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PARECER DA UNIDADE DE CONTROLE INTERNO SOBRE AS CONTAS
ANUAIS DE GESTO Exerccio de janeiro a junho de 2013
PREFEITURA/RPPS DE NOVA UBIRAT
1 INTRODUO
Em atendimento ao disposto nos arts. 31 e 74 da Constituio da
Repblica que confere atribuies e competncias ao Sistema de Controle
Interno, em especial, a atribuio de apoiar o controle externo no exerccio de
sua misso institucional prevista no art. 74, IV; ao art. 8 e 9 da Lei
Complementar 269/2007; aos arts. 161, 162 e 163 da Resoluo Normativa
TCE/MT 14/2007 e Resoluo Normativa TCE/MT n 33/2012, apresenta-se
o Parecer Tcnico Parcial/Conclusivo da Unidade de Controle Interno sobre as
Contas Anuais de Gesto, exerccio 2013, da Prefeitura Municipal de Nova
Ubirat, por no serem consolidadas as contas em julho, a Cmara Municipal
enviar seu relatrio separadamente elaborado por sua Unidade de Controle
Interno e RPPS ter seu relatrio prprio separado.
A Unidade de Controle Interno no primeiro semestre do exerccio
financeiro de 2013, atuou efetivamente em identificar falhas nos procedimentos
normativos, dessa forma sugerindo meios para sanar e corrigir os erros nos
procedimentos internos. A Unidade de Controle Interno elaborou mensalmente
no exerccio de 2013, relatrios acompanhando os gastos com educao, a
aplicao dos recursos do FUNBEB, gastos com sade, acompanhando o
limite de gastos com pessoal, com ndice de supervit ou dficit primrio, a
arrecadao das receitas de sua competncia, as despesas por rgos e
funes, demonstrativos da divida consolidada e flutuante entre outros
acompanhamentos.
A elaborao dos relatrios mensais pela Unidade de Controle Interno
foi de suma importncia para a gesto acompanhar e direcionar as suas
atividades, fazendo cumprir a legislao pertinente rea.
2 GESTOR E DEMAIS RESPONSVEIS
PREFEITO MUNICIPAL:
NOME: Valdenir Jos dos Santos
PERODO: 01/01/2013 a 31/12/2016
RG: 839305 SSP/MT
CPF: 534 896 161-20
Endereo: Rua Jose Ceter
Fone: 066 9968 1515
E-mail: [email protected]
CONTADOR:
NOME: Antnio Ribeiro Guimares
PERODO: 03/12/2012
RG: 116955 SSP/MS
CPF: 46779035904
Endereo: Rua Albino Jacob Waltra, n 180
Fone: 066 9625 6027
E-mail: [email protected]
RESPONSVEL PELA UNIDADE DE CONTROLE INTERNO
NOME: Rodrigo Poleto
PERODO: 02/06/2012 - Efetivo
RG: 1589888-1
CPF: 009686601-26
Endereo: Rua Norte, sem numero, centro
Fone: 65 9963 6429
E-mail: [email protected]
RESPONSVEL PELO SISTEMA ADMINISTRATIVO SECRETARIA DE
ADMINISTRAO
NOME: Mauro Odinei Soliani
PERODO:
RG: 1070441421
mailto:[email protected]
CPF: 89621212120
Endereo: Pernambuco, n 171
Fone: 066 9989 2972
E-mail: [email protected]
3. RESULTADO DA ANLISE DOS ATOS DE GESTO
3.1. RECEITA
A Unidade de Controle Interno acompanhou mensalmente, a devida
arrecadao das receitas prprias do Municpio, como tambm a aplicao de
receita vinculada recebidas de outros entes da federao, atravs de analise
das informaes contidas no sistema, desse modo, elaborou relatrios mensais
que foram enviou ao Gestor Municipal e para Camar Municipal para devidas
apreciaes.
O Relatrio mensal elaborado pela Unidade de Controle Interno de
suma importncia para o acompanhamento, analise e controle das receitas de
responsabilidade do municpio, como tambm as receitas recebidas de outros
entes da federao, para que essa seja arrecada e aplicada conforme as
regras descritas em lei.
Devido a este acompanhamento mensal realizado pela Unidade de
Controle Interno, e a correta arrecadao e contabilizao das receitas
municipais, no foi preciso realizar auditoria formal, pois este acompanhamento
concomitante, da receita pela Unidade Controle Interno, ajuda a prevenir e
corrigir possveis erros que possam trazer prejuzo para Administrao Publica.
Por no ter encontrado nenhuma irregularidade na receita, no foi
preciso enviar comunicado ao gestor.
