Parecer de Auditoria GRCTM 2017 - granderecife.pe.gov.br · Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (passivo a descoberto) ... de auditoria executados em conjunto com

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GRANDE RECIFE CONSÓRCIO DE TRANSPORTES METROLITANO

Demonstrações Contábeis

Relatório dos Auditores Independentes Em 31 de dezembro de 2017



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GRANDE RECIFE CONSÓRCIO DE TRANSPORTES METROLITANO

Demonstrações Contábeis Em 31 de dezembro de 2017

Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre demonstrações contábeis Balanços patrimoniais Demonstrações do resultado Demonstrações do resultado abrangente Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (passivo a descoberto) Demonstrações dos fluxos de caixa Demonstrações do valor adicionado Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis



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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores e Acionistas do Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitano Recife - PE

Opinião Adversa

Examinamos as demonstrações contábeis do Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitano (“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido, e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, devido à relevância dos assuntos descritos na seção parágrafo “Base para opinião adversa”, as demonstrações contábeis não apresentam adequadamente a posição patrimonial e financeira do GRANDE RECIFE CONSÓRCIO DE TRANSPORTES METROPOLITANO em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião adversa

Em 31 de dezembro de 2017 o Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitano possui registrado na rubrica Caixa e Equivalentes de Caixa” o montante de R$ 63.739.259, representando 75% do seu ativo total. Durante os exercícios de 2014 a 2017ª administração realizou desembolsos nas contas bancárias para pagamentos a fornecedores e outros diversos no montante de R$ 58.724.913, os quais não foram registrados contabilmente, conforme mencionado na nota explicativa número 4. Além disso, vimos que as tarifas bancárias de manutenção das contas correntes bancárias referentes a pacotes de serviços e outras taxas diversas não vem sendo contabilizadas. Em virtude dos fatos acima citados, não estamos em condições de opinar, bem como não opinamos sobre os possíveis efeitos que possam vir a impactar nas demonstrações contábeis do exercício findo naquela data. Conforme nota explicativa número 12, o Consórcio possui registrado na rubrica Fornecedores, no Passivo Circulante, o montante de R$ 78.604.442 em 31 de dezembro



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de 2017. Todavia, parte deste saldo foi pago durante os exercícios de 2014 a 2017, entretanto as baixas não foram contabilizadas pela administração. Além disso, identificamos através das respostas das cartas de circularização enviadas aos fornecedores Mobibrasil Expresso S/A e Consórcio Conorte os montantes de R$ 10.880.009 e R$ 12.810.779, respectivamente, não reconhecidos pela administração e não contabilizados em 31 de dezembro de 2017. Em virtude disso não estamos em condições de opinar, bem como não opinamos sobre os possíveis efeitos que possam vir a impactar nas demonstrações contábeis do exercício findo naquela data. A rubrica Resíduos de Créditos STPP no montante de R$ 69.251.130 em 31 de dezembro de 2017 está representada pelo saldo líquido das contas a receber e a pagar do Sistema de Transporte Público de Passageiros – STPP/RMR, conforme nota explicativa número 19. O saldo do contas a pagar de R$ 96.606.340 referente aos créditos arrecadados e não utilizados pelos usuários do sistema, não estão apresentados pelo mesmo montante em suas contas correntes bancárias, cuja caducidade está prescrita na Lei nº 15.190 de 12 de dezembro de 2013. Em virtude do fato acima citado, o saldo do ativo e passivo encontram-se a maior neste mesmo montante. A rubrica Valores Restituíveis no montante de R$ 6.044.502 em 31 de dezembro de 2017 corresponde aos valores recebidos pelo CTM para o cumprimento do objeto dos convênios firmados com a CBTU, e o contrato de repasse celebrado entre a União Federal (representado pela Caixa Econômica Federal - CEF) e o Estado de Pernambuco, vinculados a contas-correntes bancária específicas. Tais operações vinculadas não estão representadas pelo mesmo montante em suas contas correntes bancárias específicas. Consequentemente, os saldos do ativo e passivo encontram-se a maior neste mesmo montante. Conforme nota explicativa número 16 a rubrica Conta Corrente - STPP apresentam saldos líquidos de R$ 41.186.830 em 31 de dezembro de 2017 representados por valores a receber e a pagar do Sistema de Transporte Público de Passageiros - STPP. Desde de novembro de 2010 o Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitano perdeu a administração da gestão financeira desses recursos, sendo transferida para o Sindicato das Empresas de Pernambuco – URBANA. Devido à ausência de controle efetivos, análises e conciliações, valores pendentes de regularização desde o exercício de 2007, não nos foi possível, nas circunstâncias, concluir sobre os saldos apresentados na rubrica Conta Corrente STPP em 31 de dezembro de 2017.



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Foi contabilizado indevidamente na rubrica Provisão para Riscos Cíveis o montante de R$ 40.000.000 referente ao processo de número 0088839-78.2007.4.05.0000 da SETRANS - Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros. Todavia, o valor da causa apresentado pela assessoria jurídica responsável pelos litígios em 31 de dezembro de 2017 é de R$ 10.000,00. Como consequência, o passivo está apresentado a maior em R$ 39.990.000 e o resultado do exercício a menor neste mesmo montante em 31 de dezembro de 2017. Em 31 de dezembro de 2017 o Consórcio Grande Recife apresenta saldo de R$ 2.491.355 na rubrica Depósitos de Terceiros relativos a convênios firmados com entidades de classes estudantis (UBES, UESP, Casa do Estudante e escolas) e remuneração pela veiculação da publicidade em ônibus (RVPO), para posterior repasse. Vimos que os valores recebidos a título de RVPO no montante de R$ 1.130.773 em 31 de dezembro de 2017, não estão apresentados pelos mesmo montante em conta bancária própria, conforme determina a Resolução n°003/99, item VI. Além disso, os valores apresentados na conta são na sua maioria decorrentes de exercícios anteriores, onde estão pendentes os repasses financeiros e regularização dos registros contábeis. Em virtude dos fatos acima, o saldo do ativo e passivo encontram-se a maior nestes mesmos montantes. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação ao Consórcio, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião adversa sobre as demonstrações contábeis.

