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“Eu Sou a videira e vós, os ramos” (Jo 15,5)

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“Eu Sou a videira e vós, os ramos” (Jo 15,5)

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Nós cristãos temos uma Igreja que tem seu “nascimento” na Pessoa de Jesus Cristo, é o Filho de Deus que veio ao mundo para nos trazer a salvação que nos dá a capacidade de SER Igreja, Povo de Deus, Povo da Aliança! (Mt 16, 13-19; Ef 1, 3ss).

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A Igreja tem sua origem em Deus, pois desde todo tempo Deus sonhava e queria a Igreja. Desta forma a Igreja é divina e humana, da mesma forma que é Jesus: Deus perfeito e homem perfeito. A Igreja é divina, pois nasce do coração de Deus desde a origem, com os povos da Antiga Aliança (mesmo que estes não aceitaram o anúncio de Jesus). (Gl 3;1Cor, 12,12ss)

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Naquele período não surge a Igreja como nós conhecemos, surge um esboço do que Ela será. Em Jesus Cristo é que a Igreja é “apresentada” ao mundo como Aquela que vai continuar anunciando que “Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai” (Fl 2, 11).

2Cor 3-4

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A divindade da Igreja se encontra em Jesus Cristo, pois Jesus é a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, do único Deus que nós cremos; um texto que nos ajuda a compreender isto é aquele que escutamos na sexta-feira santa, onde o soldado fere o lado direito de Jesus com uma lança e ali sai sangue e água, no início do cristianismo este texto era interpretado através da relação de Cristo e da Igreja: assim como do lado de Adão saiu Eva, da mesma forma do lado do “Novo Adão” (que é Cristo) sai a “Nova Eva” (a Igreja).

LG 2-3.

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Sendo assim, Jesus é quem origina a Igreja, é Ele que sustenta a Igreja e lhe capacita para continuar sua obra no mundo. Mas também a Igreja é humana, pois seus membros são pessoas de carne e osso que constroem a Igreja.

1Pd 2.

“A Igreja é em Cristo como que o sacramento ou o sinal e instrumento da íntima união com Deus e da

unidade de todo o gênero humano” (LG 1).

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A Igreja é definida em triunfante, militante e padecente: triunfante, são aqueles que estão na glória de Deus (Maria e os santos); militante, somos nós, aqueles que estão vivendo aqui e agora para poder construir o Reino de Deus; e por fim, a Igreja padecente, são aqueles fiéis que estão se purificando (no purgatório), mas que de certo modo participam da alegria do céu.

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Vemos que a Igreja tem uma força tremenda, pois Deus a sustenta e cada um de nós trabalha com Ela para lhe sustentar e dar força no caminho (LG 5). Pelo fato de ter tanta força ela possui uma organização muito clara, para podermos trabalhar melhor com ela. Vamos ver então essa organização:

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Pela catequese sabemos que o sacramento da Ordem é dividido em 3 graus: o bispo, o padre (presbítero) e o diácono. Não existem outros graus dentro deste sacramento, porém o bispo pode ter títulos que aumentam sua responsabilidade, são eles: Papa, Cardeal, Arcebispo e Bispo diocesano.

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O Papa é um bispo eleito para a diocese de Roma, onde está enterrado o Apóstolo São Pedro; porém sua eleição também lhe dá a força de ser Papa, que é o sinal de unidade na fé de toda a Igreja na pessoa do Apóstolo Pedro. O Papa tem a missão de escolher padres que sejam ordenados bispos para as diversas dioceses da Igreja. Inspirado por Deus e pela ação do Espírito Santo o Papa conduz a Igreja para que continue a anunciando a salvação de Jesus Cristo. (Mt 16,13ss).

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O Cardeal é um bispo que é escolhido pelo Papa para lhe auxiliar mais diretamente em alguma eventualidade. Dessa forma nem todos os bispos são eleitos cardeais.

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O Arcebispo é um título que o Bispo recebe quando assume uma Arquidiocese. Esta arquidiocese é uma diocese onde se centralizam alguns fatores comuns de toda a Igreja. A arquidiocese é o sinal da unidade com o Papa (e com toda a Igreja) em tamanho menor; normalmente as Arquidioceses são as capitais de um país, ou cidades satélites.

