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Conheça um pouco dos pontos turísticos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba Depois de lutar por cinco anos contra um câncer, faleceu o ex-vereador João Derosso, liderança na comunidade do Xaxim e Boqueirão Artigo Receita extraordinária deve ser destinada a fundo de despesas extraordinárias ou incorporada no próprio fundo de reserva do condomínio Página 2 Ano IX Edição nº 102 Agosto - 2017 Página 10 Página 11 Alerta Uso de hormônios e prática ilegal da endocrinologia preocupa médicos e coloca em risco saúde de pacientes Página 3 Saúde A partir do dia 21 de agosto será ampliada a vacinação contra o HPV para a população entre 15 a 26 anos, de ambos os sexos Página 14 Momento de fé Em sua coluna o padre Osni dos Anjos fala sobre desânimo e o quanto é importante observar esse comportamento Página 6 Inclusão Prefeitura reúne cerca de 60 deficientes auditivos para melhorar a inserção dos mesmos no mercado de trabalho Página 7 Distribuição Gratuita nos bairros da Região Sul Foto: Arquivo Foto:Cesar Brustolin/SMCS Página 4 Paraná registra queda no número de desempregos Foto: AEN Com redução de 13,6% no número de trabalhadores desocupados, estado teve a maior queda entre no Sul e Sudeste e a terceira maior do País

Paraná registra queda no Foto: AEN número de desempregosncacomunicacao.com.br/pdf/opiniao0817.pdf · para neutralizar o processo, o que resolveu, o presidente acabou poupado, mas

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Conheça um pouco dos pontos turísticos que lembram as etnias e nacionalidades que formaram Curitiba

Depois de lutar por cinco anos contra um câncer, faleceu o ex-vereador João Derosso, liderança na comunidade do Xaxim e Boqueirão

Artigo

Receita extraordinária deve ser

destinada a fundo de despesas

extraordinárias ou incorporada

no próprio fundo de reserva do

condomínio

Página 2

Ano IXEdição nº 102Agosto - 2017

Página 10 Página 11

Alerta

Uso de hormônios e prática

ilegal da endocrinologia

preocupa médicos e coloca em

risco saúde de pacientes

Página 3

Saúde

A partir do dia 21 de agosto

será ampliada a vacinação

contra o HPV para a população

entre 15 a 26 anos, de ambos

os sexos

Página 14

Momento de fé

Em sua coluna o padre Osni dos

Anjos fala sobre desânimo e o

quanto é importante observar

esse comportamento

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Inclusão

Prefeitura reúne cerca de

60 deficientes auditivos

para melhorar a inserção

dos mesmos no mercado de

trabalho

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Paraná registra queda no número de desempregos

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Com redução de 13,6% no número de trabalhadores desocupados, estado teve a maior queda entre no Sul e Sudeste e a terceira maior do País

OPINIÃO2 Agosto de 2017

VIDA EM CONDOMÍNIO

OPINIÃO

Receita extraordinária

Redação e AdministraçãoRua 24 de maio, 1087 - Rebouças

CuritibaPR - Cep: 80230-080Fone / Fax (41) 3333-8017

[email protected] CNPJ 13226606/0001-91

Expediente Fundado em 10 de março de 2009Jornalista Responsável: Maria Isabel M. Ritzmann - MTB 5838Circulação: Bairros da Zona Sul de CuritibaImpressão: (41) 9926-1113Diagramação: Marcelo Menezes Vianna (41) 99126-5339

As matérias assinadas não representam necessariamente a opinião deste jornal, sendo os seus conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores.

Luiz Fernando de Queiroz é autor do TPD-Direito Imobiliário e do Guia do Condomínio IOB, e-mail [email protected].

Passado o episódio da votação de admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção, cabe uma análise criteriosa sem influência do calor dos fatos relativos à sessão na Câ-mara Federal. Perdura o questiona-mento: por que o presidente saiu ganhador no embate legislativo, quando evidências e provas eram--lhe desfavoráveis? A resposta tem muitas variantes e argumentos. Sabidamente, aconteceu o que é costumeiro acontecer, houve a manobra política do governo com distribuição de benesses, inclusive liberação de emendas orçamentá-rias, na ‘undécima hora’, a parla-mentares negocistas.

Todos os argumentos tentando justificar o resultado do episódio são aceitáveis, todavia no meu entendimento o elemento decisivo foi o desinteresse da sociedade

que mesmo com algum grau de indignação diante dos fatos perma-neceu alheia ao ponto central da questão. Acredito que se houvesse mobilização e vigorosa tomada de posição o desfecho seria outro. É bom recordar casos anteriores na nossa história política. Quando o então presidente Fernando Collor enfrentou processo de cassação e mais recentemente no impeach-ment de Dilma Rousseff o povo foi para as ruas, mobilizou a opinião pública e exerceu legítima pressão. No caso atual a denúncia e as provas apresentadas mostravam ser a situ-ação de Michel Temer tão ou mais grave do que nos exemplos citados.

Temer estava mais compli-cado (e ainda não se encontra totalmente a salvo, há expectativa de que nova denúncia poderá ser apresentada), havia entendimento generalizado de que teria de ser

punido, tanto que o governo mo-bilizou todas as forças disponíveis para neutralizar o processo, o que resolveu, o presidente acabou poupado, mas ficou o sentimento de frustração.

A pergunta é “por que o povo não saiu às ruas”? A conclusão pode ser preocupante: estará o povo desiludido, descrente de mudanças que possam recuperar a decência política?

Claro está que o desfecho da votação foi favorecido pelo próprio processo político, pois a oposição (leia-se PT e seus aliados) não foi enfática, preferindo prolongar o desgaste do presidente, certamen-te antevendo o pleito de 2018. Exponenciais lideranças empre-sariais igualmente se mantiveram distantes, assim como setores que concentram notórios formadores de opinião.

O fator decisivo em favor de Temer foi a ausência do povo nas ruas. A pressão popular funciona mesmo, tem força, pois os políti-cos, especialmente deputados, no caso, tomam cuidado em não con-trariar a vontade popular. Muito provavelmente, se os brasileiros fossem às ruas a maioria dos de-putados teria votado diferente. A apatia popular sinaliza para algo preocupante porque a descrença ou acomodação não ajudará em nada nas mudanças, principalmen-te éticas, que o país carece.

Politicamente as coisas se aquietaram e o governo está ten-tando implementar as reformas estruturais, portanto tem seus méritos. Porém, uma administra-ção adequada não isenta nenhum governante de sofrer sanções quando cometer erros, notada-mente se estiverem ligados a

crimes como corrupção. No caso em foco, por justiça Michel Temer deveria ser condenado, julgamento que leva em consideração a boa gestão em detrimento da lisura e da decência é completamente errado. Acredito que se o povo houvesse se conscientizado disso teria se manifestado com vigor. Se a voz da sociedade se calar podem acontecer coisas piores.

Para evitar que isso aconteça o povo tem de ter pleno convenci-mento do peso de sua participação e da força de sua pressão. Grandes mudanças e importantes correções de rumos aconteceram a partir do engajamento popular, afinal, uma das definições da democracia é ‘governo do povo, pelo povo e para o povo’.

Faltou a população fazer sua parte

*Luiz Carlos Borges da Silveira é empresário, médico

e professor. Foi Ministro da Saúde e Deputado Federal.

Já fizemos menção várias vezes ao fato de que a receita do fundo de reserva deve ser destinada a despesas extraor-dinárias do condomínio que tenham caráter emergencial. Recentemente, nos defronta-mos com outro problema: qual a destinação das receitas ex-traordinárias, decorrentes do aluguel da cobertura do prédio para a instalação de uma torre de comunicação? Devem ser lançadas na conta de despe-sas ordinárias ou constituir um fundo para aplicação em benfeitorias do prédio?

Determinado edifício de Curitiba, com gastos men-sais de aproximadamente R$ 5.000,00, por força de sua boa localização e pela necessidade de empresa estrangeira em instalar torre de transmissão de dados, negociou o paga-mento pela empresa de um aluguel de R$ 3.000,00 por mês, para permitir a utilização do terraço do prédio. A receita extra corresponde a 60% das

despesas do condomínio. O que fez o síndico? Lançou o aluguel na conta comum do edifício, reduzindo o valor da quota mensal de R$ 150,00 para R$ 60,00 mensais (valo-res não ajustados ao preço de mercado). Fomos solicitados a dar nosso parecer verbal sobre o assunto.

Nosso entendimento so-bre a questão difere da orien-tação tomada pelo síndico, com respaldo do conselho consultivo, porque não se coa-duna com as normas da Lei do Condomínio análogas ao caso. Acontece que o privilegiado prédio não tem apenas con-dôminos residentes; muitos dos apartamentos estão extra-ordinária, onerando somente os proprietários. Pela mesma razão, como a receita decorre da utilização de área comum, não utilizada pelos locatários, nem mantida pelos locatários, nada mais equânime de que o proveito de seu uso só benefi-cie os que a mantêm.

Além do mais, uma receita extemporânea, no montante de 60% das despesas do con-domínio não pode ser consi-derada como algo da rotina diária. É benefício inusitado, excepcional, que raramente faz parte do dia a dia de nossos edifícios. Outro detalhe: o con-trato é por prazo determinado, podendo cessar a qualquer momento, mediante aviso pré-vio das partes. Incorporar tal receita com ganho ordinário levaria a desigualdade entre os coproprietários que alugaram e os que não alugaram suas unidades.

