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SALVADOR QUINTA-FEIRA 5/9/2013 OPINIÃO A3
ASSOCIADAÀ SIP -
SOCIEDADEINTERAMERICANA
DE IMPRENSA
ASSOCIADAAO IVC -
INSTITUTOVERIFICADOR DECIRCULAÇÃO
PREMIADAPELA
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PAULO - TEL.:(11) 3231-6111, SALVADOR - TEL.: (71)3646-6550, FORTALEZA - TEL.: (85)
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SIMANCA
Alguns leitores até já fizeram bonscomentários sobre estes temas, massão tão importantes que vou tam-
bém a eles. O primeiro é a proposta demudança do nome da avenida Adhemar deBarros – para, se não me engano, MiltonSantos. Como eu passava por essa avenidaquando ia à Ufba, pensava sempre que setratava de um absurdo. Que tal nome teriaque ser mudado – ou substituído por ROU-BA, MAS FAZ, famoso apelido do velho cor-rupto, um dos mais famosos do país. Se épara homenagear, que seja homenageado onome mais correto. Que, aliás, não é tãocorreto assim, porque o Adhemar não fazianada como político ou administrador – anão ser, é claro, roubar. Como milhares deoutros que o imitaram.É, vamos mudar esse triste nome que lá
está. E devemos aproveitar para mudar mui-tos outros – que são de pilantras de todos ostipos, ou medíocres e imbecis. Não se precisaprocurarmuito para encontrá-los, espalhadosque estão por toda a cidade. É um horrorvariado em que há até figuras sinistras dasditaduras. Retiremos, pois, essas vergonhosashomenagens e passemos a homenagear osbaianos e brasileiros que realmente honrama nossa terra, inclusive artistas, escritores,cientistas, pensadores. Como acontece emqualquer lugar civilizado do mundo. E o maisimportante de tudo: vamos devolver ao nossoaeroporto o seu verdadeiro e glorioso nomede Dois de Julho!E há a questão das agências dos Correios. Não
se sabe por que (este é um país em que asautoridades se acham sempre desobrigadas deprestar satisfações ao cidadão), deram fim àsfranquias, reduzindo o atendimento a pou-quíssimos locais. Usuário constante dos ser-viços postais, senti-me bastante prejudicado.Para servir melhor ao cidadão é que não foimesmo aplicada a medida. Para fazer econo-mia? Como, se as agências funcionavam e da-vam lucros? E como, se os preços de quaisquerpostagens subiram assustadoramente? Bom, oque parece, hoje, é que os Correios podem sertudo, mas não mais um serviço público. Élamentável.
RUY ESPINHEIRA ESCREVE NA QUINTA-FEIRA, QUINZENALMENTE
Ruy Espinheira FilhoEscritor, pertence à Academia de Letras da Bahia
De repente o prefeito ACM Neto des-cobriu a importância histórica deThomé de Souza e dispôs-se a de-
molir a prefeitura para erguer no local ummemorial em homenagem ao fundador dacidade. Já em relação ao retorno do Dois deJulho à denominação do aeroporto de Sal-vador, Vossa Excelência nada disse.Esta última reivindicação, defendida, sem
dúvida, pela grande maioria dos baianos, jus-tifica-se plenamente pelo fato de ter sido oDoisde Julho um episódio decisivo para a nossaindependência. Thomé de Souza foi um exe-cutivo português, mandado pelo rei D. João IIIpara fundar a cidade, missão que poderia tersido confiada a outro fidalgo da corte.Ele, obviamente, merece ser homenagea-
do e ter um memorial onde sejam guar-dados seus restos mortais, os quais serãotransladados de Portugal. Mesmo em setratando de uma questão situada no planodo civismo, acredito, porém, que não deveser esquecido o critério da prioridade, demodo a evitar-se uma injustiça.Injustiça, por sinal, já perpetrada no mo-
mento em que foi retirado o Dois de Julhoda placa do aeroporto e colocado em seulugar o nome do saudoso deputado LuísEduardo Magalhães, tio do prefeito. A lutados baianos de bom senso, agora, é fazer adata retornar à placa, iniciativa obstruídana Câmara Federal pela bancada do DEMatravés de manobras regimentais.O projeto de lei propondo o retorno do Dois
de Julho à denominação do aeroporto encon-tra-se naquela Casa há 11 anos. A bancada doDEM, que era liderada por Neto, tudo tem feito,com sucesso, para impedir a tramitação. Seurelator na Comissão de Cultura, deputado Wal-denor Pereira (PT-BA), espera vê-lo aprovado omais rápido possível, lembrando que ele nãoobjetiva desqualificar o homenageado atual,“mesmo porque o nome do ex-deputado LuísEduardoMagalhães já se encontra em centenasde edifícios, estabelecimentos, logradouros pú-blicos e localidades”.Falta apenas ACM Neto conter a sanha
obstrutiva dos seus companheiros do DEMna Câmara. Só depende dele...
