Panorama Do at Base Batalha Espiritual

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PANORAMA BBLICO ANTIGO TESTAMENTO com nfase em Batalha Espiritual

CONTEDO PROGRAMTICOCAPITULO 1 - PERODO PRE-CANA 01 (GN DT) TEMA

GENESIS: 1 Parte (1 11) - QUATRO EVENTOS - Criao (1-2) - Queda (3-5) - Dilvio (6-9) - Babel (10-11) GENESES: 2 Parte (12-50) - QUATRO PERSONAGENS - Abrao (12-25) - Isaque (26-27) - Jac (28-36) - Jos (37-50)

02

EXODO - O xodo (1-18) - A lei e histrico de Levtico (19-24) - Tabernaculo (25-40)

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NUMEROS - A antiga gerao (1-14) - Perodo do deserto (15-20) - A nova gerao (21-36) LEVITICO E DEUTERONOMIO - Livros de Levtico e Deuteronmio, incluindo-os na trajetria do xodo de Israel (xodo - nmeros).

2 - PERODO DE CANA (JOSU II REIS) - A TEOCRACIA (JOSU A I SAM 7)

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JOSU - Entrada na terra (1-4) - Conquista da terra (5-12) - Ocupao da Terra (13-24) JUZES - Introduo (1-2) - Os Juizes (3-16) - Ilustrao (17-21) - Sntese do livro de Ruth - Samuel o ultimo juiz I Sam (1-7) - A monarquia (I Sm 8-II Crnicas) - Reino Unido (I Sam 8-I Reis 11)

05

REINO UNIDO I - A Transio (8) - Escolha, uno e constituio de Saul primeiro Rei (9-11). - Sua insensatez e rebeldia (12-15) - Queda de Saul e ascenso de Davi (16-31)

06

REINO UNIDO II - Davi reina sobre Jud (1-4)

PANORAMA BBLICO ANTIGO TESTAMENTO com nfase em Batalha Espiritual- Davi reina sobre toda Israel - As conquistas e o perodo de Davi (5-12) - Problemas na Famlia (13-18) - Problemas na Nao (19-24) - O reinado de Salomo (I Reis 1-11)

07

REINO DIVIDIDO I - A ruptura e idolatria de Jeroboo. - Os primeiros 86 anos do reino dividido - Oito Reis no reino do Norte e Ministrio proftico de Elias - Quatro Reis no reino do Sul (I Reis 12-22) - Registro do reino do Norte (II Reis 1-10)

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REINO DIVIDIDO II - Registros dos dois Reinos - Os Assrios e o fim do reino do Norte - Profetas do reino do Norte: Jonas, Osias e Amos (II Reis 11-17)

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REINO NICO DE JUDA - Registros do reino do sul. - Os Profetas: Joel, Isaias, Miquias, Sofonias, Jeremias, Naum, Habacuque e Obadias (18-25).

PERODO EXLICO E PS-EXLICO

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PERIODO DO CATIVEIRO (606-536 aC) - A Babilnia - A voz proftica Daniel e Ezequiel (Ez:1) - A Prsia, finalidade do Cativeiro. 1 - PERIODO PS-EXILICO (536-400 aC) - Esdras e as crnicas: um histrico do passado (II Cron 36:23 Ed 1:2,3 Is 45:1 ) - O Edito de Ciro, - Retorno do primeiro grupo, Zorobabel o grande lder e o remanescente de Israel. - Finalidade, reconstruir o Templo (Ed 1-3).

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2 - PERIODO PS-EXILICO - O mundo espiritual contra o plano de Deus (4:1-4) - E nos dias de Artaxerxes (Graumata) (Ed 4:7) - A reconstruo do Templo interrompida - Deus de Israel quebra o silencio e levanta a voz proftica - Ageu e Zacarias (profetas ps-exilicos) (Ed 5:1) - Assuero de Ester 3 - PERIODO PS-EXILICO - Neemias e a reconstruo dos muros (1-6) - A repetio das instrues ao Povo (7-13)

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AVALIAO

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PLANO DE AULA - Aula 1

GENESISAlguns eventos e fatos marcam a estrutura do Gnesis, o primeiro livro da Bblia: 1) Nos primeiros onze captulos temos quatro eventos que representam a degenerao: a criao, a queda, o dilvio e a disperso de Babel. 2) A partir do captulo doze a narrativa sofre um desvio e toda a histria gira em torno de quatro pessoas que representam a regenerao: Abrao, Isaque, Jac e Jos. Os primeiros onze captulos descrevem o princpio e a crescente degenerao do homem: atravs do homem Ado, na famlia de Caim, nas naes antediluvianas (no perodo de No) na raa em Babel ps diluvio A partir do capitulo doze identificamos um processo crescente de regenerao do homem: primeiro individualmente em Abrao, Isaque e Jac, depois na famlia de Jac - Tribos em seguida em Israel e depois nas naes. Esses fatos, de um lado e de outro, marcam a estrutura do livro de Gnesis facilitando um estudo tanto espiritual como prtico.

QUATRO EVENTOS: Criao No captulo 1, encontramos a primeira narrativa: No princpio Deus criou o cu e a terra. A seguir, temos uma seqncia de dias ou eras geolgicas que determinam a criao e organizao de todas as coisas: 1. 2. 3. 4. 1 DIA luz 1:35 2 DIA cu, atmosfera, mares 1:6-8 3 DIA continentes e vegetao 1:9-13 4 DIA campos celestes (sol, lua) 1:14-18

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5. 5 DIA animais do mar e aves 1:19-23 6. 6 DIA mamferos, rpteis e o homem 1:24-31 7. 7 DIA Deus descansou O tempo aqui, sem dvida nenhuma um elemento relativo No cap.2 temos um resumo da formao do homem e da mulher, seu habitat e proviso para suas vidas. Deus formou o homem do p da terra, soprou-lhe o sopro da vida e o homem se tornou em alma vivente; constatamos a insignificncia terrena, porm, tambm, a superioridade obtida atravs do sopro de Deus. "O sopro" do Esprito, Cristo soprou sobre os discpulos (Joo 17:23 e Atos 2:1-21). Nos vers. 8-14 encontramos a proviso fsica de alimento para o homem. Nos vers. 15 17, em aliana com Deus, o homem estaria sob prova de fidelidade, ficando sua liberdade sujeita sua lealdade. Houve um estabelecimento de uma condio. Deus no tentou o homem, mas deu a ele a oportunidade de ter domnio. E por ultimo, alem do poder de domnio sobre os animais, vemos tambm a proviso para o corao, na formao da mulher para satisfazer o mais profundo e intimo sentimento de Ado. Deus viu que no era bom que o homem estivesse s, pois a solido deve ser combatida sempre. Capitulo 3 Queda Este episdio marca o incio da degenerao humana, com a entrada do pecado e todos os seus conseqentes sofrimentos. Trs eventos constituem este relato: - a tentao; - a aceitao; - a queda. A tentao (vers.1-6) Primeiro a palavra de Deus foi posta em dvida ("quem duvida como a onda do mar"...Tg 2:6), depois houve a brecha: Eva deu ouvidos serpente, abrindo espao para o que viria a seguir (vers.1). Vers. 3: A insegurana de Eva foi demonstrada at mesmo no seu entendimento da palavra. Depois, ela foi contestada, deixando um espao para uma propenso pecaminosa (vers.4). A seguir, totalmente seduzida, Eva perde a noo do mandamento divino e o sentido da palavra de Deus. A aceitao (vers.6) Primeiro o adversrio cativou os ouvidos e Eva deu ouvidos ao tentador. A seguir, ao dar ouvidos, seus olhos foram cativos e a mente seduzida. Tg 1:13-15 Os resultados (vers.7-24)

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Os olhos deles foram abertos e fizeram tristes descobertas: perceberam que estavam nus e a inocncia desapareceu e surgiu o sentimento de vergonha. Houve tambm mudana drstica interior: surgiu o medo, a ponto deles tentarem fugir da presena de Deus. A morte, com seus domnios malficos, atravs da enfermidade e deteriorao fsica foi estabelecida, foram expulsos de sua residncia natal, a terra ficou maldita, a serpente extremamente amaldioada, mulher foram determinadas dores de parto e o homem ficou sujeito s conseqncias de uma terra amaldioada. Porm, Deus, pela sua grande misericrdia, proveu meios para a preservao do casal em famlia: proveu vestes para cobrir a nudez, cercou o caminho da rvore da vida, para evitar que o homem comesse do fruto da rvore da vida e vivesse eternamente em pecado, mulher, Deus determinou desejo sexual pelo marido e, a mulher passou a ser a nica fmea dotada de vida sexual saudvel, no sendo apenas uma matriz reprodutora. Por ltimo, temos o plano mximo da misericrdia de Deus: um descendente da mulher pisaria a cabea de satans. J um apontamento do plano de redeno. O plano de salvao estava restaurado. Captulos 4-6 O pecado e a degenerao comearam no homem Ado, depois seguiram pela famlia, atravs de Caim, cuja oferta no foi do agrado de Deus, ao contrrio da oferta de Abel que ofereceu as primcias, ou o melhor das suas posses. Caim irou-se contra seu irmo e, mesmo sendo advertido por Deus, tornou-se o primeiro homicida. importante apontar que essa morte aconteceu em torno da entrega de uma de uma oferta. Essa foi uma artimanha infernal de marcar negativamente a consagrao de primcias Ex: Quem consagra a Deus, morre. A descendncia de Caim marca grande degenerao naquela civilizao: com eles comeou a vida urbana, a cincia da metalurgia, a industrializao de armas de guerra. Com Lameque (a 5 gerao de Caim) iniciou-se a poligamia e a filosofia. Obs: Historicamente diz a tradio que 33 filhos e 37 filhas vieram de Ado e Eva. O captulo seguinte descreve as geraes de Sete, ou os filhos de Deus: aps a morte de Abel, a esperana foi renovada atravs do nascimento de Sete e o louvor e adorao a Deus foram restaurados por um de seus descendentes chamado Enos. Mesmo em meio a tamanha degenerao , alguns demonstraram desejo em invocar o nome do Deus vivo. Aps vrias geraes seguintes nasceu Enoque. Ele andou com Deus, enfatiza o texto e, sua vida de comunho com Deus terminou com seu arrebatamento. Dilvio Com o nascimento de No a esperana restabelecida: O ciclo da Esperana. este nos consola dos nossos trabalhos e da fadiga de nossas mos, nesta terra que Deus amaldioou.

