45
PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

PANORAMA SETORIALIndústria: Mercado Interno, Exportação

ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO

Marcos Ribeiro 30.10.07

Page 2: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada

Padrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

Page 3: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Contribuição das exportações para o crescimento do PIB perde força. A partir de 2006, mercado interno assume a dianteira por causa da expansão dos investimentos (FBKF) e do consumo das famílias.

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

Evolução dos Componentes do PIB - Ótica da DemandaAnos de 2001 a 2006(Variação real anual)

-10

-5

0

5

10

15

20

2001 2002 2003 2004 2005 2006

FBCF CF CG Exportação Importação

Page 4: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

A indústria de transformação crescerá mais em 2007, embora siga com padrão instavel (altos e baixos).

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

0,7%

2,4%1,9%

8,5%

1,1%1,6%

4,8%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

8,0%

9,0%

Taxa de Crescimento do PIB da Indústria de Transformação (Variação anual)

Page 5: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

O comportamento da produção industrial (indústria de transformação + extrativa mineral) não é muito diferente. Mais vigorosa nos últimos anos, mas ainda sujeita a oscilações.

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

1,6%

2,7%

0,1%

8,3%

3,1% 2,8%

5,0%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

8,0%

9,0%

Crescimento Anual da Produção Física da Indústria Brasileira

(Indústria de Transformação e Extrativa Mineral)

Page 6: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

A indústria extrativa segue em ritmo superior ao da indústria de transformação, por causa da demanda internacional aquecida. A novidade é que a distância entre os ritmos de crescimento vem diminuindo, tanto pela desaceleração da extrativa como pela intensificação da indústria de transformação.

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

0

2

4

6

8

10

12

14

set/

05

ou

t/0

5

no

v/0

5

de

z/0

5

jan

/06

fev

/06

ma

r/0

6

ab

r/0

6

ma

i/0

6

jun

/06

jul/

06

ago

/06

set/

06

ou

t/0

6

no

v/0

6

de

z/0

6

jan

/07

fev

/07

ma

r/0

7

ab

r/0

7

ma

i/0

7

jun

/07

jul/

07

ago

/07

Produção da Indústria Geral, Transformação e Extrativa(Variação acumulada em 12 meses)

1.Indústria geral 2.Indústria extrativa 3.Indústria de transformação

Page 7: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

No período mais recente, o segmento de bens de capital tem sido o responsável pelos ventos favoráveis que sopram a produção industrial. Com isso, arrasta também o segmento de intermediários.

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Produção de Bens de Capital(Variação acumulada em 12 meses)

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

Produção de Bens Intermediários (Variação acumulada em 12 meses)

Page 8: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

A produção de bens de capital está se distribuindo por várias atividades, com forte avanço dos bens de capital direcionados ao setor agrícola (recuperação da crise), à área de construção e à infra-estrutura (energia elétrica e transportes).

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

Agosto Julho Agosto Julho Agosto Julho

Bens de Capital Para Fins Industriais 6,5 15,4 17,7 19,7 16,2 17,0

Bens de Capital Para Fins Industriais Seriados 9,6 15,2 19,1 20,9 17,3 17,8

Bens de Capital Para Fins Industriais Não-Seriados -12,5 16,9 8,6 12,5 8,8 11,9

Bens de Capital Agrícolas 100,8 66,3 42,6 35,3 25,6 14,6

Bens de Capital Peças Agrícolas 295,5 526,5 139,8 116,2 62,8 28,3

Bens de Capital para Construção 31,7 14,4 15,9 13,6 10,1 7,4

Bens de Capital para o Setor de Energia Elétrica 25,8 35,2 19,7 18,7 13,4 13,9

Bens de Capital Equipamentos de Transporte 26,2 21,8 15,3 13,5 8,8 6,8Bens de Capital de Uso Misto 8,3 10,2 14,0 15,0 14,6 14,5

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

SegmentosAcumulada

Índices Conjunturais da Indústria - Bens de Capital

Mensal

Variação (%)

12 mesesNo Ano

Brasil - Julho e Agosto/2007

Page 9: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

As categorias de duráveis e semi e não duráveis esboçam reação a partir do segundo trimestre deste ano, em virtude da contínua expansão da renda, do crédito e da estabilidade na taxa de desemprego. Por outro lado, não é possível ignorar a forte concorrência dos importados.

