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Panorama do Mercado de Trabalho
Março de 2017
Centro de Políticas Públicas do Insper
Apresentação
Com o objetivo de ampliar o debate sobre a economia brasileira e o
mercado de trabalho e difundir informações para subsidiar o mesmo, o
Centro de Políticas Públicas do Insper divulga o “Panorama do Mercado de
Trabalho”. Nessa apresentação, utilizamos informações sobre taxas de
inatividade e desemprego, salários médios e horas trabalhadas para mostrar
as tendências mais gerais do que vem ocorrendo no mercado de trabalho
brasileiro nos últimos anos.
Notas Metodológicas
Os dados a seguir mostram o panorama do mercado de trabalho no
Brasil. O período analisado foi de 1992 até 2015, utilizando os microdados
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a qual é realizada
anualmente pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Vale
ressaltar que nos anos de 1994, 2000 e 2010 não foram realizadas PNADs
e, por esse motivo, nesses anos os valores observados nos gráficos são as
médias dos valores imediatamente adjacentes. Além disso, até 2003 a
PNAD não abrange as áreas rurais dos estados da Região Norte, exceto o
Tocantins.
Notas Metodológicas
Os valores apresentados para os salários correspondem às médias
dos salários do trabalho principal, para todas as pessoas ocupadas com
salários positivos e 10 anos ou mais de idade. Fizemos cálculos, em primeiro
lugar, para 5 faixas educacionais que correspondem aos seguintes graus,
completos ou incompletos: primeiro ciclo do Ensino Fundamental (até 4 anos
de estudo), o segundo ciclo do Ensino Fundamental (de 5 a 8 anos de
estudo), Ensino Médio (de 9 a 11 anos de estudo), o Ensino Superior (de 12 a
16 anos de estudo) e pós-graduação (17 a 18 anos de estudo). Para manter a
comparabilidade ao longo do tempo, os valores foram deflacionados para 1º
de Outubro de 2015, utilizando-se a série histórica do INPC com as
modificações sugeridas por Corseuil e Foguel (2002).
Salários médios
CORSEUIL, C. H. e FOGUEL, M. N. Uma sugestão de Deflatores para Rendas Obtidas a Partir de Algumas Pesquisas do IBGE. Rio de Janeiro, Ipea, Texto para Discussão nº 897, 2002.
Notas Metodológicas
As taxas de desemprego e inatividade foram calculadas usando
informações sobre População Economicamente Ativa (PEA), População Não
Economicamente Ativa (PNEA) e População Desocupada (PD), considerando
todos os indivíduos com 10 anos ou mais de idade. A taxa de inatividade foi
calculada como a razão entre a PNEA e o total de pessoas com 10 anos ou
mais. A taxa de desemprego foi calculada como a razão entre a PD e a PEA.
Para verificarmos o comportamento do mercado de trabalho para diferentes
grupos de idade, calculamos estatísticas para as seguintes faixas etárias:
maiores de 10 anos, pessoas com entre 10 e 22 anos, entre 22 e 50 anos e
maiores de 50 anos.
Taxas de desemprego e inatividade
Salário Médio
O gráfico 1 nos mostra que o salário médio do trabalho principal
apresentou crescimento geral entre 1992 e 2015, com oscilações
relevantes. Há dois períodos de crescimento, entre 1992 e 1995 e entre
2004 e 2014. Entre eles houve um período de estagnação do salário entre
1995 e 1998, seguido de redução entre 1998 e 2004. Entre 2014 e 2015
também se verifica uma redução da média salarial.
No gráfico 2, observa-se o salário médio do trabalho principal por
faixa de escolaridade da população brasileira. Há uma forte correlação
entre o grau de escolaridade e os salários médios. Os valores médios do
período como um todo foram de, respectivamente, R$ 1001,24, R$
1213,48, R$ 1505,08, R$ 3375,83 e R$ 7025,32. Um fato que se destaca
no gráfico é o aumento, entre 2004 e 2014, dos ganhos médios dos
brasileiros com algum ano concluído na pós-graduação (17 ou 18 anos de
estudo), além do aumento persistente dos salários para aqueles com até o
Ensino Fundamental concluído.
