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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL AUDITORIA INTERNA REITORIA Campus Universitário Trindade Florianópolis SC CEP: 88040-900 Fax: (048) 3234-4069 Telefones: (048) 3721-9845 3721-9791 Homepage: http://www.audin.ufsc.br/ E-mail: [email protected] PARECER : N o 037/AUDIN/2009 PROCESSO: 23080.004167/2009-49 ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL EXERCÍCIO DE 2008 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC A AUDIN unidade de auditoria interna da Universidade Federal de Santa Catarina – em função do disposto no parágrafo 6° do artigo 15 do Decreto n.° 3.591, de 06/09/2000, alterado pelo Decreto n.° 4.304, de 16/07/2002, cumprindo as atribuições estabelecidas nos itens “3.1” e “3.12” do Anexo I (Norma de Execução CGU n.° 3, de 19/12/2008) da Portaria n.° 2.238 de 19/12/2008, da Secretaria-Executiva da Controladoria-Geral da União, apresenta opinião sobre a Prestação de Contas Anual, correspondente ao exercício de 2008, em observância ao disposto no art. 13 Instrução Normativa TCU n° 57, de 27/08/2008, combinado com o Inciso do IV do art. 4º da Decisão Normativa TCU n° 94, de 03/12/2008. ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS E FINANCEIROS Análise realizada nas contas apresentadas nos Balanços da Universidade Federal de Santa Catarina relativo ao exercício de 2008 (NOTA TÉCNICA 025/ICD/2009 – Contadora IVANILDE CARMEN DUTKEVICZ). Do Orçamento No orçamento autorizado para o exercício de 2008 foi estimada a receita e fixada a despesa, como crédito inicial, no montante de R$ 626.190.065,00, porém com as suplementações, anulações/precatórios e destaques, o valor final ficou em R$ 778.831.867,84, conforme demonstrado abaixo: (+) Orçamento inicial (créditos orçamentários) R$ 626.190.065,00 (+) Suplementações R$ 61.746.075,00 (- ) Anulações/Precatórios R$ ( 20.131.615,00) (+) Destaque R$ 111.027.342,84 Saldo final do Exercício R$ 778.831.867,84 Do Balanço Orçamentário Os valores informados no orçamento inicial foram aprovados pelo Congresso Nacional, de acordo com a Lei Orçamentária n.º 11.647, de 24/03/2008, com base na proposta apresentada para a UFSC. Depois de autorizados os valores, a instituição fez a distribuição para as contas por natureza de receita e despesa. Considerando a Receita Prevista e a Despesa Fixada, apresentadas no total geral do Balanço Orçamentário, ocorreu um “déficit” de R$ 3.606.144,00. A diferença foi gerada pela expectativa de receita por meio de suplementações de recursos próprios. Parecer037-2009contas2008ufsc 1/36

PARECER No 037/AUDIN/2009audin.ufsc.br/files/2011/08/parecer_contas2008_1.pdf · art. 13 Instrução Normativa TCU n° 57, de 27/08/2008, combinado com o Inciso do IV do art. 4º

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

AUDITORIA INTERNA

REITORIA ⎯ Campus Universitário – Trindade – Florianópolis – SC – CEP: 88040-900 ⎯ Fax: (048) 3234-4069 Telefones: (048) 3721-9845 – 3721-9791 ⎯ Homepage: http://www.audin.ufsc.br/ ⎯ E-mail: [email protected]

PARECER: No 037/AUDIN/2009

PROCESSO: 23080.004167/2009-49 ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL − EXERCÍCIO DE 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC

A AUDIN – unidade de auditoria interna da Universidade Federal de Santa Catarina – em função do disposto no parágrafo 6° do artigo 15 do Decreto n.° 3.591, de 06/09/2000, alterado pelo Decreto n.° 4.304, de 16/07/2002, cumprindo as atribuições estabelecidas nos itens “3.1” e “3.12” do Anexo I (Norma de Execução CGU n.° 3, de 19/12/2008) da Portaria n.° 2.238 de 19/12/2008, da Secretaria-Executiva da Controladoria-Geral da União, apresenta opinião sobre a Prestação de Contas Anual, correspondente ao exercício de 2008, em observância ao disposto no art. 13 Instrução Normativa TCU n° 57, de 27/08/2008, combinado com o Inciso do IV do art. 4º da Decisão Normativa TCU n° 94, de 03/12/2008.

– ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS E FINANCEIROS

Análise realizada nas contas apresentadas nos Balanços da Universidade Federal de Santa

Catarina relativo ao exercício de 2008 (NOTA TÉCNICA 025/ICD/2009 – Contadora IVANILDE CARMEN

DUTKEVICZ).

Do Orçamento

No orçamento autorizado para o exercício de 2008 foi estimada a receita e fixada a despesa, como crédito inicial, no montante de R$ 626.190.065,00, porém com as suplementações, anulações/precatórios e destaques, o valor final ficou em R$ 778.831.867,84, conforme demonstrado abaixo:

(+) Orçamento inicial (créditos orçamentários) R$ 626.190.065,00 (+) Suplementações R$ 61.746.075,00 (- ) Anulações/Precatórios R$ ( 20.131.615,00) (+) Destaque R$ 111.027.342,84 Saldo final do Exercício R$ 778.831.867,84

Do Balanço Orçamentário

Os valores informados no orçamento inicial foram aprovados pelo Congresso Nacional, de acordo com a Lei Orçamentária n.º 11.647, de 24/03/2008, com base na proposta apresentada para a UFSC. Depois de autorizados os valores, a instituição fez a distribuição para as contas por natureza de receita e despesa. Considerando a Receita Prevista e a Despesa Fixada, apresentadas no total geral do Balanço Orçamentário, ocorreu um “déficit” de R$ 3.606.144,00. A diferença foi gerada pela expectativa de receita por meio de suplementações de recursos próprios.

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Pela Realização da Receita no valor de R$ 647.558.784,55 e a Execução da Despesa no valor de R$ 702.985.440,15, o Balanço Orçamentário da UFSC demonstra um “déficit” no valor de R$ 55.426.655,60.

a) Quociente de Execução da Receita:

Receita Executada = 647.558.784,55 = 0,8797 Receita Prevista 736.100.372,84

Relação: Receita Executada R$ 647.558.784,55 = 87,97% Receita Prevista R$ 736.100.372,84 = 100% Diferença R$ 88.541.588,29 = 12,03%

Os dados acima demonstram o quanto foi realizado de Receita Executada em comparação com a Receita Prevista, portanto, a diferença de 12,03% representa a falta de arrecadação (ou mesmo de execução) em relação à previsão. Houve R$ 0,8797 de Receita Orçamentária Arrecadada no exercício para cada R$ 1,00 de Receita Orçamentária Prevista.

b) Quociente de Equilíbrio Orçamentário:

Despesa Fixada = 739.706.516,84 = 1,0049 Receita Prevista 736.100.372,84

Relação: Despesa Fixada R$ 739.706.516,84 = 100,49% Receita Prevista R$ 736.100.372,84 = 100% Diferença R$ 3.606.144,00 = 0,49%

Esse quociente conforme pode ser verificado na apresentação dos elementos de previsão da receita em comparação com os de fixação da despesa, apresenta um “déficit” de 0,49%, a diferença representa o montante de Despesa Fixada superior à Receita Prevista, para cada R$ 1,00 de Receita Prevista seriam utilizados R$ 1,0049 de Despesa fixada. A diferença gerada foi pela expectativa de receita (excesso de arrecadação) por meio de suplementações de recursos próprios.

QUADRO Nº 01 – BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

NOME DA CONTA 2007 2008 Previsão total de receitas 639.850.871,63 736.100.372,84Fixação total das despesas 645.106.120,63 739.706.516,84DÉFICIT (Previsão/Fixação) (5.255.249,00) (3.606.144,00)

Execução da receita 577.172.204,31 647.558.784,55Execução da despesa 633.017.038,93 702.985.440,15DÈFICIT (Execução) (55.844.834,62) (55.426.655,60)

Diferença total receita 62.678.667,32 88.541.588,29Diferença total despesa 12.089.081,70 36.721.076,69TOTAL (diferença) 50.589.585,62 51.820.511,60

c) Quociente de Execução da Despesa

Despesa Executada = 702.985.440,15 = 0,9504 Despesa Fixada 739.706.516,84

Relação: Parecer037-2009contas2008ufsc 2/36

Despesa executada R$ 702.985.440,15 = 95,04% Despesa fixada R$ 739.706.516,84 = 100% Diferença R$ 36.721.076,69 = 4,96%

A interpretação objetiva desse quociente leva-nos a constatar que houve R$ 0,9504 de Despesa Executada, para cada R$ 1,00 de Despesa Fixada. Pode-se inferir, portanto, que embora houvesse despesa orçamentária fixada e, consequentemente, legalmente autorizada, no montante de R$ 739.706.516,84 (100%), foi utilizada pelas despesas orçamentárias executadas somente o valor de R$ 702.985.440,15 (95,04%), gerando uma diferença de R$ 36.721.076,69 (4,96%), que pode ser identificada como economia orçamentária.

d) Quociente do Resultado Orçamentário

Receita Executada = 647.558.784,55 = 0,9212 Despesa Executada 702.985.440,15

Relação: Receita Executada R$ 647.558.784,55 = 92,12% Despesa Executada R$ 702.985.440,15 = 100% Diferença R$ 55.426.655,60 = 7,88%

Esse quociente demonstra um “déficit” de execução, considerando que houve somente R$ 0,9212 de receita executada para cada R$ 1,00 de despesa executada, ou seja, as despesas executadas são maiores do que as receitas executadas. Com isso, ocorreu um resultado financeiro negativo de R$ 55.426.655,60, no comparativo entre a receita arrecadada (receita executada) e a despesa empenhada (despesa executada).

Do Balanço Financeiro

O Balanço Financeiro demonstra as receitas e despesas orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécies provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte. No Balanço Financeiro são demonstrados os “movimentos financeiros do exercício”, isto é, o somatório das operações realizadas durante o exercício, e não o saldo das contas.

Nos dispêndios extra-orçamentários o valor dos Restos a Pagar inscritos correspondeu a R$ 62.788.441,23, e nos ingressos extra-orçamentários o valor dos Restos a Pagar a liquidar correspondeu a R$ 85.557.035,36.

QUADRO Nº 02 – BALANÇO FINANCEIRO

NOME DA CONTA 2007 2008 Dispêndios Despesas correntes 611.450.196,80 686.854.967,29Despesas de capital 21.566.842,13 16.130.472,86TOTAL 633.017.038,93 702.985.440,15

Transferências concedidas 1.018.260,51 15.693.196,26Dispêndios extra-orçamentários 129.196.982,10 186.425.962,70Disponibilidade p/ período seguinte-aplicação financeira

1.200.000,00 1.199.900,00

TOTAL de Dispêndios 764.432.281,54 906.304.499,11

Ingressos Receitas correntes 10.812.461,28 19.196.113,21Receitas de capital 0,00 0,00

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Deduções da receita 0,00 (18.690,35)Transferências recebidas 567.378.003,54 644.176.743,73Ingressos extra-orçamentários 185.041.816,72 241.750.332,52Disponibilidade do período anterior/aplicação financeira

1.200.000,00 1.200.000,00

TOTAL de Ingressos 764.432.281,54 906.304.499,11

Do Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial apresentou o total de Ativo e Passivo no valor de R$ 1.285.983.424,73. O Patrimônio Líquido da Instituição, obtido pela diferença entre o Ativo Real e o Passivo Real, correspondeu a R$ 873.831.913,27.

No Ativo não Financeiro o valor do Permanente (Imobilizado) é de R$ 727.126.208,85, e no Passivo Financeiro o valor dos Restos a Pagar processados é de R$ 4.444.842,85, e Restos a Pagar não processados de R$ 80.181.482,42.

QUADRO Nº 03 – BALANÇO PATRIMONIAL

NOME DA CONTA 2007 2008 Ativo Financeiro 78.679.962,54 91.290.709,81Ativo não financeiro 752.294.927,24 791.700.766,06(=) Ativo Real 830.974.889,78 882.991.475,87Ativo compensado 394.140.383,04 402.991.948,86Total do Ativo 1.225.115.272,82 1.285.983.424,73

Passivo Financeiro 78.696.980,24 91.975.092,95Passivo não financeiro (62.788.441,23) (82.815.530,35)(=) Passivo Real 15.908.539,01 9.159.562,60Patrimônio Líquido (Lucros ou prejuízos acumulados)

815.066.350,77 873.831.913,27

Passivo Compensado 394.140.383,04 402.991.948,86Total do Passivo 1.225.115.272,82 1.285.983.424,73

Das Variações Patrimoniais

Este demonstrativo contábil registra alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, indicará o resultado patrimonial do exercício. Nas instituições públicas a preocupação recai para as contas patrimoniais, cuja importância esta relacionada com as alterações do patrimônio.

a) Quociente do Resultado das Variações Patrimoniais

Total das Variações Ativas______________ = 939.506.707,83 = 1,0667 (Total das Variações Passivas (–) Superávit) 880.741.145,33

Relação: Total das Variações Ativas R$ 939.506.707,83 = 106,67% Total das Variações Passivas (-) Superávit R$ 880.741.145,33 = 100% Diferença R$ 58.765.562,50 = 6,67%

Este quociente demonstra o resultado das variações patrimoniais do exercício. O Total das Variações Ativas foi de R$ 6,67 para cada R$ 1,00 do Total das Variações Passivas. Isso demonstra que ocorreu um aumento patrimonial no exercício na ordem de R$ 58.765.562,50, ou seja, houve um “superávit” patrimonial. Parecer037-2009contas2008ufsc 4/36

QUADRO Nº 04 – DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

NOME DA CONTA 2007 2008 Variações Ativas Orçamentárias Receitas correntes 10.812.461,28 19.196.113,21Receitas de capital 0,00 0,00Deduções da receita 0,00 (18.690,35)Interferências ativas (transf. Financeiras)

567.378.003,54 643.879.792,03

Mutações ativas 122.763.760,62 136.161.853,97Resultado – Orçamentárias 700.954.225,44 799.219.068,86

Resultado Extra-Orçamentário Interferências ativas (transf financeiras)

0,00 7.618.237,66

Acréscimos patrimoniais (incorporações de ativos)

2.758.299.560,25 132.669.401,31

Resultado Extra-Orçamentário 2.758.299.560,25 140.287.638,97Total das Variações Ativas 3.459.253.785,69 939.506.707,83

Variações Passivas Despesas Correntes 611.450.196,80 686.854.967,29Despesas de capital 21.566.842,13 16.130.472,86Interferências Passivas (transf financeiras)

1.018.260,51 15.376.934,67

Mutações passivas 0,00 121.523,74Resultado – Orçamentárias 634.035.299,44 718.483.898,56

Resultado Extra-Orçamentário Interferências passivas 0,00 7.637.547,55Decréscimos patrimoniais 2.728.838.864,47 154.619.699,22Resultado Extra-Orçamentário 2.728.838.864,47 162.257.246,77Resultado Patrimonial – Superávit 96.379.621,78 58.765.562,50Total das Variações Passivas 3.459.253.785,69 939.506.707,83

Conclusão

Pelo componente Disponível do Balanço Patrimonial, que demonstra os recursos monetários, imediatamente a disposição da Instituição, em poder do agente consignatário (Banco do Brasil) em 31/12/2008, correspondeu a R$ 22.970.175,18 (conta única – limite de saque c/ vinc de pagto, no valor de R$ 21.770.275,18, e na conta aplicação, no valor de R$ 1.199.900,00).

O Resultado das Variações Ativas e Variações Passivas, resultantes da execução orçamentária, correspondeu ao valor de R$ 80.735.170,30, com o resultado da execução Extra-Orçamentária de R$ (21.969.607,80). Com isso, houve um “Superávit” no exercício de 2008 de R$ 58.765.562,50. 1 – A CAPACIDADE DE OS CONTROLES INTERNOS ADMINISTRATIVOS DA UNIDADE

IDENTIFICAREM, EVITAREM E CORRIGIREM FALHAS E IRREGULARIDADES, BEM COM MINIMIZAREM RISCOS, NOS TERMOS DA IN/TCU N° 57/2008.

Parecer037-2009contas2008ufsc 5/36

Haja vista a cooperação técnica mantida entre o Departamento de Ciências Contábeis e a unidade de Auditoria Interna (AUDIN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da atividade de extensão aprovada, o Prof. Dr. Orion Augusto Platt Neto apresentou um parecer sobre elementos do Relatório de Gestão da UFSC, referente ao exercício de 2008.

Este parecer busca atender a uma parte específica do estabelecido na Instrução Normativa nº 01, de 3 de janeiro de 2007, da Secretaria Federal de Controle Interno. Mais especificamente, busca-se contribuir na compreensão dos elementos abrangidos nos incisos I e II do art. 7º da referida IN, como manifestação da Auditoria Interna da entidade sobre:

I - o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias, destacando, para cada programa de governo ou programa de trabalho da entidade que seja objeto de uma ação de auditoria: a) o programa ou ação administrativa; b) os objetivos gerais e específicos; c) as metas previstas (unidade); d) os resultados alcançados; e) a avaliação crítica dos resultados alcançados e do desempenho da unidade; e f) os fatos que prejudicaram o desempenho administrativo e as providências adotadas, para os casos em que não forem alcançadas as metas; II - a avaliação dos indicadores de desempenho utilizados pela entidade, quanto à sua qualidade, confiabilidade, representatividade, homogeneidade, praticidade, validade, independência, simplicidade, cobertura, economicidade, acessibilidade e estabilidade.

Foram analisadas as seguintes páginas do Relatório de Gestão da UFSC referentes ao ano de 2008, emitido em março de 2009:

a) Páginas 125 a 135: Capítulo 3 – Controle Externo, subseção 2.3, contendo a apresentação e avaliação das metas vinculadas aos programas e ações contidos no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias. b) Páginas 25 a 33: Seção 1 – Análise do Desempenho, contendo indicadores institucionais diversos. c) Páginas 135 a 141: Capítulo 3 – Controle Externo, subseção 2.4, contendo os indicadores de gestão estabelecidos a partir da Decisão nº 408/02 do Tribunal de Contas da União.

