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Uma solução mágica para polimento de corpo de prova para análise metalográfica de ferro fundido cinzento e nodular.
Por João Baptista Filho.
Trabalhei em grandes empresas de fundição de ferro, em duas das quais multinacionais, uma americana e outra alemã.
Durante todos estes anos, sempre o padrão era fazer o polimento dos corpos de prova com alumina, e lá havia toda uma recomendação técnica do material ideal.
“Uma suspensão aquoso de alumina, com grãos de 6 a 15 microns.etc. ”
Outras fundições ainda optam por fabricar o seu próprio agente para polir, trata-se de uma mistura de cera derretida (quente) onde se mistura óxido de cromo. Está pasta tem um inconveniente, se você for fazer análise de uma porosidade em um microscópio de varredura, o resultado do cromo vai dar muito acima do que você espera da sua liga, e aí fica tentando entender onde entrou este cromo.
Ocorreu que o microscópio verificou o cromo da pasta que ficou dentro da porosidade.
Estes dois agentes eram recomendações popular.
Para perfeição do polimento, se usava a pasta de diamante, mas a um custo muito elevado.
Diziam, pasta de diamante só se usa em centro de pesquisas.
Há cindo anos, um analista do laboratório da nossa empresa, percebeu o óbvio, por que não usar a pasta de polimento de pintura de carros pra polir os corpos de prova.
Ele descobriu que nas análises metalográficas do dia a dia, não tem agente melhor, e ainda a um custo 10 vezes inferior.
Paradigmas existem para serem derrubados.