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Jornal dos Seguros n.º 647/Ano XIII Edição de 17/02/2014 Página Praça da República, 93-s/301 4050-497 Porto – Portugal Tel.: 351-222003000 / Fax: +351-223322519 www.aprose.pt - aprose@aprose.pt 1976 – 2014 38 ANOS ao serviço da mediação de seguros clipping semanal de notícias sobre seguros www.aprose.pt PRÉMIO DO SEGURO CAIU 100 EUROS EM 10 ANOS Na última década, o prémio médio do seguro automóvel pago pelos condutores baixou 100 euros. De acordo com a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), em 2013, o prémio médio exigido por cada veículo fixou-se nos 225,40 euros, menos 2% relativamente à cifra de 2012. A diferença é, sobretudo, acentuada quando se comparam com os 335 euros do prémio médio pago em 2003 (diminui- ção de 32%). Segundo Pedro Seixas Vale, presidente da APS, o facto de os prémios das apólices estarem mais baratos permitiu que as famílias portuguesas estejam a poupar no seu conjunto 700 milhões de euros por ano, face a 2003. Menos acidentes e a maior concorrência no mercado são dois factores que contribuem para o decréscimo do preço pago pelos condutores às seguradoras Auto Hoje 06/02/2014 Os efeitos do clima CHUVA E VENTO AUMENTARAM UTILIZAÇÃO DOS SEGUROS Logo nos primeiros dias de Janeiro o temporal causou estragos que custaram 11,5 milhões de euros às segurado- ras O mau tempo que nos últimos dias tomou conta do país tem levado cada vez mais portugueses a activarem os seus segu- ros para fazerem face aos estragos registados, diz a Associação Portuguesa de Seguradores (APS). Habitação, comércio e indústria são as modalidades onde há maior recurso às coberturas das apólices, devido a estes factores provocados por fenómenos da natureza. "As condições climatéricas adversas tendem a gerar um agravamento da sinistralidade protegida por apólices de segu- ros", explicou fonte da APS ao Negócios. A mesma fonte realça que "tipicamente, os ramos ou modalidades mais afec- tados por este tipo de fenómenos são os multirriscos associados à habitação, ao comércio e à indústria". Além destas áreas, também o sector automóvel foi significativamente afectado por estes factores meteorológicos. Por um lado, devido ao aumento dos acidentes, por outro, "porque desencadeiam, sobretudo em casos de inundações, o accionamento da cobertura de danos próprios relacionada com os fenómenos da natureza, que está também presente, de forma voluntária, em inúmeros contratos do ramo automóvel", acrescentou a APS. A chuva e o forte vento que se têm feito sentir nas últimas semanas foram a causa de vários acidentes e prejuízos, mui- tos deles cobertos pelos seguros. Fenómenos como inundações, tempestades, ou ventos fortes são algumas das situações previstas por vários tipos de seguros, que visam proteger a casa, o comércio, o carro, ou até mesmo a própria pessoa em caso de acidente ou morte. 11,5 milhões logo no inicio do ano Embora ainda não disponha de números provocados pelo temporal que tem feito manchetes nos últimos dias, apenas nos primeiros dias do ano, o mau tempo que se verificou entre os dias 4 e 7 de Janeiro gerou, cerca de 10 dias depois, mais de 5.500 sinistros. A APS revela que o custo total destes ascendeu a 11,5 milhões de euros. "Deste total, perto de quatro milhões eram referentes a seguros de multirriscos habitação, outros quatro milhões aos de multirriscos comércio e indústria e 3,2 milhões a coberturas de fenómenos da natureza do ramo automóvel", especificou a mesma fonte da associação liderada por Pedro Seixas Vale, notando que a APS "acompanha apenas os eventos mais extremos e com repercussões particularmente gravosas". No ano passado, o temporal que se abateu sobre a Região do Oeste derrubou várias estruturas, nomeadamente estufas. "Foi um dos mais severos eventos que o sector segurador português alguma vez enfrentou". "Custou mais de 100 milhões de euros em indemnizações e gerou quase 50 mil sinistros", remata. COMO PROTEGER-SE DOS EFEITOS DO MAU TEMPO Seguro automóvel nem sempre inclui intempéries Imagine que estaciona o seu carro e uma tempestade atira uma telha para cima do seu automóvel? Quem paga? O segu- ro? Nem sempre. Se tiver um seguro de danos próprios, certifique-se que não exclui a cobertura fenómenos da natureza. "Há muitos produtos que excluem tudo o que resulta de condições adversas", explicou Ana Sofia Ferreira, Jurista da Deco. Nos casos em que estas situações estão previstas, "ficam abrangidos danos causados por tempestades, inunda- ções, fenómenos sísmicos ou movimentos de terras. Queda de árvores, telhas, chaminés, muros ou construções urbanas provocadas também estão abrangidas", detalhou a Fidelidade. Multirriscos protege casas nas calamidades Os seguros multirriscos não são novidade para os portugueses, mas é fundamental perceber o que está salvaguardado. Segundo a Fidelidade, quando as Intempéries estão garantidas, as coberturas abrangem danos causados por tufões, tomados, ciclones e ventos furtes no caso de tempestades, bem como alagamento por queda de neve ou granizo, trombas de água ou chuvas torrenciais ou transbordamento do leito de cursos de água. A Deco alerta que "às vezes há dúvidas de interpretação no que é considerada uma condição adversa ou intempérie, mas a solução deve ser sempre favorável ao consumidor". Acidentes pessoais são os seguros menos accionados

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PRÉMIO DO SEGURO CAIU 100 EUROS EM 10 ANOS Na última década, o prémio médio do seguro automóvel pago pelos condutores baixou 100 euros. De acordo com a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), em 2013, o prémio médio exigido por cada veículo fixou-se nos 225,40 euros, menos 2% relativamente à cifra de 2012. A diferença é, sobretudo, acentuada quando se comparam com os 335 euros do prémio médio pago em 2003 (diminui-ção de 32%). Segundo Pedro Seixas Vale, presidente da APS, o facto de os prémios das apólices estarem mais baratos permitiu que as famílias portuguesas estejam a poupar no seu conjunto 700 milhões de euros por ano, face a 2003. Menos acidentes e a maior concorrência no mercado são dois factores que contribuem para o decréscimo do preço pago pelos condutores às seguradoras Auto Hoje 06/02/2014 Os efeitos do clima

CHUVA E VENTO AUMENTARAM UTILIZAÇÃO DOS SEGUROS Logo nos primeiros dias de Janeiro o temporal causou estragos que custaram 11,5 milhões de euros às segurado-ras O mau tempo que nos últimos dias tomou conta do país tem levado cada vez mais portugueses a activarem os seus segu-ros para fazerem face aos estragos registados, diz a Associação Portuguesa de Seguradores (APS). Habitação, comércio e indústria são as modalidades onde há maior recurso às coberturas das apólices, devido a estes factores provocados por fenómenos da natureza. "As condições climatéricas adversas tendem a gerar um agravamento da sinistralidade protegida por apólices de segu-ros", explicou fonte da APS ao Negócios. A mesma fonte realça que "tipicamente, os ramos ou modalidades mais afec-tados por este tipo de fenómenos são os multirriscos associados à habitação, ao comércio e à indústria". Além destas áreas, também o sector automóvel foi significativamente afectado por estes factores meteorológicos. Por um lado, devido ao aumento dos acidentes, por outro, "porque desencadeiam, sobretudo em casos de inundações, o accionamento da cobertura de danos próprios relacionada com os fenómenos da natureza, que está também presente, de forma voluntária, em inúmeros contratos do ramo automóvel", acrescentou a APS. A chuva e o forte vento que se têm feito sentir nas últimas semanas foram a causa de vários acidentes e prejuízos, mui-tos deles cobertos pelos seguros. Fenómenos como inundações, tempestades, ou ventos fortes são algumas das situações previstas por vários tipos de seguros, que visam proteger a casa, o comércio, o carro, ou até mesmo a própria pessoa em caso de acidente ou morte. 11,5 milhões logo no inicio do ano Embora ainda não disponha de números provocados pelo temporal que tem feito manchetes nos últimos dias, apenas nos primeiros dias do ano, o mau tempo que se verificou entre os dias 4 e 7 de Janeiro gerou, cerca de 10 dias depois, mais de 5.500 sinistros. A APS revela que o custo total destes ascendeu a 11,5 milhões de euros. "Deste total, perto de quatro milhões eram referentes a seguros de multirriscos habitação, outros quatro milhões aos de multirriscos comércio e indústria e 3,2 milhões a coberturas de fenómenos da natureza do ramo automóvel", especificou a mesma fonte da associação liderada por Pedro Seixas Vale, notando que a APS "acompanha apenas os eventos mais extremos e com repercussões particularmente gravosas". No ano passado, o temporal que se abateu sobre a Região do Oeste derrubou várias estruturas, nomeadamente estufas. "Foi um dos mais severos eventos que o sector segurador português alguma vez enfrentou". "Custou mais de 100 milhões de euros em indemnizações e gerou quase 50 mil sinistros", remata. COMO PROTEGER-SE DOS EFEITOS DO MAU TEMPO Seguro automóvel nem sempre inclui intempéries Imagine que estaciona o seu carro e uma tempestade atira uma telha para cima do seu automóvel? Quem paga? O segu-ro? Nem sempre. Se tiver um seguro de danos próprios, certifique-se que não exclui a cobertura fenómenos da natureza. "Há muitos produtos que excluem tudo o que resulta de condições adversas", explicou Ana Sofia Ferreira, Jurista da Deco. Nos casos em que estas situações estão previstas, "ficam abrangidos danos causados por tempestades, inunda-ções, fenómenos sísmicos ou movimentos de terras. Queda de árvores, telhas, chaminés, muros ou construções urbanas provocadas também estão abrangidas", detalhou a Fidelidade. Multirriscos protege casas nas calamidades Os seguros multirriscos não são novidade para os portugueses, mas é fundamental perceber o que está salvaguardado. Segundo a Fidelidade, quando as Intempéries estão garantidas, as coberturas abrangem danos causados por tufões, tomados, ciclones e ventos furtes no caso de tempestades, bem como alagamento por queda de neve ou granizo, trombas de água ou chuvas torrenciais ou transbordamento do leito de cursos de água. A Deco alerta que "às vezes há dúvidas de interpretação no que é considerada uma condição adversa ou intempérie, mas a solução deve ser sempre favorável ao consumidor". Acidentes pessoais são os seguros menos accionados