Incerteza relevante sobre a continuidade operacional

Chamamos atenção para a Nota Explicativa número 01 às demonstrações contábeis que indica que o Consórcio vem apresentando sucessivos e relevantes prejuízos nos últimos exercícios aumentando o grau de endividamento e gerando um Patrimônio Líquido Negativo (Passivo a Descoberto) em 31/12/2017 de R$ 184.817.748 (R$ 123.200.468 em 31/12/2016). Dessa forma, o equilíbrio econômico-financeiro e a continuidade normal de suas operações dependerão dos aportes efetuados pelo Governo do Estado de



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Pernambuco. Conforme apresentado na nota explicativa 01, esses eventos ou condições, juntamente com outros assuntos descritos na referida nota explicativa, indicam a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da Sociedade. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto.

Outros assuntos

Demonstrações do Valor Adicionado

A demonstração do valor adicionado (DVA) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, elaborado sob a responsabilidade da administração da Sociedade, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e é apresentada como informação suplementar, foi submetida a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a nossa auditoria das demonstrações contábeis. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essa demonstração está conciliada com as demonstrações contábeis e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico – CPC 9 – “Demonstração do Valor Adicionado”. Em nossa opinião, essa demonstração do valor adicionado foi adequadamente elaborada, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios estabelecidos nesse pronunciamento Técnico e é consistente em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor

A Administração da Sociedade é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção



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relevante no Relatório da Administração somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente, se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Sociedade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Sociedade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Sociedade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

- Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de



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auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

- Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Sociedade.

- Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

- Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam causar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Sociedade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Sociedade a não mais se manter em continuidade operacional.

- Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Recife, 09 de abril de 2018

RBO CONSULTORES E AUDITORES LTDA Paula Almeida Marinho Contador CRC-PE ABB.DEF/O-E

GRANDE RECIFE CONSÓRCIO DE TRANSPORTES METROPOLITANO

Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro de 2017 e 2016(Em Reais)

Ativo Passivo e patrimônio líquido (passivo a descoberto)

Notas 2017 2016 Notas 2017 2016

R$ R$ R$ R$

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 63.739.259 60.347.023 Fornecedores 12 75.347.903 81.051.128

Contas a receber GRCTM 704.232 426.011 Salários e encargos sociais 13 11.672.870 9.141.165

Estoques 5 510.610 564.165 Impostos, taxas e contribuições 14 2.882.568 2.971.978

Impostos a recuperar 6 1.121.070 1.622.411 Valores restituíveis 15 6.044.502 5.175.790

Adiantamentos a empregados e outros 7 6.106.783 5.767.549 Conta corrente - STPP 16 41.186.830 24.417.226

Despesas antecipadas - 13.178 Depósito de terceiros 17 2.491.355 1.958.999

72.181.954 68.740.337 Outras obrigações 1.684.724 1.352.737

141.310.752 126.069.023

Não circulante

Não circulante Provisão para riscos cíveis e trabalhistas 18 58.992.093 11.194.638

Depósitos judiciais 8 3.458.916 3.255.503 Resíduos de créditos STPP 19 69.251.130 69.251.130

Transferências de capital 9 - 4.179.492 128.243.223 80.445.768

Imobilizado 10 5.166.602 6.037.170

Intangível 11 3.928.756 1.101.821 Patrimônio líquido (passivo a descoberto) 20

12.554.274 14.573.986 Capital social subscrito 1.000.000 1.000.000

(-) Capital social a integralizar (424.300) (424.300)

Prejuízos acumulados (220.384.857) (158.767.578)

Crédito para futuro aumento de capital 34.991.410 34.991.410

(184.817.747) (123.200.468)

Total do ativo 84.736.228 83.314.323 Total do passivo e do patrimônio líquido (passivo a descoberto) 84.736.227 83.314.323

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

5


Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016(Em Reais)

Nota 2017 2016

R$ R$

(=) Receita operacional líquida 21 167.966.412 152.534.175

Custos dos serviços prestados 22 (44.484.400) (45.159.232)

(=) Lucro bruto 123.482.012 107.374.943

(+/-) Despesas/receitas operacionais

Despesas gerais e administrativas 22 (184.882.142) (138.666.349)

Outras receitas operacionais 22 591.993 231.150

(=) Resultado antes do resultado financeiro (184.290.148) (138.435.199)

Resultado financeiro líquido 22 (108.654) 360.493

(=) Resultado operacional (184.398.802) (138.074.707)

(=) Prejuízo operacional líquido do exercício (60.916.790) (30.699.764)

Prejuízo por quotas (60,92) (30,71)


6


Demonstrações do resultado abrangenteEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Em Reais)

2017 2016

R$ R$

(=) Resultado do exercício (60.916.790) (30.699.764)

Outros resultados abrangentes - -

Total do resultado abrangente do exercício (60.916.790) (30.699.764)


7


Demonstrações das mutações do patrimônio líquidoEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Em Reais)

Capital Subscrito Capital a IntegralizarRecurso para Aumento

de CapitalPrejuízos

acumulados

Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.000.000 (424.300) 34.991.410 (133.533.209) (97.966.099)

Retificação de erros - - - 5.465.394 5.465.394

Saldos iniciais ajustados 1.000.000 (424.300) 34.991.410 (128.067.815) (92.500.705)

Prejuízo do exercício - - - (30.699.764) (30.699.764)


Saldos iniciais em 31 de dezembro de 2016 1.000.000 (424.300) 34.991.410 (158.767.579) (123.200.468)

Retificação de erros - - - (700.489) (700.489)

Saldos iniciais ajustados 1.000.000 (424.300) 34.991.410 (159.468.068) (123.900.956)

Prejuízo do exercício - - - (60.916.790) (60.916.790)


As notas explicativas da Adminsitração são parte integrante das demonstrações contábeis.

