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Índiceedição 36 - maio/junho 2018

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04 05

Notas da rodovia

A gigante dos bons negócios

Veloe chega ao mercado

O Embaixador da Voz das Estradas

Lançamento: Iveco Daily City

Pacote de eficiência energética para os ônibus rodoviários

Tecnologia que economiza

Volvo aposta nos vocacionais

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DiretorAngelo Lastri [email protected]

Editor e Jornalista ResponsávelLeonardo Andrade, MTb Nº 39.540 [email protected]

ComercialAngelo Lastri Neto [email protected]

Circulação, Assinaturas e DistribuiçãoSandra M. Correa Rocha Lastri [email protected]

JurídicoCarla Lastri [email protected]

AdministraçãoCamila Lastri [email protected]

EndereçoRua Maranhão, 45Sl 134 - Sto. Antônio09541-000, São Caetano do Sul - SP Fone: 11 4221.3881

ImpressãoChrome Gráfica

Periodicidade - BimestralEdição nº 36, Mai/Jun - 2018Circulação - Junho

Auditoria - MT Auditores independentes. Rodovia Brasil é uma publicação da ALN Mídia e é proibida a reprodução total ou parcial de matérias sem autorização seja qual for o canal de divulgação impresso ou digital.

Expe

dient

eO que roda por aí...

Chegamos à segunda edição da nova Revista Rodovia Brasil! A recepção

da primeira com os leitores e colegas de imprensa foi surpreendente e estamos certos de que sempre precisamos fazer melhor.

No mercado do que roda por aí, uma grande paralisação de caminhoneiros li-teralmente conseguiu parar o Brasil. A pauta de reivindicação principal era a queda do preço dos combustíveis, prin-cipalmente do diesel, e a manifestação tomou proporções nacionais.

Foi a maior paralisação do transpor-te rodoviário brasileiro em toda História. Estima-se que mais de 800 mil caminho-neiros cruzaram os braços para serem ouvidos pelo setor. A falta de liderança nos grupos de manifestantes dificultou as negociações, e o governo cedeu, tiran-do impostos do diesel e subsidiando um desconto que, no papel, tem que ser de R$ 0,46 por litro do precioso combustível.

Mas não é isso que tem acontecido. Acompanhamos os transportadores e ca-

minhoneiros em diversas partes do Brasil e a notícia é que o desconto não está che-gando integralmente às bombas de abas-tecimento.

Outra questão crucial é a tabela de fre-tes mínimos, publicada em 30 de maio pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e criticada por embarcadores e empresas de transporte, por acharem inviáveis os valores de frete mínimo.

Tudo ainda está em debate. Enquan-to isso, o mercado respira e sobrevive. O Brasil ainda tem seus ícones da indústria, como a Marcopolo, líder no encarroça-mento de ônibus e diversos implementos e outros veículos. A matéria de capa desta edição mostra o que a empresa espera de 2018. Também nas páginas desta edição, o lançamento da nova aposta da Iveco para o mercado de transportes com PBT de até 3,5 toneladas: a Iveco Daily City.

Boa leitura!

LEODOCA

06 07

nota

s da r

odov

ia mais de 300 mil clássicosO Detran de São Paulo divulgou

que, no aniversário de 45 anos da clássica Volkswagen Brasília, um carro que marcou gerações no Brasil, ainda existem 330 mil uni-dades deste modelo registradas no Estado. Destes, 544 têm placa preta de colecionador. As cidades com mais Brasílias registradas em terras paulistas são a Capital, com 136.247, Guarulhos, com 7.866 unidades e Santo André, 7.391 Brasílias rodando por lá. Lançado em junho de 1973, o carro tem projeto desenvolvido no Brasil. Fa-zia até 11 quilômetros por litro de gasolina, com seu motor de 1600 cilindradas. Ao todo, mais de um milhão de unidades da Brasília fo-ram produzidas pela Volkswagen no Brasil e no México. imbróglio governamental

O governo federal ba-teu cabeça durante todo o processo de paralisação dos caminhoneiros, por 12 dias. Cedeu, tirou dinheiro de orçamentos importan-tes e desagradou aliados e a bancada ruralista. O que fazer agora? O Marco Regulatório do Transporte está em debate no Con-gresso, assim como a nova tabela de fretes mínimos. O caminhoneiros já estão in-satisfeitos com o preço do diesel de novo e a pressão pode recomeçar. Falta de investimento e de cuidado com o transporte durante anos deu nisso. A conta? Vai chegar para o consumi-dor e contribuinte.

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08 09no

tas d

a rod

ovia uma genuína ZF

Os novos Iveco Daily City, que foram lançados recentemente, con-tam com transmissão ZF 6S-480 de seis marchas. A caixa promete be-nefícios em economia de combus-tível e suavidade e precisão nas trocas de marchas. A transmissão é fabricada na linha de montagem da ZF em Sorocaba, SP, inaugura-da em Setembro de 2016 especial-mente para este modelo.

efeito colateralO índice ABCR de atividade referente a maio de 2018 contraiu 15,0% no comparativo com o

mês imediatamente anterior, conforme os dados dessazonalizados. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessioná-rias de Rodovias-ABCR juntamente com a Tendências Consultoria Integrada. Segundo analis-tas, a paralisação dos caminhoneiros, centrada entre os dias 21 e 30 de maio, foi o fator deter-minante para a queda acentuada do fluxo de veículos pedagiados em maio. O índice de fluxo total apresentou a maior contração na passagem de mês em toda a série histórica, iniciada em janeiro de 1999, ao considerarmos a série livre dos efeitos sazonais. Ainda na comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves apresentou redução de 11,4%, enquanto o de pesados contraiu 27,7%, ambos em relação a abril.

