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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Subsecretaria de Regularização Ambiental - SURAM Superintendência Regional de Meio Ambiente do Sul de Minas
1131672/2017 02/10/2017
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Av. Manoel Diniz, nº 145, bairro Industrial JK, Varginha, MG, CEP: 37062-480 Telefax: (35) 3229 1816
PARECER ÚNICO Nº 1131672/2017 (SIAM)
INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO:
Licenciamento Ambiental 13653/2016/001/2017 Sugestão pelo deferimento
FASE DO LICENCIAMENTO: Licença Prévia, de Instalação e de Operação Concomitantes – LP+LI+LO
VALIDADE DA LICENÇA: 10 anos
EMPREENDEDOR: Stelita 06 Colina do Rei SPE Ltda. CNPJ: 22.694.060/0001-94
EMPREENDIMENTO: Loteamento Colina do Rei CNPJ: 22.694.060/0001-94
MUNICÍPIO: Pouso Alegre ZONA: Urbana
COORDENADAS GEOGRÁFICA (DATUM): Sirgas 2000
LAT/Y 22°16’35,01” LONG/X 45°56’21,67”
LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO:
LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO:
INTEGRAL X ZONA DE AMORTECIMENTO USO SUSTENTÁVEL
NÃO
NOME: Reserva Biológica de Pouso Alegre / Parque Natural Municipal Prof. Dr. Fernando Afonso Bonillo Fernandes
BACIA FEDERAL: Rio Grande BACIA ESTADUAL: Rio Sapucaí
UPGRH: GD5 SUB-BACIA:
CÓDIGO: ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM 74/04): CLASSE
E-04-01-4 Loteamento do solo urbano para fins exclusiva ou predominantemente residencial 3
CONSULTORIA / RESPONSÁVEL TÉCNICO: REGISTRO:
João Duarte Júnior CREA-MG 130062/D
Brígida Maria Rodrigues Alves Medeiros CAU/BR 27179-9
RELATÓRIO DE VISTORIA: 68876/2017 DATA: 22/06/2017
EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA
Wagner Massote Magalhães – Gestor Ambiental 1.403.485-4
Fabiano do Prado Olegário – Analista Ambiental 1.196.883-1
De acordo: Cezar Augusto Fonseca e Cruz – Diretor Regional de Regularização Ambiental
1.147.680-1
De acordo: Anderson Ramiro de Siqueira – Diretor Regional de Controle Processual
1.051.539-3
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1. Introdução
O empreendedor Stelita 06 Colina do Rei SPE Ltda. solicitou em 17/03/2017 regularização
ambiental para o empreendimento Loteamento Colina do Rei, mediante processo de Licença Prévia
Concomitante com Licença de Instalação – LP+LI, para a atividade “Loteamento do solo urbano para
fins, exclusiva ou predominantemente residencial”, sob o código E-04-01-4.
Segundo Deliberação Normativa do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM Nº
74/2004 – que estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor, de
empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ou de
licenciamento ambiental no nível estadual –, a atividade supramencionada possui potencial
poluidor/degradador médio e o porte do empreendimento é classificado como médio (79,76 ha e 69,7
habitantes/ha), definido, portanto, como classe 3.
Para subsidiar as análises ambientais foram apresentados os estudos, RCA – Relatório de
Controle Ambiental e PCA – Plano de Controle Ambiental, PTRF – Projeto Técnico de Recomposição
de Flora, projetos topográfico e arquitetônico.
A vistoria ao empreendimento foi realizada pelos técnicos da Superintendência Regional de
Meio Ambiente - SUPRAM Sul em 22/06/2017 (Auto de Fiscalização - AF nº 68876/2017).
Em 23/06/2017 foram solicitadas ao empreendimento informações complementares (OF.
SUPRAM-SM nº 0689726/2017), recebidas em 26/09/2017.
Ressalta-se que as recomendações técnicas para a implementação das medidas mitigadoras
e demais informações técnicas e legais foram apresentadas nos estudos. Quando as mesmas forem
sugeridas pela equipe interdisciplinar, ficará explicito no parecer: “A SUPRAM Sul de Minas
recomenda/determina”.
A implementação das medidas mitigadoras e o funcionamento e monitoramento das mesmas
são de inteira responsabilidade do empreendedor e/ou do responsável técnico pelo empreendimento.
2. Caracterização do Empreendimento
O Loteamento Colina do Rei possui área total de 79,7665 ha a ser parcelada em 1.205 lotes
residenciais e 183 lotes mistos. Localiza-se à Avenida Major Rubens, à sul da região central de
Pouso Alegre – MG.
