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Jornal Regional: Paços de Ferreira Periodicidade: Quinzenal Diretor: Paulo Gonçalves Sexta-feira 21 maio 2021 Ano XXVI Edição 698 Assinatura anual: 20€ Preço de capa: 1€ Pub portimpact portimpact Produto registado na DGS Consulte os nossos preços .com Destaque Atualidade Vacinação avança a bom ritmo Secretária de Estado visita Raimonda P. 2 e 3 P. 4 P. 4 P. 8 Paços é cidade há 28 anos Evolução “constante” Empresa de Freamunde no Mundo Produz peças para guitarras P. 4 Turismo interno ganhou com a pandemia Porto e Norte empenhado na retoma P. 7 Paços de Europa P. 12 Paços em quinto lugar, bate recorde de vitórias na Primeira Liga

Paços de Europa - Imediato

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Jornal Regional: Paços de FerreiraPeriodicidade: Quinzenal

Diretor: Paulo GonçalvesSexta-feira 21 maio 2021

Ano XXVIEdição 698

Assinatura anual: 20€Preço de capa: 1€

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Destaque

Atualidade

Vacinação avança a bom

ritmo

Secretária de Estado visita

Raimonda

P. 2 e 3

P. 4

P. 4

P. 8

Paços é cidade há 28 anos

Evolução “constante”

Empresa de Freamunde no Mundo

Produz peçaspara guitarras

P. 4

Turismo interno ganhou

com a pandemia

Porto e Norte empenhado na retoma

P. 7

Paços de EuropaP. 12

Paços em quinto lugar, bate recorde de vitórias na Primeira Liga

2 Destaque Sexta-feira, 21 de maio de 2021

Plano de vacinação avança a bom ritmo na regiãoNo Vale do Sousa, mais de 70.000 pessoas já receberam a primeira dose da vacin a. 22.209 já têm a vacinação completa

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4,63 milhões de doses administradas em Portugal

Em Portugal, desde o dia 27 de dezembro – altura em que se deu início ao programa de vacina-ção contra a covid-19 em Portugal – já foram aplicadas 4,63 milhões de doses da vacina. Segundo re-latório da Direção Geral da Saú-de, publicado no dia 16 de maio, Portugal recebeu 5.197.920 do-ses, das quais foram distribuídas 4.686.071.

No total, mais de 1.4 milhões de portugueses (14% da popula-ção) já estão totalmente vacina-dos contra a covid-19 e mais de 3.2 milhões (32%) já receberam a primeira dose.

Na semana passada, face à semana anterior, há mais 285 mil pessoas (285 024) com a primei-ra dose de uma vacina adminis-trada e mais de 300 mil pessoas (302.716) que ficaram com a va-cinação completa ao longo dos últimos sete dias.

Apenas 23% entre os 65 e os 79 anos tem vacinação completaO grupo etário de pessoas

com 80 anos ou mais é aquele que regista a maior percentagem

de vacinados. Com a primeira dose foram já vacinadas 642.013 pessoas (95%) e com a vacinação completa, nesta faixa etária, são 598.852 pessoas (89%).

Na faixa etária anterior, en-tre os 65 e os 79 anos, 1.429.900 pessoas (89%) já recebeu uma dose da vacina. Contudo, apenas 361.651 (23%) têm a vacinação completa.

Entre as pessoas com 50 a 64 anos, 717.587 (33%) receberam uma primeira dose e 212 076 (10%) têm a vacinação completa.

Na faixa etária dos 25 aos 49 anos, 12% (399 478) receberam uma primeira dose e 7% (246 910) têm a vacinação completa. Dos 18 aos 24 anos, a percentagem de pessoas com primeira dose é 4% e a percentagem de pessoas com vacinação completa é 2%.

Norte e Lisboa e Vale do Tejo são as regiões com mais inoculações

Portugal está já a preparar a terceira fase do calendário de va-cinação e a esmagadora maioria (69%) das doses administradas esta semana foram direcionadas

a pessoas com menos de 65 anos. Outra grande fatia, 28%, foi para quem tem entre 65 e 79 anos – sendo que atualmente 89% des-ta faixa etária já tomaram a pri-meira dose e 22,5% têm a vacina completa. O grupo etário abaixo, entre os 50-64 anos, passou de 163 mil doses na semana anterior para 273 mil esta semana (46% do total administrado esta semana).

O Norte e a região de Lisboa e Vale do Tejo são as zonas do país que somam mais doses ino-culadas. Mas é no Alentejo que existem mais pessoas com a vaci-nação completa (18,8%), seguin-do-se o Centro (18,2%). Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e Açores são atualmente as regiões com menor percentagem da população vaci-nada.

A nível mundial, Portugal ocupa o 23.º lugar na lista de países com mais vacinas dadas por 100 mil habitantes. A tabela é liderada por Israel. Ao nível da população com a vacinação com-pleta, Israel continua a liderar a tabela (com 58,9% da população com a vacinação completa) e Por-tugal ocupa o 19.º lugar, com 14%.

Mais de 70 mil pessoas da região do Vale do

Sousa já receberam a primei-ra dose da vacina contra a co-vid-19. Mais de 22 mil já têm a vacinação completa e o pro-cesso está a avançar a um bom ritmo, que deverá permitir que no início do próximo mês de ju-nho comecem a ser vacinadas as pessoas com menos de 50 anos.

Cerca de seis meses depois de ter sido administrada a primeira vacina contra a covid-19 em Por-tugal - a António Sarmento, o di-rector do serviço de infecciologia do São João -, o programa da va-cinação na região do Vale do Sou-sa decorre a bom ritmo. No ACES Tâmega II - Vale do Sousa Sul e ACES Tâmega III - Vale do Sousa Norte, que abarcam os concelhos de Penafiel, Paredes e Castelo de Paiva (ACES Tâmega II - Vale do Sousa Sul) e Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras (ACES Tâ-mega III - Vale do Sousa Norte) a vacinação está a decorrer sem sobressaltos, de acordo com as expetativas e deve manter-se em assim nas próximas semanas.

Para este andamento, muito tem contribuído o empenho de

todos os profissionais de saúde e entidades ligadas ao processo, que permitiu que se tivesse atin-gido recordes de vacinação nos últimos dias.

Na região, é Paredes o muni-cípio do Vale do Sousa quem lide-ra ao nível do número de inocu-lações. No total o concelho tem 16.122 pessoas vacinadas com a primeira dose e 4.687 já com va-cinação completa.

Segue-se Penafiel, que já ad-ministrou 14.574 primeiras doses. 4.418 pessoas já estão vacinadas com a segunda dose.

Em Felgueiras, já foram dadas 13.453 vacinas correspondentes a primeiras doses e 4.334 pessoas já têm a vacinação completa. E, em Paços de Ferreira, 11.873 pessoas já receberam a primeira dose da vacina. 3.741 pessoas têm já a va-cinação completa.

Lousada deu 10.492 primeiras doses, tendo ainda 3.489 pessoas com a vacinação completa.

Em Castelo de Paiva, o con-celho com menor densidade po-pulacional, foram dadas 3.668 primeiras doses. O concelho tem 1.360 pessoas com vacinação completa.

Atualmente, o processo de va-cinação já está a permitir vacinar pessoas com mais de 55 anos.

Direitos Reservados

Vacinação tem batido recordes na região

Destaque 3Sexta-feira, 21 de maio de 2021

Editorial

Vacinara recuperação

A progressiva vacinação da população da região é o maior sinal de otimismo que podemos receber quanto à normalização da nossa vida. As sucessivas eta-pas que vamos ultrapassando para que isso aconteça estão in-trinsecamente ligadas à descida do grau de receio a que estivemos vetados durante meses. É, por isso, um excelente sinal confirmarmos que mais de 70 mil cidadãos da região já receberam a 1ª dose da vacina e que 22 mil concluíram o processo. Teoricamente, são os ci-dadãos mais vulneráveis a receber a imunidade ativa, o que se reflete claramente no baixar dos núme-ros epidémicos que sempre nos preocupam. Espera-se, agora, que a cadência de vacinação progrida de forma rápida e efetiva para a volta da normalidade.

Se houve setor que sofreu e continua a sofrer é o do turismo e da restauração. Um cenário que tornou oportuna a entrevis-ta do IMEDIATO ao presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal. Luís Pedro Martins re-velou-nos os números dramáticos para áreas como a dos eventos e agências de viagens. A quebra do turismo internacional acabou por criar a oportunidade de aposta no mercado interno. Uma capacida-de de adaptação que está a revita-lizar o setor.

É inegável o impacto do des-porto em geral e do futebol em particular. Ao terminar a I liga de 2020/21 no 5º lugar da classi-ficação, o FC Paços de Ferreira confirmou o relevo que a sua his-tória contém. É o maior Clube da região e aquele que a transporta além-fronteiras. A presença nas competições europeias da pró-xima temporada é um sinal de vitalidade e otimismo económico e social que não pode ser menos-prezado. Um oásis positivo entre tantas reticências que lentamente vamos ultrapassando.

Plano de vacinação avança a bom ritmo na regiãoNo Vale do Sousa, mais de 70.000 pessoas já receberam a primeira dose da vacin a. 22.209 já têm a vacinação completa

Propriedade do título O Progresso-Edições e Publicidade, Lda | Sede e Redação: Rua Mosteiro de Ferreira, Edifício Alameda do Mosteiro, Loja 2, nº 52 4590-504 Paços de Ferreira | Capital Social 25.000 € | Contribuinte Nº 503 182 087 | Matriculada na Conservatória de Paços de Ferreira, nº 503182087 | Administração João Vasconcelos, Paulo Gonçalves (detentores de mais de 10% do capital da empresa) | Empresa Jornalística Nº 218412 | Publicação Periódica Nº 118413 | Depósito Legal Nº 84778/94 ISSN 1646-8538 | Periodicidade Quinzenário | Dia Saída Sex-ta-feira | Impressão Empresa Diário do Minho - Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga | Porte Pago/Assinatura Anual 20 € | Nº Avulso 1€ | Tiragem Média por Edição 2000 ex. | Estatuto Editorial - pode ser consultado em www.imediato.pt/ficha-tecnica | IMEDIATO Paços de Ferreira | Diretor Paulo Gonçalves - Rua Mosteiro de Ferreira, n.º 52, Edifício Alameda do Mosteiro, Loja 2 4590-504 Paços de Ferreira Tel. 255860960/932002050 Fax. 255860969 E-mail [email protected] - IMEDIATO Penafiel Comunicar Penafiel, Lda - Rua Escola do Tapado, 4560-163 Guilhufe, Penafiel | Administração Mónica Ferreira ([email protected]). Tlm. 917360871 | Email: [email protected] | Redação Mónica Ferreira ([email protected]); Ricardo Rodrigues DEP. COMERCIAL: Redacção - Tel.932 002 050 | Fotografia: Zé Alberto Matos, Telmo Mendes, António Brito e Ricardo Castro. | Grafismo João Eduardo Vasconcelos

Mónica [email protected]

Mais de 22 mil pessoas com vacinação completaNo ACES Tâmega II - Vale

do Sousa Sul, que engloba os concelhos de Penafiel, Paredes e Castelo de Paiva, já foram administradas mais de 47 mil vacinas e já estão a ser vaci-nadas as pessoas com idades compreendidas entre os 55 e os 60 anos.

