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ANCILOSTOMIDEOS ANCILOSTOMIDEOS E E LARVA MIGRANS CUTÂNEA LARVA MIGRANS CUTÂNEA

Parasitologia - Ancylostomidae e Larva Migrans Cut%C3%A2nea[1]

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ANCILOSTOMIDEOSANCILOSTOMIDEOSEE

LARVA MIGRANS CUTÂNEALARVA MIGRANS CUTÂNEA

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OBJETIVO:OBJETIVO:

Estudar a classificação, morfologia,Estudar a classificação, morfologia,

biologia, ações patogênicas, diagnóstico,biologia, ações patogênicas, diagnóstico,

epidemiologia, profilaxia e tratamento. epidemiologia, profilaxia e tratamento.

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DOENÇADOENÇA

Ancilostomose ou AncilostomíaseAncilostomose ou Ancilostomíase

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ANCILOSTOMÍDEOSANCILOSTOMÍDEOS

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOCLASSE CLASSE NematodaNematodaORDEM ORDEM StrongylidaStrongylidaFAMÍLIA FAMÍLIA AncylostomatidaeAncylostomatidaeSUBFAMÍLIA SUBFAMÍLIA Bunostominae (Possui lâminas cortantes)Bunostominae (Possui lâminas cortantes)

Gênero Gênero NecatorNecator

EspécieEspécie N. americanus (origem na África) N. americanus (origem na África)

Ancylostomatinae (Apresenta dentes)Ancylostomatinae (Apresenta dentes)

Gênero Gênero AncylostomaAncylostoma EspécieEspécie A. duodenale, A. braziliensisA. duodenale, A. braziliensis A. caninum, A. ceylamicum A. caninum, A. ceylamicum

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ANCILOSTOMÍDEOSANCILOSTOMÍDEOS

MORFOLOGIA MORFOLOGIA Adultos : machos e fêmeasAdultos : machos e fêmeas

cilindriformes, com a extremidade encurvada dorsalmente;cilindriformes, com a extremidade encurvada dorsalmente; cápsula bucal profunda, com dois pares de dentes e ou um cápsula bucal profunda, com dois pares de dentes e ou um

par de lâminas cortantes; cor róseo-avermelhada par de lâminas cortantes; cor róseo-avermelhada.. N. americanus A. duodenale A. ceylanicumN. americanus A. duodenale A. ceylanicumFêmea 09 a 11 mm 10 a 13 mm 10 mmFêmea 09 a 11 mm 10 a 13 mm 10 mmMacho 05 a 09 mm 09 a 11 mm 08 mmMacho 05 a 09 mm 09 a 11 mm 08 mmOvo 64 a 76 Ovo 64 a 76 μμm 56 a 60 m 56 a 60 μμm 55 a 60 m 55 a 60 μμmmOvipoção/diaOvipoção/dia 06 a 11 mil 20 a 30 mil 06 a 11 mil 20 a 30 mil - -Cápsula bucal 1 par de placas 2 pares dentes 2 pares dentesCápsula bucal 1 par de placas 2 pares dentes 2 pares dentesLarvas Rabditóides e larvas filarióidesLarvas Rabditóides e larvas filarióides

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Ancylostoma duodenalis

Dentes

Ancylostoma ceylamicum Necator americanus

Necator americanus

Ancylostoma duodenalis

Necator americanus

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Verme adulto-ovo-VermeVerme adulto-ovo-Verme

Cápsula bucal ancilostoma

Bolsa copuladora

Ciclo evolutivo

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Ciclo e formas evolutivas Ciclo e formas evolutivas

Vermes adultos em mucosa

Ovos férteis ancilostomídeos

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Formas evolutivasFormas evolutivas

Bolsa copuladora Cápsula bucal larva

Ovo, núcleo com blastômerosOvo embrionado

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Corpo ancilostomideosCorpo ancilostomideos

Bolsa copuladora

Cápsula bucal Esofago

Larva rabditoide

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Formas evolutivasFormas evolutivas

