurídica Sociedade Anonima de Responsabilidade Limitada

Ano de Criação ND

Número de Funcionários ND

Capital ND

Participações estrangeiras ND

Volume de Negócios ND

ATIVIDADE

Descrição da Atividade:

Criação de animais

Códigos de Atividade

ND

Marcas Representadas

ND

Clientes

ND

Canais de Distribuição

ND

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

Exportações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

_____________

Importações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

N.D

POSSIBILIDADE DE PARCERIAS

Empresas de medicina veterinário e de rações.

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FICHA DE INTELLIGENCE

MAP –Moloque Agro Processamento

IDENTIFICAÇÃO

Nome Empresa MAP – Moloque Agro Processamento

Código de identificação D&B N.D

Atividade (Indústria / Produtos) Indústria Alimentar. A empresa dedica-se principalmente à venda de serviços de processamento do caju a outras entidades.

Número Identificação Fiscal N.D

País Moçambique

CONTACTOS

Endereço ND

Código Postal ND

Localidade ND

Telefone ND

Telemóvel ND

Email ND

Página Web ND

Quadros Dirigentes

Nome ND Função ND

Pessoa de Contato

Nome ND Posição ND Telemóvel ND Email ND

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CARACTERIZAÇÃO GERAL

Forma Jurídica Sociedade Anónima

Ano de Criação 2007

Número de Funcionários 300

Capital N.D

Participações estrangeiras N.D

Volume de Negócios 700.000 USD

ATIVIDADE

Descrição da Atividade

A empresa foi criada em 2007 pela Construção e Serviços (CETA), uma empresa moçambicana de construção líder de mercado, que pertence a investidores indianos.

MAP processa anualmente 1.200 a 1.500 toneladas de caju em bruto e exporta cerca de 400 toneladas.

MAP também fornece milho e batatas para mercados locais, e também os embala para serem vendido em conjunto.

Esta empresa está também envolvida na moagem de milho numa pequena escala, com capacidade de produção de 1 tonelada/dia.

Códigos de Atividade

N.D

Marcas Representadas

N.D

Clientes

N.D

Canais de Distribuição

N.D

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

Exportações

Valor em USD N.D Volume em toneladas 400 toneladas de caju Número de expedições N.D Principais mercados N.D

_____________

Importações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

N.D

POSSIBILIDADE DE PARCERIAS

Maquinaria industrial e empresas de distribuição

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FICHA DE INTELLIGENCE

Companhia Industrial Da Matola (CIM)

IDENTIFICAÇÃO

Nome Empresa COMPANHIA INDUSTRIAL DA MATOLA SARL

Código de identificação D&B 644985079

Atividade (Indústria / Produtos) Importação de Produtos e Comercialização a Grosso, Indústria de Géneros Alimentícios

Número Identificação Fiscal N.D

País Moçambique

CONTACTOS

Endereço Via Impass, Porta No 76 - Bairro Da Matola

Código Postal Maputo

Localidade MAPUTO

Telefone 258 21720087 Fax 258 21720091

Telemóvel N.D

Email [email protected]

Página Web N.D

Quadros Dirigentes

Um Conselho de Administração com 11 Diretores supervisiona uma equipa de gestão executiva, liderada pelo Diretor- Executivo, e inclui os chefes de Operações de Moagem, Bolachas e Massas, Agronegócio e de Vendas e Marketing.

Chief Executive Andre La Grange Chairman Senior Executive Executives Tinus Nel Managing Director Senior Executive Alvaro Teixeira Purchasing Manager,Manager Operations Production, Purchase Procurement Alfredo Lopes No Title Entered Other Luis Aveleira Operation Manager Production Chris de Jager General Manager Senior Executive Sybrand Van Niekerk Manager Senior Executive Andre du Toit General Manager Senior Executive

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Leon Scheepers Sales and Marketing Manager Sales Johan Coetzee Manager Senior Executive Americo Cirruque Manager Human Resources Human Resources

Pessoa de Contacto

Nome Martins Neel Posição N.D Telefone – 21720091 – Fax 21720223 Email [email protected]

Nome Dr. Paulo Sérgio Henriques Ferrão Posição N.D Tel:+ 258 21 726707 Fax:+ 258 21 720091 Telemóvel:+ 258 82 3189360 Email [email protected]/ [email protected]

CARACTERIZAÇÃO GERAL

Forma Jurídica

Ano de Criação 1995

Número de Funcionários 750

Capital N.D

Participações estrangeiras N.D

Volume de Negócios N.D

ATIVIDADE

Descrição da Atividade

A CIM é a maior empresa de transformação alimentar de Moçambique. Esta empresa emprega 750 trabalhadores e tem um volume de negócios de cerca de 42 milhões de dólares/ano.