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Não são só os carros e as casas que podem estar seguros contra várias situações imprevistas. Também as pessoas podem fazer seguros de acidentes pessoais. Mas as pessoas nem sempre os accionam. "Da área dos seguros é nos seguros de acidentes pessoais onde há menos reclamações e pedidos de informação", diz Ana Sofia Ferreira, da Deco. O desconhe-cimento é o principal motivo. Além de verificar se as intempéries e acidentes provocados por factores da natureza estão incluídos no seguro, é preciso não esquecer todas as obrigações a cumprir, como pedir participação do sinistro, relatório médico, etc. Se não há seguro, paga quem manda nos equipamentos Se não tiver um seguro sobre a sua habitação, ou se o seu automóvel não estiver coberto contra desastres naturais, a responsabilidade está nas mãos de quem gere os espaços onde há acidentes. Por exemplo, se uma árvore estiver em espaço público e cair em cima da sua casa, a responsabilidade da indemnização cabe à câmara municipal, que tem um seguro que cobre esse tipo de eventualidades. Já se a sua viatura for atingida por um poste de eletricidade, a responsabi-lidade é de quem gere a rede - à partida será a EDP. Se tiver um acidente e se provar que foi por causa de água acumu-lada numa sarjeta entupida, também é a câmara que paga. Estado decreta calamidades e câmaras dão ajuda Quando há um desastre natural de grandes proporções o Governo pode decretar o estado de calamidade pública. Só é declarada em ocasiões verdadeiramente excepcionais e se houver vitimas e estragos materiais que afectem “as condi-ções de vida e o tecido sócio-económico". Nessa situação, o Governo activa o Fundo de Emergência Municipal e cana-liza verbas que comparticipam os estragos entre 60% a 90%. As câmaras também podem apoiar as vítimas: depois do tornado de Paredes, a câmara entregou toda a verba de apoio social de 2014 às vítimas do fenómeno. Quando há situa-ções de carência, a Segurança Social também presta apoio. Jornal de Negócios 14/02/2014 Ação

AGÊNCIAS BANCÁRIAS E DE SEGUROS FISCALIZADAS PELA ACT 166 inspetores do trabalho da ACT fizeram uma ação inspetiva a 244 balcões de bancos e a 51 agências de seguros, que empregam 904 trabalhadores. Da ação resultaram 19 advertências e 86 autos de noticia. Foram detetadas 80 irregulari-dades nas condições de segurança e de saúde no trabalho. Diário de Noticias 12/02/2014

GESTORA DE CONDOMÍNIOS DESAPARECE E COM ELA MUITOS MILHARES DE EUROS Coimbra - Moradores de, pelo menos, 80 condomínios espalhados pela cidade estarão a braços com uma alegada fraude que envolve contas bancárias "a zeros" e dívidas a empresas, empreiteiros ou seguradoras. Algumas com atrasos de meses Uma empresa de gestão de condomínios de Coimbra - a Coimbra Condóminus - pode ter lesado os seus clientes, mora-dores em prédios espalhados um pouco por toda a cidade, em vários milhares de euros, tendo alguns dos moradores decidido apresentar queixa-crime contra a proprietária - Rosa Clara Coimbra - que estará desaparecida e incontactável. A dimensão dos prejuízos é, para já, incalculável, mas é certo que esta alegada fraude, que envolverá, pelo menos, 80 condomínios na cidade (há quem fale em 200), inclui supostos desvios de contas bancárias dos condomínios, deixadas «a zeros» e um rol de dívidas a empresas de limpeza, de manutenção de elevadores, EDP ou seguradoras, algumas com um e dois anos de atraso. Incrédulos é como estão os clientes. Até porque muitos foram apanhados de surpresa por esta alegada fraude. O Diário de Coimbra encontrou ontem alguns junto à sede da empresa, na zona do Vale das Flores (a proprietária não aparecerá por lá há duas semanas) onde tem sido grande o corrupio de pessoas, à procura de satisfações e da documentação dos seus condomínios, para poderem perceber até vão os prejuízos. «Soubemos por acaso», desabafou um dos condóminos, que preferiu não se identificar. «Equacionámos mudar de administradora e quando entrámos em contacto com a empresa que faz a manutenção dos elevadores, soubemos que tínhamos uma dívida de mais de cinco mil euros, porque não lhes pagávamos desde 2012», contou. Aqui começaram a desenrolar a ponta de um novelo, que vai já em «mais de oito mil euros de dívidas» e uma conta no banco «a zeros». Claro que tentaram contactar a responsável e marcar uma reunião para pedir explicações «mas ela não apareceu». Também foi por acaso que Vítor Rodrigues e os seus vizinhos souberam que eram possíveis lesados da Coimbras Con-dóminus. Desde o início da semana e em três dias, o que começou por ser um rumor de que a administradora da empre-sa estaria «em parte incerta», acabou com a confirmação de mais de oito mil euros desaparecidos da conta reserva (que está a zeros»), sendo que parte deles seria para obras a começar em breve. Há situações mais graves. Uma senhora contou-me que tinha a obra feita e o empreiteiro lhe bateu a porta para pedir o dinheiro», conta Vítor Rodrigues que vai, juntamente com os vizinhos, «apresentar queixa-crime» contra a proprietária.

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«E só contra a senhora, porque a funcionária [que tem estado a dar a cara pela empresa] teve uma postura profissional, cedeu as pastas dos documentos e teve uma postura que é de enaltecer», continuou Vítor Rodrigues. Também outra moradora, de um condomínio administrado há cerca de um ano pela Coimbras Condomínus, sublinhou a postura da funcionária. «Não esqueço o que ela disse: ''Posso perder tudo, mas não posso perder a minha dignidade". Isso é de enaltecer», rematou. Diário de Coimbra 14/02/2014 Incêndio

CONFORAMA EM GAIA FOI DESTRUÍDA POR FOGO POSTO O incêndio que destruiu quarta-feira o estabelecimento comercial da Conforama em Vila Nova de Gaia teve origem criminosa. Esta é a conclusão das perícias levadas a cabo pela Polícia Judiciária que já colocou de parte a possibilidade de a origem do fogo ser acidental. Durante a recolha de indícios, os inspectores detectaram a presença de produtos ace-lerantes, confirmou ao PÚBLICO fonte da PJ. Esse é o motivo que levou os bombeiros a optarem por um combate defensivo. Logo à chegada, os elementos da Com-panhia de Sapadores Bombeiros de Gaia (CSB) foram surpreendidos pela forma rápida como o fogo evoluiu, apesar da chuva forte. "Em 20 minutos, o fogo evoluiu de uma forma muito rápida. Foi realmente estranho. Com 50 homens no combate e não conseguimos fazer nada. Foi uma situação surpreendente aquela com que me deparei", disse ao PÚBLI-CO o comandante da CSB, Salvador Almeida, que ainda ontem mantinha uma equipa de cinco homens que foram apa-gando pequenos focos de incêndio na loja. Fonte da PJ confirmou ainda a presença de bidões de gasolina nas instala-ções da Conforama. Os investigadores tiveram dificuldades em entrar no miolo do edifício, onde terá tido origem o incêndio, dado que a estrutura colapsou. A PJ continuará agora a investigar no sentido de apurar os autores do incêndio e as suas razões, não havendo ainda nenhum suspeito identificado. Contactada pelo PÚBLICO, a directora de marketing da Conforama, Susana António, disse desconhecer as conclusões que apontam para incêndio de origem criminosa e não fez mais comentários. Público 14/02/2014 José Figueiredo Almaça, Presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões