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Produção de Bens de Consumo Duráveis(Variação acumulada em 12 meses)

0

1

2

3

4

5

6

Produção de Bens Semi e Não Duráveis (Variação acumulada em 12 meses)

Page 10: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

Índice de ocupaçao, rendimento real e massa de rendimento

80

85

90

95

100

105

110

115

120

125

Març

o 2

002=100

Índice de Ocupação Índice de Rendimento Médio Real Índice da Massa Rendimentos Real

Produção de bens de consumo (duráveis e não-durávies) impulsionada pela expasão da massa salarial (rendimento + emprego) e do …..…..

Page 11: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

…. crédito, que atingiu 33,1% do PIB em setembro, favorecido pela redução do custo de capital, inadimplência estável e prazos de pagamento maiores.

Meses Setor IndustrialSetor

HabitacionalSetor Rural Setor Comercial Pessoa Física Total

jul/04 6,2 1,3 2,5 2,5 5,9 23,3dez/04 6,1 1,3 2,9 2,7 6,7 24,5jul/05 6,4 1,3 2,9 2,9 8,0 26,6

dez/05 6,4 1,3 3,1 3,0 8,7 28,1jul/06 6,5 1,5 3,1 3,1 9,5 29,5

dez/06 6,9 1,5 3,3 3,3 9,9 30,8jul/07 7,2 1,6 3,2 3,3 11,1 32,5

ago/07 7,4 1,6 3,2 3,4 11,3 33,0set/07 7,4 1,7 3,3 3,4 11,4 33,1

Fonte: Bacen

Evolução das Operações de Crédito (em % do PIB) para Setores Selecionados

Page 12: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Padrão de crescimento baseado em consumo. Por isso, indústria e comércio avançam de modo distinto.

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

2,9 3,0 3,32,6 2,6

2,0 2,2 2,2 2,32,7 3,0 2,8 2,9 2,8 2,6

3,3 3,33,9 4,2 4,5

4,9 5,1 4,7 5,1 5,4 5,3 5,1 5,1 5,5 5,7 6,1 6,2 6,3 6,67,3 7,3 7,6

8,18,7 9,0

0,01,02,03,04,05,06,07,08,09,0

10,0

jan/

06

fev/

06

mar

/06

abr/

06

mai

/06

jun/

06

jul/

06

ago/

06

set/

06

out/

06

nov/

06

dez/

06

jan/

07

fev/

07

mar

/07

abr/

07

mai

/07

jun/

07

jul/

07

ago/

07

Evolução da Produção Industrial e do Volume de Vendas do Comércio Varejista

(Variação acumulada (%) em 12 meses)

Produção Indústrial Vendas do Comércio

Page 13: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada

Mergulho nos númerosMergulho nos números

Page 14: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Inegável aceleração do crescimento industrial, por qualquer medida que se examine.

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaMergulho nos númerosMergulho nos números

0,2-0,9

1,00,8

0,2 0,1

0,7

1,3

0,1

1,3 1,2

-0,4

1,3

-1,5

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

ago

/06

set/06

out/

06

nov/0

6

dez/0

6

jan/0

7

fev/0

7

mar/

07

abr/

07

mai/07

jun/0

7

jul/07

ago

/07

Produção Física da Indústria(Variação: Mês imediatamente anterior)

2,2 2,32,7

3,0 2,8 2,9 2,8 2,6

3,3 3,3

3,94,2

4,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

ago

/06

set/06

out/

06

nov/0

6

dez/0

6

jan/0

7

fev/0

7

mar/

07

abr/

07

mai/07

jun/0

7

jul/07

ago

/07

Produção Física da Indústria(Variação: Acumulada em 12 meses)

2,8 2,72,9 3,1 2,8

4,4

3,7 3,84,3 4,4

4,85,1 5,3

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

ago

/06

set/06

out/

06

nov/0

6

dez/0

6

jan/0

7

fev/0

7

mar/

07

abr/

07

mai/07

jun/0

7

jul/07

ago

/07

Produção Física da Indústria(Variação: Acumulada no ano)

3,2

1,6

5,0

4,1

0,3

4,4

3,0

3,9

5,9

4,9

6,56,9

6,5

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

ago

/06

set/06

out/

06

nov/0

6

dez/0

6

jan/0

7

fev/0

7

mar/

07

abr/

07

mai/07

jun/0

7

jul/07

ago

/07

Produção Física da Indústria(Variação: Igual mês do ano anterior)

Page 15: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Embora haja expressivo avanço, a capacidade instalada permanece em nível confortável, fruto dos investimentos realizados (recordar crescimento da FBKF).