Como o município de Pouso Alegre possui plano diretor, o Loteamento Colina do Rei foi
projetado embasado nas seguintes legislações: Lei Federal nº 6.766/1979, que dispõe sobre o
Parcelamento do Solo Urbano, Lei Municipal nº 4862/09 (parcelamento do solo), Lei Municipal nº
4872/09 (uso e ocupação), Lei Municipal nº 4707/08 (plano diretor) e Lei Municipal nº 3951/2001
(praças públicas e plantio de árvores em áreas verdes). Dessa forma, a emissão de diretrizes
urbanísticas foi realizada pela prefeitura municipal através de documento oficial (página 25 do
processo).
A Figura 1 apresenta a localização do empreendimento em ralação à cidade de Pouso Alegre.
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Figura 1: Localização do empreendimento.
Na Tabela 1 é apresentado o resumo das áreas e na Figura 2 o projeto urbanístico do
Loteamento Colina do Rei.
Tabela 1: Resumo de áreas do empreendimento:
ITEM ÁREA (m²) ÁREA (%)
Área a lotear 797.665,00 100,00
Área do sistema viário 222.937,00 27,95
Área total loteada 453.017,00 56,79
Áreas Verdes 81.620,00 10,23
Áreas Institucionais 40.091,00 5,03
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Figura 2. Projeto urbanístico do Loteamento Colina do Rei
Segundo ofício do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais -
IEPHA (OF.GAB. PR. Nº 1381/2016), não há bens culturais protegidos pelo Estado na área ou bem
identificado como de interesse histórico, artístico, arquitetônico ou paisagístico pelo Poder Público
Estadual nas áreas de influência do empreendimento, tendo se manifestado favorável ao
prosseguimento do processo de licenciamento.
Na resposta ao ofício de solicitação de informações complementares foi apresentado histórico
de tramitação do processo junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN e
figura como condicionante deste parecer a apresentação da anuência deste órgão interveniente.
Foi apresentada anuência do órgão gestor das unidades de conservação Reserva Biológica
de Pouso Alegre e Parque Natural Municipal Prof. Dr. Fernando Afonso Bonillo Fernandes, para
formalização do processo de regularização ambiental.
A coleta e disposição final dos resíduos sólidos será de responsabilidade da Prefeitura
Municipal de Pouso Alegre, tendo se manifestado através de declaração de anuência anexa ao
processo (página 34).
Segundo Comunicação Externa DTB 030/2016 – DTPO/POPA, espedida pela Companhia de
Saneamento de Minas Gerais - COPASA, o ponto de tomada d’água será na Elevatória de Água
Tratada Serra Morena, localizada na Estrada Rural esquina com Avenida Major Armando Rubens
Storino. Já para o lançamento de esgoto a COPASA apresentou duas opções ao empreendimento:
➢ 1ª opção: Poço de vistoria da rede coletora de esgoto localizado na Estrada de acesso
ao bairro Vergani, bairro Vergani;
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➢ 2ª opção: Poço de vistoria da rede coletora de esgoto localizado na Avenida Major
Armando Rubens Storino, bairro Morena.
Foram apresentados os projetos dos sistemas de drenagem de águas pluviais e de esgoto
sanitário. A apresentação do Termo de Acordo (TDA) com a COPASA figura como condicionante do
presente parecer.
Não haverá armazenamento de óleo ou produtos químicos no local, bem como manutenção
de máquinas. Não haverá manutenção de máquinas na área do empreendimento.
3. Caracterização Ambiental
O principal curso d’água do município é o Rio Sapucaí que recebe a toda a fração da vazão
fluvial de Pouso Alegre.
Na área a ser implantado o empreendimento, existe um curso d´água localizado ao sul da
gleba que foi represado para a dessedentação de bovinos e para a implantação de uma via de
servidão de passagem entre glebas.
A região insere-se no Complexo São Gonçalo do Sapucaí, sendo as formações rochosas
mais características as ortognáissicas, os gnaisses bandados e quartzitos. O tipo de solo mais
característico do local do empreendimento é o Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico.
Localizado no bioma Mata Atlântica, o empreendimento possui área já bastante antropizada,
com uso anterior para pastagem e reflorestamento com eucalipto.
O entorno do empreendimento se caracteriza pela transição entre o meio urbano e rural.
Localizado em uma região com diversas áreas de vegetação nativa, sendo predominante a ocupação
rural a sul e oeste, caracterizado por várias áreas de plantações e pastos; a norte e leste predomina
a ocupação urbana representada pelos bairros Árvore Grande, Colina Verde, Paraíso, Chapadão II,
Residencial Morumbi e os loteamentos Cidade Vergani e Serra Morena. Há ainda, um cemitério
confrontante com o empreendimento em sua porção oeste.
Foi evidenciada a existência de 03 indivíduos arbóreos no empreendimento, porém não
haverá supressão de vegetação na fase de instalação.
4. Utilização e Intervenção em Recursos Hídricos
O fornecimento de água para o empreendimento será realizado pela COPASA. O
empreendedor considera a ocupação total com 4 habitantes por lote, seja ele residencial, comercial
ou institucional para cálculo da demanda hídrica do empreendimento em operação.
