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Capital Confidence Barometer Global Empresas aderem à sustentabilidade em transações de M&A Outubro 2015 | ey.com/ccb | 13 ª edição Panorama do Brasil

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CapitalConfidenceBarometer

Global

Empresas aderem à sustentabilidade em transações de M&A

Outubro 2015 | ey.com/ccb | 13ª ediçãoPanorama do Brasil

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1Capital Confidence Barometer |Capital Confidence Barometer

Principais descobertas em M&A

das empresas buscam ativamente aquisições nos próximos 12 meses Veja página 9

59%

55%das empresas têm atualmente três ou mais transações em seu pipeline Veja página 11

24%de aumento no interesse por transações no upper-middle-market Veja página 10

48%das empresas procuram aquisições fora de seu próprio setor Veja página 15

26%das empresas têm mais interesse em aquisições na Zona do Euro Veja página 17

Setores com maior interesse em aquisições

Petróleo e gás 69%Bens de consumo e varejo 67%Mineração e metais 67%Produtos industriais diversificados 66%Energia e serviços de utilidade pública

65%

Principais destinos de investimento

1. Estados Unidos

2. Reino Unido

3. China

4. Índia

5. Alemanha

1 Capital Confidence Barometer |

Empresas aderem à sustentabilidade em transações de M&A enquanto os mercados de negócios geram crescimento renovado

Pip McCrostie

Vice-presidente global da EY

Consultoria em Transações Corporativas

A 13a edição do nosso Capital Confidence Barometer se depara com empresas procurando aquisições a uma velocidade nunca vista nesta década. Enquanto o valor global das transações de M&A se aproxima de níveis recordes em 2015, as considerações dos executivos sobre o crescimento em longo prazo têm maior peso do que suas preocupações sobre a volatilidade do mercado em curto prazo.

Com as intenções de transações em alta por seis anos, o otimismo econômico dos executivos está firme e as empresas estão buscando estratégias de crescimento mais ousadas e inovadoras.

Em 2015, vimos uma contínua volatilidade cambial nos preços das commodities, além de intensas flutuações nos mercados de ações e crescimento desacelerando em várias economias emergentes importantes. Apesar desses desafios, as empresas continuam confiantes em realizar transações no ambiente macroeconômico atual.

Quase metade das empresas agora está de olho em aquisições fora de suas fronteiras industriais tradicionais, impulsionada pela desestabilização trazida por inovações e mudanças nas preferências dos clientes. Ofertas cross-border e intersetoriais também formarão boa parte do histórico de M&A. A maioria dos potenciais compradores está com foco fora de suas fronteiras nacionais – com intenções de transações na atual Zona do Euro em fortalecimento.

Com todos os sinais do mercado de transações apontando para um crescimento, alguns analistas levantam a perspectiva de um superaquecimento do mercado. No entanto, os executivos estão agindo com ponderação ao considerar transações de M&A para o crescimento de suas empresas, adotando uma estratégia de due-diligence mais ampla, incluindo novos níveis de controle de risco cibernético. Além disso, estão dispostos a se afastar de operações que não atendam a suas metas estratégicas.

Em suma, as transações de M&A estão de volta como um mecanismo essencial para a geração de valor em longo prazo. Com o crescimento macroeconômico global moderado e as indústrias enfrentando desafios continuamente, os executivos estão à procura de algo que vá além do crescimento orgânico. Em círculos governamentais e de liderança mundial, o termo “sustentabilidade” há tempos é um jargão utilizado para descrever um pensamento mais amplo sobre a interdependência de nações e de recursos de apoio ao desenvolvimento mundialmente. A seu modo, os executivos estão buscando sua própria forma de sustentabilidade e reinventando suas empresas, tanto para manter o rigor da redução de custos da última década como para construir a plataforma de crescimento para próxima década.

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Ambiente macroeconômico

3Capital Confidence Barometer |2 | Capital Confidence Barometer

Ambiente macroeconômicoApesar da significativa volatilidade do mercado durante o período da pesquisa, as empresas permanecem confiantes na realização de transações no ambiente macroeconômico atual.

2 | Capital Confidence Barometer

Os executivos estão resilientes diante da volatilidade em curto prazo no cenário globalAcostumados ao clima de baixo crescimento em nível mundial, os executivos permanecem otimistas em relação ao quadro econômico mais amplo. Líderes corporativos, cujas decisões sobre investimento têm impactos que se estendem por anos ou mesmo décadas, geralmente não reagem de forma exagerada à volatilidade em curto prazo. Eles se tornaram menos sensíveis à especulação diária em torno de questões como desaceleração do mercado emergente ou potencial momento de uma subida da taxa de juros dos EUA.

Embora os riscos negativos da economia global persistam, os executivos permanecem confiantes na hipótese de que as condições estão melhorando em muitas regiões e países. A grande maioria dos entrevistados antecipa alguma forma de melhora na economia mundial.

Lucro corporativo e outros importantes indicadores de mercado continuam positivosOs executivos estão olhando além da volatilidade recente e adotando uma visão equilibrada e de longo prazo dos mercados de capitais. Apesar do potencial aumento na taxa de juros dos Estados Unidos, eles esperam que a disponibilidade de crédito continue sendo impulsionada por programas de flexibilização quantitativa na Zona do Euro e no Japão, além de mudanças políticas na China. Se o Sistema de Reserva Federal dos EUA começar a elevar os juros, a maioria dos analistas acredita que será de forma gradual e analítica, levando em conta as condições econômicas globais.

Quanto aos lucros das empresas e outros importantes indicadores do mercado, os executivos estão otimistas. Esse otimismo é consistente com o desempenho observado em 2015, uma vez que os lucros das empresas, em geral, superaram as expectativas dos analistas. Mesmo com as oscilações cambiais recentes, as perspectivas para os lucros permanecem positivas.

Qual é sua perspectiva sobre a situação da economia global atualmente?Q:

Q: Indique o seu grau de confiança nos itens a seguir, em âmbito mundial.Q:

A instabilidade política, a oscilação cambial e a volatilidade de commodities são os principais riscos econômicosNenhuma questão individual pertinente está afetando a visão macro dos executivos. As tensões geopolíticas em curso na Europa Oriental, Oriente Médio e Sudeste da Ásia são a principal preocupação dos executivos, mas nenhuma questão impactou a confiança na economia, em geral.

Oscilação cambial e a volatilidade dos preços das commodities são uma preocupação mais imediata. A contínua volatilidade nos preços das commodities desafia as premissas de planejamento de longo prazo das empresas. Para as que fazem declarações em dólar, as oscilações cambiais podem afetar diretamente os ganhos em curto prazo e potencialmente gerar impressões negativas por parte do investidor.

A estabilidade da Zona do Euro continua sendo um processo sempre presente e em evolução. As recentes negociações sobre a dívida grega e a atual crise de refugiados apontam para uma instabilidade política na região, o que compromete a confiança em longo prazo.

Finalmente, a desaceleração do mercado e a expectativa de mudanças na política monetária dos EUA mostram-se ser preocupações menos importantes, confirmando que os executivos são capazes de enxergar além da volatilidade mundial de curto prazo.