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Formas evolutivasFormas evolutivas

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Formas evolutivasFormas evolutivas

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Formas evolutivasFormas evolutivas

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FORMAS EVOLUTIVASFORMAS EVOLUTIVAS

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AMBIENTEAMBIENTE

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ANCILOSTOMIDEOSANCILOSTOMIDEOS

HÁBITAT HÁBITAT Vermes adultos vivem na mucosa doVermes adultos vivem na mucosa do

intestino delgado. Duodeno (também intestino delgado. Duodeno (também

jejuno e íleo.jejuno e íleo.

TRANSMISSÃO TRANSMISSÃO Penetração das larvas filarióidesPenetração das larvas filarióides

(L3 ou infectantes) por via(L3 ou infectantes) por via

transcutânea ou oral.transcutânea ou oral.

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ANCILOSTOMÍDEOSANCILOSTOMÍDEOS

CICLO EVOLUTIVOCICLO EVOLUTIVO É do tipo monoxênicoÉ do tipo monoxênico..

11ª No meio externo – vida livreª No meio externo – vida livre Ovo, Ovo,

ovo embrionado, L1, L2 e L3ovo embrionado, L1, L2 e L3

Duas fasesDuas fases

22ª No hospedeiro definitivo – vidaª No hospedeiro definitivo – vida

parasitáriaparasitária L3, L4, L5 e adulto. L3, L4, L5 e adulto.

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ANCILOSTOMÍDEOSANCILOSTOMÍDEOS

CICLO EXTERNO:CICLO EXTERNO:

Para o desenvolvimento do ciclo externo Para o desenvolvimento do ciclo externo é necessário um ambiente adequado é necessário um ambiente adequado representado por um solo arenoargiloso, com representado por um solo arenoargiloso, com bastante matéria orgânica e umidade (acima bastante matéria orgânica e umidade (acima de 90%), sob temperatura variando entre 20 ede 90%), sob temperatura variando entre 20 e

30 graus centígrados além da ausência de luz30 graus centígrados além da ausência de luz

solar direta (vivem cerca de 6 meses). solar direta (vivem cerca de 6 meses).

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ANCILOSTOMIDEOSANCILOSTOMIDEOS

PATOGENIA E SINTOMATOLOGIAPATOGENIA E SINTOMATOLOGIA Grau de infecção Grau de infecção Carga parasitária, fase da infeccção, Carga parasitária, fase da infeccção, localização, idade. etc.localização, idade. etc. Fase aguda Fase aguda Migração das larvas no tecido cutâneo e pulmonar Migração das larvas no tecido cutâneo e pulmonar com instalação dos vermes adultos no I.D.com instalação dos vermes adultos no I.D.

Lesões cutâneas Lesões cutâneas Lesões traumáticas e fenômenos vasculares.Lesões traumáticas e fenômenos vasculares. Dermatite urticariforme Dermatite urticariforme Prurido, edema e eritema (carreamentoPrurido, edema e eritema (carreamento de bactérias).de bactérias). Lesões pulmonares Lesões pulmonares Hemorragias petequiais, pneumonite difusaHemorragias petequiais, pneumonite difusa e síndrome de Loeffer: febre, tosse e síndrome de Loeffer: febre, tosse

produtiva e eosinofilia sanguínea.produtiva e eosinofilia sanguínea.