fim das cancelasTodas as praças de pedágio equipadas com sistemas de cobrança automática (como Sem Parar, Conectcar e Auto Expresso, entre outros) em rodovias do Estado deverão retirar suas cancelas. A medida está prevista no Projeto de Lei 940/2015, de autoria do deputado Edmir Chedid, e vale para estradas administradas pelo poder público ou por concessionárias. No começo de junho, a Alesp derrubou veto do ex-governador Geraldo Alckmin à proposta, fazendo com que ela se tornasse lei. Motoristas que não possuem nenhum sistema de cobrança automática e que, porventura, passarem pelas faixas sem cancelas na tentativa de “driblar” o pagamento do pedágio estão sujeitos a multa de R$ 195,23.

aumento de limiteO Contran (Conselho Nacional de

Trânsito) divulgou, no Diário Oficial da União, duas resoluções referentes a caminhões com implementos do tipo cegonha – que transportam veículos – e do tipo tanque – que transportam cargas líquidas e gasosas. A resolução nº 75 aumenta o limite do comprimen-to dos caminhões cegonha, de 22,40 metros para 23 metros. Já a resolução nº 734 amplia o prazo de vida útil dos modelos tanque. Segundo o diretor do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), Mauricio Pereira, o compri-mento dos caminhões cegonha, até então permitido, não condizia mais com a necessidade e o número de auto-móveis a serem transportados. “Isso estava causando um grave problema para os cegonheiros, fábricas e para o próprio consumidor, porque acabava aumentando o custo final dos veículos,

já que afetava o preço do frete”, afir-mou em nota. O objetivo, com a medi-da, não é ampliar a quantidade de uni-dades por caminhão, mas sim garantir que o mesmo número de veículos seja transportado. Pereira salienta que a mudança não prejudicará as rodovias. “Os estudos técnicos comprovaram que não haverá impactos nem para o asfalto, nem para as rodovias, nem na circulação de veículos”. No caso dos caminhões tanques, a resolução beneficia os veículos licenciados de 1º de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2007, cujos tanques fabricados no período apresentem excesso de até 5% nos limites de peso bruto total ou peso bruto total combinado. Para ter a vida útil prorrogada, contudo, será necessá-rio que os caminhões atendam a uma série de critérios para garantir a segu-rança no transporte.

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A gigante dos bons negócios

A Marcopolo, uma das prin-cipais fabricantes mun-

diais de carrocerias de ônibus e outras soluções para o transpor-te de passageiros exportou seus primeiros dois veículos para um cliente do Uruguai, em 1961.

Desde então, a empresa, que tem sangue gaúcho e alma bra-sileira, iniciou sua expansão e a abertura de mercados em re-dor do mundo, em uma atuação de dar inveja ao seu homônimo e célebre mercador italiano. O CEO da empresa, Francisco Gomes Neto (foto), conta que a empresa está presente com operações em nove países: Áfri-ca do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, China, Colômbia, Egi-to, Índia e México. Além disso, tem participação na canadense New Flyer, a maior fabricante de ônibus do mercado norte-ameri-cano. “Ao longo de seus quase 70 anos de atividades, a Marco-polo tem produtos em mais de 100 países. Por intermédio das outras fábricas no mundo, atu-amos nos principais mercados internacionais”, diz o executivo.

E o mercado brasileiro, tão combalido pelas grandes di-

Marcopolo registrou seu melhor resultado no primeiro trimestre desde 2013 e segue aumen-tando suas exportações. A gigante brasileira do setor de produção de carrocerias para ônibus quer mais

ficuldades de investimentos e regulação, ainda é assunto que precisa de cautela. “Antes de tudo é preciso comentar que a retomada do crescimento de-pende muito da estabilidade po-lítica e econômica. Com relação à indústria brasileira do ônibus, desde o segundo semestre de 2017, começou a apresentar sinais de retomada. Primeiro com o segmento de rodoviários e, neste ano, também com o segmento de urbanos. O Brasil é um país no qual o transporte coletivo é muito forte e presente, quer seja o urbano como o rodo-viário. A demanda por transpor-te é enorme, inclusive na zona rural, vide o sucesso alcançado pelo programa Caminho da Es-cola, que já possibilitou o forne-cimento de mais de 45 mil veí-culos para o transporte escolar

em municípios brasileiros. Outro bom exemplo é o segmento de fretamento, que também foi im-pactado negativamente e vem voltando. Este segmento é o que faz o transporte dos funcionários de empresas. Com a recupera-ção da economia e a aceleração na produção industrial, este se-tor também tem crescido e pu-xado a demanda por ônibus”, analisa o CEO da Marcopolo.

Os executivos da empresa estão otimistas quanto ao de-sempenho da Marcopolo em 2018. No primeiro trimestre, o re-sultado operacional foi o melhor desde 2013 e a receita líquida teve aumento de 37,9%, atingin-do R$ 554,6 milhões. “Amplia-mos em 76,7% a produção nas fábricas brasileiras em relação ao ano anterior, mais do que o crescimento registrado pelo

As exportações e os negócios no

exterior totalizaram R$ 431,2 milhões,

representando 56,4% do faturamento da

Marcopolo no primeiro trimestre

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mercado nacional. O crescimen-to foi reflexo do maior faturamen-to no mercado doméstico e de exportações, que apresentaram respectivamente, um aumento de 122,7% e 39,6%, em valores, quando comparados com o pri-meiro trimestre do ano anterior. A receita no mercado interno alcançou R$ 333,6 milhões, ou 43,6% do total, e as exportações e os negócios no exterior totali-zaram R$ 431,2 milhões, repre-sentando os demais 56,4%”.