O Municpio utiliza de Planta Genrica para calcular o IPTU e o ITBI. (
Decreto n 163/2007).
Conforme Anexo 1, comparativo da receita orada com arrecada,
podemos conferir todas as receitas de competncia do Municpio e a sua
efetiva arrecadao.
Anexo 4 Planilha de controle de decreto suplementar.
3.2. DESPESAS
A Unidade de Controle Interno acompanhou e analisou
concomitantemente as despesas do Municpio, e elaborou relatrios mensais
acerca da sua correta aplicao. Relatrios estes que foram enviados ao gestor
Municipal e para Cmara Municipal para apreciao do Legislativo.
Este acompanhamento concomitante realizado por essa Unidade de
suma importncia na correo de erros e falhas no momento em que possam
ocorrer, dessa forma foi possvel corrigir a maior parte das falhas operacionais
no momento em que ocorreram, utilizando-se do Principio da Auto Tutela.
A despesa no foi objeto de auditrio nos trametes formais, porm foi
acompanhada mensalmente pela Unidade de Controle Interno. Por no ter
encontrado irregularidade ou inconsistncia que possam causar prejuzo a
Administrao publica, no foi preciso comunicar ao gestor tal fato.
No foram verificadas despesas que no tivessem autorizao ilegal ou
ilegtima, bem como tambm no foi encontrada despesas que no tenha
suporte constitucional.
Todas as compras realizadas pelo Municpio de bens e servios esto
dentro dos preos praticados pelo mercado, no foi identificado
superfaturamento de despesas.
No ha pagamentos de despesas antes da regular liquidao, bem como
tambm no h pagamento de despesas ttulos e documentos idneos para
sua comprovao.
Em anexo a este relatrio acerca da despesa:
Anexo 2 Demonstrativo da despesa por funo;
Anexo 3 Consolidao geral da despesa por rgo;
3.3. LICITAES, DISPENSAS E INEXIGIBILIDADES
A Unidade de Controle Interno acompanhou os processos licitatrios,
analisando os documentos e acompanhando os preges realizados no
municpio, todos os certames realizados foram legais.
Houve reconduo dos membros Ronaldo Marsura Verni e Leandro
Cesrio Vicentini. Sendo o Pregoeiro Ronaldo Masura Verni, e os integrantes
da equipe de apoio so: Leandro Cesario Vicentini, Graziela dos Santos
Richoppo Dovigi e Daniel de Souza Nascimento.
No foram encontradas nenhuma irregularidade at a presente data,
assim sendo no houve comunicao ao gestor, pois no houve
irregularidades.
No foi realizado nenhum processo de inexigibilidade de licitao .
No foram identificadas especificaes excessivas, irrelevantes ou
desnecessrias que restrinjam a competio dos certames;
No foram constatada nenhum fracionamento de despesas para alterar
a modalidade de licitao;
No houve sobre preo nos processos licitatrios, estando todos dentro
do valor estimado pela administrao atravs da realizao de oramentos;
Foram realizado oito processos de dispensa de licitao relao abaixo,
conforme base Legal: Art. 24, da Lei Federal n 8.66/93 e alteraes
posteriores, com amparo no Art. 37, Inciso IX da Constituio Federal e na Lei
Municipal n 321/2005.
DISPENSA 001 - LOCAO DO IMVEL ONDE ENCONTRA-SE INSTALADO
E EM FUNCIONAMENTO JUNTA MILITAR, CARTRIO ELEITORAL, DEPTO
DE GUA DO MUNICPIO DE NOVA UBIRAT, SECRETARIA DE
INDSTRIA, COMRCIO E TURISMO E CENTRO DIGITAL ARCO VERDE.
CONTRATADO: ROSA MARIA DENARDI NUNES
DISPENSA 002 - OBJETO: LOCAO DO IMVEL ONDE ENCONTRA-SE
INSTALADO E EM FUNCIONAMENTO A CASA DE ABRIGO.
CONTRATADO: ANTONIO CHAGAS VAZ
DISPENSA 003 - OBJETO: LOCAO DO IMVEL ONDE ENCONTRA-SE
INSTALADO E EM FUNCIONAMENTO AS SECRETARIAS DE
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE.
CONTRATADO: JOSE VICENTE HARTMANN
DISPENSA 004 - OBJETO: LOCAO DO IMVEL DESTINADO A
INSTALAO E FUNCIONAMENTO DA SEDE DA PREFEITURA MUNICIPAL.