SEGUROS E PENSÕES: MOTOR DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO Os indicadores da atividade revelam o comportamento das economias O sector segurador e dos fundos de pensões possui características particulares diferenciadas e, por isso, tem uma regula-ção especial, intensa e complexa, tanto no plano da supervisão como no plano das relações contratuais. No nosso país, a atividade tem tido um tratamento específico, com uma regulação própria, emanada pelo ISP enquanto Autoridade de Supervisão de Seguros e dos Fundos de Pensões, com respeito pelas diretivas de harmonização comunitária. Nos últimos anos, com a crise, muitos países e sectores tiveram a oportunidade de aprender muitas lições que lhes servi-rão para no futuro não cometerem os mesmos erros. Os países que melhor resistiram foram aqueles onde as instituições e os cidadãos possuíam uma melhor posição financeira em relação à poupança. No nosso país, o sector segurador e dos fundos de pensões deu provas do que acabamos de afirmar. Os ativos sob gestão são de 63 mil milhões de euros - as suas poupanças - onde cerca de 80 por cento destes montantes estão investidos nos mercados financeiros, a financiar a economia e o desenvolvimento económico. Também temos andado às voltas com a sustentabilidade do sistema de pensões, outro importante pilar onde a poupança financeira é imprescindível. É importante perceber que a pensão de reforma com base no sistema de repartição, a pen-são pública, não é poupança, mas sim um modelo de solidariedade intergeracional, em que os descontos feitos pelos trabalhadores no ativo servem para pagar as pensões dos atuais reformados e não para capitalizar para a sua eventual reforma futura. Perante este cenário, como se comportou o sector segurador? Em 2013, cresceu 20,2%, manteve níveis de solvência acima dos 200% e apurou resultados líquidos superiores a 650 milhões de euros. Fundamentalmente porque o trabalho de casa foi feito, antecipando a crise com uma gestão prudente dos recursos que tinha à sua disposição e cumprindo todos os compromissos com os seus clientes, sem precisar de ajudas públicas do Estado. A importância dos seguros está muito ligada ao peso da atividade seguradora nas economias modernas. A sua importân-cia, além de mais, é um dos indicadores que com maior fidelidade descrevem o comportamento de uma economia assim como o grau de sustentabilidade do seu crescimento. A missão do seguro na proteção das pessoas e empresas é a de dar cobertura aos eventos incertos que podem pôr em risco, entre outros, a sua saúde ou o seu património, compensando-os pelas consequências económicas que se observari-am no caso de terem lugar esses eventos. Também os seguros representam uma poupança a longo prazo e uma possível maior capacidade de despesa futura - devido à componente psicológica de segurança económica - para as famílias ou empresas.

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Por outro lado, o seguro protege o conjunto da economia de eventos que são incertos, facilitando o crescimento susten-tável da atividade e imunizando-a contra certos riscos e, entre muitos outros efeitos adicionais, permitindo que a pou-pança que canalizam as entidades de seguros tenha como destino o financiamento de investimentos reais a longo prazo, alimentando além disso um maior movimento de capitais capazes, por exemplo, de inclinar favoravelmente a balança de pagamentos. Por último, todas estas abordagens redundam no conceito do seguro como mecanismo de proteção e segurança face a eventos de carácter incerto, potencialmente danosos e de rutura da continuidade vital e produtiva, e na sua função de preservação, redistribuição e crescimento da riqueza a longo prazo. Em 2013, o sector segurador cresceu 20,2%, manteve níveis de solvência acima dos 200% e apurou resultados líquidos superiores a €650 milhões Expresso 08/02/2014

COOPERAÇÃO EM PORTUGAL LEVA CHINESA FOSUN A VISITAR PASSOS COELHO "Chairman" da dona da Fidelidade esteve em São Bento Disponibilidade para "reforçar a cooperação com Portugal" e "contribuir para a recuperação da economia portuguesa". Terão sido estas as mensagens que o presidente da Fosun, vencedora da privatização da Fidelidade, transmitiu a Pedro Passos Coelho, num encontro que manteve com o primeiro-ministro na última sexta-feira à tarde. Guo Guangchang, responsável máximo do grupo chinês que vai ser dono de quase 30% do negócio segurador portu-guês, começou o dia a assinar os contratos de compra e venda de 80% da Fidelidade, Multicare e Cares. Uma cerimónia em que o vice-primeiro-ministro Paulo Portas e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros marcaram presença, mas em que apenas a ministra de Estado e das Finanças deu a sua assinatura. Depois do almoço que assinalou a formalização da vitória da Fosun na privatização da Fidelidade -que decorreu num restaurante à beira-Tejo -, Guangchang foi a São Bento, confirmou fonte oficial de, gabinete do primeiro-ministro, ao Negócios. O presidente da nova dona da maior companhia de seguros portuguesa terá aproveitado o encontro para rea-firmar a intenção de reforçar os laços de "cooperação económica e cultural" entre Portugal e a China, sublinhada de manhã, no Salão Nobre do Ministério das Finanças. E terá manifestado a intenção dos investidores chineses "em trazer uma pequena contribuição para a recuperação da economia portuguesa", expressa, na mesma cerimónia, pelo embaixa-dor da China em Portugal, Huang Songfu. Autorização do ISP deve ser requerida ainda este mês Depois da assinatura do contrato de compra e venda das seguradoras, a Fosun está a ultimar o dossiê para requerer ao Instituto de Seguros de Portugal (ISP) autorização para assumir o controlo da Fidelidade, Multicare e Cares. O objectivo do grupo chinês é entregar toda a documentação necessária ainda cm Fevereiro. O ISP dispõe, depois, de um prazo de 60 dias para avaliar o plano de negócios da Fosun para as seguradoras, bem como a capacidade financeira do grupo. A expectativa do comprador aponta para que o processo possa ficar concluído durante o primeiro semestre do ano. No curto prazo, a Fosun não pretende alterar a estratégia da Fidelidade nem a liderança da companhia, "Estamos plena-mente confiantes na actual equipa de gestão e na actual estratégia da companhia", sublinhou Guangchang, antes da assinatura do contrato de compra e venda. Fosun está a ultimar o dossiê para requerer autorização do ISP para comprar a Fidelidade o que deve -acontecer ainda este mês. Jornal de Negócios 10/02/2014

FOSUN QUER FIDELIDADE EM ÁFRICA E NA ÁSIA O presidente do conglomerado chinês revelou estar a olhar para oportunidades de investimento em Portugal A chinesa Fosun quer expandir a Caixa Seguros para os mercados africano e asiático e para isso quer reforçar a segura-dora em termos de recursos. "A Fosun vai integrar mais recursos para melhorar a competitividade da Fidelidade num mercado em expansão", afirmou Guo Guangchang, presidente da empresa, na cerimónia de assinatura do contrato de compra da seguradora. A empresa, segundo o responsável do conglomerado chinês, irá promover a cooperação com outras seguradoras detidas pela Fosun, nomeadamente sinergias com a "Peak Reinsurance para reduzir os custos de resseguro e colaborar com a Yon'an P&C em termos de tecnologia, produtos e canais de forma a atingir um rápido crescimento a nível mundial, sobretudo em países e regiões de língua portuguesa". Guo Guangchang acredita que a operação de compra da Caixa Seguros irá permitir reforçar as ligações entre a China e Portugal e revelou estar já a olhar para algumas oportunidades. "Agora temos mais equipas a prestar muita atenção às oportunidades de investimento em Portugal", afirmou o presiden-te da Fosun.

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Esta operação irá permitir que "os esforços do grupo Caixa possam concentrar-se no financiamento à economia e para que os depósitos se destinem à recuperação da economia", adiantou o gestor chinês. Nas contas de Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças, a venda da Caixa Seguros irá permitir que o rácio de capital da caixa Geral de Depósitos passe de "7,4% para 9,1%. A Fosun pagou mil milhões de euros por 80% dos seguros da Caixa - Fidelidade, Multicare e Cares. A operação "vai permitir um encaixe de 1264 milhões de euros, incluindo os mil milhões pagos pela Fosun mais as receitas a gerar pela oferta pública de venda destinada aos trabalhadores e pela distribuição de dividendos de 2013", acrescentou a ministra. PONTO FINAL A Fosun pagou mil milhões de euros por 80% da Caixa Seguros, que inclui as seguradoras Fidelidade, Multicare e Cares. D 08/02/2014

"SEGURADORAS DEVERÃO RECRUTAR 300 PESSOAS" O salário médio do sector é de 2000 euros, revela Seixas Vale, presidente da Associação Portuguesas de Segura-doras. O sector segurador espera este ano contratar 300 pessoas das mais diversas formações, desde licenciados em Gestão, Economia, Engenharia, Matemática, Saúde e muitas outras. A revelação é feita por Seixas Vale, pre-sidente da Associação Portuguesa de Seguradoras, em entrevista ao Capital Humano do ETV. Como explica esta contratação anual tão expressiva? Trabalham no sector segurador cerca de 11 mil pessoas. O sector tem mantido estabilidade de emprego e um nível de admissões de 300 pessoas por ano, o que é razoável nas actuais circunstâncias. E se pensarmos na influência indirecta que o sector tem na economia portuguesa, chegaremos a dezenas de milhares de empregos resultantes desta actividade. O salário médio é o dobro da média portuguesa? Destas 11 mil pessoas, cerca de 50% são ligadas à parte operativa e 50% são técnicos especializados. O sector segura-dor tem uma técnica muito específica e, por isso, recruta muita gente de diferentes áreas do conhecimento: gestão, eco-nomia, marketing, direito, matemática, engenheiros, médicos - por causa dos seguros de saúde, recursos humanos, psi-cologia. Existe uma panóplia muito grande de formações e este nível de especialistas justifica essa média de dois mil euros. E este ano pensam recrutar o mesmo número de pessoas? O último ano não foi tão bom como os anos anteriores. Mas é natural que essas circunstâncias venham a verificar-se, por causa do nível de recuperação económica. O recrutamento deverá chegar às 300 pessoas por ano? Acredito que se vá manter a média dos últimos cinco anos, o que para nós é muito importante. Porque é um sector que evolui muito e tem imenso contacto internacional, o que permite às pessoas que nele trabalhem ter uma carreira muito interessante até porque grande parte do emprego é estável. Temos uma capacidade de reter talentos que é razoável. A antiguidade média dos nossos trabalhadores é de 16 anos. Mas 65% têm menos de 45 anos, o que significa que tem havido um rejuvenescimento muito grande sector. Que tipo de competências são as mais procuradas? Como lhe disse, são as áreas de gestão, economia, matemática, actuários, que possam fazer o cálculo das probabilidades e riscos, pessoas ligadas ao direito que é uma área muito importante. E porque temos dois milhões de pessoas com segu-ros de saúde e quem sabe melhor sobre essa área são os médicos, temos também que recorrer a eles, directamente, ou ao seu conselho. Também recrutamos engenheiros para analisar os riscos que existem nas fábricas e serviços. Existe uma vasta panóplia de actividades de que temos necessidade. E à nossa frente temos ainda muitos desafios. Por exemplo, todos os problemas ligados às alterações climáticas sobre os quais as seguradoras terão que ter conhecimentos. No futu-ro teremos um crescimento muito sustentado. Este é uma actividade de futuro. Diário Económico 17/02/2014

