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1 Auditores M & A The Leading Edge A L L I A N C E  Member of Kreston International Mompean, Valdir J. www.mompean.com.br

Palestra-Análise de Crédito Bancário

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  • TheLeading EdgeA L L I A N C E Member of Kreston InternationalMompean, Valdir J.www.mompean.com.br

  • O MERCADO FINANCEIRO E O CRDITO BANCRIO

  • INTRODUO ATIVIDADE BANCRIA Iniciao intermediao financeira

    NOES SOBRE A MOEDA E SUA UTILIDADE A funo intermediria de troca; A moeda como medida de valor; A moeda como reserva de valor; A moeda como poder liberatrio; A moeda como padro de pagamento diferidos; e A moeda como instrumento de poder.

  • AGENTES ECONMICOS E SUAS POSIES ORAMENTRIAS

    Para se estabelecer a intermediao financeira, necessrio:

    Existncia de moeda (superao do estgio primitivo de es-cambo);b. Criao de bases institucionais para funcionamento do mer-cado de intermediao financeira; eExistncia de agentes econmicos deficitrios e superavit-rios. Os agentes deficitrios so os demandadores de fundos. Os agentes superavitrios so os ofertadores de fundos.

  • INTERMEDIRIOS FINANCEIROS

    Avaliao de risco Custos de cobertura de riscos Facilidade de obteno de recursos Incentivo poupana Maiores ganhos de eficincia

    OFERTADORES DE FUNDOS (Segurana, liquidez e rentabilidade)

    DEMANDADORES DE FUNDOS Famlias, Governos, Empresas.

  • MERCADO DE ATIVOS FINANCEIROS

    Mercado primrio Mercado secundrio

    Intermedirios financeiros bancrios Intermedirios financeiros no bancrios.

    Formas de classificao: Mercado monetrio Mercado de crdito Mercado de capitais Mercado cambial

  • Caractersticas dos ativos financeiros Maturidade Risco e retorno Comerciabilidade Tratamento fiscal

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONALSubsistema normativoCMN (Conselho Monetrio Nacional)Bacen (Banco Central do Brasil)Banco do BrasilBNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econ-mico e Social)CVM Comisso de Valores Mobilirios.

  • Subsistema OperativoBancos comerciaisCaixas econmicasBancos de investimentosBancos de desenvolvimentoSociedades de crdito, financiamento, investimento (Financeiras)Sociedades corretorasSociedades distribuidorasSociedades de arrendamento mercantilSociedades de crdito imobilirioBancos Mltiplos

  • BANCOS MLTIPLOSImportncia e Funes de um Banco Importncia dos Bancos e Funo de Depsito e o Fundo Garantidor de Crdito Depsitos a vista, de poupana e, a prazo.Funo de pagamentoFuno de crditoFuno criadora de moeda

  • Riscos da Atividade bancria

    Risco de liquidez e captao Risco de crdito Risco de gesto de fundos Risco de administrao e controle Riscos de mercado e de taxas de juros Risco soberano Risco de estrutura de capitais Acordo da Basilia

    BALANO E DEMONSTRAO DE RESULTADO DE UM BANCO

  • CONCEITO E RELEVNCIA DO CRDITO

    Introduo e conceituao do crdito

    Emprstimos e financiamentosPromessa de pagamentoBancoTomador

  • ABRANGNCIA E UTILIDADE DO CRDITO

    Crdito como negcio Funo social do crdito Crdito no contexto das finanas Objetivos da administrao financeira Crdito como funo de finanas

    RISCO DE CRDITO E RATING

    INTRODUAO AO RISCO

  • IFs -CLASSIFICAO DE OPERAES DE CRDITOSTABELA DE CLASSIFICAO Resol. 2682/99 - BacenDias de Atraso 0 a 15 0 a 15 15 a 30 30 a 60 60 a 90 90 a 120 120 a 150 150 a 180 mais que 180Classif. Mnima AA A B C D E F G HProviso Mnima0,0%0,5%1%3%10%30%50%70%100%

  • A classificao das operaes deve considerar, no mnimo, os seguinte fatores:Devedor/Garantidor: Situao econmico-financeira Grau de endividamento Capacidade de gerao de resultado Fluxo de caixa Administrao e qualidade dos controles Pontualidade e atrasos de pagamentos Contingncias Setor de atividade econmica_______________________________________Operao Natureza e finalidade Suficincia e liquidez das garantias ValorPara chegarmos a classificao de um conjunto de operaes de um dado cliente, junto ao um banco, teremos de considerar quatro dimenses: o risco intrnseco do cliente; o risco da operao que esteja sendo analisada; o risco de conjunto de operaes do cliente; e o risco das operaes com o conglomerado (grupo) econmico.