CONTRATADO: EDSON LUIS ZIMMERMANN
DISPENSA 005 - OBJETO: LOCAO DO IMVEL DESTINADO A
INSTALAO E FUNCIONAMENTO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE AO
SOCIAL DE NOVA UBIRAT E CONSELHO TUTELAR.
CONTRATADO: ALBERT ANSBACH
DISPENSA 006 - OBJETO: LOCAO DO IMVEL DESTINADO A
INSTALAO E FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE NOVA
UBIRAT.
CONTRATADO: JOSE CLAUDINEI DOS SANTOS MATOS
DISPENSA 007 - OBJETO: LOCAO DO IMVEL DESTINADO A
INSTALAO E FUNCIONAMENTO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAO.
CONTRATADO: CLEUSA LAMARQUE PIMENTAL SETTER
DISPENSA 008 - OBJETO: LOCAO DO IMVEL DESTINADO A
INSTALAO E FUNCIONAMENTO DA DELEGACIA DE POLICIA CIVIL.
CONTRATADO: ADEMIR PAULO MAIE
Os processos licitatrios no foram objeto de auditoria realizado por
essa Unidade, pois o mesmo no apresentou nenhuma irregularidade ou
inconsistncia.
3.4. CONTRATOS
A Unidade de Controle Interno analisou a legalidade e consistncia dos
contratos e seus aditivos, a principio no foi encontrado qualquer irregularidade
ou inconsistncia, no foi realizada auditoria interna para maior analise dos
contratos.
Cada Secretaria Municipal possui seu fiscal de contrato, ficando a cargo
do Secretario Municipal, da respectiva Secretaria, a atribuio de fiscalizar e
acompanha a execuo do contrato, com exceo dos contratos de obras, que
so fiscalizados pela senhora Suzete V. A. Nascimento, responsvel pelo
departamento de obras.
A execuo dos contratos foi devidamente acompanhada e fiscalizada
por representante do Municpio.
Toda prorrogao dos contratos ocorreram em conformidade com o art..
57 da Lei 8.666/93. Como regra geral, a prorrogao (renovao) dos contratos
de servios contnuos estava previstos no edital e contrato.
Todas as alteraes contratuais foram efetuadas de acordo com o
disposto no art. 65 da Lei n 8.666/93. Como regra geral, as alteraes do valor
do contrato no foram superiores a 25% e 50% (reforma de edifcio ou
equipamento) do valor atualizado do contrato.
As concesses de reequilbrio econmico-financeiro dos contratos foram
realizadas conforme as regras da Lei 8.666/93 e, subsidiariamente, as do
edital.
3.5. ENCARGOS PREVIDENCIRIOS
O Sistema de Controle Interno desenvolveu suas atividades atravs da
orientao e prestao de informaes, visando o pleno atendimento das
normas legais. Basicamente o sistema atuou atravs da sistemtica de
informar e fazer recomendaes administrativas informais e formais, visando a
sanar irregularidades ou deficincias administrativas detectadas.
No houve no exerccio nenhuma irregularidade ou inconsistncia
identificada capaz de causar danos a Administrao Publica, assim sendo no
foi preciso fazer tal comunicado ao gestor.
No foi identificada contabilizao indevida ou a no contabilizao da
contribuio previdenciria patronal devida previdncia geral e/ou prpria.
Houve sim o pagamento da contribuio previdenciria patronal
previdncia prpria.
Todas as quotas de contribuio previdenciria descontadas dos
segurados foram repassadas previdncia geral e/ou prpria.
3.6. DVIDA ATIVA
A Unidade de Controle Interno verifica a correta inscrio dos crditos da
fazenda publica Municipal em divida ativa, todo encerramento do exerccio
financeiro.
No foi constatada nenhuma irregularidade ou inconsistncia da
inscrio dos crditos da divida ativa. Por esse motivo no foi preciso fazer
comunicado ao gestor.
No foi realizada auditoria interna na inscrio da divida ativa do
municpio.
Os crditos da Fazenda Publica Municipal so inscritos em divida ativa
no final do exerccio financeiro, ou seja, 31 de dezembro.
Os crditos inscritos em dvida ativa so devidamente contabilizados no
fechamento do balano financeiro em 31 de dezembro.
3.7. RESTOS A PAGAR
A Unidade de Controle Interno acompanhou mensalmente os restos a
pagar, atravs de calculo mensal do pagamento da divida flutuante. No foi
constatada nenhuma irregularidade ou inconsistncia, por esse motivo no foi
preciso enviar comunicado ao gestor.
Durante o perodo em questo no houve cancelamento de restos a
pagar processados.