Sabe-se que o montante da cota condominial constitui fator considerável na hora de fixar o valor do aluguel. Prédios com taxas elevadas induzem à redução natural do valor do aluguel. O contrário sucede se o edifício é bem administrado e as despesas de condomínio são parcimonio-sas. Nas locações vigentes, o proprietário seria diretamente

prejudicado, pois deixaria de ter auferido um valor maior de aluguel, porém nas locações que se fizessem no decorrer do contrato com a empresa de comunicação, mantida a taxa reduzida de R$ 60,00, os novos locatários seriam indu-zidos em erro, pois alugariam na convicção de que a cota de rateio é uma, mas poderiam ser surpreendidos a qualquer momento, se o contrato vier

a ser rescindido por qualquer motivo.

O que fazer, então? A nos-so ver, a melhor solução é des-tinar tal receita extraordinária a um fundo para despesas ex-traordinárias, ou simplesmen-te incorporá-las no próprio fundo de reserva do prédio. Sua destinação seria objeto de deliberação de assembleia geral extraordinária, na devida oportunidade.

OPINIÃO 3Agosto de 2017

Alerta

O Estado é Laico

Basta você procurar nos meio eletrônicos o que significa o termo acima, mas vou trocar em miúdos: Estado laico sig-nifica um país, com uma posição neutra no campo religiosos, mantendo o princípio da imparcialidade em assuntos reli-giosos, não apoiando ou discriminando nenhuma religião.

Com esta definição deixo claro que, ao elegermos um representante para o nosso Legislativo, seja ele municipal, estadual ou federal, este representante tem que falar em nome de todos os eleitores, independentemente de seu credo ou religião. Então não precisa existir Bancada Católica, Bancada Evangélica e se fosse o caso, Bancado dos Ateus, Bancada dos Espíritas e etc... A moda tá chegando com força no nosso legislativo municipal.

Triste madrugada

Estamos no final do mês de agosto e os problemas, com os usuários das Unidades de Saúde, continuam igual ou, au-mentando. Para conseguir uma senha, que são distribuídas pela manha, a população precisa enfrentar chuva e o frio da madrugada. Caso corra para uma UPA,a coisa também complica, pois quando o atendimento não emergencial, a espera é longa.

Aperte o cinto, povo de Curitiba

Somente no mês de maio deste ano, a Prefeitura de Curitiba desembolsou, para pagamento de cargos comissio-nados e gratificações, algo em torno de R$ 6,1 milhões. Para o povo e funcionalismo público efetivos, restaram medidas de austeridade, com a aprovação do Plano de Recuperação de Curitiba. Mas, e a promessa feita em campanha, de enxugar a máquina pública extinguindo mais da metade dos cargos comissionados da Prefeitura, isso sem falar também, da promessa de nomear servidores de carreira para o exercício de determinados cargos.?

O Papa dá o exemplo

A família curitibana, composta pelo casal Toni Reis e David Harrad e, as crianças Jéssica, Felipe e Alysson, que foram batizados na Igreja Católica, na Catedral de Curitiba, recebeu uma carta assinada pelo assessor do Vaticano, com a foto e assinatura do Papa Francisco dizendo:” Ao agradecer, da parte do Sucessor de Pedro, o testemunho de adesão e as palavras de homenagem, posso acrescentar: também o Papa Francisco lhe deseja felicidades, invocando para a sua família a abundância das graças divinas, a fim de viverem constante e fielmente a condição de cristãos, como bons filhos de Deus e da Igreja, ao enviar-lhes uma propiciadora Bênção Apostólica, pedindo que não esque-çam de rezar por ele”

Por Mary Derosso

Passando a LimpoUso de hormônios pode colocar saúde em risco

Solicitar exames de dosa-gem hormonal em pacientes saudáveis para justificar a indi-cação de hormônios com fins estéticos – antienvelhecimento, ganho de massa muscular, redu-ção da celulite, perda de peso e aumento de libido –, se tornou uma perigosa realidade no país. Muitas vezes são os próprios pacientes que buscam e se deixam seduzir pela chamada “modulação hormonal” ou o implante do “chip da beleza”, prática condenada pela Socie-dade Brasileira de Endocrino-logia e Metabologia (SBEM), devido aos efeitos adversos que isso pode gerar. O tema foi de-batido por alguns dos principais especialistas do país, durante o EndoSul 17 – Congresso de Endocrinologia e Metabologia da Região Sul, organizado pela SBEM - Regional Paraná.

Mas o que norteou os de-bates foi a preocupação com “boom” de prescrição hormonal que vem alimentando um mer-cado milionário. “Vivemos um momento muito preocupante, com o exercício ilegal da en-docrinologia, no que se refere aos tratamentos chamados de modulação hormonal. Eles não apenas fogem à ética profissio-nal, mas representam também um risco à saúde pública, razão pela qual criamos a Comissão de Ética e de Defesa Profissio-nal para tratar e penalizar estes casos, que são uma verdadeira

aberração”, afirmou a presiden-te da SBEM-PR, endocrinologis-ta Silmara Leite.

A endocrinologista Dolores Pardini, vice-presidente do De-partamento de Endocrinologia Feminina da SBEM e chefe do Ambulatório de Menopausa da UNIFESP lembrou que a reposi-ção hormonal é recomendada para mulheres que entram na menopausa e que apresenta sintomas. A especialista

atacou a quantidade de exames que têm sido solicitados em pacientes saudáveis, para justificar a reposição indiscrimi-nada. “Isso é uma banalização da terapia hormonal, que tanto a SBEM quanto o Conselho Federal de Medicina são enfa-ticamente contrários. É preciso ter comedimento para fazer a reposição quando o hormônio está em falta, pelos riscos pode trazer”, afirmou a especialista.

Dentre os perigos que o uso indiscriminado de hormônios pode trazer à saúde estão o aumento do risco cardiovascu-lar, a elevação da resistência à insulina, que pode desencadear um diabetes melitus, além de eventos cardiovasculares, prin-cipalmente se for uma pessoa obesa, com colesterol elevado e tiver alguma predisposição para hipertensão arterial.

Alheio aos riscos, muitos pa-cientes chegam ao consultório buscando a reposição hormo-nal, com base em informações

encontradas na internet. “Pes-soas que buscam hormônios para obter benefícios estéticos têm que ser orientados a não fazê-lo. Os benefícios podem parecer sedutores, mas trazem uma série de malefícios, desde uma simples acne até altera-ções mais graves no fígado e no coração”, explicou o endocrino-logista Alexandre Hohl, vice-pre-sidente da SBEM. “Saímos de uma situação em que o paciente não tem doença diagnosticada e simplesmente vai para uma doença criada porque o uso do hormônio foi inadequado”, alertou o especialista.

A falta da testosterona pode ter várias causas, como obesi-dade, diabetes, uso de medica-mentos, doenças específicas e até tumores do sistema endócri-no. Por isso é fundamental uma investigação adequada, para tratar não somente a falta do hormônio, mas também a causa desta falta. “O endocrinologista é o médico mais adequado para avaliar esse quadro e indicar o tratamento seguro. Então alertamos ao paciente para que procure em sua região médicos sérios”, finaliza Holh.

A SBEM-PR e o Conselho Regional de Medicina do Pa-raná (CRM-PR) incentivam os pacientes a consultarem a lista atualizada dos endocrinologis-tas do estado na página www.sbempr.org.br.

Médicos alertam que uso de hormônios pode aumentar risco cardiovascular

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OPINIÃO4 Agosto de 2017

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Paraná teve maior redução de desempregados

O número de trabalhadores desempregados no Paraná teve queda de 13,6% no segundo tri-mestre de 2017. Passou de 617 mil para 533 mil pessoas. Foi a maior queda entre os Estados do Sul e do Sudeste e a terceira maior do País. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE, na última quinta-feira (17).

A queda no número de traba-lhadores desocupados ajudou na redução da taxa de desemprego no segundo trimestre. O percen-tual de desocupados sobre a po-pulação economicamente ativa caiu de 10,3% para 8,9% entre o primeiro e o segundo trimestre do ano. Além da queda no núme-ro de desocupados, a população ocupada também cresceu no período no Paraná. A taxa de de-semprego é calculada com base no número da população econo-micamente ativa e nos índices de ocupação e desocupação.

Em todo o Brasil, o número de desempregados caiu menos - 4,9%, de 14,136 milhões para 13,486 milhões.

Do Sudeste e do Sul, o Para-ná ficou à frente, por exemplo, de Minas Gerais, com queda de 10,2% no número de desocupa-dos (1,506 milhão para 1,353 mi-lhão) e do Rio Grande do Sul, com diminuição de 8,6% (560 mil para 512 mil). No País, a queda do só

não foi maior do que a do Mato Grosso (17,4%) e Pará (16,4%).

Homens e Mulheres

“No Paraná, o que se observa é que a queda no número de desocupados foi generalizada no Estado, abrangendo tanto homens quanto mulheres, todas as faixas etárias e graus de ins-trução”, diz Júlio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimen-to Econômico Social (Ipardes). “Embora o contingente ainda seja elevado, 84 mil pessoas deixaram de ser desempregadas de um trimestre para outro”, ressalta.

A população masculina deso-cupada teve queda de 15,9% de 302 mil para 254 mil. Já a parcela de mulheres desempregadas no segundo trimestre era de 279 mil - 11,4% menos do que no primeiro trimestre.

