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PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) PLD - 3ª Semana de Dezembro de 2013 Dezembro

(14.12.2013 a 20.12.2013) PLD médio 1 PLD médio 2

R$/MWh Sudeste Sul Nordeste Norte Sudeste 298,06 301,47

Pesada 310,55 310,55 310,55 310,55 Sul 298,06 301,47

Média 310,55 310,55 310,55 310,55 Nordeste 300,07 303,28

Leve 303,81 303,81 307,20 303,81 Norte 298,06 301,47

1. Preço médio é a média ponderada dos valores divulgados do PLD1 pelas horas do período, no caso, na segunda semana de Dezembro. 2. Preço médio supondo que o último PLD publicado se estenda pelas semanas restantes

Fonte: CCEE

Na semana passada (http://www.comerc.com.br/conteudo/panoramas/Panorama_semanal_09_12_13.pdf) , o gráfico com o histórico do PLD médio anual entre 2004 e 2013 foi apresentado mostrando a maior média para o ano vigente. Essa elevação pode ser observada mês a mês nos gráficos acima. O destaque é o mês de julho, no período seco, com R$102,59/MWh, menor PLD mensal. Lembrando que o CVaR foi inserido no modelo de precificação, Newave, a partir de setembro desse ano.

ANEEL define os limites do PLD para 2014

Na última terça-feira, 10/12/2013, a ANEEL aprovou os novos valores do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) para 2014. Os valores mínimos e máximos do PLD serão reajustados a partir de 01/01/2014.

R$/MWh 2013 2014 Variação em %

PLD min 14,13 15,62 11%

PLD max 780,03 822,83 5% Fonte: Aneel

O PLD mínimo é calculado com base na estimativa do custo variável de operação da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional, valorado pela média geométrica diária das cotações de fechamento do dólar americano (PTAX), publicadas pelo Banco Central, entre 1º de dezembro de 2012 e 30 de novembro de 2013.

O ajuste do PLD máximo corresponde ao menor valor entre o PLD máximo do ano anterior corrigido pela variação do Índice Geral de Preços (IGP-DI) e o preço estrutural da usina termoelétrica mais cara, com capacidade instalada maior que 65 megawatts (MW), incluída no PMO para o mês de dezembro de 2013.

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Carga de Energia do SIN cresce 3,6% em 2013

* Previsão ONS baseado no PMO de dezembro/2013. Fonte: ONS

A carga de energia, medida e divulgada pelo ONS, pode ser comparada ao consumo no atacado, pois sua medição está em pontos específicos da malha de transmissão de alta tensão. Em 2013, a carga de energia está 3,6% superior ao registrado no ano passado com 62.811 MW médios.

O consumo de energia divulgado pela EPE inclui perdas e diferenças, incluindo as “perdas comerciais” em decorrência de furtos, erros de medição e “efeito calendário”. Na última revisão das projeções da demanda de energia elétrica do SIN, divulgada em setembro pela EPE e ONS, aponta que 2013 apresentará perdas de 17%, conforme tabela abaixo:

Fonte: ONS e EPE

A projeção quinquenal divulgada nesse estudo não apresentou uma redução gradual do índice de perdas do SIN. Entre 2013 e 2017, as perdas ficam estáveis em 16% da carga de energia. Isso porque, ao longo desse período, ocorrem importantes interligações de sistemas isolados: o sistema Tucuruí-Macapá-Manaus (Manaus já foi interligado a partir de julho/2013 e Macapá será interligado a partir de abril/2014) e o sistema Boavista cuja previsão de interligação é novembro de 2015.

Estes sistemas serão integrados ao subsistema Norte do SIN. Devido ao índice de perdas ser elevado nesses sistemas isolados, sua interligação faz com que o percentual de perdas aumente significativamente no subsistema Norte. As perdas no SIN, contemplando as interligações, partem de 16,9% em 2013 para 16,4% da carga de energia em 2017.

Nível dos Reservatórios

Fonte: ONS Estamos na segunda quinzena de dezembro e, até o dia 15, apenas os submercados Nordeste e Nordeste apresentaram melhora no armazenamento em relação a novembro, atingindo 24% e 34% da capacidade máxima, respectivamente. O nível dos reservatórios no Sudeste permanece semelhante ao mês anterior.

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Previsão da Energia Natural Afluente

Fonte: ONS

Nesta semana, apenas o submercado Nordeste apresentou aumento em suas previsões, enquanto o submercado Norte registra aumento apenas na previsão de vazão semanal. Os demais submercados apresentam queda e estão abaixo da média de longo termo.

Na previsão de vazão mensal, o submercado Sudeste apresentou queda de 13% da MLT, seguido pelo Norte com queda de 3% da MLT e Sul com queda de 1% da MLT. O Nordeste passou de 70% da MLT na semana anterior para 76% da MLT nesta semana – um aumento de 6% na MLT.