A CIM produz produtos variados, de entre eles encontra-se a produção de farinha de trigo, de farinha de milho, de massas, de bolachas e de ração animal. A subsidiária da CIM que produz ração animal, CIM Feeds, está também envolvida na produção de frangos e de ovos. No que toca à produção de ovos, esta tem um contrato com o grupo Galvados, e produz 42 milhões de ovos por ano. No que toca à produção de frangos, a CIM produz 25.000 aves por ano.

Códigos de Atividade

1987 US SIC Code(s) 2041 2046

NACE Code(s) 1560 1561 1562

SIC Description Flour & other grain mill products

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Marcas Representadas

Wheat Products

FAVORITA White Bread Flour

FLORBELA Cake Flour

Maize Products

TOP SCORE Maize Meal

CELESTE Special Meal

Pasta Products

POLANA PASTA Spaghetti

POLANA PASTA Cotovelo / Elbows

Biscuit Products

CIM Maria Biscuits

CIM Agua E Sal Biscuits

CIM Coco Biscuits

CIM Estralinha Biscuits

CIM Belita Strawberry Cream Biscuits

CIM Lemon Cream Biscuits

Clientes

N.D

Canais de Distribuição

N.D

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

Exportações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

_____________

Importações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

N.D

POSSIBILIDADE DE PARCERIAS

Empresas de embalamento, de maquinaria industrial e distribuição de produtos alimentares

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FICHA DE INTELLIGENCE

Mozfoods, SA

IDENTIFICAÇÃO

Nome Empresa MOZFOODS SA

Código de identificação D&B 850531235

Atividade (Indústria / Produtos) Industria Alimentar

Número Identificação Fiscal N.D

País Moçambique

CONTACTOS

Endereço Rua Joseph Ki-Zerbo, Nº 255 Maputo

Código Postal Maputo

Localidade Maputo

Telefone 258 21483760 Fax 258 21499830

Telemóvel N.D

Email [email protected]

Página Web http://www.mozfoods.com

Quadros Dirigentes

O Diretor Executivo é responsável por questões operacionais e reporta ao Conselho de Administração, que lida com questões globais do grupo de empresas. A Aquifer detém a função da presidência do Conselho.

Chief Executive

Peter Hesketh Chairman

Executives

Carlos Henriques Chief Executive Officer

Pedro Correia da Silva Manager Marketing

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Pessoa de Contacto

Nome Cláudia Garcia Posição Responsável Comercial do mercado europeu Telemóvel: +258 84 3063592 Email [email protected]

CARACTERIZAÇÃO GERAL

Forma Jurídica Sociedade anónima

Ano de Criação 2004

Número de Funcionários 2.200

Capital N.D

Participações estrangeiras N.D

Volume de Negócios USD 35 million

ATIVIDADE

Descrição da Atividade

Mozfoods, SA é um grupo que abrange as empresas Companhia do Vanduzi SA (baseada em Manica), e a Moçfer Industrias Alimentares (MIA) SA e detentora da marca Mozseeds (ambas localizada no Chokwe).

A empresa emprega 2.200 trabalhadores, dos quais 900 são trabalhadores efetivos. Cerca de 700 dos trabalhadores efetivos são empregados pela Companhia de Vanduzi.

O volume de negócios no ano financeiro de 2009/2010 foi 10,2 milhões de dólares.

Companhia do Vanduzi produz e comercializa arroz, baby corn, malaguetas (piri piri), feijão-verde, ervilhas, quiabo, milho doce, maracujá, curgetes, pepinos, alfaces, couve, tomate, couve-flor e cenoura.

A MIA está envolvida na produção de arroz, investigação e desenvolvimento de sementes de arroz, milho e soja, para além da produção de sementes de amendoim, gergelim e feijões diversos.