O valor dos restos a pagar em 01 de janeiro de 2013 era de R$
945,975,76, e o pagamento realizado dessa divida no perodo em questo de
R$ 428.632,41, restando ainda um valor total de restos a pagar de R$
517.343,35.
3.8. EDUCAO
A Unidade de Controle Interno acompanhou mensalmente os recursos e
investimentos na educao, avaliando os gastos dos recursos do FUNDEB,
programas, convnios e dos 25% dos recursos prprios atravs de analise
concomitante, que foram elaborados relatrios mensais encaminhados ao
gestor municipal.
No foi identificada nenhuma irregularidade ou inconsistncia na
aplicao dos recursos da educao. Assim no foi preciso comunicar o gestor
tal fato.
No houve no perodo despesas custeadas com recursos prprios
classificados impropriamente como manuteno e desenvolvimento do ensino.
Todas as despesas realizadas com recursos do FUNDEB foram
destinadas a manuteno e desenvolvimento do ensino bsico e valorizao
dos profissionais da educao.
Todos os recursos de convnios e programas destinados ao ensino
foram aplicados integralmente na educao ou esto em contas vinculadas.
Conforme demonstra o anexo 5, parte integrante deste relatrio, as
receitas que deveriam ser destinadas a educao no perodo de janeiro a junho
do exerccio financeiro de 2013, perfazem um total de R$. 3.794.184,68,
composta dos 25% (por cento) constitucional, convnios, recursos do FUNDEB
40%, 60% e saldo do FUNDEB do exerccio anterior, sendo que o gestor
empenhou em educao, no perodo em questo um total de R$.
3.814.346,77, alcanando um percentual de 25,39%, acima do mnimo exigido
de aplicao do ensino, conforme demonstramos no anexo 2. possvel
averiguar no anexo 6 desse relatrio, que existem recursos de programas da
educao que ainda no foram gasto ate o final no ms de junho, assim se
somados os recursos empenhados mais os recursos em contas vinculadas,
que devem ser gastos exclusivamente em educao, o percentual de aplicao
vai para 31,62%.
Conforme anexo 8, parte integrante deste relatrio as despesas
paga com recursos do FUNDEB 60% ate o ms de junho, perfazem um total de
R$ 1.381.203,11, e sua receita foi de R$. 1.485.323,37, alcanando um
percentual aplicado de 92,99% (por cento). Desse modo ainda restam para
serem gastos do FUNDEB 60%, R$ 104.120,26.
Conforme anexo 8, parte integrante deste relatrio as despesas paga
com recursos do FUNDEB 40% ate o ms de junho, perfazem um total de R$
857.220,04, e sua receita foi de R$ 993.595,23, alcanando um percentual
aplicado de 86,27% (por cento). Desse modo ainda restam para serem gastos
do FUNDEB 40%, R$ 136.375,17.
3.9. SADE
Esta Unidade de Controle Interno acompanhou concomitantemente, todo
ms, os investimentos em sade, atravs de analise de informaes contidas
no sistema, e elaborou mensalmente relatrios que foram enviados ao Gestor
Municipal e para Cmara Municipal.
No foi identificada inconsistncia ou irregularidade que pudessem
afetas a eficcia da Administrao da Sade Publica, ou trazer prejuzo para
mesma, todas as falhas de procedimentos operacionais foram corrigidos no
momento em que ocorreram, assim prevalecendo o Principio da Auto Tutela.
No foi preciso comunicar o Gestor a respeito de irregularidade por no haver
algo substancial.
No foram identificadas despesas classificadas impropriamente em
aes e servios pblicos de sade.
Todos os recursos de convnios e programas foram destinados sade e
aplicados integralmente na sua finalidade ou esto em contas vinculadas, para
serem utilizados.
Conforme demonstra o anexo 7, parte integrante deste relatrio, as
receitas destinadas a sade at o ms de junho de 2013, perfazem um total de
R$. 2.253.106,78, composta dos 15% (por cento) constitucional, convnios e
programas.
A despesa empenhada at o ms de junho com sade foi de R$.
3.357.373,33, conforme demonstra o anexo 2, deste relatrio, alcanando um
percentual de 22,35%, acima do ndice de 15% (quinze por cento), como
mostra o anexo 7 deste relatrio.
3.10. BENS MVEIS E IMVEIS
A Unidade de Controle Interno acompanhou para que o patrimnio novo
incorporado ao municpio fosse devidamente etiquetado e cadastrado, assim
como o patrimnio j existente.
O patrimnio do Municpio no foi objeto de auditoria verificada pela
Unidade de Controle Interno neste semestre.
