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O TICO TICO Abril — 1940
O T I C O-T I C OPropriedade da S. A. O MALHO
EXPEDIENTEASSINAI. IRAS
Brasil 1 ano 25T>0006 meses .... 13VXX)
Estr3nge!ro .. 1 ano 75.0006 meses 3ST.0O0
As assinaturas âp_M~M" sempre nodia 1 do m.s eni que loiem tomadas -serão aceitas anual ou semestralmente.TODA A CORRESPONDÊNCIA co-mo toda a remessa de dinheiro, (quepode ser feita por vale poslal ou cartacom valor declarado) deve ser diriqidaá S. A. O MALHO. Travessa do Ou-vidor, 3' - Rio. Telefone: 23-1.22.
PÍLULAS
(PÍLULAS DE PAPAIS*A EPÜDOPHYLINA)
Empregadas com suecesso nas moles-tias do estômago, figado ou intestinos.Essas pílulas, além de tônicas, são in-diendas nas dyspepsia-, dores de cabe-ça. moléstias do figado e prisão de ven-ti e. Sã-" um poderoso digestivo e re-Kitlarizador das funeções gastro-intes-tinaes.
A' venda em todas as pharmacias.Def_____ri__: JOÃO BAPTISTA DAFONSIiCA. Rua do Acre. 38 — Vi-dro 2$300. Pelo correio, 3$000. —Rio de Janeiro.
í>aoaooo>o^*>*.o_-OCH><ía<!<to<H3o<-r^— "VOVÔ dO TICO-TICO" —
O mais belo livro de lições de cousas.• Preço S '000
|
lão
\jueeu1he disse:-Uso g nao mudoJUVENTUDE
AL______AN_IREPARA A BELLEZA 005CABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS
i^W-^_v-_-v---vv»A«rt^«^*i»v*i*-,>'-vi_i. .__.
D
Csidd venda0 Malhomensalet
oí_K.O0_H_o-jâôO_f__s*>_íôao_fOO">o____-
A Lieif efie lofdad «iUm esplendido álbum ccn.endo mais de 120 modelos de lingeriebordada do mais fino gosto. Camisas de dormir, Pi|amai, Césha-bülés, Neghges, liseuses, Peignotrs, Combinações, Calças, Soutiens,lingerie paro crianças e bábés, alem de ir.nurr.eros rr.cno-g.ommo-
para border em piiamas e roupas finas. Todos os modelos trazem os respectivos riscos do bordado em tama.-So natural, cor»as necessárias indicações, bastonte minuciosas, para a execução.Trabalhos em renda Miloneia, Iríand.za, applicações d. RacineValenciana, etc. - Um álbum de ra;o valor, pela voriedade
escolha e delicadeza do que publica.
PREÇO 8SOOO
. edidos acompanhados das respectivas impo__r-..;. 4
BlBLíOTHECA DA ARTE DE BORDARC. Postal, 88O — Rio de Janeiro
Oi t «• / stn\\oiJ • proentt qu.
áá i y I f>______! '_.. )__<rffodáMe
A mais completa, ¦ mais perfeita, a rnalitnod-rna revista d. e!eg__c__r que já _teditou no Brasil. Moda • Bcrdad. não áepen_ um figurino i porquo tem tudoquanto so poda deseiai sobra decoração,•ss-.imptos da loüett* teroimna. actividade*do_i8;ticas, etc.
Preços das Assignaturas(_-ò i-agi-tlot
Anno . . • . «5$o-oSeis iv._:_s . . i*T*__ihNumero avulso¦ _*.._
A '—IDA r_ T.-AS AS BA___IDE lOÍ-AES E UVJtAMAS DO____, pí:o:do5 endereçado»a e___e-a e01toba e_
MODA E BORDADOCAIXA POST.U. ••• - -IO
*H>w*owwo->ao. .h_<»^
<OU .£0 SETHEtlSSMO
**_!*-A_10 POR MEIO0O DESEtítíO - 1HTERESSA ACRIAHCA E FACILITA O MESTR.
VEJA NAS LIVRARIAS DO. BRASILas obras nes-TA colccao ouPf-ÇA PROOFscros AO "ATELIÊS S-THR. I-A, .«IHO O-TICAT) 9- 2* - RIO
OéP-TSITO EM S FWLÍLO
J.CO-TO-* RIACHUELO 29"A
Oi>a-íH>_-CKH>o*>octa">_^<i<H><K>aO TIÜO-TIGO publica os retra-
tos de Iodos os seus leitores, gra-
tuitamcnle.
at _-_-_-__. ¦ ^_._____i ______! _r ________r_T __^___fc_ ^l_ -_-_¦_§ j__J ^r ______^ _r __________ ^W
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O TICO-TICO — 4 — 17 —Abril —1940
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JOÃO DORNAS FILHO
Augusto, varonil, eil-o que passa,firmes os passos, a expandir serenoo olhar pelo horizonte. _ não lhe embaçada lei a crueza a paz de Nazareno...
Em volta do pescoço alada a corda.Grenha solta ao sabor da víração.E o tropel dos cavalosNque concordacom o silencio óa lenta procissão.
Leva abraçado e bem unido ao peitoJesus crucificado — o.outro Jesus...Tinha do Mestre o mesmo calmo aspeito,como ele carregava a mesma cruz..
Vai atraz o carrasco indiferente,Segue-lhe a passo a tropa dos dragões.E os sinos da cidade, alegremente,voluteiam sonoros nos torreões...
A praça do martírio ei-los chegados.Em triângulo se ageita a tropa armada.Os cavalos, de prata ajezados,batem as patas forres na calçada
w
Paira um fundo silencio pela praçaSopra de leve o vento sussurante.Quebrando a paz da Naturesa. Dassao badalar dos sinos, lancinante..
Do cadafal.o ao topo, extraordinário,barbas voejândo atoa sobre o peito,axier.de a vista o grande visionáriosobre o povo calado de respeito...
Para os céos elevando a fronte augusta,mãos aper+ando o peito incandescente,pede a Deus para a Pátria a sorte fusta,justa sorte de ser independente-..
Então, o confessor <lhe fala, amigo:—¦ Pede. filho, perdão dos teus pecados!...Foste infiel, porém, terás abrigono céo, pois Deus é pai dos desgraçados!...
Grande e sereno o mártir se alevanta.E erguendo a voz sonora e a fronte erguendo.fala: — Não. frade. A lei de Deus é santa• não castiga aqueles que, morrendo
•m prol da Pátria amesqirinhada e escrava,morre em prol da mais pura das missões!E' com o sangue dos justos que se lavaa nódoa negra das escravidões!
E entregou-se ao carrasco. O povo, mudo.Mal respirava. Atado o nó. jogou-seno espaço. E aparecia entre o veludoda barba espessa uma expressão tão doce.
Tão bela de heroísmo e de bravura,
que mesmo em rude transe de agonia.a balançar, esquálido, na altura,_ sua face livida sorria...
1922
Diretor-Gerente: A de Souza e Silva
¦ r • —n
Meus netinhos :
Na região acreana e nas fronteiras com a Bolívia os cabo-cios usam uma estranha bebida fermentada que afirmam ser mui-to alimentícia.
Seu nome é "caisuma" e se prepara com a "macachêra" ou
aipim.
Não ha a menor higiene no seu fabrico que se faz da manei-ra mais primitiva possivel.
Põem as raizes, ou tubercuíos da "macachêra", dentro de umvaso com água para cosinhar.
Depois de cosida !evam-n'a a um pilão onde a trituram mis-turando-a com água.
Esse trabalho é feito pelas caboclas que se reúnem em tornodo vaso ou pote de barro, onde está a massa, começando aí umarepugnante operação que consiste na mastigação de parte daquelamassa por parte das mulheres que jogam novamente o produto damastigação dentro do vaso. de onde retiraram a massa.
Np dia seguinte toda aquela mistura aquosa está em comple-,.ta fermentação. Mexem-n'a com um páu ou colher de madeira,revolvendo o fundo do pote e fazendo vir á tona a massa que ali sedepositara. Deixam-n'a "assentar" novamente e convidam ami-gos, parentes e visinhos para
"provarem" a repugnante beberagemque eles acham deliciosa.
Forma-se uma orquestra de flautas de taquarí e bombos depele de veados ao som da qual é saboreada a "caisuma".
Como é feita em grande quantidade, durante muitos dias eaté semanas rende a "caisuma"
que é oferecida aos visitantes em"coités", assim como se oferece, entre nós outros, um café ás visitas.Muito supersticiosos e crentes nos efeitos de "feitiços e man-
dingas" a "caisuma", — que não deve ser recusada quando é ofe-recida — serve de veículo a certas drogas que os caboclos dão abeber aqueles a quem pretendem enfeitiçar...
Gente primitiva, a quem falta a' luz da instrução a lhe ilumi-nar o espirito, tirando-o das trevas da ignorância.
vovô
O TICO-TICO — 6 — 17 — Abril — 1940
WBl H IE "G U IE
R VERDADEIRA| Continuação j #»««!