Perguntado sobre o que falta para que o Brasil seja um mer-cado mais próspero e sólido

no transporte de passageiros, Francisco Gomes Neto diz que o País terá que evoluir muito no transporte para, ao menos, vol-tar aos patamares de produção de 2012 e 2013. “O mais impor-tante é que os investimentos em infraestrutura e mobilidade urbana sejam retomados e estimulados. O ônibus tem papel fundamental na mobilidade e no bem-estar da so-ciedade nos centros urbanos. Isto é uma realidade nos países mais evoluídos e em diversos outros mercados, como o México e a Co-lômbia. Precisa ser realidade tam-bém aqui”, comenta Gomes Neto.

Metas traçadas

A Marcopolo quer continuar crescendo. Almeja expandir no Brasil e também no mercado internacional. A empresa quer intensificar a sua já forte atua-ção nos principais mercados do mundo e seus números mostram isso. O crescimento de mais de 46% nas exportações no come-ço do ano aumenta a influência da empresa em mercados como o africano e de alguns países da América Latina. “Em relação às operações no exterior, o desta-que foi o crescimento de 11%

em unidades produzidas na Austrália e que deverá se acentuar ao longo do pró-ximo trimestre. Quanto às demais unidades, embora tenham reportado produção e receita inferior ao 1T17, a expectativa para o restante do ano é de recuperação de volumes e receita. Na China, com a obtenção, em março último, de autorização para operar em Zona de Proces-samento de Exportações (ZPE), a Marcopolo passou a produzir ônibus para o mer-cado de exportação também naquela unidade”.

Qualidade na produção

Um dos motivos para cair no gosto dos mercados em todo o pla-neta, a Marcopolo exibe com orgulho: seu sistema de produção e de manutenção da qualidade dos produtos. Francisco Gomes Neto res-saltou que a adoção da metodologia LEAN é essencial. Este método otimiza resultados fazendo com que a linha de produção seja bem integrada entre seus trabalhadores e o fornecimento de recursos e peças seja feito somente conforme a necessidade da produção, evitando desperdícios. “Enquanto avançamos na metodologia LEAN, estamos estudando processos da indústria 4.0. Trabalhamos forte neste sentido, sempre visando a elevação do padrão de qualidade, competitividade, produtividade e segurança, e temos conseguido bons resultados nos últimos anos. Desde 2013, para enfrentar a crise que atingiu a indústria brasileira de ônibus, a Marcopolo adotou uma estratégia visando o aumento da eficiência, na redução de custos e na otimização das unidades fabris, em busca de maior competitivida-de. Os frutos dos esforços empreendidos na revitalização do Siste-ma Marcopolo de Produção Solidária, pela aplicação dos conceitos LEAN, foram percebidos nos indicadores de segurança, qualidade e eficiência”, conclui Francisco Gomes Neto.

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Ouvidos experientes na rodovia

A M e r c e d e s - B e n z transformou em um

projeto novo seu slogan que chama para si a res-ponsabilidade de ouvir as estradas. Com isso, a em-presa tem realizado, há três anos, um trabalho de retomada de mercados, readequação de produtos e lançamento de cami-nhões feitos para a reali-dade brasileira.

Tudo isso porque tem

Mercedes-Benz cria projeto inovador de ouvidoria que personifica em um Embaixador seu slogan: “As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve. Personagem é João Moita, motorista com mais de meio século de experiência ao volante dos pesados

ouvido, literalmente, seus clientes, frotistas e donos de caminhões da marca e também de outras marcas. O tipo de caminhão para cada aplicação, os even-tuais problemas e ques-tões a serem resolvidas, a necessidade de um nicho específico de transporte: todo o feedback vindo dos clientes e motoristas tem movido diversas ações da Mercedes.

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Chega uma nova marca de pedágio eletrônico

A Veloe chegou ao mercado. A marca nasce forte, pelas

mãos da Alelo, a união entre o Banco do Brasil e o Bradesco, que tem gerado iniciativas como os cartões Elo. A empresa, que recebe investimento inicial de R$ 150 milhões, quer atingir 1,5 milhão de clientes usuários até 2020.

“A Veloe entra no merca-do com um grande potencial de crescimento, trazendo ino-vações digitais e buscando atender novas necessidades mapeadas junto aos consumi-dores. Também acreditamos na sinergia da marca com os de-mais serviços oferecidos pelas empresas do Grupo Elopar”, diz Marcelo Noronha, Diretor Vice-Presidente do Bradesco e membro do Conselho de Admi-nistração das empresas Alelo e Elo Participações.

“A entrada neste segmento complementa nossa estraté-gia de diversificação em meios eletrônicos de pagamentos e avanços na oferta de soluções completas para nossos clientes, sejam pessoas físicas ou empre-sas”, complementa Marcelo La-buto, Vice-Presidente do Banco do Brasil e membro do Conselho de Administração das empresas Alelo e Elo Participações.

No primeiro momento, a Veloe estará disponível para um grupo

União entre o Banco do Brasil e o Bradesco dá origem à Veloe, nova operação do mercado de cobrança eletrônica de pedágios e meios de pagamento via tag

de clientes convidados e domi-ciliados no estado de São Paulo, que já contarão com uma rede de aceitação de 24 concessio-nárias, com cobertura total no estado de São Paulo, incluindo rodovias federais, e estacio-namentos que contemplam os principais shoppings da cidade de São Paulo em localizações estratégicas. A partir do segun-do semestre deste ano, a ope-ração iniciará seu processo de abertura ao mercado, com pre-sença nas principais rodovias do estado do Rio de Janeiro e se estendendo para as outras regiões do país e, até o final deste ano, a Veloe estará em

todas as rodovias pedagiadas do Brasil.