Para Suzuki Júnior, a queda na taxa de desemprego, fruto da redução de desocupados e aumento de ocupados, deve beneficiar a economia do Estado nos próximos meses. “Esse ce-nário pode gerar uma melhora na renda e no consumo, com reflexo no crescimento da eco-nomia. Isso é importante porque o no segundo semestre não contaremos mais com o impacto positivo da agropecuária sobre o PIB (Produto Interno Bruto) com o fim da safra”, diz.

Detran zera fila por exames médicos especiais

O Paraná zerou a fila por exames médicos especiais de mo-toristas ou candidatos à primeira habilitação. O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) realizou em oito meses deste ano mais exames do que durante todo o ano passado. Entre janeiro e agosto de 2017, foram atendi-das 4.295 pessoas.

“O número já é maior do que o alcançado nos 12 meses de 2016, quando foram 4.014 exames, e representa um cres-cimento de 85% em relação ao período entre janeiro e agosto do ano passado, quando foram feitos 2.322 exames”, explica o

diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

Segundo ele, o aumento é resultado da descentralização das avaliações, que antes eram feitas apenas na sede da autarquia, em Curitiba. Hoje, clínicas credencia-das ao órgão também oferecem o serviço, que está disponível em 11 municípios: Campo Mourão, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Irati, Londrina, Maringá, Nova Londrina, Paranavaí, Santo Antô-nio da Platina e Toledo.

Para cobrir os custos das clínicas privadas, que devem contar com dois especialistas em medicina do tráfego, o Governo

do Estado aumentou o subsídio pago pelo Detran. Assim, o valor de R$ 104,23 para os motoristas se manteve.

“A intenção é estimular que mais clínicas se credenciem e passem a oferecer o exame es-pecial sem aumentar o valor já pago pelo usuário. É uma questão de respeito com os candidatos”, explica Traad.

Com mais clínicas, a expec-tativa do Detran é fazer 6 mil exames especiais até o final do ano e manter o tempo de espera zerado. “Em 2011, o usuário che-gava a esperar até seis meses por uma avaliação especial. Era um problema histórico, que ainda demandava gastos dos usuários com viagem, hospedagem, deslo-camento até a Capital”, destaca o chefe da Divisão Médica e Psico-lógica do Detran, Gustavo Fatori.

Exame especial

Destinada a pessoas com deficiência que desejam con-quistar a primeira habilitação ou renová-la, a perícia analisa o desempenho para direção de um automóvel. É feita por dois médicos especialistas em tráfego, que verificam se o con-dutor pode dirigir um veículo convencional ou se é obrigatória adaptação, como a instalação de acelerador à esquerda, co-mandos de painel no volante, por exemplo.

Atualmente clínicas credenciadas ao Detran oferecem o serviço em 11 municípios, agilizando atendimento

A queda no número de trabalhadores desocupados em Curitiba ajudou na redução da taxa de desemprego no segundo trimestre

OPINIÃO 5Agosto de 2017

Violência SegurançaEstado tem o menor número de homicídios dos últimos dez anos

O Paraná registrou nos pri-meiros seis meses de 2017 o menor número de homicídio dos últimos dez anos para o período, com 1.041 casos. Os dados são da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança Públi-ca, que iniciou o levantamento em 2007.

Desde o início do trabalho estatístico, o menor número re-gistrado era o de 2015, com 1.222 casos. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando ocorreram 1.268 mortes, a queda foi de 17,9%, o que representa 227 assassinatos a menos.

O secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita, afir-ma que a estatística comprova uma tendência de queda contí-nua neste tipo de crime. “Esse resultado é fruto dos investi-mentos do Governo do Estado e

do trabalho unido das forças de segurança. O índice já vem em sucessivas quedas desde 2010, quando o governo estadual pas-sou a fazer investimentos focados em repressão a homicídios”, res-saltou Mesquita.

Áreas integradas

Este ano, das 23 Áreas In-tegradas e Segurança Pública (Aisps), nas quais o Paraná é dividido para fins administrati-vos, 16 apresentaram redução. A mais expressiva foi na região de Rolândia, com uma queda de 58,06% nos homicídios dolosos: de 31 para 13 mortes.

Na Região Metropolitana, os homicídios caíram de 340 nos primeiros seis meses do ano passado para 252 este ano, uma diferença de 25,88%. Houve queda também no Litoral do Es-

tado: menos 17,19% registros de assassinatos, caindo de 64 casos em 2016, para 53 este ano.

Em Curitiba, os primeiros seis meses tiveram o menor número de registros em uma década. Fo-ram 233 mortes no ano passado e 176 este ano – ou 57 assassina-tos a menos, com menos 24,4% homicídios se comparado com o primeiro semestre de 2016.

“Além da importante redu-ção registrada nos crimes patri-moniais, tivemos também nos homicídios números expressivos e importantes no Paraná inteiro, com redução de 17,9%”, destaca o secretário Mesquita. Ele enfati-zou o trabalho feito pela Divisão de Homicídios, pelo Instituto de Criminalística e pela Polícia Mili-tar. “Todos esses fatores unidos têm contribuído para manuten-ção em queda desse importante item”, avaliou.

Foram 1.041 mortes nos primeiros seis meses deste ano, o menor registro desde 2007

O “bambi buchet” é um equipamento muito utilizado em países com maior incidência de incêndios ambientais

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: AEN

Nova ferramenta auxilia no combate a incêndios

A polícia e os bombeiros do Paraná estão utilizando uma nova ferramenta para auxiliar no com-bate a incêndios. É o “bambi bu-cket”, uma espécie de balde que lança água a partir da aeronave, uma opção a mais nas ocorrên-cias de incêndio ambiental, em apoio ao Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

“É uma operação complexa e praticamente inédita aqui na Po-lícia Militar do Paraná”, afirma o tenente João Paulo de Toledo La-zaroto, oficial do Batalhão da PM de Operações Aéreas (BPMOA).

A primeira utilização opera-cional do equipamento pela po-lícia do Paraná ocorreu em apoio ao 6º Grupamento do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil no Mor-ro Araçatuba, em Tijucas do Sul (Região Metropolitana de Curi-tiba), onde houve um incêndio ambiental de grandes proporções no final do mês de julho.

Nas últimas semanas, os policiais e bombeiros militares do BPMOA passaram por um treinamento específico para

operar com o equipamento, para que todos estejam preparados em termos logísticos e técnicos em novas situações. “Esse tipo de operação pode ocorrer em locais nos quais haja um ponto de captação de água bem próxi-mo: no máximo a cinco minutos de distância do local do incên-dio. Mais do que isso, torna a utilização ineficiente”, explica o tenente Lazaroto.

O voo precisa ser adaptado para esse uso específico. Além do piloto, apenas mais um tri-pulante é transportado, além do equipamento, que pesa cerca de 40 quilos e, cheio, pode carregar até 540 litros – praticamente 600 quilos a mais na aeronave: são condições que alteram a manei-ra de pouso e performance da aeronave. Os demais membros da equipe permanecem em solo para fazer a coordenação com a equipe de bombeiros no local e calcular fatores como vento e direção: parte fundamental para o sucesso da ação.

OPINIÃO6 Agosto de 2017

Câmara“Por isso, não desanimamos.Mesmo se o nosso homem exterior se vai arruinando,o nosso homem interior, pelo contrário,vai-se renovando, dia a dia.Com efeito, o volume insignificantede uma tribulação momentâneaacarreta para nós uma glória eterna e incomensurável.E isso acontece,porque voltamos os nossos olhares para as coisas invisíveis e não para as coisas visíveis.Pois o que é visível é passageiro,mas o que é invisível é eterno.De fato, sabemos que,se a tenda em que moramos neste mundo for destruída,Deus nos dá uma outra moradia no céuque não é obra de mãos humanas, mas que é eterna”

(II Cor 4, 16-18).São Paulo escreve aos irmãos da comunidade de Corinto, uma

comunidade fervorosa, mas que agora passa por tripulações e as mesmas conduzem os cristãos ao desânimo. O escritor tem por finalidade incentivar os cristãos da época, diante das perseguições e dificuldade presentes no seu dia a dia. Não era um tempo fácil, era preciso muita vontade, determinação e fé. Diante dessa dura realidade muitos estavam desistindo da vida com Cristo. Outros esfriando e voltando à vida de pecado de outrora.

Hoje em dia também não é difícil encontrarmos desistência, afastamento, frieza, desânimo nas comunidades. Basta olharmos para o rol de membros do povo de Deus. Quanta tristeza! Um único problema, muitas vezes tem poder de desanimar toda uma comunidade.

Quantos irmãos que a caminhada em Cristo durou pouco tempo... Quantos que esfriaram na fé com decorrer do tempo... Quantos perderam o entusiasmo do primeiro amor...

Precisamos tomar cuidado para não ocorrer no mesmo erro que precederam a vida de muitos que corriam com Cristo e hoje não correm mais. Foram tomados pelo desânimo e permitiram que o diabo roubasse o que tinham de mais precioso: a fé em Cristo.

Ao contrário das outras tentações, o desânimo disfarça-se sob mil formas, e acreditamos ter razões para nos deixarmos guiar por esse sentimento, que não percebemos como tentação. Nesses momentos consideramos impossível a prática constante das virtudes, e nossa alma torna-se exposta a se deixar vencer por todas as paixões. Trata-se de uma perigosíssima cilada. O efeito mais funesto do desânimo é que a alma que nele cai não o considera uma tentação: a esperança e a confiança em Deus são tão afetadas quanto a fé e as outras virtudes.