APPLEGA.
IE E SU.
KAY EN.
CONTRAM-
SE EM
NEW
YORK
jEntão? Não Mie di-z.a eu que estai-ia de
volta pelo Nata-1?
Primeiramente vou embusca d'algu.-n dinhei.
i ro. Estou "pronto".Não se preo.cupê. O di.•nheiro aparece.facilmente seo trabalho é
bem feito.
mfa-—~—~ ^ ||!|j|f|I
!) '
'Vamos fazerkim ligeiropasseio ã pro.cura de armas.
E' verdade, mas fcgjnão tenho revól- JZÍa
ver... j£§+
rTíil ~ m, .rzAS^r m_-m. / IwwWí
uÍÍÍÊXÊMm'/ <Ht.,i_,. Sjmiiatt ^l\ttB&__. HEI S |u "SsU
EM POUCO
APPLEGATE
FAZIA UMA
í COMPRA
SINISTRA
EM BALTL
MORE.
Este é o nosso ul-timo lipo 45 auto-matico. Muito segu.
ro e poderoso.
Seguro, hein? E' oque preciso. Vou
leval.o.
_'M_fS\ «£5^.7 a-5¦ l«>'SM T^K JjÊÊin_myr_t ^^-m_ ^^______W§i
WÊrmk--^JÉim m
L— " _J
Não se preocupe John.ny. São meus amigos.
lAPPLEGATE E
SUHAY EN.
CONTRARAM
UM EX.COM.
PANHEIRO DE
PRESIDIO,
JLEONARD HA.
BERMANN.
17 — Abri! — 1940 O TICO-TICO
O C.
HISTORIA DEm m A% Continua
O APARTA-
MENTO DEi
JOHN MAU.
KER, PINTOR
D E S E M.
PREGADO, i
TORNA.SE Oi
QUARTEL.
GENERAL DO
BANDO EM
FORMAÇÃO.
Ternos muito q.ic fazer. Preci.amos porém um -esconderijo ga.
raníido. Este, por •exemplo...
Nosso arsenal émuito pequenopara um assaltoa um banco de
primeira classe.
N_o. Vou matar unselvagens que
dizimam osmeus reba.
nhos.
meu encargo, ^sj^*^!! Vai a alguma cagada? I cães
Tenho alguns re. | L e v a _ d o armas.Cortando o cano desta voívcrs escondi. i ~
__._____, 7* não é fac:l conseespingarda ela pôde ir sob í dos no meu fo. -*-* ^ájjíj Bb, / g u i.i o. Entretanto"
O 3LIC.Q-JT1C0 — 8 17 — Abril - 1940
^^LfW^a^fí^^f^MP^1^^ rr---^^^^^ .Jtt*»*-f-iu'ilt»-i*-*--i*r-*-*a*|»
BA\ SéSSÉ^ feyaUiliUa, jfJU-J~.u^ hms»-- J/l MIFEROS. QUE NÃO SABEM NADAR
'•-'¦'' K^l^SllS- mi P:,XES DORMt-M COMO QUALQUER MOR- ^
A ISLÂNDIA E UMA ILHA DE ORIGEM VUL- ÂCANICA E APRESENTA UM GRANDE NUME, ' i9
DE TODOS OS RIOS DO MUNDO O NILO E*O QUE MAIOR NUMERO DE PEIXES CON-
TEM. DAS 20 MIL ESPÉCIES CONHECIDAS 3MIL SE ENCONTRAM NAS FÉRTEIS ÁGUAS
DO RIO AFRICANO.
17 — Abril — 1840 — 9 G TICO-TICO
BREVEMENTE—— ' ¦ - La?// v" '; "iV~ i i ¦¦ -mm _
'/— r ==P^"«-« ——WH ______^ |.| M|
^pí-^so^^'^ jBEjssaira-fcv mini """^
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__5uf_A_-___n Í-" \\_J_-_A____H ^^^_i ^\__»»^"/-^_l _______________ "^ ^í_ i f"^^ ,9^^ ^s*00^ h
¦¦ ' i m im<i'ii ii i —_^n»_—ii ™»i" ^SACIONAL/
O TICO-TICO — 1U — 17 — Abril — 1940
¦
'^Wmmme^^Sà'
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^^•i-.fM"-ii;?rríl-vr-Vr.i'-ii-
€r_ UMàVeí__— ^W
Conte o resto da historia que o
senhor estava contando na noite pas-
sada, quando começou a chover!...
Assim as crianças pediam ao velho
tio André, quando êle apareceu à por-
ta da sua casinha para conversar com
a meninada da vila, conforme era seu
costume.
E qual era, mesmo, a historia ?
— perguntou êle, ao que o esperto
Pedrinho respondeu:
Era a do Moisés, aquele meni-
no que foi "salvo das águas" no Egi-
to, e não do Moisés aqui da vila, que,
ros dias de seca nas bicas, vende
cada lata dágua por duzentos réis...
Já sei. O Moisés hebreu, depois
de salvo das águas do Nilo pelas es-
cravas da princeza, filha do Faraó, foi
educado, com desvelo, pelos velhos
sacerdotes do templo de Osiris, que
eram grandes sábios, familiarisados com
as ciências e as artes conhecidas na-
quele tempo distante.
! — E quem foi que contou essas
historias ao senhor ? — perguntou o
.curioso e irrequieto Pedrinho.
Quem me contou essa e outras
historias que eu sei foi um bom ami-
go que tenho: um livro chamado: Bi-
blia, e que traz a historia do povo he-
breu, tambem «chamado "povo de
Deus"i
Diz, assim, a Bíblia que Moisés teve
uma revelação divina, pela qual sou-
be que havia, distante do Egito, uma
terra fértil, onde o povo hebreu po-
deria ir viver.
Era chamada: Terra de Canaan, e
onde diziam que "jorrava leite e
mel".
Moisés revelou ao Faraó sua ori-
gem hebraica e pediu permissão para
se retirar do país com os seus com-
patriotas, guiando-os, através do de-
serto até a Canaan, tambem chama-
da: "Terra da Promissão", por ter sido
prometida pelos profetas ao povo de
Israel, ou israelistas.
i Foi concedida a licença e Moisés
partiu com seu povo, gastando mui-
tos anos na viagem, pois somente 40
anos passou ele no deserto...
E1 bem verdade que os anos na-
quele tempo eram menores que os de
hoje: tinham menos dias...
Durante essa peregrinação, conta,
ainda, a Biblia que Moisés recebeu
de Deus, no alto do monte Sinai, as"taboas da Lei", com os dez manda-
mentos que ainda hoje são ditados
pela Igreja, e que todo cristão deve
saber e respeitar.
. — Eu sei; declarou o Pedrinho.
Aprendi na aula de catecisrno. O que
não sabia era que esses mandamen-
tos tinham sido dados a Moisés.
— Pois foram. Inspirado por Deus, .
Moisés operou prodígios, como o de
fazer brotar água de uma rocha viva,
no momento em que o povo estava
quasi a morrer de sede.
Ouvindo a voz de Jeová, isto è:
de Deus que o mandava bater com
uma varinha na montanha de pedra,
afim de que dali jorrasse a água, o
próprio Moisés hesitou em fazê-lo.
duvidando que tal coisa podesse acon-'
tecer.-
Essa falta de confiança, de fé em
Deus, fez com que, somente da se-
gunda vez que êle bateu com a va-
rínha na pedra a água surqisse, cris-
talína e abundante.
Nesse momento o Pedrinho obser-
vou:-
Se êle ainda fosse vivo estava
bom para ser diretor do Serviço
de Águas, porque, quando ela fal-
tasse, éle só tinha o trabalho de ba-
ter com a varinha nas pedreiras e a
água chegava logo, não é?...
Uma boa gargalhada acolheu a lem-
branca do esperto garoto, enquanto
o velho tio André, tambem sorrindo,
se despediu das crianças, dizendo:
Até amanhã !. ..
Até amanhã, tio André... ¦
ETJSTOROIO AV-fVNDE_RI__I__Y
2
Cazuzinhatem
idéas
p[ ("" — CAZUZINHA,
"Ã ~~\ — VA À CONFEITARIA \
~? / /X 1
} VENHA CA... f-^" E TRAGA MEIO QUILO DE ~^J^-S A^/f¦--¦ y ._, - -^J ROSQUINHAS.
\J-~-T 7^? fM
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3. (^ — LEVE ISTO / ^W H» .\ COM CUIDADO, _^__^JL---/ J^"" -dãr /^"^ \
* /"""y """"" in—yy y_ j
•^"Ki---'awi,>-.*^>^MJ1jgB» '' •*a****5^5e""" ^J±tCaJBg* Copr 1938. King Fcatures Syndi.atc. [:;.-. \\Vr'd rightv.v.-iv.J
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• O -TI CO —12— 17 — Abril — 1940
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P NCEZASc0OW£^WÍK><H}$Or>aç<H>SS0
A historia que vou contar a você.,meus amiguinhos, passou-se lia mui-to tempo no reinado de CarlosMagno.
