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Parcelamentodo Solo
Divisão do Municípioem gerências regionais
ICAIVERA
NORTEVIANÓPOLIS
CITROLÂNDIA
CENTRO
ALTEROSAS
IMBIRUÇU
PTB
PETROVALE
TEREZÓPOLIS
O parcelamento do solo é a divisão física e jurídica de uma gleba em lotes ou áreas potencialmente edificáveis.
Em Betim, a Lei nº 5.169/2011 trata do parcelamento do solo, considerando os princípios definidos no Plano Diretor, nas diretrizes do planejamento metropolitano e demais legislações pertinentes. A prefeitura é responsável por:
I – Normatizar critérios e parâmetros para elaboração e apresentação da documentação necessária ao parcelamento;
II – Normatizar os procedimentos para agilizar processos administrativos de aprovação de projetos de parcelamentos no município;
III – Promover a divulgação dos instrumentos legais, a conscientização e a educação dos munícipes sobre parcelamento do solo;
IV – Fiscalizar o cumprimento da lei de parcelamento e aplicar as penalidades cabíveis, quando necessário.
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APRESENTAÇÃO
Os loteamentos serão permitidos nas áreas de alta, média e baixa densidade das zonas urbana e de expansão urbana, atendidosos parâmetros e requisitos técnicos e urbanísticos estabelecidosem lei.
Os parcelamentos do solo para fins urbanos são permitidos exclusivamente nas zonas urbana e de expansão urbana.
Os parcelamentos do solo para fins rurais são permitidos exclusivamente na zona rural.
Compete ao município instruir, aprovar e fiscalizar os projetos e obras de parcelamento do solo em seu território, incluindo suas modificações, com base na lei de parcelamento e nas demais pertinentes.
Os loteamentos e os desmembramentos estão sujeitos à anuência prévia do órgão estadual responsável pelo planejamento metropolitano, conforme estabelecido nas legislações federale estadual.
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PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
Princípios urbanísticos a serem observados
Requisitos a serem atendidos
I – Continuidade do sistema viário existente, bem como da infraestrutura implantada, evitando-se o surgimento ou a expansão de núcleos isolados da malha urbana;
II – Hierarquização viária com a previsão de vias que contemplem o acesso aos lotes, ao transporte público, às ciclovias e à circulação de veículos e de pedestres;
III – Previsão de lotes destinados a usos mistos, reduzindo-se a distância entre as áreas residenciais, comerciais, de serviços e institucionais;
IV– Previsão de espaços livres de uso público e de equipamentos urbanos e comunitários compatíveis com o adensamento previsto para o futuro parcelamento e o respectivo entorno.
I – Os lotes deverão ter acesso por via veicular e ter dimensões compatíveis com o disposto no Quadro 1;
II – Os percentuais mínimos de áreas públicas para parcelamento estão dispostos no Quadro 3;
III – As quadras deverão ter comprimento igual ou inferior a 200 metros;
IV– A infraestrutura do parcelamento deverá ser dimensionada para a população e empreendimentos a serem atraídos para o local;
V – Ao longo de rodovias federais, estaduais e vias de ligação regional serão exigidas vias laterais de acesso às glebas ou lotes lindeiros.
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ZUR e ZEU ALTA DENSIDADE MÉDIA DENSIDADE BAIXA DENSIDADE
QUADRO 1 – PARÂMETROS PARA PARCELAMENTO DO SOLO EM ZUR E ZEU
Parâmetro / parcelamento
LOTEAMENTO eDESMEMBRAMENTO
ÁREAS PÚBLICAS x TIPO DEPARCELAMENTO
LOTEAMENTOSPAR. INTERESSE SOCIAL
CONDOMÍNIOSURBANÍSTICOS
SISTEMA VIÁRIO
ÁREAS INSTITUCIONAIS 5% 5%
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ESPAÇOS LIVRES DE USO PÚBLICO 10% 10%
TOTAL DE ÁREAS PÚBLICAS 35% 15%
ZUR ZEU: Zona Urbana - : Zona de Expansão Urbana
360 10 360 101.000 a4.999
5.000 a9.999
Acima de10.000
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DESDOBRO
LoteMínimo (m²)
FrenteMínima (m²)
LoteMínimo (m²)
FrenteMínima (m²)
LoteMínimo (m²)
FrenteMínima (m²)
ZONA
ZAE
ZRM
AIS - I
AIS - II
ZRR
TIPOLOGIA DO PARCELAMENTO LOTE / MÓDULO FRENTE
QUADRO 2 – PARÂMETROS ESPECIAIS PARA PARCELAMENTO DO SOLO
Lotes lindeiros às vias arteriais e de ligação regional
Parcelamento em módulos rurais
Desdobro em lotes com edificação para uso industrialconcluída até 02/10/2007
Desdobro em lotes com mais de uma edificação parauso residencial ou comercial, concluída até 02/10/2007,
quando em área de média densidade
Área destinada à urbanização específica, sujeita alevantamentos e estudos sociais para determinação
da área mínima do lote
Parcelamento / modificação de parcelamento
ZAE ZRM: Zona de Atividades Especiais - : Zona Residencial Mista
AIS ZRR: Área de Interesse Social - : Zona Rural
400*
360
125
125
20.000
** **
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15*
10
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Mínimo (m²) Mínima (m²)
* Salvo quando houver justificativa técnica expressa do IPPUB** Parâmetros urbanísticos sujeitos a levantamentos, estudos e planejamento específico e à aprovação da Câmara Municipal
QUADRO 3 – PERCENTUAIS MÍNIMOS DE ÁREAS PÚBLICAS PARA PARCELAMENTOS
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* As diretrizes básicas são necessárias aos desmembramentos acima de 25.000 m².** As diretrizes básicas, o EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança), o RIV (Relatório de Impacto de Vizinhança),os projetosexecutivos de infraestrutura, cronograma e garantia se farão necessários dependendo do objeto de reparcelamento.
