Parecer Consultoria Tributária Segmentos - EFD ICMS-IPI - Bloco K

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  • TREINAMENTO EFD ICMS/IPI Bloco K

    21/08/15

  • Parecer Consultoria Tributria Segmentos

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Ttulo do documento

    Sumrio

    1. Apresentao do Bloco K ........................................................................................................................... 3

    2. Definio de Estoque ................................................................................................................................. 3

    2.1 Determinao Quantitativa do Estoque ...................................................................................................... 3

    2.1.1 Inventrio Peridico de Produtos: .............................................................................................................. 4

    2.1.2 Inventrio Permanente de Produtos (Perptuo) ......................................................................................... 4

    3. O que o Bloco K ...................................................................................................................................... 5

    3.1 Movimentaes de Estoques ..................................................................................................................... 5

    3.2 Quem est obrigado ................................................................................................................................... 6

    3.3 Quem so as empresas equiparadas......................................................................................................... 6

    3.4 Qual a periodicidade de entrega? .............................................................................................................. 7

    4 Normas envolvidas ..................................................................................................................................... 8

    4.1 Convnio S/N, de 15 de Dezembro de 1970 ............................................................................................ 8

    4.2 Ajuste SINIEF 18, de 11 de Outubro de 2013 ............................................................................................ 8

    4.3 Ajuste SINIEF 33, de 6 de Dezembro de 2013 .......................................................................................... 9

    4.4 Ajuste SINIEF 10, de 13 de Junho de 2014 ............................................................................................... 9

    4.5 Ajuste SINIEF 17, de 21 de Outubro de 2014 ............................................................................................ 9

    5 Estrutura Bloco K ....................................................................................................................................... 10

    5.1 Demonstrao dos blocos: ......................................................................................................................... 10

    6 Informaes Complementares ................................................................................................................... 19

    6.1 Observaes: ............................................................................................................................................. 34

    6.2 Penalidades................................................................................................................................................ 34

    6.2.1 - RICMS SP ................................................................................................................................................ 35

    6.2.2 RIPI 2010 ................................................................................................................................................... 36

    6.2.3 Lei N 12.873, de 24 de Outubro de 2013. ................................................................................................. 36

    7 Referncias ................................................................................................................................................ 37

    8 Histrico de alteraes ............................................................................................................................... 38

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    1. Apresentao do Bloco K Neste documento vamos apresentar o que vem a ser o Bloco K apresentando as suas principais caractersticas. Nosso objetivo esclarecer dvidas sobre o novo bloco da obrigao acessria EFD-ICMS/IPI e orientar as empresas a como se preparar para o controle digital dos estoques.

    2. Definio de Estoque

    A princpio, precisamos entender o que o estoque: Estoque uma conta do Ativo que representa bens de propriedade tangvel destinados ao processo produtivo ou venda, podendo ser classificados na indstria de acordo com seu estgio de acabamento: Matrias-Primas, Produtos em Elaborao e Produtos Acabados. No comrcio, ser representado pela conta Mercadorias. No que se refere determinao quantitativa dos estoques, temos trs formas principais: contagem do inventrio final; inventrio perptuo; combinao dos dois anteriores; determinao de valores totais por meio de mtodos agregativos (mtodo do lucro e mtodo varejista). Representa um elemento altamente relevante do ativo de muitas empresas e um ponto crtico para a determinao do resultado do perodo. Sua avaliao a valores de sada, principalmente na realizao lquida, justificvel nos estoques destinados venda, embora possa estar destinada a dificuldades de estimativa dos custos e despesas adicionais. Para os estoques no destinados venda, uma base de valor de entrada parece adequada. Entre elas, a que oferece as maiores vantagens o custo corrente de reposio. preciso entender, todavia, que o princpio geralmente aceito o custo histrico como base de valor, modificado ainda pela conveno do conservadorismo, por meio da regra custo ou mercado. Esta interpretao conservadora, entretanto, no deve ser levada ao exagero de atribuir sempre o valor de realizao lquido menos a margem normal de lucro ao estoque destinado venda. Hoje, para o conhecimento do fisco, o estoque e toda a sua movimentao registrada no livro Registro de Controle da Produo e Estoque. Porm o controle manual e registrado de acordo com as informaes e controles dispostos pela empresa. Com o advento do Projeto Sped, a ideia criar um sistema informatizado e sincronizado com os documentos fiscais emitidos e/ou recebidos pela indstria, equiparados e atacadistas.

    2.1 Determinao Quantitativa do Estoque Existem vrias formas de se inventariar quantitativamente o estoque. Fica a critrio do contribuinte escolher, de acordo com a sua movimentao, qual a melhor opo. Quanto menor a faixa de tempo utilizada para o inventrio, menor o risco de erro e manipulao. Este tipo de controle ser essencial para o envio de informaes ao fisco no Bloco K da EFD-ICMS/IPI.

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Ttulo do documento 2.1.1 Inventrio Peridico de Produtos: realizado ao final de um perodo determinado pela empresa com trs principais objetivos:

    a) auditar resultados e o trabalho do exerccio;

    b) atualizar as informaes no sistema ERP utilizado pela empresa para a gesto do estoque de produtos;

    c) organizar as informaes inputadas ao longo do exerccio e corrigir eventuais erros humanos;

    Processo baseado em contagem fsica de produtos. Extremamente dependente da acuidade da contagem unitria dos

    produtos no momento da realizao do Inventrio Peridico.

    Feito para consolidar as informaes sobre matria-prima, produtos acabados e produtos em elaborao, a fim de apurar o Custo de Fabricao final e tambm o Custo dos Produtos Vendidos.

    legalmente permitido, e o inventrio peridico mais comumente utilizado pelas empresas de pequeno e mdio porte. Facilita a apurao do Custo Global da produo de um exerccio (ano).

    Ao longo do perodo de exerccio da empresa, demanda menos processos gerenciais e menor alocao de funcionrios na funo; mas no momento da realizao do inventrio, de extrema importncia que uma equipe que conhea muito bem o processo de contagem seja alocada, pois a acuidade dos dados vir do mtodo que for utilizado na contagem.

    2.1.2 Inventrio Permanente de Produtos (Perptuo) Realizao do controle contnuo das entradas e sadas de mercadorias (em quantidades e valores): a qualquer momento

    pode-se saber a posio atualizada dos estoques e do custo das mercadorias vendidas. Este sistema, tambm chamado de perptuo, permite que a cada transao seja registrada e efetuada o computo do novo saldo

    Permanentemente, as informaes bsicas para o planejamento das compras podem ser feitas. Assim, evitam-se faltas de mercadorias ou compras em excesso, alm de se acompanhar a evoluo do resultado de vendas ao longo do ms e do ano.

    O registro permanente de estoques de produtos um instrumento de controle gerencial. O departamento de compras

    consegue saber com preciso quais pedidos devem ser feitos para minimizar o investimento em estoque e, criar polticas de descontos, alm de planejar com mais acuidade a produo, sem que falte matria prima.

    Permite a apurao sistemtica do Custo de Fabricao dos produtos.

    Processo baseado nos sistemas de informao da empresa extremamente dependente da acuidade da insero dos dados

    ao longo do processo.

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    3. O que o Bloco K Foi publicado o novo layout do EFD ICMS/IPI (Guia Prtico - SPED Fiscal), que foi aprovado pelo ATO COTEPE/ICMS N 22, DE 3

    DE JUNHO DE 2014. Este guia prtico traz a incluso do Bloco K Controle de Produo e do Estoque nas obrigaes contidas

    no arquivo, a qual tem como obrigao o seu incio em Janeiro/2016 para todos os contribuintes conforme divulgado pela

    Receita Federal Brasileira.

    Neste bloco a empresa ter que prestar informaes relacionadas aos insumos e produtos que possui em estoque, bem como

    apresentar todas as informaes relacionadas produo de seus produtos. Estas informaes devem ser apresentadas tanto para

    insumos e produtos em controle da empresa quanto em controle de terceiros.

    No caso da produo, est previsto no layout do bloco que o contribuinte dever apresentar informaes detalhadas, como ordens

    de produo e informaes de processo produtivo.

    Outro ponto de grande impacto para a empresa est relacionado ao consumo especfico da produo. Para que seja possvel

    analisar todas as informaes, o Fisco incluiu um novo registro (0210) na tabela de identificao de itens (0200), para que a empresa

    apresente toda a sua estrutura de produtos (ou BOM Bill Of Material), apresentando diversas informaes estratgicas para a

    empresa, como quantidade consumida e percentual de perda dos insumos.

    O principal objetivo do Fisco com esta alterao melhorar o controle sobre os contribuintes. Por meio desses dados ele conseguir

    fechar o ciclo das informaes, pois ir receber indicao dos estoques desde a compra da matria prima at a elaborao do

    produto final. Assim ser possvel determinar quando a empresa utiliza meios ilcitos nas suas operaes como: emisso de notas

    fiscais com informaes incorretas, as meia-notas e a manipulao dos seus estoques.

    Neste caso, como as demais obrigaes relativas ao SPED, as empresas optantes pelo Simples Nacional no esto obrigadas a

    declarar.

    O Confaz est estudando a possibilidade das empresas aderirem esta obrigao de forma gradativa, porm, at o momento nada

    foi decidido.