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No cap.6 encontramos a degenerao total quando os filhos de Deus (descendentes de Sete) se uniram s filhas dos homens (descendentes de Caim) e a impiedade daquela civilizao atingiu o ponto mximo. A seguir, temos o relato de No, caracterizando-o como homem obediente: a ele, com sua famlia Deus traou seus propsitos e segmentos do seu plano. Sob orientao de Deus, No construiu uma arca, preservando a vida animal, bem como evitando a extino da raa humana (6:9 8:19). No sculo VIII a.c na Epopias de Gilgams, h relatos extra bblicos sobre o dilvio. Aps o dilvio e ao pisar em solo firme, No oferece sacrifcios a Deus e Deus o abenoa, faz como ele uma aliana, deixa um sinal no firmamento: o arco-ris. E a famlia voltou atividade agrria (8:20 9:19). Viso Espiritual: satans pode fazer o que seja pior, o homem pode afundar o mximo e o juizo pode ser executado at o extremo, mas o proposito final de Deus, jamais deixar de ser alcanado. "Ele segue diante e triunfar". Onde abundou o pecado, superabundou a graa...Rm 15:20 A seguir, encontramos um relato que veio refletir negativamente na famlia de No e no futuro das naes: No plantou uma vinha e abusou do vinho e faltou com o pudor, abrindo uma brecha para uma legalidade espiritual na famlia, mas no foi bem isso. Co e seu filho Cana reagiram com desrespeito e, entristecido, No lanou um veredicto proftico, antecipando a atitude pecaminosa que seguiria toda a famlia de Co. Porm, Sem e Jaf impem seu ato de respeito e recebem a bno de seu pai (9:20-29). O acontecimento bem complexo e merece uma abordagem ampla: Fugir da embriagues; Independente do estado de No, ele era a autoridade espiritual na famlia. Os descendentes de Jaf ( zona sul) - correspondem aos povos que se estabeleceram na regio do Cucaso entre o Mar Negro e o Mar Cspio, espalhando-se para leste e o oeste at a Espanha, dando origem aos indo europeus que correspondem a quatorze naes (10:2-5). Os descendentes de Co entraram na frica, terra de Sinear, Assria, Nnive, Cala, Babel, Cana, Sidon at Gaza (10:6-19). Os descendentes de Sem ocuparam a rea do golfo Prsico, Elo, Assur, Ara e grande parte da Mesopotmia (10:20-31). A catstrofe do dilvio precipita o extermnio das naes cainitas e selitas com todos os seus excessos pecaminosos. A maldio de Co logo atingiu em grandes propores os seus descendentes. Vemos no cap.10 o surgimento do primeiro imprio mundial que se estabeleceu na Mesopotmia, Imprio de Ninrode. O nome Ninrode explicado pela arqueologia como nin-marada. Os textos antigos da Mesopotmia do nome de Sumer e os sus primeiros habitantes so de origem desconhecida, porem chamados de homens da montanha (Sumrios). A luz arqueolgica ilumina esse perodo imperial indicado com o nome de imprio de Ninrode que, depois, foi seguido de uma dinastia de vinte e tres reis chamados sumrios que reinaram aps o dilvio. Enfraquecidos os reis sumrios, foram cedendo seu reino. Porem, a tradio de construir zigurates ( torre de degraus ) permaneceu sempre na Mesopotmia e quase todas as cidades tinham uma zigurate em dedicao ao seu deus e, at mesmo quando o

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rei Nabucodonossor embelezou a Babilnia com obras de arquiteturas memorveis, construiu uma zigurate de sete andares e noventa metros de altura. Segundo alguns autores, o episodio da Torre de Babel estaria ligado a esta famosa zigurate de pocas bem remotas. Porm, o significado religioso continuou o mesmo, uma vez que os jardins suspensos construdos ao redor da torre, foram consagrados Semirames, esposa de Ninrode (descendente de Co) A confuso de lnguas revela o juzo de Deus sobre as raas e, a partir desse ponto da histria, as naes passaram a ser caracterizadas pela lngua falada. Concludo, no entanto, esta primeira parte do Gnesis que nos relata a degenerao progressiva, primeiro no homem Ado, depois na famlia (cainitas), nas naes do dilvio e nas raas em Babel, a maioria dos estudiosos da bblia concorda que o chamado de Deus a Abrao constituiu em desvio na narrativa do Gnesis e marca uma linha divisria a duas partes do livro. Na segunda parte temos quatro pessoas de destaque: Abrao, Isaque, Jac e Jos e todo o contedo desta segunda parte foi organizada em torno deles. Na primeira parte, encontramos nos quatro eventos em processo de degenerao da humanidade, porem nesta segunda parte identificamos um processo de regenerao crescente, primeiro atravs do homem (Abro, Isaque e Jac), depois na famlia de jac, depois Israel e por ultimo, nas naes (raas). Capitulo 12 O chamado de Abro comea em Har e nos 215 anos seguintes a histria comea a ser desenvolvida na Palestina. Nos primeiros versculos encontramos o chamado, a viagem de Har a Siquem e Deus prometendo a Abro aquela terra que era habitada pelos descendentes de Cana, netos de No e filhos de Cam. Abro constri um altar em Siqum, oferece o primeiro sacrifcio ao Senhor e depois vai para o sul, para Betel, no deserto de Neguebe (12:8). A seguir, por causa de uma grande fome, Abrao segue para o Egito e esse desvio o leva a srios problemas espirituais, primeiro por mentir a respeito de sua esposa dizendo ser ela sua irm, visto que no mentiu, pois realmente ela era sua irm por parte de pai. Deus Depois por fara ter tomado Sarai por mulher. Deus, porem, enviou o castigo a fara dando o livramento a Abro que deixou o Egito abastado de bens, que levou ao retornar sua terra. Prosperou Abrao no Egito por causa de Sara. Obs: Deus prometeu a Abrao justamente a terra de Cana, descendentes de Co (restituio da terra) Capitulo 13 Marca a separao entre L e Abro (13:1-13) e a promessa feita por Deus de muitos descendentes a Abro (14-18). Isso comprometeu a caminhada espiritual de Abrao. J a escolha de L foi uma deciso emocional, uma vontade carnal. Capitulo 14 Marca fatos interessantes: a guerra de vrios reis e L sendo levado pelos vencedores (1-12); Abro pela primeira vez na Bblia chamado de o Hebreu (13); ele, seus servos e aliados perseguem os vencedores, reconquistam e resgatam a L (13-16). Depois disso, encontra-se com o sacerdote e entrega o dzimo de tudo o que possua (17-20); Abro tambm rejeita o prmio oferecido pelo rei de Sodoma, mantendo a aliana de santidade

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firmada com o senhor (21-24). Abro no aceitou ter qualquer liga serpente oferecendo-se mais uma vez Viso Espiritual: Depois de Abro ter ajudado a L, (L o tipo de crente mundano), vencido a guerra, entregue os dzimos, recebe a aparente excelente oferta de Sodoma (entidade das trevas),porm rechaa essa oferta e continua a sua dependncia e submisso a Deus. Capitulo 15 (Seguem com Abro indagando a Deus o porqu de tantas promessas, pois ainda no tinha um herdeiro e Deus reafirma que ele no teria apenas um herdeiro, mas uma linha de descendentes tanto quanto as estrelas do cu (1-5). O Senhor continuou falando com Abro e anuncia-lhe o cativeiro Egpcio de quatrocentos anos, seguido, por fim, do livramento e reafirma-lhe ser ele o dono daquelas terras. (7-21) Grandes significados nesta aliana (Jr. 34:18-19): Sono profundo Animais Trs tipos Trindade Capitulo 16 Precipitaro de Sarai, muito embora baseada na conveno social da poca, se coloca na frente de Deus. Um esprito de roubo entra na vida do casal: Sarai entrega sua criada a Abro e dessa relao ilcita nasce Ismael, que veio causar srios problemas aos descendentes escolhidos, sendo ele o progenitor das naes rabes. Abro tinha 86 anos quando Ismael nasceu e Treze anos de srias lutas quase destruram a vida do casal. Capitulo 17 - Um novo estgio. Circunciso Divisor de guas. A troca do nome sempre demonstra um divisor de guas . No vers. 5 Deus troca o nome de Abro por Abrao (pai das naes) e no vers. 15 o de Sarai para Sara (Princesa); faz uma aliana com Abrao atravs da circunciso de todo filho do sexo masculino (9-14) Capitulo 18 - Relao incestuosa de L. moabitas e Amonitas Seduo e Embriagues. O Senhor reafirma que Sara daria luz a um filho, o que causou motivo de riso; Deus anuncia a Abrao a destruio de Sodoma e Gomorra (21-33). Em seguida todo o capitulo 9 descreve a destruio de Sodoma e Gomorra e o livramento de L e suas filhas. Vrios episdios so agrupados nos captulos 21 a 25: Abrao livrado de Abimeleque (20:1-18); o nascimento de Isaque e expulso de Ismael (21:1-21); Abrao habita em Berseba (21:22-34); o pacto com deus confirmado pela obedincia (22:124); Abrao adquire uma sepultura (23:1-20); a morte de Sara; o casamento de Isaque (24:1-67); Isaque designado herdeiro; a morte de Abrao (25:1 -18). Depois da morte de sara Abrao casou-se com Quetura (25:1) e ela teve seis filhos, um deles Midi, pai dos midianitas, ancestral de Zpora, esposa de Moiss. Abrao morreu aos 175 anos deposi de ter tido uma velhice longa e feliz. Isaque seu filho prometido, herdou tudo o quanto Abrao possua e antes de sua morte, Abrao proveu-lhe uma esposa, Rebeca. Comprou tambm a caverna de Macpela, que se tornou o sepulcro da famlia. Isaque e Jac (25:19 36:43) Enganador / Suplantador.