Total

8


Demonstrações dos fluxos de caixaEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Em Reais)

2017 2016

R$ R$

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Prejuízo líquido do exercício (60.916.790) (30.699.764)

Ajustes para reconciliar o prejuízo líquido do exercício

Ajustes de exercícios anteriores (700.489) 5.465.394

Depreciações e amortizações 1.468.058 1.328.337

Provisão (reversão) para riscos cíveis e trabalhistas 47.797.455 4.826.962

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 263.954 46.676

Prejuízo Líquido Ajustado (12.087.813) (19.032.395)

(Aumento) / redução nos ativos operacionais

(Aumento) no contas a receber (542.175) (315.849)

Diminuição nos estoques 53.555 420.283

Diminuição nos impostos a recuperar 501.342 272.358

(Aumento)/ diminuição nos adiantamentos a empregados e outros (339.234) 545.430

(Aumento)/ diminuição nas despesas antecipadas 13.178 (13.178)

(Aumento) nos depósitos judiciais (203.413) (303.776)

(Aumento)/ diminuição nas transferências de capital 4.179.492 -

3.662.746 605.268

Aumento / (redução) nos passivos operacionais

Aumento/(diminuição) em fornecedores (5.703.226) 13.673.543

Salários e encargos sociais 2.531.705 417.923

Impostos, taxas e contribuições (89.410) (215.384)

Aumento/(diminuição) em valores restituíveis 868.712 -

Aumento/(diminuição) em conta corrente STPP 16.769.604 (3.143.099)

Aumento/(diminuição) em depósito de terceiros 532.356 399.992

Aumento/(diminuição) nos resíduos de créditos do STPP - -

Aumento em outras contas a pagar 331.987 159.585

15.241.729 11.292.560

Caixa Líquido Proveniente (Usado) das Atividades Operacionais 6.816.662 (7.134.568)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aquisição de imobilizado 58.486 (83.720)

Aquisição de intangível (3.482.910) 2.306.774

Caixa Líquido Usado nas Atividades de Investimento (3.424.424) 2.223.054

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Recurso para aumento de capital - -

Caixa Líquido Usado nas Atividades de Fianciamento - -

AUMENTO (REDUÇÃO) DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 3.392.236 (4.911.517)

(+) Caixa e equivalentes de caixa no início do período 60.347.023 65.258.540

(=) Caixa e equivalentes de caixa no final do período 63.739.259 60.347.023

AUMENTO (REDUÇÃO) DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 3.392.236 (4.911.517)


9


Demonstrações do valor adicionadoEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Em Reais)

2017 2016

R$ R$

RECEITAS 168.331.913 152.759.028

Transferências e delegações recebidas 163.627.028 148.681.922

Vendas de mercadorias, produtos e serviços 4.376.846 3.892.632

Outras receitas 591.993 231.150

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (263.954) (46.676)

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (177.774.829) (130.002.983)

Custos dos produtos, mercadorias e serviços vendidos (36.395.992) (34.880.645)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (141.378.837) (95.122.337)

VALOR ADICIONADO BRUTO (9.442.916) 18.121.233

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (1.468.058) (1.328.337)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (10.910.974) 16.792.897

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 70.321 390.322

Receitas financeiras 70.321 390.322

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (10.840.652) 17.183.217

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (10.840.652) 17.183.217

Pessoal 40.922.041 39.037.179

Remuneração direta 38.850.220 36.897.481

FGTS 2.071.821 2.139.698

Impostos, taxas e contribuições 6.890.878 7.029.988

Federais 6.823.377 6.959.424

Estaduais - 972

Municipais 67.501 69.592

Remuneração de capitais de terceiros 2.263.219 1.815.814

Juros 178.975 29.829

Aluguéis 2.084.244 1.785.985

Remuneração de capitais próprios (60.916.790) (30.699.764)

Lucros retidos/prejuízos do exercício (60.916.790) (30.699.764)




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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

1. CONTEXTO OPERACIONAL Fundamentado na Lei nº 11.107, o GRANDE RECIFE CONSÓRCIO DE TRANSPORTE METROPOLITANO foi criado em 2008, após a extinção da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/Recife), sendo pioneiro na implantação de consórcio de transporte público de passageiros no país. Com um quadro operacional de 356 (trezentos e cinquenta e seis) servidores efetivos e 1.028 (um mil e vinte oito) servidores terceirizados, o Grande Recife é o órgão gestor de um sistema constituído por 11 operadoras de ônibus, 24 Terminais Integrados, 01 Terminais de Passageiros, 82 Mini Terminais, 02 Terminais Integrados em construção e 02 Corredores Exclusivos de Ônibus que estão sendo requalificados, transportando cerca de 1,5 milhões de passageiros, diariamente. Com a publicação da Lei nº 15.275/2014, de 29 de abril de 2014, que abre crédito especial ao Orçamento Fiscal do Estado, em favor do Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife – CTM, relativo ao exercício de 2014, passou o CTM, no decorrer de 2014, a utilizar o sistema E-FISCO, sistema de controle orçamentário, financeiro e contábil, desenvolvido pela SEFAZ – Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco, para registro de seus atos e fatos administrativos, considerando que o Consórcio se encontra na qualidade de estatal dependente, nos termos da Lei Complementar nº 101/2000, Art. 2º, Inciso III. Por ser uma estatal dependente, o CTM recebe do ente controlador, ESTADO DE PERNAMBUCO, recursos financeiros para pagamento de suas despesas. A administração do Consórcio iniciou processo de reestruturação operacional com algumas ações de médio e longo prazo com o objetivo de diminuir os relevantes prejuízos apresentados nos últimos exercícios, como: terceirização da administração dos terminais de integração, administração dos BRT's por parte das concessionárias, readequação da planilha tarifária para redução do subsídio tarifário nos contratos de concessão dos corredores leste-oeste e norte-sul e aumento do aporte por parte do Governo do Estado, com o objetivo de trazer o equilíbrio econômico-financeiro e a continuidade de suas operações.