AGRICULTORES TENTAM CAPTAR SEGURADORAS ESTRANGEIRAS PARA SEGUROS DE RISCO Confrontados todos os anos com calamidades atmosféricas, empresas agrícolas querem dinamizar seguros para sectores específicos Uns anos chove demais, outros escasseia a água para alimentar as colheitas. Para saciara necessidade de seguros que cubram os riscos a que a actividade agrícola está sujeita, alguns sectores, mediados pela CAP-Confederação dos Agri-cultores de Portugal, estão a tentar fomentar a concorrência do mercado segurador português. Nem que para isso, pri-meiro, tenham de atrair o interesse de companhias estrangeiras. "Estamos a trabalhar com o Governo para alargar o tipo de coberturas de seguros", explica João Machado. Até agora, o sistema de seguros em Portugal tem trazido sobretudo dores de cabeça, e dívida - que até agora está na casa dos 70 milhões de euros - a tutela da Agricultura.

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O que o secretário de Estado da Agricultura, Diogo Albuquerque, já veio garantir é que no próximo quadro de financi-amento comunitário e na nova Politica Agrícola Comum (PAC) a vigorar para os próximos sete anos, a contar de 2014, o sistema seja melhorado e tenda para a "massificação" dos seguros e, previsivelmente, para um menor custo dos pré-mios a cobrar aos empresários agrícolas. "Somos muito a favor de um sistema universal de seguros", concorda João Machado, e neste sentido, o diálogo como Governo tem sido feito. Mas os seguros que podem vir a ser co-financiados na próxima PAC são os de colheitas, alerta. O que a CAP está também empenhada, salienta João Machado, é que os seguros de risco também sejam incluídos no diálogo com a tutela, para aumentar a cobertura aos produtores, para "fazer um sistema de seguros o mais completo possível - não queremos deixar nada de fora", frisa. Assim, explica o líder da CAP, a confederação tem mediado já desde o ano passado, a negociação entre as em presas agrícolas e as seguradoras para desenvolver seguros de risco sectoriais - como para o tomate de indústria, para o milho e outros cereais. A ideia, explica, é fomentar a concorrência de seguradoras nacionais (ou a operar em Portugal) trazendo o interesse de congéneres estrangeiras. Num caso já formalizado, explica, foi feito, por exemplo, um "seguro composto" com uma empresa, cobrindo o território suíço e EUA, e operado por uma companhia seguradora portuguesa no País. Porquê ir buscar estrangeiras? "Porque lá fora", explica, "há mais tradição em fazer seguros de risco e compostos". E trazendo a concorrência de fora, a CAP espera assim, também, dinamizar o mercado interno a este nível. Para já, contudo, este Inverno ainda não se revelou ser de emergência. Houve já alguns danos pelas chuvas e ventos recentes, reconhece João Machado, mas para já "resultam da saída [de água] dos rios e dos ribeiros que criam rasgos nos terrenos". O líder da CAP não identifica para já "danos de culturas", acreditando contudo que as direcções regionais de Agricultura tenham uma percepção mais directa do terreno. IMPACTO NOUTROS SECTORES Chuvas e vento dão poupança no custo da energia Quanto mais chuva e vento se registar, menor é o custo da energia produzida em Portugal. Isto porque estes fenómenos meteorológicos intensificam a utilização da produção de energia hídrica (barragens) e eólica em Portugal, que têm prio-ridade na venda à rede e contribuem para a descida do preço grossista da energia no mercado ibérico. Ainda que se tenha de descontar o subsidio dado a algumas fontes renováveis - que coloca a sua tarifa acima da do mercado -, a maior produção de energia a partir de fontes renováveis acaba por representar uma poupança ao sistema que, no ano passado, chegou aos 55 milhões. No entanto, esta poupança não chega ao consumidor, que é sobrecarregado pelos polémicos "custos políticos" da energia. Mau tempo não chega aos hotéis em Portugal Os hotéis estão a dar a volta ao mau tempo. As cadeias hoteleiras contactadas pelo Negócios referem que a meteorolo-gia tem afectado pouco a operação. Luigi Valle, vice-presidente do Grupo Pestana, detalhou que "a nível nacional não há qualquer quebra, nem é expectável que haja". Na Madeira, onde "o tempo está muito melhor, as perspectivas dos próximos meses também são positivas". Na cadeia Thema Hotels, também "o mau tempo, não teve impacto nos nossos hotéis". No Grupo Vila Galé, o impacto "só se fez sentir no Vila Galé Ericeira. A localização mesmo sobre o mar toma o hotel mais vulnerável nestas situações e registámos alguns danos na área da piscina e do clube de saúde". Já no Sesimbra Hotel & Spa, "o mau tempo tem afectado um pouco a ocupação nos períodos de época não festiva. Contudo a procura para ocasiões especiais continua a ocorrer a um nível muito interessante". Jornal de Negócios 14/02/2014

SEGURADORAS ACREDITAM QUE EXISTE ESPAÇO PARA NOVOS CLI-ENTES SEM MUDAREM A OFERTA O aumento das contribuições para a ADSE não levou as empresas de seguros a redefinirem estratégias. E defen-dem que esta é uma área dentro do negócio das seguradoras que vai continuar a expandir-se As seguradoras estão atentas ao que se passa em termos de políticas de saúde, tanto directamente ao nível do Serviço Nacional de Saúde como das mudanças na ADSE. Acreditam, por isso, que a opção por um seguro privado vai continu-ar a ser uma área de negócio capaz de atrair novos clientes. Porém, entendem que a actual oferta já é suficientemente abrangente e não se espera uma transformação de abordagem. O PÚBLICO contactou a Allianz, a Multicare, a Médis e a Tranquilidade para tentar perceber que estratégia têm as seguradoras perante o aumento das contribuições dos trabalhadores para a ADSE e a eventual disponibilidade dos mes-mos para analisarem outras propostas. Foram também pedidas simulações de seguros para pessoas com 40 e 60 anos, a título de exemplo. Só as duas primeiras responderam. A Tranquilidade enviou apenas as simulações. A directora de produto da Allianz Portugal, Teresa Brântuas, diz que a seguradora “continua convicta de que os seguros de saúde são uma oportunidade de negócio e uma área em expansão dentro da indústria seguradora, não só pelas altera-ções na ADSE, bem como por todas as alterações do Serviço Nacional de Saúde”. A responsável explica que a estraté-gia passa por “captar clientes com diferentes tipos de necessidades, desde ofertas singulares, com um plano de saúde

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mais abrangente ou menos abrangente, dependendo da necessidade e capacidade do cliente, a ofertas complementares de outros sistemas de saúde” – pelo que considera que a actual oferta já responde aos vários tipos de cliente. Do lado da Multicare, também Rita Sambado, directora de marketing da Fidelidade, lembra que mais de dois milhões de portugueses têm um seguro de saúde e adianta que os dados da Associação Portuguesa de Seguradores indicam que este mercado cresceu 3% em 2013. Para Rita Sambado, este crescimento resulta “da valorização dos seguros de saúde enquanto mais-valia na vida dos clientes, mas também da actuação dos players que têm conseguido adaptar-se às cons-tantes alterações do mercado onde se movimentam”. A responsável entende que “as frequentes mudanças no SNS, o recuo da participação do Estado, onde também se enquadram as alterações na ADSE, os tempos de espera, entre outros factores, deixam espaço para a intervenção das seguradoras na disponibilização de soluções adequadas e acessíveis”. Porém, reconhece que as famílias, perante a crise, procuram soluções acessíveis, mas que assegura que já encontram na actual oferta. Ainda que continuem a estudar pos-sibilidades ajustadas às necessidades individuais, isso passa por ter em consideração o que cada pessoa pode investir, mais do que mexer na cobertura. Alargar coberturas? Questionada sobre se pensam alargar os limites de cobertura, sobretudo em patologias mais graves como as oncológi-cas, visto ser essa uma das principais preocupações dos clientes quando ponderam optar pelo seguro privado, Teresa Brântuas garante que os planos da Allianz, neste momento, já dão resposta a esses factores, existindo uma opção especí-fica para as chamadas doenças graves, em que o plafond é maior e há a possibilidade de o doente ser tratado até fora do país – à semelhança do que agora está a ser estudado com a directiva dos cuidados de saúde transfronteiriços. Além dos casos de cancro, esta possibilidade dá resposta a outras doenças dispendiosas como algumas intervenções coronárias (by-pass ou substituição de válvulas cardíacas, por exemplo), neurológicas ou mesmo transplantes. Sobre o mesmo tema, Rita Sambado acrescenta que também têm acompanhado as necessidades do mercado, sublinhan-do que neste momento a oferta “está naturalmente estável e consegue responder às expectativas dos clientes”, tanto nas soluções mais baratas como nas mais completas. “Os clientes têm vindo a percepcionar a grande mais-valia das cobertu-ras com capitais mais elevados e orientadas para situações mais graves, por isso a Multicare já inclui na sua oferta a cobertura Doenças Graves – Best Doctors. Esta cobertura está disponível no Plano de Saúde Total e em todas as opções do Plano de Saúde Personalizado, com um capital de 1.000.000 de euros”, explica, dizendo ainda que, tal como na Alli-anz, esta cobertura prevê também acesso a tratamentos no estrangeiro. Quanto a simulações, para uma pessoa com 40 anos a Allianz apresenta ofertas de 36,54 a 67,60 euros mensais. Aos 60 anos, o preço passa para 74,06 e para 121,58. A cobertura mais barata, em ambos os casos, prevê hospitalização até 50 mil euros e a segunda até 100 mil euros. As duas coberturas mais caras prevêem parto e outras despesas como com dentista e oculista. Em todas elas está prevista a opção de um milhão de euros para doenças graves. A Multicare disponibiliza, para uma pessoa de 40 anos, quatro planos diferentes, a cerca de 15 euros, 21 euros, 59 e 65 euros. A primeira opção inclui 50 mil euros em internamento e acesso a preços vantajosos dentro da rede em termos de consultas, mas que ficam a cargo do beneficiário. Na segunda, o internamento sobe para 75 mil euros e estão previstas oito consultas por ano mediante co-pagamento de 15 euros. Na terceira hipótese, o capital de internamento desce de novo para os 50 mil euros, mas o seguro já prevê o acesso a parto, cirurgia de ambulatório até 2500 euros, fisioterapia e terapia da fala e estomatologia até 250 euros, bem como as consultas e exame mediante co-pagamento. A opção mais dispendiosa é igual, mas prevê um milhão de euros para doenças graves, tratadas em Portugal ou no estrangeiro. Para uma pessoa de 60 anos a seguradora apresenta as mesmas quatro soluções, mas os preços sobem para cerca de 37 euros, 45 euros, 99 e quase 107 euros. Já a Tranquilidade apresenta ofertas dos cerca de 17 euros até aos 55 para alguém com 40 anos, e dos 40 aos 80 euros para alguém com 60 anos. Os capitais de hospitalização variam dos 15 mil euros aos 75 mil e a principal diferença na cobertura mais cara é o facto de incluir parto, estomatologia e próteses e acesso a uma rede internacional com mais 75 mil euros de capital. Em nenhum dos casos foi incluída a opção de doenças graves. Público 16/02/2014