NEWTON SOBRAL ESCREVE NA QUINTA-FEIRA, QUINZENALMENTE
Newton SobralJornalista
Chegaram aonde queriam! Como depu-tado estadual, visitei Cuba emmissão daAssembleia Legislativa da Bahia, junta-
mente com outros colegas. Olha que ainda nãotinha passado o último furacão que atingiu oCaribe. Pude observar obras grandiosas e belasda época colonial, a Havana Velha, já em es-combros, e a Havana Moderna, extremamentedepreciada em sua estrutura física urbana etambém uma estrutura caótica dos serviçospúblicos (transporte, saúde, etc.). Porém, tudoisso sobrepujado por uma propaganda intensa,voltada para o socialismo utópico e para o cultoàs personalidades de Marti, Guevara e Castro.
Mas vamos ao que nos interessa; con-tatamos também com dezenas de estudan-tes brasileiros que lá faziam o curso demedicina e que demonstravam quase quedesespero diante do futuro incerto. Um dosprincipais problemas referidos era a in-compatibilidade curricular. Grande partedeles, observamos, estava vinculada diretaou indiretamente aos partidos políticos ti-dos como de esquerda no Brasil.Ora, diante do descalabro em que está a
saúde pública no Brasil, tenta-se com umasó cajadada matar dois coelhos. Resolve-separa o grande público a ausência de mé-dicos nos rincões do Brasil e ao mesmotempo trazem-se de volta para casa cen-tenas de conterrâneos embutidos no “pa-cotão dos quatro mil médicos cubanos”.Só que temos três pontos a observar: o
primeiro, como responsabilizar estes (pro-fissionais) por possíveis erros, se os mes-mos não estão vinculados aos órgãos declasse; segundo, a quem responderão for-malmente? Ao governo federal brasileiro,aos estados, aos municípios ou à Embai-xada Cubana? (Lembram-se dos agentes co-munitários de saúde que viviam no limboprofissional?); e o terceiro ponto: como es-tarão posicionados diante dos órgãos in-ternacionais (ONU), já que a contrapartidasalarial a que têm direito por seu trabalhoindividual será paga ao governo cubano(trabalho escravo?).Eta governo esperto, não perde tempo! So-
corre os companheiros cubanos, dá empregoaos “meninos” e aparelha a saúde no interiordo Brasil para as próximas eleições!
Sérgio PassosMédico e presidente estadual do PSDB na Bahia
EDITORIAL
EspionagememuxoxoOs Estados Unidos sempre conseguem
proezas: desta vez, pelo desrespeito em
bisbilhotar autoridades, uniram contra si
governo e oposição do Brasil.
De repente o País descobriu-se vulne-
rável aos métodos modernos da espiona-
gemmundial.Dosimplescidadãoquetem
um celular à presidente da República, to-
dos podem, e são, objetos de ações dos
detentores das novas tecnologias de in-
vasão da privacidade alheia.
No entanto, causa mais dano e preo-
cupação à imagem dos Estados Unidos a
ação do repórter Glenn Greenwald, que
assina com a brasileira Sonia Bridi a re-
portagem do Fantástico no domingo, do
que os mambembes exercícios de mus-
culação política da presidente, seus mi-
nistrosedoSenadocomumaCPIdeúltima
hora.
Há duas semanas, o companheiro bra-
sileiro do repórter sofreu grave constran-
gimentonoaeroportodeLondres,apedido
dos americanos. O efeito foi dar mais no-
toriedadeaos casosdeespionagementreo
público brasileiro.
É ingênua e teatral a posição brasileira
de surpresas e muxoxos. Além de tentar
desviar a atenção sobre outros problemas.
O que mudará para o Brasil e sua so-
berania um pedido de desculpas, “por es-
crito”, do governo dos EUA?
As empresas brasileiras que represen-
tamos interesses das grandes corporações
da informática mundial devolverão seus
contratos? Deixarão de colaborar com o
Vale do Silício, de onde chegam todas as
novidades que proporcionam lucros?
Abandonarãoapráticade entregardados
confidenciais dos contribuintes e clientes
brasileiros aos donos dasmatrizes?
É louvável a ira nacional. Pena que inó-
cua enquanto poder de fogo real. É triste,
ao mesmo tempo, a constatação de im-
potência tecnológica, que remete a um
descaso de décadas sem investimentos ofi-
ciais e privados empesquisa.
“Não sou contra as manifestações, mas o direitode ir e vir das pessoas deve ser respeitado”OTTO ALENCAR, secretário da Infraestrutura e vice-governador da Bahia
Nomesde ruas eoutros assuntos
Surtodecivismo
Eta governoesperto