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Isaque tinha quarenta anos quando casou-se com Rebeca que, como Sara, tambm era estril, porm o Senhor atendeu as oraes de Isaque e Rebeca e ela concebeu cerca de vinte e dois anos aps o casamento (25:21-26). Logo a familia comeou a ter srios problemas por causa de um domnio espiritual de favoritismo (vers. 28), afetando o relacionamento o relacionamento durante toda a vida A insubmisso de Rebeca e a falta de autoridade de Isaque permitiram um roubo espiritual que separou Esa e Jac durante toda a vida e fez Jac fugir de casa, e tudo indica que Rebeca faleceu antes do retorno de Jac. Mas, um episdio marcante foi a mudana de Isaque para Gerar, terra de abimeleque, rei dos filisteus; assim como Abrao, mentiu sobre Rebeca, sua esposa, dizendo ser sua irm, porm a mentira foi descoberta a tempo, pois Abimeleque surpreendeu Isaque fazendo carinhos em sua esposa (26: 8-11). Naquele ano o Senhor abenoou Isaque que teve fartas colheitas cem por um. Captulo 27 Relata a beno da primogenitura dada a Jac e o desespero de Esa. Isa no valorizou a primogenitura, vendendo-a, deixando com que o seu ventre falasse mais alto Jac, quando fugia do irmo faz uma aliana com o Senhor de devolver a Ele o dzimo de toda a sua renda. Capitulo 28 (28:1-22) - Converso de Jac. Registra a despedida de Jac, sua viagem e a aliana que fez com o Senhor, inclusive o pacto de devolcer ao Senhor o dizimo de toda a sua renda. Capitulo 29 Temos o encontro com a famlia de Labo e a aliana do casamento, o ato enganoso por parte de Labo dando Lia em lugar de Raquel e, depois de novo acerto, finalmente Raquel foi-lhe entregue como esposa, e destes casamentos e das duas servas lhes nasceram doze filhos e uma filha dos quais descenderam as doze tribos de Israel. A luta com o Anjo Agora ele abenoado por guerra espiritual e no por engano. Os captulos seguintes relatam os episdios e desencontro entre Labo e Jac, a fuga de Jac, a luta com o anjo (32:22-32), o encontro com Esa (33:1-16), a chegada a Siqum, onde Din humilhada sexualmente, e a conseqente matana dos Siquenitas, trados por Simo e Levi (34:25-31) que, juntamente com Rubem, que se deitou com Bila, mulher de seu pai (35:22), perderam a beno da primogenitura (49:37). A beno da primogenitura e o basto da linhagem messinica foram transferidos para Jud, o quarto filho de Jac (49:8-12). Capitulo 37 - Jos A partir do capitulo 37, a histria do Gnesis gira em torno de Jos. Primeiro Jos era o filho favorito do pai. E, como filho favorito, Jac o enfeitou com uma tnica, como um distintivo de honra (37:1-3), o que causou incitao de dio por parte de seus irmos, uma vez que j se ressentiam dos maus relatrios trazidos por Jos a respeito deles e tambm os sonhos de Jos que os colocavam sempre em uma posio de inferioridade em relao a ele (37:5-11). Logo que tiveram a primeira oportunidade, tentaram extermin-lo em Dot, porm, impedidos por Rubem, o venderam para os mercadores ismaelitas Aqui se percebe uma estratgia do inferno Ismael Jos. que o levaram para o Egito e o revenderam a Potifar, comandante da guarda de fara (37:12-36). Na casa de Potifar Deus prosperou Jos e todos os bens de Potifar foram multiplicados e Jos se tornou o mordomo chefe da casa (39:1-6); no entanto, um perodo turbulento estava para acontecer na vida de Jos que, assediado pela mulher de Potifar recusou-se a manter relaes sexuais com ela que, por vingana, inventou uma histria contrria ao ocorrido, culminando com

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a priso de Jos (39:7-20). Porm na priso, o Senhor prosperou a vida de Jos e ele foi colocado em honra. (39:21-23) No demorou muito para que o Senhor elevasse ainda mais o nome de Jos, interpretando os sonhos de dois colegas de priso, o copeiro e o padeiro que eram chefes na cozinha de fara. Nota: Copeiro = Neemias \ Padeiro = O velho fermento \ Leveda a massa (fariseus) Passado dois anos o Senhor lembrou-se de Jos, que foi levado presena de fara que lhe deu a honra de interpretar-lhe os sonhos (41:1-36); fara entendeu que somente um homem que tinha o Esprito de Deus como Jos poderia dar tal interpretao e o colocou como primeiro ministro de seu reino (41:37-49). O reino de fara foi prspero, porm uma grande fome assolou a terra, como predissera Jos, o que fez com que seus irmos recorressem ao Egito para conseguir provises, culminando com a transferncia da famlia e cumprindo-se profeticamente o que Deus falou a Abrao: que seus descendentes peregrinariam por quatro sculos (16:12-16). O livro do Gnesis termina com as bnos de Jac aos filhos de Jos (48:5-22), a beno proftica aos doze filhos e morte de Jac (49:1-33). Nota: Os filhos de Jos so adotados por Jac , Efraim e Manasses. Por ltimo Jos reconhece que tudo o que lhe ocorrera estava no propsito de Deus. Ao morrer aos cento e dez anos, pede atravs de juramento que seus ossos fossem transportados para a terra prometida a Abrao e seus descendentes. Anexo 1 OS FILHOS DE JAF J1- GOMER: fundou a colnia dos Gomeres, que os Gregos chamavam de Glatas, (Galcia) J2- MAGOGE: fundou a colnia dos Magogianos (Magos) J3- JAV: deu nome Jnia e toda a nao dos Gregos; J4- MADAI: foi o fundador dos Midianos, que os gregos chamam de Medas; J5- TUBAL: deu o seu nome aos Tubalinos, que agora so conhecidos por Iberos (espanhis) J6- MESEQUE: deu origem aos Mescianos (ou os Capdcios); J7- TIRAS: deu seu nome aos TIrios, e que os Gregos chamam de Trcios. Gomer teve trs filhos: J8- Asquens: deu origem aos Aquinazios, tambm conhecidos como Reginianos (Jr 51:27) J9- Rifate: deu origem aos Rifanianos, cohecidos tabm como Pafaglonianos; J10- Togarmar: originou os Frgios. Anexo 2 OS FILHOS DE CAM C1 CUXE: dele se originaram os Cuxianos ou Etopes; C2 MIZRAIM: deu origem aos Egpcios C3 PUT: povoou a Lbia, ou os Puteenses; C4 CANA: deu origem aos cananeus Os filhos de Cuxe

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C5- Seba: o prncipe dos Sebeus (prximo ao lemem) (Is 45:14, J 1:15); C6- Havila : os Havilenses, agora chamados de Gaulenses; C7- Sebta: prncipe Sebateense, os gregos os chamam Astabarienses C8- Raama: prncipe dos Raamenses, que teve dois filhos; C9- Deda: deu origem aos Etopes C10- Seba: Deu origem aos Sebaenses; C11- Sabteca: no se sabe. C12- Ninrode: ficou entre os babilnicos e tornou-se senhor deles. Mizraim gerou oito filhos Ocuparam todos os paises entre a Gaza e o Egito. So eles: Ludin, Ananim, Leabim, Naftim, Patrusim, Casluim e Caftorim, (Gilistin no se sabe ao certo) C13 Filistim: Povo da palestina C14 Ludin: Egito C15 Ananim: Egito C16 Leabim: Fundou a colnia da lbia: C17 Naftim: Egito C18 Patrusim: Egito C19 Casluim: Paletina (Filistia) C20 Caftorim: povo que se instalou na ilha Caftor (Chipre), depois imigrou para a Palestina (Filisteu). Cana gerou onze filhos 1234567891011Sidnio: constituiu a fenicia, uma cidade que se chama pelo seu nome Sidom; Hamate: Hemateus, cidade de Hemate atual Epifaneia; Arqueu: ao norte de Sidom aos ps do Lbano; Amom: Os Amorreus, cidade de Arce (Lbano), regio montanhosa de Jud; Heveu: os Heveus (obscuro) Hete: os Heteus (Hititas) Jebus: os Jebuzeus (Jerusalm) Arvadeu: os Arvadeus regio de Arvade (norte da fencia) Sineu: os Suneos Norte da Fencia Zemarco: os Zemarreus (Semarreus) ao sul de Arvade Girgazeu: os Girgazeus (obscuro)

Anexo 3 OS FILHOS DE SEM S1- Elo: dele vieram os Elamitas dos quais Persas se originaram; S2- Assur: descendentes dos Assrios S3- Arfaxade: os Caldeus S4- Ar: os Aramenses ou Sirios S5- Lude: os Ludenses, chamados Ldios Ar teve quatro filhos S6- Uz: se instalou na Traconites e constituiu a cidade de Damasco, apelidada de Coelem; S7- Hul: ocupou a Armnia

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S8- Geter: os Bactrianos S9- Ms: os Mesanianos vale de Pesin S10- Arfaxade, que gerou Sel e Sel a Heber, e Heber a Pelegue (Pelegue significa partilha), Heber tambm gerou a Joct e Joct gerou treze filhos que se espalharam desde o rio Confem, na ndia, at a Assria. Babilonia Ninrode= Marad Segundo a mitologia, Ninrode morreu e seu corpo foi cortado em pedaos. Reinvindicaes deus sol. Bezerro de Ouro= smbolo de Tamus, filho do deus sol e Ninrode era acreditado como deus sol ou Baal. Issis= me de horus, a mais famosa deusa do Egito, esposa de Osris. Astarte deusa Semita