O Relatório de Gestão da UFSC foi elaborado conforme orientação da Portaria CGU nº 2.238, de 19 de dezembro de 2008, do Secretário-Executivo da Controladoria-Geral da União. [Parecer n° 001/OAP-CCN/2009 – Prof. Dr. Orion Augusto Platt Neto] 1) CONSIDERAÇÕES SOBRE AS METAS PREVISTAS NO PPA E NA LDO Foi procedida à análise da Subseção 2.3, intitulada “Programas”, que compõe a Seção 2 (Objetivos e Metas Institucionais e/ou Programas) do Capítulo 3 (Controle Externo) do Relatório de Gestão da UFSC relativo ao exercício de 2008.

Referida parte da Seção 2 contempla a avaliação do cumprimento das metas ligadas às ações vinculadas aos programas do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Segue uma lista dos programas e suas respectivas ações, conforme informado no relatório:

2.3.1. Programa: 0089 - Previdência de Inativos e Pensionistas da União 2.3.1.1. Ação: 0089.0181.26246.0042 Pagamento de Aposentadorias e Pensões - Servidores Civis

2.3.2. Programa: 0681 - Gestão da Participação em Organismos Internacionais 2.3.2.1. Ação: 0681.0321.26246.0042 - Contribuição à Associação das Universidades de Língua Portuguesa– AULP 2.3.2.2. Ação: 0681.0325.26246.0042 - Contribuição à Associação Internacional das Universidades da Terceira Idade AIUTI

Parecer037-2009contas2008ufsc 6/36

2.3.2.3. Ação: 0681.0328.26246.0042 - Contribuição à Associación de Universidades Grupo Montevideu AUGM 2.3.2.4. Ação: 0681.0329.26246.0042 - Contribuição à Association Columbus 2.3.2.5. Ação: 0681.0332.26246.0042 - Contribuição à International Association of University Presidents - IAUP 2.3.2.6. Ação: 0681.0333.26246.0042 - Contribuição à National Fluid Power Association - NFPA 2.3.2.7. Ação: 0681.0334.26246.0042 - Contribuição à Organização Universitária Interamericana - OUI 2.3.2.8. Ação: 0681.0342.26246.0042 - Contribuição à Unión de Universidade de América Latina - UDUAL

2.3.3. Programa: 0750 - Apoio Administrativo 2.3.3.1. Ação: 0750.2004.26246.0042 - Assistência Médica e Odontológica aos Servidores, Empregados e seus Dependentes 2.3.3.2. Ação: 0750.2010.26246.0042 – Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores e Empregados 2.3.3.3. Ação: 0750.2011.26246.0042 – Auxílio Transporte aos Servidores e Empregados 2.3.3.4. Ação: 0750.2012.26246.0042 – Auxílio Alimentação aos Servidores e Empregados

2.3.4. Programa: 0901 - Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais 2.3.4.1. Ação: 0901.0005.26246.0042 - Cumprimento de Sentença Judicial Transitada em Julgado (Precatórios) devida pela União, Autarquias e Fundações Públicas

2.3.5. Programa: 1061 - Brasil Escolarizado 2.3.5.1. Ação: 1061.2991.26246.0042 – Funcionamento do Ensino Médio na Rede Federal

2.3.6. Programa: 1062 - Desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica 2.3.6.1. Ação: 1062.2992.26246.0042 - Funcionamento da Educação Profissional

2.3.7. Programa: 1067 - Gestão da Política de Educação 2.3.7.1. Ação: 1067.4572.26246.0042 - Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação

2.3.8. Programa 1073 - Brasil Universitário 2.3.8.1. Ação: 1073.09HB.26246.0001 - Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais 2.3.8.2. Ação: 1073.400 2.26246.0042 - Assistência ao Estudante do Ensino de Graduação 2.3.8.3. Ação: 1073.4004.26246.0042 - Serviços à Comunidade por meio da Extensão Universitária 2.3.8.4. Ação: 1073.400 8.26246.0042 - Acervo Bibliográfico Destinado às Instituições Federais de Ensino Superior e Hospitais de Ensino 2.3.8.5. Ação: 1073.400 9.26246.0042 - Funcionamento de Cursos de Graduação 2.3.8.6. Ação 4086.26246.0032 - Funcionamento dos Hospitais de Ensino 2.3.8.7.Ação7J15.26246.0056 - Implantação de Campi da Universidade Federal de Santa Catarina 2.3.8.8.Ação7J15.26246.0058 - Implantação de Campi da Universidade Federal de Santa Catarina 2.3.8.9. Ação 7J15.26246.0060 - Implantação de Campi da Universidade Federal de Santa Catarina

Parecer037-2009contas2008ufsc 7/36

2.3.8.10. Ação 7K32.26246.0056 - Implantação da Universidade Federal da Mesorregião do Mercosul UFMM Chapecó – SC

2.3.9. Programa: 1375 - Desenvolvimento do Ensino da Pós-Graduação e da Pesquisa Científica 2.3.9.1. Ação: 1375.4006.26246.0042 Funcionamento de Cursos de Pós--Graduação 2.3.9.2. Ação: 1375.8667.26246.0042 Pesquisa Universitária e Difusão de seus Resultados

Para auxiliar a análise, foi realizada uma entrevista com o encarregado da elaboração da referida seção do Relatório de Gestão, o servidor Sérgio Roberto Pinto da Luz, Diretor do Departamento de Integração e Estatística (DIE), que prestou as informações solicitadas.

Com base na análise documental do Relatório de Gestão e na entrevista realizada, apresentamos as seguintes informações/constatações e, quando considerado necessário, recomendações para apreciação das autoridades competentes:

a) A UFSC atua em 9 programas e 28 ações do PPA/LDO do Governo Federal.

b) Para cada programa foram informados: código e nome; tipo de programa; objetivo geral; e público alvo (ou beneficiários, quando existentes).

c) Para cada ação foram informados: código e nome; tipo da ação; finalidade; descrição; coordenador da ação (com nome e CPF); meta física prevista; meta financeira prevista; meta física realizada; meta financeira executada; e avaliação.

d) As informações sobre os programas e ações que constam no Relatório de Gestão foram extraídas do Sistema Integrado de Monitoramento do Ministério da Educação (SIMEC, também conhecido como “Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação”), preenchidos pelos Coordenadores de Ação da UFSC no sítio eletrônico <http://simec.mec.gov.br>. Houve complementação das informações apenas no caso das avaliações (abordadas em item adiante).

e) Não foram informados objetivos específicos para as ações, conforme indicado no inciso I do art. 7º IN SFC/CGU nº 01/08. Isto ocorreu em função de restrição do sistema (SIMEC) que não requer tal detalhamento por parte dos responsáveis.

f) Não foram informados objetivos específicos para os programas, conforme indicado no inciso I do art. 7º IN SFC/CGU nº 01/08 e na seção 2.3.1 da Portaria CGU nº 2.238/08, que orienta a elaboração do Relatório de Gestão. Isto ocorreu, segundo o servidor entrevistado, à restrição do sistema (SIMEC), que não requer tal detalhamento, bem como os próprios programas, que não continham tal especificação.

g) Os nomes dos responsáveis pelas ações (Coordenadores de Ação) estão acompanhados apenas pelos números de seus CPFs. Não constam os números de matrícula SIAPE, os cargos e funções ocupados e as unidades de lotação de tais servidores. Tais informações, se fornecidas em relatórios futuros, permitiriam identificar se os Coordenadores de Ação de fato ocupam funções com responsabilidade administrativa na estrutura institucional que substanciem o papel de Coordenadores de Ação. Tendo em vista que o sistema não informa tal aspecto, pode ser avaliada a possibilidade de recomendar aos gestores do SIMEC que aprimorem os campos de dados, ou inserir a informação durante a elaboração do relatório de Gestão, fora do sistema.

h) As ações do programa 2 (0681 - Gestão da Participação em Organismos Internacionais) não possuem metas físicas (previstas e realizadas) em função de se tratarem de ações que tratarem apenas da indicação de se houve ou não a contribuição financeira para cada entidade. Parecer037-2009contas2008ufsc 8/36

i) No Relatório de Gestão referente ao ano de 2006, as informações sobre os programas e ações estavam separadas em três subseções (“b”, “d” e “e”) da Seção 3, que eram interdependentes para a análise de resultados (comparação entre previsão e realização). Nota-se que nos últimos dois anos de análise (2007 e 2008) as informações foram reunidas numa única subseção, o que facilita a análise das metas e das avaliações, em função de as informações não estarem mais dispersas em diferentes partes.

j) Recomendamos que seja apurada, para todas as ações, a diferença nominal e/ou percentual entre as metas física e financeira (previsão) e o resultado (realização e execução), de forma a permitir uma observação clara do desvio (diferença), ao invés da simples informação de que ficou acima ou abaixo do previsto. Destaca-se que nas análises de ações Coordenadas pela Servidora Maria de Lourdes dos Santos a Silva foram inseridas tabelas para demonstrar as variações, abrangendo tanto a meta física quanto a financeira. Entendemos que tal abordagem pode servir de modelo para os demais Coordenadores de Ação, conforme segue (seção 2.3.3.2):

Meta Previsão Execução Diferença (Execução - Previsão)

Execução/Previsão

Financeira R$ 529.256,00 R$ 395.186,85 (R$ 134.069,15) 75% Física 545 455 -90 83%

k) As avaliações das ações apresentaram aprimoramento em relação aos relatórios de gestão de anos anteriores, de modo que maioria está mais bem detalhada e/ou pontual (embora sintética) no apontamento dos desvios em relação às metas e na apresentação de justificativas. É de grande relevância que haja uma atenção permanente dos servidores responsáveis visando ao aprimoramento contínuo das avaliações e, conseqüentemente, da transparência relativa aos programas orçamentários da UFSC.

l) As avaliações quanto ao atingimento das metas das ações foram remetidas pelos Coordenadores de Ação ao Departamento de Integração e Estatística (DIE) de diversas formas, tais como declarações, memorandos, e mensagens de e-mail. Sugerimos que a área técnica encaminhe sugestão ao SIMEC para que o sistema passe a exigir dos responsáveis a inserção de uma avaliação anual das metas. Desde modo, as avaliações seriam comunicadas diretamente no sistema e, de lá, extraídas para o relatório, dispensando todos os outros expedientes mencionados (declarações, e-mails, etc.).

Destaca-se, por fim, que a análise realizada sobre os programas constantes no Relatório de Gestão não foi exaustiva na busca de possíveis inconsistências em todos os programas e ações da UFSC. Não foi procedida a confirmação dos dados informados pelos Coordenadores de Ação, de modo que não se pode atestar a confiabilidade ou conformidade sobre os programas e a base documental que subsidiou o preenchimento. Tal ação demandaria trabalhos mais aprofundados de auditoria, incluindo muitas amostras, verificação de bases documentais, entrevistas e coleta de documentos junto às autoridades responsáveis pelos diversos programas e ações. [Parecer n° 001/OAP-CCN/2009 – Prof. Dr. Orion Augusto Platt Neto]

2) CONSIDERAÇÕES SOBRE OS INDICADORES DE DESEMPENHO UTILIZADOS

No Relatório de Gestão referente ao exercício financeiro de 2008, foram apresentados dois grupos de indicadores relativos à UFSC. São eles: os indicadores exigidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por meio da Decisão n° 408/02 (Seção 3); e os indicadores de Análise do Desempenho (Seção 1). A seguir são apresentadas considerações sobre tais indicadores.

a) Indicadores da Decisão TCU n° 408/02

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Foi procedida à análise da Seção 2.4 (Desempenho Operacional) do Relatório de Gestão da UFSC, abrangendo as fls. 135 (verso) a 141 (frente), que contempla a apuração dos indicadores exigidos pela Decisão n° 408/02 do TCU e normas posteriores.

Para auxiliar a análise, foi realizada uma entrevista com o encarregado da elaboração da referida seção do Relatório de Gestão, o servidor Sérgio Roberto Pinto da Luz, Diretor do Departamento de Integração e Estatística (DIE), que prestou as informações solicitadas.

Com base na análise documental do Relatório de Gestão e na entrevista realizada, apresentamos as seguintes informações/constatações e, quando considerado necessário, recomendações para apreciação das autoridades competentes:

a) O embasamento metodológico para o cálculo dos indicadores deriva principalmente das orientações contidas no Ofício-Circular nº 01/2009-SEGECEX, da Secretaria-Geral de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos Acórdãos nº 1043/06 e 2.167/06, também do TCU.

b) A sistematização dos cálculos e as apurações foram feitas com o uso de uma planilha eletrônica, originalmente fornecida pela Controladoria-Regional da União em Santa Catarina, atualizada com as mudanças metodológicas ocorridas nos anos recentes.

c) Destaca-se o aprimoramento metodológico e na forma de apresentação (atenção estética) dos indicadores, constando inclusive a indicação das fontes de dados que embasaram a formação das variáveis utilizadas (particularmente em alguns dos quadros/tabelas);

d) A entrevista realizada revelou que o servidor responsável está ciente das normas e das metodologias pertinentes, tendo respondido aos questionamentos de forma satisfatória.

e) Em função do elevado volume de dados envolvidos na elaboração dos indicadores, trabalhou-se com uma amostra aleatória para confirmação da base documental que embasou os números utilizados, que demonstrou a consistência esperada. O servidor que apurou os indicadores apresentou todos os documentos solicitados com dados enviados por outros setores e responsáveis.

f) Sugere-se, para futuros relatórios, a inclusão de uma lista de siglas logo no início da subseção dos indicadores do TCU, face ao volume de variáveis de significado muito particular nas fórmulas.

g) Nas fls. 141 consta uma tabela com a série histórica de 2002 a 2008 (sete anos) dos indicadores. Trata-se de um recurso informacional para o leitor do Relatório de Gestão da UFSC. No sentido de um aprimoramento contínuo, sugere-se que futuramente sejam disponibilizados gráficos e, na medida da disponibilidade e viabilidade, sejam inseridos padrões e/ou médias de outras IFES para comparação, com as devidas ressalvas comparativas. A disponibilidade das informações sobre outras IFES dependerá do fornecimento dos dados por parte do MEC ou do TCU.

h) Na série histórica, os indicadores de custo por aluno, bem como os dados monetários componentes, poderiam ser ajustados monetariamente por um índice de preços (em tabela separada), de modo a minimizar distorções perceptivas sobre o “aparente crescimento” do custo por aluno, face aos efeitos inflacionários não desprezíveis do horizonte de sete anos.

i) Sugere-se que seja inserido um texto de comentário sobre o significado de cada indicador, em aspectos como: objetivo, significado das variáveis, evolução entre os anos e limitações.

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j) Sugere-se que futuramente a metodologia do TCU contemple as discrepâncias causadas sobre os resultados dos indicadores em função da existência de colégios de ensino fundamental e médio na estrutura de custos da UFSC e de outras IFES. Neste sentido, poderiam ser excluídos os custos de tais unidades nas despesas correntes ou acrescida uma forma de apuração de “alunos equivalentes” nas fórmulas dos indicadores, visto que atualmente os alunos dos referidos níveis não são abrangidos nas fórmulas e afetam o custo por aluno, bem como outros indicadores.

k) Destaca-se que o prazo para apuração dos indicadores por parte do DIE é reduzido e existe uma dependência de dados de diversas unidades da UFSC, com uma demora esperada para o fechamento de dados referentes ao ano imediatamente anterior. Alguns setores remeteram seus dados com atraso em relação ao prazo estabelecido pela DIE, dificultando o fechamento do Relatório em função da dependência.

Destaca-se, por fim, que a confiabilidade dos dados utilizados nos indicadores depende de muitas unidades distribuídas na estrutura acadêmica e administrativa da UFSC, visto que os mesmos partem dos departamentos de ensino de graduação, de pós-graduação, do setor de contabilidade e finanças e do Hospital Universitários, entre outros.

b) Outros Indicadores de Desempenho

Na Seção 1 do Relatório de Gestão (fls. 25 a 33, verso) consta uma série de indicadores utilizados para análise do desempenho institucional. Tais indicadores estão agrupados nas seis áreas a seguir:

a) Ensino de graduação, abrangendo “aproveitamento de graduação”, com 8 indicadores;

b) Ensino de pós-graduação, abrangendo “aproveitamento da pós-graduação”, com 7 indicadores.

c) Pesquisa, abrangendo: “aproveitamento da pesquisa”, com 5 indicadores.

d) Extensão, abrangendo: “aproveitamento da extensão” (4 indicadores); “Hospital Universitário” (6 indicadores); e “Número de Residentes HU” (com números de matriculados e concluintes por especialidade).

e) Recursos Humanos, abrangendo: “servidor docente ensino superior” (5 quadros de indicadores); “servidor docente ensino básico” (2 quadros de indicadores); “servidor técnico-administrativo”(12 quadros de indicadores).

f) Serviços Terceirizados, com dados sobre o quadro geral de trabalhadores, por nível e carga horária.

g) Infraestrutura, abrangendo 4 indicadores.

Para complementar a análise, foi realizada uma entrevista com os encarregados da elaboração da referida seção do Relatório de Gestão, o servidor Sérgio Roberto Pinto da Luz, Diretor do Departamento de Integração e Estatística (DIE), e a servidora Eladir Maria Analia Domingos, Coordenadora de Planejamento, que prestaram as informações solicitadas.

Com base na análise documental do Relatório de Gestão e na entrevista realizada, apresentamos as seguintes informações/constatações e, quando considerado necessário, recomendações para apreciação das autoridades competentes:

a) Todos os indicadores são apresentados em séries históricas de cinco anos (2004 a 2008), o que os tornam mais relevante para comparação do que com a apresentação de apenas um ou dois anos.