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ANCILOSTOMÍDEOSANCILOSTOMÍDEOS

Fase crônica: Sinais e sintomas Fase crônica: Sinais e sintomas Primários Primários atividade dosatividade dos parasitasparasitas Secundários Secundários anemia e hipo-anemia e hipo- proteinemiaproteinemia Lesões da mucosa intestinal Lesões da mucosa intestinal ** Dilaceração e maceração deDilaceração e maceração de fragmentos da mucosa (formaçãofragmentos da mucosa (formação de úlceras hemorragicas). de úlceras hemorragicas). ** Edemaciada com infiltração Edemaciada com infiltração leucocitária (presença de bactérias)leucocitária (presença de bactérias)

Expoliação sanguínea Expoliação sanguínea Hematofagismo (por cada verme) :Hematofagismo (por cada verme) : N. americanus N. americanus 0,01 a 0,04 ml/ sangue/dia0,01 a 0,04 ml/ sangue/dia A. duodenale A. duodenale 0,05 a 0,3 ml/sangue/dia 0,05 a 0,3 ml/sangue/dia

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ANCILOSTOMÍDEOSANCILOSTOMÍDEOS

Anemia Anemia (microcítica e hipocrômica), (microcítica e hipocrômica), leucocitose, eosinofilia, leucocitose, eosinofilia,

hemoglobina baixa e hipoProteinemiahemoglobina baixa e hipoProteinemia..

0,1g de albumina ou 0,3 ML de plasma é ingerido por 1000,1g de albumina ou 0,3 ML de plasma é ingerido por 100 N. americanusN. americanus/dia./dia.

SINTOMATOLOGIA SINTOMATOLOGIA Náuseas, vômitos, flatulência, cólica,Náuseas, vômitos, flatulência, cólica, indigestão, diminuição do apetite eindigestão, diminuição do apetite e geofagia, edema das pernas e geofagia, edema das pernas e debilidade orgânica. debilidade orgânica.

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Monteiro Lobato, 1919,Urupês.Monteiro Lobato, 1919,Urupês.

““A inteligência do amarelado atrofia-seA inteligência do amarelado atrofia-se

e a triste figura, incapaz de ação,e a triste figura, incapaz de ação,

incapaz de vontade, incapaz de incapaz de vontade, incapaz de

progresso, torna-se escravo dos progresso, torna-se escravo dos

vermesvermes” ”

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ANCILOSTOMÍDEOSANCILOSTOMÍDEOS

IMUNOLOGIAIMUNOLOGIA

Fase aguda Fase aguda Eosinofilia e pequeno Eosinofilia e pequeno ↑ IgG e IgE↑ IgG e IgE

Fase crônica Fase crônica Eosinofilia com ↑ de IgE total e deEosinofilia com ↑ de IgE total e de

anticorpos específicos IgG, IgA eanticorpos específicos IgG, IgA e

IgM, detectados pela imunofluores-IgM, detectados pela imunofluores-

cência, ELISA e hemaglutinação. cência, ELISA e hemaglutinação.

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ANCILOSTOMÍDEOSANCILOSTOMÍDEOS

DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL ParasitológicoParasitológico Detecção de ovos na matéria fecal Detecção de ovos na matéria fecal Exame de fezes.Exame de fezes. Métodos Métodos Stoll e Kato – KatzStoll e Kato – Katz Métodos quantitativos Métodos quantitativos Willis, Hoffmann, Ricthie, etc.Willis, Hoffmann, Ricthie, etc.

Imunológico Imunológico Precipitação, hemaglutinação,Precipitação, hemaglutinação, difusão em gel, imufluorescênciadifusão em gel, imufluorescência e ELISA.e ELISA.

Hemograma completo : Anemia – Hemograma completo : Anemia – Microcitica, Hipocrômica, Hipocitêmica.Microcitica, Hipocrômica, Hipocitêmica.

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ANCILOSTOMÍDEOSANCILOSTOMÍDEOS

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA Solo arenoargiloso e permeável; temperaturas entre 25 e 30Solo arenoargiloso e permeável; temperaturas entre 25 e 30°C, °C, bastante materia orgânica, umidade acima de 90% sãobastante materia orgânica, umidade acima de 90% são ideais; preferência por locais temperados e tropicais.ideais; preferência por locais temperados e tropicais.

Falta de instalações sanitárias e o hábito de defecar no soloFalta de instalações sanitárias e o hábito de defecar no solo (peridomicílio) e andar descalço.(peridomicílio) e andar descalço.