D.N
D.N
ART
ART APROVAÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS
DIRETRIZES BÁSICAS
LOTE
AM
EN
TO
DE
SM
EM
BR
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DE
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OB
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MB
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Formulário de caracterização do parcelamento do solo - conforme modelo Ippub
Cópia do registro atualizado com certidão negativa de ônus
Certidão cegativa de débitos federais, estaduais e municipais do imóvel
Cópia da identidade do(s) proprietário(s) e do contrato social em caso depessoa jurídica
Cópia da identidade do(s) procurador(es) e do contrato social em caso depessoa jurídica
Cópia da identidade do(s) procurador(es) e do contrato social em caso de pessoa jurídica
Levantamento planialtimétrico cadastral atualizado
Levantamento planialtimétrico cadastral atualizado
Licenciamento Ambiental, se for o caso
Estudo de impacto de vizinhança e relatório de impacto de vizinhança
Projeto urbanístico
Memorial descritivo
Projeto geométrico
Projeto de drenagem
Projeto de terraplenagem
Projeto de pavimentação
Projeto de paisagístico
Cópia do projeto de abastecimento de água aprovado na concessionáriarespectiva
Cópia do projeto de esgotamento sanitário aprovado na respectiva concessionária
Cópia do projeto de energia elétrica e iluminação pública aprovado na
respectivaconcessionária
Cronograma de execução das obras em até quatro anos
Instrumento de garantia de execução das obras
Planta de isodeclividade
Laudo de bens ambientais ou declaração de não existência de bens ambientais
Cópia do registro atualizado com certidão negativa de ônus
Certidão negativa de débitos federais, estaduais e municipais do imóvel
Cópia da identidade do(s) proprietário(s) e do contrato social em caso pessoa jurídica
Original da procuração para a solicitação de diretrizes básicas, se for o caso
Original da procuração para a solicitação de diretrizes básicas, se for o caso
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P.20
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Quadro 4 : DOCUMENTAÇÃO REFERENTE AOSPROCESSOS DE APROVAÇÃO DE
PARCELAMENTO DO SOLO
O percentual de áreas públicas em loteamentos não será inferiora 35% da área total, conforme previsto no Quadro 3.
As áreas destinadas à implantação de equipamentos públicos e comunitáriosnão poderão localizar-se em áreas:
No ato do registro do loteamento passam para o domínio doMunicípio as áreas públicas, conforme Quadro 3, devidamenteaprovadas pela prefeitura.
Áreas públicas
Áreas de uso institucional
Nas Zonas de Atividades Especiais I e II (ZAE I e ZAE II) serão
admitidas quadras com dimensões superiores a 200 m, desde que
tenham vias circundantes articuladas com vias adjacentes
existentes ou previstas.
Não poderão ser previstas áreas remanescentes em loteamentos
a serem aprovados. As glebas não parceladas deverão ser
desmembradas e objeto de matrícula individualizada, atendendo
aos parâmetros urbanísticos previstos em lei.
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I – A serem reservadas, não parceláveis e não edificáveis;
II – Com declividade igual ou superior a 30%;
III – Relativas às faixas de servidão;
IV – Não dotadas de infraestrutura urbana;
V – Cortadas por cursos d'águas, valas, linhas de transmissão e alta tensão.
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Áreas de preservação permanente
Glebas rurais/áreas urbanas
Vias públicas
Nas Áreas de Preservação Permanente serão respeitados os impedimentos legais de uso e ocupação, sendo permitido o cômputo destas no cálculo de até 70% do total de áreas verdes do loteamento.