PLANO DE AULA - Aula 2

XODOTemos vrios motivos para ler o livro de xodo pois nele encontramos diversos registros importantes que descrevem a sada do Egito: de repente, um povo que viveu oprimido por vrios anos, por diversas geraes, deixa a escravido e parte para o inicio de uma nova vida comunitria. xodo significa sada e comunica o titulo do livro. Tambm o livro dos xodos nos relata outros fatos importantes que marcariam a vida de Israel para sempre: umdeles foi a entrega da lei no monte Sinai e outro a construo do tabernaculo. Esse livro se divide em trs partes: 1- xodo (1-18) 2- A Lei (19-24) 3- O Tabernculo (25-40) A primeira parte, ou o xodo (1-18), tambm se subdivide em trs partes que correspondem a: 1- O xodo planejado (1-4) 2- O xodo obstrudo (5-11) 3- O xodo realizado (12-18) 1 O xodo Planejado A expanso de Israel no Egito (1:1-12). (Total de 3.000.000 de pessoas) Deus havia abenoado Abrao e sua descendncia e os filhos de Israel se multiplicaram e se fortaleceram: foram fecundos (1:7), de maneira que a terra se encheu deles. Aps a expulso dos Hicsos pelo fara Amosis I, que no reconhecera Jos (1:8), e tambm seus sucessores, vendo o crescimento dos filhos de Israel e influenciados pelo inimigo, trouxeram severas formas de conteno para o povo. Porm Deus, cada vez mais prosperava seu povo (1:1322).

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Moiss no Egito Nascido da descendncia de Levi, Moiss viveu logo nos seus primeiros dias de vida os livramentos de Deus, atravs das parteiras, das guas correntes do Nilo e da escravido, pois Deus, efetuando um grande milagre, fez com que ele fosse encontrado, tirado das guas e criado pela princesa Hapshepsute, com todos os privilgios de um prncipe. Alm do mais, Hapshepsute no tinha filho homem, o que daria a Moiss o direito de ser o futuro soberano do Egito. Porm, ao descobrir sua descendncia, recusou-se a ser chamado de filho da filha de fara, preferindo ser maltratado com o povo de Deus a usufruir os prazeres do Egito (Hb 11:24-25). Cap. 2 (Bero de betume e Piche). Moiss em Midi Aps descobrir sua origem Moiss une-se a seu povo e se envolve em vrios incidentes: aos quarenta anos deixa o Egito, aps ser acusado pelo assassinato que cometera e toma o rumo de Midi. Os midianitas eram parentes de Moiss, pois descendiam de um filho de Abrao com Quetura (Gn 25:1). Em Midi casou-se com Zpora e viveu como pastor de ovelhas a servio de Jetro, seu sogro, por um perodo de quase quarenta anos. Em Midi Moiss recebeu a primeira revelao de sua vida atravs de encontros com Deus: primeiro na sara ardente (3:1-22), depois na concesso de poderes (4:1-17). Depois de comissionado por Deus, deixa Midi e retorna ao Egito com a misso de libertar o seu povo (4:18-31). 2 O xodo Obstrudo Encontramos nesta segunda subdiviso fatos impressionantes como a marca de satans no desprezo a Deus pelo fara, o esprito da idolatria e o engano do arqui-inimigo na imitao de poder atravs de seus magos, fara fez o que pode para impedir o poder de Deus. Primeiro copiaram o milagre da serpente (7:11), tornaram a gua em sangue (7:22), fizeram tambm surgir rs (8:7), porm, a partir da terceira praga, a dos piolhos (8:16-19) (que no puderam fazer), a mscara da idolatria caiu e os magos tiveram de, pasmados, confessar: Isto o dedo de Deus vers.19 Nota: A partir da 3 praga o inferno falhou, no conseguindo mais copiar as pragas. Encontramos neste bloco: oito pedidos, oito recusas pelo fara e dez castigos. Porm, o dcimo castigo, a morte dos primognitos, Nota:.(Exatamente o que Herodes tentaria estabelecer para matar Jesus Cristo) derrubou todas as barreiras das trevas: o poderio do grande fara Amenhotep II que, primeiro desprezou Moises, depois abusou do poder de Deus, e castigou severamente os filhos de Deus. Diante do ato fnebre do seu filho primognito, tombado pela ltima praga, fara teve que cair diante do Deus poderoso e dizer, levanta-te e sai do meio do meu povo. Aps muitos anos, a arqueologia, em escavaes no Egito, levantou provas de que o fara foi sucedido por um rei que no era seu filho legitimo e uma lenda egpcia conta que seu filho foi morto por uma tragdia na guerra dos deuses. No entanto, a Bblia nos diz a verdadeira histria e o resultado catastrfico do grande imprio de satans: o Egito, smbolo do poder das trevas diante do poder de Deus.

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3 O xodo Realizado Por Deus (12-18) Essa parte considerada a apoteose ou o clmax mximo para o povo de Israel. De repente, aquele povo deixa a escravido para o inicio de uma nova vida e o cativeiro torna-se coisa do passado e Israel marcha para a liberdade. De Gzen ao Mar Vermelho (12:1-13:16). A pscoa e os memoriais Passagem Cristo o Cordeiro Pascal. Este ms vos ser o principal dos meses e ser o primeiro ms do ano Ex12:2 O xodo marcou o incio de uma nova vida para Israel: abril se torna janeiro e inicia-se um novo calendrio que, a partir deste evento, marca o surgimento de Israel como nao. A instituio da pscoa (12:1-28). Esta celebrao marcou a passagem para uma nova vida: ela comeava ao cair da noite do dcimo quarto dia do primeiro ms e seria, para sempre, uma comemorao na vida de Israel. E o maior smbolo seria a imolao do cordeiro que, atravs do seu sangue colocado nos umbrais das portas, fechou a entrada para o anjo da morte. Deus estabeleceu a confirmao da instituio da pscoa e vemos a presena viva de Deus junto ao povo atravs da direo divina, no os deixando seguir pelo caminho da terra dos Filisteus e iluminando-os pela coluna de fogo e protegendo-os atravs da coluna de nuvem (13:17-22). Na perseguio de Israel pelos egipicos, Israel salvo e os perseguidores morrem. Temos neste bloco a perseguio, o milagre e o livramento, os louvores com cnticos e danas. O povo de Israel tinha um s destino: Cana (14:1 15:21). Depois de caminharem trs dias Ressurreio procura de gua, surgiu a primeira murmurao, pois chegaram em Mara e as guas eram amargas. Moiss rogou a Deus e lanou um ramo de rvore O Madeiro de Jesus e as guas tornaram-se doces. gua viva doce Jesus Esta a primeira manifestao do senhor nos compostos Jeovisticos. Eu sou o Senhor que sara (Jeov Raf) Ex 15:26 Dali partiram para Elim, lugar farto de gua; a seguir, rumaram para o deserto de Sim (16:1), aos quinze dias do segundo ms: isto significa que fazia um ms que Israel havia deixado o Egito, as provises de alimentos que trouxeram haviam acabado e Deus mandou codornizes, porm o man passou a ser nova alimentao do povo at chegarem aos limites de Cana (16:1-35). importante mencionar que o povo de Israel, todos neste dia, teve a primeira experincia espiritual visvel, todos olharam para o deserto e viram aparecer na coluna de fogo A Gloria do Senhor (16:10). De Sim viajaram para Refidim e outra provao para Moiss, pois no havia gua e houve murmuraes. Moiss clamou ao Senhor e, segundo a ordem de Deus, tocou na rocha e jorrou gua Cristo gua Viva e aquele lugar passou a ser chamado por dois nomes Massa que quer dizer provao e Merib que quer dizer briga (17:7).

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Israel tambm enfrenta a primeira guerra em Rafidin: foram atacados pelos amalequitas, tribo essa descendente de Ameleque, que era neto de Isau (Gn 36:10-16) e fazia parte do territrio de Edom. Josu aparece como o grande comandante da guerra (17:9) e Moiss sustentava o bordo com os braos apoiados sobre uma pedra, ajudado por Aro e Hur, para mant-lo de mos erguidas e, ao por do sol, os amalequitas foram derrotados. Ali encontramos outro composto Jeovistico: Jeov Nissi O Senhor a minha bandeira (17:815). Sabendo que Moiss estava nas proximidades do monte Horebe (monte seco) (17:6), Jetro seu sogro, Zpora, sua esposa e Gerson e Eliezer, seus dois filhos, vieram ao encontro de Moiss e, a partir deste ponto, a famlia de Moiss includa no povo de Israel. Jetro sugeriu que Moiss dividisse o povo em grupos de mil, cem, cinqenta e dez. assim Moises fez ficando livre para dirigir o povo e resolver somente os problemas de maior gravidade (18:127). Os israelitas chegaram e acamparam em frente ao monte Sinai, exatamente trs meses depois da noite que saram do Egito (19:1-3). A Lei (19-24) Esta segunda parte do xodo comea no captulo 19, onde encontramos a entrega da lei moral como tambm a proclamao da aliana mosaica (ou a confirmao da aliana abramica) (Ex 2:24, 6:4-5). Como a primeira, tambm esta se subdivide em trs partes a saber: 1- mandamentos (19:3 - 20:26), 2- juzos (21:1-23:33) e 3- ordenanas (24:1-18). Mandamentos (19:3-20:26) Primeiro, encontramos a apresentao dos termos da lei aos israelitas. Antes Deus relembra o livramento do cativeiro como que sobre asas de guia e, a seguir, condiciona o povo obedincia: se cumprirem os termos do meu contrato sereis minha propriedade particular dentre todos os povos 19:3-6 Moiss convocou o povo e os termos da aliana foram aceitos: vamos fazer tudo o que o Senhor disse 19:7-8 Porm o Senhor ordenou um preparo de santificao durante trs dias Ressureio e traou limites de aproximao do monte, para que o povo ouvisse a voz de Deus (19:9-17). E saia fumaa do monte porque o senhor tinha descido l, no meio de labaredas de fogo, Moiss falava e Deus respondia atravs de troves (19:18-25). Logo a seguir encontramos os dez mandamentos que serviriam de base espiritual da nova aliana, regendo a vida moral e todo o plano de santificao, que relacionam: 1. O plano de conduta entre o homem e Deus, 2. O plano de conduta entre o homem e seu prximo.

