PARALISIA CEREBRAL CONCEITO A paralisia cerebral, também conhecida como encefalopatia crônica não...
40
PARALISIA CEREBRAL CONCEITO A paralisia cerebral, também conhecida como encefalopatia crônica não progressiva é um distúrbio do movimento, tônus muscular
PARALISIA CEREBRAL CONCEITO A paralisia cerebral, tambm
conhecida como encefalopatia crnica no progressiva um distrbio do
movimento, tnus muscular ou postura que causada por leso ou
desenvolvimento anormal do crebro imaturo, na maioria das vezes
antes do nascimento. Desencadeadas pela carncia de oxignio das
clulas do crebro. A leso pode ocorrer em qualquer momento,desde a
fase embrionria at os dois anos de idade. Algumas crianas com
paralisia cerebral tambm tm desordens de aprendizagem, de viso, de
audio e da fala. Embora a leso especfica do crebro ou os problemas
que causam paralisia cerebral no piorem, os problemas motores podem
evoluir com o passar do tempo.
Slide 3
FISIOPATOLOGIA E crebro quem comanda as funes do corpo,e cada
rea do crebro responsvel por uma determinada funo,como os
movimentos dos braos e das pernas, viso e audio e a inteligncia. A
criana com PC, pode apresentar alteraes que variam desde uma leve
incoordenao dos movimentos ou uma maneira diferente para andar,
inabilidade em segurar um objeto,falar ou deglutir. Dentre os
fatores determinantes de leso cerebral irreversvel, os mais
comumente observados so infeces do SNC.hipxia (falta de oxignio) e
traumas de crnio. Em muitas crianas a leso ocorre nos primeiros
meses de gestao e a causa desconhecida.
Slide 4
Causas mais comuns da paralisia cerebral No que diz respeito s
causas, elas podem ser atribudas: 1. Pr-natais: aquelas que ocorrem
antes do nascimento. 2. Peri-natais: aquelas que ocorrem durante o
nascimento. 3. Ps-natais: aquelas que ocorrem aps o nascimento. H
ainda aquelas desconhecidas, nas quais no se consegue detectar a
causa ou etiologia. Antes do nascimento Malformao cerebrais
causadas por desordem genticas, infees congnitas (citomegalovirus,
toxoplasmose, rubola. Falta de oxigenao (hipoxia) do feto
decorrente a complicao materna, como hemorragia e sndrome,que
aumenta a chance de formao de microcogulo na placenta. Depois do
nascimento Infeco do sistema nervoso central (meningite
encefalites),traumatismo crniano-encfalico e hipoxia cerebral grave
(quase afogamento, convulses prolongada parada Cardaca.
Slide 5
Os sinais e sintomas podem variar muito. Movimentos e coordenao
problemas associados com paralisia cerebral podem incluir Variaes
no tnus muscular. Rigidez muscular e reflexos exagerados. Falta de
coordenao muscular. Tremores ou movimentos involuntrios. Atrasos no
desenvolvimento motor. Dificuldade para andar. Salivao excessiva ou
dificuldade em engolir. Dificuldade com chupar ou comer. Os atrasos
no desenvolvimento da fala ou dificuldade em falar. Dificuldade com
movimentos precisos.
Slide 6
TRATAMENTOS Tratamento Clnico: Os pacientes de paralisia
cerebral devem ser tratados de forma que seja possvel coloc-lo em
condies de se integrar na vida comunitria. Deve haver uma equipe
constituda de: neuropediatra, ortopedista, fisioterapeuta,
psiclogo, terapeuta ocupacional professores. A individualizao do
tratamento uma das regras bsicas. Tratamento Fisioterpico: Os
diferentes mtodos utilizados em fisioterapia sero empregados de
acordo com o quadro clnico.
Slide 7
CUIDADOS DE ENFERMAGEM Manter grades laterais no leito.
Auxiliar nos cuidados de higiene e alimentao. Prestao de uma
assistncia qualificada no atendimento hospitalar e reabilitao da
criana. Estimular a independncia e o autocuidado. Orientar os pais
sobre o seu interesse e apoio no desenvolvimento do auto cuidado
positivo de seu filho. Instituir exerccios passivos e ou ativos de
acordo com a orientao tambm do fisioterapeuta
Slide 8
ESPINHA BIFIDA
Slide 9
FISIOPATOLOGIA uma malformao congnita do Sistema Nervoso
Central que se desenvolve no primeiro ms de gestao. Na espinha
bfida existe um defeito de fechamento das estruturas que formaro o
dorso do embrio e que poder afetar no somente as vrtebras, mas
tambm a medula espinhal, meninges e at mesmo o encfalo. Esses
defeitos so geralmente denominados defeitos do tubo neural. O tubo
neural o incio do sistema nervoso do embrio. As formas mais comuns
de espinha bfida so a Espinha Bfida Cstica e a Espinha Bfida
Oculta.