    3.1 Movimentaes de Estoques As movimentaes de estoque passveis de serem escrituradas na EFD ICMS/IPI e que esto relacionadas ao livro "Registro de

    Controle da Produo e do Estoque RCPE", so:

    Entradas no estoque de posse do estabelecimento informante:

    a) de origem externa ao estabelecimento: Registro C170 ou NF-e;

    b) de origem interna ao estabelecimento:

    b.1) por produo no processo produtivo: Registro K230;

    b.2) por movimentao interna entre mercadorias: Registro K220;

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    Ttulo do documento Sadas do estoque de posse do estabelecimento informante: a) destinao externa ao estabelecimento: Registro C100 - NF-e;

    b) destinao interna ao estabelecimento:

    b.1) por consumo no processo produtivo: Registro K235;

    b.2) por movimentao interna entre mercadorias: Registro K220;

    b.3) por consumo interno para uso; perda anormal: Registro C100 - NF-e;

    Entradas no estoque de posse de estabelecimento de terceiro:

    a) de origem externa ao estabelecimento: Registro C100 - NF-e;

    b) de origem interna ao estabelecimento: Registro K250;

    Sadas do estoque de posse de terceiro:

    a) destinao externa ao estabelecimento: Registro C170;

    b) destinao interna ao estabelecimento: por consumo no processo produtivo: Registro K255;

    Estoque de posse do estabelecimento informante e de posse de estabelecimento de terceiro: Registro K200.

    Correes (Ajustes) no apontamento de entrada ou sada do estoque devem ser efetuadas no prprio perodo de escriturao, no

    Registro prprio. Caso a necessidade de correo de apontamento for conhecida aps a transmisso da EFD, caber a retificao

    da EFD do perodo em que ocorreu o erro de apontamento.

    3.2 Quem est obrigado

    Industriais

    Equiparados

    Atacadistas

    3.3 Quem so as empresas equiparadas So equiparados a estabelecimento industrial:

    a) Os estabelecimentos importadores de produtos de procedncia estrangeira, que derem sada a esses produtos;

    b) Os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem, para comercializao, diretamente da repartio que os liberou,

    produtos importados por outro estabelecimento da mesma pessoa jurdica;

    c) As filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comrcio de produtos importados ou industrializados por outro

    estabelecimento da mesma pessoa jurdica, salvo se operarem exclusivamente na venda a varejo e no estiverem enquadrados na

    hiptese da alnea "b";

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    d) Os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrializao tenha sido realizada por outro estabelecimento da mesma

    pessoa jurdica ou de terceiros, mediante a remessa, por eles efetuada, de matrias-primas, produtos intermedirios, embalagens,

    recipientes, moldes, matrizes, ou modelos;

    e) Os estabelecimentos comerciais de produtos do Captulo 22 da TIPI, cuja industrializao tenha sido encomendada a

    estabelecimento industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou do prprio executor da

    encomenda;

    f) Os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas posies 7101 a 7116 da TIPI;

    g) Os estabelecimentos atacadistas e cooperativas de produtores que derem sada a bebidas alcolicas e demais produtos, de

    produo nacional, classificados nas posies 2204, 2205, 2206 e 2208 da TIPI e acondicionados em recipientes de capacidade

    superior ao limite mximo permitido para venda a varejo, com destino aos seguintes estabelecimentos:

    g.1) Industriais que utilizarem os produtos mencionados como insumo na fabricao de bebidas;

    g.2) Atacadistas e cooperativas de produtores;

    g.3) engarrafadores dos mesmos produtos.

    Ateno:

    Os estabelecimentos industriais quando derem sada a matrias-primas, produtos intermedirios e material de embalagem,

    adquiridos de terceiros, com destino a outros estabelecimentos, para industrializao ou revenda, sero considerados

    estabelecimentos comerciais de bens de produo e obrigatoriamente equiparados a estabelecimento industrial em relao a essas

    operaes.

    So, ainda, equiparados a estabelecimento industrial:

    a) Os estabelecimentos atacadistas que adquirirem os produtos relacionados no Anexo III da Lei n 7.798, de 10 de julho de 1989,

    de estabelecimentos industriais ou dos estabelecimentos equiparados a industriais de que tratam as alneas "a" a "e" acima

    mencionadas;

    b) Os estabelecimentos em que o adquirente e o remetente dos produtos sejam empresas controladoras, controladas ou coligadas, interligadas ou interdependentes

    3.4 Qual a periodicidade de entrega? A periodicidade mensal com entrega obrigatria a partir de 2016, j que no houve publicao de um protocolo para que algumas empresas entregassem a obrigao em janeiro de 2015 como dispunha o Ajuste Sinief 10/2014, que segue:

    O Conselho Nacional de Poltica Fazendria - CONFAZ e o Secretrio da Receita Federal

    do Brasil, 220 reunio extraordinria, realizada em Braslia, DF, no dia 13 de junho de

    2014, tendo em vista o disposto no art. 199 do Cdigo Tributrio Nacional (Lei n 5.172,

    de 25 de outubro de 1966), resolvem celebrar o seguinte

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    Ttulo do documento AJUSTE

    Clusula primeira. Fica alterado o 7 da clusula terceira do Ajuste SINIEF 02/09, de 03

    de abril de 2009, com a redao que se segue:

    " 7 A escriturao do Livro de Registro de Controle da Produo e do Estoque, pelos

    contribuintes a ela obrigados nos termos do 4 do art. 63 do Convnio S/N, de 15 de

    dezembro de 1970, ser obrigatria na EFD a partir de:

    I - 1 de janeiro de 2015, para os contribuintes relacionados em protocolo ICMS celebrado

    entre as administraes tributrias das unidades federadas e a RFB;

    II - 1 de janeiro de 2016, para os demais contribuintes.".

    Clusula segunda. Este ajuste entra em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial

    da Unio.

    Presidente do CONFAZ - Dyogo Henrique de Oliveira

    4 Normas envolvidas

    4.1 Convnio S/N, de 15 de Dezembro de 1970

    Art. 63. Os contribuintes e as pessoas obrigadas a inscrio devero manter, em cada um dos estabelecimentos, os seguintes livros fiscais, de conformidade com as operaes que realizarem: (...) 4 O livro de Registro de Controle de Produo e do Estoque ser utilizado pelos estabelecimentos industriais ou a eles equiparados pela legislao federal e pelos atacadistas, podendo, a critrio do Fisco, ser exigido de estabelecimento de contribuintes de outros setores, com as adaptaes necessrias.

    4.2 Ajuste SINIEF 18, de 11 de Outubro de 2013

    Clusula segunda Ficam acrescentados os seguintes dispositivos ao Ajuste SINIEF 02/09, com a redao que se segue: I - o inciso VII ao 3 da clusula primeira: VII - Livro Registro de Controle da Produo e do Estoque.; II - o 7 clusula terceira: 7 A escriturao do Livro Registro de Controle da Produo e do Estoque ser obrigatria a partir de 1 de janeiro de 2015 para os contribuintes com atividade econmica industrial ou equiparada a industrial..

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    4.3 Ajuste SINIEF 33, de 6 de Dezembro de 2013

    Clusula primeira Fica alterado o 7 da clusula terceira do Ajuste SINIEF 02/09, de 3 de abril de 2009, com a seguinte redao: 7 A escriturao do Livro Registro de Controle da Produo e do Estoque ser obrigatria a partir de 1 de janeiro de 2015.. Clusula segunda Este ajuste entra em vigor a partir de 1 de janeiro de 2014.

    4.4 Ajuste SINIEF 10, de 13 de Junho de 2014

    Clusula primeira Fica alterado o 7 da clusula terceira do Ajuste SINIEF 02/09, de 03 de abril de 2009, com a redao que se segue: 7 A escriturao do Livro de Registro de Controle da Produo e do Estoque, pelos contribuintes a ela obrigados nos termos do 4 do art. 63 do Convnio S/N, de 15 de dezembro de 1970, ser obrigatria na EFD a partir de: I - 1 de janeiro de 2015, para os contribuintes relacionados em protocolo ICMS celebrado entre as administraes tributrias das unidades federadas e a RFB; II - 1 de janeiro de 2016, para os demais contribuintes. Clusula segunda Este ajuste entra em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

    4.5 Ajuste SINIEF 17, de 21 de Outubro de 2014

    Clusula primeira Fica alterado o 7 da Clusula terceira do Ajuste SINIEF 02/09, com a redao que se segue: 7 A escriturao do Livro Registro de Controle da Produo e do Estoque obrigatria, a partir de 1 de janeiro de 2016, para os estabelecimentos industriais ou a eles equiparados pela legislao federal e para os estabelecimentos atacadistas, podendo, a critrio do Fisco, ser exigida de estabelecimento de contribuintes de outros setores.. Clusula segunda Este ajuste entra em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

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    Ttulo do documento 5 Estrutura Bloco K BLOCO 0 REGISTRO 0200: TABELA DE IDENTIFICAO DO ITEM (PRODUTO E SERVIOS)

    REGISTRO 0210: CONSUMO ESPECFICO PADRONIZADO

    Este registro deve ser apresentado pelos estabelecimentos industriais ou a eles equiparados pela legislao federal. Atacadistas obrigados apresentao do bloco K no esto obrigados apresentao deste registro.