Nas glebas rurais transformadas em urbanas, a área de reserva legal poderá ser computada, em sua integralidade, como área verde, assegurando-se o mínimo de 3% de áreas livres de uso público.
As vias públicas dos parcelamentos deverão articular-se com as viasadjacentes oficiais, existentes ou projetadas, harmonizar-se coma topografia local e classificadas de acordo com a função e comas características geométricas, em:
I – Via Arterial;
II – Via de Ligação Regional;
– III Via Coletora;
i IV – a Local;V
V – Via de pedestre;
VI – C iclovia;
– ViVII a Municipal.
As áreas transferidas ao município devem ter, no mínimo,10 m defrente para logradouro público e acesso direto ao sistema viário.
Os lotes resultantes de parcelamento não poderão fazer divisa com APPs dos cursos d'água, de lagos e lagoas, de nascente ou olho d'água e de espaço brejoso e encharcado, devendo haver
entre eles uma via pública.
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I - As faixas de 15 m a partir do limite das faixas de domínio das rodovias e ferrovias;
II - A faixa de 15 m de largura, a partir do eixo, das vias municipais;
III - A faixa desapropriada ou declarada de utilidade pública definida pelo órgão competente em razão da existência de equipamentos que envolvam riscos à segurança da população;
IV - A faixa de 15 m do lado esquerdo a partir do eixo da ferrovia, no sentido Contagem-Juatuba;
V - Ao longo da margem direita da ferrovia, no sentido Contagem-Juatuba, a faixa não edificante terá 20 m de largura até o bairro Vila Triangulo, nas proximidades do clube SESI; VI - Ao longo de cada lado dos cursos d'água, em larguras superiores às definidas pela legislação pertinente, em função de riscos de inundação.
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Poderão existir vias particulares no interior de condomíniosurbanísticos.
Poderão ser exigidas ciclovias ao longo de vias arteriaise coletoras.
As características geométricas das vias serão estabelecidas em normas técnicas a serem definidas pela prefeitura ou em legislação específica.
As vias arteriais e coletoras previstas no Plano Diretor respeitarão recuos adicionais, caso tenham projeto de alargamento ou adequação em desenvolvimento, até que seja aprovado o Plano de Classificação Viária.
Nos parques industriais as vias não poderão ter largura inferiora 18 metros.
Áreas não edificantes
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Poderão ser implantadas vias de acesso nas faixas não edificáveis, preferencialmente, fora das Áreas de Interesse Ambiental e das Áreas de Preservação Permanente, quando for de interesse do
município e a critério do órgão competente.
I - Terrenos com declividade entre 30% e 47% e de risco geológico, desde que comprovada a estabilidade do solo mediante laudo emitido por responsável técnico, acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica;
II - Lotes em área com declividade entre 30% e 47%, desde que tenham área três vezes maior que a mínima permitida;
III - Área de Interesse Ambiental I na Bacia de Várzea das Flores, conforme com os parâmetros estabelecidos pela Lei Municipal n.º 3.263, de 1999, pelo Plano Diretor e por alterações posteriores.
O parcelamento do solo será permitido mediante condições especiais a serem estabelecidas pela prefeitura e aprovação da Câmara Municipal, nos seguintes casos:
Parcelamento em condições especiais
A % (Declividade)=
AB
B
Comprimento total
Desnível
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Calcula-se o percentual de declividade de um lote pela divisãodo desnível (A) entre os pontos mais alto e mais baixo
(no sentido longitudinal), pelo comprimento total desse lote (B).
I - Alagadiças ou sujeitas a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas;
II - Que tenham sido aterradas com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados;
III - Com declividade acima de 47%;
IV - Onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
V - De preservação ecológica ou naquelas em que o índice de degradação ambiental impeça a existência de condições sanitárias suportáveis, até a sua correção;
VI - Contíguas a mananciais, cursos d'água, represas e demais recursos hídricos, bem como em outros considerados de preservação permanente, conforme legislação federal, estadual e municipal pertinente, sem a prévia manifestação dos órgãos competentes;
VII - Total ou parcialmente florestadas ou reflorestadas, sem prévia manifestação dos órgãos competentes;
VIII - Situadas em Áreas de Interesse Ambiental III e IV (AIAs III e IV), conforme descrição do Plano Diretor municipal
Áreas com impedimento aoParcelamento do solo
Há restrições para parcelamento do solo destinado ao uso residencial no entorno da Refinaria Gabriel Passos (Regap),
por ser considerada área de risco.
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MODALIDADES DE PARCELAMENTO
1 - Loteamento
Loteamento Fechado
É a divisão de uma gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação e ampliação das vias ou logradouros públicos existentes.
Os loteamentos serão permitidos nas áreas de alta, média e baixa densidade das zonas urbana e de expansão urbana, atendidos os parâmetros e requisitos técnicos e urbanísticos estabelecidos em lei.