  • De acordo com a Res. 2682/99:

    As operaes devem ser revisadas mensalmente, com base nos atrasos, e os diasdo atraso impem automaticamente uma nova classificao de risco.Uma operao com mais de 180 dias de atraso necessariamente ser classificada com Risco H e ter provisionamento de 100% para crdito de liquidao duvidosa.

  • Classificao do risco de crdito de um banco: Risco do cliente ou risco intrnseco (Intrinsec Risk)CRDITOEmprstimos e financiamentosBancoTomadorPromessa de pagamentoRISCOCarterCapacidadeCondiesCapitalConglomeradoClassificao (Rating)Colateral (garantias colaterais)

  • Classificao do risco de crdito de um banco: Risco do cliente ou risco intrnseco (Intrinsec Risk) (pg.anterior)

    Risco da operao (Transaction Risk) Principais componentes: o produto, o prazo, o montante, a forma de pagamento, as garantias; e o preo.

    Risco de concentrao (Concentration Risk) Decorre da composio da carteira de recebveis do banco, quanto maior ou menor concentrao que a mesma apresente.

    Risco de administrao do crdito (Crdito Management Risk) A estrutura de crdito do banco deve ser dotada de diversas unidades especializadas na coleta, na organizao, na anlise no uso das informaes sobre clientes atuais e potenciais.

  • Classificao do risco de crdito de um banco: Rating para deciso de crdito O rating uma avaliao de risco. Esta avaliao feita por meio de um cdigo ou classificao que fornece uma graduao do risco.

    Agncias internacionais de Rating As trs maiores so: a Standard & Poors; a Moodys e a Fitch IBCA.

    Histrico e investigao do crdito: Histrico e Pontualidade Protestos e outros desabonos Convnios e fontes de informao Agncias de informaes Central de Risco Bacen

  • Capacidade administrativa Decises estratgicas da empresa Estrutura organizacional da empresa Pesquisa e desenvolvimento (P&D) Idade e porte das empresas

    Condies externas Sensibilidade dos ramos de atividadePS: Partic. No segmentoTP: Ttulos protestadosCR: Concordatas requeridasCD: concordatas deferidasFR: Falncias requeridasFD: Falncias decretadas

  • Influncia do ramo de atividade Sazonalidade do produto Moda e essencialidade Porte da empresa Regio geogrfica

    CAPITAL CONGLOMERADO COLATERAL

  • INFORMAES PARA CRDITO

    Mtodos para a tomada de deciso Mtodos quantitativos Simulaes Experincia anterior

    Pasta Cadastral Proposta de negcios e posio de cliente Ficha cadastral e anlises financeiras Grupo econmico, notcias e sinpses Informaes e desabonos Correspondncias com o cliente Balanos, Relatrios e Atas.

    Ficha Cadastral

  • Ficha de informaes bsicas de clientes Investigao de crdito Anlise financeira - Anlise horizontal e vertical - ndices financeiros convencionais (Lucratividade, estrutura e liquidez) - ndices-padro - Fluxos de caixa e fluxos de recursos - Investimento operacional em giro - Capital de giro e capital permanente lquido; e - Modelos quantitativos

    Anlise setorial - Caracterizao do segmento (com caractersticas); - Anlise dos produtos, dos mercados (locais, regionais, nacionais, interna- cionais), das formas de concorrncia e do perfil do pblico consumidor; - Identificao dos processos de produo das principais empresas do setor; - Anlise retrospectiva de desempenho do setor diversos mercados; - Anlise da situao atual e prospectiva abrangendo empresas e mercados; - Posicionamento das principais empresas atuantes no segmento e um perfil e caractersticas do segmento.

  • BoaRuimBomSegmento de atuao

    EMPRESAEmpresa boaSegmento ruim Risco ?Empresa boaSegmento bom Risco baixo

    Empresa ruimSegmento bom Risco altoEmpresa ruimSegmento bom Risco ?