    BLOCO K K001: ABERTURA DO BLOCO K K100: PERODO DE APURAO DO ICMS/IPI K200: ESTOQUE ESCRITURADO K220: OUTRAS MOVIMENTAES INTERNAS ENTRE MERCADORIAS K230: ITENS PRODUZIDOS K235: INSUMOS CONSUMIDOS K250: INDUSTRIALIZAO EFETUADA POR TERCEIROS ITENS PRODUZIDOS K255: INDUSTRIALIZAO EM TERCEIROS INSUMOS CONSUMIDOS K990: ENCERRAMENTO DO BLOCO K

    5.1 Demonstrao dos blocos:

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    6 Informaes Complementares

    1. Alguns questionamentos levantados pelos contribuintes e dispostos na pgina do projeto Sped, referente ao Bloco K Uma indstria de vesturio que produz camisas,. Uma determinada camisa, cdigo CAMISA1, de diversas cores e tamanhos, cada combinao cor x tamanho com seu devido consumo. Como informar no registro 0210, considerando tratar-se de um mesmo produto? Se a empresa mantm o controle de produo da camisa (K230), sem diferenciar o tamanho ou cor, o controle de consumo do insumo tambm deve se referir camisa, sem diferenciar o tamanho ou cor. A quantidade consumida efetiva deve ser informada no registro K235 e o consumo especfico padro deve ser informado no 0210. No caso em questo, deve ser informado um consumo especfico padro mdio por camisa. 2. Como informar a produo conjunta de N produtos utilizando-se X insumos? Para o caso de produo conjunta, onde o consumo de uma mesma matria-prima gera mais de um produto resultante, devem ser informadas as quantidades de consumo de matria-prima para cada produto resultante. Considerando como exemplo uma matria-prima "A", em quilos, gerando 03 produtos resultantes: "B", "C" e "D", devem ser informados: "X" quilos da matria-prima "A" para se produzir o produto resultante "B"; "Y" quilos da matria-prima "A" para se produzir o produto resultante "C" e "Z" quilos da matria-prima "A" para se produzir o produto resultante "D". Para o exemplo em questo, suponhamos que exista uma perda de 15% se comparado o peso da matria-prima "A" com o somatrio do peso dos 03 produtos resultantes, teremos, caso a empresa considere que a perda equivalente para os trs produtos resultantes, o seguinte consumo especfico: (1 / 0,85 = 1,176470). Se a empresa concluir que a perda no uniforme, ou seja, que a perda da matria-prima "A" para se produzir o produto resultante "B" diverge da perda da matria-prima para se produzir os demais produtos resultantes "C" e "D", dever informar consumos especficos diferentes para cada um desses produtos resultantes (Registro 0210).

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    Ttulo do documento Sendo assim, para informar a quantidade consumida para cada produto resultante (Registro K235), a empresa dever utilizar o prprio consumo especfico informado para determinar quanto de matria-prima est sendo utilizada em cada um desses produtos. 3. Nas situaes em que existirem insumos que so usados esporadicamente no processo produtivo, via de regra a utilizao desses pode depender, por exemplo, da qualidade da matria-prima que se est utilizando, eles devero constar no registro 0210 - "Consumo Especfico padronizado" mesmo no sendo constante o seu consumo? Dentro desse contexto, considerando-se que as informaes para o SPED sero transmitidas em periodicidade mensal, poder ocorrer que durante o ms em questo ora se tenha utilizado esse insumo em algumas produes e ora no, ou seja, num intervalo inferior a um ms podemos ter mais de uma lista tcnica. No sendo isso uma substituio de item, mas sim "uso ocasional", qual o tratamento a ser dado? O consumo especfico padronizado informado no 0210 deve compreender apenas o consumo da matria-prima. Quando do consumo efetivo do insumo ocasional (K235), deve-se informar que est substituindo a matria-prima, ou seja, o consumo do insumo ocasional estar substituindo parcialmente a matria-prima, pois a complementa. 4. Existe um limite mximo de divergncia entre o consumo especfico informado no registro 0210 e a quantidade realmente consumida informada no K235? Esta anlise feita por ordem de produo ou durante o perodo de apurao? Cabe ao contribuinte informar o consumo especfico padronizado (registro 0210) previsto no projeto do produto. Quanto s divergncias admitidas entre o consumo especfico real e o consumo especfico padronizado e a forma de comparao, por ordem de produo ou por perodo de apurao, so metodologias de auditoria fiscal que cabem somente ao Fisco. 5. Em processos que so utilizados insumos que no fazem parte da lista tcnica (consumo especfico padronizado), porm fazem parte da produo, como lixas utilizadas na produo de mveis, como informar no bloco K? Todos os insumos que compem fsica e quimicamente o produto resultante (constante de determinado registro 0200 Tabela de identificao do item) devem ser informados no respectivo registro filho 0210 - Consumo Especfico e, quando da produo, no registro K235 Insumos Consumidos. Os produtos intermedirios (aquele que, embora no se integrando ao novo produto, for consumido no processo de industrializao), devero ser informados somente no registro K200 Estoque Escriturado 6. Quando um insumo constante de lista tcnica no for consumido no ms e no for substitudo por outro produto, como informar no bloco K? Se o insumo estiver previsto no registro 0210 Consumo Especfico e no for consumido ou substitudo no deve ser informado no registro K235 Insumos Consumidos. 7. Nas industrializaes efetuadas por terceiros devo informar a lista tcnica do terceiro no registro 0210? No. Somente devem ser considerados produtos e insumos de propriedade do informante (registros 0200 e 0210). 8. Na estrutura do produto devo considerar lista tcnica alternativa? Lista tcnica alternativa se refere a insumos substitutos da lista tcnica principal. Os insumos substitutos NO devem ser informados no Registro 0210, e sim, no Registro K235 Insumos Consumidos quando do consumo efetivo, informando o insumo que foi substitudo. 9. Como informar listas tcnicas no padronizadas como no caso de produtos que demoram meses para serem fabricados e a lista tcnica sofre alteraes no decorrer da construo do produto? Podemos enviar a lista tcnica diferente no registro 0210 para um mesmo produto a cada ms? Por exemplo, na construo de embarcaes, a quantidade e a variedade de insumos aumentam na lista tcnica (Reg. 0210) at a concluso da construo, portanto, os meses posteriores primeira entrega do SPED Fiscal compreenderiam mais insumos registrados no 0210.

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    O consumo especfico padronizado (Registro 0210) deve refletir o que est previsto no projeto do produto a ser fabricado. No caso em questo fabricao de embarcaes, e considerando que essa fabricao pode durar por vrios perodos de apurao e considerando ainda que pode haver alterao no projeto, com a incluso de mais insumos, a lista de insumos a serem utilizados (0210) poder ser diferente (com mais insumos) em perodos de apurao distintos. Entretanto, caso ocorra substituio de insumos quando do consumo efetivo (K235), a lista de insumos a serem consumidos (0210) no deve ser alterada, informando-se, quando do consumo efetivo, qual foi o insumo substitudo (K235). 10. Determinada empresa faz movimentao de estoque utilizando-se de documentos internos. Utiliza um formulrio referente s movimentaes de ajustes de inventrio, sucata e consumo interno. Porm este documento no utilizado para movimentao de ordem de produo. Como proceder? a) ajustes de inventrio so decorrentes, teoricamente, de erros no apontamento da produo do produto resultante ou do consumo de insumos. Portanto, cabe a identificao de quando esse erro de apontamento ocorreu, com a retificao da EFD relativa a este perodo; b) a sucata gerada no processo produtivo deve ser classificada como subproduto tipo 05. Como tal, devem ser prestadas apenas as informaes relativas: ao estoque escriturado (K200); consumo no processo produtivo (K235/K255) e sadas do estabelecimento, por meio do documento fiscal (Bloco C e NF-e); c) o consumo interno de produtos resultantes do processo produtivo ou de insumos deve ser informado por meio de documento fiscal (Bloco C NF-e), uma vez que gera a obrigao de estorno do crdito de ICMS e/ou IPI apropriados. 11. Nos casos de itens em elaborao, o produto ainda no est pronto, existir apenas no final da produo. Este deve constar como estoque estando com o IND_EST = 1 Estoque de propriedade do informante e em posse de terceiros? A produo que ficou em elaborao no perodo de apurao no quantificada, pois no mais um insumo e no ainda um produto resultante do processo produtivo. Portanto, essa matria no informada no Registro K200 - Estoque Escriturado. Estabelece o art. 76 do Convnio SINIEF S/N, de 1970: Art. 76. O livro Registro de Inventrio, modelo 7, destina-se a arrolar, pelos seus valores e com especificaes que permitam sua perfeita identificao, as mercadorias, as matrias-primas, os produtos intermedirios, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricao, existentes no estabelecimento poca do balano. 1 No livro referido neste artigo sero tambm arrolados, separadamente: 1. as mercadorias, as matrias-primas, os produtos intermedirios, os materiais de embalagem e os produtos manufaturados pertencentes ao estabelecimento, em poder de terceiros; 2. as mercadorias, as matrias-primas, os produtos intermedirios, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricao de terceiros, em poder do estabelecimento. O valor dessa matria reconhecida contabilmente, pois o seu custo ainda no foi agregado ao custo de produo do produto resultante. Caso a empresa no controle a produo que ficou em elaborao, a quantidade de consumo dos insumos deve refletir a quantidade necessria para se obter a quantidade da produo acabada do produto resultante. Dessa forma, a quantidade de produo que ficaria em elaborao reconhecida ainda como estoque de insumos. Ento, ser possvel reconhecer no Registro de Inventrio (H010) ou no Estoque Escriturado (K200) os estoques de insumos que so de propriedade do informante (industrializador) e os que so de propriedade de terceiro (encomendante). 12. O registro K200 Estoque Escriturado possui informaes iguais ao registro H010. Porque informar novamente?

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Ttulo do documento As informaes do K200 Estoque Escriturado tm origem diferente da origem do Bloco H Inventrio. O estoque escriturado (K200) calculado pelos apontamentos de entrada/produo/consumo/sada e tem periodicidade mensal. J o

    estoque inventariado H010 dever ser gerado sempre que a legislao obrigar a efetuar o levantamento fsico das

    mercadorias, insumos e produtos, poca do balano patrimonial Portanto, esses estoques tm origem, obrigatoriedade e

    periodicidade diferentes.

    13. Determinada empresa faz movimentao de estoque utilizando-se de documentos internos. Utiliza um formulrio

    referente s movimentaes de ajustes de inventrio, sucata e consumo interno. Porm este documento no utilizado

    para movimentao de ordem de produo. Como proceder?