Os loteamentos fechados serão permitidos a critério do IPPUB, mediante autorização legislativa. A área do loteamento poderá ser fechada com muro ou outros dispositivos, desde que sejam atendidos os seguintes itens:
I - O fechamento não impeça a continuidade do sistema viário público já existente ou projetado e não interfira no planejamento urbanístico do município;
II - A área verde poderá localizar-se no interior do perímetro fechado do loteamento;
III - As áreas públicas de lazer poderão localizar-se no interior do perímetro fechado do loteamento, mediante concessão onerosa de uso por meio de autorização legislativa, nos termos do art. 21 da Lei Orgânica Municipal;
IV - A área institucional deverá localizar-se fora do perímetro fechado do loteamento, devendo sua localização ser indicada pela prefeitura, nas diretrizes básicas;
V - A localização da área institucional será definida por ocasião da aprovação do projeto do loteamento, sem prejuízo da área verde e das áreas destinadas às vias públicas e praças;
VI - Não poderão ser incluídas vias estruturais e coletoras que interliguem duas vias do sistema viário existente;
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VII - As vias de circulação compreendidas no perímetro interno do loteamento fechado serão objeto de concessão de uso;
VIII - Os ônus decorrentes da manutenção e conservação das áreas do perímetro fechado, bem como da coleta e do armazenamento seletivo dos resíduos sólidos, serão de inteira responsabilidade da entidade representativa dos proprietários.
Parcelamento vinculado consiste na aprovação simultânea do parcelamento e dos parâmetros urbanísticos para o uso e ocupação do solo, incluindo ou não a aprovação de edificações.
Para aprovação do parcelamento vinculado será exigido:
I – Explicitação no projeto do uso que se dará à edificação;
II – Plano de ocupação da área que inclua os projetos das partes comuns e os parâmetros construtivos das edificações, além do projeto de parcelamento para condomínios urbanísticos ou distritos industriais.
O uso poderá ser alterado mediante licença prévia condicionadaà comprovação da compatibilidade do parcelamento
com o novo uso pretendido.
Divisão de imóvel em unidades autônomas destinadas a edificações, às quais correspondem frações ideais das áreas de uso comum dos condôminos, admitida a abertura de vias de domínio privado e vedada a de logradouros públicos internamente ao seu perímetro.
Os condomínios urbanísticos serão aprovados pelo IPPUB, respeitando-se as disposições contidas na Lei Federal, no Plano Diretor, na Lei de Uso e Ocupação do Solo e no Código de Obras e Edificações do Município.
2 - parcelamento vinculado
3 - condomínio urbanístico
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Não será aprovada a instalação de condomínio urbanístico que impeçao acesso público a bens de domínio da União, Estado ou Município.
Os lotes e as áreas públicas deverão ter dimensões compatíveis como disposto nos quadros 1, 2 e 3 . A área do condomínio poderá ser fechada com muro ou outrosdispositivos, desde que o fechamento não resulte em obstáculoà continuidade do sistema viário público já existente ou projetadoe que a área de uso comum, destinada à implantação de equipamentoscomunitários, tenha acesso independente para uso da comunidade,permitindo-se que a área verde fique no interior do condomínio.
As edificações a serem erguidas nos condomínios urbanísticos deverãoseguir os parâmetros urbanísticos e edilícios dispostos na legislaçãomunicipal pertinente, podendo adotar parâmetros diferenciados, desdeque mais restritivos e definidos nas Diretrizes Básicas.
Os ônus decorrentes da manutenção e conservação das áreas comunscompreendidas no perímetro interno do condomínio urbanístico,incluindo as vias de circulação, e da coleta e armazenamento seletivotemporário dos resíduos sólidos serão de inteira responsabilidadeda entidade representativa dos proprietários.
Os resíduos sólidos coletados seletivamente no interior do condomíniourbanístico deverão ter destinação final definida pelo órgão competentedo poder público municipal, não sendo permitida, em qualquer hipótese,a sua disposição aolongo das vias municipais.
No caso de extinção do condomínio urbanístico, as áreas comuns,inclusive benfeitorias nelas edificadas, e as vias internas serão doadas,sem qualquer ônus, para o município.
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Parcelamento situado nas Áreas de Interesse Social I, destinado, primordialmente, à produção de habitações para famílias de baixa renda, nos termos da Lei do Plano Diretor, além de espaços destinados à geração de emprego e renda.
4 - parcelamento de interesse social
Os lotes resultantes dos parcelamentos de interesse social deverão ter dimensões compatíveis com o disposto no Quadro 2.