Para a fase de instalação, serão disponibilizados pontos de água potável e água para
higienização dos funcionários.
5. Autorização para Intervenção Ambiental (AIA)
Não está autorizada qualquer intervenção em Área de Preservação Permanente - APP, ainda
que computada como área verde, conforme previsto nos estudos, exceto para atividades necessárias
à recomposição prevista no Projeto Técnico de Reconstituição da Flora - PTRF apresentado, sendo
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importante destacar que a recomposição das APPs é dispensada de autorização nos termos da
norma vigente.
Desta forma, não é objeto do presente parecer autorizar qualquer tipo de intervenção
ambiental para implantação do empreendimento.
6. Reserva Legal
O empreendimento está localizado em área urbana não necessitando, estando portanto
dispensado de Reserva Legal.
7. Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras
- Efluentes líquidos: Na fase de instalação serão gerados efluentes sanitários pelas pessoas
empregadas nas obras. Na fase de operação (ocupação do loteamento) serão gerados efluentes dos
moradores da área.
Medida(s) mitigadora(s): Serão instalados banheiros químicos no canteiro de obras para o
armazenamento temporário de efluentes sanitários, que serão recolhidos e os banheiros higienizados
periodicamente. O efluente sanitário gerado na fase de ocupação do loteamento será tratado pela
COPASA.
- Resíduos Sólidos: Serão gerados resíduos Classe I no empreendimento e a gestão dos resíduos
figura como condicionante deste parecer. Além destes, serão gerados também resíduos tipo
doméstico, constituídos por restos de alimentos, copos plásticos, papéis e papelões diversos.
Medida(s) mitigadora(s): Serão instalados coletores de resíduos sólidos no canteiro de obras para
coleta e segregação dos resíduos tipo doméstico, sendo que sua destinação final será realizado pela
prefeitura municipal. A coleta e destinação dos resíduos sólidos na fase de ocupação do loteamento
será realizada pela Prefeitura Municipal de Pouso Alegre.
- Emissões atmosféricas: Na movimentação de veículos e máquinas pode haver geração de poeira
que, dependendo das condições climáticas, podem ser arrastadas pelo vento. Os impactos dessas
emissões é a piora da qualidade do ar devido à emissão de material particulado.
Medida(s) mitigadora(s): Os caminhões terão suas carrocerias cobertas com lona ou tela para
tráfego no empreendimento. Na fase de movimentação de terra ou terraplenagem, será aspergida
água sobre o solo descoberto com o auxílio de um caminhão pipa toda vez que se verificar a
possibilidade de desprendimento de poeira que possa afetar negativamente os imóveis vizinhos ou o
tráfego das vias adjacentes.
- Erosão: Haverá movimentação de solo no local do empreendimento, para implantação das obras
de infraestrutura do loteamento. Essas movimentações podem alterar a capacidade de infiltração da
água no solo, aumentando o escoamento superficial e consequente aumento do risco de erosão. Há
também um aumento do risco de carreamento de solo para o curso d’água podendo causar
assoreamento.
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Medida(s) mitigadora(s): O solo removido será compactado com o intuito de se diminuir a
possibilidade de ocorrência de erosões e para receber futuramente a cobertura vegetal. Após a
execução das obras serão alocadas placas de gramíneas do tipo esmeralda aos taludes formados
para conter possíveis erosões imediatas. Além disso, ao longo da área loteada, em locais onde se
inviabilize tecnicamente este procedimento, serão semeadas gramíneas de crescimento rápido como
aveia preta com o mesmo intuito. Para evitar carreamento de solo para a Área de Preservação
Permanente - APP, será instalada uma cerca de manta tipo bidim de dupla face ao longo dos limites
da APP. Após o término da obras e consequente revegetação dos taludes a cerca será retirada para
reaproveitamento.
8. Programas e/ou Projetos
Durante e após a realização das obras do empreendimento serão realizadas atividades de
monitoramento periódicas no intuito de se verificar a eficiência das atividades de controle contra a
poluição e proposição de melhorias de trabalho. Tais atividades encontram-se discriminadas na
Tabela 2. Serão elaborados relatórios fotográficos mensais contemplando-se no mínimo todos os
aspectos mencionados neste item no tangente à proteção ambiental e mitigação de impactos.
Tabela 2: Relação de atividades de monitoramento a serem realizadas pelo empreendimento.
ATIVIDADE DE MONITORAMENTO PERÍODO DE REALIZAÇÃO FREQUÊNCIA DE
REALIZAÇÃO
Verificação de existência de carreamento de terra sobre APP
A partir do início das obras até o fim de execução de todas as atividades
Quinzenal
Verificação do estado da cerca de manta bidim
A partir do início das obras até o fim de execução de todas as atividades
Quinzenal
Verificação do estado dos taludes formados A partir do início das obras até o fim de
execução de todas as atividades Quinzenal
Verificação do plantio de gramíneas nos taludes formados
Do início ao fim desta atividade. Semanal
Verificação do crescimento das gramíneas plantadas
A partir do fim do plantio até a completa cobertura
Quinzenal
Verificação do plantio das mudas arbóreas Do início ao fim desta atividade Semanal
Verificação da adaptação/desenvolvimento das mudas arbóreas
A partir do fim do plantio até o período de 1 (um) ano após.