No houve no exerccio nenhuma irregularidade ou inconsistncia
identificada. Por esse motivo no foi preciso envia comunicado ao gestor de
possveis irregularidades.
Teoricamente h compatibilidade entre os registros contbeis e a
existncia fsica dos bens permanentes, vale salientar a no verificao in
loco de todos os bens permanentes.
Teoricamente existe controle dos custos de manuteno de veculos e
equipamentos de forma individualizada, vale ressaltar a no verificao in
loco desse controle individual.
No houve no perodo alienao de bens sem licitao.
3.11. OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA
A Unidade de Controle Interno recebe mensalmente relatrio do
departamento de Obras e Engenharia, a respeito das obras em andamento e
suas medies, analisa o texto em questo, e quando julgar necessrio faz as
indicaes relativas.
O departamento de Obras e Engenharia no foi objeto de auditoria
interna, a principio no foi constatado nenhuma irregularidade ou inconsistncia
que possa causar prejuzo a Administrao Publica.
Todas as obras em andamento esto em compatibilidade com o PPA e a
LOA, de forma individualizada.
A Prefeitura Municipal de Nova Ubirat/MT, juntamente com seu
Departamento de Engenharia, possui rigoroso controle das obras em
execuo/inacabadas. Quando esta administrao encontra algum tipo de
pendncia na obra, prontamente toma as decises administrativas pertinentes
(entra em contato com a empresa licitada, presta informaes, solicita a
regularizao das pendncias, lavra notificaes, etc.)
Ocorre que, existem algumas situaes que no dependem
exclusivamente da administrao. Em alguns casos, as empresas licitadas tm
agido com extrema morosidade, dificultando a insero de dados no sistema
Geo Obras em tempo hbil. Porm, como dito acima, esta administrao tem
tomado medidas enrgicas para a devida regularizao da situao.
H controle dos projetos bsicos das obras licitadas e contratadas
dispem de todos os projetos necessrios (hidrulicos, eltricos, hidro
sanitrios, etc.), sendo que, em todos eles h profissional qualificado e
responsvel.
H controle das ARTs de Projeto, Oramento, Responsvel Tcnico,
Fiscal da obra, deforma individualizada, para cada obra h um arquivo
contendo alm das cpias de projetos e desenhos tcnicos, os documentos
necessrios para sua elaborao e execuo. Isso inclui as ARTs de projeto,
de execuo, a planilha oramentria, os responsveis tcnicos, os fiscais
responsveis pela obra, etc. Ou seja, toda documentao exigida pela
administrao e tambm pelos rgos de fiscalizao competentes (CREA e
CAU).
H nomeao de fiscais de obras e fiscais de contrato de execuo de
obras, de forma individualizada, tendo em vista tratar-se de um Municpio
pequeno (pouco mais de 9 mil habitantes), a administrao contratou, via de
portaria, fiscal de obras e contratos para tratar destes assuntos.
Assim sendo, h profissional qualificado para a fiscalizao das obras e
contratos de execuo.
Tudo o que se refere s obras realizado de maneira individualizada,
inclusive no que tange s medies, seja para pautar uma possvel resciso de
um contrato, seja para a solicitao de termos aditivos e/ou demais
procedimentos.
Esta administrao estabelece padres rigorosos para o recebimento
das obras. Vrios requisitos so avaliados, entre eles: o cumprimento do
estabelecido nos projetos, nas planilhas oramentarias, no memorial descritivo,
a qualidade dos servios prestados, entre outros.
Ressaltando que, a no apresentao/comprovao destes requisitos
podem acarretar o recebimento provisrio da obra.
Quando constatadas irregularidades em obras j finalizadas, a
administrao vem solicitando o reparo das mesmas.
Na maioria dos casos as informaes so repassadas tempestivamente
ao gestor, para que este alimente o sistema regularmente. Ocorre que, como j
dito anteriormente, existem situaes que no dependem exclusivamente da
administrao ou de seus funcionrios.
Em alguns casos, h a dificuldade no repasse de informaes ao gestor,
seja pelo numero reduzido de pessoal, pelo nmero elevado de servios, ou
mesmo pela morosidade de algumas empresas licitadas, bem como, a
reteno (ou demora no repasse) de valores pela Caixa Econmica Federal.
Porm, cumpre salientar que estes servidores se desdobram como podem para
manter a situao regularizada e para que o sistema esteja sempre atualizado.