É a divisão da gleba em lotes destinados à edificação com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
5. Desmembramento
Os desmembramentos serão permitidos nas áreas de alta, média e baixa densidade das zonas urbana e de expansão urbana, atendidos os parâmetros e requisitos técnicos e urbanísticos estabelecidos em lei. Somente serão permitidos desmembramentos quando todos os lotes resultantes forem dotados de infraestrutura e forem voltados para via do sistema viário existente.
Quando edificados, os lotes resultantes deverão preservar os afastamentos definidos para a zona em que se situam.
Os lotes e as áreas públicas deverão ter dimensões compatíveis com o disposto nos quadros 1 e 2.
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MODIFICAÇÃO DEPARCELAMENTO DO SOLO
É a modificação do parcelamento aprovado anteriormente, podendo ser feito nas modalidades de desdobro, remembramento ou reparcelamento. A modificação de parcelamento, em suas modalidades, deverá ser compatível com os parâmetros urbanísticos definidos na legislação pertinente e instruída com os documentos previstos no Quadro 4.
É a subdivisão de lotes de parcelamentos aprovados em mais de uma unidade independente, atendidos os parâmetros para a sua constituição. Somente serão permitidos desdobros quando os lotes resultantes reunirem, simultaneamente, as seguintes características:
União de lotes ou partes de lotes de parcelamentos aprovados para formação de um único lote ou de uma única área.
É a modificação de parte ou de todo o parcelamento que implique na alteração do sistema viário, dos espaços livres de uso público, e das áreas destinadas à instalação de equipamentos urbanos e comunitários.
I –Tiverem testada para via do sistema viário existente e forem dotados de infraestrutura;
II – Tiverem dimensões compatíveis com o disposto nos quadros 1, 2 e 3.
1 - desdobro
2 - remembramento
3 - reparcelamento
Quando edificados, os lotes resultantes deverão preservar os afastamentos definidos para a zona em que se situam.
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O município somente pode deferir requerimento de reparcelamentose houver previsão de urbanização compatível com o novoparcelamento proposto.
A descaracterização de domínio público decorrente de reparcelamento depende de prévia avaliação e aprovaçãodo legislativo. No reparcelamento é obrigatória a manutenção do percentualde área transferida ao município no parcelamento original.
Pode o reparcelamento objetivar a implantação de condomínio urbanístico.
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APROVAÇÃO DO PARCELAMENTO
O processo da aprovação do projeto de parcelamento deve ser precedido das diretrizes básicas, nos seguintes casos:
I –Loteamentos;
II – Desmembramentos de áreas a partir de 25.000 m²;
III – Parcelamentos de interesse social;
IV – Condomínios urbanísticos.
Os parcelamentos vinculados também se sujeitarão ao processode diretrizes básicas, caso enquadrarem em uma
das categorias citadas acima.
I - O traçado básico e características geométricas do sistema viário principal do parcelamento;
II - A localização aproximada dos terrenos destinados a equipamento urbano e comunitário e das áreas livres de uso público;
As diretrizes básicas fixarão
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III - As faixas não edificáveis e de preservação permanente;
IV - Zona ou zonas de uso predominante da área, com indicação de usos compatíveis.
O proprietário da área ou seu representante legal deverá solicitar as diretrizes básicas mediante requerimento instruído pela documentação mínima prevista na Lei nº 5.169/2011.
Na hipótese de loteamento fechado a ser implantado, deverá ser especificada a intenção de fechamento no ato da solicitação do pedido de diretrizes básicas.
As diretrizes básicas expedidas vigorarão pelo prazo máximo de dois anos, a partir da data de sua expedição, podendo ser renovadas por igual período até a apresentação do projeto de parcelamento. Após apresentação do projeto, vigorarão até sua aprovação definitiva. As diretrizes básicas poderão indicar a necessidade de apresentação de projetos específicos de acordo com as características da área a ser parcelada e a natureza do empreendimento a ser aprovado.
Se houver alteração da legislação urbanística no prazo de validade das diretrizes, antes da apresentação dos projetos, o interessado poderá requerer novas diretrizes ou apresentar os projetos conforme as diretrizes já concedidas.
O processo de parcelamento do solo e de modificação de parcelamento deverá ser instruído com a documentação mínima prevista em lei.
A prefeitura deverá aprovar os projetos apresentados seguindo as diretrizes básicas e os parâmetros urbanísticos definidos para a área objeto do parcelamento.
Os dados técnicos referentes aos projetos são de responsabilidadeexclusiva dos responsáveis técnicos. Os projetos de parcelamento ficarão sujeitos ao licenciamento ambiental, estudo de impacto de vizinhança e relatório de impacto de vizinhança.
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I – Licença Ambiental e Urbanística Integrada para os loteamentos, parcelamentos de interesse social e condomínios urbanísticos;
II – Certidão de Aprovação para os demais casos de parcelamento e modificação de parcelamento do solo.
