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Painel Defeitos de Soldagem

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Painel de Defeitos Comuns de Soldagem

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Page 1: Painel Defeitos de Soldagem

DEFEITO DE

SOLDACOMO É? ORIGEM CAUSAS PRÁTICAS

O QUE FAÇO PARA

CORRIGIR/EVITAR?

POROSIDADE

Evolução de gases durante a solidificação da

solda. As bolhas de gás podem ser aprisionadas

pelo metal solidificado à medida que a poça de

fusão é deslocada.

Umidade ou contaminação de óleograxa,

ferrugem etc. Na região da junta, eletrodo,

fluxo ou gás de proteção úmidos, corrente ou

tensão de soldagem excessivas, corrente de

ar durante a soldagem etc.

A formação de porosidade pode ser

minimizada pelo uso de materiais limpos e

secos, de equipamentos em boas

condições e pelo uso de parâmetros de

soldagem adequados (tensão, corrente).

INCLUSÕES DE

ESCÓRIA

Vários processos de soldagem utilizam fluxo que

formam escória que tende a se separar do metal

líquido na poça de fusão. Além disso, várias

reações se processam na poça, podendo gerar

produtos insolúveis no metal líquido que tendem a

se separar deste e também formar escórias.

Dentre os vários motivos, parte desta escória pode

ficar presa entre os passes de solda ou entre

estes e o material de base.

Manipulação incorreta do eletrodo, de tal

forma que a escória flui à frente da poça de

fusão, particularmente, na soldagem fora da

posição plana e remoção parcial de escória

solidificada entre os passes de solda. Este

problema é especialmente agravado quando

os passes têm uma convexidade excessiva

ou chanfro muito estreito.

Manipulação correta e remoção adequada

de escória dos passes de soldagem

anterior.

TRINCAS A

QUENTE (DE

SOLIDIFICAÇÃO)

São consideradas as descontinuidades mais

graves em soldagem, fortes concentradores de

tensão, podendo favorecer o início de fratura frágil

na estrutura soldada.

Muitos aços com alto teor de liga e a maioria

das ligas não ferrosas requerem eletrodos ou

metal de adição diferentes do metal de base

porque possuem uma faixa de temperatura

de solidificação maior do que outras ligas.

Isso torna essas ligas suscetíveis à

fissuração de solidificação ou a quente. A

fissuração a quente também é fortemente

influenciada pela direção de solidificação dos

grãos na solda.

Fissuração de solidificação ou a quente,

que pode ser evitada mediante a escolha

de consumíveis especiais que

proporcionam a adição de elementos que

reduzem a faixa de temperatura de

solidificação. Ademais cordões de

penetração muito profunda são

normalmente evitados.

TRINCAS

INDUZIDAS POR

HIDROGÊNIO

Esse modo de fissuração acontece a temperaturas

próximas da ambiente, sendo mais comumente

observada na zona termicamente afetada.

O hidrogênio é introduzido na poça de fusão

através da umidade ou do hidrogênio

contidos nos compostos dos fluxos ou nas

superfícies dos arames ou do metal de base,

resultando em que a poça de fusão e o

cordão de solda já solidificado tornam-se um

reservatório de hidrogênio dissolvido.

Realização de um tratamento pós-

aquecimento de juntas soldadas sensíveis

à fissuração pode ser útil para acelerar o

processo de eliminação do hidrogênio.

FALTA DE

FUSÃO

O termo refere-se à ausência de continuidade

metalúrgica entre o metal depositado e o metal de

base ou dos passes adjacentes. Resultado do não

aquecimento adequado do metal presente na junta/

ou da presença de uma camada de óxidos

espessa o suficiente para dificultar a fusão do

metal de base.

Manipulação incorreta do eletrodo, falta de

limpeza da junta, energia de soldagem

insuficiente (corrente muito baixa ou

velocidade de soldagem muito elevada),

impossibilidade de o arco atingir certas

regiões da junta.