3.12. PRESTAO DE CONTAS
Informes mensais do APLIC/Balancetes Mensais
Nome: Daniel de Souza Nascimento
RG: 1255943-1
CPF: 942.491.131-91
Telefone: (66) 9659 9257
E-mail: [email protected]
Cargo: Assessor tcnico de finana e controle
Perodo: efetivo
Informes Imediatos de Licitaes
Nome: Ronaldo Marsura Verni
RG: 1340839-9
CPF: 011.179.591-55
Telefone: (66) 3579 1188
E-mail: [email protected]
Cargo: Pregoeiro
Perodo: Efetivo
Informes do Geo-Obras
Nome: Suzete Veronica Amaral Nascimento
RG: 5023819005
CPF: 3.579.297.830-00
Telefone: (66)09662 4688
E-mail: [email protected]
Cargo: Fiscal de Obras e Contratos
Perodo: 07/02/2012
Nome: Carlos Pedro Costa de Assis
RG: 001904311
CPF: 045.419.341-67
Telefone: (66) 9605 4342
E-mail: [email protected]
Cargo: Chefe de Departamento
Perodo: 03/01/2013
Informes Imediatos de Concursos
Nome: Ana Paula Gomes dos Santos Bernardi
RG: 13061577
CPF: 02394970154
Telefone: (66) 9609 0138
E-mail: [email protected]
Cargo: Diretora de administrao pessoal
Perodo: Efetiva
LRF Cidado
Nome: Daniel de Souza Nascimento
RG: 1255943-1
CPF: 942.491.131-91
Telefone: (66) 9659 9257
E-mail: [email protected]
Cargo: Assessor tcnico de finana e controle
Perodo: efetivo
Informes Quadrimestrais (admisso pessoal, extratos bancrios).
Nome: Ana Paula Gomes dos Santos Bernardi
RG: 13061577
CPF: 02394970154
Telefone: (66) 9609 0138
E-mail: [email protected]
Cargo: Diretora de administrao pessoal
Perodo: Efetiva
3.13. SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
O Sistema de Controle Interno realiza nesse municpio, um trabalho
voltado para o controle preventivo e concomitante, procurando identificar falhas
e erros antes que ocorra ou no momento em que venham a ocorrer. Valendo-
se do Principio da Auto Tutela, no qual a Administrao por meio deste
Principio, corrige possveis erros que possam causar prejuzo a ela.
O Sistema de Controle Interno acompanha, avalia e se pronuncia
atravs de relatrio, elaborados mensalmente e entregues ao gestor Municipal.
Esses relatrios contem informaes de suma importncia para uma boa
administrao, informaes como: resultado primrio, ndice de aplicao em
sade e educao, utilizao de recursos do FUNDEB, utilizao de recursos
de programas e convenio, gastos com pessoal, divida fundada e flutuante,
receita, despesa e outros.
Esta Unidade de Controle Interno, sempre que constata algum fato
relevante acerca de procedimentos burocrticos ou operacionais, se pronuncia
atravs de conversas informais, ou se tratando de assuntos mais relevantes,
atravs de comunicado oficial, alertando, recomendando ou orientando
conforme o caso.
Esta Unidade de Controle Interno fez formalmente as seguintes
recomendaes, alertas ou orientaes:
Of. CI /07/2013
Para: O senhor Mauro Odinei Soliani, Secretario de Administrao;
Assunto: Frotas
Contesto: O Controle Interno no exerccio de suas funes, constatou que o Sistema de
Frotas ainda no se enquadrou nas normas estabelecidas na Instruo Normativa n 03 de
2009, por tanto encontra-se ineficiente quanto ao seu devido funcionamento.
O Sistema de Frotas o conjunto de atividades desenvolvidas em todas as unidades
da organizao, quando da utilizao de veculos e equipamentos pesados, assim como no
planejamento da demanda de uso desses bens.
O Controle Interno sugere que seja designado um funcionrio com experincia e
treinamento para o controle e a guarda do Sistema de Frotas, visto que o mesmo de suma
importncia para a movimentao, manuteno e conservao da frota, de todas as
Secretarias que compes esta administrao, Legislativo Municipal e Autarquias.
A importncia de um servidor responsvel e competente pelo Sistema de Frotas,
consiste na efetiva aplicao da Instruo Normativa n 03 de 2009.
Esta Unidade de Controle Interno foi respondida atravs do Oficio n
014/2013, no qual informou que j estava em treinamento o funcionrio que iria
exercer a funo, e que o mesmo assumiria suas funes ate o ms de
fevereiro. Situao que ocorreu conforme o relatado em oficio.
Of. CI/ 07/2013.
Para: o senhor Mauro Odinei Soliani, Secretario de Administrao.
