Painel Pre-Testado TTA Schneider Tema 6

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  • 8/13/2019 Painel Pre-Testado TTA Schneider Tema 6

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    Programa de FormaoTcnica Continuada

    Painel Pr-testado - TTA eCompartimentao de Painis

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    ndice

    1. Painis de distribuio ecompartimentao..........................................2

    2. Tipos de painis de distribuio....................2

    3. Painis de distribuio de acordo comaplicaes especficas...................................2

    4. Os painis de controle de processo esto :

    4.1 feita uma distino entre:........................34.2 Concepo dos dois tipos de QD:...............3

    5. A tecnologia dos quadros de distribuiofuncionais........................................................3

    6. Unidades funcionais que possuemcaractersticas de isolamento edesconexo.....................................................4

    6.1 Unidades funcionais montadas em chassisextraveis...................................................4

    7. Normas7.1 Norma IEC 439-1.......................................47.2 As formas seguintes so as tpicas de

    separao por barreiras ou divises:..........4

    8. Controle centralizado.....................................5

    9. Influncias externas.......................................6

    10. Proteo por envoltrios : Cdigo IP............7

    11. Subestao compacta de consumidor commedio na BT................................................8

    11.1 Construo.................................................811.2 Conexo rede de AT................................811.3 O transformador.........................................811.4 Medio.....................................................811.5 Diagramas unifilares..................................8

    12. Escolha dos painis, normas eespecificaes................................................8

    13. Tipo de material..............................................9

    14. Segurana operacional de painiscompartimentados e blindados...................10

    15. Conexes para cabos..................................10

    16. Estado da isolao (separao) claramenteaparente........................................................10

    17. Intertravamentos...........................................10

    18. Manobras.......................................................11

    18.1 Escolha de painel de equipamento demanobra para um circuito detransfomador............................................11

    19. Subestaes abrigadas equipadas comequipamentos de manobra dentro de

    envoltrio metlico....................................11

    20. Subestaes de distribuio pblica emposte..............................................................13

    20.1 Conjunto de manobra e controle em baixatenso (BT), daqui por diante designadoConjunto..................................................13

    20.2 Conjunto com todos ensaios de tipo (TTA)1320.3 Conjunto com parte dos ensaios de tipo(PTTA).....................................................13

    20.4 Unidadefuncional.....................................1320.5 Grupo funcional........................................1320.6 Situao de ensaio...................................1320.7 Unidades construtivas dos conjuntos........1320.8 Parte removvel.......................................1420.9 Parte extravel.........................................1420.10 Posio de teste.......................................1420.11 Repartio...............................................1420.12 Barreira....................................................1420.13 Obstculo.................................................14

    21. Condutor de proteo PE...................................13

    21.1 Poluio...................................................1421.2 Grau de poluio (ou condies

    ambientais)..............................................1421.3 Arvorejamento.........................................1421.4 Classificao dos conjuntos......................1421.5 Caractersticas eltricas dos

    conjuntos.................................................1421.6 Fator de diversidade funcional..................1421.7 Placas de caractersticas..........................15

    22. Especificaes de ensaio............................15

    23. Os ensaios....................................................15

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    2- Tipos de painis de distribuio

    Os painis de distribuio ou conjuntos deequipamento de manobra montados em fbrica (CMF)podem diferir de acordo com o tipo de aplicao e doprincpio de projeto adotado (principalmente no arranjodos barramentos).

    3- Painis de distribuio de acordo comaplicaes especficas

    Os principais tipos de painis de distribuio so:

    Painel geral principal de distribuio;

    Painel geral de distribuio local;

    Painel de sub-distribuio;

    1- Painis de distribuio e compartimentao

    Um caso particular dos Conjuntos Montados em Fbrica(MF) o dos painis de distribuio que so um dosmais importantes elementos de uma instalao. Seuprojeto e construo devem estar de acordo com normasbem definidas. Eles tambm podem ser montados nolocal, a partir de sub-conjuntos com ensaios de tipo de

    acordo com a norma.

    Blokset

    O painel principal de distribuio o ponto no qual aenergia fornecida se divide em circuitos separados, cadaum dos quais controlado e protegido por disjuntores ouequipamentos de manobra do painel.

    Em geral, a fonte de energia ligada a um conjunto debarramentos atravs de uma chave principal (disjuntor

    ou chave-fusvel).

    Os circuitos individuais, os quais so geralmenteagrupados de acordo com a funo do circuito(iluminao, aquecimento, fora, etc.), so alimentadospelos barramentos.Alguns dos circuitos alimentam diretamente osbarramentos dos painis de distribuio locais, nosquais feita uma subdiviso dos circuitos, enquanto eminstalaes muito grandes so frequentementenecessrios painis de sub-distribuio, criando dessaforma trs nveis de distribuio. Uma prtica moderna envolver com chapas metlicas os painis dedistribuio, o que assegura uma dupla proteo:

    Proteo dos equipamentos de manobra,instrumentos indicadores, rels, fusveis ... contrachoques mecnicos, vibraes e outras influnciasexternas que possam interferir com a integridadeoperacional (EMI [interferncia eletromagntica],poeira, umidade, fungos, pequenos animais,vermes, etc.);

    Proteo pessoal contra a possibilidade dechoques eltricos.

