PALHAÇOS EM HOSPITAIS - Doutores da Alegria · PDF fileMétodos. Após a finalização da pesquisa Palhaços em Hospitais/Brasil em 2003, analisados seus resultados e revisados seus

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  • Pesquisa

    PALHAOS EM HOSPITAIS

    - Brasil/Mundo -

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    PALHAOS EM HOSPITAIS - Brasil/Mundo -

    Realizao

    Centro de Pesquisa e Desenvolvimento

    Coordenao

    Morgana Masetti

    Pesquisa

    Edson Lopes

    Reviso

    Zernesto Pessoa, Morgana Masetti e Edson Lopes

    Edio

    Edson Lopes

    Colaborao

    Daiane Carina e Renata Truzzi

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    SUMRIO

    Mtodos..........................................................................................................................................4

    Anlise............................................................................................................................................7

    Organizaes ...............................................................................................................................19

    Concluso.....................................................................................................................................27

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    Mtodos. Aps a finalizao da pesquisa Palhaos em Hospitais/Brasil em 2003, analisados

    seus resultados e revisados seus mtodos, o Centro de Estudos Doutores da Alegria deu

    incio em julho de 2003 ao desenvolvimento da fase internacional. Algumas alteraes

    foram feitas no material bsico da pesquisa, como no questionrio e nas maneiras de buscar

    as organizaes, para que, desta maneira, desse conta da realidade dos grupos fora do

    contexto nacional e que pudesse responder a todas as interrogaes da pesquisa.

    Inicialmente o questionrio foi traduzido para o ingls; imaginava-se, desta maneira, a

    possibilidade de atingir maior nmero de leitores. Junto com o questionrio era enviada

    uma carta de apresentao do projeto e seus objetivos. Para os pases de lngua espanhola,

    os questionrios foram enviados em ingls e portugus. Depois o material foi traduzido

    para o francs, pretendendo-se atingir ao pblico francs, suo e belga. Em 2004 a

    traduo para o italiano foi finalizada e disponibilizada.

    As organizaes que passaram a fazer parte do banco de dados foram coletadas por

    meio de pesquisas por sites de buscas (google, uol, msn, etc.), links e indicaes. Cada site

    consultado teve suas informaes impressas, compondo um arquivo com dados como

    objetivos, mtodos e endereos, adicionados em tabelas em formatos Excel e Word.

    Publicaes, folders, artigos foram arquivados em pastas. Todo este material est

    disponvel para consulta no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento.

    Alm deste acervo os questionrios foram enviados por e-mail ou correio para cada

    organizao. Contamos com 124 sites referentes a organizaes em todo o mundo e 120

    endereos de e-mail. De outras 10 organizaes possumos apenas referncias ao

    logradouro e de outras 2 possumos apenas nmero de telefone. 18 referncias so bastante

    intrigantes para esta pesquisa: trata-se de palhaos que individualmente anunciam seus

    servios na internet para animao de festas e eventos, mas se referindo sempre realizao

    de algum tipo de atividade filantrpica em hospitais. Destes no temos nenhuma outra

    informao alm do contato, que em nada nos favoreceu, j que no obtivemos retorno.

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    Destes casos, registram-se 7 nos EUA, 3 na Alemanha, 3 na Itlia, 2 na Frana, e 1 em

    Porto Rico, Sucia e Canad.

    Ao todo foram enviados 120 e-mails. Destes, 521 retornaram; entre as

    correspondncias 10 foram devolvidas por erro de endereo ou falta de informaes.

    Curiosamente, estas mesmas informaes foram retiradas de sites oficiais. Outras tantas

    correspondncias e e-mails nunca foram respondidos. Algumas organizaes, ao contrrio,

    respondiam e-mails prontamente, informando-nos, muitas vezes, de enganos na associao

    de suas atividades com atividade de palhaos em hospitais, mas elogiando nossa iniciativa;

    vez ou outra indicavam organizaes conhecidas. Entre estas, recebemos resposta de

    Moshe Cohen de So Francisco, que se dizia interessada pela pesquisa, mas que no

    poderia responder ao questionrio porque o Clowns Without Border no trabalhava com

    palhaos em hospitais naquele momento, embora tivesse planos para isso no futuro.