Semanal
Verificação da frequência de limpeza/ higienização dos banheiros
A partir do início das obras até o fim de mobilização humana
Quinzenal
Verificação de correta utilização das lixeiras de coleta seletiva
A partir do início das obras até o fim de mobilização humana
Quinzenal
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9. Compensações
Como não haverá necessidade de supressão de vegetação para instalação do
empreendimento, não há a incidência de compensação florestal e nem pela lei da Mata Atlântica.
Quanto aos impactos ensejadores da compensação prevista na Lei nº 9.985, ou seja,
impactos negativos, não mitigáveis e passíveis de riscos que possam comprometer a qualidade de
vida de uma região ou causar danos aos recursos naturais, verifica-se a inexistência de manifestação
técnica que identifique impacto desta natureza e, portanto, a compensação deixa de incidir neste
caso.
O Projeto Técnico de Reconstituição da Flora - PTRF apresentado foi retificado, a título de
informação complementar, para inclusão de compensação por eventual supressão futura das árvores
isoladas presentes na área do empreendimento. Há 03 indivíduos arbóreos nativos, perfazendo um
total de 75 mudas a serem plantadas como forma de compensação em caso de futura supressão a
ser realizada pelos compradores dos lotes. Destaca-se entretanto, que o presente parecer não está
autorizando a supressão dos mesmos, bem como que a supressão deles não se mostrou necessária
para instalação do empreendimento.
Além dessa compensação, o PTRF também prevê a recomposição de 0,25 ha da Área de
Preservação Permanente – APP, existente no empreendimento, pelo método de enriquecimento e
adensamento, ou seja, serão plantadas 75 mudas para compensação dos indivíduos isolados e 215
mudas para recuperação da APP, totalizando 290 mudas a serem plantadas. Dentre os tratos
silviculturais propostos estão o combate a formigas, preparo de solo, controle de plantas invasoras,
plantio e tutoramento das mudas, além do replantio de mudas mortas.
10. Controle Processual
Este processo foi devidamente formalizado e contém um requerimento de Licenças
concomitantes. Estão sendo requeridas as licença prévia - LP, a licença de instalação - LI e a licença
de operação – LO.
O requerimento será submetido para decisão da Superintendência Regional de Meio
Ambiente – SUPRAM.
O licenciamento concomitante está previsto na Lei Estadual 21.972/2016, que dispõe sobre o
Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SISEMA.
No I do artigo 9º do Decreto Estadual nº44.844/2008, abaixo reproduzido, está informado o que se aprova com uma LP:
I – Licença Prévia – LP: atesta a viabilidade ambiental da atividade ou do empreendimento quanto à sua concepção e localização, com o estabelecimento dos requisitos básicos e das condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
1 . A licença prévia aprova a localização do empreendimento.
A análise da viabilidade locacional de um loteamento segue as diretrizes fixadas na Lei
nº6.766/1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano.
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No artigo 3º da Lei estão informadas as condições que devem ser observadas para se
aprovar a viabilidade locacional:
“Art. 3o Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos
em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica,
assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal.
Parágrafo único - Não será permitido o parcelamento do solo:
I- em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas
as providências para assegurar o escoamento das águas;
Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde
pública, sem que sejam previamente saneados;
III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por
cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades
competentes;
IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a
edificação;
V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição
impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.”
O loteamento Colina do Rei está localizado na zona de expansão urbana – ZEU do município
de Pouso Alegre, de acordo com a Lei Municipal nº5.729/2016, que dispõe sobre adequação de
zoneamento no mapa urbano de Pouso Alegre.
Consta no processo uma Declaração da Prefeitura, atestando que o empreendimento está em
conformidade com as leis e regulamentos administrativos do município.
O projeto do empreendimento atende o requisito constante no caput do artigo 3º acima
reproduzido, ou seja, está previsto para se instalar em área onde é permitido o parcelamento do solo
para fins urbanos.
De acordo com os incisos do parágrafo único acima reproduzido não será permitido o
parcelamento do solo:
I- em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para
assegurar o escoamento das águas.
De acordo com o projeto de urbanização, folha 136 do processo, a distância do curso d’água
e a declividade do terreno evidenciam que não há terreno alagadiço ou sujeito a inundação na área
do empreendimento.
Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que
sejam previamente saneados;
Registra-se que não foram identificadas na área do loteamento, de acordo com as
informações constantes nos estudos Plano de Controle Ambiental – PCA e Relatório de Controle
Ambiental - RCA a restrição de parcelamento do solo correspondente ao incisos II.