Salário Médio Mensal por Faixa de Escolaridade
Gráfico 1
600
700
800
900
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
1.600
1.700
1.800
1.900
2.000
R$
Salário Médio Mensal
Salário médio
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
R$
Mil
Salário Médio Mensal por Anos de Estudo
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo
12 a 16 anos de estudo 17 a 18 anos de estudo
Gráfico 2
O gráfico 3 fixa o ano de 1992 igual a um, de maneira que pode-se comparar
a evolução dos salários médios de todas as faixas educacionais em uma mesma escala.
O que se observa no gráfico, grosso modo, são tendências de crescimento em todas as
faixas de escolaridade até o ano de 1995, mais acentuadas nas duas faixas de maior
escolaridade, seguidas de queda até 2004. A partir de então, houve relativa
estabilidade dos salários para a população que completou algum ano da graduação (o
que provavelmente possui relação com a expansão desse grau de ensino), enquanto
para as demais faixas educacionais houve aumentos mais expressivos. Vale chamar a
atenção para o fato de que aqueles com Ensino Médio incompleto até Superior
completo apresentaram decréscimo real da renda no período como um todo. Além
disso, houve forte tendência de aumento dos salários para população com até 4 anos
de estudo ou com algum ano de estudo na pós-graduação, respectivamente a partir de
2003 e 2004. No entanto, no ano de 2015 vemos uma forte queda na evolução dos
salários médios para todas as faixas educacionais selecionadas.
Salário Médio Mensal por Anos de Estudo
0,7
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
19
92
=1
Evolução do Salário Médio Mensal por Anos de Estudo
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo
12 a 16 anos de estudo 17 a 18 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 3
Horas Trabalhadas e Salário Horário
O salário mensal pode variar devido às mudanças nas horas
trabalhadas ou no salário recebido por hora de trabalho. O gráfico 4 mostra
essas duas variáveis, referentes ao trabalho principal. É possível observar
que houve redução das horas trabalhadas no período como um todo, 41
horas em 1992 para 38 horas em 2015 (-7,2%). O salário horário, por sua
vez, apresentou crescimento de R$ 7,07 para R$ 15,12 no mesmo período
(114%).
Entre 1992 e 1995 as horas de trabalho foram reduzidas, enquanto
que o salário horário cresceu fortemente. Entre 1995 e 2004 as duas
variáveis tiveram decréscimo, enquanto que de 2005 a 2011 as horas de
trabalho se mantiveram estáveis. Observa-se redução do salário horário em
2008, possivelmente devido aos efeitos da crise internacional. Entre 2011 e
2014, as horas de trabalho se reduziram expressivamente. O salário horário
teve crescimento substancial entre 2005 e 2015 (78%), sendo notável o
decréscimo dessa variável entre 2013 e 2014.
5
7
9
11
13
15
17
36
37
38
39
40
41
42
Salá
rio
Ho
rari
o (
R$
)
Ho
ras
Trab
alh
adas
Horas Trabalhadas e Salário Horário
Horas Salário horário
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 4
O gráfico 5 representa as horas trabalhadas em média no trabalho principal por
faixa de escolaridade. Em todo o período, as médias são maiores entre aqueles com graus
intermediários de ensino (2º ciclo do Fundamental e Ensino Médio). Além disso, parece haver
certo paralelismo entre as trajetórias dos dois maiores graus de escolaridade e entre os dois
menores. A redução das horas trabalhadas entre 1996 e 2005 (período com as maiores taxas
de desemprego) parecem ser puxadas especialmente pela faixas de escolaridade menor, com
até 8 anos de estudo. A partir de 2011 nota-se um novo período de redução das horas de
trabalho.