SECTOR DOS SEGUROS AUMENTA EXIGÊNCIAS DE RECRUTAMENTO Em finais de 2012, o sector segurador empregava cerca de 11.037 profissionais. Pedro Seixas Vale, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) garante que nos últimos cinco anos, a área dos seguros tem contra-tado em média 300 colaboradores por ano e que, apesar da conjuntura nacional, o sector pode ser considerado estável ao nível da empregabilidade. O que está a mudar são as exigências para aceder à profissão. De acordo com o relatório "Pessoal da Atividade Seguradora", elaborado pela Associação portuguesa de Seguros (APS) e agora divulgado, cerca de 35% dos profissionais de seguros possuem qualificações ao nível do ensino superior. Um número que para o presidente da associação, Pedro Seixas Vale, está em mudança. Com um nível de entradas e saídas que ronda os 300 colaboradores a cada ano, o presidente da APS defende que o sector "tem mantido nos últimos cinco anos praticamente o mesmo nível de emprego direto nas companhias de seguros", mas os requisitos para integrar uma carreira nesta área têm vindo a sofrer alterações. A formação superior já é uma exigência base. "O sector dos seguros

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tem evoluído muito significativamente nos últimos anos, no domínio dos produtos e serviços oferecidos aos clientes (cerca de 200 produtos novos por ano), no domínio dos circuitos de distribuição, nos processos de contacto com os clientes, na elevada introdução de novas tecnologias e modelos de comunicação, na gestão de riscos assumidos com novos meios de definição de preços, na gestão de ativos (internacionalização) e também na gestão de recursos humanos, ao nível da admissão, retenção, avaliação de performance e remuneração", explica Seixas Vale. Os requisitos para ace-der à profissão são semelhantes aos de qualquer outra profissão, mas o sector têm vindo a atribuir uma crescente impor-tância à qualificação superior, o que durante muito tempo não aconteceu. Segundo o presidente da APS, "o sector segurador tem hoje uma importância significativamente crescente no sistema económico e, sobretudo, no financeiro". Ao procurar satisfazer as necessidades de segurança das pessoas e dos bens patrimoniais, o sector está a evoluir cada vez mais em novas áreas e novos modelos. "O conhecimento dos futuros cola-boradores será, fruto disso, mais intenso e extenso", explica Pedro Seixas Vale, adiantando que "novas áreas de conhe-cimento vão ser necessárias e às seguradoras competirá criar condições de motivação dos novos e bem preparados qua-dros das suas empresas". Nas contas do líder da APS, "a criação líquida de emprego não será muito significativa nos próximos três a cinco no tendo em conta que a evolução económica do país está condicionada pelos desequilíbrios estruturais existentes", mas o presidente adianta que "a mudança do nível de exigência das qualificações dos trabalhadores de seguros vai acentuar-se". Pedro Seixas Vale diz-se convicto de que "dentro de cinco a sete anos, 50% dos trabalhadores terão formação de base de licenciatura e, dentro destes, 10 a 15% terão níveis de formação ainda complementados com mestrado e ações de especialização". O relatório da APS dá conta da capacidade do sector segurador para assegurar a criação de emprego qualificado e a retenção e motivação dos seus quadros, mas o presidente enfatiza a importância de se apostar no reforço deste investi-mento na qualificação e retenção de talento. Em termos médios, o valor do ordenado efetivo mensal ronda, segundo Seixas Vale, os €2107. O estudo citado pelo presidente refere ainda que apenas 4,3% dos trabalhadores apresentam salários abaixo dos €1000 mensais e apenas 0,4% dos trabalhadores ganham menos de €700. Seixas Vale explica também que é diminuto o núme-ro de ativos com contratos a termo (5,3% do total), sendo estes trabalhadores aqueles que apresentam ordenados efeti-vos mensais abaixo da média do sector. Para o presidente, "trabalhar no sector segurador, significa para os trabalhado-res, desempenhar funções num sector inovador e com elevadas regalias extracontratuais e condições de trabalho e evo-lução profissional significativas". Expresso 15/02/2014 Formação

SUPERVISORES QUEREM REFORÇO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS O plano nacional de formação financeira está agora a entrar numa nova fase. Já amanhã começam as sessões de forma-ção para professores, organizado pelo Ministério da Educação e Ciência, com o apoio do Banco de Portugal, CMVM e Instituto de Seguros de Portugal, que compõem o Comité Nacional de Supervisores financeiros (CNSF). Segundo um comunicado desta entidade, divulgado ao final da tarde de ontem, realizou-se na quarta-feira uma reunião deste grupo com quatro associações representativas do sector financeiro - APB, APS, APFIPP e ASFAC. A estas foi solicitado que possam ter uma colaboração mais estreita "em projectos de formação financeira, nomeada-mente em contexto escolar". "As associações comprometeram-se a reforçar o seu envolvimento em iniciativas de for-mação financeira nas escolas e a desenvolver recursos didático - pedagógicos para apoiar a implementação do Referen-cial de Educação Financeira no currículo escolar", refere o comunicado. Esses materiais servirão de apoio aos professo-res, de forma a implementara educação financeira nas escolas. As acções de formação começam amanhã, dirigidas a professores do norte do país, e vão estender-se até Maio. Ainda durante este ano e no próximo "serão desenvolvidas acções de formação de professores em todas as regiões de Portugal continental". O primeiro passo para a integração da formação financeira no currículo escolar foi dado, em maio de 2013, com a aprovação do Referencial de Educação Financeira, que resultou de um trabalho conjunto entre o Ministério da Educação e Ciência e os supervisores financei-ros, no âmbito do Plano Nacional de Formação Financeira. Diário Económico 14/02/2014 Sandra Moás, diretora-coordenadora da seguradora, explica mudança da ex-seguro directo

DIRECT PRETENDE LIDERAR PELA SIMPLICIDADE A Seguro Directo, companhia de seguros do canal direto do grupo Axa, apresentou um novo posicionamento e mudou de imagem, passando a chamar-se Direct. O objetivo da empresa é distinguir-se no mercado e simplificar o mundo dos seguros, tanto no campo da oferta do produto como da contratação e do serviço pós-venda, mas