Segundo Fernando Malhei-ro, diretor do ACES Tâmega II - Vale do Sousa Sul (foto), as vaci-nas têm chegado de acordo com o previsto e a preocupação maior é “dar todas as vacinas que nos são facultadas.

O ACES que lidera está pre-parado para que o número má-ximo de vacinas previsto nos três centros de que dispõe (um em cada um dos concelhos) e que são 2200 vacinas, “possa ser cumprido. “Até já conseguimos dar mais do que 2200 vacinas”, referiu, explicando que cada um dos centros de Paredes e Penafiel

tem capacidade para adminis-trar 1000 vacinas por dia e Cas-telo de Paiva, 200.

Nesta tarefa, o ACES tem contado “com o apoio impres-cindível dos profissionais de saú-de e das autarquias que têm sido inexcedíveis, mas também da população”.

Ao nível dos profissionais, o ACES afetou um total de 150 en-fermeiros e 90 médicos, para as-segurar o processo de vacinação

em equipas e de forma rotativa. “Mas os 450 profissionais do ACES têm sido solidários e têm--se manifestado disponíveis para ajudar”, declarou.

Para cumprir o objetivo de mil vacinas por dia, cada centro precisa de dispor de 26 enfermei-ros e seis secretários clínicos, além do pessoal disponibilizado pelas autarquias, que assegura a higiene e desinfeção dos espa-ços. “Temos 40 pessoas por dia

em cada centro envolvidas no processo”, explicou Fernando Malheiro.

O processo de vacinação está a avançar em bom ritmo e, Fer-nando Malheiro prevê que, no próximo mês, comecem já a ser vacinadas as pessoas com menos de 50 anos.

Após seis meses desde o ar-ranque do processo da vacina-ção, a preocupação do ACES Tâmega II - Vale do Sousa Sul tem sido em manter as equipas com profissionais suficientes de forma a não provocar um gran-de desgaste, “o que temos con-seguido” e que o processo de vacinação flua, “sem tempos de espera elevados para os utentes. “O normal tem sido não terem tempo de espera, estamos a con-seguir dar uma resposta rápida”, frisou, acrescentando que a re-cetividade das pessoas à vacina tem sido “muito grande”, sendo “residual” o número daqueles que não querem ser vacinados.

O ACeS Tâmega III – Vale do Sousa Norte, alcançou, no passado sábado, dia 15 de maio valores recorde de vacinação contra a COVID-19, tendo va-

cinado um total de 2700 pes-soas: 1007 pessoas no Centro de Vacinação COVID-19 de Felgueiras; 853 no Centro de Vacinação COVID-19 em Lou-

sada e 840 no Centro de Vaci-nação COVID-19 em Paços de Ferreira.

Segundo comunicado do ACES Tâmega III - Vale do Sou-sa Norte, emitido em nome do diretor executivo Hugo Lopes, os valores alcançados, “repre-sentam um esforço grande por parte de todos os profissionais deste ACeS, pelo que, não pode-mos deixar de agradecer a toda a população, a qual tem aderido, e esperamos que continue a aderir, fortemente a este processo de vacinação o qual permite prote-ger-nos individualmente contra a doença e suas complicações,

bem como, contribuir para a pro-teção da saúde pública, através da imunidade de grupo.

No documento, o ACES aler-ta ainda “que apesar dos núme-ros muito satisfatórios que já conseguimos atingir, não po-dem, de forma alguma, ser des-cuidadas as medidas de proteção individual”.

Assim, este ACeS “vincula todas as orientações amplamen-te divulgadas e reitera que a con-tinuidade do uso de máscara, higienização de mãos e distan-ciamento social, devem conti-nuar a ser uma prática”.

Mais de 70 mil já receberam a primeira dose

1.º doseVacinação completa

Penafiel 14574 4418

Paredes 16122 4687

Castelo de Paiva 3668 1360

Paços de Ferreira 11873 3741

Lousada 10492 3489

Felgueiras 13453 4334

Totais: 70182 22029

ACES Tâmega II - Vale do Sousa

Sul

ACES Tâmega III - Vale do Sousa

norte

Paulo Gonçalves

Atualidade4 Sexta-feira, 21 de maio de 2021

P aços de Ferreira é ci-dade há 28 anos. A 20

de maio de 1993, um decreto da Assembleia da República determinou a transição do es-tatuto de vila e, desde então, a evolução tem sido “constante e sustentável”, afirmou ao IME-DIATO o presidente da Junta de Freguesia de Paços de Fer-reira, Alexandre Costa.

Maio de 1993. Ainda se usa-vam escudos, «Jurassic Park» de Steven Spielberg estava prestes a estrear nos cinemas, o Toyota Ca-rina viria a ser o carro do ano - e Paços de Ferreira ainda era uma vila.

Contudo, o último facto veio a mudar com a aprovação em Par-lamento da elevação de Paços a cidade. Desde então, a evolução tem sido notória, com um cla-ro desenvolvimento a nível de infraestruturas e serviços, mas também nos hábitos da popula-ção, defende Alexandre Costa, em conversa com o IMEDIATO.

“A cidade de Paços de Ferreira tem caminhado para aquilo que se considera uma vivência mais urba-na e isso é representativo através

dos hábitos das pessoas, da evolu-ção do comércio local e da própria forma como as pessoas vivem na cidade”, afirmou.

Com mais serviços e oportu-nidades, o crescimento tem vindo a acontecer “de forma não muito célere e sustentável”, defende o autarca de freguesia.

Olhando com atenção, Ale-xandre Costa considera que uma infraestrutura contribuiu, nos últimos anos, para o avanço da cidade: o Parque Urbano de Paços de Ferreira, que “veio trazer no-vos hábitos e dinâmicas à popu-lação”, criando sementes para a

atividade física e contacto com a natureza. “Se calhar, nos últimos anos foi o equipamento que mais transformou a cidade”, argumen-ta o atual presidente da Junta de Freguesia.

Cidade tem de “alargar”

Contudo, aos olhos do autar-ca de freguesia, para continuar a evoluir, a cidade de Paços de Ferreira necessita de “alargar, porque continua muito confinada no seu centro”. Ao IMEDIATO, Alexandre Costa defendeu que é necessário um projeto a longo

prazo para fazer crescer a cidade, aproveitando a centralidade do Parque Urbano para desenvolver outras áreas adjacentes.

“Temos zonas muito próximas da cidade que ainda não entraram neste espírito de crescimento. A apenas 500 metros do centro, não se sente a cidade”, diz.

Olhando para o futuro, o au-tarca de freguesia prevê ainda que na próxima década seja ne-cessária a construção de um novo cemitério e de um parque de es-tacionamento na zona central da cidade, porque a falta de lugares “vai começar a pôr em causa a es-tratégia de mobilidade dentro da cidade e o comércio local”.

Estes temas foram aborda-dos na quinta-feira, durante uma tertúlia digital organizada pela Junta de Freguesia, em que foi abordada a evolução da cidade e os desafios que a esperam.

Além da iniciativa, foi rea-lizado o tradicional hastear da bandeira para assinalar a data e perspetiva-se “nas próximas se-manas” a publicação de um livro sobre a cidade.

A Secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Cos-ta, vai inaugurar o novo Par-que da Raimonda, a 5 de junho. Este vai ser o ponto alto da «Se-mana do Ambiente», desenvol-vida pela Junta de Freguesia, que conta ainda com a inaugu-ração de um Centro de Com-postagem e diversas iniciativas para incentivar boas práticas ambientais na comunidade.

De 31 de maio a 6 de julho, a Junta de Freguesia de Raimonda vai desenvolver a «Semana do Ambiente» para sensibilizar a po-pulação para a temática.

A 5 de junho, a Secretária de

Estado vai presidir, juntamen-te com o presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, à inauguração do Parque da Rai-monda.

No mesmo dia, vai ser inau-

gurado um Centro de Compos-tagem, com a assinatura de um protocolo com a Câmara Muni-cipal e as Juntas de Freguesia de Freamunde, Figueiró e União de Freguesias de Sanfins, Lamoso

e Codessos. Também o Pavilhão das Festas vai entrar em funcio-namento no mesmo dia, com a inauguração oficial.

Ao longo da semana, estão previstas várias iniciativas, que vão abordar diferentes tipos de resíduos comuns no dia-a-dia. A 4 de junho, a atenção vai estar sob os óleos alimentares, com a colo-cação de oleões em alguns locais da freguesia raimondense.

Já no último dia da «Semana do Ambiente», a Junta de Fregue-sia vai promover, de manhã, uma ativiade de plogging - que mis-tura a prática de exercício físico com a vetente ambiental, com a recolha de resíduos do chão du-rante o percurso.

AutárquicasPaços de Ferreira é cidade há 28 anosPara o presidente da Junta de Freguesia, cidade tem de “alargar”

Parque Urbano tem sido “fulcral” para evolução da cidade

Secretária de Estado do Ambiente vai inaugurar novo Parque da Raimonda No âmbito da «Semana do Ambiente», assinalada pela Junta

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Secretária de Estado vai inaugurar novo Parque

José Maria Leão vai ser o candidato do Partido So-cialista à Junta de Freguesia de Carvalhosa. O atual presi-dente, Joaquim Martins, não se recandidata e a candida-tura será assumido por José Maria Leão, um dos elemen-tos da sua lista.

Na página da candidatu-ra na rede social Facebook, o candidato afirmou que se apresenta a eleições “moti-vado e com vontade de fazer mais e melhor pela nossa terra”. O candidato afirma que esta é “uma candidatura positiva, focada nas pessoas, nas ideias e nos projetos”, re-feriu.

José MariaLeão a Carvalhosa

Ricardo Rodriguesricardo [email protected]

Nélson Pinto e Lino Ma-chado são os candidatos do PSD às Juntas de Freguesia de Eiriz e Sanfins Lamoso e Codessos.

Nélson Pinto quer uma noca dinâmica e horizontes para a freguesia, assim como uma maior envolvência da comunidade.

Já Lino Machado anun-ciou, nas redes sociais, que tem como bandeiras da sua campanha a rede de água e saneamento na freguesia, assim como a requalificação das vias rodoviárias.

PSD apresenta candidatos afreguesias

Maria da Luz Ferreira é a candidata do Chega à Junta de Freguesia de Meixomil.A candidata considerou, nas redes sociais, que está “na hora da mudança, do traba-lho em conjunto”, para abrir “novas oportunidades, novas perspetivas de vida, a favor do crescimento e desenvol-vimento social, da satisfação social, da satisfação pessoal dos residentes e de toda a po-pulação de Meixomil”.