Assunto: Almoxarifado
Contesto: O Controle Interno no exerccio de suas funes, constatou que o Sistema de
Almoxarifado ainda no se enquadrou nas normas estabelecidas na Instruo Normativa n 22
de 2012, por tanto encontra-se ineficiente quanto ao seu devido funcionamento.
O Sistema de Almoxarifado disciplinar sobre os procedimentos para controlar o estoque
de bens de consumo quanto ao recebimento e registro e armazenamento de material pelo
Departamento de Compras/Diviso de Almoxarifado.
O Controle Interno sugere que seja designado um funcionrio com experincia e
treinamento para o controle e a guarda da Diviso de Almoxarifado, visto que o mesmo de
suma importncia para o bom funcionamento de todos os outros departamentos de
Secretarias.
A importncia de um servidor responsvel e competente pela Diviso de Almoxarifado,
consiste na efetiva aplicao da Instruo Normativa 22 de 2012, normatizando os
procedimentos de entrada, sada, estoque mnimo de material, armazenamento e inventario
dos materiais adquiridos pelo Municpio.
Esta Unidade de Controle Interno foi respondida atravs do Oficio n
014/2013, no qual informou que j estava em treinamento o funcionrio que iria
exercer a funo, e que o mesmo assumiria suas funes ate o ms de
fevereiro. Situao que ocorreu conforme o relatado em oficio.
Of. CI 13/2013
Para: A senhora Suzete Nascimento
Assunto: Recomendaes referente a Pavimentao Asfltica da Rua Par -
Sede do Municpio e Quadra Poliesportiva Novo Mato Grosso e Santo Antonio
do Rio Bonito.
Contesto: O Controle Interno no exerccio de suas funes, constatou que no foram
realizadas as medies devidas nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, das obras de
pavimentao asfltica da rua Par, Sede do Municpio, quadra poliesportiva Novo Mato
Grosso e Santo Antonio do Rio Bonito.
Averiguando a necessidade de adequao do Projeto Executivo da pavimentao
asfaltica da rua Par, o Sistema de Controle Interno, recomenda que seja cobrado formalmente
da pessoa competente responsvel dela elaborao do Projeto Executivo as devidas
adequaes.
Quanto s construes das quadras poliesportivas supracitadas, verificou-se a
paralisao da obra por motivos indevidos, que no atendem ao Principio da Continuidade do
Servio Publico, o Sistema de Controle Interno, orienta, portanto, que seja notifica a empresa
responsvel pela execuo da obra e exigido o imediato retorno da mesma.
Esta Unidade de Controle Interno no recebeu resposta oficial acerca
das orientaes referentes a este oficio, porem a senhora Suzete Nascimento,
responsvel pelas Obras em andamento, se prontificou informalmente a se
reunir com esta Unidade de Controle Interno, para discutir e avaliar as
melhores formar para sanar o problema em questo. Todas as medidas
combinadas para sanar o problema em questo foram executadas pelo
departamento de Obras, portando houve acatamento das recomendaes
discutidas.
Esta Unidade de Controle Interno encaminhou atravs de oficio, todas as
Instrues Normativas Municipais, cada qual para a sua respectiva unidade
administrativa, para que fossem normatizados todos os procedimentos internos
de acordo com as normas descritas.
Todas as normas de rotinas e procedimentos de controle interno foram
implantadas conforme dispe o cronograma de implantao aprovado pela
Resoluo Normativa TCE/MT 01/2007.
H observncia ao princpio da segregao de funes de autorizao,
aprovao, execuo, controle e contabilizao das operaes;
Esta Unidade de Controle Interno julga eficientes os procedimentos de
controle dos sistemas administrativos.
4. CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAES E DETERMINAES DO
TCE/MT
No tocante as recomendaes contidas no RELATRIO DE
AUDITORIA SOBRE AS CONTAS ANUAIS DE GESTO PREFEITURA
MUNICIPAL DE NOVA UBIRAT/MT ATOS DE GESTO PRATICADOS
PELOS ADMINISTRADORES E DEMAIS RESPONSVEIS POR BENS,
DINHEIROS E VALORES PBLICOS, por ocasio do julgamento das contas
relativas ao exerccio de 2012, temos o que segue:
Recomendao Contas Anuais de 2012 (exerccio)
Com objetivo de fortalecer o controle interno e evitar reincidncias de
falhas citadas neste relatrio, bem como as de menor gravidade, recomenda-se
que os itens 1 e 2 do Cronograma de Implantao das Novas Regras de
Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico, a que se refere a Resoluo
Normativa n 03/2012/TCE-MT, sejam definitivamente implantados pelo atual
gestor.