Quando nos deixamos dominar pelo “des-animo” - sem alma - nada faz sentido e a consequência imediata é a morte, não somente do corpo, mas a tragédia da morte da alma: “não temais os que matam o corpo, temais os que podem matar a alma”.

Não desista, olhe para tribulação de hoje como uma oportu-nidade. O apóstolo das nações nos motiva dizendo: “se a nossa tenda desse mundo é destruída, Deus nos concede outra muito melhor na eternidade”. Isso é mistério da fé e não nos resta outra alternativa senão optar por acreditar.

Pe. Osni Dos Anjos MOMENTO DE FÉProjeto quer proibir taxa de mudança em condomínios

Condomínio fechados e edi-fícios residenciais e comerciais de Curitiba podem ser proibidos de cobrar a chamada taxa de mu-dança. A regra está prevista em projeto de lei de Maria Manfron (PP) protocolado na Câmara de Vereadores, com a justificativa de “proteger” aqueles que precisam fazer suas mudanças.

A matéria determina a proibi-ção da cobrança da taxa tanto para inquilinos quanto para proprietá-rios de unidades condominiais. Os condomínios e edifícios deverão apenas estabelecer em quais dias e horários as mudanças poderão ser feitas, a fim de evitar transtor-nos para os demais condôminos.

Ao citar o art. 5°, inciso XV, da Constituição Federaç, Maria Manfron explica que a taxa de mudança é inconstitucional, pois “limita ilegalmente o direito de ir e vir, já que o condomínio é um lugar

comum para os que ali coabitam e qualquer morador, mediante aviso prévio e obediência ao Re-gimento Interno, pode transitar livremente”. Para a vereadora, a cobrança pode ser caracterizada como enriquecimento sem causa por parte do condomínio.

“Mesmo que a taxa de mu-dança conste na Convenção do condomínio, é de ilegalidade patente pois a Convenção não pode estabelecer regras que

conflitem com a lei. Os valores são arbitrários e estipulados com base em um possível uso das dependências, que já é coberto pela taxa de condomínio, e danos que sequer se verificam e, caso existam, deveriam ser cobrados diretamente do responsável pelo valor do conserto”, completa.

A proposta segue para trami-tação e se aprovada, deve ainda ser sancionada pelo prefeito para entrar em vigor. (Assessoria da Câmara)

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Para autora da proposta cobrança de taxa de mudança por condomínios é inconstitucional

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Legislação analisa isenção de IPTU a templos alugados

Projeto de lei complementar que amplia o rol de entidades religiosas aptas a deixar de pagar IPTU para a Prefeitura de Curitiba está na pauta da Comissão de Legislação, Justiça e Redação. A matéria é assinada por 11 dos 38 vereadores da capital e está sob a relatoria de Katia Dittrich (SD).

O texto altera o Código Tribu-tário da cidade, acrescentando o 91-B no capítulo da norma que

regula as exonerações tributá-rias, isentando do pagamento do imposto “os imóveis comprova-damente locados ou cedidos em comodato às entidades religiosas para o exercício de suas práticas”. A liberação do IPTU valerá apenas para instituições fundadas há pelo menos dois anos.

A matéria também determi-na que a isenção incindirá sobre o imóvel enquanto o contrato

de locação ou comodato estiver vigente. Assinam o projeto de lei os vereadores: Thiago Ferro (PSDB), Ezequias Barros (PRP), Osias Moraes (PRB), Dr. Wolmir (PSC), Noemia Rocha (PMDB), Cacá Pereira (PSDC), Geovane Fernandes (PTB), Marcos Vieria (PDT), Oscalino do Povo (Pode), Rogério Campos (PSC) e Toninho da Farmácia (PDT).

OPINIÃO 7Agosto de 2017

Direitos Colmeias Ação orienta inserção de deficientes auditivos no mercado de trabalho

Programa de polinização leva abelhas sem ferrão ao Barigui

A Prefeitura de Curitiba pro-moveu por meio da Assessoria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência uma roda de conversa com o objetivo de melhorar a inserção dos defi-cientes auditivos no mercado de trabalho. O encontro, que reuniu cerca de 60 pessoas, foi o terceiro do gênero este ano – os outros dois trataram de direitos dos surdos e das políticas espe-cíficas para mulheres.

De acordo com a assessora de Direitos da Pessoa com De-ficiência do município, Denise Moraes, o tema da emprega-bilidade é uma das principais demandas deste público, que enfrenta dificuldades para ven-cer barreiras existentes nas companhias.

Segundo o professor de Li-bras (a língua de sinais) Marcelo Vasicki, poucas empresas estão preparadas para receber pesso-as surdas no seu ambiente de

trabalho, apesar da lei federal que as obriga a ter pelo menos 5% do quadro de funcionários formado por pessoas com al-gum tipo de deficiência.

“É comum, após uma entre-vista de emprego, as empresas darem retorno por telefone”, exemplificou o especialista, que também é surdo e participou do encontro na sexta (18/8). “Assim elas dizem que tentam cumprir a lei. O ideal seria en-trar em contato por mensagem e ter um intérprete de Libras na empresa.”

Michele Kunde, moradora do Sítio Cercado de 33 anos, entende bem esse tipo de difi-culdade. Ela procura emprego há um ano, ainda sem ter tido sucesso. “Geralmente as pesso-as não têm paciência com quem não pode ouvir”, relatou ela, com ajuda de uma intérprete da Central de Libras da Prefeitura.

O serviço faz a intermedia-

ção, de maneira regular, das conversas de pessoas surdas em compromissos jurídicos, sócio--assistenciais e de saúde. “Ouço muito pouco. A ajuda da Central é muito bem-vinda”, diz ela.

As rodas de conversa pro-movidas pela Assessoria Espe-cial começaram a ser realizadas este ano e visam fortalecer a comunicação com a população que tem deficiência auditiva. “Já surgiram várias demandas que possivelmente serão aplicadas como política pública”, afirma Denise Moraes. A Pesquisa Nacional da Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), aponta que 1,1% da população brasileira tem deficiência auditiva.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3363-5236 / 3262-1330 ou no email [email protected].

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Roda de conversas reúne surdos na Secretaria especial para inclusão da pessoa com deficiência

Os Jardins do Mel já têm data para implantação e ela coincide com o início da primavera, em 21 de setembro. A primeira das estações que abrigará as abelhas nativas sem ferrão ficará no Par-que Barigui.

“A ideia da Prefeitura é criar um grande programa de poliniza-ção e de difusão do conhecimen-to da importância da correção ambiental”, explica o prefeito Rafael Greca. Com os Jardins do Mel, a cidade voltará a estimular a presença dos insetos, respon-sáveis por boa parte do cultivo agrícola e disseminação de árvo-res nativas.

De acordo com a diretora do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secre-taria Municipal do Meio Ambien-te, Marcia Arzua, nos últimos dias foram feitas as visitas técnicas aos locais que deverão receber as caixas com as colmeias e as mu-das de plantas melíferas, que vão estimular a presença dos insetos.

Entre os locais definidos, além do Barigui, estão o Jardim das Sensações, no Jardim Botâni-co; e o Bosque Reinhard Maack, no bairro Hauer. Outros locais já confirmados são o Zoológico de Curitiba, no Boqueirão; o Museu de História Natural do Capão da Imbuia; e o Passeio Público, no Centro. “São locais que, além de facilitar a implantação do projeto, cumprem o requisito de educação ambiental”, conta Márcia. Demais pontos devem

ser divulgados em breve.A localização das caixas deve

favorecer a autonomia de voo das abelhas sem ferrão, que varia de espécie para espécie, entre 500 metros a dois quilômetros. A variação depende do tamanho do corpo e das asas dos insetos. Assim, elas poderão polinizar a maior parte da cidade de forma natural, permitindo a enxame-ação e a volta das abelhas para a cidade.

O projeto é viabilizado em parceria pelas secretarias mu-nicipais do Meio Ambiente e da Educação, a Fundação Cultural de Curitiba e o Instituto Municipal de Administração Pública (Imap).

Educação ambiental

Fatores como a própria in-trodução da abelha africana para produção de mel e outros derivados, desmatamentos, quei-madas, entre outros, contribuem para a diminuição da incidência da abelha nativa. No mundo, há 400 espécies e 300 delas são endêmicas do Brasil.

O repovoamento e a sensi-bilização para a sua importân-cia são outros objetivos de um amplo programa, que além dos Jardins do Mel, prevê a educação ambiental para as crianças das creches e escolas municipais. “Cuidar das abelhas é cuidar da preservação de toda a biodi-versidade da cidade”, reforça o professor Felipe Thiago de Jesus, responsável pela implantação.

OPINIÃO8 Agosto de 2017

Jovem Empresário

Foi um sucesso a festa de lançamento do projeto Jovem Empresário, que aconteceu no Restaurante Mediterrâneo, do Shopping Crystal. Idealizado por Kauana Vissotto e Daiane Pereira, da Melhore Consultoria & Marketing, o projeto tem também como participante, Ane Luci Pedri e Thayza Melo, além de co-realização do Centro Europeu. Em um ano, o Jovem Empresá-rio se propõe a formar 40 empresas, startups e ideias inovadoras, com a possibilidade de apresentar a ideia de negócio para investidores e reunir as experiências registradas no projeto em um livro a ser lançado com o título “Erros de uns, Sucesso de outros...Ideias Compartilhadas”. A proposta já conta com adesão de empresários de sucesso de diferentes ramos que vão selecionar as propostas inscritas em áreas afins de sua expertise para orientar os jovens empresários no período de incubação.