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    Unidades funcionais fixa

    O painel montado com unidades funcionais fixascomo contatores e rels associados, de acordo com afuno particular. Estas unidades no so adequadaspara isolao dos circuitos (dos barramentos porexemplo) de modo que qualquer interveno paramodificaes, manuteno ou outro motivo, requer o

    desligamento de todo o painel.O emprego de unidades removveis por encaixe ouextraveis podem, entretanto, minimizar os tempos dedesligamento, os quais so ento limitados ao intervalorequerido para remover ou extrair a unidade do circuitocorrespondente.

    6 - Unidades funcionais que possuemcaractersticas de isolamento e desconexo

    Cada unidade funcional montada em um painelremovvel e provido de meios de isolao dos(barramentos) a montante e de desconexo do (circuito)a jusante. A unidade completa pode dessa forma serremovida para manuteno, sem necessidade de umdesligamento geral.

    6.1 - Unidades funcionais montadas em chassis

    extraveis

    Os equipamentos de manobra e acessrios associadosso montados em um chassis tipo bandeja extravel. Ofuncionamento em geral complexo e usualmente exigeum controle motorizado.

    A isolao garantida em ambos os sentidos, amontante e a jusante pela extrao completa daunidade.

    7 - Normas

    A conformidade com as normas aplicveis essencialpara assegurar um grau adequado de seguranaoperacional.

    Certos tipos de painis de distribuio (em particular,painis de distribuio funcionais) nos quais todoscomponentes esto individualmente de acordo com aIEC 947 e esto em conformidade com asrecomendaes especficas da IEC 439-1.

    7.1 - Norma IEC 439-1

    A IEC 439-1 cobre os equipamentos de manobra econtrole fabricados e ensaiados como unidadescompletas.

    A IEC 439-1 define quatro "formas" de montagem deacordo com o grau de separao interna, por barreirasou divises em diferentes compartimentos.

    As separaes proporcionam:

    proteo contra contatos com partes vivas deunidades funcionais adjacentes;

    reduo da probabilidade de iniciar arcos eltricos; proteo contra passagem de corpos slidos

    estranhos de uma unidade do conjunto para outraunidade adjacente.

    7.2 - As formas seguintes so as tpicas deseparao por barreiras ou divises:

    Forma 1: sem separao;

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    finalmente, os ensaios de tipo individuais, asverificaes e os testes funcionais executadosdurante a fabricao asseguram conformidade com anorma para todo o conjunto.

    8 -Controle centralizado

    A integrao dos painis de distribuio funcionais emum sistema de gerenciamento centralizado precisa serlevado em considerao a partir do primeiro estgio doprojeto.

    A organizao em esquemas de controle remoto daaquisio de dados de um dado equipamento, e asinstrues enviadas ao mesmo equipamento, estassumindo papel cada vez mais importante porque astcnicas de Gerenciamento Tcnico Centralizado estose tornando de uso generalizado.

    No interesse da economia (nos custos dos cabos decomunicao) todos os dados e sinais de controle ecomando devem ser processados ao equipamento (ex.QDs funcionais) em questo, para transmisso a partirdo posto de comando central e recepo para este decomando central.

    Tais converses de sinal (analgico para digital, eltricopara tico, etc.) para combinar com as junes detransmisso de dados precisam ser captados efornecidos sem poluio no painel de distribuio oumuito prximo a ele ou a outro equipamento

    correspondente.

    Forma 2: separao entre barramentos e unidadesfuncionais;

    Forma 3: separao entre barramentos eunidades funcionais e separao entre todasunidades funcionais entre si, exceo feita a dosterminais de sada;

    Forma 4: como a forma 3, mas incluindo aseparao de todos terminais de sada entre si.

    A forma de separao (ex. metlica ou no metlica)deve ser submetida a acordo entre fabricante e usurio.

    As formas 2,3 e 4 so as geralmente usadas desde que,em qualquer dos casos, os barramentos esto emvolumes segregados permitindo dessa maneira umainterveno mais segura nas unidades funcionais ouseus componentes do circuito de sada, do que na forma 1.

    As formas 3 e 4 so adotadas quando o espaodisponvel para cada unidade funcional limitado, demodo que sem uma completa segregao entre asunidades adjacentes no possvel uma intervenosegura para manuteno a no ser que se providencieum desligamento total do painel de distribuio.

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    9 - Influncias externas

    Toda instalao eltrica ocupa um ambiente queapresenta um maior ou menor grau de risco para:

    pessoas; materiais que constituem a instalao.

    As condies do ambiente inflenciam a escolha e adefinio dos materiais da instalao e a escolha dasmedidas de proteo para segurana das pessoas. Ascondies do ambiente so referidas como "influnciasexternas".