3 partes

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A lei tornou-se base de padro nacional e santidade (20:1-17). Por ultimo, Deus mandou Moiss construir um altar e oferecer sacrifcios como um smbolo externo da aliana. (20: 18-26). Compromisso Juzos (21-23) A finalidade dessa jurisdio seria reger a vida social da nao. Eram cdigos de defesa dos bens, direitos de propriedades, vida comunitria, smbolos e festas nacionais. Primeiro, vemos o direito em relao a servos e senhores (21:1-2), depois em relao aos danos fsicos (21:12-36), a seguir, os direitos de propriedade (22:1-15), combate s praticas perversas (22:16-23:9), orientao sobre os sbados e festas nacionais (23:10-19), o ltimo item orienta o povo em relao aos assuntos nacionais na dimenso do mundo espiritual alertando o povo contra a idolatria, bem como determinando a destruio dos dolos (23:20-33) Ordenanas (24) As ordenanas tinham como base a regncia da vida religiosa e este capitulo serve de introduo s instrues sobre a parte trs do xodo, O Tabernculo, que conclui a natureza trplice da lei, nas comunicaes divinas a Moiss durante os quarenta dias. O Tabernculo (25-40) Esta ltima parte trata a regncia religiosa do povo de Israel. Estrutura A estrutura era composta de trs partes: O trio Externo Era um cercado grande, com dois lados (norte e sul) de cem cvados cada e dois menores com cinqenta cvados cada = 45x22 m. Os dois lados maiores eram construdos com vinte colunas de cada lado e os lados menores dez colunas, perfazendo um total de sessenta colunas, com intervalos de cinco cvados, fechadas por cortinas. Cada coluna tinha cinco cvados de altura (2,3m). O permetro externo era de trezentos cvados (100+100+50+50=300), ou cerca de 137m. Nele estavam o altar e a bacia de bronze. O Santurio Era o lugar de habitao de Deus e era constitudo pelo santo lugar e pelo santo dos santos. Media trinta cvados de comprimento por dez de largura. Logo ao sair do trio vem o santo lugar cujos utenslios so: mesa dos pes da proposio, candelabro de ouro e altar de incenso de ouro. A entrada do santurio era chamada de primeiro vu. Ao atravessar o segundo vu, entramos no santo dos santos, seus utenslios so a arca e o propiciatrio. O Sacerdcio Assim como o tabernculo era ornado com sete peas para sua moblia, tambm o sacerdote recebia o ornamento com sete peas em sua vestimenta. bom mencionar que no Antigo Testamento o nmero sete sempre tem a ver com a perfeio. Vemos nesse captulo que as vestes deveriam ser para a glria de Deus e so prescritas para serem usadas pelo sumo sacerdote (28:4, 36, 42).

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Os ornamentos so: 1)Estola Pea curta que ia dos ombros at a cintura, costa e frente nica pelas ombreiras (28:14) era feita de linho bordado de ouro, azul, prpura e carmesim. Duas pedras de nix eram colocadas nas ombreiras, levando gravado o nome das doze tribos de Israel. 2)Peitoral O peitoral era mantido na mesma posio por duas correntes de ouro tranasdas que se prendiam nas ombreiras da Estola (28:22-25) 3)Manto Era uma pea sem costura sobre a tnica tendo em volta campainhas de ouro. 4)Tnica- Vestimenta cumprida usada junto ao corpo. 5)Cinto- Pea curta que ia at a cintura e apertava. 6)Mitra Espcie de barrete de linho usado pelos sacerdotes. 7)Coroa Sagrada- Era uma lmina de ouro puro colocada na frente da mitra e levando a inscrio Santidade ao Senhor (28:36-38) As subdivises do Tabernculo Planejado (25-31) Arca, Mesa e Candelabro (25) Cortinas, Tabuas e Vus (26) Altar do holocausto, Cortinas e Azeite (27) Vestes Sacerdotais e Consagrao (28-29) Altar de Incenso, Bacia, leo de uno (30) Artfice, O Sinal do Sbado (31). Adiado Motivo: A idolatria (32-34) Queda de Israel na idolatria (32:1 a 14) Juzo e disciplinas de Deus (32:15-29) A inteno de Moiss (32:30-35) Israel provado (33:1-11) Moiss encorajado (33:12-23) Moiss, mais quarenta dias no monte (34). Completado (35-40) Os materiais ofertados (35) a estrutura e as cortinas (36) os utenslios do Tabernculo (37-38) as vestes do sacerdote (39:1-31) a obra terminada e o Tabernculo levantado (39:32 - 40:33) e por ultimo, o Tabernculo fica cheio da glria de Deus (40:38). Israel se libertou do Egito, porm no conseguiu se libertar da idolatria. No Egito as grandes divindades eram homenageadas com grandes templos. Alm do mais, todas as religies no Egito criam na vida aps a morte,mas o que era predominante era a Zoolatria ou seja a adorao a deuses animais. Era comum gastar anos na construo de um templo e consagra-lo a um deus boi, deusa vaca, tais como: Hator deusa me em forma de vaca. pis touro do deus Pta, smbolo da fertilidade, Mneus touro sagrado de Helipolis. Tambm todas as pragas foram enviadas com finalidade principal de desonrar os deuses egpcios e demonstrar o poder de Deus. Exemplos: Sangue: Ex 7:14-25 contra Knun, Guardio do Nilo Haspi, esprito do Nilo; Rs: Ex 8 1-15 contra Hect, deus da ressurreio com aspecto de r Piolho: Ex 8-16-19 ? Moscas: Ex 8:20-22 ? Pestes nos animais: Ex 9: 17- contra Hator, deusa me com forma de vaca. Aps o touro do deus pta, smbolo da fertilidade e Mneus touro sagrado de Heliopolis. 6- Ulceras: Ex 9:812 contra Imotep, deus da medicina. 7- Saraiva: Ex 9:13-35 contra Nut deusa do cu, Isis deusa da vida (me de deus), Set protetor das colheitas. 8- Gafanhotos: Ex 10: 1-20 contra Set protetor das colheitas. 9- Trevas: Ex 10:21-29 contra R, Aten, Atum, Horus, todos deuses do sol. 10- Morte dos primognitos: Ex 11: 1-12:36 contra a divindade de fara, Osris = vida 12345-

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PLANO DE AULA - Aula 3 Levticos, Nmeros e Deuteronmio.

LEVITICOSConcernente ao Levita A Santidade de Deus Em gnesis temos a soberania de Deus; no xodo encontramos o poder de Deus em Levi ticos se manifesta a Santidade de Deus. sempre importante, em primeira analise apreciar a estrutura da cada livro para que cheguemos segura a sua mensagem central. Ao analisarmos Levticos com critrio, encontramos no final do capitulo 17 uma linha demarcatria que divide o livro em duas partes. Sacrifcio ao Senhor a passo a ter comunho com Ele. 1) - Cap. 1-17 refere-se a base da comunho atravs do sacrifcio. 2) Cap. 18:27 o viver da comunho atravs da separao. E quando tenho comunho, passo a sacrificar mais, comungar e separa-me mais. A primeira parte do livro se subdivide em trs partes: 1Capitulo 1-7 dissertam exclusivamente sobre as ofertas a serem apresentadas. Capitulo 8-10 mostram os sacerdotes que deveriam apresentar as ofertas. Capitulo 11-17 ocupa-se da purificao cerimonial do povo. A BASE DA COMUNHO ATRAVS DO SACRIFICIO

1.A AS OFERTAS (1-17) Cap. 01 As ofertas queimadas Cap. 02 As ofertas de manjares Cap. 03 As ofertas pacificas.

Estas trs primeiras ofertas so ofertas de aroma suave e so voluntrias, iniciando-se no primeiro pronunciamento do Senhor (Cap. 1:2). Cap. 04 As ofertas pelo pecado Cap.05 As ofertas pelas transgresses.

Estas duas ltimas so ofertas sem aroma agradvel e so obrigatrias. Logo aps o segundo pronunciamento do Senhor. Ele introduz estas ofertas. 1-B OS SACERDOTES (8-10) Para haver comunho entre o homem e seu Deus no necessrio apenas o sacrifcio como nos caps. 1-7 mas tambm necessrio haver o sacerdcio; o sacrifcio representa a absolvio e o