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também da comunicação. ''A Direct pretende, assim, liderar em simplicidade, comunicar de forma engenhosa e proporcionar experiências positivas no dia-a-dia, criando uma relação de interação entre a marca e o cliente", refere, em entrevista à "Vida Económica", Sandra Moás, diretora-coordenadora da Direct. Vida Económica - O que levou à mudança de designação e de conceito de comercialização de Seguro Directo para Direct? Sandra Moás - Com base num estudo exaustivo ao mercado segurador nacional, definimos o nosso novo posicionamen-to e todas as alterações que dai emanaram. Por um lado, o setor é considerado muito confuso e difícil de compreender, por outro, os clientes sabem cada vez melhor o que querem. Foi com base nestas duas grandes conclusões que decidi-mos alterar a nossa forma de comunicar e de fazer as coisas. Foi uma reestruturação que envolveu toda a empresa, pois não mudámos apenas de imagem, mas também reestruturámos os processos internos e a nossa oferta para os clientes. A Direct pretende, assim, liderar em simplicidade, comunicar de forma engenhosa e proporcionar experiências positivas no dia-a-dia, criando uma relação de interação entre a marca e o cliente. Além da simplicidade da comunicação, que a nova imagem já reflete, também a comercialização dos seguros sofreu alterações. Os clientes podem agora escolher as coberturas que melhor se adequam para a sua viatura e a assistência que pretendem. VE - Em termos comerciais, que benefícios esperam obter? SM - Esperamos continuar a crescer no nosso segmento alvo - indivíduos com idades compreendidas entre os 25 e os 54 anos, residentes em meios urbanos e adeptos das novas tecnologias. Acreditamos que há ainda muita margem de cres-cimento no nosso segmento, já que o mercado está a mudar e os clientes procuram preços acessíveis, mas nunca em detrimento da qualidade de serviço. Há, portanto, uma valorização crescente das "escolhas inteligentes'' junto dos con-sumidores, que são cada vez mais apologistas de serviços simples e que lhes permitam pagar por aquilo que realmente utilizam. Na verdade, a Direct é a primeira seguradora que faz a diferenciação entre carros e pessoas, numa perspetiva de simplificar a vida ao consumidor. Essa simplificação permite-nos oferecer ao cliente um produto flexível e persona-lizado: por um lado, o cliente escolhe as melhores coberturas para o seu carro e, por outros, as melhores assistências para ele e para a sua família, de acordo com as suas preferências e estilos de vida. VE - Como foi 2013 para a, agora, Direct? Como compara com 2012? SM - Foi um ano acima de tudo positivo. Fechámos 2013 com uma quota de mercado de cerca de 25% e 115 mil clien-tes. Estes números revelam um crescimento face a 2012. VE - E como compara com o setor segurador? SM - Muito bem. Estamos acima do crescimento da média do setor. VE - A Direct opera apenas no ramo automóvel. Porquê? SM - Desde 2012 que a Direct decidiu concentrar a sua atividade no ramo automóvel. Consideramos que primeiro é necessário maturar a oferta no ramo automóvel para os vários segmentos de mercado, para, depois, apostar noutros produtos. VE - O mercado (os clientes, mas também as restantes seguradoras "tradicionais") já vê o canal direto com outros olhos? SM - O canal direto tem vindo a crescer e isso é a prova de que o mercado está a mudar. Se, por um lado, os clientes sabem que o canal direto lhes apresenta produtos de qualidade a preços competitivos, por outro, o facto de tratarem dos seus assuntos a qualquer hora, independentemente da sua localização, também é um fator de satisfação. Para além disso, notamos que os consumidores também estão a acompanhar esta mudança de mercado, confiando cada vez mais no canal direto. A distinção da Direct como Escolha do Consumidor 2014 é um exemplo dessa confiança. Dito isto, acredito que o mercado direto vai continuar a crescer nos próximos anos e a Direct irá acompanhar essa tendência. A melhor seguradora para trabalhar A Direct é a melhor empresa para trabalhar no setor financeiro e segurador, segundo um estudo realizado anualmente pela Accenture e pela revista "Exame" que elege as 100 melhores empresas para trabalhar em Portugal. No ranking global, a Direct ficou posicionada em 24º. lugar, o que significa uma subida de 31 posições face ao ano anterior. Já em 2012 tinha sido considerada a melhor seguradora para trabalhar no segmento B2C. Segundo o estudo, o grau de compromisso dos colaboradores com a empresa é de 75,45%, valor que também subiu face a 2012, altura em que registou 69%. "Estes resultados são fruto da nossa política de recursos humanos e do bom ambiente que temos na empresa. Estamos muito atentos aos nossos colaboradores e às suas necessidades e, sempre que se justifica, alteramos ou inserimos novas medidas para garantir o pleno equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, pois só assim acreditamos que é possível desempenhar os dois papéis na perfeição", refere Sandra Moás. Em 2013, e para responder aos efeitos da crise, a Direct alargou o âmbito dos serviços de apoio jurídico, psicológico e social aos seus 84 colaboradores, maioritariamente do sexo feminino (56%), com uma média de idades de 33 anos. Estes são benefícios que se juntaram aos já existentes, nomeadamente, ao pagamento de 25% das despesas com infantá-rios, ao seguro de saúde para toda a família, médico uma vez por semana na empresa e uma massagem gratuita para as grávidas. "O setor é considerado muito confuso e difícil de compreender e os clientes sabem cada vez melhor o que

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querem. Foi com base nestas duas grandes conclusões que decidimos alterar a nossa forma de comunicar e de fazer as coisas''. Vida Económica 14/02/2014

FIDELIDADE ELEITA A MELHOR SEGURADORA A Fidelidade ocupa o primeiro lugar em todos os indicadores avaliados pelo estudo BASEF Seguros de 2013, que anali-sa a opinião dos portugueses sobre as companhias de seguros em Portugal. A seguradora líder de mercado em Portugal foi eleita como a companhia com os melhores seguros e os melhores preços, a mais inovadora e a mais sólida, bem como a que informa com maior clareza. Vida Económica 14/02/2014 Banca

ING BENEFICIA COM RESULTADOS DA BANCA O GRUPO bancário e segurador holandês ING anunciou um lucro líquido de 3,2 mil milhões de euros em 2013, o que traduz um aumento na ordem dos 22,2% quando comparado com os resultados obtidos no exercício anterior, segundo revelou em comunicado a entidade. O ING elucidou ainda que o aumento do lucro foi possível graças aos "bons resultados" revelados pela Banca ING e uma melhoria no resultado operacional dos negócios da ING Seguros, que cresceram 6,4% face aos números de 2012. A entidade detalhou também que os resultados do quarto trimestre (539 milhões de euros de lucro líquido) foram "signi-ficativamente" inferiores a 1,4 mil milhões de euros alcançados no exercício precedente em consequência da cessão de atividades. É de salientar que, na divisão bancária, o resultado operacional triplicou os valores obtidos no quarto trimestre de 2012, atingindo 904 milhões de euros. Segundo considerou o diretor executivo da ING, Ralph Hamers, 2013 foi um bom ano para o grupo que "melhorou o resultado financeiro e ainda revelou uma progressão significativa" na transformação da entidade. Oje 13/02/2014 Hospital da Luz

APELO AOS SEGUROS O diretor clínico do Hospital da Luz, José Roquette, considera que as seguradoras deviam ser "mais compreensivas" em relação aos plafons para tratamentos de doenças como o cancro. Correio da Manhã 12/02/2014 Manuel Rodrigues, Secretário de Estado das Finanças

"ENCAIXE DOS SEGUROS DA CAIXA É PARA FINANCIAR AS EMPRE-SAS" Para Manuel Rodrigues, secretário de Estado das Finanças e responsável pelas privatizações, os grandes beneficiários da venda da Caixa Seguros aos chineses da Fosun são o banco do Estado e a economia. Tudo porque o encaixe da ope-ração - €1,1 mil milhões, mais €200 milhões de dividendos relativos a 2013 - tem um destino certo, financiar as empre-sas, nomeadamente as PME. Manuel Rodrigues diz mesmo que a CGD tem como missão prioritária financiar a econo-mia em €2,5 mil milhões até 2015. E adianta que a Fosun manifestou a intenção de manter os cerca de 3500 trabalhado-res da empresa. Qual a mais-valia da Fosun face à Apollo, que a levou a ser escolhida? Tivemos duas boas propostas, competitivas e que cumpriam o desígnio que era o reforço de capital da Caixa. Fizemos uma análise com base em nove critérios que estão refletidos no caderno de encargos, a Fosun dominava em seis deles e tinha uma pontuação idêntica à da Apollo nos restantes três. Com esta privatização a CGD reforça os rácios de capital em 22% e sai muito reforçada face ao financiamento da economia. É este o enfoque desta privatização. O encaixe é para a CGD financiar a economia? É o nosso objetivo aumentar, até 2015, o financiamento à economia produtiva, nomeadamente às empresas, em €2.5 mil milhões. O encaixe dos seguros é para financiar as empresas. A certa altura parecia que a Fosun iria desistir da privatização... Não tenho essa informação. Todos os concorrentes estavam muito interessados, e dos cinco candidatos finais só dois apresentaram propostas vinculativas; a Fosun e a Apollo. Todos trabalharam afincadamente. O papel da CGD e do Governo era esperar. Em que critérios é que a Fosun ganhou?