    A norma IEC 364-3 e a NBR 5410 dedicam muitas

    pginas para explicao detalhada de cada classe deinflncia. A tabela a seguir apresenta uma lista dasinfluncias externas extrada do Apndice A da IEC364-3.Acodificao conssite em um conjunto de duas letrasmaisculas e um nmero. as letras tm o seguintesignificado:

    A= ambienteB= utilizaoC= construo do edifcioO nmero d a "intensidade" da influncia.Exemplo: AC2, significa:A= ambiente

    AC=ambiente-altitudeAC2=ambiente-altitude> 2.000 m

    A

    AA ambiente(C) AE2 pequeno AL fauna

    AA1 - 60C + 5C AE3 muito pequeno AL1 no arriscado

    AA2 - 40C + 5C AE4 poeira AL2 arriscado

    AA3 - 25C + 5C AF corroso AM radiao

    AA4 -5C + 40C AF1 desprezvel AM1 desprezvel

    AA5 +5C + 40C AF2 atmosfrica AM2 fuga de corrente

    AA6 +5C + 60C AF3 intermitente AM3 eletromagntica

    AB humidade AF4 continuos AM4 ionizao

    AC altitude (m) AG impacto AM5 eletrostatica

    AC1 2000 AG1 baixo AM6 induo

    AC2 > 2000 AG2 mdio A N solar

    AD gua AG3 alto AN1 desprezvel

    AD1 desprezvel AH vibrao AN2 significante

    AD2 gotejar AH1 baixo AP ssmico

    AD3 pulverizador AH2 mdio AP1 desprezvel

    AD4 esguicho AH3 alto AP2 baixo

    AD5 jatos AJ outro AP3 mdio

    AD6 ondas mecnico AP4 alto

    AD7 imerso stresses AQ iluminao

    AD8 sub-imerso AK flora AQ1 desprezvelAE corpo estranho AK1 no arriscado AQ2 indireta

    AE1 desprezvel AK2 arriscado AR resumo

    B

    BA capacidade BC2 baixo BD4 (alta densidade / dificil saida)

    BA1 normal BC3 frequncia

    BA2 criana BC4 ininterrupto BE materiais

    BA3 dificultar BD evacuao BE1 no risco

    BA4 instruir BD1 (baixa densidade / facil saida) BE2 risco de fogo

    BA5 hbil BE3 risco de exploso

    BB resistncia BD2 (baixa densidade / dificil saida) BE4 risco de contaminao

    BC1 contato com terra BD3 (alta densidade / facil saida)BC1 nenhum

    C

    CA materias CB estrutura CB3 estrutura movis

    CA1 no combustivel CB1 risco desprezvel CB4 flexiveis

    CA2 combustivel CB2 propagao

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    10- Proteo por envoltrios: Cdigo IP

    O grau de proteo proporcionado por um envoltrio indicado pelo cdigo IP recomendado pela IEC 529 eNBR 5410. A proteo se refere s influncias externas:

    penetrao de corpos slidos; proteo das pessoas contra acesso s partes vivas;

    proteo contra entrada de poeira; proteo contra entrada de lquidos.

    O cdigo IP se aplica a equipamentos eltricos at72,5 kV e o significado o seguinte:

    IP =International Protection1o. numeral caracterstico (0 a 6, ou letra X)2o. numeral caracterstico (0 a 8, ou letra X)Letra adicional opcional(A,B,C,D)Letra suplementar opcional (H,M,S,W)

    Elementos Nmeros Meio para proteo Meio para

    ou letras de equipamentos proteo de pessoasCdigo das letras IP - -

    Contra corpos slidos Contra acesso em

    dimetro superiores partes perigosas como:

    0 (no-protegidor) (no-proteger)

    Primeiro 1 50 mm dimetro costa e moum caracter 2 12.5 mm dimetro dedo

    numrico 3 2.5 mm dimetro ferramenta4 1.0 mm dimetro fio5 Contra poeira fio

    6 Totalmente protegido contra poeira fio

    Contra os efeitos nocivos do

    ingresso de gua

    0 (no-protegido)

    1 Queda verticais de gotas

    Segundo 2 Queda verticais d'gua ( 15o inclinao)

    um caracter 3 Em chuva -

    numrico 4 Contra gua

    5 Jato d'gua

    6 Vagalhes do mar7 Temporariamente imerso

    8 Imerso prolongada

    Contra acesso de

    partes perigosas como:

    A costa e mo

    Letras adicionais B - dedo

    (opcional) C ferramenta

    D fio

    Informaes suplementares para especificar

    H Aparelhagem alta-tenso

    Letras suplementares M Teste com gua em movimento -

    (opcional) S Teste com gua parada

    W Condio do tempo

    Quando no for requerido um numeral ele pode sersubstituido pela letra X (XX se os dois numerais foremomitidos).

    A tabela abaixo d uma descrio sucinta do cdigo IP.

    A figura mostra os dipsoitivos de teste de penetraopara proteo das pessoas. Proteo contra impactos

    mecnicos. dada pelo cdigo AG (1 a 4). A tabela abaixo d aenergia em Joules correspondente aos impactos:

    nvel energia em Joules 1 0,255 2 2,0 3 6,0 4 20,0

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    11.5 - Diagramas unifilares

    Os diagramas mostrados na figura representam:

    diferentes mtodos de ligao alimentao emAT, as quais podem ser de quatro tipos:- entrada em circuito singelo;- entrada em circuito singelo (preprado para posteriorligao a anel);

    - entrada em circuito duplo (intertravadomecanicamente);- entrada em anel.

    Funes protetoras na AT e transformao AT/BT; medio na BT e funes gerais de isolao; proteo na BT e funes de distribuio; zonas de acesso para pessoal (concessionria ou

    consumidor).

    12- Escolha dos painis normas eespecificaes

    Os dispositivos de manobra em SF6 e os equipamentosdescritos a seguir so para tenses nominais de 1 a24kV que esto de acordo com:

    IEC 56-1, 129, 265-1, 298, 694UTE (Frana), BS (Inglaterra), VDE (Alemanha), ANSI(EUA), ABNT(Brasil)[?]