Slide 10
ESPINHA BIFDA
Slide 11
So vrios fatores que podem originar a espinha bfida: -Genticas.
-Ambientais. -Idade avanados pais. -Mes diabticas ou a fazer uso de
medicaes para convulses. -Deficincia de acido flico no organismo.
-Ingesto de lcool.
Slide 12
ESPINHA BIFDA
Slide 13
A espinha bfida pode originar varias alteraes neurolgicas de
diferente gravidade consoante o defeito, a sua localizao e extenso,
na mielomeningocele existem alteraes graves, porem, os riscos dos
demais tipos de espinha bfida so de a medula e razes espinhas serem
danificadas por traumatismos na zona ou serem comprimidas por um
tumor adjacente.
Slide 14
TRATAMENTO O encerramento da leso pode ser feito atravs de
cirurgia e um dos primeiros passos do tratamento. Fisioterapia a
criana deve iniciar fisioterapia, por prescrio mdica, para corrigir
algumas deformidades como p torto ou coxa deslocada, fraca
amplitude nas articulaes, alteraes no tronco e fortalecer a
musculatura. O fortalecimento vai depender no s dos exerccios
fsicos desenvolvidos mas principalmente da zona da leso. A partir
dos 3 aos 5 anos a terapeuta consegue avaliar as capacidades na
locomoo e atividades dirias.
Slide 15
CUIDADOS DE ENFERMAGEM O padro de qualidade de cuidados de
Enfermagem de Reabilitao estabelecido para consulta de Espinha
Bfida a preveno de complicaes, essencialmente a trs nveis: Preveno
das lceras de presso. Preveno de problemas vesicais e renais.
Preveno de problemas intestinais. Atentar se para cama com Grades
elevadas. E a presena de um acompanhante sempre.
Slide 16
Slide 17
CONVULSES As convulses so um transtorno neurolgico sbito e
transitrio que aparece relacionado com a febre. Pode acontecer em
crianas de 6 meses a 5 anos. A convulso febril Tipica, uma
epilepsia que deve se curar sozinha com o tempo e antes dos 5 anos,
e que, portanto, deve ser benigna. Uma convulso Atipica pode ser
benigna (comprovada atravs de estudos) ou ser uma verdadeira
epilepsia. Em alguns casos, no possvel identificar a causa da
convulso. Nos outros, entre as causas provveis, podemos destacar;
Febre alta em crianas. Doenas como meningites. Encefalites, ttano,
tumores cerebrais, infeco pelo HIV, epilepsia, traumas cranianos,ou
efeito colateral de alguns medicamentos. Distrbios metablicos, como
hipoglicemia, diabetes, insuficincia renal. Falta de oxigenao no
crebro.
Slide 18
FISIOPATOLOGIA DAS CONVULSES Seja qual for a causa, ou o tipo
de crise convulsiva, o mecanismo bsico o mesmo. H descargas
eltricas: De origem nas reas centrais do crebro (afetando assim
imediatamente a conscincia). Com incio numa rea localizada do crtex
cerebral e alastrando-se a outras pores do crebro. Descarga
bio-energtica emitida pelo crebro que provoca contraces musculares
gerais e generalizadas. Ataque episdico, que resulta da alterao
fisiolgica cerebral e que clinicamente se manifesta por movimentos
rtmicos involuntrios e anormais, que so acompanhados de alteraes do
tnus muscular, esfncteres e comportamento da criana.
Slide 19
SINAIS E SINTOMAS Os sinais e sintomas dependem do tipo de
convulso, da regio do crebro envolvida e da funo que ela desempenha
no organismo. Nas convulses parciais, podem ou no ocorrer alteraes
do nvel de conscincia associadas a sintomas psquicos e sensoriais,
como movimentos involuntrios em alguma parte do corpo,
comprometendo as sensaes de paladar, olfato, viso, audio e da fala,
alucinaes, vertigens, delrios. Algumas vezes, essas manifestaes so
leves e podem ser atribudas a problemas psiquitricos. Existem
diversos tipos de convulses generalizadas. Os dois mais frequentes
so a crise de ausncia, ou pequeno mal, e a convulso tnico-clnica,
ou grande mal..