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2. BASE DE ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

2.1 Declaração de conformidade As Demonstrações Contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas e Padrões Internacionais de Contabilidade - IFRS, considerando a atual legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e homologados pelos órgãos competentes, as quais levam em consideração as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações – Lei nº 6.404/76 e modificações posteriores. A autorização para conclusão das demonstrações contábeis foi dada pela Administração da Sociedade em 28 de março de 2018. O CTM passou a atender, de forma suplementar, em função da utilização do sistema EFISCO, os ditames de acordo com as práticas de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, adotadas no Brasil, com base na Lei nº 4.320/64. Compreende o conjunto dessas demonstrações: o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e a Demonstração do Valor Adicionado, apresentadas de forma comparativa conforme moeda funcional da empresa, e seguindo as diretrizes contábeis descritas abaixo. 2.2 Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas IFRS e as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados.



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3. PRINCÍPIOS E PRÁTICAS CONTÁBEIS 3.1 Caixa e equivalentes de caixa Os equivalentes de caixa consistem nos saldos em bancos conta movimento, aplicações financeiras de liquidez imediata e bancos contas vinculadas. Estes valores compreendem 03 (três) fontes de recursos: 1) Recursos do Sistema de Transporte Público de Passageiros, oriundos da Bilhetagem Eletrônica; 2) Recursos Próprios; e 3) Repasses recebidos do Governo do Estado de Pernambuco para custeio das suas atividades operacionais. As aplicações financeiras são realizadas na modalidade de Certificado de Depósito Bancário – CDB (pré-fixados ou pós-fixados), Fundo de Investimento Financeiro – FIF e foram classificadas como Disponibilidades do Consórcio em função da possibilidade de resgates imediatos livre de oscilações relevantes quanto aos valores resgatáveis. Constituem-se por depósitos bancários a vista, investimentos em Renda Fixa de alta liquidez, registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas da Demonstração da Posição Financeira. 3.2 Clientes e outros créditos a receber São registrados pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos e não considera multa, juros ou qualquer forma de atualização monetária por atraso em seus pagamentos, e estão ajustados pela constituição de provisão em montante considerado suficiente para cobrir possíveis perdas na realização das contas a receber. Os outros créditos correspondem aos valores referentes a Adiantamentos Diversos (funcionários e terceiros). Os pagamentos antecipados a empregados correspondem a adiantamentos feitos a funcionários por conta de salário mensalmente recebido, bem como, 13º salário e férias. 3.3 Tributos a recuperar Há diversas operações que podem gerar valores a recuperar de impostos, tais como saldos devedores de PASEP, COFINS, IRRF e outros. Tais impostos são registrados pelo custo histórico e não são atualizados a valor presente devido a não incidência de atualização monetária sobre os mesmos.



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3.4 Estoques Os estoques estão registrados pelo custo médio de aquisição ou produção, que não excede ao valor de mercado. 3.5 Depósitos judiciais O depósito judicial é consequência da realização de atos processuais como o sequestro, o arresto e a penhora. No Consórcio os depósitos judiciais são contabilizados e individualizados por processo. 3.6 Imobilizado Reconhecimento e mensuração

Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável. Depreciação

A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituído do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais de perto reflete o padrão der consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo, as taxas utilizadas são as mencionadas na nota explicativa 10, em função da vida útil dos bens. As vidas úteis estimadas para os períodos correntes e comparativos são as seguintes:

Ativos Imobilizados Idade

Máquinas, Equipamentos e Ferramentas 10 anos

Móveis e Utensílios 10 anos

Equipamentos de Informática 5 anos

Veículos 5 anos

Instalações 10 anos



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3.7 Fornecedores A conta de fornecedores compreende o registro das notas fiscais ou faturas provenientes da compra materiais e contratação de serviços. Estes passivos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e não são avaliados subsequentemente ao custo amortizado por não haver incidência de juros sobre os mesmos.

3.8 Outras obrigações a pagar

As outras obrigações são reconhecidas inicialmente pelo valor justo. Após o reconhecimento inicial, esses passivos são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Atendendo ao princípio da relevância contábil, as obrigações sociais que possuam exigibilidade dentro de até 12 meses foram consideradas isentas de despesas de juros.

3.9 Provisões Geral Provisões são reconhecidas quando a sociedade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a sociedade espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, em todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso será reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. Caso o prazo estimado para a liquidação das provisões ocorra em período superior a 12 meses após o encerramento do exercício social subsequente esta será classificada no passivo não circulante.

Provisão para riscos cíveis e trabalhistas A sociedade é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todos os processos judiciais para os quais é provável que haja uma saída de recursos para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita.



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A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 3.10 Patrimônio Líquido O Patrimônio Líquido está composto dos valores provenientes da integralização e subscrição de Capital Social, dos Prejuízos Acumulados e Transferências Governamentais para futuro aumento de capital.

3.11 Apuração do Resultado

O Resultado do exercício é apurado pelo regime contábil de competência.