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaMergulho nos númerosMergulho nos números

80,2

79,6

81,0

82,582,1

82,4 82,3

78,0

78,5

79,0

79,5

80,0

80,5

81,0

81,5

82,0

82,5

83,0

jan/0

6

fev

/06

ma

r/0

6

abr/

06

ma

i/06

jun/0

6

jul/0

6

ago

/06

set/

06

out/

06

nov

/06

dez/

06

jan/0

7

fev

/07

ma

r/0

7

abr/

07

ma

i/07

jun/0

7

jul/0

7

ago

/07

Nível de Utilização da Capacidade Instalada(Variação Mês/Mês (%) imediatamente anterior)

Page 16: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaMergulho nos númerosMergulho nos números

I ndústria geral 0,0 8,3 3,1 2,8 5,3

I ndústrias extrativas 4,7 4,3 10,2 7,3 6,0

I ndústria de transformação -0,2 8,5 2,7 2,6 5,3

Alimentos -1,4 4,1 0,6 1,8 2,5

Bebidas -4,1 5,8 6,4 7,1 6,0

Fumo -6,4 18,9 -0,9 3,9 -7,9

Têxtil -4,5 10,1 -2,1 1,5 2,8

Vestuario e Acessórios -12,2 1,5 -5,1 -5,1 3,7

Calçados e Artigos de couro -9,7 2,3 -3,2 -2,7 -3,2

Madeira 5,3 7,7 -4,5 -6,8 -2,9

Celulose, papel e produtos de papel 6,3 7,9 3,1 2,2 0,1

Edição, impressão e reprodução de gravações 0,7 -2,4 11,3 1,7 -1,0

Refino de petróleo e álcool -2,2 2,3 1,5 1,6 0,8

Farmacêutica -7,6 1,0 14,4 4,4 2,5

Perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza 0,9 11,9 3,7 2,0 7,5

Outros produtos químicos 3,0 7,0 -1,3 -0,9 6,3

Borracha e plástico -3,5 7,8 -1,2 2,1 3,8

Minerais não metálicos -3,6 4,8 2,8 2,6 5,4

Metalurgia básica 6,0 3,3 -2,0 2,8 7,1

Produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos -5,5 10,0 -0,2 -1,3 5,3

Máquinas e equipamentos 5,3 16,1 -1,4 4,0 17,5

Máquinas para escritório e equipamentos de informática 8,0 33,5 17,3 51,6 16,8

Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 1,8 7,1 7,9 8,7 11,1

Material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações 0,5 17,8 14,2 0,0 -5,4

Equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros -3,1 8,3 2,6 9,4 -0,6

Veículos automotores 4,3 29,9 6,8 1,3 11,3

Outros equipamentos de transporte 9,2 10,3 5,5 2,1 17,2

Mobiliário -9,2 6,9 0,5 8,4 10,7

Diversos -1,7 10,8 8,4 -1,3 -0,5

Fonte: IBGE

Produção Física Industrial - Seções e Atividades Industriais(Variação acumulada (%) no ano - Base: igual período do ano anterior = 100)

Seções e Atividades 2003 2004 2005 2006 ago/ 07

Page 17: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaMergulho nos númerosMergulho nos números

I ndústria geral -0,6 1,8 1,3 0,0 1,6

Indústrias extrativas 2,7 4,3 -0,3 1,0 1,8

I ndústria de transformação -0,6 1,7 1,3 -0,1 1,6

Alimentos e Bebidas 2,3 3,7 7,5 8,1 4,4

Fumo 1,6 22,1 0,6 -4,9 -12,1

Têxtil -3,7 0,0 0,7 -1,2 2,2

Vestuario e Acessórios -4,9 -7,5 -3,4 -5,4 -4,8

Calçados e Artigos de couro -1,1 -1,0 -11,0 -13,0 -6,5

Madeira -0,6 1,8 -8,6 -7,4 -5,9

Papel e gráfica -3,0 -4,2 -0,7 -1,1 -3,1

Coque, refino de petróleo, combustível nucleares e álcool 13,0 11,0 13,6 14,0 9,5