Em sua opinião, qual é o maior risco econômico para seus negócios ao longo dos próximos 6 a 12 meses?Q:

1%

3% 3%Out 15

83%

9%

Abr 15

83%

14% 8%

Out 14

44%

53%

Melhorando PiorandoEstável

3% 1%Out 15

36%

7%

Abr 15

22%

14%

61%

9%

47%

Out 14

9%

47%

7%

36%

Stronglyimproving

Modestlyimproving

Stronglydeclining

Modestlydeclining

Stable

Melhorando Estável Piorando

Valoração de negócios

Estabilidade do mercado

em curto prazo

Disponibilidade de crédito

Lucro corporativo

72% 69% 51% 72%

Out 14 Abr 15 Out 15 Out 14 Abr 15 Out 15 Out 14 Abr 15 Out 15 Out 14 Abr 15 Out 15

26% 27%

45%

25%

70%

20%

10%

71%

19%

10%

54%

34%

12%

73%

22%

5%2%

77%

22%

1% 4%

64%

32%

4% 4%

54%

43%

3% 3%

58%

39%

3%

83%dos executivos estão resilientes em sua perspectiva econômica

Aumento da instabilidade política global e regionalAumento da volatilidade

dos preços das commoditiese a oscilação cambialSituação econômica

e política na Zona do Euro

Desaceleração do crescimento emimportantes mercados emergentes

Momento e ritmo do aumentoda taxa de juros dos EUA

23%

18%

6%

24%

29%

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5Capital Confidence Barometer |4 | Capital Confidence Barometer

Os executivos estão buscando investimentos mais ousados para estar à frente da próxima onda de inovação.

Estratégia corporativa

4 | Capital Confidence Barometer

Estratégia corporativa

O equilíbrio entre crescimento e eficiência veio para ficarAssim como em edições anteriores da pesquisa, a eficiência de custos continua sendo um tema permanente da agenda da liderança. No entanto, ao longo dos últimos seis meses, também notamos um discreto aumento do número de executivos com foco no crescimento.

Como as aquisições aumentaram em relação ao ano passado, mais empresas estão focando no rigor operacional necessário para integrar os negócios adquiridos. Os executivos aprenderam que a integração oportuna desses ativos leva a uma criação de valor mais eficiente.

Com a questão da sobrevivência claramente ultrapassada, os executivos estão buscando tanto crescimento como eficácia de custos à medida que progridem no caminho para operações de negócios em estado normal.

Out 15

Abr 15

Manutenção da estabilidade

Sobrevivência

Redução de custos e eficiência operacional

Crescimento

33%

31%

56%

54%

11%

1%14%

Qual afirmação melhor descreve o foco de sua organização ao longo dos próximos 12 meses?Q:

Mudança do foco no investimento orgânico para enfrentar os desafiosOs executivos estão se preparando para voltar sua atenção às estratégias inovadoras de crescimento orgânico. Aumentos nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento e na exploração de tecnologias para desenvolver novos mercados e produtos ocupam uma posição de destaque no foco em crescimento orgânico. No entanto, os executivos não estão perdendo de vista suas operações atuais, com quase um quarto preferindo manter uma atenção mais rigorosa em sua atividade principal e nos mercados existentes como sua principal estratégia de crescimento.

Essa busca um pouco mais ativa por novos produtos e serviços fornece evidências da ousadia dos executivos em um mercado cada vez mais complexo. Mesmo as empresas que não utilizam aquisições e fusões como um meio de combater as forças disruptivas estão se movendo para o desenvolvimento de tecnologias e conhecimentos que lhes permitam manter competitivas.

Qual é o foco principal do crescimento orgânico de sua empresa ao longo dos próximos 12 meses?Q:

Convencional

InovadorAumento do investimento em pesquisa

e desenvolvimento/lançamentos de produtos

Utilização de tecnologia para desenvolvimentode novos mercados/produtos

Investimento em novas geografias/mercados 14%

Foco mais rigoroso sobre os principaisprodutos/mercados existentes

Novos canais de vendas

23%

6%

25%

32%

No que diz respeito ao emprego, qual das medidas a seguir sua organização espera adotar nos próximos 12 meses?Q:As empresas continuam focadas

na retenção de talentos, mas as intenções de contratação recuamA confiança dos executivos nas perspectivas para a economia global está fazendo com que a maioria das empresas mantenha ou eleve a sua força de trabalho. Esse achado é consistente com o aumento do emprego relatado nos EUA e no Reino Unido, bem como com uma situação de melhora na Zona do Euro.

Essa edição também constata que, de forma contrária à crença popular, a ênfase corporativa na evolução digital pode coexistir com a criação de emprego. A tecnologia abre novos segmentos de negócios e oportunidades de receita, que podem neutralizar o lado negativo da evolução digital para o emprego.

45%

Out 15

29%

Abr 15

6% 6%

52%

Out 14

7%

41% 65% 49%

Reduzir a força de trabalho

Manter o tamanho atual da força de trabalho

Gerar empregos e contratar talentos

55%do capital disponível está

alocado no suporte a estratégias de crescimento

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7Capital Confidence Barometer |6 | Capital Confidence Barometer

As três respostas mais selecionadas

Estratégia de aquisiçãoAtividade principal

Aumento doempreendedorismo

Mercado global

Digitalização20%

26%

32%

24%

15%

23%

76 | Capital Confidence Barometer

Age

nda

da li

dera

nçaUm ambiente de baixo crescimento e baixa

inflação exige maior disciplina da liderança

Os executivos aceitaram a realidade de uma economia global de baixo crescimento e o impacto desse ambiente em suas operações atuais. Maior volatilidade nos preços das commodities e oscilações cambiais estão fazendo com que a liderança dedique seu tempo para proteger as conquistas de receita líquida geradas ao longo da última meia década.

O desinvestimento estratégico e táticas de portfólio relacionadas estão ganhando importância na agenda da liderança, em parte devido à influência do atual ativismo dos acionistas. Curiosamente, essa última tornou-se uma característica tão enraizada na agenda corporativa que agora merece a atenção da liderança. Segundo dados do S&P Capital IQ, mais de 95% das empresas no S&P 500 têm ativistas em seu registro de ações. No Reino Unido, mais de metade das empresas que compõem o FTSE 100 tem acionistas ativistas a bordo e, para as empresas no German DAX, o total é de mais de um terço. Da mesma forma, ao longo dos últimos anos, as aquisições tornaram-se um dos pilares das considerações da liderança.

A globalização, o empreendedorismo e a tecnologia digital têm maior impacto no curto prazoEntre as megatendências que afetam as estratégias centrais de negócios e de aquisição das empresas no curto prazo, o crescimento da influência econômica da China e da Índia, associado a uma economia asiática mais ampla, é o que deve provocar o maior impacto. Além disso, o surgimento de um mundo de negócios mais empreendedor e descentralizado está causando impactos com os quais os executivos estão apenas aprendendo a lidar.

Alimentada pela convergência de dados de redes sociais, dispositivos móveis, computação em nuvem e tecnologias de big data, bem como pela crescente demanda por acesso a qualquer momento e em qualquer lugar, a digitalização está trazendo mudanças radicais a todas as áreas de estratégia corporativa.

Maior volatilidade nos preços de commodities

e oscilação cambial

40%

Análise de portfólio, incluindo desinvestimento

estratégico

21%

Inspeção regulatória e de concorrência/antitruste

7%

Aquisições Ativismo de acionistas, incluindo retorno

de caixa

5%

Segurança cibernética

4%2%

Reduzir custos/ melhorar margens

Qual dos seguintes temas foi destacado na agenda da sua liderança nos últimos seis meses?