Na previsão de vazão semanal, o Nordeste e o Norte apresentam aumento, de 13% da MLT e 9% da MLT, respectivamente. O Sul contabiliza uma queda de 18% da MLT e o Sudeste queda de 7% da MLT – 85% da MLT e 93% da MLT, respectivamente.

Previsão do tempo

Fonte: SOMAR

Expectativa de pouca chuva sobre o subsistema Sul pelos próximos dez dias. Entre os dias 26 e 30 de dezembro, esperam-se precipitações mais intensas sobre a bacia do Iguaçu.

Nos subsistemas Sudeste e Centro-Oeste, as precipitações ganham força sobre as bacias do Grande e Paranaíba, chove forte também sobre as bacias que compõem a região do Atlântico Leste.

A previsão é de chuva intensa sobre a bacia do São Francisco, pertencente ao subsistema Nordeste. Estima-se acumulado médio em torno dos 115mm – 75% da climatologia de dezembro. Chove também sobre o Parnaíba com acumulado médio em torno dos 70mm – 65% da climatologia.

No subsistema Norte, a chuva está concentrada sobre a bacia do Tocantins, até a próxima quinzena, estima-se acumulado médio em torno dos 185mm – 75% da climatologia.

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Glossário de termos Sigla Termo Explicação

ACL Ambiente de Contratação Livre Nesse ambiente existe livre negociação entre os agentes geradores, comercializadores, consumidores livres, importadores e exportadores de energia, sendo que os acordos de compra e venda de energia são pactuados por contratos bilaterais.

ACR Ambiente de Contratação Regulada A contratação no ACR é formalizada por Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR), celebrados entre Agentes Vendedores e as distribuidoras que participam dos leilões de compra e venda de energia elétrica específica para o agente distribuidor.

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica Agência reguladora que tem como missão proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade.

Biomassa Qualquer matéria orgânica que possa ser transformada em energia mecânica, térmica ou elétrica. Pode ser de origem florestal (madeira), agrícola (soja, arroz ou cana-de-açúcar) ou ainda urbanos/industriais (sólidos ou líquidos como lixo).

CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

A CCEE é responsável pela contabilização e pela liquidação financeira no mercado de curto prazo de energia. A instituição é incumbida do cálculo e da divulgação do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD, utilizado para valorar as operações de compra e venda de energia.

CVaR Valor Condicionado a um Dado Risco Mecanismo de Aversão ao Risco utilizado na metodologia do Newave para formação do preço de curto prazo (PLD). A metodologia considerará os cenários hidrológicos mais desfavoráveis e consequente elevação do despacho termoelétrico.

DECOMP Programa Computacional utilizado a partir dos resultados do NEWAVE para um horizonte de até 2 meses. O Custo Marginal de Operação (CMO), no qual o PLD se baseia, é resultado da utilização do DECOMP que gera os valores em base semanal por patamar de carga.

Despacho Térmico Fora da Ordem de Mérito

Geração térmica não considerada no modelo de formação de preços que tem como objetivo atender a segurança energética do SIN.

EAR Energia Armazenada Energia disponível em um sistema de reservatórios expresso em porcentagem da capacidade máxima de armazenagem.

ENA Energia Natural Afluente Energia que pode ser produzida a partir das vazões naturais afluentes aos reservatórios. Os valores são expressos em MW médios ou em percentual da média histórica de longo termo, MLT (histórico de 82 anos).

ESS Encargo de Serviços do Sistema Encargo que tem como objetivo ressarcir a geração térmica fora da ordem de mérito para atender aos requisitos de segurança no fornecimento de energia do SIN (restrições elétricas e razões energéticas).

MLT Média de Longo Termo A partir do histórico de 82 anos de vazões, o ONS gera uma média de ENA para cada mês. Esse valor passa a representar a média de longo prazo para o ano vigente.

NEWAVE Programa computacional utilizado no planejamento mensal da operação para um horizonte de 5 anos. A metodologia do programa é baseada em um modelo matemático que visa determinar a melhor política de geração (mix entre geração hidráulica e térmica) minimizando o custo da operação do sistema para todo o período de planejamento.

ONS Operador Nacional do Sistema Associação sem fins lucrativos responsável pela coordenação e controle das operações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

PLD Preço de Liquidação das Diferenças É o preço de curto prazo divulgado semanalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), base para as negociações que ocorrem no mercado de curto prazo. Em 2014, esse valor pode variar entre R$15,62 a R$822,83/MWh.

PMO Programa Mensal da Operação Acontece na última semana de cada mês, no ONS, uma reunião entre os agentes do setor elétrico para estabelecer as diretrizes eletroenergéticas de curto prazo para otimizar a utilização de recursos de geração e transmissão do SIN.

SIN Sistema Interligado Nacional É toda a área interligada pela energia distribuída pelo ONS. Compreende cinco regiões (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte). Apenas 1,7% da capacidade de produção está fora do SIN, em sistemas isolados localizados na região Amazônica (Fonte: ONS).

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