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III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se
atendidas exigências específicas das autoridades competentes;
No estudo que subsidiou a análise do processo, fls. 58, foi prestada a seguinte informação:
“A gleba possui características urbanísticas e ambientais que favorecem a instalação deste tipo de
empreendimento, a saber:
A declividade natural do terreno é propícia para a instalações de sistemas viários e quadras sem
alteração acentuada do perfil do terreno. É possível notar ainda que a maior parte do terreno
(aproximadamente 99% da sua área) enquadra-se em declividade natural inferior a 30%, (...)”
IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
Sobre a condição geológica da área onde se pretende instalar o empreendimento encontra-se
as fls. 70 do processo a informação de que:
“ A gleba a receber o loteamento não possui instabilidade geológica.
Tal fato é sustentado pela ausência de eventos de erosão aparente como voçorocas ou revinas e
também pela baixa declividade natural do terreno.”
Em resposta ao oficio de informação complementar foi apresentado um Projeto Técnico de
Reconstituição da Flora – PTRF, no qual consta a informação de que tipo de solo mais característico
do local do empreendimento não possui alta susceptibilidade natural a erosão, principalmente devido
a formação de agregados de fração argilosa de sua textura.
Foram mencionadas, portanto, duas características da área onde se pretende instalar o
empreendimento que são favoráveis a implantação do mesmo, ou seja, a declividade inferior a 30% e
a ausência de instabilidade geológica.
V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições
sanitárias suportáveis, até a sua correção.
Do item 2 do parecer, dedicado a caracterização do empreendimento, foi extraída a seguinte
informação:
“Segundo ofício do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA
(OF.GAB. PR. Nº 1381/2016), não há bens culturais protegidos pelo Estado na área ou bem identificado como
de interesse histórico, artístico, arquitetônico ou paisagístico pelo Poder Público Estadual nas áreas de
influência do empreendimento, tendo se manifestado favorável ao prosseguimento do processo de
licenciamento.
Na resposta ao ofício de solicitação de informações complementares foi apresentado histórico de
tramitação do processo junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN e figura como
condicionante deste parecer a apresentação da anuência deste órgão interveniente.
Foi apresentada anuência do órgão gestor das unidades de conservação Reserva Biológica de Pouso
Alegre e Parque Natural Municipal Prof. Dr. Fernando Afonso Bonillo Fernandes, para formalização do
processo de regularização ambiental.”
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Em complementação ao texto acima reproduzido, consta as fls. 58 do processo a informação
de que:
“Não é prevista qualquer intervenção em APP existente no imóvel, (...)”.
Portanto, conclui-se que a área do empreendimento está fora de área dedicada a preservação
ecológica.
Registra-se que a propriedade onde ser pretende instalar o empreendimento está livre de
poluição que impeça condições sanitárias suportáveis, uma vez que, segundo informação extraída do
Projeto Técnico de Reconstituição da Flora – PTRF:
“num histórico de 11 anos pode-se observar que área já era utilizada como área de rotação de cultura
entre pastagem e silvicultura de eucaliptos, (...)”
Flora
Extrai-se do processo, fls. 58, a seguinte informação:
“Não haverá supressão de qualquer indivíduo arbóreo nativo no imóvel para a instalação do
empreendimento, visto que a área já era inteiramente utilizada para silvicultura de eucaliptos.”
As fls. 67 do processo consta a informação segundo a qual:
“Não é prevista qualquer intervenção ambiental no tocante à supressão de vegetação arbórea, apenas
intervenção em APP no sentido de enriquecimento da vegetação para auxiliar a sua preservação”
Ressalta-se que a intervenção em Área de Preservação Permanente – APP, que se constitui
em recuperação de áreas degradadas e o plantio de espécies nativas com a finalidade de promover
a recuperação de APP é dispensada de autorização, por ser considerada intervenção de baixo
impacto ambiental, conforme o inciso XI do artigo 19 da Resolução conjunta SEMAD/IEF nº 1905, de
12 de agosto de 2013, que dispõe sobre os processos de autorização para intervenção ambiental.
Fauna
Sobre o possível impacto que o empreendimento tem o potencial de ocasionar sobre a fauna
será reproduzida a informação prestada no Projeto Técnico de Reconstituição da Flora – PTRF,
apresentado em resposta a solicitação de informação complementar, segundo a qual:
“O adensamento e enriquecimento da flora acarretará também o enriquecimento da fauna, pois a
vegetação diversificada e ampla atrai indivíduos que se alimentam de variadas espécies florísticas como os
insetos, pássaros e morcegos; além de promover o desenvolvimento da fauna já existente.”
Assim, de acordo com a informação constante no PTRF a recomposição florestal ocasionada
pela instalação do empreendimento proporcionará o desenvolvimento da fauna já existente.
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1. 2 - A licença prévia aprova a concepção do projeto.