Maria da Luz Ferreira a Meixomil

Atualidade 5Sexta-feira, 21 de maio de 2021

Ricardo Rodriguesricardo [email protected]

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Equipa “jovem e dinâmica” veste a farda de bombeiro

Jovem perde a vida em aparatoso despistena Via Panorâmica de Eiriz

Os Bombeiros Voluntá-rios de Paços de Fer-

reira (BVPF) deram início, este mês de maio, à «Recruta 2021». Ao chamamento res-ponderam 13 voluntários, que têm pela frente 250 horas de formação, avaliações, um estágio e “muitos desafios” para cumprirem “o sonho” e se tornarem bombeiros na corporação.

“A Beatriz, a Cátia, o Daniela, a Diana, a Flávia, a Joana, o João, o José, o Pedro Ferreira, o Pedro Moutinho, o Rhoger, o Rui e a Tâ-nia são os 13 estagiários que du-rante um ano se preparam para o ingresso na Carreira de Bombei-ro”, adiantou a corporação pacen-se, em nota de imprensa.

A Instrução Inicial de Bom-beiros arrancou este mês de maio e é realizada em horário pós-labo-ral e durante os fins-de-semana. Vai incluir 250 horas de formação

em temáticas como Incêndios Ur-banos e Industriais, Salvamento e Desencarceramento e Técnicas de Socorrismo, essenciais para que os novos elementos consi-gam dar resposta aos diversos ce-nários que os esperam enquanto bombeiros.

Além da formação, durante este período de introdução, os 13 recrutas vão enfrentar provas na-cionais de avaliação, um estágio e “muitos outros desafios” que vão

preparar o grupo para o futuro na corporação pacense.

“Uma equipa jovem e dinâ-mica que responde ao apelo feito pela Associação através da cam-panha ‘Bombeiro. Uma parte de ti!’. É, sem dúvida, um verdadei-ro ato de altruísmo para com o concelho e o país”, consideram os BVPF na nota enviada.

A corporação lançou a cam-panha de sensibilização no ano passado, de forma a atrair novos

elementos.Número de bombeiros

em queda

Em Portugal, o número de bombeiros tem vindo a cair ano após ano, de forma gradual, de acordo com informações disponí-veis na base de dados do Instituto Português de Estatística (INE).

Se, em 2009, eram 32.811 os “soldados da paz” nas corpora-ções portuguesas, dez anos de-pois, em 2019, o número caiu para 26.969, uma quebra de aproxima-damente 17,90%.

Um estudo do do Observató-rio Técnico Independente apon-tou que a falta de atratividade para jovens e os problemas em conciliar uma profissão com a disponibilidade para ser voluntá-rio são os principais fatores que influenciam a diminuição do nú-mero de efetivos nas corporações de bombeiros portuguesas.

Uma jovem de 19 anos per-deu a vida na sequência de um aparatoso despiste ocorrido na Via Panorâmica, na freguesia de Eiriz. A viatura capotou e a vítima ficou encarcerada, não resistindo à gravidade dos fe-rimentos.

Ao que foi possível apurar, o carro conduzido por Carlota Neto, uma jovem residente em-Frazão, entrou em despiste e ca-potou, acabando por ficar imobi-lizado numa zona de mato.

Com a violência do despiste, a vítima ficou encarcerada. Foi retirada da viatura pelos Bom-beiros Voluntários de Freamunde e assistida no local pelas equipas da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Vale do Sousa e do Hospital do São João, no Porto, e pela Equipa de Suporte Imedia-to de Vida de Santo Tirso. Apesar dos esforços, a jovem não resistiu à gravidade dos ferimentos.

No local esteve ainda a GNR de Freamunde e Paços de Ferrei-ra.

Em dez anos, número de bombeiros caiu 18% no país

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Recruta começou com 13 novos elementos

Breves

O Comando Metropolita-no do Porto da PSP vai rea-lizar, na próxima terça-feira, 25 de maio, uma sessão de esclarecimento sobre armas e explosivos. Em frente ao edi-fício da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, das 10:00 às 16:00, as equipas técnicas da força policial atenderão e esclarecerão os cidadãos so-bre o tema.

Está em vigor, até 23 de junho, um período excecio-nal que permite entregar de forma voluntária ao Estado uma arma de fogo não mani-festada ou registada sem con-sequências legais (com respe-tivas munições e acessórios) em qualquer posto policial da GNR e PSP.

Além da entrega, pode ainda ser requereida a regula-rização da posse ou de deten-ção domiciliária provisória.

A Equipa de Salvamento em Grande Ângulo (SGA) dos Bombeiros Voluntários de Freamunde resgatou, na tarde de 15 de maio, um ho-mem que caiu a um poço na freguesia de Eiriz.

De acordo com a cor-poração de bombeiros freamundense, este foi o pri-meiro resgate de vidas hu-manas efetuado pela equipa de SGA.

A vítima foi resgatada com “sucesso” e transporta-da a uma unidade hospitalar, com ferimentos ligeiros.

À ocorrência foram cha-mados 11 elementos da cor-poração, bem como a Via-tura Médica de Emergência e Reanimação do Vale do Sousa.

PSP esclarecesobre armas

Resgate de poço em Eiriz

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Viatura capotou numa zona de mato

6 Opinião Sexta-feira, 21 de maio de 2021

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César Teles Agente Comercial

Teclado hcesar VIICobiça

Nuno Araújo Engenheiro

A retoma da economia e do emprego

Quando era criança a minha mãe dizia-me “tu és um Maria na-biça, tudo o que vê tudo cobiça”!

Nessa idade intrigava-me o “Maria nabiça”, por ser um nome estranho e por me causar algum incómodo o “Maria”, sendo que eu na melhor das hipóteses seria um “Manel”. Também me perturbava a palavra “nabiça” cuja proveniência facilmente se percebia que derivava da palavra nabo, considerando-se que os nabos eram os palermas e os tontos que nada sabiam.

Relativamente à palavra “co-biça”, entendia já nessa altura que teria alguma aproximação ao ver-bo “querer”, porque a utilização do referido dito, ocorria no momento imediatamente a seguir em que eu pedia algo à minha mãe. Situações frequentes quando nos deslocáva-mos à Vila para as compras sema-nais no moderno supermercado “PaçosCoop”, cuja deslumbrante oferta de produtos, alguns anun-ciados na TV, não se encontravam na “Benda da Sia Linda” na aldeia de Moinhos. Ou então quando eu reclamava a posse de algum arti-go aburguesado, que um dos meus amigos ostentava e eu anunciava chorosamente a tamanha injustiça de não ser merecedor de tão relu-zente objecto.

E então nestas ocasiões lá surgia a famosa frase do “Maria Nabiça...”

Um pouco mais velho percebo que o “Maria nabiça” não tinha como propósito ofender e apenas cumpria a função de rimar com a palavra “cobiça”, essa sim a palavra

essencial deste provérbio.O acto de cobiçar foi-nos desde

sempre desencorajado pelos pais, educadores e pela própria religião. E sempre que eramos invadidos, ainda que subtilmente por esta sensação de desejar algo que era do outro por direito, não conseguíamos evitar simultaneamente o sentimento de culpa.

Mas a cobiça parece-me legítima e até pode ser estimulante deixarmo--nos embalar por esta palavra. Co-biçar não será um “pecado”, desde que não seja a inapropriada cobiça mencionada nos Dez Mandamentos ou quando cobiçamos algo que outro tem e que só existe em quantidade de um, o mesmo que dizer, dois não po-dem ter simultaneamente.

Cobiçar algo que outras pessoas, outras empresas, outras organiza-ções, outras terras, outros países al-cançaram, será sempre uma forma de ambição, uma insatisfação que resulta na busca constante de melho-res condições de vida, de maior sa-bedoria, de superior conforto, tendo como referência algo ou alguém que admiras por ter atingido determina-do objectivo ou patamar de sucesso. A cobiça poderá ser até uma forma de reconhecimento do êxito e valor que identificas no outro.

Já diferente, mas muito diferente é o sentimento de inveja, essa pala-vra cujo desígnio significa menos do que a ambição de ter o que o outro tem, mas que assenta na malvada e mesquinha satisfação de desejar que o visado deixe de possuir, usufruir ou ostentar o que tenha conquistado.

A crise sanitária que afeta Portugal e o mundo caminha, ex-pectavelmente, para o controlo e estabilização da situação epide-miológica, mas abre uma nova frente de desafio da recuperação económico-financeira e, por con-sequência direta e inultrapassável, com repercussões no emprego.

Embora transversal ao contex-to europeu, o país terá novos desa-fios na forma como vai restaurar o tecido empresarial e industrial para retomar a sua atividade e estimular a disponibilidade de emprego, agravada pelos últimos desenvolvimentos, que colocam à deriva imensas famílias portugue-sas.

Por um lado, projeta-se o ce-nário de muitos portugueses que se viram forçados a encerrar os seus negócios, fruto da paragem da eco-nomia mundial, o que representou o desemprego para muitas e muitos portugueses, que até então encon-travam-se numa posição de rela-tiva orientação da sua conjetura familiar.

Por outro, a estes juntam-se milhares de portugueses que já ti-nham sofrido os efeitos do fecho de portas e que, perante o momento em que vivemos, estão hoje com constrangimentos crescentes e complexos.

Se as perspetivas eram de es-perança, atendendo à inversão dos números do desemprego em Portu-

gal, que atingiram mínimos histó-ricos pré-pandemia, atualmente abriu-se uma janela de oportuni-dade no que à qualificação do em-prego diz respeito.

A par da criação de mais pos-tos de trabalho, interessa olhar res-ponsavelmente para o quadro da empregabilidade nacional e encon-trar formas de ajustar as condições de trabalho, atingindo o equilíbrio entre uma nova dinâmica empre-sarial e a concretização de remu-nerações justas e adequadas aos modelos sociais atuais.

Em particular na região do Vale do Sousa, esta pandemia veio confirmar, com o impacto do primeiro período de pandemia (2020), uma subida de 28,2% nas taxas de desemprego, acima da média de aumento nacional, que se cifrou nos 23,4%, verificando-se maior incidência precisamente nas áreas territoriais mais industriali-zadas.

Na forma de contrariarmos os dados agravados pela segunda fase de confinamento, importará fazer acompanhar com a valorização do trabalho, que definitivamente cor-responda às necessidades daqueles que diariamente contribuem para o peso que a região representa no contexto nacional, bem como per-mita a fixação e atração das novas gerações, cada vez mais qualifica-das, de forma a estimular a otimi-zação das empresas locais.