Q:

Capital Confidence Barometer |

Alo

caçã

o de

cap

ital Mudanças globais fundamentais

redefinem estratégias corporativas

As empresas estão considerando uma vasta gama de oportunidades para alocar o capital disponívelUma efetiva alocação de capital é a responsabilidade mais fundamental da alta administração. Em uma época de crescimento econômico global modesto, os executivos estão tomando mais cuidado para equilibrar suas alocações a fim de apoiar objetivos estratégicos de longo prazo. Uma estratégia típica de alocação de capital também estabelece um equilíbrio entre planejamento de longo prazo e necessidades imediatas.

Nos anos seguintes à crise financeira global, muitas empresas optaram pela recompra de ações e outras medidas de curto prazo, em muitos casos sob pressão de investidores institucionais ou grandes investidores. Embora essas manobras tenham deixado vários grupos satisfeitos em um momento desafiador do mercado, os executivos foram lembrados de uma verdade perene: o foco em táticas de curto prazo pode estar em desacordo com a construção de valor em longo prazo.

Equilíbrio e frequência são a chave para uma alocação de capital bem-sucedidaNesta edição da pesquisa, nos deparamos com executivos indo além da mentalidade focada na crise financeira e empregando uma vasta gama de ferramentas de alocação de capital. Eles estão equilibrando prudência financeira (redução da dívida), premiação dos acionistas existentes (retorno de caixa) e crescimento dos negócios em longo prazo (crescimento orgânico e inorgânico).

Pesquisas mostram de forma consistente que as empresas com os processos de alocação de capital mais ativos terão um desempenho acima do esperado e, finalmente, obterão retornos mais elevados do que aquelas com abordagens de alocação de capital mais passivas ou pouco frequentes. No novo ambiente de crescimento global moderado, a reavaliação contínua de onde aplicar e reciclar capital é a ferramenta que as empresas utilizam para manter sua trajetória de crescimento e maximizar valor.

Qual a porcentagem de capital disponível que você alocará a cada um dos seguintes itens?

Q:

Melhorar o balanço por meio da redução da dívida

Crescimento orgânico (investimento em produtos, retenção de talentos, pesquisa e desenvolvimento)

Crescimento inorgânico (aquisições, alianças e parcerias)

Retorno aos acionistas

27%

28%

30%

15%

21%

Qual das seguintes alternativas afetará sua atividade principal e sua estratégia de aquisição nos próximos 12 meses?

Q:

Empresas com os processos de alocação de capital mais ativos terão um desempenho acima do esperado e, finalmente, obterão retornos mais elevados do que aquelas com abordagens de alocação de capital mais passivas ou pouco frequentes.

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9Capital Confidence Barometer |8 | Capital Confidence Barometer8 | Capital Confidence Barometer

Visão geral de M&A

Você espera que sua empresa procure ativamente por aquisições nos próximos 12 meses?Q:

Indique o seu grau de confiança em âmbito mundial com respeito ao seguinte:Q:

As intenções de realizar transações, a profundidade do pipeline e a dimensão das negociações estão todas em crescimento, enquanto as empresas tiram proveito das condições para realizar transações robustas — mas o novo mercado de M&A é liderado pela intenção das empresas de manter um ajuste estratégico e focado na execução.

M&A outlookVisão geral de M&A

...mas a prudência prevaleceOs aspectos fundamentais das transações também fazem parte da agenda da liderança, com aumentos particularmente acentuados no número e na qualidade das oportunidades de aquisição e na probabilidade de realização de transações.

O que distingue este mercado dos booms de M&A anteriores é a sua sensatez. Os executivos estão à procura apenas de transações que tenham um forte embasamento estratégico e estão preparados para se afastarem das que não o têm. Vemos mais evidências dessa disciplina nas métricas de transações, que, embora sejam elevadas, ainda não estão nos níveis observados em períodos de recuperação do mercado anteriores.

Abr 15 Out 15Out 14

Qualidade dasoportunidadesde aquisições

Número deoportunidadesde aquisições

Probabilidadede sair de

aquisições

69%

46%

51%

69%

76%

58%

44%

37%

57%

Out 13 Abr 14 Out 14 Abr 15 Out 15

35%

31%

56% 59%

40%

Expectativa de procura por aquisições

% de atitude positivaMétricas de transações

Abr 15 Out 15Out 14

Qualidade dasoportunidadesde aquisições

Número deoportunidadesde aquisições

Probabilidadede sair de

aquisições

69%

46%

51%

69%

76%

58%

44%

37%

57%

Out 13 Abr 14 Out 14 Abr 15 Out 15

35%

31%

56% 59%

40%

Expectativa de procura por aquisições

% de atitude positivaMétricas de transações

59%das empresas pretendem realizar aquisições nos próximos 12 meses

O desejo dos executivos pelo encerramento de uma aquisição ressalta maturidade e estabilidade do mercado de M&AOs níveis atuais da atividade de M&A estão trazendo preocupações para um mercado de transações em superaquecimento. Parece que a lição foi aprendida com ciclos de M&A anteriores. As empresas, em nossa pesquisa, relatam uma forte vontade de se afastar de transações que não estão totalmente alinhadas com sua estratégia. Isso é sinal de um mercado sustentável.

A aquecida competição de compradores é a principal causa de afastamento das transações. As empresas estão preparadas para rejeitar transações em vez de pagar caro por ativos. A preocupação com o escrutínio regulatório se classifica em segundo lugar, pois podemos ver o efeito do aumento da intervenção por reguladores antitruste, com um aumento do número e da complexidade das avaliações. Também se tornou um procedimento-padrão para as empresas compradoras assegurar um mínimo impacto de competitividade de mercado ou planos de mitigação por meio de desinvestimento de ativos selecionados.

Preparados para se afastar

73% SIM 27% NÃO

Você deixou de concluir ou cancelou alguma aquisição planejada nos últimos 12 meses? Q:

Em caso afirmativo, qual foi o motivo principal?Q:

5% 12% 21% 29% 33%

Questões não sanadas durante

o processo de due-diligence

Concorrência de outros

compradores

Preocupação com auditorias regulatórias

ou antitruste

Diferença muito grande entre as expectativas do

comprador e as do vendedor

Restrição por parte do investidor ou da liderança

Maior apetite por aquisições em seis anos...Depois de um aumento recorde observado há seis meses, o número de executivos que planejam realizar aquisições não só manteve o seu nível elevado como apresentou um discreto aumento, fixando-se bem acima da média de longo prazo da pesquisa. Se por um lado a taxa de crescimento tornou-se moderada, a tendência ao aumento contínuo indica um apetite por transações sustentado.

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11Capital Confidence Barometer |10 | Capital Confidence Barometer

Os pipelines continuam crescendo

Quantas transações você tem atualmente em seu pipeline?Q:

Os executivos estão mais confortáveis com as transações de M&A como motor de crescimento.

O crescimento nos pipelines de transações reflete o sentimento mais positivo com respeito a transações de M&AOs últimos 12 meses trouxeram uma mudança positiva na quantidade de ofertas que as empresas estão considerando, com pipelines de três e quatro transações apresentando um sólido crescimento desde o ano passado. O número de empresas com mais de cinco transações em seu pipeline também aumentou.

Olhando para o futuro, vemos que a maioria das empresas não espera nenhuma mudança nos pipelines de transações, provavelmente devido à sua atividade já robusta.

As empresas que voltaram a realizar transações aceleram a atividadeA edição anterior da pesquisa mostrou um grande número de empresas voltando a fazer transações depois de passar a maior parte dos anos pós-crise financeira à margem.