Carlos Magno considerava-se mui-to infeliz. Possuia. grandes riquezas,enormes territórios, tinha poder eglorias; mas uma cousa lhe faltava :um filho que lhe pudesse succeder.Isto c contrariava muito.
Ora, uma vez que elle cavalgavatristemente em direcção a P... seuginete parou de repente. No meio docaminho achava-se um anão, c^rnlongas barbas brancas. Carlos Ma-gno nunca o tinha visto e portantonão o conhecia.
A sua presença incommodava, poistinha as pernas muito curtas e osbraços muito maiores do que ellas.
A barba caia-lhe até os pés, co-brindo-lhe o rosto; por entre essaimensidade de fios brancos, brilha-va um par de olhos ameaçadores,como os de um cão d'agua; porém,esse brilho não se assemelhava -iamro dos olhos de um cão nem aos deum homem.
Carlos Magno franziu as sobran-celhas e o anão, olhando-o e rindo-se maliciosamente, assim falou-lhe :
Carlos Magno, Carlos Magno !volta para a tua casa.
Carlos Magno trazia um grand.chicote de couro, pendente ao selirndp seu cavalo; tomou-o e fustigou oanimal para que ele se aproximassed'aquele velho importuno. Mas c ca-valo não se mexeu e o anão soltouuma gargalhada.Carlos Magno — disse cie —Carlos Magno ! volta para tua casa.Dentro de nove mezes a imperatrizterá uma filha.
O imperador tomou do chicote edeu uma forte pancada nas e_paau_.sdo velho, que gritou :
Terás uma filha, uma filha !Não minto! Porém, ela será mudaaté os vinte annos. No dia em quecompletar vinte anos ela falará, masmorrerá em seguida, e tuas desven--tiras não se acabarão mais!
Em seguida desapareceu, sem queo imperador pudesse saber para ou-de fora.
A um sinal de Carlos Magno, ossoldados volveram a seus quartéis.Quanto a ele, muito triste, voltou deno-o a seu palácio.
No dia fixado pelo velho, a im-peratriz teve uma filha. Como elehavia assegurado, essa menina crês-ceu sem nunca ter falado : sua lin-gua parecia paralysada.
Porém, ela era tão bonita, tãoboa e tão carinhosa, que todos aamavam.
As mãos, os olhos, a maneira tíeandar, emfim, tudo, eram caricias eos que a viam não cessavam de cho-
rar, pois ela devia morrer aos vinteanos.
No dia em que a linda princezacompletou vinte anos, ".cvantou-selogo pela manhã, gritando :
Papai, pai, eu falo :D'esta maneira a profecia do ve-
lho, se realisava. Carlos Magno cor-reu para junto dela. O imperador ti-nha envelhecido muito e seus dedostremiam quando ela lhe tocavam abarba. "Ela vai morrer, pensava ele,vai morrer". Esta idéa não o abando-va. A princeza, por sua vez, ia-satransformando.
Emquanto a fala lhe linha vindo,o demônio se apoderava de seu cor-po e de sua. alma. Gemia, blasfema-va contra Deus, dizia imprecações.Não era porque ela tivesse mede^demorrer, mas porque seu corpo esta-va sujeito a um encanto.
Emquanto poude falar, só dissehorrores.
Entretanto o sol descambava nopoente e com ele a vida da bela prin-ceza. Seu rosto empalidecera c tor-nára-se hediondo.
Pediu a seu pai que se aproximas-se de seu leito e fez-lhe jurar o se-guinte :
Quero ser enterrada ha ca-tedral de Tournal. Jura-me que to-das as noites, emquanto durar o im-perio, que um soldado guardará mi-nha tumba ?
Carlos Magno jurou, e pouco a.-pois morria a princeza. O povo, oexercito e o imperador conduziramseu corpo para a catedral.
Ele tinha sido colocado em umbonito caixão com incrustaçõe. demarfim, e enrolado em setim bran-co; parecia a estatua da Cólera.
Quando se aproximou a noite, fc-charam a egreja, e um soldado desentinela ficou guardando a tumba.
No dia seguinte, quando foramrendel-o, encontraram-no estendido,frio, morto em seu posto. Ele tinhasido estrangulado. Puzeram um ou-tro, em seu logar, e o mesmo se deu;um outro, mais outro, um outro ain-da e amanheciam todos estrangula-dos ! Carlos Magno não queria faltarcom o seu juramento e seus soldadosmorriam uns após outros.
Todos os dias, era levada ao im-perador uma urna de ouro, onde soachavam os nomes de seus soldados,para que sorteasse um deles. O im-perador tirava com os olhos fecha-dos um desses nomes, e soltando unigrande gemido entregava-o a um oli-ciai sem querer abril-o. .
No quartel todos perguntavam :Será chegada a minha vez .
Então o oficial, aproximava-se como bilhete e dizia um nome qualquerem voz baixa. Não é preciso óizsx
porque, mas o homem sorteado tor-nava-se livido. Alguns estavam tris-tes, outros furiosos.
Dentre eles havia alguns que le-vavam o dia todo a chorar, gritandoem altas vozes:
Mamãe ! mamãe !Eram estes que mais afligiam Stáid
camaradas. Os corações partiam-sede dôr, se bem que o soldado sejafeito para morrer, o comandante or-dena e ele segue.
Um soldado, porém, não se con-formara com o destino do militar.ou porque se considerasse feü. euporque tivesse na vila próxima umafilha que esperava a sua volta e quao amava muito. Todos os dias, assimpelo meio-dia, ele montava a cavaloe dirigia-se para o campo, e entãoas lagrimas desprendiam-se tíe S-ú_olhos, em borbotões.
Uma vez, em que fazia á sua casauma dessas visitas, foi grande o seuespanto, ao ver na sua frente um ve-lho com pernas curtas, braços com-pridos e vigorosos, completamenteencanecido. Os dois olharan.-se peralgum tempo em silencio.
Por fim o velho assim falou :Estou arrependido, sim, estou
arrependido ! O demônio a quem en-treguei a princeza é peior do que eupensava. Todos os dias pranteio essavingança. Mas eu só não me sintocom forças para quebrar esse er.can-to. Para isso não é bastante um fei-ticeiro, é preciso também um homemforte e corajoso. Vá ao imperador odiga-lhe que irás hoje guardar atumba da princeza. 0
Ah ! Feiticeiro ! — di.se o sol-dado, mostrando - lhe o campo aolonge — deixa-me viver ! Procura uraoutro, vê como eu sou moço, divirto-me tanto, somente em ver que o san-gue me corre nas veias. Se soubessescomo me adoram lá... lá em minhacasa, na casa de meus pais!Não se negue — disse o velho— vai a Carlos Magno e diga-lhe oque lhe disse, senão... Quando asdoze badaladas soarem na toirc dacatedral, suba para o altar e e.pcre !
Impelido pela ameaça do veiho, Iafoi o pobre soldado ter com CarlosMagno, que o ouviu com tristeza.
Vai — disse o imperador —Queres morrer ou tens algum segre-do ? Em todo o caso sê feiiz.
O soldado voltou para o quartele passou o dia inteiro a pensar e atremer, esperando a hora íatal.
Tinha sido instituído que todos cshomens, antes de partirem para acatedral, bebessem bastante. Destemodo, quando a escolta veiu b_scaro soldado, levou-o quasi que caindo,
A BÔA AÇÃO DE UM VALOROSO SOLDADO
17— Abril — 1940 — 13 —
M 1 D AO TICO-TICO
Um conto do tempo deCARLOS MAGNO
CO!Xs«.«<»£.<HW<KH>#!W£WfcOW
em tal estado de embriagues seachava.
No meio de todo o seu terror umaidéa lhe veiu : de saber como tinhamsido estrangulados seus camaradas eporque.
Ele pelo menos tinha uma cspe-rança, um sonho. Mas, no ei_t__i_to,quando a egreja ficou compleiair.cn-te ás escuras, sentiu ele o coraçãosaltar dentro do peito, correu para aporta, porém ela se fichava muitobem fechada; ele não podia íuêir.
O relógio soava os ausrtos, nsmeias horas.
Esse ruido causava - lhe suoresfrios. Ele chegou mesmo a ponto dever o movimento mecânico dasagulhas.
Meia-noite, meia-noite, quando'checará ? — perguntava eie.
As agulhas giravam sem ce._ .ar.O ponteiro menor parecia-llic prcgul-coso, tão morosamente aud.ava. Ogrande ponteiro corria conto um icu-co, como induzindo o menor a acom-panhal-o.
Emfim, meia-noite menos chu.o,menos quatro, menos tres, menosdois, menos um.
Ah ! O ultimo minuto !O soldado ouviu distinctamente o
barulho do martelo antes de bateras doze pancadas.
Deu um grande pulo e sem fole-go achou-se sobre o altar.