O potencial da indústria do calçado, do mobiliário de madei-ras e do vestuário, os três setores predominantes, tem vindo a ser reconhecido internacionalmente, nomeadamente com o crescimen-to das exportações na região, de-monstrando a qualidade da mão--de-obra que existe nos diversos concelhos e revelando a aposta na modernização e inovação laboral, que não deve nem pode parar, mes-mo que essa intenção implique um grande esforço por parte dos em-presários da região.

O caminho apela, por essa razão, ao estímulo das empre-sas, incentivando a retoma com a pujança que ambicionamos, e ao incentivo à melhoria da produ-tividade laboral, recorrendo aos instrumentos de reconhecimento da prestação do trabalhador e à disponibilização dos meios indis-pensáveis para a eficiência e segu-rança dessa execução.

A demografia favorável de uma população tendencialmente jovem, a experiência e a especialização nas áreas de intervenção dominan-tes devem funcionar como fatores de impulso ao tecido empresarial e industrial, corrigindo as debili-dades identificadas, num exercício onde a Comunidade Intermunici-pal e os municípios podem desem-penhar um papel de mobilização e concertação de uma estratégia in-tegrada e plural.

7EntrevistaSexta-feira, 21 de maio de 2021

Mónica [email protected]

- Portugal fez-se represen-tar na Fitur. Torna-se essencial esta presença em eventos deste género neste pós pandemia?

Esta é a primeira grande feira mundial após este ano de grande loucura que o setor do Turismo viveu. E nota-se que ainda há al-guma desconfiança em relação a estes eventos, não é uma feira que esteja a ter a participação que tinha em anos anteriores, mas é muito importante provar esta re-siliência. E agora podemos ter nes-te stand, as nossas empresas, para que possam fazer negócios que há muito tempo estavam interrompi-dos. Esperemos que este evento, possa ser um kick-off para este rei-nício do Turismo a nível mundial, para o Turismo de Portugal, em especial, e para a região do Porto e Norte, muito em particular.

- A pandemia suspendeu o Turismo durante um ano. O que é que a entidade Porto e Norte fez durante este período?

Nunca deixámos de trabalhar desde começou a pandemia. Pri-meiro, numa ajuda imediata aos empresários e aos trabalhadores do setor com a criação de um mi-cro site – Norte Mais Forte – de-dicado a questões legais, medidas do Governo e para dar resposta e apoio às candidaturas disponíveis. A ideia era tentar, ao longo desse ano com estas medidas, conseguir diminuir o impacto desta crise terrível que atinge um setor, num momento em que ele vivia tempos fantásticos.

- Que tempos eram esses?O Turismo no Porto e Norte

crescia 10% acima da média nacio-nal e estávamos no mês de feve-reiro, a crescer 22% em relação ao período homólogo. Tudo indicava que ia ser um ano recorde. Acon-

teceu-nos esta desgraça e era pre-ciso manter vivas e saudáveis as empresas e os postos de trabalho, porque acreditávamos que este dia ia chegar e, quando chegasse, íamos ter que estar preparados, como estamos aqui hoje, a voltar novamente à operação.

- Procuraram também não deixar de comunicar?

Sim, procuramos não deixar de comunicar internamente e externamente. Logo após o pri-meiro desconfinamento em maio, comunicamos para que quando o turista português percebesse que ia poder fazer férias, o primeiro apelo fosse ao Porto e Norte, o que contribui para que o Porto e Norte

tivesse sido a região com mais nú-mero de hóspedes em 2020. Foi a segunda em número de dormidas, a seguir ao Algarve, mas foi, pela primeira vez, a primeira em nú-mero de hóspedes.

O que contribui para isso?Para isso contribuíram muito

os territórios de baixa densidade porque iam ao encontro daquilo que era pedido pelos turistas – destinos de natureza, tranquili-dade, espaço aberto, alojamento mais horizontal. E felizmente te-mos tudo isto no Porto e Norte, no Douro, no Minho, em Trás-os--Montes, mas também nas gran-des cidades, que em nada se com-paravam a outras grandes cidades europeias, com situações de risco muito maiores que as vividas em

Portugal.No entanto, os turistas des-

confiaram um pouco disso e optaram pelo Douro, Minho e Trás-os-Montes, que teve taxas de ocupação de 95%, contra as grandes cidades que tiveram ocu-pações de 15%. Mas ganhamos a tarefa do turismo interno.

Depois, procuramos também manter também, sempre, a co-municação a nível internacional. Quem não aparece, esquece e nós não queremos ser esquecidos. Fi-zemos um trabalho muito grande ao nível do marketing digital, mui-tos filmes promocionais, muitos deles a ganhar prémios e já temos novo filme para entrar em maio, com uma perspetiva diferente, de

uma região que está a despertar e que está a fazer um convite aos turistas para despertar connosco, para uma fase diferente e, feliz-mente, melhor.

- A que níveis se verificou a quebra no Turismo?

A quebra foi muito grande, entre 65 e 70% na restauração, na hotelaria acima dos 70%, mas ti-vemos setores com quebras supe-riores a 90%, caso da organização de eventos, agências de viagens, animação turística. Era preciso rapidamente darmos este salto, entrarmos num período diferente porque a tesouraria das empresas estava praticamente destruída. Esperemos agora que este sinal de abertura seja para não mais voltar para trás.

- Acha que este ano o Turis-mo vai conseguir recuperar?

A perspetiva este ano é di-ferente do ano passado. A nossa ideia é manter uma grande perfor-mance com os turistas nacionais e depois conseguir receber o merca-do espanhol. Eventualmente, ter boa performance em mercados de proximidade como a Alemanha, a França, os Países Baixos, o Reino Unido. Esta é a perspetiva. Depois não sabemos o que vai acontecer aos mercados de longa distância

caso do Brasil e do mercado americano. Já temos feito este

apelo às autoridades para que rapidamente dê este sinal positivo ao mercado

americano, porque neste momento já estamos a perder negócio, temos americanos a querer viajar para Portugal.

Mas tudo vai depender desta situação sanitária, que

felizmente já permitiu fazer aber-tura a países com menos de 500 casos por 100 mil habitantes.

Mas esperamos um ano dife-rente, para melhor e, quiçá, ini-ciarmos essa recuperação que nos leve a 2023 voltarmos a ter os 6 milhões de turistas, os 12 milhões de dormidas e os 600 milhões de proveitos, só na hotelaria.

- Ainda não será em 2022?Se em 2022 tivermos números

de 2017 ou 2018, já é espetacu-lar. Porque vínhamos de recorde atrás de recorde. Quando fala-mos em 2019 estamos a falar de um ano fora de série. 2016, 17 e 18 foram anos muito bons. Chega-mos agora a indicadores que nos transportaram para os anos 90. Se chegarmos a estes indicadores do período entre 2015 e 2019 já é muito bom. Chegar a indicadores de 2019 em 2023 é fabuloso.

- Uma maior aposta na pro-moção é o desafio?

A promoção é um desafio permanente. Agora, são preci-sos meios porque os nossos con-correntes diretos têm máquinas muito fortes. E aqui as regiões e o Turismo de Portugal precisam de um reforço de verbas para tra-balhar a promoção. E nós precisa-mos de um reforço de verbas para ter, por exemplo, global sales, que nos permitam ter uma presença quase diária nos nossos mercados estratégicos. Para isso é preciso orçamentos que possibilitem es-ses investimentos. Mas esse sim, é o grande desafio. E queremos che-gar ao fim do ano e ter dois terri-tórios onde tenhamos agências a trabalhar para o Porto e Norte.

Turismo interno ganhou com a pandemia

Taxas de ocupação em 2020 no Douro, Minho e Trás-os-Montes rondou os 95 por cento

Se em 2022 tivermos números de 2017 ou 2018, já é espetacular. Porque vínhamos de recor-de atrás de recorde. Quando falamos em 2019 estamos a falar de um ano fora de série.

O turismo viveu dias di-fíceis no último ano, travado pela pandemia que assolou o país e o mundo. Quando se começam a dar os primeiros passos, o setor volta a ter es-perança e começa a dar novos passos rumo ao patamar que tinha atingido em 2019, ano em que se bateram recordes no número de visitantes que chegaram ao nosso país.

Esta é a expetativa de Luís Pedro Martins, presidente da Entidade Regional de Turis-mo do Porto e Norte de Portu-gal. Em direto da Feira Inter-nacional de Turismo – Fitur, em Madrid, onde Portugal se fez representar, Luís Pedro Martins falou dos desafios para este ano, que passam por uma ainda maior promoção do nosso país em países es-trangeiros.

Numa altura em que o Tu-rismo teve quebras entre 65 e 70% na restauração, na ho-telaria acima dos 70% e seto-res com quebras superiores a 90%, caso da organização de eventos, agências de viagens, animação turística, o presi-dente do Turismo do Porto e Norte defende que a retoma era essencial. “Era preciso rapidamente darmos este sal-to, entrarmos num período diferente porque a tesouraria das empresas estava pratica-mente destruída. Esperemos agora que este sinal de aber-tura seja para não mais voltar para trás”, referiu, esperan-çado no futuro.

8 Negócios Sexta-feira, 21 de maio de 2021

Ricardo Rodriguesricardo [email protected]

Direitos Reservados

Empresa emprega sete funcionários e vende principalmente para Europa e EUA

De Freamunde partem, por ano, milhares de peças de gui-tarras para várias partes do mundo. A Guitars & Woods for-nece todo o material que os 'lu-thiers' - artesãos que fabricam ou reparam guitarras - neces-sitam. Mesmo em pandemia, a empresa tem continuado em-trajetória de crescimento, com um aumento do volume de fa-turação.

"Vendemos tudo aquilo que um 'luthier' necessita para a cons-trução de guitarras, maioritaria-mente elétricas, desde madeiras a componentes eletrónicas a todo o tipo de ferramentas", começou por explicar ao IMEDIATO o responsável de marketing da em-presa freamundense, Alexandre Centeio.

Tudo começou há uma déca-da, a partir da paixão de Carlos Barros pela música e guitarras. A empresa freamundense começou a vender pequenas peças a nível local, mas, com o "boom" da in-ternet e das novas tecnologias, começou a alcançar novos merca-dos longínquos.

Nos últimos anos, a empresa tem vindo a construir um nome na área, sendo que a exportação representa a esmagadora fatia de faturação. As zonas mais re-presentativos para a Guitars & Woods são a União Europeia e os Estados Unidos da América.

Contudo, mesmo com o seu

alcance internacional, a empresa emprega sete funcionários, que desempenham funções "altamen-te específicas" que têm vindo a aperfeiçoar ao longo dos anos de prática.

Pandemia aumentou vendas

Com a pandemia e os confi-namentos aplicados em pratica-mente todos os países do globo, durante o ano passado a empresa freamundense assistiu a um au-mento de vendas que tem vindo a fazer sentir também este ano, sendo que "não tem mãos a me-dir" com a procura.

