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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - FIBRA | COMPROMISSO ATRAVÉS DO TEMPO | ANO 23 | N° 173 | OUTUBRO 2011 DEVOLUÇÃO PARA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR R. Comendador Araújo, 551 9º andar 80420-000 Curitiba PR FIBRA INTENSIFICA CAMPANHA DE COMUNICAÇÃO Caso não tenha aderido, acesse a página da internet – www.fundacaoitaipu.com.br –, preencha os itens solicitados e receba todos os informativos pelo correio eletrônico Página 2 PREVIPAR CONCLUI NOVO TREINAMENTO A solenidade de encerramento do 4º Curso de Capacitação de Dirigentes e Conselheiros contou com a presença do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros Página 3 PREVIC QUER TORNAR FUNDOS MAIS ACESSÍVEIS O objetivo é facilitar a adesão de pequenas e médias empresas e a criação de planos setoriais no sistema de previdência complementar Página 4 BRASIL DEVE SER A 6ª ECONOMIA MUNDIAL De acordo com o FMI, em 2012 o Brasil já terá ultrapassado a economia do Reino Unido Página 5 EXERCÍCIO DIÁRIO AUMENTA EXPECTATIVA DE VIDA Segundo o Instituto Nacional de Saúde de Taiwam, a prática de 15 minutos diários de exercício pode somar mais três anos na expectativa de vida Página 6 ONDE ANDA VOCÊ? Alberto Valle Junior é um privilegiado. Além da rotina do trabalho, foi diretor do Clube Floresta, em Foz do Iguaçu. Ali viveu intensamente uma vida repleta de festas e alegrias Página 7 EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMEÇA NA INFÂNCIA A psicóloga Laís Pereira mostra que educar e formar cidadãos conscientes e críticos ao consumismo exagerado começa na infância Página 8 O sistema de previdência complementar tem sido vítima de uma avalanche de ações judiciais interpeladas, principalmente, por participantes assistidos. O ritual é quase sempre o mesmo: advogados procuram os participantes com promessas de ganhos adicionais nos valores de seus benefícios. A questão é complexa, uma vez que há controvérsias na interpretação de alguns magistrados ao analisar estas de- mandas de acordo com o que prevê a legislação trabalhista. No caso dos fundos de pensão, vale o que está previsto no Regulamento do Plano de Benefícios. Segundo o advogado Adacir Reis, ex-secretário de Previdência Complementar, o equívoco de interpretação se dá pelo fato do Judiciário estar habituado a julgar questões previdenciárias em que o Estado é, diretamente ou indiretamente, réu. Assim, ao violar os direitos dos cidadãos será obrigado a repará-los. “A matemática é cruel. Não há como pagar benefício sem o custeio prévio. Se o fundo for condena- do a bancar o que não está previsto no Regulamento haverá déficit e, pela lei, todos serão obrigados a pagar essa diferença”, afirmou Reis. O risco do desequilíbrio – Planos de previdência são projetados para se man- terem em equilíbrio e os fundos de pensão administram a poupança previdenciária de seus participantes em regime mutualista, ou seja, os recursos de cada partici- pante são revertidos num fundo comum a fim de gerar o pagamento dos benefícios futuros. Qualquer custo adicional – neste caso, as demandas judiciais – provoca um déficit cuja conta será paga pelos próprios participantes. “Litigar contra o fundo de pensão, à revelia do regulamento, é como dar um tiro no próprio pé”, alerta o ex-secretário. Para Adacir Reis, ‘litigar contra o fundo é o mesmo que dar um tiro no pé

Para Adacir Reis, ‘litigar contra o fundo é o mesmo que ... · Caso não tenha aderido, acesse a página ... Segundo o advogado Adacir Reis, ... (1º Suplente) e Andreia Moreira

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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - FIBRA | COMPROMISSO ATRAVÉS DO TEMPO | ANO 23 | N° 173 | OUTUBRO 2011

Devolução para FunDação ITaIpu-Br r. Comendador araújo, 551 • 9º andar • 80420-000 • Curitiba • pr

FIBRA INTENSIFICA CAMPANHA DE COMUNICAÇÃO

Caso não tenha aderido, acesse a página da internet – www.fundacaoitaipu.com.br –,

preencha os itens solicitados e receba todos os informativos pelo correio eletrônico

Página 2

PREVIPAR CONCLUI NOVO TREINAMENTO

A solenidade de encerramento do 4º Curso de Capacitação de Dirigentes e Conselheiros contou com a presença do

economista Luiz Carlos Mendonça de BarrosPágina 3

PREVIC QUER TORNAR FUNDOS MAIS ACESSÍVEIS

O objetivo é facilitar a adesão de pequenas e médias empresas e a criação de planos setoriais no sistema de previdência

complementarPágina 4

BRASIL DEVE SER A 6ª ECONOMIA MUNDIAL

De acordo com o FMI, em 2012 o Brasil já terá ultrapassado a economia do Reino Unido

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EXERCÍCIO DIÁRIO AUMENTA EXPECTATIVA DE VIDA

Segundo o Instituto Nacional de Saúde de Taiwam, a prática de 15 minutos diários de exercício pode somar mais três anos na

expectativa de vidaPágina 6

ONDE ANDA VOCÊ?Alberto Valle Junior é um privilegiado.

Além da rotina do trabalho, foi diretor do Clube Floresta, em Foz do Iguaçu. Ali viveu

intensamente uma vida repleta de festas e alegrias

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMEÇA NA INFÂNCIA

A psicóloga Laís Pereira mostra que educar e formar cidadãos conscientes e críticos ao consumismo exagerado começa na infância

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O sistema de previdência complementar tem sido vítima de uma avalanche de ações judiciais interpeladas, principalmente, por participantes assistidos. O ritual é quase sempre o mesmo: advogados procuram os participantes com promessas de ganhos adicionais nos valores de seus benefícios. A questão é complexa, uma vez que há controvérsias na interpretação de alguns magistrados ao analisar estas de-mandas de acordo com o que prevê a legislação trabalhista. No caso dos fundos de pensão, vale o que está previsto no Regulamento do Plano de Benefícios.