A caracterização do empreendimento, constante no item 2 do parecer, presta informação
sobre o projeto do loteamento, informando a sua área total, o número de lotes, a caracterização dos
mesmos em residenciais e mistos, bem como cita a legislação que norteou a elaboração do projeto,
ressaltando que o município onde o empreendimento será instalado possui plano diretor, lei do
parcelamento do solo e lei de uso e ocupação do solo.
No item mencionado encontra-se ainda informação sobre o encaminhamento, junto aos
órgãos competentes, das questões relativas ao fornecimento de água, o tratamento do efluente
sanitário (esgotamento sanitário) e sobre o projeto drenagem de água pluvial.
No processo, as fls. 138, foi juntado um documento de viabilidade técnica elaborado pela
Companhia Energética de Minas Gerias – CEMIG, informando que há viabilidade no fornecimento de
energia elétrica para o empreendimento.
No item 8 do parecer, foram apresentados programa e projetos propostos nos estudos, que
serão desenvolvidos durante e após a realização das obras do empreendimento, prevendo atividades
de monitoramento periódicas no intuito de se verificar a eficiência das atividades de controle contra a
poluição
Sobre esses temas nenhuma avaliação técnica que desabone o projeto proposto foi
apresentada.
Tendo em vista que a caracterização do empreendimento aponta a concepção de um projeto
que seguiu diretrizes constantes em legislação específica, opina-se pela aprovação do mesmo.
2 – A Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de
acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as
medidas de controle ambiental.
Os planos, projetos e programas propostos para a mitigação dos impactos negativos foram
apresentados no item 8, sobres os quais nenhuma manifestação técnica houve que os desaprove.
O impacto negativo ocasionado pela obra de instalação do loteamento, bem como da
operação do mesmo, foi listado no item 7 do parecer, juntamente com a respectiva medida de
controle ambiental que será adotada para reduzir o impacto negativo, nenhuma manifestação técnica
houve que os desaprove.
Confrontando-se os impactos negativos com as medidas de controle ambiental informadas no
item 7, verifica-se que o projeto conta com as medidas de controle ambiental para proporcionar a
mitigação dos impactos negativos ao meio ambiente, demonstrando assim viabilidade ambiental,
condição para obter a licença ambiental;
Opina-se pela concessão da licença de instalação.
Passa-se a análise da Licença de Operação – LO.
A LO autoriza a operação da atividade ou do empreendimento, após a verificação do efetivo
cumprimento do que consta da LP e da LI, com as medidas de controle ambiental e condicionantes
determinadas para a operação.
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Ficou demonstrado no item 7 a existência de medida de controle ambiental para cada um dos
impactos negativos que a operação do empreendimento causa no ambiente.
A empresa faz jus a licença requerida, pelo prazo de dez anos.
No entanto, em resposta ao ofício de solicitação de informações complementares foi
apresentado histórico de tramitação do processo junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional – IPHAN, de uma solicitação feita em nome do empreendimento para que aquele Instituto
apresente a manifestação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – IEPHA, sobre a
existência ou não de patrimônio histórico arqueológico e espeleológico na área do empreendimento.
Sendo assim, observando-se o enunciado do parágrafo 2º do artigo 11-A do Decreto
Estadual nº44.844/2008, abaixo reproduzido, caso seja emitida a licença ambiental pela
Superintendência, a mesma NÃO produzirá efeitos até que seja apresentado ao Órgão
ambiental a manifestação/anuência do IEPHA.
“Art. 11-A – Os órgãos e entidades públicas a que se refere o art. 27 da Lei nº 21.972, de 2016, poderão manifestar-se quanto ao objeto do processo de licenciamento ambiental, de maneira não vinculante, no prazo de cento e vinte dias, contados da data em que o empreendedor formalizar, junto aos referidos órgãos e entidades intervenientes, as informações e documentos necessários à avaliação das intervenções.
§ 1º – A não vinculação a que se refere o caput implica na continuidade e na conclusão da análise do processo de licenciamento ambiental, com a eventual emissão de licença ambiental, sem prejuízo das ações de competência dos referidos órgãos ou entidades públicas intervenientes em face do empreendedor.
§ 2º – A licença ambiental emitida não produzirá efeitos até que o empreendedor obtenha a manifestação dos órgãos ou entidades públicas intervenientes, o que deverá estar expresso no certificado de licença.”
Para o controle e o acompanhamento dos empreendimentos licenciados com concomitância
das fases de instalação e operação, os empreendedores deverão apresentar, ao final do período
referente à implantação, ofício informando o término desta fase, contendo relatório de cumprimento
das condicionantes. A operação do empreendimento só poderá ocorrer após o protocolo do relatório
no órgão ambiental e a análise posterior do documento permitirá ratificar sua regularidade ambiental.