O gráfico 6, do salário horário no trabalho principal por faixa educacional, reproduz
a disparidade dos salários mensais por escolaridade. Já sem os efeitos da redução das horas
trabalhadas, o crescimento proporcional do salário horário (gráfico 7) nos últimos anos foi
mais intenso do que o do salário mensal em todas as faixas de escolaridade. Os ganhos foram
relativamente maiores entre as faixas de 17 a 18 anos de estudo. É importante indicar que
esse grupo também teve grande queda no número de horas trabalhadas. Também chama a
atenção os ganhos das faixas de 0 a 4 anos de estudo com crescimento de 92%, no período
analisado, porém com patamar inicial muito baixo (R$ 4,03/hora em 1992). É notável a
sensível queda no salário horário entre 2013 e 2014 para todas as faixas educacionais, sendo
o efeito mais forte na faixa de maior grau de escolaridade.
Salário Horário por Anos de Estudo
33
35
37
39
41
43
45
Ho
ras
Horas Trabalhadas
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo 12 a 16 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 5
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
R$
Salário Horário por Anos de Estudo
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo
12 a 16 anos de estudo 17 a 18 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 7
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
2,2
2,4
2,6
19
92
=1
Evolução do Salário Horário por Anos de Estudo
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo
12 a 16 anos de estudo 17 a 18 anos de estudo
Diferencial Salarial por Anos de Estudo
O gráfico 8 mostra a evolução do diferencial salarial por anos de
estudo. Desde 1992, o diferencial entre aqueles com algum ano completo no
Ensino Superior em relação àqueles com Ensino Médio completo era grande
e aumentou 25% até 2002. Isso indica a importância da graduação no
mercado de trabalho brasileiro, porém também se deve em parte ao
crescimento da proporção de pessoas com o Ensino Médio completo na força
de trabalho. A redução posterior do diferencial provavelmente teve
influência da expansão das matrículas no Ensino Superior desde o final dos
anos 1990.
O diferencial do nível de escolaridade seguinte, entre aqueles que
possuem ao menos um ano de pós-graduação em relação aos graduados no
ensino superior, aumentou ao longo de quase todo o período, de modo que
em 2015 esse diferencial era 40% superior ao nível de 1992 (de cerca de
1,3 em 1992 para 1,8 em 2014).
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
19
92
=1
Evolução do Diferencial Salarial por Anos de Estudo
8/4 anos de estudo 11/8 anos de estudo 15,16/11 anos de estudo 17,18/15,16 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 8
Desemprego e Inatividade
Taxa de Desemprego e Inatividade
O gráfico 9 mostra as taxas de desemprego por faixas etárias. A taxa
geral, daqueles com 10 anos ou mais, apresentou crescimento no final dos anos
1990, após período de relativa estabilidade e com os menores níveis até 1995.
Entre 1999 e 2003 ela se estabilizou em patamar mais elevado (em torno de
9,5%) e posteriormente teve uma queda consistente, interrompida entre 2008 e
2009, provavelmente devido aos efeitos da crise econômica internacional. Em
2015 podemos observar a escalada da taxa de desemprego, um aumento
acentuado e que atingiu todas as faixas etárias. A recessão pela qual o Brasil
passa fez a taxa dos mais jovens atingir o nível de 25% em 2015. Note que a
taxa dos mais jovens não retorna aos níveis do início dos anos 1990 em 2012,
como as demais faixas etárias.
A taxa de inatividade daqueles com 10 anos ou mais, mostrada no
gráfico 10, exibe estabilidade em torno de 39%, com crescimento entre 2005 e
2015 (de 37% para 41%). Por faixas de idade, os mais jovens e os mais velhos
apresentaram níveis maiores, devido respectivamente aos estudos e às
aposentadorias.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Taxa de Desemprego por Faixa Etária
10 anos ou mais 10 a 22 anos 22 a 50 anos 50 anos ou mais
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 9
15%
25%
35%
45%
55%
65%
75%
Taxa de Inatividade por Faixa Etária
10 anos ou mais 10 a 22 anos 22 a 50 anos 50 anos ou mais
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 10
Analisando os gráficos 11, 13, 15 e 17, referentes às taxas de
desemprego por escolaridade, nota-se que todas as faixas de escolaridade
apresentaram tendências semelhantes de decréscimo a partir de meados
dos anos 2000. As taxas foram menores entre os mais escolarizados, com
algum ano da graduação ou pós-graduação, e entre os menos
escolarizados, com até 4 anos de estudo. É importante apontar que as
taxas de desemprego vêm crescendo desde 2012 em praticamente todas
as idades e escolaridades, atingindo em 2015 o maior da última década.