  • ENTREVISTA E VISITA DE CRDITOS E NEGCIOS Visitas a clientes: O planejamento; A realizao;Administrao, Controle e conglomerado, aspectos: opera-cionais, mercadolgicos, natureza estratgica, tecnolgicos,Administrativos; relacionamento bancrio, emprstimos.O acompanhamento. Relatrio. Proposta de negcio Relatrio de anlise de crdito

  • ANLISE FINANCEIRA BSICAExame das informaes obtidas por meio das demonstraes financeiras, com o intuito de compreender e avaliar:A capacidade de pagamento da empresa por intermdio da gerao de caixa;A capacidade de remunerar os investidores gerando lucros em nveis compatveis com as expectativas; nvel de endividamento, motivo e qualidade do endivida-mento;Polticas operacionais e seus impactos na necessidade de capital de giro da empresa; diversos outros fatores que atendam ao propsito e objetivo da anlise.

  • ANLISE VERTICAL E HORIZONTAL Anlise Vertical (AV):Mostrar a participao relativa de cada item de uma demonstrao financeira em relao a determinado referencial. No balano patrimonial indica quanto por cento representa cada rubrica em relao ao ativo total. Na demonstrao do resultado, a representatividade de um item em relao receita lquida de vendas no respectivo perodo.Utiliza-se para (1) balizador de representatividade; (2) observar comportamentos histricos; e (3) comparao de resultados de uma empresa, com dados de outra de atividade semelhante e, preferen-cialmente de mesma regio geogrfica.

  • Anlise Horizontal (AH):O seu propsito o de permitir o exame da evoluo histrica de uma srie de valores.

    ndices relativos;ndices padro.

    Anlise da LucratividadeSistema Du Pont Retorno Sobre o Ativo

    RSA = LL / AT

    Diagrama do mtodo DU Pont

  • Giro do Ativo (GA)GA = VL / AT Retorno sobre as vendasRSV = LL / VL Retorno sobre o Patrimnio LquidoRsPL = LL/ (PL-LL) ou PL InicialTemos que: O retorno sobre as vendas como uma medida de indicao da lucratividade das operaes da empresa; o giro do ativo como indicador do nvel de atividade, isto , como referencial da eficincia no uso dos recursos investidos na empresa; a estrutura de capitais como indicador do volume de recursos investidos na empresa, comparando com os recursos prprios aplicados ou mantidos pelos acionistas.

  • ndice de Endividamento Financeiro sobre Ativo Total (EFSAT)EFSAT = DD + IF + TLP + ELP x 100 ATOnde: DD Duplicatas descontadasIF Instituies FinanceirasTLP Transferncia do longo prazo para o passivo circulanteDIV Dividendos, imposto de renda e outros (no cclicos)ELP exigvel a longo prazoAT Ativo total

    Nvel de desconto de duplicatas (NDD)

    NDD =DD x 100DR

    Prazo mdio de rotao dos estoques: PMRE =ESTm x DPCMV

  • Prazo mdio de recebimento de vendas: PMRV =DRm x DPVL+IMP

    Prazo mdio de pagamento de compras: PMRC =Forn(m) x DP C

  • ANALISE FINANCEIRA AVANADA Conceitos de Capital de Giro Capital Circulante Lquido CCLCCL = AC PCConsiderando o Balano PatrimonialAC + RLP + AP = PC + ELP + REF + PLDa poderemos obter uma outra estrutura, de CCL, a partir dos itens no circulantes:AC PC = ELP + PL RLP AP Capital permanente lquido CPLCPL = (PL + REF + ELP) (AP RLP)

  • Capital de Giro Prprio (CGP) ou Capital Circulante Prprio CCPCGP = PL - (AP + RLP)

    Anlise da Necessidade de Capital de Giro

    Investimento operacional em giro IOGObtido a partir da diferena entre as contas cclicas do ativo e do passivo.- Investimento operacional em giro (IOG)- Working investiment WI- Necessidade de capital de giro NCG

    O IOG est contido no CCL, sendo representado por aplica-es de recursos que, embora pertencentes ao ativo circulante, tmConotao de aplicaes permanentes, que esto diretamente relacio-nadas de forma direta com a atividade operacional da empresa.

  • Estrutura do balano patrimonial para fins de IOG

  • Estrutura do balano patrimonial para fins de IOG:Essa estrutura permite analisar as empresas, observando:

    Que o ativo circulante foi desmembrado em duas partes: parte cclica que contm itens relacionados de forma direta com o ciclo operacional da empresa, o ACC; e

    2) outra que diz respeito parte de cunho mais financeiro, o que chamado de ativo circulante financeiro, o ACF.

    Tambm, o passivo circulante desdobrado em duas partes:

    uma diretamente relacionada a ao ciclo operacional da em-presa (exceto os emprstimos bancrios), o PCC; e

    outra de natureza financeira, compreendendo os emprstimosbancrios, descontos de ttulos e outras operaes que nodecorram de forma direta do ciclo operacional da empresa.