Segundo o advogado Adacir Reis, ex-secretário de Previdência Complementar, o equívoco de interpretação se dá pelo fato do Judiciário estar habituado a julgar questões previdenciárias em que o Estado é, diretamente ou indiretamente, réu. Assim, ao violar os direitos dos cidadãos será obrigado a repará-los. “A matemática é cruel. Não há como pagar benefício sem o custeio prévio. Se o fundo for condena-do a bancar o que não está previsto no Regulamento haverá déficit e, pela lei, todos serão obrigados a pagar essa diferença”, afirmou Reis.

O risco do desequilíbrio – Planos de previdência são projetados para se man-terem em equilíbrio e os fundos de pensão administram a poupança previdenciária de seus participantes em regime mutualista, ou seja, os recursos de cada partici-pante são revertidos num fundo comum a fim de gerar o pagamento dos benefícios futuros. Qualquer custo adicional – neste caso, as demandas judiciais – provoca um déficit cuja conta será paga pelos próprios participantes. “Litigar contra o fundo de pensão, à revelia do regulamento, é como dar um tiro no próprio pé”, alerta o ex-secretário.

Para Adacir Reis, ‘litigar contra o fundo é o mesmo que dar um tiro no pé”

editorial

expediente

DIRETORIA EXECUTIVA

Brasil ganha 1,1 milhão de idosos por ano

Dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) das Nações Unidas indicam que, daqui a 40 anos, a população idosa brasileira vai aumentar em 45 milhões de pessoas, dos quais 15 milhões terão mais de 80 anos. Atualmente, apenas 2,8 milhões de brasileiros já pas-saram desta faixa etária. “É como se fosse uma Argentina inteira com mais de 60 anos. Ou um Chile com mais de 80”, resume Paulo Saad, chefe da Divisão de População da Cepal. Essa mudança causa impacto nos sistemas de saúde e previdência e também nas próprias cidades. Nas grandes metrópo-les, nem sequer o tempo de travessia de ruas nos semáforos é adequado aos pedestres, muito menos a quem se locomove de forma mais lenta.

O envelhecimento da população brasileira é um fenômeno demográfico, mas também de longe-vidade. Com a redução da taxa de fecundidade e o nascimento de menos crianças, aumenta a pro-porção de adultos e idosos. Hoje, os idosos são 10,3% da população. Em 2050, serão 29%. Esse é o efeito demográfico. A longevidade, por sua vez, pode ser explicada pelos avanços na medicina e por práticas associadas à qualidade de vida, como exercícios físicos e alimentação equilibrada. Segundo dados do Fundo de População das Nações Unidas, em 1980, a esperança de vida dos brasileiros ao nascer era de 63,4 anos. Chega hoje a 74. Em 2050, alcançará quase 80 (79,4).

Na avaliação dos especialistas, o Brasil está envelhecendo em 30 anos o que a Europa demorou um século. Por isso, tem de pensar e agir com mais rapidez. Solange Kanso, do Instituto de Pes-quisas Econômicas Aplicadas (IPEA), lembra que em 2040 o país terá 56,7 milhões de idosos. Em número absoluto, é mais que o dobro da quantia atual. “Quem vai cuidar dessas pessoas idosas?” indaga Solange. Segundo dados do IPEA, 15% dos idosos precisam de algum tipo de ajuda nas atividades cotidianas, como comer e tomar banho. Porém, apenas 30% das cidades brasileiras têm instituições de longa permanência, o nome novo dos antigos asilos. A maioria delas é privada. Na última década, surgiram pelo menos 90 instituições desse tipo por ano no Brasil, mas são privadas. Na avaliação de Solange, elas ou são muito caras ou muito ruins. Fonte: www.previsite.com.br

Você já aderiu à campanha de comunicação eletrônica?

A campanha da FIBRA de incentivo à comunicação eletrônica con-tinua a todo vapor. O objetivo é que um número cada vez maior de par-ticipantes receba os informativos da Fundação – FibraNoticias, Fibra Informa, Demonstrativo de Pagamento de Benefícios e Relatório Anual de Informações – pelo correio eletrônico. Além da agilidade, haverá uma sensível redução de custos com material impresso. A meta é atingir 50% dos participantes. Até o fechamento dessa edição esse índice era de 36%.

Para aderir basta acessar o site da Fundação – www.fundacaoitaipu.com.br –; entrar na “Área do Participante”; passar o mouse na opção “In-formações Cadastrais”; clicar no link “Perfil de Comunicação” e preencher os itens solicitados. No caso do Relatório Anual, o participante deve encaminhar à FIBRA um ofício impresso, devidamente assinado, confirmando sua decisão.

R. Comendador Araújo, 551 - 9º andarCEP 80420-000 - Curitiba - PRTelefone (41) 3321-4001 - 0800 41 4404 Fax (41) 3223-3628www.fundacaoitaipu.com.br [email protected]ório em Foz do Iguaçu: Centro Executivo de ItaipuTelefone: (45) 3520-5026

DIRETORIA EXECUTIVA Silvio Renato Rangel Silveira (Diretor Superintendente), Denyse Gubert Rocha (Diretora de Administração e Processos), Florício Medeiros da Costa (Diretor de Seguridade)

CONSELHO DELIBERATIVOTitulares: Antonio José Correia Ribas (Presidente), José Ricardo da Silveira (Presidente Substituto), Ariel da Silveira e Sérgio Possolo Gomes Suplentes: Antonio Carlos Nantes (1º Suplente) e Cristina de A. Maranhão Gomyde (2º Suplente)Representantes dos Ativos: Giovani dos Anjos Teixeira (Titular), Cícero Antônio Miller dos Santos (1º Suplente) e Giovanni Leiria da Silva (2º Suplente) Representantes dos Assistidos: Saulo Assumpção (Titular), José Antonio Santos (1º Suplente) e Daniel de Lara (2º Suplente)

CONSELHO FISCALTitulares: João Carlos Ferrer Garcia (Presidente) e Andréa Silva Medeiros (Presidenta substituta)Suplentes: Luiz Henrique Marcondes do Nascimento (1º Suplente) e Andreia Moreira Camelo (2ª Suplente)Representantes dos Ativos: Nilson Camargo Costa (titular); Alexandre dos Santos Pacheco (1º Suplente) e André Rodrigo Holdefer (2º Suplente)Representantes dos Assistidos: Luiz Júlio Zancopé (titular); Luiz Otávio de Nóvoa Cavalcante (1º Suplente) e Margarete Spanhol Andreola (2ª Suplente)