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b) Em cada tabela de indicadores constam três colunas relativas à comparação da evolução dos dados entre os anos de 2007 e 2008: indicador esperado, indicador medido e variação percentual. Todavia, não consta no Relatório a origem do “indicador esperado”, expresso por meio de uma sete (para cima, para baixo ou para o lado), que deveria basear-se em planejamento prévio. Em entrevista, a responsável pela definição dos indicadores esperados informou que os mesmos são definidos com base na tendência da série histórica ou com base no que se entende por desejado institucionalmente. Recomenda-se que em relatórios futuros seja indicada a origem do “indicador esperado” e a lógica de raciocínio assumida para tal previsão, em texto de análise junto a cada quadro.

c) Todas as tabelas/quadros constantes na seção analisada apresentam indicação da fonte de dados utilizada para alimentação dos indicadores. Os dados são provenientes dos relatórios emitidos pelas Pró-Reitorias e Hospital Universitário, conforme orientação formal prévia do DIE.

d) Observou-se, por meio da amostra utilizada para checagem de fontes de dados, que os responsáveis pela apresentação dos indicadores (no DIE) possuem a documentação necessária para embasamento. São documentos provenientes de diversas unidades (Pró-Reitorias, Departamentos e Hospital Universitário) que estão arquivados no DIE em meios físicos e digitais (incluindo servidores e programas de e-mail). Recomenda-se apenas que, quando viável operacionalmente, todas as folhas dos documentos sejam impressas, assinadas pelas autoridades responsáveis e arquivadas.

e) No primeiro quadro, “Aproveitamento da Graduação”, merece destaque a queda do número de bolsistas em 19,1%, que passaram de 9.298 em 2007 para 7.521 em 2008. Os motivos para esta redução não foram suficientemente informados no texto. Tendo em vista que se trata de um indicador importante, recomenda-se que no relatório do próximo ano constem observações mais completas sobre variações relevantes neste e em outros indicadores.

f) No quadro de “Aproveitamento da Pesquisa”, os dados de 2008 estão parciais, pois a base de dados utilizada para coleta ainda não havia sido completamente atualizada até o fechamento do Relatório de Gestão. Deste modo, será necessário atualizar/ajustar os valores referentes a 2008 no Relatório referente a 2009, com vistas a fornecer dados mais reais (finais). Adicionalmente, as Pró-Reitorias responsáveis manter o estímulo aos professores atualizarem seus dados de produção na Plataforma Lattes, com vistas a permitir uma percepção completa dos indicadores no futuro.

g) Sobre os indicadores de pesquisa, sugere-se a inclusão de um quadro (ou complementação do anterior), com dados dos projetos de pesquisa registrados no formulário institucional próprio, tendo em vista a relevância da informação (fls. 27), ligada a um dos pilares da missão institucional. É possível saber o número de projetos, de pessoas atendidas e o número de horas alocadas.

h) Merece especial elogio o texto explicativo ao quadro de “Indicadores do Hospital Universitário”, que conseguiu apresentar informações elucidativas sobre as consideráveis variações nos indicadores entre os anos de 2007 e 2008. Destaca-se o indicador de Cirurgias (Centro Cirúrgico), que teve o número de procedimentos aumentado em 153,2%, passando de 3.017 em 2007 para 7.639 em 2008. Nas fls. 28 são apresentados os motivos do incremento.

i) O quadro “Residentes do HU” (fls. 28, verso) pode ser complementado de série histórica a partir do próximo ano, com vistas a seguir o padrão de no mínimo cinco anos e permitir a percepção da evolução.

j) Nas fls. 29 consta a seguinte afirmação: “Os índices de qualificação do corpo docente estão muito acima da média brasileira e acima do requerido pela LDB”. Recomenda-se que em Parecer037-2009contas2008ufsc 12/36

Relatórios futuros seja colocada a fonte que embasa afirmações como esta, com vistas a garantir a verificabilidade, além de precisão na mensuração.

k) Nos quadros relativos aos servidores técnico-administrativos que tratem de escolaridade, recomenda-se que seja avaliada a possibilidade de inclusão de níveis acima da graduação, ou seja, pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, se for o caso).

l) Recomenda-se que os dois indicadores inseridos no texto das fls. 32 (17,67 alunos por STA e 0,97 STA por Docente) sejam convertidos em quadro e complementados numa série histórica, tendo em vista a relevância de tais informações para percepção do perfil operacional da Instituição. Destaca-se que a metodologia de tais indicadores é diferente da adotada nos indicadores exigidos pelo TCU, constantes na seção 3 do Relatório de Gestão.

m) No primeiro parágrafo das fls. 33 consta um texto denso com muitos dados sobre os terrenos e a área física da UFSC. Sugere-se a conversão do texto em tabela, inclusive com coluna referente aos percentuais de cada terreno na composição do todo, ordenando do maior para o menor, totalizando em 100%.

Destaca-se, por fim, que a confiabilidade (entre outras características) dos dados utilizados nos indicadores depende de muitas unidades distribuídas na estrutura acadêmica e administrativa da UFSC, visto que os mesmos partem de diversas Pró-Reitorias e outros setores.

Os indicadores mostram-se estáveis, simples e acessíveis, face ao horizonte histórico em que são apurados e divulgados à comunidade. A avaliação e apresentação de considerações sobre outras características dos indicadores demandariam esforços aprofundados de auditoria, para checagem metodológica juntos aos setores e responsáveis, visando conhecer os instrumentos de coleta de dados, a praticidade, a independência e a economicidade. [Parecer n° 001/OAP-CCN/2009 – Prof. Dr. Orion Augusto Platt Neto]

III – OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Nas áreas que foram objeto de auditorias realizadas por esta AUDIN no exercício de 2008, bem como naquelas em que houve acompanhamento em relação as diligências, recomendações e determinações dos órgãos de controle interno e externo, observou-se deficiências nos controles internos administrativos, decorrentes da ausência e/ou da não atualização de rotinas formalizadas e carência de atitudes pró-ativas.

A falta de reposição apropriada de pessoal, resultante de aposentadorias, demissões e óbitos, aliada às carências de capacitações, a demanda decorrente das necessidades criadas pela comunidade e com o desenvolvimento acelerado das inovações tecnológicas, além de uma parte da legislação ser conflitante, confusa e desatualizada, têm provocado acúmulo de trabalho às chefias e deficiências nas formalizações de instruções de processos e nos controles administrativos.

Verificou-se também: a delegação de competências e definição de responsabilidades; segregação de funções; e observância aos princípios da moralidade e da razoabilidade e, fundamentalmente, a preocupação com o atendimento ao interesse público e às legítimas aspirações da comunidade.

A estruturação da área meio, tendo o seu dimensionamento compatível às necessidades finalísticas da Instituição e de aderência à legislação vigente, torna-se fator relevante para evitar e corrigir impropriedades/irregularidades e imprescindível na minimização dos riscos. 2 – A REGULARIDADE DE PROCESSOS LICITATÓRIOS

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Em 2008 foram emitidos 369 (trezentos e sessenta e nove) pareceres referentes às

análises prévias à homologação pelas autoridades competentes em processos de licitação abertos pela então Pró-Reitoria de Orçamento, Administração e Finanças – PROAF, pela Pró-Reitoria de Infra-Estrutura – PROINFRA e pelo Hospital Universitário. Também foram produzidos 14 (quatorze) pareceres relacionados às análises de Demonstrativos Contábeis em processos de licitação, 01 (um) parecer alusivo à análise de processo judicial e 01 (um) parecer atinente à prestação de contas do exercício de 2007 da UFSC. RELATÓRIO DOS PARECERES EMITIDOS EM 2008, junto com os demais relatórios da AUDIN, foi remetido à CGU-R/SC e à SECEX/SC.

Foram observados nas análises prévias dos processos licitatórios os seguintes tópicos: o objeto da contratação; o valor; a regularidade da fase pré-licitatória; edital de licitação; processamento da licitação; e a identificação do contratado.

Os processos de dispensa de licitação (art. 24 da Lei n° 8.666/93 – exceto alíneas I e II) e de inexigibilidade de licitação (art. 25 da Lei n° 8.666/93) são apreciados pela PFSC/PGF/AGU junto à UFSC.

Na assessoria a procedimentos administrativos foram desenvolvidas atividades de auxílio à administração na aplicação criteriosa dos recursos públicos, envolvendo as seguintes atividades:

Orientações sobre:

• contratação de empresa para execução de serviços de carregamento de materiais.

• aplicação de redução dos serviços prestados por empresa contratada na área de limpeza, por ocasião do recesso escolar no mês de janeiro de 2008.

• recursos administivos apresentados por empresas inabilitadas nos processos de licitação, quanto à documentação apresentada e à desclassificação por incompatibilidade dos produtos.

• rescisão do contrato de empresa prestadora de serviços de processamento de roupas no HU.

• elaboração de minuta de edital para contratação de empresa especializada na prestação de serviços de orientação e atendimento de alunos.

• possibilidade de contratação, sob a forma de execução indireta, de empresa prestadora de serviços para realizar serviços operacionais nas áreas de serviços gráficos.

• possível ampliação de serviços em relação a contratato em vigor.

• repactuação dos preços registrados em Ata – processos de licitação de Registro de Preços – concessão antes de 12 meses.

• elaboração de modelos padrões de editais de licitação.

• produtividade por m² de área para o termo aditivo a ser firmado, no contrato de prestação de serviços de jardinagem no Campus da UFSC.

• manutenção de equipamentos que não possuem registro patrimonial, e sobre o excesso de registro patrimonial dos componentes de computador.

• estudo de viabilização de registro e controle de estoque de roupas produzidas pelo HU.

• recolhimento do INSS sobre as parcelas de mensalidade dos servidores e de co-participação do Governo no Plano de Saúde, contratado pela UFSC, não previsto no contrato.

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• procedimento para a elaboração do termo de referência pelas unidades administrativas, para aquisição de bens e serviços comuns, nos termos do Decreto n.º 5.450, de 31 de maio de 2005; valor estimado em planilhas de acordo com preços de mercado.

Informações e auxílio:

• na elaboração de plano de trabalho, projeto básico e planilha de custo para contratação de serviços de forma indireta.

• na elaboração de termo de referência para contratação de serviços e aquisição de materiais.

• aos pregoeiros e equipe técnica relativo aos editais de pregão presencial e pregão eletrônico com informações sobre tratamento diferenciado às microempresas, em atendimento as determinações legais.

• na análise das planilhas para composição de custo das propostas comerciais apresentadas em processos de licitação para fins de classificação da empresa, bem como no pedido de recomposição do valor contratado.

• Comissões de Análise e Repactuação de Contratos na análise das planilhas de custos dos contratos de serviços, e às Comissões de Licitações com informações que deverão conter os editais relativos às aquisições de materiais e serviços.

• na elaboração de termos aditivos relacionados a repactuação e acréscimo de valores nos contratos administrativos.

• no cálculo para o desconto nas faturas de prestação de serviços e no cálculo para penalidades aplicadas à empresa pelo descumprimento das condições pactuadas.

• alteração das rotinas de trabalho para os postos de serviços com a inclusão de novos postos pela demanda existente, e redução de outros para adequar a capacidade de pagamento da instituição.

Elaboração de:

• planilha para estimativa mensal de custo de contratos de prestação de serviços.

• edital de Plano de Saúde para os servidores e professores da UFSC.

• modelos de termo de referencia para contratação de serviços e aquisição de materiais.

3 – O GERENCIAMENTO DA EXECUÇÃO DOS CONVÊNIOS, ACORDOS E AJUSTES, ESPECIALMENTE

QUANTO À OPORTUNIDADE, FORMALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO.

A Divisão de Convênios e Projetos Institucionais (DCPI) da Pró-Reitoria de Infra-Estrutura – PROINFRA disponibiliza modelos de: Rotinas de Convênios; Protocolo de Cooperação; Convênios; Termos de Convênios para Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu; Plano de Trabalho; e Termo Aditivo. O acompanhamento da execução dos convênios é efetuado pelas unidades envolvidas e os procedimentos de prestação de contas pelo Departamento de Contabilidade e Finanças (DCF), vinculado a Secretaria de Planejamento e Finanças – SEPLAN.

O gerenciamento da execução de convênios e da folha de pagamento de pessoal foram acompanhados pela AUDIN nos casos trazidos à baila nas auditorias da Controladoria-Geral da União e nas diligências, audiências e determinações do Tribunal de Contas da União.

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4 – O CUMPRIMENTO DE SUAS RECOMENDAÇÕES NO ÂMBITO DA UNIDADE O Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – PAINT/2008 foi elaborado em

cumprimento às definições da Instrução Normativa CGU/PR n.º 02, de 24 de dezembro de 2002, e devido fatores imprevistos, citados no RAINT/2008 (alteração na equipe técnica; quantidade e freqüência de solicitações de informações das unidades administrativas; demanda dos órgãos de controle interno e externo acima do estimado), bem como a desmotivação do corpo técnico da AUDIN (nível de gratificações) e a mudança de comando na Administração Superior da UFSC (adaptação), foi realizada somente uma atividade de auditoria, demandada pela Controladoria-Regional da União no Estado de Santa Catarina – CGU-R/SC, na área de gestão de suprimentos de fundos com o uso dos cartões corporativos, que gerou relatório de auditoria.

Cinqüenta e dois por cento (52%) das atividades programadas no PAINT/2008 foram efetivadas – análise do balanço exercício anterior; licitações; auditorias TCU e CGU; atividades administrativas; assessoramento técnico; treinamento; e fórum de auditores. Nas áreas em que não foram realizadas auditorias específicas, em cumprimento à programação de auditoria para o exercício de 2008, as mesmas estiveram envolvidas, em grande parte, pelas tratativas do TCU e da CGU e pelo assessoramento técnico, bem como pelas orientações técnicas que foram repassadas para a contratação dos serviços de forma indireta pela instituição.

Consta do RELATÓRIO DAS AUDITORIAS REALIZADAS PELA AUDIN EM 2008, enviado à CGU-R/SC e à SECEX-SC, resumo do relatório da auditoria contendo as constatações derivadas dos exames realizados, as recomendações feitas, as justificativas apresentadas pelas unidades administrativas, as pendências existentes, e ainda, informações julgadas importantes pela equipe técnica.

A Pró-Reitoria de Infra-Estrutura – PROINFRA enviou documentação referente às providências adotadas para saneamento das pendências apontadas no RAINT/2008 da AUDIN/UFSC, também encaminhado à CGU-R/SC e à SECEX/SC, apresentando os encaminhamentos para aqueles casos que se encontram em tramitação.

Segue uma síntese das pendências assinaladas no RAINT/2008, referentes às recomendações mencionadas no Relatório de Auditoria n.° 001/2008, emanado da AUDIN/UFSC, bem como das providências adotadas ou esclarecimentos prestados.

RELATÓRIO DE AUDITORIA DA AUDIN/UFSC N.° 001/2008 AUDITORIA NOS CARTÕES CORPORATIVOS

1 – As despesas realizadas com o uso do cartão Constatações: Foi constatado nos processos a freqüência de compras de cartucho de tinta ou toner para impressora. Muitos dos processos não continham as devidas justificativas que fundamentassem as aquisições, e outros com informações de que o almoxarifado não dispunha do material, ou que os mesmos estavam em vias de processo de licitação para aquisição. RECOMENDAÇÕES (1): À Administração: a) verificar se não é viável substituir as impressoras que usam cartucho de tinta pelas que usam toner, e também se não é viável a utilização de impressoras mais potentes em rede (setorizadas), sem que sejam necessárias várias impressoras individuais; b) fazer uma análise econômico-financeira das doações que são feitas pela Receita Federal, pois em um primeiro momento podem ser consideradas como viáveis para a instituição (haja vista a demanda existente), mas em um segundo momento, pelos materiais acessórios que são necessários ao funcionamento dos equipamentos, torna-se inviável. Um exemplo disso são as impressoras que usam cartucho de tinta, cujo custo/benefício está aquém das reais necessidades. Outro direcionamento seria orientar os técnicos que fazem a verificação dos equipamentos doados, que conduzam para uma análise mais apropriada da viabilidade para a instituição; c) suprir o NUMA (Núcleo de Manutenção) com uma quantidade de peças e componentes de reposição para os equipamentos da UFSC. As aquisições por processo de licitação tendem a ser mais em conta. Por mais que existam justificativas sobre a necessidade da compra, elas vêm repetindo-se para os materiais que os setores administrativos de suporte deveriam possuir em estoque para fornecer.

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RECOMENDAÇÕES (2): Para que se tenha controle do consumo dos cartuchos de tinta e de toner para as impressoras, como também das peças que estão sendo substituídas nos equipamentos, orientamos para que sejam identificados os equipamentos com seu número de patrimônio na nota fiscal de despesa ou no processo relativo aos materiais adquiridos. RECOMENDAÇÕES (3): Convém que os responsáveis pelas despesas apresentem justificativas próprias e individuais que motivaram as despesas, na instrução de cada processo de prestação de contas (para os próximos processos).

3 – A política de aquisições e o estoque necessárioInformação: As várias compras dos setores administrativos, se forem somadas pelos tipos de despesas, na frequência com que são adquiridas, resultam em grande valor. RECOMENDAÇÃO (1): convém que sejam organizados os procedimentos de compras com as unidades administrativas, visando a um planejamento adequado de suas necessidades para criar uma política de compras, no sentido de manter um estoque adequado de materiais nos setores de suporte.

PENDÊNCIA(S):

1 – As despesas realizadas com o uso do cartão A PROINFRA deverá informar as providências adotadas em relação às recomendações “1”, “2” e “3”,

conforme solicitado no Memorando n° 092/AUDIN/2008. 3 – A política de aquisições e o estoque necessário A PROINFRA deverá informar as providências adotadas em relação à recomendação “1”, conforme

solicitado no Memorando n° 092/AUDIN/2008.

PROVIDÊNCIA(S):

A PROINFRA enviou cópia do Expediente s/n, de 31/03/2009, do Departamento de Materiais e Serviços Gerais – DMSG, informando as providências adotadas [Memorando n° 035/PROINFRA/2009]

Teor do Expediente s/n, de 31/03/2009, do DMSG: Informamos as providências adotadas em relação às recomendações 1, 2 e 3, conforme

solicitado pelo Mem. 092/AUDIN/2008. RECOMENDAÇÃO: 001 a) A Administração da UFSC, está priorizando a aquisição de impressoras que usam toner

(impressora a laser) deixando de adquirir impressoras que utilizam cartuchos de tinta (Ink. Jet), bem como substituindo gradativamente todas as impressoras que utilizam essa tecnologia.

b) Sugerimos a PROINFRA, a criação de Comissão para avaliação econômico-financeira e técnica, dos processos de doações feitas pela Receita Federal.

c) O NUMA está realizando levantamento das quantidades de peças e componente de reposição visando abertura de processo de licitação com registro de preços, como isso suprimindo a multiplicidade de licitações contínuas e seguidas, os preços ficam à disposição da Administração, que formalizará as aquisições quando for conveniente.