A pequenina lâmpada que ardesempre para mostrar que a hóstiaali se acha era o único ponto lumi-roso nessa immensa egreja. brilhai.-do como uma estrela. Essa luz dava-lhe coragem.
As pancadas sucediam-se ímpia-caveis, terriveis, e, pouco a poucodissiparam - se na immensidade danoite. A' medida que essas pancadasse extinguiam, o soldado via elevar-se da terra um objecto delgado, pa-voroso pelos seus movimentos.
Era a pedra da tumba.Daí surgiu o cadáver da prir.ee-za, vestida com grande túnica bran-
ca como havia sido enterrada e erasempre a mesma imagem da Cólera.uma figura esboçada pelo terror, seusolhos brilhavam com um brilho dia-bolico.
Suas mãos abriam-se já mun ges-to estrangulador.Passeou os olhos cm redor tia
tumba como procurando o soldadoque ali se devia achar, porém ele aínão mais estava.
Olhando para o altar, viu a prin-ceza ds pé sobre o mesmo, agarradoao crucifixo, o soldado que procurava,batendo os dentes de medo.
Ele estava ali como uma fortaleza.A princeza gritou :
Soldado, soldado, desce !
Não foi aí que meu pai te colo-cou !
O soldado não desceu. As suuãmãos não abandonaram a crua.Olhando para baixo, via ele a prin-ceza como uma sombra. Tomada doraiva, ela gritava como um cão da-nado e despedaçava tudo que lhe es-tava ao alcance, mas qua».do t>eaproximava da pequenina lâmpada,recuava espavorida.
Finalmente, amanhecia : o colda-do ouviu distintamente o cantar dosgaios fora da egreja.
De repente, a princeza soltou umgrande grito e entrou na tumba, cujapedra se abateu sobre ela.
Pouco tempo depois, as portasabriram-se e quatro homens entra-ram na egreja, com um caixão. Eraeste o costume desde muito tempo.Estavam certos de encontrar o sol-dado morto ! E no entanto, o soldadose achava vivo no meio das ruínasque fizera a princeza.
Toda a cidade soube desse acon-tecimento. Carlos Magno mandou viro vencedor, que atravessou as ruínase gritava como um homem íóra de si.
Viste :... perguntou o impe-rador.
Sim, magestade, respondeu osoldado, é vossa filha I...
Carlos Magno fez-lhe signal par.ique se calasse e todos se retiraram.Quando se acharam sós, o impera-dor pediu ao soldado que lhe contas-se tudo, ao que accedeu o pobre ho-mem.
O imperador ficou um instante*pensativo e depois virando-ss yara osoldado disse-lhe :
Deus te proteja, pois os demo-nios não podem comtigo. V» .tarasesta noite á Catedral!
O soldado, amedrontado, lauçou-se a seus pés.
O feiticeiro só lhe havia faladonuma noite e a idéa de tornar a veraquele espetáculo aterrorisaúcr o ani-quilara.São ordens, disse friamenteCarlos Magno. Recusas obedecer ?Mandar-te-ei matar neste iiistrnte.
Eu não me recuso — respen-deu o soldado. Saindo do palácio, di-rigiu-se ele para o campo, como decostume.
Ah ! feiticeiro, feiticeiro, diziaele, o encanto de que me revestistepersistirá ainda esta noite ?
Mal havia pronunciado estas pa-lavras, quando lhe apareceu brutes..-mente o velho.
O encantamento não bastaráesta noite, disse-lhe ele, pois precisode ti para outro serviço, que te tratamaior recompensa que a vido..
Esta noite irás para a Catedrale quando a pedra da tumba estiverbem aberta, pula para dentro dela.
E acrescentou maliciosamente •— Não te proibo d« te encotuen-
dares a Deus.O soldado não sabia o que fazer,
o medo paralisara-lhe os meir.brcs,o feiticeiro, o imperador, a princez_i,tudo influía sobre a sua vida.
Contudo, teve de se conformarcom a sorte.
Quando a noite se aproximava,entrou o soldado na egreja, deixan-do que as portas se fechassem atraíde si. Quando o relógio deu as do:,pancadas, a tumba abriu-se e, fazer.-do o sinal da cruz, lançou-se f'pela abertura.
Então foi como se a egreja ;•>despedaçasse: um imenso rustid:se fez ouvir repercutindo por t.:_.r, anave. A tumba fervia.
O soldado via á sua frer.te o ia-ferno aberto : sombras de diabos queacompanhavam a princsza galopa-vam através do recinto. Alguiu ti-nham aras e tamancos de chiíre.
Por fim, descobriram as vidraças.um barulho de vidros partidos ie ou-viu e os diabos desapareceram.
O logar em que se ach-.vam íotentão iluminado por uma luz sobre-natural, e o soldado achou-se emfrente da princeza bela e carinhosa,como a havia conhecido antes dosvinte anos. E ela falara :
— "Soldado, soldado, eu não es-tava morta, estava somente encaivtada no inferno. Agora .ae.bc.-satudo. Escuta".
Ouviu-se então uma musi.a linda,nunca ouvida. A princ.za lastimavaa perda de tantos soldados, cujas ai-mas, passando em frente ao soldadofeliz, deixaram cair sobre súa cabe-ça flores colhidas no paraizo.
A princeza chorava de alegria e,tomando a mão do soldado que adesencantara, beijou-a.
Ao amanhecer, o padre foi abrira egreja acompanhado de uma mui-tidão de pessoas que procurc/sm .-a-ber se o encanto tinha desaparecidoe se o soldado estava vivo.
A principio nada se via na neve."Morreu, morreu, gritaram to-dos I"
Porém as primeiras fileiras avis-tavam sobre o altar a princeza re-suscitada que levava a seus lábios amão do soldado alegre e _elL_ peloacto que praticara.• *
*Pouco tempo depois, celebrava-se
o casamento da princeza muda, como soldado que a desencantara.
Carlos Magno, não sabendo comorecompensar tão grande servido, jul-gou que casando o soldado com aprinceza lhe fizesse a maior das da-divas.
FOI PLENAMENTE RECOMPENSADA
O TICO-TICO _,4- 17 - Abril - 1940
Z Já? JV1AOA.OO E EAXJSXIIV^
Faustina queria embas. ...moda inventada por ela, ... banho, boiando, Zé Ma. ...a acompanhou, o balão era de borra,bacar o publico com mais tratava.se de um saiote ba,uma... lão para tomar... caco, pelas duvidas,., cha e ficava preso á cintura.
i_! <ft vftr
lLJiri_i. ipj.ç».^kfgs<j^ d<_gs wm\fílk*mll^^i%&tx
TRITÃOFilho de Netúno e de Anfritite, Tritão era um semi-
deus marinho. A parte superior de seu corpo representa-va um homem nadando, a parte inferior era de urç. peixede longa cauda.
Tritão era o arauto de seu pai, a quem precediasempre, em um carro puxado por cavalos marinhos, anun-ciando a sua chegada ao som de uma buzina.
Além de arauto de Netúno, Tritão tinha a missão deacalmar as ondas e fazer cessar as tempestades. Conta-
se que Netúno, querendo chamar as águas do dilúvio,mandava Tritão tocar a buzina, a cujo som as águas se re-
tiravam e que, quando quiz apaziguar a tempestade pro-vocada por Juno contra Enéas, Tritão conjugou todos os
seus esforços aos de uma Nereide, para salvar os navios
naufragados.
De fato, a Faustina firou boian. ...figura de um carangueijo, estragou a ....pobre Faustina rebentou e naufragou. Feliz.ido admiravelmente, mas, o impre. escrita. O crustáceo enfiou as pinças novisto, na... balão e... pum! a... mente Zé Macaco acudiu a tempo de salva-la.
" A coroa do rei da
InglaterraQuando dòs preparativas para a
coroação do Duque Windsor, o quenão se realizou, em virtude de ter ab-dicado para casar-se com a milionáriaamericana Simpson, a riquíssima coroades reis da Inglaterra foi transportada,em absoluto sigilo, de Londres a Glas-
glow e confiada ao joalheiro O'Conne'1,
para proceder um ligeiro alargamento,de sorte a adaptá-la à cabeça do prin-cipe, e limpar as pedras, substituindoas que tivessem perdido: o brilho.
O transporte da coroa foi feito emavião, e para evitar o vôo sobre o mar,o piloto prolongou enormemente o tra-
jecto, evitando passar sobre os la-
gos. Na previsão de queda e incêndiodo avião, a coroa foi posta em umacaixa especial, absolutamente incom-bustivel e durante, os reparos feitos, a
casa do joalheiro foi guardada, dia ©
norte, por policiais armados.
MING FOOaNOVELA DE
Continuação n. 146
FL__i www
vejamo
queaconfe-
ceu...
— Tudo está pronto. Tão certo como te estou falando, nossosinimigos vão pagar com a vida a desfeita mie nos infligiram !
— Metade dos Irmãos de Ferro morreu ou:st_ na cadeia. Os soldado* darão cabo doresto. Podem acreditar!