Produtos químicos -2,5 2,4 1,1 1,5 2,2

Borracha e plástico 0,0 3,4 -2,0 -2,2 -0,1

Minerais não metálicos -5,3 -3,2 -1,7 -1,4 0,3

Metalurgia básica 1,6 6,9 4,5 2,0 4,1

Produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos 4,2 -5,0 4,8 0,2 6,3

Máquinas e equipamentos 6,0 13,5 0,7 -6,3 5,3

Máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicação -3,8 6,2 3,9 4,2 1,5

Fabricação de meio de transporte 1,3 8,0 9,0 2,6 5,8

Fabricação de outros produtos da indústria de transformação -7,9 -2,3 -2,0 -0,8 3,5

Fonte: IBGE

Pessoal Ocupado Assalariado - Seções e Atividades Industriais(Variação acumulada (%) no ano - Base: igual período do ano anterior = 100)

Seções e Atividades 2003 2004 2005 2006 ago/ 07

Page 18: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaMergulho nos númerosMergulho nos números

I ndústria geral -0,9 2,1 1,0 0,3 1,3

Indústrias extrativas 3,5 4,4 -1,4 2,5 2,2

I ndústria de transformação -1,0 2,0 1,1 0,3 1,3

Alimentos e Bebidas 2,6 2,9 7,4 7,2 4,5

Fumo 2,9 23,5 -0,8 -4,5 -14,2

Têxtil -4,9 -0,7 1,1 -1,5 1,8

Vestuario e Acessórios -5,3 -7,9 -2,9 -5,9 -5,9

Calçados e Artigos de couro -1,8 -0,4 -11,0 -8,5 -8,4

Madeira -1,8 1,1 -9,1 -9,7 -5,6

Papel e gráfica -0,2 -3,2 -1,3 0,7 -3,5

Coque, refino de petróleo, combustível nucleares e álcool 11,8 7,7 12,0 15,5 8,6

Produtos químicos -3,3 1,4 0,4 1,4 2,5

Borracha e plástico 0,4 4,6 -3,6 -1,4 -0,4

Minerais não metálicos -4,5 -1,8 -1,0 -1,5 -0,1

Metalurgia básica 0,5 10,3 2,3 1,0 5,0

Produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos 1,9 -3,7 5,5 -1,6 5,6

Máquinas e equipamentos 5,1 14,4 0,4 -5,1 5,0

Máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicação -4,5 6,9 3,3 7,7 1,3

Fabricação de meio de transporte 1,6 9,7 9,3 3,1 5,8

Fabricação de outros produtos da indústria de transformação -9,5 -1,9 -2,8 1,4 4,7

Fonte: IBGE

Números de Horas Pagas - Seções e Atividades Industriais(Variação acumulada (%) no ano - Base: igual período do ano anterior = 100)

Seções e Atividades 2003 2004 2005 2006 ago/ 07

Page 19: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada

Ainda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

Page 20: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Em suas várias dimensões, o perigo ainda reside do lado externo. Desaceleração do ritmo de crescimento do saldo comercial.

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaAinda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

41,4 44,4 43,552,8

70,3

86,7

101,0

116,6

40,7 43,135,7 35,0

45,254,1

66,7

85,7

0,7 1,37,8

17,825,1

32,6 34,3 30,9

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Evolução das Exportações, Importações e Saldo Comercial (Período: Janeiro a Setembro de 2000 a 2007)

Exportação Importação Saldo Comercial

Page 21: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaAinda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

Manutenção da trajetória de apreciação cambial, a despeito da

insistência na política de acúmulo de reservas. País apresenta

a maior valorização cambial entre emergentes.

Austrália 70,0% 5,2%

Canadá 42,5% 9,8%

Nova Zelândia 37,7% 7,9%

África do Sul 63,8% -5,0%Brasil 87,7% 26,0%

Fonte: FIESP, a partir do WTO, FMI e Secex.