Em peças de responsabilidade, a

existência de falta de fusão não pode ser

tolerada, exigindo-se a remoção da região

defeituosa e a sua ressoldagem. Para

evitar sua formação, deve-se atuar no

sentido de se eliminar suas causas

práticas.

FALTA DE

PENETRAÇÃO

O termo refere-se a falha em se fundir e encher

completamente a raiz de solda.

Manipulação incorreta do eletrodo, junta mal

projetada (ângulo de chanfro ou abertura de

raiz pequenos), corrente de soldagem

insuficiente, velocidade de soldagem muito

alta e diâmetro do eletrodo muito grande.

A falta de penetração pode ser evitada pelo

projeto adequado da junta e utilização de

um procedimento de soldagem apropriado.

Deve-se ressaltar que muitas juntas são

projetadas para serem soldadas com

penetração parcial. Nestes casos, a

penetração parcial não constitui um defeito.

MORDEDURA

Fusão do metal de base na margem do cordão de

solda, sem ocorrer enchimento desta área,

resultando na formação de uma reentrância

Manipulação incorreta do eletrodo,

comprimento excessivo do arco, corrente ou

velocidade de soldagem muito elevada. Deve-

se observar que, na soldagem com eletrodos

revestidos, certos eletrodos tem a tendência

para gerar mordeduras do que outros.

Atuar no sentido de impedir as suas

causas. Quando ocorre na soldagem em

vários passes, a sua eliminação (com

esmeril, por exemplo) é importante para se

evitar problemas na deposição dos passes

seguintes.

RESPINGOS

Glóbulos de metal de adição transferidos durante a

soldagem e aderidos à superfície do metal de base

ou à zona fundida já solidificada.

Corrente de soldagem excessivamente alta,

peças em más condições superficiais (suja,

enferrujada e úmida), manipulação incorreta

do eletrodo, tornando o arco muito longo e o

fenômeno do sopro magnético

As melhoras maneiras de sanar o problema

constituem-se: o pré-aquecimento da peça,

redução da penetração, uso de eletrodos

com menor bitola, emprego de uma

montagem correta da junta antecipando

eventuais contrações e dilatação.

CORDÕES DE

ASPECTO

IRREGULAR

(SUPERFÍCIE)

São alterações de forma e morfologia na superfície

do cordão de solda que compromete sua situação

sendo passível de rejeição.

Emprego de consumíveis, a saber: varetas e

arames oxidados, intensidade de corrente

elétrica não ajustada, falta de perícia do

soldador, polaridade ou tipo de corrente

incompatível com o eletrodo.

Intensificação do programa de qualificação

do soldador, entendimento de

características ótimas no emprego de

determinados eletrodos, etc.

ASSIMETRIA DE

CORDÕES DE

SOLDA

Disposição contrastante dos cordões de solda em

lados opostos da junta causando variações

geométricas bruscas agindo como concentradores

de tensão, facilitando a formação e a propagação

de trincas.

Aporte térmico exacerbado e inclinação

incorreta da pistola.

Correto dimensionamento da junta e

parâmetros de soldagem. Intensificação do

programa de qualificação do soldador.

PERFURAÇÃO

Furo na solda ou penetração excessiva localizada

resultante da perfuração do banho de fusão

durante a soldagem.

Falta de controle na poça de fusão, alta

intensidade da corrente elétrica e falta de

suaves oscilações laterais durante a

soldagem.

Dimensionamento correto de parâmetros

de soldagem, nomeadamente corrente de

corrente, emprego de programas

ostensivos de qualificação do soldador.

EMBICAMENTOÉ uma deformação angular de uma junta soldada

de topo

Má preparação da junta, excesso de passes

dos cordões e temperaturas elevadas.

Entendendo o correto de procedimento de

soldagem, nomeadamente evitando o

excessivo passe de cordões de solda.

Tecnologia Mecânica IPainel Defeitos de Soldagem

Alunos:Felipe Silva Lima

Laís Ferreira de Melo RochaRamon Sales Batista