— Dois homens vieram entre-gar este embrulho para o capi-
tão Truta.
W^^\?W^'^ \ !í!ÍP^l^®^--7
— B' sábio o ditado : "O maluco pen-*" ¦ "^ "*XZ-X"~7 sa estar erguendo uma monUinlia, enquau-t0 cava sua sepultura l "
^ab),S _— -| i §j^7)_^|jj| ^ssa j>, J >^^
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C • r 1938, Kinj E iw, Inc . Wrrld'¦ '
' 'C ; r 1938, Kl Ltt, Inc .World .,;_,-._ rc_rv_J ¦¦V" ^"Xj/ í r jÇ- _T
^*__-—/ __'/^^^___fc^__l_B!Pv;*-;'* "*¦£*""** ^£j£s&_ ,'lE&fèr^yVapsZ-u. v, <X}^^^^'-«* -c=>l^M* '/»>/*_>G-'->'j*e_C-^' _l_^f[ •"-<**¦»• ^ __..
CONTINUANA
PRÓXIMAQUARTA-
FEIRA
O aViâ ^^ • Pagina cte apmap <» (ver explicação no texto)j fesfe_i_^_)fe__à7>
i — l_.IBMI_y___l*ii . ,'y- iiii ft ' »—-* - i , / V .. / -^¦""'1^"^-
I—________B____7l_lili! h~^°4 I-It-t4II i n=»j | i
4
O TICO-TICO — 18 17 — Abril — 194C
NOSSO PERV ESTA'FlCfiW>Ol\ ACHO ©UE e'MUITO APLICADO . e TEMPO \\nELHOR. CÔNSUL-DE SONDAR QUAL a -PKOfi.y \TAC UM PQOYES-
ÇÃO SUE- EiC PREFERE T-^X^-^T-V SOR—I
ESTUDAR.J-' /7
MEU CARO MENINO A viCA E' UM CASO6ER1O .-TOC50S l>evEM TRABALHAR. P&CApooER. coher/.e. pceaso escoLHere, »UMA CARREIRA- REFLITA BEM
——
\ â „ f3^^ |gUE DIABO ESTA'„, | | HA MUITO GUE O PERV ESTA PEWSANbO,
<*¦ \ ^
& *V <rZ^y^ y^yyr 'A\ PAZENDO O PEgSff '^te, ItlAC-lNAKOO-ACHO ¦v %. \ °r g SC / CU ty^y^ J^2jKX\\ ESTOU ^ ym—,, m~W% «SUE «A' ESCOLHEU\ %.N # fé /&/,-<& T\c<*yy^xTW\\\y^ ESTPAMWA1»'K, JW>7 'I UMA BÔA PCÇBSSÃO
A\NDA NÃO CHE&uÍTaoo~m^~1 (X 1| ETA .CHEtRIHHO BOH ! rIAHAE FA1 li t^^ /íS- tf?] fa-^r \V-£^ra—\a\\~CLUSÁO NENHUMA ...MA<S E',_ AV 1 -~^cataTDíni K 6E rc-mDAO i <A 1—. £' 7/V V"U3_. Í«^K
PARA RERET^ |f fj^N. J °c\Ç W^S^SJ jÊ _, ^0^ KÃ\
0<>0<_X><>0<><><><>C><>0<><>C^<>0<>0000
No tempo da escravidão,
Oa negros muito sofriam,
E, por isto, quasi sempre,
Dos seus "senhores" fugiam..
Nas florestas se internavam;
Da sorte aos duros azares
Se entregavam, caminhando,
Até chegar aos Palmares.,
Pequena tribu de pretos.
Então ali se formou
E, poucos anos depois,•1.
A muitos mil se elevou.,
Cabanas, campos plantados,
Criação, tudo era ali,
E todos obedeciam
A um chefe negro — o Zumbi.,
Os lalnare(Lição ile historia)Dizem, — não sei se é calúnia
De algum "senhor" despeitado •
Que eles matavam os brancos,
Depois de os haver roubado.)
Por isso guerra terrivel
O Governo declarou,Mas essa feroz campanha
Jamais os desanimou..
_E quando Caetan© Melo
Organiza batalhões,
E manda, por Jorge Velho,
Aniquilar os "ladrões"...
Foi uma luta tremenda
E, enfim, 03 negros perderam.:Dos muitos mil que existiam,
Quasi todos pereceram.
Diz uma lenda do tempo,
Hoje, afinal, contestada,Que a cena final da luta
Foi assim desenrolada :
Zumbi, ao vèr-se perdido,
Num momento de heroismo,
Subiu num alto rochedo,
De lá se atirou no abismo !
Esse gesto foi seguido
Pelos negros que escaparam,
Os quais, seguindo seu chefe,
No abismo a morte encontraram.
3VIAXJRIOIO M
17 — Abril — 1940 — 19 — O TICO-TICO
LE&IONARIOl DA SORTE í 81
^==—^ yWcomo ousa L~ A MAS. CORONEL / oX=J=^=3 i( TOCA» NUMSUPE-) fSENHOS QUERIA BA-\~[]—
JK R,OP SEÜÍ> f^ V?9 NÜM HOMEM IN- )
íflECOLHA-SE, PPEôoX E™5™ /^T^t ^\/ao quartel/ o con-J / MAJOR/ DEIXO )V, SELHO DE GUERftA i\ k-— LOS PRISIONEIROS J
iX, ^^TDECIDlRA' SUA SORTE.W pS_ f AOS SEUS CUIDA- \
" juventude brasileira " é a esperança do Brasil
O TICO-TICO 20 — 17 — Abril — 1940
DUAS PROEZAS33~^s=^ DOS
6 EM EOSNARI6UETA
>u^ti^ dos • I; ^ ,"^ I lll/^ GÊMEOS Vvlp^2^- Mv NARI6UETA '^^^^f
^^v^vyn~—. • •. i^-i in, vL vi A
r,. V *v . l_, y 1 i-ynjSmfârtmf.-Tfrff- —-..-t 1 . .. ,i> rt J^". ^Íj Ü' r^\^^ q
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17 — Abril — 1S40 — 21 O TICO-TICO
QUANTO MAIORES FOREM SEU. CCNHECIMENTOS MAIS CAPAZ SERÁ VOCÊ DE VENCER.
A carne de vaca, quando cozinhada,perde vinte por cento de seu peso..
A maioria das aves, que dormem em-poleiradas sobre os galhos, contraem asgarras quando se agacham, ficando se-guras ao galho sem esforço..
O lagarto mais horrendo pelo seu as-peto é o "lagarto Dragão" ou Moloch.Entretanto, é inofensivo.
A andorinha devora mais de cincomil insetos por dia. O maior devoradcrde mosquitos é o morcego..
A origem da palavra "boycot", hojemuito empregada em todos os idiomas,é a seguinte : o capitão inglês Boycotera um administrador rural a serviçode Lord Earne, no distrito de Conemara, na Irlanda. Como administra-dor, tinha o encargo de avisar aosarrendatários quando estes deviam de-socupar as terras, em caso de nãopagamento da renda com pontualidade.Os arrendatários vingavam-se, reco-mendando uns aos outros que não dessem importância a qualquer solicitaçãodo capitão, isto é, que tornassem avida dele a mais difícil possivel na-quela região. Daí o emprego que hojeé dado á palavra "boycot"..
Afirma-se que a marcha lenta e bam-boleante dos camelos enjoa os viajantes,
VOCABULÁRIO EXÓTICO
ITUNGLA — _ vocábulo com o qual é designada a floresta virgem nas
índias.
ICE-BERG — Nome inglês, que significa: monte de gelo. _ da3oaos montes de gelo que nas regiões polares, se desprtn-dem do continente e vão vagando pelo mar, ao sabor dascorrentes. Quatro partes da sua altura estão mer-
gulhadas.
YATAGAN — Nome que na península Malaca se dá a um enormefacão recurvo, usado pelos piratas.
BOOMERANG — Vocábulo australiano, designando uma arma feitade madeira curvada em ângulo e facetada, e quetem a particularidade de, quando lançada, descreveruma trajetória e cair aos pés do lançador.-
BORVEDOURO — _ o nome que se dá a certas extensões de areia,movediça, onde, quem cái é inexoravelmente con-denado a ir para o fundo, se não tiver onde seagarrar.
MAELSTROM — Na visinhança das ilhas Lofoten, no mar do Norte,ha um colossal rodomoinho no meio do mar, formandocomo que um funil de água que gira vertiginosamentee devido á força centrípeta que desenvolve, atrai parao fundo qualquer objeto ou barco que fôr colhido.
LOCUÇÕES LATINAS E ESTRANGEIRAS*tt
TRADUÇÃO A P t. » C A Ç ¦ A OAT HOME (Em casa). — Lo-
cução inglesa: Sentir-se bem ATHOME.
A TOUT SEIGNEUR TGTJT HON-NEUR (A todo o senhor, todas ashonras). — Provérbio francês queexprime a idéia de que se tícve tra,-tar cada qual com as deferências arjue tem direito.