Variação das Exportações

Variação do Cãmbio

Países

Taxa de Câmbio e Exportações (2003 - 2006)

1,8037 1,8996

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

20

00

01

20

01

01

20

02

01

20

03

01

20

04

01

20

05

01

20

06

01

20

07

01

Taxa de Câmbio Média Nominal (R$/US$)Comercial - Venda

Fonte: IPEA

Page 22: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaAinda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

Relação câmbio-

salário prossegue em

queda livre. Atingimos

nível mais baixo

desde 1994.

Ampliação das

dificuldades para a

indústria.

139,55

75,29

66,89

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

-1º

S

em

Relação Câmbio Efetivo/Salário - Média AnualÍndice: Média 2000 = 100

Fonte: IPEA

Page 23: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaAinda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

Termos de Troca

80

85

90

95

100

105

Méd

ia 19

96=1

00

Índices de preço das commodities

50

100

150

200

250

300

350

jan2

001=

100

Índice CRB nominal Índice CRB deflacionadoComodities metálicas SoftsGrãos e óleos vegetais Petróleo

Alta do preço das commodities persiste em 2007, contribuindo para a melhora dos termos de troca da economia brasileira e atenuando efeito da apreciação do real sobre as exportações, mas fragiliza a pauta brasileira.

Page 24: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaAinda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

Índice nominal de quantum das exportações se mantém acima do das

importações. Todavia, a variação interanual do índice das importações

supera de longe o das exportações. Ou seja, o ritmo de crescimento

das quantidades importadas é bem maior do que o das exportadas.

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

jan/0

6

fev

/06

ma

r/06

ab

r/06

ma

i/06

jun/0

6

jul/06

ag

o/0

6

se

t/06

ou

t/06

no

v/0

6

de

z/0

6

jan/0

7

fev

/07

ma

r/07

ab

r/07

ma

i/07

jun/0

7

jul/07

ag

o/0

7

se

t/07

Índice de Quantum das Exportações e Importações Brasileiras (Jan/06 a Set/07)

Exportações Importações 2 por Média Móvel (Exportações) 2 por Média Móvel (Importações)

Page 25: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaAinda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

Índice nominal de preço das exportações e importações caminham

junto, com a taxa de crescimento do preço das exportações (puxada

por commodities) ligeiramente acima do preço das importações

(barateadas artificialmente pela apreciação cambial).

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

jan

/06

fev

/06

ma

r/0

6

ab

r/0

6

ma

i/0

6

jun

/06

jul/

06

ag

o/0

6

se

t/0

6

ou

t/0

6

no

v/0

6

de

z/0

6

jan

/07

fev

/07

ma

r/0

7

ab

r/0

7

ma

i/0

7

jun

/07

jul/

07

ag

o/0

7

se

t/0

7

Índices de Preço das Exportações e Importações Brasileiras (Jan/06 a Set/07)

Exportações Importações 2 por Média Móvel (Exportações) 2 por Média Móvel (Importações)

Page 26: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaAinda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

-0,10

-0,05

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

jan/

05

mar

/05

mai

/05

jul/0

5

set/

05

nov/

05

jan/

06

mar

/06

mai

/06

jul/0

6

set/

06

nov/

06

jan/

07

mar

/07

mai

/07

jul/0

7

set/

07

Variação Interanual do Índice de Quantum das Exportações e Importações Brasileiras (Jan/05 a Set/07)

Exportações Importações 2 por Média Móvel (Exportações) 2 por Média Móvel (Importações)

-0,02

0,00

0,02

0,04

0,06

0,08

0,10

0,12

0,14

0,16

0,18

jan/

05

mar

/05

mai

/05

jul/0

5

set/

05

nov/

05

jan/

06

mar

/06

mai

/06

jul/0

6

set/

06

nov/

06

jan/

07

mar

/07

mai

/07

jul/0

7

set/

07

Variação Interanual do Índice de Preço das Exportações e Importações Brasileiras (Jan/05 a Set/07)

Exportações Importações 2 por Média Móvel (Exportações) 2 por Média Móvel (Importações)

Page 27: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaAinda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

Índice nominal de quantum das exportações dos Bens de Capital avança acima do das

importações, mas o ritmo de crescimento destas últimas supera o das exportações.

Aumento da Importação para modernização e novos investimentos ou substituição da

produção doméstica?