COMITÊ DE INVESTIMENTOSTitulares: Márcia Abreu de Aguiar Buerger (Presiden-ta), Mariana Favoreto Thiele (Presidenta Substituta), Luiz Covello Rossi e Gustavo Leite AlvarengaSuplentes: Simone Freire Nicolau (1ª Suplente)Representantes dos Ativos: Humberto Ventura Godinho (Titular), Luís Fernando Moreira (1º Suplente) Luis Alberto Pereira Oliveira (2º Suplente) Representantes dos Assistidos: Carlos Roberto Fernandes (Titular), Bruno Túlio (1º Suplente) e José Maria Varassin (2º Suplente)

EDITOR RESPONSÁVELJornalista René Ruschel – Reg. Prof. Mtb 4437 – PR – [email protected] GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃONexo Design (41) [email protected]ável: Naotake FukushimaREVISORAMariana Di Addario Guimarães – Mtb – 05823/PRIMPRESSÃOGráfica Exklusiva (41) 3273-6467 [email protected] Tiragem: 3.500 exemplares

As matérias publicadas no FIBRANotícias são de caráter meramente informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da FIBRA.

A matéria de capa desta edição aborda um tema sensível ao sistema de previdência complementar brasileiro: as ações judiciais impetradas pelos participantes contra os fundos de pensão. À ri-gor, todo cidadão tem o direito de reivindicar na Justiça quando se sentir prejudicado. Entretanto, tem acontecido com alguma frequência a promessa, por advogados ou escritórios que se auto-denominam especializados em Direito Previdenciário, de ganhos adicionais nos benefícios dos participantes, muitas vezes criando falsas expectativas, sem considerar a necessidade de prévia cons-tituição de reserva para pagamento do benefício pleiteado, e sem alertar para os riscos desta estratégia jurídica, para o próprio par-ticipante e para a FIBRA.

Todo esse processo tem um custo elevado. Por um lado, as custas judiciais pagas pelas Fundações na defesa dos seus interes-

ses. De outro, qualquer alteração que resulte em um pagamento maior nos benefícios será em prejuízo do próprio participante. Os planos são estimados de forma a manter um equilíbrio nos seus resultados e qualquer custo adicional não previsto pode provocar um déficit, ou seja, o “prejuízo” pode recair sobre todos os partici-pantes, inclusive o impetrante da ação.

No caso da FIBRA, a maioria dos participantes que tem dú-vidas em relação ao Plano age de forma sensata, coerente; adota uma postura de diálogo e bom senso ao procurar colaboradores ou dirigentes da Fundação para conhecer seus direitos de acordo com o que prevê o Regulamento do Plano de Benefícios. Recorrer à Justiça, não obstante seja um preceito legal, deve ser a última medida a ser adotada.

Efeitobumerangue

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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

notasATUALIZAÇÃO DE CADASTROManter o cadastro de informações atu-alizado é de enorme importância tanto para a FIBRA como ao participante. Seus dados, como endereço residencial, tele-fone, email, estado civil, entre outros, sempre que alterados devem ser comuni-cados à Fundação com a maior brevida-de possível. Caso você esteja em dúvida sobre essas informações ou há tempos não as atualiza, entre em contato com a Gerência de Relacionamento com o Par-ticipante pelo telefone 0800 41 4404.

PREVIDÊNCIA: DÉFICIT RECUA A R$ 9,3 BINa esteira do mercado formal de tra-balho, que está em desaceleração, mas ainda continua contratando, o déficit da Previdência Social recuou em se-tembro para R$ 9,360 bilhões – queda de 5,2% frente a igual período do ano passado. Entre janeiro e setembro, o resultado negativo do regime de apo-sentadoria dos trabalhadores do setor privado está em R$ 35,349 bilhões – também uma redução de 17,9% sobre os nove primeiros meses de 2010, que foi de R$ 43,066 bilhões. Fonte: www.oglobo.com.br

AFASTAMENTO ATÉ 60 DIAS NÃO TERÁ PERÍCIAO presidente do INSS, Mauro Haus-child, apresentou o novo modelo de con-cessão de auxílio-doença, sem perícia, para afastamentos de até 60 dias. A nova regra começará a ser testada no ano que vem para valer em todo o país em 2013. Hoje, o exame é obrigatório em todos os afastamentos superiores a 15 dias. A proposta, apresentada no Conselho Na-cional de Previdência Social, em Brasília, vai tirar a perícia da maioria dos casos de doença ou acidente. Fonte: Agora S. Paulo

ITÁLIA ELEVA IDADE PARA APOSENTADORIAO governo italiano fechou um acordo sobre a elevação da idade de aposenta-doria, uma das principais medidas exi-gidas pelos parceiros da União Europeia (UE) para ajudar o país. Segundo o jor-nal “Corriere della Sera”, a idade de apo-sentadoria para homens e mulheres será gradualmente elevada a partir de 2012, até chegar a 67 anos em 2025.Fonte: Carta Capital

13º DEVE INJETAR R$ 118 BI NA ECONOMIAAté dezembro de 2011, o pagamento do 13º salário deverá injetar perto de R$ 118 bilhões na economia brasileira, de acordo com estudo do Departamen-to Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Valor, que corresponde a 2,9% do Produto Interno Bruto brasileiro. Fonte: www.g1.globo.com.

CRESCE ACESSO À INTERNETO número de usuários ativos na internet brasileira subiu de 42,8 milhões, em ja-neiro, para 46,307 milhões, em setembro deste ano, revela pesquisa da Ibope Niel-sen Online. O resultado – aumento de 8,3% – fez o Brasil superar, pela primeira vez, a Alemanha, um dos campeões da Internet, que apresentou no mês passado 46,256 milhões de internautas.

Governo quer criar fundo de pensão do servidor

O governo pediu urgência constitucional para a discussão do projeto que cria o Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), enviado há quatro anos ao Congresso como prioridade do governo Lula. A presidente Dilma Rousseff enviou à Câmara mensagem para que o projeto seja discutido em regime de urgência constitucional, ou seja, que em 45 dias vá diretamente para votação no plenário. Caso não seja aprovado nas comissões nesse prazo, o projeto passará a trancar a pauta da Câmara. O projeto chegou ao Congresso em fevereiro de 2007 e só recentemente teve sua primeira votação na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara, com a aprovação do substitutivo do deputado Sílvio Costa (PTB-PE). Ainda precisava passar por mais três comissões para ser chancelado definitivamente. A tendência é que, agora, a votação ocorra mais rapidamente, para evitar que a pauta do plenário fique trancada por causa da urgência constitucional.