    13- Tipo de material

    So possveis todos tipos de arranjos de equipamentosde manobra quando usados painis modularescompartimentados, e as provises para extensesfuturas so facilmente realizadas.

    11- Subestao compacta de consumidor commedio na BT

    11.1- Construo

    Todos os componentes da SE esto localizadas em umacmara, seja em um edifcio existente seja na forma deum conjunto pr-fabricado montado na parte externa doprdio.

    11.2- Conexo rede de AT

    por cabo ou linha area; por duas chaves de abertura sob carga intertravadas

    com linhas independentes; por duas chaves de abertura sob carga intertravadas

    e ligadas a um anel.

    11.3 - O Transformador

    Como o PCB est proibido, as alternativas para a

    isolao do transformador so:

    leo mineral para transformadores para usoexterno;

    a seco, resina fundida sob vcuo para ambientesinternos, edifcios com acesso de pblico, prdioscomerciais com vrios andares e outros.

    11.4 - Medio

    feita na BT usando transformadores de medida debaixo custo.

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    14- Segurana operacional de painiscompartimentados e blindados

    Descrio:

    As anotaes a seguir descrevem o "estado da arte" depainis com chaves de abertura sob carga(interruptores)/ seccionadores incorporando os mais

    modernos desenvolvimentos para assegurar:

    segurana operacional; requisitos mnimos de espao; possibilidade de expanso e flexibilidade; requisitos mnimos de manuteno.

    Cada painel inclui quatro compartimentos:

    equipamento de manobra: a chave de abertura sob

    carga incorporada em uma unidade moldada emresina epoxy hermeticamente selada (para a vida doequipamento)

    conexes: por cabos nos terminnais localizados nauniddemoldada em resina

    barramentos: modulares, de modo que qualquernmero de paineis pode ser montado lado a ladopara formar um conjunto de quadros

    controle e indicao: um compartimento decontrole e instrumentos que pode acomodaraparelhos de controle automtico e rels. Se forrequerido, ode ser montado um compartimentoadicional acima do existente.

    15- Conexes para cabos

    Na parte frontal da unidade est um compartimento comas conexes para cabos, acessvel pela retirada datampa do compartimento.

    As unidades so conectadas eletricamente por meio deseces pr-fabricadas de barramentos. A montagem no

    local realizada segundo as instrues de montagem.A operao do equipamento simplificada peloagrupamento de todos os controles e indicaes nopainel de controle situada na frente de cada unidade.

    A tecnologia destas unidades de equipamentos demanobra baseada essencialmente na seguranaoperacional, facilidade de instalao e pequenamanuteno.

    16- Estado da isolao (separao) claramenteaparente

    A chave de abertura sob carga/ seccionador satisfaz osrequisitos de "isolao claramente aparente" definida naIEC 129, por meio de:

    um indicador de posio refletindo precisamente oestado de contatos abertos;

    uma barreira metlica aterrada interposta entre oscontatos abertos.

    17 - Intertravamentos

    no possvel fechar a chave principal a no serque a chave de aterramento esteja aberta e oacesso ao compartimento esteja fechado;

    a chave de aterramento s pode ser fechada se achave principal estiver aberta;

    s possvel abrir o compartimento dasterminaes dos cabos se a chave de aterramentoestiver fechada;

    a chave principal bloqueada na posio abertaquando o compartimento* dos cabos est aberto;a operao da chave de aterramento fica liberada.

    * quando so usados fusveis de AT eles ficam nestecompartimento.

    Alm dos intertravamentos funcionais listados acima,cada painel inclui:

    local para instalao de cadeados; 5 conjuntos de furos de fixao pr-rosqueados

    para futura instalao de intertravamentos.

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    18 - Manobras

    as alavancas e manoplas de operao requeridaspara manobras de chaveamento so agrupadasem um painel claramente identificado;

    todas alavancas de operao so idnticas paratodas unidades (exceto para aquelas contendodisjuntores);

    o esforo de eperao requer um esforo muitopequeno; a abertura ou fechamento da chave de abertura

    sob carga/seccinador pode ser feita por alavancaou por botes a impulso para chavesautomticas;

    as condies da chaves (aberta, fechada, molacarregada) so indicadas claramente.

    Tabela : capacidades nominais de interrupo de curto-circuito em MVA, correntes de estabelecimento de curto-

    circuito e correntes trmicas suportveis de curtadurao (1 s)

    curto-circuito (MVA) para tenses nominais do sistema ITH/1 seg.(1) ICL

    (3)

    (kV) Isc(2) (kA)3 3.3 4.16 5 5.5 6 6.6 10 11 13.8 15 20 22 33 (kA) r.m.s. crista65 70 90 110 120 130 145 215 240 300 325 435 475 715 12.5 31.575 85 105 125 135 150 165 250 275 345 375 500 550 825 14.4 36.585 90 115 140 150 165 185 280 305 385 415 555 610 915 16 40110 120 150 180 200 220 240 365 400 500 545 20 50135 150 190 230 250 275 300 455 500 25 62.5

    165 180 227 275 300 330 360 31.5 79

    18.1 - Escolha de painel de equipamento de manobrapara um circuito de transformador

    So disponveis trs tipos de painis de AT:

    chaves de abetura sob carga e fusveis emseparado no painel;

    combinao chaveada abertura sob carga/fusveis.