"O fabrico de guitarras tor-nou-se mais acessível com a inter-net nos últimos anos. As pessoas têm mais acesso à informação e conseguem descobrir tudo o que precisam para meter mãos à obra. A criação de guitarras é um em-prego sério e normalmente mui-to bem remunerado, consoante o nível do produtor", afirmou o res-ponsável de marketing ao IME-DIATO.

Para Alexandre Centeio, o "gosto por artigos próprios e singulares" também tem vindo a aumentar nos últimos tempos, sendo que ter em mãos um ins-trumento diferente é, a par com a qualidade sonora, um fator cada vez mais importante para muitos clientes de vários países.

Algo que diferencia a Guitars & Woods é ainda a produção e

comercialização de "engenhocas" de auxílio à construção e reparo de guitarras, os chamados "jigs", na gíria dos construtores.

Estes aparelhos são concebi-dos pelo fundador da empresa e simplificam determinados tra-balhos específicos dos 'luthiers', como por exemplo a colagem da "cabeça" da guitarra em caso de fratura.

"Lançamos todos os meses produtos novos na nossa loja on-line, desde ferramentas a peças, ou até mesmo novos padrões, sejam produtos inventados por nós, ou por outros inventores", explicou o responsável pela área de marketing.

Na lista de clientes da Gui-tars & Woods constam, assim, grandes produtores nacionais e de outros países, como Dinamar-ca, Espanha ou Alemanha, que constroem e reparam guitarras que podem custar milhares de euros.

Na lista de desejos da empre-sa sediada em Freamunde consta apenas ter a capacidade de con-tinuar a trabalhar e fornecer os 'luthiers' com os materiais ne-cessários ao desenvolvimento de uitarras diferentes e inovadoras.

"Queremos apenas impulsio-nar o mundo da música e é por esse gosto que cá estamos todos os dias, é a nossa missão", finali-zou Alexandre Centeio.

Vai ser inaugurada, no do-mingo, a clínica de análises e estética intensiva IMPERLAB, em frente às antigas insta-lações da Esquadra 12, uma zona central da cidade de Pa-ços de Ferreira. A clínica vai trabalhar em parceria com o laboratório Germano de Sou-sa e disponibilizar vários tipos de análises, mais serviços, es-pecialidades e novas tecnolo-gias de estética.

O estabelecimento vai de-dicar-se à prática de análises e estética intensiva, tendo estabe-lecida uma parceria com o labo-ratório Germano de Sousa.

"Vamos mudar de instalações, para o centro de Paços de Ferrei-ra. A clínica Imperatriz passa a chamar-se IMPERLAB e vamos-ter mais serviços, especialidades e novas tecnologias", adiantou a clínica, na sua página.

O espaço vai entrar em fun-cionamento na segunda-feira.

Guitars & Woods produz peças para guitarras

De Freamunde para o mundo da música

IMPERLAB

Clínica de análisese estética intensiva

Apoio da AdPF e autarquia

Alunos limpam margens do rio

No passado dia 7 de maio, os alunos do da Escola Secunº ano da Escola Scundária de Paços de Ferreira (ESPF) rea-lizaram uma ação de limpeza das margens do rio de Carva-lhosa, em Paços de Ferreira, com o apoio da Águas de Paços de Ferreira e autarquia.

A iniciativa ambiental está inserida no projeto da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, desenvolvida em conjunto com o projeto «Eco-Escolas».

A atividade contou com o apoio da Águas de Paços de Fer-

reira (AdPF), que providenciou bonés e de garrafas de água reuti-lizáveis aos jovens alunos.

Os estudantes, que frequen-tam o 10º ano na ESPF, limparam as margens do rio Carvalhosa, mais concretamente na extensão entre o Pingo Doce e o Radar, na cidade de Paços de Ferreira.

O projeto contou ainda com o apoio da Câmara Municipal de Paços de Ferreira. A autarquia co locou ainda mais de 170 mini ecopontos no estabelecimento de ensino, para consciencializar a população mais jovem para a ne-cessidade de reciclar e cuidar do meio ambiente.

Direitos Reservados

Limpeza das margens do rio

Direitos Reservados

Clínica abre em frente às instalações da Esquadra 12

9Cartaz & CulturaSexta-feira, 21 de maio de 2021

Luís Campos, um maestro de renomea nível nacional

Ricardo Rodriguesricardo [email protected]

Esteve à conversa com o IMEDIATO na «Esquina Criativa»

Luís Campos lançou-se no mundo da música

aos 11 anos de idade, sendo, desde cedo, o trombone o seu instrumento de eleição. Com 31 anos, já trabalhou com grandes nomes da música internacio-nal e atualmente desempenha o cargo de mastro e diretor ar-tístico da Orquestra Sinfónica da Trofa e da Banda de Músi-ca da Trofa. O freamundense esteve à conversa com o IME-DIATO no podcast «Esquina Criativa».

A música já “está no sangue”, presentena sua família há gera-ções. Luís Campos toca trom-bone desde os 11 anos de idade, tendo começado a estudar junto do seu padrinho, mas depois in-gressado no Centro Cultural e Musical, com o professor Severo Martinez, 1º Trombone solo da Orquestra da Casa da Música.

No seu percurso, Luís Cam-

pos já conta com participações em várias orquestras nacionais e internacionais, ocasiões em que trabalhou com artistas

“O fato de fazer parte de mui-tos projetos nacionais e interna-cionais é um grande orgulho e muito satisfatório. Vejo-o como o

culminar de trabalho e dedicação sempre com muita consistência e rigor em tudo o que faço”, afir-mou, ao IMEDIATO.

É difícil, para o maestro, es-colher um momento de destaque, pois considera todos “inesquecí-veis”.

Lembra-se, contudo, da pri-meira experiência enquanto maestro, com apenas 17 anos.

“Essa experiencia foi gratifi-cante e marcante, fui convidado para um projeto arrojado de jun-tar mais de 100 músicos em pal-co - ao qual quero aproveitar para destacar este momento e agra-decer ás pessoas que tornaram este projeto possível e também o arranque da minha carreira, en-quanto maestro”, lembrou Luís Campos.

Para o maestro, a grande di-ficuldade em orientar uma or-questra é a “diversidade de per-sonalidades, idades, origens e formação”, tendo de se adequar às pessoas e aos seus métodos.

Nos últimos anos, considera que a evolução tem sido “fantás-tica”, com as tecnologias e acesso à informação. “Cada vez mais, as crianças estudam musica”, rema-tou.

Breves

O projeto «Aldear», promovido pela Comuni-dade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, vai levar programação cultural a 11 aldeias e bairros da região.

No concelho de Paços de Ferreira, Bustelo foi o local escolhido para a iniciativa. O lugar, que pertence à união de freguesias de Sanfins La-moso Codessos, vai receber várias iniciativas culturais no dia 6 de junho.

“O Aldear propõe a exe-cução de um projeto artís-tico integrado que se carac-teriza pelo envolvimento de três equipas artísticas em cada local de atuação, dinamizando diferentes pú-blicos-alvo e grupos dessa comunidade, com vista ao desenvolvimento de compe-tências sociais e humanas a partir do trabalho artístico”, explicou a CIM, em comuni-cado enviado à redação.

«Aldear» vai levar cultura a Bustelo

Pub

É o maestro da Orquestra Sinfónica da Trofa

Direitos Reservados

10

A Bastos Viegas, S. A., é o principal produtor e

fornecedor Português de Dis-positivos Médicos Não Activos. Instalada em Penafiel, há mais de um século, mais concreta-mente na freguesia de Guilhu-fe e Urrô, a empresa trabalha com mais de uma centena de países, sendo a União Euro-peia o seu principal mercado.

A Bastos Viegas, S.A., é uma moderna e eficiente unidade de produção de produtos hospita-lares e dispões de uma extensa gama de produtos e um padrão de qualidade reconhecido inter-nacionalmente.

Fundada em 1909 e instalada na freguesia de Guilhufe e Urrô, no concelho de Penafiel, a em-presa trabalha com o mercado português e exporta para mais de uma centena de países, tendo a

União Europeia como o seu prin-cipal mercado.

Com uma área coberta de 60.000m2, a Bastos e Viegas, S.A. é um dos principais empregado-res do concelho, contando mais de 420 funcionários.

Com um volume de negó-

cios de 50 milhões de euros por ano, a empresa tem várias linhas de produção vertical como por exemplo, artigos de gaze, campos operatórios, injecção de plásticos e tem igualmente capacidade de conversão de muitos outros ar-tigos tais como, não tecido, ade-sivos, material de esterilização, entre outros.

Produz ainda os mais varia-dos tipos de sets cirúrgicos, des-de pequena cirurgia ambulatória a sets de cobertura cirúrgica, de cateterização, anestesia, bem como grandes sets cirúrgicos para operações específicas.

Segundo Vasco Guimarães, da Bastos e Viegas, S.A., a qua-lidade e o serviço são o que dis-tingue a empresa, que quer, no futuro, “desenvolver a linha de produtos dentro de um critério de alta qualidade e aposta princi-pal em mercados de exportação”.

Em foco Sexta-feira, 21 de maio de 2021

Bacalhau à Fonte Boa é o prato de eleição

Fonte Boa, a comida tradicional

Direitos R

eservados

Mónica [email protected]

Bastos e Viegas exporta para mais de 100 países

50 50 Milhões

Volume de negócio

420420Funcionários

100100Países

O restaurante Fonte Boa, si-tuado em Carvalhosa, Paços de Ferreira, foi fundado há cerca de 30 anos. É conhecido pela comida regional com es-pecialidade em forno a lenha, servida em travessas de bar-ro, como dita a tradição por-tuguesa.

Maria Elisa Alves, proprie-tária e cozinheira do restauran-te, contou ao IMEDIATO que o nome do espaço deve-se ao fac-to de na altura da sua inaugura-ção já existir um bar com esse mesmo nome, que acabou por ser “aproveitado”.

A gerente do estabelecimen-to afirmou que a comida tradi-

cional é o forte, com especiali-dade em forno a lenha. O prato de eleição é o Bacalhau à Fonte Boa, acompanhado com puré e gratinado no forno. A par des-ta iguaria, também os Rojões à Minhota fazem parte da prefe-rência dos clientes.

Desde a reabertura, o res-taurante abre portas apenas durante o fim-de-semana, mas “em breve” estará aberto à se-mana também, garantiu Maria Elisa Alves.

“Estou a pensar trabalhar ainda durante mais uns ani-nhos, pelo menos estou com coragem. Se houver saúde, vou continuar mais uns tempos!”, rematou a gerente do espaço, inaugurado há cerca de 30 anos.

Futuro é visto como “incerto” para proprietária

ComFranjaDireitos Reservados

Nos últimos dias, as redes sociais inundaram-se de home-nagens à atriz Maria João Abreu, que faleceu no passado dia 13 de maio, aos 57 anos, depois de ter sofrido um AVC hemorrágico, na sequência da rotura de um aneu-risma cerebral.