Daiana Pereira, Leonardo Petrelli, Kauana Vissotto e Ane Luci Pedri no lançamento do projeto Jovem Empresário

Heitor Cortes e Julio Cezar Agostini entre a equipe realizadora do projeto Jovem Empresário

Considerado um DJ completo, o irreverente Jayboo foi vice-campeão do Miller SoudClash 2017, evento considerado a “Copa do Mundo” do cenário eletrônico

René Felipe Giuliani, arquiteto responsável pela reforma da sala de reuniões, Cicero Vilela, diretor comercial e de marketing da rede de hotéis Deville e Miguel Pinto, gerente do hotel

Segredo dos Chefs

Com a presença de imprensa especializada, formadores de opinião, autoridades paranaenses e importantes nomes do setor, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes seccional Paraná lançou a 12ª edição do livro ‘Segredos dos Chefs’, publicação que reúne 17 receitas de restaurantes curitibanos que participaram do Festival Brasil Sabor 2017. Os convidados participaram de uma sessão de autógrafos exclusiva com os chefes que assinam as receitas dos pratos apresentados no livro. A entidade também realizou a cerimônia de posse da diretoria, que novamente será encabeça pela empresária Jilcy Mara Joly Rink.

Evento reuniu representantes do setor gastronômico para lançamento de livro e posse da nova diretoria da Abrasel-PR

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Música eletrônica

No início do mês, 10 DJs e produtores musicais de nove países (Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Honduras, Panamá, Paraguai, Rússia e Turquia) participaram do Miller SoundClash 2017, considerado a “Copa do Mundo” da música eletrônica. A competição foi realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos, e teve como um de seus destaques o representante brasileiro Ma-teus Bruschi (Jayboo), gaúcho radicado em Curitiba há 13 anos, que conquis-tou o vice-campeonato. O título ficou com a DJ Vane, do Panamá. Sucesso em todo o Brasil e com uma carreira de mais de 15 anos, Jayboo esbanja criatividade e expressa sua arte com muita agilidade, técnica e precisão.

Master Team

A Abertura oficial do projeto Master Team da Keune Curitiba foi reali-zada no Ses Salines. Mais de 60 profissionais vão participar desta edição. Na foto, a coordenadora do projeto Maisa Ekermann, Presidente da Keune Brasil Gerson Raskin e o Diretor da Keune Curitiba João Paulo Martins.

Modernização

O Deville Business Curitiba apresentou recentemente suas novas salas de eventos, resultado de um investimento superior a R$ 100 mil. Na refor-ma, o piso foi trocado por porcelanato, a iluminação passou a ser direta e indireta e o mobiliário reformado. Agora as salas são modulares e permitem 200 pessoas acomodadas. De acordo com o gerente geral do Deville Bu-siness Curitiba, Miguel Pinto, a reforma foi necessária para manter o alto nível de qualidade e infraestrutura moderna do hotel, pontos centrais do planejamento estratégico da Rede Deville.

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Representantes da Keune, que promove o Mater Team em Curitiba

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OPINIÃO 9Agosto de 2017

Ganhadores

A campanha de Dia dos Pais do Shopping Jardim das Américas mais uma vez premia os clientes. Dessa vez, 10 sortudos que trocaram as notas fiscais por cupom ganharam as adegas. O sorteio aconteceu no dia 16 de agosto, às 11h, na Praça de Alimentação. Os 10 ganhadores das adegas são: Denise Silveira Pequeno, Marcelo Lemes de Melo, Marilis Yfa, Angela Aparecida Kirlov, Felipe Silva Melo, Gundula Ehlert Medeiros, Amanda Swarca, Rodri-go Fernando Staviasz, Thiago Roberto Lopes e Claudia Regina de Carvalho Salgado. O próximo sorteio é um pacote de viagem para 04 pessoas para o Beach Park, em Fortaleza (CE), sorteado em comemoração ao Dia das Crianças, na data de 17 de outubro.

Pausa no EndoSul 2017

Uma programação científica atualizada foi o destaque da 11ª edição do EndoSul – Congresso de Endocrinologia e Metabologia. O evento, que reuniu cerca de 400 médicos e profissionais de outras áreas da saúde, foi organi-zado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Paraná (SBEM-PR). Mas os médicos tiraram um dia de relaxamento. Cerca de 70 convidados foram recebidos em um jantar no Graciosa Country Club, servido pelo Buffet Marzia Lorenzetti e logo após se divertiram com os sons dançantes da Banda Nega Fulô.

Um corpo pensante

A Ave Lola Espaço de Criação contou com presença de grandes nomes das artes em seu espaço na última semana de julho. A coreógrafa Andrea Lerner (curitibana radicada em Nova York, onde mantém uma companhia de dança) foi a ministrante da oficina “Um Corpo Pensante”, em que compar-tilhou sua experiência e conhecimentos para 35 alunos. Já o dramaturgo e pesquisador teatral Antônio Rogério Toscano, de São Paulo, realizou um seminário sobre dramaturgia contemporânea. Em breve, a diretora da Ave Lola, Ana Rosa Tezza, realizará uma oficina de interpretação. Todas essas atividades fazem parte da programação do Centro de Pesquisa Ave Lola.

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A diretora da Ave Lola Espaço de Criação Ana Rosa Tezza, com o dramaturgo Antônio Rogério Toscano e a coreógrafa Andrea Lerner

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Marcelo Lemes de Melo foi um dos sortudos que ganharam adegas na promoção do Shopping Jardim das Américas

A endocrinologista Silmara Leite, presidente da SBEM-PR e seu filho Lucas Leite, estudante de medicina da UFPR

Os endocrinologistas Elaine Frade Costa (SP), Dalisbor Weber Silva (SC), Poli Mara Spritzer (RS), Dolores Pardini (UNIFESP) e Tiago Schuch (RG)

Os médicos Henrique Suplicy (PR), Victoria Borba (PR), Luciana Pechman e seu esposo Ernani Pechmann

Especialistas

Médicos do Brasil e do exterior vêm a Curitiba para analisar e discutir casos de pacientes tratados na clínica do ortopedista Lucio Ernlund. Um dos pacientes foi o lutador Vanderlei Silva, que passou pelas mãos do cirurgião antes da última luta, em junho, em Nova York, contra o americano Chael Sonnen. Estavam presentes médicos de países como Grécia, Estados Unidos, Turquia, Alemanha, Portugal, Holanda e Espa-nha, incluindo o mais famoso cirurgião de joelho da atualidade, Freddie Fu, americano com quem Lucio Ernlund fez especialização nos Estados Unidos em cirurgia de joelho.

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Freddie Fu e Lucio Ernlund

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OPINIÃO10 Agosto de 2017

Luto no XaximLíder no bairro, ex-vereador João Derosso

Depois de lutar por cinco anos contra um câncer, faleceu na noite de 4 de agosto, no Hospital da Cruz Vermelha, o ex-vereador João Derosso, pai do também ex-vereador e pre-sidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso. Liderança na comunidade do Xaxim e Bo-queirão, “seu” João como era conhecido foi vereador por vá-rias legislaturas, sempre com o apoio dos moradores do bairro, que compunham seu principal reduto eleitoral.

Com apoio da família, em especial a esposa Teresinha, dos três filhos, netos e bisne-tos, “seu” João lidava com as complicações do câncer, mas acabou perdendo a guerra para a doença. A despedida acon-teceu no Cemitério Municipal, onde seu corpo foi velado e o sepultamento em jazigo da fa-mília, no Cemitério Água Verde. A missa de sétimo dia, celebra-da no Santuário São Francisco de Assis, emocionou os filhos João Cláudio, Fátima e Maria Helena, esta última porta voz da homenagem final ao homem, que ajudou a construir a história do bairro. Familiares, amigos próximos, netos e bisnetos, ex-funcionários e admiradores também estiveram presentes na missa de sétimo dia.

Filho de imigrantes

Colunista deste jornal, pro-duzia textos saudosistas sobre o período em que seus avós, imigrantes italianos, chegaram no Brasil em 1877, para aqui trabalharem e formarem suas famílias. João Derosso, filho de Francisco Derosso e Januária Brum Derosso, nasceu em 26 de agosto de 1928, em Curitiba. Por parte de pai era neto de Jácomo Derosso (oriundo de

Vicenza na Itália) e de Carolina Cortiano (oriunda de Veneza na Itália). Por parte de sua mãe, era neto de Giuzzepe Brum e Augusta Dal’Gobbo (ambos oriundos de Treviso, na Itália). Tinha como irmãos Rafael, Ja-cob e Lino, sendo o mais novo dos irmãos.

Desde pequeno João De-rosso acostumou-se a ver seu pai, Francisco, lutando contra as dificuldades do bairro, como falta de escola, de energia elé-trica, de água tratada, de ruas e auxiliando a comunidade do Xaxim nas mais diferentes ad-versidades.