RECOMENDAÇÃO: 002 Acreditamos que com a adoção do sistema de registro de preços os problemas com

aquisição de peças e componentes de substituição nos equipamentos no NUMA serão sanados.

RECOMENDAÇÃO: 003 Acatamos a recomendação da AUDIN em relação necessidade de apresentação de

justificativas próprias e individuais que motivaram as despesas dos responsáveis pelas despesas, na instrução de cada processo de prestação de contas.

PENDÊNCIA: 03 Providências adotadas RECOMENDAÇÃO: 001 A Administração Central promoverá registro de preços mediante procedimento licitatório,

evitando-se assim a cada aquisição uma nova licitação, para tanto será realizado levantamento/planejamento das necessidades das diversas unidades da UFSC.

A Administração eliminará a burocracia, os custo e os desgastes referentes a uma grande quantidade de licitações, os preços ficam à disposição da UFSC, eliminando-se assim o

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estoque excessivo de materiais . 5 – O CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES EXPEDIDAS PELO ÓRGÃO OU UNIDADE DE

CONTROLE INTERNO.

Todas as comunicações, diligências, solicitações de auditorias, solicitação de diligência e relatórios de auditoria emanadas da Controladoria-Regional da União no Estado de Santa Catarina (CGU-R/SC), encaminhadas à AUDIN, tiveram o devido encaminhamento interno junto às Unidades da UFSC.

Para o encaminhamento de informações requeridas e recomendações, a AUDIN expediu memorandos às unidades internas da UFSC e ofícios à CGU-R/SC, bem como coordenou a elaboração de expedientes firmados pelo Reitor, prestando esclarecimentos e/ou encaminhando informações e documentos originários de diversas unidades desta Universidade, além de também disponibilizar os documentos originais solicitados.

A Auditoria de Acompanhamento da Gestão (201404), realizada em 2007, na área de pessoal (exercício irregular de cargo – acumulação de cargos, dedicação exclusiva, incompatibilidade de horários e gerência privada), teve, em 2008, o acompanhamento da AUDIN, bem como o monitoramento quanto à apuração pelo setor competente das situações apresentadas pela Equipe de Auditoria.

No exercício de 2008, a CGU-R/SC atuou nas seguintes auditorias junto à UFSC:

a) Auditoria de Acompanhamento da Gestão (202823), iniciada em 2007, referente cruzamento SIAPE x SISAC. Para esta Auditoria, a AUDIN/UFSC, em 2008, recebeu a Solicitação de Auditoria Final remetida pela CGU-R/SC. Foi encaminhado à UFSC o Relatório de Auditoria.

b) Auditoria de Acompanhamento da Gestão na Área de Pessoal (207160).

c) Auditoria de Gestão (208481) para avaliação da gestão da UFSC referente ao exercício de 2007, que compôs o Relatório de Prestação de Contas. Para esta Auditoria, a CGU-R/SC emitiu 18 (dezoito) Solicitações de Auditorias. Foram encaminhados à UFSC o Relatório de Auditoria e o Plano de Providências.

d) Auditoria de Fiscalização de Contratos do Hospital Universitário (210083). Para esta Auditoria, a CGU-R/SC emitiu 02 (dois) ofícios com pedidos de informações e 03 (três) Solicitações de Fiscalização.

e) Auditoria de Acompanhamento de Gestão (217334) para subsidiar os trabalhos de prestação de contas da UFSC referente ao exercício de 2008. Para esta Auditoria, a CGU-R/SC emitiu 07 (sete) Solicitações de Auditorias. Foram encaminhados à UFSC o Relatório de Auditoria e o Plano de Providências.

f) Auditoria de Acompanhamento (220802). Para esta Auditoria, a CGU-R/SC emitiu 01 (uma) Solicitação de Auditoria.

Ainda no exercício de 2008, a Controladoria-Geral da União, por meio de seus órgãos, encaminhou os seguintes Relatórios:

a) A CRG/CGU-PR enviou o Relatório de Inspeção Correicional n.° 001/2007, realizada em 2007, pela Corregedoria Setorial do Ministério da Educação – CSMEC/CORAS/CRG/CGU-PR.

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b) A DSEDU/DS/SFC/CGU-PR mandou o Relatório de Ação de Controle n.º 00190.016282/2005-90, realizada em 2006, pela CGU-R/SC.

Consta do RELATÓRIO DAS ATIVIDADES EXECUTADAS RELACIONADAS À CGU EM 2008, enviado à CGU-R/SC e à SECEX-SC, no Volume RELATÓRIOS – 2008 – AUDITORIA INTERNA, o encaminhamento às diversas Unidades da UFSC dos ofícios, das comunicações, das diligências, das solicitações de auditoria, das solicitações de fiscalização e dos relatórios de auditoria, bem como os esclarecimentos prestados e ações adotadas por elas.

As unidades administrativas prestaram esclarecimentos e/ou enviaram documentação referente às providências adotadas para saneamento das pendências apontadas no RAINT/2008 da AUDIN/UFSC, também encaminhado à CGU-R/SC e à SECEX/SC, apresentando os encaminhamentos para aqueles casos que se encontram em tramitação.

Segue uma síntese das pendências assinaladas no RAINT/2008, referentes às recomendações mencionadas no Relatório de Auditoria n.° 202823 (PROCESSOS DE APOSENTADORIA E

PENSÃO), no Relatório de Inspeção Correicional n.º 01/2007 e no Relatório de Auditoria n.° 208481 (GESTÃO DE 2008 – PLANO DE PROVIDÊNCIAS), emanados da CGU-R/SC, bem como das providências adotadas ou esclarecimentos prestados.

RELATÓRIO DE AUDITORIA N.° 202823 (PROCESSOS DE APOSENTADORIA E PENSÃO) Ofício n.° 8.793/2008/CGU-R/SC, de 27/03/2008. 3.2.1.1 CONSTATAÇÃO: (003) Existência de atos de pessoal não cadastrados no SISACnet/TCU. A Universidade não vem cadastrando todos os

atos de concessão de aposentadoria no Sistema de Registro e apreciação de Atos de Admissão e Concessão - SISAC, do Tribunal de Contas da União.

RECOMENDAÇÃO: 001 Que a Reitoria da UFSC busque alternativas concretas no sentido de suprimir as causas que fazem com que o

DDAP não esteja efetuando o cadastramento no SISAC dos atos de concessão de aposentadoria ainda não cadastrados, destacadamente os relacionado na Solicitação de Auditoria 202823/01, de 14/12/2007.

RECOMENDAÇÃO: 002 Efetuar o cadastramento dos atos de aposentadoria no sistema SISAC levantados durante os exames de auditoria

e enumerados na SA 202823/01. 3.2.2.1 CONSTATAÇÃO: (005) Existência de atos de concessão de pensão não cadastrados no SISACnet/TCU. RECOMENDAÇÃO: 001 Que a Reitoria da UFSC busque alternativas concretas no sentido de suprimir as causas que fazem com que o

DDAP não esteja efetuando o cadastramento no SISAC dos atos de concessão de pensão não cadastrados, destacadamente os relacionado na Solicitação de Auditoria 202823/01, de 14/12/2007.

RECOMENDAÇÃO: 002 Efetuar o cadastramento dos atos de pensão no sistema SISAC levantados durante os exames de auditoria e

enumerados na SA 202823/01. PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PRDHS deverá informar as providências adotadas para atendimento às recomendações constantes dos itens

3.2.1.1 (registros dos atos de aposentaria no SISAC) e 3.2.2.1 (registros dos atos de pensão no SISAC) do Relatório de Auditoria n.º 202823.

PROVIDÊNCIA(S): O Departamento de Desenvolvimento de Administração de Pessoal – DDAP da PRDHS

informou que em decorrência da lotação de dois servidores naquele Departamento, um a partir de 05/09/2008 e outra a partir de 13/10/08, localizados respectivamente na Divisão de Aposentadorias, Pensões e Exonerações, o DDAP, através da citada Divisão iniciou o cadastramento dos atos de aposentadorias e pensões no sistema SISAC apontados na Solicitação de Auditoria 202823/01, de 14/12/07.

Esclarece, todavia, que da totalidade dos atos de concessões de aposentadorias e pensões, 585 (quinhentos e oitenta e cinco) relacionados na SA em comento, já foram cadastrados no SISAC 245 (duzentos e quarenta e cinco) atos até a presente data. [Memorando n° 254/DDAP/2009]

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO CORREICIONAL Nº 01/2007

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Ofício n° 20.173/2008/CRG/CGU-PR, de 24/06/2008. 9. RECOMENDAÇÕES AO ÓRGÃO: a) Seja examinada a possibilidade de constar no regimento interno, dispositivo específico sobre a competência

para a instauração de procedimentos disciplinares, bem como para julgamento, inclusive nos casos de arquivamento;

b) Seja dado conhecimento para esta Corregedoria Setorial, de todos os processos administrativos disciplinares e sindicâncias, inclusive patrimoniais, a partir de agora instaurados pela Universidade, com a inclusão das informações no Sistema CGU/PAD;

c) Seja dado conhecimento a esta Corregedoria Setorial de todos os julgamentos a serem proferidos pelo Reitor em Processos Administrativos Disciplinares e/ou Sindicâncias instaurados pela UFSC, com a inclusão das informações no Sistema CGU/PAD;

d) Seja instaurado Processo Administrativo Disciplinar para apuração dos fatos narrados nos itens 5.2.4.1, 5.2.4.2, 5.2.5.1 e 5.2.2.4, do Relatório de Gestão n° 18971, consoante sugerido pela Secretaria Federal de Controle Interno;

AUDITORIA DE GESTÃO (189712) – EXERCÍCIO DE 2006 5.2.2.4 CONSTATAÇÃO: (078)

Reincidência da sistemática de aquisições indevidas por Dispensa de Licitação com fracionamento de despesas e configurando permanência do descumprimento de determinações do TCU e de recomendações da CGU. A UFSC não atendeu às determinações do TCU contidas na alínea "m" do Acórdão n° 1184/2004 - 1ª Câmara, bem como à recomendação contida no item 8.2.2.4 do Relatório de Auditoria 175137/2006 da CGU.

RECOMENDAÇÃO: 001 Reiteramos as recomendações não atendidas constantes do item 8.2.2.4 do Relatório de Auditoria 175137/2006 da CGU, reproduzida abaixo, bem como aquelas contidas na alínea "m" do Acórdão n° 1184/2004 - 1ª Câmara:

a) Adotar a prática de centralizar e consolidar as compras de bens e serviços dos diversos setores da UFSC. b) Realizar o devido processo licitatório para as aquisições por dispensa de licitação que não atendam os requisitos exigidos na Lei

8.666/1993, preferencialmente na modalidade pregão, conforme determinado pelo TCU. c) Observar as diversas determinações do TCU citadas em diferentes Acórdãos e períodos no sentido de planejar anualmente as

necessidades da Instituição e adotar modalidade licitatória compatível com a previsão anual de consumo. d) Implantar e exigir de cada unidade interna o cumprimento da nova rotina de compras estabelecida pela UFSC. Além disso, a UFSC deverá priorizar a elaboração de seu Plano Diretor de Informática, tendo em vista que, conforme cita o relator

do Acórdão 1540/2003 - Plenário - TCU: 'O planejamento é um dever do gestor, visto que dele decorrerá a eficiência, que deve pautar toda ação do administrador público, consoante princípio insculpido na Carta Maior. Na área de informática tal procedimento é ainda mais exigido, em face da crescente quantidade de dados e informações que necessitam ser estruturadas, do alto custo das novas tecnologias e das constantes exigências de atualização de software e hardware, tudo em contraposição ao quadro de escassez dos recursos públicos disponíveis. Nesse contexto, somente um plano diretor de informática minucioso e constantemente atualizado poderá prever as necessidades da instituição no curto, médio e longo prazos, de tal sorte que as licitações possam ser realizadas com a adequada previsão das quantidades, em função do consumo em um horizonte mais amplo, propiciando, assim, que as compras sejam feitas de uma só vez, pela modalidade cabível de licitação'.

RECOMENDAÇÃO: 002 Abster-se de efetuar pagamentos antecipados, exceto nos casos excepcionais, justificados e com garantias, tendo em vista o disposto no Artigo 38 do Decreto nº 93.872/1986.

RECOMENDAÇÃO: 003 Apurar as responsabilidades administrativas, nos termos da Lei 8.666/93 e 8.112/90, pelas reincidências em aquisições ilegais de materiais e serviços com fracionamento de despesas, contrariando recomendações anteriores da CGU e determinações do TCU.

5.2.4.1 CONSTATAÇÃO: (033) Reincidência no pagamento antecipado de despesas contratadas.

RECOMENDAÇÃO: 001 Abster-se de realizar pagamento antecipado de quaisquer despesas contratadas pela Universidade, respeitando sempre os estágios da despesa definidos em lei.

RECOMENDAÇÃO: 002 Providenciar a apuração das responsabilidades administrativas quanto ao pagamento de notas fiscais de serviços contratados que até o presente momento ainda não foram executados pela empresa contratada.

5.2.4.2 CONSTATAÇÃO: (066) Permanência da ausência de recolhimento de receitas auferidas com os Cursos de Especialização da Universidade à Conta Única da UFSC junto ao Tesouro Nacional.

RECOMENDAÇÃO: 001 Apurar as responsabilidades administrativas, na forma da legislação vigente, pelo não-atendimento integral das determinações contidas no Acórdão 1795/2004-TCU-1ªCâmara (mantido pelo Acórdão 2.338/2005-TCU- 1ªCâmara), conforme previsto no próprio Acórdão, em caso de seu não-atendimento.

RECOMENDAÇÃO: 002 Atender integralmente as determinações contidas no Acórdão 1795/2004-TCU-1ªCâmara (mantido pelo Acórdão 2.338/2005-TCU-1ªCâmara), sendo que o recolhimento das receitas deverá ser feito diretamente na Conta Única da UFSC junto ao Tesouro Nacional e sem que se institua a figura da arrecadação prévia de tais recursos por Fundações de Apoio antes de recolhê-la à Conta Única da UFSC.

5.2.5.1 CONSTATAÇÃO: (072) Ausência de apuração de responsabilidades em relação a problemas apontados na obra da Etapa II do novo prédio da Arquitetura, com não-atendimento de recomendação da CGU.

RECOMENDAÇÃO: 001 Apurar as devidas responsabilidades e adotar medidas administrativas, contratuais e penais contra a empresa executora das obras da Etapa II do novo prédio do Curso de Arquitetura, conforme previsto no contrato, devido ao atraso na entrega da obra e aos problemas apontados em relatórios anteriores relativos às obras citadas.

RECOMENDAÇÃO: 002 Comprovar o atendimento às recomendações contidas nos Relatórios nº 175137/2006/CGU e nº 154084/2004/CGU.

e) Sejam observados, com maior rigor, os requisitos formais previstos na Lei n° 8.112/90 para procedimentos

disciplinares, inclusive em relação à observância do prazo para a instalação das comissões, para a prática de atos pela comissão e para o julgamento dos procedimentos administrativos disciplinares.

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: O Gabinete do Reitor deverá informar as providências adotadas para atendimento às recomendações “a”, “b”,

“c” e “e” do item “9” (RECOMENDAÇÕES AO ÓRGÃO) do RELATÓRIO DE INSPEÇÃO CORREICIONAL N° 01/2007 [Memorando n° 111/AUDIN/2008].

O Gabinete do Reitor deverá informar as providências adotadas em relação aos Memorandos nos 171, 172, 173 e 174/PROINFRA/2008 [recomendação “d” do item “9” (RECOMENDAÇÕES AO ÓRGÃO) do RELATÓRIO DE INSPEÇÃO CORREICIONAL N° 01/2007].

PROVIDÊNCIA(S): “a” – A competência de instauração de procedimentos disciplinares foi delegada ao Chefe do

Gabinete do Reitor (Portaria N.° 329/GR/2004 de 21/05/2004). “b”, “c” e “e” – Conforme Ofício n.° 020/2008/PF/UFSC, de 03 de outubro de 2008, a

Coordenadoria de Processos Administrativos Disciplinares, cujo o Coordenador é o Senhor Fabrício Pinheiro Guimarães (Portaria N.° 184/GR/2009 de 20/02/2009), que atualmente funciona junto à PFSC/PGF/AGU junto à UFSC é encarregada de também incluir e atualizar as informações no Sistema (Ofício Circular n.° 39/2008-GAB/SESu/MEC de 16/04/2008).

“d” – Quanto às providências solicitadas nos Memorandos nos 171, 172. 173 e 174/PROINFRA/2008, foram todos encaminhados à Coordenadoria de Processos Administrativos Disciplinares para abertura de Sindicância, conforme segue:

- Memorando n.° 171 – Processo n.° 23080.007519/2009-18; - Memorando n.° 172 – Processo n.° 23080.007373/2009-19; - Memorando n.° 173 – Processo n.° 23080.007372/2009-66; - Memorando n.° 174 – Processo n.° 23080.007376/2009-44. [Memorando n.° 021/GR/2009]

RELATÓRIO DE AUDITORIA N.° 208481 (GESTÃO DE 2008 – PLANO DE PROVIDÊNCIAS) Ofício n° 26.676/2008/CGU-R/SC, de 22/08/2008. 2.1.3.1 CONSTATAÇÃO: (063) Ausência de comprovação da fiscalização da execução do contrato n.º 385/2007 RECOMENDAÇÃO: 001 – Estabelecer sistemática de cobrança periódica da fiscalização contratual, de forma que

antes do pagamento de cada etapa do programa de trabalho haja ciência do acompanhamento da execução contratual.