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

São mantidos em bancos e aplicações financeiras, os recursos correspondentes ao recebimento da arrecadação para carregamento do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), do Sistema de Transporte Público de Passageiros – STPP, sendo de responsabilidade do Consórcio o controle dos recursos para serem repassados às Operadoras de ônibus e permissionários no momento do resgate dos créditos dos usuários. Constam ainda no saldo das disponibilidades, montantes de recursos aportados pelo Governo do Estado de Pernambuco, para custeio das atividades operacionais do Consórcio. Estão presentes também em contas específicas os recursos recebidos do Estado, que são mantidos em aplicações financeiras para fins específicos de investimentos.

2017 2016

Caixa - -

Bancos

Conta Única 268.214 255.091

Outras contas 59.335.087 57.508.711

Aplicações Financeiras 4.135.958 2.583.221

63.739.259 60.347.023



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As disponibilidades de propriedade do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano são representadas por montantes recebidos pelo aluguel de box nos Terminais do Sistema Integrado de Transporte, comercialização de Carteiras de Estudantes e Livre Acesso, RVPO – Recurso de Veiculação de Publicidade em Ônibus, propagandas em abrigos e paradas de ônibus, multas sobre operadoras e multas de transporte clandestino. 4.1 Composição do saldo das disponibilidades O saldo das contas de caixa e equivalentes de caixa, constantes no balanço patrimonial, não representam o saldo real dos recursos disponíveis pelo Consórcio, tendo em vista que não houve saldo orçamentário para o registro de pagamentos a fornecedores e outros pagamentos, em sua maioria de natureza orçamentária, cujo valor consta na coluna “Lançamentos não Contabilizados”. Já foram encaminhados ofícios à Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) solicitando abertura de créditos especiais para a regularização desses valores.

A quantia constante da coluna “Lançamentos não Contabilizados”, acima, compõe-se dos valores a seguir demonstrados:

Saldos em Lançamentos não Saldo real em

31/12/2017 contabilizados 31/12/2017

Caixa - - -

Conta Única 268.214 - 268.214

Contas Bancárias Diversas 59.335.087 (58.724.913) 610.174

Aplicações Financeiras 4.135.958 - 4.135.958

63.739.259 (58.724.913) 5.014.346

Descrição R$

Fornecedores 49.684.499

Tributos 6.741.938

Diárias 6.774

Suprimento Individual 34.306

Convênio 324.875

Custas/processos 444.441

Locação de box (3.776)

Recursos de convênio - Urbana (655.000)

Folha de Pagamento 484.902

Extraorçamentário 1.661.914

58.724.873



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5. ESTOQUES

O controle físico-financeiro da conta de Estoques não está integrado com a contabilidade. O sistema de controle de estoque opera em uma plataforma diferente do E-FISCO, impossibilitando assim a integração dos sistemas. Desta forma, o registro contábil da movimentação nessa conta está sendo feito manualmente com base em relatórios gerenciais emitidos pelo setor responsável e ajustado com base no inventário físico existente em 31/12/2017. 6. IMPOSTOS A RECUPERAR

7. ADIANTAMENTOS A EMPREGADOS E OUTROS

2017 2016

Material de Consumo 97.748 89.863

Material de Construção 412.862 474.302

510.610 564.165

2017 2016

Cofins a Compensar 8.974 8.974

ISS a Compensar 292.077 292.077

IRRF sobre Aplicação Financeira 719.171 1.222.379

Outros Tributos a Recuperar 100.848 98.981

1.121.070 1.622.411

2017 2016

Suprimento Individual 4.200 2.600

Adiantamentos a Empregados 1.894.287 1.570.603

Auxílio Doença 35.690 21.741

Outros Adiantamentos 4.172.606 4.172.605

6.106.783 5.767.549



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O montante dos outros adiantamentos, corresponde em sua maioria ao recolhimento de ISS das operadoras de ônibus pelo Consórcio. Esses valores já foram recuperados, mas não foram lançados por falta de conta específica no E-fisco para os lançamentos decorrentes do fechamento da Câmara de Compensação Tarifária (CCT). As contas de arrecadação, onde os valores deveriam ser baixados, não possuem saldo suficiente para lastrear tais lançamentos. Já foi solicitado à Secretaria da Fazenda a criação da conta, em especial, para atender ao CPC 00 R1 – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-financeiros, considerando as características qualitativas fundamentais: a relevância e a representação fidedigna.

8. DEPÓSITOS JUDICIAIS

Essa conta representa os depósitos efetuados com a finalidade de recursos judiciais em função da contestação por parte do CTM, sendo dividida em trabalhistas e cíveis. O montante de R$ 3.458.916 está dividido da seguinte maneira:

9. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

O saldo desta conta foi reclassificado em função dos gastos serem associados à composição dos custos com melhorias realizadas nos corredores e terminais dos BRT's integrantes do contrato de cessão de uso celebrado entre a SECID e o CTM, passando a ser classificado como intangível.