    Sete parmetros inflenciam uma escolha otimizada:

    corrente primria do transformador; meio isolante do transformador; posio da subestao em relao ao centro de

    carga; a potncia aparente (kVA) nominal do transformador, a distncia entre o equipamento de manobra e o

    transformador; uso de rels de proteo separados (em oposio

    s bobinas de disparo direto).

    Nota:os fusveis usados na conbinao chave de

    abertura sob carga/seccionador tm pinos queasseguram o disparo da chave tripolar em caso deoperao de um ou mais fusivel(eis).

    19 - Subestaes abrigadas equipadas com eq.de manobra dentro de envoltrio metlico

    Conexes rede e interligao entre equipamentos

    Na alta tenso conexo ao sistema de AT so fitas por e sob a

    responsabilidade da concessionria de energia; conexes entre o eq. de manobra de AT e otransformador podem ser:- por barras de cobre curtas, quando o transformador obrigado em um painel fazendo parte doequipamento de manobra;

    - por cabos singelos no ar, armados com isolaosinttica;- por cabos singelos no armados de 250 A (ou mais)do tipo de encaixe nos terminais do transformador(plug-in).

    Na baixa tenso conexes entre os terminais de baixa tenso do

    transformador e o equipamento de manobra de BTpodem ser:

    - por cabos singelos no armados,- barras de cobre (seo circular ou retangular) comisolao termo-contrtril

    Medio os TCs so geralmente instalados na tampa protetora

    dos terminais de BT; a cobertura lacrada pelaconcessionria;

    alternativamente, os TCs so instalados em umcompartimento lacrado dentro do painel dedistribuio principal;

    os medidores so montados em um painel que

    completamente isento de vibraes; instalao to prximo quanto possvel dos TCs, e

    so acessveis somente ao pessoal daconcessionria.

    Os visores e as graduaes devem estar a uma altura deaproximadamente 1.65 m. acima do nvel do solo, nadamais baixa que 0.7 m, nada mais alta que 1.8 m.

    Circuitos de aterramento

    A subestao precisa incluir:

    um eletrodo de aterramento para todas as partescondutoras expostas dos equipamentos eltricos daSE e partes metlicas estranhas, incluindo:- telas metlicas protetoras;- barras de ao do concreto armado na base da SE;- ponto comum do enrolamentos secundrios dos TCs.

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    Nota:Portas metlicas e venezianas de ventilao noso aterradas.

    um eletrodo para o neutro da BT do transformador *; links removveis em pontos estratgicos para

    medio da continuidade e resistncias do eletrodosindividuais;

    um eletrodo de terra para a instalao *;

    em rea pequenas, as zonas de resistncia doseletrodos se superpem. Nestes casos todoseletrodos so interligados para formar um sistema deterra comum para os equipamentos de AT e BT comodiscutido em "Conexes terra" na Sub-clusula 1.1.

    Iluminao da subestao

    A alimentao do circuitos de iluminao pode ser feita amontante ou a jusante do disjuntor principal de entradade BT. Em qualquer caso precisa ser instalada umaproteo adequada.

    recomendvel instalar circuito(s) automtico(s)separado(s) para iluminao de emergncia.

    Dispositivos de manobra, botes a impulso, etc. sonormalmente localizados juntos s entradas.

    As luminrias so arranjadas de modo que:

    as alavancas de operao dos dispositivos demanobra e as marcas indicadoras de posioestejam bem iluminadas;

    todos leitores de medio, placas de instruo, e

    outros podem ser facilmente lidos.

    Materiais e acessrios para operao e segurana asubestao precisa ter:

    materiais e acessrios para operao segura doequipamento incluindo:- um banco de madeira ou tapete (de borracha ousinttico);- um par de luvas isolantes armazenando em umsaco plstico fechado;- um dispositivo detector de tenso para uso emequipamentos de AT;- acessrios de aterramento (de acordo com o tipode equipamento de manobra);- extintores de incndio do tipo p ou CO2,

    sinais de advertncia, avisos e alarmes de segurana:- na fase externa de todas portas de acesso umaplaca de Perigoe outra de Entrada proibida, juntocom instrues de primeiros socorros para vtimasde acidentes eltricos;- dentro da SE: um painel de primeiros socorroscomo acima;- uma placa PERIGO (caveira e ossos cruzados, ouum sinal local equivalente) em cada painel

    removvel permitindo acesso a partes vivas.

    Subestaes ao tempo

    Campo de aplicaoEstas subestaes so usadas principalmente paraalimentar por sistemas de linhas areas de distribuio,consumidores rurais ou de regies de baixa densidadede consumidores:

    em nveis de tenso entre 1 - 24kV; de um nico transformador no excedendo 160 KVAe em nvel preferido de tenso de 230/400 V(trifsico a 4 fios) [na Europa], 380/220trifsico, 4 fios, [Brasil];

    com medio na baixa tenso.

    ConstituioEssas subestaes so normalmente supridas por umalinha a 3 fios, sem equipamento de manobra local oufusveis na alta tenso do transformador. So,entretanto, instalados pra-raios para proteger otransformador e os consumidores, como mostrado na

    figura.