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PROINFRA e o HU deverão informar as providências adotadas para atendimento à RECOMENDAÇÃO 001. PROVIDÊNCIA(S): A PROINFRA enviou cópia do contrato n.º 385/2007 e da Portaria n.º 385/CAAd/2007,

salientando que a recomendação de “estabelecer sistemática de cobrança periódica da fiscalização contratual, de forma que antes do pagamento de cada etapa do programa de trabalho haja ciência do acompanhamento da execução contratual”, está estabelecida como prática para liberação de todos os pagamentos realizados após cada mês de prestação de serviço. O Departamento de Contabilidade e Finanças somente libera o pagamento para quitação de nota fiscal mediante o acompanhamento, conferência e atesto do fiscal do contrato. [Memo n.º 029/PROINFRA/2009]

O Termo de Contrato n.° 116/2008 existente entre o Hospital Universitário-UFSC e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária-FAPEU, tem por objeto prestar apoio ao desenvolvimento institucional do Hospital Universitário da UFSC na viabilização de recursos humanos, materiais e serviços da área de saúde e áreas de apoio, visando à assistência à saúde e conseqüentemente o ensino e a pesquisa, combinando a melhoria da qualidade dos serviços hospitalares e ambulatoriais prestados aos usuários do SUS.

Estabelecemos junto a FAPEU, para que em cada etapa de prestação de serviços, ou seja, mensalmente, seja adicionado junto à nota fiscal, o extrato do período, que contempla todas as despesas daquele período, bem como, o relatório completo da folha de pagamento dos funcionários. Com a implementação dessa rotina, juntamente com o relatório mensal de acompanhamento, atendemos a recomendação. [Memo 039/DA/HU/2009]

3.1.4.2 CONSTATAÇÃO: (058) Contratação indevida de fundação de apoio por dispensa de licitação, no valor de R$ 1.350.514,00, para a prestação de serviços relativos ao vestibular, sem comprovação da inexistência de capacidade

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operacional própria, bem como reincidência no exercício de 2007 (R$ 1.420.921,95). RECOMENDAÇÃO: 001 – Utilizar a estrutura própria da COPERVE para a realização de Concursos Vestibulares. RECOMENDAÇÃO: 002 – Nos casos devidamente justificados, as contratações deverão ser diretamente realizadas

junto à própria UFSC, para atividades de suporte à realização de concurso vestibular. RECOMENDAÇÃO: 003 – Não utilizar o expediente de dispensa de licitação para contratação de empresas, quando

houver modalidade compatível com o tipo de aquisição de bem ou serviço necessário. RECOMENDAÇÃO: 004 – Abster-se de contratar fundações de apoio para a alocação de mão-de-obra destinada à

execução de atividades-fim, que deveriam ser realizadas por profissionais na condição de servidores públicos. PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PREG deverá informar e justificar as despesas realizadas pela COPERVE com a realização do Vestibular 2009,

que não atenderam às RECOMENDAÇÕES 001, 002, 003 e 004. PROVIDÊNCIA(S): A PREG enviou cópia do Memorando n° 316/09 da COPERVE prestando informações.

[Memorando n° 289/PREG, de 31/03/09] Teor do Memorando n° 316/09 da COPERVE: Em resposta à solicitação de informações e justificativas sobre despesas realizadas pela

COPERVE com a realização do Vestibular UFSC/2009, referentes às recomendações 001, 002, 003 e 004 da CGU, temos a informar que:

1 – Ratificamos as justificativas constantes no Memorando n° 282/08; 2 – Após a expedição do referido Memorando, a situação com relação às necessidades de

pessoal, infra-estrutura, serviços, etc., para a aplicação dos vestibulares, continua inalterada; 3. O projeto Vestibular UFSC 2009 vige até o próximo mês de maio de 2009. 4.3.2.2 CONSTATAÇÃO: (035) Permanência de pendências quanto aos procedimentos de concessão de Diárias. RECOMENDAÇÃO: 001 – Utilizar o Sistema de Concessão de Diárias e Passagens - SCDP do Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão para a concessão de diárias, conforme disposto no art. 12 - A do Decreto n.º 5.992/2006.

RECOMENDAÇÃO: 002 – Anexar documentação que evidencie a divisão do ônus com as diárias dos servidores quando estas forem compartilhadas com outras entidades.

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A SEPLAN e/ou a PRDHS deverão informar as providências adotadas para atendimento à RECOMENDAÇÃO 001. PROVIDÊNCIA(S): RECOMENDAÇÃO 01: A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social está tomando as

devidas providências para a utilização do Sistema de Diárias e Passagens – SCDP, do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, conforme disposto no Art . 12 – A do Decreto n.º 5.992/2006. Entretanto, foi solicitado pela UFSC ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, treinamento para utilização do sistema, tendo em vista sua complexidade. Em resposta, aquele Ministério informa que somente no mês de fevereiro de 2009 poderia realizar tal treinamento. Sendo assim, estamos implantando o SCDP no mês corrente. [Memorando n.° 17/PRDHS/2009]

A PRDHS e o Departamento de Gestão Orçamentária – DGO/SEPLAN começaram o processo de implementação do Sistema de Concessão de Diárias e Passagens – SCDP neste mês de março. [Memorando 9/SEPLAN/2009]

RECOMENDAÇÃO 02: As Unidades Administrativas serão devidamente informadas da anexação da documentação que evidencie a divisão do ônus com as diárias dos servidores quando estas forem compartilhadas com entidades externas (Circular n.º 03/PRDHS/2009) [Memorando n.° 17/PRDHS/2009]

Teor da Circular n.º 03/PRDHS/2009 remetida ao Gabinete do Reitor, Pró-Reitorias, Secretarias, Centros de Ensino e Unidades Administrativas: “Em cumprimento à recomendação da Controladoria Geral da União, informamos que deverá ser anexada documentação que evidencie a divisão do ônus com as diárias dos servidores docentes e técnico-administrativos quando estas forem compartilhadas com entidades externas.”

4.4.2.1 CONSTATAÇÃO: (025) Problemas identificados na formalização de contratos com as Fundações de Apoio. RECOMENDAÇÃO: 001 – Recomendamos que a UFSC sempre exija as planilhas de custos referentes aos planos de

trabalho contratados com as Fundações de Apoio contendo o devido detalhamento da composição de custos dos valores cobrados pelas Fundações para a execução dos contratos, e anexe as mesmas informações aos processos de contratação ora vigentes.

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RECOMENDAÇÃO: 002 – Solicitar a devolução de valores referentes à taxa de administração pagos à Fundação de Apoio em razão da aplicação de recursos oriundos de descentralização mediante Portaria Ministerial (contrato Fapeu 580/06 e demais contratações semelhantes)

RECOMENDAÇÃO: 003 – Sempre inclua cláusulas nos contratos firmados com as Fundações de Apoio detalhando a forma de realização da prestação de contas, e corrija os contratos vigentes por meio de termo aditivo (Fapeu 580/06, 606/06, 618/06, 552/07, 617/07, 636/07, 648/07; Feesc 271/01, 502/04, 530/05, 531/05, 555/05, 565/05, 599/06, 603/06, 613/06, 620/06).

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PROINFRA deverá informar as providências adotadas para atendimento à RECOMENDAÇÃO 002. PROVIDÊNCIA(S): A PROINFRA enviou cópia do Ofício n.º 013/PROINFRA/2009, encaminhado ao Diretor

Executivo da FAPEU, e do Ofício n.º 014/PROINFRA/2009, encaminhado à Diretora Presidente da FEESC, solicitando devolução dos valores referentes as taxas em favor daquelas Fundações sobre os Contratos: 580/06, 606/06, 618/06, 552/07, 617/07, 636/07 e 648/07 (Contratos com a FAPEU) e 271/01, 502/04, 530/05, 531/05, 555/05, 565/05, 599/06, 603/06, 613/06 e 620/06 (Contratos com a FEESC). Informou também que encaminhou o Processo n.º 23080.007479/2009-12 à Procuradoria Federal junto à UFSC para análise e parecer à respeito das cobranças de taxas pelas Fundações de Apoio. [Memo n.º 029/PROINFRA/2009]

6.2.1.1 CONSTATAÇÃO: (027) Ausência de regularização de cessão de área para a Associação Atlética dos Servidores da UFSC - AASUFSC. RECOMENDAÇÃO: 001 – Reiterar pela quarta vez a recomendação de se atender às determinações do TCU contidas

nas alíneas "a" e "b" do Acórdão n.º 2892/2004 – 1ª Câmara - TCU, onde foi determinado que a UFSC: Alínea “a” – regularize a concessão de uso de área de 3.883,88 m² em benefício da Associação Atlética Volantes da UFSC, objeto do

Contrato n° 269/2001, de 25/07/2001, de modo a atender à legislação aplicada, particularmente, a Lei n° 6.120/1974 e o Decreto n° 99.509/1990, mediante a cobrança por todo o período de vigência do referido contrato do aluguel mensal devido, com base em laudo de avaliação, mantendo os valores devidamente atualizados;

Alínea “b” – cancele ou regularize, inclusive mediante o devido processo licitatório, a subconcessão para terceiros de parte de área cedida pela UFSC à Associação Atlética Volantes, mencionada na alínea anterior, nos termos da legislação aplicável, em particular a Lei n° 6.120/1974, a Lei n° 8.666/1993, o Decreto n° 99.509/1990, bem ainda o Parecer da Procuradoria Geral da UFSC n° 0471/ALF/PG/94.

RECOMENDAÇÃO: 002 – Modificar o teor da minuta do Termo Aditivo apresentado pela UFSC alterando-se o percentual de definição do valor mensal a ser pago pela AASUFSC à UFSC para 0,8%, no lugar do 0,1% proposto, tendo em vista que não é cabível a aplicação do percentual proposto sobre o imóvel em questão.

RECOMENDAÇÃO: 003 – Apurar os valores não pagos pela AASUFSC, baseando-se nos critérios legais, e adotar as medidas para a cobrança administrativa e/ou judicial, se for o caso, dos valores devidos.

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PRAE deverá informar as providências adotadas para atendimento às RECOMENDAÇÕES 001-a, 001-

b(Restaurante), 002 e 003. PROVIDÊNCIA(S): A PRAE reitera o inteiro teor dos Ofícios nos 120, 198 e 302/2008, daquela Pró-Reitoria,

endereçados a essa AUDIN, observando que a recomendação do TCU, tanto da alínea “a” quanto da alínea “b” foi rigorosamente atendida por esta Universidade.

No respeitante a alínea “a”, entende que a UFSC deva aguardar a decisão do Tribunal de Contas da União, à vista do entendimento que será prolatado pelo ilustre Ministro Relator Guilherme Palmeira acerca do Parecer Técnico n° 104/MC/GFG/PG/PGF/2008, encaminhado pelo Magnífico Reitor desta Universidade. Aliás, esta foi à orientação firmada pela PGF/AGU junto a UFSC. Portanto, a UFSC aguarda a decisão daquele egrégio Tribunal, cuja determinação será prontamente cumprida por aquela Pró-Reitoria.

Sobre a alínea “b”, todas as medidas saneadoras dos problemas detectados pela CGU e TCU foram, igualmente, adotadas pela UFSC, notadamente as relacionadas ao Gabinete Odontológico que já foi licitado através do proc. nº 23080.000729/2008-02; ao restaurante providenciado pelo proc. n° 23080.035253/2008-12 e a academia que já foi fechada e a área devidamente devolvida. [MEMO N° 035/PRAE/2009]

6.2.1.3 CONSTATAÇÃO: (029) Permanência de pagamento de taxas de ocupação pelo uso de imóveis funcionais em desacordo com a legislação vigente, e de utilização irregular de área pertencente à UFSC por parte de terceiros. RECOMENDAÇÃO: 001 – Reiteramos as recomendações de exercícios anteriores, quais sejam: a) Efetuar levantamento dos valores relativos à área do terreno ocupado por seus imóveis funcionais,

complementando a avaliação já realizada em relação à área construída dos imóveis, de modo a permitir a definição correta e atualizada das Taxas de Ocupação a serem cobradas de cada servidor, conforme determina o Artigo 81 do Decreto-Lei n.º 9.760/1946;

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b) Atualizar os Termos de Ocupação de cada um de seus imóveis funcionais, de modo que fique adequadamente registrada a motivação da ocupação destes;

c) Atualizar os Termos de Ocupação de cada um de seus imóveis funcionais em relação aos valores das taxas de ocupação, considerando-se as frações dos terrenos ocupados (não só as áreas construídas);

d) Cobrar dos servidores ocupantes (e ex-ocupantes) dos imóveis funcionais o valor não pago ou pago a menor dentro do período de uso de tais imóveis funcionais e do período retroativo definido em lei.

RECOMENDAÇÃO: 002 – Adotar medidas imediatas, sob pena de responsabilização, visando à desocupação do imóvel do Colégio Agrícola de Camboriú pelo servidor de matrícula SIAPE 2169850, visto que não há justificativa para sua residência em imóvel funcional.

RECOMENDAÇÃO: 003 – Providenciar o recadastramento dos moradores dos imóveis tratados no processo n.º 23080.005286/97-14 (Serrinha/Carvoeira), a fim de possibilitar o início da ação judicial para reintegração de posse destes imóveis.

RECOMENDAÇÃO: 004 – Formalizar, após recadastramento dos moradores, sob pena de responsabilização, o pedido de desocupação dos imóveis funcionais irregularmente ocupados, a fim de possibilitar, caso não haja a desocupação, o ajuizamento da ação pelo Órgão de Execução da Procuradoria Geral junto à UFSC.

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PROINFRA deverá informar as providências adotadas para atendimento às RECOMENDAÇÕES 001 e 003. PROVIDÊNCIA(S): A PROINFRA informou que o item estava devidamente esclarecido através da manifestação do

Coordenador de Análise e Registro de Contrato, servidor Natalino Ary dos Santos. [Memo n.º 029/PROINFRA/2009]

Teor do Expediente s/n, de 09/03/2009, do Coordenador de Análise e Registro de Contrato – CARC à PROINFRA:

Abaixo segue orientações para atendimento do item 6.2.1.3 da Auditoria 1) Em reunião realizada no mês de julho/2008, com os diretores das Unidades onde encontram-

se localizados os imóveis da UFSC (CCA, CAC e CASCGO), foi apresentado o Relatório da Auditoria, contendo orientações de atualização dos valores de locação dos imóveis, bem como, cobrança da fração dos terrenos correspondentes, além das importâncias retroativas, valores que eram expressivos, inclusive de servidores que não mais estavam morando nos respectivos imóveis;

2) Observou-se certa contrariedade dos diretores, ao constatarem os valores a serem cobrados dos servidores, uma vez que é de interesse dos mesmos, que os locatários permaneçam nos imóveis, pois desta forma, estão zelando e colaborando com a segurança dos bens patrimoniais das Unidades, não havendo acerto final com relação sobre este assunto com os diretores, concluindo-se que seria marcada uma reunião com o Pró-Reitor de INFRAESTRUTURA e a Procuradoria Federal, para melhor resolver tal situação;

3) Em setembro/09, em reunião com o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à UFSC, após discussão sobre o assunto, chegou-se a conclusão que deveria ser feito uma “Avaliação para Locação” por imobiliárias da região/cidade, para verificação do valor, a preço de mercado, de acordo com os Termos de Avaliação, apresentado pela imobiliária;

4) Em outubro/09, foram providenciados os novos Termos de Contratos de Locação dos Imóveis localizados no Colégio Agrícola de Camboriú/SC, com data retroativa a 01 de julho de 2008, uma vez que os anteriores tinham vencidos em 30 de junho de 2008, com os valores atualizados, de acordo com os Termos de Avaliação, apresentado pela Imobiliária.

5) O Colégio Agrícola de Araquari/SC, já havia providenciado anteriormente a desocupação do imóvel, não autorizando mais a ocupação do mesmo para locação;

6) Em janeiro/2009, a exemplo dos outros imóveis, também foram tomadas as devidas providências com relação à casa localizada na Fazenda da Ressacada/CCA, sendo rescindido o contrato anterior em 28/ 02/2009 e assinado o novo contrato de locação, a partir de 01/03/09, pelo período de 12 (doze) meses, com valor atualizado, de acordo com o laudo apresentado por Imobiliária.