O projeto cria um Fundo de Previdência único da União para os servidores de Executivo, Legislativo e Judiciário. O novo sistema vai garantir aposentadorias até o teto do INSS para a iniciativa privada, hoje em R$ 3,6 mil. Acima disso, o valor pago dependerá das contribuições ao fundo, que será apenas para novos servidores federais e terá alíquota máxima de contribui-ção de 7,5%. Quando aprovado, será o maior fundo de pensão do País. Fonte: Portal G1

Previpar encerra curso de capacitação

A solenidade de encerramento do 4º Curso de Capacitação de Dirigentes e Conselheiros de Fundos de Pensão, pro-movido pela Associação dos Fundos de Pensão do Paraná (Previpar) aconteceu na Escola de Negócios da Universidade Po-sitivo, em Curitiba. O objetivo do treina-mento, com duração de 96 horas/aula, é qualificar técnicos e dirigentes que atuam no setor de previdência complementar a fim de atender ao dispositivo do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC). Nesse módulo participaram três conselheiros da Fibra: Andréa Silva Me-deiros e Nilson Camargo Costa, integran-tes do Conselho Fiscal e Giovani dos Anjos Teixeira, do Conselho Deliberativo.

O diretor presidente da Previpar, Silvio Rangel, destacou em seu discurso a importância do curso para a profissionalização dos fundos de pensão. “Neste período”, afirmou, “foram treinados mais de 200 profissionais do sistema de previdência complementar”. Rangel agra-deceu a parceria com a Universidade Positivo, representada pelo reitor José Pio Martins; os diretores da Previpar, Grace Stefani e Josildo Rodrigues Lima, assim como a colaboradora da Fusan, Eliziane Salvador, “cuja dedicação, desde a primeira edição do curso, possibilitou que atingíssemos os mais elevados padrões de qualidade”. Na solenidade estiveram presentes três representantes da Associação Catarinense das Entidades de Previdência Complementar, Gérson Leal, Carlos Roberto Farias e Celso Ribeiro de Souza. A ASCPREV pretende implantar treinamento similar em Santa Catarina.

A palestra de encerramento foi proferida pelo economista Luiz Carlos Mendonça de Bar-ros, ex-ministro das Comunicações e ex-presidente do BNDES, atualmente economista-chefe da Quest Investimentos, que abordou o tema “O que esperar de 2012?”. Para ele, a economia brasileira vive um grande momento e mesmo que os índices de crescimento sejam menores que aqueles apresentados em anos anteriores não há o que o temer no futuro próximo. Para justificar seu otimismo, Mendonça de Barros citou a declaração do presidente da Hyundai no Brasil, Seong Bai King, ao jornal Valor Econômico, onde afirma que “se considerarmos quan-tos países no mundo têm, simultaneamente, uma área maior do que 3 milhões de quilômetros quadrados, uma população de mais de 100 milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto superior a US$ 500 bilhões, você obterá apenas cinco países: Estados Unidos, Rússia, China, Índia e Brasil”.

Da esquerda para a direita, Silvio Rangel Silveira, presidente

da Previpar; Marina Bório, representante dos alunos; Josildo Rodrigues de Lima e Grace Maria

Stefani, diretores.

Ao lado, o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros

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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

novo participantePrevic quer tornar fundos mais atrativos

Os fundos de pensão vão ficar mais acessíveis, tanto para as empresas quanto para os trabalhadores, quando entrarem em vigor as medidas em estudo pelo Ministério da Previdência e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Entre elas, o desenvolvimento de planos mais flexíveis para facilitar a adesão de micro e pequenas em-presas e a criação de planos setoriais reunindo funcionários de diversas empresas da mesma atividade. O Ministério da Previdência vai publicar uma portaria no Diário Oficial convocando a formação de uma comissão técnica para apresentar um projeto de regulamentação. As informações são de Carlos de Paula, diretor de Análises Técnicas da Previc, e do Se-cretário Adjunto da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC) do Ministério, José Edson da Cunha Junior. Deve surgir um novo modelo de plano, que atende pelo nome de Flex Seguridade. Segundo José Edson, haverá ajustes às regras tributárias dos fundos, que ainda estão em negociação com a Receita Federal, entre eles a postergação da opção entre tabela progressiva e regressiva do Imposto de Renda para o final do prazo de acumulação, fase pré-aposentadoria. A proposta in-tegra projeto de lei do senador Paulo Paim (PT/RS). “No longo prazo, a redução da tributação é muito grande, e no curto prazo a progressiva é mais vantagem. Mas o participante não sabe quanto tempo vai ficar na empresa, e cada vez as pessoas ficam menos. Ele poderá fazer essa opção quando souber o que quer fazer da segunda etapa da vida”, explica José Edson. A intenção, complementa, é acompanhar as tendências. “Há 30 anos, as pessoas passavam por duas empresas ao longo da carreira. Hoje a rotatividade é alta”.

Para o diretor da Previc, a criação de planos setoriais pode ser fei-ta apenas adaptando um modelo existente de fundos instituídos, em que se formam planos coletivos com pessoas que têm afinidades. Um exemplo é a OABPrev, fundo de pensão dos associados à Ordem dos Advogados do Brasil, com mais de 25 mil participantes. “A previdência associativa pode servir de modelo para as pequenas e médias empre-sas”, afirma o diretor da Previc, inclusive partilhando custos e benefí-cios. “O Brasil avançou muito (em previdência complementar), tem le-gislação das melhores do mundo, mas a nossa referência ainda é 2,5% da População Economicamente Ativa”, disse De Paula, destacando o baixíssimo percentual de participantes no Brasil em comparação a outros países. Fonte: www.brasil-economico.com.br

