Plano Nacional de Pesquisa, revigoramento, plantio e

melhoria da qualidade do café

Paraná

Florindo Dalberto

Presidente do Iapar.

13o Agrocafé

Salvador, Bahia – 13 de março de 2012

INSTITUTO AGRONÔMICO DO

PARANÁ - IAPAR

www.iapar.br

5o

2o

Café Adensado

1o Experimento no Paraná

abril 1974 IAPAR 59

IPR 98

Modelo Adensado – a partir dos anos 90

Modelo Adensado

Modelo atual iniciado nos anos 90

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Pro

du

çã

o T

ota

l

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Ano Safra

Adensado TradicionalAdensado

Tradicional

Produção de café (%) do cultivo adensado e do Tradicional

2.6

3.4

1.71.6

1.4

0.2

1.1

1.8

2.22.3

2.2

0.6

2.12.0

2.5

1.4

2.2

1.8

2.6

1.5

2.3

1.8

2.0

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

Milh

ões

de s

acas

(60,

5 kg

)

90 92 94 96 98 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012

ANO

190 mil ha

0,6% adensado

90 mil ha

70% adensado

Impacto do modelo adensado na produção do Paraná

Área Total (ha) ---------------------------------------- 90.000

Nº Produtores ------------------------------------------ 12.000

Propriedades Familiares ----------------------------- 83 %

Mão de Obra Familiar -------------------------------- 64%

Produção Média (milhões sacas)------------------ 1,8 a 2,5

Postos de Trabalho Permanentes ---------------- 70 mil

Postos de Trabalho Temporário ------------------- 200 mil

Necessidade Abast. e Consumo ---------- 3,6 milhões/sc

DIAGNÓSTICO DA CAFEICULTURA

Região Cafeeira no Paraná - 2012

24oS

48 Projetos e mais de 150 ações

Apoio: Consórcio Pesquisa Café/Funcafé

Alta Latitude

Pesquisa

ZONEAMENTO CLIMÁTICO DO CAFÉ NO PARANÁ

Máximo de 1 geadaa cada 4 anos

1 geada a cada3 - 4 anos

Pelo menos 1 geadaa cada 2 anos

CLASSES DE APTIDÃO

N

Londrina

Cornélio

Procópio Sto Antônio

da Platina

Ponta Grossa

União da Vitória

Palmas

Guarapuava

Apucarana

Maringá

Paranavaí

UmuaramaCianorte

Toledo

Cascavel

Foz do Iguaçu

Francisco Beltrão

Campo Mourão

Ivaiporã

Ortigueira Arapoti

CuritibaParanaguá

Pato Branco

Apto

Transição

Inapto

Solos inadequadosÁreas de preservação

Inapto

ENTERRIO

DESENTERRIO

2 3 1

1 2 3

PROTEÇÃO CONTRA GEADAS

mudas de café com até 6 meses de campo

plantas com até dois anos de idade

PROGRAMA ALERTA GEADAS

Instituto Agronômico do Paraná - www.iapar.br - iapar@iapar.br

VARIEDADES

Escalonamento da colheita

IAPAR 59 IPR 98

IPR 103 IPR 99

Arábica resistente a nematoides

6,0

6,5

7,0

7,5

8,5

9,0

9,5

19-20 20-21 21-22 22-23 23-24 Faixa de Temp. média anual (oC)

No

ta

Aroma Sabor Acidez Corpo Doçura Nota Global

Notas de 1 a 10

Características dos cafés do Paraná

Iapar - Emater - Decaf - Ocepar - BCML - CCCNP

Cacique de Café Solúvel - Iguaçu de Café Solúvel

Tendência da cafeicultura no Paraná

(médio e longo prazo)

•Tendência de estabilização em 90 mil ha

•Crescimento da mecanização em todas as etapas

•Crescimento da irrigação

•Melhoria da qualidade

•Produtores organizados em Cooperativas e

Associações para compra de insumos, viabilizar colheita

mecânica e comercialização do café

•Organização da comercialização – áreas demarcadas

por origem - certificação

Foto: Otávio – Emater-Pr

Foto: Otávio – Emater-Pr

Foto: Otávio – Emater-Pr.

Foto: Otávio – Emater-Pr

Lavoura irrigada e mecanizada – Carlópolis-Pr Foto: Otávio – Emater-Pr.

O município de Carlópolis

Região do Norte Pioneiro

O município de Carlópolis

- 6.200 ha de café em 800 propriedades

Mão de Obra

Fertilidade/Nutrição

Nematóides

Custo de produção

Proteção do ambiente

Consumidor exigente

Geadas

Pontos de estrangulamento

O Plano Nacional deve contemplar ações regionais:

Desenvolvimento de modelos tecnológicos de produção

para pequenas e médias propriedades:

• Intensivo

• Mecanizado

• Viável em áreas com nematóides;

• Menor dependência de fontes esgotáveis

• Com proteção ao meio ambiente;

• Com boa qualidade de café voltada para as tendência

do mercado

No setor da Pesquisa e transferência de tecnologia

Planta transformada Controle

Análise da plantas transformadas

Resistência ao glufosinato

Castro e Marraccini, 2006

Análise de genes durante a maturação

L. G. E. Vieira

L.F.P. Pereira

Estudante da UEL

0

0,5

1

1,5

1 2 3 4 5

Estádios de Maturação

Produção de etileno em frutos de café

…e expressão de ACC oxidase

1 2~3 4

Desenvolvimento de plantas

resistentes a pragas, doenças,

seca e mais eficiência no uso de

nutrientes

Biotecnologia

Desenvolver técnicas de manejo

Há DESAFIOS

- Conter avanço da erradicação

- Aumentar produtividade – sc/ha

- Aumentar a renda do produtor

- Diminuir dependência de mão-de-obra

Plano Nacional deve contemplar AÇÕES:

- Programa sustentabilidade – R$ plantio e infraestrutura

- Apoio produção de mudas

- Adequação/renovação de lavouras

- Mecanização

- Irrigação

- Certificação

- Capacitação de técnicos e produtores

Setor da Produção

OBRIGADO!

Cultivos

1º Trigo ...................................56%

1º Milho..............................25%

1º Cevada...............................66%

1º Feijão.................................26%

2º Soja ...................................20%

2º Aveia .................................40%

2º Centeio .............................34%

2º Batata ...............................20%

2º Mandioca ..........................17%

2º Cana de açúcar ................. 8%

5º Café ...................................5%

1º Carne de aves ..................24%

3º Carne suína .....................15%

3º Leite .................................10%

8º Carne bovina ................... 7%

Carne e Leite

Diversificação

Sistema Estadual de Agricultura

Ano 2006 2007 2008 2009 * 2010

Área

Total (ha)

106.970

105.170

105.500

97.400

93.500

Produção

(milhões

sc60kg)

2,31

1,62

2,61

1,47

2,1

sc / ha

23

17

27

18

25

Área, produção e produtividade

2006 a 2010

Fonte: SEAB / DERAL

Ano 2000: 165 mil ha .....2,23 milhões sc .... 16 sc/ha

10 anos: 71 mil ha erradicados – 43% da área

Cana 49%

Mandioca 42%

Café 36%

Cana 27%

Soja 17%

Milho 14%

Trigo 22%

Café 47%

Cana 17%

Trigo 20%

Concentração da produção