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

800,0

jan/0

5

mar/

05

mai/05

jul/05

set/

05

nov/0

5

jan/0

6

mar/

06

mai/06

jul/06

set/

06

nov/0

6

jan/0

7

mar/

07

mai/07

jul/07

set/

07

Índice de Quantum das Exportações e Importações dos Bens de Capital (Jan/05 a Set/07)

Exportações Importações 2 por Média Móvel (Exportações) 2 por Média Móvel (Importações)

Page 28: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaAinda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

A vantagem é que a demanda internacional aquecida garante elevação dos preços (em

dólares) das exportações, o que faz com que o índice de preços caminha por cima do das

importações

Melhor de dois mundos: incremento do preço das exportações e desaceleração da taxa de

crescimento do preço das importações de bens de capital.

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

jan

/05

ma

r/0

5

ma

i/0

5

jul/

05

se

t/0

5

no

v/0

5

jan

/06

ma

r/0

6

ma

i/0

6

jul/

06

se

t/0

6

no

v/0

6

jan

/07

ma

r/0

7

ma

i/0

7

jul/

07

se

t/0

7

Índice de Preço das Exportações e Importações dos Bens de Capital (Jan/05 a Set/07)

Exportações Importações 2 por Média Móvel (Exportações) 2 por Média Móvel (Importações)

Page 29: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaAinda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

-0,40

-0,20

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

jan

/05

ma

r/0

5

ma

i/0

5

jul/

05

se

t/0

5

no

v/0

5

jan

/06

ma

r/0

6

ma

i/0

6

jul/

06

se

t/0

6

no

v/0

6

jan

/07

ma

r/0

7

ma

i/0

7

jul/

07

se

t/0

7

Variação Interanual do Índice de Quantum das Exportações e Importações dos Bens de Capital (Jan/05 a Set/07)

Exportações Importações 2 por Média Móvel (Exportações) 2 por Média Móvel (Importações)

-0,10

-0,05

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

jan

/05

mar/

05

mai/

05

jul/

05

set/

05

nov

/05

jan

/06

mar/

06

mai/

06

jul/

06

set/

06

nov

/06

jan

/07

mar/

07

mai/

07

jul/

07

set/

07

Variação Interanual do Índice de Preço das Exportações e Importações dos Bens de Capital (Jan/05 a Set/07)

Exportações Importações 2 por Média Móvel (Exportações) 2 por Média Móvel (Importações)

Page 30: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

O saldo comercial elevado oculta a verdadeira situação da pauta exportadora brasileira que concentra produtos de media-baixa e baixa intensidade tecnológica. Continuamos sendo fortes exportadores de: “terra, sol, água”.

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaAinda sobre a fragilidade externaAinda sobre a fragilidade externa

8,6

28,9

24,4

38,1

9,3

30,8

24,2

35,7

8,7

30,2

25,4

35,7

7,7

30,0

26,2

36,1

Alta tecnologia Média-alta tecnologia Média-baixa tecnologia Baixa tecnologia

2004 2005 2006 2007*

Exportação dos Setores Industriais por Intensidade Tecnológica (Em %)(Participação em % do total)

Page 31: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada

ConclusãoConclusão

Page 32: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaConclusão Conclusão

Não há riscos de curto e médio prazo que inviabilizem o crescimento da economia brasileira entre 4% e 5% nos próximos anos e portanto da Industria em níveis semelhantes ao redor de 4%.

O mercado doméstico será o motor do crescimento, estimulado pela expansão do emprego formal e do rendimento médio real. A esses fatores se conjuga o crédito que ainda terá influência, embora em ritmo decadente.

As exportações devem manter crescimento em ritmo inferior ao das importações por causa da apreciação cambial. Todavia, enquanto a expansão mundial ajudar, as exportações vão crescer. Isto dá (e dará) folga maior ao balanço de pagamentos, algo que não se via há pelo menos duas décadas;Reservas de ganhos produtividade e até decisão estratégica de operar no BEP mantem exportação de manufaturados em alta a despeito de apreciação da moeda brasileira.

Se o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) efetivamente sair do papel nos próximos anos, deixando de ser uma peça de marketing político, conjugado à elevação do País ao grau de investimento, há fortes chances de surpresa no crescimento, atingindo taxas superiores às previstas atualmente.