A taxa de indenização dos custos de análise do processo foi recolhida conforme previsto na
Resolução Conjunta SEMAD/IEF/FEAM nº 2.125, de 28 de Julho de 2014, que estabelece os
critérios de cálculo dos custos para análise de processos de Regularização Ambiental e dá outras
providências.
A Resolução SEMAD 412/1995, que disciplina procedimentos administrativos dos processos
de licenciamento e autorização ambientais, determina que o Conselho não poderá deliberar sobre o
pedido de licença caso seja constato débito de natureza ambiental:
“Art. 13 - O encaminhamento do processo administrativo
de licença ambiental para julgamento na instância competente só
ocorrerá após comprovada a quitação integral da indenização
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prévia dos custos pertinentes ao requerimento apresentado e a
inexistência de débito ambiental.”
Realizada consulta no Sistema Integrado de Informação Ambiental – SIAM, bem como no
Sistema de Controle de Auto de Infração e Processo Administrativo – CAP, verifica-se a inexistência
de débito de natureza ambiental e, portanto, o processo está apto para que se profira a decisão
sobre o pedido de licença.
11. Conclusão
A equipe interdisciplinar da Supram Sul de Minas sugere o deferimento desta Licença
Ambiental na fase de Licença Prévia concomitante com Instalação e Operação, para o
empreendimento Loteamento Colina do Rei de Stelita 06 Colina do Rei SPE Ltda para a atividade de
“Loteamento do solo urbano para fins exclusiva ou predominantemente residencial”, no município de
Pouso Alegre, MG, pelo prazo de 10 anos, vinculada ao cumprimento das condicionantes e
programas propostos.
A licença ambiental emitida NÃO produzirá efeitos até que o empreendedor obtenha a
manifestação dos órgãos ou entidades públicas intervenientes, O QUE DEVERÁ ESTAR
EXPRESSO no certificado de licença.
As orientações descritas em estudos, e as recomendações técnicas e jurídicas descritas
neste parecer, através das condicionantes listadas em Anexo, devem ser apreciadas pela
Superintendência Regional de Meio Ambiente - Sul de Minas.
Oportuno advertir ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer
condicionantes previstas ao final deste parecer único (Anexo I) e qualquer alteração, modificação e
ampliação sem a devida e prévia comunicação a Supram Sul de Minas, tornam o empreendimento
em questão passível de autuação.
Cabe esclarecer que a Superintendência Regional de Regularização Ambiental do Sul de
Minas, não possui responsabilidade técnica e jurídica sobre os estudos ambientais apresentados
nesta licença, sendo a elaboração, instalação e operação, assim como a comprovação quanto a
eficiência destes de inteira responsabilidade da(s) empresa(s) responsável(is) e/ou seu(s)
responsável(is) técnico(s).
Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo
requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Opina-se que a observação acima conste do
certificado de licenciamento a ser emitido.
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12. Anexos
Anexo I. Condicionantes para as fases de Licença Prévia e de Instalação do Loteamento Colina do
Rei.
Anexo II. Condicionantes para a fase de Licença de Operação do Loteamento Colina do Rei.
Anexo III. Programa de Automonitoramento da fase de Licença Prévia e de Instalação do
Loteamento Colina do Rei.
Anexo IV. Relatório Fotográfico do Loteamento Colina do Rei.
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ANEXO I
Condicionantes das fases de Licença de Instalação do Loteamento Colina do Rei.
Empreendedor: Stelita 06 Colina do Rei SPE Ltda.
Empreendimento: Loteamento Colina do Rei
CNPJ: 22.694.060/0001-94
Município: Pouso Alegre-MG
Atividades: Loteamento do solo urbano para fins exclusiva ou predominantemente residencial.
Códigos DN 74/04: E-04-01-4
Processo: 13653/2016/001/2017
Validade: 10 anos Referência: Condicionantes das fases de Licença de Instalação
Item Descrição da Condicionante Prazo*
01
Executar o Programa de Automonitoramento, conforme definido no Anexo III, demonstrando a destinação de todos os resíduos sólidos gerados e a serem descartados, para empreendimentos regularizados ambientalmente.
Durante a vigência de Licença de Instalação
02
Apresentar relatório técnico fotográfico comprovando a execução dos trabalhos de recomposição de APP e compensação de árvores isoladas conforme PTRF apresentado. O relatório deve conter as informações dendrométricas (DAC, altura, percentual de sobrevivência) das mudas plantadas.
Semestramente, durante a vigência da Licença de Instalação
03 Apresentar anuência do IPHAN. 30 dias após a emissão da
anuência pelo órgão interveniente.
04 Apresentar Termo de Acordo (TDA) com COPASA para o projeto de saneamento.
15 dias após emissão do documento pela COPASA
05 Apresentar autorização da CEMIG para o projeto de eletrificação do empreendimento.
15 dias após emissão da autorização pela CEMIG
06 Apresentar relatório técnico fotográfico comprovando a execução de todos os planos e projetos descritos no presente parecer
Anualmente, durante a vigência da Licença de Instalação
07
Apresentar a comprovação do término da instalação do empreendimento, por meio de relatório técnico descritivo e fotográfico de cumprimento das condicionantes referentes a esta fase, bem como da efetiva implantação dos sistemas de controle ambiental apresentados no PCA.
