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Painel de Defeitos Comuns de Soldagem
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DEFEITO DE
SOLDACOMO É? ORIGEM CAUSAS PRÁTICAS
O QUE FAÇO PARA
CORRIGIR/EVITAR?
POROSIDADE
Evolução de gases durante a solidificação da
solda. As bolhas de gás podem ser aprisionadas
pelo metal solidificado à medida que a poça de
fusão é deslocada.
Umidade ou contaminação de óleograxa,
ferrugem etc. Na região da junta, eletrodo,
fluxo ou gás de proteção úmidos, corrente ou
tensão de soldagem excessivas, corrente de
ar durante a soldagem etc.
A formação de porosidade pode ser
minimizada pelo uso de materiais limpos e
secos, de equipamentos em boas
condições e pelo uso de parâmetros de
soldagem adequados (tensão, corrente).
INCLUSÕES DE
ESCÓRIA
Vários processos de soldagem utilizam fluxo que
formam escória que tende a se separar do metal
líquido na poça de fusão. Além disso, várias
reações se processam na poça, podendo gerar
produtos insolúveis no metal líquido que tendem a
se separar deste e também formar escórias.
Dentre os vários motivos, parte desta escória pode
ficar presa entre os passes de solda ou entre
estes e o material de base.
Manipulação incorreta do eletrodo, de tal
forma que a escória flui à frente da poça de
fusão, particularmente, na soldagem fora da
posição plana e remoção parcial de escória
solidificada entre os passes de solda. Este
problema é especialmente agravado quando
os passes têm uma convexidade excessiva
ou chanfro muito estreito.
Manipulação correta e remoção adequada
de escória dos passes de soldagem
anterior.
TRINCAS A
QUENTE (DE
SOLIDIFICAÇÃO)
São consideradas as descontinuidades mais
graves em soldagem, fortes concentradores de
tensão, podendo favorecer o início de fratura frágil
na estrutura soldada.
Muitos aços com alto teor de liga e a maioria
das ligas não ferrosas requerem eletrodos ou
metal de adição diferentes do metal de base
porque possuem uma faixa de temperatura
de solidificação maior do que outras ligas.
Isso torna essas ligas suscetíveis à
fissuração de solidificação ou a quente. A
fissuração a quente também é fortemente
influenciada pela direção de solidificação dos
grãos na solda.
Fissuração de solidificação ou a quente,
que pode ser evitada mediante a escolha
de consumíveis especiais que
proporcionam a adição de elementos que
reduzem a faixa de temperatura de
solidificação. Ademais cordões de
penetração muito profunda são
normalmente evitados.
TRINCAS
INDUZIDAS POR
HIDROGÊNIO
Esse modo de fissuração acontece a temperaturas
próximas da ambiente, sendo mais comumente
observada na zona termicamente afetada.
O hidrogênio é introduzido na poça de fusão
através da umidade ou do hidrogênio
contidos nos compostos dos fluxos ou nas
superfícies dos arames ou do metal de base,
resultando em que a poça de fusão e o
cordão de solda já solidificado tornam-se um
reservatório de hidrogênio dissolvido.
Realização de um tratamento pós-
aquecimento de juntas soldadas sensíveis
à fissuração pode ser útil para acelerar o
processo de eliminação do hidrogênio.
FALTA DE
FUSÃO
O termo refere-se à ausência de continuidade
metalúrgica entre o metal depositado e o metal de
base ou dos passes adjacentes. Resultado do não
aquecimento adequado do metal presente na junta/
ou da presença de uma camada de óxidos
espessa o suficiente para dificultar a fusão do
metal de base.
Manipulação incorreta do eletrodo, falta de
limpeza da junta, energia de soldagem
insuficiente (corrente muito baixa ou
velocidade de soldagem muito elevada),
impossibilidade de o arco atingir certas
regiões da junta.