A análise de correlação a seguir mapeia as aquisições planejadas frente às transações concluídas nos últimos 12 meses. Ela revela que as empresas que voltaram a fazer transações recentemente estão continuando, e até mesmo acelerando, sua atividade.

À medida que avançamos mais no sentido de uma recuperação sólida do mercado, os executivos ficam mais confortáveis com as transações de M&A como motor do crescimento. Vemos fortes indícios de empresas que planejam realizar mais transações nos próximos 12 meses do que no ano anterior.

>=5

4

3

2

1

Out 15Abr 15Out 14

8%7%

13%

30%16%

33%38%

30%

26%28%

12%

23%

13%

11%12%

A análise de correlação abaixo mapeou as aquisições planejadas e as transações concluídas nos últimos 12 meses.

Q:

Out 15

Abr 15

Out 14

Haverá aumento Nenhuma mudança Haverá redução

23%44% 33%

29%66% 5%

63%35%

>=5

4

3

2

1

Número de aquisições planejadas para os próximos 12 meses

65% 8%27%

30% 4%66%

9% 2%89%

79% 4%17%

66% 6%28%

Maior Igual Menor

2%

Como você espera que esse cenário mude nos próximos 12 meses?Q:

Out 15

Abr 15

Out 14

Haverá aumento Nenhuma mudança Haverá redução

23%44% 33%

29%66% 5%

63%35%

>=5

4

3

2

1

Número de aquisições planejadas para os próximos 12 meses

65% 8%27%

30% 4%66%

9% 2%89%

79% 4%17%

66% 6%28%

Maior Igual Menor

2%

M&A outlookVisão geral de M&AVisão geral de M&A

Q: Qual é sua maior transação planejada para os próximos 12 meses?

Os negócios de médio porte são destaque neste cenário, mas as megatransações permanecem proeminentesA grande maioria dos investimentos planejados está prevista para ser feita no lower-middle market. No entanto, a tendência desde 2014 tem sido no sentido de mais transações no upper-middle-market (entre US$ 250 milhões e US$ 1 bilhão), que agora constituem mais de um quarto do planejado para transações de M&A. Essa tendência corresponde à direção do mercado de 2015 observada até agora: vimos um aumento do número de transações em todas as faixas de valor, exceto naquelas abaixo de US$ 50 milhões.

Negócios avaliados em mais de US$ 1 bilhão encabeçam as transações de M&A atuais. Entretanto, se por um lado esses mega-acordos são um componente vital do valor total de M&A transacionado, eles representam apenas uma pequena proporção. Os executivos de fato esperam mais dessas megatransações ao longo dos próximos 12 meses, mesmo que apenas uma pequena porcentagem das empresas tenha planos de realizá-las.

21%

77%

Mais de US$ 1b US$ 251m-US$ 1bMenos de US$ 250m

2%

14%

81%

5%Out 14 Abr 15

26%

71%

3%

Out 15

6% 53% 39%

15% 49% 35%

2%

1%

18% 78%

35% 61%

4%

4%

17% 78%

39% 56%

5%

5%

DiminuaContinue no mesmo nível Aumente

DiminuamContinuem no mesmo nívelAumentem

A diferença é pequena (<10%) Não há diferença

Um pouco maior (diferença de 10%-15%)

Significativamente maior(diferença de 25% ou mais)

Abr 15

Out 15

Abr 15

Out 15

Abr 15

Out 15

Out 14 Abr 15 Out 15

2,695

3,702

16%

63%

2,963

Número total de transações que nossos entrevistados têm em seu pipeline

Dinâmicas de mercado em processo de mudança aumentam o interesse em transaçõesNossa pesquisa atual mostra um crescimento no sentimento positivo em relação às transações, com uma particular mudança nos últimos 12 meses por parte daqueles que esperavam maior atividade. Isso corrobora outras tendências de mercado destacadas nesta edição da pesquisa. A desestabilização de modelos de negócios, a indefinição de fronteiras do setor e o direcionamento rumo à sua consolidação para obtenção de crescimento, estão combinados para impulsionar a realização de transações em nível recorde ou superior.

A grande maioria dos executivos prevê que o mercado mundial prosperará nos próximos 12 meses. Esse sentimento é impulsionado por perspectivas positivas em relação à economia global e sua resiliência, face a um ambiente persistente de baixo crescimento.

Qual é sua expectativa para o mercado de M&A nos próximos 12 meses?Q:

Estável

Piorando

Melhorando

15%

39%

26%

1%

2%

5%

69%

60%

83%

Out 14 Out 15Out 13

Page 8: Panorama do Brasil Global Capital Confidence BarometerFILE/EY_Capital_Confidence... · Global Empresas aderem à sustentabilidade em transações de M&A ... levantam a perspectiva

Number in brackets represents the country’s position in the previous Barometer, published in April 2015.

13Capital Confidence Barometer |12 | Capital Confidence Barometer

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

2%

2015

4%

6%

8%

10%

0

1t

2t

3t

4t

5tM%A/PIB Valor (US$t)

Valor em US$t Valor das transações de M&A como porcentagem do PIB

Uma diferença de valoração gerenciável apoia a realização de transações

Em que medida você acha que a expectativa dos compradores se compara à dos vendedores atualmente (diferença de valoração)?

Q:

Você espera que a diferença de valoração entre compradores e vendedores nos próximos 12 meses:Q:

Qual é sua expectativa com relação a preços/valoração de ativos durante os próximos 12 meses?Q:

Quando questionados sobre como as expectativas dos compradores se comparam com a visão dos vendedores sobre as valorações dos ativos no mercado atual, a maioria dos entrevistados vê uma diferença considerável. Quase dois terços veem uma diferença de valoração de mais de 10%. No entanto, essa resposta é consistente com a da edição anterior da pesquisa.

Executivos enxergam além da volatilidade de curto prazoComo seria de se esperar em um mercado de transações muito ativo, os múltiplos de valoração de ativos estão elevados em comparação com os níveis históricos. Mas eles ainda não chegaram aos picos observados nas altas de transações de M&A anteriores. Os executivos parecem estar mantendo uma atitude relativamente confiante frente às valorações de ativos. A maioria vê a recente correção nas bolsas globais como um evento temporário e espera que os preços dos ativos retornem aos níveis observados no início de 2015.

Da mesma forma, a análise da EY demonstra uma forte relação entre o valor movimentado nas transações de M&A e o produto interno bruto e encontra espaço livre neste ciclo atual (veja abaixo). Isso torna-se particularmente verdadeiro se a Zona do Euro retornar aos níveis anteriores de realização de transações e a China cumprir seu potencial. Em suma, como acontece com a economia global, os executivos são capazes de ver além da volatilidade de curto prazo, e esse mercado de transações ainda tem um bom caminho a percorrer.

Macrotendências globais afetam os valores dos ativos Uma área que pode ter um impacto mais profundo nas valorações é o momento e o ritmo da normalização da taxa pela Reserva Federal dos EUA, que terá um impacto direto sobre o custo do capital. Mesmo aqui, os executivos acreditam que os aumentos da taxa serão graduais, dependentes de dados e um reflexo das condições econômicas globais.