As taxas de inatividade apresentaram tendências bastante
variadas de acordo com a idade e escolaridade. No geral, na população
com 10 anos ou mais, foram mais inativos os indivíduos das menores
faixas de escolaridade, como vemos no gráfico 12. Além disso, as taxas
dos menos escolarizados (com até 8 anos de estudo) tiveram aumento ao
longo dos anos, enquanto os demais graus de instrução apresentaram
relativa estabilidade.
Taxa de Desemprego e Inatividade
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
Taxa de desemprego (10 anos ou mais)
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo
12 a 16 anos de estudo 17 a 18 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 11
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Taxa de Inatividade (10 anos ou mais)
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo
12 a 16 anos de estudo 17 a 18 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 12
Taxa de Desemprego e Inatividade
Entre os jovens com até 22 anos (gráfico 13) as taxas de desemprego foram mais
baixas entre aqueles com que possuíam entre 12 a 16 anos de estudo. Em relação às taxas de
inatividade, houve crescimento acentuado no período como um todo entre indivíduos com 5 a 8
anos de estudo (24 pontos percentuais, chegando a 74% em 2015) e com até 4 anos de estudo (32
p.p., chegando a 90% em 2015). Esses movimentos provavelmente se devem à maior permanência
das crianças e adolescentes nas escolas, sem trabalhar.
Entre os adultos com 22 a 50 anos (gráfico 15) a taxa de desemprego foi menor entre
as pessoas com mais de 12 anos de estudo, enquanto a taxa de inatividade teve decréscimo geral
até 2009, quando passou a aumentar. Entre indivíduos com 50 anos ou mais (gráfico 17), a taxa de
desemprego se manteve relativamente baixa, inferior a 6,5% desde 2004 para todas as faixas
educacionais, enquanto que a taxa de inatividade seguiu alta (48% em média). Aqueles que
concluíram ao menos um ano no ensino superior mantiveram taxas de inatividade expressivamente
mais baixas do que o restante dos graus de ensino, cujos percentuais nos anos 1990 estavam entre
50% e 55%. A partir de 2000, a taxa daqueles com até 4 anos de estudo se manteve no mesmo
nível até 2008, quando passou a aumentar, enquanto que os graus de ensino intermediários
apresentaram redução até 2008, com pequeno crescimento posterior. Chama a atenção a forte
queda na taxa de inatividade para todas as faixas de escolaridade entre 2013 e 2014 para os
indivíduos mais velhos (50 anos ou mais).
De forma geral, para todos os grupos de idade, nota-se que houve aumento na taxa de
desemprego e diminuição da taxa de inatividade entre 2013 e 2014. Em 2015, em contraste,
parece haver aumento da taxa de desemprego simultânea a um aumento da inatividade.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Taxa de Desemprego (10 a 22 anos)
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo 12 a 16 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 13
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Taxa de Inatividade (10 a 22 anos)
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo 12 a 16 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 14
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
Taxa de Desemprego (22 a 50 anos)
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo
12 a 16 anos de estudo 17 a 18 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 15
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Taxa de inatividade (22 a 50 anos)
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo
12 a 16 anos de estudo 17 a 18 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 16
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
Taxa de Desemprego (50 anos ou mais)
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo 12 a 16 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 17
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
55%
60%
Taxa de Inatividade (50 anos ou mais)
0 a 4 anos de estudo 5 a 8 anos de estudo 9 a 11 anos de estudo 12 a 16 anos de estudo
Fonte: PNAD. Elaboração Própria.
Gráfico 18
Contato:http://www.insper.edu.br/cpp/
http://www.insper.edu.br/blogdocpp/e-mail: [email protected]
Centro de Políticas Públicas do Insper
Panorama do Mercado de Trabalho