Mozfoods foi certificada pela

GlobalGap, entidade que certifica boas práticas agrícolas, BRC (British Retail Consortium), entidade que certifica operações em armazéns e

processos de embalagem, LEAF (Linking Environment and Farming), entidade que certifica boas práticas

ambientais na produção, Fair Trade, entidade que certifica boas práticas comerciais,

.

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Códigos de Atividade

1987 US SIC Code(s) 0191 5149 5153 NACE Code(s) 0100 0110 0130 5130 5137 5138 5117 5121 SIC Description General farms primarily crop

Marcas Representadas

N.D

Clientes

Principais retalhistas de produtos alimentares Marks and Spencer, Tesco, PicknPay, Sainsburys, Spar, etc…

Canais de Distribuição

Retalhistas e Distribuidores

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Exportações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados 85% da sua produção é exportada, sendo a Inglaterra e África do

Sul os principais destinos destas exportações. As exportações anuais desta empresa totalizam 7.000 toneladas com um valor de 9.5 milhões de dólares. Inicialmente, o Reino Unido era o destino que representava uma maior percentagem das suas exportações, 84% do total, enquanto que a África do Sul representava apenas 16% do total das exportações. Durante os últimos dois anos este equilíbrio mudou, com as exportações para o Reino Unido a decrescerem para 60% e para a África do Sul a aumentarem para 40%.

_____________

Importações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

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INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

VN 2009 9,091 103 USD

VN 2010 9,273 103 USD

RL 2009 -8,346 103 USD

RL 2010 -5,061 103 USD

RAI 2009 7,394 103 USD

RAI 2010 5,061 103 USD

Activo Liquido 2009 59,033 103 USD

Activo Liquido 2010 23,410 103 USD

Activo Corrente 2009 18,321 103 USD

Activo Corrente 2010 8,573 103 USD

VN Trabalhador 2009 118 103 Meticais

VN Trabalhador 2010 162 103 Meticais

Trabalhadores 2009 1,894

Trabalhadores 2010 1,891

Autonomia Financeira 2010 91%

Liquidez Geral 2010 400%

POSSIBILIDADE DE PARCERIAS

Retalhistas e Distribuidores de produtos alimentares. Empresas de embalamento e de maquinaria industrial

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FICHA DE INTELLIGENCE

Frutas Lebombos Lda

IDENTIFICAÇÃO

Nome Empresa Frutas Lebombos Lda

Código de identificação D&B N.D

Atividade (Indústria / Produtos) Agricultura – Produção de Bananas

Número Identificação Fiscal N.D

País Moçambique

CONTACTOS

Endereço R Régulo Bº Hanhane 658-Matola-MAPUTO

Código Postal Maputo

Localidade Maputo

Telefone +258 21 722 707

Telemóvel N.D

Email N.D

Página Web N.D

Quadros Dirigentes

Nome ND Função ND

Pessoa de Contacto

Nome ND Posição ND Telemóvel ND Email ND

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CARACTERIZAÇÃO GERAL

Forma Jurídica Sociedade Anonima

Ano de Criação: 2000

Número de Funcionários 300

Capital N.D

Participações estrangeiras N.D

Volume de Negócios 3 milhões de USD

ATIVIDADE

Descrição da Atividade

A Frutas Libombos Lda, vulgarmente conhecida como Bananalândia, é uma sociedade anónima que está envolvida na produção e comercialização de bananas. Esta emprega 300 trabalhadores efetivos e 500 trabalhadores sazonais. Tem um volume de negócios anual estimado de 3 milhões de dólares.

Códigos de Atividade

N.D

Marcas Representadas

N.D

Clientes

N.D

Canais de Distribuição

Distribuidores e Grossistas de Produtos Alimentares

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

Exportações

Valor em USD ND Volume em toneladas 8.000 Número de expedições ND Principais mercados A Frutas Libombos Lda fornece bananas para a província de

Maputo e para África do Sul. Cerca de três quartos da produção total, totalizando mais de 8.000 toneladas por ano, é exportado para a África do Sul.

_____________

Importações

Valor em USD N.D Volume em toneladas N.D Número de expedições N.D Principais mercados N.D

INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

ND

POSSIBILIDADE DE PARCERIAS

Empresas de distribuição de frutas e de fertilizantes.