Os serviços serão comercia-lizados para pessoas físicas e jurídicas. Para consumidores, o lançamento prevê planos para atender a diferentes perfis de clientes, que usam somente na estrada ou na cidade, além de planos que contemplam todo tipo de uso. Para empresas, es-tarão disponíveis planos para pequenas e grandes frotas.

A expectativa é que novas funcionalidades, como paga-mento em serviços de Drive Thru e lavagem automotiva, por exem-plo, sejam integradas à solução Veloe em um futuro próximo.

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Prova disso é o lançamento de pacotes como o Robustez, do Atego, e de caminhões florestais Axor recém-lançados, a pedido de um cliente grande.

Com a evolução de suas ações de ouvir o mercado, a empresa decidiu subir um de-grau e criou o Embaixador da Voz das Estradas. O contato da montadora com os motoristas e frotistas terá mais um canal: o João Moita, motorista que tra-balha na Mercedes-Benz há 37 anos e que tem mais de 50 de experiência ao volante. “É com muito orgulho que elegemos um profissional com grande experiência nas estradas e apai-xonado pela marca, como o ‘Em-baixador da Voz das Estradas’”, diz Roberto Leoncini, vice-pre-sidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “A sua missão é ouvir atentamente as opiniões, dicas, dúvidas e sugestões dos mo-toristas e frotistas e depois tra-zê-las para dentro da Empresa, visando a melhoria e a evolução contínua dos produtos e serviços da marca, além de estreitar ain-da mais o relacionamento com estes públicos”.

João Moita atua há muito tempo prestando serviços de

motorista e instrutor para a Mer-cedes-Benz, em São Bernardo do Campo, e, nos últimos anos, tem sido um grande parceiro da imprensa especializada, parti-cipando de testes e demonstra-ções de caminhões.

Dentro de sua missão, além de receber as diversas mensa-

gens e interações de motoristas e donos de caminhão pelas re-des sociais, ele também vai es-tar presente em feiras e eventos, postos de combustível, pontos de parada de caminhoneiros, rede de concessionárias e onde mais houver caminhoneiros. “O Moita estará sempre junto aos

profissionais do volante e do transporte. Queremos que ele percorra o Brasil para conhecer o que o mercado tem a dizer so-bre os nossos produtos. De for-ma pioneira, nós efetivamente estamos ouvindo cada vez mais as estradas”, explica Leoncini.

“Já estou acostumado a rodar muito por esse imenso Brasil e a conversar com motoristas, fazer demonstrações em empresas, participar de eventos e acompa-nhar test-drives”, diz João Carlos Moita. “A gente sempre aprende alguma coisa diferente a cada encontro. Por isso, essa experi-ência é muito interessante”.

E a nova atribuição deixa Moita feliz e orgulhoso: “Come-cei este trabalho há dois meses e minha missão é ouvir os motoris-tas de caminhão do Brasil inteiro e trazer esses depoimentos para dentro da Mercedes-Benz. É um trabalho tão importante que me sinto orgulhoso! Estou feliz por poder ajudar os motoristas, que são profissionais muito importan-tes e que precisam ser ouvidos”, diz o embaixador.

O projeto, segundo a Mercedes-Benz, vai percorrer todas as regiões do Brasil e o Moita esbanja experiência para o trabalho: “Ele já dirigiu ca-minhões com cana-de-açúcar, madeira, ardósia, combustível, entre outros tipos de cargas. Ou seja, além de pilotar por muitos anos os veículos da marca e se tornar especialista em nossos produtos, o Moita tem muita ex-periência para compartilhar”, re-vela Roberto Leoncini.

Nas redes sociais, o “Em-baixador da Voz das Estradas” está presente no Facebook e no Instagram para divulgar o pro-jeto e dar continuidade a cada etapa. As redes sociais irão re-produzir textos, fotos e vídeos

captados a cada evento, dando retorno às solicitações dos mo-toristas. Periodicamente, João Moita responderá, em vídeo, aos principais comentários deixados em seus posts. Também dará di-cas sobre lugares interessantes das cidades visitadas.

Moita já tem recebido um grande número de interações. E ele conta qual é o pedido mais frequente dos motoristas: “Nes-ses primeiros dois meses, o que mais tenho ouvido dos motoris-tas são pedidos para visitar a fábrica. É comum recebermos frotistas e empresários em São Bernardo, mas motoristas são mais raros. Estamos estudando uma ação para trazer estes mo-toristas para visitar a fábrica. É importante que eles vejam como é feito o caminhão”, diz.

Uma vida dedicada às estradas

A paixão de João Moita pelos caminhões começou bem cedo. “Sou fã de caminhão desde crian-ça. Foi meu primeiro brinquedo e, com 17 anos, eu queria aprender a dirigir. Tirei habilitação com 18 anos e, aí, o diesel caiu nas mi-nhas veias e nunca mais parei. Adoro o que faço. São 37 anos só de Mercedes”, conta.

Ele já foi piloto de provas da empresa, participou por vários anos da frota de demonstra-ção da marca e, recentemente, tem feito um trabalho técnico de orientação aos motoristas, ensi-nando como descer uma serra corretamente, como tirar o melhor da máquina de forma técnica, oti-mizando o caminhão. “Eu me or-gulho de dizer que, em todos es-ses anos, nunca tive um acidente sequer. Isso é muito importante. Quero passar isso para os mo-toristas, dividir o conhecimento para que todos tenham um traba-

lho mais seguro e eficiente”.O Embaixador da Voz das

Estradas da Mercedes tem 68 anos, é natural de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, tem dois filhos formados e já tem netos.