Classicamente: Classicamente: A. duodenaleA. duodenale Europa, África, Ásia ociden- Europa, África, Ásia ociden- tal, China e Japão.tal, China e Japão. N. americanusN. americanus África, sul da China e daÁfrica, sul da China e da Índia, Américas.Índia, Américas.

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ANCILOSTOMÍDEOSANCILOSTOMÍDEOS

No Brasil No Brasil A. duodenale A. duodenale 20 a 30 %20 a 30 %

N. americanusN. americanus 70 a 80 % 70 a 80 %

Em adultos Em adultos < 50 vermes < 50 vermes Benigna Benigna

> 50 e < 200 > 50 e < 200 significado clínico significado clínico (anemia)(anemia)

> 200 e < 500 > 200 e < 500 Infecção média Infecção média

> 1000 > 1000 Infecção intensa Infecção intensa

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ANCILOSTOMIDEOSANCILOSTOMIDEOS

PROFILAXIA:PROFILAXIA:

A profilaxia dessa geohelmintose consta:A profilaxia dessa geohelmintose consta:

Tratamento em massa da populaçãoTratamento em massa da população

Instalação de serviço de esgotoInstalação de serviço de esgoto

Educação sanitária, ambiental e cívicaEducação sanitária, ambiental e cívica

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ANCILOSTOMÍDEOSANCILOSTOMÍDEOS

TRATAMENTOTRATAMENTO PAMOATO DE PIRANTEL PAMOATO DE PIRANTEL Inibe a colinesteraseInibe a colinesterase

(Piranver, Combantrin) (Piranver, Combantrin) causando a paralisia do vermecausando a paralisia do verme.. ((10-20mg/kg/3 dias)10-20mg/kg/3 dias)

MEBENDAZOL MEBENDAZOL Age bloqueando a captgação de glicoseAge bloqueando a captgação de glicose (Pantelmin, sirben) (Pantelmin, sirben) e aminoácidose aminoácidos.. (100mg/2 vezes ao dia/3 dias)(100mg/2 vezes ao dia/3 dias)

ALBENDAZOL ALBENDAZOL LarvicidaLarvicida (Zentel)(Zentel) (400mg/dia, dose única)(400mg/dia, dose única)

Suplemento alimentar Suplemento alimentar Rico em proteínas e FerroRico em proteínas e Ferro Anemia Anemia Sulfato ferroso + Vitamina CSulfato ferroso + Vitamina C

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LARVA MIGRANS CUTÂNEALARVA MIGRANS CUTÂNEA

Larva migrans cutânea Larva migrans cutânea Também denominada deTambém denominada de

dermatite serpiginosa e dermatite pruriginosa, apresenta distribuiçãodermatite serpiginosa e dermatite pruriginosa, apresenta distribuição

cosmopolita, porém ocorre com maior frequência nas regiões cosmopolita, porém ocorre com maior frequência nas regiões tropicais e subtropicais.tropicais e subtropicais.

Agentes etiológicos Agentes etiológicos Ancilostoma braziliensis e AncilostomaAncilostoma braziliensis e Ancilostoma

caninumcaninum (parasitas do intestino delgado(parasitas do intestino delgado de cães e gatos)de cães e gatos)

Infecção no homem Infecção no homem As L3 desses ancilostomideosAs L3 desses ancilostomideos

penetram ativamente na pele do homem e migram através do tecidopenetram ativamente na pele do homem e migram através do tecido subcutâneo durante semanas ou meses e então morrem. subcutâneo durante semanas ou meses e então morrem.

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Lesões peleLesões pele

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LARVA MIGRANS CUTÂNEALARVA MIGRANS CUTÂNEA

Sintomas Sintomas As partes do corpo frequentemente atingidasAs partes do corpo frequentemente atingidas

são os pés, pernas, nádegas, mãos e antebraços e maissão os pés, pernas, nádegas, mãos e antebraços e mais raramente boca, lábios e palato.raramente boca, lábios e palato. No local da penetração das L3, aparece lesão eritemo-No local da penetração das L3, aparece lesão eritemo- papulosa que evolui, assumindo um aspecto vesicular.papulosa que evolui, assumindo um aspecto vesicular. pruduzem intenso pruridopruduzem intenso prurido

Diagnóstico Diagnóstico Anamnese, sintomas e aspecto dermato-Anamnese, sintomas e aspecto dermato-

lógico da lesão.lógico da lesão.