  • Estrutura do balano patrimonial para fins de IOGEssa estrutura permite analisar as empresas, observando:

    b) Que as contas no circulantes foram agrupadas, formando:1) Ativo no circulante (ANC), composto por realizvel a longo prazo e pelo ativo permanente; e2) Passivo no circulante (PNC), composto pelo exigvel a longo prazo, o resultado de exerccios futuros e o patrimnio lquido.

  • Overtrade ato de uma empresa fazer negcios superiores aosseus recursos financeiros.

    A tendncia ao overtrade surge, normalmente, quando um aumen-to de vendas resultar num maior volume de investimentos emduplicatas a receber, estoques e outros ativos cclicos, de modoque o crescimento dos passivos cclicos e a gerao adicional de recursos operacionais no so capazes de compensar os investi-mentos.

  • Fluxo de Caixa - Cash Flow = DOAR = Variaes do CCL

    Objetivo: Planejar, controlar e acompanhar (fluxo financeiro)

    Apresentao: Mtodo Direto / Mtodo Indireto

    Formas: - Fluxo de caixa projetado/estimado- Fluxo de caixa realizado - Fluxo de caixa projetado/estimado por atividade- Fluxo de caixa realizado por atividadePeriodicidade: diria, quinzenal, mensal, anual

  • MODELOS QUANTITATIVOS E PREVISO DE INSOLVNCIAAlguns estudos realizados no Brasil, com o objetivo de detectar ou prever casos de insolvncia.Principal barreira: Relativa escassez de pesquisas desenvolvidas com o propsito de encontrar parmetros para previso das insolvncias ou para servirem de guias concesso de crdito.Tambm no h uma forma eficiente de divulgao de eventuais estudos no publicados.A seguir temos um quadro exemplificando a ponderao de fatores na concesso de crdito. A partir de uma poltica interna de crdito, definem-se parmetros de enquadramento, os quais sustentaro a classificao previamente definida para o cliente.

  • ANLISE DISCRIMINANTE

    A anlise discriminante uma ferramenta estatstica utilizadapara classificar determinado elemento E em dado grupo.Entre os grupos existentes 1..., 2. Para isso, necessrio que oelemento E a ser classificado pertena realmente a um dos i gru-pos, e que sejam conhecidas as caractersticas dos elementos dosdois grupos, de modo a permitir a comparao entre as caracte-rsticas do elemento que desejamos classificar com as caracters-ticas dos elementos dos diversos grupos. Essas caractersticas soespecificadas a partir de um conjunto de n variveis aleatrias(X1,...., Xn). No processo de classificao consideram-se os cus-tos decorrentes de eventuais erros de classificao, bem como probabilidades a priori de que o elemento pertena a cada um dos grupos.

  • Funo discriminante de Fisher

    tida como a primeira soluo especfica para o problema da dis-criminao. Para as situaes de discriminao entre duas popula-es normais de mesma covarincia, esta funo apresenta timaspropriedades.Para empresas e ndices financeiros, pode-se dizer que a funo dis-criminante uma combinao linear dos ndices de endividamento (X1) e de retorno (X2), isto Z=aX1 + bX2, onde a e b so determi-nantes de forma a maximizar o quociente entre a diferena ao qua-drado entre os valores de Z calculados para as mdias das amostras(1 e 2) e a varincia de Z estimada dentro das amostras.

  • Modelos de avaliao de crdito

  • VANTAGENS E LIMITAES DOS MODELOS

    Vantagens: Atribui segurana deciso por trazer confirmao emprica da validade da amostra; Eliminao da subjetividade na deciso pelo fato da utilizao de recursos estatsticos conjugados com a atribuio de pesos por meio de processos de anlise discriminante; Agilidade ao banco ou a empresa concedente do crdito, j que o modelo proporcionar maior eficcia na informao; Respostas geis de grandes quantidade para bancos e empresas de anlise de crdito; A confirmao de que alguns ndices tidos como importantes no so necessariamente significativos na avaliao de uma empresa altamente relevante.