Os itens I e II, recomendados pelo TCE-MT, que fossem definitivamente
implantados, j esto em pleno funcionamento como determinado. No prximo
titulo trataremos do assunto com mais detalhes.
5.CUMPRIMENTO DOS CRONOGRAMAS ESTABELECIDOS PELO TCE/MT
5.1 Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico - Resoluo Normativa
TCE/MT 03/2012
Atravs do Decreto n 028/2012, foi institudo e aprovado o cronograma
de implementao das novas regras aplicadas contabilidade pblica.
Ate a data de 30 de junho de 2016, j foram implantadas as seguintes
fases das novas regras aplicadas a contabilidade publica.
I. Reconhecimento, mensurao e evidenciao dos crditos,
tributrios ou no, por competncia, e a dvida ativa, incluindo os
respectivos ajustes para perdas;
II. Reconhecimento, mensurao e evidenciao das obrigaes e
provises por competncia;
III. Reconhecimento, mensurao e evidenciao dos bens mveis,
imveis e intangveis;
IV. Registro de fenmenos econmicos, resultantes ou independentes
da execuo oramentria, tais como depreciao, amortizao e
exausto;
V. Reconhecimento, mensurao e evidenciao dos ativos de
infraestrutura;
VI. Implementao do sistema de custos;
E j esto em fase de implantao os seguintes aspectos:
VII. Aplicao do Plano de Contas, detalhado no nvel exigido para a
consolidao das contas nacionais;
VIII. Demais aspectos patrimoniais previstos no Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Pblico.
5.2 Lei de Acesso Informao - Resoluo Normativa TCE/MT 12/2012
O portal transparncia j foi implantado, esta disponvel para acesso no
site do municpio. Porem devido falta de suporte tcnico, nem todas as
informaes obrigatrias a serem divulgadas esto disponveis conforme
Resoluo Normativa TCE/MT n 25/2012.
J esto disponveis no portal, algumas informaes como: licitao,
preges, leis, decretos 2013, e alguns relatrios da LRF.
Esta Unidade de Controle Interno esta trabalhando firmemente para que
o portal transparncia, em breve possa oferecer todas as informaes
necessrias e obrigatrias, evidenciando uma gesto transparente.
6. RECOMENDAES
As principais recomendaes proposta pela Unidade de Controle Interno
no primeiro exerccio de 2013 so:
Limitao de Empenho para que o resultado primrio das contas do
municpio volte a ser positivo, pois a mesma acumula um dficit ds do ms de
fevereiro.
Essa Unidade de Controle Interno recomenda que a Secretaria de
Educao faa uso dos recursos de programas e convnios, disponveis em
contas vinculadas.
Essa Unidade de Controle Interno solicita periodicamente, para todas as
Secretarias, que cobrem efetivamente dos seus motoristas, mais ateno,
cuidado e o efetivo preenchimento do dirio de bordo e a aplicao das normas
previsto na Instruo Normativa 003/2009, Sistema de frotas.
Essa Unidade de Controle Interno acompanha periodicamente, atravs
de cobranas e sugestes, a correta implantao do portal transparncia.
Essa Unidade de Controle Interno solicita periodicamente, para que a
Secretaria de Finanas e os departamentos subordinados respeitem as normas
contidas na Instruo normativa n 002/2009, compras licitaes e contratos.
Essa Unidade de Controle Interno solicita periodicamente ao
departamento de Obras, que fiscalizem com mais rigor as obras em
andamento, e que notifiquem os responsveis quando paralisadas sem motivos
legais, para sua efetiva concluso, vista que todas as obras esto em fase final
de concluso.
7. CONCLUSO
Essa Unidade de Controle Interno reconhece que existem algumas
falhas nos procedimentos interno operacionais, falhas essas, que procuramos
regularizar com um acompanhamento e fiscalizao concomitante. Esse
Municpio como todos os outros so constitudos por pessoas, passivas de
falhas, que muitas vezes ocorrem por falta de conhecimento tcnico, essa
Unidade de Controle Interno trabalha intensamente na disseminao do
conhecimento e do correto funcionamento dos procedimentos interno, para que
possamos tem um nvel elevado de transparncia e uma boa gesto publica.
Diante da analise tcnica das informaes levantadas acerca das contas
de gesto, por no haver falhas graves capazes de trazer prejuzo a
Administrao Publica, essa Unidade de Controle Interno emite o parecer
favorvel acerca das contas de gesto relativas ao primeiro semestre do
exerccio de 2013, o parecer da Unidade de Controle Interno.
Prefeitura Municipal de Nova Ubirat 25/07/2013.
RODRIGO POLETO
CONTROLADOR INTERNO