6.3.2.1 CONSTATAÇÃO: (031) Continuidade da situação de obsolescência dos equipamentos da Imprensa Universitária dificultando o pleno atendimento das demandas gráficas da comunidade universitária. RECOMENDAÇÃO: 001 – Providenciar decisão acerca da solução mais vantajosa para a Administração Pública, a

partir do estudo de economicidade encomendado que comparou a manutenção da estrutura da Imprensa Universitária e a terceirização dos serviços com reaproveitamento dos servidores da gráfica em outras áreas da

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UFSC. PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PROINFRA deverá informar as providências adotadas para atendimento à RECOMENDAÇÃO 001. PROVIDÊNCIA(S): A PROINFRA informou que o Diretor da Imprensa Universitária encaminhou cópia do

Memorando n.º 0007/IU/2009, comunicando que está em andamento junto à Empresa Ação Junior Consultorias Socioeconômicas – UFSC, solicitação de elaboração de proposta de consultoria. Anexou cópia do Ofício n.º 04/Ajr/Ano 2009, comprovando o contato para elaboração de um diagnóstico organizacional da Imprensa Universitária. [Memo n.º 029/PROINFRA/2009]

8.1.1.3 CONSTATAÇÃO: (066) Impropriedades em processos licitatórios e de inexigibilidades de licitação, sem ter ocorrido comprovação da razoabilidade de preços. RECOMENDAÇÃO: 001 – Definir equipe capacitada para realizar os trabalhos com processos de dispensa,

inexigibilidade e procedimentos licitatórios. RECOMENDAÇÃO: 002 – Estabelecer procedimentos de controle que garantam a confiabilidade na correção dos atos

desenvolvidos, tais como: - elaborar termo de referência ao seu início, contendo o detalhamento dos produtos e serviços objetos das

contratações; - efetuar procedimentos de revisão documental que garantam a correta formalização processual; - realizar a adjudicação e a homologação tempestivamente; - indicar os recursos orçamentários que darão suporte às despesas; - comprovar a razoabilidade e compatibilidade com o preço de mercado nos processos de Inexigibilidade e

realizar indicação clara da relevância do objeto; - proceder sempre à análise jurídica prévia; - abster-se de exigir comprovação de cumprimento do Processo Produtivo Básico e não exigir certificação do

tipo série ISO 9000, nos casos de pregão; - proceder a alteração do edital e prorrogação do prazo licitatório nos casos em que ocorram orientações da

Auditoria Interna, a fim de evitar a nulidade dos processos. PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PROINFRA deverá informar as providências adotadas para atendimento às RECOMENDAÇÕES 001 e 002. PROVIDÊNCIA(S): A PROINFRA informou que as recomendações 001 e 002 foram implementadas, com a criação

da Coordenadoria de Instrução e Normas para Licitações, Contratos e Convênios ligada à Procuradoria Federal junto à UFSC. [Memo n° 029/PROINFRA/2009]

8.1.1.7 CONSTATAÇÃO: (072) Sistemática de aquisições indevidas por Dispensa de Licitação com fracionamento de despesas. RECOMENDAÇÃO: 001 – Cumprir, na íntegra, as recomendações n.º 001 a 003 do relatório n.º 189712, acima

citadas. RECOMENDAÇÃO: 001 – Reiteramos as recomendações não atendidas constantes do item 8.2.2.4 do Relatório de Auditoria 175137/2006 da

CGU, reproduzida abaixo, bem como aquelas contidas na alínea "m" do Acórdão n.º 1184/2004 - 1ª Câmara: a) Adotar a prática de centralizar e consolidar as compras de bens e serviços dos diversos setores da UFSC. b) Realizar o devido processo licitatório para as aquisições por dispensa de licitação que não atendam os requisitos exigidos na Lei

8.666/1993, preferencialmente na modalidade pregão, conforme determinado pelo TCU. c) Observar as diversas determinações do TCU citadas em diferentes Acórdãos e períodos no sentido de planejar anualmente as

necessidades da Instituição e adotar modalidade licitatória compatível com a previsão anual de consumo. d) Implantar e exigir de cada unidade interna o cumprimento da nova rotina de compras estabelecida pela UFSC. Além disso, a UFSC

deverá priorizar a elaboração de seu Plano Diretor de Informática, tendo em vista que, conforme cita o relator do Acórdão 1540/2003 - Plenário - TCU: 'O planejamento é um dever do gestor, visto que dele decorrerá a eficiência, que deve pautar toda ação do administrador público, consoante princípio insculpido na Carta Maior. Na área de informática tal procedimento é ainda mais exigido, em face da crescente quantidade de dados e informações que necessitam ser estruturadas, do alto custo das novas tecnologias e das constantes exigências de atualização de software e hardware, tudo em contraposição ao quadro de escassez dos recursos públicos disponíveis. Nesse contexto, somente um plano diretor de informática minucioso e constantemente atualizado poderá prever as necessidades da instituição no curto, médio e longo prazos, de tal sorte que as licitações possam ser realizadas com a adequada previsão das quantidades, em função do consumo em um horizonte mais amplo, propiciando, assim, que as compras sejam feitas de uma só vez, pela modalidade cabível de licitação'.

RECOMENDAÇÃO: 002 – Abster-se de efetuar pagamentos antecipados, exceto nos casos excepcionais, justificados e com garantias, tendo em vista o disposto no Artigo 38 do Decreto n.º 93.872/1986.

RECOMENDAÇÃO: 003 – Apurar as responsabilidades administrativas, nos termos da Lei 8.666/93 e 8.112/90, pelas reincidências em aquisições ilegais de materiais e serviços com fracionamento de despesas, contrariando recomendações anteriores da CGU e determinações do TCU."

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PROINFRA deverá informar as providências adotadas para a elaboração do Plano Diretor de Informática da

UFSC [RECOMENDAÇÃO “001” – recomendação”001” do Relatório de Auditoria n.º 189712]. O Gabinete do Reitor deverá informar as providências adotadas em relação ao Memorando n°

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171/PROINFRA/2008 [RECOMENDAÇÃO “001” – recomendação”003” do Relatório de Auditoria n.º 189712]. PROVIDÊNCIA(S): A Comissão designada pela Portaria 212/GR/2008 apresentou Relatório Final sobre

diagnósticos referentes à segurança da Informação nos sistemas e Serviços oferecidos pelo NPD. O plano de ações e metas de longo prazo será elaborado em conjunto com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. [Memo n° 029/PROINFRA/2009]

O Memorando n.° 171/PROINFRA/2008 foi encaminhado à Coordenadoria de Processos Administrativos Disciplinares para abertura de Sindicância – Processo n.° 23080.007519/2009-18. [Memorando n.° 021/GR/2009]

8.1.1.9 CONSTATAÇÃO: (074) Pagamento antecipado de despesas contratadas. RECOMENDAÇÃO: 001 – Cumprir, na íntegra, as recomendações n.º 001 e 002 do relatório n.º 189712, acima

citadas. RECOMENDAÇÃO: 001 – Abster-se de realizar pagamento antecipado de quaisquer despesas contratadas pela Universidade, respeitando

sempre os estágios da despesa definidos em lei. RECOMENDAÇÃO: 002 – Providenciar a apuração das responsabilidades administrativas quanto ao pagamento de notas fiscais de serviços

contratados que até o presente momento ainda não foram executados pela empresa contratada. PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: O Gabinete do Reitor deverá informar as providências adotadas em relação ao Memorando n°

172/PROINFRA/2008 [RECOMENDAÇÃO “001” – recomendação”002” do Relatório de Auditoria n.º 189712]. PROVIDÊNCIA(S): O Memorando n.° 172/PROINFRA/2008 foi encaminhado à Coordenadoria de Processos

Administrativos Disciplinares para abertura de Sindicância – Processo n.° 23080.007373/2009-19. [Memorando n.° 021/GR/2009]

8.1.1.10 CONSTATAÇÃO: (075) Permanência da ausência de recolhimento de receitas auferidas com os Cursos de Especialização da Universidade à Conta Única da UFSC junto ao Tesouro Nacional. RECOMENDAÇÃO: 001– Cumprir, na íntegra, as recomendações n.º 001 e 002 do relatório n.º 189712, acima

citadas, bem como oficiar ao Ministério da Educação, para que sua consultoria jurídica pronuncie-se conclusivamente sobre a questão da divergência na interpretação do Acórdão n.º 1.795/2004.

RECOMENDAÇÃO: 001 – Apurar as responsabilidades administrativas, na forma da legislação vigente, pelo não-atendimento integral das determinações contidas no Acórdão 1795/2004-TCU-1ªCâmara (mantido pelo Acórdão 2.338/2005-TCU-1ª Câmara), conforme previsto no próprio Acórdão, em caso de seu não- atendimento.

RECOMENDAÇÃO: 002 – Atender integralmente as determinações contidas no Acórdão 1795/2004-TCU-1ª Câmara (mantido pelo Acórdão 2.338/2005-TCU-1ªCâmara), sendo que o recolhimento das receitas deverá ser feito diretamente na Conta Única da UFSC junto ao Tesouro Nacional e sem que se institua a figura da arrecadação prévia de tais recursos por Fundações de Apoio antes de recolhê-la à Conta Única da UFSC.

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PROINFRA deverá informar as providências adotadas em relação à apuração de responsabilidade pelo não

atendimento às determinações contidas no Acórdão 1795/2004-TCU-1ª Câmara (mantido pelo Acórdão 2.338/2005-TCU-1ª Câmara) [RECOMENDAÇÃO “001” – recomendação “001” do Relatório de Auditoria n.º 189712].

PROVIDÊNCIA(S): A PROINFRA encaminhou a relação dos contratos de Cursos de Especialização que foram

corrigidos, por meio de termo aditivo, bem como, a relação dos contratos de Terceiros com a UFSC. Os contratos referentes ao ano de 2007 tiveram a cláusula referente à arrecadação corrigida a partir de setembro/2007, através de Termos Aditivos. Os contratos do ano 2008, já têm esta cláusula devidamente corrigida. [Memo n° 032/PROINFRA/2009]

8.1.1.11 CONSTATAÇÃO: (076) Irregularidades e impropriedades identificadas em Prestações de Contas de Cursos de Especialização e Convênio da UFSC. RECOMENDAÇÃO: 001– Impugnar as despesas nas prestações de contas apresentadas, imputando responsabilidade

aos responsáveis, bem como adotar providências no sentido de exigir efetiva comprovação das despesas realizadas e/ou ressarcir aos cofres da Universidade os recursos financeiros utilizados indevidamente com as despesas relativas aos itens 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.5, 1.7 e 1.8 (relacionados ao Curso de Especialização em Implantodontia – Res. 082/CPG/2003), 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 2.6 e 2.7 (Especialização em Administração e Marketing em Saúde – Res. 100/CPG/2003), 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5 e 3.6 (Especialização em Endodontia - Res. 075/CPG/2003), e 4.1, 4.2, 4.4 e 4.5 (Mestrado em Psicologia - Convênio n.º 199/2002) da constatação 5.2.3.2 do Relatório de Avaliação de Gestão da UFSC n.º 189.712, totalizando cerca de R$ 623.946,47, referentes a tais pagamentos indevidos e/ou não devidamente comprovados.

RECOMENDAÇÃO: 002– Implementar sistemática de acompanhamento das recomendações da CGU, a fim de garantir o seu pleno e tempestivo atendimento.

RECOMENDAÇÃO: 003– Reiteramos também as seguintes recomendações anteriores do Relatório n.º 189.712/CGU:

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a) Efetuar o levantamento dos recursos financeiros repassados às Fundações de Apoio, a título de taxa de administração nos convênios celebrados para realização de cursos de pós-graduação, providenciando o devido recolhimento dos valores aos cofres públicos, em observância à IN/STN n.º 01/1997.

b) Observar, em Convênios, a proibição de pagamento de taxas de administração, conforme previsto no Artigo 8º, inciso I, da IN/STN n.º 01/97.

c) Apresentar tempestivamente a prestação de contas de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e de Convênios, em documentos originais, inserindo também os extratos bancários, notas fiscais, bilhetes aéreos e demais documentos comprobatórios.

d) Nos contratos, observar que a remuneração da fundação de apoio deve ter previsão contratual e deve ser fixada com base em critérios claramente definidos e nos custos operacionais da fundação, conforme dispõe a Decisão n.º 321/2000/TCU-Plenário.

e) Não dispensar a licitação com fundamento no Artigo 24, inciso XIII, da Lei n.º 8666/1993, quando restar comprovado que a instituição contratada por Dispensa não tem condições de desempenhar as atribuições para a qual foi contratada, uma vez que nesse caso fica inadmissível a subcontratação, conforme estabelecem as Decisões n.º 138/98/TCU-Plenário, 30/2002/TCU-Plenário e 1140/2002/TCU-Plenário.

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: O Gabinete do Reitor deverá informar as providências adotadas em relação ao Memorando n°

174/PROINFRA/2008 [RECOMENDAÇÃO “001” – recomendação”002” do Relatório de Auditoria n.º 189712]. A PROINFRA deverá informar as providências adotadas para atendimento à RECOMENDAÇÃO 003. PROVIDÊNCIA(S): O Memorando n.° 174/PROINFRA/2008 foi encaminhado à Coordenadoria de Processos

Administrativos Disciplinares para abertura de Sindicância – Processo n.° 23080.007519/2009-18. [Memorando n.° 021/GR/2009]

A PROINFRA informou que encaminhou através do Processo n.º 23080.007480/2009-39 o Memorando n.º 015/PROINFRA/2009 à Procuradoria Federal junto à UFSC para manifestação à respeito da recomendação 003. [Memo nº 029/PROINFRA/2009]

8.1.1.12 CONSTATAÇÃO: (082) Previsão de pagamento indevido de Bolsas a professores participantes do Curso de Graduação em Administração - Modalidade à Distância, no valor total aproximado de R$ 75.000,00. RECOMENDAÇÃO: 001– Cumprir, na íntegra, as recomendações n.º 001 e 002 do relatório n.º 189712, acima

citadas. RECOMENDAÇÃO: 001 – Promover o cálculo e posterior devolução dos valores indevidos já pagos a título de Bolsas a professores

participantes do Curso de Graduação em Administração - Modalidade à Distância. RECOMENDAÇÃO: 002 – Abster-se de pagar Bolsas a professores participantes de Cursos de Graduação (Modalidade à Distância) que não

se enquadrem na Lei 11.273/06 (de 06/02/2006) e no Parecer n.° 250/ASJUR/CGU/PR. PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PREG deverá informar as providências adotadas para atendimento à RECOMENDAÇÃO 001. PROVIDÊNCIA(S): A PREG remeteu cópia do Memorando n° 287/PREG, de 30/03/2009, dirigido ao Procurador-

Chefe da Procuradoria Federal junto à UFSC, com o seguinte teor: Através do Memorando Circular n° 005/AUDIN/2009, de 09 de março de 2009, foi

encaminhado ao Vice-Reitor, Secretários e Pró-Reitores o Relatório de Atividades 2008 da Auditoria Interna – AUDIN.

Tão logo recebemos o relatório procuramos esclarecer todas as atividades ali arroladas que apresentam relação com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Um dos temas em questão está relacionado ao pagamento de bolsas a professores do curso de Graduação em Administração – modalidade EaD (8.1.1.12). O assunto foi discutido com o coordenador do curso que prontamente atendeu às solicitações da PREG e tem procurado esclarecer todas as dúvidas relacionadas ao assunto.

A análise do projeto do curso, bem como, do cronograma financeiro, demonstra que os recursos foram solicitados, aprovados e liberados e, de acordo com informações prestadas pela Secretaria de Educação à Distância (SEED/MEC) o pagamento foi efetuado anterior a normatização das bolsas pelo FNDE (2006) sendo os recursos repassados à FAPEU, de acordo com a Lei das Fundações.

Documentos comprobatórios do MEC estão sendo encaminhados à Coordenadoria do Curso de Administração e tão logo sejam entregues na PREG os mesmos serão repassados à Procuradoria Federal-UFSC para que possam ser avaliadas e/ou implementadas as providências constantes às folhas 48 do relatório da AUDIN.

8.1.1.13 CONSTATAÇÃO: (083) Não atendimento de recomendação da CGU sobre o pagamento indevido de Bolsas a Parecer037-2009contas2008ufsc 27/36

professores participantes de Cursos de Especialização da UFSC caracterizados como "reedições" e oferecidos de modo contínuo pela Universidade. RECOMENDAÇÃO: 001– Cumprir, na íntegra, as recomendações n.º 001 e 002 do relatório n.º 189712, acima

citadas. RECOMENDAÇÃO: 001 – Revisar e aperfeiçoar a regulamentação interna da UFSC relativa ao pagamento de Bolsas de Ensino, Pesquisa e

Extensão a professores e servidores da Universidade, de acordo com os Decretos nº 5.205/2004 e nº 94.664/1987 e a legislação pertinente, abstendo-se de pagar Bolsas nos casos que não se caracterizam como colaboração esporádica em assuntos da especialidade do recebedor.

RECOMENDAÇÃO: 002 – Estabelecer um sistema (informatizado ou não) de registro e controle unificado de pagamento de Bolsas a professores e servidores da UFSC, de modo a identificar e coibir pagamentos que extrapolem os limites estabelecidos em termos de valores máximos mensais, de horas máximas semanais destinadas à atividade de extensão, bem como de quais atividades permitem o recebimento dessas Bolsas.

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PRPE deverá apresentar comprovação da efetivação da comunicação aos professores, chefes de departamentos

e diretores de centro, informada no Memo n.° 168/PRPE/2008. PROVIDÊNCIA(S): A PRPE enviou cópia do Ofício Circular n° 012/PRPE/08, de 22/12/2008, onde foi

comunicado aos chefes de departamentos e coordenadores de extensão sobre o cumprimento da Resolução n° 05/CUn/1998, no que diz respeito às “extensões pagas”. [Memo. n° 018/PRPE/09]

Teor do Of. Circ n° 012/PRPE/2008: “A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão solicita, mais uma vez, que comuniquem os professores dos respectivos Centros de Ensino sobre a necessidade do cumprimento da Resolução de Extensão (05/CUn/1998) nos quesitos referentes às “extensões pagas”, que não poderão ultrapassar a 8 horas semanais por professor e que poderão acontecer de forma esporádica e descontínua, a fim de atender às recomendações da Controladoria Geral da União referente ao pagamento indevido de bolsas a professores participantes de cursos da UFSC caracterizados como “reedições” e oferecidos de modo contínuo pela Universidade.”

8.1.1.14 CONSTATAÇÃO: (084) Ausência de apuração de responsabilidades em relação a problemas apontados na obra da Etapa II do novo prédio da Arquitetura. RECOMENDAÇÃO: 001– Cumprir, na íntegra, as recomendações n.º 001 e 002 do relatório n.º 189712, acima

citadas. RECOMENDAÇÃO: 001 – Apurar as devidas responsabilidades e adotar medidas administrativas, contratuais e penais contra a empresa

executora das obras da Etapa II do novo prédio do Curso de Arquitetura, conforme previsto no contrato, devido ao atraso na entrega da obra e aos problemas apontados em relatórios anteriores relativos às obras citadas.

RECOMENDAÇÃO: 002 – Comprovar o atendimento às recomendações contidas nos Relatórios nº 175137/2006/CGU e nº 154084/2004/CGU. PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: O Gabinete do Reitor deverá informar as providências adotadas em relação ao Memorando n°

173/PROINFRA/2008 [RECOMENDAÇÃO “001” – recomendação”001” do Relatório de Auditoria n.º 189712]. PROVIDÊNCIA(S): O Memorando n.° 173/PROINFRA/2008 foi encaminhado à Coordenadoria de Processos

Administrativos Disciplinares para abertura de Sindicância – Processo n.° 23080.007372/2009-66. [Memorando n.° 021/GR/2009]

8.1.1.15 CONSTATAÇÃO: (085) Atendimento parcial de recomendação da CGU sobre falhas graves nos controles dos almoxarifados, impossibilitando certificar a não-ocorrência, no período, de erros, desvios, fraudes ou desfalques. RECOMENDAÇÃO: 001– Cumprir, na íntegra, as recomendações n.º 001 a 019 do relatório n.º 189712, acima

citadas. RECOMENDAÇÃO: 001 – Instituir padronização formal de procedimentos no âmbito dos almoxarifados da UFSC, de modo que o formato e

rotinas do sistema informatizado sejam uniformes, bem como que sejam uniformes os procedimentos de registros de entradas, saídas, formalização de pedidos, comprovação de entrega e arquivamento adotados.