    A proteo dos circuitos de BT geralmente feita pordois disjuntores (D1) e (D2), como mostrado na figura:

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    disjuntor (D1) protege o transformador contrasobrecargas e as ligaes de BT contra os curtos-circuitos. Este disjuntor montado no poste e temcaractersticas de rel de corrente de tempo inverso,ou pode ser disparado por um rel imagem trmicado transformador, monitorando a temperatura dosenrolamentos do transformador;

    disjuntor D2 o disjuntor principal de BT para a

    instalao.A descrio do disparo entre estes dois disjuntoresprecisa ser estabelecida, sendo os ajustes e a lacraofeitos depois pela concessionria.

    Conjuntos pr-fabricados para SEs externas para SEsmais elaboradas requerendo o uso de unidades em anelou um painel de manobra com vrios disjuntores sonormalmente usados conjuntos compactos, a prova detempo e de vermes.

    Estas unidades pr-fabricadas requerem um mnimo de

    obras civis, sendo montadas em uma base simples deconcreto e so usadas tanto em SEs urbanas como rurais.

    Entre as vantagens oferecidas por estas unidades esto:

    uma otimizao de produtos e segurana como:- envoltrios disponveis;- conformidade com todas normas internacionaisexistentes e projetadas;

    reduo nos tempos de estudo e projeto, e no custode implementao, por:- coordenao mnima entre as vrias disciplinas de

    construo de edifcios e trabalhos de campo;- realizao independente da construo do edifcioprincipal;- remover a necessidade de conexes temporrias noincio da preparao dos trabalhos de campo;- simplificao do trabalho civil o qual consistesomente na proviso de uma base de concreto armado;- instalao e conexes simples dos equipamentos.

    20 - Subestaes de distribuio pblica emposte

    A Norma IEC 439 -1 Conjuntos de equipamentos demanobra e controle em Baixa Tenso.1 Parte: Conjuntos testados com todos ensaios de tipo(TTA) e conjuntos testados com parte dos ensaios detipo (PTTA).

    Algumas definies importantes:

    20.1 Conjunto de manobra e controle em baixa tenso(BT), daqui por diante designado Conjunto

    uma combinao de dois ou mais dispositivos de

    manobra associados com outros de controle, medio,sinalizao, equipamentos de regulao, etc.,completamente montado sob a responsabilidade dofabricante, com todas interligaes eltricas emecnicas e com as partes estruturais.

    Nota:Os componente do conjunto podem sereletromecnicos ou eletrnicos e por alguma razo(transporte, produo) certas etapas da montagempodem ser feitas fora da fbrica.

    20.2 - Conjunto com todos ensaios de tipo (TTA)

    Um conjunto em conformidade com um tipo ou

    sistema estabelecido, sem desvios capazes de afastaro comportamento do conjunto tpico verificado de acordocom esta norma.

    Nota:Um conjunto com partes montadas fora da fbricado fornecedor pode ser considerado um TTA desde quea montagem tenha sido feita de acordo com instruesdo fabricante de modo que so satisfeitas as condiesde ensaio de acordo com esta norma incluindo arealizao dos ensaios de rotina.

    20.3 - Conjunto com parte dos ensaios de tipo (PTTA)

    Um conjunto contendo ambos arranjos, com osensaios de tipo e sem os ensaios de tipo, desde que,os ltimos so derivados (por clculo, por ex.) dearranjos com ensaios de tipo cumprindo as exignciasdesta norma.

    20.4 - Unidade funcional

    Uma parte de um conjunto com todos elementoseltricos e mecnicos para exeutar a mesma funo.

    20.5 - Grupo funcional

    Um grupo de unidades funcionais que so eletricamenteinterligadas.

    20.6 - Situao de ensaio

    Uma condio de um conjunto em que os circuitosrelevantes principais esto desconectados (isolados)enquanto que os circuitos auxiliares esto ligadospermitindo a realizao de ensaios de dispositivosincorporados.

    20.7 Unidades construtivas dos conjuntos

    Seco

    Unidade construtiva entre duas separaes verticaisdo conjunto.

    Sub-seo

    Unidade construtiva entre duas separae horizontaissucessivas dentro de uma seo.

    Compartimento

    Uma seo ou sub-seo fechada, exceto para asaberturas de interligao, controle ou ventilao.

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    Seo ou sub-seo com barreiras

    Aquelas incluindo barreiras projetadas e arranjadaspara proteo contra contatos acidentais comequipamentos adjacentes quando manuseando oselementos na seo ou subseo.

    20.8 - Parte removvel

    Uma parte do conjunto que pode ser inteiramenteretirada e substituda com o circuito energizado.

    20.9 - Parte extravel

    Uma parte do conjunto que pode ser movida para umaposio em que estabelecida uma distncia deisolamento, apesar de continuar mecanicamente ligadaao conjunto.

    20.10 - Posio de teste

    A posio de uma parte removvel em que os circuitosprincipais esto abertos mas no necessariamentedesconectados e na qual os circuitos de comandopermanecem ligados permitindo os testes de operaoda parte extravel.

    20.11- Repartio

    Parte do envoltrio de um compatimento separando-o deoutros compartimentos.

    20.12 - Barreira

    Parte que proporciona proteo contra contatos diretosde uma direo usual de acesso (mnimo IP2X) e contraarcos dos dispositivos de manobra sob carga.

    20.13 - Obstculo

    Parte que previne contato direto no intencional masno previne ao deliberada.