Nosso bate-papo com João Moita aconteceu a bordo de um Mercedes Actros topo de linha, a convite da Mercedes-Benz. Além desta reportagem, o Embaixador da Voz das Estradas também participou de nosso programa de rádio, o Transporta Brasil, e da produção de um vídeo para o canal Leodoca. Não percam este conteúdo exclusivo!

Para entrar em contato com o João Moita e levar seu depoi-mento ou eventual dúvida sobre os caminhões Mercedes-Benz, é só mandar um e-mail para [email protected] ou uma mensagem via What-sapp para o número 11 - 97615-3374.

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Uma Daily para chamar de suaIveco encara mercado de 3,5 toneladas e lança versão leve da Daily urbana, voltada para o transporte de cargas fracionadas e para pequenos negócios

A nova Daily City já está dis-ponível na rede Iveco com

preço inicial sugerido de R$ 108.000,00 para a versão

chassi cabine e R$ 128.000,00 para a versão furgão.

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Um veículo para quem não é ne-cessariamente um transportador,

mas precisa de agilidade e eficiência em entregas e coletas pela cidade. Esta é uma das propostas do lança-mento da Iveco, realizado em maio em Santa Catarina. A Iveco Daily City é uma van com PBT de 3,5 toneladas voltada para as operações urbanas.

“Entramos para a disputa de um novo mercado com o lançamento da Daily City. O produto vem de encon-tro com o crescimento das cidades, e atende os empresários de diversos setores que precisam de um veículo para entrega ou compra de matéria prima”, diz Barion.

O veículo tem PBT técnico de 3,5 toneladas e livre circulação em gran-des cidades por estar na categoria co-

mercial leve, que permite ao motorista a utilização de carteira de habilitação B. O objetivo da marca é atender o crescente mercado de distribuição ur-bana. Barion destaca que, até 2030, 90% dos brasileiros irão viver em áre-as urbanas, onde 70% do PIB do país é gerado.”O aumento da demanda e do consumo impacta no surgimen-to de empresas para atender a essa nova realidade”.

A internet e a conectividade, prin-cipalmente por meio de smartphones, alavancou o crescimento do comér-cio eletrônico. Esse nicho de mercado cresce, em média, de 15% a 20% ao ano, e trouxe mudanças na logística de distribuição, com entregas mais ca-pilarizadas e flexíveis. “Vamos ampliar nossa participação nesse segmento do

transporte e consolidar, ainda mais, a IVECO como referência no mercado de Leves”, completa o executivo.

Fabricada em Sete Lagoas (MG), a Daily City 30S13 tem altura reduzida que proporciona maior conforto para o acesso do motorista na cabine. Ou-tro destaque é a facilidade para car-ga e descarga, o que permite melhor acesso a docas e garagens com limita-ção de altura.

O modelo é mais leve, com redução da tara para um aumento da capacida-de de carga útil. A potência e o torque se devem ao novo motor da FPT Indus-trial, F1A de 2,3 litros, já consagrado na Europa e mais adequado a ciclos urbanos, proporcionando economia de combustível. O propulsor, que une desempenho e economia de combustí-vel, de até 10%, em comparação com

os principais concorrentes, tem 130 cv de potência, e conta com a tecnologia EGR, que dispensa o uso de Arla.

A nova suspensão dianteira, inde-pendente com mola transversal de úl-tima geração, melhora a dirigibilidade e amplia a sensação de direção de um automóvel. O novo chassi, compos-to com um novo eixo traseiro da FPT industrial, mais moderno e adequado para a missão de entregas em centros urbanos, auxiliado pelo novo conjunto de suspensão traseira com molas pa-rabólicas e barra estabilizadora, reduz vibrações e torna a condução ainda mais suave.

A nova Daily City já está disponível na rede Iveco com preço inicial suge-rido de R$ 108.000,00 para a versão chassi cabine e R$ 128.000,00 para a versão furgão.

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Economia e eficiência para os ônibus rodoviários

A Mercedes-Benz lançou no mercado seu pa-

cote “Fuel Efficiency” para ônibus rodoviários. Trata-se de uma série de itens e equipamentos que trazem

Pacote da Mercedes-Benz promete reduzir consumo entre 2% 8% nos chassis modelos O500 RS, RSD e RSDD. Solução traz nova parametrização do câmbio e itens de tecnologia para tirar o melhor da máquina

uma economia de até 8% de combustível para os frotis-tas da marca. O pacote está disponível para os chassis O 500 RS, RSD e RSDD. Alguns dos itens deste pa-

cote são a nova parametri-zação do câmbio automati-zado Mercedes PowerShift GO 240, compressor de ar do motor com otimização de energia, gerenciamento

eletrônico do ventilador do radiador, aumento de torque para o motor OM 457 LA de 360 cv e sistema de desliga-mento automático do motor.

“O custo do combustível é um dos itens mais impor-tantes na gestão de uma fro-ta. Por isso, não paramos de desenvolver novas soluções para atender às necessida-des dos clientes quanto à redução do consumo”, afir-ma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “O Pacote Fuel Efficiency é a mais nova de-monstração desse compro-misso. Conforme o modelo e os itens escolhidos pelo

cliente, além das condições de operação e dirigibilidade do veículo, pode-se chegar a uma redução entre 2% e 8% no consumo de combustível, em comparação com atuais versões dos chassis O 500”.

Segundo o executivo, com o Pacote “Fuel Efficiency”, o cliente ganha no curto e no longo prazo. “Com o menor consumo, as novidades tec-nológicas proporcionam re-dução do custo operacional e uma melhora do TCO, que é o custo operacional total do veículo ao longo de sua vida útil”, afirma Walter Bar-bosa. “Isso resulta numa óti-ma relação custo/benefício e em maior rentabilidade para

as empresas de transporte de passageiros”.