    Ajustes de inventrio so decorrentes, teoricamente, de erros no apontamento da produo do produto resultante ou do

    consumo de insumos. Portanto, cabe a identificao de quando esse erro de apontamento ocorreu, com a retificao da

    EFD relativa a este perodo;

    14. O que so movimentaes internas para o registro K220?

    As movimentaes internas para o registro K220 so todas aquelas movimentaes no informadas nos registros K230

    Itens Produzidos produo acabada e K235 Itens consumidos consumo no processo produtivo.

    15. Quais so os exemplos de movimentaes internas no K220?

    a) reclassificao de um produto em outro cdigo em funo do cliente a que se destina. O contribuinte aponta a quantidade

    produzida de determinado produto, por exemplo, cdigo 1. Este produto, quando destinado a determinado cliente recebe

    uma outra codificao, cdigo 2. Neste caso h a necessidade de controle do estoque por cliente. Assim o contribuinte

    dever fazer um registro K220 dando sada no estoque do produto 1 e entrada no estoque do produto 2.

    b) reclassificao de um produto em funo do controle de qualidade O contribuinte aponta a quantidade produzida de

    determinado produto, por exemplo, cdigo 3. Este produto tem parte da produo rejeitada pelo controle de qualidade. O

    produto no conforme ter um outro cdigo, por exemplo, 4. Atravs do registro K220 o contribuinte d a sada no estoque

    do produto 3 e entrada no estoque do produto 4. Posteriormente o produto 4, no conforme, pode ser consumido no

    processo produtivo, pode ser vendido como produto com defeito ou subproduto, etc.

    16. Devo informar todas as movimentaes de estoque no bloco K?

    As movimentaes de estoque a serem informadas no bloco K so:

    A quantidade produzida no estabelecimento informante (K230);

    A quantidade consumida no estabelecimento informante (K235);

    A quantidade produzida em terceiros (K250);

    A quantidade consumida em terceiros (K255);

    Outras movimentaes internas entre mercadorias (K220).

    As demais movimentaes (entrada e sada de estoque) so informadas por meio dos documentos fiscais (Bloco C).

    17. As perdas de mercadorias ou insumos em decorrncia de obsolescncia ou, ainda, em decorrncia de caso

    fortuito, devero ser registradas no registro K220?

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    Parecer Consultoria Tributria Segmentos

    Sobre o Estoque e o Bloco K

    No. Estes tipos de perdas devero ser registrados no bloco C, por meio de documento fiscal.

    18. As perdas de mercadorias ou insumos em decorrncia de extravio dentro da produo e as perdas de produto

    acabado por sinistro devero ser registradas no registro K220?

    No. Estes tipos de perdas devero ser registrados no bloco C, por meio de documento fiscal.

    19. Movimentaes no oriundas do processo produtivo, tais como: contagem cclica de inventrio, consumo de itens

    consumveis e outras so informadas neste registro?

    No. O Registro K220 se destina a prestar informaes sobre a movimentao interna entre mercadorias, onde sai do

    estoque da mercadoria de origem e entra no estoque da mercadoria de destino (exemplos - movimentaes oriundas de

    reclassificao de um cdigo em outro cdigo, movimentaes oriundas de reclassificao de um produto em funo do

    controle de qualidade, etc). Ajustes de estoque ou consumo interno no so movimentaes internas entre mercadorias e,

    portanto, no devem ser informados no Registro K220.

    20. Como ser tratada a reabertura de ordem de produo encerrada no perodo 1, reaberta para nova produo e

    encerramento no perodo 2?

    Dever ser tratada como uma nova ordem de produo, pois a primeira foi encerrada no perodo 1.

    21. Como informar no registro K230 as ordens de produo com trmino parcial? Devem ser criados dois registros,

    um para a produo acabada e outro para produtos em processo? Exemplo: Produto 1 Quantidade planejada 100

    unidades, concluda a produo no fim do ms de somente 30 unidades.

    No. Para o caso em questo dever ser gerado um nico registro K230 com a data de concluso da ordem de produo

    campo 03 DT_FIN_OP do registro K230 em branco, com quantidade acabada de 30 unidades, tendo em vista que a

    ordem de produo no foi finalizada at a data de encerramento do perodo de apurao.

    22. As ordens de produo que no forem finalizadas no ms devem ser repetidas no ms seguinte e assim

    sucessivamente at a finalizao?

    Sim. As ordens de produo que no forem finalizadas no perodo de apurao devem informar a data de concluso da

    ordem de produo em branco, campo 03 DT_FIN_OP do registro K230. No perodo seguinte, e assim sucessivamente,

    a ordem de produo deve ser informada at que seja concluda e caso exista apontamento de quantidade produzida

    (K230) e/ou quantidade consumida de insumo (K235).

    23. Qual a diferena entre "Produo Acabada" e "Produto Acabado"?

    Produto acabado se refere ao produto resultante do processo produtivo que est pronto para ser comercializado Tipo 04

    do campo 7 Tipo_Item do registro 0200 Tabela de Identificao do Item. Produo acabada se refere quantidade de

    produo do produto resultante que foi concluda. Portanto, podemos ter produo acabada tanto de produto em processo

    - Tipo 03 do campo 7 Tipo_Item do registro 0200 (produto resultante do processo produtivo que est pronto para ser

    consumido em outra fase de produo), quanto produto acabado Tipo 04 do mesmo campo 7.

    24. Quando informar no registro K230 Itens Produzidos - a produo acabada de produtos em processo, se, quando

    a produo est acabada, j um produto acabado?

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Ttulo do documento Neste caso a pergunta confunde "produo em elaborao" e "produto em processo" Tipo 03 do campo 7 Tipo_Item do

    registro 0200 e "produo acabada" e "produto acabado" - Tipo 04 do campo 7 Tipo_Item do registro 0200.

    Vamos supor que no processo produtivo de produo de camisas existam 02 fases de produo: "corte" e "costura", onde

    exista o controle interno do que foi produzido em cada fase de produo. A fase de produo "corte" produz o produto em

    processo tipo 03 "camisa cortada", pois este produto ainda no est pronto para ser comercializado. J a fase de

    produo "costura" produz o produto acabado tipo 04 "camisa pronta", pois este produto est pronto para ser

    comercializado. Na fase de produo "corte", seria consumida a matria-prima tipo 01 "tecido" e, na fase de produo

    "costura", seria consumido o produto em processo tipo 03 "camisa cortada", gerado na fase de produo anterior. Dessa

    forma, teramos a quantidade de produo acabada do produto em processo tipo 03 "camisa cortada" (produto

    resultante do processo produtivo que est pronto para ser consumido em outra fase de produo) e a quantidade de

    produo acabada do produto acabado tipo 04 "camisa pronta".

    Agora, vamos supor que exista o controle interno da produo de uma nica fase de produo, que produz o produto

    acabado tipo 04 "camisa pronta". Nesse caso no existir produto em processo tipo 03, pois se consumir matria-

    prima tipo 01 para se produzir produto acabado tipo 04. A "produo em elaborao" (matria que no mais insumo

    e no ainda produto resultante) ficar caracterizada pela ordem de produo (lote) em aberto (Registro K230 - data de

    concluso da ordem de produo em branco).

    25. Uma empresa utiliza a sistemtica de devolver para estoque de origem os insumos que foram requisitados para a ordem de produo, mas que ainda no foram utilizados. Assim, assumimos, contabilmente, que os estoques, ao final de cada perodo esto nos depsitos e no em processo. Como tratar este cenrio no bloco K, uma vez que teremos ordens em aberto (processo), porm os saldos estaro nos depsitos? Neste caso o estabelecimento no ter ordens de produo em aberto (DT_FIN_OP do registro K230 em branco), uma vez que o consumo informado no registro K235 se referir produo acabada no ms campo QTD_ENC do registro K230. O consumo a ser informado no K235 ser o consumo real do ms. 26. Qual a diferena entre "produo em elaborao" e "produto em processo? Como identificar no registro K230? Inicialmente deve-se conceituar: Produo em elaborao: entenda-se por produo em elaborao a quantidade de matria que no mais insumo e ainda no se transformou em produto resultante, pois se encontra em elaborao na fase de produo. Podemos ter produo em elaborao tanto de produto em processo quanto de produto acabado. Produto em processo: o produto resultante de uma fase de produo intermediria do processo produtivo e que ser consumido em uma fase posterior. Exemplo: numa siderurgia integrada que fabrica aos longos (fio mquina), o gusa um produto em processo neste processo produtivo, pois no est pronto para ser comercializado e ser consumido em uma fase de produo seguinte (aciaria). A "produo em elaborao", seja de produto em processo ou produto acabado, no quantificada no registro K230, uma vez que no mais insumo e ainda no produto resultante. O que indica a existncia de "produo em elaborao" a ordem de produo no ser concluda at a data de encerramento do perodo de apurao, situao em que a data fim da ordem de produo ficar em branco. Nestes casos em que a ordem de produo no se encerrou, no h necessidade de a quantidade de insumos ficar coerente com a quantidade produzida do produto resultante. Essa coerncia somente ser verificada quando do encerramento da ordem de produo.