RECOMENDAÇÃO: 002 – Desenvolver manual do usuário para o sistema informatizado a ser aperfeiçoado, bem como manual completo de normas, rotinas e procedimentos aplicáveis ao gerenciamento e controle dos estoques da Instituição.

RECOMENDAÇÃO: 003 – Proceder orientação, mediante manual, reuniões e treinamentos, aos servidores que atuam nos almoxarifados quanto à forma correta e completa de execução de procedimentos de movimentação dos estoques de materiais em almoxarifado.

RECOMENDAÇÃO: 004 – Proceder ao arquivamento dos documentos comprobatórios de requisição e entrega de matérias em locais próprios e em ordem cronológica, de modo a dar o devido suporte, confirmação e transparência às transações de saída registradas no sistema.

RECOMENDAÇÃO: 005 – Reavaliar imediatamente as rotinas de controles internos no âmbito dos almoxarifados da Farmácia e Dispensação, diante das fragilidades identificadas e riscos inerentes.

RECOMENDAÇÃO: 006 – Registrar obrigatoriamente no campo previsto do sistema de controle de almoxarifado (MATL) o número das notas fiscais de aquisição de materiais, a fim de facilitar a consulta das entradas efetuadas no estoque de almoxarifado e conferir maior transparência nas transações efetuadas pelos setores.

RECOMENDAÇÃO: 007 – Proceder à orientação, mediante manual, treinamento, expedientes e reuniões, a todos os usuários do Sistema de Controle de Almoxarifado, a respeito do devido registro das notas fiscais no campo previsto.

RECOMENDAÇÃO: 008 – Providenciar o imediato aperfeiçoamento do sistema de controle de almoxarifado (MATL), de modo que os saldos dos estoques não sejam mais automaticamente baixados a partir dos pedidos, mas somente a partir das saídas efetivas dos estoques e obrigatoriamente amparadas em documentos que atestem o efetivo recebimento pelos destinatários.

RECOMENDAÇÃO: 009 – Aperfeiçoar o sistema de controle de almoxarifado (MATL), de modo a permitir o registro da data de entrada das

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mercadorias em conformidade com a efetiva entrada nos estoques e com os documentos fiscais de cada item, sem que seja necessário antecipar a data de entrada em função da data de requisição dos materiais.

RECOMENDAÇÃO: 010 – Eliminar do sistema (MATL) os usuários e senhas impessoais, de modo que cada usuário e senha e sistema seja sempre individualizado por servidor, bem como providenciar para que o sistema mantenha registro dos acessos e transações realizadas por usuário, permitindo assim que cada operação no sistema possa ser adequadamente identificada e rastreada.

RECOMENDAÇÃO: 011 – Proceder imediatamente ao recadastramento de todos os usuários do sistema informatizado (MATL), de modo que só permaneçam como usuários aqueles para os quais passe a existir autorização formalizada pelas chefias dos setores envolvidos, as quais deverão permanecer devidamente arquivadas junto ao NPD.

RECOMENDAÇÃO: 012 – Reduzir ao máximo o número de servidores autorizados em cada setor a possuir perfil de acesso para requisição de materiais aos almoxarifados, como medida de controle interno.

RECOMENDAÇÃO: 013 – Promover a integração entre os diversos almoxarifados da UFSC, permitindo a transferência de materiais entre os mesmos, mediante a devida formalização e o registro da movimentação nos sistemas, de modo a evitar desperdícios com aquisições desnecessárias e o extravio de mercadorias por deterioração e outros motivos.

RECOMENDAÇÃO: 014 – Efetuar conciliações periódicas dos saldos dos estoques de almoxarifado com os registros nos sistemas informatizados, através de contagens físicas, a fim de monitorar, detectar e evitar a ocorrência de divergências, desvios e desfalques.

RECOMENDAÇÃO: 015 – Efetuar conciliações periódicas entre os saldos dos estoques de almoxarifado registrados nos sistemas informatizados e os saldos contábeis do SIAFI.

RECOMENDAÇÃO: 016 – Adequar o sistema MATL de forma a impedir lançamentos com datas retroativas, visto que esta prática prejudica a conciliação de saldos, não reflete a realidade das transações e dos estoques em cada período, bem como possibilita ocultar fraudes nos estoques.

RECOMENDAÇÃO: 017 – Proceder à avaliação, mediante comissão instituída, de todos os almoxarifados da Instituição, visando identificar as atuais condições de armazenagem e providências futuras, quanto à estocagem racional, ventilação, proteção de intempéries, umidade, incidência solar e outros fatores que contribuem para a deterioração dos itens estocados, especialmente alimentos e medicamentos, que necessitam de condições específicas para manter sua qualidade e durabilidade.

RECOMENDAÇÃO: 018 – Reavaliar as necessidades de estoques de materiais dos almoxarifados da UFSC, a fim de manter níveis adequados, considerando o consumo de cada item, bem como o tempo necessário para efetuar sua reposição.

RECOMENDAÇÃO: 019 – Promover a integração dos setores de compras, diante da recomendação de proceder à integração dos almoxarifados da UFSC.

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PROINFRA e o HU deverão informar as providências adotadas em relação à sugestão da Comissão designada

pela Portaria n° 134/PROAF/07 para a RECOMENDAÇÃO “001” do Relatório de Auditoria n.º 189712 [... a essa Pró-Reitoria e ao Hospital Universitário que solicitem junto ao Núcleo de Processamento de Dados a uniformização dos procedimentos, onde as requisições de material de todos os Almoxarifados da UFSC sejam emitidas informatizadamente.].

A PROINFRA e o HU deverão apresentar cópia do manual, das normas e das regras para efetuar o registro correto das informações no sistema de materiais, conforme informado pela Comissão designada pela Portaria n° 134/PROAF/07 [RECOMENDAÇÕES “002”, “003” e “007” do Relatório de Auditoria n° 189712].

O HU deverá apresentar resultado da perícia quanto às conciliações periódicas dos saldos de estoques de almoxarifado, conforme informado pela Comissão designada pela Portaria n° 134/PROAF/07 [RECOMENDAÇÕES “014”, “015” e “016” do Relatório de Auditoria n° 189712].

A PROINFRA e o HU deverão, em decorrência das informações coletadas pela Comissão designada pela Portaria n° 134/PROAF/07, informar as providências adotadas para o dimensionamento das necessidades de pessoal e de instalações físicas para os almoxarifados da UFSC [RECOMENDAÇÃO “017” do Relatório de Auditoria n° 189712].

PROVIDÊNCIA(S): As constatações feitas pela Auditoria advém de aproximadamente 2 anos atrás, sendo que após

essa auditoria, o Hospital Universitário vem sistematicamente implementando melhorias estruturais e de seus controles, conforme já relatado anteriormente, conforme consta no relatório, dentre os quais destacamos:

1) Reforma da estrutura física do almoxarifado central, já informado anteriormente, melhorando sensivelmente as instalações, possibilitando assim melhorar a organização do material e os controles;

2) O almoxarifado do Serviço de Processamento de Roupas que estava instalado em local inadequado foi deslocado para outro espaço, conforme recomendado;

3) A despensa do Serviço de Nutrição e Dietética, juntamente com todo o serviço foi reformado, conforme já informado anteriormente, recebendo equipamentos novos, possibilitando a manutenção de controle e organização adequada dos estoques;

4) Novos controles foram introduzidos no almoxarifado do Serviço de Farmácia, conforme recomendado;

5) O manual do usuário, já foi disponibilizado aos almoxarifes e responsáveis no segundo semestre de 2007, junto ao curso: “Almoxarifados do HU; Funções e relações com os clientes”, sendo portando, atendida a recomendação;

6) Todos os responsáveis pelos almoxarifados do HU, informam que detém os documentos relativo ao atendimento das requisições devidamente organizado e arquivado;

7) A recomendação de eliminar dos sistema (MATL) os usuários e senhas impessoais, foi Parecer037-2009contas2008ufsc 29/36

solicitado ao NPD e foi implementada. Restringiu-se também o número de usuários autorizado de cada setor para requisitar materiais.

Entendemos ser imprescindível que haja qualificação contínua mediante cursos de treinamento. Através disso buscamos e aperfeiçoamos na prática as rotinas desenvolvidas pelos funcionários dos almoxarifados e com a utilização de controles informatizados, possibilita-se melhorar os controles dos procedimentos. Por isso, incluímos no plano de capacitação para o segundo semestre de 2009, uma reedição do curso “Almoxarifados do HU; Funções e relações com os clientes”.

Os responsáveis pelos almoxarifados, citam em documentos próprios, o que vem sendo feito em seu almoxarifado, bem como as deficiências existentes, para que possamos planejar e viabilizar recursos para a aquisição e introdução das benfeitorias solicitadas. Deve-se considerar que devido a escassez de recursos, algumas benfeitorias, bem como, equipamentos solicitados, serão incluídos num planejamento para atendimento a médio prazo

Documentos anexados: a) cópia manual: “Almoxarifados do HU; Funções e relações com os clientes”. b) cópia de documentos emitidos pelos responsáveis pelos almoxarifados do HU. [Memo 039/DA/HU/2009]

A PROINFRA informou que o Diretor do Departamento de Material e Serviços Gerais – DMSG encaminhou o Memorando n.º 061/DMSG/2009, com as justificativas referentes às recomendações pendentes. [Memo nº 029/PROINFRA/2009]

Teor do Memorando n.° 61/DMSG/2009: “Estamos encaminhado a Vossa Senhoria as justificativas referentes às recomendações pendentes do Relatório de Auditoria n.° 189712, relativo ao Almoxarifado Central da UFSC.

Teor do Documento, de 17/03/2009, firmado pelo Diretor do DMSG, apensado ao Memorando n.º 061/DMSG/2009:

ITEM: 8.1.1.15 - CONSTATAÇÃO: (085) Pendências: Apresentamos as justificativas referentes às recomendações pendentes em relação ao

Almoxarifado Central. RECOMENDAÇÃO: 001 do Relatório de Auditoria n° 189712 No âmbito do Almoxarifado Central todas as rotinas e procedimentos já são informatizados,

através do sistema MATL. RECOMENDAÇÕES: 002, 003 e 007 do Relatório de Auditoria n° 189712 Visando atender recomendações do Relatório de Auditoria bem como sugestões da Comissão

designada pela Portaria n° 134/PROAF/07, esta Pró-Reitoria em conjunto com a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, está preparando um curso de capacitação aos almoxarifes e demais usuários do Almoxarifado Central, também elaborará manual contendo as normas e regras de como efetuar o registro das informações e também a utilização do sistema de materiais.

RECOMENDAÇÃO: 017 do Relatório de Auditoria n° 189712 A PROINFRA estuda a viabilidade de realização de projeto para a construção ou reformas do

Almoxarifado Central da UFSC, dentro de critérios técnicos de engenharia e arquitetura, considerando que o armazenamento requer meios, métodos e técnicas adequadas, bem como instalações que tem como propósito o recebimento, a estocagem e a distribuição dos materiais.

9.2.2.1 CONSTATAÇÃO: (002) Ausência de atuação da AUDIN nos controles internos adotados na área de informática. RECOMENDAÇÃO: 001– Após cumprido o prazo para realização do diagnóstico referente à área de informática da

Universidade, de acordo com a Portaria n.º 212/GR/2008, de 12/03/2008, desenvolver Plano de Ação para área de Informática, contendo objetivos, metas, prazos e responsáveis.

RECOMENDAÇÃO: 002– Incluir no planejamento das atividades anuais da AUDIN a execução de verificações quanto à adequação dos controles internos da área de informática, bem como a realização de trabalhos periódicos de auditorias de sistemas.

RECOMENDAÇÃO: 003– Caso a UFSC considere que não exista na equipe da AUDIN estrutura ou profissional com capacitação para atuação nessa classe de auditoria, estudar a possibilidade de contratação periódica de serviços de

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auditoria de sistemas, a fim de avaliar regularmente a atuação da área de informática, seus controles internos e sistemas.

PENDÊNCIA(S) no RAINT/2008: A PROINFRA deverá apresentar cópia do diagnóstico elaborado pela Comissão designada pela Portaria n°

212/GR/2008, de 12/03/2008, para desenvolver Plano de Ação para área de Informática, contendo objetivos, metas, prazos e responsáveis [RECOMENDAÇÃO “001”].

PROVIDÊNCIA(S): A PROINFRA enviou cópia do Ofício n° 001/2009, de 07/03/2009, da Comissão designada

pela Portaria n.° 212/GR/2008, encaminhando ao Magnífico Reitor o Relatório Final (Diagnóstico referente à segurança da informação nos sistemas e serviços realizados pelo Núcleo de Processamento de Dados – NPD). [Memo n° 029/PROINFRA/2009]

6 – O CUMPRIMENTO DAS DETERMINAÇÕES E RECOMENDAÇÕES EXARADAS PELO TRIBUNAL

DE CONTA DA UNIÃO.

Todas as diligências, inspeção, comunicações, instruções e determinações emanadas do Tribunal de Contas da União (SECEX-SC, SERUR, SEFIP, e SEGECEX), encaminhadas pelo Reitor à AUDIN, tiveram o devido encaminhamento interno junto às Unidades da UFSC.

Para o encaminhamento de informações requeridas e determinações, a AUDIN expediu memorandos às unidades internas da UFSC, bem como coordenou a elaboração de expedientes firmados pelo Reitor, prestando esclarecimentos e/ou encaminhando informações e documentos originários de diversas unidades desta Universidade, comunicando medidas adotadas, além de também disponibilizar documentos originais solicitados.

Consta do RELATÓRIO DAS ATIVIDADES EXECUTADAS RELACIONADAS AO TCU EM 2008, enviado à SECEX-SC e à CGU-R/SC, no Volume RELATÓRIOS – 2008 – AUDITORIA INTERNA, o encaminhamento às diversas Unidades da UFSC dos ofícios, das comunicações, das diligências, das solicitações de auditoria, das solicitações de fiscalização e dos relatórios de auditoria, bem como os esclarecimentos prestados e ações adotadas por elas.

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social – PRDHS prestou esclarecimentos e enviou documentação referente às providências adotadas para saneamento da pendência apontada no RAINT/2008 da AUDIN/UFSC, também encaminhado à SECEX/SC e à CGU-R/SC.

Segue uma sinopse referente o Acórdão n.° 2459/2008-TCU-Plenário (TC n.° 004.152/2004-3) com PENDÊNCIA assinalada no RAINT/2008, bem como das providências adotadas e esclarecimentos prestados.

Ofício n.° 2797/2008-TCU/Sefip – de 17/11/2008 Acórdão n.° 2459/2008-TCU-Plenário – TC n.° 004.152/2004-3

VISTOS, relatados e discutidos estes autos que tratam, nesta ocasião, da revisão de ofício, em decorrência de representação formulada pelo Ministério Público junto ao TCU, do ato de concessão de aposentadoria em favor da Sra. Cecília Hobold Dalazen, servidora inativa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), julgado legal pelo Tribunal (Acórdão n° 2.818/2004-TCU-1ª Câmara, Sessão de 16/11/2004). ACORDAM, os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, e com fundamento nos incisos III e IX do art. 71 da Constituição Federal, nos arts. 1° inciso V, 39, inciso II, e 45 da Lei n° 8.443/1992, em: 9.1 rever de ofício o Acórdão n° 2.818/2004-TCU- 1ª Câmara, com fulcro no art. 260, § 2°, do Regimento

Interno/TCU, para considerar ilegal o ato de concessório de aposentadoria de fls. 1/5 do volume principal, em favor da Sra. Cecília Hobold Dalazen;

9.2 Aplicar a Súmula TCU n° 106 para dispensar a devolução das quantias indevidamente recebidas; 9.3 determinar à Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC que: 9.3.1 faça cessar, com base no inciso IX do art. 71 da Constituição Federal e no prazo de quinze dias, contados a

partir da ciência desta deliberação, os pagamentos decorrentes do ato impugnado, sob pena de responsabilidade solidária da autoridade administrativa omissa desse Tribunal;

9.3.2 oriente a interessada acerca da possibilidade de retornar à atividade para completar o tempo de serviço necessário à aposentadoria, submetendo-se, nesse caso, às regras vigentes à época da nova aposentação, ou de comprovar o recolhimento, perante o INSS, das contribuições previdenciárias em momento posterior à

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prestação do trabalho rural, de forma indenizada, nos termos do art. 96, inciso IV da Lei n° 8213/1991 c/c com o art. 45, §§ 3° e 4°, da Lei n° 8212/1991, para fins de contagem recíproca desse tempo para a concessão de aposentadoria estatutária, conforme deliberado no Acórdão n° 1.893/2006-TCU-Plenário.

Memorando n° 125/AUDIN/2008, datado de 17/12/2008, á PRDHS ▫ Em atenção ao Ofício n° 2797/2008-TCU/Sefip, de 17/11/2008, dirigido ao Reitor da UFSC e por ele encaminhado a essa Pró-

Reitoria em 26/11/2008, a Diretora do Departamento de Desenvolvimento de Administração de Pessoal, por meio do Memo n° 877/DDAP/2008, de 08/12/2008, direcionado a esta AUDIN, informa as providências adotadas referentes às determinações constantes do Acórdão n° 2140/2008-TCU-2ª Câmara (Ofício n° 2027/2008-TCU/Sefip) e do Acórdão n° 2459/2008-TCU-Plenário (Ofício n° 2797/2008-TCU/Sefip), relacionadas a servidora Cecília Hobold Dalazen.

▫ Relatório do Ministro Relator no Processo: 004.152/2004-3 – Acórdão 2459/2008 -TCU-Plenário [...]

17. Conseqüentemente, outro não pode ser o desfecho do presente caso: o tempo de serviço rural (6 anos e 1 dia) aproveitado pela interessada para se aposentar no cargo de enfermeira deve ser excluído do tempo total averbado (25 anos, 9 meses e 5 dias), fazendo com que a Sra. Cecília Hobold Dalazen acumule apenas 19 anos, 9 meses e 14 dias de tempo de serviço efetivo - tempo insuficiente para permanecer aposentada (fls. 1 e 3). [...]

▫ Voto do Ministro Relator no Processo: 004.152/2004-3 – Acórdão 2459/2008 -TCU-Plenário [...]