As valorações também diferem amplamente segundo a geografia e o setor, o que pode estimular transações com base em ações e apresentar novas oportunidades. Na Zona do Euro, ainda que o aumento das valorações seja um empecilho para as transações de M&A, outros estímulos na região, particularmente o atual programa de flexibilização quantitativa, devem compensar esse efeito. Da mesma forma, ventos contrários nos mercados emergentes, especialmente com a desaceleração da economia chinesa juntamente com a pressão descendente sobre os preços das commodities, provavelmente serão mais do que compensados pelas valorações de ativos atraentes nesses mercados.

Terceirização e seleçãode oportunidades

Due-diligence Integração pós-fusão

Não houve impacto

9%17%40% 34%

8%50% 42%

64%68%

75% 77%

BaixoMédio Alto

NuncaÀs vezes Sempre

56% 38%

5%49% 46%

Just prior toannouncement

A part of the corediligence process

Between signingand closing

Customersagreements/

systeminterfaces

JV/affiliates

ITsystems

Supply chainagreements/

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6%

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Integração e premissas de custo fracas são os maiores desafiosAs empresas estão cada vez mais comprando ativos fora de sua atividade principal. Como resultado, elas muitas vezes adquirem ativos cujo ajuste a suas operações atuais pode ser difícil. Integrar uma nova aquisição em estruturas otimizadas para realizar sinergias de custos é um exercício delicado. Essa integração pode exigir a desagregação dos principais processos e a reagregação para ajuste ao modelo operacional de um comprador. É possível explorar as sinergias baseadas em receitas se as empresas em processo de fusão descobrirem que podem comandar um preço premium por meio de recursos avançados (como inovação ou tempo de comercialização do produto) ou impulsionar o volume de vendas com maior cobertura de mercado (por extensão geográfica ou linha de produto). No entanto, essas mesmas sinergias podem ser afetadas se a integração for apressada ou insensível ao mercado e à cultura da empresa adquirida. Por exemplo, deve ser gasto tempo suficiente na preservação do valor da marca adquirida e das relações com clientes.

Premissas de custos operacionais fracas estão entre os principais fatores que levam a transações que não satisfazem as expectativas. As empresas muitas vezes são desafiadas a estimar a taxa de execução futura de um ativo integrado, com excesso de confiança nos padrões de referência como fundamentação para modelagem de custos.

A integração enfrenta desafios digitais adicionaisConforme as empresas adquirem cada vez mais ativos digitais com diferentes modelos culturais e operacionais, a integração torna-se ainda mais desafiadora. A necessidade de reter os talentos e a experiência adquiridos é fundamental. As considerações sobre integração há muito precisavam fazer parte da estratégia de negócio – agora mais do que nunca em um mundo cada vez mais digital.

O medo de ataques cibernéticos afeta a realização de transaçõesMaior atenção da mídia e maior consciência corporativa de risco cibernético estão contribuindo para maior controle por parte dos executivos C-level e da liderança. Mais de 90% dos executivos entendem que a segurança cibernética é um risco de nível médio ou alto significativo para seu processo de transações. A maioria das empresas pratica a due-diligence em termos de segurança cibernética como um procedimento-padrão. Elas estão ampliando seu foco para fora do âmbito de TI quando consideram os riscos de segurança cibernética para transações. As áreas de foco incluem relacionamentos de negócios, como entre clientes e fornecedores, bem como joint ventures e afiliadas da empresa-alvo.

Desafios significativos ainda representam riscos para garantir o sucesso em transações

Em aquisições concluídas recentemente, qual foi a questão mais importante que contribuiu para que as operações não cumprissem as expectativas?

Q:

Visão geral de M&A

6% 53% 39%

15% 49% 35%

2%

1%

18% 78%

35% 61%

4%

4%

17% 78%

39% 56%

5%

5%

DiminuaContinue no mesmo nível Aumente

DiminuamContinuem no mesmo nívelAumentem

A diferença é pequena (<10%) Não há diferença

Um pouco maior (diferença de 10%-15%)

Significativamente maior(diferença de 25% ou mais)

Abr 15

Out 15

Abr 15

Out 15

Abr 15

Out 15

Out 14 Abr 15 Out 15

2,695

3,702

16%

63%

2,963

Número total de transações que nossos entrevistados têm em seu pipeline

6% 53% 39%

15% 49% 35%

2%

1%

18% 78%

35% 61%

4%

4%

17% 78%

39% 56%

5%

5%

DiminuaContinue no mesmo nível Aumente

DiminuamContinuem no mesmo nívelAumentem

A diferença é pequena (<10%) Não há diferença

Um pouco maior (diferença de 10%-15%)

Significativamente maior(diferença de 25% ou mais)

Abr 15

Out 15

Abr 15

Out 15

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Out 15

Out 14 Abr 15 Out 15

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3,702

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Número total de transações que nossos entrevistados têm em seu pipeline

6% 53% 39%

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2%

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5%

DiminuaContinue no mesmo nível Aumente

DiminuamContinuem no mesmo nívelAumentem

A diferença é pequena (<10%) Não há diferença

Um pouco maior (diferença de 10%-15%)

Significativamente maior(diferença de 25% ou mais)

Abr 15

Out 15

Abr 15

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3,702

16%

63%

2,963

Número total de transações que nossos entrevistados têm em seu pipeline

13Capital Confidence Barometer |

Premissas de custo operacional fracas

Falha em obter sinergias

15%

Redução do volume de vendas/perda de clientes

12%

Valor estratégico superestimado/múltiplos

de preço de compra muito altos

11%

Execução de integração insuficiente

21%21%

Deterioração de produto/preço e margem de venda

17%

Valor das transações de M&A como parcela do PIB global

Fontes: Dealogic, OEF & EY analysis

Qual parte de seu processo de realização de transações foi mais afetada pelos avanços na tecnologia digital?

Q:

Qual é a sua avaliação do risco atual de um potencial ataque cibernético/violação do seu processo de negócios?

Q:

Você realiza auditoria de segurança cibernética em suas transações?Q:

Page 9: Panorama do Brasil Global Capital Confidence BarometerFILE/EY_Capital_Confidence... · Global Empresas aderem à sustentabilidade em transações de M&A ... levantam a perspectiva

15Capital Confidence Barometer |14 | Capital Confidence Barometer

Mudanças no comportamentodo cliente

Acesso a novos materiaisou tecnologias de produção

Reação à concorrência

Inovação

17%

15%

29%

36%

48%

2% Transporte2% Hotelaria e lazer2% Saúde2% Real Estate3% Tecnologia3% TI4% Logística e distribuição4% Governo e setor público

9% Indústria6% Atacado e varejo

11% Outros setores

52%48%

Não planejando uma aquisição fora de meu próprio setorPlanejando uma aquisição fora de meu próprio setor

48%

2% Transporte2% Hotelaria e lazer2% Saúde2% Real Estate3% Tecnologia3% TI4% Logística e distribuição4% Governo e setor público

9% Indústria6% Atacado e varejo

11% Outros setores

52%48%

Não planejando uma aquisição fora de meu próprio setorPlanejando uma aquisição fora de meu próprio setor

Regulação da indústria

Globalização

Mudança do comportamentoe expectativas dos clientes

Convergência do setor/aumento da concorrênciadas empresas de outros setores

Inovação

Avanços na tecnologia e digitalização

16%

14%

12%

16%

21%

20%

1514 | Capital Confidence Barometer

Dese

stab

iliza

ção

seto

rial

Capital Confidence Barometer |

Visã

o ge

ral d

o se

tor Empresas procuram o crescimento

em meio à desestabilizaçãoExecutivos reavaliam os modelos de negócios em resposta às mudanças do comportamento do cliente e à evolução tecnológicaComo a preferência dos consumidores e as mudanças geográficas definem as regras em muitos setores, os executivos agora estão trabalhando duro para ficar à frente de seus clientes. Eles também estão se adaptando e respondendo às mudanças tecnológicas e regulatórias. Essas tendências têm obrigado muitas empresas a cruzar as linhas de setor, e as transações de M&A, muitas vezes, são o caminho mais fácil para esse objetivo.