Fotografias da atriz, das per-sonagens que interpretou na te-levisão e no teatro, expressaram o reconhecimento ao trabalho que desenvolveu ao longo de dé-cadas.

Até sempreMaria JoãoAbreu

ComFranja é um salão de cabeleireiro gerido por Cátia Bessa desde o início do ano pas-sado, situado na Rua Tenente Valadim (em frente ao Minipre-ço), no concelho de Penafiel.

“O futuro é muito incerto. É uma área que depende sempre dos outros e não há muito que a gente possa fazer para contor-nar isso. Começando a sentir necessidades, o cabeleireiro não é uma das prioridades do dia-a--dia para as pessoas”, diz Cátia Bessa, que assumiu a gerência do espaço no ano passado.

A proprietária considerou, contudo, que ainda é cedo para analisar o sucesso da retoma da atividade.

No espaço trabalham duas profissionais, que para se man-terem atualizadas de todas as tendências participam em for-mações, contou ao IMEDIATO a responsável pelo espaço.

De terça a sábado: 9:30h - 12:30h e 14:00h - 19:00h

Empresa ocupa uma área coberta de 60.000 m2

Direitos Reservados

Classificados 11Sexta-feira, 21 de maio de 2021

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-ANTÓNIO LUÍS PACHECO, NIF 169 515 362, Cartão de Cidadão 01683664 2 ZX3, válido até 26/11/2029, e mulher MARIA HERMÍNIA GONÇALVES PA CHECO, NIF 169 515 354, Cartão de Cidadão 01683665 O ZY4, válido até 25/11/2029, ambos naturais de Figueiró, Paços de Ferreira, casados no regime da co-munhão geral de bens, residentes na Rua Engenheiro Luís Carneiro Leão, núme ro 152, Figueiró, Paços de Ferreira, disseram que são donos e legítimos possuido res, com exclusão de outrém, do seguinte Prédio rústico, com-posto de cultura, com a área de quatro mil

trezentos e dez metros quadrados, sito no lugar de Fundo da Vila, na Rua da Desfolhada, freguesia de Figueiró, concelho de Paços de Ferreira, a confrontar do Norte e do nascente com caminho público, do Sul e do Poente com António Júlio Cardoso Miranda Quintela Car-neiro Leão, não descrito na Conserva tória do Registo Predial de Paços de Ferreira, inscrito na matriz sob o artigo 467. ________________

- Que adquiriram o referido prédio por compra verbal a António Alberto Matos e Barros e mu-lher Brazinda Joaquina Pereira Ribeiro, casa-dos que foram no regime da comunhão geral de bens, e que residiam em Freamunde, Paços de Ferreira, em data que não podem precisar mas sabem ter sido, cerca do ano de mil nove-centos e oitenta, pelo que não ficaram a dispor de título formal que lhes permita efectuar o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial, e que desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem inter-rupção ou ocultação de quem quer que seja.__

-Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência, ostensivamente, com conhe cimento de toda a gente, cultivando e limpando o ter-reno, pagando as respetivas contribuições e impostos, agindo sempre por forma corres-pondente ao exercício do direito de proprie-dade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer suportando os res petivos encargos. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde cerca do ano de mil novecentos e oitenta, conduziu à aquisição do imóvel por usucapião, que invocam, justificando o seu di-reito de propriedade para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título for-mal extrajudicial. ________________________

Está conforme. ______________________ ____Paredes e Cartório Notarial em 14 de maio de 2021.______________________ _____________

A notária,Bárbara Coutinho

Registo PA837/2021

CARPINTEIROS E MARCENEIROS

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EDITALRUI FILIPE COELHO BARBOSA , Presi-dente da Junta de Freguesia de Seroa, Faz saber que ao abrigo do disposto na alínea e) artigo 9.0 e do artigo 16.º,ambos da Lei 75/2013, de 12 de Setem-bro, e em cumprimento das deliberações daJunta de Freguesia, de 26 de Abril de 2018, e da Assembleia de Freguesia, de 17 de Maio de 2018, serão postos à venda em hasta pública, no Edifício sede desta Junta de Freguesia, pelas 20 horas e 30 minutos, do dia 8 de Junho de 2020, os seguintesprédios urbanos:

a. Prédio urbano, artigo matricial nº 2034, síto em Rua 25 de Abril, Saibreiras, freguesia de Seroa, com a área total de 462 m2, com a área coberta de 55m2 pelo valor base de EUR. 51.187,00, sendo cada proposta de aquisição feita em lanços não inferiores a EUR. 500,00 (iguais ou múltiplos) por licitação;

b. Lote de terreno, com o número 12, ar-tigo matricial n.º 1831, sito no Lugar de São Domingos, desta freguesia (correspondente ao Alvará de Loteamento nº 1/2004), com a

área total de 500 m2, a área de implantação de 120m2 e a área bruta de construção de 360 m2, destinado a construção de habitação, com 3 pisos (cave+ rés do chão + 1), um fogo, confrontando a norte com Lote n.0 11, a sul com Lote n.º 13, a nascente com arruamento e a poente com Junta de Freguesia de Seroa, com base de licitação de EUR. 29.990,57, sen-do cada proposta de aquisição feita em lanços não inferiores a EUR. 500,00 (iguais ou múlti-plos) por licitação;

c. Lote de terreno, com o número 13, artigo matricial n.º 1832, sito no Lugar de São Domin-gos, desta freguesia (correspondente ao Alvará de Loteamento nº 1/2004), com a área total de 490 m2, a área de implantação de 120m2 e a área bruta de construção de 360 m2, destinado a construção de habitação, com 3 pisos (cave+ rés do chão + 1), um fogo, confrontando a norte com Lote nº 12, a sul com Lote n.0 14, a nas-cente com arruamento e a poente com Junta de Freguesia de Seroa, com base de licitação de EUR. 29.968,72, sendo cada proposta de aquisição feita em lanços não inferiores a EUR. 500,00 (iguais ou múltiplos) por licitação;

-Os imóveis serão vendidos devolutos de pessoas e bens, no estado em que se encon-trarem à data de celebração da escritura pú-blica de compra e venda. -No ato de arrematação deve ser entregue a quantia correspondente a 20% do montante pelo qual o imóvel foi arrematado, sendo a restante quantia liquidada aquando a cele-bração da escritura pública, no prazo máximo de 60 dias. -Todos os interessados poderão consultar, na sede da Junta de Freguesiade Seroa, no seu horário normal de funciona-mento (terças e quintas, das 19 horas às 20:30 horas), os projetos de loteamento, nomeada-mente a área dos lotes, a área de implantação, área de construção e as demais informações relevantes sobre as condições da venda ora publicitada.

Seroa, 6 de maio de 2021

O presidente da Junta de Freguesia de Seroa,Rui Filipe Coelho Barbosa

IMEDIATO Nº 698 de 21/05/2021

IMEDIATO Nº 698 de 21/05/2021

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VEnDE-sE

DESPORTO Sexta-feira, 21 de maio de 2021

Rui Sousa

Estádio da Mata Real

10’, 78’ 10’, 78’

RP 67’, JC 78’

Tondela 2

3Paços Ferreira

Fábio Melo

Estádio João Cardoso

2’ e 34’

33’17’, 62’ e 90’

P J V E D

1 Sporting 85 34 26 7 1

2 FC Porto 80 34 24 8 2

3 Benfica 76 34 23 7 4

4 SC Braga 64 34 19 7 8

5 Paços Ferreira 53 34 15 8 11

6 Santa Clara 46 34 13 7 14

7 V. Guimarães 43 34 12 7 15

8 Moreirense 43 34 10 13 11

9 Famalicão 40 34 10 10 13

10 Belenenses 40 34 9 13 12

11 Gil Vicente 39 34 11 6 17

12 Tondela 36 34 10 6 18

13 Boavista 36 34 8 12 14

14 Portimonense 35 34 9 8 17

15 Marítimo 35 34 10 5 19

16 Rio Ave 34 34 7 13 14

17 Farense 31 34 7 10 17

18 Nacional 25 34 6 7 21

Babacar NiasseTiago Almeida 72’Enzo MartínezJohan TavaresFilipe Ferreira 81’ Pedro 81’Jaume GrauArcanjo 81’João PedroMario GonzálezRafael Barbosa

Bebeto 72’Ricardo Alves 81’Tomislav 81’Souleymane 81’

5’, 36’ e 58’

Aplauso

DestaqueDestaqueM.V.P.M.V.P. M.M.M.M. Fair PlayFair Play RevelaçãoRevelaçãoMelhor Jogador em Campo Melhor Marcador Melhor Comportamento

Prêmio a atribuir

a instituições , equipas,

atletas ou personalidades

do concelho de Paços

de Ferreira que durante a

época desportiva de 20/21

se tenham destacado

Prêmio a atribuir

a atletas que pela

sua juventude e pelo

seu desempenho sejam

considerados uma

revelação durante

a época 20/21

1º J. Tshabalala 60

2º Beirão 58

3º Henrique 55

4º Monteiro 52

5º Guzman 50

1º Tshabalala 8

2º Migas 6

3º João Beirão 4

4º Moreira 2

5º Guzman 2

1º Diogo Santos 0

2º Moreira 0

3º Henrique 0

4º Monteiro 0

5º Guzman 0

O FC Paços de Ferreira terminou, na passada

terça-feira, a Liga 2020/21 com um sensacional quinto lugar na classificação geral. É a segunda melhor classificação de sempre em 22 participações na compe-tição.

O atual registo apenas é supe-rado pelo 3º lugar alcançado em 2012/13 e que valeu a participação no play-off da Liga dos Campeões. A prestação da atual temporada garantiu-lhe a participação na 3ª Eliminatória da «Europa Confe-rence League», a nova competição da UEFA.

O sucesso da presente cam-panha acabou por ser a extensão dos resultados obtidos a partir de janeiro de 2020, quando a equipa treinada por Pepa iniciou uma re-cuperação para evitar a descida de divisão, com um plantel reformu-lado e com atletas que garantiram

esse êxito no final de uma época atípica que foi interrompida devi-do à pandemia.

Embalada pelo sucesso da pon-ta final da temporada passada, os Castores iniciaram a época agora terminada com a mesma “peda-lada” vitoriosa que os levaram a terminar a primeira volta em 5º

lugar, com 34 pontos, em igual-dade pontual com o SL Benfica e a apenas dois do pódio ocupado pelo SC Braga. Este registo formi-dável, em que se incluiu também o recorde de seis vitórias consecuti-vas, praticamente definiu o senti-do da temporada e a partir daí foi gerir a posição para voltar a fazer

história no Clube. A segunda volta da prova acabou por ser mais mo-desta, mas a vitória em Tondela (3-2) elevou a contagem para os 53 pontos finais e selou o recorde de vitórias na competição de uma só época (15), quando a três jornadas do final da prova o Paços já tinha garantido a Europa.