  • VANTAGENS E LIMITAES DOS MODELOS

    Limitaes: O tempo (a poca) uma das principais limitaes, a partir da anlise discriminante; Os modelos no devem ser entendidos como uma verdade nica; Se os modelos fossem utilizados como parmetros nicos, algum que os conhecesse poderia manipular as informaes dos demonstrativos de uma empresa em estado de insolvncia; Pessoas no conhecedoras das anlises, ao se depararem com modelos desse tipo, podero utiliz-los inadequadamente; Aspectos como regio geogrfica e ramos de atividades peculia- res, limitam o uso de um modelo nico. Normalmente, os modelos, ao serem aplicados a outras empre- sas do grupo podem perder sua eficcia, dado poca.O crdito deve ser entendido, como coerente com as estratgias de negcios, pelo banco e pelas empresas.

  • Escolha da amostra e recursos utilizados

    A escolha da amostra constitui-se numa das partes mais importan-tes para desenvolver um modelo, com vistas classificao deempresas para fins de concesso de crdito.As caractersticas regionais, os diversos ramos de atividades, bemcomo o porte das empresas so trs fatores a serem considerados.Duas categorias bsicas compem as amostras, as empresas:Boas e insolventes.

    Tambm importante dispor de demonstrativos contbeis de pelos menos trs exerccios sociais.

    COMPOSIO DA AMOSTRA

    Empresas timas Empresas regulares Empresas insolventes

  • Consideraes acerca da amostra

    Qual o tamanho adequado da amostra?Como devemos escolher os elementos da amostra?

    A amostra extrada de duas fontes: das contas incobrveis e das contas de comportamento de pagamento aceitvel no passado.(este mtodo pode apresentar-se deficiente quando: a) a empresa tiver um pequeno volume de incobrveis, que torne o perfil hist-rico pouco confivel; e b) estatisticamente, a empresa normal-mente dispe de dados a quem concede crditos, sem manter um registro adequado sobre as operaes negadas). Outro mtodo seria a manuteno de um registro de operaes negadas, com tentativa de correo do vis citado anteriormente. O terceiro mtodo consistiria em conceder crdito a todos os solicitantes durante certo tempo, a fim de observar o que acon-teceria.

  • CONGLOMERADO E GRUPOS FINANCEIROS1. Introduo ao Conglomerado Grupo de sociedades Lei n. 6.404/76 Art. 255 a 2772. Coligadas e Controladas So coligadas as sociedades em que uma participa com 10% ou mais do capital de outra sem control-la. Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, titular de direitos de scio que lhe assegurem de modo permanente, preponderncia nas deliberaes sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.3. Grupo de Sociedades3.1. Controle de mais de uma empresa por uma pessoa fsica.

  • CONGLOMERADO E GRUPOS FINANCEIROS3.2. Controle de mais de uma empresa por um mesmo grupo de pessoas.4. Demonstraes financeiras consolidadas.4.1. Tcnicas de consolidaoAjustes e eliminaes de valores e operaes existentes entre as empresas consolidveis (partes relacionadas).4.2. Efeitos da consolidao sobre os ndices financeiros5. Anlise do conglomerado e das participaesPara fins de crdito necessrio ter uma medida de avaliao das empresas que compem o conglomerado, como tambm, quem detm o controle acionrio das empresas e, fundamental, saber quais as empresas que sero analisadas.

  • GARANTIAS NAS OPERAES DE CRDITOA garantia uma espcie de segurana adicional e, em algunscasos, a concesso de crdito precisar dela para compensar as fraquezas decorrentes de outros fatores de risco.Fatores relevantes na definio de garantia:O risco representado pela empresa e pela operao;A praticidade de sua constituio;Os custos incorridos para sua constituio;O valor da garantia em relao ao valor da dvida (principal, encargos e despesas eventuais);A depreciabilidade do bem objeto da garantia;O controle do credor sobre a prpria garantia; eA liquidez, ou seja, a facilidade com que a garantia poder ser convertida em dinheiro para liquidar a dvida.

  • ESTRUTURAO DE EMPRSTIMOA estruturao de um emprstimo ou de um financiamento uma das importantes partes do processo decisrio do crdito, a qual compreende:

    Conhecer a situao geral do cliente e de seu mercado; Avaliar as relaes de negcios j existentes com o cliente ou com suas partes relacionadas; Identificar as necessidades dos clientes que possam ser satisfeitas com os produtos do banco; e Buscar produtos adequados para o cliente.