Geração ‘Y’ quer segurança na aposentadoria

Renato Boiarski Vieira, 27 anos, soltei-ro, nascido em Foz do Iguaçu, teve uma in-fância tranquila, típi-ca de qualquer garoto que cresceu e viveu entre amigos e fami-liares. “Nasci em Foz e sempre morei na ci-dade. Mudei de casa uma única vez, aos cinco anos, e nela vivo até hoje. Nas férias costuma-va viajar para as praias ou visitar os parentes no Rio Grande do Sul e Minas Gerais”. Sua história começou em 1978 quando o jovem Elio de Lima Vieira deixou Palmeira das Missões, RS, em busca da sorte no novo eldorado que surgia no oeste do Paraná. “A construção de ITAIPU provocou uma correria de brasileiros vin-dos de todos os cantos do País. Meu pai foi mais um desses aventureiros”. Pelo lado materno, os bisavós, juntamente com os filhos, foram imigrantes poloneses que chegaram à região por volta de 1940, onde nasceu sua mãe, Irene Boiarski Vieira. “Meus pais se casaram em 1983”. Renato tem apenas um irmão, Wagner, gra-duado em Administração de Empresas, que também quer tentar o concurso para ITAIPU.

Graduado em Administração em Marketing In-ternacional, em 2005; pós-graduado em Assessoria de Comunicação, em 2007, atualmente cursa o últi-mo ano de Ciências Contábeis pela União Dinâmica de Faculdade Cataratas (UDC). “Minha meta é fazer mestrado e quem sabe doutorado na área”.

Sua primeira experiência profissional deu-se jus-tamente entre abril de 2004 e dezembro de 2005, como estagiário na Divisão de Patrimônio e Alienação da ITAIPU Binacional. “Foi nessa época que pude co-nhecer de perto o trabalho e a importância da ITAI-PU”. Em 2007, trabalhou como coordenador admi-nistrativo na Rede Constru&cia; depois, em 2010, como assistente de tesouraria na Faculdade Unifoz, até que em setembro de 2011 passou a integrar, por concurso, o quadro de empregados da ITAIPU, lotado na Divisão de Planejamento e Controle, em Foz do Iguaçu.

Uma das primeiras medidas foi aderir à FIBRA. Aliás, Renato, integrante da chamada geração “Y”, faz parte dos 15,8% de jovens entre 20 e 33 anos que estão preocupados com o futuro. “Quando era estagi-ário na ITAIPU, ouvia comentários dos colegas sobre os benefícios da Fundação. Depois, como empregado, fui buscar mais informações e tive certeza que se trata de uma opção segura. Apesar de ser jovem, já penso no futuro. A FIBRA me dará uma aposentadoria tran-quila”.

Paraguai realiza 1° Seminário de Fundos de Pensão

O diretor superintendente da FIBRA, Silvio Rangel Silveira, foi um dos palestrantes no 1° Se-minário Nacional de Seguridade Social promovida pela Caja Paraguaya de Jubilaciones y Pensiones del Personal de la Itaipú Binacional – Cajubi, em Ciudad del Leste, Paraguai, quando falou sobre “O Desafio da Solidariedade com Sustentabilidade Previdenciária”. O tema central do encontro foi “Sustentabilidad – Rol em la Sociedad”. Segundo o presidente da Cajubi, Ing. Luiz Alberto Ca-dogan, o objetivo do encontro foi propiciar um espaço para o debate e reflexão sobre a política de investimentos e sustentabilidade financeira nas instituições previdenciárias, a fim de consolidar uma plataforma de dialogo público-privado que possa articular elementos que permitam construir uma proposta de melhoria e alternativas aos distintos regimes de proteção social. Ainda segundo Cadogan, no mundo globalizado é preciso “compartilhar as principais experiências e medidas adotadas pe-los regimes de proteção social a nível nacional e internacional”. A Itaipu Binacional foi uma das empresas patrocinadoras do encontro.

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investimentosCarteira de

investimentos da FIBRAOUTUBRO 2011

ALOCAÇÃO POR SEGMENTO

EVOLUÇÃO PATRIMONIAL (R$ mil)

RENTABILIDADE ACUMULADA EM 12 MESES

* MtM = Mercação a Mercado** Rentabilidade Mínima Atuarial (RMA) antes INPC+6% a.a. alterada para IPCA+6% a.a. em 01/01/2009.

4,1% DÉB. PATROCINADORA

2,3% IMÓVEIS 2,4% EMPRÉSTIMOS2,4% ESTRUTURADOS

17,8% RENDA VARIÁVEL

71,0% RENDA FIXA

DESEMPENHO

Débito da Patrocinadora

Segmento

SETEMBRO/11 OUTUBRO/11

R$ Milhões

Patri-mônio Líquido

R$ Milhões

Patri-mônio Líquido

Renda Fixa 1.486,0 71,5% 1.499,4 71,0%

Renda Variável 352,9 17,0% 374,7 17,8%

Estruturados 51,0 2,5% 51,0 2,4%

Empréstimos 50,1 2,4% 50,2 2,4%

Imóveis 49,4 2,4% 49,1 2,3%

SUBTOTAL 1.989,4 95,8% 2.024,7 95,9%

Débito Patrocinadora 86,3 4,2% 86,3 4,1%

TOTAL GERAL 2.075,7 100,0% 2.110,9 100,0%

Rent. Geral IPCA+6 Rent. Marcação a Mercado

9,47%

11,76%

NO

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DEZ

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.10

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Em 2012, Brasil deve ser a 6ª economia mundial

A crise dos países desenvolvidos ajudará o Brasil a ganhar posições com mais rapidez no ranking de maiores economias do mundo. Em 2011, o Produto Inter-no Bruto brasileiro medido em dólares deverá ultrapassar o do Reino Unido, se-gundo projeções do Fundo Monetário Internacional e das consultorias Economist Intelligence Unit (EIU) e Business Monitor International (BMI). A estimativa mais recente, da EIU, prevê que o PIB do Brasil alcance US$ 2,44 trilhões, ante US$ 2,41 trilhões do PIB britânico. Com isso, o Brasil passará a ocupar a posição inédita des-de, pelo menos, 1980 – de sexta maior economia do mundo. Em 2010, ao deixar a Itália para trás, o país já havia alcançado o sétimo lugar.