Trabalhista Cível Total

Depósitos judiciais 1.663.824 972.599 2.636.423

Depósitos para recursos 810.921 11.572 822.493

2.474.745 984.171 3.458.916

72% 28% 100%

2017 2016

Transferências de Capital - 4.179.492

- 4.179.492



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10. IMOBILIZADO

Saldo em

31/12/2016 Adições Baixas

Ajustes/

Reclassificações

Saldo em

31/12/2017

Custo Histórico

GRCTM - Imobilizado em Operação

Móveis e Utensílios 583.515 - - (106.503) 477.012

Máquinas, Equipamentos e Ferramentas 288.556 5.540 (3.173) 1.023.033 1.313.956

Equipamentos de Informática 4.380.794 4.420 (550) (1.141.972) 3.242.692

5.252.865 9.960 (3.723) (225.443) 5.033.659

STPP - Imobilizado em Operação

TI PE-22 2.883.871 - - - 2.883.871

TI Prazeres 176.009 - - - 176.009

TI Cosme e Damião 268.229 - - - 268.229

3.328.109 - - - 3.328.109

Imobilizado em Andamento

TI Afogados 251.161 - - - 251.161

TI Santa Luzia 35.475 - - - 35.475

Forte do Brum 52.427 94.975 - - 147.402

339.063 94.975 - - 434.038

(-) Depreciação Acumulada

GRCTM - Imobilizado em Operação

Móveis e Utensílios (246.938) (42.869) - 82.073 (207.734)

Máquinas, Equipamentos e Ferramentas (113.010) (114.511) - (1.323.204) (1.550.725)

Equipamentos de Informática (2.522.920) (521.578) - 2.157.759 (886.739)

(2.882.868) (678.958) - 916.628 (2.645.198)

STPP - Imobilizado em Operação

TI PE-22 - (955.202) - - (955.202)

TI Prazeres - (12.145) - - (12.145)

TI Cosme e Damião - (16.660) - - (16.660)

- (984.007) - - (984.007)

Total 6.037.170 (1.558.030) (3.723) 691.185 5.166.602



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11. INTANGÍVEL

O total da reclassificação do direito de uso de imóveis refere-se a transferência de saldo da conta Transferências de Capital em função dos gastos serem associados à composição dos custos com melhorias realizadas nos corredores e terminais dos BRT's integrantes do contrato de cessão de uso celebrado entre a SECID e o CTM.

12. FORNECEDORES

Saldo em

31/12/2016 Adições Baixas

Ajustes/

Rec lassificações

Saldo em

31/12/2017

Custo Histórico

Softwares

Softwares em uso 2.235.104 - - - 2.235.104

2.235.104 - - - 2.235.104

Direito de Uso de Imóveis

Corredores/BRT/TRO - - - 4.179.492 4.179.492

- - - 4.179.492 4.179.492

(-) Amortização Acumulada

(-) Amortização Acumulada Softwares (1.133.283) (377.342) - (1.510.625)

(-) Amortização Acumulada Softwares - (975.215) - (975.215)

(1.133.283) (1.352.557) - - (2.485.840)

Total 1.101.821 (1.352.557) - 4.179.492 3.928.756

2017 2016

Fornecedores pagos com recursos próprios 49.684.496 54.279.319

Fornecedores a pagar 25.663.407 26.771.809

75.347.903 81.051.128



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Do saldo da conta de fornecedores, representada por R$ 75.347.903, contabilizados pelos seus valores brutos, foram pagos com recursos próprios do CTM entre os anos de 2014 e 2017, o valor de R$ 49.684.496. Até o momento, esses valores não foram baixados devido à falta de previsão orçamentária para esses recursos financeiros.

Até o momento, esses valores não foram baixados devido à falta de previsão orçamentária para esses recursos financeiros. Já foram encaminhados ofícios à Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) solicitando abertura de créditos especiais para a devida regularização desse montante. Sendo assim, o valor total dos fornecedores no balanço patrimonial não é fidedigno a realidade, bem como as disponibilidades do CTM, descrita na nota explicativa 4.

13. SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS

2017 2016

Ressarcimento de Pessoal 3.256.539 1.991.232

Outras Obrigações com Pessoal

Folha Pessoal da UG 2.435.476 1.900.683

Folha Pessoal a pagar pela UG 197.592 538.685

Férias - Empresas - 1/12 2.257.293 2.093.125

INSS s/ Férias - Empresas - 1/12 470.646 436.416

FGTS s/ Férias - Empresas - 1/12 180.583 167.450

Imposto de Renda retido s/ Folha de Pagamento 1.251.477 486.108

Encargos Sociais a pagar 1.283.820 1.087.032

INSS Retido Servidores s/ Folha de Pagamento 290.636 418.657

Obrigação de Pessoal - Extra Folha 27.858 -

Outras obrigações 20.950 21.777

8.416.331 7.149.933

11.672.870 9.141.165



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14. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES

15. VALORES RESTITUÍVEIS

O saldo da conta Convênio GRCTM/CBTU/Repartição Tarifária se refere a valores depositados pelas convenentes CTM/CBTU/REC, que se originou dos valores da integração ônibus/metrô nos termos no convênio de cooperação técnica e financeira da repartição tarifária.

2017 2016

Impostos a Recolher

ISS 439.063 439.984

COFINS 307.715 307.715

Imposto de Renda retido 73.678 37.307

Imposto sobre Serviços retidos de PF e PJ 297.749 159.399

Outras obrigações fiscais a curto prazo 175.724 174.012

Consignações 335.419 294.474

Depósitos de Terceiros - Jaboatão 585.074 585.074

Depósitos de Terceiros - Olinda 27.815 27.815

INSS Retido s/ Serviços de Terceiros PJ 480.171 720.781

Valores Restituíveis 23.568 14.710

2.745.976 2.761.271

Consignações a Recolher 136.592 210.707

2.882.568 2.971.978

2017 2016

Convênio GRCTM/CBTU Repartição Tarifária 3.593.133 2.987.576

Convênio CBTU/STU/REC 1.998 1.998

Repasse Caixa Econômica Federal 2.449.371 2.186.216

6.044.502 5.175.790



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O saldo Convênio CBTU/STU/REC é proveniente da venda de bilhetes do metrô (bilhete de papel), pela gerência comercial (GCOM) e posterior depósito por meio de GRU a CBTU/STU/REC. A conta Repasse da Caixa Econômica Federal teve seu saldo originado pelas transferências de recursos financeiros da união para o estado, como interveniente executor a EMTU/Recife, que pela sua extinção e incorporação à PERPART, foi sucedida pelo CTM que deu continuidade ao cumprimento do contrato de repasse.