AUDACES FORTUNAT JUVAT(A sorte favorece os audaciosos). —Locução imitada do hemistichio deVirgilio (Eneida, X, 284) : Auden-tes fortuna juvat.
AUDAX JAPETI GENUS (Auda-ciosa raça de Japeto). — Horacio(Odes, I, 3, 27), designa assim Pro-metheu; mas, na aplicação, ahi-de-se ordinariamente a toda a raçahumana.
AUDI ALTERAM PARTEM (Ou-ve a outra parte). — Para julgarcom imparcialidade, deve-se ouvir adefesa depois da acusação.
ÁUREA MEDIOCRITAS (Áurea,mediocridade). — Expressão de Ho-racio (Odes, II, 10, 5), para indicarque uma farta mediania é a ccn-dição a todas preferível.'
AURES HABENT ET NON AU-DIENT (Têm ouvidos e não ouvi-rão). — Pensamento .do psalmista(Ps. CXIII), que se cita a propósitodaqueles em quem as paixões aba-taram a voz da razão.
AURI SACRA FAMES ! 'Execra-vel fome de oirof. — Expressão düVirgilio (Eneida, III, 57).
AUT CAESAR AUT NIHIL (OuCésar ou nada). — Divisa atribui-da a César Borgia e que poderia sera de todos os grandes ambiciosos.
A VAINCRE SANS PÉRIL. ONTRIOMPHE SANS GLOIRE (Quan-do se vence sem perigo, triur.fa-sesem gloria). — Verso de Corneille% Cid). As vitórias fáceis não dãoglória ao vencedor.
AVE, CAESAR (ou IMPERA-TOR), MORITURI TE SALUTANT(Salve, César (ou Imperador), osque vão morrer te saúdam). — Pa-lavras, que, segundo Sue tonio (Clau-dio, 21), pronunciavam os gladia-dores ao desfilar, antes do comba-te. por deante da tribuna imperial.
BEATI PAUPERES SPIRITU(Bemaventurados os pobres de es-pirito). — Isto é, os que sabem des-prender-se dos bens do mundo. Pa-lavras do Sermão sobre a monta-nha (Evangelho segundo São Ma-theus, V, 3), que, por uma tíetur-pação do seu sentido, é uso empre-gar ironicamente para designar osignorantes favorecidos pela sorte.
BEATI POSSIDENTES 'Felizesos que estão de posse). — Locuyãotendente a exprimir que, para rei-vindicar um direito á piopriedadede uma coisa, o melhor é começarpor lançar mão dela.
O TICO-TICO 22 17 — Abril — 1940
Um pouco de historia da barbaNos mais antigos tempos, si bem que
já se praticasse o uso de raspar a bar-ba, esta era em geral usada toda e,cortá-la era considerado sinal de luto
para uns, enquanto para outros çonsti-tuia uma injuria.
O rei dos Amonitas sofreu as conse-
quencias disso, por haver mandado cor-tar a barba aos embaixadores do reiDavid, depois de ter tido com os mes-mos um violento debale. Sentindo-se
espartanos; e usá-la densa e toda era sequnda guerra Punica, sem que, con-
prova de valor e de audácia. Tanto tudo, isso tivesse influido sobre suasassim que, aos vis e aos desertores, ss virtudes guerreiras. Com efeito, se-impunha deixá-la crescer somente na gundo o que nos conta Plinio, foi Sei-metade da cara. Regra que se fazia pião, o Africano, o primeiro que samuito observar peía bem conhecida so- fez barbear, todas as manhãs. Esse ha-voridade espartana. O sistema de ras- bifo matutino era rigidamente seguido
par a barba pela metade, de preferen- também por Júlio César. Foi exata-cia a raspá-la totalmente, deveria ser mente enquanto César estava se bar-mo+ivado provavelmente pelo risco de beando, que lhe trouxeram a noticia da
grosseiramente injuriado, na p e s s o a se fazer passar um tipo vil, totalmente que os Helvécios se tinham insurgido,dos seus enviados, o rei David decla-rou guerra ao seu primo, a qual custoua este a perda do trono dos seus bar-budos avós.
Os heróis de Homero usavam lon-
gas barbas, mas parece que raspavamapuradamente os bigodes, como nosconfirmam as mascaras daquela épo-ca histórica e também o fato de fa-lar-se freqüentemente, no poema do
raspado, por um herói imberbe, fosse trucidando a guarniçâo rqmana que osa ausência de barba deste causada guardava. Depois de uma tal noticiapela idade ou por mau funcionamentodas glândulas endocrinas, de que nãose conhecia, aliás o funcionamento oua fisiologia.
Os romanos, dos tempos antigos,
que, quanto à coragem, nada tinham
César não quis continuar mais a bar-
bear-se; e, tendo vestido uma toga
preta, jurou que recomeçaria a fazer
a barba, somente quando tivesse vin-
gado o ultrage sofrido pelas suas le-
giões. Alguns meses mais tarde, depois
de terminada a campanha vitoriosa,
quando no país dos insurretos não res-
a invejar dos espartanos, ou a apren-
imortal poeta, de barbas e nunca de der, eram também barbados; e o uso
bigodes. de raspar a barba não se difundiu en-
A barba era sinal de virilidade e de tre eles sinão pelos fins do terceiro tava mais ninguém vivo, César conse-
coragem guerreira ,-lambem junto aos século, antes de Cristo, ao tempo da tiu que o escravo o barbeasse de novo.
C0O<HKlP<HMi<H3O00$<HS<lSí»
AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS (Por Théo)
Tinoco e mister Bown foram a um par.que de diversões e divertiram.se a valer.Tinoco ficou sugetionado. ..
...com um aparelho de medir força elogo pensou em transformáJo em umaarapuca para caçar...
...gorila. E não demorou em executara sua genial idéia. Levou um desses apa.relhos para a selva, fez no. . .
...mesmo algumas modificações. O prumeiro gorila que se aproximou do apare,lho. tanto fez, com sua curiosidade de ma.caco,...
...que levou o formidável soco pelasventas. Um gorila knock.out é fácil de
a-garrar e Tinoco fez belas...
caçadas quando esteve em Africa. MisterBrown convidou-o a observar os outrosaparelhos de diversão, afim de suaestio.nar se ainda mais.
17 — Abril — 1940 O TICO-TICO
RESULTADO doSORTEIO=____ DO ¦¦
11J LA JL IJMIES? UT I ASIL
"DEALISOU-SE, conforme fora marcado, a 3 do corrente, na
¦**-'¦• sede da A.B.I. o esperado sorteio dos 2.547 prêmios do"Concurso Grandes Vultos do Brasil". Damos abaixo o resul-tado da apuração, a que estiveram presentes muitos concor-rentes e que teve a assistência do Snr. Amaro Abdon, fiscaldo Governo Federal.
\l." prêmio n.» ." . Tíi 04.3702." "...".. 22.2023." " 14.6844." " 15.022
5.» " 02.719
6.» "..... 17.5327.° " 20.520
8.° " 03.62*9
9.° " 02.661
10.» " 26.322
11.» " 03.975
12.» " 24.948
13.» " 24.539
14.» " 22.224
15.» " 13.307
16.» " 16.315
17.» " 16.138
18.» " 15.793
19.» " . . . . 11.85020» "... ... 00.951
21.° prêmio n." ,--. -. .-. 09.27922.» "
26.539
23.» 24.93724.» 08.70425.» 07.03626.» 02.09527." 05.59228.» 11.91729.» 15.97330.» ",-..., 24.85331.» 00.24032.» . . . . ... 15.90333." " 08.55334.» 17.46135.» 25.00636.» 07.39737.» 02.25538.» 18.41539.» 23.26940.» 02.622il.» •• 15.609
42.» prêmio n43.»44.»45.» "46.» "47.» "48.»49.» "50.»51.» "52.» "53.» "54.» "55.»56.» "57.» "58.» "59.» "60.» "61.» "
03.52709.15822.44412.75220.75211.06927.56610.42502.74623.37?01.54213.02620.17012.34017.62101.56503.37813.23324.06924.657,
62.° ao 211.» prêmios:Todos os cupões terminados em 370, 202, 684,
022, 719 e 532, foram contemplados com uma Caneta-
Tinteiro.
212." ao 311." prêmios:
Os cupões terminados em 520, 629, 661 e 322,
estão premiados com uma Maquina fotográfica.
312.° ao 511." prêmios:Todos os cupões acabados em 975, 948, 539, 224,
307, 315, 138, 793, têm direito a uma Bola de futebol.
512.» ao 547.» prêmios:Os cupões terminados em 850 e 954. foram con-
templados com uma Assinatura, anual. dO TICO-
TICO.
548.» ao 2.547.» prêmios:Todos os cupões terminados em NOVE. foram
premiados com um Livro de histórias.