O Pacote “Fuel Efficiency” reforça o posicionamento da linha de ônibus da Mercedes-Benz como a mais tecnoló-gica do País, destacando-se por 21 avançados itens que garantem um elevado pa-drão de desempenho, eco-nomia, conforto e segurança no transporte de passagei-ros.

Nova parametrização da caixa automatizada Merce-des PowerShift

Item de série para o chas-si O 500 RSDD 8x2 e opcio-nal para O 500 RS 4x2 e O 500 RSD 6x2, a caixa auto-matizada Mercedes Power-Shift GO 240, de 8 marchas, ganhou um novo programa de troca de marchas. A oti-mização do software resultou em trocas de marcha mais rápidas, com mais agilida-de nas saídas e retomadas e com maiores velocidades de cruzeiro a baixas rotações. Além da redução no consu-mo de combustível, a nova parametrização traz benefí-cios como maior conforto de dirigibilidade para o motoris-ta e maior robustez e confia-bilidade do câmbio automa-tizado Mercedes PowerShift.

Compressor de ar do motor com otimização de energia

Novidade para os chas-sis O 500 RS, RSD e RSDD, a Mercedes-Benz desenvol-veu uma otimização da ener-gia do compressor de ar do motor. O conceito baseia-se na redução da carga no mo-tor quando o sistema de ar está totalmente carregado.

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Nessa situação, há então re-duções da temperatura de trabalho e do nível de ruído. Consequentemente, há uma diminuição no consumo de combustível, além de asse-gurar maior vida útil do com-pressor.

Novo gerenciamento ele-trônico do ventilador do radiador

Essa tecnologia tam-bém é uma novidade para os chassis O 500 RS, RSD e RSDD. O novo gerencia-mento eletrônico do venti-lador do radiador, chamado

de Visctronic, assegura um controle mais preciso do sis-tema de arrefecimento do motor. Além disso, otimiza o controle de velocidade do ventilador e assegura menor ruído causado por esse com-ponente. O Visctronic reduz o consumo de combustível, além de proporcionar maior vida útil das correias. O sis-tema oferece ainda maior simplicidade em relação aos concorrentes, facilitando a manutenção.

Mais torque para o mo-tor OM 457 LA de 360 cv

O motor OM 457 LA de 360 cv do chassi O 500 RS 1836 e do O 500 RSD 2436 também traz novidade den-tro do conceito do Pacote “Fuel Efficiency”. O grande destaque é o aumento de tor-que de 1.600 Nm para 1.850 Nm a 1.100 rpm. Isso resul-ta em velocidades de cru-zeiro (80 km/h ou 90 km/h) com rotações mais baixas. O maior torque ganha nova combinação com a caixa de câmbio com over drive e re-

dução do eixo traseiro. Essa solução tecnológica propor-ciona a redução no consumo de combustível.

Sistema de desligamen-to automático do motor

Toda a linha de chassis ro-doviários da Mercedes-Benz passou a ser equipada com EIS (Engine Idle Shutdown), inovador sistema de desliga-mento automático do motor para o segmento de ônibus.

Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil

“Com o menor con-sumo, as novidades tecnológicas propor-cionam redução do custo operacional e uma melhora do TCO, que é o custo opera-cional total do veículo ao longo de sua vida útil”, afirma Walter Barbosa

Se o ônibus está parado, po-rém com motor ligado, câm-bio no ponto morto e freio de mão acionado, numa si-tuação que perdure por um longo período – por exem-plo, 4 minutos – sem que o motorista acelere o veículo ou acione o freio de serviço, o sistema entra em ação e automaticamente desliga o motor.

Todas as novidades já es-tão disponíveis no mercado para os clientes frotistas.

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Tecnologia que economiza R$ 1 milhão por ano

C olhendo os frutos de seu trabalho de implementa-

ção de um completo serviço de informações conectadas do caminhão, a Scania comemora a ativação de 1.500 progra-mas de manutenção flexível. O novo plano permite até 16% na

redução de custos e aumen-to de 20% de disponibilidade, de acordo com cada perfil de transporte. Meta para 2018 é que ele já represente mais de 50% das vendas dentre todos os programas de manutenção comercializados pela marca.

A Manutenção Scania com Planos Flexíveis é customiza-da para cada veículo indivi-dualmente, prometemos uma redução de até 16% no custo de manutenção, a cobrança é por quilometragem (se não rodou, não paga) e de acor-

Plano de manutenção flexível da Scania já chegou a 1500 ativações e faz uso da telemetria e dos serviços de informação para planejar e monitorar as paradas e as manutenções dos caminhões

do com faixas de consumo de combustível (se consumiu menos, paga menos); e o pla-no Standard funciona por ade-são, com assinatura de prazo ilimitado e mesmo valor ao longo da vigência do progra-ma. Antes ninguém tinha pen-sado nisso.”

A conectividade é a base de funcionamento da Manu-tenção com Planos Flexíveis, pois é por meio dos dados recebidos que a cobrança de cada caminhão é feita, além do próprio cálculo do plano e as próximas paradas. Com quase um ano e meio de ope-ração, a Scania já chega a marca de mais de 9 mil veí-culos conectados em todo o Brasil.

O novo sistema permite a conexão de informações feita por meio dos Serviços Conec-tados Scania, identificando diversos fatores como estilo de condução do motorista, velocidade média, consumo e intervalos de manutenção. Portanto, passa a existir uma gestão compartilhada entre cliente e rede de concessioná-rias, para mais assertividade e previsibilidade da operação.