“Vereador sem mandato”

Começou seus estudos jun-to com seus irmãos, na pequena casa construída por seu pai, que servia como escola, no bairro do Xaxim. Depois, com muita dificuldade financeira e de lo-comoção, foi estudar no Novo Ateneu e, em 1948, passou no teste para cursar contabilidade na Escola Plácida e Silva. Es-tudava pela manha e à tarde era frentista num posto na Rua Conselheiro Laurindo, além de ajudar seus pais e irmãos, nas tarefas ligadas a lavoura e a cria-ção de vacas leiteiras, de onde a família tirava seu sustento. Após a conclusão do curso de Contabilidade, João Derosso passou no teste para extranu-merário, no Departamento de Obras da Prefeitura de Curitiba, em setembro de1950. Passou por diversos concursos internos e assim, conquistava cargos de maior responsabilidade.

Em 1956, então casado com Terezinha Pietruza Derosso, formou-se no Curso de Econo-mia da Escola Plácido e Silva e passou no concurso para eco-

nomista da Prefeitura Municipal de Curitiba. E assim, começou a ajudar a comunidade, que o procurava pedindo melhoria para o bairro, sendo conhecido como “um vereador sem man-dato”. Os anos passaram e a atu-ação de João Derosso, junto aos moradores do bairro do Xaxim e arredores foi aumentando.

Em 1962 morria seu pai Francisco Derosso, vítima de atropelamento na BR 116 fi-cando então João, como repre-sentante do bairro. Em 1963, incentivado pela esposa Tere-zinha e moradores do bairro, lançou-se candidato a vereador pelo Partido Libertador, sendo colocado na “lista dos azarões do páreo”. Mas, para surpresa de todos os que apostavam contra, João Derosso foi e eleito como o vereador mais votado do partido.

Mal o dia amanhecia e, em frente a sua casa, na Rua Fran-cisco Derosso, já havia uma fila de pessoas desejosas em fazer seus pedidos ao vereador do bairro. Pontualmente, às 6h30 da manhã e, após acordar seus filhos para irem à escola, João Derosso atendia todos aqueles que batiam à sua porta. Depois ia aos órgãos municipais em busca de soluções aos pedidos feitos. Atendia diariamente na Câmara Municipal de Curitiba, só parando para participar das Sessões Plenárias. Antes de retornar para o conforto do lar, realizava visitas para inspe-cionar obras e visitar amigos e conhecidos. Já em casa, atendia as pessoas que o aguardavam e muitas vezes, mesmo estando recolhido em seu quarto, para o merecido descanso, levantava e atendia pedidos para: levar parturientes à maternidade, doentes e acidentados ao hos-

pital e até mesmo ir a delegacias atendendo ao pedido de mães desesperadas, que procuravam noticias de seus filhos e mari-dos, que não haviam retornado para seus lares.

Vereador mais votado

Reeleito em 1968, pelo Partido Aliança Renovadora Nacional (ARENA), foi o mais votado de Curitiba, com 7% do eleitorado e percentualmente, o mais votado das capitais bra-sileiras. Feito este nunca mais alcançado em nossa cidade. Caso ele fosse eleito, nos dias de hoje, onde Curitiba conta com 1.300,000 eleitores, os 7% alcançados nas urnas, corres-ponderiam a aproximadamente 91.000 votos. Reeleito em 1972, pela ARENA, com a 2ª maior vo-tação. Em 1976, pela ARENA, foi mais uma vez reeleito obtendo a maior votação, superando os 11 mil votos e, em 1982, pelo

Partido Democrático Social, foi eleito com a 2ª maior votação.

Mesmo gostando de se dedicar ao trabalho, junto aos moradores dos bairros de Curi-tiba, João Derosso resolveu que era hora de parar. “Acho que é preciso ter novas ideias, quando se fica muito tempo num lugar, a pessoa se desatualiza e acaba não atendendo às necessidades reais da comunidade”, dizia ele. Ao completar 27 anos de vereança desistiu de concorrer, lançando seu filho João Claudio como candidato a vereador, o qual foi eleito em novembro de 1988, exercendo o mandato até o ano de 2012.

João Derosso aposentou-se como funcionário público muni-cipal e continuou residindo no bairro do Xaxim. Mesmo apo-sentado continuou atendendo a todos os que o procuravam para receber orientações e soluções para os mais diversos proble-mas. Sempre que podia visitava

OPINIÃO 11Agosto de 2017

Uma atitude de todos para obem-estar da vida urbana.

Uma atitude de todos para obem-estar da vida urbana.

falece aos 89 anos

amigos e antigos eleitores, nos bairros da cidade e assim ficava conhecendo as necessidades da população, encaminhando suas solicitações ao filho, que o representava na Câmara Mu-nicipal de Curitiba.

Em sua casa cuidava de seu jardim, do seu quintal e de seus bichinhos (carneiros, jegue, avestruz, galinhas, pavões, pas-sarinhos, cães). Por onde andou plantou árvores e flores, pois amava a natureza.

Primeira Escola do Xaxim

O espírito zeloso pelo bairro herdou de seus pais, Januária e Francisco Derosso, que fizeram várias doações de terrenos para construção de espaços necessá-rios à comunidade. Entre eles,

o terreno para a construção da primeira escola do Xaxim, hoje Escola Municipal Francisco Derosso, também para a cons-trução da Igreja São Francisco de Assis, para a construção da Sociedade Operária e Benefi-cente 5 de Julho e da Escola Tereza Matsumoto.

Após o falecimento de seu pai Francisco Derosso, sua mãe Januária, doou ao município de Curitiba o terreno ao lado da igreja, para que o bosque e as árvores nele existentes fossem preservados pela Prefeitura Municipal de Curitiba. E, o Pre-feito Ivo Arzua, em reunião com representantes da comunidade, João Derosso, Padre Miguel e de Dom Pedro Fedalto, passaram aos cuidados da Igreja São Fran-cisco de Assis, o bosque para

que fosse preservado.Dando continuidade ao tra-

balho de seu pai, João Derosso doou terreno para a construção da Capela São José Trabalhador para a construção do Posto de Saúde e da Creche Tapajós, o terreno onde durante muitos anos existia o campo de futebol da Sociedade Operária 5 de Julho e hoje abriga o Centro Po-liesportivo do Xaxim e o terreno para a Creche AMAS, da Comuni-dade Menonita do Xaxim.

Junto com sua esposa Tere-zinha e o Padre Miguel ajudou a fundar o CASSFA – Centro de Ação Social São Francisco de Assis, que contou com a cola-boração da médica Zilda Arns e do Dr. Glenio Barbosa em vá-rias ações voltadas às crianças, mulheres e idosos da região. O casal também participou ativamente junto com vários amigos na reconstrução do Lar dos Meninos do Xaxim, que foi destruído após um incêndio. Fazia parte do Movimento de Irmãos da Igreja e com Terezi-nha, em sua casa ministravam os cursos de Pais e Padrinhos e de Noivos, para os fieis da Igreja São Francisco de Assis. Adorava participar das festividades da comunidade Menonita, do bair-ro e sempre que podia ia jogar Bocha no Clube Olímpico e na antiga Sociedade Panônia, com seus amigos.

A cidade de Curitiba e seus bairros contaram com seus servi-ços, durante seus 27 anos como vereador e depois, como simples munícipe, com obras solicitadas por João Derosso: abertura de ruas, saibro, abertura de valetas, instalação e extensão de energia

elétrica, instalação e extensão de água e esgoto, construção de escolas, construção de creches, linha de ônibus, praças, antipó, asfalto definitivo, conjuntos habitacionais praças, canchas es-portivas. Em muitos casos, para que a população não ficasse sem as melhorias solicitadas, pagou “do próprio bolso” a aquisição de material para o início das obras.

A mão amiga

Para os mais humildes, nunca deixou de atender so-licitações de remédios, mate-rial escolar, cadeiras de roda, uniformes escolares, madeiras e telhas, cestas básicas, cober-tores e roupas. E para surpresa de muitos, até mesmo nos municípios de Colombo, São José dos Pinhais, Almirante Ta-mandaré existe obras em prol da comunidade, solicitadas por João Derosso.

Católico fervoroso colabo-rou na construção não só da Igreja São Francisco de Assis, mas para a construção de vá-rias capelas e igrejas de nossa cidade. Festeiro “de primeira” adorava organizar e participar ativamente nas festas para angariar fundos, não só para nossa igreja mas, para as igrejas de São Pedro do Umbará, Santa Rita no Hauer, Sant’Ana no Cam-po de Santana, São Paulo Após-tolo na vila São Pedro, São José Operário no Jardim Paranaense.

Várias foram as vezes, que nossa família cedeu , além do espaço físico, o serviço de cozinha e alimentação, para a realização de, almoços, jantares e bingos, com o intuito de anga-

riar fundos para o movimento de irmãos, para o catecumina-to, para o movimento de jovens da igreja, com a participação constante de João Derosso, assim como, para a construção da Capela de São José Trabalha-dor e Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Certa vez o Padre Mario Tés-sio falou, para o então vereador João Derosso, para ao final da Santa Missa subir ao altar, ou mesmo nas reuniões de irmãos e falar sobre a campanha políti-ca que se aproximava ele então respondeu: “Padre Mario, aqui é a casa de Deus. Aqui eu venho orar, pedir e agradecer. Política, padre Mário é fora da Igreja”.

Mesmo com o coração par-tido, por ver o trabalho árduo dos antigos moradores do bair-ro e de seus pais, ser colocado abaixo com a demolição da Igre-ja São Francisco de Assis erguida há mais de 50, para dar lugar ao Santuário, João Derosso con-tinuou colaborando nas obras da nova sede, pois entendia o anseio da comunidade, por um lugar maior para o encontro, co-munhão e confraternização dos fiéis de São Francisco de Assis.