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    Parecer Consultoria Tributria Segmentos

    Sobre o Estoque e o Bloco K

    27. Uma empresa produz embarcaes por encomenda conforme especificaes fornecidas pelo cliente. O processo produtivo no utiliza ordem de produo para fabricar o produto final. Existem inmeras ordens de produo para fabricar subprodutos e, por sua vez, esses subprodutos iro compor o produto final. Gostaria de saber, como este tipo de operao dever ser representado no Registro K230 (ITENS PRODUZIDOS) do SPED Fiscal. O que o contribuinte denomina como "subproduto", para a EFD ICMS/IPI denomina-se como "produto em processo tipo 03". No Registro K230 devem ser informados tanto os produtos em processo tipo 03 (produto resultante do processo produtivo que est pronto para ser consumido em outra fase de produo), quanto o produto acabado tipo 04 28. No registro K230 devero ser informadas somente as ordens de produo (OP) concludas no perodo de apurao? No. No Registro K230 devem ser informadas: a) as OP iniciadas e concludas no perodo de apurao (K100); b) as OP iniciadas e no concludas no perodo de apurao (OP em que a produo ficou em elaborao), em que haja informao de produo e/ou consumo de insumos (K235); c) as OP iniciadas em perodo anterior e concludas no perodo de apurao; d) as OP iniciadas em perodo anterior e no concludas no perodo de apurao, em que haja informao de produo e/ou consumo de insumos (K235).

    29. Como reportar retorno de componentes ao estoque?

    No registro K235, a informao a ser prestada deve se referir ao consumo efetivo no processo produtivo no perodo de

    apurao. Como consumo efetivo devemos considerar o resultado da quantidade requisitada ao almoxarifado menos a

    quantidade de retorno ao almoxarifado. Quando a necessidade de correo da quantidade consumida (K235) conhecida

    aps a transmisso da EFD, caber a retificao da EFD do perodo em que ocorreu o apontamento do consumo (K235),

    de tal forma que fique refletida a quantidade consumida de insumo para se produzir a quantidade de produto resultante

    informada no K230.

    30. O campo 02 DT_PROD do registro K250 pode ser entendido como a data em que o industrializador emite o

    documento fiscal de industrializao e encaminha o produto acabado ao encomendante?

    Considerando que o produto que retorna da industrializao em terceiros pode no ser diretamente resultante da

    quantidade dos insumos / embalagens enviadas no perodo, tendo em vista a variao de estoques em terceiros do

    insumo/embalagem e/ou do prprio produto resultante, no h como efetuar o vnculo direto do "envio do insumo" com o

    "consumo K255" e do "retorno do produto resultante" com a "produo K250".

    Em vista disso, as quantidades de consumo e produo a serem informadas nos registros mencionados devem ser obtidas

    pelas empresas por meio das seguintes equaes:

    Consumo do Insumo/Embalagem K255 = EIT + SPT EOT EFT

    Onde:

  • Parecer Consultoria Tributria Segmentos

    26

    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Ttulo do documento EIT = estoque inicial em terceiro; SPT = sada para o terceiro (originado do documento fiscal), que igual entrada no terceiro;

    EOT = entrada oriunda do terceiro, por devoluo parcial ou integral (originado do documento fiscal), que igual sada

    do terceiro;

    EFT = estoque final em terceiro.

    Produo do Produto Resultante K250 = EFT + EOT EIT

    Onde:

    EFT = estoque final em terceiro.

    EOT = entrada oriunda do terceiro (originado do documento fiscal), que igual sada do terceiro;

    EIT = estoque inicial em terceiro;

    Todos os elementos destas equaes so de pleno domnio da empresa, tendo em vista os seguintes pressupostos:

    a) as remessas de insumos e os retornos do produto resultante ocorrem por meio de documentos fiscais;

    b) o conhecimento dos estoques rotina fundamental para o controle de qualquer processo produtivo, sendo necessrio,

    inclusive, o conhecimento dos estoques separadamente por local de armazenagem, tendo em vista que as mercadorias

    podem se encontrar fora do estabelecimento em terceiro.

    Dependendo do nvel de controle do contribuinte, essas informaes (produo K250 e consumo K255) podem ser

    dirias ou podem se referir ao perodo de apurao de ICMS/IPI K100. Nesse caso, a data informada seria o ltimo dia

    do perodo.

    31. Minha empresa envia insumos para ser industrializado por terceiros. O industrializador utiliza, alm dos insumos

    enviados, outros insumos prprios. O insumo prprio do industrializador dever ser identificado no registro K255?

    No. No registro K255 somente deve ser informada a quantidade consumida de insumo remetido pelo encomendam-te a

    terceiro industrializador, ou seja, somente insumo de propriedade do informante do arquivo.

    32. Deve-se reportar os componentes enviados para subcontratao?

    Entendemos o processo de subcontratao como o processo de industrializao por encomenda. A quantidade consumida

    em terceiros resultante da seguinte equao:

    Consumo do Insumo/Embalagem = EIT + SPT EOT EFT

    Onde:

    EIT = estoque inicial em terceiro;

    SPT = sada para o terceiro, que igual entrada no terceiro;

    EOT = entrada oriunda do terceiro, por devoluo parcial ou integral, que igual sada do terceiro;

    EFT = estoque final em terceiro.

  • 27

    Parecer Consultoria Tributria Segmentos

    Sobre o Estoque e o Bloco K

    33. O registro K255 se refere sada de insumos para terceiros? Como determinar, no momento da remessa, o que

    vai ser produzido?

    No. A informao do K255 no se refere sada do insumo para terceiro, e sim, quantidade consumida para se produzir

    o produto resultante, pois a quantidade consumida leva em considerao a variao de estoque em terceiro. A remessa do

    insumo para terceiro informada no documento fiscal (bloco C). Alm disso, quando o encomendante contrata um terceiro

    para produzir um produto, ele sabe qual ser o produto resultante e quais insumos sero remetidos para o terceiro para se

    produzir esse produto resultante.

    34. O registro K255 indica insumos enviados para o terceiro, porm o registro K250 informa apenas o retornado. Logo,

    o K250 deveria ter tambm a quantidade enviada visto que K255 deve fazer referncia a um produto acabado em K250?

    No. A quantidade de insumo enviada a terceiro para ser industrializada informada por meio de documento fiscal (NF-e).

    A quantidade de consumo de insumo em terceiro a ser informada no K255 deve levar em considerao, em relao

    quantidade produzida informada no K250: a quantidade remetida ao terceiro; a variao de estoque em terceiro, caso

    exista; e quantidade de insumo porventura retornada, por no ter sido consumida no processo de industrializao.

    35. Caso um industrializador adquira componentes para montar uma mquina para utilizar em seu processo produtivo,

    como fica o preenchimento do bloco K?

    A aquisio de componentes para a construo de ativo imobilizado no prprio estabelecimento do contribuinte e que ir

    gerar direito ao crdito de ICMS no momento da sua entrada ou no momento da concluso da construo do ativo

    imobilizado, conforme a legislao de cada UF, deve ser informado no Bloco G (e consequentemente no Registro 0300

    tipo 2) com o tipo de movimentao IA Registro G125. Portanto, essa aquisio de componentes no tem nenhuma

    relao com o Bloco K.

    Nota Fiscal

    36. Como a indstria dever emitir sua NF de retorno de industrializao, ou seja, a descrio dos produtos no retorno

    dever ser exatamente igual ao que foi recebido para industrializar, para que seja controlado o estoque?

    Existe o insumo remetido pelo encomendante para ser industrializado por terceiro e existe o produto resultante dessa

    industrializao, que retornar para o encomendante. Portanto, so mercadorias diferentes. Existir o controle de estoque

    do insumo e o controle de estoque do produto resultante, separadamente.

    37. A empresa possui consumo prprio de um dos seus produtos e devido a um regime especial no emite NF-e para

    este consumo. Este o caso de uma usina que tem como produto final o etano e utiliza uma parte de sua produo para

    abastecer os carros da frota prpria. A dvida em qual registro do bloco "K" esta movimentao deve ser informada?

    O consumo interno de insumo ou de produto fabricado pelo estabelecimento baixado do estoque por meio da emisso

    de NF-e (Bloco C C100). Portanto, no h outra forma de escriturar esse consumo interno na EFD. Numa eventual

    auditoria fiscal em que seja constatada sada de mercadoria sem origem em uma NF-e, caber ao contribuinte justificar

    que se trata de consumo interno e que possui regime especial para a no

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    28

    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Ttulo do documento 38. Como informar no bloco K as situaes em que a ordem de produo foi finalizada, ou seja, o produto foi construdo, porm dois meses depois o cliente solicita uma alterao no projeto inicial para incluir um novo sistema de

    refrigerao?

    A situao colocada deve ser informada na escriturao fiscal digital do RCPE da seguinte forma: a) no perodo de apurao em que a ordem de produo foi finalizada e o produto resultante estava pronto para ser comercializado, deve ser gerado um registro K230 informando a quantidade produzida, bem como os insumos utilizados no Registro K235; b) no 2 perodo seguinte, deve ser gerado um novo registro K230, contendo uma nova ordem de produo e um novo produto resultante, informando a quantidade produzida e informando os insumos utilizados no registro K235, inclusive o produto devolvido. 39. Determinada empresa produz em uma primeira etapa um produto "M". A partir deste produto "M" so produzidos

    trs outros produtos, "A", "B" e "C". Ocorre que, no final da produo de "A" verifica-se que este produto no tem

    determinada caracterstica. Assim, a empresa reprocessa o produto "A", incluindo os produtos "B" e "C" (que possuem a

    caracterstica desejada. Como indicar a produo de "A" com a incluso dele mesmo como insumo?

    a) na 1 etapa, onde se produz o mosto, dever ser apontada a quantidade produzida no K230, utilizando como insumos uva, enzimas e corantes (K235); b) na 2 etapa, onde se produz os vinhos, dever ser apontada a quantidade produzida de cada vinho no K230, utilizando como insumo o mosto (K235). O envelhecimento no aparece pois ele acontecer com o vinho em estoque; c) na 3 etapa, se produz um vinho "D", utilizando como insumos os vinhos "A", "B" e "C"; d) numa 4 etapa, ocorrer o envasamento do vinho "D" em embalagens, gerando novos produtos. O PVA aceita registros K230 sem seus respectivos registros K235? Para a primeira etapa (produo de "M") ser indicado no registro K230 o respectivo produto "M" com seus insumos no (K235). Na segunda etapa dever ser registrada a produo de "A", "B" e "C" em trs registros K230 tendo o produto "M" como insumo (K235). Na ltima etapa, considerando que o PVA tem uma regra que diz que o cdigo do insumo (K235) tem de ser diferente do cdigo do produto resultante (K230), pois, do contrrio, no estaria ocorrendo uma industrializao, o contribuinte dever atribuir um novo cdigo, por exemplo "D" ao produto resultante informando os produtos "A", "B" e "C" no K235 ou ele reclassifica o estoque de "A" em "D" no registro K220, informa o "A" no K230 e informa "B". "C" e "D" como insumos (K235). 40. Como reportar retorno de componentes ao estoque?