Slide 20
SINAIS E SINTOMAS No primeiro grupo, incluem-se as pessoas que,
durante alguns segundos, ficam com o olhar perdido, como se
estivessem no mundo da lua, e no respondem quando chamadas. Quando
a ausncia dura mais de dez segundos, o paciente pode manifestar
movimentos automticos, como piscar de olhos e tremor dos lbios, por
exemplo. Essas crises chegam a ser to breves que, s vezes, ele nem
sequer se d conta do que aconteceu. J as convulses tnico - clnicas
esto associadas perda sbita da conscincia. O quadro dura poucos
minutos. Na fase tnica, todos os msculos dos braos, pernas e tronco
ficam endurecidos, contrados e estendidos e a face adquire colorao
azulada. Em seguida, a pessoa entra na fase clnica e comea a sofrer
contraes rtmicas, repetitivas e incontrolveis. Em ambas as situaes,
a saliva pode ser abundante e ficar espumosa. E haver mordidas da
lngua
Slide 21
TRATAMENTO O tratamento, baseia-se essencialmente na correo da
perturbao causal, e secundariamente na administrao de
anticonvulsivantes. Parciais e secundariamente generalizadas:
carbamazepina, fenitona, primidona e fenobarbital. Secundaria/e
generalizadas: valproato e carbamazepina. Incio generalizado:
valproato. Considerar Tto cirrgico quando as crises no respondem
medicao ou prejudicam a qualidade de vida. Suspenso da medicao:
controle inicial com monoterapia, poucas crises antes da remisso,
EEG e exame neurolgico normais e intervalos mais longos entre as
crises(2 a 4 anos).
Slide 22
CUIDADOS DE ENFERMAGEM Diante de um quadro de convulso: Deite a
pessoa de lado para que no engasgue com a prpria saliva ou vmito; *
Remova todos os objetos ao redor que ofeream risco de machuc-la; *
Afrouxe-lhe as roupas; * Erga o queixo para facilitar a passagem do
ar; * No introduza nenhum objeto na boca nem tente puxar a lngua
para fora; Manter as grades elevadas Respeitar as doses e os
horrios de cada medicao para que uma nova crise no suceda
Slide 23
HIDROCEFALIA
Slide 24
FISIOPATOLOGIA Hidrocefalia o acmulo anormal e excessivo de
lquor dentro dos ventrculos ou do espao subaracnide. tipicamente
associado com dilatao ventricular e aumento da presso
intracraniana; pode ocorrer em crianas (diversas faixas etrias) ou
adultos, tendo causas especficas. Pode ser classificado como
hidrocefalia comunicante ou no comunicante, dependendo da sua
etiologia; outro termo utilizado a hidrocefalia ex-vcuo, quando
relacionado com atrofia cerebral o hidrocfalo no comunicante se
refere a hidrocefalia que resulta de leses que obstruem o sistema
ventricular e hidrocfalo comunicante se refere a leses que afetam e
obstruem o espao subaracnide.
Slide 25
FISIOPATOLOGIA O fludo do crebro chamado de lquido
cfaloraquidiano (lquor) ou fludo crebro-espinhal. O lquor um lquido
claro, com pequenas quantidades de protena, potssio, glicose e
cloreto de sdio.O lquor circula no crebro e medula espinhal atravs
de cavidades especiais que constituem o chamado sistema ventricular
(do termo em latim venter, cavidade). As cavidades so designadas
como dois ventrculos laterais, o terceiro ventrculo e o quarto
ventrculo. Comunicando os ventrculos laterais com o terceiro
ventrculo encontram-se os forames ventriculares (um em cada
hemisfrio cerebral), enquanto o aqueduto de Sylvius comunica o
terceiro ventrculo, com o quarto ventrculo. Em cada uma das quatro
cavidades ventriculares existe um plexo vascular, responsvel pela
produo do lquor (o plexo coride).
Slide 26
Slide 27
SINAIS E SINTOMAS A variao da sintomatologia vai estar
diretamente ligada faixa etria da criana.
Prematuros/lactentes:Apnia, bradicardia, fontanela tensa, veias do
escalpo dilatadas, formato do crnio globide, aumento do permetro
ceflico (vrios centmetros em poucos dias) Infantes:Irritabilidade,
vmitos, nuseas, macrocefalia, fontanela tensa, dificuldade para
fixao e controle da cabea, alterao ocular (sinal do "sol poente" -
compresso mesenceflica). Crianas mais velhas: Dor de cabea, vmitos,
letargia, diplopia, edema de papila, hiperreflexia, clnus.