    21 - Condutor de proteo PE

    Um condutor requerido por algumas medidas deproteo contra choques eltricos pela conexo eltricade algumas das seguintes partes:

    partes condutoras expostas; partes condutoras extranhas; terminal principal de aterramento; eletrodo de aterrramento; ponto de aterramento da fonte ou neutro artificial.

    21.1 - Poluio

    Qualquer condio entrada de material extranho slido,lquido ou gasoso (gases ionizados) que podem alterar asuportabilidde dieltrica ou resistividade superficial.

    21.2 - Grau de poluio (ou condies ambientais)

    Um nmero convencional da quantidade de materiaisextranhos e de umidade e de sua frequncia deocorrncia resultando em absoro higroscpica oucondensao de umidade levando a uma reduo darigidez dieltrica ou resistividade superficial.

    As condies que determinam o grau de poluio a serconsiderado so aquelas que correspondem ao ambineteinterno ao conjunto (micro-ambiente).

    21.3 - Arvorejamento

    A formao progressiva de caminhos condutores nasuperfcie de dieltricos slidos devidos a umacombinao de esforos dieltricos e de contaminaoeletroltica da superfcie. Indice comparativo dearvorejamento (CTI).

    O valor numrico da mxima tenso em volts que o

    material pode suportar 50 gotas de um lquido definidoem ensaio sem apresentar arvorejamento.

    21.4 - Classificao dos conjuntos

    So classificados de acordo com:

    projeto externo; local de instalao; condies de instalao quanto mobilidade; grau de proteo; tipo do envoltrio;

    mtodo de montagem; medidas de proteo das pessoas; forma da separao intern; tipos de conexes eltricas das unidades funcionais.

    21.5 - Caractersticas eltricas dos conjuntos

    Tenso nominal; Tenso nominal de operao; Tenso de nominal de isolao; Tenso suportvel nominal de impulso; Corrente nominal;

    Corrente suportvel nominal de curta durao; Corrente de crista suportvel; Corrente condicional de curto-circuito; Corrente de curto-circuito de fuso; Frequncia nominal; Fator de diversidade nominal.

    21.6 - Fator de diversidade funcional

    Relao entre a mxima soma, em qualquer instante,das correntes consumidas pelos circuitos principaisenvolvidos e a soma das corrente nominais de todos oscircuitos principais do conjunto.

    Este fator, quando estabelecido pelo fabricante, deve serusado nos ensaios de aquecimento (ou elevao detemperatura).

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    Quando o fabricante no especifica esse fator, podemser utilizados os seguintes valores:

    No. de circuitos Fator de diversidade 2 e 3 0,9 4 e 5 0,8 6 a 9 inclusive 0,7 10 ou mais 0,6

    21.7 - Placas de caractersticas

    Devem ter as seguintes informaes:

    a) nome ou marca do fabricante;b) designao do tipo ou do nmero de identificao,para informaes posteriores;c) Norma: IEC 439-1, NBR ------------;d) tipo da corrente;e) tenses nominais de operao;f) tenses de isolao nominais;g) tenses nominais dos circuitos auxiliares;

    h) limites de operao;j) corrente nominal de cada circuito;k) corrente suportvel de curto-circuito;l) grau de proteo;m) medidas de proeo s pessoas;n) condies de operao para usos interno, externo ouespecial se forem diferenrtes das condies usuais deoperao;

    - grau de poluio quando declarado pelo fabricante.o) tipos de aterramento do sistema para o qual oconjunto foi projetado;p) dimenses na ordem: altura, largura (ou comprimento),

    e profundidade;q) peso (no aplicvel aos PTTAs);r) forma da separao interna;s) tipos de conexes eltricas das unidades funcionais.

    22 - Especificaes de Ensaio

    Classificao dos ensaios:

    - de tipo, destinados a verificar a concordncia com osrequisitos da Norma. So realizados em uma amostra

    de conjunto ou em partes do conjunto fabricado(s) pelomesmo (ou similar) projeto de rotina, destinados averificar falhas de material ou de manuseio. Sorealizados em cada novo conjunto, depois de suamontagem ou em cada unidade de transporte. No necessria a repetio no local da instalao.

    Relao dos ensaios de tipo

    Os ensaios de tipo incluem a verificao:

    a) dos limites de elevao de temperatura;b) das propriedades dieltricas;

    c) da suportabilidade aos esforos de curto-circuito;d) da continuidade do circuito de proteo;e) das distncias de islao e de escoamento;f) da operao mecnica;g) do grau de proteo.

    Estes ensaios podem ser executados em cada pedido e/ou em diferentes amostras do mesmo tipo.

    Relao dos ensaios de rotina

    Estes ensaios incluem:

    a) inspeo do conjunto incluindo a fiao e, se

    necessrio, teste de operao eltrica;b) ensaios dieltricos;c) verificao das medidas de proteo e da continuidadeeltrica do circuito de proteo.

    Estes ensaios podem ser executados em qualquerordem.

    O fato de um conjunto ter satisfeito todos os ensaios noexime a responsabilidade do instalador de verific-loaps o transporte e a instalao.

    23 - Os ensaios

    1. de elevao de temperatura

    Os limites de elevao so dados na tabela 3; em algunscasos so deixados em aberto, dependendo dascaractersticas dos materiais.

    Os ensaios devem ser realizados com o tipo de correntepara a qual o conjunto foi projetado ( c.c., c.a. mono- bi-ou tri-fsico, frequncia).