Após aprovação do parcelamento do solo, o empreendedor receberáos seguintes documentos:
Licenças e certidões
A validade da Licença Ambiental e Urbanística Integrada inicia-sena data de sua expedição e finaliza-se até o efetivo cumprimentodas obras estabelecidas no cronograma aprovado, prolongando-seaté o prazo máximo de quatro anos, sob pena de caducidadeda aprovação.
Aprovado o projeto de parcelamento e modificação de parcelamento do solo, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário em prazo de 180 dias, sob pena de caducidade da aprovação e aplicação de multa, conforme disposições penais. Registrado o loteamento, o oficial de registro comunicará, por meio de certidão, o seu registro à prefeitura, conforme dispositivos previstos na legislação pertinente.
É vedada a concessão de alvará de licença para construção e de localização e funcionamento para empreendimentos localizados em glebas não parceladas pelo município, sem queo projeto contemple infraestrutura necessária à sua instalaçãoe em desacordo com o zoneamento definido no Plano Diretor.
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I – Demarcação e implantação de marcos de concreto nas deflexões de lotes, quadras, logradouros e áreas públicas e comunitárias; II – Implantação do sistema viário, com execução de terraplanagem, obras de consolidação e arrimo, quando necessários;
III – Pavimentação das vias, implantação da sinalização viária e de praças, e assentamento de meios-fios em todas as vias, conforme seções tipo aprovadas;
IV – Obras de drenagem pluvial e profunda, quando for o caso; V – Implantação do sistema de abastecimento de água e rede de distribuição;
VI – Implantação de rede de esgotamento sanitário, interligada ao sistema de tratamento de esgoto, em condições de operação; VII – Implantação da rede de distribuição de energia elétrica, incluindo iluminação pública, ambas subterrâneas;
VIII – Tratamento e recuperação de áreas ambientalmente degradadas, quando for o caso.
São de responsabilidade do parcelador as seguintes obras de infraestrutura:
OBRAS DE INFRAESTRUTURA EGARANTIAS DE EXECUÇÃO
Nas áreas com predominância de baixa densidade, ficará a critério do município, em conjunto com a concessionária de serviços
públicos de abastecimento, a escolha do sistema de coletae tratamento do esgoto sanitário, sendo que, em qualquer hipótese,
não será permitido o lançamento de esgotos nos corpos d'água,sem prévio tratamento.
A execução das obras de infraestrutura deverá ser garantida ao município, no valor a elas correspondente, nas seguintes modalidades:
Garantia de execução das obras
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I – Caução em dinheiro;
II – Seguro garantia;
III – Fiança bancária;
IV – Alienação fiduciária de imóvel, mediante instrumento público.
Regularização de parcelamentos
São passíveis de regularização os parcelamentos comprovadamente consolidados ou os aprovados e não implantados até agosto de 2010. A comprovação da existência do parcelamento na data de publicação da Lei nº 5.169/2011 se dará por meio do levantamento aerofotogramétrico do município.
Responsáveis pela solicitação da regularização:
I – O proprietário da gleba parcelada;
II – O portador de Compromisso de Compra e Venda, de Cessão, de Promessa de Cessão ou de outro documento equivalente que represente a compra de um lote desse parcelamento;
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A escolha dos imóveis a serem alienados dependerá de avaliação e aprovação pela prefeitura.
A avaliação considerará o valor dos imóveis na mesma regiãoconforme critérios utilizados na apuração do Imposto de Transmissão Onerosa de Bens Intervivos – ITBI.
Os imóveis alienados fiduciariamente não poderão ser vendidos.
A critério da prefeitura, a garantia poderá ser liberadaparcialmente à medida que as obras de infraestrutura foremexecutadas e recebidas pelo município e pelas concessionáriasde água, esgoto e energia.
As obras de infraestrutura deverão ser fiscalizadas pelo município, por meio do órgão competente, cabendo ao parcelador a comunicação de seu início.
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III – As associações ou cooperativas habitacionais;
IV – O Poder Executivo, nos termos da legislação pertinente.
Em caso de realização de obras pelo município, fica obrigado o parcelador a reembolsar as despesas, sem prejuízo da aplicaçãodas sanções legais cabíveis pelas irregularidades executadasno parcelamento. A regularização do parcelamento não exime as responsabilidadesdo parcelador previstas na Lei Federal n° 6.766/1979, devendoo Executivo tomar as medidas punitivas cabíveis, juntamentecom a regularização que se promove.
A regularização de parcelamento, no todo ou em parte, será aprovada pelo município.
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O pedido de regularização do parcelamento do solo será analisado pelo IPPUB, responsável por:
I – Fixar as diretrizes, os parâmetros urbanísticos e a instrução aplicável;
II – Avaliar a possibilidade de transferência para o município de áreas a serem destinadas a equipamentos públicos e a espaços livres de uso público;
III –Definir as obras de infraestrutura necessárias e as compensações, quando for o caso.