Outro dos grandes dife-renciais da Manutenção com Planos Flexíveis em relação aos programas tradicionais é saber o momento exato da pa-rada preventiva, assim como tudo o que é necessário para a revisão conforme a opera-ção de cada caminhão. Com essa antecipação, as manu-tenções passam a acontecer no momento correto.

A cobrança por quilometra-gem e de acordo com faixas de consumo de combustível é inédita dentro da Scania mun-dialmente. A arrojada criação brasileira funciona por meio

de escalas de economia de-terminadas, e torna o paga-mento mais dinâmico confor-me a operação. Os veículos que gastarem menos diesel entram em uma faixa de me-nor demanda de manutenção preventiva, e de tarifas reduzi-das por quilômetro rodado. A boa performance e a direção do motorista passam a fazer ainda mais diferença. Para au-xiliar o transportador a manter seus condutores dentro das médias mínimas de consu-mo, a Scania oferece o Driver Services, também lançado em outubro. O programa de con-dução personalizada pode chegar em torno de 10% de economia por caminhão.

“Em resumo, agora é o ca-minhão quem avisa quando deve parar para a manuten-ção. Com isso, nosso pacote de soluções traz resultados

imediatos, como a redução do custo dos reparos, do tempo parado na oficina e da emis-são de CO2. O futuro susten-tável já começou”, explica Souza.

Economia de um milhão

A Cordenonsi Gestão de Cargas, de Xaxim (SC), tem uma relação antiga e de ver-dadeira parceria com a Sca-nia. Foi da marca o primeiro cavalo mecânico comprado, um T 112 modelo 1991. Entre 2017 e 2018, a transportado-ra de cargas frigorificadas e secas comprou mais 40 Sca-nia. São cinco modelos R 450, com motor de nova geração, e 35 do R 440, o caminhão mais vendido do Brasil. Atu-almente, a frota da empresa conta com 90 pesados da fa-bricante sueca.

Felipe Cordenonsi, gerente corporativo de Operações da Cordenonsi Gestão de Cargas

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Em 2017, a parceria entre as empresas deu um salto com a chegada dos Serviços Conectados e da Manutenção com Planos Flexíveis. Solu-ções que vão ao encontro da essência da Cordenonsi: a manutenção preventiva. “Os planos flexíveis são uma re-volução. A partir de agora só comprarei caminhão com esta modalidade”, diz Felipe Cor-denonsi, gerente corporativo de Operações.

Nos Serviços Conectados, o pacote Análise, grátis por 10 anos, traz proventos eficien-tes. “Uma das benesses é co-nhecer o comportamento da frota com relatórios semanais. Analiso consumo, tempo para-do com o motor ligado, quanto o veículo rodou e como utilizou a faixa econômica. Assim, ajo de modo proativo com a equi-pe para que o caminhão seja o mais rentável possível.”

Segundo o gerente, antes dos Serviços Conectados a equipe de gestão de frota pre-cisava esperar que o motoris-ta terminasse todo o ciclo da viagem para apenas na volta calcular a média de consumo e o quanto o frete foi rentável. “Esse processo lento é passa-do. Com o relatório semanal ligo para o motorista para a correção já durante a viagem.”

Com a compra dos veícu-los de 450cv e motor da nova geração Scania, e após os comprovados resultados do Análise, a Cordenonsi adqui-riu o pacote Desempenho da conectividade. Escolheu ex-perimentar em 10 caminhões – cinco R 450 e cinco R 440 – o pacote que tem custo, por ser mais completo. “O relatório de acompanhamento é indivi-dual por veículo e em tempo

real. Portanto, consigo ligar na mesma hora, mantendo a se-gurança do motorista, quando algo saiu da ordem econômi-ca de direção. É um avanço surpreendente, que está ge-rando mais rentabilidade.”

São 48 caminhões ativos, sendo os 40 comprados re-centemente e outros oito se-minovos. “Quando ouvi o que ela promete, quis adquirir. A transformação na frota foi ime-diata. De fato, o caminhão só vai para a manutenção quan-do ele avisa e precisa. Já re-duzimos em 50% as paradas. A Scania e a Cavese, conces-sionária local, nos informam com precisão a data para uma programação antecipada. A previsibilidade reduz custos”. Segundo o gerente, foi elimina-da a perda de tempo e de com-bustível com deslocamento do caminhão até a concessionária local apenas para consertos.

“Agora, posso aproveitar a via-gem para fazer a manutenção em qualquer casa da marca. Isso representa mais disponi-bilidade e ganho real”, diz. Fe-lipe Cordenonsi também elogia o modo de pagamento. “É mui-to fácil entender a cobrança. É calculado em detalhes o km rodado e a média de consumo. A fatura se molda ao veículo. Se mudar o tipo de operação, o plano se adapta automatica-mente. É fantástico.”

Outro serviço Scania adqui-rido foi o Driver Service “Vamos ter o treinamento para os moto-ristas que dirigem os novos R 450, e também o Driver Coa-ching. Ou seja, a Master Driver da Cavese dará a formação e vai acompanha-los periodi-camente. Percebemos que o condutor ao longo do tempo vai voltando aos velhos hábi-tos, por isso a importância da atualização constante.”

B ons números em 2018: com a retomada de diversos

segmentos da economia, prin-cipalmente no agronegócio e na construção, a Volvo comemora resultados positivos e coloca suas energias nos mercados de caminhões vocacionais.