Tratamento Tratamento Uso tópico Uso tópico Cloretila e neve carbônica,gelo Cloretila e neve carbônica,gelo

que mata a larva pelo frio.que mata a larva pelo frio. Tiabendazol pomada (4 xTiabendazol pomada (4 x ao dia)ao dia)

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LARVA MIGRANS CUTÂNEALARVA MIGRANS CUTÂNEA

USO ORAL:USO ORAL:

IVERMECTINA IVERMECTINA 150 150 μμg/Kg, dose única, via oral.g/Kg, dose única, via oral.

ALBENDAZOL ALBENDAZOL 200 mg duas vezes ao dia, durante três dias.200 mg duas vezes ao dia, durante três dias.

TIABENDAZOL TIABENDAZOL 25 mg/Kg de peso corporal e por dia, dividido25 mg/Kg de peso corporal e por dia, dividido

em três tomadas, para ingerir depois dasem três tomadas, para ingerir depois das

refeições.refeições.

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LARVA MIGRANS CUTÂNEALARVA MIGRANS CUTÂNEA

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA A larva migrans cutânea é encontrada por toda parte onde seA larva migrans cutânea é encontrada por toda parte onde se encontrem cães e gatos infectados com ancilostomídeos.encontrem cães e gatos infectados com ancilostomídeos. O problema é mais frequente em praias e em terrenos arenosos,O problema é mais frequente em praias e em terrenos arenosos, onde esses animais poluem o meio com suas fezes.onde esses animais poluem o meio com suas fezes. Em muitos lugares, são os gatos as principais fontes de infecção.Em muitos lugares, são os gatos as principais fontes de infecção. O hábito de enterrar os excrementos, tão característico dessesO hábito de enterrar os excrementos, tão característico desses animais, e a preferência por faze-lo em lugares com areia, animais, e a preferência por faze-lo em lugares com areia, favorecem a eclosão dos ovos e o desenvolvimento das larvas.favorecem a eclosão dos ovos e o desenvolvimento das larvas. As crianças contaminam-se ao brincar de areia em depósitos deAs crianças contaminam-se ao brincar de areia em depósitos de areia para construção, ou em tanques de areia dos locaisareia para construção, ou em tanques de areia dos locais destinados para a sua recreação. destinados para a sua recreação.

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Cápsula bucal - ovoCápsula bucal - ovo

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LARVA MIGRANS CUTÂNEALARVA MIGRANS CUTÂNEA

PROFILAXIAPROFILAXIA

Medidas isoladas, tomadas pelos proprietários de animais Medidas isoladas, tomadas pelos proprietários de animais

domésticos.domésticos. Tratamento dos animais de forma sistemática, com ou sem exameTratamento dos animais de forma sistemática, com ou sem exame

parasitológico prévio.Vermifugação.parasitológico prévio.Vermifugação. Impedir o acesso de animais aos tanques de areia de escolas eImpedir o acesso de animais aos tanques de areia de escolas e

parques com telagem adequada.Telasparques com telagem adequada.Telas

Nas praias, procurar as áreas que são periodicamente cobertas Nas praias, procurar as áreas que são periodicamente cobertas pelas cheias da maré.Revolver a areia antes de utilizar.pelas cheias da maré.Revolver a areia antes de utilizar.

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TungaTunga

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AGRADECEMOS A ATENÇÃOAGRADECEMOS A ATENÇÃO

PROFESSOR: RICARDO FONSECAPROFESSOR: RICARDO FONSECA

Email: Email: [email protected]