Diretrizes para regularização
Na regularização de parcelamentos poderão ser aceitos
parâmetros diferenciados dos previstos na legislação
urbanística vigente, mediante avaliação da prefeitura em relação
à situação consolidada, à acessibilidade, à disponibilidade de
equipamento público e à infraestrutura da região.
DISPOSIÇÕES PENAIS
É vedado vender ou prometer vender parcela de loteamento
ou desmembramento não registrado, estando este procedimento
sujeito às penalidades da legislação pertinente.
A execução de parcelamento do solo sem aprovação do município ocasiona pagamento de multa, devendo os responsáveis serem notificados a:
O descumprimento da notificação, total ou parcialmente, ocasiona a aplicação das seguintes sanções, cumulativamente:
I – Interdição do local do parcelamento ou do condomínio urbanístico, caso as obras continuem após o embargo, com apreensão das máquinas, equipamentos e veículos em uso no local das obras.
A notificação será feita pessoalmente ou por via postal, com confirmação de recebimento.
Frustradas três tentativas de notificação, os responsáveisserão notificados por edital.
I – Paralisar imediatamente as vendas e as obras; II – Abrir processo de aprovação de parcelamento no prazo de 60 dias após notificação.
III – Pagar multa no valor equivalente a R$ 100,00 por metro quadrado do parcelamento do solo irregular.
Multas
Aplicação das sansões
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No caso de descumprimento da interdição, será aplicada multa diária no valor equivalente a R$ 1.000,00.
A não conclusão das obras de implantação do parcelamento do solo no prazo previsto na Licença Ambiental e Urbanística Integrada sujeita os responsáveis pelo parcelamento à perda da garantia em favor do município e ao pagamento de multa no valor equivalente a R$ 9.000,00.
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O parcelador que não efetuar o registro do parcelamento do solo emcartório, no prazo de 180 dias, estará sujeito, cumulativamente:
No caso das demais normas de parcelamento, uso e ocupação do solo em vigor estarem contrários ao estabelecido na lei de Parcelamento, prevalecerão as diretrizes dessa norma, ressalvados os projetos protocolados até a data da entrada em que a lei passou a vigorar, sendo que o empreendedor poderá optar pela aplicabilidade dessa lei ou aquela vigente na data do requerimento.
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Quando o infrator incorrer simultaneamente em mais de uma infração constante de diferentes disposições legais, será aplicada a pena maior, acrescida de 2/3 (dois terços) de seu valor.
Nos casos de reincidência, a multa será aplicada no valor correspondente ao dobro da anterior, sem prejuízo da aplicação cumulativa de outras sanções cabíveis.
A multa não quitada dentro do prazo legal será inscrita em dívida ativa. Responderá pela infração o proprietário do terreno objeto do parcelamento irregular, o responsável pelo empreendimento e quem, por si ou preposto, por qualquer modo, cometer, concorrer para prática do parcelamento irregular ou dela se beneficiar.
I – À caducidade da aprovação;
II – Pagamento de multa no valor de R$ 9.000,00.
Registro do parcelamento
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Áreas institucionais: áreas públicas destinadas à implantação dos equipamentos públicos urbanos e comunitários.
Áreas não edificáveis: áreas onde não é permitido construir por questões de segurança, por questões ambientais e/ou para facilitar a operação de redes de equipamentos urbanos, podendo tais áreas estarem inseridas em espaços privados ou públicos, devendo ser averbadas junto ao Registro de Imóveis como tais, gravadas por restrições legais ou contratuais do parcelamento.
Área de Preservação Permanente: área protegida nos termos da legislação pertinente, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, o solo e, além disso, assegurar o bem-estar das populações humanas.
Áreas públicas: áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de usos públicos, devendo ser proporcionais à densidade de ocupação para a zona em que se situam, prevista pelo Plano Diretor e pela legislação. Espaços livres de uso público: áreas verdes, praças, bosques, áreas de lazer e similares.
Equipamentos comunitários: equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer e similares.
Equipamentos urbanos: equipamentos públicos de abastecimento de água, serviços de esgotos, energia elétrica, coletas de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.
Fração ideal: o índice da participação abstrata e indivisa de cada condômino nas coisas comuns do condomínio urbanístico, expresso sob forma decimal, ordinária ou percentual.
GLOSSÁRIO
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Gleba: imóvel que ainda não foi objeto de parcelamento do solo para fins urbanos.
Infraestrutura: é constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar, e vias de circulação.
Logradouro público: expressão que designa vias públicas (ruas, avenidas, rodovias, vias de pedestre, passagens, becos), obras de arte civis públicas (passarelas, viadutos, pontes, túneis), além de espaços públicos (praças, parques, lagos).