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Dominava, por exemplo, ao nível do encaixe financeiro. Tinha uma proposta financeira mais sólida e para todo o perí-metro de seguros da Caixa. Dominava também ao nível do projeto estratégico e da unidade do grupo como o conhece-mos. Portanto, era uma proposta superior. É importante reforçar que a Caixa Seguros conseguiu atrair propostas interes-santes. Com esta privatização fica selada uma aliança estratégica de longo prazo. Como ficou assegurada a parceria? Há um compromisso em termos de projeto estratégico. A CGD tem assegurada a distribuição durante 25 anos de ativos do negócio segurador - ativos sob gestão, sob custódia, depósitos e dívida obrigacionista da República e da Caixa. A CGD distribui um terço da produção seguradora através do seu canal bancário. Além disso, continuará a ser um acionis-ta de referência, com 15% da Fidelidade e 20% da Cares e Multicare. Ainda assim, a Fosun pode desmantelar os seguros? Há um período de indisponibilidade mínimo das ações de quatro anos, sendo que nesta proposta há uma perspetiva de permanência de longo prazo, nomeadamente através de uma estratégia de internacionalização. Hoje o negócio segura-dor é essencialmente nacional. A Caixa Seguros tem presença em seis países (Angola, Cabo Verde, França, Espanha, Luxemburgo e Macau) e da sua produção de seguros só 3% são feitos fora de Portugal. Há, por parte da Fosun, interes-se em intensificar a presença nos mercados de África e da Ásia. Com a operação da Caixa Seguros pretendem expandir para estas geografias, apoiando-se no seu músculo financeiro, e aliando-o à capacidade técnica e de desenvolvimento do negócio segurador português. Vão expandir-se nos países lusófonos? E na China, onde? A Caixa Seguros já está em Macau e o objetivo é desenvolver o negócio beneficiando das sinergias que o grupo Fosun já tem. O modelo de crescimento da Fosun tem sido apoiar-se em empresas seguradoras líderes de mercados maduros, como a Prudential, para se expandir para economias que estão a crescer a uma grande velocidade. Portugal captou alguns dos maiores investimentos que os chineses fizeram fora do país com as privatizações da EDP, REN e agora a Caixa Seguros... É mais um testemunho de confiança no nosso país. Somos em relação ao investimento chinês, o 11º país escolhido no mundo. Temos à nossa frente países como o Canadá, com o dobro de investimento chinês, e os EUA. Há garantia de que a Fosun não vai despedir trabalhadores? Quando há um plano de expansão do negócio, as perspetivas para os trabalhadores são positivas. A Fosun sinalizou que pretendia manter o projeto e fazer uma transição sem disrupções. Há intenção dos compradores em manter e aproveitar o capital humano, o know-how e a capacidade técnica. Estamos a falar de uma empresa rentável, cujos resultados cres-ceram 10% e que tem um enorme potencial de expansão. Para os trabalhadores há uma expectativa muito favorável. A gestão da CGD vai manter-se? Existe um acordo parassocial que prevê que a CGD manterá membros no conselho da seguradora. Foi refletida a inten-ção da manutenção tanto quanto possível da equipa de gestão da Caixa. Custo do crédito preocupa Secretário de Estado defende que é urgente acelerar união bancária na Europa para reduzir custos e discrimina-ção geográfica Entraram já €100 milhões nas contas da CGD, como sinal da venda da Caixa Seguros à chinesa Fosun, cuja assinatura do acordo jurídico se celebrou ontem no Ministério das Finanças. Foi simultaneamente entregue uma garantia, no mon-tante de €957 milhões, valor que será pago no momento da assinatura do contrato. O encaixe da venda da Caixa Segu-ros - Fidelidade, Multicare e Cares - será aplicado no financiamento da economia. O secretário de Estado das Finanças manifesta preocupação com a dificuldade de acesso a crédito das empresas portuguesas. "Reduzir o custo de financia-mento tem sido uma preocupação constante. Os bons créditos já se financiam a taxas melhores, o que não acontecia no início do programa de resgate." Admite porém que as taxas de juro continuam altas. "Ainda estamos a ser penalizados por uma discriminação geográfica. Isso leva-nos à necessidade de acelerar o processo de união bancária para que não haja diferenças de financiamento a empresas europeias semelhantes." €8500 milhões de encaixe Reservado em relação ao plano de privatizações, Manuel Rodrigues fala apenas da próxima operação, a empresa de resíduos EGF. Recusa-se a falar na privatização da TAP ou dizer o que quer que seja sobre futuras vendas. Sublinha porém os €8,5 mil milhões que o Estado já encaixou com as privatizações feitas por este Governo, mais de 50% do que tinha acordado com a troika. "A EGF é uma empresa muito importante, muito estrutural, envolve 60% do negócio dos resíduos sólidos urbanos." E prossegue: "Fizemos três privatizações nos últimos nove meses (negócio de saúde da CGD, CTT e Caixa Seguros). Os compromissos com a troika não são medidos em termos de encaixe, mas no que está vertido no memorando do programa de ajustamento. Há três vetores: reformas estruturais (já concretizámos 400 refor-mas): consolidação orçamental, expurgada de efeitos de ciclicidade económica, défice de 3% e saldo externo positivo." Expresso 08/02/2014

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Privatizações

FOSUN COMPROMETE-SE COM COLABORAÇÃO "A LONGO PRAZO'' NA CAIXA SEGUROS Presidente da capital de risco chinesa afirma que o negócio com a CGD será "o primeiro passo significativo para a internacionalização" A privatização do negócio de seguros da Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi formalizada ontem, depois de o Governo ter escolhido, em Janeiro, a proposta da Fosun International Limited, num negócio superior a mil milhões de euros. A companhia chinesa promete "cooperação de longo prazo" com o banco público português. Com a compra de 80% da Fidelidade, da Multicare e da Cares pelo grupo chinês, o Estado totalizou um encaixe de 1209 milhões de euros, em resultado da distribuição prévia de dividendos no valor de 208,9 milhões. As receitas com esta privatização vão chegar, no entanto, a 1264 milhões de euros, já que outros 55 milhões serão arrecadados com a oferta pública de venda de 5% da Fidelidade, destinada aos trabalhadores. Se a procura não abranger a totalidade da oferta, as acções que restarem serão entregues à Fosun. Guo Guangchang, administrador da Fosun, afirmou ontem, no Ministério das Finanças, que a concretização desta coo-peração entre Portugal e a China será "o primeiro passo significativo para a internacionalização da actividade segurado-ra da Fosun". Em Portugal, a Fidelidade, a Multicare e a Cares representam 30% do mercado segurador. Durante a cerimónia, José de Matos, presidente executivo da CGD, explicou que, com a cedência do controlo accionista da Caixa Seguros, a instituição bancária fortalecerá a sua solvabilidade para cumprir as novas regras europeias para o sector da banca e assim poderá "continuar a apoiar a economia nacional". O responsável garantiu ainda que o grupo "assumirá as suas responsabilidades no sector segurador, nomeadamente com o novo acionista maioritário". A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, depois de defender que a operação "beneficia sobretudo a CGD", garantindo que o banco do Estado "pode agora canalizar recursos e poupanças para a recuperação da economia portu-guesa concedendo crédito à actividade produtiva". Para José de Matos, a parceria com a Fosun "tem potencialidade para ser estendida a outras áreas de actividade, dentro e fora de Portugal". Esta ideia é partilhada por Guo Guangchang, que pretende criar sinergias com a Peak Reinsurance e com a Yong'na P&C Insurance (participadas da Fosun). O objectivo é "alcançar um rápido desenvolvimento do negócio pelo mundo, especialmente na comunidade de países de língua portuguesa". O administrador da Fosun não quis comprometer-se com a longevidade do investimento na seguradora, mas garantiu que "esta cooperação será sem dúvida estável e de longo-prazo". A garantia dada pelo investidor chinês, de que se man-teria no capital da Caixa Seguros durante dez anos (quando a exigência era de quatro), terá sido um dos fatores que pesou na escolha do Governo. A Fosun disputou a corrida a esta privatização com a private equity Apollo (EUA). Público 08/02/2014

VISEUIN REMODELA MAIS UMA LOJA MAPFRE SEGUROS Reabilitação - A Viseuin tem vindo a remodelar vários espaços de Mapfre Seguros, nomeadamente em Viseu, Guarda, Aveiro, Vila Real e agora em Faro A Viseuin- Engenharia e Serviços Técnicos Lda., com experiência de mais de dez anos na remodelação e reabilitação de espaços comerciais e habitacionais, acaba de remodelar mais um espaço da Mapfre Seguros, agora em Faro. A loja situada na Avenida da Republica, fronteiriça ao mar, passou a anexar a fração contígua, tendo sido atingido um assinalável trabalho de criação da autoria do arquiteto Vasco Trigueiro. São mais de 300 metros quadrados de loja, que se revestem agora de funcionalidade e modernidade compatíveis com a estratégia de crescimento da Mapfre Seguros em Portugal. A Viseuin tem vindo a remodelar vários espaços de Mapfre Seguros nomeadamente em Viseu, na Guarda, Aveiro, Vila Real e, no final de 2013, em Faro. "Foi com orgulho e responsabilidade pelo patamar atingido, que a Viseuin foi elogiada por parte da responsável da Mapfre Seguros pelo acompanhamento da obra", refere a empresa em comunicado. Segundo os responsáveis da Viseuin, a Mapfre transmitiu que ''todos os directores e colegas que já viram as fotos da obra acabada" e que ''ficaram maravilhados com o resultado final, e mesmo conhecendo ou não o espaço antes das obras, nem querem acreditar que é o mesmo local". Para o responsável da Mapfre Seguros, "a diferença entre o antes e o depois é abismal" e é por isso que agradece à equipa da Viseuin pela "competência, profissionalismo e disponibilidade ao longo deste processo (como aliás já nos habituaram em anteriores trabalhos), os quais foram fundamentais para atingir este objectivo". A Viseuin fica na Rua Engª. Manuel da Silva Almeida, 291 C, em Marzovelos. Mais informações pelos números 232 413 651/ 2 e 935 532 100, através do e-mail [email protected] ou do site wwwviseuin.com. Diário Regional Viseu 07/02/2014

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Angola

EUROP ASSISTANCE REFORÇA A EUROP Assistance reforça a sua presença em Angola através da parceria com a Confiança Seguros, seguradora que, desde 2008, está no mercado angolano e cuja atividade está em franca expansão. A assistência em viagem na Europa ou no resto do mundo, mediante a opção pretendida pelo cliente, inclui diversas coberturas, caso do pagamento das despe-sas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização e o transporte ou repatriamento sanitário de feridos. Oje 07/02/2014 Protecção de Dados