“A Volvo sempre se destacou em vocacionais, com veículos

robustos, confiáveis e de alto re-torno aos clientes. Mas além de bons produtos este evento tem a finalidade de evidenciar também nossa estrutura de serviços, fo-cada diretamente em assegurar alta disponibilidade física dos caminhões, algo que conta muito neste segmento”, assegura Ber-nardo Fedalto, diretor comercial

de caminhões da Volvo.Nos quatro grandes grupos

do mercado de vocacionais (transporte de cana de açúcar, transporte para construção civil, transporte florestal e transporte para mineração) a marca sue-ca ganhou destaque. “A Volvo cresceu em quase todos esses segmentos nos primeiros me-ses deste ano. Se fizermos uma média, praticamente dobramos nosso market share, passando de 15% (2017) para 29% (2018 / 1º trimestre)”, afirma Fedalto.

Entre todos os segmentos, o de maior destaque para a marca Volvo é o de transporte de cana de açúcar. “Na cana estamos li-derando o mercado com 43% de participação. É um segmento em que nos destacamos ao desen-volver produtos especiais para atender expectativas de clientes que exigem alta tecnologia e pro-dutividade em seus caminhões. Como exemplo, temos o VM Ca-navieiro e mais recentemente o VM Autônomo, que está muito próximo de chegar ao mercado”, afirma Jeseniel Valério, gerente comercial de caminhões voca-cionais Volvo.

“Nenhuma outra marca con-segue associar a tecnologia que oferecemos à robustez, durabili-dade e eficiência nesse tipo de operação”, afirma o executivo.

Volvo aposta nos caminhões vocacionaisCaminhões fora de estrada são destaque da Volvo, que comemora boa participação nos mercados de construção e cana-de-açúcar em 2018

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A Volkswagen Caminhões acaba de lançar no merca-

do o Constellation 31.390 8x4 de-dicado ao segmento madeireiro. O caminhão tem características para rodas em terrenos difíceis, em operações fora de estrada, e também para o uso rodoviário.

O novo modelo não Tem redu-ção no cubo, o que otimiza sua operação nas rodovias, reduzin-

do o consumo de combustível e conferindo o melhor custo opera-cional a aplicações mistas com predominância rodoviária.

“Como rodam em trechos com topografia mais acidentada e aclives acentuados, esses veí-culos têm que ser do tipo rígidos, não podem ser cavalos mecâni-cos, e precisam levar mais car-ga. Daí a necessidade do eixo

adicional”, explica Ricardo Mo-nici, consultor comercial respon-sável pelo segmento florestal da MAN Latin America.

Os eixos traseiros estão equi-pados com uma tecnologia de bloqueio de diferencial automá-tico, o “No-Spin”. Este sistema complementa o bloqueio longi-tudinal (bloqueio entre os eixos traseiros), permitindo que o ca-

Novo VW Constellation para o segmento madeireiroNovo caminhão 8x4 é dedicado às aplicações mistas: off-road e rodoviária. Modificação da configuração de eixos é feita no centro da MAN em Resende, em parceria com o BMB Mode Center

minhão trafegue pelos mais difí-ceis e severos tipos de terreno, sem possibilidade de atolamento em caso de lama em excesso.

Os primeiros modelos produzi-dos já estão em testes de campo com clientes como a Breda e se-gundo Eduardo Pilon, gerente de Operações da empresa, os resul-tados são bastante positivos.

“O conjunto de veículo mais implemento é cerca de 3 mil qui-los mais leve que os atuais em operação, mesmo equipado com eixo adicional. Isso amplia nossa capacidade de carga em cerca de 10% a cada viagem, o que sem dúvida nos traz ganhos ope-racionais contundentes”, explica Pilon.

Os veículos da frota da Breda rodam em média 10 mil quilôme-tros/mês, na região do Vale do Paraíba, no interior paulista, car-regados com toras de madeira.

“Os caminhões rodam 24 ho-ras, sete dias por semana. Param apenas para manutenção. E mes-mo com o uso severo, em condi-ções complexas de topografia, o

VW Constellation realizou apenas manutenções preventivas, mos-trando-se bem robusto”, destaca José Henrique da Silva, coorde-nador operacional da Breda.

Marca forte nas operações madeireiras

Para o mesmo segmento, a MAN Latin America oferece também o caminhão MAN TGX 29.480 Crossover. Destinado a aplicações mistas, que deman-dam rodagem em rodovias e trechos off-road, alia a confiabili-dade e robustez dos cavalos-me-cânicos MAN às demandas es-pecíficas dos setores madeireiro e canavieiro.

Indicado também para apli-cações rodoviárias de longas distâncias e que necessitem de velocidade média superior com PBTC até 74 toneladas, propor-ciona viagens mais confortáveis.

Com suspensão dianteira e traseira elevadas, quinta roda de 3,5 polegadas e instalação de um kit que engloba componentes como protetores de farol, supor-tes especiais de amortecedores, proteção aos radiadores, entre outros.

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A DAF apresentou na Holan-da seu novo caminhão CF

totalmente elétrico. O modelo é um 4x2 desenvolvido para apli-cações em áreas urbanas com restrições de até 40 toneladas, nas quais os semirreboques de eixo simples ou duplo são o padrão.

O caminhão tem como base o CF da DAF e utiliza a

avançada Tecnologia E-Power da VDL para operação totalmen-te elétrica. O motor elétrico de 210 kW, o que equivale a 285 cv de potência, obtém sua energia do conjunto de baterias de íon-lí-tio, com capacidade total de cor-

rente de 170 kWh. O CF Eletric tem autonomia de operação de, aproximadamente, 100 km, que é adequada para aplicações na distribuição de grandes vo-lumes. As baterias poderão ser carregadas e m 30 minutos, ou poderá receber uma carga com-pleta em 1,5 hora.

Caminhão elétrico DAF na EuropaModelo CF totalmente elétrico com configuração de eixos 4x2 poderá rodar nas áreas urbanas com retrições

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