Deixa além da esposa Tere-zinha, os filhos Fatima Apareci-da, João Claudio e Maria Hele-na. Deixa também 06 netos e dois bisnetos. Seu legado como homem público, como esposo, pai, avô, bisavô e amigo jamais será esquecido e servirá para nortear a vida de todos aqueles, a quem ele estendeu seus bra-ços e abriu seu coração.

OPINIÃO12 Agosto de 2017

OPINIÃO 13Agosto de 2017

TurismoPontos turísticos lembram etnias que formaram Curitiba

Curitiba, em seus 324 anos, tem uma grande diversidade cultural, fruto das diferentes etnias e nações que a coloniza-ram. A arquitetura, gastronomia e até o sotaque são frutos dessa miscigenação. Uma das teorias que explicam o jeito de falar curitibano diz que os morado-res da cidade procuravam falar todas as sílabas de forma bem clara, para que todo tipo de gente pudesse entender.

Nas manhãs de domingo, no Memorial de Curitiba, a Fundação Cultural promove o Pavilhão Étnico, com apre-sentações folclóricas de vários países e etnias, mas é possível conhecer um pouco mais sobre cada um desses pontos no site da Prefeitura de Curitiba (www.turismo.curitiba.pr.gov.br).

Alguns locais da cidade marcam a importância desses povos, tais como o Parque Tingui, Bosque Portugal, Praça Zumbi dos Palmares, Portal Ita-liano, Bosque Alemão, Memo-rial Polonês, Memorial Árabe, Praça da Espanha, Memorial Ucraniano e Praça do Japão. Leia a seguir um pouco sobre a história de alguns destes locais.

Parque Tingui

O nome do parque é uma homenagem ao povo indígena que primeiro habitou a região de Curitiba. Os tinguis eram índios combativos, hábeis na execução de armas e utensílios de pedra. O nome tingui signi-fica “nariz afinado”.

Numa das entradas do par-que está a estátua do cacique Tindiquera, feita pelo artista plástico Elvo Benito Damo. Conta a lenda que o líder da tribo Tingui foi quem indicou aos colonizadores o local como deveria ser instalada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. “Aqui!”, teria gritado o cacique, assentando forte a sua lança, onde hoje é a Praça Tiradentes.

O parque tem uma área de 380 mil m², com lagos, parqui-nhos e ciclovias e foi inaugurado pelo prefeito Rafael Greca em 1994. Cumpre um importante papel ambiental na proteção da bacia do Rio Barigui. Localiza-

ção: Entre as ruas Rua Fredolin Wolf e José Valle, ao longo do Rio Barigui - São João.

Bosque Portugal

Os portugueses foram os fundadores de Curitiba. Entre o século 17 e o século 19, a cultura lusitana predominava na cidade. A arquitetura colonial portuguesa ainda está presen-te no patrimônio histórico de Curitiba.

No século 19 e início do século 20, imigrantes portu-gueses chegaram com a leva de imigrantes europeus da época. Enquanto a maioria se fixava em colônias agrícolas, os por-tugueses preferiam o comércio e a indústria.

O Bosque Portugal possui um painel decorativo e vinte pilares decorados com azulejos pintados à mão, com trechos de poesias de autores brasileiros e lusitanos. O espaço foi inaugu-rado em 1994. Está localizado na Rua Fagundes Varela - Jardim Social.

Praça Zumbi dos PalmaresA contribuição das tradições

africanas para o Brasil é muito profunda e toca diversos traços da nossa cultura: gastronomia, música, dança, costumes e muito mais. Em Curitiba não é diferente. Até o início do século 19, os curitibanos eram basica-mente descendentes de índios, portugueses e africanos.

Os escravos negros che-garam em Curitiba a partir do século 17. No fim do século 18, estima-se que a população de pretos e pardos na capital paranaense era superior a 40%. Poucos sabem, mas o primeiro curitibano retratado é um tra-balhador negro, na ilustração do francês Debret, de 1827.

Um marco da cultura africa-na em Curitiba, a Praça Zumbi dos Palmares homenageia um ícone da resistência contra a escravidão. Lado a lado, 54 totens de quatro metros de altura representando cada na-ção da África. Duas colunas representam a Educação e a Cultura centradas sobre um piso de petit-pavê que compõe um mapa do continente africano. A praça foi inaugurada em 2010.

Fica na Rua Elói Orestes Zeglin, Pinheirinho.

Portal Italiano

Os italianos chegaram na segunda metade do século 19 e se estabeleceram, em sua maioria, em áreas rurais da região. Estes núcleos deram ori-gem aos atuais bairros de Santa Felicidade, Pilarzinho, Umbará, entre outros. A maior parte dos imigrantes italianos de Curitiba vieram do norte da Itália, das regiões do Vêneto e de Treviso.

Para homenagear a vinda desses imigrantes, o Portal Italiano foi inaugurado em se-tembro de 1990. O portal marca a entrada do bairro de Santa Felicidade, maior polo gastronô-mico da cidade e um dos marcos da cultura italiana na capital. Localizado na Avenida Manoel Ribas – Mercês.

Bosque Alemão

Os imigrantes alemães che-garam a partir de 1833 e trouxe-ram inovações como a constru-ção de casarões. Algumas des-tas edificações ainda existem no bairro de São Francisco, como o Palacete Wolf, atual sede do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba.

O Bosque Alemão é uma homenagem à imigração alemã em Curitiba. Inaugurado em 1996, o local guarda o Oratório de Bach, que homenageia o compositor alemão Johann Se-bastian Bach, enquanto a Torre dos Filósofos homenageia os grandes pensadores germâni-cos. A Trilha de João e Maria, personagens do conto dos irmãos Grimm, passa pela Casa da Bruxa, uma biblioteca infantil com espaço para encenações de contos e fábulas. Acesse pela Rua Francisco Schaffer, Vista Alegre.

Memorial Polonês

Os primeiros poloneses chegaram ao Paraná em 1871 e fizeram de Curitiba a maior colônia polonesa do Brasil. Pilarzinho, Abranches e Santa Cândida foram alguns dos bair-ros que abrigaram as colônias. Em sua maioria, dedicaram-se à

agricultura e difundiram o uso do arado e de outras técnicas agrícolas.

O Memorial Polonês foi inaugurado em 1980 para mar-car a visita do Papa João Paulo II. É formado por casas tradicionais polonesas, remontadas no bos-que. Dentro das casas pode-se encontrar antigos artefatos uti-lizados pelos imigrantes. Uma das casas abriga a Capela em homenagem à Nossa Senhora de Czestochowa, padroeira da Polônia. Localiza-se na Rua Eu-clides Bandeira, Centro Cívico.

Memorial Árabe

O maior fluxo da imigração árabe para Curitiba ocorreu

após a Segunda Guerra Mundial. Nessa época representavam cerca de 10% da população. Já os sírios e libaneses do início do século 20 estabeleceram-se no comércio. Destacaram-se tam-bém na área gastronômica com seus temperos e culinária típica.

O Memorial Árabe foi inau-gurado em 1996, para homena-gear os imigrantes da região que contribuíram para a formação da cidade. A construção abriga o Farol do Saber Gibran Khalil Gibran, poeta e filósofo libanês marcou época ao produzir obras literárias respeitadas em todo o mundo. Fica na Praça Gibran Khalil Gibran, Centro Cívico.

Portal de Santa Felicidade

Memorial Árabe, no Centro

Parque Tingui, localizado na região norte da cidadeFo

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OPINIÃO14 Agosto de 2017

Saúde

José Domingos Borges Teixeira (Zé Domingos) Rádio Barigui – AM – 1560 – Internet – www.radiobarigui.com – cen-traldetv.com.br – clicar Rádio Barigui – www.josedomingos.com.br – clicar Rádio Barigui. De segunda a sexta feira das sete as nove horas Comando da Manhã – No Mundo da Bola com Zé Domingos e equipe. Telefones – (41) 3352-8686 – (41) 99972-0129. E-mail – [email protected]

Charles de Gaulle, um dos mais famosos presidentes de França em todos os tempos, teria declarado em determinada ocasião “O BRASIL NÃO É UM PAÍS SÉRIO”, mas, afirmou que nunca fez tal colocação. O fato é que isto rodou mundo e foi muito comentado.

Mas, brasileiros que não gostaram de tal frase não fizeram e não fazem nada para desmentir tal afirmação. Ao longo dos anos os desmandos administrativos, políticos dão apoio e confirmam a referida assertiva. Dia a dia informações e mais informações que confirmam a conclusão dada ao politico francês.

Assisti recentemente uma reportagem pela Rede Globo de Televisão de que centros esportivos construídos a custos eleva-díssimos para as Olimpíadas estão abandonados, largados ao “DEUS DARÁ”. Uma vergonha, um desrespeito ao povo que paga a maior e mais cara carga de impostos do mundo.

Destaque para o legado que seria deixado pelas Olimpíadas através o plantio, que beneficiaria a natureza e o projeto foi totalmente abandonado pelos governantes. Um consolo, um alento é que a empresa contratada para a execução dos trabalhos manteve a base do prometido.

Bilhões de reais foram gastos para fazer frente às exigências do órgão promotor do evento e nenhuma projeção para seu uso futuro se desenvolveu e hoje tudo abandonado. Se houvesse interesse certamente seriam encontrados aproveitamentos para ocupação e uso destes locais. Enquanto isto os governos federal, estaduais e municipais têm inúmeros prédios alugados para manter algumas de suas repartições.