Em peças de responsabilidade, a
existência de falta de fusão não pode ser
tolerada, exigindo-se a remoção da região
defeituosa e a sua ressoldagem. Para
evitar sua formação, deve-se atuar no
sentido de se eliminar suas causas
práticas.
FALTA DE
PENETRAÇÃO
O termo refere-se a falha em se fundir e encher
completamente a raiz de solda.
Manipulação incorreta do eletrodo, junta mal
projetada (ângulo de chanfro ou abertura de
raiz pequenos), corrente de soldagem
insuficiente, velocidade de soldagem muito
alta e diâmetro do eletrodo muito grande.
A falta de penetração pode ser evitada pelo
projeto adequado da junta e utilização de
um procedimento de soldagem apropriado.
Deve-se ressaltar que muitas juntas são
projetadas para serem soldadas com
penetração parcial. Nestes casos, a
penetração parcial não constitui um defeito.
MORDEDURA
Fusão do metal de base na margem do cordão de
solda, sem ocorrer enchimento desta área,
resultando na formação de uma reentrância
Manipulação incorreta do eletrodo,
comprimento excessivo do arco, corrente ou
velocidade de soldagem muito elevada. Deve-
se observar que, na soldagem com eletrodos
revestidos, certos eletrodos tem a tendência
para gerar mordeduras do que outros.
Atuar no sentido de impedir as suas
causas. Quando ocorre na soldagem em
vários passes, a sua eliminação (com
esmeril, por exemplo) é importante para se
evitar problemas na deposição dos passes
seguintes.
RESPINGOS
Glóbulos de metal de adição transferidos durante a
soldagem e aderidos à superfície do metal de base
ou à zona fundida já solidificada.
Corrente de soldagem excessivamente alta,
peças em más condições superficiais (suja,
enferrujada e úmida), manipulação incorreta
do eletrodo, tornando o arco muito longo e o
fenômeno do sopro magnético
As melhoras maneiras de sanar o problema
constituem-se: o pré-aquecimento da peça,
redução da penetração, uso de eletrodos
com menor bitola, emprego de uma
montagem correta da junta antecipando
eventuais contrações e dilatação.
CORDÕES DE
ASPECTO
IRREGULAR
(SUPERFÍCIE)
São alterações de forma e morfologia na superfície
do cordão de solda que compromete sua situação
sendo passível de rejeição.
Emprego de consumíveis, a saber: varetas e
arames oxidados, intensidade de corrente
elétrica não ajustada, falta de perícia do
soldador, polaridade ou tipo de corrente
incompatível com o eletrodo.
Intensificação do programa de qualificação
do soldador, entendimento de
características ótimas no emprego de
determinados eletrodos, etc.
ASSIMETRIA DE
CORDÕES DE
SOLDA
Disposição contrastante dos cordões de solda em
lados opostos da junta causando variações
geométricas bruscas agindo como concentradores
de tensão, facilitando a formação e a propagação
de trincas.
Aporte térmico exacerbado e inclinação
incorreta da pistola.
Correto dimensionamento da junta e
parâmetros de soldagem. Intensificação do
programa de qualificação do soldador.
PERFURAÇÃO
Furo na solda ou penetração excessiva localizada
resultante da perfuração do banho de fusão
durante a soldagem.
Falta de controle na poça de fusão, alta
intensidade da corrente elétrica e falta de
suaves oscilações laterais durante a
soldagem.
Dimensionamento correto de parâmetros
de soldagem, nomeadamente corrente de
corrente, emprego de programas
ostensivos de qualificação do soldador.
EMBICAMENTOÉ uma deformação angular de uma junta soldada
de topo
Má preparação da junta, excesso de passes
dos cordões e temperaturas elevadas.
Entendendo o correto de procedimento de
soldagem, nomeadamente evitando o
excessivo passe de cordões de solda.
Tecnologia Mecânica IPainel Defeitos de Soldagem
Alunos:Felipe Silva Lima
Laís Ferreira de Melo RochaRamon Sales Batista