  • ESTRUTURAO DE EMPRSTIMONECESSIDADES DO CLIENTE: Necessidade de capital de giro Necessidades de financiamentos a longo prazoPRODUTOS DO BANCO Contas garantidas Hot money Desconto de Duplicatas / Notas Promissrias Financiamento de tributos Emprstimo de capital de giro Vendor finance

  • ESTRUTURAO DE EMPRSTIMOPRODUTOS DO BANCO (continuao) ACC/ACE Resoluo 63 Carta de crdito Factoring Commercial paper Leasing Finame Outros fundos federais e estaduais CDC

  • ESTRUTURAO DE EMPRSTIMOPRODUTOS DO BANCO (continuao) Crdito rural

    CONDIES DO EMPRSTIMO Finalidade do emprstimo Modalidade e montante Prazos e condies de pagamento Capacidade de pagamento Garantias Preo do emprstimo ou do financiamento (custo dos fundos, risco do cliente, despesas do banco) Receitas das operaes de crdito Polticas do banco e formalizao do emprstimo

  • DECISO DE CRDITO A tomada de deciso pode ser entendida como a escolha entre alternativas.O processo decisrio requer uma experincia anterior, conheci-mento sobre o que est sendo decidido, bem como o uso de m-todos, de instrumentos e de tcnicas que auxiliem na tomada de deciso.No crdito ao se tomar uma deciso, escolhendo entre as alter-nativas de emprestar ou no emprestar, haver um impacto sobre o lucro do banco e sobre o relacionamento com o seu cliente.Uma vez tomada a deciso de conceder o crdito, o gestor no encerrou o seu processo decisrio, sendo necessrio tomas outras decises, como as relativas cobrana, por exemplo.

  • DECISO DE CRDITONVEIS DE RISCO versus RETORNOS ESPERADOSConforme Solomon e Pringle: ...o objetivo no maximizar as vendas ou minimizar as perdas com devedores incobrveis. Para maximizar as vendas, a empresa venderia a prazo a qualquer pessoa; para minimizar as perdas com devedores incobrveis no venderia a ningum.LIMITES DE CRDITOFixa-se um limite de crdito para um cliente ou para um conglo-merado de empresas com a finalidade de dentro das condies estabelecidas rea de negcios operar com maior rapidez e sem a necessidade de anlise caso a caso. Contribui com a agilidade e uniformidade no atendimento ao cliente onde encontrar-se. Normalmente estabelecido por um prazo determinado no superior a um ano.

  • DECISO DE CRDITOFontes de orientao para fixao dos limites:As necessidades do cliente;O risco de crdito que o cliente representa; eA poltica de crdito do banco.Trs questes bsicas que orientaro a definio do crdito:Quanto o cliente merece de crdito? uma varivel que depende da qualidade do risco apresentado, da capacidadee do porte do cliente.Quanto pode ser oferecido de crdito ao cliente? uma varivel que decorre da capacidade de quem conceder o crdito.

    Quanto deve ser concedido de crdito ao cliente? uma varivel que decorre da poltica de crdito adotada, com vistas diversificao e pulverizao da carteira de crdito.

  • DECISO DE CRDITOALGUNS PARMETROS PARA DEFINIO DE CRDITOLegaisO crdito est regulamentado pelas normas legais e as instituies financeirasesto subordinadas ao cumprimento das regras estabelecidas pelas autoridadesmonetrias que disciplinam o sistema financeiro.Ligados poltica de crditoDestinao dos limites mximos de emprstimos e financiamentos;Quanto ser direcionado, por principais regies geogrficas;Quanto ser direcionado para cada um dos setores da economia;De que forma a poltica visa concentrar os valores (grandes valores em poucos clientes ou pequenos valores em muitos clientes -pulverizando);Nveis de clientes determinados por alguma meta (1a. Linha, por ex.);Se o mercado pretendido visa a grandes empresas, e adequacidade da estrutura de atendimento;Outras definies estratgicas e polticas visando interesses pontuais, a considerar condies de mercado, polticas econmicas e estratgicas;

  • DECISO DE CRDITOALGUNS PARMETROS PARA DEFINIO DE CRDITOTcnicosOs parmetros tcnicos esto ligados diretamente s chamadasreas tcnicas de anlise nos bancos, cuja funo bsica consisteem apreciar uma proposta ou um limite de crdito e emitir umParecer sobre a viabilidade tcnica de a empresa pagar o emprs-timo na poca do vencimento.

    GARANTIAS E CARTERNo mbito das instituies financeiras, praxe a solicitao degarantias em operaes de crdito, existindo, em geral, circularesrelativas a cada produto (emprstimo, financiamento ou fiana),as quais j especificam o tipo de garantia associada a cada tipo de operao.