Os prêmios podem ser procurados em nosso Es-
critório. á Travessa do Ouvidor n. 34, a partir do dia
11 do corrente.\
0 TICO-TICO 24 17 — Abril — 1940
LIÇÃO DÈ BOTÂNICA
Q X S -r- I 2. '=
Para aqueia aula de botânica, o professor recomendara que cada aluno deveria .ra«zer urna f!5r, para classificar a sua espécie, familia, efe.
Você, Joãozinho, que trouxe umarosa. A que familia pertence essa flor?
— Pertence a familia das rosáceas.Muito bem.
Vejamos, você, Pedrinho: a quefamilia pertence a sensitiva?
— Pertence a familia das m.móseas.Bravos. Muito bem.
Jojóca vai nos dizer a que familia pertence a margarida.Margarida, que eu conheço, pensou Jojóca, é a filha do "seu" Joaquim Monteiro, nosso
vizinho.A Margarida ... "sêo fessô", pertence à familia dos Monfeiros...
17 — Abril — 1910 O TICO-TICO
¦ ii
V""^C HP^™^^H MB ^ékML \^M%m.
i sSm>^H Br âP B *5 vwk. *"¦H Bk^EBhH6« BB .^^K
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V^C ií OPA OITO^fe^^AW^tí iliíbliiw^ ^^s^a^to. ovo ,ÓVA
. ^^^W^^^^~^ ODE OURO„ ORA ÓLEO« ONÇA PARDAj-^,,-^ aisiiwRHraw
OiTIOITICICA
|; ORAÇÃOL OUVIDO
OUVIDORORELHAOCASOONTEM
OCA -- CABANA INDÍGENA (BRASIL)
OUTEIROORADORORDEMORIGEMORGANIZAÇÃOOSSO OLHO
OTÁRIO ou LOBO do MAR
-¦4) "TICO-TICO 26 — 17— Abril — 1940
Alfabete Ilustrado d' O Tico-TicoONÇA PARDA
Ou sussuarana, também cha-
mada leão americano (Fells
concolor). E' o maior Fepresen-
tante -brasileiro da família dos
Felideos. De grar.de porte, an-
dar magestoso, a sussuerena é
um animal lindíssimo e de ten-
dencias um pouco pacificas.
Duondo copturado oindo "bê-
bé" é tacVimente domesticada
mot-trando-se doci\ e carinhosa,
podendo viver livre no interior
¦das casas como qualquer ani-
«sal doméstico. E' entretanto
•como todos os seus parentes
•áe conéter um pouoo traiçoeiro
?rriiando-se às veaes inespera-
•damente o que faz um "gato"
juin tanto perigoso.
omArvore de grande beleza
«buiío utilizada nes erborizações
•das pragas do Rio de Janeiro.
E' a "Moquilea fomentcsa da
botânica. Seu nome cientifico
se origina em curiosa pelúcia
(fomento) que reveste as folhas
novos do oitiseiro como uma
proteção natural contra o frio
que crestaria as folhinhas ainda
tenras. O oitiseiro dá um fruto
de sabor esquisito que é muito
apreciado pelos brasileiros do
interior.
loiOTÁRIO OU LOBO
DOMAR
E' uma espécie de foca das
costas brasileiras. De grande
dimensão e curiosos barbichos
é um animal de aspéto assusta-
dor mas quasi inofensivo. Ali-
mentõ-se especiclmenfe de pei-
xes, dando enormes mergulhos
para conseguir sua alimentarão
diária. Embora pesadona esta
foca brasileira nada oom veio-
cidade incrível sendo notável
sua oqilidade no meto aquoso-
ÓCA
Curioso tipo de habitação
indígena utilizada pelos selvi-
colas do Bresil.
OUTEIRO
Pequena e'*eva§ão-morro de
pequenas proporções. E' exem-
pio muito conhecido o outeiro
da Gloria no Rio de Janeiro
onde se ergue uma capelinha
tradicional pelos seus festejos
e pelas- crônicas pitorescas de
suas ladainhas e quermesses do
Brasil-lmperic.
ÓVA
Dó-se o nome de ova eo'
conjunto de ovos de certos
peixes recolhidos no interior d»
saco -especial ou ootéca. Essas
ovas são de sabor muito apre-
ciado e largamente usadas co-
mo alimento rico em lipidios.
OLHOórgão da visão, sede de um
dos 5 sentidos humanos. Errada-
mente as pessoas usam chamar
VISTA ao que deve ser deno-
minado OLHO, pois não tigni-
ficam a mesma coise es duos
palavras.
OUVIDOR1 Antigo cargo publico queoutorgava a quem o exercia
grande autoridade. Espécie da
delegado. O Ouvidor ouvia as
queixas e distribuía justiça en-
•tre as pessoas que residiarn
dentro de sua jurisdição.
ORAÇÃOEm gramática, oração é uma
ÍFase com sentido completo,
contendo os caracterisíicos ne-
oessaríos: sujeito, predicado!
etc- A ORAÇÃO religiosa, ou
prece, é a elevação do pensa-
mento a Deus, para aqiadecer
os benefícios recebidos ou para
pedir a mercê de graças neces-
sarias. Chama-se também ORA-
ÇÃO a um discurse: Fuieno,
pronunciou uma bela oração! .,
OCASOO mesmo que poente,
OITICiCAArvore do nordeste brasileiroi"
que produz precioso oloo da
grande utilidade.
17 — Abril — 1940 — 27 O T1C O - T í <
CONCURSO PERMANENTE DE DESENHOS
Uultos Históricos RETRATADOS PELOSNOSSOS LEITORES
O
^k%Smm» ÍW
Hadiuilo de Assis — )'« rJosé Cláudio AH es «.VaSilva, 14 anos — Taviba-
té — S. Paulo.
*ííMím\ m\m»'mmÈÈ M
'•iStfcíSv' inalar^"mwÈlki f**9^K3@ __Bfc^tfe_aálw-/-''.
Soutos Dunwiit — PorJosé Abraão Asmar — ISanos — Anápolis — Goiaz.
"flMRDOR Bi'-NO
Amador Bueno — PorJosé Cirino fogueira Pi-lho, 15 anos — Grama —
S. Paulo.
k ~_.ij-._V>-1-
PtmémU* de Moraes —Des. de Aii de Abreu, 9anos — Cascavel — São
Paulo.
'««««.nu.', et «mio*
Marechal de Ferro — PorNuno Quintas Alves, 13anos — Distrito Federal.
Marechal Deodero — 9*t VicenteSouto — 13 anos — Montes Cia-
ros — Minas.
.__£àW*t*3Ífe>
— ¦••^''¦-iBsf-gf
Fcruão Dias Paes Leme — PorJosé Cirino Nogueira Filho — 15
anos — Grama — S. Paulo.
Marechal Fioricno Pcix, to — Porlith* M. Vianna — 13 anos —
Ponta Grossa — Paraná.
Princeza Isabel — Por WalquiriaLigorio — 13 anos — Distrito Fe-
dcral.
ESTES DESENHOS SERÃO JULGADOS EM MAIO PRÓXIMO,
PARA EFEITO DA CONCESSÃO DO PRÊMIO MENSAL AO
AUTOR DO MELHOR TRABALHO.
"TOEI TICO podem tomar parte neste
Concurso, enviando quantos desenhosdesejarem, feitos a tinta preta, assina-los no verso e trazendo a idade e o en-dereço completo do autor.
NAO são aceitos retratos assinadas
com pseudônimos ou que tenhamsido decalcados.
IM-ENSALMENTE será conferidoao autor do melhor trabalho pu-
blicado no mez anterior um lindo pr«j-«nio.
SÓ serão publicados os retratos
classificados como dignos disso,a critério da Redação.
N AO se devolvem originais, mesmonão tendo sido publicados.
O TICO-TICO 17 — Abr.l — 1940
As 1 PSTI&
doCcEmondongc
Mickey(DweaJio do Wshcr Oi..-.?/ o M. f! I^?tlt,
•xctuvivíííodo porá O TICO-TICQ
em todo o Cv%?^&
Façam cara alegre ! Atenção
Oh ! Logo agora I i Issso, meninos I Batam chapas I !-_
AFINALCHEGOU ODIA DO EN-CONTROENTRE OSDOIS LUTA*DORES
«4^W^Í ÉP- ;rr^í*^^^?^^i^_l^,*^wLíw^-^--r_»B- /v^^-X^j*. *S3l__r_« -ayií/i "-OvV~*3i»© I \ ^i^-^-i'} ^"^^?t-> i
ATENÇÃO ! Um 1 Dois ! E... tres IQue vergonha. Juvencio, se você perder! I
Aí. Juvsncio 1 Afl!Bato de uma vez !! ^
(Conttnfc) .
17 — Abril — 1940 — 2P O TICO-TICO
As preezas cte Gat<-) mlix|D.».r,h<- 4» r.» _u||,»4,, — E>clu.m._d« d O TICO-TICO f...» e fc.til.
«*oi esse gato quem causou o terremoto, magestade! E' a bróca de uma perfuratriz de petróleo.