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O Bispo diocesano é aquele que foi ordenado, para trabalhar em uma diocese. Diocese é normalmente um conjunto de cidades, na qual o Bispo juntamente com seus padres, diáconos e leigos vão trabalhar para que mais pessoas possam escutar e aceitar a Pessoa de Jesus Cristo.

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O bispo, como sucessor dos Apóstolos, é sacramento , enquanto continuador da obra de Cristo inaugurada com os apóstolos.

Isso se dá através de seu tríplice múnus: ensinar, santificar e governar.

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Mas no Brasil a Igreja possui a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – que auxilia no pastoreio de cada bispo diocesano, para que haja uma verdadeira unidade, a Igreja trabalha com pontos comuns. Estes pontos comuns são discutidos pelos bispos, para que haja uma verdadeira unidade na Igreja, ainda que cada bispo saiba que sua realidade possui certas características, diferentes da de outro bispo.

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“Como um só corpo tem muitos membros, mas todos os membros não têm a mesma função, assim nós, embora sejamos muitos, somos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos membros um dos outros” (Rm 12, 4-5).

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Um é o Povo Eleito de Deus: “um só Senhor, uma só fé, um só Batismo” (Ef 4,5).

E nesse Povo, todos têm um chamado comum: a santidade.

Os leigos são todos os cristãos não-clérigos, mas que estão todos, em íntima união, pela fé, pelo batismo e pela mesma vocação.

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Chamados todos que somos à perfeição em Cristo (cf. Mt 5,48), não existe desigualdade no Novo Povo de Deus, pois que essa perfeição consiste no configurar-se a Cristo que veio para servir e não para ser servido (Mt 20,28).

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A índole secular caracteriza especialmente os leigos, pois que, exercendo suas funções temporais, vivem em seus ofícios do mundo, vivendo lá onde a existência é tecida. E é lá que são chamados por Deus para que, exercendo seus ofícios, guiados pelo espírito do Evangelho, sejam como o fermento que fermenta a massa por dentro, pelo testemunho de sua vida de fé, esperança e caridade (cf. Mt 5,13ss).

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A este apostolado, todos são destinados pelo próprio Senhor através do batismo e da confirmação.

Os leigo porém são especialmente chamados para tornarem a Igreja presente e operante naqueles lugares e circunstâncias onde apenas através deles ela pode chegar como sal da terra.

O leigo é ao mesmo tempo testemunha e instrumento vivo da própria missão da Igreja.

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Todos os que, movidos pelo Espírito de Deus, obedecem à voz do Pai e adoram a Deus Pai em espírito e em verdade, cultivam nos vários gêneros de vida e ofícios, uma única santidade. Eles seguem a Cristo pobre, humilde e carregado com a cruz, para que mereçam ter parte na sua Glória.

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Como vimos desde o início, é a caridade de Cristo por cada um de nós, a nossa fé nele que nos reúne como irmãos e juntamente com o chamado em comum que temos à santidade e perfeição de vida que possamos dizer da Igreja “comunidade de salvação”!

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Sendo assim, cada leigo individualmente deve ser perante o mundo uma testemunha da ressurreição e vida do Senhor Jesus e sinal do Deus vivo. Todos juntos e cada um, na medida de suas possibilidades devem alimentar o mundo com frutos espirituais. Devem difundir no mundo aquele espírito pelo qual são animados os pobres, os mansos e os pacíficos que o Senhor proclamou bem-aventurados. Numa palavra: “o que a alma é no corpo, isto sejam no mundo os cristãos” (S. João Crisóstomo).

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“Deus é amor e quem permanece no amor, permanece em Deus e Deus nele” (1Jo 4,16).

Logo, para vivermos plenamente esse amor, Deus, em seu plano de Salvação quis nos constituir irmãos no seu Filho, formando a comunidade dos que amam e creem e de onde podem haurir forças para o testemunho desse amor em toda a terra.

2Pd 1,12ss.