  • DECISO DE CRDITORENTABILIDADE DE UMA OPERAO E, DO CLIENTEQuanto a rentabilidade da operao o banco deve considerar:A probabilidade de inadimplncia do cliente em face da sua categoria de risco;A taxa de juros a ser cobrada do cliente;O custo de captao dos recursos ou o custo de oportunidade para aplicao de recursos disponveis;Os custos operacionais de processamento e cobrana.

    Esses fatores consideram a operao de crdito isolada. Auxili-ando no processo decisrio, muitas vezes a negativa de uma ope-rao traz como efeito colateral o distanciamento comercial docliente que, buscar aproximao de outras instituies concor-rentes. preciso ento, que sejam analisadas diversas formas dereciprocidade propiciadas pelo cliente.

  • DECISO DE CRDITORECIPROCIDADE PROPICIADA PELO CLIENTE

    Saldo mdio em conta-corrente (empresa/controladores);

    Saldo mdio dos funcionrios da empresa;

    Cobrana bancria, que propicia flutuao (float);

    Recolhimento de impostos, tributos, taxas e contribuies;

    Contratao de operaes de seguro, e muitas vezes, contratao de financiamento do prprio seguro;

    Aplicaes financeiras; e

    Diversas outras operaes que possam ser consideradas no momento da deciso da constituio do crdito.

  • CONTROLE E QUALIDADE DO CRDITOA qualidade dos crditos do banco deve ser de tal forma que carteira decrdito seja saudvel e rentvel. Muitas das variveis que interferem no risco de crdito do cliente no so controlveis nem totalmente previsveispelo banco. Outras, entretanto, so controlveis e tecnicamente previsveis. A face que antecede a aprovao do crdito , seguramente, o ponto crucialpara a qualidade do crdito.

    CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DO CRDITOA poltica de crdito que vai definir os critrios de classificao de risco, as formas de acompanhamento e reviso de crdito, as aladas de deciso para transferncias de operaes para crdito em liquidao, entre outrosfatores relevantes.O banco pode ter normas, estruturas e recursos para controle e acompanha-mento dos crditos, mas isto ser eficaz na medida em que haja uma cultura e uma conscincia de que o controle e o acompanhamento do crdito sejamum processo contnuo e de responsabilidade de todas as pessoas envolvidascom crdito e negcios.

  • CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DO CRDITOControle e Acompanhamento de CrditoServios de auditoria de crditoServios de reviso de crditoCrditos problemticosO primeiro passo identificarmos o que um crdito problem-tico. Crditos problemticos podem ser entendidos como aquelesque apresentam dificuldades de serem recebidos e conseqentesperdas para o credor.

    Causas dos crditos problemticosA inobservncia das seguintes variveis:Erros por parte do credor;Prticas fracas de negcios; eEventos externos adversos.

  • SINAIS DE ALARME DOS CRDITOS PROBLEMTICOSProvenientes das demonstraes financeirasInadequada pontualidade e freqncia, na publicao ou na entrega, pelas empresas, das demonstraes financeiras.Variaes expressivas nas vendas.Modificaes na representatividade dos custos dos produtos, mercadorias ou servios, em relao s vendas.Modificaes na representatividade das despesas operacionais, (adminis-trativas, vendas e gerais), em relao s vendas.Modificaes na representatividade das despesas e receitas financeiras, em relao s vendas, dvidas e aplicaes.Resultado no operacional expressivo.Equivalncia patrimonial negativa.Provises para contingncias.Distribuio de dividendos ou resultados em volumes incompatveis com os lucros gerados.Mudanas significativas nos volumes e prazos de duplicatas a receber.Mudanas significativas nos volumes e prazos de rotao dos estoques.

  • SINAIS DE ALARME DOS CRDITOS PROBLEMTICOSProvenientes das demonstraes financeiras (continuao)

    Mudanas significativas nos volumes e prazos de pagamentos aos fornecedores.Participao expressiva de contas com rubricas genricas do tipo outros valores a receber, outros crditos, outros valores a pagar.Crescimento e representatividade dos itens intangveis.Crescimento dos valores a pagar relativos a impostos, tributos, salrios e encargos sociais.Ausncia de valores a pagar relativos a tributos, salrios e encargos.Realizvel a longo prazo expressivo e valores a receber de partes relacionadas.Modificaes na representatividade das contas do ativo permanente.Modificaes na representatividade do patrimnio lquido.Modificaes na representatividade e na composio do exigvel a longo prazo.