Entendemos que a apreciação veio para ficar e vai se intensificar. Expectativa do mercado é de que a taxa de câmbio feche 2007 ao redor de US$/R$ 1,80 e de que se mantenha nesse patamar em 2008, com viés de baixa;

Page 33: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaConclusão Conclusão

Níveis de utilização de capacidade não são problema para especulações de inflação de demanda :

Importação segue compensando gargalos ou eventual exagero de mark ups .

Níveis de utilização são medidos equivocadamente pela alocação de MOD e portanto para 24 horas por dia e 7 dias por semana temos realmente utilizações médias abaixo de 67 % no Brasil.

Investimentos em bens de capital crescentes desde 2006 garantem aumento de capacidade onde necessário e infelizmente também onde haverá aumento de ociosidade e queda de rentabilidade.

A dúvida que fica é: de que modo reagirá o setor industrial à perenização da apreciação cambial, em razão do contexto que se desenha para o futuro. Afinal, o País mostrou que pode resistir as crises internacionais.

Importante não olhar somente o cenário macro econômico mas tambem o micro econômico onde está a economia real de sua empresa , seu segmento e seu mercado .

Brasil tem características regionais bem distintas que tem demonstrado comportamentos distintos na micro economia. Crescimento do PIB e da Industria no Nordeste tem mantido taxas superiores . Economia do Sul do país, em especial industria no RS está em franca recuperação depois de 3 anos de intempéries climáticas.

Page 34: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaConclusãoConclusão

Como os efeitos da valorização são distintos setorialmente, existe grande dificuldade de coesão nos pleitos; Logo não podemos esperar grandes suportes de CNIs e Federações. Hà que conseguir mobilizar esforços nas Associações por segmento.

Saídas de curto e médio-prazo para a indústria:

ampliar produtividade;

buscar parcerias comerciais em novos mercados (de preferência nas zonas sob influência do Euro);

reivindicar diminuição da carga tributária doméstica.

Aumentos salariais acima da inflação garantem expansão da massa salarial e poder de consumo mas afetam diretamente as margens ao menos na exportação . No mercado doméstico a transferência de custos aos preços ainda é suportada pela maioria dos segmentos de características concentradas ou holigopólios. Somente pressão de importados segura a transferência total dos custos e ineficiências .

Manter atenção e observação constante nos gargalos de infra-estrutura vigentes :

Estradas de rodagem (manutenção privatizada só trará efeitos visíveis a partir de 2009)

Portos (expansões e projetos de novos portos ainda na fase mais crítica de negociações políticas)

Energia (Com crescimento da economia ao redor de 5% e Industria entre 4 a 5 % certamente haverá falta de energia entre 2009 e 2010).

Aeroportos (a crise está instalada e reconhecida e mesmo depois de 1 ano do primeiro estopim nada de concreto se fez)

Page 35: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Por dentro da IndústriaPor dentro da IndústriaPontos de AtençãoPontos de Atenção

Crescente pressão via fiscalização sobre flexibilidades de contratação de MO . Ação orquestrada entre INSS , DRTs e Sindicatos

Cooperativas Contratados Temporários Portadores de Deficiência(?)

INSS focando uso exacerbado de PJs Individuais na prestação de serviços e uso de formas de PLR e prêmios como redutores de salários nominais.

Nota Fiscal Mercantil – Eletrônica Gradual mudança de opção voluntária para uso compulsório Maior ênfase na expansão da adoção para 2009/10 função da

infra-estrutura não uniforme entre estados e SFR . Grande impacto no work flow da logística integrada ( recepção de

materiais e expedição de produtos Impacto imediato 1º tri 2008 : Industria fumageira , petróleo e

derivados.

Page 36: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Agradecimentos Agradecimentos

Fontes estatísticas : IBGE Decon – Ciesp SP Abinee Iedi

Agradecimento especial ao suporte e grande colaboração do Economista Carlos Eduardo G. Cavalcanti – Abinee

Marcos C. Ribeiro

Carpsi – Serviços em Psicologia , Saúde e Gestão.