COMISSÃO QUER TRAVAR ACESSO DAS SEGURADORAS A DADOS DE DOENTES A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) quer impedir que as seguradoras acedam aos registos dos utentes do Serviço Nacional de Saúde. A comissão considera "inadmissível" o acesso de terceiros a dados pessoais e já entre-gou um documento na Assembleia da República onde defende a inconstitucionalidade da lei. A notícia é avançada pelo jornal "i". A controvérsia reside, sobretudo, no facto de o acesso a dados do serviço público de saúde pôr em causa o pagamento de indemnizações, situação que não ocorre no sector privado. O jornal afirma existirem duas leis diferentes, mas que se sobrepõem parcialmente: a Lei de Acesso aos Documentos Administrativos, de 2007, e a Lei de Protecção de Dados, de 1998. A primeira admite o acesso a dados de saúde de utentes das unidades públicas, mas a segunda regula todo o tratamento de dados pessoais. Na opinião da Comissão Nacional de Protecção de Dados, há uma clara desigualdade de regimes jurídicos. A comissão critica o principal objectivo das seguradoras, que querem aceder a dados clínicos com base num consenti-mento geral dado nos contratos de seguros, consentimento que, na perspectiva da CNPD, não é suficiente à luz da lei de protecção de dados, contrariando, assim, a Lei Fundamental. Página 1 07/02/2014

MAIS 38% DE PLANOS POUPANÇA Modalidades de seguros de acidentes de trabalho e automóvel diminuíram 8 e 5,8%, respetivamente, no ano passado. Pensar mais no futuro tornou-se numa tendência do presente. Segundo o Instituto Português de Seguros, o volume da produção de seguro direto ultrapassou os 13 mil milhões de euros em 2013, o que se traduziu num acréscimo de 20,2% face ao ano anterior, motivado sobretudo pela «recuperação do peso dos Planos de Poupança Reforma (PPR)». Na prática, os chamados PPR passaram a representar quase 12% do ramo 'vida', sendo que a sua produção aumentou 38%, para um montante superior a €1,5 mil milhões. Com uma tendência inversa esteve a produção seguradora dos ramos 'Não Vida' (-3,1%), sobretudo devido às modali-dades de 'acidentes de trabalho' (-8%) e 'automóvel' (-5,8%). Entretanto, e para acelerar a rescisão de contratos dos trabalhadores dos Estaleiros de Viana, o Governo oferece incenti-vos em forma de PPR. Destak 05/02/2014

SEGURADORA INDEMNIZA SE FOR CONFIRMADO SUICÍDIO DE PILO-TO A companhia aérea moçambicana LAM e os familiares das vítimas do acidente com o voo TM-470, que provocou 33 mortes, deverão ser indemnizados pela seguradora caso se confirme a teoria de suicídio do piloto, afirmou o ministro dos Transportes. Recorde-se que este voo se despenhou a 29 de novembro de 2013 na Namíbia, tendo morrido 27 pas-sageiros e seis tripulantes. Entre as vítimas estavam sete portugueses. Destak 05/02/2014

COMERCIANTES AFECTADOS TENTAM AJUDA DAS SEGURADORAS Furadouro - Os comerciantes que viram os seus haveres destruídos pela força do mar estão pessimistas quanto ao apoio das seguradoras Os estabelecimentos do Furadouro mais danificados com a agitação marítima de domingo têm prejuízos de várias deze-nas de milhares de euros, mas não contam com indemnizações das seguradoras, que dizem "recusar-se a pagar pelo mar". Américo Gonçalves, que é o proprietário do bar e restaurante Britannia, que garante ter sido "o estabelecimento mais afectado" pelos estragos da agitação marítima, declarou ter prejuízos "de 60.000 a 70.000 euros, no mínimo".

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Depois de ter contactado o seu mediador, está a terminar a relação de estragos para fazer a devida participação à GNR, mas já afirma: "A seguradora vai pôr-se de fora. Tenho cobertura contra inundações, mas já me disseram que se recu-sam a pagar pelas que são provocadas pelo mar''. Com a casa a funcionar há cinco anos no mesmo local, com a frente virada para a rebentação das obras, Américo Gon-çalves diz que em nenhum dos outros invernos registou prejuízos como neste. "Havia sempre algum problema, mas nunca cá entrou água", explica "Desta vez é que ela entrou com uma força de tal ordem que tenho mesas de inox feitas num oito, arcas congeladoras que ficaram umas por cima das outras e um frigorí-fico de 400 quilos fora do sítio, que até esse foi arrastado para o meio da cozinha", refere. Se a seguradora não indemnizar o empresário pelo sinistro, o mais provável será que encerre o estabelecimento e despe-ça os seus dois funcionários. ''Não tenho hipótese nenhuma de repor isto tudo outra vez, e já o dinheiro para pagar à senhoria pelos estragos vai ser um problema", assegura. Entretanto, a casa manter-se á fechada "pelo menos até Junho, porque muito dificilmente se conseguirá restabelecer tudo outra vez antes disso". No Café Amadeu, apontado pelos moradores como o segundo mais prejudicado pelo mar, ainda está a ser feita a conta-bilização dos danos, mas a proprietária, Emília Cunha, também não está optimista quanto à seguradora. "Se é com intempéries, não se chegam à frente", declara. ''Vamos apresentar a reclamação e insistir, mas já sei que não há nenhu-ma seguradora que diga que paga por estas coisas", continua "Na altura do contrato dizem que cobrem tudo, mas depois fogem ornais que podem". A porta do estabelecimento mantém-se aberta, mas no interior decorrem sobretudo limpezas e identificação de danos. "Não temos coragem para dizer que não se cá entra um cliente, mas é muito difícil trabalhar assim, porque tudo o que estava nos armários saiu arremessado e também não temos luz", explica Emília Cunha. É precisamente pelos danos em aparelhos eléctricos que a reparação dos estragos se adivinha avultada "A água entrou nos motores todos, deu cabo de um quadro eléctrico e temos o equipamentos todo doente", conclui a proprietária. Diário de Aveiro 05/02/2014 Seguros

MUNICH RE FECHA ANO A CRESCER E GANHA 3,3 MIL MILHÕES A COMPANHIA resseguradora alemã Münchener Rück (Munich Re) obteve em 2013 um lucro líquido de 3,3 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 3% face ao registado em 2012. Esta informação foi transmitida durante a apresentação de resultados do exercício passado que a Munich Re acaba de promover, numa compilação de dados que se prepara para levar até aos acionistas na próxima assembleia geral, tendo ainda acrescentado que vai propor o pagamento de um dividendo de 7,25 euros por ação, 0,25 cêntimos acima do valor pago no ano anterior. Segundo o CFO da Munich Re, Jõrg Schneider, trata-se de um resultado "muito bom, para o qual contribuíram todos os segmentos, e que evidencia a solidez dos lucros". E de registar que a Munich Re conseguiu superar em 2013 os seus próprios prognósticos de lucro pois havia estimado alcançar 3 mil milhões de euros. No que diz respeito ao lucro opera-cional de 2013, recuou e foi de 4,4 mil milhões de euros, ou seja, menos 17% quando comparado com o obtido no exer-cício precedente, fruto da redução das receitas em investimentos, sendo que a taxa cambial do euro face a outras divisas teve um efeito negativo de 300 milhões de euros. A empresa revelou ainda que os custos por catástrofes foram menores do que o esperado, tendo registado prejuízos oriundos das catástrofes naturais na ordem dos 764 milhões de euros, menos 40,5% do que em 2012. Oje 05/02/2014 Albufeira - Acidente ocorreu no empreendimento Balaia Village

SEGURADORA VAI PAGAR CIRURGIA Segurança que sofreu lesão ao capturar ladrão vai finalmente ser sujeito a operação ao joelho Quatro anos e meio depois, o segurança que sofreu uma lesão grave a capturar um ladrão num empreendimento turístico de Albufeira vai, finalmente, ser sujeito a uma cirurgia ao joelho, depois do Tribunal do Trabalho de Portimão ter con-denado a companhia de seguros Zurich a pagar todos os tratamentos à vítima. João Machado colocou termo a uma onda de assaltos, em julho de 2009, ao saltar para o interior do carro onde seguia um assaltante que atacava em unidades hoteleiras no Algarve e sul de Espanha. Mas, no ato de captura do fugitivo, bateu com o joelho direito no carro e nunca mais recuperou. O ladrão foi detido pela GNR e condenado por mais de 30 assaltos. A Zurich tentou sempre evitar o pagamento da cirurgia, alegando que a lesão não ocorreu na sequência de acidente de trabalho. Depois do CM ter denunciado o caso, e após um ultimato do tribunal, a companhia marcou a cirurgia para dia 21 de fevereiro. "Já chega de sofrimento. Espero voltar a ter alguma qualidade de vida depois da cirurgia”, referiu ao CM o segurança.

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A seguradora comprometeu-se ainda a pagar todas as despesas que João Machado teve, durante mais de quatro anos, com medicamentos, consultas médicas e tratamentos. Correio da Manhã Algarve 04/02/2014 Estaleiros Navais

NOVO PLANO SOCIAL PERMITE CONVERSÃO DE CRÉDITOS EM PPR Os trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) que não usufruíam do fundo de pensões vão ser abrangidos por uma compensação financeira adicional. Uma medida que não vigorava no plano social inicial e que resulta das negociações entre representantes sindicais, ministério da Defesa e a administração dos ENVC. A nova medi-da beneficiará mais de uma centena de trabalhadores, precisamente os que têm menos tempo de serviço. O novo plano social, que foi alargado até 21 de Fevereiro, prevê a conversão dos créditos do fundo de pensões, no caso dos trabalha-dores abrangidos, noutros produtos com benefícios fiscais, nomeadamente planos de poupança reforma. A flexibiliza-ção do plano visa facilitar o acordo com os trabalhadores. Diário Económico 04/02/2014