Onde você identifica mais desestabilização em sua atividade principal nos próximos 12 meses?

Q:

A volatilidade dos preços de commodities impulsiona a realização de aquisições em setores com maior exposição As porcentagens refletem as empresas que pretendem realizar aquisições ativamente nos próximos 12 meses.

Forte sentimento de negociação em diversos setores

Bens de consumo e varejo

Na ausência de amplas avenidas de crescimento para marcas maduras, empresas de bens de consumo estão focadas na otimização de portfólio como um tema crítico. Por isso, aguçaram seu foco em atividades nos mercados desenvolvidos, e os grandes players estão otimizando seus portfólios de marcas e exposição ao mercado descartando negócios de menor crescimento ou não relacionados com sua atividade principal. Essas empresas estão redirecionando investimentos para aquisição ou expansão dentro dos segmentos de crescimento mais rápido ou de maior margem.

67%Petróleo e gás

A queda acentuada dos preços do petróleo durante 2014 pressionou os produtores que investiram pesadamente durante o último superciclo de commodities. Com a previsão de que a demanda deve permanecer baixa e a oferta ainda abundante, muitos executivos do setor de petróleo e gás estão procurando fortalecer suas empresas mantendo o foco na resiliência financeira, operacional e de portfólio. As transações de M&A terão um papel importante na determinação de quais empresas sobreviverão à desaceleração nos preços, especialmente nos serviços de campo petrolífero e subsetores de atividades intermediárias. A consolidação nessas duas áreas cresceu em 2015 e espera-se que continue crescendo.

69%

Mineração e metais

O setor continua em grande parte focado na gestão de portfólio e retorno de capital ao invés de na exploração de opções para o crescimento. Com os preços das commodities enfraquecidos colocando pressão sobre as margens, lucros e manutenção da dívida, o setor continua cauteloso no que diz respeito ao investimento anticíclico. As empresas de mineração agora estão tendo de submeter suas decisões sobre investimento e financiamento a um exame mais minucioso do que nunca. No entanto, as empresas de caixa rico e com baixos níveis de dívida estão começando a olhar para preços de ativos atraentes, com um olhar atento no potencial de crescimento futuro. Investidores de private equity e outros investidores alternativos também têm intenção de aquisição no setor enquanto os preços permanecem moderados.

67%

Energia e serviços de utilidade pública

Inovações nos setores de financiamento e tecnologia estão permitindo o surgimento de condutores de atividade de transações no setor de energia, e as concessionárias de serviços públicos estão respondendo adaptando seus modelos de negócios tradicionais. Spinoffs de empresas convencionais de geração, comércio, exploração e produção destacam a disposição das concessionárias de serviços públicos a mudar e avançar em direção a oportunidades

de crescimento. Investidores institucionais e empresas de private equity também estão desempenhando um papel paralelo cada vez mais importante no setor. Mudanças regulatórias na Europa criaram um novo ambiente operacional desafiador para as parcerias público-privadas. Isso colocou o desinvestimento e a relocação de capital no centro da agenda de serviços públicos. Tendências desestabilizadoras, como digitalização, energia distribuída e clientes empoderados, continuarão a influenciar a atividade de transações e valoração de ativos.

66%Produtos industriais diversificados

Como o crescimento no setor industrial normalmente está relacionado ao PIB, as transações de M&A geralmente são necessárias para obtenção de retornos acima do mercado nesse setor. A consolidação nos bens de produção de ponta tem sido uma tendência significativa, e vimos também grande demanda por tecnologias emergentes, como equipamentos de mineração submarina, especialmente de empresas na China com intenção de subir na cadeia de valor. Dado o ambiente de baixo crescimento, o gerenciamento de portfólio continuará sendo um foco importante, especialmente para as indústrias afetadas pela recente volatilidade dos preços da energia. Para essas empresas, a redução de custos continua sendo um imperativo devido à pressão sobre o crescimento de receita.

A convergência das indústrias estimula as empresas a considerar transações de M&A intersetoriaisEnquanto os limites tradicionais entre setores se tornam indefinidos, particularmente no que diz respeito a processos tecnológicos e industriais, não é surpreendente que aproximadamente metade dos executivos que entrevistamos esteja considerando aquisições fora de seu próprio setor. As aquisições nos segmentos fabris foram as mais citadas. Em segundo lugar ficou o setor de atacado e varejo, seguido por aquisições do governo e de parcerias público-privadas, que muitas vezes são realizadas por meio de privatizações e parcerias entre estatais e empresas privadas. Também vemos uma forte demanda por investimentos em tecnologia e outros setores orientados à propriedade intelectual.

Assim, vários fatores estão influenciando as empresas para o exercício dessas aquisições intersetoriais. Alterações no comportamento do cliente estão mudando a dinâmica competitiva nos setores, assim como estão os movimentos similares feitos pelos concorrentes. Nesses cenários, as empresas utilizam as transações de M&A como um mecanismo para proteger sua fatia de mercado ou em resposta à evolução nos elementos de produção ou tecnologias.

Se você está planejando uma aquisição em um setor diferente do qual você opera atualmente, por favor, indique qual setor.

Q:

65%Qual é o principal motor estratégico para realizar uma aquisição fora de seu próprio setor?

Q:

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Um crescimento mais forte nos Estados Unidos e no Reino Unido e a atratividade de ativos de alta qualidade na Alemanha estão fazendo desses países destinos de investimento populares. A China e a Índia também permanecem destinos atraentes para os investidores, apesar das preocupações recentes sobre o crescimento econômico e a estabilidade da região da Ásia-Pacífico.

O número entre parênteses representa a posição do país na edição anterior da pesquisa, publicada em abril de 2015.

17Capital Confidence Barometer |16 | Capital Confidence Barometer

Muitas empresas procuram longe por transaçõesOnde está o foco principal de sua estratégia de fusões e aquisições para o próximo ano?Q:

Qual porcentagem de seu capital de aquisições você destinará aos mercados emergentes nos próximos 12 meses?

Q:

Em meio à globalização, os executivos consideram todas as regiões para fechar negóciosEnquanto um terço das empresas está planejando realizar aquisições em seu país de origem ou no mercado interno, um número maior tem como alvo não apenas mercados próximos de suas fronteiras mas também aqueles totalmente fora de sua região mais próxima. Isso não é surpreendente em uma economia global em rápida evolução e cada vez mais divergente.

Foco de alocação de investimentos ainda em mercados desenvolvidosA maior parte da alocação de investimentos global continua focada em mercados desenvolvidos. No entanto, ainda vemos um aumento modesto no apetite pelo investimento global de alto risco. As oscilações cambiais recentes e as baixas valorações de ações nos mercados emergentes têm causado preocupações. No entanto, a partir de uma perspectiva de valoração, essas mudanças também tornaram os ativos de mercados emergentes mais atraentes. Um número significativo de nossos entrevistados planeja alocar pelo menos 10% de seu capital de aquisição nos mercados emergentes — até 6 pontos mais em comparação com a edição anterior da pesquisa.