16. CONTA CORRENTE DO STPP

Contas a Receber do STPP

A RST representa a Receita por Serviços Técnicos, que é a remuneração proveniente da administração do STPP, pelo Grande Recife. A RST auferida nos meses de janeiro e fevereiro de 2015 foi mensurada, aplicando-se um percentual de 4,00% (quatro por cento) sobre a quantidade de passageiros transportada no ano anterior, multiplicado pela tarifa média. O saldo referente ao Contas a Receber do Sistema está composto pelos valores dos Adiantamentos STPP e Outros Valores a Receber. Contas a Pagar do STPP O saldo referente ao Contas a Pagar corresponde às Obrigações do Consórcio vinculadas ao Sistema. As obrigações do GRCTM/STPP estão constituídas principalmente por compromissos assumidos através de convênios realizados com as prefeituras das cidades do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, para transferência de taxas administrativas e outras obrigações.

2017 2016

Contas a Receber do STPP (857.044.688) (360.622.557)

Contas a Pagar do STPP 90.586.395 91.272.096

Arrecadação Antecipada 807.645.123 293.767.687

41.186.830 24.417.226



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Arrecadação Antecipada

Os saldos demonstrados acima refletem a comercialização de Vale-transporte de papel e crédito para Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Estudantil. Esses recursos serão transferidos para as operadoras na quinzena em que o passageiro fizer uso desses créditos, através de resgates apurados após os descontos competentes. Até o mês de novembro de 2010, também eram transferidos para a conta bancária do Grande Recife, os numerários correspondentes à arrecadação do Vale Eletrônico Metropolitano Trabalhador, contudo, o Consórcio perdeu judicialmente a administração da gestão financeira desses recursos que, a partir dessa data, foi transferida para o Sindicato das Empresas de Transportes de Pernambuco – Urbana. Todavia a atual administração, em conjunto com a Procuradoria Geral do Estado, ingressou com ação judicial para recuperar a gestão financeira. Conta Garantia de Tarifas Foi instituída a Conta Garantia de Tarifas, por meio da publicação da Lei Estadual nº 15.189/2013, em que se depositem as receitas tarifárias do STPP/RMR e da qual só e realizem saques prioritariamente em favor dos operadores do STPP/RMR partícipes em instrumentos de concessão ou permissão de operação do STPP/RMR e a CBTU. 17. DEPÓSITO DE TERCEIROS

Depósitos de cauções de terceiros, consiste nos valores dados em garantias contratuais previstas na lei nº 8.666/93, art. 56. Os Depósitos de terceiros representa os valores relativos a convênios celebrados com entidades estudantis, bem como receita de veiculação e propaganda em ônibus – RVPO, instituída pela resolução nº 003/99, do conselho metropolitano de transportes urbanos - CMTU.

2017 2016

Depósitos de Cauções de Terceiros 32.284 32.284

Depósitos de Terceiros 2.459.071 1.926.715

2.491.355 1.958.999



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18. PROVISÃO PARA RISCOS CÍVEIS E TRABALHISTAS

A administração, consubstanciada na opinião dos seus assessores jurídicos, mantém provisão para contingências cíveis e trabalhistas julgadas suficientes para cobrir prováveis perdas sobre os processos atualmente em andamento. No mesmo sentido temos passivos contingentes na área cível e trabalhista, porém não contabilizados, em função de uma possível probabilidade de perda, cujo montante segue abaixo:

19. RESÍDUOS DE CRÉDITOS DO STPP

Em 12 de dezembro de 2013, através do Artigo 17, Parágrafo Único, e Incisos I, II e III da Lei nº 15.190, promulgada pelo Governo do Estado de Pernambuco, foi definido o prazo para prescrição dos créditos adquiridos pelos usuários para utilização no Sistema de

2017 2016

Processos Cíveis 57.663.652 9.714.182

Processos Trabalhistas 1.328.441 1.480.456

58.992.093 11.194.638

2017 2016

Processos Cíveis 2.805.116 27.422.992

Processos Trabalhistas 15.287.837 18.914.678

18.092.953 46.337.670

2017 2016

Contas a Receber (28.462.344) (28.462.344)

Contas a Pagar 912.719 912.719

Arrecadação para o mês seguinte 96.606.340 96.606.340

Posição da CCT 194.414 194.414

69.251.130 69.251.130



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Transporte Público de Passageiros – STPP/RMR, que por diversos motivos não são utilizados, e qual a destinação que os créditos não utilizados (Resíduos) poderão ter. Anteriormente à promulgação dessas Leis, inexistiam instrumentos legais que definissem a caducidade dos créditos adquiridos pelos usuários do STPP/RMR, e uma vez existindo os mesmos, qual a sua destinação. Diante do exposto, em dezembro de 2013, a administração do Consórcio, resolveu, consubstanciada na opinião da sua área contábil, apurar todos os valores dos créditos adquiridos pelos usuários do STPP, desde o início das suas operações e que não foram utilizados, ajustado por valores a receber e a pagar, relativos às operações do STPP/RMR, que constavam de seu balancete e assim transferir o valor líquido de R$ 69.251.129,60 para uma nova rubrica, denominada de Resíduos de Créditos a Prescrever, que decorridos o prazo de 180 dias corridos a contar de 12 de dezembro de 2013, será reclassificada para uma outra rubrica denominada Resíduos de Créditos Prescritos, onde ficará à disposição para destinação dentro da previsão das referidas Leis. Apresentamos, a seguir, os textos das respectivas Leis que tratam sobre Resíduos de Créditos e sua destinação:

Artigo 17 e Incisos I, II e III da Lei nº 15.190: Art. 17. Os créditos oriundos das vendas antecipadas de bilhetes do STPP/RMR, sejam

créditos de VEM Estudante, VEM Comum, VEM Trabalhador ou de qualquer outro tipo de

vale existente ou a ser criado, quer tais créditos já tenham sido adquiridos, quer sejam

adquiridos após a publicação desta Lei, todos têm validade de 180 (cento e oitenta) dias

corridos.