Como a economia brasileira cresce em ritmo menor que a de outros emergen-tes asiáticos, em 2013, o país deverá perder a sexta posição para a Índia. Mas voltará a recuperá-la em 2014, ano da Copa do Mundo, ao ultrapassar a França, segundo a EIU. Até o fim da década, o PIB brasileiro se tornará maior do que o de qualquer país europeu, de acordo com projeções da EIU. Depois de passar Reino Unido e França, a economia brasileira deverá deixar a alemã para trás em 2020. Segundo especialistas, a principal consequência para o Brasil de galgar lugares no ranking das maiores economias é consolidar uma posição de maior relevância no cenário mundial. “O Brasil tende a ganhar maior voz em fóruns internacionais, e é importante que se prepare de for-ma adequada para assumir esse papel”, afirma o economis-ta Rogério Sobreira, da Ebape/FGV. Fonte: Folha de S.Paulo

OUTUBRO2011 Mês 2011 12

Meses24

Meses36

Meses60

Meses

FIBRA (Contábil) 2,47 7,43 9,47 24,27 51,07 82,02

FIBRA (MtM)* 2,96 8,77 11,76 29,94 67,21 94,23

INPC+6%** 0,81 10,17 13,06 26,31 39,48 76,12

INPC 0,32 4,94 6,66 12,41 17,11 31,61

IPCA+6% 0,92 10,67 13,39 26,44 39,61 73,79

IPCA 0,43 5,43 6,97 12,53 17,22 29,86

IGP-M 0,53 4,70 6,95 16,37 14,99 37,17

CDI 0,88 9,66 11,57 21,97 34,95 69,38

IBOVESPA 11,49 -15,82 -17,45 -5,21 56,58 49,30

IBRX-50 9,66 -13,98 -14,06 -4,84 50,10 47,38

IBRX-100 8,84 -12,01 -11,93 -0,38 58,04 54,22

DÓLAR -9,01 1,66 -0,54 -3,06 -20,84 -21,86

Na Europa, cenário econômico é adverso

Em 2011, a crise econômica na Europa se transformou no centro das discus-sões, com reflexos nos mercados de todo o mundo. Um dos principais problemas que os países da chamada zona do euro enfrentam são as divergências de opiniões entre seus membros, ou seja, a falta de uma política econômica unificada.

De um lado a chanceler alemã, Angela Merkel, se esforça para que os países em crise implementem um pacote de austeridade fiscal a fim de cumprir com o progra-ma de reformas previamente acordado. A Alemanha é a principal economia do con-tinente e faz uso dessa prerrogativa para liberar recursos aos países em dificuldades. Estes, por sua vez, solicitam mais dinheiro para poder pagar os compromissos da dívida no curto prazo. Além disso, as taxas de juros exigidas pelo mercado para rolar a dívida de países como Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Bélgica e Irlanda, conhecidas como custo de rolagem da dívida, são insustentáveis no longo prazo.

A única certeza que se pode ter é que tendo em vista à complexidade das ques-tões envolvidas no processo, as quais remetem ao próprio modelo-base de criação da União Europeia, aliada às dificuldades políticas que os governos têm enfrentado em

função das medidas impos-tas pela própria comunidade europeia, principalmente o corte de benefícios sociais,

o cenário de incerteza deve permanecer por um período relativamente longo, provocando, con-sequentemente, instabili-dade nas bolsas de todo o mundo.

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saúde

Excesso de vitaminas pode ser prejudicial para mulheres acima de 50 anos, diz estudo

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Leste, Finlândia, com 38 mil mulheres nas faixas etárias de 50 e 60 anos, sugere que o consumo em excesso de suplemen-tos alimentares com vitaminas, entre outros, pode aumentar o risco de mortalidade. Segundo a pesquisa, suplementos de vitaminas, ácido fólico, vitamina B6, magnésio, zinco, cobre e ferro parecem ligados ao risco de aumento na mortalidade. As participantes relataram quais vitaminas e minerais tomaram nas duas décadas anteriores.

Os pesquisadores finlandeses afirmam que outros fatores envolvidos podem ter influenciado sua descoberta, como o es-tado geral de saúde das participantes da pesquisa. No entanto, eles afirmam que suas descobertas sugerem que estes suple-mentos devam ser usados apenas se houver um motivo médi-co. “Com base nas provas existentes, vemos pouca justificativa para o uso generalizado de suplementos de dieta”, disse Jaako Mursu, pesquisadora da Universidade do Leste. O estudo foi publicado na revista especializada Archives of Internal Medi-cine. Fonte: www.saude.terra.com.br

Estudo indica que processo de envelhecimento pode ser reversível

Cientistas franceses conseguiram recuperar a juventude de células doadas por centenários ao reprogramá-las para o estágio de células-tronco, demonstrando que o processo de en-velhecimento é reversível. Segundo o coordenador de pesqui-sas do Instituto de Genômica Funcional (Inserm), Jean-Marc Lemaitre, pesquisas sobre a possibilidade de apagar as marcas do envelhecimento celular marcam uma nova etapa da medi-cina regenerativa. O estudo foi publicado na edição de outubro da revista especializada “Genes & Development”.

As células idosas foram reprogramadas ‘in vitro’ em cé-lulas-tronco pluripotentes iPSC (sigla em inglês para células-tronco pluripotentes induzidas) e, com isso, recuperaram a juventude e as características das células-tronco embrionárias (hESC). Desde 2007 os cientistas demonstram ser capazes de reprogramar as células adultas humanas em células-tronco pluripotentes, cujas propriedades são semelhantes às das célu-las-tronco embrionárias. Esta reprogramação, a partir de célu-las adultas, evita as críticas ao uso de células-tronco extraídas de embriões. Fonte: www.folha.uol.com.br

Prevenção à anemia começa no prato

Um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) chama a atenção para um problema grave: cerca 25% da população mun-dial é anêmica. E entre as crianças menores de 2 anos os números são ainda piores: a incidência é de quase 50%. Os dados (mais recentes) são de 2005, mas, segundo especialistas, de lá para cá, pouco mudou. A história, entretanto, poderia ser bem diferente, já que a prevenção do problema é simples e, na maioria dos casos, começa por pequenas adequações no cardápio. Segundo Claris-se Lobo, da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), a melhor forma de prevenir é investir em uma alimenta-ção saudável, cheia de alimentos ricos em ferro. Engana-se, porém, quem pensa que isso quer dizer somente comer muito feijão.