Lote: terreno servido de infraestrutura cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos em lei para a zona em que se situa.
Parcelamento do solo rural: divisão física e jurídica de uma gleba rural em módulos rurais, com acesso por via da rede viária municipal.
Quadra: área resultante de loteamento, delimitada pelo sistema viário, podendo ter como limites as divisas do loteamento que lhe deu origem;o mesmo que quarteirão.
Reserva legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigoe proteção de fauna e flora nativas.
Sistema viário: conjunto de vias destinadas à circulação de veículose pedestres, classificadas e hierarquizadas conforme critérios funcionaise padrões urbanísticos pré-estabelecidos na legislação, podendo também ser chamado de malha viária ou sistema de circulação.
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Vias arteriais: rodovias federais e estaduais, e vias ou trechos de vias com significativo volume de tráfego cuja função é a de fazer a ligação entre bairros, dos mesmos para os centros ou ainda com os municípios vizinhos.
Vias de ligação regional: vias responsáveis por promover a ligação da cidade com seu entorno, carreando substanciais volumes de tráfego inter e intra-urbano.
Vias municipais: vias situadas na zona rural e na zona de expansão urbana, nos trechos ainda não parcelados, que estão sob jurisdição municipal e têm a função de acesso às propriedades rurais e escoamento da produção.
Vias coletoras: vias ou trechos de vias com a função de receber e distribuir o tráfego das vias arteriais para as vias locais.
Vias locais: vias ou trechos de vias com baixo volume de tráfego cuja função é possibilitar o acesso aos lotes lindeiros.
Vias de pedestres: vias ou trechos de vias destinadas apenas à circulação de pedestres e veículos autorizados.
Ciclovias: vias ou trechos de vias com controle de tráfego de veículos, destinadas prioritariamente a bicicletas e pedestres.
Unidade autônoma: a unidade imobiliária de uso privativo resultante de condomínio urbanístico.
Classificação Do Sistema Viário
Vias arteriais: rodovias federais e estaduais, e vias ou trechos de vias com significativo volume de tráfego cuja função é a de fazer a ligação entre bairros, dos mesmos para os centros ou ainda com os municípios vizinhos.
Vias de ligação regional: vias responsáveis por promover a ligação da cidade com seu entorno, carreando substanciais volumes de tráfego inter e intra-urbano.
Vias municipais: vias situadas na zona rural e na zona de expansão urbana, nos trechos ainda não parcelados, que estão sob jurisdição municipal e têm a função de acesso às propriedades rurais e escoamento da produção.
Vias coletoras: vias ou trechos de vias com a função de receber e distribuir o tráfego das vias arteriais para as vias locais.
Vias locais: vias ou trechos de vias com baixo volume de tráfego cuja função é possibilitar o acesso aos lotes lindeiros.
Vias de pedestres: vias ou trechos de vias destinadas apenas à circulação de pedestres e veículos autorizados.
Ciclovias: vias ou trechos de vias com controle de tráfego de veículos, destinadas prioritariamente a bicicletas e pedestres.
Unidade autônoma: a unidade imobiliária de uso privativo resultante de condomínio urbanístico.
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Telefones úteis
Fórum Cível
Procon
Cartório de Registro de Imóveis
Defensoria Pública
Juizado Especial de Pequenas Causas Cíveis e Criminais
Delegacia Regional do Incra
3512-1700
3531-1188 / 3512-6000
3532-1692
3531-2374
3529-1350
3282-1545 / 3282-1341
Zoonoses 3594-5424
Educação Urbana e Fiscalização 3512-3224
Cartografia 3512-3322 / 3512-3323
Programas e Projetos Urbanos Públicos 3512-3204
Planejamento Urbano
Análise de Projetos Particulares 3512-3082
3512-3212
Gerência Regional Alterosas
Gerência Regional Centro
Gerência Regional Citrolândia
Gerência Regional Icaivera
Gerência Regional Imbiruçu
Gerência Regional Norte
Gerência Regional Petrovale
Gerência Regional PTB
Gerência Regional Vianópolis
Gerência Regional Teresópolis
3593-1376
3596-4586
3530-6344
3596-9893
3591-1720
3597-1608
3511-6797
3592-2115
3591-2703
3530-9110
Ippub - Instituto de Pesquisa e Política Urbana de Betim 3512-3237
Limpeza Urbana 3512-3180
Secretaria de Obras 3512-3012
Vigilância Sanitária 3512-3294
PREFEITURA DE BETIM - Geral 3512-3000
Superintendência de Segurança Pública
Secretaria de Meio Ambiente - Parques e Jardins 3512-3160
Defesa Civil 3512-9474 / 199
3512-3041