As empresas preferem destinos de investimento fora de seu mercado interno/região próxima*

Visão geral de M&A

Os dez principais destinos de investimento

1. Estados Unidos (3) 2. Reino Unido (1) 3. China (2) 4. Índia (6) 5. Alemanha (4) 6. Austrália (5) 7. Canadá (-) 8. Brasil (-) 9. França (7) 10. Argentina (-)

Visão geral de M&A

26%63%AumentouContinua a mesmaDiminuiuIrrelevante/sem planos de investir na Zona do Euro

6% 5%

Mais de um quarto dos executivos tem mais planos de adquirir ativos na Zona do Euro. Isso se deve em parte ao fato de as empresas estarem “recuperando o tempo perdido” e concluindo as aquisições planejadas na região após um período de instabilidade, bem como pelos preços atraentes decorrentes das flutuações cambiais. O programa de flexibilização quantitativa pelo Banco Central Europeu, em andamento, também pode ajudar a melhorar a realização de transações na Zona do Euro.

O fortalecimento do crescimento em toda a área, juntamente com as mudançasna taxa de câmbio do euro e valorações de ativos locais, fará deste um mercado dinâmico e rápido para transações em curto prazo. Poderíamos ver mais investimentos inbound oriundos da China, dos EUA e do Japão.

Embora a Zona do Euro possa ser o maior mercado individual do mundo, a ampla diversidade de condições econômicas e ambientes de negócios presentes nessa região significa que os investidores estão escolhendo onde investir.

O apetite por investimento na Zona do Euro aumentaSua intenção de realizar aquisições de ativos na Zona do Euro foi modificada devido a eventos políticos e mudanças na política monetária?

Q:

0 10 20 30 40 50 60 70 80

3%

6%4%

3%

1%9%

29%

53%61%

31%

Acima de 50%

25%—50%

10%—25%

Menos de 10%

Nenhuma

Abr 15 Out 15

Mercado interno (país de origem)Região próxima (países próximos ao país de origem)Fora do mercado interno/da região próxima

Out 15

41%

30%

29%

As empresas preferem destinos de investimento fora de seu mercado interno/região próxima

Fora do mercado interno/região próximaRegião próxima (países vizinhos)Mercado interno (país de origem)

América do Norte

América Latina

Europa Ocidental

Leste Europeu

Ásia-Pacífico

África e Oriente Médio

* Os entrevistados foram questionados sobre seus três principais destinos de investimento; esse quadro reflete a preferência cumulativa para cada região (quadro geral dos dez principais países que são destino de investimentos na página 17).

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19Capital Confidence Barometer |18 | Capital Confidence Barometer

Principais mercados de M&A e suas características mais importantes

Visão geral de M&AVisão geral de M&A

O Reino Unido há tempos é um destino preferencial para as empresas estrangeiras avaliando o mercado mais amplo da União Europeia. Com forte crescimento interno em 2015, níveis semelhantes previstos para 2016 e foco na redução da burocracia, o Reino Unido deve ser capaz de manter sua posição original como uma plataforma global para as operações de M&A. Entre os principais setores do Reino Unido que provavelmente se envolverão em operações de M&A, as empresas de Life Sciences e tecnologia são potentes inovadores, o setor de serviços financeiros é robusto e empresas de bens de consumo são reconhecidas mundialmente. Empresas em todos esses setores devem estar planejando aquisições, tanto no mercado interno como no externo, e serão atrativas para compradores estrangeiros. Quanto aos riscos negativos, o iminente referendo do Reino Unido sobre a adesão à UE e a incerteza quanto ao momento de um esperado aumento da taxa de juros podem pôr o mercado de transações em xeque.

A Alemanha continua sendo o país de maior destaque dentro de uma deprimida Zona do Euro. Dados econômicos recentes apontam para um crescimento lento, porém estável, com uma aceleração na previsão de produto interno bruto para 2016. Ativos corporativos de alta qualidade da Alemanha, especialmente nos setores industrial, automotivo e de produtos químicos, já são atraentes para compradores estrangeiros. Além disso, um enfraquecimento do euro promete tornar esses ativos relativamente menos caros. A principal concorrência para esses ativos provavelmente virá da China, Japão e EUA. Quanto às transações de M&A na própria Alemanha, as aquisições por empresas alemãs têm mantido seu foco no mercado interno historicamente. No entanto, estamos começando a ver um aumento nas aquisições cross-border, especialmente no investimento em ativos dos EUA.

O Japão continua sofrendo com um fraco crescimento econômico interno combinado com uma inflação persistentemente baixa. No entanto, as decisões políticas recentes do governo japonês e do Banco do Japão reforçaram a determinação dos formuladores de políticas em resolver o mal-estar econômico do país. Se por um lado se espera que o produto interno bruto retorne ao crescimento em 2016, o Japão enfrenta maior exposição à desaceleração na China, um mercado-chave para as exportações japonesas. Nos mercados de transações, as empresas japonesas têm cada vez mais se voltado para aquisições outbound, especialmente nos setores de serviços financeiros, industrial e de bens de consumo. Essa mudança foi acompanhada por um pequeno aumento nas aquisições inbound no Japão, principalmente por investidores de private equity, mas também em combinações envolvendo empresas americanas e japonesas nos setores de tecnologia e imobiliário.

O mercado de M&A nos Estados Unidos deverá manter seu momento ascendente e continua a ser atraente para os investidores estrangeiros. As bases econômicas positivas dos EUA e a baixa taxa de juros reforçam a confiança da liderança. As empresas dos EUA continuam exibindo um desempenho excepcional: a maioria das empresas que compõem o S&P 500 cumpriu as estimativas de lucro na primeira metade de 2015. Isso manteve o moral do investidor alto e gerou transações de M&A. Além disso, o aumento do valor do dólar dos Estados Unidos deve deixar as transações outbound mais atraentes, especialmente aquelas focadas na Zona do Euro, onde os diferenciais de valoração e câmbio são mais aparentes. A principal desvantagem potencial para os negociadores nos EUA diz respeito ao momento da primeira elevação de taxas da Reserva Federal prevista e ao ritmo geral de retorno da taxa de juros ao normal; no entanto, as recentes declarações da Reserva Federal indicam um adiamento de tais medidas.

Mesmo com notícias sobre o recente abrandamento econômico, a continental China mantém sua posição como um destino atraente. Isso se deve aos níveis de crescimento que permanecem muito fortes em relação à economia global. O governo chinês agora tem como alvo um crescimento anual de cerca de 7%, o que representa uma redução em comparação com taxas anteriores, que chegaram a 10%. Com o reequilíbrio econômico declarado como parte da política chinesa, mais oportunidades de investimento devem surgir para os investidores inbound. Quanto aos investimentos outbound, o menor crescimento interno combinado com a presença de empresas chinesas com caixa rico cada vez mais assertivas deve obrigar as empresas sediadas na China a investir seu capital no exterior. O governo também introduziu uma série de medidas destinadas a promover aquisições de outbound, particularmente tendo como alvo as empresas com ativos de propriedade intelectual nos setores industrial e tecnológico.

