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foto: Adrovando Claro Modelo: Larissa Papeleta Papeleta Papeleta Papeleta é um jornal editado por Adrovando Claro(DRT RN 531 RF) Contato: jornalheto@gmail Papeleta Ano 3 Ano 3 Ano 3 Ano 3 - - - 08 08 08 08 - - - Natal Natal Natal Natal - - - RN RN RN RN Escritores Brasileiros Escritores Brasileiros Escritores Brasileiros Escritores Brasileiros Adolfo Ferreira Caminha Escritor cearense. Um dos principais representantes do naturalismo no Brasil, sua obra, densa, trágica e pouco apreciada na época, é repleta de descrições de perversões e crimes. Adolfo Ferreira Caminha (29/5/1867- 1º/1/1897) nasceu na cidade de Aracati. Ainda na infância se muda com a família para o Rio de Janeiro. Em 1883 ingressa na Marinha de Guerra, chegando ao posto de segundo-tenente. Cinco anos mais tarde se transfere para Fortaleza, onde é obrigado a dar baixa, depois de seqüestrar a esposa de um alferes, com a qual passa a viver. Trabalha como guarda-marinha e começa a escrever. Em 1893 publica A Normalista, romance em que traça um quadro pessimista da vida urbana, "esse acervo de mentiras galantes e torpezas dissimuladas". Vai para os Estados Unidos e, das observações da viagem, resulta No País dos Ianques (1894). No ano seguinte provoca escândalo, mas firma sua reputação literária ao escrever Bom Crioulo , obra na qual aborda a questão do homossexualismo. Colabora também com a imprensa carioca, em jornais como Gazeta de Notícias e Jornal do Comércio. Já tuberculoso, lança o último romance, Tentação, em 1896. Morre no Rio de Janeiro. Direito Penal Direito Penal Direito Penal Direito Penal Crime de perigo Crime de perigo Crime de perigo Crime de perigo - Dos crimes contra a incolumi- dade pública Dos crimes de perigo comum Perigo é a probabilidade de que haja lesão de um bem ou de um interesse tutelado pela lei penal. Pode ser: - individual: contra uma pessoa certa (ou grupo), determinada: expõe a perigo uma só pessoa ou um grupo determinado. - comum (ou coletivo): expõe a perigo um número indetermi- nado de pessoas. Crime de perigo presumido (ou abstrato): o perigo não precisa ser provado, pois está presumido em lei (p. ex.: art. 269 CP). Crime de perigo concreto: o perigo precisa ser provado e demonstrado (p. ex.: art. 130 CP). Incêndio Incêndio Incêndio Incêndio - - - art. 250 CP: Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem. Pena – reclusão, de 3 a 6 anos e multa. - O causador não pode ser o pro- prietário (a não ser que o perigo seja em relação a um terceiro) e pode ser um terceiro. * É um crime comum; seu sujeito ativo é qualquer pessoa; sujeito passivo é a coletividade; o ele- mento subjetivo é o dolo (caput) e a culpa (§2º). Aumento de pena (Majorantes): §1º - havendo fraude contra a seguradora, o crime de estelionato é afastado em razão do princípio da subsidiariedade. §2º - culpa (p. ex.: no caso da queimada). * O agente tomou todos os cuidados técnicos necessários à prática de queimada, av- isando, inclusive, aos vizinhos, sobre a queimada que faria – mas, de repente, depois de o fogo já alto, inicia-se uma ventania, culminando por quei- mar a casa do vizinho – não há condenação penal – art. 258 CP, formas qualificadas pelo resultado). * Para que se dê a incidência do artigo 250 do Código Penal, devem ser expostos a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de terceiro, devendo inclusive, o perigo, atingir a um número indeterminado de pessoas ou a uma pessoa inde- terminada, caso contrário poderá vir a incidir o artigo 163 §U II CP.

Papeleta 08

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jornal de cultura e lazer, natal, rn

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Page 1: Papeleta 08

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PapeletaPapeletaPapeletaPapeleta é um jornal editado por

Adrovando Claro(DRT RN 531 RF)

Contato: jornalheto@gmail

Papeleta Ano 3 Ano 3 Ano 3 Ano 3 ---- 08 08 08 08 ---- Natal Natal Natal Natal ---- RNRNRNRN

Escritores BrasileirosEscritores BrasileirosEscritores BrasileirosEscritores Brasileiros

Adolfo Ferreira Caminha

Escritor cearense. Um dos principais representantes do naturalismo no Brasil, sua obra, densa, trágica e pouco apreciada na época, é repleta de descrições de perversões e crimes.

Adolfo Ferreira Caminha (29/5/1867-1º/1/1897) nasceu na cidade de Aracati. Ainda na infância se muda com a família para o Rio de Janeiro. Em 1883 ingressa na Marinha de Guerra, chegando ao posto de segundo-tenente. Cinco anos mais tarde se transfere para Fortaleza, onde é obrigado a dar baixa, depois de seqüestrar a esposa de um alferes, com a qual passa a viver. Trabalha como guarda-marinha e começa a escrever. Em 1893 publica A Normalista, romance em que traça um quadro pessimista da vida urbana, "esse acervo de mentiras galantes e torpezas

dissimuladas". Vai para os Estados Unidos e, das observações da viagem, resulta No País dos Ianques (1894). No ano seguinte provoca escândalo, mas firma sua reputação literária ao escrever Bom Crioulo , obra na qual aborda a questão do homossexualismo. Colabora também com a imprensa carioca, em jornais como Gazeta de Notícias e Jornal do Comércio. Já tuberculoso, lança o último romance, Tentação, em 1896. Morre no Rio de Janeiro.