Uma fortuna aplicada para as Olimpíadas e outra para a Copa do Mundo num país carente nas áreas básicas de saúde, educa-ção, transportes e etc. Fui contrário a gastos astronômicos para o Brasil sediar Olimpíadas e Copa do Mundo. Não fui contrário que o país sediasse tais competições e sim a gastos desnecessários com a construção de centros esportivos e estádios.

Deveriam oferecer os locais existentes oferecendo-lhes uma revitalização, uma maquiagem, mas, os organizadores exigiram e impuseram normas e construções dentro do que bem enten-diam, não tendo o menor respeito ou consideração ao povo do país e diante a aceitação governamental as competições aconteceram.

O legado das Olimpíadas e da Copa do Mundo é uma conta sem fim, até mesmo impagável e que nós brasileiros vamos morrer pagando. Dai com o país envolvido numa tremenda crise financeira os encargos cada vez mais caros.

Hoje moradores de cidades que projetam sediar Olimpíadas e Copas se mostraram contrários a desmandos financeiros. A preocupação surge em face ao acontecido em vários países que sediaram competições. As coisas precisam ser mudadas para que haja respeito a aquilo que o povo realmente precisa.

Ainda em tempo a lembrança que alguns dos que estive-ram no Brasil fazendo exigências para os locais dos eventos se envolveram em escândalos que os levaram a situações depri-mentes, alguns foram mencionados como verdadeiros ladrões resultando em perdas de funções e outras sanções. Tudo muito triste e lamentável.

O Brasil não é um país sério

Por Zé DomingosJOGO RÁPIDOCuritiba amplia a vacinação contra o HPV

A partir do dia 21 de agosto, a Secretaria Municipal da Saúde amplia, em Curitiba, a vacinação contra o HPV para a população entre 15 a 26 anos, de ambos os sexos. A mudança é tempo-rária e segue uma orientação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde.

A estratégia está sendo adotada em todo o País para priorizar as vacinas que estão próximas a data do vencimen-to. Com o intuito de seguir a orientação nacional, Curitiba também está aderindo à deter-minação, mesmo sem ter lotes da vacina vencendo nas unida-des de saúde do município.

“Os dois lotes de vacinas de HPV disponíveis em Curitiba hoje têm data de vencimento apenas em fevereiro e março de 2018, mas entendemos que Curitiba não poderia ficar de fora e deveria seguir a orienta-

ção, porque é uma oportunida-de de estendermos, mesmo que temporariamente, para mais pessoas, o benefício da vacina”, afirma Alcides Oliveira, diretor do Centro de Epidemiologia de Curitiba.

A vacinação para o público--alvo anterior será mantida. Até então, a campanha abrangia meninas de 9 a 14 anos e me-ninos de 11 a 14 anos, além de jovens de 9 a 26 anos que vivem com HIV/Aids, em tratamento de câncer ou transplantados. Para a faixa etária de 15 a 26 anos, incluída agora, a orienta-ção é seguir o esquema vacinal de três doses, com primeiro intervalo de dois meses e o segundo de seis meses.

A estratégia se mantém até o fim dos estoques, mas quem tomar a primeira dose neste período terá as duas doses sub-sequentes garantidas. Curitiba

conta com 8 mil vacinas, com vencimento em 2018. Termina-do os estoques, as vacinas de-verão voltar a ser administradas apenas para o público-alvo, de 9 a 15 anos.

Proteção

No sexo feminino, a vacina protege contra o câncer de colo de útero, que atualmente é o 3º mais frequente e a 4ª causa de morte por câncer em mulheres no Brasil.

Para os homens, o objetivo é proteger contra os cânceres de garganta, pênis e ânus. Além disso, previne mais de 98% das verrugas genitais. A vacina é reconhecida internacionalmen-te e estimula a produção de anticorpos específicos para os quatro tipos do HPV que circu-lam no Brasil. “A vacina é segura e eficaz”, reforça Oliveira.

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Vacinação contra o HPV é voltada para jovens entre 15 a 26 anos, de ambos os sexos

OPINIÃO 15Agosto de 2017

Programação inclusiva Leia Mais“Só se vive uma vez” Bridie Clark

Este é o segundo volume da série “Pense rápido”, de Bridie Clark. Neste livro interativo, cabe ao leitor construir a histó-ria colocando-se na pele da personagem principal e tomando decisões. No final de cada capítulo há opções de rumos a serem seguidos, um convite para criar uma história única a cada vez. Clark constrói habilmente a história para que, não importa a sua es-

colha, você esteja destinada a ter um ano frenético! (Ed. Verus/R$ 32,90/208 pgs)

“Entre quatro paredes”B.A. Paris

Quem conhece Grace tem certeza de que ela é um exemplo de esposa perfeita, com uma vida perfeita: cozinha como nin-guém, tem inclinação para a arte, mora em uma casa enorme com um jardim igualmen-te grande. É casada com Jack, um advogado charmoso e bem-sucedido, e está sempre muito elegante e discreta. Mas neste thriller doméstico, B.A. Paris mostra que nem tudo

é o que parece e as consequências de um relacionamento abusivo. (Ed.Record/R$ 34,90/266pgs)

Revelando TrumpKranish, Michael / Fisher, Marc

A história de ambição, ego e poder do empresário que virou presidente norteia a obra, escrita pelo repórter investigativo Michael Kranish e pelo editor Marc Fisher, com auxílio de premiados jornalistas do Washington Post. Além da investigação dos jornalistas, Trump aceitou dar mais de vinte horas de entrevistas a vários dos mais de 30 repórteres que trabalharam neste

livro e colocou seu advogado e alguns membros da equipe de sua campanha à disposição dos autores. No entanto, não atendeu aos pedidos para falar com seus irmãos e negou-se a suspender as restrições impostas a muitos de seus executivos atuais e antigos que assinaram acordos de confidencialidade quando trabalharam para ele. (Ed. Alaúde/R$ 39,90/424pgs)

Inimigo – As crônicas de Starbuck Vol3 Bernard Cornwell

Famoso por suas aventuras épicas que mis-turam ficção e fatos históricos, Cornwell usa a Guerra Civil Americana como cenário na série “As crônicas de Starbuck”, cujo terceiro volume, “Ini-migo” acompanha a jornada do capitão Nathaniel Starbuck. O jovem nortista que, nos dois títulos anteriores, “Rebelde” e “Traidor”, muda de lado e vai lutar junto aos combatentes do Sul. Agora, em

“Inimigo”, Nathaniel segue lidando com o general Washington Faulconer e o coronel Swynyard, que fazem de tudo para sabotar sua companhia e tirá-lo do exército. As coisas vão mudar quando um acidente transforma Swynyard em aliado do protagonista – e a relação entre os dois é o estopim para despertar a paranoia do general. (Ed. Record/R$ 44,90/406pgs)

Festival de Dança terá 90 espetáculos e diversidade artística

Sessenta e dois grupos parti-cipam da 34ª edição do Festival de Dança de Curitiba, um evento com entrada gratuita para o pú-blico, que acontece de 25 a 27 de agosto, no Canal da Música. Serão mais de 90 espetáculos nas categorias infantil, juvenil, adulto e terceira idade em diver-sas modalidades de dança.

“Vamos valorizar a diver-sidade cultural e oportunizar aos grupos de dança locais um espaço para demonstrarem arte e talento ao mesmo tempo em que promovem espetáculos gra-tuitos para a população”, disse o secretário municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Marcello Richa.

O Festival contará com a par-ticipação de aproximadamente 1.150 artistas em três dias do evento. Cada apresentação terá tempo máximo de quatro minu-tos para o infantil; cinco minutos para o juvenil e terceira idade;

seis minutos para o adulto; sete minutos para escolar e oito mi-nutos para folclore.

Os ingressos para todos os espetáculos são gratuitos e podem ser retirados de 21 a 24 de agosto, das 8h às 12h e 14h às 18h, na sede da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Rua Solimões, 160, São Francisco) ou de 25 a 27 de agosto nas bilheterias do Canal da Música (Rua Júlio Perneta, 695, Mercês).

Durante o Festival de Dança a Secretaria Municipal do Espor-te, Lazer e Juventude promove uma campanha de arrecadação de brinquedos, que serão re-passados para entidades sociais de Curitiba. As doações podem ser realizadas na retirada dos ingressos.

Programação

A abertura do Festival acon-tecerá nesta sexta-feira (25/8),

às 9h, com a Mostra Escolar, que contará com 13 apresentações de nove instituições de ensino especial e irá reunir cerca de 190 artistas. Às 20h começam as apresentações da Mostra Adulta, com espetáculos de nove grupos de dança.

No sábado (26/08), a partir das 15h, acontecem as Mostras Infantil, Juvenil e Folclórica, que reunirão 164 artistas para 22 apresentações, e as 20h30 haverá continuidade da Mostra Adulta. O encerramento do Festival de Dança acontece do-mingo (27/8), com programação da Mostra da Terceira Idade no período da manhã e Mostra Infantil, Juvenil e Árabe à tarde.

O 34º Festival de Dança de Curitiba é promovido pela Pre-feitura de Curitiba com patrocí-nio da Backstage Produções e Danças, Intermedical e Sanepar e apoio da É-Paraná e Governo do Estado.

O Festival contará com a participação de aproximadamente 1.150 artistas em três dias do evento

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OPINIÃO16 Agosto de 2017

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