    No registro K235, a informao a ser prestada deve se referir ao consumo efetivo no processo produtivo no perodo de apurao. Como consumo efetivo devemos considerar o resultado da quantidade requisitada ao almoxarifado menos a quantidade de retorno ao almoxarifado. Quando a necessidade de correo da quantidade consumida (K235) conhecida aps a transmisso da EFD, caber a retificao da EFD do perodo em que ocorreu o apontamento do consumo (K235), de tal forma que fique refletida a quantidade consumida de insumo para se produzir a quantidade de produto resultante informada no K230.

  • 29

    Parecer Consultoria Tributria Segmentos

    Sobre o Estoque e o Bloco K

    41. Como informar no registro K235 os casos de empresas que produzem itens que utilizam como insumos eles

    prprios (reprocesso), como no caso de indstrias qumicas?

    Os casos de reprocesso de produto, onde no h a aplicao de novo insumo, no devero ser informados nos Registros K230/K235. Entretanto, caso exista o consumo de novo insumo nesse reprocesso, necessariamente, resultar em um novo produto resultante. 42. Como informar no registro K235 os casos em que no perodo de apurao houve somente retorno de insumos ao

    estoque?

    Se est ocorrendo devoluo ao estoque de um insumo significa que houve erro de apontamento de consumo no mesmo perodo ou em perodo anterior, ou seja, na prestao da informao do K235 o consumo efetivo est errado. Neste caso, dever ser retificada a informao (K235) no perodo em que ocorrer o erro de apontamento. 43. Determinado produto recusado pelo controle de qualidade. Este produto reclassificado e ento desmontado

    para que suas partes sejam reaproveitadas em novo processo produtivo. Como informar esta situao no bloco K? Como

    informar este novo produto e suas partes no registro 0210?

    Essa situao se refere a uma produo conjunta, onde se obtm mais de um produto resultante (ex: parte 1, parte 2, parte 3) a partir de um mesmo insumo (produto reclassificado). A quantidade consumida efetiva do insumo (K235) deve ser obtida por meio da quantidade produzida de cada produto resultante (K230) e do consumo especfico padronizado dos insumos (0210). Dessa forma, a somatria das quantidades consumidas de insumo em cada produto resultante ser baixada do estoque. Tanto o insumo (produto reclassificado), quanto os produtos resultantes (parte 1, parte 2, parte 3) devem ser classificados como tipo 03 produto em processo, uma vez que eles so gerados no processo produtivo e no esto prontos para serem comercializados. 44. Quando ocorre a devoluo de vendas em perodo futuro (divergente do esperado), ora j informada como

    encerrada a ordem de produo, podemos reabrir e efetuar as tratativas complementares e fechar novamente a Ordem?

    Exemplo: Ordem fechada em julho, em setembro recebemos a solicitao para reabertura da ordem encerrada em julho

    para agregar insumos e novamente ser encerrada em setembro. Como informar no K200 e K235?

    Se o produto devolvido ser reprocessado para se agregar novos insumos, deve-se dar o mesmo tratamento de controle de qualidade de produto acabado, onde os produtos no conformes so reclassificados em outro cdigo (K220). Esse reprocesso dever constar de outra ordem de produo (K230). 45. No registro K235 sero aceitos valores negativos nos casos de devolues?

    Em nenhum registro so aceitas quantidades negativas. Se a devoluo ocorrer no mesmo perodo de apurao, informar a quantidade consumida efetiva (sada devoluo). Se a devoluo ocorrer em outro perodo, caber a retificao da EFD do perodo em que ocorreu o erro de apontamento. 46. Como informar no registro K235 os casos em que um insumo gerou mais de um produto?

    Para o caso de produo conjunta, onde o consumo de uma mesma matria-prima gera mais de um produto resultante, devem ser informadas as quantidades de consumo de matria-prima para cada produto resultante (K235/K230). Para informar a quantidade consumida para cada produto resultante (Registro K235), a empresa dever utilizar o prprio consumo especfico informado (0210) para determinar quanto de matria prima est sendo utilizada em cada um desses produtos resultantes.

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Ttulo do documento Como exemplo, temos o caso do petrleo em que, para uma determinada quantidade da matria-prima, so gerados diversos produtos como a gasolina, gs GLP, querosene, leo diesel, parafina e asfalto. Para o exemplo citado considerando que a perda normal no processo seja equivalente para os 06 produtos resultantes, teramos o seguinte consumo especfico: 100 lt (petrleo) / 85 lt (produtos resultantes) = 1,176471 lt Dessa forma, teramos as seguintes quantidades de consumos efetivos (K235): Produo (K230) Produtos Quant. Consumo Especfico (0210) Quant. Consumida Petrleo (K235) Gasolina 20 1,176471 23 Gs GLP 5 1,176471 06 Querosene 10 1,176471 12 leo Diesel 15 1,176471 18 Parafina 5 1,176471 06 Asfalto 30 1,176471 35 Total 100 Se a empresa concluir que a perda normal no uniforme, ou seja, que a perda normal da matria-prima "petrleo" para se produzir o produto resultante "gasolina" diverge da perda normal da matria-prima para se produzir os demais produtos resultantes, dever informar consumos especficos diferentes para cada um desses produtos resultantes (Registro 0210). 47. Empresa fornece aos clientes um ano de garantia. Caso acontea um defeito o cliente devolve o produto e a

    empresa utiliza insumos para reparar o produto. Como registrar este insumo no K235?

    A situao colocada no deve ser escriturada no Bloco K, pois trata-se de reposio de pea fora do processo produtivo. A sada da mercadoria em garantia do estoque deve ser escriturada no Bloco C Registro C100 e na NF-e. 48. Como informar no registro K250 os casos de processos em que apenas parte da fabricao efetuada por

    terceiros? Exemplo indstria caladista onde apenas o processo "pesponto do sapato" efetuado por terceiro, com o

    sapato retornando empresa para a continuidade do processo de fabricao.

    No registro K250 deve ser informada a industrializao efetuada por terceiros, seja ela de produto em processo tipo 03 (produto resultante do processo produtivo que est pronto para ser consumido em outra fase de produo) ou produto acabado tipo 04, seja ela parte ou todo o processo produtivo. No exemplo em questo, o produto resultante um produto em processo tipo 03 (sapato pespontado) e assim deve ser informado no registro K250. 49. Para controle da industrializao por terceiros necessrio ter sua respectiva ordem? Ou algum outro documento

    interno de controle de material?

    As ordens de produo so utilizadas apenas para os produtos fabricados no estabelecimento do contribuinte informante. Quanto aos produtos industrializados por terceiros e os respectivos insumos enviados ao terceiro pelo encomendante, os mesmos so controlados por documentos fiscais e documentos de controle interno que informem o estoque existente em terceiro. 50. Nosso processo de produo integrado e uma etapa deste ocorre em terceiro, logo o item que foi industrializado

    em terceiro no mantemos em estoque, pois no trabalhamos com ele em separado, fazendo parte do produto acabado.

    Como apresentar o bloco K250, se no mantenho estoque do produto que retornou aps industrializao? Devo gerar este

    registro ou, neste caso, apenas o registro K230 como a produo interna? Exemplo prtico: um processo de produto de

    mangueiras de alta presso, onde compramos abraadeiras e mangueiras, realizamos um processo de montagem deste

    produto, porm a abraadeira antes de ser utilizada para a montagem enviada a um terceiro para aplicar um tratamento

    qumico (galvanizar). Geramos a nota fiscal de remessa para industrializao destas abraadeiras e quando retornar,

    damos a entrada da nota fiscal de retorno simblico da industrializao. Este retorno no mantemos em nossos estoques,

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    Parecer Consultoria Tributria Segmentos

    Sobre o Estoque e o Bloco K

    pois ele s vendido juntamente na montagem da mangueira, pois retorna diretamente para a nossa linha de montagem

    compondo o meu produto acabado (mangueira de alta presso).

    Todo o processo produtivo deve ser escriturado na EFD ICMS/IPI, inclusive aquela fase que ocorre em terceiro. Considerando o exemplo citado, a escriturao ficaria assim: a) NF-e: remessa da abraadeira para terceiro; b) K250: quantidade produzida de abraadeira galvanizada, considerando a variao de estoques em terceiro, caso exista. O produto abraadeira galvanizada, deve ser classificado como tipo 03 produto em processo (Registro 0200); c) K255: quantidade consumida de abraadeira para se produzir o produto informado no K250, considerando a variao de estoques em terceiro, caso exista; d) C170: entrada do produto industrializado em terceiro abraadeira galvanizada; e) K230: quantidade produzida do produto "mangueira de alta presso" tipo 04 produto acabado (0200); f) K235: quantidade consumida do insumo "mangueira" tipo 01 matria-prima (0200); g) K235: quantidade consumida do insumo "abraadeira galvanizada" tipo 03 produto em processo (0200); h) K200: um registro para cada insumo e para cada produto resultante, caso exista estoque. 51. O registro K255 se refere sada de insumos para terceiros? Como determinar, no momento da remessa, o que

    vai ser produzido?