[email protected]

11.9657-4575

Page 37: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada

Back ups adicionaisBack ups adicionais

Page 38: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada

Fundamentos e RiscosFundamentos e Riscos

Page 39: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Prevalecem bons fundamentos, tanto no âmbito externo como interno, o que assegurou travessia suave durante a fase mais aguda da crise imobiliária americana;

Nível de atividade em aceleração;

Investimentos em marcha razoável de crescimento;

Conta externa superavitária e Risco-País reduzido;

A despeito dos “lampejos” inflacionários, a taxa de inflação continua sob controle;

Até recentemente juros em queda, apesar do patamar ainda elevado em relação ao nível internacional;

Finanças públicas em ordem. Superávit primário garantido

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraFundamentosFundamentos

Page 40: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

EXTERNOS:

Queda abrupta do ritmo de crescimento da China (risco baixo);

Agravamento da crise do mercado imobiliário americano (risco médio);

Elevação do preço do petróleo. O barril atingiu US$ 86 na segunda semana de outubro (tornou-se alto).

INTERNOS:

Valorização excessiva do real frente ao Dólar;

Freio na redução dos juros – efeitos sobre as expectativas;

Crescimento heterogênio e desequilibrado da indústria;

Aceleração das importações e concentração das exportações em produtos de baixa intensidade tecnológica.

Economia Brasileira Economia Brasileira Riscos ao CrescimentoRiscos ao Crescimento

Page 41: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Crescimento em ritmo moderado: a média do crescimento brasileiro para períodos selecionados é inferior ao do resto do mundo. Superior apenas ao das economias maduras (desenvolvidas).

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

4,9%

7,4%

2,7%

8,5%

3,3%

5,1%

7,5%

2,8%

8,4%

4,5%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

8,0%

9,0%

Mundo Emergentes Desenvolvidos RIC Brasil

Taxa de Crescimento Médio para Blocos de Países Selecionados (Variação real anual)

2003-2006 2004-2008

Page 42: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Houve inegável melhora no crescimento da economia, mas ainda está muito aquém do desejável. Basta olharmos a velocidade de expansão do PIB per capita.

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

1,3%

2,7%

1,1%

5,7%

2,9%

3,7%

-0,2%

1,2%

-0,3%

4,2%

1,5%

2,3%

-1,0%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Evolução do PIB e do PIB per capita: 2001 a 2006

PIB PIB per capita

Page 43: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

É indissociável a excelente performance do segmento de bens de capital da trajetória de queda da taxa Selic e, por conseguinte, da TJLP. Mesmo com crescimento do quantum importado dos bens de capital, como será visto mais à frente, a produção nacional não se abateu.

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

Janeiro - Março 9,00%Abril - Junho 8,15%Julho - Setembro 7,50%Outubro - Dezembro 6,85%

Janeiro - Março 6,50%Abril - Junho 6,50%Julho - Setembro 6,25%Setembro - Dezembro 6,25%Fonte: Bndes

Taxa de Juros de Longo Prazo

2006

2007

(TJLP)

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

3/1/2005 3/9/2005 3/5/2006 3/1/2007 3/9/2007

Comportamento da Taxa Selic e do CDI-Over: Jan/2005 a Out/2007

Selic CDI-Over

Page 44: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Enquanto isso, o comércio varejista festeja… Espera-se que as vendas de Natal deste ano sejam as melhores da década.

Economia BrasileiraEconomia BrasileiraPadrão de CrescimentoPadrão de Crescimento

-1,6% -0,7%

-3,7%

9,3%

4,8%6,2%

10,0%

-6,0%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

Crescimento anual das vendas do comércio varejista

Page 45: PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro 30.10.07

Nos quadros a seguir, observa-se mais atentamente o comportamento dos vários segmentos da indústria, de acordo com a pesquisa de produção fisica (PIM) e de emprego e salários (PIMES) do IBGE. Entre os aspectos marcantes, destacam-se:

Intensificação do ritmo de crescimento em diversos segmentos (comparar o resultado de 2006 com a acumulado até agosto de 2007);

Setores mais intensivos em mão-de-obra, portanto mais sensíveis à valorização cambial, ainda lutam para afastar as dificuldades vividas;

Diversos segmentos ampliaram os ganhos de produtividade e assim estão conseguindo superar melhor as adversidades;

É necessário reconhecer a importância do mercado doméstico para a expansão observada;

O ano de 2007 está sendo bem melhor do ponto de vista do emprego e dos salários. Ao que parece, o ano anterior foi de relativo “ajuste” (organização do processo produtivo) para que as empresas estivessem em posição melhor no início da retomada.

Por dentro da indústriaPor dentro da indústriaMergulho nos númerosMergulho nos números