3. Para a concessão de aposentadoria à Sra. Cecília Hobold Dalazen, em 15/12/1998, foram computados 6 anos e 1 mês de tempo de serviço em atividade rural certificados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas sem o pagamento da correspondente contribuição previdenciária (conforme documento de fl. 12, vol. principal, emitido pelo próprio INSS), o que eiva de ilegalidade o ato de aposentação, já que somente é possível a contagem recíproca de tempo de serviço rural, para fins de aposentadoria estatutária, mediante comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias, à época da realização da atividade rural ou, mesmo a posteriori, de forma indenizada, nos termos do art. 96, inciso IV, da Lei nº 8.213/1991 c/c com o art. 45, §§ 3º e 4º, da Lei nº 8.212/1991 (Acórdão nº 1.893/2006-TCU-Plenário). [...]

▫ Acórdão 2459/2008 -TCU-Plenário – Processo: 004.152/2004-3 [...]

9.3.2. oriente a interessada acerca da possibilidade de retornar à atividade para completar o tempo de serviço necessário à aposentadoria, submetendo-se, nesse caso, às regras vigentes à época da nova aposentação, ou de comprovar o recolhimento, perante o INSS, das contribuições previdenciárias em momento posterior à prestação do trabalho rural, de forma indenizada, nos termos do art. 96, inciso IV, da Lei n° 8.213/1991 c/c com o art. 45, §§ 3° e 4°, da Lei n° 8.212/1991, para fins de contagem recíproca desse tempo para a concessão de aposentadoria estatutária, conforme deliberado no Acórdão n° 1.893/2006-TCU-Plenário [...]

▫ Haja vista os termos dos itens “17” (Relatório do Ministro Relator), “3” (Voto do Ministro Relator) e “9.3.2” (Acórdão), acima transcritos, solicitamos que seja encaminhada a esta AUDIN esclarecimentos e/ou documentos que justifiquem a concessão de aposentadoria proporcional, já que nos autos constam como tempo de serviço efetivo 19 anos, 9 meses e 14 dias – tempo insuficiente para a servidora Cecília Hobold Dalazen permanecer aposentada

PENDÊNCIA – RAINT/2008 A PRDHS deverá apresentar, esclarecimentos e/ou documentos, conforme solicitado no Memorando n° 125/AUDIN/2008, que justifiquem a concessão de aposentadoria proporcional com tempo insuficiente.

PROVIDÊNCIA(S): O Departamento de Desenvolvimento de Administração de Pessoal encaminhou à servidora Cecília Hobold o Ofício n° 001/DDAP/2009, recebido pela mesma em 09/01/2009.

Em 21/01/09 foi recebido no DDAP cópia dos “Embargos Declaratórios” apresentado pela Servidora à SECEX-SC – Tribunal de Contas da União. [Memo n° 050/DDAP/2009]

Por falha casual, não constou do RELATÓRIO DE GESTÃO DA UFSC e RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DA AUDIN EM 2008 – RAINT/2008 referência ao Acórdão n.° 2597/2008-TCU-Plenário – Relação n.° 24/2008, enviado à UFSC por meio do Ofício n.° 2105/2008-TCU-SECEX-SC, datado de 09/12/2008 e recebido em 15/12/2008. Todavia, este Acórdão consta do RELATÓRIO DAS ATIVIDADES EXECUTADAS EM 2008 RELACIONADAS COM O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – TCU.

Por meio dos Ofícios nos 003 e 004/AUDIN/2009, informamos à CGU-R/SC e à SECEX-SC/TCU, respectivamente, esta falha e comunicamos que neste PARECER noticiaríamos as providências adotadas no atendimento às determinações constantes do retrocitado Acórdão.

Segue um epítome referente o Acórdão n.° 2597/2008-TCU-Plenário (TC n.° 007.005/2007-6) com as providências adotadas até a presente data.

Ofício n° 2105/2008-TCU/SECEX-SC – de 09/12/2008 – TC n.° 007.005/2007-6 Acórdão n° 2597/2008-TCU-Plenário – Relação n° 24/2008 – Gab. Do Ministro Aroldo Cedraz

Os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do Plenário, ACORDAM, por unanimidade, com fundamento nos artigos 1º, inciso XVI; 43, inciso I; e 53 da Lei 8.443/92, c/c os

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artigos 1º, inciso XXIV; 15, inciso I, alínea "p"; 143, inciso III; 234, 235 e 250, inciso II, todos do Regimento Interno, em conhecer da presente denúncia, para, no mérito, considerá-la procedente, bem como determinar o seu arquivamento, sem prejuízo de se efetivar as determinações propostas, de acordo com os pareceres emitidos nos autos, devendo-se dar ciência aos interessados. 1.5 Determinações: 1.5.1 determinar à Universidade Federal de Santa Catarina que:

1.5.1.1 por falta de amparo legal, não utilize as fundações de apoio como intermediadoras na execução de obras ou serviços de engenharia, considerando o entendimento predominante nesta Corte de Contas (precedentes: Acórdãos TCU - Plenário: 1.516/2005, 994/2006 e 1.156/2007) no sentido de que tais atividades não se enquadram como de desenvolvimento institucional, a teor do art. 1º da Lei nº 8.958/94, e restrinja a cooperação técnica dessas entidades às ações de apoio diretamente vinculadas a projetos de pesquisa, ensino e desenvolvimento institucional;

1.5.1.2 providencie levantamento de todos os imóveis situados no campus da Trindade que não disponham de licença de construção, licença do Corpo de Bombeiros (relativa à prevenção e segurança contra incêndios), autorização para habitação (habite-se) e vistoria final do Corpo de Bombeiros;

1.5.1.3 elabore plano de regularização, observadas as exigências estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e pela Prefeitura Municipal de Florianópolis/SC, das edificações situadas no campus da Trindade;

1.5.1.4 faça constar de sua próxima prestação de contas as medidas adotadas para atendimento às determinações efetivadas nos itens 1.5.1.2 e 1.5.1.3 precedentes;

1.5.1.5 especificamente em relação ao prédio do Departamento de Informática e de Estatística - INE: 1.5.1.5.1 comprove, em até 90 (noventa) dias, a aprovação do projeto preventivo contra incêndio dessa edificação

perante o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina; 1.5.1.5.2 apresente, em até 60 (sessenta) dias, relatório circunstanciado das providências adotadas, inclusive

jurídicas, se necessário, em relação a cada uma das 58 (cinquenta e oito) impropriedades apontadas no Relatório de Auditoria (AudIn), objeto da Ordem de Serviço 2/2007;

1.5.2 recomendar à Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, ante a constatação de que o seu Escritório Técnico Administrativo - ETUSC não dispõe de condições materiais e recursos humanos necessários para o pleno cumprimento de suas atribuições, que procure dotar este órgão de tais condições, na medida das possibilidades da UFSC, ou estude a redistribuição de tais competências a outros órgãos, podendo inclusive terceirizar algumas atividades de natureza premente, tais como a fiscalização de obras;

1.5.3 determinar à Secex/SC que envie cópia da presente deliberação, juntamente com reprodução das fls. 288/290 dos autos, ao denunciante, ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, à Prefeitura Municipal de Florianópolis/SC, à Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos - SUSP, ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA/SC, ao Ministério Público de Santa Catarina - Promotoria de Justiça das Fundações, e ao Ministério Público Federal - Procuradoria da República em Santa Catarina - Unidade da Tutela Coletiva e Cidadania.

PROVIDÊNCIA(S): Memorando nº 018/AUDIN/2009, de 11/03/2009, à PROINFRA 1. Por falha fortuita, não constou do RELATÓRIO DE GESTÃO DA UFSC e RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DA AUDIN

EM 2008 – RAINT/2008 referência ao Acórdão n.° 2597/2008-TCU-Plenário – Relação 24/2008, enviado à UFSC por meio do Ofício n.° 2105/2008-TCU-SECEX-SC (cópia anexa), datado de 09/12/2008 e recebido em 15/12/2008. Todavia, este Acórdão consta do RELATÓRIO DAS ATIVIDADES EXECUTADAS EM 2008 RELACIONADAS COM O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – TCU.

2. Por meio do Ofício n.° 003/AUDIN/2009, informamos à Controladoria-Regional da União no Estado de Santa Catarina – CGU-R/SC esta falha e comunicamos que no PARECER a ser emitido por esta AUDIN sobre a Prestação de Contas da UFSC no exercício de 2008, noticiaremos as providências adotadas no atendimento às determinações constantes do retrocitado Acórdão.

3. O Ofício n.° 2105/2008-TCU-SECEX-SC teve o seguinte despacho do Magnífico Reitor: “Encaminhar cópia a: Vice-Reitor, PROINFRA, SEPLAN e ETUSC. Solicitar ao Pró-Reitor de Infra-Estrutura que atenda ao que nos é imposto no item 10.2 1.5, através das medidas cabíveis. Em 16/12/2008.” [tachado nosso]

4. Desta forma, solicitamos a Vossa Senhoria que informe a esta AUDIN, até o dia 18/03/2009, as providências adotadas para atendimento às determinações do item “1.5” Acórdão, apresentando a devida documentação comprobatória. As informações prestadas integraram o PARECER da AUDIN sobre a Prestação de Contas da UFSC do exercício de 2008.

5. Solicitamos também que cópia dos esclarecimentos e/ou documentos, quando possível, também seja encaminhada por meio eletrônico para o endereço [email protected].

6. Alertamos para os prazos estipulados nos itens “1.5.1.5.1” e “1.5.1.5.2” do Acórdão n.° 2597/2008-TCU-Plenário (15/MAR/2008 e 13/FEV/2009, respectivamente). Os prazos começam a contar a partir do recebimento do Ofício no Gabinete do Reitor (15/12/2008). O prazo para atendimento à determinação citada no item “1.5.1.5.2” já findou.

7. Lembramos que, o não cumprimento às determinações no tempo aprazado, poderá ensejar a multa ao gestor responsável pelo seu não atendimento. Assim sendo solicitamos que apresente, urgentemente, as justificativas apropriadas pelo não atendimento, no prazo estipulado, à determinação constante do item “1.5.1.5.2” do Acórdão n.° 2597/2008-TCU-Plenário.

8. Na impossibilidade de atender, parcialmente ou integralmente, as determinações do item “1.5” do Acórdão n.° 2597/2008-TCU-Plenário, pedimos que informe a esta AUDIN o tempo necessário para este fim, apresentando justificativas bem fundamentadas que não deixem dúvida sobre elas.

Memorando n.º 066/2009/ETUSC-PROINFRA, de 16/03/2009, ao Magnífico Reitor Parecer037-2009contas2008ufsc 33/36

1. Em atenção às providências solicitadas no Acórdão n° 2597/2008 do Tribunal de Contas da União – TCU, encaminhadas através do Ofício 2105/2008-TCU/SECEX-SC, vimos por meio deste solicitar prorrogação de prazo por mais 30 (trinta) dias, a contar de 16 de março de 2009. Considerando o período de férias na UFSC nos meses de janeiro e fevereiro, tal prazo é fundamental para a reunião da documentação necessária das providências adotadas.

2. Certos do atendimento de nossa solicitação, nos colocamos à disposição para esclarecer dúvidas. Ofício n.º 093/GR/2009, de 16/03/2009, à SECEX-SC/TCU 1. Em atenção ao Ofício n.° 2105/2008-TCU/SECEX-SC, datado de 09/12/2008 e recebido em 15/12/2008, referente

ao Acórdão 2597/2008-TCU-Plenário – Relação n.° 24/2008 – TC n.° 007.005/2007-6, encaminhamos apensada cópia do Memorando n.° 066/2009/ETUSC-PROINFRA, dirigido ao Reitor, com cópia à PROINFRA e à AUDIN, solicitando que o prazo para comprovação das providências adotadas em cumprimento às determinações assentadas no retrocitado Acórdão seja estendido por 30 dias, a partir desta data.

2. A justificativa apresentada pelo Diretor do ETUSC merece a acolhida de Vossa Senhoria, hajam vista as peculiaridades de uma universidade que provoca a concentração de férias nos meses de janeiro e fevereiro, bem como a continuidade do acompanhamento às ações em curso neste período.

7 – O CUMPRIMENTO DAS DECISÕES E RECOMENDAÇÕES DOS CONSELHOS FISCAIS, DOS

CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E OUTROS ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO DA ATIVIDADE, QUANDO FOR O CASO.

Haja vista o disposto na Alínea “g”, item “1”, ANEXO V, DN TCU n° 94/2008 – “O

cumprimento das decisões e recomendações dos Conselhos Fiscais, dos Conselhos de Administração e de outros órgãos de fiscalização da atividade, quando for o caso.” – provocada a se manifestar, a Secretaria Geral dos Órgãos Deliberativos Centrais da Universidade Federal de Santa Catarina, por meio do Memorando n° 003/ODC/2008, prestou as seguintes informações:

a) O Conselho de Curadores enviou em 2006 o Processo n° 23080.015803/2006-15 – Convênio UFSC/FINEP/SEBRAE n° 16/06 em diligência sendo que o mesmo retornou somente em dezembro de 2008, já assinado sem a tramitação e aprovação pelo Conselho de Curadores. Da mesma forma ocorreu com o Processo n° 23080.024374/2007-77 – Convênio FINEP/UFSC.

b) Com relação aos Processos nos 23080.030640/2007-81 e 23080.030639/2007-57 referente convênio celebrado entre a Capitania dos Portos de SC e a UFSC cabe esclarecer que os mesmos deram entrada no Conselho de Curadores em 19/11/2007 e após análise pela Relatora do Conselho os mesmos foram baixados em diligência para apresentar justificativa da assinatura antes de tramitar no Conselho de Curadores bem como prestar esclarecimentos referentes recursos. Até a presente data não houve retorno dos mesmos.

Instada a se exprimir, a Ouvidoria da Universidade Federal de Santa Catarina, por intermédio do Memorando 005/Ouvidoria/2009, prestou as seguintes informações:

A Ouvidoria da Universidade Federal de Santa Catarina, instituída pela Portaria n° 671/GR/96, de 28 de maio de 1996 tem pautado suas atividades no atendimento ao público, interno e externo, de forma acessível e direta, sem burocracia, atendendo-os, identificando os problemas sistêmicos ou injustiças, e atuando face aos resultados, como agente de mudanças. Cabe ao Ouvidor ouvir e registrar as reclamações, críticas, elogios, denúncias e sugestões, procurando agir como mediador das questões.

A Ouvidoria recebe suas demandas através de e-mail, site, fax, cartas, telefonemas e entrevistas pessoais. Tudo isto é administrado através de ferramenta eletrônica, onde as demandas são numeradas e permanecem arquivadas. Entendemos que as demandas são de exclusividade da Ouvidoria e do demandante, portanto relatórios não são publicados. É confeccionado um único relatório mensal, que é encaminhado ao Magnífico Reitor, para conhecimento e possível tomada de decisão sobre o assunto abordado. O mesmo está arquivado nesta Ouvidoria, bem como todas as demandas encaminhadas. Todos estes documentos estão à disposição dessa Auditoria e demais órgãos de controle interno ou externo, bem como este Ouvidor, para os devidos esclarecimentos que se fizerem necessários.

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Os principais assuntos abordados na Ouvidoria em 2008 foram: 1 – Problema com registro de Diplomas de outras Instituições; 2 – Falta de Docentes em determinadas disciplinas no inicio das aulas; 3 – Problemas relacionados com o RU, como filas enormes, tanto para acessar o Restaurante como para aquisição de passes no BESC; 4 – Horário de atendimento noturno da Biblioteca Universitária reduzido; 5 – Problemas relacionados com revalidação de Diplomas de cursos de Medicina realizados no exterior; 6 – Trotes supostamente abusivos no campus e em suas imediações; 7 – Festas no Campus; 8 - Falta e equipamentos no LABUFSC; 9 – Segurança no Campus; 10 – Desrespeito com a sinalização de trânsito, principalmente estacionamentos em locais proibidos e circulação de motocicletas nas praças e calçadas do Campus; 11 – Vagas na Moradia Estudantil insuficiente em relação à procura; 12 – Relacionamento interpessoal. Dentre as demandas recebidas, grande maioria foi finalizada e ou solucionada, com algumas ainda em execução.

Consta dos autos, fls. 284 a 324, o relatório emitido pela Coordenadoria de Processos Administrativos Disciplinares, vinculada à Procuradoria Federal junto à UFSC, com a descrição sucinta, as Sindicâncias e os Processos Administrativos Disciplinares instaurados em 2008. (Relatório de Correição – alínea “g” do conteúdo geral por natureza jurídica do Anexo V da DN-TCU-94/2008).

A Prestação de Contas da UFSC (exercício de 2008) foi aprovada pelo Conselho de Curadores (RESOLUÇÃO N° 039/CC, de 20/03/2009) e homologada pelo Conselho Universitário (RESOLUÇÃO N° 001/CUN, de 31/03/2009). – CONCLUSÃO

Por intermédio dos acompanhamentos realizados durante o exercício em referência, verificamos que as diligências, recomendações e determinações expedidas por esta unidade de auditoria interna (auditoria prévia nos processos licitatórios, assessoria em procedimentos administrativos e relatório de auditoria) e pelos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo e pelo Tribunal de Contas da União foram objeto de ações com vistas ao atendimento das mesmas.

Alertamos que as causas apresentadas como justificativas da impossibilidade de acolhimento ou de atendimento parcial, às recomendações e/ou determinações decorrentes de impropriedades ou possíveis irregularidades trazidas à baila, sejam objeto de providências para que o princípio da legalidade venha a ser integralmente observado.

A estruturação da área meio, tendo o seu dimensionamento compatível às necessidades finalísticas da Instituição e de aderência à legislação vigente, torna-se medida imprescindível à Instituição. Nas áreas críticas, com demanda reprimida, se faz ainda necessário o reforço, seja com uma força tarefa específica ou terceirizando as atividades de normalização à demanda refreada, quiçá inibida.

Em nossa opinião, a prestação de contas anual da Universidade Federal de Santa Catarina concernente ao exercício de 2008, observadas as imprecisões noticiadas no corpo deste PARECER, está em condições de ser submetida à apreciação do Órgão/Unidade do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e do Tribunal de Contas da União.

Florianópolis, 31 de março de 2009.

Adm. Audi Luiz Vieira Auditor Chefe da AUDIN/UFSC

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