    No. A informao do K255 no se refere sada do insumo para terceiro, e sim, quantidade consumida para se produzir o produto resultante, pois a quantidade consumida leva em considerao a variao de estoque em terceiro. A remessa do insumo para terceiro informada no documento fiscal (bloco C). Alm disso, quando o encomendante contrata um terceiro para produzir um produto, ele sabe qual ser o produto resultante e quais insumos sero remetidos para o terceiro para se produzir esse produto resultante. 52. O registro K255 indica insumos enviados para o terceiro, porm o registro K250 informa apenas o retornado. Logo,

    o K250 deveria ter tambm a quantidade enviada visto que K255 deve fazer referncia a um produto acabado em K250?

    No. A quantidade de insumo enviada a terceiro para ser industrializada informada por meio de documento fiscal (NF-e). A quantidade de consumo de insumo em terceiro a ser informada no K255 deve levar em considerao, em relao quantidade produzida informada no K250: a quantidade remetida ao terceiro; a variao de estoque em terceiro, caso exista; e quantidade de insumo porventura retornada, por no ter sido consumida no processo de industrializao. 53. Como a indstria dever emitir sua NF de retorno de industrializao, ou seja, a descrio dos produtos no retorno

    dever ser exatamente igual ao que foi recebido para industrializar, para que seja controlado o estoque?

    Existe o insumo remetido pelo encomendante para ser industrializado por terceiro e existe o produto resultante dessa industrializao, que retornar para o encomendante. Portanto, so mercadorias diferentes. Existir o controle de estoque do insumo e o controle de estoque do produto resultante, separadamente.

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Ttulo do documento 54. Quais so as movimentaes de estoques possveis de serem registradas no bloco K? As movimentaes de estoque passveis de serem escrituradas na EFD ICMS/IPI e que esto relacionadas ao livro "Registro de Controle da Produo e do Estoque RCPE": 1) entradas no estoque de posse do estabelecimento informante: a) de origem externa ao estabelecimento: Registro C170 ou NF-e; b) de origem interna ao estabelecimento: b.1) por produo no processo produtivo: Registro K230; b.2) por movimentao interna entre mercadorias: Registro K220; 2) sadas do estoque de posse do estabelecimento informante: a) destinao externa ao estabelecimento: Registro C100 - NF-e; b) destinao interna ao estabelecimento: b.1) por consumo no processo produtivo: Registro K235; b.2) por movimentao interna entre mercadorias: Registro K220; b.3) por consumo interno para uso; perda anormal: Registro C100 - NF-e; 3) entradas no estoque de posse de estabelecimento de terceiro: a) de origem externa ao estabelecimento: Registro C100 - NF-e; b) de origem interna ao estabelecimento: Registro K250; 4) sadas do estoque de posse de terceiro: a) destinao externa ao estabelecimento: Registro C170; b) destinao interna ao estabelecimento: por consumo no processo produtivo: Registro K255; 5) estoque de posse do estabelecimento informante e de posse de estabelecimento de terceiro: Registro K200. Correes (Ajustes) no apontamento de entrada ou sada do estoque devem ser efetuadas no prprio perodo de escriturao, no Registro prprio. Caso a necessidade de correo de apontamento for conhecida aps a transmisso da EFD, caber a retificao da EFD do perodo em que ocorreu o erro de apontamento. 16.9.3.2 A empresa possui consumo prprio de um dos seus produtos e devido a um regime especial no emite NFe para este consumo. Este o caso de uma usina que tem como produto final o etano e utiliza uma parte de sua produo para abastecer os carros da frota prpria. A dvida em qual registro do bloco "K" esta movimentao deve ser informada? O consumo interno de insumo ou de produto fabricado pelo estabelecimento baixado do estoque por meio da emisso de NF-e (Bloco C C100). Portanto, no h outra forma de escriturar esse consumo interno na EFD. Numa eventual auditoria fiscal em que seja constatada sada de mercadoria sem origem em uma NF-e, caber ao contribuinte justificar que se trata de consumo interno e que possui regime especial para a no emisso da NF-e. 55. O sistema de controle de produo, permite que faamos numa nica ordem de produo um produto acabado e

    produtos semiacabados que so componentes desse acabado que est sendo produzido. Identificamos que o validador do

    SPED no aceita essa situao. Queremos saber se essa forma de produo incorreta ou se o SPED est consistindo

    indevidamente essa situao.

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    A escriturao do Registro K230 se refere a produtos em processo (semiacabado) - tipo 03 e produtos acabados - tipo 04, que devero possuir cdigos distintos. Cada um desses produtos resultantes possui composies diferentes (insumos) e so originados de etapas distintas do processo produtivo. O consumo do produto em processo para se produzir o produto acabado precisa ter uma origem (produo). Portanto, a produo de cada produto resultante (em processo e acabado) deve ser originada de ordens de produo distintas. 56. Os campos 2 (data inicial da produo), 3 (data de concluso da produo) e 4 (cdigo da OP - Ordem de

    produo) do registro K230 (Itens Produzidos) , esto classificados como OC, ou seja no obrigatrio. Caso a empresa

    possua linha de produo contnua (caso dos sistemas da indstria automotiva) em que h o controle da produo acabada

    e insumos consumidos, porm apenas no momento final da linha de produo e no conforme o tradicional controle por

    OP, tais campos precisam ser informados?

    Caso o contribuinte controle a produo por ordem de produo, necessariamente dever escriturar o K230 por ordem de produo. Caso contrrio, poder escriturar o K230 por perodo de apurao (K100). Nesse caso, os campos referidos devero ficar em branco. Tambm nesse caso, a quantidade consumida escriturada no K235 dever ser compatvel com a quantidade produzida escriturada no K230, no existindo a figura da produo em elaborao ao final do perodo de apurao, o que envolveria mais de um perodo de apurao. Veja o Guia Prtico da EFD ICMS/IPI - Registro K230. 57. Como reconhecer os ajustes de estoques no Bloco K efetuados ao longo do ms por exemplo aps identificao

    de faltas de produtos durante inventrio rotativo, visto que no estado de So Paulo no permitida a emisso de nota fiscal

    de baixa de estoque (5.927 ou 5.928)? Campo afetado seria no K200 (Estoque escriturado) campo 04 (Quantidade em

    estoque).

    Caso os ajustes de estoque sejam necessrios em funo de erro de apontamento de produo ou consumo, caber a correo dos apontamentos no perodo de apurao em que o erro ocorreu - Registros K230/K235 ou K250/K255. Qualquer outro motivo (perda anormal, consumo interno) no cabe a escriturao no Bloco K. Regra geral, nesses casos a baixa de estoque ocorre por meio da emisso de NF-e. No caso de So Paulo, dever ser verificado junto ao Fisco de SP. 58. Qual a metodologia para clculo do percentual de perdas (0210) e a periodicidade em que devem ser registradas

    as perdas decorrentes do processo produtivo? Existe um valor mximo estimado (ex. perdas razoveis da legislao do

    IR)?

    Perda normal a quantidade que se perde de insumo para se obter uma unidade do produto resultante. Exemplo: a partir do consumo de 1.000 Kg de insumo, perde-se 800 kg. Dessa forma, a perda normal percentual de 80%. Outra forma seria a partir do rendimento, que quanto se obtm de produto resultante a partir do consumo do insumo. Exemplo: a partir do consumo de 1.000 Kg de insumo obtenho 200 Kg de produto resultante. Dessa forma, o rendimento de 20%. Portanto, para se obter a perda normal percentual a partir da informao de rendimento, basta aplicar a frmula: (1 - rendimento / 100) x 100. Essa perda normal percentual informada no 0210 a perda normal esperada e determinada a partir do projeto de fabricao do produto. Ela vai depender de cada atividade e de cada produto que se pretende fabricar.

    59. As perdas inusitadas, decorrentes do processo produtivo, tambm movimentam estoque ou j esto consideradas

    no clculo do percentual? necessrio emitir nota fiscal registrada no C100? No h risco de duplicidade de baixa dos

    referidos itens do estoque?

    As perdas inusitadas so perdas anormais ocorridas no processo produtivo e somente se tem conhecimento dessa perda no decorrer do processo produtivo efetivo. Portanto, no tem como essa perda inusitada estar contida na perda normal percentual informada no 0210, pois a empresa no espera ter essa perda. O consumo efetivo informado no K235 compreende apenas a perda normal ocorrida no processo produtivo. Regra geral, a perda inusitada ou anormal de insumos

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Ttulo do documento ou produtos resultantes baixada do estoque por meio da emisso de NF-e. Dessa forma, no tem como ocorrer a baixa em duplicidade dessa perda inusitada ou anormal. 60. Como sero tratadas as remessas de produtos constantes no Bloco K para feiras, armazns gerais, brindes e

    etc.?

    As remessas para feiras, armazns-gerais, etc. so sadas do estabelecimento, e, portanto, so escrituradas no Bloco C por meio da NF-e. Dessa forma, no cabe nenhuma escriturao no Bloco K. 61. Em que registro ser realizado o controle dos insumos utilizados em testes de controle de qualidade realizados

    pelos contribuintes?

    O consumo de insumos para fins de controle de qualidade em laboratrio devem ser baixadas do estoque por meio de NF-e e serem escrituradas no Bloco C. Dessa forma, no cabe a escriturao no Bloco K. 62. Caso a empresa comercialize kits de produtos, qual ser o tratamento adequado a ser realizado no Bloco K?

    Abertura dos kits por itens?