“As maiores taxas [de ferro] estão nas carnes vermelhas e vís-ceras, principalmente o fígado. Para se ter uma ideia, nossa ca-pacidade de absorver ferro é 10 vezes maior nas carnes que nos vegetais. Um bife de apenas 100 gramas, por exemplo, nos fornece a mesma quantidade deste nutriente que um quilo de feijão”, diz.

É ilusão também achar que a carne precisa estar crua ou mal passada para que o ferro seja melhor absorvido, afirmam os espe-cialistas. “Independentemente do ponto, o índice do nutriente é o mesmo, porque não é o sangue que contém o ferro, mas a fibra da carne. Peixes têm altas taxas de ferro e mesmo o bucho, uma parte que é vendida branca, tem uma quantidade ótima deste nutriente”, comenta a coordenadora do curso de Nutrição da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), Priscila Dabaghi. Fonte: www.gazetadopovo.com.br

Quinze minutos de exercícios diários aumentam expectativa de vida

Fazer 15 minutos de exercícios por dia pode adicionar mais três anos a sua expectativa de vida, é o que aponta estudo rea-lizado em Taiwan. De acordo com a agência Reuters, ainda que muitos recomendem praticar 30 minutos de atividades, cinco dias por semana, pesquisadores acreditam que essa descoberta motivará mais pessoas a se exercitarem. Chi Pang Wen, profes-sor do Instituto Nacional de Pesquisa da Saúde de Taiwan, diz que 15 minutos de atividade moderada, como uma caminhada

rápida, pode beneficiar qualquer um.Os pesquisadores observaram 416 mil participantes durante 13 anos e registraram os históricos de saúde

e níveis de atividade física a cada ano. O estudo levou em consideração diferenças de idade,

peso, sexo e indicadores de saúde e desco-briu que os que se exercitavam pelo me-

nos 15 minutos por dia aumentaram a expectativa de vida em três anos em

comparação com os que eram se-dentários. A prática de exercícios também foi associada a menor incidência de câncer e redução de mortes causadas pela do-ença. O estudo foi publicado na revista de medicina The Lancet.

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Para Alberto Valle Junior ser eletricitário foi uma questão de DNA. O pai, Alberto Valle, trabalhou durante 54 anos na extinta Companhia Força e Luz do Paraná – atual Copel – e acaba de com-pletar 100 anos, quando foi homenageado pela Fundação Copel. “Sem dúvida que a influência do meu pai foi total na minha for-mação profissional”, lembra Valle. Nascido em Curitiba, PR, teve a infância típica de um garoto classe média: estudante do Colégio Santa Maria e depois, em 1960, se formou Técnico em Contabili-dade. “Meu pai era encarregado do pagamento de funcionários que trabalhavam nas usinas. Aos 8 ou 9 anos, o acompanhava naquelas viagens que se transformavam em verdadeiras aventuras para um menino da minha idade. A construção das usinas, a dinamitação, a operação de máquinas, tudo aquilo me fazia sonhar”.

Em 1957 aconteceu o inevitável: Valle seguiu os passos do pai e começou a trabalhar como escriturário no escritório central da mesma empresa. Em 1973, a Cia Força Luz foi incorporada pela Copel. Dois anos depois, ele foi requisitado para trabalhar na área financeira do escritório da Itaipu Binacional em Curitiba.

Aos 26 anos, casou-se com Winnie Crates, com quem teve duas filhas: Zuleide Maria, formada em biologia pela Pontifícia Universi-dade Católica do Paraná (PUC) e Isabela Maria, graduada em fono-audiologia pela mesma Universidade e mãe de seu único neto, Fe-lipe. “Minha atividade mais importante no momento é justamente cuidar e passear com meu neto”.

Em 1978 foi transferido do escritório da ITAIPU em Curitiba para Foz do Iguaçu, onde assumiu a função de responsável pelo setor de Tesouraria e, posteriormente, a chefia do órgão regional financeiro de Foz do Iguaçu. “O primeiro ano foi muito difícil, uma vez que a família permaneceu residindo em Curitiba”. Além do pe-ríodo de adaptação, a casa, que era dividida com mais três colegas, foi assaltada inúmeras vezes. Com a chegada da família, Valle viveu anos maravilhosos na cidade. “O tempo que moramos em Foz do Iguaçu foi muito bom. Minhas filhas foram criadas num ambiente de total segurança e tranquilidade. Minha mulher cuidava da casa e

era minha companheira nas festas e reu-niões com os amigos”. Aliás, festa foi o que não faltou nesse tempo. Por indica-ção da Diretoria de ITAIPU, durante boa parte da década de 80 ele atuou como diretor financeiro e depois presidente do Clube Floresta. “As funções no clube eram exercidas após o expediente de tra-balho. Assim, todas as noites eu estava

por lá. Nessa época, o Floresta era o ponto de encontro da maioria dos empregados da ITAIPU. Organizávamos torneios de futebol, eventos, jantares, festas, bailes, além de shows com artistas famo-sos. Foi um período muito intenso, onde fiz muitos amigos. Com a maioria ainda mantenho contato”.

Em 1990, Valle retorna ao escritório de Curitiba onde perma-nece na ativa até 1992, quando se aposenta pela FIBRA. Entre 1996 e 2001 trabalhou no setor de licitação e no Grupo Administrativo Setorial (GAS), da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Paraná. Nos últimos dez anos sua vida é dedicada à família, à culi-nária, às viagens ao Balneário Camboriú e aos amigos. Como ho-bby, é fã de Fórmula-1 e torcedor fanático do Atlético Paranaense. “Posso afirmar que tenho uma vida tranquila, com qualidade. Gra-ças à FIBRA posso proporcionar a segurança necessária aos meus familiares.”

”Foi um período muito intenso, onde fiz muitos amigos

Uma vida de festa, lazer e trabalhoonde anda você?

Alberto Valle Junior | Rua Dr. Nelson Souza Pinto, 391 | Ahu | CEP 82200-060 | Telefone (41) 3252-4362 | Curitiba | PR |

Na 1ª foto, Alberto com a esposa Winnie Crates, a filha Isabela Maria.

Na 2ª segunda, com a Winnie e a filha Zuleide.

Na 3ª, com o neto Felipe.

Na 4ª, a filha Zuleide, com os pais.

Na última, Alberto com “Os Trapalhões”, no Clube Floresta.