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sacerdcio a mediao. No sacrifcio de Cristo, ele tanto foi o sacrifcio como o sacerdcio (Hb 10:20) Jesus Oferta = Sacerdcio completo. No capitulo 8 temos a separao do sacerdote para Deus. A escolha tipolgica sendo um cordeiro morto e seu sangue espargido sobre eles. No capitulo 09 os sacerdotes comeam a servir. No capitulo 10, ao oferecer fogo estranho sobre o altar, Nadabe e Abiu praticam rebeldia e so consumidos pelo fogo. O mesmo fogo que servia para santificao destruiu os sacerdotes rebeldes. - Trataram o Santo como comum, deturparam o Sagrado. 1-C O POVO (11-17) O povo de Deus deve ser um povo limpo, tanto interiormente como exteriormente. Devem possuir limpeza fsica (higiene), mas tambm espiritual (pureza). O propsito do ensino nesta seo, separa o povo de Israel das impurezas. Cap. 11 Refere-se higiene alimentar, atravs de uma alimentao limpa em relao ao consumo de carne; Cap. 12 a 13:46 Higiene da limpeza do corpo aps o parto e limpeza dos leprosos; Cap. 13:47 -59 Limpeza das roupas; Cap. 14:33-57 Limpeza das casas; Cap. 15 Higiene sexual contatos limpos; Cap. 16 Higiene nacional o dia da expiao purificao de todos os pecados; Cap. 17 O Altar Alm do sacrifcio deveria tambm existir o sacerdote e alm do sacerdote tambm deveria existir o altar. Tambm o sacrifcio deveria ser trazido para a tenda da congregao. O significado claro e tipificava o sacrifcio de Cristo no calvrio. 2- O ANDAR DA COMUNHO ATRAVS DA SEPARAO (Cap. 18 a 27) Esta segunda parte de levticos requer a maneira de andar do povo de Deus pela santificao pratica. Como base essencial ensinam sua moral e conduta na vida pratica e no uma simples santificao posicional. A santidade do povo deveria ser compatvel para representar a santidade de Deus. Encontramos nesta parte quatro sees de importncia vital. 2-A O POVO (18-20) Neste segmento temos uma srie de regulamentos morais para a nao inteira. No cap. 18 encontramos as proibies sexuais, no cap. 19, as advertncias e no cap. 20, as sanes penais. Encontramos no cap. 18 uma srie de orientaes contra as violaes grosseiras no casamento entre, famlias ou parentes prximos bem como orientaes nos relacionamentos conjugais sexuais e familiares. Nada mais vital para o povo de Deus do que a proteo nos relacionamentos do lar. Nota: Concubinato, Poligamia, Divrcio e Escravido.

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Tambm em nossos relacionamentos h a exigncia de retido de vida, devendo haver correo com firmeza e severidade em relao ao culpado e malfeitor. Devemos, como corpo de Cristo (igreja), fugir da falsa solidariedade piedosa que d liberdade para permissividade e promiscuidade. 2-B OS SACERDOTES (cap. 21-22) Os captulos 21-22 nos informam com especialidade sobre os sacerdotes. A palavra chave aqui santidade, pois no sumo-sacerdote encontramos o extremo mximo do que deveria acontecer com a nao. O povo de Israel seria um espelho e alcanaria expresso culminante no sacerdote com sua coroa de ouro cravada com as palavras: santidade do Senhor. Temos uma srie de exigncias em relao ao sacerdote e ao servio sacerdotal. Primeiro as ligadas as praticas proibidas (cap. 21: 1-15) que ensinam sobre os relacionamentos sociais dos sacerdotes. A segunda, relativa as pessoas desqualificadas para servir e, at mesmo participar das coisas do tabernculo. A terceira refere-se aos sacrifcios proibidos, pois animais imperfeitos ou deficientes no deveriam ser oferecidos ao senhor. Encontramos nesta seo os elementos bsicos para um a verdadeira santificao ao Senhor: o que no devemos fazer, o que no devemos ser e o que no devemos oferecer. 2-C AS FESTAS (cap. 23) Esta seo completamente cheia de ensinamentos espirituais: neste capitulo esto relacionados cinco eventos de vital importncia nacionais a Israel. Dentre esses cinco eventos podemos determinar que trs eram festas, e as outras pocas determinadas. 1- PSCOA ou Festa dos pes Asmos Ex. 23 15 e 34:18. Comeava ao cair da noite do 14 dia do primeiro ms e durava sete dias, comemorando a sada do Egito. Nota: Jesus Ressurreto \ Passagem Apostlica 2- PENTECOSTE Realizava-se cinqenta dias aps a Pscoa, era tambm chamada de Festa das Semanas e Festas das Primcias. Ex. 34:22 era feito em gratido a Deus, apresentando ao Senhor o molho de cevada que marcava a primcia da colheita. 3- TABERNACULOS Tambm festa da Sega, Ex. 23:16, representavam a concluso dos trabalhos de colheita, tudo que se plantou j havia sido colhido, tambm era a ultima festa religiosa do ano. Nota: Jesus na Festa. Joo 7:10 \ 37\ 8:12 POCAS DETERMINADAS O stimo ms era uma poca sabtica em Israel: o toque das trombetas no primeiro dia, o dia da expiao anual no dcimo dia e depois a ultima festa j citada, a dos tabernculo (23:23-44). 2-D DETERMINAES SOBRE REGULAMENTOS COMPLEMENTARES EM CANA (cap. 25 - 27) CERIMONIAIS

O capitulo 25 determina a observao de dois sbados peridicos de descanso da terra: Ano Sabtico

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- O stimo ano (v. 1-7) A cada sete anos os judeus no plantavam e desistiam de todos os servios, lucros, produo e o que a terra produzisse espontaneamente poderia ser colhido para alimento por qualquer um que necessitasse. Nota: Pscoa Pentecoste e Tabernculo, so festas apostlicas. Cada uma delas registram acontecimentos importantssimos.

- O ANO DO JUBILEU OU QUINQUAGSIMO (v.08-55) O Ano do Jubileu se seguia ao stimo ano do repouso da stima semana de anos, ou a cada cinqenta anos, o que abrangia dois anos de repouso. No ano Jubileu, no se podia cobrar juros os escravos eram libertados, as penhoras restitudas, a represso e cobia eram extintas. A maior finalidade do ano de Jubileu seria eliminar parcialmente o capitalismo centralizado e aumentar a f que o povo tinha em Deus. O capitulo 26 demonstra o cuidado de Deus com seu povo atravs de formas altrnadas, pelo zelo e tambm pelo juzo de Deus em relao a desobedincia e a idolatria. Levitivos encerra no capitulo 27 comum alarde: Todos os dzimos da terra so do Senhor, santos so ao Senhor (v.30) Levticos foi escrito para orientar a Israel sobre como viver em santodade na comunho com Deus. Tambm um dos principais objetivos de Levticos foi a de preparar a nao para a grande tarefa de levar a redeno de Deus a todas as naes. Por esses e outros motivos podemos, com certeza, declarar que a mensagem central e principal do livro de Levticos : A santidade de Deus.

NMEROS nesse livro que acontece a transio entre a gerao adulta que saiu do Egito e morreu no deserto, para a gerao que cresceu e nasceu no deserto e entrou na terra prometida. Caractersticas do livro de Nmeros: 1. o livro das peregrinaes no deserto revela claramente porque o povo teve que peregrinar, vaguear no deserto por 40 anos. 2. o livro das murmuraes mostra o descontentamento e as queixas contra Deus. 3. Revela o princpio que, sem f impossvel agradar a Deus (Hb 11:6) o povo s triunfa quando tem f inabalvel, cr nas promessas e depende Dele. 4. Deus mostra que se uma gerao fracassar, Ele suscitar outra para cumprir as Suas promessas e para levar a efeito a Sua misso. 5. O censo revelou que no era o tamanho inadequado do exercito que impedia Israel de entrar na terra, mas o tamanho inadequado da f. 6. o livro da disciplina Divina Deus realmente disciplina e executa julgamento sobre os Seus, quando persistem na murmurao a na incredulidade.

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O livro de Nmeros o quarto livro escrito pela pena de Moiss. Seu nome em hebraico Bemidbar que significa no deserto e seu nome grego Arithmoi tem origem no termo Aritmtica. No Latim se torna Numeri e em portugus Nmeros. muito provvel que este nome tenha sido dado ao livro devido aos dois recenseamentos feitos pelo povo de Israel, um no inicio, com a gerao que saiu do Egito e outro no final, com a nova gerao. Verificando e conciliando Nmeros com o livro de xodo, percebemos que Nmeros uma continuao, pois comea onde xodo terminou. No ultimo capitulo de xodo temos a seguinte citao: No primeiro ms do segundo ano, no primeiro dia do ms, se levantou o tabernculo Ex 40:17 E em nmeros esta escrito: No segundo ano aps a sada dos filhos de Israel do Egito, no primeiro dia do segundo ms falou o senhor a Moiss, no deserto do sinais, na tenda da congregao. Nm. 1:1 Aps a concluso da edificao do tabernculo, Deus ordenou a Moiss o primeiro recenseamento. Observamos que apesar destas notificaes, nmeros sempre da grande nfase aos fatos ou eventos e demarca com propriedade a extenso de tempo, incluindo em seu relato desde o segundo ano depois do xodo (Nm 1:1) at o dcimo ms do quadragsimo ano, marcando a seqncia dos eventos: - o recenseamento com o objetivo de calcular o exercito, - o acampamento, - a diviso das tribos de forma estratgica ao redor do tabernaculo, - a determinao e ordem dos servios dos levitas em relao ao tabernculo. A marcha recomea. O senhor guia a multido mediante uma coluna de nuvem e de fogo. Eles chegam a Cades-Barnia. Em seguida Moiss envia os doze homens para espiar a terra onde dez trazem um relatrio alarmante. O povo se revolta contra Josu, Calebe e Moiss e o Juzo de Deus vem sem detena. Quarenta anos de peregrinao so determinados. Todos os que deixaram o Egito devem perecer no deserto. Porm, a misericrdia de Deus alcanada pela nova gerao, onde um novo censo feito e novos preparativos recomeados. Finalmente Israel marcha novamente rumo a conquista da terra de Cana. de suma importncia um profundo estudo sobre a estrututa do livro de Nmeros para colher nele os valores espirituais que so abundantes. Enquanto Levticos fala de um povo geograficamente estacionado, Nmeros apresenta o povo em movimento diversos: 1O primeiro movimento de Nmeros inicia-se do cap. 1 ao 14, subdividindo-se em trs segmentos, a saber: Antiga Gerao - O censo (cap. 14); - As orientaes (cap. 5-9) - A jornada (cap.10-14) Esse movimento refere-se gerao que saiu do Egito, ou antiga Gerao e ocorreu no percurso do monte Sinai at Cades-Barnia.

