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Paróquia de Rio Tinto, Rua da Lourinha, 33 4435-308 Rio Tinto 224890285 Www.paroquiariotinto.pt 37-7-2016

Paróquia de Rio Tinto, Rua da Lourinha, 33 37 72016 · Como cristão e como padre interrogo-me muitas vezes porque é que o meu anuncio do evangelho parece falhar o alvo. O resultado,

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Paróquia de Rio Tinto, Rua da Lourinha, 33 4435-308 Rio Tinto 224890285 Www.paroquiariotinto.pt

37-7-2016

EM FOCO PONTO DE MIRA

Como cristão e como padre interrogo-me muitas

vezes porque é que o meu anuncio do evangelho

parece falhar o alvo. O resultado, pelo menos apa-

rente, sabe sempre a pouco. Sem a pretensão de

fazer juízos de valor, tenho a mesma sensação em

relação a muitas iniciativas pastorais tomadas a

nível dos movimentos da Igreja. Claro que a graça

de Deus, pode fazer maravilhas mesmo através de

alguém que se afirma ateu ou anticatólico. Mas isso

é um milagre e não o caminho normal.

Noto que, com frequência, se põe o acento tónico

nos talentos brilhantes revelados pelo sacerdote

nos 7 ou 10 minutos de homilia. Para satisfazer

tantos requisitos exigidos ao sacerdote, este teria

de ser uma espécie de acrobata ou um talento raro.

O que vou contar não é uma autojustificação das

minhas limittações ou desculpa. É uma pequena

história real.

Numa paróquia da Alemanha havia um pároco mui-

to talentoso. A sua paróquia também era um exem-

plo de organização. Tudo bem afinado, mas não

apareciam vocações sacerdotais nem missionárias

nem a comunidade sobressaía pela vivência da fé e

da caridade.

A este sacerdote veio a suceder num padre muito,

simples, desprendido, de coração bondoso, hmilde

e de grande fé. Os paroquianos, um tanto divididos,

não deixavam de fazer comparações. Passado al-

guns anos, dessa paróquia ordenaram-se dois sa-

cerdotes e começou a notar-se que povo se aproxi-

mava mais da igreja.

A leitura deste este episódio deixou-me a pensar

durante muito tempo e a dizer “mea culpa.”

O falhanço de tanto esforço pastoral encontra aqui

a principal explicação.

Isto tanto se aplica aos padres, como a todos os

homens e mulheres que aspiram a ser bons operá-

rios na vinha do Senhor.

O chefe de Estado gaulês recordou ain-da o papel da França “na defesa dos cristãos do Oriente” e deixou votos de que “nestas circunstâncias tão dolorosas e duras, o espírito de concórdia prevale-ça sobre o ódio”. Hollande encontrou-se ainda com o presidente da Conferência Episcopal Francesa para lhe manifestar o seu apoio “nestes momentos de dor”. O presidente francês vai receber hoje em audiência o arcebispo de Rouen e vai reunir-se com a Conferência dos Representantes dos Cultos. O padre Jacques Hamel presidia à Mis-sa, com a participação de quatro pesso-as, quando dois homens entraram no local e o degolaram. O pároco de Saint-Etienne, Auguste Moanda-Phuati, interrompeu as suas férias para acompanhar a comunidade e recordou o falecido sacerdote como um “padre corajoso” que recusava a “reforma”, em declarações ao jornal francês Le Figaro. Após o assassinato, várias páginas têm reproduzido umas das últimas mensa-gens do padre Hamel, uma nota publi-cada em junho na folha paroquial, dedi-cada às férias: “Que possamos, nestes momentos, ouvir o convite de Deus a tomar conta deste mundo, a fazer dele, onde quer que vivamos, um mundo mais caloroso, mais humano, mais fra-terno”. “Oremos por aqueles que têm mais necessidade, pela paz, para um melhor viver em conjunto”, acrescentava. OC Fonte: Ecclesia

UNIDOS NA FRACÇÃO DO PÃO

30 de julho Lucas Miguel Gonçalves Silva Eva Afonso Martins 31 de Julho Ivo Filipe Seabra Novais Luana Rodrigues Almeida Inês Moreira Rosário Santiago Ferreira Dias Carneiro João Pedro Machado Fernandes Iris Alves Pereira

Novos Filhos de Deus

Novos Lares

29 de Julho Tiago Cardoso Rocha Joana Filipa Martins Ribeiro 30 de Julho Flávio Fernandes Almeida Martins Cláudia Sofia de Sousa Afonso 31 de Julho José Carlos Pereira Dias Gonçalves Márcia Daniela Ribeiro dos Santos

Julho

22 – Maria Gomes – de 83 anos 23– Carolina Moreira de Oliveira – de 91 anos 24 - Carlos Maria Sarmento de Almeida Oliveira – de 65 anos 24 - Luzia Martins dos Santos – de 84 anos 25 - Alcindo da Silva Teixeira – de 68 anos

Partiram para o Pai

Naquele tempo, alguém, do meio da

multidão, disse a Jesus: «Mestre,

diz a meu irmão que reparta a he-

rança comigo». Jesus respondeu-

lhe: «Amigo, quem Me fez juiz ou

árbitro das vossas partilhas?». De-

pois disse aos presentes: «Vede

bem, guardai-vos de toda a avareza:

a vida de uma pessoa não depende

da abundância dos seus bens». E

disse-lhes esta parábola: «O campo

dum homem rico tinha produzido

excelente colheita. Ele pensou con-

sigo: ‘Que hei-de fazer, pois não

tenho onde guardar a minha colhei-

ta? Vou fazer assim: Deitarei abai-

xo os meus celeiros para construir

outros maiores, onde guardarei todo

o meu trigo e os meus bens. Então

poderei dizer a mim mesmo: Minha

alma, tens muitos bens em depósito

para longos anos. Descansa, come,

bebe, regala-te’. Mas Deus respon-

deu-lhe: ‘Insensato! Esta noite terás

de entregar a tua alma. O que pre-

paraste, para quem será?’. Assim

acontece a quem acumula para si,

em vez de se tornar ricos

De S. Lucas

aos olhos de Deus».

Uma visão distorcida de Cristo

Cristo não anunciava um reino tempo-

ral onde surgem conflitos de partilha

de poder, mesmo entre membros da

mesma família, mas um reino espiritual

de paz, amor e santidade. «O meu reino

não é deste mundo dirá ele diante de

Pilatos”

A pior das escravaturas

Jesus nunca amaldiçoou a riqueza em

si. A maior parte dos judeus considera-

va riqueza uma bênção de Deus. O que

Jesus fez foi alertar uma e outra vez

para a escravatura a que fica reduzida

uma pessoa avarenta. Toda a paixão

cega o nosso olhar interior. A paixão

da avareza é muito forte e por isso

mesmo é talvez a que mais cega uma

pessoa avarenta. Além disso, através

duma pequena parábola, Jesus também

chama atenção para o imprevisto do

futuro e para as falsas esperanças.

Quando o homem rico da parábola jul-

ga que atingiu o auge do bem estar, a

morte vem ao seu encontro. Os seus

projetos caíram por terra. Tudo ficou

reduzido a zero.

Pobres em espírito

Também existem com frequência po-

bres avarentos e muito. Por isso a pri-

meira bem-aventurança sublinha:

«felizes os pobres em espírito»