    Tambm o Clown One, da Itlia, justificou no realizar trabalhos em hospitais e informou

    que atualmente desenvolve projetos em misses de paz. O programa Clown One realiza o

    que chama de clown tour: passaram em 2002/2003 pela Bsnia-Herzegovina, em 2002 pelo

    Afeganisto e em 2004 pela China e Tibete (www.clowns.it). A organizao Sparadrap

    afirmou no poder responder ao questionrio mas enviou nossa mensagem para o Le Rire

    Mdecin, imaginando que no tivssemos este contato. Outra resposta de e-mail

    interessante foi a de uma representante do Bataclown da Frana, uma escola de teatro e de

    formao de palhaos que tambm realiza o clown analysis, quando palhaos vo a

    conferncias ou encontro de negcios para dar o seu ponto-de-vista. A Bataclown tambm

    informou que fizeram a leitura da verso brasileira da pesquisa, interessando-se pelo

    treinamento e aspectos dos palhaos aqui do Brasil. Publicam a revista semestral Culture

    Clown de divulgao de cultura clown .

    A COOPi-Ragazzi de Bucareste informou-nos que embora realize o trabalho de

    palhaos esporadicamente, preferiria no responder ao questionrio. A ClinicClowns

    Voralberg tambm justificou o no preenchimento do questionrio, enviado para a sede da

    Cliniclowns da ustria, que respondeu por todas as sedes. Alguns respondiam aos e-mails 1 Ainda 19 endereos de e-mail foram corrigidos e reenviados.

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    http://www.clowns.it/

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    justificando a demora no preenchimento e envio dos questionrios, de outros nunca

    recebemos os questionrios respondidos. H, tambm, aqueles e-mails que por algum

    motivo enviavam respostas automticas, referentes a uma ausncia de seu titular.

    Por estas comunicaes estabelecemos vnculos bastante diversos com cada

    organizao. Na Espanha, contamos com o apoio de Alex Navarro, produtor da

    ClownPlanet que divulgou pequena nota (em portugus e ingls), no site

    www.clownplanet.com.es, referente pesquisa. Na Itlia, conquistamos a amizade de

    Adriana Patelli, integrante da Onlus, que afora os mil convites para que fssemos visitar a

    Itlia, gentilmente aceitou a tarefa de traduzir o questionrio para o italiano, revisando a

    traduo com outros parceiros ainda desconhecidos. Tambm nos ajudou a divulgar a

    pesquisa pela Itlia, indicou algumas organizaes, apresentou o questionrio diretora da

    Onlus e ainda cedeu seu contato pessoal para intermediao com outras organizaes. Nos

    Estados Unidos, ningum foi mais receptiva e paciente do que Shobi Dobi, editora da

    Hospital Clowns Newsletter. Seu trabalho no exatamente como doutora-palhao em

    hospital, mas possui uma das maiores divulgaes sobre palhaos, distribuda a quase todos

    os continentes. Entre suas mil tarefas e a edio solitria do Hospital Clowns Newsletter,

    sempre encontrava um tempinho para responder aos nossos e-mails e esclarecer dvidas.

    No Peru, contamos com a amizade de Dr. Palomina, carioca que compe a equipe da

    Bolaroja e que, depois de muita insistncia para a entrega do questionrio, tornou-se colega

    via internet.

    O levantamento de organizaes no exterior j havia sido feito desde 2002.

    Esperava, porm, a concluso da fase Brasil, para que fosse utilizado mediante aplicao de

    questionrio a cada organizao localizada. De incio fizemos uma traduo do questionrio

    para o ingls, traduzimos o relatrio da fase anterior e divulgamos este relatrio na internet,

    para que fosse consultado e ganhasse credibilidade entre os grupos.

    Pensvamos mesmo que o tamanho do questionrio influenciaria muito. Todos

    sabem do impacto que receber pelo correio ou por e-mail um questionrio grande, cheio

    de perguntas e lacunas para se preencher. Foi composto de 50 questes distribudas em oito

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    partes: I. A organizao, II. Sobre a organizao, III. Sobre os palhaos, IV. Sobre as

    visitas, V. Sobre a organizao e o hospital, VI. Financiamento das organizaes e suas

    atividades, VII. Mdia e VIII. Sobre a Divulgao. No um material pequeno, mas

    simples de se responder. Como este questionrio no aplicado pessoalmente, contou-se

    com a disposio de vrios membros de cada organizao para preench-lo, por isso o alto

    nmero de mensagens prometendo as respostas em breve.

    Anlise.

    Dar incio a uma pesquisa que pretendia abranger instituies fora das fronteiras do

    Brasil, alm de se mostrar um plano utpico, de incio parecia loucura. Como acharamos

    cada grupo? Conhecamos alguns, mas como entrar em contato com a maioria deles? A

    internet ajudou um pouco e nos fez respirar aliviados no incio. Mas era s o comeo.

    Sabamos ainda de uma gama de outras organizaes que no poderiam ser localizadas pela

    internet, por no possurem sites ou por no contarem com nenhum artigo ou texto

    publicado, por no ser indicado por