O 5º lugar agora alcançado ga-rante aos Castores a entrada na 3ª Eliminatória da «Europa Con-ference League», com jogos a 5 e 12 de agosto. Caso vença essa ron-da, disputará o play-off de acesso à Fase de Grupos desta prova da UEFA.

A nova época já não decorrerá sob o comando do treinador Pepa, que confirmou na Sala de Impren-sa da Mata Real e na presença do presidente Paulo Meneses o fim da sua ligação de quase duas épocas ao FC Paços de Ferreira. Um pe-ríodo muito positivo para a equipa pacense, que vai pela quarta vez na sua história à Europa.

Castores terminam em quintoº na Liga e regressam à Europa

Conference League é prémio para o PaçosTelmo Mendes

Atletas festejam grande época do FC Paços de Ferreira

Conhecida a saída de Pepa, a direção pacense não perdeu tempo a anunciar Jorge Simão como o treinador que lhe suce-derá ao comando dos Castores.

Trata-se de um regresso à Mata Real, onde passou com su-cesso em 2015/16. Jorge Simão alcançou o 7º lugar da classifica-ção, com 49 pontos, falhando a Liga Europa na derradeira jorna-da ao empatar em Setúbal. Uma época em que superou os núme-ros obtidos por Paulo Fonseca na temporada anterior e marcada

também pela aposta em vários jo-vens da formação pacense: Bruno Sousa, Roger, Francisco Afonso, Edu Pinheiro, Barnes Osei e as estrelas Andrezinho e Diogo Jota tiveram oportunidade de jogar e brilhar nas diversas competi-ções nacionais. Estes terão sido os fatores decisivos para a esco-lha da direção pacense, apostada em rentabilizar ativos do plantel e em aproveitar a experiência in-ternacional de Jorge Simão para os diversos desafios que terá pela frente.

Jorge Simão já trabalha em

sintonia com a direção, o diretor desportivo Carlos Carneiro e com o responsável pelo Departamento de Scouting, Manuel Sousa, no sentido de colmatar as várias saí-das anunciadas para o plantel.

O novo treinador pacense deverá manter a sua equipa de trabalho: Gil Andrade, Leandro Morais e Daniel Guerreiro como treinadores adjuntos, enquanto Peçanha poderá estar volta ao clube para ocupar-se do treino de guarda-redes. Os trabalhos da nova temporada deverão arran-car na última semana de junho.

Sucessor de Pepa já trabalha para a nova temporada

Jorge Simão de regresso à Mata Real

1º D. TANQUE 9

2º L. SINGH 5

3º JOÃO PEDRO 5

4º B. COSTA 4

5º HÉLDER 4

1º JORDI 31

2º L. CARLOS 29

3º F. FONSECA 24

4º EUSTAQUIO 23

5º MARCELO 21

1º EUSTAQUIO 106

2º L. CARLOS 106

3º F. FONSECA 100

4º JORDI 97

5º B. COSTA 93

Fracaro 88’F. FonsecaBaixinhoMaracásP. Rebocho Luiz CarlosBruno Costa 59’EustaquioUilton 76’D. Tanque 76’Hélder F. 59’

Abbas Ibrahim 59’João Amaral 59’Castanheira 76’João Pedro 76’José Oliveira 88’

DesportoSexta-feira, 21 de maio de 2021 13

Ricardo Rodriguesricardo [email protected]

Clubes do concelho lideram séries

Jogos distritais voltaram no início do mês

Direitos Reservados

Veja os melhores momentos da partida com o Mealhada

Direitos Reservados

As provas da Associação de Futebol do Porto

regressaram no início do mês em formato de séries e vários clubes do concelho estão, nes-te momento, em posição para passar à fase seguinte.

Uma das formações em posi-ção de liderança é o SC Freamun-de, que visitou e venceu o Gens SC, no passado sábado. Os “ca-pões” levavam, à data de fecho da edição, uns expressivos oito pon-tos de avanço ao segundo clas-sificado na série 2 da Divisão de Elite, o Vila FC e já carimbaram o acesso à próxima etapa.

A disputar a série 2 da Divisão de Honra da AF Porto, o Citânia de Sanfins FC ocupa a segunda posição, que também permite a qualificação à próxima etapa da competição. Com 28 pontos, está a oito do primeiro classificado, o S. Lourenço Douro, mas com uma

confortável distância do Balasar, imediatamente abaixo na tabela.

Na mesma divisão, mas a dis-putar a série 6, o CD Águias de Ei-riz lidera o grupo, com 34 pontos e sete de avanço ao Gulpilhares FC.

A 9 de maio, a formação eiri-zense recebeu o AC Bougadense, partida que venceu por 3-0, com golos de Cristiano, aos 12 minu-tos e de Rateira e Vítor Leão já no segundo tempo (minutos 58 e 90, respetivamente).

A equipa anunciou recen-temente a contratação de Rui Neves, guarda-redes de 23 anos vindo do FC Vilarinho, para a res-tante época 2020/2021.

Também a AJM Lamoso está em posição de qualificação à pró-xima fase, ocupando o segundo lugar da série 1 da 1ª Divisão. Com 20 pontos, está a três do primeiro lugar e dois do terceiro, ocupado pelo S. Félix da Marinha.

Na mesma divisão, mas na

série seis, também a ADC Pena-maior ocupa a segunda posição da tabela, a cinco pontos do pri-meiro, GD Aldeia Nova, e a qua-tro do terceiro, a AD Lustosa.

Figueiró e Frazão empatam

Na Segunda Divisão da AF Porto, a série três inclui dois clu-bes do concelho - o CRC 1º de Maio de Figueiró e a ADC Frazão - que se enfrentaram a 9 de maio.

A partida acabou num empa-te a duas bolas, com os golos da ADC Frazão marcados por Pedro e Miguel, aos 63 e 85 minutos, respetivamente, e, do outro lado, golos de Hélder e Leites, aos sete e 52 minutos.

O Figueiró esteve mesmo a ganhar por 2-0, mas a ADC Fra-zão conseguiu igualar o marca-dor na segunda parte.

Enquanto a formação de Fi-gueiró ocupa a segunda posição da tabela, com 18 pontos, a equi-pa frazoense ocupa a última, com apenas quatro pontos somados.

Também o Codessos e a ADCL Carvalhosa disputam jun-tos a quarta série da mesma divi-são, ocupando também a segunda e quarta posição, respetivamente.

Já os Leões de Seroa encon-tram-se no terceiro lugar da séti-ma série, a uns longíquos 12 pon-tos do segundo lugar.

Margarida Pereira, jovem de 16 anos natural da fregue-sia de Raimonda, integrou esta época o FC Famalicão, contra-tação que considera “um so-nho” realizado pelas condições de treino e acompanhamento.

“No ano passado estava no FC Roriz e jogamos contra o Fa-malicão, perdemos as duas vezes, mas sinto que tive uma boa exibi-ção e o diretor, que viu a partida, interessou-se por mim e veio à minha procura”, contou ao IME-DIATO a guarda-redes.

Com dois jogos realizados com a camisola famalicense, a jovem está a “viver um sonho”, com melhor acompanhamento e condições de treino. Agora, o ob-jetivo é conseguir “ganhar lugar” na equipa de sub-19 e seniores B, ainda que a pandemia tenha con-dicionado severamente os cam-peonatos e treinos.

“Foi um ano muito diferente, muito mais parado, e dificultou--me a enquadrar com a equipa. Contudo, deu-me uma oportu-nidade de trabalhar mais indivi-dualmente”, relatou a atleta.

Margarida Pereira já é apaixo-nada pela bola desde criança. Re-corda como gostava de ver os ra-pazes jogar futebol no infantário, mas apenas teve a oportunidade de praticar a modalidade através da iniciativa «Estrelinhas», do SC Freamunde, onde jogava a médio.

Agora a defender a baliza, a atleta de 16 anos considera dificíl conciliar a vida escolar com a de atleta, sendo que se desloca a Fa-malicão três vezes por semana, mas, no final de contas, “vale a pena” pelo amor ao futebol, con-tou ao IMEDIATO.

Para o futuro, o sonho é claro: vestir, um dia, o emblema do FC do Porto, o clube que guarda “no coração”.

Sonho

Jovem no FC Famalicão

Retoma das competições da AF Porto

Em menos de 24 horas, o CDC Juventude Pacense somou as suas duas primeiras vitó-rias no Campeonato Nacional da 2ª Divisão Nacional de Hó-

quei em Patins. Após ter venci-do no sábado o HC Mealhada (3-0), a equipa pacense foi no domingo a Valença do Minho triunfar por 4-2.

Frente ao Valença HC, a JP es-teve duas vezes em desvantagem, mas uma grande segunda parte levou a equipa a conquistar o se-gundo triunfo na prova.

Os golos da equipa pacense foram apontados por João Paulo (dois), Bruno Serôdio, José Braga. Os golos do triunfo pacense sur-giram já nos últimos cinco minu-tos da partida.

Estes dois resultados permi-tiram à equipa pacense subir na classificação e aproximar-se de lugares mais tranquilos na classi-ficação. A Juventude Pacense pas-sou, assim, a somar nove pontos em 11 jogos disputados, subindo para o 11º lugar da classificação.

Juventude aproveita jornada dupla

Breves

O ciclista pacense Rui Leão, da equipa Rolub/ Luso-sofá, subiu ao pódio na segun-da prova do Campeonato do Minho de BTT XCO – POPP DESIGN, que aconteceu em Guimarães a 16 de maio.

Rui Leão foi terceiro na ca-tegoria de Master 30. O atleta “andou sempre no grupo da frente terminando a corrida em 01h02m11s, a apenas 11 se-gundos do segundo classifica-do”, indica nota de imprensa da equipa pacense.

A próxima prova, a ter-ceira da Taça de Portugal de XCO, vai realizar-se em Mar-razes, freguesia pertencente ao município de Leiria, a 23 de maio.

A equipa sénior masculina do Clube Aquático Pacense perdeu com o Sport Algés e Dafundo, no passado fim-de--semana, no jogo que definia o terceiro classificado da fase de apuramento do campeão da 1.ª Divisão Nacional Sénior Masculino de Polo Aquático .

O Algés conseguiu marcar no último segundo e assegu-rar um lugar no pódio com o resultado final de 13-14.

Já a equipa feminina per-deu no mesmo dia com o Sport Lisboa e Benfica por 6-15, tendo o resultado atri-buído a conquista do campeo-nato às atletas da formação lisboeta.

Rui Leão em terceiro lugar

A participar na segunda prova da Taça de Portugal de XCM, em Lousada, sete ciclistas do Clube BTT de Freamunde correram na ca-tegoria internacional.