I. Se houver subsídios tarifários instituídos por quaisquer dos entes consorciados,

tais valores devem ser utilizados para cobrir os montantes correspondentes aos

concessionários do STPP/RMR conforme critérios de cálculo estabelecidos nos instrumentos

de concessão de operação do STTP/RMR;

II. Inexistindo subsídios tarifários, desde que a conta garantia apresente saldo

positivo superior a 4 (quatro) meses de arrecadação tarifária do STPP/RMR, tais valores

devem ser apropriados pelo CTM para custear as despesas com manutenção do STP/RMR

ou com a manutenção dos bens públicos afetados ao STPP/RMR;

III. Inexistindo subsídio tarifário, desde que a conta garantia apresente saldo

positivo superior a 4 (quatro) meses de arrecadação tarifária do STPP/RMR e não sendo o

CTM entidade dependente, tais valores devem ser apropriados pelo CTM e devem ser

utilizados unicamente para custear investimentos no STPP/RMR.



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20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O saldo demonstrado na conta Recurso para Aumento de Capital corresponde ao aporte realizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria das Cidades para manutenção e reforma de Terminais Integrados e Mini Terminais, elaboração de projetos de terminais e corredores, contratação de consultoria para licitação das linhas, sistema de monitoramento da frota, que serão posteriormente incorporados ao imobilizado da sociedade. O saldo do capital social subscrito é representado por 1.000.000 milhão de quotas com o valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, sendo 575.700 pertencentes ao Governo do Estado de Pernambuco, 350.000 pertencentes à Prefeitura da Cidade do Recife e 74.300 pertencentes à Prefeitura da Cidade de Olinda.

Segundo disposto no capítulo III, cláusula sétima, parágrafo nono, do Contrato Social do Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife, o capital social seria integralizado no prazo de 6 (seis) meses, contados a partir da data de assinatura (17 de junho de 2008) mediante contribuição em dinheiro, bens móveis ou imóveis. No entanto, até o encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, apenas o Governo do Estado de Pernambuco havia integralizado o seu capital subscrito.

2017 2016

Capital Social Subscrito 1.000.000 1.000.000

Capital Social Integralizado

Governo do Estado de Pernambuco 575.000 575.000

Capital Social a Integralizar

Prefeitura do Recife (350.000) (350.000)

Prefeitura de Olinda (74.300) (74.300)

Prejuízos Acumulados (220.384.857) (158.767.578)

Recurso para Aumento de Capital

Governo do Estado de Pernambuco 34.991.410 34.991.410

(184.817.747) (123.200.468)



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21. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

22. INFORMAÇÕES SOBRE A NATUREZA DAS DESPESAS, RECEITAS RECONHECIDAS NA DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

2017 2016

Receita Bruta de Serviços

Transferências e Delegações Recebidas 163.627.028 148.681.922

Receita Líquida de Serviços 4.376.846 3.892.632

168.003.874 152.574.554

Deduções incidentes sobre a receita

(-) Cofins (387) (1.607)

(-) Pis/Pasep (81) (274)

(-) Iss (36.994) (38.498)

(37.462) Check (40.379)

Receita Operacional Líquida 167.966.412 152.534.175

Classificação por natureza 2017 2016

Uso de bens, serviços e consumo de capital fixo (64.804.005) (77.424.520)

Pessoal (31.309.597) (28.758.593)

Auxílio/vale transporte alunos da rede pública estadual (32.231.876) (20.620.870)

Custos dos serviços prestados (44.484.400) (45.159.232)

Desincorporação de ativo imobilizado (399) (1.059.373)

Depreciação e amortização (1.468.058) (1.328.337)

Impostos, taxas e contribuições (6.858.054) (6.989.610)

Juros e rendimentos recebidos (1.596.705) (1.180.852)

Indenizações e restituições (1.179.052) (697.561)

Ganhos com cancelamentos de restos a pagar 7.820 306.508

Ganhos com desincorporação de passivos 2.542.323 2.587.492

Alugueis 2.084.244 1.785.985

Provisão para riscos cíveis e trabalhistas (49.321.490) (4.648.301)

Provisão para créditos duvidosos (263.954) (46.676)

(228.883.203) (183.233.938)

Classificação por função 2017 2016

Custos dos serviços prestados (44.484.400) (45.159.232)

Despesas gerais e administrativas (184.882.142) (138.666.349)

Resultado financeiro (108.654) 360.493

Outras receitas operacionais 591.993 231.150

(228.883.203) (183.233.938)



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23. COBERTURA DE SEGUROS (Não auditado)

O consórcio mantém contrato de seguros, na modalidade de seguro de vida em grupo, num total de 260 segurados, sendo nos valores de R$ 57.963,65, para 184 segurados e R$ 80.000,00, para 76 segurados, conforme apólice nº 1019300519338, da CAPEMISA SEGURADORA, em atendimento ao Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2018.

24. EVENTOS SUBSEQUENTES

A Administração da Sociedade considerou os eventos subsequentes à data de encerramento das demonstrações contábeis ocorridas em 31 de dezembro de 2017 até a data da emissão do relatório dos auditores independentes sobre demonstrações contábeis em 09 de abril de 2018.

Documents

Parecer de Auditoria GRCTM 2017 - granderecife.pe.gov.br · Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (passivo a descoberto) ... de auditoria executados em conjunto com