  • SINAIS DE ALARME DOS CRDITOS PROBLEMTICOSProvenientes do clienteHbitos relacionados a vcios que coloquem em risco o patrimnio da empresa ou a vida do cliente.Hbitos da vida social incompatvel com a condio financeira do cliente.Mudanas no comportamento ou nos hbitos da pessoa-chave.Problemas conjugais e familiares que ponham em risco ou gerem instabilidade no gerenciamento dos negcios.Mudana brusca de atitude com relao ao banco ou aos profissionais, demonstrada por excesso ou falta de cooperao.Problemas financeiros pessoais demonstrados pelos scios.Conduta que pe em dvida o carter dos scios ou dos administradores.Mudanas de controle do capital da empresa ou de sua direo, bem como troca de contador.Ausncia de uma estrutura que independa de uma nica pessoa ou morte de algum membro da equipe-chave.Estrutura organizacional frgil, quanto s pessoas, recursos materiais e instrumentos de administrao, especialmente em situaes de crescimento da empresa.

  • SINAIS DE ALARME DOS CRDITOS PROBLEMTICOSProvenientes do cliente (continuao)Fbrica, equipamentos e espaos inadequados ou mal conservados e pessoas deprimidas ou desmotivadas.Inexistncia de um sistema de informao gerencial e de planejamento, com informaes financeiras fracas e desatualizadas.Inexistncia de uma estrutura que identifique de forma clara as atribuies e responsabilidades dos scios e diretores;Falta de viso estratgica e de competncia para avaliar oportunidades de negcios e prever os riscos decorrentes.Falta de formao acadmica e de vivncia prtica para o desempenho das funes.Falta de viso mercadolgica, quanto as linhas de produtos, ao mercado e aos clientes.Pendncias fiscais, trabalhistas e processos movidos por consumidores.Perda de clientes importantes, de linhas e produtos-chave, franquias, direitos de distribuio ou fontes de suprimento.Aceitao de encomendas ou contratos que possam ir muito alm da capacidade de produo existente.

  • SINAIS DE ALARME DOS CRDITOS PROBLEMTICOSProvenientes do cliente (continuao)Postura especulativa com bolsa de valores ou de mercadorias, com estoque ou com outras atividades fora dos objetivos da empresa.Baixa qualidade dos estoques da empresa e de sua carteira de duplicatas a receberDeclarao aberta do cliente quanto a sua incapacidade de pagamento.

    Provenientes de terceirosO pedido de informaes por fornecedores atuais ou novos para avaliar fornecimento de mercadorias ou produtos.A exigncia, por parte de fornecedores, para pagamento antecipado, a vista ou contra apresentao, para fins de fornecimento de mercadorias/produtos.A evidncia de atraso no pagamento de fornecedores, bem como, solicitao de aumento dos prazos.Modificao ou ampliao dos credores e bancos, especialmente com exis-gncia adicional de garantia real.Cancelamento de aplices de seguros, de contratos de assistncia mdica ou de fornecimento de vale refeio por no pagamento.

  • SINAIS DE ALARME DOS CRDITOS PROBLEMTICOS

    Provenientes de terceiros (continuao)Aes judiciais de qualquer tipo, especialmente por desrespeito ao cliente, por questes trabalhistas ou por no cumprimento de obrigaes contratuais.Atraso no pagamento a funcionrios ou pagamento com cheques sem fundos.

    Provenientes do Banco

    Compras freqentes de cheques administrativos.Declnio dos saldos bancrios ou aumento no uso de contas garantidas.Renovaes sucessivas de emprstimos de curto prazo.Pagamento no caixa de duplicata descontada de cliente.Antecipao quanto ocasio da solicitao de emprstimos sazonais.Evidncias de que foram dados cheques sem fundos.

  • CRDITOS PROBLEMTICOSATUAO DIANTE DOS CRDITOS PROBLEMTICOS

    Avaliao do contextoNegociao

    CAMINHOS LEGAIS

    ProtestoFalncia

  • O Mercado Financeiro e o Risco de Crdito Bancrio.Bibliografia:SILVA, Jos Pereira da. Gesto de Anlise de Risco de Crdito. Editora Atlas : So Paulo : 4a. Ed.MATARAZZO, Dante C.. Anlise das Demonstraes Financeiras. Editora Atlas : So Paulo : 6a. Ed.

  • Av. Paulista, no. 2006-Cerqueira Csar-CEP 01310-926 - So Paulo - SPFone / Fax: (11) 3266.2267 - site: www.mompean.com.br e-mail: [email protected] of Kreston InternationalTheLeading EdgeA L L I A N C E