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Peregrinao 2O Segundo movimento acontece dos captulos 15 ao 20 e relata-nos o perodo de transio ocorrido no deserto, ou perodo do Juzo, em que o povo peregrinou pelo deserto por trinta e oito anos, chamado tambm de perodo da peregrinao. Nova Gerao 3O terceiro movimento, denominado o trato de Deus com a nova gerao, obedecendo ao percurso de Cades-Barneia a Moabe ocupa os captulos 21 ao 36, subdividindo-se em trs segmentos, a saber: - As novas jornadas (cap. 21-25) - O novo censo (cap. 26-27) - As novas orientaes (cap. 28-36) A ANTIGA GERAO (CAP. 1 -14) - Organizao e Contagens Nos captulos de 1 a 4 temos o censo, primeiro dos homens adultos prontos a guerra, depois a distribuio ordenada das tribos em quatro grupos de trs ao redor do tabernculo e cada tribo deveria colocar seu estandarte e os smbolos de cada famlia (cap. 1-2). A seguir temos o censo dos levitas, bem como a distribuio das tarefas a servio do tabernculo. Este censo inclua todos os homens a partir de um ano, e esses seriam levitas, e passariam a ser propriedade exclusiva de Deus, substituindo os primognitos das demais tribos (cap. 3:12, 13) Os levitas eram compostos por trs famlias: os gersonitas (7.500 a.C), os coatitas (8.600 a.C) e os meratitas (6.200 a.C). Moiss, Aro e seus filhos acamparam diante do tabernculo, exercendo suas funes a servio do santurio (cap.3) No capitulo 4 temos o censo dos levitas do sexo masculino, de 30 a 50 anos, no total de 8.580, pois s eles podiam exercer os servios do tabernculo. AS ORIENTAES (CAP. 05:1-10:10) Como sabemos, o tabernculo tornou-se o centro de comunicaes com Deus e, se nos primeiros captulos os cuidados eram na esfera externa, nesses captulos intermedirios cuidam da condio interna do arraial. no contaminando o meio em que Eu O Senhor habito...Cap 5:3 No cap 5. a ordem severa quanto aos leprosos, que sejam lanados fora do arraial. Tambm, que todo ganho desonesto seja confessado e restitudo, e toda suspeita de imoralidade da mulher em relao ao seu marido seja atestada diante de Deus. Tudo isto porque era necessrio que houvesse santidade entre o povo, atravs da pureza, honestidade e verdade. No cap 6 esto registradas as orientaes sobre o voto do nazireado. Este voto no era obrigatrio pela lei, mas tratava-se de disponibilidade de esprito individual para Deus. O cap. 7 contm as ofertas dos prncipes. No se tratavam de ofertas obrigatrias mas, como a do capitulo anterior, uma disponibilidade de esprito, pois como lideres esses prncipes sentiam o desejo de abenoar a obra de Deus.

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Este capitulo de vital importncia para nossos dias, pois se todos aqueles que deixam de ofertar seguissem o exemplo desses prncipes, os atuais santurios no seriam pobres. O cap. 8 relata a consagrao dos levitas, que em primeiro lugar deveriam ser purificados pela lavagem atravs da gua (v.70 ) sobre o corpo deveria passar navalha e as vestes deveriam ser limpas. Vemos neste capitulo que aquele que serve no altar do Senhor tem que ser puro e limpo No cap.9 a confirmao da pscoa editada de uma forma memorial, mas tambm futura, pois lembra a redeno e aponta para a consumao futura. Para ns ela representa a mesa do Senhor que anuncia a morte do Senhor (passado) e at que Ele venha (futuro I Co 11:26). Nos versos 15 e 16 vemos a presena de Deus atravs da direo, proteo e manifestao, pois de dia uma nuvem os protegia e a noite uma coluna de fogo os guiava, inclusive marcando o tempo de permanncia e sada do tabernculo. E, finalmente, no cap. 10 ordenado a Moiss fazer duas trombetas de prata: obra batida as fars, servir-te-o para convocardes a congregao e para a partida dos arraiais. Elas deveriam ser usadas para quatro objetivos: - Chamamento para a reunio (v.3) - Sinal para a partida (v.5,6) - Clarim de alerta para a Guerra (v.9) - Memorial diante de Deus (v.9,10) As trombetas sempre tiveram uma relao muito forte na ao de Deus. - Gideo contra os medianias - As trombetas do apocalipse - Josu em Jeric E pelo motivo das trombetas de prata serem o sinal de deus ou trombetas de Deus, o uso era de exclusividade dos sacerdotes. A JORNADA (CAP. 10:11-14:45) Hora de levantar acampamento Os dez primeiros captulos de Nmeros marcam a organizao e preparao do povo para a conquista e posse da terra. A partir desse segmento vemos que tudo estava preparado e no vigsimo dia do segundo ms do segundo ano da sada do Egito, a nuvem se ergueu, as trombetas de prata soaram e, de forma ordenada, as tribos de Israel se puseram em movimento. No cap. 11 aps trs dias (Ressurreio) o povo comeou a queixar-se. Um povo que deveria estar louvando a Deus, pois j estava as portas de Cana. O fogo de Deus comeava a destruir as extremidades da tenda e, se no fosse a orao de Moiss, muitos teriam sido consumidos pelo fogo. Em seguida o povo comea a sentir saudades do Egito, e diante das dificuldades de Moiss, Deus designa setenta ancios para ajud-lo. Como Juzo para o povo de Deus envia cordonizes e, logo aps, a morte de milhares. Nota: Morreram pelo prprio desejo. Pelo ventre. No cap. 12 at Miri e Aro se rebelam contra Moiss, porem, quando atacaram seu ministrio a ira de Deus se manifestou e Miri ficou leprosa. Deus trata com seus ungidos. (Nota: 7 dias Lepra Naam.)

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Devemos apreciar com muito cuidado este principio espiritual. Depois, Moiss humildemente recorre a Deus e Miri curada. (Nota: Acontecimento Crucial, daqui em diante o povo regride bastante) Nos captulos 13 e 14 Deus ordena a Moiss que envie doze homens para espiar a terra. Nos captulos precedentes observamos o povo declinando gradualmente pela desobedincia. Aqui vemos a crise total e o Juzo de Deus. todos que saram do Egito iam vagar at deixar seus corpos sepultados no deserto. Os detalhes da crise de Cades so bem conhecidos: doze espias vo averiguar a terra por 40 dias. Nos seus relatrios h concordncia : a terra boa e os frutos exuberantes (13:27), mas eles vem gigantes imbatveis. Somente Josu e Calebe tentaram animar o povo, porm os outros dez colocaram barreiras intransponveis, levando o povo rebelio. Queriam apedrejar Josu e Calebe e j estavam elegendo outro lder que os levasse de volta ao Egito (14:4). O juizo de Deus foi iminente: pois o incrdulo sempre derrotado por sua prpria incredulidade Nota: 40 = No \ Davi e Golias \ Jesus no deserto \ - Eles venceram os gingantes. Nota: Nestes captulos Deus deixa claro que aquela gerao no entraria na terra prometida. Israel por sua desobedincia prorrogava o Plano de Deus, que estudaremos na seo seguinte. A PEREGRINAO NO DESERTO (CAP. 15-20) Esta seo intermediaria demarca ou divide os dois estgios do xodo israelita e abrange um perodo de 38 anos que esto registrados do Cap 15 ao 20. Para ns, ela cheia de ensinos espirituais porque define tanto o Juzo como a bondade de Deus. Tem inicio em Cades, logo aps a crise e termina com a morte de Aro. Foram necessrios apenas alguns dias para Israel tirar do Egito, mas s depois de quarenta anos que o Egito foi tirado de Israel. Logo aps dois anos, o povo estava a beira da conquista em Cades-Barnia, mas por causa da rebeldia, houve a execuo do juzo de Deus e 38 anos depois estavam no mesmo lugar: Cades-Barnia. A rebeldia atrasa o progresso espiritual Mesmo diante do Juzo, as primeiras palavras do cap 15 so supreendentes e animadoras: quando entrares na terra Temos neste capitulo vrios pronunciamentos de Deus relativos ao sacrifcio, observncia da lei e, at mesmo, ao castigo pela no observncia dos mandamentos. (30-36). Lemos no fim do capitulo a respeito do smbolo do chamado e escolha espiritual. cordo azul nas bordas das roupas que deveriam ser franzidas e presas com o cordo nos cintos Nos cap. 16, 17 e 18 temos a rebelio de Core e seus resultados catastrficos, bem como a afirmao do sacerdcio de Aro. Fato estranho de rebeldia, pois Core um dos filhos de Coate, da famlia dos levitas que viviam a servio do tabernculo. Eram responsveis pelas coisas sagradas do santurio. Muitas vezes o esprito de rebeldia surge dentre os prprios lideres do santurio e como Core convence muitos oficiais da igreja Foi o que ocorreu com Core, que se aliou com Abiro e Data, levando o povo a se insurgir contra Moises e Aro e acabaram sendo destrudos com mais de 14.000 pessoas.