    Os conjuntos para uso ao tempo podem no serensaiados se for bvio pelos ensaios de tipo nas partesindividuais ou pela dimenso dos condutores e doarranjo dos aparelhos ou equipamentos que no haveraumento excessivo da temperatura e que no haverdanos aos equipamentos ligados ao conjunto e s partesadjacentes de material isolante.

    A corrente do ensaio deve ser a nominal multiplicadapelo fator de diversidade. A durao do enasio deve sersufuciente para que seja atingida uma temperaturaconstante (normalmente inferior a 8 horas). Na prtica o

    limite do aquecimento obtido quando no h variaode 1K/ hora. A norma d as dimenses dos condutoresde alimentao de modo que eles no levem calor aoconjunto (se suas dimenses forem reduzidas) ouretirem calor do conjunto (se foremsuperdimensionados).

    A medio da temperatura deve ser feita comtermometors ou termopares protegidos contra correntesde ar.

    Resultados a serem obtidos:

    no final do ensaio a elevao de temperatura no

    deve ser superior aos limite da tabela 3; todos os componentes do conjunto devem funcionarsatisfatoriamente na temperatura final.

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    2. Verificao das propriedade dieltricas

    Ensaios em baixa frequncia

    Os componentes que j tenham sido ensaiados deacordo com suas normas, no precisam ser ensaiadosdesde que suas propriedades no sejam alteradas pelacolocao dentro do conjunto.

    Se o envoltrio for de material isolante deve ser feito umensaio adicional cobrindo a parte externa do isolantecom uma folha metlica e aplicando a tenso entre essafolha e as parte condutoras internas interligadas. Atenso deve ser 1,5 vezes a tenso especificada natabela 10.

    Resultados a serem obtidos

    No deve haver descarga disruptiva nem de contorno ouainda perfurao de isolao slida.

    Ensaios de impulso

    So aplicados trs impulsos de cada polaridade comintervalo mnimo de 1s.

    A tenso deve ser aplicada:

    a) entre cada parte viva e todas as partes condutorasexpostas;b) entre cada polo do circuito principal e os outros polos;c) entre cada circuito de controle ou auxiliar no ligadonormalmente ao circuito prncipal e: o circuito principal;

    as partes condutora expostas; o envoltrio ou placa de montagem;d) para componentes extraveis: atravs da distncia deisolao, entre o lado da fonte e a parte extravel e entreo terminal da fonte e o terminal da carga.

    No deve haver descarga disruptiva no intencional.

    Verificao das distncias de escoamento.

    Devem ser medidas as distncias de escoamento entrefases, entre condutores de circuito a tenses diferentes,entre partes vivas e partes condutoras expostas. Asdistncias devem obedecer os requisitos de 7.1.2.3.5.

    3. Verificao da suportabilidae aos curto-circuitos

    So dispensados destes ensaios:

    os conjuntos cuja corrente suportvel de curtadurao seja inferior a 10kA;

    os conjuntos protegidos por dispositivos limitadoresde corrente de corte inferior a 15kA, na suacapacidade nominal de interrupo;

    os circuitos auxiliares dos conjuntos destinados a

    serem ligados a transformadores com potnciainferior a 10kVA de tenso secundria no inferior a110V ou 1,6 kVA para tenso inferior a 110V e comimpedncia no inferior a 4%.

    todas as partes (barramentos e seus suportes, b t id d d t d d

    sada, dispositivos de manobra etc.) que j tenhamsido submetidas aos ensaios de tipo vlidos para ascondies do conjunto.

    O ensaio deve ser feito sob a tenso nominal e com ovalor da corrente prospectiva aplicada no lado da fonteigual ao valor da corrente nominal de crista suportvel,da corrente nominal condicional de curto-circuito ou da

    corrente nominal de fuso do fusvel estabelecida pelofabricante.

    Resultados a serem obtidos

    Depois do ensaio os condutores no devem mostrarnenhuma deformao indevida. So permitidaspequenas deformaes desde que sejam satisfeitasas distncias de isolao e de escoamento.Tambm, a isolao dos condutores e as partesisolantes no devem mostrar sinais de deterioraosignificativa, isto , as caractersticas da isolaopermanecem tais que as propriedades mecnicas e

    dieltricas do equipamento satisfazem os requisitosda norma;

    O dispositivo de deteco no deve indicar umacorrente de falta;

    No deve haver afrouxamento das partes usadaspara conexo de condutores e os condutores nodevem se separar dos terminais de sada;

    permitida uma deformao do envoltrio desde queo grau de proteo no seja modificado e asdistncias de isolao no sejam reduzidas a valoresinferiores aos especificados;

    Qualquer deformao do barramento do circuito que

    prejudique a insero de partes removveis ouextraveis so consideradas como falhas nasuportabilidade.

    Ensaios de rotina

    Deve ser verificada a atuao mecncia dos elementos,intertravamentos, travamentos. necessria umainspeo visual para constatar que foram mantidos ograu de proteo e as distncias de escoamento e deisolao.

    As conexes, pricipalmente as aparafusadas devem serverificadas, possivelmente por ensaios randmicos(medio da resistncia de contato).

    Deve ser feita verificao da fiao e, nos conjuntosmais complexos, do funcionamento eltrico por testes.

    Em alguns casos, pode ser necessrio repetir estestestes no local depois da instalao.