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Educar nunca foi tarefa fácil para pais nem para os educadores mais experientes. E a contemporaneidade tem nos colocados novos e árduos desafios, principalmente no que diz respeito ao consumo. Podemos di-zer que, hoje, a formação de nossas crianças não está somente nas mãos da escola ou da família, pois é compartilhada com as dife-rentes mídias, atravessadas por mensagens de apelo ao consumo. E aí está o maior de-safio para os educadores: como integrá-las à educação formal e ajudar o jovem a ter uma visão mais crítica sobre o que consome? Como educar e formar nossas crianças para que sejam consumidores mais conscientes no futuro? Antes de nos debruçarmos espe-cificamente sobre o papel do educador para a transformação da realidade atual, vale uma reflexão sobre a delicada relação que a criança tem estabelecido com o consumo.

Vivemos num mundo acelerado, ligados aos meios de comunicação e às redes sociais desde o momento em que acordamos até a hora em que vamos dormir. Apesar da in-fluência das novas mídias e da internet, vale destacar que, no Brasil, é a televisão que ainda dita tendências de consumo. A crian-ça brasileira é uma das campeãs mundiais no tempo médio diário que assiste à tevê. Daí pode-se dizer sem medo que a televi-são tem sido um dos meios mais constantes no processo de socialização e formação da criança brasileira.

Pedagogia televisiva - Assim, outra pedagogia se instalou na infância: a da tevê, que passou a ter o poder não só de entreter, mas de informar e educar. O problema é que essa mídia educa para o consumo sem reflexão, e não para a cidadania. O mercado enxergou no abandono das crianças diante das telas uma grande chance de aumentar seus lucros e passou a criar uma série de programações e produtos feitos sob medi-da. Foi também nesse contexto que a publi-cidade dirigida às crianças entrou em cena com força total e passou a endereçar ao pú-blico infantil mensagens de apelo ao con-sumo de produtos voltados tanto a crianças quanto a adultos.

Esse tipo de publicidade aproveita-se da vulnerabilidade infantil para vender e,

como resultado, a criança influencia até 80% das decisões de compra de uma famí-lia, de acordo com pesquisa da InterSciense de 2003. O grande problema está no fato de que as crianças são seres em desenvol-vimento psíquico, afetivo e cognitivo e que a maioria delas, até os 12 anos, ainda não tem a capacidade crítica e de abstração de pensamento formada para compreensão to-tal do discurso persuasivo dos apelos para o consumo. Além disso, as crianças menores ainda confundem muitas vezes publicidade com conteúdo da programação.

A publicidade dirigida ao público de até 12 anos de idade gera impactos bastante negativos ao desenvolvimento infantil sau-dável, pois contribui para o aparecimento de problemas como o consumismo, a eroti-zação precoce, os transtornos alimentares, a obesidade, o estresse familiar, o consumo precoce de álcool, a violência e a diminuição das brincadeiras criativas, entre outros. É claro que são todas questões multifatoriais e que, portanto, a publicidade não é a única causa de seu aparecimento. No entanto, já se sabe que é um dos mais importantes en-tre os fatores que as causam.

Dados, como os mais recentes da pes-quisa de Orçamento Familiar POF/IBGE de 2008/2009, mostram que 33% das crianças brasileiras estão com sobrepeso e 15% obe-sas por causa da ingestão descontrolada de alimentos ultraprocessados. O acesso rápi-do ao consumo, independência e prestígio são os principais motivadores de delitos entre os/as internos/as da Fundação Casa, foi o que indicou pesquisa sobre o perfil realizado em 2006. Em relação ao consu-

mo precoce de álcool, estudo da FAPESP de 2009 mostrou que 62% dos adolescentes afirmaram ter sido expostos quase todos os dias, até mais de uma vez, a publicidades de bebidas alcoólicas. Não é coincidência que a idade na qual se inicia o consumo regular de bebidas alcoólicas no Brasil esteja entre 12 e 14 anos.

O consumismo é, portanto, um hábito que se tornou uma das características mais marcantes de nossa sociedade. Mas nenhu-ma criança nasce consumista, e aqui vale uma reflexão ética sobre quais hábitos e va-lores estamos transmitindo. Hábitos consu-mistas e valores materialistas que priorizam o ter em detrimento do ser. O individual acima do coletivo. A competição em vez da cooperação. Além de proteger a criança legalmente da comunicação mercadológi-ca que lhe é dirigida – como já fizeram 28 outros países do mundo (incluindo os dez com melhor qualidade de vida) –, precisa-mos prepará-la para que seja uma cidadã e consumidora consciente e responsável.

Educar, assim, é um ato político. O ponto central é que devemos trazer para ela a reflexão a respeito do sentido e da res-ponsabilidade do que consumimos como tema transversal nas escolas. Essa é a base para uma educação voltada para o consumo responsável. Precisamos começar a mudar nossos próprios hábitos de consumo, além de educar nossas crianças para que tenham responsabilidade ao comprar. Elas são o prefácio para um mundo mais ético e sus-tentável e têm nas mãos o poder de reinven-tar as relações de consumo. Tudo depende da forma como as educamos. Criança pre-cisa ter infância para ser criança.

*Resumo do texto da psicóloga Laís F. Pereira publicado no site da revista Carta Capital - http://www2.cartacapital.com.br/blog/carta-fundamen-tal/pequenos-consumidores/

Pequenos consumidores

ICSS: certificação na seguridadeEstá a caminho a certificação pelo ICSS dos profissionais ligados à área de seguridade

dos fundos de pensão, a ser realizada de forma voluntária. O público-alvo é aquele situ-ado abaixo dos ocupantes de cargos diretivos e gerenciais. Para alcançar esse objetivo, o Instituto conta com a expertise da Comissão Técnica Nacional de Seguridade da Abrapp que está preparando seu conteúdo programático.

A prova será aplicada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nos mesmos moldes uti-lizados hoje no exame voltado para dirigentes em busca de certificação. O trabalho en-contra-se em fase inicial e a expectativa é que os profissionais da área sejam certificados a partir da primeira metade de 2012. Fonte: Diário dos Fundos de Pensão

Quer Falar com a FIBRA?0800 41 4404 Ou Acesse: www.fundacaoitaipu.com.br

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Laís Fontenelle Pereira*

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