Direito PenalDireito PenalDireito PenalDireito Penal Crime de perigo Crime de perigo Crime de perigo Crime de perigo - Dos crimes contra a incolumi-dade pública Dos crimes de perigo comum

Perigo é a probabilidade de que haja lesão de um bem ou de um interesse tutelado pela lei penal. Pode ser: - individual: contra uma pessoa certa (ou grupo), determinada: expõe a perigo uma só pessoa ou um grupo determinado. - comum (ou coletivo): expõe a perigo um número indetermi-nado de pessoas. Crime de perigo presumido (ou abstrato): o perigo não precisa ser provado, pois está presumido em lei (p. ex.: art. 269 CP). Crime de perigo concreto: o perigo precisa ser provado e demonstrado (p. ex.: art. 130 CP).

Incêndio Incêndio Incêndio Incêndio ---- art. 250 CP: Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem. Pena – reclusão, de 3 a 6 anos e multa. - O causador não pode ser o pro-prietário (a não ser que o perigo seja em relação a um terceiro) e pode ser um terceiro.

* É um crime comum; seu sujeito ativo é qualquer pessoa; sujeito passivo é a coletividade; o ele-mento subjetivo é o dolo (caput) e a culpa (§2º). Aumento de pena (Majorantes): §1º - havendo fraude contra a seguradora, o crime de estelionato é afastado em razão do princípio da subsidiariedade. §2º - culpa (p. ex.: no caso da queimada). * O agente tomou todos os cuidados técnicos necessários à prática de queimada, av-isando, inclusive, aos vizinhos, sobre a queimada que faria – mas, de repente, depois de o fogo já alto, inicia-se uma ventania, culminando por quei-mar a casa do vizinho – não há condenação penal – art. 258 CP, formas qualificadas pelo resultado).

* Para que se dê a incidência do artigo 250 do Código Penal, devem ser expostos a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de terceiro, devendo inclusive, o perigo, atingir a um número indeterminado de pessoas ou a uma pessoa inde-terminada, caso contrário poderá vir a incidir o artigo 163 §U II CP.

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Frases de pará-choque de caminhão A buzina é a maior amiga do sujeito chato

A cal é virgem porque só lida com brocha

A calúnia é como o carvão, quando não queima, suja

A esperança é o sonho do homem

A esperança é o sonho do homem acordado

A estrada não informa ao viajante o que o espera na chegada

A felicidade dos outros faz o tormento dos invejosos

A felicidade não é um destino onde chegamos, mas sim, uma maneira de viajar

A inveja é a arma dos incompetentes

A inveja matou Caim

A lei é igual para todos os esfarrapados

A mata é virgem porque o vento é fresco

A melhor lua para se plantar a mandioca é a lua de mel

A moça casa com o pão pensando no salame

A morte me namora, mas eu amo a vida

A muitos, o bem faz mal

A mulher é capaz de tudo, e o homem do resto

A mulher é como bife, quanto mais apanha mais macia fica

A mulher foi feita da costela, imagina se fosse do filé

A mulher nasce sorrindo, vive fingindo e morre mentindo

A mulher solta o rabo e o marido leva chifre

A primeira ilusão do homem começa na chupeta

BookBookBookBook

Frases e citações O objeto amado me surge como por engano e nunca sei se esse engano per-siste, porque o amor que me invade sempre ultrapassa o que amo.

Antônio Carlos MattosAntônio Carlos MattosAntônio Carlos MattosAntônio Carlos Mattos

A gente tem o costume de querer tirar da cabeça aquilo que está no coração.

Como são sábios aqueles que se entregam às loucuras do amor!

Joshua CookeJoshua CookeJoshua CookeJoshua Cooke

Quem não ama demais, não ama o bas-tante.

Bussy RabutinBussy RabutinBussy RabutinBussy Rabutin

Na sua primeira paixão, a mulher ama seu amante; em todas as outras, ela só ama o amor.

Byron, Don JuanByron, Don JuanByron, Don JuanByron, Don Juan

Em amor, possuir é nada; desejar é tudo.

StendhalStendhalStendhalStendhal

O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter a coragem de ir colhê-la à beira de um precipício.

SthendalSthendalSthendalSthendal

Amor: uma perigosa doença mental.

PlatãoPlatãoPlatãoPlatão

No fundo de cada alma há tesouros escon-didos que somente o amor permite desco-brir.

E.RodE.RodE.RodE.Rod

O amor só existe no coração de quem ama.

Apóstolo Paulo, na Carta de I CoríntiosApóstolo Paulo, na Carta de I CoríntiosApóstolo Paulo, na Carta de I CoríntiosApóstolo Paulo, na Carta de I Coríntios

foto: Adrovando Claro Modelo: Larissa Nascimento