Slide 28
TRATAMENTO O tratamento invariavelmente depende do distrbio
subjacente causador da hidrocefalia e pode ser clnico ou cirrgico.
O tratamento clnico s realmente eficaz nos casos leves onde a causa
pode ser removida sem teraputica. Utilizam-se tambm medidas para
fazer o escoamento desse excesso de lquor Atravs de cirurgia
ventricular com a adoo de vlvulas para drenagem deste lquido para o
peritnio (derivao ventrculo peritonial - DVP); ou para o trio
(derivao ventrculo atrial - DVA) Existem algumas medicaes que fazem
baixar a produo liqurica (acetazolamida), porm nem sempre to
eficientes importante salientar que so crianas que necessitam de
acompanhamento neurolgico intenso e verificao do grau de
desenvolvimento que pode ou no sofrer.
Slide 29
TRATAMENTO
Slide 30
Slide 31
Slide 32
CUIDADOS DE ENFERMAGEM Medir diariamente o permetro ceflico;
Exame da fontanela (sinais de abaulamento, tenso e separao);
Observar quanto a sinais de hipertenso intracraniana; Preveno de
lceras de decbito na cabea; Preveno de complicaes ps-operatrias;
Manuteno da hidratao e da nutrio; Aplicao de medidas de conforto;
Reduo da ansiedade dos pais; Orientao quanto assistncia
ps-hospitalizao;
Slide 33
Slide 34
FISIOPATOLOGIA A Mielomeningocele um defeito do tubo neural em
que os ossos da coluna no se formam completamente, resultando em um
canal da espinha dorsal incompleto antes do nascimento. Isso faz
com que a medula espinhal e as meninges se projetem pelas costas da
criana podendo afetar 1 em cada 800 bebs. A causa da
Mielomeningocele desconhecida. No entanto, acredita- se que os
baixos nveis de cido flico no corpo da mulher antes e durante a
gravidez possam ter alguma influncia nesse tipo de defeito de
nascimento. O cido flico importante para o desenvolvimento do
crebro e da medula espinhal. Alguns pesquisadores acreditam que um
vrus possa ter alguma influncia, pois h maior taxa desse distrbio
em crianas nascidas nos primeiros meses de inverno. Pesquisas tambm
indicam possveis fatores ambientais, como a radiao.
Slide 35
SINAIS E SINTOMAS Um beb pode ter uma bolsa projetada no meio
das costas ou na regio lombar. Perda do controle da bexiga ou dos
intestinos. Falta de sensibilidade parcial ou completa. Paralisia
parcial ou completa das pernas. Fraqueza nos quadris, pernas ou ps
de um recm-nascido. Ps ou pernas anormais, como p torto. Acmulo de
fluido no crnio (hidrocefalia). Pelos na parte posterior da plvis,
chamada regio sacral.
Slide 36
O exame pr-natal pode ajudar a diagnosticar esse problema.
Durante o segundo trimestre, as mulheres grvidas podem fazer um
exame de sangue chamado teste qudruplo e se o resultado for
positivo, sero necessrios mais testes para confirmar o diagnstico
podendo incluir Ultrassonografia e Amniocentese. A Mielomeningocele
pode ser vista aps o nascimento do beb com exame neurolgico para
mostrar se a criana apresenta perda de funes, raios X,
ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonncia magntica
da regio da coluna.
Slide 37
TRATAMENTO Consultar um geneticista, pois em alguns casos em
que so detectados defeitos graves no incio da gravidez, um aborto
teraputico pode ser considerado. Aps o nascimento, normalmente
recomenda-se uma cirurgia para reparar o defeito em idade precoce.
Os danos neurolgicos normalmente so irreversveis. Pressionar a
bexiga levemente para baixo pode ajudar a drenla. Em casos graves,
podem ser necessrias sondas de drenagem Fisioterapia ou terapia
ortopdica pode ser necessria para tratar os sintomas
musculoesquelticos. As perdas neurolgicas so tratadas de acordo com
o tipo e a gravidade. Os exames de acompanhamento normalmente
continuam por toda a vida da criana para verificar o nvel de
desenvolvimento e tratar problemas intelectuais, neurolgicos ou
fsicos.
Slide 38
CUIDADOS DE ENFERMAGEM Manipular o beb com cuidado para evitar
danos medula espinhal exposta. Posies especiais com equipamentos de
proteo que auxilie a alimentao e o banho. Podem ser usados
antibiticos para tratar ou prevenir infeces no trato urinrio ou
Meningite. Dieta rica em fibras.