    Entendemos que a formao de kits uma forma de industrializao (acondicionamento ou reacondicionamento). Portanto, devem ser escriturados nos Registros K230/K235. 63. Caso haja oscilao de volume do prprio insumo a ser industrializado, a depender de questes relativas

    temperatura, presso e etc (como por exemplo indstria qumica), como isso pode ser refletido no registro 0210 e nos

    registros do Bloco K?

    Considerando que a oscilao de volume ocorre aps a entrada do insumo, escriturada no Bloco C, qualquer oscilao de volume do insumo que caracterize um processo normal do processo produtivo deve ser refletida no consumo efetivo informado no K235, e deve ser considerado quando do estabelecimento do consumo especfico no 0210.

    6.1 Observaes:

    Estas so apenas algumas das principais dvidas dos contribuintes em relao as informaes do Bloco K, incluindo alguns dos ltimos questionamentos realizados atravs da reunio presencial do GT48, em junho/15. A receita federal est buscando se posicionar diante de todos os questionamentos e est sempre atualizando sua pgina com as questes que entende ser dvida para muitos. Desta forma necessrio buscar sempre as informaes atravs do sitio sped, antes de adotar um procedimento que pode no estar de acordo com as regras para a correta gerao do arquivo.

    6.2 Penalidades

    Entrega/Retificao O que ocorre se o estabelecimento no entregar a EFD-ICMS/IPI?

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    A no entrega dos arquivos da EFD-ICMS/IPI equivale falta de escriturao fiscal, portanto sujeita o contribuinte s penalidades previstas na legislao. Note que as penalidades no so exclusividades do bloco K, e sim de toda a EFD. Assim, entregar o bloco K ou o bloco E incompleto, sujeita o contribuinte as mesmas penalidades.

    Multas:

    Como a EFD substitui a escriturao em papel, as empresas esto sujeitas a penalidades aplicadas pelos Estados, no que se refere ao ICMS e a penalidades aplicadas pela Unio, no que se refere ao IPI. Portanto, estariam sujeitas a penalidades diferentes, sobre uma mesma falta.

    Abaixo as penalidades de acordo com RICMS SP:

    Para o Estado de So Paulo, a regra a ser observada ser a do Regulamento do ICMS de So Paulo RICMS/SP, cujo teor entre tantas normas que prescreve, aduz em seu artigo 527 as seguintes, as penalidades aplicveis ao descumprimento da obrigao ora tratada, quais sejam:

    6.2.1 - RICMS SP

    Artigo 527 - O descumprimento da obrigao principal ou das obrigaes acessrias, institudas pela legislao do Imposto sobre Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios, fica sujeito s seguintes penalidades (Lei 6.374/89, art. 85, com alterao da Lei 9.399/96, art. 1, IX, da Lei 10.619/00, arts. 1, XXVII a XXIX, 2, VIII a XIII, e 3, III e da Lei 13.918/09, art.11, XIII e art. 12, XVIII): (Redao dada ao "caput" do artigo, mantidos seus incisos, pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; Efeitos a partir de 23-12-2009)

    [...]

    V - infraes relativas a livros fiscais, contbeis e registros magnticos: (Redao dada ao "caput" do inciso pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; Efeitos a partir de 23-12-2009)

    [...]

    i) atraso de registro em meio magntico - multa equivalente a 1% (um por cento) do valor das operaes ou prestaes no registradas;

    [...]

    VII - infraes relativas apresentao de informao econmico-fiscal e guia de recolhimento do imposto:

    a).falta de entrega de guia de informao - multa de 2% (dois por cento) do valor das operaes de sadas ou das prestaes de servio realizadas no perodo, nunca inferior ao valor correspondente a 350 (trezentas e cinquenta) UFESPs; entrega at o dcimo quinto dia aps o transcurso do prazo regulamentar - multa equivalente ao valor de 70 (setenta) UFESPs; entrega aps o dcimo quinto dia - multa de 1% (um por cento) do valor das operaes de sadas ou das prestaes de servio realizadas no perodo, nunca inferior ao valor correspondente a 140 (cento e quarenta) UFESPs; no existindo

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Ttulo do documento operaes de sada ou de prestaes de servio - multa equivalente ao valor de 200 (duzentas) UFESPs na falta de entrega ou de 70 (setenta) UFESPs na entrega aps o transcurso do prazo regulamentar; em qualquer caso, as multas sero aplicadas por guia no entregue; (Redao dada alnea pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; Efeitos a partir de 23-12-2009)

    b) omisso ou indicao incorreta de dado ou informao econmico-fiscal em guia de informao ou em guia de recolhimento do imposto - multa no valor de 50 (cinqenta) UFESPs por guia;

    c) apresentao indevida de guia de informao, estando o estabelecimento enquadrado no regime de estimativa - multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor das sadas de mercadoria ou das prestaes de servio indicadas na guia de informao; a multa no dever ser inferior ao valor de 8 (oito) UFESPs nem superior ao de 80 (oitenta) UFESPs; inexistindo sada de mercadoria ou prestao de servio - multa no valor de 8 (oito) UFESPs; a multa ser aplicada, em qualquer caso, por guia de informao entregue;

    d) falta de entrega de informao fiscal, comunicao, relao ou listagem exigida pela legislao, em forma e prazos regulamentares - multa equivalente a 1% (um por cento) do valor das sadas de mercadoria ou das prestaes de servio efetuadas pelo contribuinte no perodo relativo ao documento no entregue; a multa no ser inferior ao valor de 8 (oito) UFESPs nem superior ao de 50 (cinqenta) UFESPs em relao a cada documento; inexistindo sada de mercadoria ou prestao de servio - multa no valor de 8 (oito) UFESPs;

    e) indicao falsa de dado ou de informao sobre operaes ou prestaes realizadas, para fins de apurao do valor adicionado, necessrio para o clculo da parcela da participao dos Municpios na arrecadao do imposto - multa no valor de 50 (cinqenta) UFESPs, por documento;

    f) no fornecimento ou fornecimento incompleto de informaes econmico-fiscais relativas a operaes ou prestaes de terceiros realizadas em ambiente virtual ou mediante a utilizao de cartes de crdito ou dbito - multa equivalente a 2% (dois por cento) do valor das operaes ou prestaes no perodo contemplado na notificao fiscal, no inferior a 5.000 (cinco mil) UFESPs. (Alnea acrescentada pelo Decreto 55.437, de 17-02-2010; DOE 18-02-2010; Efeitos a partir de 23-12-2009)

    [...]

    Abaixo as penalidades de acordo com Regulamento do IPI, para os contribuintes deste imposto:

    6.2.2 RIPI 2010

    Art. 592. O descumprimento das obrigaes acessrias exigidas nos termos do art. 272 acarretar a aplicao da multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por ms-calendrio, aos contribuintes que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, as informaes ou os esclarecimentos solicitados (Medida Provisria n 2.158-35, de 2001, art. 57).

    6.2.3 Lei N 12.873, de 24 de Outubro de 2013.

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Art. 57. O art. 57 da Medida Provisria no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    Art. 57. O sujeito passivo que deixar de cumprir as obrigaes acessrias exigidas nos termos do art. 16 da Lei no 9.779, de 19 de janeiro de 1999, ou que as cumprir com incorrees ou omisses ser intimado para cumpri-las ou para prestar esclarecimentos relativos a elas nos prazos estipulados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e sujeitar-se- s seguintes multas:

    I - por apresentao extempornea: (Redao dada pela Lei n 12.766, de 2012)

    a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por ms-calendrio ou frao, relativamente s pessoas jurdicas que estiverem em incio de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na ltima declarao apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional;

    b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por ms-calendrio ou frao, relativamente s demais pessoas jurdicas;

    c) R$ 100,00 (cem reais) por ms-calendrio ou frao, relativamente s pessoas fsicas;

    II - por no cumprimento intimao da Secretaria da Receita Federal do Brasil para cumprir obrigao acessria ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade fiscal: R$ 500,00 (quinhentos reais) por ms-calendrio;

    III -por cumprimento de obrigao acessria com informaes inexatas, incompletas ou omitidas:

    a) 3% (trs por cento), no inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transaes comerciais ou das operaes financeiras, prprias da pessoa jurdica ou de terceiros em relao aos quais seja responsvel tributrio, no caso de informao omitida, inexata ou incompleta;

    b) 1,5% (um inteiro e cinco dcimos por cento), no inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), do valor das transaes comerciais ou das operaes financeiras, prprias da pessoa fsica ou de terceiros em relao aos quais seja responsvel tributrio, no caso de informao omitida, inexata ou incompleta.

    3 A multa prevista no inciso I do caput ser reduzida metade, quando a obrigao acessria for cumprida antes de qualquer procedimento de ofcio.

    4o Na hiptese de pessoa jurdica de direito pblico, sero aplicadas as multas previstas na alnea a do inciso I, no inciso II e na alnea b do inciso III.(NR)

    7 Referncias

    http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/sped-fiscal.htm

    http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/1999/Inf_Gerais/Conceito_de_Estabelecimento_Industrial_e_Equiparado_a_Industrial.htm

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    Sobre o Estoque e o Bloco K

    Ttulo do documento https://www.confaz.fazenda.gov.br/ http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-fiscal/download/GUIA_PRATICO_EFD_Versao2.0.16.pdf

    http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-fiscal/download.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art57

    http://www.iob.com.br/sped/faq.asp#i10

    http://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll?f=templates&fn=default.htm&vid=sefaz_tributaria:vtribut

    https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=75073

    8 Histrico de alteraes

    ID Data Verso Descrio Chamado

    LFA 04/03/15 1.00 Sobre o Estoque e o BLOCO K *-*-*-*-*-*-*

    LFA 21/08/15 2.00 Sobre o Estoque e o BLOCO K *-*-*-*-*-*-*-