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Encontramos no cap 17 a confirmao do ministrio aranico, atravs do basto sacerdotal que floresceu e deu fruto. E nos 18 e 19 temos a reafirmao do sacrifcio, dos deveres sacerdotais, dos dzimos e da oferta diferenciada atravs da novilha vermelha. O cap 20 encerra esta seo de forma tristonha e dolorida: - A morte de Miri (ministrio proftico) - Moiss brutalmente fere a rocha duas vezes e lhe tirado o direito de entrar na terra (a lei). - A passagem pelo territrio de Edom negada; - E o desfecho do capitulo vem com a morte de Aro (sacerdcio) e o povo da aliana em lagrimas. A NOVA GERAO (CAP. 21-36) Moiss e Aro no entraram na terra pois no seguiram a risca o que o Senhor havia determinado. Uma nova gerao surge. A antiga j desceu ao tumulo. Eleazar o novo sumo-sacerdote e Moiss deveria partir logo. O povo se prepara para entrar na terra prometida, seguindo pelas plancies de Moabe. A JORNADA NO DESERTO (CAP 21- 25) Israel viajou rumo a Moabe; passando por Obede e Ije-Abarimd chegaram a um lugar chamado de Poo do cntico (21:16-18). Serpentes Abrasadoras - Satans Serpente de Bronze - Jesus

Um pouco antes, o povo havia sido atacado pelas serpentes, porm a serpente de bronze levantada no deserto deu-lhes o livramento (21:4-9). Ao redor do poo do Cntico, o povo jubilava. Aps o cntico do Mar Vermelho s encontramos lamentaes e choro, porm um cntico novo surge. IMPORTANTE: At parecia que o povo descobriu que louvar a Deus o segredo do progresso triunfante. Se o povo tivesse cantado o hino de f em Cades, h 38 anos atrs, que conquistas teriam conseguido em vez de peregrinao?? Nos cap. 22 a 24 um estranho profeta hbrido chamado Balao entra no cenrio, tentando amaldioar o povo. Porm, foi obrigado a abenoar: Ataque externo e interno boca de maldio no tem fora contra o povo de Deus. Infelizmente, o cap. 25 traz um trgico tropeo espiritual: o insucesso atravs de Balao no foi suficiente para o inimigo desistir. Primeiro tentou convencer a mente atravs de falsas profecias balamicas, agora o ataque na carne (desejo) e, depois, sacrifcios aos deuses (adorao). Lamentavelmente o povo se desvia, cai na prostituio com as mulheres midianitas e passam a adorar seus deuses. No cap. 31 nos informa que essas midianitas prostitutas foram orientadas por Balao e assedi-los, e infelizmente os filhos de Israel caram nas suas armadilhas: 24 mil foram mortos pela praga que sobreveio.

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Nos cap. 26 e 27 temos um novo censo, vez que a antiga gerao tinha morrido no deserto: no primeiro foram contados 600 mil e quarenta anos depois, novamente 600 mil. Israel teve seu progresso retardado at mesmo numericamente. Aquele que zomba de Deus no progride e no prospera. Durante os 38 anos de peregrinao, Israel no teve histria. Logo depois do censo, o Senhor avisa Moiss da sua morte e ele ora a Deus pedindo-lhe um lder sobre a congregao (27:12-16) e o Senhor imediatamente instrui Moiss a separar Josu como novo lder (18:23) Josu apontado como sucessor. Nos cap. 28 e 29 o Senhor renova os laos relativos s ofertas e amplia suas responsabilidades rotineiras. E no cap. 30 renova os votos de homens, mulheres solteiras, mulheres noivas, vivas e esposas. O objetivo dessas instrues era proteo da famlia e da aliana em seus atos individuais. Vingana de Deus Resumo das Jornadas O cap. 31- - contm a guerra e a destruio de Mdia, pois os midianitas haviam seduzido os filhos de Israel prostituio e idolatria atravs de suas mulheres, que haviam sido aconselhadas por Balao. Israel havia ferido a santidade de Deus no interior da tenda, quando, no satisfeitos s com a midianitas, trouxeram tambm as moabitas, cometendo, acima de tudo sacrilgio. E tambm neste caso coube a Deus a vingana. No vers. 19 relata que todos que tinham matado ou tocado em morto, tinham que se purificar no 3 e 7 dia.

No cap. 32 temos a escolha no inteligente de Rben, Gade e Manasses, do territrio que fora capturado. A escolha foi pssima, pois logo estavam adorando outros deuses e foram os primeiros a serem capturados (I Cr. 5:18-26, II RS 15:29).

E, finalmente, os cap. 33, 34 e 35 relatam resumo das jornadas de Israel, demarcam as fronteiras da terra, as cidades refgio, sua distribuio, seus propsitos e finalidades.

O cap. 36 encerra o livro de Nmeros com um tratado de garantia de herana. A mensagem central de Nmeros pode ser resumida em: Severidade, Juzo e Bondade de Deus.

DEUTERONMIODeuteronmio conta a histria da nova gerao que iria entrar na terra prometida. Foi necessrio repetir a Lei para que essa gerao pudesse aprender como viver de acordo com os ensinamentos de Deus e no cometer os mesmos erros de seus pais. Deuteronmio possui 34 captulos, que podem ser divididos em: 1. O que Deus tem feito por ns 1 discurso de Moises (1:1 a 4:43) ler 4:5-9 2. Princpios para uma vida santificada 2 discurso de Moises (4:44 a 29:1) ler 6:4-9

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3. O chamado para o compromisso com Deus 3 discurso de Moises (29:2 a 30:20) 4. A mudana de liderana os ltimos dias de Moises (31:1 a 34:12) ler 31:6-8 e 34:1-7 a segunda lei/repetio da lei/palavras O livro de Deuteronmio um livro especial: ele marca a fase de transio do povo de Deus que havia sido tirado do Egito por Moiss. Da antiga gerao s restam Josu, Calebe e Moiss, pois todos os que foram recenseados no Sinai, j haviam desaparecido. Tambm encontramos a transio de liderana: Moiss em breve seria substitudo por Josu e o deserto e a peregrinao seriam substitudos por uma ptria onde eles iriam permanecer para sempre. O nome hebraico deste livro era HADDEB-HARIM, que quer dizer AS PALVRAS. Esse ttulo extrado do primeiro versculo: So estas as palavras que Moiss falou a todo Israel, dalm do Jordo, no deserto. O nome Deuteronmio foi dado pelos setenta rabinos que traduziram a Bblia do hebraico para o grego, pois no grego a palavra deuteros quer dizer segundo e nomos quer dizer lei - (apresentao da lei para a segunda gerao). Ento, a partir do terceiro sculo a.C., o livro passou a ser chamado Deuteronmio na Septuaginta Grega, isso porque encontramos no livro a segunda apresentao da lei para a nova gerao que nasceu no deserto. A estrutura de Deuteronmio simples, porm objetiva, pois, em primeiro lugar, faz-se uma retrospectiva do passado, lembrando e refletindo sobre tudo o que ocorrera at aquela ocasio. Destaque para a palavra que deveria ser lida e carregada Cap.6:5- Amars o Senhor teu Deus... Jesus repetiu em MT 22:37. Nos cap. De 1 at 11 (novamente a devoo palavra e s bnos decorrentes) nosso olhar se volta para o passado, em lembrana de tudo o que Deus fez pelo povo e dos prejuzos por sua desobedincia. A segunda parte, os cap. 12 a 30, tratam das ltimas advertncias Israel. Importante destacar: Cap. 16: trs vezes no ano, todos do sexo masculino tinham que comparecer diante de Deus nas trs festas: pscoa, pentecostes e tabernculos; Cap. 19: a promessa do grande profeta Messias; Cap. 27: a lei perpetuada Monte Ebal Cdigo Hamurabi Js 8:30-32; Cap. 28: memorvel captulo Bno e Profecias; - vers. 49: guia: insgnia do exrcito romano; vers. 53-57: comeriam os prprios filhos. Por ltimo, nos cap. 31 ao 34 (alm de vrias advertncias e relembranas, o destaque para a abominao da idolatria Egito um verdadeiro reduto idlatra; e tambm no cap. 33 trata das bnos s tribos e cita em conjunto as tribos de Efraim e Manasss se referindo a de Jos), temos as ltimas palavras e atos e a morte de Moiss no monte Nebo. Por ser uma repetio das leis e estatutos para a nova gerao, no precisamos especificar captulo por captulo.

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Porm, no podemos deixar de falar dessa figura majestosa chamada Moiss: seu carter supera toda e qualquer anlise e avaliao; sua experincia e maturidade alcanada pelas grandes responsabilidades impostas por Deus, levaram esse homem a alcanar o conhecimento da mais profunda majestade de Deus. Os grandes homens da Bblia destacam-se por uma qualidade: Abrao pela f, J pela pacincia, Davi pela submisso, Elias pelo zelo, mas Moiss excedeu em todas essas qualidades: ele superabundou em tudo. Durante trs perodos de 40 anos, sua existncia pode ser dividida da seguinte forma: Primeiro: o prncipe que rejeitou a coroa do Egito, pois preferiu sofrer com seu povo; Depois o pastor de Mdia, que no desobedeceu ao chamado em meio s saras incendiadas; Por ltimo o guia frente do povo rumo a terra da Conquista. Moiss foi honrado Aos 120 anos, no monte Nebo, os olhos de Moiss escureceram e o seu corpo o prprio Deus sepultou guardando-o na terra dos moabitas, de onde foi levado aos cus (Jd 9). Na transfigurao do Senhor Jesus, Moiss ocupava um lugar de honra ao lado do Senhor.

MONTE SINAI / MONTE PISGA / MONTE HERMON / MOISES / ELIAS / JESUS O livro de Deuteronmio completa a arcada progressiva do Pentateuco; seus ltimos captulos so emocionantes. Como podemos constatar (31) Moiss passava o basto da liderana para Josu. A no ser o filho de Deus,que morreu crucificado, entendemos que o Sol jamais cobriu um gnio como Moiss. Esse homem possua conhecimento da sua poca, porm, nunca usou dos mesmos em prol de sua grandeza humana. Pelo contrrio, toda a sabedoria humana e divina fez de Moiss um extraordinrio instrumento para a glria de Deus, justamente no momento em que o mundo teve maior necessidade dele. Moiss cantou o nome do Senhor aps atravessar o Mar Vermelho, agora aps 40 anos ele canta a alegria de uma conscincia livre diante de Deus (32). Bnos s tribos No cap. 33 Moiss abenoa as doze tribos. O cap. 34 registra a morte de Moiss. impossvel avaliar os segredos espirituais da vida desse homem, pois at mesmo a terra no pode reter este santo homem de Deus, que passou a reflorir na glria do Altssimo. Para Deus, Moiss foi um homem extraordinrio. No livro de Deuteronmio, podemos dizer que temos a melhor mensagem: A Fidelidade de Deus!