Antes do início da operação das atividades.
* Salvo especificações, os prazos são contados a partir da data de publicação da Licença na Imprensa Oficial do Estado.
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ANEXO II
Condicionantes das fases de Licença de Operação do Loteamento Colina do Rei.
Empreendedor: Stelita 06 Colina do Rei SPE Ltda.
Empreendimento: Loteamento Colina do Rei
CNPJ: 22.694.060/0001-94
Município: Pouso Alegre-MG
Atividades: Loteamento do solo urbano para fins exclusiva ou predominantemente residencial.
Códigos DN 74/04: E-04-01-4
Processo: 13653/2016/001/2017
Validade: 10 anos Referência: Condicionantes das fases de Licença de Operação
Item Descrição da Condicionante Prazo*
01
Apresentar relatório técnico fotográfico comprovando a execução dos trabalhos de recomposição de APP e compensação de árvores isoladas conforme PTRF apresentado. O relatório deve conter as informações dendrométricas (DAC, altura, percentual de sobrevivência) das mudas plantadas.
Semestramente, durante a vigência da Licença de Operação
* Salvo especificações, os prazos são contados a partir da data de publicação da Licença na Imprensa Oficial do Estado.
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ANEXO III
Programa de Automonitoramento das fases de Licença Prévia e de Instalação do Loteamento
Colina do Rei.
Empreendedor: Stelita 06 Colina do Rei SPE Ltda.
Empreendimento: Loteamento Colina do Rei
CNPJ: 22.694.060/0001-94
Município: Pouso Alegre-MG
Atividades: Loteamento do solo urbano para fins exclusiva ou predominantemente residencial.
Códigos DN 74/04: E-04-01-4
Processo: 13653/2016/001/2017
Validade: 10 anos
2. Resíduos Sólidos e Oleosos
Enviar, anualmente, à Supram-SM, os relatórios de controle e disposição dos resíduos sólidos
gerados contendo, no mínimo os dados do modelo abaixo, bem como a identificação, registro
profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações.
Resíduo Transportador Disposição final Obs. (**)
Denominação Origem Classe NBR
10.004 (*)
Taxa de geração kg/mês
Razão social
Endereço completo
Forma (*)
Empresa responsável
Razão social
Endereço completo
(*) Conforme NBR 10.004 ou a que sucedê-la.
(**) Tabela de códigos para formas de disposição final de resíduos de origem industrial
1- Reutilização
2 - Reciclagem
3 - Aterro sanitário
4 - Aterro industrial
5 - Incineração
6 - Co-processamento
7 - Aplicação no solo
8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada)
9 - Outras (especificar)
Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá
comunicar previamente à Supram-SM, para verificação da necessidade de licenciamento específico.
As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo
empreendedor. Fica proibida a destinação dos resíduos Classe I, considerados como Resíduos
Perigosos segundo a NBR 10.004/04, em lixões, bota-fora e/ou aterros sanitários, devendo o
empreendedor cumprir as diretrizes fixadas pela legislação vigente.
Comprovar a destinação adequada dos resíduos sólidos de construção civil que deverão ser
gerenciados em conformidade com as Resoluções CONAMA n.º 307/2002 e 348/2004.
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As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de
resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser
mantidos disponíveis pelo empreendedor.
IMPORTANTE
• Os parâmetros e frequências especificadas para o programa de Automonitoramento
poderão sofrer alterações a critério da área técnica da Supram-SM, face ao desempenho
apresentado;
• A comprovação do atendimento aos itens deste programa deverá estar acompanhada da
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), emitida pelo(s) responsável(eis) técnico(s),
devidamente habilitado(s);
Qualquer mudança promovida no empreendimento que venha a alterar a condição original do
projeto das instalações e causar interferência neste programa deverá ser previamente informada e
aprovada pelo órgão ambiental.
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ANEXO IV
Relatório Fotográfico do Loteamento Campos de São José.
Empreendedor: Stelita 06 Colina do Rei SPE Ltda.
Empreendimento: Loteamento Colina do Rei
CNPJ: 22.694.060/0001-94
Município: Pouso Alegre-MG
Atividades: Loteamento do solo urbano para fins exclusiva ou predominantemente residencial.
Códigos DN 74/04: E-04-01-4
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Validade: 10 anos
Foto 01. Regeneração de eucalipto no interior da área do empreendimento.
Foto 02. Área com destoca após colheita de
eucalipto.
Foto 03. Área com povoamento de
eucalipto à esquerda e APP à direita.
Foto 04. Estrutura da COPASA existente dentro
da área do empreendimento para abastecimento de água ao bairro vizinho.