Ruben Silva ficou na 41ª posição em Juniores, Duarte Carvalho na 31ª em Sub23, Pedro Motta em 29º e Pedro Silva em 79º na categoria de Elite.

Em Master 30, José Leal terminou na 31ª posição e Agostinho Cunha na 10ª. Já em Master 40, Gabriel Car-valho conseguiu o 28º lugar.

BTT Freamunde

CAP perde

Desporto14 Sexta-feira, 21 de maio de 2021

Antunes campeão pelo Sporting

Vitorino Antunes sa-grou-se campeão nacional da I Liga de futebol pelo Sporting Clube de Portu-gal. A equipa leonina ven-ceu o Boavista (1-0) e con-quistou o 19º campeonato.

Antunes chegou esta épo-ca a Alvalade vindo do Geta-fe (Espanha), após uma bem sucedida carreira internacio-nal, para além da Seleção Na-cional A.

Antunes, de 34 anos, é natural de Freamunde e foi no clube local que fez a for-mação, antes de se transferir para o FC Paços de Ferreira, em 2006/07. É o seu primeiro títuo em Portugal.Ricardo Rodrigues

[email protected]

Amor pelo FC Paços de Ferreira “prejudicou” carreira de José MotaTreinador participou no programa «Sistema Tático», do IMEDIATO

Ricardo Rodrigues

Atualmente, José Mota comanda o Leixões SC

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É um nome incontornável do futebol português e

indiscutivelmente uma das fi-guras com maior peso na his-tória de dois clubes da região: o Aliados FC de Lordelo, onde deu os primeiros toques na bola, e o FC Paços de Ferrei-ra, a que dedicou duas décadas da sua vida enquanto jogador e técnico. José Mota esteve à conversa com o IMEDIATO no programa «Sistema Tático».

“O FC Paços de Ferreira foi o clube que me deu tudo. Eu sou só-cio de apenas dois clubes, do Pa-ços e do Aliados, são os que gosto e que, quando consigo, vou ver jogar”, começou por dizer o téc-nico de 57 anos, que atualmente comanda o Leixões SC.

Do longo currículo enquanto atleta e treinador, é difícil esco-lher os momentos favoritos, par-tilhou o lordelense com Armindo Calção. Contudo, certas conquis-tas entram certamente na “lista”, garante: o momento em que, com 23 anos, assinou pelo FC Paços de Ferreira e deu “um passo muito

importante” na carreira, quando em Chaves conquistou a II Liga na primeira época enquanto trei-nador e, “claro”, a concretização do “sonho de menino”, quando levou o Desportivo das Aves à vi-tória da Taça de Portugal.

“Queria que o FCPF fosse o clube do Vale do Sousa”

Falando sobre a grande evo-lução do futebol nas últimas décadas, nomeadamente com a atenção a áreas como nutrição, fisioterapia ou scouting, o trei-nador sublinhou a mudança de atitude nos clubes, especialmente no FC Paços de Ferreira.

“Eu tinha uma ideia para o Paços de que falava muitas vezes: torná-lo o maior clube do Vale do Sousa, que na altura não era”, contou no «Sistema Tático».

Segundo José Mota, um dos fatores que contribuiu para esse objetivo foi a aposta na formação.

“Tenho em casa uma foto-grafia com 11 jogadores de Paços de Ferreira. Isto dá-me um gozo enorme, ainda dá, treinar uma

equipa com gente da terra”, par-tilhou.

Contudo, os 22 anos que José Mota dedicou ao clube pacense não foram sempre repletos de momentos felizes e conquistas. O técnico ainda guarda com alguma “mágoa” as recordações da sua saída do comando dos Castores, quando foi “praticamente man-dado embora” pela direção.

“Foi o momento mais triste que tive a nível desportivo, por-que abdiquei de muitos convites

para outros clubes que lutavam por ambições maiores. Já me dis-seram que geri mal a minha car-reira, mas não consegui sair, esta-va muito relacionado e envolvido no clube”, partilhou.

José Mota afirmou ainda que esteve próximo de regressar ao FCPF. “Gostaria muito de voltar, é um clube que amo e onde dei mais de mim”, disse.

15LazerSexta-feira, 21 de maio de 2021

StudioPT: ninguém treina sozinhoAcompanhamento próximo é o ponto forte do espaço

No StudioPT Fitness Nu-tricion, estúdio sediado

na Rua Antero de Figueiredo, no concelho de Paços de Ferrei-ra, o lema é simples: “nenhum cliente treina sozinho”. O acom-panhamento personalizado faz parte da experiência e, a cada momento, os utilizadores são acompanhados por um perso-nal trainer (PT), para garantir a segurança e o cumprimento dos seus objetivos.

O gerente do espaço, Joaquim Bessa, explicou que o acompa-nhamento próximo é, definitiva-mente, um dos fatores distintivos do estabelecimento.

“Seja com um PT de grupo ou individual, todos os que se ins-crevem têm acompanhamento. Fazemos avaliações periódicas, normalmente mensais, para ve-rificar a evolução e assegurar de que cada cliente consegue atingir os seus objetivos”, partilhou com o IMEDIATO o responsável pelo espaço, inaugurado há quase qua-tro anos, inicialmente em Frazão.

Para Joaquim Bessa, este acompanhamento “quase fami-liar” também é uma forma de garantir o bem-estar do cliente e a sua segurança ao realizar o seu treino, sendo que as mazelas advindas da prática de exercício

físico, como tendinites ou proble-mas de coluna, são cada vez mais comuns.

“Seja a fazer exercícios em casa ou num ginásio livre, as pessoas não têm um acompa-nhamento correto e, ao fazerem os movimentos de forma errada podem estar a criar problemas durante o processo. Uma mazela muito facilmente se cria”, adver-teu o gerente do StudioPT.

Assim, Joaquim Bessa con-sidera que as pessoas procuram cada vez mais um acompanha-mento próximo, de forma a evitar estes problemas, que afetam não só a prática de exercício físico, mas também a própria vida pes-soal dos utilizadores.

Reabertura com “grande afluência”

Com a reabertura dos espaços dedicados à prática de exercício físico alinhada com a proximida-de da estação do Verão, a afluên-cia ao StudioPT tem vindo a au-mentar, garantiu o gerente.

“Agora é a altura de maior afluência, com os dias maiores as pessoas pensam mais na ativida-de física - e também na aparência para o Verão. Muitos clientes que-rem trabalhar músculo e perder gordura”, adiantou.

Durante o último ano, o Stu-dioPT mudou de espaço, tornan-

do-se mais familiar e próximo de cada cliente, apostando num conceito “diferente” dos grandes ginásios existentes.

“Para o futuro queremos con-tinuar a trabalhar bem, porque acreditamos que este projeto de acompanhamento é importante para as pessoas e terá uma tendên-cia maior nos próximos tempos”, prevê o gerente do estúdio pacen-se, localizado nas proximidades da Igreja de Paços de Ferreira.

Contudo, para Joaquim Bessa é “difícil” traçar projetos a longo prazo para o StudioPT, com a ins-tabilidade atual sentida no ramo e a dependência da situação epi-demiológica atual.

“Esperamos que não tenha-mos de voltar a fechar portas. Gosto de pensar que o pior já pas-sou, rematou.

@who_dat_j0ny

Espaço oferece treinos personalizados

Direitos Reservados

Soluções

1-a; 2-b; 3-b; 4-c; 5-a; 6-b; 7-a; 8-c.

Ricardo [email protected]

Sei.. ou não!

1 – Técnica de associação de ideias que facilita a memori-zação de informação:a) Epigramab) Memec) Mnemónica

2 – Que atual capital euro-peia teve a antiga designação de Christiania:a) Oslob) Copenhagac) Bucareste

3 – Quando há nuvens no céu, qual formação melhor profe-tiza um clima seco e estável: a) Cirrusb) Cumulusc) Cumulonimbus

4 – Qual dos seguintes instru-mentos é usado no desenho matemático: a) Transferidorb) Bússolac) Compasso

5 – A Macaronésia é um nome moderno para designar os vários grupos de ilhas de que oceano: a) Pacíficob) Atlântico Nortec) Índico

6 – Um misógino odeia ou despreza o quê ou quem:a) Animaisb) Mulheresc) Crianças

7 – Que país recebeu, em 1968, os primeiros Jogos Olímpicos realizados na América Lati-na:a) Méxicob) Argentinac) Chile

8 – Qual dos seguintes termos designa a língua própria de um país ou de uma região:a) Bilinguab) Jargãoc) Vernáculo

Soluções

1-c; 2-a; 3-a; 4-c; 5-b; 6-b; 7-a; 8-c.

Cada português bebe o equivalente a 130 garrafas de vinho por ano!

Acho que esse número está errado…

É o que diz um estudo que foi apresentado!

Sim, mas foi apresentado antes ou depois do almoço?!

Sexta-feira, 21 de maio de 2021Última

clickPara que fique bem claro!

Erro das Finanças obriga a devolver reembolsos do IRS

Contribuintes da categoria B com contabilidade organizada terão de devolver reembolsos do IRS, depois de ter sido detetada a existência de um erro de leitura do sistema informático do Fisco que gerou reembolsos mais gene-rosos para aqueles contribuintes.

O erro foi detetado pelos ser-viços no final da passada semana e foram suspensas as liquidações de declarações com anexo C, re-

lativo à contabilidade organizada.A notícia é avançada na edi-

ção desta quarta-feira do Jornal de Negócios.

Segundo o jornal, o Fisco não levou em linha de conta a totali-dade dos rendimentos declarados por aqueles contribuintes. Devi-do ao erro, no momento de calcu-lar o imposto a pagar, a fatura era muito mais favorável aos contri-buintes em causa.

Autarcas apresentaram projetos

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dos

A Comunidade Intermuni-cipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) apresen-tou seis investimentos estraté-gicos previstos para o Tâmega e Sousa no PRR, a executar até 2026, mas com o compromisso financeiro de ser finalizado até 2023.

Entre estes investimentos en-

contram-se a construção do IC35, ligando Penafiel (EN15) a Entre--os-Rios, a construção da ligação de Baião à Ponte da Ermida (Re-sende), a construção da variante à EN211, de Quintã (Marco de Ca-naveses) a Mesquinhata (Baião), com ligação ao concelho de Cin-fães, e a construção da variante à EN210, de Celorico de Basto à A7. Somam-se ainda a construção da ligação da Zona Industrial de Ca-

beça de Porca (Felgueiras) à A11 e a melhoria das acessibilidades à Área de Localização Empresarial de Lavagueiras (Castelo de Paiva).

Relativamente ao IC35, ainda este ano será iniciada a constru-ção da ligação de Penafiel (EN15) a Rans e lançado o projeto de exe-cução da ligação de Rans a Entre--os-Rios.

Os restantes investimentos têm já os projetos em execução.

CIM do Tâmega e Sousa congratula-se com investimentos estratégicos do PRR

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