Mesmo com as perspectivas para muitos mercados emergentes tornando-se negativas, o sentimento dos investidores com respeito à Índia é de uma recuperação significativa, com o mercado de transações do país com perspectiva de melhora. A postura pró-negócios do governo indiano e um cenário econômico cada vez mais promissor devem promover um cenário de investimento inbound mais benigno. Vários fatores macroeconômicos positivos também estão destacando as perspectivas de investimento da Índia. Os baixos preços do petróleo ajudarão a diminuir a conta de importação do país e a reduzir seu déficit em conta-corrente. Espera-se que a inflação em baixa e uma política monetária mais frouxa incentivem gastos de consumidores e investimentos. Em conjunto, a situação da Índia entre os investidores globais como um dos mercados emergentes mais atraentes, se não o mais atraente, também deve impulsionar o crescimento.

AlemanhaChina JapãoÍndia Reino Unido

Estados Unidos

1. EUA 2. China 3. Alemanha

1. EUA 2. China 3. Índia

1. EUA 2. Japão 3. Reino Unido

1. EUA 2. China 3. Reino Unido

1. EUA 2. Alemanha 3. China

1. Alemanha 2. Reino Unido 3. China

1. EUA 2. Reino Unido 3. Austrália

1. Reino Unido 2. EUA 3. China

1. EUA 2. China 3. Índia

1. Índia 2. Emirados Árabes 3. EUA

1. Reino Unido 2. China 3. Estados Unidos

1. Canadá 2. Argentina 3. Alemanha

Principais investidores

Principais destinos

Principais setores

Produtos industriais

diversificados

Produtos industriais

diversificados

Energia e serviços de utilidade

pública

Serviços financeiros

Energia e serviços de utilidade

pública

Produtos industriais

diversificados

Produtos industriais

diversificados

Petróleo e gás Bens de consumo e varejo

Bens de consumo e varejo

Tecnologia Tecnologia TecnologiaTecnologiaAutomotivo AutomotivoAutomotivo Automotivo

Page 12: Panorama do Brasil Global Capital Confidence BarometerFILE/EY_Capital_Confidence... · Global Empresas aderem à sustentabilidade em transações de M&A ... levantam a perspectiva

21Capital Confidence Barometer |20 | Capital Confidence Barometer20 | Capital Confidence Barometer 21Capital Confidence Barometer |

Global

Pip McCrostieVice-presidente global deConsultoria em Transaçõ[email protected]+ 44 20 7980 0500Siga-me no twitter: @PipMcCrostie

Steve KrouskosVice-presidente global adjunto de Consultoria em Transaçõ[email protected]+ 44 20 7980 0346Siga-me no twitter: @SteveKrouskos

Barry PerkinsPesquisador líder globalConsultoria em Transaçõ[email protected]+44 20 7951 4528

Américas

Richard M. JeanneretLíder de Américas paraConsultoria em Transaçõ[email protected]+ 1 212 773 2922Siga-me no twitter: @RichJeanneret

Ásia-Pacífico

John HopeLíder da Ásia-Pacífico paraConsultoria em Transaçõ[email protected]+ 852 2846 9997

Europa, Oriente Médio, Índia e África (EMEIA)

Andrea GuerzoniLíder de EMEIA para Consultoria em Transaçõ[email protected]+ 39 028 066 9707

Japão

Kenneth G. SmithLíder do Japão para Consultoria em Transaçõ[email protected]+ 81 3 4582 6400

Para discutir sua estratégia de capital, entre em contato conosco:O Global Capital Confidence Barometer mede a confiança das empresas no cenário econômico e identifica tendências e práticas de liderança na forma como as empresas gerenciam seu Capital Agenda — quadro da EY para gerenciar capital estrategicamente.

Trata-se de uma entrevista periódica com altos executivos de grandes empresas pelo mundo, realizada pela Unidade de Inteligência do grupo Economist (Economist Intelligence Unit, EIU). Nosso painel compreende clientes e contatos globais da EY selecionados e colaboradores regulares da EIU.

• Em agosto e setembro, nossa pesquisa incluiu um painel de mais de 1.600 executivos em cinco países; mais de 50% eram CEOs, CFOs e outros executivos C-level.

• Os entrevistados representaram 19 setores, incluindo os setores de serviços financeiros, bens de consumo e varejo, tecnologia, Life Sciences, automotivo e transportes, petróleo e gás, energia e serviços de utilidade pública, mineração e metais, produtos industriais diversificados e de Real Estate.

• As receitas globais anuais das empresas pesquisadas foram as seguintes: menos de US$ 500m (14%); US$ 500m—US$999,9m (25%); US$b 1b—US$ 2,9b (24%); US$ 3b—US$ 4,9b (11%) e acima de US$ 5b (26%).

• A propriedade empresarial global distribuiu-se da seguinte forma: empresas listadas publicamente (6%), propriedade privada (31%), propriedade familiar (2%) e governamentais/estatais (2%).

Cont

atos

Sobr

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Gustavo Vilela de Souza Lima

Sócio de Lead Advisory/Transações Corporativas da EY

O nosso último Capital Confidence Barometer depara-se com executivos brasileiros notadamente confiantes na estabilidade econômica de seu País, mesmo em meio a uma recente baixa na oferta de crédito, como aponta a Standard & Poor’s.

Esta edição mostra uma reversão em comparação com nossa pesquisa anterior, realizada há seis meses: quase metade dos entrevistados brasileiros (49%) vê a economia interna atual como estável, em comparação com quase metade (42%) que previa uma economia em declínio em abril. Essa confiança renovada é vital para o clima de realização de transações no País. Os executivos brasileiros também estão mais otimistas quando se trata da maioria dos indicadores de mercado globais do que há um ano e, com relação ao mercado interno, a confiança nesses indicadores não oscilou.

Como é de se esperar em um ambiente de baixo crescimento, as empresas brasileiras continuam a manter uma disciplina rigorosa para reduzir custos e melhorar margens. Ao contrário dos entrevistados globais, que estão adotando uma abordagem de alocação de capital mais equilibrada, as empresas brasileiras estão diretamente focadas em melhorar o balanço patrimonial e reduzir a dívida. O desafio com essa estratégia, no entanto, é que elas podem estar perdendo uma vantagem competitiva. Empresas com os processos de alocação de capital mais ativos demonstram consistentemente melhor desempenho do que aquelas com abordagens de alocação de capital mais passivas.

Em suas previsões sobre os próximos 12 meses, os executivos brasileiros veem sua estratégia de crescimento orgânico com foco em produtos e serviços básicos nos mercados existentes, embora planejem aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Em termos de crescimento inorgânico, o mercado brasileiro de M&A está começando a mostrar sinais de recuperação.

A desvalorização do real brasileiro está tornando os ativos mais baratos para os investidores estrangeiros e, consequentemente, nota-se um aumento no volume de transações. A liquidez do mercado de dívidas e a taxa de juros também estão afetando o mercado de M&A, com setores como saúde e infraestrutura assumindo a liderança.

Brasil Global

Panorama do Brasil

91%

61%

48%

32%

61%

48%

55%

30%

21%

das empresas esperam realizar ativamente aquisições nos próximos 12 meses

59%

das empresas com intenção de realizar aquisições planejam fazer fora de seu próprio setor

atualmente têm três ou mais transações em seus pipelines

veem mais desestabilização nas atividades principais provenientes da convergência do setor e aumento da concorrência de empresas em outros setores

estão alocando seu capital disponível para melhorar o balanço por meio da redução da dívida

O Brasil parece pronto para uma recuperação do mercado de M&A, caso o País possa evitar outra redução na oferta de crédito

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Gustavo Vilela de Souza Lima Sócio de Lead Advisory/Transações Corporativas [email protected] + 55 11 2573 3034

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