HB^SU-, B^W"^\
Ponha-o em baixo da perfuratriz t
l$A$fô> '^^T^SPmW^^'"^ jKf>áí>
Ai! Vai furar a minha barriguinha !
Tó chegando Tá chegando Como sou inteligente, meu Deus I
lylifAgcre, que cortei as cordas, vou fugir.
»Olá J Quanto radium! í:
(Contínua)
O TICO-TICO
QfIQff
— 30 —
/Wrk\jiJi fl Mj
17 — Abrü — 1940
CONCUR/O/O ©» ÍNÊ ® W IR_ «0> W4j
f/J® Q f^B© |#^@&-^7%.L-
E S T E concurso é facilimo c
interessante.
No quadro acima está escrita fi-
guradamente uma frase, que vocês
terão que decifrar.
Mandem a solução escrita sim-
plesmcntc cm uma folha de bloco
e assinem o nome por extenso,
pondo o endereço bem claro e por
extenso também, com todos os de-,
talhes. Colem, abaixo, o Vale n.°
70 e mandem á nossa Redação —
Trav. do Ouvidor n.° 34 — de
lo a estar em nosso poder até
o (lia 18 de Maio.
A solução, e o resultado do sor-
teto de 5 prêmios entre os con-
correntes que enviarem resposta
certa, serão publicados no O TI-
¦ CO-TICO do dia 29 dc Maio.
âVALE( IBC__B,_2L__i3J
RESULTADO DO CON-
CURSO N.° 64
Enviaram soluções certas 344 so-
lucionistas.
Foram premiados com um lindo
livro de histórias infantis os se-
guintes concurrentes:
JOEL LOPES DE CARVALHO,
residente á rua Coronel Gomes
Machado n.° 382 — Niterói, E. do
MARIA CÉLIA MARTINS
F ERREIR A,
residente á rua Conselheiro Olega-
rio n.° 42 — Vila Isabel, nesta
Capital.
JOSE' M. TOPEDINO,
resjdeutc á rua Marechal Floriano
Peixoto n.° 76 — Porto Novo,
Minas Gerais.
ERMANO J. BRUMALTI,
residente á rua Rui Barbosa n.f
16, — Itapira, Estado de S. Paulo.
CLOVIS BERALDI,
residente á rua Dr. Pcdrosa n."
48, Curitiba. Paraná.
Serie EducaçãoEscolar
No próximo numero re-inicia-
remos a publicação das magnifi-
cas e'instrutivas páginas a côrcs
da Série "Educação Escolar",
cujo aparecimento foi suspenso
por motivo de estarem em férias
os nossos leitores.
Iniciaremos essa publicaçãocom um excelente trabalho de
Bob Steward sobre Geografia
Humana — para o qual pedimosa atenção dos nossos leitores.
Vil &
Solução exata do Concurso n.° 64
17 — Abril — 1940 O TICO-TICO
'Mff E }flB9A^ ¦"™""J Í1Í&^ E A «beança ;
' /ÜIH >í5?í°s*v\^**~^*' ^ mais preciosa cola- p3 *5'4"|_ip;r l\\\v\rÀlixí? fl "™ Trt--""~ ^¦«¦¦m'^»!»»» 'tI /$SE3 /5^
"\ cão de artísticos =_ í-SI^SWi}!! i jiy.y¦ 'liüi.te-if' »»»«-. -aK«ii •¦ ««_• to'** a. ."A?v^ff
1 desenhos de colchas. {3 f :"S3 r**""' *"**" T * "*""'"™Ll?r '1 L •-' ^^-^l^-AAll^kf Jf li ^. t- \ !'¦ ¦flHíTr Hww. • ocita _ cisa - A meu* «ap,*.1! <r+»-_» -.
f^vè^Z^^. ^ fror.has. lencoes. guar- -^ r,.^> ^.^^.^^.m,,,^,,^ I,
fc?\f//f _Bp*Mfv _ r.icòes. jogos para mo- gS :,-**2T • ¦>•=»•»*¦" *•*>*» =¦ •«<*• A° *«=•"*""> «iío»-1. "íffi^Vív/l ip_5JBfcí£\. í\ ,« veis de quarto - toalhas Sã r*l it •- b.;.» e «.ju™ «gaMc o.™»». d» bor__Sfc/*\ VW S?___^*. iP^ _««<S!**I de mesa. chá. serviços f? A^&t^^. r *»4o. ™. í«-..*~«í!»uk» «-.«..o. d, «a. »
99/ )¦__! \^rS_^^"^*ífvjí^\\r\\_» j-1 . * J£^ Ç - f^-í^KL _ff^ 1 * a fwiHv*ft-*->T <j'i« pa'.-r> •«troar* p
Si \y -<?~^M*-\ Vi N^^fejiS» para »^do quanto se re* II ¦ )¦ //A 'va. n ,iu™"'*iT#ò_,^.:*c^it»JrtoI' Jll^S-Sx V ff (íS 1__T_\ \_yr»"™!'sre. amplamente, gB \ • A I r I muill-r b<,„n«i* <!•!•£.*•<•»-»<•» ,
_SK\ \\ (l ÍS m J__!bí) \\ .cama e mesa \yL>f k' '7~y\ 6 a Creança *° "«te.'3""'!? J
Sv|| V/j ifl»" ^=^11) CAMA E MESA || X^ X^Z/V^V.* ¦*«<<» • «™°«•»««*->'^-- »"- »°p— "
lg| -> * C__§!'/__c8*fe*_Et\ )) sugestões as m a i ,/ K A&* [• '/ - í» e c o oocoo
Bb/ fl IS^V^yAfxf ^vtf gancia de um lar |"f / /^f.^ biouoiheca ce *»bte ot oobdír* 6"SO/ / iMB^M ^è»fe-—<-ü-£/ moderno, nes mais Sji /^ \\*A^ -$>k c 0o*'*1 B3° " " ' " " ' J '"•"<» fe
ff ImÊW^^^L arbum%mpri0uülá ,1 '/\Jf* W«t1»" W*-W *»¦" «Wi'*^
sm\V\v /#7^_*«_^^ ^^«'^Jt!ítsai|irKii!tníiI1!S!;3r!j!l;i,s-- ÍV/ ^to^jád. wi a.^^»r^-_#¦_\\/ //IkmmFvS BIBLIOTHECA OE "A8TÍ DE 8OR0Ar \ ljHT^i ©S. «:> fe^ «a»Bj\ jl | líMÜ^^ C. Postal. 880 Rioae Janeiro |1 \
''^i.-'i AAS. J<^ C^- ^íl^ "^^*
5F ~^^^^x v^K ?-3T 5--B ^frn 1ín^° a^un» conlendo SOO liados fTrj|^H H rfí j-ltlKl 8lâzt§k5_âZ SZS ^S a5 motivos da Sfi __^__a_BHf_B~Íli^W^^^Wf PONTO DE CRUZ ^3J^Srr^ffS^PP^ EDIÇÃO DE ARTE D£ BORDAR |rf ^X.L^||
™_ ^^p Síá^S 2uL a|—jf que apresenta um íaraoso encadeamsnío ^;i^^*"fn fr aWt TIm~^^S<^niSH*Í£^><P c~3 m°rivos, de trabalhos, de sugestões QjQj''*ife Pi8UH--PByP
l^^^rjLfe^--^ _erem feitos com. o simples e mais sir.- lllj__fen___f ^¦^d~(~['WWL. ^J^ Sô -j- -^^ -íc Se^° ^os pontos ^Hríf/gt| HMrprwjre^SL""-^^^4 ° pONTO DE CRUZ sBlMÜ! TTM 5SD«^^r AT "T -.A^Et-nJA EM TODAS AS PEDIDOS A REDACÇAO DE [Xn B i 1 I I HH8__SW*ÍSM" T^ IPsyí" TH ©LIVRARIAS PREÇO EM Q ARTE DE BORDAR. f" I fW [I«n_ÍB^§jgrgw~"i—pq>qL£_] todo o brasil 5$ ooo trav. do ouvidor. 34 -rio Li j prJWS-C fSBH
aa—S SyLXl p*yS I 1 , «j^S— HEfel 1 irar" "rafi!^
Aventuras de Chiquinho
Chiquinho um dia foi surpreen ...desesperadamente. Chiquinho ...acompanhou. De fato cm umadido c«m a atitude violenta do Ja- logo percebeu que havia alguma esquina estava um pobre cão vira-gunço que começou a latir... coisa de anormal e o... Jata perseguido e...-> -_- _, -_- ,,
; „ _____ ,
.. maltratado por dois garotos va- ... e passou.ihe solene descompustura. Depois iscou Jagunço confrâgabundos. Chiquinho segurou um éles obrigando.os _ fugir. "" Vpelo braço...¦
O viralata compreendeu que a ... Jagunço, encaminhando-se ale- ... solene prato de ossos o espe-sorte mudara e fez relações cordiais gre para a casa do Chiquinho onde ram tomo recompensa de tantoscem o ... um ... dissabores.